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Bauru
2011
GLAUCILENE CAIRES DE OLIVEIRA
Bauru
2011
GLAUCILENE CAIRES DE OLIVEIRA
Bauru, de de 2011.
Banca Examinadora:
Presidente/Orientador:
Instituição:
Prof. 1
Instituição:
Prof. 2
Instituição:
Dedico esse trabalho a toda a minha família, pelo amor e cuidado
chegar até aqui, Sem Ti Pai nada disso seria realidade, ficaria apenas num sonho!
Por fim, agradeço a todas as pessoas que de alguma forma contribuíram para a
The environment consists not only of the physical and biological, but also the socio-
cultural environment and its relation to the development models adopted by man. The
environmental issue has been widely argued not only by the media, but also
governanates around the world, universities and society. This has shown not only
concern for the environment but also the quality of human life. This study elaborates the
great advance in population with the increase of household waste each day that
proliferates at a rapid pace. Thus it aims to show the advantages of using the technique
of bio-remediation to treat household waste. Because too much is already hurting the
environment, then we must seek to mitigate this attack by the technique of bio-
remediation. This technique is characterized as that which involves the application of
procedures in the treatment of biodegradable waste to recover and regenerate
environments (mainly water and soil) that suffered the negative impacts, while
maintaining the biological balance in ecosystems. Also called environmental
biotechnology, for use in a controlled manner, microbiological processes that normally
occur in nature to remove pollutants. Thus it is necessary to really appreciate and
disseminate this technique so that it is used and thus lessen and soften the damage to
the environment. And as stated Marchioro, the fact is that bioremediation is an
ecologically correct in terms of disposal of waste and tailings. But surely better that
bioremediation is prevention.
Figura 3 – A Biorremediação................................................................................. 28
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO............................................................................................... 11
3 A TÉCNICA DA BIORREMEDIAÇÃO............................................................ 25
3.1 A metodologia empregada............................................................................ 29
3.2 aplicando o sistema...................................................................................... 29
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................... 33
REFERENCIAS................................................................................................... 34
1 INTRODUÇÃO
Além da flora, existe um outro recurso que está preocupando mais do que os
outros dois recursos citados acima, que são os recursos hídricos, mas principalmente a
água; mais da metade dos rios do mundo diminuíram seu fluxo e estão contaminados,
ameaçando a saúde das pessoas. Esses rios se encontram tanto em países pobres
quanto ricos. Os rios ainda sobreviventes são o Amazonas e o Congo.
Apenas 2% da água do planeta é doce, sendo que 90% está no subsolo e nos
pólos. Cerca de 70% da água consumida mundialmente, incluindo a desviada
dos rios e a bombeada do subsolo, são utilizadas para irrigação [...] Atualmente
a água já é uma ameaça a paz mundial, pois, muitos países da Ásia e do
Oriente Médio disputam recursos hídricos. Relatórios da ONU apontam que 1
bilhão de pessoas não tem acesso a água tratada e com isso 4 milhões de
crianças morrem devido a doenças como o cólera e a malária. A expectativa é
de que nos próximos 25 anos 2,76 bilhões de pessoas sofrerão com a escassez
de água.A escassez de água se deve basicamente à má gestão dos recursos
hídricos e não à falta de chuvas. Uma das maiores agressões para a formação
de água doce é a ocupação e o uso desordenado do solo (GIODA, apud DIAS,
2009, p. 02).
Hoje o ser humano age no meio em que vive de forma negativa ou positiva mais
do que antigamente e intervem nesse meio, segundo os seus interesses e na busca de
ganhos econômicos, conforto ou por imposição de leis (GATTÁS et. al. 2004).
Percebe-se que todos os povos e nações exercem uma interferência entra elas
sobre as ações relacionadas ao meio ambiente, a questão ambiental – isto é o conjunto
de temáticas relativas não só à proteção da vida selvagem no planeta, mas também à
melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida das comunidades e assim podendo
passar a compor a lista dos temas de relevância internacional.
Dessa forma em todos os lugares o tema meio ambiente e os recursos naturais
tornam-se uma prioridade, um dos componentes mais importantes para o planejamento
político econômico e em todos os níveis e sentidos de todos os governos. Percebe-se
então que todos estão imbuídos no mesmo espírito: cuidar do meio ambiente, sem
contar no potencial econômico e os fatores estratégicos, pois os países de grande
porte econômico, detém o maior poderio dos grandes empreendimentos transacionais
que governos e ambiente capazes de influir fortemente nas decisões ambientais que
governos e comunidades deveriam tomar, especialmente quando envolvem o uso dos
recursos naturais (BRASIL, 2001).
Assim sendo, reconhece-se o empenho de todos os governos, autoridades,
comunidades em busca de uma solução para melhorar o meio ambiente.
Apesar de todas as pessoas serem hoje alertadas que o maior bem estar não
esta ligado diretamente proporcional à maior quantidade de bens consumidos. Mas
mesmo assim, o atual modelo econômico estimula um consumo crescente e
irresponsável condenando a vida na Terra a uma rápida destruição. No entanto há uma
necessidade grande de se estabelecer um limite a esse consumo (BRASIL, 1998).
Uma das principais conclusões e proposições assumidas em reuniões
internacionais é a recomendação de investir numa mudança de mentalidade,
conscientizando os grupos humanos da necessidade de investir numa mudança de
mentalidade, conscientizando os grupos humanos da necessidade de adotar novos
pontos de vista e novas posturas diante dos dilemas e das constatações feitas nessas
reuniões.
Assim para se pensar em mudança e transformação dessa realidade, é preciso
que todos reconheçam a grande importância da educação, principalmente a dos
brasileiros, para que possam agir de modo responsável e com sensibilidade, para que
possam estar conservando o ambiente saudável no presente e para o futuro; saibam
então exigir e respeitar os direitos próprios e os de toda a comunidade, tanto local
como internacional; e se modifiquem tanto interiormente, como pessoas, quanto nas
suas relações com o ambiente.
O lixo se caracteriza por resíduo sólido urbano. A palavra resíduo deriva do latim
“resíduu”, que significa resto. Por resíduos sólidos entende-se o resto que é lançado
fora sem ser pelos esgotos domésticos ou pelas chaminés das indústrias (SISSINO,
2000).
Do ponto de vista econômico, pender-se-ia dizer que o lixo é o resto sem valor
enquanto que resíduo é simplesmente o resto. Todavia, esses institutos não são
tratados dessa maneira, não existe, portanto, uma distinção jurídica.
É de extrema importância o conhecimento das características do resíduo sólido,
principalmente suas propriedades, origem e sua composição, visto que serão lançados
no ambiente, e do cuidado com os mesmos, depende a não degradação do meio
ambiente como um todo (SISSINO, 2000).
Quanto à sua origem, os resíduos sólidos podem ser classificados com:
residencial, comercial, institucional, de construções e demolições, serviços municipais,
industriais e agrícolas.
O destino destes resíduos deve ser controlado pelos órgãos de saúde ambiental
das cidades, visto que muitos são objetos de depósito em aterros sanitários comuns, e
a não regulamentação, causaria danos ao meio ambiente e às famílias que hoje vivem
à margem destes aterros (BRUNA, 2004).
Também de acordo com Fadini; Fadini (2001), o lixo pode ser caracterizado
através de uma grande diversidade de resíduos sólidos de diferentes procedências,
dentre eles o resíduo sólido urbano gerado em nossas residências.
O lixo apresenta algumas características físicas e químicas, e é através delas
que se pode calcular a capacidade e o tipo dos equipamentos de coleta e tratamento e
o destino final. Propriedades como o volume podem determinar as dimensões dos
locais de descarga ou estações de transbordo, além do tempo de vida de um aterro
sanitário (LIMA, 2004).
A maior parte dos resíduos sólidos produzidos no Brasil, são destinados aos
lixões, que são considerados uma espécie de prática condenável de destinação final de
resíduos, onde há a simples disposição do lixo sobre o solo, sem cobertura com terra e
sem controle dos líquidos e gases gerados.
Em 1989, de acordo com a pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística, apenas 24% do lixo urbano produzido no Brasil recebiam o tipo
de tratamento adequado. Ou seja, 76% eram jogados em lixões a céu aberto.
Hoje, 78,8% do lixo urbano produzido no Brasil recebem o tipo de tratamento
adequado e 21,2% são jogados em lixões (IBGE, 2000)
E isso é mais percebido, nos grandes centros urbanos do país a junção da alta
densidade demográfica e a escassez de áreas para tratamento e disposição adequada
de resíduos domiciliares cria pressões das mais diversas magnitudes nos diferentes
setores da sociedade bem como ao meio ambiente.
Já esclarecido a disposição e tratamento dos resíduos, passa-se a seguir a uma análise
da política dos resíduos sólidos (IBGE, 200).
Sabe-se que a maior parte dos resíduos sólidos produzidos no Brasil, são
destinados aos lixões, que são considerados uma espécie de prática condenável de
destinação final de resíduos, onde há a simples disposição do lixo sobre o solo, sem
cobertura com terra e sem controle dos líquidos e gases gerados.
