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justificativa

1. Definição de brinquedos e jogos

A proposta desse trabalho é explicitar como “os jogos e as brincadeiras


influenciam no desenvolvimento da criança” no Projeto e Pratica de Ação
Pedagogia. Manifestou-se, partir da exigência de nos conduzir a interpretar “como
as crianças brincam? Qual é o papel do educador em relação as brincadeiras?
Como é os espaços de brincar? “Espera-se, com isto, fomentar reflexões com os
docentes que trabalham no campo da educação infantil e utilizam esses materiais e
dessa forma entender sobre esses divertimentos e como eles são cruciais para o
avanço da criança na educação.

Quando escutamos a palavras jogos ou brinquedos, o que vem em nossa mente?


algo colorido, palpável, divertido, lúdico e imagético. Entretanto, o sentido da palavra
brinquedo não pode ser restringido somente ao próprio brinquedo em si, pois o
objeto sempre será suporte a brincadeira devido à criança associar o objeto ao
cenário criativo que ela passa a descobrir no ato da brincadeira e esse objeto se
torna um mediador para sua diversão.

Para Kishimoto “Tentar definir o jogo não é uma tarefa fácil. Quando pronuncia a
palavra jogo cada um pode entender de modo diferente” (kishimoto,1999, p. 13). Os
jogos e brinquedos recebem a mesma dominação, mas suas particularidades
podem se aproxima ou distancias do seu próprio conceito e essa dificulta definição
de jogos e brinquedos.

Jogos e brincadeira poderão ser compreendidos como sinônimos. Porém, existe


distinção entre esses dois entretenimentos e irão varias de acordo como são eles
são aplicados dentro do universo infantil e dessa forma podemos nota diferença ou
semelhança entre ambos. Portanto, o conceito desses entretenimentos vai
depender muito fatores de externos e contextos sociais que irão englobar uma
diferença. Segundo Kishimoto, “os objetos que concebemos atualmente como
brinquedos eram representações que tinham significados no mundo adulto, voltados
para práticas sociais ou religiosas e que na mão das crianças religiosas, e que na
mão das crianças, viraram brinquedos...” (1999, p. 30)

As brincadeiras ou jogos podem ser coletiva ou individual e essas diversões podem


conter regras ou não. E perceptível que, durante o ato a criança precisa de mais
liberdade e autonomia e assim deixando a mesma criar as próprias regras dentro
dos jogos ou modificando ele por completo e, dessa forma usando sua imaginação.

Para o mundo lúdico, existem diferenças entre jogos e brinquedos: os jogos são
resultados de um sistema linguístico que envolve contexto social, sistemas de
regras e um objeto enquanto o brinquedo é uma relação íntima que a criança tem
com esse determinado objeto e uma indeterminação enquanto ao uso. Além do
mais o brinquedo é um objeto que traz um aspecto de realidade ao mundo infantil.

O brinquedo desempenha o papel de mescla a fantasia infantil com a realidade


social da criança, assim, melhorando experiências ao seu mundo e preparando
melhores resultados na aprendizagem. As brincadeiras são magnificas pois criam
pontes para nutrir a linguagem verbal e assim possibilitando ao desenvolvimento
integral da criança. E, é, através dos jogos e brinquedos que ela começa a
desenvolve a imaginação, confiança, criatividade, cidadania, afeto, cooperação.
Para Kishimoto (2000) “o principal objetivo, dar à criança um substituto dos objetivos
reais, para que possa manipulá-los. A criança expressa no brinquedo o mundo real,
com seus valores, modos de pensar e agir o imaginário do criador do objeto.”

Admite-se que o brinquedo e os jogos modificam e fotografam a realidade e não


só reproduz apenas objetos, mas traz consigo uma totalidade social e propõe uma
incorporação do meio social que a criança está inserida e assim impactando no seu
cotidiano e devolvendo o seu cognitivo. Uma pesquisa realizada em Haward
apontou que as brincadeiras podem ensinar habilidades essências para as crianças
impactando de maneira positiva na vida adulta. Esse estudo apontou que as
crianças desenvolvem desde da infância até início de sua vida adulta, é importante
formar uma base desde dos primeiros anos de vida porque quanto mais essa
habilidade for praticada, descobertas e explorada melhores serão com
desenvolvimento cognitivo.

No âmbito educacional, essa pesquisa nos propõe a refletir sobre como


desenvolvimento infantil está associado ao brincar dentro da sala de aula pois ao
introduzirmos brinquedos que possa despertar o desejo do “conhecer” da criança
conseguimos notar que o “ensinar brincando” para a criança o aprendizado da
mesma se torna além da sala de aula e fazendo assim dela um ser pensante e
crítico.

1.1 a importância do brincar na infância.

