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Índice

Introdução...................................................................................................................................................1

Objectivos................................................................................................................................................1

Objectivos geral: falar dos problemas ambientais rurais e urbanos......................................................1

Objectivos específicos:........................................................................................................................1

Metodologia............................................................................................................................................2

1. Conceitos básicos....................................................................................................................................3

1.1 Problemas Ambientais Rurais................................................................................................................3

1.2.2. Desmatamento...................................................................................................................................4

1.2.3. Queimadas.........................................................................................................................................5

1.2.5. Compactação do solo...................................................................................................................6

2. Problemas ambientais Urbanos............................................................................................................7

Causa dos problemas urbanos..................................................................................................................7

2.1. Tipos de problemas urbanos.............................................................................................................7

3. Poluentes do solo...............................................................................................................................10

Consequências da poluição do solo.......................................................................................................11

Consequências dos problemas urbanos..................................................................................................12

Conclusão..................................................................................................................................................14

Referências bibliográficas.........................................................................................................................15
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Introdução
As questões ambientais actualmente têm sido razão de reflexão e debates a nível mundial. Deste
modo, no presente trabalho abordar-se- à o tema em epígrafe, onde estarão dispostos de forma
suscita e enfática os principais problemas ambientais no âmbito rural e urbano. Nesse contexto,
segundo Pereira. S e Curi (2012) com o surgimento do processo de globalização que tinha como
objectivo homenagear as civilizações do mundo tomam a Revolução Industrial como um marco
que revolucionou as relações sociais bem como as do homem para com o ambiente.

Assim, há necessidade de se compreender de forma holística o que é o meio ambiente de modo a


fazer se o uso sustentável do mesmo. Entretanto, neste trabalho estão arrolados as perturbações
que impactam negativamente o meio e o seio em que o homem habita (rural e urbana)
destacando as causas, consequências e possíveis soluções e/ou técnicas de mitigação desses
problemas ambientais.

Palavras-chave: Meio ambiente, problemas ambientais.

Objectivos

Objectivo geral: falar dos problemas ambientais rurais e urbanos.

Objectivos específicos:

 Identificar os problemas ambientais rurais e urbanos.


 Descrever os tipos de poluição decorrentes nas zonas rurais e urbanas.
 Falar das queimadas, erosão, desmatamento e compactação do solo como um dos
problemas ambientais rurais;
 Identificar as causas e consequências dos problemas ambientais urbanos;
 Falar de ilha de calor, Inversão térmica, poluição, chuva ácida, ocupação de áreas
irregulares, mobilidade poluentes do solo e esgotamento de recursos como um dos
problemas ambientais urbanos.

 Descrever cada tipo de problema ambiental rural e urbano.


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Metodologia
Para o efeito do presente trabalho foram feitas várias pesquisas bibliográficas tendo usado o
método qualitativo.
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1. Conceitos básicos
 Ambiente

Segundo Mendonça ( apud Perreira, 2012) Meio ambiente é um recurso a ser utilizado e como o
mesmo deve ser analisado e protegido de acordo com as suas diferentes condições numa atitude
de respeito preservação e conservação.

 Problema ambiental

De acordo com Coelho (apud Perreira, 2012) problema ambiental é um processo de mudanças
sociais e ecológicas causadas por perturbações como construção de uma estrada ou indústria no
ambiente, ou seja, são provenientes de forcas externas e internas a unidade espacial e ecológica.

1.1 Problemas Ambientais Rurais


Os problemas ambientais são provenientes principalmente do crescimento e desenvolvimento da
sociedade. As questões ambientais devem ser alvo de atenção devido as impactos dos mesmos na
sociedade. Dentre os diversos problemas rurais destacam-se:

1.2.1 Poluição

A poluição é um problema ambiental rural assim como urbano. No caso específico das áreas
rurais a poluição ocorre em especial:

a) Na água, no solo e no ar

A poluição na água é um dos principais problemas ambientais rurais, pois, este tipo de poluição
está ligada à destinação incorreta dos resíduos nos cursos de água. Um dos principais elementos
que geram este tipo de poluição é a utilização de agrotóxicos. Estes produtos contaminam a água,
tanto superficial como subterrânea, provocando grandes problemas ambientais.

O descarte incorreto de embalagens e insumos no leito dos rios também é um factor de geração
de poluição da água.

b) Poluição no solo
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É caracterizada pela deposição de poluentes, principalmente produtos químicos usados na


produção agro-pecuária de forma incorrecta no solo. Este tipo de poluição também é causada
pelo uso de agro-tóxicos e outros insumos que que são utilizados pelos produtores rurais.
Algumas actividades de mineração também geram diversos resíduos que contaminam o solo.

c) Poluição no ar

Por sua vez, em menor escala, no campo há ainda a poluição do ar. Por exemplo a pecuária é
uma das principais emissoras do gás metano, que contribui de forma direta para o aquecimento
global. A utilização de máquinas e equipamentos no campo , assim como a realização de
queimadas produzem esse tipo de poluição. A acção antrópica é a principal causa deste problema
ambiental rural.

1.2.2. Desmatamento
Desmatamento é o processo de desaparecimento completo e permanente de florestas, atualmente
causado na sua maioria pelas actividades humanas. Muitas vezes é aplicada as perdas de
cobertura vegetal de formações muito esparsas.

a) Principais causas do desmatamento

 Extracção ilegal de Madeira;

 Expansão Urbana;

 Incêndio criminoso;

 Exploração de minérios

 Abertura de garimpos de pedras e metais preciosos.

b) Consequências do desmatamento

As principais consequências do desmatamento, podem ser observados através dos danos


causados directamente ao Ambiente e as comunidades em geral. Ao falar dos prejuízo
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ambientais, podemos exemplificar a perda consideração da biodiversidade e ecossistemas vícios(


animais e vegetais).

O solo e outros componentes do meio, também são afectados, ocorrendo muitas vezes o
soterramento dos rios e a poluição dos mesmos. Até o clima sofre interferências, onde é possível
verificar mudanças significativas no período de chuva, estiagem e muitas vezes, levando a
desertificação do espaço.

Para o Homem as consequências são ainda mais duras, com a redução da humidade relativa do
ar, aumento do efeito estufa, a qualidade na queda água em razão da erosão.

1.2.3. Queimadas
São actividades que são realizadas em áreas de floresta ou de pastagem, ocorrendo para diversos
fins como limpeza da vegetação ou preparo do solo, para agricultura ou pecuária. Está actividade
pode ser causada pelo homem ou pela natureza.

Queimadas humanas: são causadas de forma directa ou indirecta do homem. Podendo ser de
acto criminoso (com intenção de eliminar ou limpar uma área) ou acidental.

Queimadas naturais: promovidas por acções da própria natureza. Como as descargas eléctricas
ou vulcanismo (por meio de lavas do vulcão em erupção) que iniciam um incêndios, moderado
ou extenso.

1.2.4. Erosão do solo

Segundo Cristofolleti, pag.28 Erosão é um processo sob qual material terroso ou rochoso é
desagregado, decomposto e removido de alguma parte da superfície da Terra. É o processo de
remoção, transporte, desgaste e deposição de sedimentos.

SAMPAIO, ELSA. 2011 apaud SSA, 1997 solo é entendido como material não consolidado
mineral ou orgânico, existente na superfície terrestre e que serve de meio natural para o
crescimento das plantas e desenvolvimento da vida humana na Terra.
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A alteração das condições naturais do solo é um dos principais problemas ambientais que
acontecem no espaço rural. Essa mudança acontece principalmente por meio da erosão e da
capacitação do solo.

A erosão é um fenómeno natural, embora intensificada pelas acções humanas. No campo ela
ocorre a partir do manejo inadequado do solo para a implantação de actividades produtivas,
como cultivos agrícolas e criação de animais. A retirada da vegetação nativa aumenta
consideravelmente o escoamento superficial da água da chuva no solo. Assim, há uma maior
acção da precipitação no solo, que resulta da ocorrência de eventos erosivos.

a) Causas da erosão do solo

 Exploração em excesso sem rotatividade de culturas, contacto com poluentes, perda de


nutrientes, salinização, acidificação, lixiviação e diminuição de matéria orgânica.

b) Consequências da erosão do solo

 Perda de produtivo na agricultura

 Infertilidade

 Impactos sócio-ambientais

Assim, como soluções pressupõe se uso de técnicas melhoradas de práticas agrícolas tais como:

 Rotação de culturas, manejo adequado do solo, com utilização de adubo e planeamento


correcto de culturas.

1.2.5. Compactação do solo


A compactação acontece por via de actividades como o pisoteio do gado e ao uso de
equipamentos agrícolas. Este problema está ligado directamente as erosões uma vez que a
compactação do solo resulta também na diminuição da capacidade de infiltração da água no
terreno. Logo, é um factor que gera a intensificação dos processos erosivos.
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A produção agrícola tendo como técnica a monocultura e a criação de gado, são actividades
que contribuem para o avanço dos processos de erosão e compactação dos solos.

2. Problemas ambientais Urbanos


Os problemas urbanos são aqueles que ocorrem nas zonas urbanas devido ao crescimento
desordenado das cidades e má administração pública, gerando graves desconfortos à qualidade
de vida no ambiente urbano.

