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Calton Abel Pires

Nampula-Moçambique, 11/07/2021

CONCEITOS BÁSICOS EM QUÍMICA

Introdução

Neste trabalho de pesquisa falaremos do historial da Tabela Periódica o qual em particular o


nosso grupo considera a tabela periódica como ―o dicionário de um químico‖. Enfim, assim
como sempre que pretendemos arrumar os nossos pertences, usamos certo critério para agrupa-
los, principalmente quando a quantidade de objetos é maior. Na cozinha agrupamos, os talhares
põe exemplo separando-os em colheres, garfos e facas. Na biblioteca arrumamos os livros por
assunto, ou por autor, conforme a nossa conveniência. Assim também os cientistas químicos
após certo período conseguiram criar elementos de forma artificial.

Sendo assim, houve um momento que se tornou necessário classificá-los. Um critério bastante
útil seria agrupá-los segundo as suas propriedades. O qual se dá início desde as contribuições de
Dalton até aos de Seaborg. Foi realmente o que ocorreu, resultando daí uma tabela denominada
Tabela Periódica. Nas páginas a seguir veremos detalhadamente esses assuntos.
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Historial da Tabela Periódica

No começo do século XIX, um considerável número de elementos e compostos foi descoberto


com semelhanças e tendências em suas propriedades. Este facto chamou a atenção dos novos
químicos, e desde que as massas atómicas de diversos elementos passaram a ser conhecidos (ou
previstos), com o grande número de informações adquiridas ao longo dos anos, tomou-se
evidente para os pesquisadores que as relações de facto existiam, e que as propriedades atómicas,
tais como a massa, foram evidentemente responsáveis pelo comportamento químico.
Eventualmente esta constatação conduziu ao estabelecimento de uma poderosa generalização
pertinente às propriedades dos elementos: a lei periódica.

A ordenação de John Dalton

No início do séc. XIX John Dalton, um químico e físico inglês, listou os elementos, cujas massas
atómicas eram conhecidas, por ordem crescente de massa atómica, cada um com as suas
propriedades e seus compostos. Não houve uma tentativa de efectuar qualquer arranjo ou modelo
periódico dos elementos. Facilmente se constatou que a lista não era esclarecedora: vários
elementos que tinham propriedades semelhantes (halogéneos, por exemplo) tinham as suas
massas atómicas muito separadas.

Antoine Lavoisier

Como o número de elementos químicos conhecidos ia aumentando, os cientistas começaram a


procurar semelhanças nas suas propriedades e a desenvolver esquemas para a sua classificação.

O primeiro cientista a destacar-se na tentativa de ordenação sistemática dos elementos foi


Antoine Lavoisier, em 1789. Ele agrupou os cerca de 30 elementos já conhecidos em quatro
categorias: gases, não-metais, metais e elementos terrosos. Quando estudava a substância
elementar correspondente a um dado elemento, no estado sólido, e esta tanto apresentava brilho
metálico, como era boa condutora da electricidade, então constituía um metal. O oxigénio, por
exemplo, era considerado um gás e a ―cal‖ um elemento terroso. É de salientar, que nesta época,
os elementos eram colocados ao mesmo nível da luz e do calor, sendo estes considerados
elementos gasosos. No século XIX, ainda muito pouco se sabia acerca dos átomos e não se
conheciam as partículas subatómicas, tais como, o protão, o electrão e o neutrão. Mas, mesmo
neste contexto, os químicos não desistiam da procura de uma organização para os elementos
químicos, até porque a classificação de Lavoisier se tinha revelado pouco rigorosa.

Johann W. Döbereiner
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Em 1817, o cientista alemão Johann W. Döbereiner agrupou alguns elementos com propriedades
análogas – Lei das Tríades, que eram grupos de três elementos com propriedades semelhantes.
Por exemplo:

Lítio (Li) — sódio (Na) — potássio (K)

Cloro (Cl) — bromo (Br) — iodo (I).

Alexander B. de Chancourtois

Em 1862, o cientista francês Alexander B. de Chancourtois imaginou o agrupamento dos


elementos químicos sobre um parafuso, na ordem de suas massas atómicas. Desse modo, ao
passarmos por uma seta vertical, encontraremos elementos com propriedades semelhantes.

Essa arrumação foi denominada parafuso telúrico de Chancourtois.

Fig. 9. Parafuso telúrico de Chancourtois

Fonte: FELTRE, 2004, p. 111.