De acordo com a pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, em 1989, apenas 24% do lixo urbano produzido no Brasil recebiam o tipo de
tratamento adequado. Ou seja, 76% eram jogados em lixões a céu aberto (IBGE, 2000).
Hoje, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, realizada em
2000 e divulgada em 2002 pelo instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, das
228.413 toneladas de lixo produzidas no Brasil, 180.091,3 são tratadas adequadamente
e 48.321,7 são jogadas em lixões a céu aberto.
Dessa forma , 78,8% do lixo urbano produzido no Brasil recebem o tipo de
tratamento adequado e 21,2% são jogados em lixões.
E nos grandes centros urbanos do país a junção da alta densidade demográfica
e a escassez de áreas para tratamento e disposição adequada de resíduos domiciliares
cria pressões das mais diversas magnitudes nos diferentes setores da sociedade bem
como ao meio ambiente (IBGE, 2000).
Com o passar do tempo essa técnica foi ganhando espaço e foi-se ampliando os
estudos em torno desse processo.
Figura 3 – A biorremediação
Fonte: http://www.estre.com.br/br/servicos03.html, 2011, p.01
Assim é necessário que para que haja uma boa biorremediação do local,
obedecer todas as fases necessárias, pois essa técnica se mostra eficiente sendo
capaz de mudar a concentração dos poluentes, reduzindo-a, e alterar as características
dos resíduos.
Pode-se compreender que essa técnica é muito importante apesar de não ser
muito difundida, mas que irá contribuir e muito para a preservação do meio ambiente.
Existem diversos fatores que demonstram sua importância. Como relata
Schiavon (2011) ela é uma estratégia apropriada onde quem a utiliza, beneficia-se dos
processos biogeoquímicos que ocorrem naturalmente; Destrói ou imobiliza
contaminantes, ao invés de transferi-los de um meio para outro; e Preserva os recursos
financeiros se comparados a outras tecnologias de remediação.
Portanto Lima (2004, p. 260) que:
Então se deve procurar compreender que esse sistema deve ser bem planejado,
por profissionais capacitados, que realmente entendam de como essa técnica
realmente funciona, e que ela dá certo levando em consideração as grandes vantagens
que ela traz ao meio ambiente, ou seja de sua grande ajuda na preservação.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao findar esse trabalho pode-se perceber que o homem o qual deveria contribuir
para que o meio ambiente seja preservado, continua com seu consumo desenfreado, e
com isso poluindo ainda mais o meio ambiente, e o pior lixo que mais degrada o nosso
meio é o lixo doméstico, que precisa ser diminuído ou então se procurar uma forma de
se amenizar essa situação por uma melhor qualidade de vida.
Dessa forma procurou-se então mostrar que existem diversas técnicas que
podem ajudar a amenizar essa situação do lixo, e uma delas pode-se denominar por
biorremediação, ou seja, como nos afirma Lavarce (2011), onde caracteriza essa
técnica como aquela que consiste na aplicação de processos biodegradáveis no
tratamento de resíduos para recuperar e regenerar ambientes (principalmente água e
solo) que sofreram impactos negativos, mantendo o equilíbrio biológico em
ecossistemas. Também é chamada de biotecnologia ambiental, por usar, de forma
controlada, processos microbiológicos que ocorrem normalmente na natureza para
remover poluentes.
Sabe-se que existem, essas técnicas e que elas podem ser utilizadas para o
aproveitamento físico-químico e biológico do lixo, sendo assim de grande utilidade para
amenizar os problemas ambientais.
O que ainda nos coloca em desapontamento, é o fato de que essas técnicas
serem muito pouco difundida, como é o caso da biorremediação, não se sabe se é por
ainda não ter muita gente capacitada que possa realmente ajudar a realizar todo esse
sistema, ou pura falta de interesse.
E como afirma Marchioro (2010), o certo é que a biorremediação é uma
alternativa ecologicamente correta do ponto de vista da destinação final de resíduos
e rejeitos. Mas com certeza, melhor que a biorremediação é a prevenção.
REFERENCIAS
BRUNA, Gilda Collet; PHILIPPI, Arlindo Jr.; ROMÉRIO, Marcelo de Andrade. Curso de
Gestão Ambiental. Barueri/SP: Manole, 2004.
IBGE. Censo Demográfico 2000: resultados preliminares. Rio de Janeiro: IBGE, 2000.
Disponível em: <
www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pnsblixo_coletado/
defaulixo.shtm >. Acesso em: 30 Nov. 2008.
DIAS, Reinaldo. Gestão Ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 1ªed.
São Paulo: Atlas, 2009.