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A importância da brincadeira como princípio educativo na Educação Infantil

A maioria dos autores afirma que a brincadeira é desenvolvida pela criança para seu prazer e
recreação, mas também permite a ela interagir com pais, adultos bem como explorar o meio em que vive.
Como a criança é um indivíduo em desenvolvimento, sua brincadeira é uma forma de construção e vai se
estruturando com base no que é capaz de fazer em cada momento, cria e recria possibilidades e
situações diferentes de expressão, comunicação e relacionamento com o ambiente sociocultural no qual
se encontra e com isso, pretende-se ser inserida. Ao longo do desenvolvimento, as crianças vão
construindo novas e diferentes competências, e assim atinge o maior contexto de práticas sociais,
permitindo-lhes compreender sua posição no mundo e atuar de forma mais ampla no mundo.

É a partir da brincadeira que a criança conhece, vence os obstáculos e portanto, cresce, dessa
forma se desenvolve e constrói sua experiência de se relacionar com o mundo de maneira consciente,
ativa, permitindo uma vivência única de experiências que leva a tomadas de decisões. Em um jogo
qualquer, ela pode optar por brincar ou não, o que é característica importante da brincadeira, pois
oportuniza o desenvolvimento da autonomia, criatividade e responsabilidade quanto a suas próprias
ações.

A brincadeira é uma forma de conhecimento, é através dela que o indivíduo se prepara para
outras etapas da vida. Dessa forma, percebe-se que, é preciso esse entendimento, que professor assim
reconheça a importância do princípio da brincadeira para o desenvolvimento infantil, tão discutido hoje e
já estabelecido no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, o que representa uma
conquista e efetivação dos direitos da criança integrada à modalidade de educação infantil.

Referências:

Kishimoto, T. M. (2002). O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira-Thomson Learning.

Piaget, J. (1987). O Nascimento da Inteligência na Criança. Rio de Janeiro: Guanabara.

Pontes, F. A. R. & Magalhães, C. C. (2003). A transmissão da cultura da brincadeira. Psicologia: Reflexão


e Crítica, v.6 n.1, 117-124.

Revisado por Editor do Webartigos.com

A IMPORTANCIA DA BRINCADEIRA COMO


PRINCÍPIO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A IMPORTANCIA DA BRINCADEIRA COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO


INFANTIL
Com o brincar as crianças conseguem desenvolver melhor sua capacidade de
aprendizagem. A criança muitas vezes vai se desinibir, caso seja uma criança tímida com
dificuldades de se interagir. A criança se empenha durante o brincar da mesma maneira que se
esforça para aprender a andar, a falar, a se desinibir, a comer.
Os professores devem resgatar atividades de brincar de maneira global, utilizando com
um antecedente da aprendizagem que virá como a alfabetização. Utilizando muitas vezes os
jogos e brincadeiras, os professores poderão estimular às crianças para uma aprendizagem
muito mais fácil. O brincar é uma atividade normal do ser humano. Ao brincar a criança fica tão
envolvida com que está fazendo que coloca na ação seu sentimento e emoção.
O brincar não pode ser aleatório e desprovido de regras e conteúdos, pois o brincar pelo
brincar não se mantém. O professor tem que ter objetivos traçados, o que espera alcançar com
determinadas brincadeiras, assim ele o apresenta como a metodologia mais adequada para
ajudar o desempenho de suas tarefas, pois é inútil organizar um conteúdo para crianças, levando
em consideração os padrões de assimilação, pois a criança pensa diferente do adulto. É
necessário motivar os professores a participarem com mais freqüência de brincadeiras que
fazem parte do desenvolvimento intelectual e imaginário das crianças.
Na pré-escola a criança consegue lidar com a representação. É neste momento que começam a
aparecer às brincadeiras envolvendo o imaginário, o faz-de-conta, onde um pedaço de madeira
pode ser um carrinho ou um microfone, dependendo da imaginação e da situação de brinquedo,
que a criança está envolvida.
As brincadeiras precisam ser resgatadas também pelos professores buscando as raízes,
o que se tinha no passado, que foi ensinado até nos tempos dos avós, pais e que deve estar
presente hoje, pois fazer as crianças brincarem é tirar muitas vezes da frente da televisão, dos
vídeos games e até de computadores.

REFERÊNCIAS:

SEBER, M. G. Psicologia da Pré-escola: uma visão construtivista. São Paulo:


Moderna, 1995.

Postado por Alunas de Pedagogia de Barrocas às 10:56


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