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THAMIRES TELES
LIDIANE MACHADO
TAINÁ PELLEGRINO
JOSIMAR ALMEIDA
PRIMEIRA EDIÇÃO
REDE SIRIUS
RIO DE JANEIRO
2014
PRODUÇÃO MAIS LIMPA:
4
ESTUDO DE CASO PLATAFORMA OFFSHORE PIRANEMA
REITOR
RICARDO VIEIRALVES DE CASTRO
VICE-REITOR
PAULO ROBERTO VOLPATO DIAS
FINANCIAMENTO
FAPERJ
EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO
TAINÁ PELLEGRINO MARTINS (UERJ)
CATALOGAÇÃO NA FONTE
UERJ / REDE SIRIUS / BIBLIOTECA CTC-A
CDU 504.06
CONSELHO EXECUTIVO
CARLOS EDUARDO SILVA (ESS)
JACKELINE BAHE (ETFCS)
PIERRE MORLIN (PETROBRAS)
MANOEL RODRIGUES (UNICAMP)
NILO KOSCHEK (INPA)
RICARDO FONTENELE (AMX)
GUSTAVO AVEIRO LINS (CEDERJ)
CONSELHO CONSULTIVO
AFONSO AQUINO (USP)
ANA SILVIA SANTOS (UFJF)
CARLA MADUREIRA (UFRJ)
CÉSAR HONORATO (UFF)
CLÁUDIO IVANOFF (UERJ)
ELCIO CASIMIRO (UFES)
FLÁVIA SCHENATTO (CNEN)
GUIDO FEROLLA (FGV)
EDUARDO FELGA (UFPR)
LAÍS ALENCAR DE AGUIAR (CNEN)
LUIZ GONZAGA COSTA (UFRUPA)
MESSIAS SILVA (USP)
NEDDA MIZUGUCHI (UFRURJ)
NIVAR GOBBI (UNESP)
PAULO SÉRGIO SOARES (CETEM)
PAULI GARCIA ALMADA (UFF)
RICARDO FERMAM (INMETRO)
ROBERTO CARVALHO (UNESP)
ROBERTO DE XEREZ (UFRURJ)
GUSTAVO RODRIGUEZ • THAMIRES TELES • LIDIANE MACHADO
TAINÁ PELLEGRINO • JOSIMAR ALMEIDA 7
APRESENTAÇÃO
Diretoria do OUERJ
PRODUÇÃO MAIS LIMPA:
8
ESTUDO DE CASO PLATAFORMA OFFSHORE PIRANEMA
SUMÁRIO
1. PRODUÇÃO MAIS LIMPA 9
1.1. PMAISL X TÉCNICAS DE FIM DE TUBO 18
1.2. OBJETIVOS DA PMAISL 19
1.3. VANTAGENS E BENEFÍCIOS DA PMAISL 20
2. METODOLOGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO DE
25
PRODUÇÃO MAIS LIMPA
2.1. PROGRAMA PMAISL - UNEP 26
2.2. PROGRAMA PMAISL - CEBDS 27
2.3. PROGRAMA DE PMAISL – CNTL 28
2.4. COMPARAÇÃO ENTRE OS PROGRAMAS DE PMAISL 35
3. ESTUDOS DE CASO DE REDUÇÃO NA GERAÇÃO DE
36
RESÍDUOS NO MEIO INDUSTRIAL
3.1. REDUÇÃO NO CONSUMO DE TINTA PELA
37
ALTERAÇÃO DA PRESSÃO DO AR DA PISTOLA
3.2. REDUÇÃO DO CONSUMO DE GÁS NA SOLDA NA
37
INDÚSTRIA METAL-MECÂNICA
3.3. APLICAÇÃO DE PMAISL NA EMPRESACHINESA DE
INDÚSTRIA QUÍMICA YANPING CHEMICAL COMPANY 38
LIMITED
3.4. APLICAÇÃO DE PMAISL EM EMPRESA DE
REVESTIMENTOS CERÂMICO DA FILIPINAS 39
PUYAT VINYL PRODUCTS INC.
4. ESTUDO DE CASO: PLATAFORMA
40
OFFSHORE PIRANEMA
4.1. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO PROCESSO E
43
SELEÇÃO DO FOCO DA AVALIAÇÃO
4.2. QUANTIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DAS CAUSAS DA
44
GERAÇÃO DE RESÍDUOS E OPORTUNIDADES
4.3. AVALIAÇÃO TÉCNICA, ECONÔMICA E AMBIENTAL E
44
SELEÇÃO DE OPORTUNIDADES VIÁVEIS
5. DIAGNÓSTICO 45
5.1. SENSIBILIZAÇÃO E FORMAÇÃO
46
DO ECOTIME
5.2. QUANTIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DAS CAUSAS DA
47
GERAÇÃO DE RESÍDUOS E OPORTUNIDADES
5.3. AVALIAÇÃO TÉCNICA E AMBIENTAL E
49
SELEÇÃO DE OPORTUNIDADES VIÁVEIS
REFERÊNCIAS 52
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 1
PRODUÇÃO
MAIS LIMPA
PRODUÇÃO
MAIS LIMPA
PRODUÇÃO MAIS LIMPA:
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ESTUDO DE CASO PLATAFORMA OFFSHORE PIRANEMA
OBJETIVOS DA PMAISL
• Indisponibilidade de fundos e
custos elevados desses;
• Falta de política com relação aos
preços dos recursos naturais;
• Não-incorporação dos custos am-
ECONÔMICA
bientais nas análises de investimento;
• Planejamento inadequado dos
investimentos;
• Falta de incentivos fiscais relati-
vos ao desempenho ambiental.
• Carência ou falha na documenta-
ção ambiental;
• Sistema de gerenciamento inade-
SISTÊMICA
quado ou ineficiente;
• Falta de treinamento dos funcio-
nários.
• Falta de envolvimento dos fun-
cionários;
• Excessiva ênfase na quantidade
de produção em detrimento da minimi-
zação dos problemas ambientais;
ORGANIZACIONAL
• Concentração das tomadas de
decisão nas mãos de alta direção;
• Alta rotatividade dos técnicos;
• Ausência de motivação dos fun-
cionários
PRODUÇÃO MAIS LIMPA:
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ESTUDO DE CASO PLATAFORMA OFFSHORE PIRANEMA
• Falta de recursos necessários à
coleta de dados;
• Recursos humanos limitados ou
indisponíveis;
• Limitação ao acesso de informa-
TÉCNICA
ções técnicas
• Limitação de tecnologia
• Défict tecnológico
• Limitação das próprias condições
de manutenção.
• Falta de cultura em “melhores
práticas operacionais”;
• Resistência a mudanças;
• Falta de liderança;
COMPORTAMENTAL
• Supervisão deficiente;
• Trabalhos realizados com o pro-
pósito de manutenção do emprego;
• Medo de errar..
• Política inadequada de estabeleci-
mento de preço da água;
• Concentração de esforços no
Controle “Fim-de-tubo”;
GOVERNAMENTAL
• Mudanças repentinas nas políti-
cas industriais;
• Falta de estímulo para atuar na
minimização da poluição.
• Falta de apoio institucional;
• Falta de pressão da sociedade
para a prevenção da poluição;
• Limitação de espaço nas empre-
OUTRAS
sas para a implementação de medidas
de minimização de resíduos;
• Presença de variações sazonais.
Quadro 2.
Barreiras que podem dificultar a
implementação
do Programa PmaisL.
