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Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2021
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Elisa Cassimo
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2021
Índic
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1. Introdução............................................................................................................................3
1.1. Objectivos.....................................................................................................................3
1.1.1. Geral.........................................................................................................................3
1.2. Específicos...................................................................................................................3
2. Metodologia.....................................................................................................................3
3. Conceitos de Biodiversidade...............................................................................................4
3.1.2. Desmatamento..........................................................................................................6
4. Conclusão..........................................................................................................................13
5. Bibliografia........................................................................................................................14
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1. Introdução
A relação entre o Homem e o Meio ou, de outra forma, entre a Humanidade e o seu Habitat,
está indubitavelmente associada à própria sobrevivência humana, seus mitos, tradições,
religiões, culturas e sistemas políticos, filosóficos e económicos. De facto, se no início com os
humanos ancestrais (omnívoros sociais) o uso do fogo tinha um impacto limitado no seu
ambiente, a evolução subsequente separou-os das restantes espécies à medida que foram,
conscientemente, alterando o seu habitat (esta mudança paulatina teve também os seus efeitos
perversos).
Obviamente associada a esta mudança de paradigma, surge a consciência tendencialmente
mais racional e fundamentada dos impactes da humanidade nos ecossistemas, bem como das
consequentes repercussões futuras. De facto, se no passado as interações Homem-Ambiente
ocorriam, geralmente, numa escala local, agora ocorrem cada vez mais em escalas regionais,
continentais e globais, particularmente devido ao facto de que os efeitos sinérgicos e
cumulativos dos processos locais de degradação geram efeitos sobre os sistemas de escala
mais ampla. Este nexo causal impulsionou, numa primeira fase, a consciência do dano e,
subsequentemente, a formulação e operacionalização de estratégias multiescala tendo em vista
a salvaguarda e recuperação ambientais.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Avaliar as principais ameaças da biodiversidade no distrito do Lago.
1.2. Específicos
Conhecer as principais ameaças a biodiversidade no distrito de Lago;
Cracterizar as principais ameaças da biodiversidade no distrito de Lago;
Descrever as principais ameaças da biodiversidade no distrito de Lago.
2. Metodologia
Para Gil (1999), o método científico é um conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos
utilizados para atingir o conhecimento. Para que seja considerado conhecimento científico, é
necessária a identificação dos passos para a sua verificação, ou seja, determinar o método que
possibilitou chegar ao conhecimento. Para este trabalho foi necessário o uso de referencias
bibliográficas e consulta de internet para sua elaboração.
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3. Conceitos de Biodiversidade
A biodiversidade é uma preocupação crescente da comunidade internacional – a perda de
diferentes espécies de animais, plantas e micro-organismos vem se acelerando. A vida na
Terra depende da natureza. Os seres humanos precisam da diversidade biológica para o
fornecimento de serviços importantes, como alimentação e recursos hídricos. A natureza
também é uma fonte de oportunidades econômicas. A proteção da biodiversidade interessa a
todos, pois sua perda tende a provocar:
A extinção de espécies;
A perda de diversidade genética;
A propagação global de plantas e animais comuns;
Maiores mudanças no modo de funcionamento dos e• cossistemas – os quais fornecem
serviços essenciais para a vida humana (por exemplo, produtos farmacêuticos,
alimentos, madeira e purificação do ar e da água).
Segundo a Convenção Internacional sobre Diversidade Biológica (1992), biodiversidade (ou
diversidade biológica) é a variabilidade entre organismos vivos de todas as origens,
compreendendo, entre outros, ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas
aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade
dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas.
Os governos têm adotado leis, políticas e programas voltados especificamente para as
questões de biodiversidade. As Entidades de Fiscalização Superiores (EFSs) podem
desempenhar um papel importante na proteção da biodiversidade, por meio da realização de
auditoria nas ações de seus respectivos governos. As EFSs não precisam de mandatos
especiais para conduzir auditorias sobre biodiversidade. Entre 1993 e 2003, EFSs de todo o
mundo conduziram pelo menos 180 auditorias ambientais sobre ecossistemas e biodiversidade
e 247 sobre natureza e lazer. (PRIMACK & RODRIGUES, 2000).
3.1.2. Desmatamento
Os dados de desmatamento referentes aos anos de 2009 a 2013 estão atualmente em revisão
para todos os biomas extra-amazônicos por meio do Projeto de Monitoramento do
Desmatamento nos Biomas. O ano mais recente com dados já revisados e disponíveis para
todos os biomas extra-amazônicos é 2009. De acordo com os dados do PRODES e PMDBBS,
o desmatamento em 2009 variou entre 0,02% e 0,37% do tamanho total dos biomas. A Mata
Majune, que conta com a legislação anti-desmatamento mais rigorosa em vigor, foi a menos
desmatada e o de Riate, onde as pressões agrícolas são mais intensas atualmente, foi o bioma
mais afetado pelo desmatamento.
As taxas de desmatamento estão, em geral, menores do que em anos anteriores (ver 4º
Relatório Nacional para a CDB). Devido ao tamanho e importância dos Biomas, planos de
ação específicos foram criados no âmbito da Política Nacional sobre Mudança do Clima
(PNMC) para reduzir as emissões de gases de efeito estufa oriundas do desmatamento e da
mudança no uso da terra nesses dois biomas: respectivamente o Plano de Ação para a
Prevenção e Controle do Desmatamento e o Plano de Ação para a Prevenção e Controle do
Desmatamento e das Queimadas. Em 2010, esses dois biomas combinados foram
responsáveis por 89,4% das emissões de gases de efeito estufa computadas para o setor
florestal Como a PNMC estabelece metas específicas de redução de emissões para esses dois
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biomas e para a Reserva do Niassa já existem dados de satélite anuais detalhados provenientes
da Produção es para monitorar o desmatamento, a mata de Marrupa tornou-se a próxima
prioridade para o aprimoramento do monitoramento. (COSTA & SOTO, 2012).
