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Os principais problemas ambientais do Brasil e do mundo são ocasionados pela intensa atividade dos
seres humanos sobre a natureza.
Os principais problemas ambientais observados hoje no Brasil e no mundo têm origem no descompasso
entre a ação humana e o meio natural.
Os principais problemas ambientais que existem no Brasil e no mundo são ocasionados pela
intensificação das atividades humanas, como a produção industrial e a urbanização, pelo manejo
inadequado dos solos e pelo uso intensivo e não sustentável dos recursos naturais. Os principais
problemas ambientais são os seguintes:
poluição atmosférica;
aquecimento global;
desmatamento e queimadas;
desertificação;
perda de biodiversidade;
descarte irregular de lixo.
Leia também: Conferências ambientais — as reuniões realizadas a fim de discutir questões sobre o meio
ambiente
Intensificaram-se após a Revolução Industrial, com a ação cada vez mais intensa dos seres humanos
sobre a natureza.
O crescimento acelerado das cidades aliado à falta de acesso a serviços básicos de saneamento e o
avanço de atividades econômicas exploratórias e intensivas no meio rural estão entre as causas dos
problemas ambientais no Brasil.
Prejudicam a qualidade de vida da população atual e ameaçam as gerações futuras. Colocam em risco,
ainda, a biodiversidade do planeta Terra.
A educação ambiental, a adoção de um modo de vida sustentável, a ação coordenada dos gestores
públicos em escala nacional e internacional e a elaboração de políticas públicas voltadas ao meio
ambiente são algumas das soluções para os problemas ambientais.
→ Poluição atmosférica
A poluição do ar ou atmosférica pode ser descrita como a presença, no ar, de gases poluentes, material
particulado, agentes biológicos e outros elementos que alterem a sua qualidade. Esse problema é
ocasionado principalmente pela queima de combustíveis fósseis e pela atividade industrial nos grandes
centros urbanos, atividades essas que liberam substâncias como gás carbônico (CO2), monóxido de
carbono (CO), óxidos de enxofre (SO2 e SO3) e óxido de nitrogênio (NOx) na atmosfera.
Esse tipo de poluição é causador de outros problemas ambientais, como as chuvas ácidas (chuvas com
elevada acidez) e as ilhas de calor (maior temperatura das cidades em relação às áreas vizinhas), típicas
de áreas urbanas. Em maior escala, a poluição do ar afeta o equilíbrio atmosférico e intensifica o efeito
estufa, o que causa o aquecimento global. Entre os países com maior poluição atmosférica estão Índia,
Burkina Faso, Tailândia, China e Azerbaijão.
→ Aquecimento global
O derretimento das geleiras e calotas polares é uma das consequências das mudanças climáticas
provocadas pelo aquecimento global.
O aquecimento global é o aumento anormal da temperatura média do planeta Terra. Esse fenômeno
tem como causas a intensa exploração da natureza pelos seres humanos, ocasionando problemas como
o desmatamento, e a emissão direta de gases poluentes na atmosfera por meio da atividade industrial e
da queima de combustíveis fósseis. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas
(IPCC, na sigla em inglês), a temperatura média da Terra é, atualmente, 1,5º C maior do que no período
que antecede a Revolução Industrial.
Esse aumento da temperatura também gera outros problemas ambientais. Uma das principais
consequências desse fato são as mudanças climáticas e o acontecimento cada vez mais recorrente de
fenômenos extremos, como secas severas, chuvas muito volumosas e intensas, além do derretimento
das calotas polares, aumento do nível dos oceanos e a perda da biodiversidade.
→ Poluição hídrica
A poluição hídrica acontece quando substâncias são lançadas nos corpos d’água e alteram as suas
propriedades físicas, químicas e biológicas, o que pode causar a contaminação e, como consequência,
gerar severos prejuízos para a população que depende daquele recurso e para a biodiversidade
aquática. O descarte irregular de lixo e de resíduos urbanos, como esgoto, e industriais estão entre as
principais causas da poluição hídrica.
Uma das discussões acerca da poluição hídrica gira em torno da quantidade de plástico e microplástico
presente nos oceanos. O acúmulo dessas substâncias prejudica a fauna marinha e pode até mesmo
afetar a saúde humana, pela contaminação da cadeia alimentar de espécies de água salgada.
A poluição dos solos é descrita como a degradação química do substrato. Tem origem no descarte
irregular de lixo e dejetos urbanos, industriais, da mineração e das usinas geradoras de eletricidade, no
uso intensivo de defensivos agrícolas e agrotóxicos para a produção, no desmatamento e outros eventos
que contribuem para a perda de fertilidade dos solos.
De acordo com a Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO), agência especializada da ONU, a
poluição dos solos ameaça a qualidade das águas e dos alimentos que ingerimos, além de afetar a
garantia da segurança alimentar para uma maior parcela da população mundial devido a isso. Entre as
áreas onde esse problema é mais recorrente estão a Ásia Central, o Norte da África e a Europa.
→ Desmatamento
→ Queimadas
O calor extremo e a vegetação seca aumentam as chances de ocorrência de grandes incêndios florestais.
Também chamadas de incêndio florestais, as queimadas humanas são uma prática de limpeza de uma
área com o uso fogo. O fogo das queimadas elimina parte da biodiversidade das matas e contribui para a
emissão de gases poluentes na atmosfera. Em alguns casos, como observamos recentemente na costa
oeste dos Estados Unidos, na Austrália e no Sul da Europa, os incêndios são causados pelo calor extremo
e pelo tempo seco, que resseca a vegetação e facilita o espalhamento das chamas.
→ Desertificação
A desertificação avança em um ritmo alarmante em algumas partes do mundo, como no Norte da África.
