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XXVII CONGRESSO

NACIONAL DE MILHO E SORGO

III Simpósio Brasileiro sobre a Lagarta-do-Cartucho,


Spodoptera frugiperda

Workshop sobre Manejo e Etiologia da Mancha


Branca do Milho

“Agroenergia, Produção de Alimentos e Mudanças


Climáticas: Desafios para Milho e Sorgo”

RESUMOS

31 de agosto a 04 de setembro de 2008


Centro de Eventos e Exposições de Londrina
Londrina, Paraná, Brasil
XXVII CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO

RESUMOS

Organização: Alberto Sergio do Rego Barros

Colaboradores: Deoclécio Domingos Garbuglio


José Marcus da Silva
Sara Regina Silvestrin Rovaris

Editoração: Kely Moreira Cesário; Maria de Lourdes Monteiro

Tiragem: 1300 exemplares

OS RESUMOS CONTIDOS NESTA PUBLICAÇÃO


SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE
SEUS RESPECTIVOS AUTORES

Congresso Nacional de Milho e Sorgo: (27.: 2008 : Londrina, PR).


Resumos [do] XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo; III
Simpósio Brasileiro sobre a Lagarta-do-Cartucho, Spodoptera frugiperda;
Workshop sobre Manejo e Etiologia da Mancha Branca do Milho, Londrina,
PR, Brasil, 31 de agosto a 04 de setembro de 2008 / Promoção: Associação
Brasileira de Milho e Sorgo; Realização: Instituto Agronômico do Paraná
(IAPAR), Embrapa Milho e Sorgo. Londrina, IAPAR, 2008.
640 p.

ISBN 978-85-88184-25-1

1. Milho. 2. Sorgo. I. Simpósio Brasileiro sobre a Lagarta-do-


Cartucho, Spodoptera frugiperda: (3. : 2008 : Londrina, PR). II. Workshop
sobre Manejo e Etiologia da Mancha Branca do Milho: (1.: 2008 : Londrina,
PR). III. Título.

CDD 633.15
XXVII CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO

PROMOÇÃO: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MILHO E SORGO


REALIZAÇÃO: INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ – IAPAR
EMBRAPA MILHO E SORGO

Comissão Organizadora
Rodolfo Bianco - IAPAR - Presidente
Alberto Sergio do Rego Barros – IAPAR – Secretário Executivo
José Pereira da Silva – IAPAR – Tesoureiro
Aline Góes Mestre - IAPAR
Antonio Carlos Gerage - IAPAR
Isaura Pereira Granzotti - IAPAR
Paulo Roberto Martins - IAPAR
Pedro Mário Araújo - IAPAR
Pedro Sentaro Shioga - IAPAR

Conselho Consultivo
Aildson Pereira Duarte - IAC-Apta Regional Médio Paranapanema
Alfredo Tsunechiro - IEA - SP
Antônio Álvaro C. Purcino - Embrapa Milho e Sorgo
Antônio Carlos de Oliveira - Embrapa Milho e Sorgo
Benedito Noedi Rodrigues - IAPAR
Edson Lima de Oliveira - IAPAR
Décio Karam - Embrapa Milho e Sorgo
Derli Prudente Santana - Embrapa Milho e Sorgo
Eduardo Sawasaki - IAC - SP
Israel A Pereira Filho - Embrapa Milho e Sorgo
Ivan Cruz - Embrapa Milho e Sorgo
Jason Pereira Duarte - Embrapa Milho e Sorgo
José Avelino Santos Rodrigues - Embrapa Milho e Sorgo
José Carlos Cruz - Embrapa Milho e Sorgo
Paulo César Magalhães - Embrapa Milho e Sorgo
Silvestre Bellettini - FFALM
Walter F. Meirelles - Embrapa Milho e Sorgo
APRESENTAÇÃO

O XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo, promovido


pela Associação Brasileira de Milho e Sorgo – ABMS e organizado
pelo Instituto Agronômico do Paraná – IAPAR e Embrapa Milho
e Sorgo, está sendo realizado numa época propícia para análise
e discussão das cadeias produtivas do milho e do sorgo. A atual
conjuntura econômica nacional e internacional, os diferentes
posicionamentos sobre produção de alimentos e energia, e as
possíveis conseqüências das mudanças climáticas, tornam o
Congresso o foro ideal para debates, troca de informações e
experiências, além de oportunizar a apresentação e divulgação
das inovações tecnológicas, desenvolvidas pelos diversos
setores que trabalham com o milho e o sorgo.
O Estado do Paraná, mais especificamente a cidade de
Londrina, está sediando pela terceira vez esse tradicional evento,
que é realizado bianualmente desde 1950. Situada no norte do
Estado, Londrina é considerada importante pólo gerador de
tecnologias para o agronegócio. A representatividade do Paraná
é significativa para o milho, pois além de ser o maior Estado
produtor desse cereal, respondendo por aproximadamente 25%
da produção nacional, é também responsável pela moagem de
cerca de 50% de todo o milho destinado ao consumo humano
no Brasil.
A 27a edição do Congresso Nacional de Milho e Sorgo
tem como tema principal: “Agroenergia, Produção de Alimentos
e Mudanças Climáticas: Desafios para Milho e Sorgo”, que será
abordado pelos mais renomados Pesquisadores, Técnicos,
Extensionistas, Professores, Universitários e Profissionais da
iniciativa pública e privada, através de painéis, palestras e
apresentação de trabalhos técnico-científicos. O Congresso
também sediará o III Simpósio Brasileiro sobre a Lagarta-do-
Cartucho, Spodoptera frugiperda e o Workshop sobre o Manejo
e Etiologia da Mancha Branca do Milho, eventos que tratarão

5
especificamente de dois assuntos de relevada importância para
a manutenção e incremento da produtividade do milho.
A programação técnico-científica contempla palestras e
painéis, com a participação de cerca de 60 especialistas, além
da exposição de aproximadamente 600 trabalhos de diferentes
áreas de especialidade, consolidando a crescente importância
do Congresso Nacional de Milho e Sorgo no agronegócio, por
ser este considerado referência na apresentação e divulgação
de inovações tecnológicas para as culturas do milho e do sorgo.
A Associação Brasileira de Milho e Sorgo – ABMS e a
Comissão Organizadora do Congresso se sentem honrados e
gratos pela presença de cada um dos participantes,
patrocinadores, palestrantes, autores de trabalhos e demais
colaboradores. Com a participação efetiva de cada um,
estaremos atendendo às expectativas de todos.
Sejam bem-vindos!

Alberto Sergio do Rego Barros Rodolfo Bianco


Comissão Organizadora Presidente do XXVII CNMS

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SUMÁRIO

BIOTECNOLOGIA

Análise da Comunidade de Fungos Micorrízicos Associada a Genótipos de


Milho Contrastantes para Eficiência no Uso de Fósforo .............................. 73
GOMES, E.A., LANA, U.G.P., OLIVEIRA, C.A., OLIVEIRA, F.A.S.,
TINOCO, C.F.S. e MARRIEL, I.E.

Análises de Composição de Grãos e de Forragem do Milho Geneticamente


Modificado MIR162 ...................................................................................... 74
BOTHONA, C. A., SANTOS, C., DUARTE, J., GOMES, M. e SALDANHA, L.

Caracterização, Distribuição e Clonagem de Genes Cry em Cepas de Bacillus


thuringienesis do Banco da EMBRAPA - CNPMS ...................................... 75
VALICIENTE, F. H.; PICOLI, E. A T.; VASCONCELOS, M. J. V.;
CARNEIRO, N. P.; CARNEIRO, A. A. e LANA, U. G. P.

Caracterização Molecular de Isolados de Colletotrichum sublineolum por


RAPD ............................................................................................................. 76
GOMES, E.A., CARNEIRO, N.P., OLIVEIRA, M.T.S., PETRILLO, C.P.,
TINOCO, C.F.S. e CASELA, C.R.

Caracterização Molecular do Gene SbMATE, Principal Responsável pela


Tolerância ao Alumínio em Sorgo. ................................................................ 77
LANA, U.G.P., GUIMARÃES, C.T., ALVES, V.M.C., SCHAFFERT, R.E.,
KOCHIAN, L.V. e MAGALHÃES, J.V.

Desempenho Agronômico a Campo de Híbridos de Milho Inoculados com


Bactérias Diazotróficas na Região da Depressão Central do RS ................. 78
QUADROS, P. D. DE; VIEIRA, V. M. ; ENDRIGO, P. C.; MAASS, L. B.,
JANDREY, D. B.; SILVA, P. R. F. DA e CAMARGO, F.A. DE O.

Diversidade Molecular de Fungos Micorrízicos Arbusculares na Rizosfera de


Adubos Verdes Adubados com Pó de Rocha no Cerrado ............................. 79
NEVES, A.A.O., SILVA, J.A.A., OLIVEIRA, M. C. R., GOMES, E.A.,
COELHO, A. M., OLIVEIRA, A. C. e MARRIEL, I.E.

Eficiência do Milho Geneticamente Modificado Herculex I no Manejo de


Diatraea saccharalis ...................................................................................... 80
MANZONI, C.G., SANTOS, A.C., PEREIRA, R., GUIMARÃES, F.B.,
GRAVENA, R., ARAÚJO, N. e FRACASSO, G.V.

7
Embriogênese Somática de Milho Tropical Visando a Transformação de Plantas
para Eficiência no Uso de Fósforo e Tolerantes ao Alumínio ...................... 81
PEREIRA, M.F., COELHO, G.T.C.P., GONÇALVES, N.T.A., CARNEIRO,
A.A. e VASCONCELOS, M.J.V.

Estudo da Entomofauna do Solo Sob a Influência de Milho Geneticamente


Modificado Resistente a Insetos .................................................................... 82
SANTOS, C.C., FRIZZAS, M.R., OLIVEIRA, C.M., BOTHONA, C.A.,
GOMES, M.S., DUARTE, J.M. e SALDANHA, L.A.

Estudo do Predador Doru luteipes Sob o Efeito de Milho Geneticamente


Modificado Resistente a Insetos .................................................................... 83
SANTOS, C.C., FRIZZAS, M.R., OLIVEIRA, C.M., BOTHONA, C.A.,
GOMES, M.S. , DUARTE, J.M. e SALDANHA, L.A.

Herculex* I: Milho Geneticamente Modificado para o Controle da Lagarta-


do-Cartucho, Spodoptera frugiperda SMITH ............................................... 84
SANTOS, A. C. ; GRAVENA, R.; MANZONI, C. G.; PEREIRA, R.;
CARVALHO, R.; SILVA, W.J. e GUIMARÃES, F. B.

Marcadores Microssatélites Multiplex para Análise Genética de Milho e Seu


Emprego para Estudos de Diversidade e Proteção de Cultivares ................. 85
JARDIM, S.N., PADILHA, L.; IANI, F., MAGALHÃES, J.V. e GUIMARÃES, C.T.

Obtenção de Genótipos de Milho Tropicais Indutores de Haploidia ........... 86


RABEL, M.; GUIMARÃES, C. T.; PARENTONI, S. N.; LANA, U. G. P.;
MAGALHÀES, P. C. e PAIVA, E.

Resistência ao Sugarcane mosaic vírus (SCMV) por RNAi em Plantas


Transgênicas de Milho ................................................................................... 87
CARNEIRO, A.A.; COELHO, G.T.C.P.; VASCONCELOS, F.V.; SOUZA,
I.R.P.; OLIVEIRA, E.; PETRILLO, C.P.; PAIVA, L.V.; ARAGÃO, F.J.L. e
CARNEIRO, N.P.

Superexpressão do Gene AltSB, Aluminum Tolerance Sorghum bicolor, em


Plantas Transgênicas de Milho ...................................................................... 88
CARNEIRO, A.C., CARNEIRO, M.H.; MAGALHÃES, J. V.; CARNEIRO,
N.P. e GUIMARÃES, C.T.

Transformação Genética de Sorgo com o Gene de Tolerância ao Alumínio


ALMT1 Isolado de Trigo ............................................................................... 89
CARNEIRO, A.A.; BRANDÃO, R.L.; COELHO, G.T.P.C.; SCHAFFERT,
R.E.; MAGALHÃES, J.V.; SILVA, L.R. e CARNEIRO, N.P.

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ECOFISIOLOGIA

A Remoção dos Perfilhos não Aumenta o Rendimento de Grãos do Milho,


Independentemente da Época de Semeadura ................................................ 93
SANGOI, L., SCHMITT, A., VIEIRA, J., PLETSCH, A., GATTELLI, M.,
SALDANHA, A. e FIORENTIN,C.

Análise da Morfologia Radicular em Ciclos de Seleção de Milho Saracura


BRS-4154 ....................................................................................................... 94
SOUZA, T.C. de, MAGALHÃES, P.C., CASTRO, E.M. de, CANTÃO, F.R.O.,
PARENTONI, S.N. e PEREIRA, F.J.

Área Foliar e Produtividade de Grãos de Cultivares de Milho, Submetidas à Déficit


Hídrico, em Nova Porteirinha, MG .................................................................... 95
ANDRADE, C.L.T., AMARAL, T.A., ALBUQUERQUE, P.E.P., GOMIDE,
R.L., HEINEMAN, A.B., OLIVEIRA, A.C., MENDES, A.P., ALVES, F.F. e
ARAUJO, S.G.

Área Foliar e Produtividade de Grãos de Cultivares de Milho, Submetidas à


Déficit Hídrico, em Sete Lagoas, MG .......................................................... 96
ANDRADE, C.L.T., AMARAL, T.A., GOMIDE, R.L., ALBUQUERQUE, P.E.P.,
HEINEMAN, A.B., MENDES, A.P., ALVES, F.F.5 E ARAUJO, S.G.

Avaliação da Morfologia Radicular de Genótipos de Milho sob Estresse de


Fósforo Através da Analise de Imagens Digitais .......................................... 97
CANTÃO, F. R. O., MAGALHÃES, P. C., ALMEIDA, I. F., SOARES, M.O.,
ROCHA, M.C., SOUZA, T.C. e VINCENT, M. L.

Avaliação de Características Ecofisiológicas em Linhagens de Milho


Submetidas ao Estresse Hídrico .................................................................... 98
MAGALHÃES, P. C., CANTÃO, F.R.O., SOARES, M.O., ROCHA, M. C. e
SOUZA, T. C.

Avaliação de Linhagens de Sorgo Cultivadas em Estresse de Fósforo para a


Liberação de Compostos Radiculares .............................................................. 99
ROCHA, M.C., MIRANDA, G.V., SILVA, L.A., RODRIGUES, F., JUNIOR,
G.A.C., RIBEIRO, P.E.A., TARDIN, F.D., RODRIGUES, J.A.,
VASCONCELOS, M.J.V. e SCHAFFERT, R.E.

Características de Produção nos Ciclos de Seleção do Milho Saracura BRS


4154 Tolerante ao Encharcamento do Solo ................................................. 100
MAGALHÃES, P.C., SOUZA, T.C. de, CASTRO, E.M. de, KARAM, D.,
PARENTONI, S.N. e PEREIRA, F. J.

9
Caracterização da Morfologia Radicular de Linhagens de Sorgo Contrastantes
para Eficiência do Uso de Fósforo .............................................................. 101
ROCHA, M.C., MIRANDA, G.V., SOARES, M.O., CANTÃO, F.R.O., SILVA,
L.A., RODRIGUES, F., MAGALHÃES, P.C., TARDIN, F.D., RODRIGUES,
J.A.S., VASCONCELOS, M.J.V. e SCHAFFERT, R.E.

Caracterização Precoce de Raízes Através do WinRhizo em Ciclos de Seleção


de Milho Saracura BRS-4154 ...................................................................... 102
MAGALHÃES, P.C., SOUZA, T.C. de, CASTRO, E.M. de, CANTÃO, F.R.O.,
PARENTONI, S.N. e PEREIRA, F. J.

Cinética de Absorção de Amônio e Efluxo de Prótons em Quatro Variedades


de Milho Sob Duas Doses de Nitrogênio .................................................... 103
TEIXEIRA, M.B., BORGES, E.A., LOSS, A., SOUZA, S.R. e FERNANDES, M.S.

Conseqüências da Remoção do Limbo Foliar em Diferentes Estádios Reprodutivos


da Cultura do Milho ...................................................................................... 104
PEREIRA, J.A.R.; LIMA, T.G. ; VON PINHO, R.G. ; MENDES, M.C. e
BRITO, A.H.

Desempenho de Híbridos Comerciais de Milho no Maranhão na Safra de 2006/


2007 .............................................................................................................. 105
BASTOS, E.A., CARDOSO, M.J., CARVALHO, H.W. de, PACHECO, C.A.P.,
GUIMARÃES, P.E.O., ROCHA, L M. P. da, MELO, K.E. de O. e SILVA,
E.M.

Efeito da Redução da Área Foliar e Reaplicação de Nitrogênio sobre os


Componentes de Produção em Milho ....................................................... 106
TSUKAHARA, R.Y. e KOCHINSKI, E. G.

Efeito das Chuvas Locais no Rendimento das Plantas Bioenergéticas: Milho


Crioulo .......................................................................................................... 107
LEMOS, R.E., FILHO, G.C. e ASSUNÇÃO, H.F.

Efeito do Encharcamento do Solo nos Diferentes Ciclos de Seleção do Milho


Saracura BRS 4154 ...................................................................................... 108
SOUZA, T.C. de, MAGALHÃES, P.C., CASTRO, E.M. de, KARAM, D.,
PARENTONI, S.N. e PEREIRA, F. J.

Estádios de Desenvolvimento em Relação a Soma Térmica de Alguns Híbridos


Comerciais de Milho .................................................................................... 109
MARTINS, J.D.; CARLESSO, R.; PETRY, M.T.; KNIES, A.E., GRASEL,
L.F.; UEBEL, J.; SEVERO, L.F. e BROETTO, T.

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Extração de Água do Solo pelo Sorgo Submetido a Estresse Hídrico Após seu
Florescimento ............................................................................................... 110
ALBUQUERQUE, P.E.P. de; TARDIN, F.D. e SANTOS, F. G. dos

Índice de Área Foliar de Alguns Híbridos de Milho Cultivados na Região


Centro-Sul .................................................................................................... 111
MARTINS, J. D., CARLESSO, R., GRASEL, C. H., GRASEL, L. F., UEBEL,
J., SEVERO, L. F., BROETTO, T. e KNIES, A. E.

Influência do Arranjo e Área Ocupada Pela Planta de Milho na Elongação


Diferencial dos Internódios do Colmo ........................................................ 112
MELO, L.A.C., BRACHTVOGEL, E.L., CRUZ, S.C.S., PEREIRA, F.R.S.,
TOMCHINSKY, B., MENDONÇA, A. e BICUDO, S.J.

Marcha de Absorção de Micronutrientes em Função dos Estádios Fenológicos


da Cultura do Milho ..................................................................................... 113
PEREIRA, J.L.A.R.; BORGES, I. D.,VON PINHO, R.G.; SOUZA FILHO,
A.X. e PAULA, G.J.E.

Os Perfilhos Contribuem para Minimizar Prejuízos Ocasionados pela


Desfolha do Colmo Principal do Milho ................................................... 114
SANGOI, L., SCHMITT, A., SCHWEITZER, C., VIEIRA, J., PLETSCH, A.,
GATTELLI, M. e SALDANHA, A.

Relação entre Medidas Fisiológicas, de Crescimento e Desenvolvimento de


Plantas de Milho e Sorgo ............................................................................. 115
MATEUS, G.P., SANTOS, N.C.B., TAVARES, S., ZONTA, A.e FAGUNDES, J.L.

Senescência Foliar em Milho de R3 a R6: Influência de Populações e Arranjos


Espaciais ....................................................................................................... 116
TOMCHINSKY, B.; BRACHTVOGEL, E.L., CRUZ, S.C.S.; PEREIRA,F.R.S.;
BICUDO,S.J.;MELO,L.A.C.e SANTOS, A.M.

Taxas de Crescimento em Milho (Zea mays L.) no Sul do Tocantins ........ 117
CARVALHO, E. V. de, LORENÇONI, R., SIEBENEICHLER, S. C. e LEAL,
T. C. A. B.

Variação da Atividade de Arginase e Urease na Rizosfera de Genótipos de


Milho Contrastantes no Uso de Nitrogênio ................................................. 118
MARRIEL, I.E.; ADELÁRIO, F.M.S., BORGES, A.L., NEVES, A.A.O.,
SILVA, U.C. e GUIMARAES, L.J.M.

11
FITOSSANIDADE

Ação do Fungo Beauveria bassiana Aplicados em Diferentes Formas e


Dosagens no Controle de Sitophilus zeamais (Coleoptera: Curculionidae)121
AGUIAR-JÚNIOR, H.O., PRADO, E.P., DAL POGETTO, M.H.F.A.,
CHRISTOVAM, R.S., GONÇALVES, A.F. e RAETANO, C.G.

Ação do Fungo Metarhizium anisopliae Aplicados em Diferentes Formas e


Dosagens no Controle de Sitophilus zeamais (Coleoptera: Curculionidae) . 122
AGUIAR JÚNIOR, H.O., CHRISTOVAM, R.S., DAL POGETTO, M.H.F.A.,
PRADO, E.P., RAETANO, C.G. e WILCKEN, C.F.

Ação Inseticida de Óleos Vegetais Sobre Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856)


(Hemiptera: Aphididae) em Sorgo, Cultivar BR700 ................................... 123
SILVA, C. S., ALVES, G. A. R. , OLIVEIRA NETO, C. F.,MAIA, J. M. S. W.
e LOBATO, A. K. S.

Adição de Surfatante Siliconado à Calda Inseticida no Controle de Spodoptera


frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) na Cultura do Milho 124
PRADO, E.P., DAL POGETTO, M.H.F.A., AGUIAR-JÚNIOR, H.O.,
CHRISTOVAM, R.S., CRUZ, N.A. e RAETANO, C.G.

Agentes de Controle Biológico e Manejo de Lagartas na Cultura do Milho


Verde, em Sistema Orgânico de Produção .................................................. 125
QUEIROZ, L.R., MATRANGOLO, W.J.R., CRUZ, I. e CRUZ, J.C.

Aspectos Biológicos de Orius insidiosus (Say, 1832) (Hemiptera: Anthocoridae)


Alimentados com Ovos de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797)
(Lepidoptera: Noctuidae) ............................................................................. 126
MENDES, S. M., BOREGAS, K.G. B., FERMINO, T. C., MACEDO, S. C. de
e WAQUIL, J.M.

Aspectos Biológicos de Winthemia trinitatis Thompson e Viabilidade do Parasitismo


sobre a Lagarta-do-cartucho do Milho Spodoptera frugiperda ....................... 127
ANDRADE, P.P.; CRUZ, I., FERREIRA, T.E. e CASTRO, A.L.G.

Associação de Virulência em Linhagens Elites de Sorgo a Nove Raças de


Peronosclerospora sorghi e Previsão de Resistência de seus Híbridos ..... 128
SILVA, D.D., CASELA, C.R., MACIEL, C.T., FREITAS, M.E. e COSTA, R.V.

Associações de Virulência e Diversidade Fenotípica de Colletotrichum


sublineolum em diferentes regiões do Brasil .............................................. 129
SOUZA, B.O.; CASELA, C.R. e COSTA, R.V.

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Ataque da Lagarta-do-Cartucho em Espigas de Milho Cultivado na Safra 2007-
2008, em Adamantina – SP .......................................................................... 130
SILOTO, R.C., KASAI, F.S., KISHINAMI, L. e DUARTE, A.P.

Avaliação da Aplicação de Fungicida em Milho, em Diferentes Estádios


Fenológicos, para o Controle da Cercosporiose ......................................... 131
BONALDO, S.M.; RIEDO, I.C.; BERNARDES, E.H.; RICCI, E.; PORTES,
A.; SIMÃO, R.S. e KOMATSU, R.A.

Avaliação da Eficiência de Fungicidas no Controle de Mancha Branca


(Phaeosphaeria maydis) na Cultura do Milho ............................................ 132
MENDES, M.C.; VON PINHO, R.G. ; BRITO, A.H.; SOUZA FILHO, A.X. e
LOPES, T.I.C.

Avaliação da Eficiência de Inseticidas no Controle de Dichelops melacanthus


na Cultura do Milho ..................................................................................... 133
ALBUQUERQUE, F.A., MARIUCCI, G.E.G., BLANCO, K.M., LIMA, R.S.
e BRUMATTI, V.M.

Avaliação da Eficiência de Mycoshield no Controle da Mancha Branca do


Milho ............................................................................................................ 134
PEDRO, E.S., MEIRELLES, W.F. e PACCOLA-MEIRELLES, L. D.

Avaliação da Importância Econômica da Lagarta-do-Cartucho na Cultura do


Milho Cultivado em Sistema Orgânico ....................................................... 135
CRUZ, I.; FIGUEIREDO, M.L.C. e CRUZ, J.C.C.

Avaliação da Resistência de Híbridos de Milho à Lagarta-do-Cartucho,


Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) ............................................................ 136
OTA, E.C.; LOURENÇÃO, A.L.; DUARTE, A.P.; ITO, M.A. e RAMOS
JÚNIOR, E.U.

Avaliação de Fungos e Micotoxinas em Milho Resistente a Insetos - Evento


Mir162 .......................................................................................................... 137
ZANETTE, R., PEREIRA, P., BOTHONA, C., SALDANHA, L., DUARTE,
J., GOMES, M. e SANTURIO, J.M.

Avaliação dos Efeitos do Polímero Levanyl ST em Tratamento de Sementes de


Milho ............................................................................................................ 138
TOGNI, D.A.J.T., MORAES, M.H.D. de, MENTEN, J.O.M., BORGES, M. e
GESSWEIN, A.

13
Comportamento de Ataque de Supputius cincticeps (Het.: Pentatomidae) em
Spodoptera frugiperda (Lep.: Noctuidae), Thyrinteina arnobia (Lep.:
Geometridae) e Tenebrio molitor (Col. Tenebrionidae) ............................. 139
SILVA, R.B.; CORRÊA, A.S.; PEREIRA, A.I.A.; DELLA LUCIA,T.M.C.;
CAMPOS, O.C.; CRUZ, I.e ZANUNCIO, J.C.

Comportamento de Híbridos de Milho Inoculados com os Fungos Causadores


do Complexo Grãos Ardidos ....................................................................... 140
MENDES, M.C.; VON PINHO, R.G.; BRITO, A.H.; SOUZA FILHO, A.X. e
ALTOÉ, T.F.

Controle da Lagarta-do-Cartucho Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797)


com Inseticidas em Pulverização na Cultura do Milho .............................. 141
BELLETTINI, S., BELLETTINI, N.M.T., ZANDONADE, D., PAULI, L.,
NONOMURA, F.E. e BRIANEZI, C.A.

Crescimento de Fusarium verticillioides, Produção de Fumonisinas e Interação


Microbiana na Cadeia Produtiva de Milho ................................................. 142
BERND, L.P., SOUZA, T.M., SOBOTTKA, R.P.,ISHIKAWA, A.4 e
HIROOKA, E.Y.

Desenvolvimento de Plantas de Milho após Tratamento de Sementes com


Fitorreguladores Associado à betaciflutrina em Pulverização no Controle da
Lagarta-do-Cartucho .................................................................................... 143
DAL POGETTO, M.H.F.A., PRADO, E.P., AGUIAR JÚNIOR, H.O.,
CHRISTOVAM , R.S. e RAETANO, C.G.

Diferenciação Metabólica de Isolados de Bactérias Diazotróficas Através do


Sistema BIOLOG ......................................................................................... 144
MARRIEL, I.E., BORGES, A.L., ADELÁRIO, F.M.S. e OLIVEIRA, A.C.

Diferentes Inseticidas em Pulverização no Controle da Lagarta-do-cartucho


Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) na Cultura do Milho ................ 145
BELLETTINI, S., BELLETTINI, N.M.T., MORAES, G.C.P. de, CORREIA,
D.M.C., KOYAMA, S. e SÁ, F.C.B. de

Efeito da Aplicação de Fungicida na Parte Aérea sobre as Podridões de Espigas


na Cultura do Milho ..................................................................................... 146
SCHIPANSKI, C.A.1, SILVA, O.C. da, RUTHES, E., FREITAS, J. de,
MICHELI, A. e GALLO, P.

Efeito da Aplicação de Fungicida sobre o Controle das Doenças Foliares do Milho


na Semeadura de Safrinha ............................................................................. 147
SCHIPANSKI, C.A., SILVA, O.C. da, RUTHES, E., FREITAS, J. de,
MICHELI, A. e GALLO, P.

14
Efeito da Aplicação de Fungicidas na Severidade de Doenças e na Produtividade
de Grãos de Milho ........................................................................................ 148
BRITO, A. H.; VON PINHO, R. G.; SANTOS, S.; COSTA NETTO, A. P. e
SANTOS, A.O.

Efeito da Infestação de Diatraea saccharalis nos Rendimentos da Cultura do


Milho Cultivado em Sistema Orgânico ....................................................... 149
CRUZ, I. e FIGUEIREDO, M.L.C.

Efeito da Mancha de Cercospora sobre a Produtividade do Milho Safrinha no


Estado de São Paulo ..................................................................................... 150
FANTIN, G.M.; DUARTE, A.P.; DUDIENAS, C.; CRUZ, F.A.; GALLO, P.B.;
RAMOS JR, E.U.; RAMOS, V. e FREITAS, R.S.

Efeito de Duas Aplicações de Fungicidas no Controle de Doenças Foliares da


Cultura do Milho, em Costa Rica, MS, Safra 2007-08 ............................... 151
IAMAMOTO, M. M.

Efeito de Épocas de Aplicação de Fungicida no Controle de Doenças Fúngicas


Foliares em Híbridos Comerciais de Milho na Região de Passos - MG .... 152
SANTOS, S.; BRITO, A. H.; COSTA NETTO, A. P.; GUTIERREZ, F. S. D. e
ARAGÃO, T. R. P.

Efeito de Épocas de Aplicação de Fungicida no Desempenho Agronômico de


Híbridos Comerciais de Milho na Região de Passos - MG ........................ 153
SANTOS, S.; BRITO, A. H.; COSTA NETTO, A. P.; GUTIERREZ, F. S. D. e
MOREIRA, D.

Efeito de Extrato Aquoso de Folhas Verde de Nim no Controle da Lagarta-do-


cartucho, Spodoptera frugiperda, no Milho ................................................ 154
VIANA, P.A. e RIBEIRO, P.E.A.

Efeito de Fungicidas e de Épocas de Aplicação na Qualidade da Fibra e no


Rendimento da Forragem de Milho ............................................................. 155
SOUZA FILHO, A.X.; VON PINHO, R.G. ; BRITO, A.H.; SANTOS, A.O. e
LOPES, T.I.C.

Efeito de Fungicidas e Épocas de Aplicação Sobre Características Agronômicas


e Severidade de Doenças na Cultura do Milho ........................................... 156
SOUZA FILHO, A.X., VON PINHO, R.G., BRITO, A.H. MENDES, M.C. e
PEREIRA, J.L.A.R.

Efeito de uma Aplicação de Fungicidas no Controle de Doenças Foliares da


Cultura do Milho, em Costa Rica, MS, Safra 2007-08 ............................... 157
IAMAMOTO, M. M.

15
Efeito do Controle Químico em Spodoptera frugiperda (Smith, 1797)
(Lepidoptera: Noctuidae), sobre o Comprimento da Espiga e Produtividade de
Milho ............................................................................................................ 158
1PRADO, E.P., DAL POGETTO, M.H.F.A., AGUIAR-JÚNIOR, H.O.
CHRISTOVAM, R.S., BALDIN, E.L.L. e RAETANO, C.G.

Efeito do Manejo de Tecnologia na Incidência de Podridão do Colmo e Grãos


Ardidos em Doze Híbridos de Milho na Depressão Central do RS ........... 159
KUHNEM JÚNIOR, P.R., CASA, R.T., SILVA, P.R.F., DANELLI, A.L.D.,
ENDRIGO, P.C., GAVA, F., MAASS, L.B., VIEIRA, V.M. e JANDREY, D.B.

Efeito do Método de Preparo de Extratos Aquoso de Folhas de Nim e do


Horário de Aplicação Sobre o Controle da Lagarta Spodoptera frugiperda,
no Milho ...................................................................................................... 160
VIANA, P.A. e RIBEIRO, P.E.A.

Efeito do Nitrogênio e do Potássio na Severidade da Antracnose Foliar em


Duas Cultivares de Milho ............................................................................ 161
CARVALHO, D.O., POZZA, E.A., CASELA, C.R. e COSTA, R.V.3

Efeito do Nitrogênio e do Potássio no Período de Incubação e no Período Latente


de Colletotrichum graminicola em Duas Cultivares de Milho .................. 162
CARVALHO, D.O., POZZA, E.A., CASELA, C.R. e COSTA, R.V.

Efeito do Óleo Vegetal da Castanha do Brasil (Bertholletia excelsa) sobre


Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856) (Hemiptera: Aphididae) em Sorgo, Cultivar
BR 700 .......................................................................................................... 163
SILVA, C. S., ALVES, G. A. R. , OLIVEIRA NETO, C. F., MAIA, W. J. M. S.
e LOBATO, A. K. S.

Efeito do Óleo Vegetal de Andiroba (Carapa sp.) Sobre Rhopalosiphum maidis


(Fitch, 1856) (Hemiptera: Aphididae) em Sorgo, Cultivar BR700 ............ 164
SILVA, C. S., ALVES, G. A. R., OLIVEIRA NETO, C. F. MAIA, W. J. M. S. e
LOBATO, A. K. S.

Efeito do Óleo Vegetal de Copaiba (Copaifera sp.) sobre Rhopalosiphum maidis


(Fitch, 1856) (Hemiptera: Aphididae) em Sorgo, Cultivar Cultivar BR700 .... 165
SILVA, C. S., ALVES, G. A. R. , OLIVEIRA NETO, C. F. MAIA, W. J. M. S.
e LOBATO, A. K. S.

Efeito do Tratamento de Sementes com Fitorregulador Associado à Pulverização


de Inseticidas no Controle de Spodoptera frugiperda sobre a Matéria Seca e
Silagem de Milho ......................................................................................... 166
DAL POGETTO, M.H.F.A., PRADO, E.P., AGUIAR JÚNIOR, H.O.,
CHRISTOVAM , R.S., e RAETANO, C.G.

16
Efeito do Tratamento de Sementes de Milho com Inseticidas no Sistema de
Produção Integrado com Braquiária ............................................................ 167
CRUZ, I., LEÃO, M. L., ALVARENGA, R.C., VIANA, P. A., GONTIJO NETO,
M.M.e FIGUEIREDO, M. L.C.

Efeito Fitotônico de Inseticidas em Plântulas de Milho ................................. 168


SUEKANE, R., CESSA, R. M. A., MELO, E. P., LIMA JR, I. S., MARTINS,
R.R., KODAMA, E. 1, KODAMA, C. e BERTONCELLO, T. F.

Efeitos da Interação do Uso de Stimulate® e Inseticidas Fisiológicos na Cultura


do Milho ....................................................................................................... 169
FANCELLI, A. L.1, MIACHON, L.P., MACHADO, R.S. e RIBEIRO, A.P.P.

Eficiência de Telenomus remus para o Controle de Spodoptera frugiperda em


Milho Orgânico ............................................................................................ 170
FIGUEIREDO, M.C.F.; CRUZ, I. e SILVA, R.B.

Eficiência de Extratos Aquosos no Controle de Spodoptera frugiperda (Lagarta-


do-Cartucho) ................................................................................................ 171
VESOHOSKI, F., MACIEL, P. H. F. Z. A., MACAGNAN, E., OLIVEIRA, R.
C. e MARCHIORO, V. S.

Eficiência de Inseticidas no Controle da Lagarta-do-Cartucho em Milho no


Sistema de Produção Integrado com Braquiária ......................................... 172
FIGUEIREDO, M.L.C.; CRUZ, I. e SILVA, R.B.

Eficiência de Inseticidas nos Danos Causados por Spodoptera frugiperda


(Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) ..................................................... 173
PRADO, E.P., DAL POGETTO, M.H.F.A., AGUIAR-JÚNIOR, H.O.,
CHRISTOVAM, R.S., MACHADO, R.F. e RAETANO, C.G.

Eficiência do Lufenuron para o Controle da Lagarta do Cartucho em Milho,


Usando Diferentes Tecnologias de Aplicação ............................................. 174
GIACHINI, R.M., MATTIONI, F., OLIVEIRA, E.F., MENDONÇA, E.A.F.,
GUIMARÃES, S.C. e LOBO, F. A.

Epidemiologia da Cercosporiose em Milho no Município de Capão Bonito .. 175


KOSHIKUMO, É.S.M., FANTIN, G.M., SCALOPPI, É. A. G. e BARRETO, M.

Epidemiologia da Mancha de Phaeosphaeria em Milho no Município de Capão


Bonito ........................................................................................................... 176
KOSHIKUMO, É.S.M., FANTIN, G.M., SCALOPPI, E. A. G. e BARRETO, M.

17
Flutuação Populacional de Spodoptera frugiperda e seus Inimigos Naturais
em Milho nas Condições de Sequeiro e Irrigado ........................................ 177
SUEKANE, R., MELO, E. P., CESSA, R. M. A. LIMA JR, I. S., KODAMA, C.,
MARTINS, R. R., KODAMA, E. e BERTONCELLO, T. F.

Formação de Pastagem de Capim-Braquiária Consorciada com Milho Utilizando


Doses Reduzidas de Herbicidas ................................................................... 178
CALSAVARA, L.H.F., BRIGHENTI, A.M., SOUZA SOBRINHO, F.,
MARTINS, C.E., ROCHA, W.S.D., ALBERNAZ, W.M. e COSTA, T.R.

Frequência e Quantificação dos Danos Provocados por Spodoptera frugiperda


(Lepidoptera: Noctuidae) na Cultura do Milho .......................................... 179
AGUIAR JÚNIOR, H.O., PRADO, E.P., DAL POGETTO, M.H.F.A.,
CHRISTOVAM, R.S., GONÇALVES, A.F. e RAETANO, C.G.

Georeferenciamento da População de Lagarta-do-Cartucho em Milho sob Pivô


Central com Aplicações de Inseticidas ........................................................ 180
FARIAS, J.R., GUEDES, J. V.C., AGÜERO, M.A.F., ARNEMANN, J.A. e
PERINI, C.R.

Incidência de Fungos dos Gêneros Fusarium, Penicillium e Aspergillus em Grãos


de Três Híbridos Comerciais de Milho em Função da Umidade de Colheita .. 181
MARQUES, O.J., VIDIGAL FILHO, P.S., DALPASQUALE, V.A.,
PRICINOTTO, L.F. e RECHE, D.L.

Incidência de Fusarium verticillioides em Sementes de Milho Sobre Diferentes


Sistemas de Cultivo e Diferentes Doses de Nitrogênio em Cobertura ....... 182
TAKAHASHI, A., PINTAR, A. F., SUMIDA, C. H., PEITL, D. C., ORSINI, I.
P., ROSSINI, J. R. B., TAMANINI, L., CRUZ, L. G. e HOMECHIN, M.

Indução de Resistência na Cultura do Milho com Silicato de Potássio e


Bion, Visando o Controle da Cercosporiose ............................................ 183
ANDRADE, D. F. A. A., LEAL, A. J. F., TOMQUELSKI, G. V. e BORGES, E. P.

Influencia da Classe de Gotas e Assistencia de Ar na Aplicacao de Inseticida no


Controle de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) na Cultura do Milho . 184
GANDOLFO, M.A.; BELLETTINI, S.; DOMINGUES, D. B.; COSTA JR, H.
C.; VOLTAN, D. S.; NEGRI, L. A. e FERRANTE, M. J.

Influência de Diferentes Pontas de Aplicação no Controle de Spodoptera fugiperda


em Milho Irrigado ......................................................................................... 185
MATOSO, A. M., MARTELLI, T., HEID, D. M., CARDUCCI, C. E.,
SCHWINGEL, M. E., SANTOS, F. M., QUEIÓZ, M. V. B. M.,PEREIRA, S.
B. e MELO, E. P.

18
Influencia do Volume de Aplicação e Assistência de Ar na Aplicação de
Inseticida no Controle de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) na Cultura
do Milho ....................................................................................................... 186
GANDOLFO, M.A., BELLETTINI, S., DOMINGUES, D.B., COSTA JR, H.
C., VOLTAN, D.S., SILVA, G.T.G. da e CORREIA, D. M. C.

Inseticidas Químicos Associados a um Surfatante Organosiliconado no Controle


de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) na Cultura do Milho ..... 187
AGUIAR JÚNIOR, H.O., PRADO, E.P., DAL POGETTO, M.H.F.A.,
CHRISTOVAM, R.S., MACHADO, R.F. e RAETANO, C.G.

Manejo de Nematóide das Lesões Radiculares no Cultivo de Milho ........ 188


MATTIONI, F., MUNIZ, R. G., ALBUQUERQUE, M. C. F. de, MENDONÇA,
E. A. F. de e KOBAYASTI, L.

Momento de Aplicação do Fungicida Trifloxystrobin & Tebuconazole (Nativo


SC) no Controle de Doenças na Cultura do Milho ..................................... 189
LUCKMANN, J.M., ZAGONEL, J., FERNANDES, E.C. e WAZNE, F.A.

Monitoramento de Pragas e de Inimigos Naturais de Lagartas de Spodoptera


frugiperda em Área de Plantio Integrado Milho Braquiária ...................... 190
CRUZ, I.; ALVARENGA, R.C.; GONTIJO, M.M. e VIANA, P.A.

Mortalidade de Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856) (Hemiptera: Aphididae)


Em Sorgo, Cultivar BR700 Sobre a Ação de Óleos Naturais ..................... 191
MAIA, W. J. M. S., ALVES, G. A. R. , OLIVEIRA NETO, C. F. SILVA, C. S.
e LOBATO, A. K. S.

Nativo SC (Trifloxystrobin & Tebuconazole) como Opção de Controle de


Cercospora zeae-maydis na Cultura do Milho ............................................ 192
ZAGONEL, J., PRIA, M.D., FERNANDES, E.C. e LUCKMANN, J.M.

Nativo SC (Trifloxystrobin & Tebuconazole) como Opção de Controle de


Ferrugem-Polisora na Cultura do Milho .................................................. 193
ZAGONEL, J., PRIA, M.D., FERNANDES, E.C. e LUCKMANN, J.M. ......

Nível de Dano do Percevejo Barriga-Verde, Dichelops melacanthus (Dallas


1851) (Hemiptera: Pentatomidae) na Cultura do Milho ............................. 194
DUARTE, M. M., ÁVILA, C. J., CARVALHO, E. S. M. e ROHDEN, V. S.

Ocorrência de Diaspididae e de Rhopalosiphum maidis (Fitch.) e sua


Predação por Ceraeochrysa sp. em Sorgo BR 700 ................................. 195
MAIA, W.J.M.S., ALVES, G.A.R., OLIVEIRA NETO, C.F., SILVA, C.S.,
GENTIL, R.M., ISHIDA, e. T. e MAIA, T.J.A.F.

19
Ocorrência de Podridão de Colmo (Colletotrichum graminicola) em Genótipos
de Milho ....................................................................................................... 196
FERREIRA, A.S., COSTA, R.V., CASELA, C.R. e SILVA, D.D.

Ocorrência de Podridão de Espigas em Cultivares de Milho no Agreste


Sergipano: Ano Agrícola de 2007 ................................................................ 197
OLIVEIRA, I.R.; CARVALHO, H.W.L.; MELO, K.E.O. e MENEZES, A.F.

Ocorrência de Podridão em Espigas de Híbridos de Milho em Carira, SE, em


Duas Épocas de Plantio no Ano Agrícola de 2007 ..................................... 198
OLIVEIRA, I.R.; CARVALHO, H.W.L.;MENEZES, A.F. e MELO, K.E.O.

Podridão do Colmo e Grãos Ardidos em Híbridos de Milho Conduzidos em


Diferentes Densidades Populacionais na Depressão Central do RS .......... 199
CASA, R.T., KUHNEM JÚNIOR, P.R., SILVA, P.R.F., SACCON, C.A.T., MAASS,
L.B., ENDRIGO, P.C., JANDREY, D.B., SERPA, M.S. e VIEIRA, V.M.

Potencial de Parasitismo de Lagartas de Spodoptera frugiperda pelo Parasitóide


Exasticolus fuscicornis .................................................................................. 200
FIGUEIREDO, M.L.C.; CRUZ, I. e SILVA, R.B.

Produção de Silagem e Matéria Seca na Cultura do Milho em Decorrência da


Resposta da Cultura ao Controle Químico de Spodoptera frugiperda ....... 201
DAL POGETTO, M.H.F.A., PRADO, E.P., AGUIAR JÚNIOR, H.O.,
CHRISTOVAM , R.S. e RAETANO, C.G.

Produtividade da Cultura do Milho em Função do Tratamento de Sementes


com Fitorregulador Associado a betaciflutrina no Controle de Spodoptera
frugiperda (Smith, 1797) ............................................................................. 202
DAL POGETTO, M.H.F.A., PRADO, E.P., AGUIAR JÚNIOR, H.O.,
CHRISTOVAM, R.S. e RAETANO, C.G.

Qualidade Sanitária de Grãos de Milho Com e Sem Inoculação com Fungos


Causadores de Podridões de Espiga ............................................................ 203
MENDES, M.C.; VON PINHO, R.G.; CANEDO RIVERA, A.A.; MATA, D.C.
e MAIA, U.D.

Quantificação de Danos Causados pela Cercosporiose do Milho na Região Sul


de Minas Gerais ........................................................................................... 204
BRITO, A. H.; VON PINHO, R. G.; PEREIRA, J.L.A.R.; MENDES, M.C. e
MATSUNAKA, C.S.

Reação de 14 Híbridos de Milho à Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis),


com e sem Fungicida ................................................................................... 205
ANDRADE, D. F. A. A., ANSELMO, J. L. e GONÇALVES, R. A.

20
Reação de Cultivares de Milho aos Nematóides de Galhas no Ano Agrícola
2005/2006 ..................................................................................................... 206
PAES, J.M.V., SANTOS, M.A., MIGUEL-WRUCK, D.S., LANZA, M.A. e
ZITO, R.K.

Reação de Cultivares de Milho aos Nematóides de Galhas no Ano Agrícola


2006/2007 ..................................................................................................... 207
PAES, J.M.V., SANTOS, M.A., MIGUEL-WRUCK, D.S., LANZA, M.A. e
ZITO, R.K.

Reação de Híbridos de Milho à Cercospora Zeae-Maydis.. ....................... 208


ANTONIAZZI, N. e HILARIO, J.M.N.

Relação entre Adultos de Spodoptera frugiperda Capturados em Armadilhas à


Base de Feromônio Sexual e Nível de Infestação de Lagartas ................... 209
MELO, E. P., LIMA JR, I. S., CESSA, R. M. A., SUEKANE, R., MARTINS,
R.R., KODAMA, C., BERTONCELLO, T. F. e DEGRANDE, P. E.

Resistência de Populações de Milho Crioulo ao Gorgulho-do-Milho ....... 210


MIKAMI, A.Y., CARPENTIERI-PÍPOLO, V., ARAÚJO, P.M., GERAGE, A.C.
e VENTURA, M.U.

Resposta de Híbridos Comerciais de Milho à Diferentes Épocas de Aplicação


de Fungicida para o Controle da Cercosporiose ......................................... 211
BRITO, A. H.; VON PINHO, R. G.; PEREIRA, J.L.A.R.; SOUZA FILHO,
A.X. e FRANCISCHINI, V.M.

Resposta de Híbridos de Milho à Utilização de Fungicida no Centro-Sul do


Brasil ............................................................................................................ 212
COSTA, M.A.G., RAMBO, L., GIOLO, F.P., BRUGNERA, A., LUNARDI,
R., MUNIZ, F.R. e MORCELLI JR., A.

Resposta de Híbridos de Milho à Utilização de Fungicida no Sul do Brasil ... 213


FELDHAUS, I.C., AHMAD, J.F., STORCH, G., FATORETTO, J., LEMES,
L. e FERREIRA, F.B.

Resposta de Híbridos de Milho Safra em Lucas do Rio Verde/MT quanto a


Aplicação de Fungicida e sua Relação Custo Benefício ............................ 214
ROCHA, J.Q. e COSTA, M.J.N.

Resposta de Plantas de Milho a Simulação de Danos Mecânicos .............. 215


KARAM, D. , PEREIRA FILHO, I. A. , MAGALHÃES, P. C. e PAES, M. C.D.

21
Ritmo Circadiano de Atração Sexual com Armadilhas à Base de Feromônio
Sexual para Machos de Spodoptera frugiperda J.E. Smith (Lepidoptera:
Noctuidae) na Cultura do Milho .................................................................. 216
BERTONCELLO, T. F., SUEKANE, R., LIMA JR, I. S. , MELO, E. P.,
MARTINS, R.R., KODAMA, C., CESSA, R. M. A. e DEGRANDE, P. E.

Seleção de Actinomicetos Antagonistas para Biocontrole de Colletotrichum


sublienolum, Agente Causal da Antracnose do Sorgo .................................. 217
DUARTE, E.S., SOARES, M.S., TEIXEIRA, G.D., SILVA, P.G. ,
CASELA, C.R., FERREIRA, A.S., COSTA, R.V. e MARRIEL, I.E.

Sensibilidade Cultivares e Controle de Plantas Daninhas em Sistema de


Produção de Minimilho ............................................................................... 218
KARAM, D., OLIVEIRA, M. F. , PEREIRA FILHO, I. A. , PAES, M. C.D. e
GAMA, J. C. M.

Sensibilidade de Híbridos de Milho a Herbicidas Pós-Emergentes Aplicados


em Dois Estádios Fenológicos da Cultura .................................................. 219
KARAM, D., OLIVEIRA, M. F., PEREIRA FILHO, I. A. e LOUREIRO, L. J.

Severidade de Ferrugem Polissora em Cultivares de Milho e seu Efeito na


Produtividade ............................................................................................... 220
DUDIENAS, C.; FANTIM, G.M.; DUARTE, A.P.; TICELLI, M.; BÁRBARO,
I.M.; FREITAS, R.S.; LEÃO, P.C.L.; CAZENTINI FILHO, G., BOLONHESI,
D. e PÂNTANO, A.P.

Suscetibilidade da Lagarta-do-Cartucho do Milho, Spodoptera frugiperda (Smith, 1797)


(Lepidoptera: Noctuidae) a Inseticidas com Diferentes Modos de Ação ............... 221
PRADO, E.P., DAL POGETTO, M.H.F.A., AGUIAR-JÚNIOR, H.O.,
CHRISTOVAM, R.S., GONÇALVES, A.F. e RAETANO, C.G.

Uso de Dois Inseticidas no Controle do Sitophylus zeamais ...................... 222


CARVALHO, L.S., STEFANELLO, F.F., DEGRANDE, P.E. e SOUZA, C.M.A. de

Variabilidade de Puccinia polysora em Relação à Virulência a Linhagens de


Milho ............................................................................................................ 223
FREITAS, M.E., CASELA, C.R., CRISTELI, E.B., SILVA, D.D., MACIEL,
C.T. e SOUZA, B.O.

22
FITOTECNIA

Acúmulo de Biomassa e de Nitrogênio por Leguminosas e Produtividade de


Grãos de Milho em Cultivo Consorciado .................................................... 227
GAVA, G. J. C., OLIVEIRA, M. W. de, CALHEIROS, A. S., OLIVEIRA, T.
B. A., ARISTIDES, E.V. dos S. e PEREIRA, L. F. M.

Acúmulo de Macronutrientes e de Matéria Seca em Cultivares de Milho em


Condições de Ambiente Parcialmente Controlado ..................................... 228
BORGES, I. D.,.MAGALHÃES, V. R., RODRIGUES, H. F. F., PEREIRA, J.
L. A. R., Lucas, M. G. e PINHO, D. V. de

Acúmulo de Micronutrientes em Cultivares de Milho em Condições de


Ambiente Parcialmente Controlado ............................................................ 229
BORGES, I. D., MAGALHÃES, V. R., LEMOS, J. P., RODRIGUES, H. F. F.,
FRANCO, A. A.N. e ALMEIDA, F. H. L. de

Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Estado do Tocantins:


Safra 2003/2004 ........................................................................................... 230
AFFÉRRI, F. S., CARVALHO, E. V. de, PELUZIO, J. M., FRANCISCO, É.
R., NAZARENO, A. C. e FIDELIS, R. R.

Adaptação de Cultivares de Milho na Região Norte/Oeste do Estado de São Paulo


nas safras 2006/2007 e 2007/2008 ................................................................. 231
FREITAS, R.S., LEÃO, P.C., DUARTE, A.P., CAZENTINI FILHO, G. KASAI,
F. S., MARTINS, A.L.M., SAWAZAKI, E., DUDIENAS, C., CRUZ, F.A.,
STRADA, W., TICELLI, M., BARBARO, I.M., BORGES, W.L.B., SILVA,
M.R.R., FORNASIERI FILHO, D., CAZETTA, D. A. e FRIGERI, T.

Adequação da Densidade de Plantas Para Milho Irrigado nas Épocas de


Semeadura Precoce e Tardia na Depressão Central do RS ......................... 232
MAASS, L.B., SILVA, P.R.F da, ENDRIGO, P.C., JANDREY, D.B., SERPA,
M. da S., VIEIRA, V.M., STRIEDER, M.L, PIANA, A.T. e QUADROS, P.B.de

Adubação Foliar com Nitrato de Potássio na Cultura do Milho ................ 233


COLAÇO, F. W., DIAS, J. J., VIANA, C. M., NUNES, C. M., ALOVISI, A.
M. T., LOURENTE, E. R. P. e ALOVISI, A. A.

Adubação Foliar em Cultivares Comerciais para Produção de Milho Verde na


Região do Norte de Minas Gerais ............................................................... 234
LEMOS, J.P.; BORGES, I.D.; FRANCO, A.A.N.; RIBEIRO, A.S.;
RODRIGUES, H.F.F. e ALMEIDA,F.H.L.

Adubação Fosfatada para o Sorgo Granífero .............................................. 235


CRUZ, S.C.S., CRUZ, S.J.S., OLIVEIRA, S.S.C. e PEREIRA, F.R.S.

23
Adubação Fosfatada, Produtividade, Acúmulo de Biomassa Seca e de Nutrientes
em Dois Sorgos Graníferos no Município de Rio Largo, Alagoas ............. 236
GAVA, G. J. C., OLIVEIRA, M. W. de, CALHEIROS, A. S., OLIVEIRA, T.
B. A., ARISTIDES, E. V. dos S. e PEREIRA, L. F. M.

Adubação Nitrogenada de Milho Implantado em Sucessão a Área Pastejada


em Diferentes Alturas no Período de Inverno em Sistema de Integração Lavoura
Pecuária ........................................................................................................ 237
ALVES, S.J., e RICCE, W. da S. e ALVES, R.M. L.

Adubação Nitrogenada em Cobertura e Produtividade de Duas Cultivares de


Milho Pipoca ................................................................................................ 238
PRICINOTTO, L. F., VIDIGAL, P. S. F., MARQUES, O. J. e RECHE, D.L.

Adubação Nitrogenada na Cultura do Milho com Base na Leitura de


Clorofila ....................................................................................................... 239
FURLANI JUNIOR, E. e ARF, O.

Adubação Orgânica e Inorgânica do Milho IPR 114 .................................. 240


MELÉM JUNIOR, N.J.., BRITO, O.R., FONSECA, N.S., DEMARCHI, D.S.
e CAMOLEZZI, G.B

Ajuste do Rendimento em Função do Número de Espigas na Cultura do


Milho ............................................................................................................ 241
MARTIN, T.N., HASTENPFLUG, M., VIEIRA JUNIOR, P.A., SOUZA, I.J.M.
e BARBOSA, D.K.

Alterações nos Teores de Cálcio, Magnésio, Fósforo e Potássio no Milho


Cultivado com Biossólido tratado com Borra Ácida .................................. 242
COSTA, A.C.S.; PIGOZZO, A.T.J.; LENZI, E.; SOUZA JUNIOR, I.G.;
LUCHESE, A.V.; TAMURA, H.; CLÓVIS, L.R. e FORMENTINI, D.

Analise da Produtividade Potencial do Milho “de Safrinha” no Município de


Jataí (Go)-Ano Agrícola (2006-2007) ......................................................... 243
LEMOS, R.E., MENEZES, B.B., SCOPEL, I., SILVA, I.C.O. e ASSUNÇÃO, H.F

Análise de Estabilidade de Cultivares de Milho no Estado de Minas Gerais no


Ano Agrícola 2005/2006 .............................................................................. 244
PAES, J.M.V., LANZA, M.A., ZITO, R.K. e SOUZA, J.A.

Análise de Estabilidade de Cultivares de Milho no Estado de Minas Gerais no


Ano Agrícola 2006/2007 .............................................................................. 245
PAES, J.M.V., LANZA, M.A., ZITO, R.K. e SOUZA, J.A.

24
Análise Nutricional de Plantas de Milho sob Sistema Plantio Direto em Função
da Aplicação de Gesso de Minério Associado a Fontes de Fósforo ........... 246
PEREIRA, F. R.; CRUZ, S. C.; BICUDO, S.; ALBUQUERQUE, A.; SANTOS,
J. R.; MACHADO, C. e BRACHTVOGEL, E

Aplicação de Gesso Associado a Fontes de Fósforo e Componentes


Morfológicos da Cultura Milho sob Sistema Plantio Direto ...................... 247
PEREIRA, F. R.; CRUZ, S. C.; BICUDO, S.; ALBUQUERQUE, A.; SANTOS,
J. R.; SILVA, I. C. e BRACHTVOGEL, E.

Arranjo de Plantas em Diferentes Híbridos de Milho em Sistema Plantio


Direto ........................................................................................................... 248
GITTI, D.C., KANEKO, F.H., ARF, M.V., FERREIRA, J.P., ARF, O. e SOUSA,
J.F.S.

Arranjo Espacial e Área Ocupada Influenciando a Morfologia da Planta de


Milho: I – Altura de Planta (A) e Inserção de Espiga (AIE), Relação AIE/A e
Diâmetro do Colmo ...................................................................................... 249
BRACHTVOGEL, E.L., PEREIRA, F. R. S., CRUZ, S. C. S. e BICUDO, S. J.

Arranjo Espacial e Área Ocupada Influenciando a Morfologia da Planta de


Milho: II – Implicações em Área e Taxas de Persistência e Senescência
Foliar ............................................................................................................ 250
BRACHTVOGEL, E.L., CRUZ, S. C. S., PEREIRA, F. R. S. e BICUDO, S. J.

Arranjo Espacial e Área Ocupada pela Planta em Milho: I – Implicações Sobre


o Número de Fileiras, Massa e Número de Grãos por Espiga e de Espigas por
Planta ............................................................................................................ 251
BRACHTVOGEL, E.L., CRUZ, S. C. S., PEREIRA, F. R. S. e BICUDO, S. J.

Arranjo Espacial e Área Ocupada pela Planta em Milho: II – Implicações


Sobre o Número de Grãos e Espigas por Área, Massa de 1000 Grãos e
Produtividade .............................................................................................. 252
BRACHTVOGEL, E.L., PEREIRA, F. R. S., CRUZ, S. C. S. e BICUDO, S. J.

Associação da Produtividade com Incidência de Grãos Ardidos de Milho para


as Localidades de Coromandel e Pirajuba, Minas Gerais .......................... 253
BATISTELLA, R.A., CAIRES, A. M., PRUDENTE, C.B., BRITO, C.H.,
GOMES, L.S. e BRANDÃO,A.M.

Atividade da Arginase e Concentração de Carbono Orgânico Lábil em Solo de


Cerrado sob Diferentes Sistemas de Manejo .............................................. 254
TEIXEIRA, J. M. A., SILVA,U. C., NEVES, A. A. O., ADELÁRIO,F.M.S. e
MARRIEL I. E.

25
Aumento do Acúmulo de Potássio em Plantas de Milheto Adubadas com Pó de
Rocha e Inoculadas com Isolados Fungos Sob Condições Controladas .... 255
MARRIEL, I. E.;OLIVEIRA, M.C.R.; PAULA, R.Q.; SILVA, U.C.; SILVA,
P.G.;ALVES, V.M.C. e COELHO, A. M.

Avaliação Agronômica de Cultivares de Sorgo Forrageiro no Sudoeste do Estado


de Goiás ........................................................................................................ 256
SILVA, A.G.da, MORAES, E.B., PIRES, R., ACCADROLI, M., GUADANIN,
E.C., BARROS, A.S. e TEIXEIRA, I.R.

Avaliação da Contaminação por Micotoxinas em Cinco Variedades de Milho


Crioulo do Estado do Paraná ....................................................................... 257
MARQUES O.J., OLIVEIRA T.R. DE, BARANA A.C., JACCOUD JR D.,
MACHINSKI JR M. E DEMIATE I.M.