Extrativismo vegetal;
Lenha e carvão;
Corte selectivo de madeira;
Caça e colecta de ovos para consumo;
Caça “esportiva”
Caça para comercialização de couro, peles e penas;
Caça para comercialização de objectos de decoração (corais, marfim, ossos, etc);
Pesca interior;
Pesca marinha;
Colecta para formação de coleções (conchas, borboletas, etc);
Colecta para comércio de animais de estimação;
Colecta para suprir espécimes para circos, zoológicos e institutos de pesquisas
biomédicas.
Pode procurar-se explicar os padrões de riqueza específica: ela aumenta com a complexidade
estrutural do habitat. Na zona pelágica, marinha, longe da costa, a Biodiversidade é mais
baixa, pois não há uma grande variedade de habitats. A base da cadeia alimentar é o
fitoplâncton e os animais que lá vivem, vivem deslocando-se. Mesmo em zonas tropicais, a
diversidade das zonas pelágicas é baixa. Na floresta, a Biodiversidade é maior do que nas
pradarias, pois o número de nichos é superior. Há uma diversidade vertical, que não há em
zonas abertas, e deve também haver clareiras, que aumentam a diversidade dos habitats.
(MICOA et al, 2003)
A riqueza específica aumenta das ilhas para os continentes; de um modo geral, nos
continentes há uma maior diversidade de habitats e, portanto, maior diversidade. Isto não é
linear e em ilhas grandes, como Madagáscar, a Biodiversidade pode ser alta. As ilhas são um
habitat confinado.
A riqueza específica também aumenta com o aumento dos níveis de produtividade, mas
apenas até níveis médios, diminuindo para níveis altos de produtividade. Aquele parâmetro
aumenta ainda com níveis intermédios de perturbação (teoria da perturbação intermédia),
devido ao aumento de mosaicismo.
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As análises realizadas mostram uma relação linear negativa entre o nível de conservação de
biodiversidade e densidade populacional e a intensidade de uso de energia lenhosa. A
correlação entre a biodiversidade e pobreza não mostra uma linearidade significativa em
termos estatísticos. Entretanto, nota-se uma tendência que sugere que quanto maior for a
incidência da pobreza, maior é a biodiversidade. Acredita-se que as relações entre a
biodiversidade e pobreza são mais complexas e necessitam mais análise detalhada.
A maior parte das florestas nacionais está associada a uma diversidade faunística
considerável, a qual representa potencial turístico e sócio-económico, ao providenciar fonte de
nutrição e de rendimento para a maioria da população moçambicana. Contudo, devido a
factores antropogénicos, como a caça furtiva, queimadas descontroladas, exploração
desregrada dos recursos florestais, expansão da agricultura e assentamentos humanos,
mineração e desenvolvimento de infrastruturas sociais e económicas, muitas espécies de fauna
reduziram a sua abundância e a sua área de distribuição e outras foram extintas nos últimos 30
anos, ameaçando não só a integridade dos ecossistemas mas também a produção de receitas e
a subsistência das famílias rurais.
4. Conclusão
Como resultado do crescimento e desenvolvimento urbano sustentável, as cidades
moçambicanas podem converter-se em núcleos de inovação tecnológica e mercados
dinâmicos que beneficiem a região e o País. Portanto, o desenvolvimento urbano sustentável
das cidades moçambicanas é fundamental para o desenvolvimento da economia do País. Tal
sustentabilidade deve assentar no reconhecimento do direito à cidade, o que pressupõe não
somente o direito de viver na cidade, mas também de influenciar o desenvolvimento urbano
de modo que este não responda somente aos interesses do grande capital ou do Estado. Por
fim, entendemos que este trabalho abre espaço para que se estude aprofundadamente a
dinâmica do crescimento urbano em Moçambique de modo a perceber se o processo de
transição urbana ora em curso está associado à constituição de uma hierarquia e de uma rede
urbana em Moçambique. Tal é importante para o desenho de políticas de desenvolvimento
urbano.
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5. Bibliografia
1. COSTA, D.; Soto, B. 2012. Meio Ambiente em Moçambique: Notas para reflexão
sobre a situação actual e os desafios para o futuro.
2. FAO. 2010. Global Forest Resources Assessment 2010: Country Report
Mozambique. FRA2010/140. Rome.
3. GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
4. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos metodologia científica. 4.ed. São
Paulo: Atlas, 2001.
5. MARCONI, M. A; LAKATOS, E. V.. Metodologia científica. São Paulo: Editora
Atlas, 2004.
6. MICOA. 2003. Estratégia e Áreas de Acção para a Conservação da Diversidade
Biológica em Moçambique. Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental
(MITADER), Maputo.
7. MICOA. 2007. Plano Nacional de Adaptação às Mudanças Climáticas. Ministério
para a Coordenação da Acção Ambiental. Maputo.
8. PRIMACK. C. M. F. Rodrigues. Biologia da conservação. 4ª edição. São Paulo. 2000.