Causa dos problemas urbanos


Desde que o ser humano se tornou maioritariamente urbano, os problemas nas cidades se
agravaram, confundindo-se a linha entre “problema urbano” e “problema ambiental”.
Actualmente se discute que os problemas urbanos são problemas ambientais, pois ambos estão
interligados, as causas dos problemas urbanos são:

No fim do século XVIII, durante a Primeira Revolução Industrial, deu-se o início à formação de
uma sociedade urbano-industrial em contraposição à sociedade rural-comercial que havia até
então. As revoluções industriais que se sucederam intensificaram a urbanização pelo mundo, o
êxodo rural e o surgimento de novas cidades, muitas sem nenhuma infra-estrutura ou
planeamento.

Ocupação em área irregular e poluição de rio: dois graves problemas urbanos, como resultado,
não conseguimos nos livrar desse excesso, acarretando em poluição, lixo e infra-estrutura urbana
inadequada, além de outros problemas que são consequência dos citados.

2.1. Tipos de problemas urbanos


Entre os problemas urbanos, podemos classificá-los em diferentes grupos, como problemas
sociais (falta de moradia, violência, pobreza) e problemas ambientais (enchentes, alagamentos,
excesso de lixo, poluições sonora, visual, do ar e dos rios).
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Há também os problemas sócio-ambientais, como a ocupação irregular das encostas, causada por
um problema social – a falta de moradia – e que pode acarretar em deslizamentos de morros, um
grave problema ambiental.

As actividades industriais geraram, ao longo dos últimos séculos, problemas antes nunca
enfrentados pela sociedade humana. Muitos deles acarretam em sérios danos ambientais, nas
zonas urbanas ou nas zonas rurais, dada sua proporção e seu alcance, encontramos os seguintes
problemas ambientais:

a) Ilha de calor

Esse problema é causado pelo excesso de edificação no ambiente urbano, impermeabilização do


solo e poucas árvores nas cidades. A cidade em si já é um ambiente quente, e essas ações
provocam absorção de calor, formando ilhas de calor.

b) Poluição

Segundo Monte-Mor o principal problema dos núcleos urbanos metropolitanos em países em


desenvolvimento se refere ao saneamento, cujo carácter incompleto cria sérios problemas
ambientais e de saúde.

Nas cidades, a palavra “poluição” deve vir no plural, pois existem poluições em vários locais e
de várias formas: lixo, outdoors, barulho, veículos, indústrias. Poluição sonora, visual e do ar são
as mais comuns e degradantes para a vida nas cidades. No século XXI, a maioria da população
mundial estará nas cidades, algo que já acontece em grande parte dos países. Dessa maneira,
garantir qualidade do ar nesses ambientes é fundamental.

c) Chuva ácida

A poluição do ar intensifica a acidez das chuvas. A chuva ácida acontece devido ao lançamento
de gases poluentes na atmosfera pelas indústrias e automóveis. Gases como dióxido de enxofre e
dióxido de nitrogênio entram em contato com as nuvens, e esse contato forma ácido sulfúrico,
que cai em forma de precipitação. Essa chuva pode queimar plantações, corroer monumentos
históricos, causar mortes de peixes, provocar doenças respiratórias, entre outros efeitos.
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Segundo Silva e Sobral (1989) a concentração do calor e da poluição em centros urbanos


ocasiona uma mudança na distribuição espacial das chuvas, fazendo com que elas se precipitem
sobre áreas intensamente urbanizadas.

d) Inversão térmica

A inversão térmica é um processo natural, mas que se agrava com as emissões de poluentes,
causando e/ou agravando problemas respiratórios. Nas cidades, a inversão térmica é mais comum
nos dias frios de inverno, quando o ar frio está próximo da superfície e recebe poluentes pela
manhã.

e) Ocupação de áreas irregulares

Esse é um problema social e ambiental. A urbanização acelerada em algumas áreas do globo,


com a péssima infra-estrutura das cidades, fez com que pessoas ocupassem áreas perigosas,
como margens de rios, debaixo de viadutos, e encostas de morros. No período chuvoso, a
população dessas áreas sofre com enchentes, inundações, alagamentos e, no caso dos murros,
deslizamentos, podendo ter vítimas fatais.

Para Sirkis (2003), esses problemas são em parte causados pela urbanização desordenada e
acelerada dos últimos quarenta anos, promovida por múltiplas transformações sociais

incluindo as relações de consumo, alterações das estruturas fundiárias rurais, mecanização dos
processos produtivos e consequentemente diminuição da mão-de-obra no campo, mas sobretudo,
pela busca dos residentes das áreas rurais por melhores condições de vida e oportunidades
encontradas nos centros urbanos.

