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Introdução
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Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1970), graduação em Comunicação
Social - Jornalismo pela Faculdade Varzeagrandense de Comunicação Social (1995) e mestrado em Administração pela
Universidade Municipal de São Caetano do Sul - USCS. Atualmente é pesquisador do grupo de pesquisa Gestão e
Desenvolvimento Sustentável na Universidade Municipal de São Caetano do Sul e pesquisador grupo Estado e Economia no
Brasil na Universidade Mackenzie. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia Política, atuando
principalmente nos seguintes temas: economia e direito, direito e economia, desenvolvimento econômico com
sustentabilidade, economia política e direito econômico. Membro Titular do CORECONSP /2014. Membro da Escola
Austríaca. Consultor Educacional de IES. Atualmente: Professor Universitário na: Faculdade de Guarujá – UNIESP;
Universidade Católica de Santos – UNISANTOS; Universidade Paulista da Santos – UNIP.
externalidades positivas e minimizar ou eliminar as externalidades negativas, estas ações são
realizadas pela teoria econômica ambiental.
política econômica – é a aplicação das leis, teorias econômicas, dentro das
constituições adotadas em cada país, com o objetivo de trazer para seu povo:
1. crescimento e desenvolvimento econômico sustentável.
2. estabilidade econômica, como emprego, moeda, câmbio, nível
geral de preços.
3. distribuições equitativa e justa dos bens produzidos ou\
importados.
Afirma o professor Rossetti (2000, p.74): “a política econômica é um ramo da
economia normativa que integra o universo maior da política pública”.
Todos os compartimentos e subcompartimentos são utilizados para aprofundar o
conhecimento, a pesquisa nas diversas áreas da “ação econômica do homem”, mas o gestor
econômico nunca poderá perder a visão do todo e ter como foco a sobrevivência permanente
do homem com qualidade e bem estar individual e social.
Figura 1.
Compartimentos da Ciência Econômica
Não se pode pensar em proteção jurídica do meio ambiente sem se considerar dados
relevantes trazidos para o interior do universo do direito ambiental por outros ramos do
conhecimento humano, como a biologia, a química, o direito administrativo, tributário,
econômico...
A tutela legal ambiental no Brasil teve início na década de 1960 e permanece se
consolidando. Nesse período, foram promulgadas várias normas, entre elas, o Código
Florestal, em 1965, o Código de Minas, de 1967, fortemente modificado pela Lei n. 9.314/96.
Profundas mudanças deverão ocorrer no Código Florestal brasileiro, que depois de
aprovado pelos Deputados Federais em 2011, foi enviado para o Senado e propôs muitas
modificações o que ocasionou o retorno à Câmara dos Deputados, que no mês de março de
2012 estará novamente sendo discutido antes de ser enviado para a sansão presidencial.
Um momento de grandes modificações legislativas ocorreu em 1972, na cidade de
Estocolmo, Suécia, onde foi realizada a maior e mais decisiva conferência sobre meio
ambiente, ficando consagrados os princípios da política global do meio ambiente, que mais
tarde foram ampliados na ECO-92, realizada no Brasil, no Rio de Janeiro.
Devido a toda essa mudança nos conceitos ambientais, em 1981 foi promulgada no
Brasil, a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, que, como bem coloca Herman
Benjamin (1998, p. 23), “rompeu, de uma tacada só, duas pilastras de sustentação do
paradigma aquiliano-individualista: a) objetivou a responsabilidade civil; e b) legitimou para a
cobrança de eventual reparação o Ministério Público, legitimação esta que, logo em seguida,
em 1985, pela Lei n. 7.347/85 (Lei de Ação Civil Pública), seria ampliada, permitindo que a
ação principal e a cautelar fossem propostas também por outros organismos públicos e por
associações ambientais”.
Mas não foi só isso. A referida lei, visando dotar de efetividade os objetivos do direito
ambiental, listou, em seu art. 9º e incisos, vários instrumentos jurídicos para a proteção
ambiental, como: padrões ambientais, licenciamento ambiental, avaliação de impacto
ambiental, incentivos econômicos.
É interessante ressaltar que não só normas ambientais estavam sendo criadas como,
coincidentemente, também se iniciava um amplo processo de democratização, com a
consequente alteração das Constituições Federais, entre elas, a do Brasil, de 1988, que trouxe
significativo avanço à proteção ambiental.
A norma básica, de caráter fundamental, está posta no caput do art. 225:
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum
do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o
dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
O direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado não se encontra isolado no
corpo constitucional. Esse é um direito sintonizado e entrelaçado com outros institutos
incorporados pelo constituinte. Entre eles, a função social da propriedade (art. 5º, XXIII, e art.
186), as competências legislativa e administrativa (arts. 23 e 24), a ordem econômica (art.
170), na cultura (art. 216) e tantos outros de forma implícita.
Após uma tramitação extremamente longa, complexa e difícil, foi aprovada pelo
Congresso Nacional a Lei dos Crimes Ambientais (Lei n. 9.605/95), que dispõe sobre as
sanções penais e administrativas às ações lesivas ao meio ambiente e dá novas providências.
Isso estabeleceu uma nova estruturação para a repressão penal e administrativa dos ilícitos
ambientais. Uma das principais vantagens trazidas pela lei foi à responsabilização penal e
administrativa daqueles que praticam atos contra o meio ambiente, sejam eles pessoas físicas ou
jurídicas.
Da mesma forma, a Política Nacional de Resíduos Sólidos tramitou cerca de vinte
anos no Congresso Nacional, até ser promulgada em dezembro de 2010, impondo novas
formas de agir sobre as indústrias e sobre toda a cadeia produtiva, incluindo
corresponsabilidade a todos os atores sociais envolvidos.
A logística reversa passa a ser uma obrigatoriedade, e não um diferencial.
Considerações Finais
Referências Bibliográficas
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. 5. ed. rev., ampl. e atual. Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2001.
ALMEIDA, Luiz Carlos Barnabé. Introdução ao Direito Econômico. 4. ed. São Paulo:
Saraiva, 2012.
DALY, Herman E. Toward and Steady - State Economy. São Francisco, California: W.H.
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DALY, H. E.; COBB Jr., J.For the common good; Redirecting the economy toward
community, the environment, and a sustainable future. 2. ed. Boston, MA: Beacon Press,
1994 (contribuições de Clifford W. Cobb 1. ed., 1989).
MACHADO, Paulo Afonso Leme. Direito ambiental brasileiro. 8. ed. rev. atual. e ampl.
São Paulo: Malheiros, 2000.
STERN, N.The Economics of climate change: the Stern review. New York: Cambridge
University Press, 2007. Disponível em: <http://www.hm-
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