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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

A sustentabilidade da Economia Ambiental no Contexto actual.

Binthi Charama Ali,

708215444

Cadeira de: Economia Ambiental

Docente:

Turma B, 3º Ano

Nampula, Setembro, 2023

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Folha para recomendações de milhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 3

1.1. OBJECTIVOS .......................................................................................................................... 3

1.2. METODOLOGIA ..................................................................................................................... 3

2. REFERNCIAL TEORICO .......................................................................................................... 4

2.1. O MEIO AMBIENTE E A CIÊNCIA ECONÔMICA ............................................................. 4

2.2. ECONOMIA AMBIENTAL .................................................................................................... 6

2.3. SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL .................................................................................. 9

4. CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 11

5. BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................... 12

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1. INTRODUÇÃO

A teoria económica tem-se preocupado cada vez mais em destacar a dimensão ambiental em seus
modelos e análises, visando constituir um modelo de desenvolvimento que seja sustentável e
amenize o impacto da acção do homem sobre a natureza.

Actualmente nota-se que existem na teoria económica, linhas de pensamento que abordam a
acção económica, seus efeitos e suas relações com o meio natural de formas diferentes. Essas
divergências são decorrentes de bases teórico metodológicas distintas que dão origem à
interpretações também diferentes quanto às causas, efeitos e soluções dos problemas ambientais.

O conceito de sustentabilidade do desenvolvimento, independentemente da interpretação e da


perspectiva adoptada, tem a questão ambiental como uma variável chave. A partir dessa variável
nascem divergências, principalmente quanto à forma de uso, limites e possibilidade de
substituição dos bens e serviços ambientais (recursos naturais).

1.1. OBJECTIVOS

O objectivo científico principal é fazer uma análise da sustentabilidade da Economia Ambiental


no contexto actual.

1.2. METODOLOGIA

O presente trabalho foi elaborado na base de pesquisa bibliográfica e apresenta a seguinte


estrutura: Introdução, desenvolvimento, Conclusão e Bibliografia.

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2. REFERNCIAL TEÓRICO

2.1. O MEIO AMBIENTE E A CIÊNCIA ECONÔMICA

Os recursos naturais sempre estiveram presentes nas discussões acerca das actividades produtivas
e em particular sobre os modos de produção. A posição ocupada pela natureza dentro da
discussão económica se dá basicamente em razão da forma como os recursos naturais são
alocados no processo produtivo, ou seja, a questão ambiental sempre foi um “problema, em
última instância, de alocação intertemporal de recursos entre consumo e investimento” (Romeiro,
2003).

Nos escritos fisiocratas percebemos uma visão um pouco diferente sobre os recursos naturais,
com uma importância maior destes para o estudo do valor e de como devia funcionar a economia
e a sociedade. Não só porque para os autores fisiocratas a natureza era a verdadeira fonte de
riqueza, na medida em que a agricultura era a única actividade capaz de produzir excedente, mas
também pela visão de que a natureza, antecedente a todas as instituições humanas, era o modelo
ao qual se devia amoldar a humanidade e todas as classes sociais. Obviamente, não se quer aqui
defender os pressupostos fisiocratas, bem descaracterizados por Adam Smith e a escola clássica,
tampouco colocá-los numa posição de vanguarda na moderna economia ecológica, mas a ideia de
ordem natural, consolidada por Quesnay, poderia ser ampliada, em última instância, para uma
ideia de interdisciplinaridade, embora a história do pensamento económico coloque nessa mesma
ordem natural a origem do laissez faire, laissez passer (Bell, 1982).

Com a crítica da escola clássica aos ideais fisiocratas e as mudanças de enfoque Economico,
consequência do começo do processo de industrialização impulsionado pela primeira revolução
industrial, os recursos naturais passam a ocupar um papel secundário relativamente a outros
factores de produção nas actividades industriais e na teoria económica, figurando apenas como
um mero factor de produção. Para Ricardo, por exemplo, no conceito da lei dos rendimentos
decrescentes estava implícita a ideia de finitude dos recursos naturais, contudo a ideia de lucros
decrescentes em decorrência da limitação no fornecimento futuro de matérias primas reside na
verdade na tendência secular de declínio das possibilidades de inovação tecnológica e não na
limitação natural a expansão capitalista.

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Já na abordagem cíclica de Schumpeter as “bolhas” de crescimento económico são consequências
de ondas de inovações promovidas pelas empresas, para assim auferirem lucros extraordinários
em comparação com suas concorrentes. Essa inovação, causa do lucro extraordinário, é absorvida
pelo mercado, pois os demais produtores, na tentativa de também auferirem lucros
extraordinários desenvolvem tecnologia semelhante, até outra inovação promover um novo ciclo
de crescimento. Como consequência normal da busca incessante pelo lucro maior, por
consequência de inovações que propiciem o alcance desses objectivos, há uma internalização da
actividade de pesquisa e inovação de produtos nas empresas, o que leva a um processo de
limitação e inibição de inovações tecnológicas pela redução do lucro extraordinário resultante do
processo de redução de diferenciação tecnológica entre as empresas, o que daria origem a um
período de estagnação económica. Com um enfoque totalmente voltado para a tecnologia, sem
referência aos recursos naturais utilizados pelos novos processos produtivos desenvolvidos,
Schumpeter não relaciona a limitação da expansão do capitalismo à escassez de fontes enérgicas
e de matérias primas, e como Ricardo posiciona o centro dessa limitação nas descobertas
tecnológicas e em seu processo de desenvolvimento (Montibeller-Filho, 2001).

Em Marx, além do mesmo foco sobre a tecnologia, o modo de produção tem implicações que vão
além de uma análise horizontal da economia, e incorpora o efeito que a forma como se organizam
os factores de produção tem sobre a vida das pessoas, na medida em que ganhos de produtividade
pela inovação tecnológica excluem uma série de pessoas do processo produtivo e aumentam a
divisão de renda pela apropriação da mais-valia, corroborando sua concepção histórica da
sociedade pela luta de classes. O grau tecnológico neste aspecto define a composição técnica e
orgânica do capital, o que implica, em última análise, em alterações da produtividade física da
força de trabalho. Como considera o avanço tecnológico e sua consequente divisão desigual entre
as classes, natural ao modo de produção capitalista, crê que o limite do sistema produtor de
mercadorias se dará nesta contradição, em si mesmo. Percebe-se por fim, que para Marx os
recursos naturais ocupam espaço semelhante a outras linhas de pensamento, embora a visão de
processo histórico e de contradição interna do sistema capitalista tenha contribuído para o
surgimento da escola ecomarxista (Montibeller-Filho, 2001).

No final do século XIX e início do XX algumas tentativas, sem sucesso, buscaram adicionar ao
estudo da economia factores não-económicos, principalmente os ligados à produção e utilização
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de fontes de energia, como aspectos físicos da utilização de fontes energéticas, sua perda no
processo produtivo e outras questões ligadas à actividade industrial.

A escassez de fontes de energia renováveis levou inclusive autores marginalistas a escreverem


sobre o tema, como Jevons em “The Coal Question” de 1865, em que aborda a situação das
fontes energéticas britânicas. Entretanto a discussão sobre a produção de energia sob pontos de
vista não só económicos, mas físicos, químicos e biológicos, não ganhou espaço na teoria
económica, em parte pelas fracas evidências das externalidades ambientais. Assim, mesmo
datando do século XIX, a discussão sobre interdisciplinaridade na economia vai surgir de
maneira mais consistente no último quarto do século XX e por isso a relação que se faz entre o
crescimento económico amparado por essa visão economicista da realidade e dos activos
ambientais, com o agravamento dos problemas ambientais no século XX é perfeitamente
justificável.

2.2. ECONOMIA AMBIENTAL

Na década de 1960 e 1970 tem-se uma crescente preocupação com a temática ambiental. Com
isso, começa-se a indagar de que forma o sistema económico poderia tentar resolver ou
minimizar este problema. Neste sentido, abre-se espaço para a evolução da economia ambiental
(Ballestero, 2008).

Na percepção de Pearce e Turner (1995), a economia ambiental tem por prioridade alcançar um
crescimento económico que vise o bem-estar social e simultaneamente preservar a quantidade de
recursos naturais suficientes para manter a economia, ou pelo menos, manter de forma constante
estes recursos para que a economia possa se perpetuar. Estes autores também ressaltam duas
regras da economia ambiental para que ocorra a sustentabilidade do sistema económico: primeiro
a utilização de bens naturais não pode ser acima das capacidades dos ecossistemas se renovarem;
e segundo não jogar resíduos além da capacidade do meio ambiente de assimilação ou
deterioração dos materiais não utilizáveis. Como afirmam Pearce e Turner (1995), o respeito
destas regras implica em garantir os recursos necessários para o contínuo giro económico e
manter um certo padrão mínimo de condições de uma vida digna. A sustentabilidade destes bens
também requer a substituição dos recursos não renováveis por recursos renováveis, como por
exemplo substituir a energia advinda do petróleo por energia provinda do sol e também usar
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eficientemente os diversos elementos naturais. Com isso, é preciso ter uma boa administração dos
sistemas ecológicos pela economia ambiental.

Da disciplina economia neoclássica, deriva uma subdisciplina denominada economia do meio


ambiente (Pearce; Turner, 1995). No entanto a autora Andriucci (2009), defende uma visão
distinta destes autores. Ela destaca o termo “economia ambiental neoclássica”, que é, em sua
concepção, a corrente mais importante derivada da economia ambiental. Essa disciplina, enfatiza
que o sistema económico deve dominar a natureza; pesquisas envolvendo mitigação de impactos
ambientais devem ser realizadas se estes mesmos factores ambientais prejudiquem a economia.
Tem-se aqui uma divergência de opiniões.

Apesar desta divergência entre estes autores, uma característica da economia ambiental é
amplamente aceita por diversos pesquisadores. Para Cavalcanti (2010) a economia ambiental tem
por objectivo atribuir valor aos recursos naturais, em outras palavras, a finalidade da economia
ambiental é olhar a questão ambiental sob a perspectiva da economia convencional, sob o signo
monetário. A economia ambiental irá valorizar o meio ambiente não pelas suas qualidades
intrínsecas, mas sim pelo seu possível valor em dinheiro. Já para Ballestero (2008), sob a visão da
economia ambiental, a problemática ambiental se resolverá a partir do momento em que ocorrer a
privatização dos recursos naturais, ou seja, é devido à falta de valor dos bens naturais e ausência
de direitos de propriedade que o meio ambiente é degradado. Com a devida fixação de Economia
verde, economia ecológica e economia ambiental: uma revisão valores e de proprietários, a
tendência é ocorrer uma maior valorização do meio ecológico.

Na óptica da Fernandez (2011), a solidariedade que as gerações actuais deveriam ter para com as
gerações futuras, uma das ideias centrais da sustentabilidade, é inexistente na economia
ambiental. Para ela, os elementos naturais só possuem algum valor para a economia ambiental se
estes tiverem alguma utilidade para o ser humano, caso contrário não será incluído na perspectiva
monetária da economia ambiental.

Míguez (2002) compartilha da mesma opinião, ele ressalta que a economia ambiental vê a
natureza como uma categoria de valor instrumental para a sociedade.

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Como salientado anteriormente, na visão da economia ambiental os ecossistemas são espécies de
“dispensas” para o capital, no qual quando esse precisa de recursos é só ir lá e retirar. Na
concepção de Cavalcanti (2010), a economia ambiental acredita que um crescimento sem fim é
possível, perspectiva compartilhada por Ballestero (2008), que afirma que o crescimento
sustentável é possível sob a visão da economia ambiental.

Continuando sob a perspectiva de Ballestero (2008), este autor explica os quatro níveis em que a
economia ambiental atua:

 Nível macroeconómico: Foca na relação desenvolvimento e meio ambiente, no qual


prestigia o desenvolvimento económico e social, com a perspectiva também de protecção
dos recursos ambientais. Neste caso, desenvolvimento económico não implica somente
em crescimento, mas também progresso tecnológico e aprimoramento do material
humano;
 Nível sectorial: Aqui são consideradas as relações internacionais, partindo da visão que
as empresas que investem em questões ambientais são mais competitivas no mercado
internacional. Os investimentos empresariais devem incluir as despesas com a questão
ambiental em suas análises, que devem estar sujeitos às mesmas regras dos demais
investimentos da empresa.
 Nível microeconómico: Enfatiza como as unidades de produção agem perante o meio
ambiente, ou seja, quem causa poluição paga. As indústrias devem internalizar esses
custos e evitar prejuízos ambientais através de inovações tecnológicas.
 Nível global: Aqui se encontra preocupações com desastres ambientais. Parte-se da visão
que os impactos ambientais não possuem fronteiras, e questões como mudança climática,
desertificação dos solos, contaminação da água, perda da biodiversidade são
problemáticas que afectam a toda sociedade com altos custos económicos.

Após destacar os níveis em que atua a economia ambiental, Ballestero (2008) também explica
que esta economia se utiliza basicamente de quatro ferramentas: estabelecer limites de
contaminação com regras do mercado, usar incentivos económicos como impostos, valorização
dos recursos naturais em nível macroeconómicos e realizar análises de custos e benefícios para
tomar decisões. E por último, a economia ambiental propõe basicamente três tarefas: valorização
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económica dos recursos ambientais, valorização económica dos impactos negativos no meio
ambiente e utilização de instrumentos económicos em suas análises (Ballestero, 2008).

2.3. SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

A ocorrência, nos mais diferentes pontos do planeta, de catástrofes naturais de consequências


desastrosas e com perda de milhares de vidas humanas, conduz-nos a um inevitável
questionamento sobre quais seriam os factores causadores desses distúrbios. Que ações
preventivas foram olvidadas pelo homem que, na ânsia irrefreável de obtenção de lucros, cada
vez elevados, provoca a devastação de forma irracional da natureza e a submete a agressões e
degradações cada vez mais frequentes.

A sustentabilidade ambiental é uma preocupação e uma necessidade que deve ser levada a sério,
sob pena de, num curto espaço de tempo, não só a vida humana, mas toda vida existente na terra,
estar seriamente ameaçada e comprometida, sem se falar no comprometimento irremediável da
qualidade de vida na face terráquea.

O crescimento económico de uma nação é extremamente importante, mas não deve ser esquecida
a sustentabilidade ambiental. Esse vínculo entre a sustentabilidade ambiental e económica varia
de país para país. Observa-se, no caso brasileiro, que as políticas adoptadas têm seguido o
caminho inverso. Em economias ricas de recursos naturais o meio ambiente pode, também,
ajudar a financiar o desenvolvimento e melhorar o bem estar da população.

É notório que por trás de toda essa devastação está o interesse do capital privado, que em nome
da sua acumulação deixa atrás de si em rastro de destruição e degradação.

São acções que promovem acumulação de capital e são injustificáveis pelo ónus social que
representa. Na última década, o Brasil mais que dobrou sua produção de grãos, porém adopção da
mecanização pesada na agricultura e, igualmente, o volume de insumos tóxicos utilizados,
deixam um rastro desolador, com a degradação dos mananciais de águas e também os efeitos
nocivos aos ecossistemas, principalmente o do Cerrado.

Alguns conceitos de sustentabilidade, a seguir relacionados, são assaz importantes para que se
possa promover correctamente o uso dos recursos naturais e o equilíbrio ecológico:
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 Sustentabilidade Ambiental: Refere-se à manutenção da capacidade de sustentação dos
ecossistemas, o que implica a capacidade de absorção e recomposição dos ecossistemas
em face das interferências antrópicas.
 Sustentabilidade Ecológica: Refere-se à base física do processo de crescimento e tem
como objectivo a manutenção de estoques de capital natural incorporador às actividades
produtivas.
 Sustentabilidade Social: Tem como referência o desenvolvimento e como o objecto a
melhoria da qualidade de vida da população.
 Sustentabilidade Política: Processo de construção da cidadania em seus vários ângulos e
visa garantir a plena incorporação dos indivíduos ao processo de desenvolvimento.
 Sustentabilidade Económica: Requer uma gestão eficiente dos recursos em geral e
caracteriza-se pela regularidade de fluxos de investimentos públicos e privados, o que
significa afirmar que a eficiência pode e deve ser avaliada por processos macrossociais.

Embora o conceito de desenvolvimento ambientalmente correto e sustentável tenha evoluído, há


um quarto de século, nenhum país dispõe de uma estratégia para criar uma economia para
restaurar os equilíbrios do carbono, estabilizar as populações e lençóis freáticos e conservar suas
florestas, solos e diversidade vegetal e animal. Podem-se identificar nações individuais bem-
sucedidas com um ou mais elementos da reestruturação, mas nenhuma que esteja avançando
satisfatoriamente em todas as frentes, mas a conscientização e acções devem ser globalizadas
envolvendo todos os países da terra para recuperar o tempo perdido e prevenir a destruição rápida
dos recursos naturais e ecossistemas da biodiversidade, vitais para a sobrevivência dos povos.

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4. CONCLUSÃO

Sustentabilidade, são acções e actividades humanas que visam suprir as necessidades actuais dos
seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Está directamente relacionada
ao desenvolvimento económico sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de
forma inteligente para que se mantenham no futuro.

Dum lado, a adopção de acções de sustentabilidade garante a médio e longo prazo um meio
ambiente para uma boa qualidade de vida, recursos naturais necessários para as presentes e
futuras gerações possibilitando a manutenção dos mesmos.

Sustentabilidade económica é um conjunto de práticas económicas, financeiras e administrativas


que visam o desenvolvimento económico de um país ou empresa, preservando o meio ambiente e
garantindo a manutenção dos recursos naturais para as futuras gerações. Deve estar adaptada aos
níveis de produtividade com a conservação dos recursos naturais e a consequente preservação da
Biodiversidade.

A sustentabilidade ambiental consiste na manutenção das funções e componentes dos


ecossistemas para assegurar que continuem viáveis, capazes de se auto-reproduzir e se adaptar a
alterações, para manter a sua variedade biológica.

A sustentabilidade ambiental é uma preocupação e uma necessidade que deve ser levada a sério,
sob pena de, num curto espaço de tempo, não só a vida humana, mas toda vida existente na terra,
estar seriamente ameaçada e comprometida, sem se falar no comprometimento irremediável da
qualidade de vida na face terráquea.

Embora o conceito de desenvolvimento ambientalmente correto e sustentável tenha evoluído, há


um quarto de século, nenhum país dispõe de uma estratégia para criar uma economia para
restaurar os equilíbrios do carbono, estabilizar as populações e lençóis freáticos e conservar suas
florestas, solos e diversidade vegetal e animal.

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5. BIBLIOGRAFIA

Andriucci, L. R. (2009). Análise da valoração climática na perspectiva da economia ambiental:


possibilidades e limitações. Tese, Universidade Estadual Paulista, Programa de Pós-
graduação em Geografia – Área de concentração: Dinâmica e Gestão Ambiental.

Ballestero, M. H. (2008). Economía ambiental y economia ecológica: um balance crítico de su


relación. Economía y Sociedad. Obtido em 5 de Setembro de 2023, de
http://www.revistas.una.ac.cr/index.php/economia/article/view/74/47

Bell, J. F. (1982). História do pensamento econômico (3ª ed.). Rio de Janeiro: Zahar Editores.

Cavalcanti, C. (2010). Concepções da economia ecológica: suas relações com a economia


dominante e a economia ambiental, 24. (Revista Estudos Avançados) Obtido em 05 de
Setembro de 2023, de www.scielo.br/pdf/ea/v24n68/07.pdf

Fernandez, B. P. (2011). Ecodesenvolvimento, desenvolvimento sustentável e economia


ecológica em que sentido representam alternativas ao paradigma de desenvolvimento
tradicional. Revista Desenvolvimento e Meio Ambiente, 23, 109-120.

Míguez, G. C. (2002). Economia ambiental: perspectiva institucional. Obtido em 05 de Setembro


de 2023, de Revista galega de economía:
http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=39111208

Montibeller-Filho, G. (2001). O mito do desenvolvimento sustentável: meio ambiente e custos


sociais no moderno sistema produtor de mercadorias. Florianópolis: UFSC.

Pearce, D., & Turner, R. (1995). Economía delos Recursos Naturales y del MedioAmbiente.
Madri - Espanha: Celeste.

Romeiro, A. R. (2003). Economia ou Economia Política da Sustentabilidade. In P. May, M.


Lustosa, & V. d. Vinha, Economia do meio ambiente: teoria e prática (pp. 1-29). Rio de
Janeiro: Elsevier.

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