John A. R. Newlands

Em 1864, o cientista inglês John A. R. Newlands colocou os elementos químicos em ordem


crescente de massas atómicas e verificou que as propriedades se repetiam a cada oito elementos
(excluindo-se o hidrogénio), como as notas numa escala musical. Sendo Newlands também músico,
essa regra passou a ser conhecida como lei das oitavas de Newlands. Fig. 10. Lei das oitavas
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Li Be B C N O F

Na Mg Al Si P S Cl

1 2 3 4 5 6 7

Fonte: FELTRE, 2004, p. 111.

Julius L. Meyer e Dimitri I. Mendeleyev

Em 1869, trabalhando independentemente, dois cientistas Julius L. Meyer, na Alemanha


(baseando-se principalmente em propriedades físicas), e Dimitri I. Mendeleyev, na Rússia
(baseando-se principalmente em propriedades químicas) — propuseram tabelas semelhantes
para a classificação dos elementos químicos.

O trabalho de Mendeleyev foi, porém mais meticuloso: ele anotava as propriedades dos
elementos químicos em cartões; pregava esses cartões na parede de seu laboratório; mudava as
posições dos cartões até obter uma sequência de elementos em que se destacasse a semelhança
das propriedades.

Foi com esse quebra-cabeça que Mendeleyev chegou à primeira tabela periódica, verificando então
que havia uma periodicidade das propriedades quando os elementos químicos eram colocados em
ordem crescente de suas massas atómicas. Em uma de suas primeiras tabelas, Mendeleyev colocou
os elementos químicos conhecidos (cerca de 60, na época) em 12 linhas horizontais, em ordem
crescente de massas atómicas, tomando o cuidado de colocar na mesma vertical os elementos de
propriedades químicas semelhantes. Surgiu, então, a seguinte tabela:
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Fig.11. Tabela periódica de Mendeleyev com "pesos atómicos"

Fonte: RUSSELL, 1994, p. 320.

Duas grandes ousadias de Mendeleyev provaram sua grande intuição científica:

• Veja o final da linha (série) de número 7. Na sequência das massas atómicas, o Iodo (127)
deveria vir antes do Telúrio (128). No entanto, Mendeleyev, desrespeitando seu próprio critério
de ordenação, inverteu as posições de ambos, de modo que o Iodo (127) viesse a ficar em baixo
(na mesma coluna) dos elementos com propriedades semelhantes a ele o Cloro (35,5) e o
Bromo (80).

Para se justificar, Mendeleyev alegou que as medições das massas atómicas, na época, estavam
erradas. Hoje sabemos que a ordem de Te e I é a correta.
• Outro grande tento de Mendeleyev foi deixar certas ―casas‖ vazias na tabela;

— Na linha (série) número 4, Cálcio(40) e ―casa‖ vazia e Titânio (48), para que o Ti fique abaixo
do Carbono (C), com o qual se assemelha; na linha (série) número 5, Zinco (65)→

―casa‖ vazia → ―casa‖ vazia →Arsénio (75), para que o As fique abaixo do Fósforo (P), com
o qual se assemelha.
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A justificativa de Mendeleyev foi de que no futuro seriam descobertos novos elementos que
preencheriam esses lugares vazios. De fato, a História provou que ele estava certo: em 1875 foi
descoberto o gálio (68); em 1879, o Escândio (44); e em 1886, o germânio (72).

Mendeleyev foi além: conseguiu prever com grande precisão as propriedades do escândio e do
germânio alguns anos antes de esses elementos serem descobertos.

As conclusões de Mendeleyev, podemos dizer que ele estabeleceu a chamada lei da periodicidade:

―Muitas propriedades físicas e químicas dos elementos variam periodicamente na sequência de


suas massas atómicas.‖ (FELTRE, 2004, p. 113, grifo do autor).

Na sequência dos dados históricos que mostramos (desde Döbereiner até Mendeleyev) e na
descoberta de vários novos elementos químicos, você pode perceber como a evolução da ciência
é gradativa, exigindo muito esforço dos cientistas para irem reunindo e complementando novas
descobertas, novos conhecimentos e novas idéias, a fim de tirar conclusões que possam explicar
a natureza de maneira cada vez mais geral e abrangente. (Note, por exemplo, que a tabela de
Mendeleyev engloba as tríadas de Döbereiner, o parafuso de Chancourtois e as oitavas de
Newlands).

HenryMoseley

O contínuo progresso no conhecimento das partículas subatómicas, permitiu a Henry Moseley,


em 1913, estabelecer o conceito de número atómico de um elemento: é o número de protões
existentes no núcleo do átomo desse elemento. Ele chegou a essa conclusão após realizar
experiências que lhe possibilitaram estabelecer uma relação entre os espectros de raios X e o
número de cargas positivas do átomo dos elementos.

Neste contexto, Moseley verifica que as propriedades dos elementos se repetem periodicamente
quando estes são colocados por ordem crescente de número atómico – Lei Periódica de Moseley.
Estava dado o grande passo na organização dos elementos químicos. Algumas das incongruências
existentes na tabela de Mendeleev podiam agora ser explicadas. O potássio deve seguir-se ao árgon,
visto que o primeiro tem número atómico 18 e o segundo número atómico 19.

Glenn Seaborg
A última grande modificação na Tabela Periódica resultou do trabalho de Glenn Seaborg, na
década de 50. Depois da descoberta do plutónio em 1940, Seaborg descobriu os elementos
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transuranianos desde o número atómico 94 até aos 102. Com estes novos elementos, ele
reconfigurou a Tabela Periódica, colocando os elementos da série dos actinídeos (elementos de
número atómico de 90 a 103) a seguir à série dos lantanídeos (elementos de número atómico de
58 a 71), na zona inferior da Tabela Periódica.

Em 1951, Seaborg recebeu o Prémio Nobel da Química e quando se descobriu o elemento de


número atómico 106 foi-lhe dado o nome de seabórgio, em sua homenagem. Muitos outros
nomes de químicos que se destacam na história da Química, encontram-se ―disfarçados‖ como
nomes de elementos químicos na Tabela Periódica actual. É de destacar o elemento de número
atómico 101, o mendelévio. Foi assim baptizado para homenagear o trabalho de Mendeleev.

A classificação periódica moderna

Além de ser mais completa que a tabela de Mendeleyev, a Classificação Periódica moderna
apresenta os elementos químicos dispostos em ordem crescente de números atómicos. De fato,
em 1913, Henry G. J. Moseley estabeleceu o conceito de número atómico, verificando que esse
valor caracterizava melhor um elemento químico do que sua massa atómica (assim
desapareceram, inclusive, as ―inversões‖ da tabela de Mendeleyev, como no caso do iodo e do
telúrio).A partir daí a lei da periodicidade ganhou um novo enunciado:

―Muitas propriedades físicas e químicas dos elementos variam periodicamente na sequência de


seus números atómicos.‖ (FELTRE, 2004, p. 113, grifo do autor).

Fig. 12. Tabela Periódica Moderna


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Fonte: https://www.tabelaperiodicacompleta.com/wp-content/uploads/tabela-periodica-completa.pdf.

A tabela periódica é constituída por e colunas horizontais (períodos), e colunas verticais (grupos).

Os períodos

As filas horizontais da tabela periódica são chamadas períodos e são enumeradas com algarismos
arábicos de 1 a 7.

―O número de período indica o número de níveis electrónicos em seu estado fundamental.‖


(BONI & GOLDANI, 2007, p. 106, grifo nosso).

Período Camadas Começa Termina


1 K H He
2 K,L Li Ne
3 K,L,M Na Ar
4 K,L,M,N K Kr
5 K,L,M,N,O Rb Xe
6 K,L,M,N,O,P Cs Rn
7 K,L,M,N,O,P,Q Fr Uuo

Exemplos: 11Na (3 camadas; 3o período)

1S2 2S2 2P6 3S1

K L M

2 8 1

17Cl (3 camadas; 3o período)

1S2 2S2 2P6 3S2 3P5


8

K L M

2 8 7

―Átomos de um mesmo período possuem o mesmo número de camadas ocupadas.‖ (Boni &
Goldani, 2007, p. 107, grifo nosso).

Colunas, grupos ou famílias

As dezoito linhas verticais que aparecem na tabela são denominadas colunas, grupos ou famíliasde
elementos. Algumas famílias têm nomes especiais, a saber:

No de coluna Elementos Nome da família


1A (1) Li, Na, K, Rb, Cs, Fr Metaisalcalinos (do árabealcali,
―cinza de plantas‖).

2A (2) Be, Mg, Ca, Sr, Ba, Ra Metaisalcalino-terrosos (o termo


―terroso‖ refere-se a ―existirna
terra‖).

6A (16) O, S, Se, Te, Po Calcogênios (―formadores de


cobre‖, poisminérios de
cobrecontêmoxigénioouenxofre).

7A (17) F, Cl, Br, I, At Halogéneos (―formadores


de sais‖).

8A (18) He, Ne, Ar, Kr, Xe, Rn Gases nobres (ouraros,


ouinertes).

É ainda importante considerar os seguintes aspectos:

―O hidrogénio (H-1), embora apareça na coluna 1A, não é um metal alcalino. Aliás, o
hidrogénioé tão diferente de todos os demais elementos químicos que, em algumas
classificações, prefere-se colocá-lo fora da Tabela Periódica.‖ (FELTRE, 2004, p. 115, grifo
do autor).

―O alumínio (Al-13) é chamado frequentemente de metal terroso, pois é um constituinte


encontrado na terra e no barro comum. Essa designação se estende, às vezes, aos demais
elementos da coluna 3A (Ga, In, Tl).‖ (FELTRE, 2004, p. 115, grifo do autor).
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―Quando a família não tem nome especial, é costume chamá-la pelo nome do primeiro
elemento que nela aparece; por exemplo, os da coluna 5A são chamados de elementos da família
ou do grupo do nitrogénio.‖ (FELTRE, 2004, p. 115, grifo do autor).

Elementos de Transição e Representativos

 Elementos de transição

Os elementos de transição são os pertencentes aos grupos de 3 a 12. Todos eles são metais.Os
metais que constituem os elementos de transição são classificados em elementos de transição
extrema e elementos de transição interna.

Os elementos de transição interna pertencem ao 3o grupo e dividem-se em dois grupos:

a) Lantanídeos – são elementos de número atómico de 57 a 71 e situam-se no 6º período.


―Além de lantanídio a IUPAC recomenda o termo lantanóide, embora não seja de uso
comum nos EUA. Um termo mais antigo é terra-rara.‖ (RUSSEL, 1994, p. 323, grifo
do autor).

b) Actinídeos – são os elementos de número atómico de 89 a 103 e situam-se no 7º período.


―A IUPAC recomenda o uso do termo actinóide. Um termo mais antigo é elemento terra-
rara pesado.‖ (RUSSEL, 1994, p. 323, grifo do autor).

Como são 15 lantanídeos e 15 actinídeos, eles são desdobrados em duas séries, colocados
logo abaixo da tabela. Os actinídeos, são todos radioactivos, sendo que os de número
atómico de 93 a 103 são todos artificiais, isto é, obtidos em laboratório, não sendo
encontrados na natureza. Os elementos de número atómico 93 (Netúnio) e 94 (Plutónio)
são também produzidos artificialmente, mas já foram encontrados em pequenas
quantidades na natureza.
Todos os outros elementos de transição não pertencentes aos lantanídeos e a actinídeos são
elementos de transição externa ou simples.

 Elementos representativos
Elementos representativos são os elementos localizados nos grupos 1, 2, 13, 14, 15, 17
e 18. São, portanto, oito as famílias de elementos representativos, entre os quais se
encontram alguns metais, todos os não metais e todos os gases nobres.

Classificação dos elementos


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Os elementos químicos dividem-se nos seguintes grupos:

 Metais: apresentam alta condutividade eléctrica e térmica; em geral são densos, têm
propriedades de reflectir a luz, manifestando brilho típico; apresentam altos pontos de fusão
e ebulição; apresentam ductibilidade, maleabilidade; perdem facilmente electrões dando
origem a iões positivos; poucos electrões na última camada. Com excepção do mercúrio,
todos os metais são sólidos a temperatura ambiente de 25º e 1 atm.

 Não metais: apresentam propriedades opostas às dos metais. São mais abundantes na
natureza e, ao contrário dos metais, não são bons condutores de corrente eléctrica, não são
maleáveis e dúcteis e não possuem brilho como os metais (em geral são opacos). Têm
tendência de ganhar electrões, transformando-se em aniões. Apresentam, via de regra,
muitos electrões (mais de 4) na última camada.

 Gases nobres: estes gases têm características de não se combinarem com os demais
elementos.

“Os gases nobres são também conhecidos de ‗gases inertes‘, porém o termo não é exato
visto que já tem sido demonstrado que alguns podem participar de reacções químicas.‖
(BONI & GOLDANI, 2007, p. 109).

Apesar de uma parte considerável destes existirem em quantidades consideráveis na


atmosfera terrestre, não foram descobertos devido a baixa reactividade que possuem.
Todos os gases nobres apresentam os orbitais dos níveis de energia exteriores completos
com electrões, razão pela qual não formam facilmente compostos químicos. À medida
que os átomos dos gases nobres crescem na extensão da série torna-se cada vez mais
reactivos, daí que pode se introduzir o xenônio ou xénon a formar compostos com o
flúor. Em 1962, Niel Bartlett, trabalhando na Universidade de Colômbia, Inglaterra,
reagiu o xenônio com flúor produzindo os seguintes compostos: XeF2,

XeF4, XeF6. O rádon foi combinado com flúor produzindo o fluoreto de rádon (RnF),
que brilha intensamente na cor amarelada quando no estado sólido. Além disso, o
Crípton pode ser combinado com flúor formando KrF, o xénon para produzir o
biatómico de curta duração Xe2, assim como pode-se reagir gás nobre com outros
haletos, como XeCl, usado em lasers.

 Hidrogénio: o hidrogénio é considerado um grupo à parte, pois é um elemento químico com


propriedades diferentes de outros. Ele é inodoro, incolor, combustível e o elemento menos
denso conhecido. Possui propriedades de se combinar com metais assim como com os não-
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metais. Nas condições ambiente é um gás extremamente inflamável. É empregado como


combustível de foguetes espaciais.

“O hidrogénio tem características de todos os demais elementos e, em alguns sistemas


periódicos, é representado à parte, ou duplamente sobre os metais alcalinos e sobre os
halogéneos, pois se manifesta características desses dois grupos.”(BONI & GOLDANI,
2007, p. 109, grifo nosso).

Ocorrência dos Elementos

Oficialmente são conhecidos hoje 114 elementos químicos, onde são classificados em naturais
(que constituem toda é qualquer matéria do Mundo físico e são encontrados na natureza), e
artificiais sintéticos (que foram obtidos em laboratório). Dos 114 elementos químicos, 88 são
naturais e 26 artificiais. Os elementos químicos artificiais podem ser classificados em:

 Cisurânicos: apresentam número atómico inferior a 92, do elemento urânio, e são os


seguintes: Tecnécio (Tc) e Prormécio (Pm).

 Tansurânicos: o elemento de número de número atómico 92, é o urânio, um elemento que,


como a grande maioria, é encontrado na natureza. Por virem depois dele na tabela periódica,
os elementos de número atómico de 93 em diante são conhecidos por transurânicos. Eles
formam um grupo especial devido à característica de serem obtidos artificialmente, em
laboratório. Estes pertencem ao 7º período, sendo que alguns fazem parte dos actinídeos. O
número desses elementos não é bem definido, pois há sempre a possibilidade dos cientistas
obterem um novo elemento em laboratório.

Estados físicos dos Elementos a 25º C e 1atm:

 Gasoso: H, O, N, F, Cl;
 Líquidos: Hg e Br;
 Sólidos: Os demais elementos.
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Conclusão
A prior durante a fase deste trabalho concluímos que assim como qualquer uma outra ciência evolui,
assim também foi com a Química a partir das pesquisas e estudos da natureza partindo Dalton que
foram catalisadores para outros cientistas afim de ter respostas do que realmente a matéria é
constituída.

Após toda sistematização houve necessidade da criação de um dicionário Químico ―a tabela


periódica‖ o qual de forma resumida todas as informações para o Químico estão lá patentes.

Dentre vários postulados, a proposta da Tabela mais abrangente foi a de Mendeleyev que para além
de uma tentativa de organização dos elementos químicos, ele também fez previsões de novos
elementos que praticamente iriam se enquadrar nos espaços vazios. E assim foi que aconteceu.

Glenn Seaborg, que foi o último retorque, descobriu todos s elementos transuranianos, isto é,
elementos desde o número atómico 94 até ao 102, tendo reconfigurado a tabela periódica e colocado
a série dos actinídeos abaixo da série dos lantanídeos.
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Referências Bibliográficas

FELTRE, Ricardo. Química Volume 1. 6a Edição. São Paulo: Moderna, 2004.

DE BONI, Luis Alcides Brandini. GOLDANI Eduardo. Introdução Clássica à Química Geral. Rio
de Janeiro-RJ: Tchê Química, 2007.

RUSSELL, John b. Química Geral Volume I. 2a Edição. São Paulo: Makron Books, 1994.

CHANG, Raymond.Química. 11a Edição. S L: Boo man, 2013.

MONJANE, Armindo; CUCO, Ricardo Américo. Pré- Univérsitario – Química 11. Maputo:
Longman, 2010.

˂https://www.tabelaperiodicacompleta.com/wp-content/uploads/tabela-periodicacompleta.pdf˃.
Acesso em 22 08 2019.

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