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ECOLOGIA E ECONOMIA

ECOLOGIA - ECONOMIA

- Radical grego “oikos”, que significa “casa”, nosso


meio ambiente mais próximo.
 Segundo Haeckel:

- O entendimento dos processos ecológicos nos


possibilita de certa forma prever as consequências
de nossas interações com os sistemas naturais.
“tudo na natureza esta inter-relacionado, do
mesmo modo que os empreendimentos humanos
estão interligados e definidos pelos princípios
econômicos. Nós e nossos empreendimentos
afetamos diretamente o resultado dos processos
naturais” e conclui: “Assim, a própria espécie
humana é parte importante da economia da
natureza”.
- Economia se relaciona com progresso e ou
crescimento econômico um interesse basicamente
utilitarista.

- No pensamento ecológico ocorre exatamente o


oposto, onde manter o equilíbrio entre os
elementos naturais é a questão.

- O modelo atual de economia está em conflito


com os sistemas naturais da Terra.
- Com o crescimento da economia globalizada e o
estabelecimento de seu poderio nas relações
internacionais, questões fundamentais como
capacidade de suporte dos ecossistemas,
preservação são deixados de lado, fora da pauta
de discussões mundiais.
Revolução Industrial no final do século
XVIII (1750).

200 anos

Nos anos 70 emerge a “Questão


Ambiental”, surgem os movimentos
ambientalistas, alertando o mundo sobre
os problemas ambientais e o possível
esgotamento dos recursos naturais.
- Os movimentos ambientalistas, que inicialmente
vinham dos meios, estudantis, intelectuais e
científicos, foram progressivamente ocupando os
campos das ciências e economia.
INICIO DAS DISCUSSÕES

Revolução industrial
exploração de forma Danos ambientais
ilimitada

1962 – publicação Uso indiscriminado de


Primavera Silenciosa produtos químicos

68 – 70 Limites do crescimento
Clube de Roma “Crescimento zero”
Questões para solucionar e alcançar o DS.

Controle do crescimento populacional.

Controle do crescimento industrial.

Insuficiência da produção de alimentos.

Esgotamento dos Recursos Naturais.


EVENTOS LIGADOS A ONU

Foi a primeira Conferência


Estocolmo em 1972 Internacional sobre Meio Ambiente e
Foi criado PNUMA Desenvolvimento.

Limitar o crescimento populacional.


Em 1983 a ONU cria a
Comissão Brundtland Garantir a alimentação em longo
prazo.

Preservação da biodiversidade.

Produção ambientalmente correta.


1987 - NOSSO
FUTURO COMUM Diminuir o consumo de energia.

Controlar a urbanização.
Eficiência na exploração e produção.

Substituição de Materiais e Energia


(toxicidade ou escassez).

Reaproveitamento de Materiais.

Reciclagem de rejeitos de produção e de


consumo.

Produtos com atributos ambientais.

Tratamento dos rejeitos que não puderem


ser reduzidos ou reaproveitados.
ECONOMIA ECOLÓGICA

 Tradicional

- A econômica tradicional funciona como um


sistema fechado, ou seja, os processos
econômicos e a geração de riqueza originam-se da
troca entre dois agentes: as empresas e as
pessoas.
ECONOMIA ECOLÓGICA

 Ecológica

- Fundamenta-se no princípio de que o funcionamento do


sistema econômico deve ser compreendido a partir das
condições do mundo biofísico sobre o qual ele se realiza,
uma vez que é deste que derivam a energia e matérias-
prima para o próprio funcionamento da economia.
INTERNALIZANDO AS EXTERNALIDADES

- Dos processos resultam produtos chamados bens de


consumos, onde há demanda e valor de mercado.

Processo

inputs outputs
valoração
- Elementos externos ao processo que são os rejeitos
(emissões atmosférica, efluentes hídricos, resíduos sólidos,
etc.) para os quais, na avaliação econômica não existe
demanda e ou interesse de mercado.
SEGUNDO A TEORIA ECONÔMICA:

- Danos causados a terceiros por alguma atividade,


não passiveis de atribuir valor, sem que, portanto
possam ser incorporados no sistema de preços.

- Os impactos socioambientais, resultado da


degradação ambiental afeta diretamente a
qualidade de vida e a saúde das populações.
SEGUNDO A TEORIA ECONÔMICA:
- Quando se fala em custo social, esta na realidade
se tratando de um custo fictício, na linguagem
econômica, para o qual não há expressão
monetária.

- Muitas vezes, o custo social não atribuído ao


valor de um bem de consumo, no que tange aos
custos na fabricação e ou na transformação, é
muito superior aos seus custos privados, ou seja,
aqueles que envolvem diretamente o processo,
expressos nas transações mercantis.
A DEGRADAÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL IMPLICA BASICAMENTE EM
DOIS CUSTOS:

- Custo do bem ambiental que foi consumido ou


cuja a qualidade foi comprometida.

- Custo associado a perda de saúde e qualidade de


vida da população afetada, como exemplo, a
poluição da água, decorrente do despejo de
efluentes industriais, onde o aumento do custo de
seu tratamento é transferido a sociedade.
 Porém a internalização de custos ambientais, enfrentam dificuldades de ordem
operacional, que são:

Dificuldade técnica em valorar processos


ecológicos incertos e heterogênicos.

Dificuldade de identificar as fontes para


fundamentar os valores econômicos dos
processos envolvidos e fazê-los valer no
mercado.
 Valoração Ambiental:

Os valores de uso:
Direto uso direto da biodiversidade, atividades de
recreação, lazer, colheita e exploração de recursos
naturais, caça, pesca, etc.
 Indireto serviços ambientais
Valor de opção traduz o valor que a sociedade
está disposta a pagar pela manutenção das
possibilidades de utilização futura do ambiente.
Ex. terrenos, que na atualidade não estejam
associados ao rendimento de alguém, podem vir a
ser explorados (de preferência de uma forma
sustentável) e a ter um valor de uso.
 Valoração Ambiental:

Valor de não-uso

- Refere-se à vontade da sociedade em preservar o ambiente


pelo seu valor intrínseco, independentemente dos usos
econômicos que lhe podem estar associados no presente ou
no futuro.
- As APPs, por exemplo, podem ser entendidas neste sentido.
O valor de não-uso reflete os valores íntimos e subjetivos
que cada pessoa vai construindo ao longo da vida.
RESPONSABILIDADE E QUALIDADE AMBIENTAL:

A quem compete a recuperação do meio


ambiente?

- Nenhuma atividade econômica está livre de gerar impactos


e acidentes ambientais e, portanto passível de suscitar as
mais duras críticas dos setores sociais.
RESPONSABILIDADE E QUALIDADE AMBIENTAL:

- Cada vez mais as empresas compreendem que o custo


financeiro de reduzir o passivo ambiental e administrar
conflitos sociais pode ser mais alto do que o custo de fazer
a coisa certa, isto é, de respeitar os direitos humanos e o
meio ambiente, pois influenciam a percepção da opinião
pública sobre a companhia, dificultando a implementação
de novos projetos e a renovação de contratos.

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