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GURUPI/TO
2023
ASPEN ÍCARO RODRIGUES OLIVEIRA
KAIO LOPES NERES
MARCOS ANTONIO ROCHA FILHO
GURUPI/TO
2023
RESUMO
A escassez de água é um problema global, inclusive no Brasil, devido ao desperdício e má
distribuição. A crise hídrica resulta da má administração, avanço industrial, poluição e
eventos ambientais. As indústrias estão adotando práticas sustentáveis para reduzir o impacto
ambiental. As estações de tratamento de esgoto industrial são essenciais para minimizar o
impacto dos resíduos no ecossistema, usando processos aeróbios e anaeróbios. O tratamento
biológico de esgoto envolve microrganismos que necessitam de oxigênio ou não para
decompor os resíduos. As microalgas desempenham um papel vital na purificação de
efluentes devido ao seu crescimento em ambientes ricos em CO 2 e nutrientes. Esses
microrganismos unicelulares e fotoautotróficos contribuem para uma abordagem sustentável
na purificação de efluentes. O projeto de pesquisa se concentra em demonstrar a eficácia das
microalgas na purificação de efluentes industriais de laticínios, destacando a importância de
práticas sustentáveis na indústria para proteger o meio ambiente.
Equação 1.................................................................................................................................21
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................9
2. OBJETIVOS....................................................................................................................11
3. DESENVOLVIMENTO..................................................................................................12
4. METODOLOGIA............................................................................................................20
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO.....................................................................................28
6. CONCLUSÃO..................................................................................................................37
7. REFERÊNCIAS...............................................................................................................38
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1. INTRODUÇÃO
Um problema bastante comum é a escassez de água, que já foi considerada uma fonte
inesgotável em outros tempos. Mas hoje, a partir de vários estudos percebe-se que na verdade
é uma fonte esgotável. É observado a falta de água até mesmo no Brasil, considerado o maior
depositário hídrico doce, porém, presencia-se graves problemas sociais e econômicos
relacionados com a água, devido ao grande desperdício e pela má distribuição entre os povos,
causado pela desigualdade social (AUGUSTO, 2012).
De acordo com a opinião de alguns especialistas no assunto a crise hídrica é gerada da
má administração. Para outros, decorre de uma série de acontecimentos com o meio ambiente
e tem-se agravado pela crise econômica e também social. Dentre esses acontecimentos,
ressalta-se o avanço industrial, o qual vem deteriorando o ambiente natural em que vivemos
(TUNDISI, 2008).
Com o crescimento das fábricas presenciado nas últimas décadas, podemos
testemunhar também o aumento no índice de poluição causado por estas. Isso também eleva a
preocupação com questões ambientais e favorece a escassez de recursos naturais, degradando
a fonte desses recursos, tais como o solo, lençóis freáticos, florestas, rios e mares (KUMAR,
2018).
Tendo como foco o período do final do século XX até os dias atuais, vimos que as
indústrias estão se preocupando mais com questões de sustentabilidade, complementando com
práticas educativas e aumentando assim, o nível de conhecimento sobre o assunto.
Diferentemente do que víamos no início da segunda Revolução Industrial, em que a
demasiada utilização de recursos naturais no processo produtivo de praticamente tudo que se
encontrava no mercado, acarretava em uma elevada taxa de contaminação ambiental. O
impacto ambiental agravava-se cada dia mais por conta do descarte desordenado dos resíduos
gerados pela sociedade. Esse tipo de descarte irresponsável acabava por destruir a natureza, já
que grande parte desses resíduos eram e ainda são descartados em locais inapropriados e
acabam contaminando o meio ambiente. Uma das formas de remediar esse problema são as
estações de tratamento de esgoto (BARCELLOS, 2009).
As estações de tratamento de esgoto industrial têm por objetivo minimizar o impacto
dos resíduos (também chamados de efluentes) sobre o ecossistema, que por sua vez não
consegue decompô-los sem que haja a preparação adequada para que os corpos aquáticos
sejam capazes de receber esses efluentes industriais sem ocorrer uma degradação. Uma das
maneiras de realizar o preparo desses efluentes é através do tratamento de esgoto biológico,
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que consiste em decomposição natural por meio de bactérias. Esse processo é dividido em
duas técnicas distintas: aeróbia e anaeróbia (AUGUSTO; GUERRINI; ENGEL; ROUSSEAU,
2007).
O método aeróbio é aquele em que se usa microrganismos que necessitam da presença
de oxigênio para sobreviverem e se reproduzirem, como por exemplo, as fábricas de celulose
e papel, que causam efluentes que podem ser tratados a partir dessa técnica. Já no processo
anaeróbio, os microrganismos atuam somente na ausência de oxigênio, ainda sendo divididos
em facultativos, aqueles que podem sobreviver na presença de oxigênio e na ausência do
mesmo realizam fermentação para a sobrevivência, e restritos, aqueles que se encapsulam na
presença de oxigênio, e na ausência vivem e se reproduzem (AUGUSTO; GUERRINI;
ENGEL; ROUSSEAU, 2007).
Dentro do processo aeróbio temos a utilização das microalgas para purificação de
efluentes em estações de tratamento de esgoto, já que este é um lugar propício para o
crescimento desses organismos, uma vez que estão na presença de CO 2 e nutrientes, como
potássio, nitrogênio e fósforo. As microalgas são microrganismos heterogêneos, geralmente
microscópicos, unicelulares, filamentosos, pigmentados e fotoautotróficos. Filogeneticamente,
podem ser procarióticos ou eucariontes (OLAIZOLA, 2003).
Dessa forma percebe-se que é necessária uma maneira sustentável de purificação dos
efluentes antes de despejá-los na natureza, amenizando assim, as consequências desses
resíduos sobre o meio ambiente.
Nesse sentido, o presente projeto de pesquisa tem como premissa se basear na
comprovação da eficácia das microalgas utilizadas no processo de purificação de efluentes
industrias oriundos do laticínio.
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2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral
Investigar e analisar a eficácia da purificação de resíduos lácteos utilizando microalgas
como um método sustentável e viável.
2.2 Objetivos específicos
I. Estabelecer um protocolo de cultivo otimizado para a microalga Chlorella vulgaris;
II. Coletar o soro do leite como um subproduto da indústria de laticínio;
III. Preparar e avaliar amostras contendo diferentes proporções de efluentes industriais e
mosto;
IV. Acompanhar as variações de pH e turbidez das amostras;
V. Filtrar as amostras por meio de carvão ativado;
VI. Analisar parâmetros físicos, químicos e biológicos das amostras filtradas.
12
3. DESENVOLVIMENTO
própria produção, como é o caso do soro residual resultante da produção nas indústrias de
laticínio, que muitas vezes não são reaproveitados e são jogados sem tratamento algum em
reservatórios hídricos (GIORDIANO, 2004).
Para despejar os efluentes industriais na natureza é necessário analisar critérios para
se certificar de que aquele efluente está apto para ser lançado ao meio ambiente. Dentre os
sistemas de medição para a qualidade de efluentes aquosos estão o pH e a turbidez, tendo
como base o pH e a turbidez ideal da água em seu estado natural, sem modificação. O pH é
uma escala numérica que diz o quão ácido ou básico/alcalino é uma solução aquosa, sendo de
1 a 6,9 considerado ácido, 7 é neutro e de 7,1 a 14 é alcalino. O pH da água encontrada na
natureza pode oscilar entre 6,5 e 8,5. Já a turbidez corresponde as partículas na água que
impedem a dispersão de raios luminosos, sejam sedimentos sólidos, outros líquidos, ou até
microrganismos. A turbidez varia muito dentro do meio ambiente e é um grande indicador
visível da poluição ou sujidade do corpo d’água, a qual deve se manter em baixos valores
numéricos para corresponder a uma água ou efluente visivelmente limpo (VIEIRA, 2019).
Uma das formas de remediar o despejo inapropriado de efluentes industriais é por
meio do saneamento básico que é considerado, segundo a Organização Mundial da Saúde
(OMS), como: “Controle de todos os fatores do meio físicos do homem que podem exercer
efeito deletério sobre o seu bem-estar físico, mental e social” com objetivo de prevenir
doenças e melhorar a saúde da sociedade. Os principais benefícios resultantes do saneamento
básico são respaldados por evidências científicas, dais quais estão o aumento da produtividade
no trabalho, melhoria no bem-estar emocional e psicológico, além das vantagens econômicas
como, a redução das despesas relacionado a internações hospitalares e medicamentos
(BEZERRA,2007).
O saneamento básico abrange um conjunto de medidas que visam melhorar as
condições das pessoas e o sistema de esgoto desempenha um papel crucial nesse contexto
trabalhado. O objetivo do esgoto é a condução e o tratamento de resíduos de diferentes
concentrações habitantes. No entanto, no Brasil há uma enorme dificuldade quanto a liberação
do esgoto, o que se constitui um grande problema, visto que são lançados em corpos d’água.
Dentre esses que são lançados nos corpos está o mais prejudicial, que é o esgoto industrial.
Esse comportamento social contribui para deterioração ambiental e provoca vários desafios
para a saúde pública (TONETTI,2010).
Conforme Giordiano (2004), é de conhecimento geral que o esgoto industrial necessita
de um tratamento antes de ser despejado na natureza. Algumas fábricas terceirizam esse
serviço encaminhando seus efluentes para o saneamento básico, enquanto outras possuem
17
suas próprias estações de tratamento. Entretanto dentre aquelas que terceirizam o serviço
existem as que precisam de um tratamento prévio antes de serem mandadas para a estação de
tratamento de esgoto (ETE) delegada. Já as que possuem seus próprios postos de tratamento
para os resíduos nelas gerados visualizam algumas vantagens e desvantagens:
Entretanto, esse setor de produção também é responsável por grandes impactos gerados ao
meio ambiente, devido a quantidade elevada de água utilizada na fabricação de seus produtos
e limpeza das máquinas, gerando um enorme volume de efluentes. Para que esses efluentes,
compostos de ácidos graxos, lipídeos, carboidratos, fósforo, nitrogênio e compostos
inorgânicos, sejam descartados de forma apropriada é necessário que haja um tratamento
adequado para retirada desses compostos prejudiciais ao meio ambiente (SANTOS, 2018).
Dentre as indústrias alimentícias, as de laticínios são consideradas as mais poluentes,
pois apresentam um sistema com alta carga orgânica, consequência da grande quantidade de
lipídios, carboidratos e proteínas. Logo, quando despejados sem tratamento, colocam em risco
todo o ecossistema aquático. (BEGNINI, RIBEIRO, 2014; PEREIRA, FERNANDES, 2018).
O despejo sem tratamento pode acabar acarretando no fenômeno de eutrofização, que é
quando um corpo d’água recebe de maneira exagerada nutrientes e matéria orgânica, que
provoca o crescimento desequilibrado de algas e plantas aquáticas, podendo por sua vez
ocasionar em morte de outros animais existentes nessa região (OBAJA, 2003;
REYESAVILA; 2004).
Essas indústrias disponibilizam uma variedade de produtos, como por exemplo:
sorvete, iogurte, cremes, requeijão, leite em pó, leite condensado, manteiga, dentre outros. Por
esse motivo vale salientar a abundância na geração do soro do leite (efluente líquido
resultante do processo de produção do laticínio) como uma problemática, pois este é um
grande poluente se jogado sem tratamento em cursos d’água devido sua alta concentração de
lactose, gorduras, sais minerais e proteínas, provindo uma demanda de oxigênio
extremamente elevada para a curso d’água em que for rejeitado (SARKAR, 2006;
FRAPPART, 2006; FARIZOGLU, UZUNER, 2011; MARKOU, GEORGAKAKIS, 2011).