Esse processo tem como efeitos a degradação física dos solos, a salinização e o aumento do potencial
destrutivo das chuvas nas regiões áridas. Além disso, impacta direta e negativamente a população e a
biodiversidade, tendo em vista que a desertificação deixa o solo impróprio para o plantio, dificulta a
criação de animais e impede a formação de reservatórios de água potável. Uma das áreas mais afetadas
pela desertificação é o Sahel, na região norte do continente africano.
Os principais problemas ambientais do Brasil foram agravados com a industrialização tardia e com a
urbanização acelerada que aconteceu na segunda metade do século XX e que gerou fenômenos como o
da macrocefalia urbana. No meio rural, o avanço da fronteira agrícola e de atividades econômicas como
o extrativismo estão entre os maiores causadores de impactos ao meio ambiente. A seguir, veja quais
são os principais problemas ambientais do Brasil.
→ Desmatamento
A Amazônia e o Cerrado são os biomas mais afetados pelo desmatamento no Brasil.
Nos últimos 30 anos, a Amazônia perdeu aproximadamente 800.000 km² de área coberta com
vegetação nativa. Já no Cerrado, a perda foi de 265.000 km², conforme as informações do MapBiomas.
→ Queimadas
As queimadas são fenômenos que podem acontecer naturalmente em áreas quentes e que apresentam
vegetação ressecada em função do calor. Em muitas dessas localidades, há plantas com adaptações
capazes de resistir à ação do fogo, como se identifica no Cerrado brasileiro. No entanto, o Brasil
experimentou um aumento das queimadas ilegais realizadas com o intuito de abrir novas áreas para a
exploração econômica dos recursos naturais.
A poluição das águas no Brasil é um problema ambiental que tem como uma de suas principais causas a
falta de coleta e tratamento adequado do esgoto, o que resulta no seu descarte irregular diretamente
nos corpos hídricos. Cabe ressaltar que, de acordo com o Painel Saneamento Brasil, 44,2% da população
brasileira não possui acesso a esse tipo de serviço, o que representa um número absoluto de mais de 92
milhões de pessoas.
Além disso, os dejetos industriais e da mineração, o lixo e o agrotóxico e outros defensivos agrícolas
estão, também, entre as causas da poluição hídrica no país. Considerando a poluição e fatores como as
mudanças climáticas e o desvio de cursos d’água para a construção de hidrelétricas, o Brasil perdeu
15,7% de seus recursos hídricos nos últimos 30 anos, uma área equivalente a 3 milhões de hectares.|1|
→ Poluição do ar
A poluição do ar é, no Brasil, um problema ambiental associado aos grandes centros urbanos, ao
desmatamento, em especial aquele ocasionado pelas queimadas ilegais, e ao manejo inadequado dos
solos, que são responsáveis pela liberação de uma quantidade elevada de dióxido de carbono na
atmosfera.
Um levantamento do site Carbon Brief, do Reino Unido, mostra o Brasil na quarta posição entre os
maiores emissores de CO2, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, da China e da Rússia. A pesquisa
levou em consideração um período de tempo bastante amplo, que vai de 1850 a 2021. Nesse intervalo,
o país respondeu pela emissão de mais de 100 milhões de toneladas de dióxido de carbono na
atmosfera.|2|
→ Perda de biodiversidade
Causador de outros impactos como a poluição dos solos e da água, o descarte irregular do lixo é um
problema ambiental gerado pelo crescimento do total de detritos gerados pela população e pela falta de
acesso a serviços essenciais de saneamento, como a coleta de lixo, nos municípios brasileiros.
O IBGE estima que 20 milhões de pessoas não possuem acesso a esse tipo de serviço no Brasil, o que
leva ao descarte nas ruas, terrenos baldios, áreas de mata ou nos rios e riachos próximos. Nas cidades,
um dos problemas gerados pelo lixo jogado nas ruas de maneira inadequada é o alagamento das vias
durante o período chuvoso.
Acesse também: Enchentes no Brasil — fenômenos naturais que têm sido intensificados por práticas
humanas
Consequências dos principais problemas ambientais
Esses problemas são responsáveis pelo desequilíbrio ambiental e pela destruição de ecossistemas
inteiros, terrestres e aquáticos, colocando em risco a sobrevivência de espécies de animais e plantas. O
clima da Terra e a dinâmica das águas sofreram transformações derivadas dos problemas ambientais, o
que impacta negativamente os ciclos naturais fundamentais para a manutenção das diferentes formas
de vida presentes no nosso planeta.
Observa-se de forma cada vez mais recorrente a redução da disponibilidade de recursos naturais, o que
pode culminar na sua escassez em um curto espaço de tempo. Com isso, podemos afirmar que, além da
geração presente, os principais problemas ambientais ameaçam, também, as gerações futuras.
É urgente a adoção de medidas capazes de conter o avanço dos principais problemas ambientais, de
modo que seus impactos, que já são significativos, sejam reduzidos em médio e longo prazo. Isso
garante uma melhor qualidade de vida para a população e proporciona a manutenção da fauna e da
flora do nosso planeta. Veja algumas soluções que podem ser adotadas para a redução dos problemas
ambientais:
educação ambiental;
consumo consciente;
Questão 1
(Enem)
TEXTO I
TEXTO II
O rio Tietê está morto. Ao menos uma parte dele: 137 quilômetros, para ser mais preciso. Uma pesquisa
da Fundação SOS Mata Atlântica mostra que, em 2016, o trecho do rio com qualidade de água
classificada como ruim ou péssima começa em Itaquaquecetuba, passa por toda a região metropolitana
de São Paulo e chega até Cabreúva, já no interior de São Paulo. Nesse trecho, a água não tem oxigênio
suficiente para abrigar vida.
Considerando a análise dos textos, a condição atual desse rio tem como origem a:
Resolução:
Alternativa C.
A poluição e contaminação das águas do rio Tietê são causadas pelo descarte de grandes quantidades de
dejetos e do lixo urbano, o que acontece em maior escala na região metropolitana de São Paulo, uma
área densamente povoada.
Questão 2
(Enem)
Trata-se da perda progressiva da produtividade de biomas inteiros, afetando parcelas muito expressivas
dos domínios subúmidos e semiáridos em todas as regiões quentes do mundo. É nessas áreas,
ecologicamente transicionais, que pressão sobre a biomassa se faz sentir com muita força, devido à
retirada da cobertura florestal, ao superpastoreio e às atividades mineradoras não controladas,
desencadeando um quadro agudo de degradação ambiental, refletido pela incapacidade de suporte
para o desenvolvimento de espécies vegetais, seja uma floresta natural ou plantações agrícolas.
O texto enfatiza uma consequência da relação conflituosa entre a sociedade humana e o ambiente, que
diz respeito ao processo de:
A) inversão térmica.
B) poluição atmosférica.
C) eutrofização da água.
D) contaminação dos solos.
E) desertificação de ecossistemas.
Resolução:
Alternativa E.
O trecho fala na perda de produtividade dos biomas, uma característica atrelada aos solos desses
domínios. Assim, o processo descrito é o de desertificação dos ecossistemas, um problema ambiental
presente em diversas regiões do mundo.
Notas
|1| MODELLI, Laís. Brasil perdeu 15% dos seus recursos hídricos em 30 anos, uma perda de quase o
dobro da superfície de água de todo o Nordeste. G1, 23 ago. 2021. Disponível aqui.
|2| PASSARINHO, Nathalia. Brasil é 4º no mundo em ranking de emissão de gases poluentes desde
1850. BBC News Brasil, 27 out. 2021. Disponível aqui.
|3| REDAÇÃO. Lista de animais ameaçados de extinção no Brasil dobra em oito anos. Jornal Nacional, 12
mar. 2022. Disponível aqui.
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Redação Beduka
3 anos atrás
Os problemas ambientais no mundo afetam todas as esferas do meio ambiente: solo, ar, água e seres
vivos. As poluições atmosféricas, do solo e da água são exemplos disso! Embora sejam problemas
diferentes, um acaba agravando o outro e todos são influenciados pela ação humana. É urgente
entendermos esses problemas e praticarmos as soluções!
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Algumas eras geológicas conturbadas podem causá-los, como as glaciais em que o mundo foi todo
congelado! Contudo, a maior parte dos problemas ambientais que enfrentamos nos últimos séculos são
causados pela ação antrópica, ou seja, pelo ser humano.
Você já entendeu que algumas ações do Homem são as principais causadoras dos problemas
ambientais. Mas você sabe quais ações são essas?
Bom, é natural do ser humano evoluir e desenvolver técnicas aprimoradas para auxiliar no seu sustento.
Exemplo disso são a criação das ferramentas, desde os homens primitivos, para facilitar a caça, a
extração e o plantio.
Com o tempo, as tecnologias foram surgindo e deixamos de usar ferramentas manuais para usar
máquinas! Assim, passamos pelas fases da Primeira, Segunda e Terceira Revolução Industrial.
Essas máquinas são movidas pela energia e, em um primeiro momento, não se percebia muito bem os
impactos que as energias não renováveis causava no meio ambiente. Porém, ao passar dos anos, os
cientistas foram identificando que os resíduos finais desse processo são nocivos e danosos à natureza.
Mas o maior problema não é esse, porque alguns resíduos em poucas quantidades conseguem se
desintegrar. O problema é que estamos produzindo em uma quantidade excessiva, então o ritmo de
degradação natural não supera o do acúmulo que fazemos.
Além disso, algumas tecnologias mais modernas criaram compostos que não se degradam
naturalmente.
Os problemas ambientais podem ser de diferentes categorias, pois o meio ambiente é amplo e
composto por várias esferas: atmosfera (ar), hidrosfera (água), litosfera (solo) e biosfera (plantas e
animais).
Assim, para cada esfera que nos referimos há determinados tipos de problemas. Como o mundo é muito
amplo e composto por vários ecossistemas, vamos entender, detalhar e investigar os 6 principais
problemas ambientais no mundo!
Mas se você quiser saber quais são os principais problemas ambientais no Brasil, nós também temos
para estudo!
1. Desmatamento
As florestas são muito importantes para o planeta em vários sentidos: elas regulam a umidade do ar,
contribuem para a formação de chuvas, suas raízes firmam a superfície do solo, servem de abrigo para
animais e plantas, com a sua sombra contribuem para o resfriamento do ar, realizam fotossíntese, dão
frutos, são fontes de madeira, etc.
Desde o período da caverna o homem sempre utilizou dos recursos que as árvores oferecem, mas essa
relação era harmônica. Isso significa que o homem o fazia somente quando era necessário e em um
ritmo que favorecia o reflorestamento. Porém…
Problema:
Consequência:
Soluções:
Conservação das florestas restantes, reflorestamento de áreas degradadas com o plantio de espécies
nativas e a redução do consumo de produtos não necessários.
As Indústrias, Usinas e motores de automóveis são, em sua maioria, máquinas térmicas. Isso significa
que elas precisam de uma fonte de energia que sofra transformações físicas e químicas para funcionar.
As fontes mais baratas e as primeiras a serem descobertas são as não-renováveis. Isso significa que, uma
vez extraídas, elas geram produtos que não são recuperáveis a curto prazo. Além disso, boa parte delas
são de origens fósseis (carvão e petróleo).
Os combustíveis fósseis são feitos à base do carbono (C), bem como a atmosfera. Porém, a atmosfera é
um conjunto de gases que têm concentrações específicas. Funciona como uma receita: se um deles está
em excesso ou em falta, o resultado final dá errado!
Problema:
Ao retirar o C sólido que estava enterrado e utilizá-lo na máquina térmica, ele se transforma em gás e
aumenta a concentração de CO2 na atmosfera. Além disso, essa transformação gera outros resíduos que
“sujam” o ar, por isso falamos em poluição.
Consequências:
O ritmo acelerado com que isto está sendo feito, movido pelo alto consumo da atividade industrial,
causa alterações climáticas. O CO2 atmosférico absorve e reflete radiação infravermelha, a responsável
por reter calor. Esse processo é conhecido como Efeito Estufa e é muito importante para que o planeta
não congele, mas quando isso ocorre em excesso, gera o Aquecimento Global.
O excesso de carbono também gera problemas respiratórios, porque nosso corpo depende de uma
concentração adequada de C e oxigênio. Além disso, o desmatamento também aumenta as
concentrações de CO2 e a temperatura, pois sem árvores não se faz a fotossíntese e não se tem sombra!
Soluções:
Substituir os combustíveis fósseis por energia renovável, reflorestamento, reduzir as emissões dos
motores e processos industriais com filtros.
Nós sabemos que estes recursos são fundamentais, pois não há vida sem água! Só com a presença de
água é que as florestas e os animais vivem, o ar que respiramos é umidificado, nós nos alimentamos e
construímos coisas, etc. Além disso, são nos biomas marinhos que se encontram os pulmões do mundo:
os fitoplânctons fotossintetizantes!
Problema:
Hoje, enfrentamos uma escassez de água muito forte ou a contaminação desses recursos. A primeira
ocorre pelas mudanças climáticas e desflorestamento, que alteram o ciclo da água. A segunda ocorre
pelos resíduos industriais, uso de agrotóxicos e acúmulo de lixo nos lixões que penetram as camadas
mais profundas até atingir os lençóis subterrâneos de água, ou o descarte inadequado de plásticos no
oceano.
Consequências:
Todas essas formas de agredir os recursos hídricos alteram sua composição natural, a água deixa de ser
pura. Com isso, muitas vezes ela se torna imprópria para consumo, afetando a vida e alimentação dos
seres humanos e dos animais marinhos, levando-os até ao risco de extinção.
Soluções:
Descarte adequado de quaisquer resíduos, sejam domésticos ou industriais, para não atingirem fluxos
d’água; redução do consumo e emissão de resíduos, monitoramento dos ecossistemas para preservação
e recuperação.
É interessante notar como a reprodução dos seres vivos está sempre presente e isso nunca causou
dano: alguns animais só tem 1 filho por vez, outros tem 8, alguns tem a cada ano e outros tem a cada
semestre…
Mas a quantidade de descendentes de qualquer espécie nunca ameaçou o planeta. Os próprios seres
humano antigamente tinham em média 10 filhos, mas hoje não chega à metade! Por que a
superpopulação ameaça agora?
A questão é que os descendentes humanos estão constantemente crescendo e sendo criados para
consumir mais e mais. Uma criança hoje, gasta muito mais recursos que um adulto do século passado.
Além disso, os seres humanos não estão bem distribuídos espacialmente. Há uma grande concentração
urbana que dificulta mais ainda o monitoramento dos resíduos.
Problema:
A quantidade populacional crescente somada à cultura consumista gera uma demanda gigantesca de
matéria-prima e processos industriais que gastam mais energia e geram mais resíduos. A quantidade de
lixos produzidos é tanta, que não se tem controle sobre seu descarte e os danos que causa à natureza.
Consequências:
Esse ritmo acelerado impulsiona todos os problemas ambientais, desde o desflorestamento até a
poluição hídrica ou atmosférica. Além disso, soma-se os problemas causados pelo excesso de lixo físico e
as consequências diretas que eles trazem, como doenças!
Soluções:
Investimento nos ambientes rurais para evitar o êxodo rural, investimento nas periferias urbanas para
melhores condições de vida, conscientização sobre a quantidade populacional e consumo de recursos
naturais.
Por mais que não falemos muito sobre ele, o solo também é um componente fundamental para o
desenvolvimento da vida. Você já notou que nas montanhas exclusivamente rochosas ou em solos
arenosos a quantidade de vegetação, animais e água é escassa? Pois é!
Um bom solo, com camadas aeradas e nutridas em sais são a base que dá abrigo às vegetações e
animais! Embora seja um fator abiótico, o solo também precisa de um tempo para se recuperar…
Problema:
A exploração excessiva do solo tem ocorrido por estarmos forçamos pastagens, plantando sucessivas
monoculturas em um mesmo local, despejando elementos tóxicos, desviando cursos d’água,
construindo em locais inapropriados, etc.
Consequência:
Essas ações acabam gerando erosão, compactação do solo, exposição excessiva a poluentes, e até
mesmo a arenização. Esse processo é aquele em que um solo fértil vai sendo desgastado até perder
todos os seus componentes orgânicos e os inorgânicos nutritivos. Assim, a terra vira areia e já não mais
capaz de ser recuperada para nada!
Soluções:
Restauração do solo por meio de diferentes técnicas: como plantio direto, rotação de culturas e a
construção de “terraços” evitar erosão pluvial. A redução do consumo também reflete na exploração do
solo.
Nós sabemos bem como os bichos e plantas são importantes! Eles ajudam na manutenção dos ciclos
biogeoquímicos, na produção de alimentos, nas técnicas de saúde e recuperação do meio ambiente,
enfim, em todos os setores!
Apesar de sua importância e de sempre termos nos relacionados com eles, nos últimos séculos essa
relação homem-biosfera se tornou excessivamente prejudicial.
Problema:
Os animais selvagens têm sido caçados em um ritmo que não permite a sua recuperação populacional.
Antes, as caças ocorriam por necessidade e hoje é por ganância e valor econômico, como a busca pelo
Marfim dos elefantes, o couro para vestimentas de luxo, etc. Além disso, os resíduos despejados
irresponsavelmente também afetam a vida e os ecossistemas.
Consequências:
Essa destruição em massa acaba levando à extinção precoce de espécies, diminuindo a biodiversidade
do planeta. Com essas perdas, todo o meio ambiente é afetado, pois os animais desempenham papéis
importantes: as abelhas com a polinização são essenciais para reprodução das plantas, que são
essenciais para produção de oxigênio e a regulação da temperatura.
Soluções:
Proteger e recuperar habitats, combater a caça e a pesca ilegais, proibir o comércio de animais
selvagens, buscar outros materiais sintéticos para substituição de couro e marfim são medidas que
auxiliam na preservação da biosfera!
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Nils Zimmermann
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1. Poluição do ar e mudanças climáticas
Mas há muito carbono no ar. A queima de combustíveis fósseis, o desmatamento para a agricultura e as
atividades industriais aumentaram as concentrações atmosféricas de CO2 de 280 partes por milhão
(ppm), há 200 anos, para cerca de 400 ppm. Isso é um aumento sem precedentes, tanto em escala
quanto em velocidade. O resultado: perturbações climáticas.
O excesso de carbono é apenas uma das formas de poluição do ar causadas pela queima de carvão,
petróleo, gás e lenha. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou recentemente que uma em cada
nove mortes em 2012 está relacionada com doenças causadas por agentes cancerígenos e outros
venenos presentes no ar.
Vida nos oceanos sofre com a pesca predatória, a poluição e o aquecimento das águas por causa das
alterações climáticasFoto: imago/blickwinkel
Soluções: substituir os combustíveis fósseis por energia renovável; reflorestamento; reduzir as emissões
originadas pela agricultura; alterar processos industriais.
A boa notícia é que a energia limpa é abundante – ela só precisa ser estimulada. Muitos afirmam que
um futuro com 100% de energia renovável é possível com a tecnologia já existente.
Mas há uma má notícia: embora a infraestrutura de energia renovável – painéis solares, turbinas eólicas
e sistemas de armazenamento e distribuição de energia – esteja se tornando cada vez mais comum,
barata e mais eficiente, especialistas dizem que essas tecnologias não estão sendo utilizadas no ritmo
necessário para evitar uma ruptura climática catastrófica. Dificuldades políticas e financeiras ainda
precisam ser superadas.
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2. Desmatamento
O problema: florestas ricas em espécies estão sendo destruídas, especialmente nos trópicos, para
muitas vezes abrir espaço para a criação de gado, para plantações de soja ou de óleo de palma, ou para
outras monoculturas agrícolas.
Cerca de 30% da área terrestre do planeta é coberta por florestas – isso é cerca de metade do que
existia antes de o início da agricultura, 11 mil anos atrás. Cerca de 7,3 milhões de hectares de floresta
são destruídos a cada ano, principalmente nos trópicos. Florestas tropicais costumavam cobrir cerca de
15% da área terrestre do planeta. Atualmente elas cobrem de 6% a 7%. Grande parte do que sobrou foi
degradado pela derrubada de árvores ou queimadas.
As florestas naturais não atuam apenas como reservas da biodiversidade, eles também são reservatórios
que mantêm o carbono fora da atmosfera e dos oceanos.
Soluções: conservar o que resta das florestas naturais e recuperar as áreas degradadas com o replantio
de espécies arbóreas nativas. Isso exige um governo forte – só que muitos países tropicais ainda estão
em desenvolvimento, têm populações crescentes, carecem de um Estado de Direito e sofrem com
nepotismo generalizado e corrupção quando se trata do uso da terra.
3. Extinção de espécies
O problema: em terra, animais selvagens estão sendo caçados até a extinção para a obtenção de carne,
marfim ou para a produção de produtos "medicinais". No mar, grandes barcos de pesca industrial,
equipados com redes de arrastão ou de cerco, estão dizimando populações inteiras de peixes. A perda e
a destruição de habitat também é um fator importante para a onda de extinção – algo sem precedentes
se for considerado que ela está sendo causada por uma única espécie: a humana. A Lista Vermelha da
União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) de espécies ameaçadas continua a crescer.
Espécies não apenas têm o direito de existir, elas também fornecem produtos e "serviços" essenciais
para a sobrevivência humana. Um exemplo são as abelhas e seu trabalho de polinização, necessário
para o cultivo de alimentos.
Rinocerontes são mortos por causa do chifre, que algumas pessoas acreditam erroneamente ter
propriedades medicinaisFoto: picture-alliance/dpa/S. Fayad
Soluções: esforços conjuntos devem ser feitos para evitar a diminuição da biodiversidade. Proteger e
recuperar habitats é apenas um lado da questão – combater a caça e a pesca ilegais e o comércio de
vidas selvagens é outro. Isso deve ser feito em parceria com populações locais, para que a conservação
da vida selvagem seja do seu interesse, tanto social como econômico.
4. Degradação do solo
Terraços como estes na China retêm água e podem ajudar paisagens degradadas a se regenerarFoto:
picture-alliance/ZUMAPRESS.com
Soluções: há uma vasta gama de técnicas de conservação e restauração do solo, como plantio direto,
rotação de culturas e a construção de "terraços" para controle da erosão pluvial. Considerando que a
segurança alimentar depende da manutenção dos solos em boas condições, é provável que esse desafio
seja solucionado no longo prazo. Ainda é uma questão em aberto, porém, se isso vai beneficiar
igualmente todas as pessoas ao redor do globo.
5. Superpopulação
Soluções: a experiência tem mostrado que quando as mulheres têm o poder de controlar a sua própria
reprodução e ganham acesso à educação e a serviços sociais básicos, o número médio de nascimentos
por mulher cai significativamente.
Se forem feitos corretamente, sistemas de assistência podem tirar mulheres da pobreza extrema,
mesmo em países onde a atuação do Estado permanece deficiente.
As mudanças do clima global estão alterando a face do mundo, do derretimento do gelo polar e
elevação do nível do mar à migração da vegetação. Quem quiser mostrar aos filhos como é uma geleira
de verdade, que se apresse.
Mundinho pequeno
Mesmo se conseguirmos manter o aquecimento global abaixo de 2°C, 2015 poderá ser o ano mais
quente já registrado desde a era pré-industrial. O risco de o nível do mar subir mais de um metro e
submergir Amsterdã persiste. Se continuarmos a emitir dióxido de carbono na velocidade atual, até
2100 a Terra terá se aquecido em 4°C – e Nova York estará sob o mar.
Mergulhar na Austrália para admirar os belos recifes de coral pode ser um prazer com dias contados,
pois o aquecimento global vai destruindo esses ecossistemas submarinos. As águas cada vez mais
quentes causam a descoloração dos corais, e um aumento de 2°C pode dissolvê-los. O acréscimo de CO2
torna a água dos oceanos mais ácida, impedindo o crescimento normal das estruturas calcárias.
Foto: picture-alliance/ dpa
O aquecimento nos Alpes é "três vezes a média global", segundo a Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico. O nível de neve diminui a cada ano e a vegetação conquista montanhas
mais altas. Estações de esqui nas zonas inferiores estão ameaçadas de falência. Alguns resorts até
cobrem a neve com material reflexivo durante os meses mais quentes, na tentativa de deter o
derretimento.
Foto: picture-alliance/chromorange
A italiana Veneza é apenas uma entre as cidades ameaçadas de desaparecer com a subida do nível do
mar. Ou de se tornar inabitável, devido a inundações e tempestades cada vez mais fortes. O mesmo
medo atinge Miami, Nova York, Santo Domingo, Bangkok, Barranquilla, Hong Kong, Cidade de Ho Chi
Minh, Palembang, Tóquio, Mumbai, Alexandria, Amsterdã: todas elas correm risco.
Foto: picture-alliance/dpa
Passagem Noroeste
O derretimento das geleiras está permitindo que navios cortem caminho entre a Europa e a Ásia pela
historicamente intransitável Passagem Noroeste. Em 2007, a Agência Espacial Europeia anunciou que o
trecho estava "inteiramente navegável". Embora ainda não esteja suficientemente livre para navios de
carga, os cruzeiros agora já oferecem uma rota antes reservada aos aventureiros e exploradores.
Foto: DW/I.Quaile
Elefantes em perigo
O aumento populacional e as mudanças climáticas afetam os animais. Eles lutam para se ajustar às secas
cada vez mais frequentes e intensas, ondas de calor, tempestades e o aumento do nível do mar. A
organização de proteção ambiental WWF incluiu o elefante africano na lista das espécies e lugares
atingidas pelas mudanças climáticas, juntamente com as tartarugas, tigres, golfinhos e baleias.
Seca californiana
As mudanças climáticas são claramente visíveis no estado americano da Califórnia, que é afetado por
fortes períodos de seca. Os últimos três anos foram os mais quentes de todos os tempos. Quem quiser
passear pelas plantações de amêndoas na Califórnia, as de café no Brasil ou os campos de arroz no
Vietnã, é agora ou nunca.
A lista do Patrimônio Mundial da Humanidade inclui numerosas belezas naturais, mas com um
aquecimento global de 3°C, 136 dessas 700 maravilhas serão afetadas. Entre elas o Glacier National
Park, nos EUA, onde os efeitos das mudanças climáticas estão sendo estudados. Das 150 geleiras
existentes aqui no século 19, sobravam 24 em 2010. A previsão é que em 2030 o parque estará privado
de todas elas.
Foto: gemeinfrei
Se depois de todas essas imagens, você ainda não teve vontade de conhecer nenhum desses lugares,
pode ficar onde está. As mudanças climáticas poderão vir bater à sua porta, sem que você sequer
precise se levantar do sofá. A Climate Central acredita que mais de 150 milhões de pessoas moram em
áreas que serão submersas ou estarão sujeitas a inundações constantes até 2100. Ou mesmo bem antes
disso.
Foto: Reuters/Mariana Bazo
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ANÚNCIO
Segundo dados do Inpe, desmatamento anual na Amazônia Legal passou de 5.012 km² para 6.207 km².
Aumento é o maior dos últimos quatro anos. Pará lidera entre estados que mais desmataram.
(06.10.2016)
Organizações dizem que transação eleva dependência dos produtores das multinacionais e incentiva uso
de transgênicos e produtos químicos. Comissão Europeia alerta para concentração no mercado de
produtos agrícolas. (15.09.2016)
Pesquisa prevê que, apesar de todas as promessas feitas no Acordo de Paris, teto de aquecimento deve
ser alcançado em poucas décadas. Em entrevista à DW, coautor da análise comenta resultados:
"Previsões são ruins." (29.09.2016)
CONTEÚDO RELACIONADO
Água
Clima
Sob críticas da Ucrânia e desconfiança dos EUA, delegação russa irá gerir a agenda de trabalho e presidir
as reuniões do mais alto órgão de decisão das Nações Unidas. Ucrânia fala em "piada de mau gosto".
Disseminação de fake news nas redes sociais, desinformação e pandemia fizeram os veículos
abandonarem o costume.
Grupo desenvolveu sistema baseado em inteligência artificial para identificar vazamentos de óleo nos
oceanos.
Mais de 2 milhões estão em busca de emprego, ao mesmo tempo, falta quase o mesmo número de
trabalhadores especializados.
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5. Índice de Qualidade do Ar
Poluição atmosférica é a introdução de qualquer substância que, devido a sua concentração, possa se
tornar nociva à saúde e ao meio ambiente. Conhecida também como poluição do ar, refere-se à
contaminação do ar por gases poluentes, líquidos e partículas sólidas em suspensão, material biológico e
até mesmo energia.
Poluentes atmosféricos: principais tipos e efeitos
Esse tipo de poluição se dá com as substâncias chamadas de poluentes atmosféricos, que existem em
forma de gases ou partículas provenientes de fontes naturais (vulcões e neblinas) ou artificiais
produzidas pelas atividades humanas. De acordo com um estudo da Organização Mundial de Saúde
(OMS) de 2014, a poluição do ar causou a morte de mais de 7 milhões de pessoas no mundo em 2012,
matando mais que AIDS e malária juntas.
Poluição de indústrias
Pode parecer incrível, mas a poluição atmosférica já estava presente na Roma Antiga, quando as
pessoas queimavam madeira, por exemplo. Porém, a Revolução Industrial ampliou incrivelmente o
impacto humano sobre a qualidade do ar, já que a intensidade da combustão de carvão aumentou de
modo absurdo no século XIX, principalmente na Grã-Bretanha. A queima de carvão mineral despejava
toneladas de poluição atmosférica, causando danos à população, que sofria de doenças respiratórias,
responsáveis por milhares de mortes na época.
Entre os episódios marcantes que foram consequência da poluição atmosférica, a situação da Inglaterra
nos anos 1950 ganha destaque. Em 1952, devido à poluição particulada e compostos de enxofre
liberados pelas indústrias na queima de carvão, além de péssimas condições climáticas que contribuíram
para a não dispersão dessa poluição, cerca de quatro mil pessoas morreram em Londres por problemas
respiratórios no período de uma semana. Nos meses seguintes a esse evento, que foi conhecido como
Big Smoke (Grande fumaça, em tradução livre), mais de oito mil pessoas morreram e cerca de outros
100 mil ficaram doentes.
Tipos de poluição do ar
Poluição atmosférica é um nome genérico que usamos para um vasto conjunto de substâncias. Os
poluentes podem ser classificados em dois tipos: poluentes primários e poluentes secundários.
Poluentes primários são aqueles lançados diretamente na atmosfera, provenientes de fontes antrópicas
e naturais. Poluentes secundários são aqueles que são produtos de reações químicas e fotoquímicas,
que ocorrem na atmosfera envolvendo os poluentes primários. Vamos conhecer os principais poluentes
atmosféricos:
88% dos habitantes das cidades estão expostos a níveis de poluição acima dos recomendados, afirma
OMS
Um gás incolor, inodoro e tóxico. Produzido principalmente pela queima não completa de combustível.
Ele causa interferência no transporte do oxigênio no nosso corpo, podendo causar asfixia. Saiba mais na
matéria: “O que é monóxido de carbono?“.
É uma substância fundamental para os seres vivos. Os vegetais utilizam o dióxido de carbono para
realizar sua fotossíntese, processo no qual eles usam a energia solar e o CO2 para produzir energia. O
gás é produzido no processo de respiração celular, mas possui outras fontes, que são causa de boa parte
da poluição atmosférica, como o processo de decomposição e a queima de combustíveis fósseis. Esse
gás é muito conhecido atualmente por ser um dos causadores do efeito estufa. Isso ocorre devido ao
fato do CO2 absorver parte da radiação emitida pela superfície da terra, retendo o calor, resultando em
um aumento da temperatura. Entenda melhor na matéria: “Dióxido de carbono: o que é o CO2?“.
Clorofluorcarbonetos (CFCs)
O mais nocivo é o dióxido de enxofre (SO2), que é produzido em diversos processos industriais e por
atividades vulcânicas. Na atmosfera, o dióxido de enxofre forma o ácido sulfuroso, causando a chuva
ácida.
Em especial o dióxido de nitrogênio (NO2) é um grande fator de poluição do ar. Esses óxidos são gases
altamente reativos, formados durante a combustão pela ação microbiológica ou por raios. Na
atmosfera, o NOx reage com compostos orgânicos voláteis e monóxido de carbono, produzindo ozônio
troposférico. É também oxidado em ácido nítrico, que contribui para a chuva ácida. Entenda melhor na
matéria: “Dióxido de nitrogênio? Conheça o NO2“.
Esses elementos que integram a poluição atmosférica são químicos orgânicos emitidos por várias fontes,
incluindo a queima de combustível fóssil, atividades industriais e emissões naturais da vegetação e de
queimadas. Alguns COVs (ou VOCs, na sigla em inglês) de origem antropogênica, como o benzeno, são
poluentes cancerígenos. O metano é um composto orgânico volátil que contribui para o efeito estufa e é
cerca de 20 vezes mais potente que o monóxido de carbono. Saiba mais na matéria: “VOCs: conheça os
compostos orgânicos voláteis“.