Outro ponto crítico é o surgimento das chamadas cidades informais (favelas, ocupações
irregulares, bairros não planejados e outras situações similares) construídas sem as devidas
observações das leis urbanísticas e em áreas sem infra-estrutura básica conforme apresentado por
Grostein (2001). Toda essa situação aliada a falta de implementação de instrumentos de políticas
públicas que forneçam condições para o adequado gerenciamento dos resíduos gerados favorece
a ocorrência dos descartes irregulares que causam poluição e degradação ambiental. Para Sirkis é
necessário enxergar todo esse contexto da seguinte forma:
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Um aspecto crucial da integração desses bairros informais na cidade formal é criar regras
próprias de uso do solo e de edificações, adaptadas às condições locais e pactuadas entre os
poderes públicos, as comunidades e os demais interessados.

f) Mobilidade

O aumento no número de veículos nas grandes cidades tem cada vez mais preocupado as
autoridades. Com esse aumento, a população urbana gasta muito tempo indo de um local para o
outro, o que pode atrapalhar nas relações profissionais e desgasta quem passa mais tempo indo
para o trabalho e voltando para casa do que no próprio trabalho. Esse tempo absurdo gasto no
deslocamento urbano (engarrafamentos, filas em pontos de ônibus, terminais e metrôs) pode
gerar estresse, ansiedade e outros problemas crônicos. Assim, a mobilidade urbana não é só um
problema urbano, mas também de saúde populacional.

3. Poluentes do solo
Os poluentes do solo podem dividir-se em poluentes urbanos e poluentes rurais .

Os poluentes urbanos distribuíssem em resíduos sólidos classificados de acordo com suas


actividades enquanto que os poluentes rurais englobam a salinização, os fertilizantes sintécticos e
os defensivos agrícolas.

A poluição do solo urbano surge da geração de resíduos a partir das atividades desenvolvidas nas
cidades sem o devido descarte. Esses resíduos apresentam-se na fase sólida, líquida e gasosa,
sendo a forma sólida a que mais se manifesta no meio ambiente (Braga, 2005).

A disposição inadequada de resíduos orgânicos gera chorume, emissão de metano na atmosfera e


favorece a proliferação de vectores de doenças (Brasil, 2018). Assim, é necessário que
determinadas atitudes sejam tomadas como gestão e tratamento desses resíduos para que os
mesmos possam fertilizar, de forma natural. Quanto à poluição rural, o que enaltece a poluição
do solo é à salinização, podendo ser classificada em primária, no que se refere às características
próprias do solo e ambiente, secundária quando está relacionada às ações do homem (Resende et
al., 2018). A salinização é uma forma particular de poluição do solo (Braga, 2005),pois ela pode
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estar susceptível a possuir uma quantidade significativa de sais devido a sua natureza, e assim,
tornar o solo árido. A acção do homem nesse processo está ligada a agricultura devido à
irrigação, que pode aumentar o depósito de sais no lençol freático.

O uso de fertilizantes sintéticos e defensivos agrícolas surgiu com o intuito de aumentar a


produção de alimentos para atender o aumento populacional. Embora o uso de fertilizantes
naturais, degradados pela própria natureza, tenha sido seguros ao ecossistema por um bom
tempo, buscou-se desenvolver mecanismos que aumentassem a produção de alimentos (Braga,
2005). Nesse contexto, à medida que fertilizantes sintéticos passaram a ser adicionados no solo
para o desenvolvimento das plantações, percebeu-se que os mesmos incorporavam-se muito mais
ao ambiente do que na planta. Nesse caso, ocasionaram diversas formas de poluição, como a
contaminação e a eutrofização (Andrade e Poleto, 2012).

Consequências da poluição do solo


As principais consequências da poluição do solo são a perda da fauna, a esterilização da terra
para plantação e a contaminação da água.

A poluição que se infiltra transmite doenças como infecundidade, hipersensibilidades alérgicas,


bem como disfunção hepática e renal ou até câncer.

A contaminação transcende o solo e chega aos alimentos, pois os vegetais se contaminam com
aquelas substâncias, as quais, por seu turno, são ingeridas por humanos e outros seres, tornando a
alimentação mais tóxica na medida em que vamos expandindo a cadeia alimentar.

Outros factores, como destruição de espécies animais e vegetais úteis (as abelhas polinizadoras,
por exemplo), causam um descontrole no meio ambiente, permitindo o surgimento de pragas
cada vez mais resistentes aos agro-tóxicos e insecticidas, o que leva à produção de venenos cada
vez mais potentes.
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Esgotamento de recursos

O esgotamento de recursos diz respeito tanto aos cursos e fontes de água, recurso esse utilizado
em enormes quantidades pelo agronegócio e pelas indústrias, quanto aos materiais retirados da
natureza para servirem de matéria-prima para a actividade industrial, como minérios e madeira.
A intensa retirada de bens naturais, possibilita o esgotamento desses mesmos recursos
exploração desenfreada dos recursos hídricos para além da capacidade de regeneração dos
depósitos naturais gera, inclusive, a indisponibilidade de água. A preocupação com o
esgotamento dos recursos naturais é crescente a partir da exploração indiscriminada desses
elementos, cada vez mais acentuada por meio do aumento do consumo das populações. O
desenvolvimento sustentável é uma prática que procura superar esse esgotamento por meio da
defesa de um consumo ambientalmente responsável.

Segundo SILVA (2004) o outro problema atinente as grandes cidades de países em


desenvolvimento refere a escassez de áreas verdes e a excessiva imperbilização do solo, com
reflexos directos no aumento da temperatura das áreas urbanas e na agudização das enchentes.
Segundo LOMBARDO citado por SILVA (2004). Enquanto a presença de áreas verdes em
centros urbanos contribui para o equilíbrio das temperaturas, aumentando a quantidade de vapor
de água na atmosfera, as construções e os calçamentos ocasionam mudanças nos processos de
radiação e absorção do calor, contribuindo para a formação do conhecido fenómeno, ilhas de
calor.

Consequências dos problemas urbanos


Os problemas urbanos geram consequências nefastas para quem convive diariamente com eles.
As poluições, chuvas ácidas e ilhas de calor afectam a qualidade de vida na zona urbana,
principalmente nos grandes centros, onde os níveis desses eventos são maiores. Problemas
respiratórios são agravados, como asma, bronquite, sinusite, elevando o número de pessoas que
buscam atendimento médico.

O lixo é uma questão ambiental e social. Seu armazenamento, de forma indevida, fomenta
destinos inadequados, como lixões, descartes irregulares e entupimento de bueiros. Além desses
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impactos ambientais, devemos observar o consumo, pois classes mais favorecidas geram mais
lixo, ou seja, mais impactos negativos.

Para a população urbana, o barulho também é um factor agravante. A poluição sonora (buzinas,
motores de veículos grandes como caminhões e ônibus, propagandas em alto-falantes) traz
desconfortos e desvalorização imobiliária. Muitos se mudam para áreas mais afastadas dos
centros urbanos, buscando condomínios fechados com paz e segurança.
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Conclusão
Após a elaboração e análise do trabalho, constatou se que os problemas ambientais rurais e
urbanos podem provocar alterações sociais e técnicas em programas e/ou projectos que
perspectivem o desenvolvimento rural e até das Urbes bem como no das actividades agrícolas
produtivas e ecológicas.

O uso inadequado dos recursos da natureza impacta negativamente no desenvolvimento de


actividades humanas e principalmente no meio ambiente sendo o homem o maior e principal
vector para a efetivação desses problemas.
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Referências bibliográficas
GUITARRARA, Paloma, "problemas ambientais urbanos "; Brasil Escola.

SOUSA, Lúcia; Silva; TRAVASSOS, Luciana; Problemas ambientais urbanos: desafios para a
elaboraçãode políticas públicas integradas

RAFAEL, Juliana Vieira. A POLUIÇÃO DO SOLO E O PAPEL DOS BASIDIOMICETOS NO


PROCESSO DE BIORREMEDIAÇÃO. Araranguá 2018. Páginas 41 e 42

DINIS, Alzira. FRAGA, Helena. POLUIÇÃO DE SOLOS:RISCOS E CONSEQUÊNCIAS.


UFP. Páginas 99-103

RAFAEL, Juliana Vieira. A POLUIÇÃO DO SOLO E O PAPEL DOS BASIDIOMICETOS NO


PROCESSO DE BIORREMEDIAÇÃO. Araranguá 2018. Páginas 41 e 42

DINIS, Alzira. FRAGA, Helena. POLUIÇÃO DE SOLOS:RISCOS E CONSEQUÊNCIAS.


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PERREIRA ,S,S CURI, R.C. Meio Ambiente , Impacto Ambiental e Desenvolvimento


Sustentável. REUNIR-2012

CHRISTOFOLETTI. António. Geomorfologia. 2edicao. Revista e ampliada. Editora Edgard


Blucher-1980

Sampaio, Elsa. O solo e suas funções . Universidade de Evora-2011

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