A carga orgânica do esgoto doméstico é 100 vezes menor que a gerada pelo soro do
leite. Segundo Boschi (2006), a carga proveniente de 470 pessoas equivale a 1000 litros de
soro não tratado. Estes constituintes podem ser sustentavelmente reciclados a partir das
microalgas, a utilização desses seres mediante tratamento dos efluentes líquidos e
principalmente soro do leite, apresenta várias vantagens, como: tratar efluentes, gerar
produtos celulares de interesse e disponibilizar o reaproveitamento de águas residuais.
O processo que utiliza as microalgas como tratamento se encaixa na etapa de um
tratamento biológico. O papel do processo de tratamento biológico é remover a matéria
orgânica do efluente industrial, passando pelo metabolismo oxidativo e síntese celular. Este é
um processo de ótima escolha para as indústrias de laticínios por conta da composição de seus
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efluentes possuírem grandes taxas de matéria orgânica. Assim, na maioria dos casos os
efluentes lácteos são tratados por processos biológicos (BOSCHI, 2006).
O grupo em que as microalgas se encontram são predominantemente aquáticos e
geralmente microscópicos unicelulares (variando de 5 até 50 μm), podendo se agrupar em
colônias. Possuem uma coloração variada, característica da presença de pigmentos e
mecanismos fotoautotrófico. O grupo das microalgas é composto por espécies procarióticas e
eucarióticas (RAVEN et al., 2005). A nomenclatura “microalgas” não possui relevância
taxonômica, pois abrange micro-organismos que possuem clorofila e outros pigmentos
fotossintéticos capazes de realizar a fotossíntese oxigênica, sendo assim “microalga” é
adotado como um termo genérico. (PÉREZ, 2007).
As microalgas detêm grande importância ambiental, pois são responsáveis por
produzir pelo menos 60% de toda produção de oxigênio da Terra e estão presentes tanto na
natureza quanto em ambientes artificiais. O metabolismo das microalgas é extremamente
dinâmico, assim, conseguem ser bastantes versáteis sob diferentes condições de crescimento
(SANTOS, 2018). Seu crescimento está diretamente ligado a forma de cultivo, vários fatores
podem desfavorecer ou beneficiar sua proliferação. O local e o meio de cultivo adotado
também estão ligados ao resultado que se deseja obter, como por exemplo, a quantidade de
nitrogênio influencia na produção de lipídeos e proteínas feita pelas microalgas, outro fator é
a incidência de luz, que colabora com a produção de pigmentos microalgas. O próprio modo
nutricional também afeta seu desenvolvimento e o tipo de produção usada para o objetivo que
se almeja alcançar, como visto na Tabela 3: (CARDOSO et al., 2011).
Cada tipo de cultivo objetifica um resultado, o cultivo autotrófico tem por objetivo
obtenção de matéria orgânica, visto que para seu crescimento necessita-se apenas de energia
solar e oxigênio, por outro lado, existem diversas microalgas que conseguem ser estimuladas
pela presença de carboidratos, proteínas e lipídios, assim podendo produzi-las pelo cultivo
heterotrófico. No cultivo heterotrófico, além de obter biomassa, também podemos utilizar as
microalgas de forma eficiente para consumir as concentrações de matérias indesejadas, como
o excesso de matéria orgânica (CHEN & JOHNS, 1994).
Contudo, em alguns estudos constatou-se que há duas limitações importantes na forma
de cultivo heterotrófico das microalgas: por conta da presença do substrato orgânico, o meio
de cultivo fica propício a contaminações por fungos, bactérias e leveduras; e o fato de que o
excesso ou a presença de certos compostos orgânicos podem inibir o crescimento, por conta
da incapacidade das microalgas de digerirem esses compostos, ou o excesso deles (CHEN&
JOHNS, 1994; CHEN& JOHNS, 1996).
Dentre as microalgas já testadas por Gladue e Maxey (1994) para obter conhecimento
sobre sua possibilidade de crescimento heterotrófico, está a Chlorella vulgaris, na pesquisa
foram usadas 121 cepas, mas apenas 57 constatou-se que possuíam a capacidade de
crescimento heterotrófico, dentre as 57 estava a Chlorella vulgaris.
