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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO

CURSO DE MEIO AMBIENTE INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

DANIELA DE LURDES GARCIA DA SILVA


JULLIANA SANTOS DA SILVA
LETÍCIA DOS SANTOS GARCIA

A AMEAÇA DA EXTINÇÃO DAS ABELHAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A


VIDA HUMANA

Taquara, RS
2022
DANIELA DE LURDES GARCIA DA SILVA
JULLIANA SANTOS DA SILVA
LETÍCIA DOS SANTOS GARCIA

A AMEAÇA DA EXTINÇÃO DAS ABELHAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A


VIDA HUMANA

Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso


de Meio Ambiente da Escola Técnica
Estadual Monteiro Lobato, sob orientação
da Profa. Rosane Bourscheidt Kunkel.

Orientadora: Profª. Maria Augusta


Timmen Raimundo

Taquara, RS
2022
RESUMO

O presente projeto de pesquisa tem como objetivo trazer ao público o conhecimento


da grande importância da atuação das abelhas para a manutenção da nossa vida. A
justificativa para desenvolver a pesquisa sobre esse tema se deve ao fato de a
presença das abelhas indicar qualidade ambiental e, portanto, a sua perda por meio
de desmatamentos e de outras atividades, ameaça inclusive à saúde ambiental dos
ecossistemas existentes. Para a preservação dos serviços ecológicos fornecidos
pelas abelhas, é fundamental levar o conhecimento e conscientizar a sociedade sobre
a ameaça da extinção dessas polinizadoras, visando mostrar o motivo de impedir a
progressão de seu desaparecimento e expor as reais consequências desse
acontecimento. O projeto prevê a realização de estudos mais aprofundados com
questionários em prol do assunto, uma visita técnica visando entender qual o
conhecimento total das pessoas em relação a importância das abelhas e ainda a
elaboração de materiais informativos sobre o tema. Os resultados encontrados até o
presente momento estão em análise e em desenvolvimento. Em síntese, constatamos
que os efeitos causados pela extinção deste inseto, a longo prazo, poderão ser
irreversíveis, pois as abelhas sem dúvida são os insetos de maior valor para o homem.

Palavras-chave: Abelhas. Preservação. Extinção. Importância.


ABSTRACT

The present research project aims to bring to the public the knowledge of the great
importance of the performance of bees for the maintenance of our life. The justification
for developing research on this topic is due to the fact that the presence of bees
indicates environmental quality and, therefore, their loss through deforestation and
other activities, even threatens the environmental health of existing ecosystems. For
the preservation of ecological services provided by bees, it is essential to bring
knowledge and make society aware of the threat of extinction of these pollinators,
aiming to show the reason to prevent the progression of their disappearance and
expose the real consequences of this event. The project includes carrying out more in-
depth studies with questionnaires on the subject, a technical visit to understand
people's total knowledge of the importance of bees and also the preparation of
informative materials on the subject. The results found so far are under analysis and
development. In summary, we contact that the effects caused by the extinction of this
insect, in the long term, may be irreversible, because bees are undoubtedly the most
valuable insects for man.

Key words: Bees. Preservation. Extinction. Importance.


LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - ODS 2 ....................................................................................................... 20


Figura 2 - ODS 15 ..................................................................................................... 21
Figura 3 - Abelha Tiúba ............................................................................................. 31
Figura 4 - Abelha Uruçu ............................................................................................ 31
Figura 5 - Abelha Mandaçaia .................................................................................... 32
Figura 6 - Abelha Europeia........................................................................................ 32
Figura 7 - Abelha Anâ Escura ................................................................................... 33
Figura 8 - Abelha das Filipinas .................................................................................. 34
Figura 9 - Abelha Jandaíra ........................................................................................ 34
Figura 10 - Abelha Africana ....................................................................................... 35
Figura 11 - Abelha Mineira ........................................................................................ 35
Figura 12 - Abelha Manduri ....................................................................................... 36
Figura 13 - Abelha Mandaçaia .................................................................................. 37
Figura 14 - Abelha Guaraipo ..................................................................................... 37
Figura 15 - Abelha Iraí ............................................................................................... 37
Figura 16 - Abelha Borá ............................................................................................ 38
Figura 17 - Abelha mel de chão ................................................................................ 38
Figura 18 - Abelha Bieira ........................................................................................... 38
Figura 19 - Abelha Tubuna ........................................................................................ 39
Figura 20 - Abelha Irapuá .......................................................................................... 39
Figura 21 - Abelha Mirim Emerina ............................................................................. 39
Figura 22 - Explicação e preenchimento do questionário .......................................... 51
Figura 23 - Apresentação para os alunos com o PowerPoint ................................... 52
Figura 24 - Preenchimento do questionário............................................................... 52
Figura 25 - Plantação das flores lavandas ................................................................ 53
Figura 26 - Plantação das flores lavandas ................................................................ 53
Figura 27 - Plantação das flores lavandas ................................................................ 54
Figura 28 - Plantação das flores lavandas ................................................................ 54
Figura 29 - Plantação das flores lavandas ................................................................ 55
Figura 30 - Canteiro com as lavadas plantadas ........................................................ 55
Figura 31 - Infográfico ............................................................................................... 57
Figura 32 - Arquivo com QR CODE .......................................................................... 57
Figura 33 - Materiais expostos na Prefeitura ............................................................. 58
Figura 34 - Materiais expostos na Prefeitura ............................................................. 58
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Mortalidade das abelhas .......................................................................... 22


Tabela 2 - Espécies que atraem as abelhas ............................................................. 24
Tabela 3 - Espécies tóxicas para as abelhas ............................................................ 28
Tabela 4 - Cronograma contendo as etapas do projeto ............................................ 61
Tabela 5 - Cronograma contendo as etapas do projeto ............................................ 61
Tabela 6 - Orçamento detalhado do projeto .............................................................. 63
LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Gênero dos entrevistados ....................................................................... 42


Gráfico 2 – Idade dos entrevistados .......................................................................... 43
Gráfico 3 – Classe social dos entrevistados .............................................................. 43
Gráfico 4 – Alergia a picadas de abelhas .................................................................. 44
Gráfico 5 – Conhecimento sobre os efeitos causados pela falta das abelhas .......... 44
Gráfico 6 – Conhecimento sobre a existência de abelhas sem ferrão ...................... 45
Gráfico 7 – Consciência da importância das abelhas................................................ 45
Gráfico 8 – Flores ou plantas que atraem as abelhas ............................................... 46
Gráfico 9 – É possível a sobrevivência sem as abelhas? ......................................... 46
Gráfico 10 – Papel que a abelha desenvolve ............................................................ 47
Gráfico 11 – Substituto artificial para realizar a polinização ...................................... 48
Gráfico 12 – Entrevista sobre alergia a abelhas ........................................................ 49
Gráfico 13 – Entrevista sobre plantas que atraem as abelhas .................................. 49
Gráfico 14 – Entrevista sobre visualização de abelhas ............................................. 50
Gráfico 15 – Entrevista sobre a importância das abelhas ......................................... 50
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10
1.1 TEMA E SUA DELIMITAÇÃO.......................................................................... 11
1.1.1 Tema ................................................................................................................ 11
1.1.2 Delimitação ..................................................................................................... 11
1.2 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................ 11
1.3 HIPÓTESES [OU] QUESTÕES NORTEADORAS .............................................. 12
1.4 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 12
1.5 OBJETIVOS ........................................................................................................ 13
1.5.1 Objetivo geral ................................................................................................. 13
1.5.2 Objetivos específicos..................................................................................... 13
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 14
2.1 SERVIÇOS ECOLÓGICOS REALIZADOS PELAS ABELHAS ........................... 14
2.2 PREJUÍZOS ECONÔMICOS ASSOCIADOS À ESCASSEZ DE ABELHAS ....... 15
2.3 IMPACTOS AMBIENTAIS ASSOCIADOS À ESCASSEZ DE ABELHAS ........... 17
2.4 OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS) ASSOCIADOS À
IMPORTÂNCIA E PROTEÇÃO DAS ABELHAS ....................................................... 19
2.5 APICULTURA ASSOCIADA À ESCASSEZ DE ABELHAS ................................. 22
2.6 PLANTAS ASSOCIADAS A POLINIZADORAS .................................................. 23
2.7 ALGUMAS ESPÉCIES DE ABELHAS NATIVAS DO BRASIL E DO MUNDO .... 30
2.8 ALGUMAS ESPÉCIES DE ABELHAS DO RIO GRANDE DO SUL .................... 35
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 40
3.1 RESULTADOS DA COLETA DE DADOS ........................................................... 42
3.2 APLICAÇÃO DA PRÁTICA COM O PLANTIO DAS LAVANDAS ........................ 48
3.2.1 Resultados da coleta de dados ..................................................................... 49
3.2.2 Imagens da visita técnica na Escola EMEF Diniz Martins Rangel ............. 51
3.3 APLICAÇÃO DA PRÁTICA COM O MATERIAL INFORMATIVO ........................ 56
3.4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................ 59
3.5 CRONOGRAMA .................................................................................................. 61
3.6 RECURSOS ........................................................................................................ 62
3.6.1 Recursos humanos ........................................................................................ 62
3.6.2 Recursos materiais e financeiros ................................................................. 63
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 64
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 68
APÊNDICE - QUESTIONÁRIO ................................................................................. 78
10

1 INTRODUÇÃO

A escassez das abelhas seria absolutamente uma catástrofe para toda a


humanidade e também para o meio ecológico que nos cerca, de modo geral. A abelha
é um dos principais agentes polinizadores, já que, na procura de pólen, sua refeição,
esses insetos polinizam plantações de frutas, legumes e grãos. Vale ressaltar, que a
polinização é essencial, por meio dela cerca de 80% das plantas se reproduzem
(PORTALRAIZES, 2019). Como destacava Albert Einstein:

Se as abelhas desaparecerem da face da Terra, a humanidade terá apenas


mais quatro anos de existência. Sem abelhas não há polinização, não há
reprodução da flora, sem flora não há animais, sem animais, não haverá raça
humana (MAGALHÃES et. al, 2015, on-line).

Esses pequenos animais voadores afetam a nossa vida diretamente em vários


aspectos, entre eles, no consumo dos alimentos no dia a dia, onde em torno de dois
terços do que ingerimos como: maçã, cenoura, berinjela, alho, cebola, manga, melão,
etc., são produzidos com a ajuda da polinização das abelhas. Sem o trabalho
fornecido por elas, a nossa segurança alimentar estará ameaçada, provavelmente os
vegetais, chegariam a desaparecer (MAGALHÃES et. al, 2015).
De acordo com o biólogo Jasen Brito, todos os apicultores deveriam manter
uma colmeia em suas propriedades, para ampliar a produtividade das culturas
tradicionais, como o milho e feijão, garantindo desta forma a produção de alimentos
dependentes da polinização das abelhas (MAGALHÃES et. al, 2015).
Os humanos não seriam os únicos impactados. Diversas espécies de animais
também seriam comprometidas, pois dependem de vegetais para a sua alimentação
e com a escassez toda a cadeia alimentar ficaria prejudicada. Os animais herbívoros,
por exemplo, poderiam morrer pela ausência de comida, quebrando a cadeia
alimentar e prejudicando assim outros seres vivos. Além disso, com os animais tendo
menos acesso aos alimentos e consequentemente morrendo, a venda de carnes e
laticínios também seria severamente afetada. Os preços da comida em geral
elevariam, dificultando o acesso e assim uma crise econômica no setor da fabricação
de alimentos ocorreria (HYPENESS, 2018).
Diante de toda importância exposta, esses animais encontram-se em processo
de desaparecimento em várias regiões. A perda de colônias de abelhas existe desde
o começo da apicultura moderna, todavia, foi em 2006 que esse fenômeno atingiu
11

proporções críticas, despertando a atenção pública e aumentando o interesse entre a


comunidade científica. Deste modo, entre os fatores relacionados a esse colapso,
podemos destacar: ações antrópicas, mudanças climáticas e o uso de pesticidas
(COSTA-MAIA et. al, 2010; PIRES et. al, 2016).
O presente projeto tem como principal objetivo conscientizar e apresentar
informações para as pessoas, através de pesquisas que foram realizadas em
materiais bibliográficos buscados na internet, referente à imensa importância destas
polinizadoras e às reais consequências que tanto irá atingir o homem, sendo ele um
dos principais responsáveis por este acontecimento.

1.1 TEMA E SUA DELIMITAÇÃO

1.1.1 Tema

A ameaça da extinção das abelhas e suas consequências para a vida humana.

1.1.2 Delimitação

A extinção das abelhas e os inúmeros impactos causados em nossa vida, expor


a sua grande relevância e procurar soluções para conter o desaparecimento desta
espécie.

1.2 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

A ausência das abelhas é uma problemática causada pela desinformação, em


relação às consequências que a sua extinção pode causar para o meio ambiente.
Esses insetos são essenciais para a biodiversidade e a economia humana,
coadjuvando com a polinização, a produção de alimentos e a saúde de ecossistemas.
Com a crescente mortalidade das abelhas, vinculada à ação antrópica,
principalmente pelo uso excessivo de pesticidas e inseticidas, fazem com que o
mundo e o futuro da humanidade se conduzam diretamente a um colapso.
Observamos resultados negativos diante dos comportamentos que vêm sendo
apresentados durante anos.
12

Sendo assim, qual o nível de conhecimento que a sociedade tem sobre a


importância das abelhas e quais são os motivos provindos da sua extinção?

1.3 HIPÓTESES [OU] QUESTÕES NORTEADORAS

H1 - Estamos cientes da grande ligação desta espécie com o ser humano?


H2 - As mudanças climáticas afetam as abelhas?
H3 - Quais espécies de plantas atraem as abelhas?
H4 - Como as espécies de plantas tóxicas afetam a vida das abelhas?
H5 - Os humanos seriam os únicos impactados?
H6 - Quem está tirando a vida das abelhas?
H7 - Os alimentos produzidos a partir da influência das abelhas poderiam ter algum
substituto que faria o mesmo trabalho?

1.4 JUSTIFICATIVA

As abelhas, sem dúvida, são os insetos de maior valor para o homem. Parte
dos alimentos que consumimos diariamente são produzidos com a sua ajuda, mas na
maioria das vezes não temos consciência dessa ação imprescindível para a nossa
sobrevivência.
A criação de abelhas é uma atividade de grande magnitude social, ambiental e
econômica, ela gera trabalho em todas as regiões do Estado do Rio Grande do Sul e
envolve inúmeros apicultores.
Esses pequenos animais voadores são capazes de desempenhar uma
significativa função ecológica, sendo ela, a polinização (processo de transferência de
células reprodutivas masculinas para o receptor feminino da flor) (RAMIRO, 2019).
Esse serviço ecossistêmico é indispensável para a conservação das populações de
plantas (nativas ou exóticas) e também para a geração de alimentos nos ambientes
agrícolas. Deste modo, é preciso conservar as florestas para que tenha a constância
das colônias de abelhas, a fim de manter a reprodução da natureza e a atividade da
agricultura.
A presença das abelhas indica qualidade ambiental e, portanto, a sua perda
por meio de desmatamentos e de outras atividades ameaça inclusive à saúde
ambiental dos ecossistemas existentes. Para a preservação dos serviços ecológicos
13

fornecidos pelas abelhas é fundamental levar o conhecimento e sensibilizar a


sociedade sobre a ameaça da extinção dessas polinizadoras, visando mostrar o
motivo para impedir a progressão de seu desaparecimento e expor as reais
consequências desse acontecimento. Além disso, buscaremos estimular o
conhecimento da sociedade sobre quais plantas atraem abelhas, assim reconstruindo
a ideia de que as abelhas formam uma grande rede em que são os elementos centrais.

1.5 OBJETIVOS

1.5.1 Objetivo geral

Levar o conhecimento para a população ao nosso redor referente às produções


em cima desses insetos polinizadores.

1.5.2 Objetivos específicos

● Identificar a compreensão das pessoas sobre a importância das abelhas;

● Analisar as possíveis causas da extinção;

● Provar por meio de pesquisas a necessidade das abelhas para o equilíbrio da


natureza;

● Constatar quais são os alimentos que poderiam vir a faltar com a extinção das
abelhas;

● Promover questionários virtuais com perguntas específicas para compreender


o nível de entendimento das pessoas sobre o assunto; e

● Identificar as plantas tóxicas para as abelhas e as espécies que conduzem o


aparecimento destes animais voadores.
14

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 SERVIÇOS ECOLÓGICOS REALIZADOS PELAS ABELHAS

As abelhas são animais invertebrados que pertencem ao filo Arthropoda, classe


Insecta, ordem Hymenoptera e família Apideae. Atualmente são conhecidas mais de
20.000 espécies de abelhas. Além disso, elas podem viver sozinhas ou em colônias
com cerca de 80.000 indivíduos, sendo elas, naturais ou artificiais (SANTOS, s.d.).
Esses animais polinizadores desempenham um papel muito importante para o
ecossistema, seu serviço ecológico vai muito além da polinização, pois elas não só
proporcionam um componente necessário para todo o planeta, mas também
aumentam a variabilidade genética de todas as espécies de plantas, aumentando
assim a segurança alimentar do ser humano.
O desaparecimento das abelhas é uma grande preocupação para
ambientalistas e produtores rurais em todo o mundo, já que mais da metade dos
cultivos do planeta dependem do trabalho fornecido por elas. Diante disto, no Japão,
pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Industrial Avançada
criaram um drone, o qual consegue substituir a abelha na polinização cruzada (quando
o inseto transporta o pólen de uma flor até outra, no processo de reprodução da
planta). O drone-abelha possui mais ou menos 4 centímetros e 15 gramas de peso. A
parte inferior do equipamento é revestida com crina e um gel grudento para pegar o
pólen de uma flor e deixar em outra (CANALRURAL, 2017).
Além disso, por mais que o uso dos drones possa ser considerado um substituto
para a função das abelhas, há muitas desvantagens nesta utilização. Estes
equipamentos são materiais caros, que contam com GPS, câmeras de alta resolução
e inteligência artificial. Seria preciso fazer manutenções e bastantes investimentos,
pois teria que ter uma grande quantidade de drones para desempenhar de forma
acelerada a polinização, visto que, um não seria o suficiente. O dispositivo depende
do controle manual, onde teria que ter sempre uma pessoa para manuseá-lo e a
maioria só consegue voar por cerca de 20 minutos sem precisar ser recarregado
novamente (CANALRURAL, 2017). De acordo com o professor Eduardo Almeida, do
Departamento de Biologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão
Preto da USP: “A manutenção das populações naturais de abelhas vai ser uma
15

solução mais eficiente e muito mais barata do que o desenvolvimento de robôs em


miniatura capazes de promover essa polinização (NAOME, 2022, on-line).”
Embora exista um substituto artificial, ele não é capaz de realizar a polinização
de modo eficaz e competente igual ao trabalho de uma abelha. Os efeitos causados
pela extinção deste inseto, a longo prazo, poderão ser irreversíveis (CORBY-HARRIS,
et. al, 2016). Para dar ainda mais ênfase ao assunto em questão, podemos afirmar
que com a redução da vegetação provinda desse desequilíbrio, haveria também uma
extrema diminuição da produção de oxigênio (CETAPIS et al, 2017).
As abelhas são agentes polinizadores mais capacitados da natureza, além de
serem responsáveis pela renovação e constância de milhares de espécies vegetais,
assim, produzindo alimentos, conservando o meio ambiente e assegurando o
equilíbrio dos ecossistemas (LEGNAIOLI, s.d.). Ainda que não exista um ser vivo mais
valoroso que outro, sendo todos essenciais para o mundo, as abelhas se ressaltam
em meio de muitas espécies, pela sua função primordial na constância da diversidade
biológica, pois elas formam um grupo diversificado e numeroso, dando mais ênfase a
sua importância (NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL, 2020).
Como forma de preservar esses insetos são necessários esforços individuais e
principalmente coletivos, para realizar ações para institucionalizar mundialmente a
proteção das abelhas. Práticas que ajudam a constância desses insetos são de suma
importância, como exemplo, dar preferência a alimentos orgânicos, ou seja, que não
contém agrotóxicos em sua composição e assim não contaminam o meio ambiente
em sua produção, cultivar colmeias de abelhas nativas sem ferrão em seu jardim é
uma boa opção para a vigência destes animais, mas é preciso entender a biologia das
mesmas e prever as suas exigências biológicas, como consumidor, dar preferência a
empresas que preservem a natureza e que defendam causas das abelhas e
principalmente praticar técnicas agrícolas sustentáveis, como combater o
desmatamento, plantar corredores de flora apícola e ampliar a biodiversidade nos
campos de monocultivo (SEM ABELHA SEM ALIMENTO, s.d.).