A infância é a parte mais importante de


todos os seres humanos e o brincar é uma
das caraterísticas do seu processo de
desenvolvimento onde faz parte das
necessidades do mundo infantil. Pela
brincadeira, a criança consegue expressas
seus sentimentos e suas atitudes ou como
está se sentindo naquele momento e dessa
forma conseguindo explicar para o adulto
sobre o seu mundo. Essas atividades visam
atingir o equilíbrio; suas ações acontecem em função de alguma necessidade que
irá provocar questionamentos.

Segundo a BNCC, as crianças tem o direito de explorar, brincar, expressar,


participar, conhecer e conviver. Durante esse processo a criança observa, questiona
e constrói conhecimento por meio de fatores externos do mundo físico e social e
quando a criança convive e participa, consegue expressar-se melhor em qualquer
situação.

O brincar faz parte do desenvolvimento da criança, e é nos jogos e brincadeiras que


as crianças decifram e expressam o que sentem. Esses dois fatores devem ser
considerados como algo sério que é crucial para o desenvolvimento infantil. durante
o ato do brincar a criança coloca para fora todos os seus afetos, problemas e medos
de tudo que vivenciou no seu dia-a-dia. Percebe-se que durante a brincadeira
podemos criar várias situações, não simplesmente pensar ou desejar, pois o brincar
está relacionado ao próprio fazer e, são nessas diversões que conseguimos ter uma
experiencia corpórea junto as sensações, objetos, tempo e espaço.
Conforme os paramentos da BNCC, “brincar cotidianamente de diversas formas,
em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos),
ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos,
sua imaginação, sua criatividade...” (2018, p.36)

O brincar irá construir habilidades que iram servir de base para sua vida adulta,
portanto, uma criança que tem uma infância saudável terá boas habilidades ou será
um adulto melhor. Enquanto, outra criança que não tem uma infância fácil terá
dificuldade em desenvolver essas habilidades. Então, estresses tóxicos para uma
criança compromete seu desenvolvimento de circuito no cérebro e esses traumas
causam inúmeros danos no seu aprendizado e adaptação ao mundo externo.

O mundo lúdico é muito importante dentro do universo infantil pois, para as crianças
esse mundo é uma vivencia abarrotada de afeto e satisfação. Pela brincadeira o
aprendizado acontece de forma real, estimulando sentidos fundamentais e
desenvolvimento saudável para estar criança, bem como função sensorial, função
motora e até mesmo demostrar o emocional e, dessa forma gerando um
desenvolvimento através do mundo imaginativo.

É importante notarmos que, as crianças não brincam do mesmo modo todos os


dias alguns não brincam, outros demoram a entrar na brincadeira ou preferem
brincar sozinhos. Mas, porquê? A escolha que a criança faz acerca dos brinquedos
ou dos jogos, as escolhas ou com quem brincar ou se brinca sozinha contam muitos
dos seus desejos, medos e capacidades ou potencialidades e assim a mesma
monta um cenário no qual somente ela entende e escolhe com quem vai interagir.

Segundo os paramentos da BNCC “A interação durante o brincar caracteriza o


cotidiano da infância, trazendo consigo muitas aprendizagens e potenciais para o
desenvolvimento integral das crianças...” (2018, p.37) Ao percebermos as
brincadeiras da criança conseguimos entender o seu universo pensante e “ao
observar as interações e a brincadeira entre as crianças e delas com os adultos, é
possível identificar, por exemplo, a expressão dos afetos, a mediação das
frustrações, a resolução de conflitos e a regulação das emoções...” (BNCC, 2018,
p.37)
Piaget irá afirmar que, "Quando brinca, a criança assimila o mundo à sua maneira,
sem compromisso com a realidade, pois a sua interação com o objeto não depende
da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe atribui” ... (1971, p. 67)

A estimulação do brincar e das brincadeiras como


forma de aprendizado devem ser constantes e
deveriam ser uma primícia básica para todas as
crianças. Esse incentivo as brincadeiras devem ser de
forma natural para que a criança crie a oportunidade de
criar seu próprio espaço lúdico e assim conseguir um
melhor desenvolvimento cognitivo. A estimulação e
inclusão deve ser acessível a todos os alunos nos
jogos e brincadeiras pois se torna muito significativo
durante o processo, onde dessa forma a mesma
começa a compreender sobre a sua participação no
âmbito escolar de alunos que são portadores de necessidades especiais.

1.2 O papel do educador sobre o brincar infantil

A presença dos profissionais de educação e


assistência infantil dentro do universo brincar é
agregador e estimulante, pois, esses capacitados
têm como objetivo de incentivar as crianças a
brincarem ou brincar juntos a elas e fazendo assim
toda diferença nos jogos e brincadeiras dentro do
universo infantil. Os educadores precisam entrar
imersos ao mundo dos jogos e brinquedos e trazer
para suas aulas uma pedagogia do brincar que
seja baseada na ludicidade e dessa forma tentar moldar um ensino que seja alegre,
acolhedor, humanitário e que seja constante na aprendizagem dessas crianças.

Esse método traz um bom retorno em relação ao aprendizado e incluem de forma


natural as crianças que são portadores de alguma deficiência intelectual. Considera-
se que esse método de ensinar brincando é importante para provar que as crianças
aprendem ações coordenadoras e organizadas que levam a consolidação do seu
sentido. Portanto, a escola e o seus profissionais devem priorizar um ambiente em
que possa ser força motriz da ludicidade e assim propor um plano pedagógico
voltado ao cenário da criação para consolidar o aprendizado infantil.

O professor não deve estar restrito somente a observação, mas buscar formas
de conhecimento pra estimular atividades mentais, sociais, e psicomotoras da
criança por meio dos jogos e da brincadeira com a finalidade de desenvolver e
identificar situações em que ela avance no seu aprendizado, podendo assim
transcorrer e compreender quais são as suas qualidades dentro do ambiente
escolar.

A BNNC afirma que: “Parte do trabalho do educador é refletir, selecionar, organizar,


planejar, mediar e monitorar o conjunto das práticas e interações, garantindo a
pluralidade de situações que promovam o desenvolvimento pleno das crianças...
(2018, p.39)”

O papel do educador é fundamental dentro dos jogos e brincadeira pois é ele


que vai abrir caminho para novos conhecimentos e criar sentido no brincar através
dessas diversões além de observar como as crianças respondem a essas
atividades. Esse profissional deverá estar sempre aberto para novas descobertas
durante esse processo e dessa forma conseguir abduzir o que se tem de melhor
nesse universo infantil.

1.3 O lugar do brincar na educação infantil.

A escola deve ser um lugar atrativo para criança que está em processo de
desenvolvimento. O modo de arrumar a sala, os brinquedos, as cores e os sons
tudo irão chamar atenção desse pequeno observador que está em processo de
exploração do mundo.

Os brinquedos desempenham um importante papel para a aprendizagem da criança


onde convida ela a descobrir formas e meios além de ser acessível, visível e
instigante para facilitar o ato de brincar. A distribuição dos brinquedos ou jogos
dentro da sala deve estar em lugares diferentes e zonas, sem excesso propondo
assim diferentes pontos de partidas para o brincar e permitindo a facilitação do
conhecimento durante essa pratica.
Esses espaços sempre devem ter almofadas, tapetes, livros, cinemateca,
brinquedoteca e elemento naturais como água, plantas em que elas possam ter
acesso. Tais elementos iram proporcionar uma brincadeira exploradora e até
elaborando jogos simbólicos para assim despertar a imaginação da criança.

Esse recinto deve ter atividades artísticas que carecem de ser implementadas no
meio da brincadeira através de projetos pedagógicos que são desenvolvidos
durante a aula e essas atividades podem ser voltadas para confecções de
brinquedos, experiencia gastronômica com cores e sabores ou sobre música e
assim desenvolvendo os sentidos, afetos, questionamentos ou despertando o lado
crítico da criança.

Nesse ambiente que é a sala de aula, é importante que seja um diferencial no


cotidiano da criança e proporcionar a ela espaços que possa desenvolver, aprender,
ensinar, explorar, e viver com alegria, oferecendo também segurança e acolhimento
para que ela possa se sentir bem. Sendo assim, a sala de aula é um lugar de
proteção, um espaço que possa estar repleto de brinquedos e jogos e dessa forma
a criança cria um vínculo afetivo para assim se sentir feliz e protegida.

AVALIAÇÃO E PRODUTO FINAL

Analisamos os resultados obtidos durante o processo das atividades desse projeto


junto as crianças e todos os participante da equipe no qual observou-se um ótimo
desempenho de todas diante das atividades que foram executadas com as mesmas
que participaram com euforia de cada brincadeira e jogo. As crianças entraram nas
dinâmicas com curiosidade, questionamento, exploração, alegria, entusiasmo, e
conseguimos entender a teoria de cada teórico que fala sobre desenvolvimento
onde vivemos isso na pratica. Diante desse projeto, alcançou-se com exatidão os
resultados esperando que o brincar faz parte do desenvolvimento cognitivo infantil e
as crianças consegue exprimir o que vive e sente no cotidiano e podemos relatar
que as brincadeiras são algo sério e primordial para o aprendizado das crianças e
assim sendo uma ponte para entendemos como elas exprimem para fora seus
medos, angustias e traumas diante das brincadeiras.

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