Amônia (NH3)
Emitida principalmente pela agricultura devido ao uso de fertilizantes. Na atmosfera, a amônia é um tipo
de poluição atmosférica que reage formando poluentes secundários.
São partículas finas de sólidos ou líquidos suspensos. Esse material ocorre naturalmente a partir de
erupções vulcânicas, tempestades de areia, formação de nevoeiros e outros processos naturais. A ação
humana produz MP em atividades industriais, mineração e combustão de combustíveis fósseis, entre
outros. Na atmosfera, esse material causa danos à saúde. Quanto menor a partícula, maiores os efeitos
provocados. Alguns efeitos causados pelo material particulado são os problemas respiratórios e do
coração. Entenda mais na matéria: “Os perigos do material particulado“.
Apesar de ser extremamente necessário na atmosfera para bloquear a radiação solar, o ozônio que é
formado na troposfera (mais perto da superfície da Terra), a partir de reações com outros poluentes, é
uma forma de poluição atmosférica que causa diversos danos para a nossa saúde, como irritação e
problemas respiratórios. Entenda melhor o que é esse gás na matéria: “Ozônio: o que é?“.
Existem várias atividades e fatores que são causas da poluição atmosférica. Essas fontes podem ser
divididas em duas categorias:
Fontes naturais
Metano emitido no processo de digestão dos animais. Essa emissão é aumentada pela ação humana
devido ao grande número de animais criados para a alimentação, como o gado, por exemplo, que
corresponde a uma grande parte das emissões de metano no meio ambiente;
Atividade vulcânica, que emite diversos poluentes como dióxido de carbono, dióxido de enxofre e cinzas
em grandes quantidades, podendo assim causar danos terríveis;
Veículos automotores, como carros, motos, caminhões e aviões. O transporte contribui com cerca de
metade das emissões de monóxido de carbono e óxido de nitrogênio;
Atividade mineradora.
A poluição atmosférica pode causar um enorme impacto em dois grandes âmbitos: a saúde humana e o
meio ambiente. Entre os principais efeitos da poluição atmosférica estão doenças respiratórias e
problemas ambientais.
Dificuldades de respiração;
Tosse;
Meio ambiente
Os impactos ao meio ambiente dependem do tipo de poluição atmosférica e chegam na escala global.
Entre os principais efeitos da poluição atmosférica sobre o meio ambiente se destacam:
Chuva ácida
Causa a acidificação da atmosfera. Nos corpos hídricos ela proporciona a acidificação da água, causando
a morte de peixes, e nos solos causa a modificação da suas propriedades físico-químicas. Nas florestas,
as árvores são danificadas pela chuva ácida, assim como os prédios e estruturas na cidade que podem
sofrer corrosão. Por esses motivos, diversos países começaram a adotar ações para reduzir os efeitos da
precipitação ácida, como uma redução da quantidade de enxofre presente nos combustíveis.
O ozônio estratosférico forma uma camada que protege a vida na Terra da emissão de raios
ultravioletas. Porém, com sua destruição devido aos químicos lançados na atmosfera pela humanidade,
esses raios conseguem atravessar a camada, o que causa um aumento da quantidade de radiação UV,
aumentando, nos humanos, o risco de desenvolver câncer de pele e outros problemas. Os raios
ultravioleta também prejudicam a agricultura, porque algumas plantas, como a soja, são sensíveis a esse
tipo de radiação.
Escurecimento da atmosfera
Com a poluição atmosférica, a claridade e a visibilidade são diminuídas. Esse efeito interfere no processo
de evaporação da água, porque as nuvens formadas absorvem o calor emitido pelo sol, fato que pode
mascarar o aquecimento global.
O efeito estufa em si é um processo fundamental para a vida na Terra, pois faz com que o planeta se
mantenha aquecido. Mas há teóricos que defendem que o aumento significativo das emissões de gases
do efeito estufa, associado a outras ações também promovidas pela atividade humana, como o
desmatamento de florestas, são determinantes no desequilíbrio do processo, gerando maior retenção
de energia e o aumento do efeito estufa, com o aquecimento da baixa atmosfera e aumento da
temperatura média do planeta e possíveis distorções ambientais. O aquecimento global se tornou um
dos maiores problemas da Terra, com efeitos que podem ser catastróficos.
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Os vários tipos de poluição atmosférica acabam sendo depositados nos corpos hídricos por precipitação,
causando uma mudança dos nutrientes presentes nesses sistemas. Algumas algas podem ser
estimuladas na presença de poluentes como o nitrogênio, o que causa seu desenvolvimento e uma
consequente diminuição da quantidade de oxigênio dissolvido na água, levando à morte de peixes.
Assim como os humanos, os animais sofrem com problemas de saúde causados pela poluição
atmosférica.
Índice de Qualidade do Ar
Tudo que consumimos ou fazemos deixa um rastro no planeta. Por isso, separamos algumas simples
dicas para diminuir sua pegada quanto à poluição atmosférica:
Tente não usar seu carro para se locomover. Ir para o trabalho de transporte público ou utilizar um meio
de transporte alternativo, como a bicicleta, são ações que diminuem muito a sua contribuição para a
emissão de poluentes;
Desligue as luzes, a TV e o computador quando sair de casa. Economize energia, pois sua produção
contribui para o aquecimento global;
Consuma produtos produzidos localmente, isso diminuirá muito as emissões de poluentes do transporte
dos produtos;
Procure reciclar seu lixo doméstico, diminuindo assim o consumo de energia e de matéria-prima
necessárias para a fabricação de novos produtos. Confira os pontos de reciclagem mais próximos de sua
residência;
Escolha produtos de empresas com responsabilidade ambiental.
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“Cegueira” celestial aumenta 10% ao ano e prejudica pessoas e animais, revela estudo
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