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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
De acordo com Huizinga (1996), brincar, jogar, agir ludicamente, exige uma
entrega total do ser humano, corpo e mente, ao mesmo tempo. A atividade lúdica
não admite divisão; e, as próprias atividades lúdicas, por si mesmas, nos conduzem
para esse estado de consciência. Se estivermos num salão de dança e estivermos
verdadeiramente dançando, não haverá lugar para outra coisa a não ser para o
prazer e a alegria do movimento ritmado, harmônico e gracioso do corpo.
A brincadeira é um espaço de socialização, de construção que desenvolve
todos esses sentidos da criança. O ato de brincar não é apenas para o
desenvolvimento escolar da criança pedagogicamente, mas sim para que possa
adquirir experiência de elaboração das vivencias da realidade na construção do ser.
De acordo com Venturini et.al. (2010), é importante trabalhar o lúdico em
todas as atividades na educação infantil, pois é uma maneira de aprender/ensinar,
despertar o prazer e, dessa forma a aprendizagem se realiza. No entanto, o
verdadeiro sentido da educação lúdica só estará garantido se o professor estiver
preparado para realizá-lo, tendo conhecimento sobre os fundamentos da mesma
(LIBANEO apud VENTURINI et.al. 2010).
Dessa forma compreende-se então que o brincar da criança é então a
imaginação e ação sempre imitando o adulto ou outra criança. Isso traz para o
desenvolvimento da criança, vantagens sociais, cognitivas e afetivas, ajudando-as no
seu desenvolvimento em relação à sociedade (VENTURINI et.al. 2010).
Assim, a criança ao ser estimulada de forma ampla, por meio da exploração
do meio ambiente tem mais chances de praticar as habilidades motoras e,
consequentemente de dominá-las com facilidade.
Sendo assim fica claro que o brincar para a criança não é uma questão
apenas de pura diversão, mas também de educação, socialização, construção e
pleno desenvolvimento de suas potencialidades.
Na verdade deve-se entender que o desenvolvimento motor está relacionado
com experiências individuais de cada criança e o tipo de estímulo vivenciado poderá
proporcionar melhor desempenho das habilidades motoras que são divididas em
estágios inicial, elementar e maduro representado pelos movimentos fundamentais
de engatinhar, caminhar, correr, pular arremessar, recepção e chute esses pelos
quais são desenvolvidos pelas crianças com o decorrer dos anos (FREITAS, apud
VENTURINI et.al. 2010).
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De acordo com Oliveira apud Venturini et.al. (2010), pode-se avaliar que é
muito importante as experiências motoras para o indivíduo em processo de
desenvolvimento, principalmente no período da aquisição e combinação das
habilidades motoras básicas, que é o que ocorre com as crianças na educação
infantil.
Portanto, compreende-se que se a criança na educação infantil receber
estimulação adequada em seu período infantil de desenvolvimento das habilidades
motoras, envolvendo a ludicidade, isso trará efeitos positivos para a sua vida social,
emocional e intelectual.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAS