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Saúde no Trabalho
Causas: a poluição do ar é causada principalmente por gases poluentes de fontes naturais, como
atividades vulcânicas, e atividades humanas, como industrialização e queima de combustíveis
fósseis nos veículos.
Causas: depósito de lixo nos rios e ocenanos, resíduos de atividades agrícolas, domésticas e
industriais lançados na água sem o tratamento adequado.
Problema: destruição do solo seja por causas naturais ou decorrente das atividades humanas,
inviabilizando a sua capacidade de produzir.
Causas: exploração em excesso sem rotatividade de culturas, contato com poluentes, perda de
nutrientes, salinização, acidificação, diminuição de matéria orgânica.
Possíveis soluções: reduzir a produção de lixo, coleta seletiva para destinação correta, estimular
a reutilização e a reciclagem são ações para diminuir a quantidade de resíduos no ambiente.
Resíduos
O que é um resíduo?
Qualquer substância ou objeto de que o detentor se desfaz ou
tem a intenção ou a obrigação de se desfazer, nomeadamente
os identificados na Lista Europeia de Resíduos.
(definição legal - DL 178/2006)
Tipos de resíduos
Quanto à perigosidade:
Artigo 5.º
Responsabilidade pela gestão
1 - Nos fluxos específicos geridos segundo o regime da responsabilidade alargada do produtor, é atribuída, total ou
parcialmente, ao produtor do produto, ao embalador e ao fornecedor de embalagens de serviço a responsabilidade
financeira ou financeira e operacional da gestão da fase do ciclo de vida dos produtos quando estes atingem o seu fim
de vida e se tornam resíduos, nos termos definidos no presente decreto-lei.
2 - Os intervenientes no ciclo de vida do produto, desde a sua conceção, fabrico, distribuição, comercialização e
utilização até ao manuseamento dos respetivos resíduos, são corresponsáveis pela sua gestão, devendo contribuir, na
medida da respetiva intervenção e responsabilidade, para o funcionamento dos sistemas de gestão nos termos
definidos no presente decreto-lei.
3 - Os cidadãos devem contribuir ativamente para o bom funcionamento dos sistemas de gestão criados nos termos
do presente decreto-lei, nomeadamente adotando comportamentos de carácter preventivo em matéria de produção de
resíduos, práticas que facilitem a respetiva reutilização e valorização e procedendo ao correto encaminhamento dos
resíduos que detenham, através da sua entrega ou deposição nas redes de recolha seletiva existentes.
Boas Práticas
Segurança, Higiene e Saúde
no Trabalho
Conceitos Básicos de SHST
A segurança e higiene são duas atividades que estão intimamente
relacionadas com o objetivo de garantir condições de trabalho, capazes
de manter um nível de saúde dos trabalhadores.
• Segurança no trabalho
Abordagem que integra, além da vigilância médica, o controlo dos elementos físicos, sociais e
mentais que possam afetar a saúde dos trabalhadores, representando uma considerável evolução
face às metodologias tradicionais da medicina do trabalho.
Medicina no trabalho
Disciplina e incentivos.
Avaliação de riscos
Na prevenção e no controlo dos riscos, importa ter em conta os seguintes princípios gerais de
prevenção:
Evitar os riscos;
O empregador deve zelar, de forma continuada e permanente, pelo exercício da atividade em condições
de segurança e de saúde para o trabalhador, tendo em conta os seguintes princípios gerais de prevenção:
a) Identificação dos riscos previsíveis em todas as atividades da empresa, estabelecimento ou
serviço, na conceção ou construção de instalações, de locais e processos de trabalho, assim como na
seleção de equipamentos, substâncias e produtos, com vista à eliminação dos mesmos ou, quando
esta seja inviável, à redução dos seus efeitos;
b) Integração da avaliação dos riscos para a segurança e a saúde do trabalhador no conjunto das
atividades da empresa, estabelecimento ou serviço, devendo adotar as medidas adequadas de
proteção;
c) Combate aos riscos na origem, por forma a eliminar ou reduzir a exposição e aumentar os níveis
de proteção;
d) Assegurar, nos locais de trabalho, que as exposições aos agentes químicos, físicos e biológicos e
aos fatores de risco psicossociais não constituem risco para a segurança e saúde do trabalhador;
e) Adaptação do trabalho ao homem, especialmente no que se refere à conceção dos postos de
trabalho, à escolha de equipamentos de trabalho e aos métodos de trabalho e produção, com vista
a, nomeadamente, atenuar o trabalho monótono e o trabalho repetitivo e reduzir os riscos
psicossociais;
Sempre que confiadas tarefas a um trabalhador, devem ser considerados os seus conhecimentos e
as suas aptidões em matéria de segurança e de saúde no trabalho, cabendo ao empregador
fornecer as informações e a formação necessárias ao desenvolvimento da atividade em condições
de segurança e de saúde.
Sempre que seja necessário aceder a zonas de risco elevado, o empregador deve permitir o
acesso apenas ao trabalhador com aptidão e formação adequadas, pelo tempo mínimo
necessário.
O empregador deve adotar medidas e dar instruções que permitam ao trabalhador, em caso de
perigo grave e iminente que não possa ser tecnicamente evitado, suspender a sua atividade ou
afastar -se imediatamente do local de trabalho, sem que possa retomar a atividade enquanto
persistir esse perigo, salvo em casos excecionais e desde que assegurada a proteção adequada.
b) Zelar pela sua segurança e pela sua saúde, bem como pela segurança e pela saúde das
outras pessoas que possam ser afetadas pelas suas ações ou omissões no trabalho,
sobretudo quando exerça funções de chefia ou coordenação, em relação aos serviços sob o
seu enquadramento hierárquico e técnico;
c) Utilizar corretamente e de acordo com as instruções transmitidas pelo empregador,
máquinas, aparelhos, instrumentos, substâncias perigosas e outros equipamentos e
meios postos à sua disposição, designadamente os equipamentos de proteção coletiva e
individual, bem como cumprir os procedimentos de trabalho estabelecidos;
É acidente de trabalho aquele que se verifique no local e no tempo de trabalho e produza direta ou
indiretamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução na capacidade de
trabalho ou de ganho ou a morte.
Acidente - Acontecimento não intencional que provoca danos corporais, danos materiais ou
perdas de produção.
As causas dos acidentes de trabalho devem ser investigadas. Elas devem ser corretamente
identificadas e prontamente eliminadas ou minimizadas de forma a evitar a ocorrência de novos
acidentes de trabalho.
Fator humano
A causa pessoal está relacionada com o conjunto de conhecimentos e habilidades que cada um possui
para desempenhar uma tarefa num dado momento.
Existem diversas características no indivíduo que o tornam mais ou menos propenso para o acidente:
Sexo;
Idade;
Características genéticas;
Maior ou menor aptidão para o trabalho que realiza;
Ignorância dos riscos, dos perigos inerentes ao trabalho;
Determinados tipos de personalidade e de inteligência;
Demasiada segurança em si próprio;
Estado de saúde;
Maior ou menor experiência;
Maior ou menor tendência para a fadiga;
Falta de proteção individual eficaz – acha que não é necessário;
Maior ou menor motivação para o trabalho;
Outros.
Fator material
A causa mecânica diz respeito às falhas materiais existentes no ambiente de trabalho, como por
exemplo:
Materiais defeituosos
Equipamentos em más condições
Ambiente físicos ou químico não adequado
Localização imprópria das máquinas
Roupa e calçado não apropriados
Instalações elétricas impróprias ou com defeito
Fator organizacional
Conflito de metas (pressões que possam ser exercidas para atingir uma determinada
meta, sem considerar os potenciais conflitos)
Má distribuição de horários e tarefas.
Fator ambiental
As causas dos acidentes de trabalho podem existir no ambiente de trabalho, entendendo-se por
ambiente de trabalho um todo que rodeia o trabalhador e no qual se integram, também, as
características individuais do próprio trabalhador.
Exemplos:
Simples assistência médica - o segurado recebe atendimento médico e retorna imediatamente às suas
atividades profissionais;
Incapacidade temporária - o segurado fica afastado do trabalho por um período, até que esteja apto para
retomar sua atividade profissional. Para a Segurança Social é importante participar esse período seja
inferior a 15 dias ou superior, uma vez que, no segundo caso, é gerado um benefício pecuniário, o auxílio-
doença por acidente do trabalho;
Incapacidade permanente - o segurado fica incapacitado de exercer a atividade profissional que exercia à
época do acidente. Essa incapacidade permanente pode ser total ou parcial. No primeiro caso o segurado
fica impossibilitado de exercer qualquer tipo de trabalho e passa a receber uma aposentadoria por
invalidez. No segundo caso o segurado recebe uma indemnização pela incapacidade sofrida (auxílio-
acidente), mas é considerado apto para o desenvolvimento de outra atividade profissional;
Morte - o segurado falece em consequência do acidente de trabalho.
A atribuição de indemnizações ou pensões de invalidez, além de diferenciada, é, em alguns casos, incompleta.
A situação é ainda mais crítica para as ocorrências de lesões múltiplas e para os acidentados com lesões pré-
existentes.
Custos diretos: custos de seguros e respetivos agravamentos, vencimento e subsídios referentes ao dia do
acidente, diferença de vencimentos.
Custos indiretos: danos materiais e patrimoniais, diminuição da produtividade, indemnização a clientes por
não cumprimento de prazos, imagem da empresa, substituição do sinistrado, formação do trabalhador
substituto, tempos de paragem de outros trabalhadores, tempos de deslocação de terceiros a
estabelecimentos hospitalares, tempos de investigação dos acidentes pela hierarquia e outros, mau
ambiente de trabalho.
Custos diretos e indiretos dos acidentes de trabalho
A nível internacional
Todos os anos na União Europeia cerca de 5 milhões de pessoas são vítimas de acidentes de
trabalho que ocasionam ausências superiores a 3 dias, num total de aproximadamente 146
milhões de dias de trabalho perdidos: