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A ARTE DO BRINCAR
RONDONÓPOLIS
2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
A ARTE DO BRINCAR
RONDONÓPOLIS
2023
A ARTE DO BRINCAR
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO- O presente trabalho tem como finalidade identificar e analisar como a educação infantil pode
ser despertada em cada fase de desenvolvimento da criança. Desta forma, para isso, irar evidenciar o
brincar como componente de uma aprendizagem agradável não sendo exclusivamente lazer. A utilização
de atividades lúdicas além de auxiliar no processo de alfabetização compreende a criatividade,
desenvolvimento psicomotor, socialização, e outras diversas benfeitorias. A pesquisa foi desenvolvida
com base em livros referentes ao assunto, literaturas publicadas em revistas pedagógicas, e sites das
redes eletrônicas, Google acadêmico, biblioteca da Secretaria de Educação da cidade de Rondonópolis.
Ao finalizar é respeitável destacar o quanto os estudos colaboraram para percepção das diversas fases
do desenvolvimento infantil.
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E-mail do autor
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
O autor Zanluchi (2005, p. 89) sustenta que “Quando brinca, a criança prepara-
se a vida, pois é através de sua atividade lúdica que ela vai tendo contato com o mundo
físico e social, bem como vai compreendendo como são e como funcionam as coisas.”
Dessa maneira, verifica-se que quando a criança brinca, apresenta mais amadurecida,
visto que penetra, mesmo que de forma simbólica, no mundo adulto que cada vez se
abre para que ela lide com as diferentes circunstâncias.
Sendo assim, a brincadeira é de grande significância para o desenvolvimento
infantil podendo ser transformador num mundo cheio de conhecimentos, trazendo
consigo novos significados. Nas situações em que a criança é estimulada, é possível
averiguar que rompe com a relação de subordinação ao objeto, conferindo-lhe um novo
significado, o que demonstrada seu caráter ativo, no decorrer de seu próprio
desenvolvimento.
O ato de brincar é indispensável para a saúde física, emocional e intelectual da
criança, proporcionando a ela eficiência e o equilíbrio para o desempenho futuro,
portanto, os brinquedos têm muita importância para o desenvolvimento e a educação
da criança, proporcionando a ela o valor simbólico, a estimulação da imaginação e a
capacidade de raciocínio (VIGOTSKY, 1998).
O método lúdico é considerado por Lima (2008), uma das ferramentas mais
importantes para o processo de ensino aprendizagem na alfabetização, ajudando a
superar o antiquado método decoreba que torna o aprendizado algo nada atrativo.
Santos (1997) descreve que a formação lúdica valoriza a criatividade, cultiva
sensibilidade e afetividade. As Atividades lúdicas no processo de alfabetização
trabalham com a imaginação, criatividade e muito mais com as crianças. Apesar da
dificuldade de se trabalhar o lúdico em sala há muitos professores que se dedicam e
planejam as atividades de tal forma que os alunos por verem que é divertido se
interessam pelo conteúdo passado para a turma.
A Educação Infantil ocasiona um novo caminho e uma nova perspectiva quando
se trata do desenvolvimento global da criança, onde se observa a necessidade nas
escolas de modo geral e principalmente as de Educação Infantil de um trabalho com
qualidade na área motora, para que haja a compreensão por parte dos educadores
sobre os fenômenos que os envolve, a maneira adequada e efetiva de se trabalhar com
o desenvolvimento da psicomotricidade, principalmente de crianças de educação infantil
e séries iniciais (LEVIN, 1997).
Dessa forma o educador pode adotar práticas lúdicas e brincadeiras antigas para
que o aprendizado e o conhecimento sejam inseridos da mesma forma. Algumas
escolas, em sua maioria de tratando de rede pública, exigem o conhecimento
tecnológico e usual do professor, porém, não oferta as condições e treinamentos para
tal atitude. Os computadores são alocados nas salas de aulas e em laboratórios de
informática conectando as escolas com o mundo virtual e acreditam que somente esse
“avanço” irá melhorar os impasses do ensino. A escola precisa ter ciência que ela é
uma transmissora de informação e conhecimento devendo então direcionar suas
intenções e tarefas com a busca da informação de modo significativa, com pesquisas,
projetos e treinamentos e não somente com o repasse de conteúdo. A tecnologia deve
ser um instrumento para o repasse da aprendizagem auxiliando o educador em sala de
aula (ROSALES e MAGALINI, 2007).
Os profissionais da educação devem sempre buscar aperfeiçoar um novo
método de aprender e ensinar, onde todos se englobam como emissores e receptores
de informação onde os professores e os alunos constroem juntos um conhecimento
ensinando de forma reciproca. O ato de aprender não é mais um trabalho mecânico,
onde deve ser um processo de construção e transformação de conhecimento onde o
papel do professor se torna essencial para que se propague o questionamento e a
investigação dessa construção. O professor deve mudar e se aperfeiçoar repensando
suas técnicas pedagógicas trabalhando para que expresse suas ideias e informações
de aula (CHIAPINNI, 2005).
Brincar não é exclusivamente ter um momento particular para deixar a criança à
vontade em um ambiente com ou sem brinquedos e sim uma ocasião que é possível
lecionar e desenvolver várias capacidades. É interessante aludir que, a importância que
os pedagogos têm estimulando a brincadeira na educação, por ser um artifício
essencial no desenvolvimento da personalidade, sucedendo-se uma forma de
constituição de conhecimento. O autor Gonzaga (2009, p. 39), explica que:
O uso do lúdico propõe uma nova forma de se atuar em sala de aula, onde o
professor pode explorar novas formas de ensinamento, deixando este de ser um
transmissor de conhecimento para um facilitador, através das aulas diferentes,
dinâmicas e que atendam a nova geração (FREIRE, 2005).
No ambiente escolar as atividades recreativas visam sempre o desenvolvimento
de forma integral onde os educandos focam nos aspectos afetivos, sociais e motores,
sendo desta forma a pesquisa deste projeto que busca abordar as brincadeiras dentro
do ambiente da educação física como forma de contribuição ao desenvolvimento da
aprendizagem da criança (FERREIRO, 2001).
As atividades recreativas, desde brinquedos lúdicos até jogos corporais são
caracterizadas como organizações lúdicas essenciais para o desenvolvimento das
crianças que possibilitam flexibilização de regras, espaço, tempo, movimentos,
concentração e coletividade, promovendo desenvolvimento geral na criança. Por ser
uma atividade prazerosa que a criança aprende brincando, as práticas recreativas, o
brincar, busca formas de comunicação da criança com os demais (ZANLUCHI, 2005).
Chiapinni (2005) enfatiza a importância de todos os docentes a abordarem os
brinquedos e a ludicidade na fase infantil de ensino-aprendizagem. Esse mesmo autor,
ainda relatou em sua pesquisa na rede pública, ao fato de não se ter tanta abordagem
das brincadeiras devido a algumas barreiras das próprias crianças, como ‘birras’ e falta
de entendimento entre as mesmas. Porém, o autor ainda ressalta que cabe ao
professor o processo de aprendizado e interação com a brincadeira e os demais,
devendo ainda intervim quando necessário.
O brincar de forma conduzida pode sugerir provocações por meio da escolha dos
jogos, brinquedos e aí o professor faz toda a diferença, intermediando as situações e os
conflitos existentes, agregando a aprendizagem que o jogo deve proporcionar. É de fato
que não se deve abordar qualquer jogo e brincadeira. Os mesmos precisam ter
fundamentos e objetivos como propagação da matemática, linguística, história, cultural
e outros (PEREIRA, 2007).
Os educandos aprendem com muito mais facilidade quando se sentem
motivados e interessados pelo que lhes é ensinado, a educação realizada em formato
de brincadeira, se tornando uma proposta educacional de confronto aos obstáculos do
processo de ensino e de aprendizagem, uma vez que na infância, brincar e aprender
são sinônimos e o uso dos brinquedos, jogos e brincadeiras contribuem para a
produção de conhecimentos (FREIRE, 2005).
2.1 A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NO UNIVERSO LÚDICO (JOGOS,
BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS)
O brincar, por ser uma atividade livre que não inibe a fantasia, favorece o
fortalecimento da autonomia da criança e contribui para a não formação e até
quebra de estruturas defensivas. Ao brincar de que é a mãe da boneca, por
exemplo, a menina não apenas imita e se identifica com a figura materna, mas
realmente vive intensamente a situação de poder gerar filhos, e de ser uma mãe
boa, forte e confiável.
3 CONCLUSÃO
4 REFERÊNCIAS
CARVALHO, A.M.C. et al. (Org.). Brincadeira e cultura: viajando pelo Brasil que
brinca. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992.
CRAIDY, C. M., org; KAERCHER, G. E., org. Educação infantil: pra que te quero?.
Porto Alegre: Artmed, 2001.
VYGOTSKY, L.S. A Formação Social da Mente. 6ª ed. São Paulo, SP. Martins Fontes
Editora LTDA, 1998.