2.2 PREJUÍZOS ECONÔMICOS ASSOCIADOS À ESCASSEZ DE ABELHAS

Em nível de emprego, estes insetos polinizadores contribuem para milhões de


pessoas envolvidas com a apicultura. Os 101 mil apicultores do Brasil, de acordo com
16

Censo Agropecuário de 2017, apontaram uma média de produtividade por colmeia de


19,80 quilos de mel por ano (CAVALCANTE, 2021).
A abelha atua em diversas áreas da economia no Brasil e no mundo, como por
exemplo, na produção de mel, que segundo os dados do IBGE, a produção de mel no
ano de 2000, foi de 21.865.144 kg, gerando um faturamento de R$ 84.640.339,00 para
o país, também colabora com a polinização, pois ajuda a produzir grande parte da
matéria prima de toda indústria alimentícia e na da moda, a produção de cera é uma
importante área econômica, pois são utilizadas na indústria de cosméticos e de
medicamentos, na indústria têxtil, que fabrica polidores e vernizes, no processamento
de alimentos, e até chegando a ser utilizada na indústria tecnológica (PENA,2015).
Outro fator prejudicado seria o acesso às vestimentas, já que o algodão
necessita das abelhas para a reprodução e as roupas precisam do algodão para
serem produzidas. Como consequência, o vestuário ficaria mais caro e teria que
passar a ser confeccionado por outro material, sendo que este, é um dos principais
componentes de matéria-prima dentro da indústria da moda. Portanto, com a
presença das abelhas polinizando as flores do algodão eleva a produtividade, a
rentabilidade e o lucro dos cotonicultores (HYPENESS, 2018).
Em relação aos alimentos, a extinção das abelhas poderia definir o futuro da
alimentação no mundo, pois é um ciclo, onde sem abelhas não acontece a polinização
de muitas plantas, sem o serviço de polinização, as plantas não são fertilizadas, sem
a fertilização, não há produção de frutos e sementes, sem sementes, não nascem
novas plantas, assim consequentemente, sem frutos e sementes, os animais e os
seres humanos ficam sem boa parte de seus alimentos. Em entrevista concedida à
equipe de reportagem da Fundação Verde, o professor Lionel Segui Gonçalves,
coordenador da campanha sem abelha, sem alimento e professor da UFERSA, cita
que “as abelhas são responsáveis pela polinização de 90% das plantas em geral e
70% dessas são utilizadas pelo homem para sua alimentação e dos animais”
(FUNDAÇÃO VERDE, 2016, p. 37).
As plantações de maracujá, melancia, acerola e melão dependem 100% da
polinização, e culturas de maçã, pera, ameixa, pêssego, abacate, goiaba, girassol e
tomate dependem de 40% a 90%. Para as culturas de café, canola, algodão e soja,
estima-se que essa dependência seja de 10% a 40%; já para as culturas de feijão,
caqui e laranja, esse índice fica entre 0% a 10% (LEGNAIOLI, s.d.).
17

2.3 IMPACTOS AMBIENTAIS ASSOCIADOS À ESCASSEZ DE ABELHAS

A aplicação excessiva de pesticidas designados a matar algumas espécies


específicas que prejudicam o desenvolvimento da agricultura tem vindo a eliminar
abelhas. De forma semelhante, com agricultores fazendo o uso de outros tipos
químicos para promover um acelerado crescimento das plantas, acaba atrapalhando
a polinização, colocando em risco o próprio ecossistema (MAGALHÃES, et. al, 2015).
Por exemplo, a utilização de Clothianidin, pesticida manuseado em sementes de
algodão, feijão, milho e soja, que colabora para o envenenamento com uma
neurotoxina para insetos e está associada à morte maciça das abelhas
(CLOTIANIDINA, 2019). O pólen, em média, é contaminado por nove pesticidas e
fungicidas. Porém, os cientistas já conseguiram encontrar vinte e um pesticidas em
uma única amostra (MAGALHÃES, et. al, 2015). Estes pesticidas se entrarem em
contato com as abelhas durante a coleta de pólen, que está contaminado, acabam
transportando a toxina para a colmeia, ocasionando a morte da colônia inteira.
De acordo com a pesquisa dos professores José Otávio Machado Menten e
Lourival Carmo Monaco Neto, ambos docentes da ESALQ-USP, o tomate é um dos
itens que mais se concentra agrotóxicos. Na análise que foi realizada, a cultura do
tomate apresentou a maior quantidade de defensivos agrícolas, com 46,87 quilos de
ingrediente ativo por hectare, seguida pelas culturas da maçã e batata inglesa, com
respectivamente, 39,18 e 31,60 kg IA/há (WESSLING, 2020).
Com base em dados de 2016, sendo estes os mais atualizados e disponíveis
no momento, foram calculadas as demandas relativas de 19 culturas: algodão, alho,
amendoim, arroz, banana, batata inglesa, café, cana-de-açúcar, cebola, citros, feijão,
tabaco, maçã, melão, melancia, milho (primeira e segunda safras), soja, tomate,
trigo/aveia/centeio/cevada e uva. Os dados utilizados para o estudo foram do
Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (SINDVEG), de
2016, e contou ainda com dados do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação
Agrícola (Sindag) e do Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE)
(WESSLING, 2020).
De acordo com os professores, a utilização de defensivos varia muito entre as
culturas por questões agronômicas, técnicas e financeiras. Algumas culturas, como
maçã e batata inglesa, que apresentaram maior suscetibilidade às doenças,
demandam maiores níveis de proteção. Por outro lado, culturas como a cana-de-
18

açúcar apresentam menor demanda, pois são acometidas por menos doenças. No
caso dessa cultura especificamente, o uso de defensivos é majoritariamente composto
por herbicidas (WESSLING, 2020).
De acordo com a Engenheira Agrônoma e Extencionista Rural, Djeimi Isabel
Janisch, da Emater de Venâncio Aires: “São muitas pragas e doenças que atacam o
tomate. Por ser um ciclo relativamente curto, elas se desenvolvem rapidamente e
muitos produtores, infelizmente, fazem o uso de agrotóxicos (WESSILING, 2020, on-
line).”
Os desmatamentos através dos cortes de árvores (porte médio e grande), as
queimadas e a fragmentação do ecossistema impedindo o fluxo genético crucial à
sobrevivência das colônias, são razões que cooperam do mesmo modo para um
grande declínio populacional, sendo o homem o principal responsável (LOPES, et. al,
2005).
A retirada de colmeias de abelhas, mesmo dentro de sua residência, se encaixa
em um crime ambiental. A tentativa de retirá-las de forma inapropriada resulta em
acidentes na própria colmeia e para quem praticou o ato. Existem leis específicas que
visam a proteção e constância destes insetos, são elas: Lei n° 2155, de 10 de
setembro de 1993, de acordo com o Art. 2° que institui “a abelha como inseto útil, e a
Flora Melífera, como riqueza estadual, serão objetos de proteção e de medidas
preventivas que evitem a sua destruição”; Lei n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998,
“que protege fauna e flora incluído as espécies de abelhas nativas e exóticas.
Prevendo multa e prisão para aquele que transportar, matar ou cometer maus tratos
aos animais e à flora”; Projeto de Lei nº 1.634/2007, este projeto de lei estadual “altera
a lei de crimes ambientais e estabelece medidas de proteção às
abelhas polinizadoras, utilizadas na agricultura ou na recuperação de áreas
degradadas e na manutenção de ecossistemas naturais.”
A abelha é um animal ectotérmico, onde a temperatura do ambiente determina
a sua atividade. Portanto, as mudanças climáticas caracterizadas por temperaturas
altas, podem impactar violentamente sua biologia, comportamento e distribuição. O
impacto dessas mudanças pode desequilibrar a relação de planta-polinizador, em
virtude das alterações dos períodos de florescimento e a quantidade e qualidade de
néctar e pólen gerados. Com essa situação, a planta poderá ser afetada pela redução
na visitação, bem como a abelha que terá uma menor disponibilidade de alimento
(REDDY et. al, 2012).
19

De acordo com pesquisas realizadas por investigadores, no Nordeste dos


Estados Unidos, as abelhas estão sofrendo com perda de habitat e com as
mudanças climáticas, ao mesmo tempo. Os padrões de temperatura e
precipitação são motores muito importantes para as abelhas, principalmente para
as selvagens, superior à quantidade de habitat apropriado ou recursos florais e
de nidificação na paisagem. Foi obtido nos estudos que distintas espécies de
abelhas foram as mais afetadas por diferentes condições climáticas. Por
exemplo, de acordo com a equipe de pesquisa do estudo, as áreas com mais
chuvas tiveram menos abelhas na primavera. A chuva limita a capacidade das
abelhas, a coletar o mel e prover para as suas crias. Da mesma forma, um verão
muito quente, que pode limitar as plantas com flores, foi correlacionado a menos
abelhas no verão no ano seguinte. Além disso, os invernos quentes levaram à
redução do número de algumas espécies de abelhas (MOURA, 2021).
Essas mudanças climáticas irão aumentar no decorrer dos anos, visto que
o aquecimento global só se agrava, o que pode ser um sério desafio para as
populações de abelhas, de acordo com as atuais pesquisas, o mundo está
começando a compreender as inúmeras formas que o clima influencia as
abelhas.

2.4 OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS) ASSOCIADOS À


IMPORTÂNCIA E PROTEÇÃO DAS ABELHAS

As ODS são os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que foram


estabelecidos pelas Organização das nações Unidas (ONU) no ano de 2015, esses
objetivos compõem uma agenda Mundial para a formulação e implementação de
políticas públicas que têm como objetivo guiar a sociedade em um período de 15 anos,
até o ano de 2030, com os 17 objetivos e 169 metas que podem abordar temas
diversos, que são fundamentais para o desenvolvimento humano. São divididos em 5
perspectivas: pessoas, planeta, prosperidade, parceria e paz, os objetivos são de
cunho ambiental, altamente ligado ao meio ambiente (EMBRAPA, s.d.).
Nesse sentido, a proteção das polinizadoras e do serviço de polinização é
declarada como medida necessária para garantir a segurança alimentar e manter a
vida na Terra, os que relacionam diretamente são dois dos 17 objetivos do
desenvolvimento sustentável (ODS), ODS 2 – “fome zero” e ODS 15 – “vida terrestre”.
20

ODS 2 - FOME ZERO

O ODS 2 tem como objetivo acabar com a fome, alcançar a segurança


alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável. Pretende
acabar com todas as formas de fome e má-nutrição até 2030, de modo a garantir que
todas as pessoas tenham acesso suficiente a alimentos nutritivos durante todos os
anos (IPEA, s.d.).
A segurança alimentar é delimitada pela Organização para a Alimentação e
Agricultura (FAO), como uma situação na qual todas as pessoas, em todos os
momentos, têm acesso físico, social e econômico a recursos suficientes, seguros e
alimentos nutritivos que atendam às suas necessidades dietéticas e preferências
alimentares para uma vida ativa e saudável (ECYCLE, s.d.).
As abelhas fornecem produtos como mel, própolis e cera e o principal serviço
que elas prestam que garante a comida em nossos pratos: a polinização. Sendo um
processo fundamental para a produção vegetal, seja em culturas agrícolas ou em
florestas, afetando diretamente, portanto, a segurança alimentar, logo assim tendo
grande importância para alcançar esse objetivo (FURLANETTI et. al, 2021).

Figura 1 - ODS 2

Fonte: Odsbrasil
21

ODS 15 - VIDA TERRESTRE

O ODS 15 tem como objetivo proteger, recuperar e promover o uso sustentável


dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a
desertificação, deter e reverter a degradação da terra e a perda de biodiversidade
(IPEA, s.d.).
A abelha como um animal de grande importância para a sobrevivência da
biodiversidade, por conta da polinização, que é tida como um serviço ecológico-chave
na manutenção e para a conservação dos ecossistemas, também possui um papel
estratégico na reconstituição de florestas tropicais e conservação de remanescentes
florestais, podendo voar até as árvores mais altas e trabalhar na regeneração das
florestas primárias. Além disso, a conservação de árvores para proteção dos
alojamentos de ninhos é de extrema relevância para a sobrevivência das abelhas no
ambiente natural, entretanto, mesmo sendo de grande importância ecológica, são
dizimadas pelo desmatamento que resulta na eliminação dos recursos responsáveis
pela sua alimentação e de outros animais (ZATELLI, 2019).

Figura 2 - ODS 15

Fonte: Odsbrasil
22

2.5 APICULTURA ASSOCIADA À ESCASSEZ DE ABELHAS

As ameaças sobre estes insetos abrangem até mesmo a própria apicultura


(criação de abelhas para produção de mel e cera e também é a parte da zootecnia
especial dedicada ao estudo e à criação de abelhas para os seguintes fins: produção
de mel, própolis, geleia real, pólen e veneno) (PORTAL, s.d.).
A quantidade de apicultores tem progressivamente aumentado, visto que,
muitos não respeitam as regras em relação à distância de 800 metros entre os
apiários, o que as leva a entrar em disputa (MAGALHÃES, et. al, 2015).
Conforme mostra no gráfico abaixo (Gráfico 1), em três meses (de dezembro
de 2018 a fevereiro de 2019) mais de 500 milhões de abelhas foram encontradas
mortas por apicultores, apenas em quatro estados brasileiros, resultantes da má
disciplina na criação e manejo, segundo levantamento da Agência Pública e Repórter
Brasil. Segundo estimativas de Associações de apicultura, secretarias de Agricultura
e pesquisas desenvolvidas por universidades, foram 400 milhões no Rio Grande do
Sul, 7 milhões em São Paulo, 50 milhões em Santa Catarina e 45 milhões em Mato
Grosso do Sul (GRIGORI, 2019).

Tabela 1 - Mortalidade das abelhas

Fonte: Grigori, 2019


23

O maior agente causador desse fenômeno, principalmente no Rio Grande do


Sul, segundo especialistas e pesquisas laboratoriais, é o contato com pesticidas à
base de Neonicotinoides e Fipronil. Esses componentes ativos são inseticidas fatais
para a maioria dos insetos, inclusive para as abelhas e quando utilizados na
pulverização da área se alastram para o meio ambiente (GRIGORI, 2019).
O Estado do Paraná é o maior produtor de mel do Brasil, segundo à Pesquisa
da Pecuária Municipal (PPM), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), o Estado produziu 7.844.255 quilos do produto no ano de 2020. O
Estado do Rio Grande do Sul, que aparece em segundo lugar, produziu 7.466.815
quilos. A grande parte do mel produzido no Paraná tem origem de abelhas trazidas da
Europa e Ásia, porém o cultivo com animais nativos do Brasil, embora em quantidade
menor, destaca-se pela qualidade, segundo produtores (G1, 2021).
Outras causas como exposição a fontes de água limitadas ou contaminadas,
falta de sombreamento em regiões de climas quentes, não fornecimento de
alimentação suplementar, uso de quadros velhos, ataque de inimigos naturais e a não
substituição de rainhas tem sido apontadas como fatores de perdas de colônias
(PIRES et. al, 2016). Além disso, também existe a destruição das colônias na hora de
colher o mel, o qual elimina as abelhas e impossibilita a sua multiplicação (SOUZA et.
al, 2007).

2.6 PLANTAS ASSOCIADAS A POLINIZADORAS

Um jardim saudável é aquele que recebe a visita dos polinizadores,


principalmente das abelhas. Estes insetos atuam na natureza desempenhando um
papel fundamental, que é a transferência do pólen das anteras de uma flor para o
estigma. Portanto, elas e os demais polinizadores ajudam a propagar as espécies
de plantas, possibilitando a produção de frutos e sementes. Nas plantas, as abelhas
buscam o néctar e o pólen. O néctar se transforma no mel, o qual alimenta as abelhas
adultas, enquanto o pólen alimenta as larvas e abelhas jovens (AMARO, 2021).
As abelhas são atraídas pelas flores e plantas aromáticas, de cores mais claras
(branca e amarela) e com florescimento em massa, isto é, que se desenvolvem tudo
de uma só vez. Há espécies que são consideradas as favoritas delas, como:
24

Tabela 2 - Espécies que atraem as abelhas


Plantas Gênero Imagem

Lavanda Lavandula

Fonte: Pixaba, s.d.

Coentro Coriandrum

Fonte: Tuacasa, 2022

Erva-de-gato Nepeta

Fonte: Nô Figueiredo,
2018

Funcho Foeniculum

Fonte: Coisas de Roça,


2020

Sálvia Sálvia

Fonte: Casa e Jardim,


2021

Borragem Borago

Fonte: Guia das


25

Suculentas, s.d.

Tomilho Thymus

Fonte: Ciclo Vivo, s.d.

Açafrão Crocus

Fonte: Meu Verde


Jardim, 2021

Ranúnculo Ranunculus

Fonte: Flores Wiki,


2021

Aster Aster

Fonte: String Fixer, s.d.

Malva Malva

Fonte: Ecycle, s.d.

Anêmona Anemone
26

Fonte: Blog Flores, s.d.

Campânula Campanula

Fonte: Escola de
Botânica, 2021

Gerânio Geranium e Pelargonium

Fonte: Vivo Plantas,


s.d.

Calêndula Calendula

Fonte: Flores e
Folhagens, s.d.

Alisso Lobularia

Fonte: Blog das Flores,


s.d.

Papaveraceae
Papoula

Fonte: Portal Vida Livre,


s.d.
27

Zínia Zinnia

Fonte: Verso das flores,


s.d.

Cleome Cleome

Fonte: I love flores, s.d.

Heliotrópio Boraginaceae

Fonte: Inter Flora, 2012

Girassol Heliantus

Fonte: Plantei, 2015


Fonte: Autoras

O fenômeno da toxicidade do pólen e do néctar para as abelhas é ainda pouco


compreendido e, por isso, muitas hipóteses têm sido propostas para explicar tal
fenômeno, incluindo a especialização dos polinizadores, a tentativa de impedir o furto
de néctar, a prevenção da degradação do néctar e a alteração do comportamento de
polinização (ADLER, 2000). A possibilidade do néctar e do pólen de serem tóxicos
para as abelhas pode ser explicada através de fatores como: a introdução de espécies
vegetais e animais, as mudanças climáticas e o processo evolutivo de polinização e
defesa das plantas (BUENO; CINTRA; MALASPINA, 2005). Para que tais incidentes
não se repitam com maior frequência são necessários os estudos de fitoquímica que
é a ciência responsável pelo estudo dos componentes químicos dos vegetais
28

(MARTINEZ, 2022, on-line) e avaliação de concentração de componentes presentes


nas plantas (nativas do país ou introduzidas). Entre as espécies consideradas tóxicas
para as abelhas, podem ser citadas as seguintes:

Tabela 3 - Espécies tóxicas para as abelhas


Plantas Gênero Imagem

Cebola Allium cepa

Fonte: Ciclo Vivo, 2021

Tulipa Tulipa gesneriana

Fonte: Tua Casa, 2022

Macadâmia Macadamia integrifólia


Fonte: Odair plantas, s.d.

Acônito Aconitum spp

Fonte: Green Me, 2017


29

Papoila-dormideira Papaver somniferum

Fonte: Meu Cantinho


Verde, 2015

Arabis glabra Arabis glabra

Fonte: Wikipédia, 2013

Astrágalo Astragalus spp

Fonte: iStock, 2018

Sophora micropylla Sophora microphylla

Fonte: Gardeners world,


s.d.

Crocus Crocus laevigatus

Fonte: Wikipédia, 2008


30

Camélia Camellia

Fonte: Revista Jardim,


2019

Dedadeira Digitalis purpurea

Fonte: Info Escola, s.d.


Fonte: Autoras

2.7 ALGUMAS ESPÉCIES DE ABELHAS NATIVAS DO BRASIL E DO MUNDO

No Brasil, existem mais de 300 espécies de abelhas e a maior parte delas não
possui ferrão. Algumas das espécies existentes são:
Abelha Tiúba: é a principal espécie de abelha sem ferrão encontrada no
estado do Maranhão, pertencente ao gênero Melipona. Caso ela seja ameaçada de
extinção, pode comprometer grande parte da fauna e flora, pois é responsável pelo
processo de polinização das plantas da Caatinga e do Pantanal (30%) e da Mata
Atlântica (90%) (FURTADO, 2021).
31

Figura 3 - Abelha Tiúba

Fonte: Autoras

Abelha Uruçu: é uma espécie de abelha que não possui ferrão, sendo encontrada
principalmente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, pertencente ao gênero
Melipona. “Elas são responsáveis por 60% a 70% da polinização das flores de plantas
nativas e não visitam plantas que foram introduzidas no país, como a acerola, por
exemplo”, de acordo com o criador Bergson Vasconcelos, que possui um apiário no
município da Barra de Santo Antônio, onde cria abelhas sem ferrão da espécie Uruçu
(JORNAL DIA DE CAMPO, 2022).
Figura 4 - Abelha Uruçu

Fonte: Andréa Furtado, 2021

Abelha Mandaçaia: é uma espécie de abelha sem ferrão, pertencente ao


gênero Melipona, sendo resistente ao frio, o que propicia sua vivência em regiões
32

desde São Paulo, até o sul do país, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. É uma das
numerosas espécies que ajudam no desenvolvimento de alimentos e medicamentos
para os seres humanos, por meio da polinização (FURTADO, 2021).

Figura 5 - Abelha Mandaçaia

Fonte: Andréa Furtado, 2021

Abelha Europeia: espécie de abelha que possui ferrão, o qual pode causar
reações alérgicas e ser fatal, dependendo do número de picadas. É pertencente ao
gênero Apis, sendo conhecida também como abelha melífera ocidental, abelha-
comum, abelha-do-reino, abelha-alemã, abelha-Europa. Elas são encontradas na
Europa, Ásia e África. Além disso, é uma das mais populares produtoras de mel e sua
produção tem grande relevância na indústria alimentícia (G1, 2017).

Figura 6 - Abelha Europeia

Fonte: Andréa Furtado, 2021


33

Abelha Anâ Escura: é uma espécie de abelha com ferrão, pertencente ao


gênero Apis, essa abelha é nativa das regiões tropicais e subtropicais da Ásia. Além
do mais, essa espécie de abelha passou despercebida durante anos, pois
acreditavam que ela fosse uma subespécie de Apis florea, porém vários estudos
negaram (FURTADO, 2021).

Figura 7 - Abelha Anâ Escura

Fonte: Andréa Furtado, 2021

Abelha das Filipinas: é uma espécie de abelha com ferrão, pertencente ao


gênero Apis nigocinta, por muitos anos essas abelhas não possuíam nomes, pois
estavam sendo confundidas com outra espécie chamada Apis cercana. Recentemente
elas foram nomeadas como uma espécie reconhecida, mesmo existindo poucos
dados sobre essa espécie, foi descoberto que essas abelhas podem iniciar novas
colmeias ao longo de todo o ano, apesar de que existam certos fatores que
predispõem para isso, como a devastação por outras espécies, a carência de recursos
ou temperaturas intensas (LILLMANS, 2018).
34

Figura 8 - Abelha das Filipinas

Fonte: Andréa Furtado, 2021

Abelha Jandaíra: é uma espécie de abelha sem ferrão, pertencente ao gênero


Melipona, é uma grande polinizadora da região do Nordeste do Brasil, na Caatinga,
Pantanal e até em um considerável segmento da Mata Atlântica. É uma espécie dócil,
podendo ser criada até mesmo em jardins. A Jandaíra é responsável por 30% a 60%
da polinização de plantas nativas, como: a jurema preta, marmeleiro e pau ferro. Sua
proteção exige um destaque, pois atua diretamente na manutenção da biodiversidade
e na perpetuação da floresta (ECOLOGIAEACAO, 2019).

Figura 9 - Abelha Jandaíra

Fonte: Andréa Furtado, 2021

Abelha Africana: é uma espécie de abelha com ferrão, que tem um alto poder
letal, são altamente produtivas e perigosas, pertencente ao gênero Apis. É uma abelha
que desloca facilmente, se a disputa for alta ou se as circunstâncias ambientais não
forem adequadas. Tais atributos têm uma variabilidade genética muito grande,
influenciadas por condições ambientais internas e externas (OLIVEIRA, s.d.).
35

Figura 10 - Abelha Africana

Fonte: Andréa Furtado, 2021

Abelha Mineira: Embora levarem o nome de abelhas mineiras, essa espécie


pode ser encontrada também em vários outros lugares como São Paulo, Bahia e Rio
de Janeiro. Porém, existem abelhas como Meliposa asalvia, Melipona Bicolor,
Melipona Mandacia, Malipoma Quadrisafiata, Meliposa Quadrisafiata, elipoma
Rufiventris, Straptotrigona Depilis, Straptotrigona Tubia e Tetragonista Angustula, que
são consideradas naturais de Minas Gerais. Essas abelhas naturais não têm ferrão e
também são chamadas de meliponineos (FURTADO, 2021).

Figura 11 - Abelha Mineira

Fonte: Andréa Furtado, 2021

2.8 ALGUMAS ESPÉCIES DE ABELHAS DO RIO GRANDE DO SUL

No Rio Grande do Sul, é encontrada a maior parte das abelhas sem ferrão do
Brasil, devido ao clima subtropical da região. O Estado apresenta diferentes condições
climáticas entre as localidades, principalmente por causa da sua morfologia e
36

amplitude da latitude e longitude de seu território. Diante disto, ao norte do Estado,


especificamente às regiões do Planalto Superior: Serra do Nordeste, Alto e Médio Vale
do Uruguai e municípios localizados nas áreas altas do Litoral, encontram-se as
espécies como, Manduri (Melipona marginata obscurior); Mandaçaia (Melipona
quadrifasciata quadrifasciata) e Guaraipo (Melipona bicolor schencki) (WITTER et. al,
2009).
Outras espécies são restringidas às áreas mais altas da região Norte, a
exemplo da Iraí (Nannotrigona testaceicornis testaceicornis) e Borá (Tetragona
clavipes). A espécie conhecida popularmente como Mel de chão (Schwarziana
quadripunctata quadripunctata) ocorre exclusivamente nas áreas central e norte,
diferente da Bieira (Mourella caerulea), encontrada apenas no centro-sul do Estado.
Ainda, existem outras que apresentam uma ampla distribuição dentro do território,
sendo a Tubuna (Scaptotrigona bipunctata); Irapuá (Trigona spinipes) e Mirim Emerina
(Plebeia emerina) (WITTER et. al, 2009).

Figura 12 - Abelha Manduri

Fonte: Rafael, s.d.


37

Figura 13 - Abelha Mandaçaia

Fonte: Mel.com, s.d.

Figura 14 - Abelha Guaraipo

Fonte: Melíponas, s.d.

Figura 15 - Abelha Iraí

Fonte: Mel.com, s.d.


38

Figura 16 - Abelha Borá

Fonte: Vinicius Gonzaga, 2015

Figura 17 - Abelha mel de chão

Fonte: Andréa Oliveira, s.d.

Figura 18 - Abelha Bieira

Fonte: Mel.com, s.d.


39

Figura 19 - Abelha Tubuna

Fonte: Insetologia, 2021

Figura 20 - Abelha Irapuá

Fonte: Elton Alisson, 2015

Figura 21 - Abelha Mirim Emerina

Fonte: Bio Diversity 4All, s.d.


40

3 METODOLOGIA

O presente estudo terá os seguintes procedimentos para o desenvolvimento do


projeto: pesquisa descritiva, pesquisa bibliográfica, pesquisa de levantamento,
pesquisa-ação, pesquisa de campo, pesquisa survey e pesquisa socioantropológica.
A pesquisa descritiva tem uma finalidade específica, ela procura observar,
descrever, analisar e registrar os acontecimentos de certos fenômenos. Através da
coleta de dados, com questionários e entrevistas que se forma a pesquisa descritiva.
Segundo Trivinõs (1987, p. 17):

Os estudos descritivos podem ser criticados porque pode existir uma


descrição exata dos fenômenos e dos fatos. Estes fogem da possibilidade de
verificação através da observação. Ainda para o autor, às vezes não existe
por parte do investigador um exame crítico das informações, e os resultados
podem ser equivocados; e as técnicas de coleta de dados, como
questionários, escalas e entrevistas, podem ser subjetivas, apenas
quantificáveis, gerando imprecisão.

A pesquisa bibliográfica tem como base dados de artigos, livros e revistas


científicas, o principal objetivo é reunir dados para servir de base para o projeto em
questão, sem a pesquisa bibliográfica não é possível se aprofundar mais sobre o
assunto. Segundo Gil (2010, p. 29-31): “a pesquisa bibliográfica é elaborada com base
em material impresso como livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anais de
eventos científicos.”
A pesquisa de levantamento se realiza para obter informações, por meio de
pesquisas por opiniões de outras pessoas, podendo ser perguntas orais, escritas ou
por via internet, são perguntas objetivas com respostas objetivas, para a melhor
compreensão. Segundo Cajueiro (2015, on-line):

A pesquisa de levantamento é um tipo de pesquisa que se caracteriza pela


interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer.
Basicamente, procede-se à solicitação de informações a um grupo
significativo de pessoas acerca do problema estudado, para, em seguida,
mediante análise quantitativa, obter-se as conclusões correspondentes aos
dados coletados.

A pesquisa-ação é aquela em que o autor pessoalmente se envolve. Ele age


de forma efetiva sobre o mundo natural. A principal característica desta pesquisa é a
interferência do escritor para a mudança dos fenômenos. O autor deve ser proativo
41

na investigação. Além disso, deve propor ações e depois avaliar os resultados delas
na população envolvida.
Desse modo, para realizar uma pesquisa-ação, o autor deve identificar um
problema prático de uma comunidade. Em seguida, elaborar um projeto com ações
para a solução desse problema. E por fim, avaliar as mudanças ocorridas. Segundo
Thiollent (1986, p.14):

Pesquisa-ação é um tipo de pesquisa social com base empírica que é


concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a
resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os
participantes representativos da situação ou problema estão envolvidos de
modo cooperativo ou participativo.

A pesquisa de campo é aquela em que o autor vai pessoalmente à realidade


estudada e coleta de forma direta os dados. Porém, como em todos os outros
procedimentos é exigido a realização de uma exploração bibliográfica sobre o assunto
estudado.
O escritor também precisa definir como coletará os dados. Além do mais, qual
será a amostra estudada, bem como a forma de registro e análise dos dados. Portanto,
o procedimento foi desenvolvido por meio de um questionário com quatro perguntas
objetivas em ambiente escolar.
Segundo Gonçalves (2001, p. 67):

A pesquisa de campo é o tipo de pesquisa que pretende buscar a informação


diretamente com a população pesquisada. Ela exige do pesquisador um
encontro mais direto. Nesse caso, o pesquisador precisa ir ao espaço onde o
fenômeno ocorre ou ocorreu e reunir um conjunto de informações a serem
documentadas [...].

A pesquisa survey é aquela de investigação quantitativa. Ela é definida como


uma forma de coletar dados e informações a partir de características e opiniões de
grupos de indivíduos. O resultado que for encontrado, desde que o grupo seja
representativo da população, pode ser compartilhado para todo o universo em estudo.
Segundo Fonseca (2002, p. 33):

A pesquisa com survey pode ser referida como sendo a obtenção de dados
ou informações sobre as características ou as opiniões de determinado grupo
de pessoas, indicado como representante de uma população-alvo, utilizando
um questionário como instrumento de pesquisa.
42

A pesquisa socioantropológica é aquela que reúne as características das


pesquisas participante, ação e etnográfica, pois os pesquisadores precisam estar em
contato com os investigados, descobrir os problemas na realidade cotidiana desses
indivíduos e propor ações que possam mudar essa realidade. Segundo Nogueira (s.d,
p. 3):

A Pesquisa Socioantropológica, que desencadeia a construção do Complexo


Temático e os projetos das turmas possibilita uma prática pedagógica mais
condizente com as realidades e necessidades das classes populares frente
a:
- Planos de trabalho que partam das experiências dos alunos;
- Conhecimento da realidade propicia, entendimento da forma com que o
aluno aprende, suas habilidades, potencialidades e dificuldades;
- Aplicação da Pedagogia Diferenciada;
- Utilização de Estratégias adequadas e individualizadas;
- Maior aceitação da diversidade e pluralidade cultural/ melhora nas relações
professor-aluno;
-Vislumbra possibilidade de trabalhar os níveis físico, psíquico e espiritual e
as dimensões emocional, intelectual, volitiva.

3.1 RESULTADOS DA COLETA DE DADOS

Foi realizado um questionário com doze perguntas abertas ao público, por meio
do Google Forms, com o objetivo de compreender o entendimento das pessoas sobre
o assunto em questão (A ameaça da extinção das abelhas e suas consequências para
a vida humana). As questões foram respondidas por um total de 57 pessoas, no
período de 04 de novembro a 11 de novembro, este formulário foi enviado por via dos
aplicativos Whatsapp, Instagram e Twitter.

Gráfico 1 – Gênero dos entrevistados


43

Na primeira pergunta determinamos o gênero dos participantes


correspondentes, onde constatamos que 66,7% são do gênero feminino, que equivale
a 38 mulheres, 29,8% são do gênero masculino, que equivale a 17 homens e 3,5% se
identificam com outro gênero, (Gráfico 1).

Gráfico 2 – Idade dos entrevistados

Na segunda pergunta determinamos a idade de cada participante, obtivemos


os seguintes resultados 40,4% entre 12 e 16 anos, 36,8% entre 17 e 20 anos, 14%
entre 24 e 40 anos e 8,8% entre 40 e 60 anos. Pode-se concluir com este resultado
que o maior índice de respostas foi de jovens na faixa etária de 12 e 16 anos, pois os
mesmos possuem maior acesso à internet e estão mais ativos, (Gráfico 2).

Gráfico 3 – Classe social dos entrevistados

Foi perguntado a classe social das pessoas em questão, constatamos que a


classe A (acima de 20 salários mínimos) 1,8%, equivalente a 1 pessoa, classe B (10
a 20 salários mínimos) 1,8% equivalente a 1 pessoa, classe C (4 a 10 salários
mínimos) 35,1% equivalente a 20 pessoas, classe D (2 a 4 salários mínimos) 33,3%
44

equivalente a 19 pessoas e classe E (até 2 salários mínimos) 28,1% equivalente a 16


pessoas. Pode-se concluir que a maioria das pessoas que responderam constituem a
classe C, possuindo maior acesso à informação e consequentemente tendo mais
conhecimento sobre o papel que a abelha desempenha, (Gráfico 3).

Gráfico 4 – Alergia a picadas de abelhas

Na quarta pergunta questionamos se os entrevistados eram alérgicos a picada


de abelhas, encontramos resultados positivos, onde 73,7% sendo 42 pessoas que não
são alérgicas e 26,3% sendo 15 pessoas que são alérgicas a picadas de abelhas.
Pode-se concluir que apesar da maior parte não ser alérgica, ainda assim existem
pessoas que são, mostrando a relevância do cultivo de abelhas sem ferrão na zona
urbana, bem como na zona rural, (Gráfico 4).

Gráfico 5 – Conhecimento sobre os efeitos causados pela falta das abelhas

Com relação ao entendimento das pessoas referente aos efeitos causados a


longo prazo sem as abelhas, os resultados foram, 42,1% que equivale a 24 pessoas,
45

sabem quais são esses efeitos, 31,6% que equivale a 18 pessoas, não sabem quais
são esses efeitos e 26,3% selecionaram a opção talvez que equivale a 15 pessoas,
que talvez saibam da importância da mesma. Pode-se concluir que, por possuírem
maior acesso à informação, logo vão ter consciência dos efeitos causados pelo
desaparecimento das abelhas, (Gráfico 5).

Gráfico 6 – Conhecimento sobre a existência de abelhas sem ferrão

Foi perguntado qual era o conhecimento referente a abelhas sem ferrão e as


respostas foram, 49% dos entrevistados conhecem as abelhas sem ferrão, mas 51%
não fazem ideia da sua existência. Pode-se concluir que, apesar da porcentagem ser
semelhante, a maior parte não tem o conhecimento da existência das abelhas sem
ferrão, sendo que estas espécies são as mais encontradas no Estado do Rio Grande
do Sul, (Gráfico 6).

Gráfico 7 – Consciência da importância das abelhas


46

Os resultados apontaram que 86% das pessoas têm consciência da


importância das abelhas para nós, o que é um número bem alto e efetivo, pois mostra
que 49 das 57 pessoas entrevistadas estão cientes do assunto, mas 8,8% não sabem
de tal importância e 5,3 talvez saibam, mas talvez não. Pode-se concluir que, grande
parte da comunidade entrevistada possui uma compreensão do trabalho fornecido por
estas polinizadoras, sendo um fato crucial para o desenvolvimento de uma sociedade
mais consciente e sustentável, (Gráfico 7).

Gráfico 8 – Flores ou plantas que atraem as abelhas

Quando proposto marcar se os entrevistados têm flores ou plantas que atraiam


abelhas em suas residências, concluímos que 76,5% marcaram que sim e 23,5%
marcaram que não. Pode-se concluir que, mais de 50% das pessoas dispõem em sua
residência plantas ou flores que atraem estas polinizadoras, contribuindo assim para
o seu aparecimento e também para a biodiversidade local. Contudo, a porcentagem
referente aos que não possuem, deve-se ao fato da desinformação sobre as espécies
que as abelhas são atraídas, (Gráfico 8).

Gráfico 9 – É possível a sobrevivência sem as abelhas?


47

Os resultados obtidos quando questionados se os participantes concordam ou


não que os seres humanos conseguiriam sobreviver sem as abelhas apontam que
63,2% marcaram a opção que não conseguiríamos sobreviver, 35,1% marcaram que
talvez sobrevivessem e 1,8% marcaram que sim, poderíamos sobreviver. Pode-se
concluir que, como visto no gráfico 7, as pessoas têm consciência da importância
deste animal, e consequentemente a grande maioria acredita que a humanidade não
conseguiria sobreviver sem as abelhas. Entretanto, aos que marcaram a opção talvez,
mostra que o conhecimento ainda é básico, levando a uma suposição de que exista
um substituto para a polinização, (Gráfico 9).

Gráfico 10 – Papel que a abelha desenvolve

Quando questionados se os entrevistados sabem qual o papel que a abelha


desenvolve no nosso planeta, conseguimos perceber que 66,7% sabem desse papel,
12,3% não sabem e 21,1% marcaram a opção que talvez saiba de tal papel, mas não
deixou especificado. Pode-se concluir que boa porcentagem das pessoas
entrevistadas sabem o papel que as abelhas desenvolvem no nosso ecossistema e
que elas são importantes para a manutenção da vida na Terra. Todavia, as
porcentagens mais baixas que correspondem às opções “não” e “talvez” retratam a
falta de contato com estudos mais aprofundados relacionados à atuação destes
insetos voadores, (Gráfico 10).
48

Gráfico 11 – Substituto artificial para realizar a polinização

Os resultados obtidos em relação ao conhecimento dos participantes sobre a


existência de um substituto artificial capaz de realizar a polinização da mesma forma
que o trabalho de uma abelha apontou que 59,6% dos participantes concordam que
não existe um substituto, 5,3% marcaram que existe algum substituto artificial e 35,1%
marcou que talvez exista, mas não deixou especificado. Pode-se concluir que boa
porcentagem das pessoas entrevistadas acredita que não há um substituto artificial
capaz de realizar a polinização da mesma forma que o trabalho de uma abelha. É
preciso ressaltar que um número considerável de pessoas que responderam ao
questionário acredita na possibilidade de haver um método artificial, que teria
capacidade de atuar no ecossistema contribuindo para o desenvolvimento do planeta,
(Gráfico 11).

3.2 APLICAÇÃO DA PRÁTICA COM O PLANTIO DAS LAVANDAS

Foi realizado uma visita técnica na Escola EMEF Diniz Martins Rangel (Parobé
– Rio Grande do Sul), no dia 20 de abril de 2022, utilizando o recurso PowerPoint
como ferramenta de apresentação, para que os alunos pudessem reconhecer a
importância das abelhas e um questionário composto por quatro questões para obter
o grau de conhecimento de cada aluno individualmente, na turma de 5° ano. Além
disso, foi feito o plantio da flor lavanda, no canteiro localizado dentro da escola.
49

3.2.1 Resultados da coleta de dados

Gráfico 12 – Entrevista sobre alergia a abelhas

Na primeira pergunta, foi questionado se os entrevistados eram alérgicos à


picada das abelhas, onde 3 alunos responderam que “sim”, totalizando 13%, 17
alunos responderam que “não”, totalizando 73,9% e 3 alunos responderam que “não
sei”, totalizando 13%. Pode-se concluir com as respostas, que a grande maioria não
é alérgico à picada de abelha, porém é preciso levar em consideração que os
entrevistados eram crianças com faixa etária entre 10 e 11 anos, no qual
possivelmente poderiam não saber corretamente a informação ou nunca terem sido
picados por este animal, onde mesmo possuindo no questionário a alternativa
relacionada a dúvida, optaram por marcar esta. Entretanto, aqueles que responderam
que “sim”, já foram picados e têm certeza que são alérgicos e os que marcaram a
opção “não sei”, se refere aos que não sabiam se eram ou não, por não terem sido
picados também até o momento da entrevista, (Gráfico 12).

Gráfico 13 – Entrevista sobre plantas que atraem as abelhas

Na segunda pergunta foi questionado se os entrevistados tinham plantas que


atraem abelhas, onde 17 alunos responderam “sim”, totalizando 73,9%, 1 aluno
50

respondeu “não”, totalizando 1% e 5 alunos responderam “não sei”, totalizando 21,7%.


Pode-se concluir que a maior parte dos entrevistados têm em sua residência plantas
ou flores que atraem estas polinizadoras, pois veem a presença delas no local em que
vivem. Já aqueles que marcaram a opção “não sei”, podem até possuir em sua
moradia, mas por não terem conhecimento sobre a informação, consequentemente
não vão saber quais são as espécies que as atraem, (Gráfico 13).

Gráfico 14 – Entrevista sobre visualização de abelhas

Na terceira pergunta foi questionado se os entrevistados costumavam ver


abelhas em sua casa, onde 18 alunos responderam “sim”, totalizando 82,6% e 5
alunos responderam “não”, totalizando 17,4%. Pode-se concluir que, como visto no
gráfico 13, a maior parte da comunidade entrevistada possui plantas em sua casa que
atraem as abelhas, onde esta informação se interliga com a resposta deste gráfico,
pois uma grande parte de pessoas também vão costumar ver este inseto voador em
sua residência. Além disso, aqueles que marcaram que “não” costumam ver, deve-se
ao fato de não possuírem estas plantas, (Gráfico 14).

