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RESUMO
INTRODUÇÃO......................................................................................... 04
INTRODUÇÃO
A procura por ter cabelos mais sedosos, bonitos e lisos, vem sendo alvo de
todo e qualquer salão que se dedica a tal procedimento. Porém sabe-se que a
procura em transformações do cabelos vem de técnicas muito antigas. Assim como
afirma Varela (2007, p.04), “a primeira solução química de ondulação de cabelos foi
desenvolvida por Nessler, em 1906 e consistia em uma pasta de bórax (borato de
sódio) que produzia ondas duradouras, mas danificava muito o cabelo”.
Percebe-se então que a química esteve sempre presente em tais
procedimentos capilares e que a partir daí foram se aperfeiçoando até chegar aos
dias atuais. Logo após a descoberta do bórax, passou-se a utilizar uma solução de
tioglicolato de amônio, já na década de 30 e assim foram surgindo novas técnicas.
No início do século XX, a ondulação era feita por aquecimento dos cabelos
com dispositivos elétricos pesados e perigosos. Nos últimos cinquenta anos
a ciência cosmética se desenvolveu melhorando as técnicas para conferir
ondas ou cachos. Este processo é conhecido como ondulação permanente.
A tecnologia empregada nesses produtos é baseada principalmente em dois
tipos de compostos químicos: tioglicolatos e bissulfitos. Esses compostos
químicos são os mais utilizados pela indústria de permanente desde a
década de 40. Soluções altamente eficazes podem ser formuladas pela
combinação desses agentes reativos com outros ingredientes que controlam
o pH e viscosidade (SCHUELLER,2002; DRAELOS, 2000 apud VARELA,
2007, p. 05).
De acordo com Moita (1989, 03) “os cabelos não possuem cor, nem
características estruturais e morfológicas constantes, mas elas variam de acordo
com a sua localização no corpo do indivíduo e com a sua idade”. Assim os cabelos
podem apresentar-se em lisos, crespos, duros, macios, longos, curtos, espessos,
finos, coloridos ou brancos.
Pode-se então perceber que tratar o cabelo não é uma tarefa fácil, é preciso
realmente avaliar todas as condições necessárias as quais o cabelo deve
apresentar.
Um dos procedimentos mais procurados em todos os salões de beleza com
relação a transformação do cabelo são os processos relaxantes químicos.
Assim, de acordo com Halal (2011, p.218) “essas técnicas requerem grande
cuidado e atenção. Erros podem causar danos irreparáveis.”
1.2 O cabelo
Assim, Halal (2011, p. 218) afirma que “ o cabelo memoriza sua forma natural
e resiste às tentativas de mudá-la; ele contém milhões de cadeias polipeptídicos
com fortes ligações laterais de dissulfeto. As ligações de dissulfeto, peptídicas, de
sal e de hidrogênio trabalham juntas para criar a surpreendente e forte estrutura do
cabelo”.
Portanto ao aplicar os relaxantes nos cabelos enrolados poderá ocorrer a
quebra das ligações laterais de dissulfeto. Assim para melhor aplicar esses tipos de
relaxantes, é preciso a análise dos tipos e texturas do cabelo, ou seja, é necessário
uma avaliação completa do tipo e condição do cabelo a ser relaxado, para que se
possa minimizar os possíveis danos, tanto ao cabelo, como ao couro cabeludo. É
importante então detectar as diferenças entre os tipos de cabelo e os resultados do
relaxamento químico ( HALAL, 2011).
Assim existem relaxantes que são compostos pelos hidróxidos de sódio, lítio e
cálcio, sendo que o último é associado ao carbonato de guanidina no momento do
uso. São produtos na forma de creme que podem causar lesões no couro cabeludo
e nos olhos se não forem aplicados corretamente. O que diferencia um do outro é a
“força”: o hidróxido de sódio é o mais forte, o hidróxido de lítio é o intermediário e o
hidróxido de cálcio (guanidina) é o de ação mais suave (GUSTAVO, 2012).
Além de todas as técnicas e análise que foram propostas, é importante também que se
proteja o couro cabeludo, ou seja, utilizar produtos elaborados exclusivamente para a proteção
do couro. Assim esses produtos fazem uso de resinas e petrolatum, e meio recentemente a
indústria cosmética tem apresentado produtos com base aquosa e bons índices de proteção
(HALAL, 2011).
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS