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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

DESAFIOS DAS POLÍTICAS AMBIENTAIS, O NOVO PAPEL DO DIREITO


INTERNACIONAL NA GESTÃO SUSTENTÁVEL E POLÍTICAS AMBIENTAIS

Nome do estudante: Simone Luís Arlisto

Código: 708212962

Curso: Lic. Em Gestão Ambiental


Disciplina: Introdução a Politica Ambiental
Ano de Frequência: 2º Ano
Turma: E
Tutor: Lázaro João Kangela

Nampula, Agosto de 2022


Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor (a)

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Folha de feedback
Categorias Indicadores Padrões Classificação
Pontuação Nota do Subtotal
Máxima Tutor
Estrutura Aspecto  Capa 0.5
organizacional  Índice 0.5
 Introdução 0.5
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
Conteúdo Introdução  Contextualização
(indicação clara 1.0
do problema)
Descrição dos
objectivos 1.0
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Análise de Articulação e
discussão domínio do discurso
académico
(Expressão escrita 2.0
cuidadosa,
coerência/ coesão
textual)
Revisão bibliográfica
nacional e 2.0
internacionais
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos
práticos 2.0
Aspectos gerais Formatação Paginação, tipo de
tamanho de letra, 1.0
paragrafa,
espaçamento entre as
linhas
Referência Normas APA 6ª Rigor e coerência
Bibliográfica edição em das citações / 4.0
citações e referências
bibliografia bibliográficas

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Índice

Introdução ........................................................................................................................................ 5

O propósito de comércio de emissões de gases para o ambiente .................................................... 6

Instrumentos adoptados no protocolo de Quioto para reduzir a emissão de gases com efeitos de
estufa................................................................................................................................................ 6

Impactos da alteração climática para a segurança internacional ..................................................... 7

A relação dos desafios da sustentabilidade ambiental e as vantagens e desvantagens do comércio


de carbono........................................................................................................................................ 7

Recursos naturais ............................................................................................................................. 8

Classificação dos recursos naturais ................................................................................................. 8

Recursos minerais ............................................................................................................................ 9

Recursos biológicos ......................................................................................................................... 9

Recursos energéticos ....................................................................................................................... 9

Importância da Tecnologia de Gestão Ambiental para a gestão sustentável do meio ambiente ... 10

Considerações finais ...................................................................................................................... 11

Referências bibliográficas ............................................................................................................. 12

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Introdução

Na tentativa de lidar com a mudança climática, o comércio de carbono se tornou o instrumento de


escolha dos governos do mundo. É também o elemento central do Protocolo de Kyoto da
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC).
Sistemas de comércio de carbono nacionais ou regionais agora operam na Europa, nos EUA, na
Nova Zelândia e em outros lugares.
Porém, o comércio do carbono é ainda altamente controvertido. Alguns o percebem como uma
perigosa distração e falsa solução ao problema da mudança climática. Infelizmente, o assunto é
caracterizado por jargões, conceitos abstratos, fórmulas matemáticas e detalhes técnicos, o que
torna difícil, para a maioria das pessoas, compreender suas implicações e avaliar seus méritos ou
deméritos. Este guia procura esclarecer um pouco esta complexidade.

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O propósito de comércio de emissões de gases para o ambiente

O Comércio de emissões de gases com efeito de estufa, deriva da premissa que tanto as
entidades públicas como os particulares encontram-se vinculadas ao dever de controlar a poluição
e de salvaguardar o ambiente. Daqui advém a importância assumida pela vertente preventiva no
que respeita a adoção de medidas que antecipem, dentro da medida possível, os riscos ambientais,
SILVA (2002, p. 18)
Cumpre verificar que a Administração Pública cede o seu papel de controlo de delimitar até onde
se pode poluir, passando apenas a distribuir as licenças e autorizações de emissões poluentes. O
mercado de emissões desses gases passa, deste modo, a ser aberto e concorrencial.
A base do sistema de negociação de emissão é prover a limitação da quantidade máxima de
“permissões” de emissões. Cada “permissão” dá a empresa que a recebe o direito de emitir 1
tonelada de CO2 por ano. Caso a empresa não utilize todas as suas “permissões”, poderá então
negociá-las no mercado, que será criado, para aquelas empresas que necessitem emitir mais do que
as “permissões” que lhe foram concedidas.
Ao negociar, fica garantida a redução no nível global de emissões no continente, visto que a
Diretiva prevê logo de início a concessão de um número menor de “permissões” que o total global
do nível de poluição atual.
Instrumentos adoptados no protocolo de Quioto para reduzir a emissão de gases com efeitos
de estufa

De acordo com SILVA (2002, p. 19), O Protocolo de Quioto foi o primeiro instrumento
internacional que consagrou um sistema de comércio de emissões poluentes e é por isso
considerado um marco histórico no combate ao aquecimento global.
Este protocolo deriva da própria premissa do Direito Internacional do Ambiente, que estabelece
que os problemas ecológicos possuem uma “dimensão global necessitada de resolução à escala
internacional”, e “representam pequenos mas importantes passos no sentido da protecção do meio-
ambiente à escala do planeta, não apenas pelos seus efeitos imediatos como também em razão da
sua dimensão pedagógica, abrindo caminho para formas mais efectivas de tutela ambiental, tanto
à escala internacional como ao nível dos diferentes Estados”.
Em Quioto ficou assente que os países desenvolvidos se comprometiam, até ao período de
2008/2012 a reduzir o nível de emissões poluentes causadoras do efeito de estufa em, pelo menos,
5% relativamente aos níveis de 1990.

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Impactos da alteração climática para a segurança internacional
Reconhecendo que a alteração do clima da Terra e os seus efeitos negativos são uma
preocupação comum da humanidade. Preocupados por as actividades humanas terem aumentado
substancialmente na atmosfera as concentrações de gases com efeito de estufa e pelo facto de esse
aumento estar a contribuir para o crescimento do efeito de estufa natural, o que irá resultar num
aquecimento médio adicional da superfície da Terra e da atmosfera, podendo afectar adversamente
os ecossistemas naturais e a humanidade, os Estados reunidos no âmbito da Conferência das
Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento, em 1992 (Conferência do Rio), adoptaram os
mecanismos necessários ao combate às alterações climáticas. Neste âmbito, foi por aquela ocasião
aberta para assinatura a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas.
Apesar de a preocupação ambiental ser um fenômeno relativamente recente, os impactos causados
pelo homem ao meio ambiente são constantes na história, com variações em seu grau de
intensidade. Santos (1994) argumenta que a história do homem sobre a Terra é marcada por
rupturas cada vez maiores em seu entorno.
Borges e Tachibana (2005) ressaltam alguns antecedentes históricos que provocam as
maiores alterações ambientais geradas pelo homem, destacando o desenvolvimento da agricultura
e da manufatura, que com a Revolução Industrial caracterizou o surgimento de um modo de vida
muito dependente de energias não renováveis.

A relação dos desafios da sustentabilidade ambiental e as vantagens e desvantagens do


comércio de carbono
Segundo a IN, a despeito das transformações mundiais nos últimos anos, muitos países e em
particular Moçambique continuam a enfrentar serias dificuldades económicas, com a maioria da
população vivendo num estado absoluto de pobreza. Grande parte dos recursos naturais desses
países esta sob imensa pressão, em virtude da população carente ver-se forçada a ter que recorrerem
a desregrada daqueles, como garantia da sua sobrevivência, facto que contribui para a aceleração
da degradação ambiental. Em torno das dificuldades enfrentadas nos desafios da sustentabilidade
importa dizer temos em suma os seguintes:

 Cultivo excessivo das terras marginais.

 Exploração excessiva dos ecossistemas naturais.

 Degradação ambiental decorrente do abandono de práticas de agricultura tradicionais.

 Utilização não sustentável, pelos sistemas agroindustriais, do solo e dos corpos de água.
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 Degradação ambiental decorrente da depleção de recursos não renováveis.

 Degradação da natureza para fins recreacionais.

 Destruição ambiental devido ao uso de armas e decorrente dos conflitos militares.

 Dano ambiental da paisagem natural a partir da introdução de projetos de grande escala.

 Degradação ambiental decorrente da introdução de métodos de agricultura inadequados


e/ou inapropriados.
 Indiferença aos padrões ambientais por causa do rápido crescimento econômico.

 Degradação ambiental decorrente do crescimento urbano descontrolado.

 Destruição da paisagem natural em virtude da expansão planejada da infraestrutura urbana.

 Desastres ambientais antropogênicos com impactos ecológicos de longo prazo.

 Degradação ambiental que ocorre a partir da difusão contínua e em grande escala de


substâncias na biosfera.

 Degradação ambiental decorrente da disposição controlada e descontrolada de resíduos.

 Contaminação local de propriedades onde se localizam plantas industriais.

Recursos naturais

Ao final da Segunda Guerra Mundial, o conceito de desenvolvimento econômico começou a ganhar


força, significando a implementação de instituições capazes de harmonizar interesses e práticas
econômicas, era a fase de expansão. Nesse sentido, uma das características centrais implícitas era
a total inconsciência com as repercussões ambientais e de degradação ecológica derivada das
atividades econômicas. Não existia, até então, nenhuma preocupação com o meio ambiente.
São considerados recursos naturais tudo aquilo que é necessário ao homem e que se encontra na
natureza, dentre os quais podemos citar: o solo, a água, o oxigênio, a energia oriunda do Sol, as
florestas, os animais, dentre outros.
Classificação dos recursos naturais

Os recursos naturais são classificados, segundo sua natureza, em recursos minerais, recursos
biológicos e recursos energéticos.

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Recursos minerais

Os recursos minerais podem ser definidos como substâncias de ocorrências naturais que
podem ser extraídas da terra e têm utilidade como combustível e matérias-primas. Carvão, petróleo
e gás – chamados coletivamente de combustíveis – são, geralmente, incluídos nesse grupo, mas
não são realmente minerais, já que são de origem orgânica. Os minerais são substâncias inorgânicas
que podem ser formadas por um único elemento químico, como o ouro, a prata ou o cobre, ou por
combinações de elementos. Alguns minerais estão concentrados em zonas de mineralização, em
rochas associadas com os movimentos crustais ou atividade vulcânica, DIAS (2013, p. 21).
Recursos biológicos

Segundo DIAS (2013, p. 22), Os recursos biológicos são a matéria e a energia que o ser
humano pode obter dos seres vivos, tais como matérias-primas para o vestuário, calçado, mobiliário
e alimentos. Incluem os recursos agropecuários, os recursos florestais e os recursos marinhos.
Recursos energéticos

Segundo DIAS (2013, p. 25), Recursos energéticos são todos aqueles recursos que, direta
ou indiretamente, originam ou acumulam energia. O carvão e o petróleo são recursos naturais
energéticos. Por vezes, a água é também considerada um recurso energético, pois as barragens
transformam a força da água em energia. Geralmente, os minerais não são energéticos, com
exceção do volfrâmio, o urânio e o plutônio, por se tratarem de substâncias radioativas e usadas
para a geração de energia.

Fonte: Acervo de Rosineide da Silva Dias (2010).

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Importância da Tecnologia de Gestão Ambiental para a gestão sustentável do meio ambiente

A preocupação com o meio-ambiente e com o impacto humano nos recursos naturais é cada vez
maior na sociedade. Por isso, a tecnologia em Gestão Ambiental assumiu um papel importante nas
empresas, na medida em que elas precisam de projetos de preservação e sustentabilidade.

A evolução do mundo na questão ambiental iniciou-se com um caráter de preservação, na década


de 60. Em Estocolmo, em 1972, o governo brasileiro foi o principal organizador do bloco de países
em desenvolvimento que tinham uma posição de resistência ao reconhecimento da problemática
ambiental, considerando mais importante o crescimento econômico. É definido então, que essa
problemática deve se ater ao controle da poluição e preservação de algumas amostras de
ecossistemas naturais.

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Considerações finais

Chegado ao fim deste trabalho da cadeira de Introdução a Politica Ambiental, importa dizer que
ela exerce uma enorme influência para a melhoria dos danos que o homem tem provocado na
natureza, isso com base nas legislações criadas que tem a missão de minimizar os danos descritos
dentro deste trabalho. Portanto, a preocupação mundial com o aquecimento global abarca um novo
enfoque em relação à natureza do problema ambiental, uma vez que há um efeito em cadeia, que
se origina no meio ambiente, mas que se estende à economia e ao comportamento social em gera.
A implantação do Sistema de Gestão Ambiental é o primeiro passo da empresa em busca do
Desenvolvimento Sustentável, convergindo seus interesses técnicos, econômicos e comerciais à
prevenção da poluição ambiental e à redução dos impactos significativos causados por suas
atividades. Desenvolvimento sustentável significa suprir as necessidades do presente sem afetar a
habilidade das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades.
Espero ter atingido todos objetivos previamente definidos por parte docente, estou aberto para
críticas e sugestões com vista na melhoria dos próximos afazeres.

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Referências bibliográficas

Silveira, P. de C. (2010) Algumas considerações sobre a lei do ambiente em Moçambique, Beira.


DIAS, Rosineide da Silvaꓼ Técnico em Meio Ambiente, Manaus, 2013.
SILVA, J. A. da. Direito ambiental constitucional. 4. ed. São Paulo: Malheiros, 2002.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Responsabilidade Civil. v. 7, 21. ed.
São Paulo: Saraiva, 2002.

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