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Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2021
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Sara Alberto Mabuza
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2021
Índic
e
1. Introdução............................................................................................................................3
2. Metodologia.....................................................................................................................3
4. Conclusão..........................................................................................................................14
5. Referencias bibliográficas.................................................................................................16
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1. Introdução
O ano de 2010 foi eleito pela Convenção sobre a Diversidade Biológica (órgão da
Organização das Nações Unidas – ONU) como o “Ano Internacional da biodiversidade”. Esta
escolha remete-nos a diversas facetas políticas, ideológicas, sociais, ambientais, histórico-
geográficas e econômicas com incontáveis interfaces reveladoras de cenários diversos, em
que pesam problemas socioambientais, questões transculturais e problemáticas geopolíticas.
Neste trabalho, a discussão focará, primariamente, as concepções terminológicas sobre
biodiversidade e, concentricamente, aspectos que permeiam as múltiplas interfaces
supramencionadas de forma menos aprofundada, embora igualmente importantes. A
diversidade biológica está presente em todo lugar: no meio dos desertos, nas tundras
congeladas ou nas fontes de água sulfurosas. A diversidade genética possibilitou a adaptação
da vida nos mais diversos pontos do planeta. As plantas, por exemplo, estão na base dos
ecossistemas. Como elas florescem com mais intensidade nas áreas úmidas e quentes, a maior
diversidade é detectada nos trópicos, como é o caso da Amazônia e sua excepcional
vegetação. A poluição, o uso excessivo dos recursos naturais, a expansão da fronteira agrícola
em detrimento dos habitats naturais, a expansão urbana e industrial, tudo isso está levando
muitas espécies vegetais e animais à extinção.
2. Metodologia
Para Gerhardt & Silveira (2009, p. 67), “os procedimentos metodológicos incluem tanto os
tipos de pesquisa quanto as técnicas de coleta e análise de dados especificando suas etapas e
os procedimentos que serão adotados em cada uma delas”. Neste trabalho usou-se a revisão
bibliográfica.
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As principais ameaças ao ecossistema na bacia do rio Kunene variam entre as diferentes eco-
regiões.
Geralmente, grandes áreas da região são escassamente povoadas. A fragmentação e
modificação de habitats através de assentamentos e actividades agrícolas são relativamente
limitadas. Consequentemente, os impactos humanos para a biodiversidade são baixos no
presente momento. Isto pode mudar no futuro se o número de agricultores ou das suas
fazendas aumentar ou se empresas mineiras explorarem a área. Uma vez que a ecologia
regional não tem sido bem estudada, o impacto real não é claro neste momento. Isto deixa
espaço para a realização de estudos futuros. (BRUSECK et al, 1996).
Poluição;;
Queimadas descontroladas;
Exploração exagerada dos recursos naturais.
A poluição é uma grande ameaça à biodiversidade por provocar alterações no ambiente que
impossibilitam a sobrevivência de várias espécies. A poluição do ambiente aquático, por
exemplo, pode desencadear a morte de algas, peixes e outros organismos que ali vivem.
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O desmatamento, por sua vez, leva à morte imediata de várias espécies vegetais e provoca a
destruição do habitat de diversas espécies animais, as quais podem não sobreviver ao tentar
colonizar outras áreas. As mudanças climáticas também impactam negativamente os seres
vivos do planeta, uma vez que essas mudanças desencadeiam problemas como alterações no
regime de chuvas e aumento de temperatura.
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Perda de biodiversidade
Transformações no regime hídrico em escalas diversas
Aquecimento global
Prejuízos diretos à população
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O desmatamento (ou desflorestamento) tem suas origens na ação antrópica, isto é, por meio
da atividade humana sobre determinada localidade. Por essa razão, as motivações para a sua
realização vão de encontro aos interesses daqueles que a praticam, sendo,
atualmente, orientada, na maior parte das vezes, por fatores econômicos.
O desmatamento pode ser causado ainda por incêndios e queimadas naturais ou intencionais,
tendo estas últimas as mesmas motivações que descrevemos até aqui. Ressaltamos, ainda, que
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Colocando em termos práticos, uma das principais saídas para o desmatamento seria a
aplicação efetiva dessas ações em conjunto com a fiscalização das normas estabelecidas pelo
Código Florestal, fazendo-se uso de créditos ou incentivos financeiros para recompensar
aqueles que seguissem de forma integral as regras previstas no documento.
Uma medida que obteve resultados satisfatórios foi a moratória da soja, estabelecida em 2006
entre diversas partes interessadas (organizações, empresas, governos) e que previa a não
aquisição de soja produzida em áreas de desmatamento da Amazônia. Embora pesquisadores
recomendem a sua extensão, empresas do agronegócio têm disputado essa alternativa.
As queimadas correspondem a uma prática comumente utilizada nos campos brasileiros para
a retirada da cobertura vegetal de uma determinada área. Podem ser ainda empregadas com
propósitos de fertilização do solo, de renovação e de limpeza, sendo esse último comum nas
queimadas em áreas urbanas. É um método de baixo custo e que pode ser executado em pouco
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tempo, o que faz com que seja amplamente utilizado. A colheita da cana-de-açúcar também
pode ser feita a partir da queima da sua palha.
Ainda para a renovação da vegetação nativa, uma vez que a prática pode ser benéfica
em casos como o de algumas espécies típicas do mecussi m marrupa.
do sul, por exemplo. O que se alterou drasticamente, entretanto, é a dimensão que o fogo tem
atingido nesses países.
Para Primack & Rodrigues (2000: p.12), a superexploração desses recursos pode levar a
grandes catástrofes ambientais, muitas irreversíveis. Desde a Primeira Revolução Industrial,
no século XVIII, o ser humano vem utilizando os recursos de forma acelerada e com pouca
consciência dos impactos gerados na natureza.
Temos um dos maiores litorais do mundo e, aproximadamente, 12% da água doce disponível
para consumo em estado líquido, um verdadeiro privilégio hídrico. As bacias hidrográficas do
Limpopo, cobrem cerca de 70% do território nacional. Toda essa disponibilidade hídrica nos
faz ter a maior bacia de cahora bassa e a segunda maior da África. (BRUSECK et al, 1996).
sua madeira na fabricação de móveis pode ser reflorestada, dando origem a uma nova floresta
pobre em nutrientes e com baixo índice de diversidade, causando prejuízos ao ecossistema ao
qual ela pertence.
É preciso lembrar também da importância do tempo nos processos de renovação dos recursos
naturais. Algumas espécies de vegetais, considerando o exemplo acima citado, demoram
vários anos para se tornarem adultas e oferecerem nutrientes, frutos e alimentos para a
natureza. Nesse meio tempo, muitos prejuízos podem ser causados à natureza. Por esse
motivo, pensar em sustentabilidade é ir além do famoso discurso do “plantar duas árvores a
cada uma que for derrubada”. (PRIMACK & RODRIGUES, 2000).
Outro ponto importante é a redução do consumo. Estudos apontam que se toda a população do
planeta seguisse os padrões norte-americanos de consumo, a humanidade precisaria de mais
dois planetas e meio! Por isso, não é possível pensar em desenvolvimento sustentável sem
considerar a redução dos excessos consumistas, bem como a realização de uma distribuição
de riquezas, que minimizem casos de desigualdade no acesso às riquezas produzidas pela
natureza.
De acordo com a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional
do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras
providências, entende-se por:
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Dentre os processos naturais que podem levar à poluição ambiental, podemos citar as
erupções vulcânicas, as queimadas naturais e a poeira levantada pelo vento. Já no que diz
respeito às causas humanas, podemos destacar o descarte inadequado do lixo, o uso de
defensivos agrícolas e fertilizantes, a queima de combustíveis fósseis, as queimadas
provocadas, o derramamento de petróleo, entre outras. (WHITE et al, 1992).
vulcânicas e queimadas naturais. No que diz respeito às ações humanas, é possível destacar a
grande poluição gerada pelos veículos e atividades industriais.