4. METODOLOGIA
O projeto desenvolvido tem como propósito a confirmação da eficácia da utilização de
microalgas para purificação de efluentes industriais oriundos de laticínios, o qual foram
utilizados meios tecnológicos como: computadores e celulares e artigos acadêmicos para a
realização da pesquisa. Ademais o estudo foi dividido em etapas:
I. Cultivo microalgas;
Inicialmente foi realizado o cultivo das microalgas, para isso utilizou-se um aquário
(50 cm de comprimento, 35 de altura e 25 de largura), o qual foi abastecido com água e
equipado com uma bomba de aquário para fazer a aeração do mosto, deixando-o homogêneo,
como mostrado na Figura 4. A microalga utilizada foi Chlorella vulgaris obtida em farmácia.
Foi coletado o soro lácteo na indústria de derivados de leite Mara Rosa LTDA, com
nome fantasia de Maralac.
IV. Coleta dos resultados de pH e turbidez das amostras uma vez por semana.
Para o desenvolvimento dos resultados foi utilizado o aparelho Labdisc Biochem, que
conta com até 15 sensores diferentes, dentre eles os de pH e turbidez. As medições foram
realizadas a cada 7 dias durante aproximadamente um mês e meio. Até a certeza da ausência
de atividade da microalga.
Figura 10: Medição de pH e turbidez das amostras
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para a confirmação de que o cultivo das microalgas dentro do aquário estava dando
certo, foi retirado uma amostra da água do aquário, preparado uma lâmina e posterior
visualização microscópica como pode ser observada na figura 12. A evidência da Chlorella
vulgaris em microscopia óptica com ampliação 10x.
Figura 13: Em (a) Amostra 1 e em (b) Amostra dois ambos com fungos visíveis e diversos
microrganismos.
(b)
(a) (b)
4000
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
n n n n n n n n ul ul ul ul ul ul ul ul ul ul ul ul ul ul ul g g
6-Ju 8-Ju 0-Ju 2-Ju 4-Ju 6-Ju 8-Ju 0-Ju 2-J 4-J 6-J 8-J 0-J 2-J 4-J 6-J 8-J 0-J 2-J 4-J 6-J 8-J 0-J -Au -Au
1 1 2 2 2 2 2 3 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 3 1 3
6
1
5
2
3
pH
4
4
5
3
0
23 23 23 23 23 23 23 23 23 23 23 23 23 23 23 23 23
/ 20 /20 /20 /20 /20 /20 /20 /20 /20 /20 /20 /20 /20 /20 /20 /20 /20
16 /19 /22 /25 /28 7/1 7/4 7/7 /10 /13 /16 /19 /22 /25 /28 /31 8/3
6/ 6 6 6 6 7 7 7 7 7 7 7 7
Vale lembrar que estes resultados poderiam ser melhores se tivesse ocorrido uma
maior rapidez na filtração das amostras, pois como foi feito com apenas um filtro e com uma
vela de carvão ativado, o processo demorou e as amostras continuaram por mais tempo dentro
do pote em atividade, isso pode ser observado claramente no resultado dos coliformes totais
das amostras 2 e 3, uma vez que a amostra 2 foi filtrada muito antes.
De forma geral o procedimento se mostrou promissor, com resultados satisfatórios
para diversos parâmetros estabelecidos em lei, para uma água de qualidade. No entanto, esta
água tratada pode ser reaproveitada na própria indústria, não para consumo humano, mas para
outras atividades de acordo com seus fins.
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6. CONCLUSÃO
Foi demonstrado então que para o despejo inadequado por parte das indústrias lácteas
de grandes quantidades de efluente pode ser resolvido, uma das alternativas sustentáveis é o
tratamento biológico por meio de microalgas, e pode ser aplicado a partir de lagoas de
estabilização, para atender as fábricas em larga escala.
De acordo com os dados e resultados obtidos nas amostras feitas, concluímos que é
viável e sustentável a utilização da microalga Chlorella vulgaris na purificação de efluentes
industriais oriundos de laticínios. Podendo ser utilizada em diferentes proporções dependendo
da necessidade industrial.
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