Gráfico 15 – Entrevista sobre a importância das abelhas


51

Na quarta pergunta foi questionado se os entrevistados sabiam da importância


das abelhas para o meio ambiente, onde 16 alunos responderam “sim”, totalizando
69,6% e 7 alunos responderam “não”, totalizando 30,4%. Pode-se concluir com os
resultados que a maioria dos entrevistados sabem da importância deste animal para
o meio que o cerca. Vale destacar que é um fato positivo, pois como a comunidade
entrevistada foi alunos do ensino fundamental (quinto ano), nota-se que eles já estão
em contato com o assunto desde cedo, sendo fundamental para a formação de seu
conhecimento a respeito deste importante animal. Apesar de haver um número maior
referente àqueles que sabem, ainda há uma porcentagem considerável relativa
àqueles que não sabem da função da abelha, colocando assim o presente Projeto
como uma fonte significativa na construção do aprendizado, (Gráfico 15).

3.2.2 Imagens da visita técnica na Escola EMEF Diniz Martins Rangel

Figura 22 - Explicação e preenchimento do questionário

Fonte: autoras

A imagem acima corresponde ao momento da explicação dentro da sala de


aula para os alunos da turma de quinto ano, sobre o questionário formado por quatro
questões objetivas, que foi preenchido manualmente por eles, durante a aula.
52

Figura 23 - Apresentação para os alunos com o PowerPoint

Fonte: autoras

A imagem acima representa o instante da apresentação sobre a relevância do


trabalho desempenhado pelas abelhas, o qual foi utilizado o recurso PowerPoint para
nos auxiliar e para uma melhor compreensão dos alunos.

Figura 24 - Preenchimento do questionário

Fonte: autoras
53

A imagem acima mostra uma aluna respondendo manualmente e de forma


individual o questionário que foi entregue na sala de aula, para a realização de
análises por meio das respostas.

Figura 25 - Plantação das flores lavandas

Fonte: autoras

Figura 26 - Plantação das flores lavandas

Fonte: autoras
54

Figura 27 - Plantação das flores lavandas

Fonte: autoras

Figura 28 - Plantação das flores lavandas

Fonte: autoras
55

Figura 29 - Plantação das flores lavandas

Fonte: autoras

As seis imagens acima retratam o plantio das flores lavandas no canteiro da


Escola EMEF Diniz Martins Rangel, com o auxílio das autoras do Projeto de Pesquisa.
Além disso, foi utilizado ferramentas como enxadas e pás para cavar buracos na terra
e após isso plantar as mudas.

Figura 30 - Canteiro com as lavadas plantadas

Fonte: autoras
56

A imagem acima representa o canteiro com todas as mudas de lavandas já


plantadas pelos alunos e com o auxílio das autoras. No final da plantação, foram
molhadas as flores, contribuindo assim para o seu crescimento.

3.3 APLICAÇÃO DA PRÁTICA COM O MATERIAL INFORMATIVO

Foi desenvolvido um material instrutivo, no dia 17 de outubro de 2022,


utilizando o aplicativo Canva para a elaboração de um infográfico, afim de
proporcionar o acesso às informações, de maneira didática e simples, com o uso de
textos explicativos e imagens. O infográfico compreende o assunto do projeto de
pesquisa em questão, porém de forma resumida, somente com as informações
indispensáveis.
Além disso, foi elaborado um arquivo, no aplicativo Canva, contendo um QR
CODE, que direciona as pessoas diretamente para outro documento, no qual contém
informações mais aprofundadas em relação ao infográfico, abrangendo a função
ecológica da abelha; as diversas consequências do seu desaparecimento; os fatores
que contribuem para essa ocorrência; quais plantas as atraem e quais plantas são
tóxicas para elas.
Portanto, no dia 25 de outubro de 2022, fomos até a Prefeitura Municipal de
Taquara, localizada no centro de Taquara - Rio Grande do Sul, para expor no mural
do local o infográfico juntamente com o arquivo do QR CODE, afim da comunidade
conseguir ter um fácil acesso e disponibilidade aos materiais, buscando compreender
a importância deste animal polinizador para a vida humana.
57

3.3.1 Imagens da prática na Prefeitura Municipal de Taquara

Figura 31 - Infográfico

Fonte: autoras

Figura 32 - Arquivo com QR CODE

Fonte: autoras
58

Figura 33 - Materiais expostos na Prefeitura

Fonte: autoras

Figura 34 - Materiais expostos na Prefeitura

Fonte: autoras
59

3.4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

As pesquisas foram realizadas através de procedimentos como a pesquisa


descritiva, a pesquisa bibliográfica, a pesquisa de levantamento, a pesquisa-ação, a
pesquisa de campo, a pesquisa survey e a pesquisa socioantropológica. A partir disso,
as autoras elaboraram questionários com base em 80 pessoas e também se
envolveram pessoalmente com a realidade estudada para coletar os dados de forma
direta. Portanto, esses métodos foram escolhidos em decorrência de ser uma maneira
mais prática e rápida para compreender o nível de conhecimento básico que os
entrevistados possuem em relação à extinção das abelhas e quais as consequências
deste desaparecimento.
Com a análise dos dados coletados pelas pesquisas concluímos que um
grande número de pessoas tem conhecimento sobre a importância das abelhas, mas
ainda há necessidade de introduzir esse conhecimento mais aprofundado na
sociedade, pois com base nos entrevistados apresenta-se um número considerável
de pessoas que não compreendem ou que sabem o básico sobre as abelhas. Existem
pelo menos duas explicações para isto. Em primeiro lugar é provável que os indivíduos
ao responderem às perguntas, usaram como base para as suas respostas aquilo que
consideram uma resposta ideal, ao invés de se basearem no seu conhecimento real.
Em segundo, um outro aspecto que pode ter influenciado as respostas é em relação
a não saberem de fato a informação questionada, os levando a marcarem uma opção
que julgam ser a correta. Como destacava Einstein (s.d., on-line), “A menos que
modifiquemos a nossa maneira de pensar, não seremos capazes de resolver os
problemas causados pela forma como nos acostumamos a ver o mundo.”
Algumas pessoas marcaram a opção “talvez” em várias perguntas, o que
ressalta a importância de levar a conscientização para as mesmas, por meio da
elaboração de folders educativos sobre o tema da pesquisa; e a realização de visitas
técnicas em diferentes escolas com o intuito de levar o conhecimento através das
apresentações. Diante da pesquisa foi observado que os entrevistados têm muitas
dúvidas referente à nossa sobrevivência caso ocorresse a extinção das abelhas, mas
deveriam ter um maior conhecimento sobre as mais importantes polinizadoras. De
acordo com Pereira (2005, on-line):
A criação de novas leis para minimizar esse problema não é o suficiente para
que haja a preservação das espécies de abelhas, são necessários programas
60

de conscientização e capacitação com os produtores para que sejam capazes


de mobilizar também a comunidade ao seu redor sobre o problema.

Os objetivos específicos foram atingidos, conseguimos identificar no decorrer


das pesquisas a compreensão das pessoas sobre a importância das abelhas e a sua
necessidade para o equilíbrio da vida na Terra, as causas que levam a extinção deste
animal, os alimentos que poderiam faltar com o desaparecimento destes insetos, a
influência das espécies de plantas tóxicas e ainda as que conduzem o seu
aparecimento.
As hipóteses foram desenvolvidas, contudo a hipótese de como as espécies de
plantas tóxicas afetam a vida das abelhas? Não foi confirmada ou descartada, pois
não se sucedeu as pesquisas, assim não obtendo respostas concretas. Foi
confirmado que estamos cientes da grande ligação desta espécie com o ser humano,
porém o conhecimento é básico e precisa ser aprimorado, sendo que o ser humano é
o principal agente causador da extinção das abelhas, referenciando a hipótese seis, e
as espécies de plantas que levam a constância destes insetos no planeta,
referenciando a hipótese três. Foi confirmado que as mudanças climáticas afetam as
abelhas, visto que, essas mudanças climáticas irão aumentar no decorrer dos
anos, em função de que, o aquecimento global só se agrava, o que pode ser um
sério desafio para as populações destes insetos. De acordo com as atuais
pesquisas, o mundo está começando a compreender as inúmeras formas que o
clima influencia as abelhas, o que até o presente momento, o clima afeta
diretamente na vida destas polinizadoras, pois elas necessitam de um habitat
apropriado para a sua sobrevivência, assim com as alterações climáticas, os
seus habitats mudam, e consequentemente as prejudica. Foi descartado também
que os humanos seriam os únicos impactados, pois todo o ecossistema seria atingido.
Além disso, a hipótese - os alimentos produzidos a partir da influência das abelhas
poderiam ter algum substituto que faria o mesmo trabalho? Pode ser validada, pois há
um substituto, como por exemplo, o drone-abelha, que consegue desenvolver a
polinização, mas é preciso destacar que não seria igual o trabalho da abelha, de forma
eficaz e competente.
61

3.5 CRONOGRAMA

Tabela 4 - Cronograma contendo as etapas do projeto


2021
Etapas do Projeto
mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Escolha do Tema e sua X
delimitação
Formulação do Problema de X
Pesquisa
Redação da Justificativa X
Estabelecimento das Hipóteses X
ou Questões norteadoras
Estabelecimento dos Objetivos X

Elaboração da Fundamentação X
teórica X X
Descrição da Metodologia X
Previsão dos Recursos X
Registro das Referências X
Inserção de Apêndices e
Anexos
Coleta de dados X X
Análise dos dados coletados X
Atividades de Observações
Visitas técnicas
Atividades
práticas/Experimentos
Discussão dos resultados
Elaboração das Considerações
finais
Redação final do Projeto de
Pesquisa
Entrega do Projeto de Pesquisa
Apresentação do Projeto de
Pesquisa

Fonte: autoras

Tabela 5 - Cronograma contendo as etapas do projeto


2022
Etapas do Projeto
mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Escolha do Tema e sua
delimitação
Formulação do Problema de X
62

Pesquisa
Redação da Justificativa
Estabelecimento das Hipóteses X
ou Questões norteadoras
Estabelecimento dos Objetivos
Elaboração da Fundamentação X X X X X X X
teórica
Descrição da Metodologia X X X X X
Previsão dos Recursos
Registro das Referências X X X X X X
X
Inserção de Apêndices e Anexos X X X
Coleta de dados X X
Análise dos dados coletados X
Atividades de Observações
Visitas técnicas X X
Atividades X X
práticas/Experimentos
Discussão dos resultados X
Elaboração das Considerações X
finais
Redação final do Projeto de
Pesquisa
Entrega do Projeto de Pesquisa
Apresentação do Projeto de
Pesquisa
Fonte: autoras