A poluição do ar representa um problema grave para a saúde da população, uma vez que
desencadeia uma série de problemas cardiovasculares e respiratórios. De acordo com a OMS,
ocorrem sete milhões de mortes associadas à poluição do ar por ano. Esse dado destaca a
importância de reduzirmos a emissão de poluentes. (HOGAN et al, 1993).
A poluição das águas promove a morte de várias espécies que vivem nesse local, como
peixes, bem como pode ser responsável por desencadear doenças nos seres humanos. Não
podemos esquecer-nos também das consequências econômicas, uma vez que muitas pessoas
vivem, por exemplo, da pesca e do turismo, atividades que dependem de um ambiente
aquático saudável. (HERREIRO & HOTGAN, 1997).
pode desencadear desequilíbrio ecológico. Além disso, outras relações entre os seres vivos
são importantes. Sem polinizadores, por exemplo, muitas espécies deixariam de existir.
A biodiversidade apresenta também um papel importante para o homem, uma vez que
a utilizamos como fonte de alimento, de energia e como matéria-prima para a construção de
vários objetos, como a fabricação de roupas, medicamentos, cosméticos e vários outros
produtos. Não podemos nos esquecer ainda de que a biodiversidade é frequentemente
explorada para lazer e turismo.
4. Conclusão
Desta feira conclui-se que, a biodiversidade apresenta importância ambiental, econômica,
social e até mesmo cultural. No que diz respeito às funções ambientais, não podemos nos
esquecer de que ela é essencial para o funcionamento e equilíbrio de todos os ecossistemas do
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planeta. Como sabemos, todos os seres vivos participam de alguma forma da cadeia
alimentar, e a retirada de um organismo pode desencadear desequilíbrio ecológico. É preciso
lembrar também da importância do tempo nos processos de renovação dos recursos naturais.
Algumas espécies de vegetais, considerando o exemplo acima citado, demoram vários anos
para se tornarem adultas e oferecerem nutrientes, frutos e alimentos para a natureza. Nesse
meio tempo, muitos prejuízos podem ser causados à natureza. Por esse motivo, pensar em
sustentabilidade é ir além do famoso discurso do “plantar duas árvores a cada uma que for
derrubada”. Dessa forma, pensar em desenvolvimento sustentável é pensar em mais do que
simplesmente não utilizar os recursos não renováveis em detrimento dos renováveis. Uma
economia sustentável, para ser operada, requer o conservasionismo dos elementos da
natureza, minimizando os seus impactos sem, no entanto, deixar de atender às necessidades
básicas da população.
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5. Referencias bibliográficas
1. BRUSECKE, Franz. Desestruturação e desenvolvimento. FERREIRA, Leila, VIOLA,
Eduardo (orgs.) Incertezas de sustentabilidade na globalização.Campinas: Unicamp,
1996.
2. HERRERO, Luis. Desarrollo sostenible e economia ecológica. Madrid: Sintesis,
1997.
3. HOGAN, Daniel.Crescimento populacional e desenvolvimento sustentável. Lua Nova,
São Paulo: Cedec, n. 31, 1993.
4. JACOBI, Pedro (coord.). Pesquisa sobre problemas ambientais e qualidade de vida
na cidade de São Paulo. São Paulo: Cedec/SEI, 1994.
5. REES, William. Defining sustainable development. Vancouver: University of British
Columbia, 1988 (Background paper).
6. SACHS, Ignacy. Estratégias de transição para o século XXI – desenvolvimento e meio
ambiente. São Paulo: Studio Nobel/Fundap, 1993.
7. WHITE, Rodney, WHITNEY, Joseph. Cities and the environment: an overview.
Sustainable cities. Boulder: Westview Press, 1992 (ed. By White, Whitney and Stren).
8. PRIMACK. R.M,. Biologia da conservação. Editora saraiva. 2000.