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Mudanças climáticas e transições

energéticas!
História - Cláudio Betzler

Aline Kaori Fugita, Amanda Mayumi Shiroma Barbosa, Ana Luísa


Dias Machado, Clara Yumi Tsugue Okamoto e Giovanna Giannella
Cataldi - 1° DES
Desenvolvimento da consciência global
sobre as mudanças climáticas!
Atualmente, a mudança climática é um dos maiores
problemas ambientais, e essa preocupação não é recente.

O planeta terra possui sua própria regulação de


temperatura e ciclos, com períodos de estiagem e de
cheia (de rios), épocas de frio e calor, tudo devidamente
perfeito e regulado de uma maneira extremamente
precisa. Porém isso mudou com a Revolução Industrial,
iniciada no século XVIII.
Com a revolução industrial, o uso ilimitado dos recursos
naturais se deu de uma maneira drástica, agravando os
impactos ambientais
1960- Movimento Ambientalistas pela população
1972 - Realização da Primeira Conferência das Nações
Unidas sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente e
criação do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o
Meio Ambiente)
1992 – Conceito de Desenvolvimento Sustentável é
introduzido à política mundial na ECO-92, realizada
no Rio de Janeiro. Houve também a assinatura da
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as
Mudanças Climáticas (CQNUMC) com o objetivo de
estabilizar a concentração dos gases de efeito estufa
(GEE) na atmosfera terrestre a níveis abaixo das
emissões de 1990.
1997- Protocolo de Kyoto
2015- Acordo de Paris
Criação d’Os 17 Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável, para cumprir os acordos da Agenda 2030
Dentre esses 17, podemos focar no ODS 13 – Ação
contra a Mudança Global do Clima
Ela visa principalmente sobre um dos maiores
problemas ambientais da atualidade, a Mudança
Climática. Segundo a ONU, a mudança climática é um
dos maiores desafios da atualidade e sem uma “ação
drástica hoje”, será extremamente difícil e caro “superar
as consequências” dos impactos gerados por esse.
problema.
Mudança climática significa alterações nas condições do
clima da Terra ao longo do tempo pelo acúmulo dos
gases de efeito estufa (GEE), como o dióxido de carbono
(CO2) e o metano (CH4), lançados na atmosfera
principalmente desde a Revolução Industrial.
O ODS 13 tem como metas :
• Reforçar a resiliência e a capacidade de
adaptação a riscos relacionados ao clima e às catástrofes
naturais em todos os países;
• Integrar medidas da mudança do clima nas
políticas, estratégias e planejamentos nacionais;
• Melhorar a educação, aumentar a
conscientização e a capacidade humana e institucional
sobre mitigação, adaptação, redução de impacto e alerta
precoce da mudança do clima;
• Implementar o compromisso assumido pelos
países desenvolvidos partes da Convenção Quadro das
Nações Unidas sobre Mudança do Clima [UNFCCC]
para a meta de mobilizar conjuntamente US$ 100 bilhões
por ano a partir de 2020, de todas as fontes, para atender
às necessidades dos países em
desenvolvimento, no contexto das ações de mitigação
significativas e transparência na implementação; e
operacionalizar plenamente o Fundo Verde para o Clima
por meio de sua capitalização o mais cedo possível;
• Promover mecanismos para a criação de
capacidades para o planejamento relacionado à mudança
do clima e à gestão eficaz, nos países menos
desenvolvidos, inclusive com foco em mulheres, jovens,
comunidades locais e marginalizadas.

O Brasil é o quarto maior emissor histórico de gás


carbônico em número absoluto
Além dos objetivos criados pela ONU, existem ONGs
que lutam a favor natureza, como o Greenpeace,
Instituto Ecotece, Instituto Costa Brasilis, entre outros
As Causas das Mudanças Climáticas!
Para entendermos as causas do aquecimento global
primeiramente devemos saber o que é o efeito estufa. O
efeito estufa é um processo natural do nosso planeta que
nos permite ter uma temperatura aceitável para a vida,
caso o processo não existisse o planeta seria muito
gelado.
Quando os raios solares chegam a Terra parte deles é
jogado de volta no espaço e outra fica retida pelos gases
do efeito estufa, mas o aumento desses gazes na
atmosfera faz com que esses raios que antes iam embora
permaneçam superaquecendo o planeta.

O aumento desses gases começou com a revolução


industrial que se inicio no século XVII, das máquinas a
vapor aos automóveis e com o aumento da qualidade de
vida pela industrialização também veio o aumento
populacional, criando-se uma maior necessidade na
produção de alimentos o que também produz esses gazes.
Os principais gases responsáveis pelo efeito estufa são:

Dióxido de carbono (Co2)


Liberado pelo queima de combustível mineral e fóssil
que são utilizados nas indústrias e no abastecimento de
automóveis, o gás também é liberado pela pela queima
das florestas.

Metano (ch4)
Está presente na decomposição de lixos orgânicos e na
digestão de animais herbívoros por isso um responsável
pelo excesso de gás metano na atmosfera são as grandes
criações de gado.

Óxido nitroso (n2o)


Liberado na decomposição de resíduos pelos
microrganismos no solo e em atividades agrícolas por
causa dos fertilizantes.

CFC
Presentes em aerossóis, refrigeradores e em ares-
condicionados.
.H20
A própria água em forma de vapor retém os raios solares
e com o aumento da temperatura mais moléculas de água
evaporam e vão para a atmosfera.

Podemos notar que o co2 é o gás com a maior emissão,


isso e deve por conta da necessidade da queima de
combustível, por isso há existido uma crescente tensão
para as transições energéticas.
O impacto das mudanças climáticas!
Uma vez que a Terra funciona como um sistema
conectado, esse desequilíbrio nas temperaturas pode
afetar a biodiversidade do planeta como um todo, o que
desencadeia outros problemas.

Temperaturas mais altas


O aumento da temperatura do planeta está entre as
principais consequências das mudanças climáticas,
responsável não apenas pelas secas, mas também por
outros impactos, como o degelo das geleiras que por
consequencia trás o aumento do nível do mar no oceano.
Além disso, o oceano absorve dióxido de carbono,
evitando que ele se concentre na atmosfera. No entanto,
mais dióxido de carbono, deixa a água mais ácida,
ameaçando a vida marinha e recifes de corais.

Aumento das secas


Com a escassez de água, tivemos o aumento das chances
de incêndios nas florestas e matas, que podem levar à
perda de biodiversidade.
Sem as chuvas, as atividades agrícolas também podem
enfrentar desafios, prejudicando a produção de
alimentos.

Perda de espécies
O desmatamento, as secas e as inundações também
ocasionam a perda de espécies da fauna e da flora. Essa é
uma consequência da falta de alimentos, escassez de
água, poluição dos solos e destruição do habitat natural
dos animais.

Tempestades mais severas


Enquanto algumas regiões podem ser afetadas pelas
secas mais intensas, outras podem enfrentar períodos de
tempestades mais severas. Isso pode gerar inundações e
deslizamentos de terra.

Pobreza e deslocamento
Inundações podem assolar favelas urbanas, destruindo
casas e meios de subsistência. Na última década
(2010–2019), eventos relacionados ao clima provocaram
o deslocamento estimado de, em média, 23,1 milhões de
pessoas por ano, deixando muitos vulneráveis à pobreza.
Sendo a maioria dos refugiados de países que estão
menos preparados para se adaptar aos impactos das
mudanças climáticas.

Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças


Climáticas (IPCC, na sua sigla em inglês), cerca de 3,3
bilhões de pessoas são vulneráveis às consequências do
aquecimento global e as pessoas têm hoje 15 vezes mais
probabilidades de morrer devido a condições
meteorológicas extremas
Medidas a serem tomadas a fim de frear
as mudanças climáticas! (Transições
energéticas)
Existem várias medidas essenciais para frear as
mudanças climáticas através das transições energéticas:

Energias Renováveis: Investir e adotar fontes de energia


limpa, como solar, eólica, hidrelétrica e geotérmica,
reduzindo a dependência de combustíveis fósseis como
o petróleo.

Transporte Sustentável: Incentivar meios de transporte


de baixa emissão de gases poluentes, como veículos
elétricos e transporte público eficiente e insentivar o
uso de biocombustíveis que são produzidos por meio da
biomassa, como O etanol, o biodiesel e o biogás.
Políticas Públicas: Implementar políticas que
promovam a redução de emissões de gases poluentes
como taxas de carbono, regulamentações sobre
poluição e incentivos para energia limpa.

Reflorestamento:
Insentivar a redução do desmatamento e promover o
reflorestamento.

Conscientização e Educação: Informar e educar a


população sobre a importância das mudanças
climáticas e como suas ações individuais podem fazer
a diferença.
Previsões climáticas para o futuro!
Já faz tempo que a comunidade científica alerta sobre a
questão do aquecimento global. De acordo com a OMM
(Organização Meteorológica Mundial), em 2019 a
temperatura média da Terra estava 1,1˚C mais quente do
que na Era Pré-industrial, mas esse número ainda pode
aumentar em 2˚C, 5˚C ou até 6˚C até 2100. O problema
é que, de acordo com as previsões científicas, esse
aumento é o responsável por eventos climáticos
extremos ocorrendo de forma cada vez mais frequente.

Em entrevista cedida ao Correio Braziliense, Sarah


Green, professora de Química na Universidade
Tecnológica de Michigan, afirma que, enquanto 97% dos
artigos publicados e revisados por cientistas sobre o
clima concordam que humanos são a causa, uma
porcentagem muito menor do público entende isso.

"Há os interesses financeiros óbvios em continuar a


nossa dependência em combustíveis fósseis, os esforços
deles para confundir o público nesse assunto foram
documentados... O interesse desses grupos é convencer o
público de que "a ciência não está estabelecida".
Gregers Andersen, especialista em literatura da
Universidade de Copenhague, desenvolveu a tese de que
a ficção seria mais eficiente para ensinar sobre os perigos
do aquecimento global do que os encontros, estudos e
debates promovidos por pesquisadores. Afinal, muito
antes do tema Aquecimento Global cair na boca do povo,
o mundo já parava para discutir o filme "O dia depois de
amanhã" ainda em 2004.
Além disso, a ficção científica é famosa por prever
muitas das coisas que temos hoje, como os submarinos e
as viagens espaciais de Júlio Verne, bombas atômicas de
H.G. Wells, hackers e crimes cibernéticos por William
Gibson ainda nos anos 80. Assim, não é difícil imaginar
que a ficção também possa se aproximar do mundo após
uma crise climática como a que estamos vivenciando.

Tanto é que, em meados dos anos 2000, o jornalista Dan


Bloom popularizou o termo Cli-Fi (Climate Fiction), e
fez tanto sucesso que acabou se tornando um subgênero
de ficção. Cli-fis são trabalhos ficcionais que
abordam os efeitos da crise climática hoje ou em um
futuro não muito distante, e não são poucos.
Um bom exemplo de Cli-Fi é Uma Guerra Americana de
Omar El-Akkad (2017). A história se passa nos Estados
Unidos que estão vivendo uma segunda guerra civil que
acontece pela falta de recursos causados pelas mudanças
climáticas. Nesse cenário, grandes áreas da Califórnia e
do México estão submersos em água e a Florida
desapareceu completamente.

Um exemplo brasileiro parecido é Cristo Radioativo de


Ana Luísa Abreu que chegou a ser finalista do concurso
Rio de Literatura em 2015. A história se passa algum
tempo depois da Terceira Guerra Mundial, causada pela
falta de comida gerada pelos efeitos das mudanças
climáticas no mundo. Sem comida, os países entraram
em uma grande guerra nuclear que acabou com mundo
como conhecemos hoje. Os habitantes do Rio de Janeiro
chamam a era pré-nuclear de Era da Bonança e precisam
viver em cidades cercadas para se protegerem dos
mutantes e dos rebeldes.
A única coisa que mantém as cidades é a Nestelar, a
única empresa sobrevivente ao caos. As pessoas comuns
comem apenas ração, comida é algo raro e muito caro e
um simples resfriado pode matar centenas de pessoas.
"É assustador pensar nas coisas que podem acontecer
conosco em pouco tempo, com nossos filhos. Acredito
que, apesar de comercial, meu livro tenha sido finalista
por abordar um tema que pode muito bem se tornar
realidade. Eu concordo que a ficção ajuda a alertar a
massa sobre o perigo porque a massa não lê artigos
científicos, mas todo mundo assiste filmes, séries e lê
livros de entretenimento", diz a autora.

Além destes, ainda existem muitos outros trabalhos no


gênero que imaginam o nosso mundo caso nada seja
feito agora, mas vamos torcer para que nada disso se
torne realidade. Para isso precisamos ter consciência da
urgência e importância do tema. Se a ficção for
realmente o melhor caminho para conscientizar a mídia
com comunicação em massa, mãos à obra.
Bibliografia!
● https://brasil.un.org/pt-br/sdgs/13
● https://institutoaurora.org/ods-13-acao-contra-a-mudanca-global-do-clima/
● https://www.ecycle.com.br/ods-13/
● https://cerneambientalsc.com.br/2020/09/ods-da-onu-17-objetivos-de-
desenvolvimento-sustentavel/
● https://www.un.org/pt/climatechange/science/causes-effects-climate-change
● https://www.todamateria.com.br/efeito-estufa/
● https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/mudancas-climaticas.htm
● https://blog.atados.com.br/10-ongs-que-lutam-pela-causa-ambiental/
Obrigada pela atenção de todos!
Esperamos que tenham gostado!
Alguma dúvida?

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