3.6 RECURSOS

3.6.1 Recursos humanos

As envolvidas na pesquisa do projeto serão Daniela de Lurdes Garcia da


Silva/Julliana Santos da Silva/Letícia dos Santos Garcia e eventualmente pessoas
entrevistadas.
63

3.6.2 Recursos materiais e financeiros

Tabela 6 - Orçamento detalhado do projeto


Orçamento detalhado do Projeto

Material de consumo
Serviços de terceiros
Descrição do Quantidade Valor (unidade - Total
Material Total em reais
Papel impresso 23 R$ 0,30 R$ 6,90
questionários
Flores (lavandas) 18 R$ 2,50 R$ 45,00
Flores (lavandas) 5 R$ 4,00 R$ 20,00
Papel impresso 5 R$ 0,50 R$ 2,50
Papel fotográfico 1 R$ 3,00 R$ 3,00
CUSTO TOTAL 50 R$ 10,00 R$ 77,40
Fonte: autoras
64

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esse trabalho pretendeu entender a ameaça da extinção das abelhas e suas


consequências para a vida humana com a intenção de apresentar seu serviço
ecológico que é indispensável para a proteção das populações de plantas e para a
geração de alimentos nos ambientes agrícolas. A sua presença indica qualidade
ambiental, e desta maneira, a sua ausência coloca em risco a saúde ambiental dos
ecossistemas existentes.
Diante disso, a pesquisa teve como Objetivo Geral levar o conhecimento para
a população ao nosso redor, referente às produções em cima desses insetos
polinizadores. Constata-se que o Objetivo foi atendido porque efetivamente o trabalho
conseguiu identificar o aumento do domínio das pessoas referente à relevância das
abelhas, através das atividades realizadas.
O objetivo específico inicial era identificar a compreensão das pessoas sobre a
importância das abelhas e foi atendido devido aos resultados alcançados ao longo
das pesquisas realizadas com a comunidade escolar e outras pessoas não incluídas
neste ambiente e também com o encontro técnico sucedido dentro da instituição
escolar. Desta forma, foi constatado que a grande parte dos entrevistados possuem
uma pouca dominação sobre o assunto, que precisa ser cada vez mais aprimorado,
assim ampliando a percepção sobre o trabalho fundamental que este animal
polinizador desempenha para a qualidade e segurança da vida.
O segundo objetivo específico era analisar as possíveis causas da extinção e
foi atingido, por meio da pesquisa bibliográfica, no qual constatamos que os
desmatamentos através dos cortes de árvores, as queimadas, a fragmentação de
seus habitats, os defensores agrícolas e alterações climáticas, são razões que
colaboram para que extinção das abelhas ocorra de forma mais acelerada, sendo o
homem o principal responsável por esses acontecimentos.
O terceiro objetivo era provar por meio de pesquisas a necessidade das
abelhas para o equilíbrio da natureza e foi atendido também através do auxílio da
pesquisa bibliográfica, onde mostra-se que a abelha é essencial para a manutenção
da biodiversidade, produção de alimentos e a vida humana.
O quarto objetivo era constatar quais são os alimentos que poderiam vir a faltar
com a extinção das abelhas e foi obtido que as plantações de maracujá, melancia,
65

acerola e melão dependem 100% da polinização das abelhas, ou seja, esses


alimentos deixariam de ser produzidos.
O quinto objetivo era promover questionários virtuais com perguntas
específicas para compreender o nível de entendimento das pessoas sobre o assunto
e foi atendido, diante da plataforma Google Forms, com perguntas específicas
contendo 57 respostas.
O sexto e último objetivo era identificar as plantas tóxicas para as abelhas e as
espécies que conduzem o aparecimento destes animais voadores e foi atendido, por
meio ainda da pesquisa bibliográfica, revelando que há mais de dez espécies de
plantas, sendo as tóxicas e aquelas que atraem as abelhas.
A pesquisa partiu da hipótese de que estamos cientes da grande ligação desta
espécie com o ser humano, sendo confirmada que estamos cientes desta relação
entre a abelha e o homem, porém o conhecimento é básico e precisa ser aperfeiçoado,
para que esse empecilho possa ser revertido.
A segunda hipótese de que as mudanças climáticas afetam as abelhas foi
confirmada, perante aos resultados obtidos, concluindo que essas alterações
impactam de forma negativa a fauna e flora global, assim afetando diretamente a vida
dessas polinizadoras.
A terceira hipótese de quais espécies de plantas atraem as abelhas foi
confirmada, perante aos resultados obtidos com as pesquisas, expondo que as
abelhas são atraídas pelas flores e plantas aromáticas, de cores mais claras e com
florescimento em massa, como por exemplo, a planta lavanda, que foi utilizada na
visita técnica.
A quarta hipótese de que como as espécies de plantas tóxicas afetam a vida
das abelhas também não foi refutada e nem confirmada, pois não foi obtido por meio
de pesquisas as informações necessárias.
A quinta hipótese de que os humanos seriam os únicos impactados foi refutada,
pois além do ser humano ser prejudicado, todo o ecossistema que compõe o planeta
também seria afetado, já que elas aumentam a variabilidade genética de todas as
espécies de plantas, aumentam a segurança alimentar do ser humano e proporcionam
a garantia da vida terrestre.
A sexta hipótese sobre quem está tirando a vida das abelhas foi confirmada
com o auxílio de pesquisas, que é o ser humano o principal contribuinte para o
processo de eliminação das abelhas.
66

A sétima hipótese de que os alimentos produzidos a partir da influência das


abelhas poderiam ter algum substituto que faria o mesmo trabalho pôde ser validada,
porque há um substituto artificial que está sendo aprimorado, como por exemplo, o
drone-abelha, para desenvolver a polinização, mas é necessário salientar que não
seria semelhante ao trabalho de uma abelha, que realiza de forma eficaz e
competente.
Sendo assim, o problema sobre qual é o nível de conhecimento que a
sociedade tem sobre a importância das abelhas e quais são os motivos provindos da
sua extinção foi respondido que as pessoas ainda possuem um domínio baixo,
apresentando pouco contato com as informações aprofundadas sobre este animal e
sobre os motivos que levam o seu desaparecimento, como os desmatamentos através
dos cortes de árvores, as queimadas, a fragmentação de seus habitats, os defensores
agrícolas e as alterações climáticas, podendo até mesmo contribuir para este fator,
não ter consciência disso e nem dos malefícios que ocasionará esta ação.
Para o desenvolvimento do projeto foi utilizado os seguintes procedimentos:
pesquisa descritiva, pesquisa bibliográfica, pesquisa de levantamento, pesquisa-ação,
pesquisa de campo, pesquisa survey e pesquisa socioantropológica, onde foi
realizado uma rica pesquisa bibliográfica em sites e artigos científicos, também para
a coleta de dados, houve a realização de um questionário sobre a importância da
abelha e o grau de conhecimento referente ao assunto, onde foi constatado que
apesar de haver conhecimento não é o suficiente. Esse questionário foi enviado
através das redes sociais e em outro momento ocorreu uma visita técnica em uma
escola de ensino fundamental para coleta de dados e prática do projeto. Nesta visita,
foi realizada a apresentação de slides sobre a importância das abelhas e as plantas
que as atraem, houve também o plantio de lavandas no canteiro da instituição.
Também foi elaborado um infográfico que compreende o assunto do projeto de
pesquisa em questão e um arquivo contendo um QR CODE, que direciona as pessoas
diretamente para outro documento, no qual contém informações mais aprofundadas
em relação ao infográfico.
Diante da Metodologia proposta percebe-se que o trabalho poderia ter sido
realizado com uma pesquisa mais ampla na bibliografia para analisar os aspectos
relacionados a plantas tóxicas as polinizadoras e os impactos causados na economia
diante da extinção das abelhas, como o que causaria com a matéria-prima do algodão.
Por conta da falta de material acadêmico disponível, não foi possível uma pesquisa
67

profunda nos assuntos. Poderia ter ocorrido mais visitas técnicas nas escolas para
termos dados de tipos de vivências diferentes e assim poderia se ter a informação se
o lugar onde as crianças estão inseridas afetam seu conhecimento. Portanto, diante
da limitação de tempo, não foi possível desenvolver a prática em outros ambientes
escolares.
Com perspectiva de continuidade, também se apresenta o intuito de realizar
outros testes para a total compreensão do assunto, como a realização de outra prática
em instituições de diferentes localidades, como em zonas urbanas e zonas rurais.
Também voltar aos locais onde foram aplicadas as práticas para observar se foi
realmente compreendido sobre o papel das abelhas. Além disso, para pesquisas
futuras, podemos procurar profissionais capacitados da área para debates, a fim de
coletar dados que possam ser utilizados na pesquisa teórica como um argumento de
autoridade.
68

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APÊNDICE - QUESTIONÁRIO

1. Gênero
( ) Feminino
( ) Masculino
( ) Outro

2. Idade
( ) 12 - 16 anos
( ) 17 - 20 anos
( ) 20 - 24 anos
( ) 24 - 40 anos
( ) 40 - 60 anos

3. Você tem acesso à água encanada na sua residência?


( ) Sim
( ) Não

4. Qual sua classe social?


( ) Classe A (acima de 20 salários mínimos)
( ) Classe B (de 10 a 20 salários mínimos)
( ) Classe C (de 4 a 10 salários mínimos)
( ) Classe D (de 2 a 4 salários mínimos)
( ) Classe E (até 2 salários mínimos)

5. Você é alérgico à picada de abelhas?


( ) Sim
( ) Não

6. Você sabe quais são os efeitos causados a longo prazo sem as mais
importantes polinizadoras?
( ) Sim
( ) Não
( ) Talvez
79

7. Você sabe da existência das abelhas sem ferrão?


( ) Sim
( ) Não

8. Você tem consciência da importância das abelhas para nós?


( ) Sim
( ) Não
( ) Talvez

9. Você tem em sua residência flores ou plantas (chás, temperos, etc) que atraem
as abelhas?
( ) Sim
( ) Não

10. Os humanos conseguiriam sobreviver sem as abelhas?


( ) Sim
( ) Não
( ) Talvez

11. Você sabe qual o papel que a abelha desenvolve para o nosso planeta?
( ) Sim
( ) Não
( ) Talvez

12. Você acredita na existência de um substituto artificial capaz de realizar a


polinização da mesma forma que o trabalho de uma abelha?
( ) Sim
( ) Não
( ) Talvez

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