Fonte: UNEP (2002)
CAPÍTULO 2
METODOLOGIAS
DE IMPLEMENTAÇÃO
DE PRODUÇÃO
MAIS LIMPA
PRODUÇÃO MAIS LIMPA:
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ESTUDO DE CASO PLATAFORMA OFFSHORE PIRANEMA
2. ETAPA 2
Esta etapa contempla o estudo do fluxograma do pro-
cesso produtivo, realização do diagnóstico ambiental e de
processo e a seleção do foco de avaliação, descritos a se-
guir:
3. ETAPA 3
Nesta etapa são elaborados o balanço material e esta-
belecidos indicadores, são identificadas as causas da gera-
ção de resíduos e identificadas as opções de PmaisL. Cada
fase desta etapa é detalhada a seguir.
Análise quantitativa de entradas e saídas e estabelecimen-
to de indicadores (Figura 6).
Esta fase inicia com o levantamento dos dados quantita-
tivos mais detalhados nas etapas do processo priorizadas
durante a atividade de seleção do foco da avaliação. Os
itens avaliados são os mesmos da atividade de realização
do diagnóstico ambiental e de processo, o que possibilita a
comparação qualitativa entre os dados existentes antes da
implementação do Programa de PmaisL e aqueles levanta-
dos pelo programa:
• Análises quantitativas de entradas e saídas;
• Quantificação de entradas (matérias-primas, água, ener-
gia e outros insumos);
PRODUÇÃO MAIS LIMPA:
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ESTUDO DE CASO PLATAFORMA OFFSHORE PIRANEMA
4. ETAPA 4
Esta etapa constitui-se da avaliação técnica, econômica
e ambiental e da seleção de oportunidades viáveis. A pri-
meira atividade desta etapa é a avaliação técnica, ambien-
tal e econômica das opções de PmaisL levantadas, sempre
visando o aproveitamento eficiente das matérias-primas,
água, energia e outros insumos através da não geração,
minimização, reciclagem interna e externa.
Na avaliação técnica é importante considerar:
• Impacto da medida proposta sobre o processo, produtivi-
dade, segurança, etc.;
• Testes de laboratório ou ensaios quando a opção estiver
mudando significativamente o processo existente;
• A quantidade de resíduos, efluentes e emissões que será
reduzida;
• A qualidade dos resíduos, efluentes e emissões que
tenham sido eliminados – verificar se estes contêm me-
nos substâncias tóxicas e componentes reutilizáveis;
• A redução na utilização de recursos naturais.
PRODUÇÃO MAIS LIMPA:
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ESTUDO DE CASO PLATAFORMA OFFSHORE PIRANEMA
5. ETAPA 5
A 5ª e última etapa constitui-se do plano de imple-
mentação e monitoramento e plano de continuidade.
GUSTAVO RODRIGUEZ • THAMIRES TELES • LIDIANE MACHADO
TAINÁ PELLEGRINO • JOSIMAR ALMEIDA 35
Quadro 3.
Comparação das principais etapas
entre as metodologias da PmaisL
Fonte: Oliveira (2006)
CAPÍTULO 3
ESTUDOS DE CASO
DE REDUÇÃO NA
GERAÇÃO DE RESÍDUOS
NO MEIO INDUSTRIAL
GUSTAVO RODRIGUEZ • THAMIRES TELES • LIDIANE MACHADO
TAINÁ PELLEGRINO • JOSIMAR ALMEIDA 37
ESTUDO DE CASO:
PLATAFORMA
OFFSHORE
PIRANEMA
GUSTAVO RODRIGUEZ • THAMIRES TELES • LIDIANE MACHADO
TAINÁ PELLEGRINO • JOSIMAR ALMEIDA 41
QUANTIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO
DAS CAUSAS DA GERAÇÃO DE
RESÍDUOS E OPORTUNIDADES
DIAGNÓSTICO
PRODUÇÃO MAIS LIMPA:
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ESTUDO DE CASO PLATAFORMA OFFSHORE PIRANEMA
QUANTIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO
DAS CAUSAS DA GERAÇÃO DE
RESÍDUOS E OPORTUNIDADES
PORTAL MARÍTIMO.
Disponível em: http://portalmaritimo.com/publicacoes/
marpol-7378/>.
Acesso em: 21 de maio de 2013.