Avaliação da Eficiência Agronômica de Fertilizantes na Cultura do Milho .... 258


SANTOS, A.O.; VON PINHO, R.G.; MENDES, M. C.; CARVALHO, R. P. e
MAIA, U.D.

Avaliação da Massa Fresca, Teores de N-NO3 e N-Amino em Quatro Variedades


de Milho Sob Duas Doses de Nitrogênio .................................................... 259
TEIXEIRA, M.B., BORGES, E.A., LOSS, A., SOUZA, S.R. e FERNANDES, M.S.

Avaliação da Produção de Biomassa e de Grãos, em Genótipos de Milheto


Pérola, no Ano Agrícola 2006/2007, em Marechal Cândido Rondon-PR .. 260
COSTA, A.C.T., COSTA. C.D.O., GUIMARÃES, V.F., DUARTE JÚNIOR,
J.B. e OLIVIERA, P.S.R.

Avaliação da Produção e da Resistência à Ferrugem do Genótipo de Milheto


Pérola ENA 2, Comparado às Cultivares ENA 1 e o BRS ......................... 261
TEIXEIRA, M.B., ANDRADE JÚNIOR, S., CARMO, M.G.F. e PIMENTEL, C.

Avaliação da Produtividade de Híbridos de Milho na Região de Cascavel – PR ... 262


VESOHOSKI, F., BALABUCH, I. B., GIODA, M. D., MACIEL, P. H. F. Z.
A. 1 PRUZAK, F. e MARCHIORO, V. S.

Avaliação de 8 Materiais Genéticos de Sorgo Granífero na Região dos


Chapadões, “Safrinha” 2007 ........................................................................ 263
LEAL, A.J.F., ANSELMO, J.L., MINGUINI, R. e ANDRADE, J.A.C.

Avaliação de Caracteres Morfológicos e Produção de Biomassa, na Floração,


em Genótipos de Milheto Pérola, em Marechal Cândido Rondon-PR, Safra
2006/2007. .................................................................................................... 264
COSTA, A.C.T., COSTA. C.D.O., GUIMARÃES, V.F., DUARTE JÚNIOR,
J.B. e OLIVIERA, P.S.R.

26
Avaliação de Cultivares de Milho Conduzidos no Sudeste de Minas Gerais na
Safra Agrícola 2007/8 .................................................................................. 265
MOREIRA, L. R., MIRANDA, G.V., BRITO, C.M., SILVA, J.C.V. e
OLIVEIRA, L. R.

Avaliação de Cultivares de Milho de Ciclo Precoce na Safra 2006/2007 em


Lavras – MG ................................................................................................ 266
SOUZA FILHO, A.X.; PINHO, R.G.V. ; SANTOS, A.O.; OLIVEIRA, G.T.M.
e PEREIRA, J.L.A.R.

Avaliação de Cultivares de Milho de Ciclo Precoce na Safra 2007/2008 em


Lavras – MG ................................................................................................ 267
FALQUETE, J.C.F.; PINHO, R.G.V., MENDES, M.C.; BRITO, A.H. e
FRANCISCHINI, V.M.

Avaliação de Cultivares de Milho de Ciclo Super Precoce na Safra 2006/2007


em Lavras – MG .......................................................................................... 268
SANTOS, A.O.; VON PINHO, R.G.; FILHO, A. X. S.; CANEDO RIVERA,
A.A. e CARVALHO, R.P.

Avaliação de Cultivares de Milho de Ciclo SuperPrecoce na Safra 2007/2008


em Lavras – MG .......................................................................................... 269
FALQUETE, J. C.;VON PINHO, R. G.; LOURES, F. R.; FONSECA, R.G. e
SOUZA FILHO, A.X.

Avaliação de Cultivares de Milho de Diferentes Ciclos na Região de Sete


Lagoas, MG .................................................................................................. 270
CRUZ, J. C., QUEIROZ, L. R. , PEREIRA FILHO, I.A.e MATRANGOLO, W.J.R.

Avaliação de Cultivares de Milho na Região Sul do Estado de São Paulo no


Biênio 2006/2007 e 2007/2008 ................................................................... 271
RAMOS JUNIOR, E.U., DUARTE, A. P., ITO, M.A., RAMOS, V.J., BICUDO,
S.J., SAWASAKI, E., DUDIENAS, C., CRUZ, F.A., BRAGATO, E.,
DENUCCI, S., PETINELLI JÚNIOR, A., WHITAKER, J.P.T., SANTOS,
A.J.M., FIORI, M. S.

Avaliação de Cultivares de Milho no Estado do Tocantins, Safra 2005/


2006 ............................................................................................................. 272
DOTTO, M.A., AFFÉRRI, F. S., CAPPELLESSO, R.B., PELUZIO, J. M.,
REINA, E. e CORRÊA DE SÁ, D.A.

Avaliação de Cultivares de Milho para Silagem no Sudoeste do Estado do


Paraná ........................................................................................................... 273
ROQUE, A.P., LANÇANOVA, J.A.C., PINTO, A.P., NASCIMENTO, W.G.
do e LUGÃO, S.M.B.

27
Avaliação de Cultivares de Sorgo Granífero na Safrinha no Sudoeste do Estado
de Goiás ........................................................................................................ 274
SILVA, A.G.da, MORAES, E.B., PIRES, R., ACCADROLI, M., GUADANIN,
E.C., BARROS, A.S. e TEIXEIRA, I. R.

Avaliação de Cultivares de Sorgo para a Produção de Grãos em Diferentes


Épocas de Semeadura na Região Norte de Minas Gerais ........................... 275
BORGES, I. D., DINIZ, G. M. M., BATISTA, R. O., RIBEIRO, A. S.,
ALMEIDA, F. H. L. de, LUCAS, M. G.

Avaliação de Cultivares Para Milho Verde na Zona da Mata de


Pernambuco ................................................................................................ 276
TABOSA, J.N., NASCIMENTO, M.M.A.DO BRITO, A.R.M.B., REIS, O. V.
DOS, COUTINHO, G.V. E SIMPLÍCIO, J.B.

Avaliação de Diferentes Densidades Populacionais Sobre o Comportamento Produtivo


do Milho 30F80, Cultivado em Espaçamento Tradicional e Adensado ................. 277
AGUIAR, P. A.,SERPA, D.S. e LOPES, V.S.

Avaliação de Diferentes Níveis de Adubação Nitrogenada em Cobertura na


Cultura do Milho no Sul do Estado do Piauí .............................................. 278
SOUZA, N.O.S., MORAIS, F.B., PEREIRA, L.F., ARAÚJO, D.L.C., NETO,
F.A. e BEZERRA, A.A.C.

Avaliação de Híbridos de Milho para a Produção de Milho Verde em Diferentes


Densidades de Semeadura ........................................................................... 279
BORGES, I.D. DOURADO, I.C..RODRIGUES, H. F. F.. MAGALHÃES, V.
R..DUARTE, A. M. A. e SILVA, J. F.

Avaliação de Híbridos de Milho Recomendados para Grãos na Região Sudoeste


do Estado de Minas Gerais em 2006/2007 .................................................. 280
COSTA NETTO, A.P., SANTOS, S., CARDOSO, V.M., ARAGÃO, T.R.P.,
MACADO, D., BRITO, A.H. e VARGAS, P.F.

Avaliação de Híbridos de Milho Recomendados para Silagem na Região Sudoeste


do Estado de Minas Gerais na Cidade de Passos na Safra 2006/2007 ............ 281
COSTA NETTO1, A.P., SANTOS, S., CARDOSO, V.M., ARAGÃO, T.R.P.,
MACADO, D., BRITO, A.H. e VARGAS, P.F.

Avaliação de Híbridos de Sorgo Forrageiro, Submetidos a Diferentes Estratégias


de Manejo da Adubação Foliar, na Região Norte de Minas Gerais ........... 282
BORGES, I. D., LEMOS, J. P., DOURADO, I. C., MESQUITA, V. G.,
TEIXEIRA, E. C. e MAGALHÃES, V. R.

28
Avaliação de Híbridos de Sorgo Semeados Tardiamente para Produção de Forragem
no Norte de Minas Gerais .............................................................................. 283
BORGES, I.B., DOURADO, I. C., TEIXEIRA, E. C. MARTINS, R. O.,
OLIVEIRA, L. R. e GOMES, V. M.

Avaliação do Cultivo de Sorgo na Safrinha no Município de Rio Verde (GO) 284


SILVA, A.G. da, BARROS, A.S., RODRIGUES, M.A., ACCADROLI, M.,
GUADANIN, E.C. e MENEZES, C.C.E.

Avaliação do Desempenho de Variedades de Milho no Estado do Rio de Janeiro


no Ano Agrícola 2006/2007 ......................................................................... 285
VALENTINI, L., SHIMOYA, A., PACHECO, C. A. P. e COSTA, C. C da S.

Avaliação do Efeito Fitotônico de Inseticidas e Fitorregulador Utilizados no


Tratamento de Sementes de Milho .............................................................. 286
BOGIANI, J.C., CASTRO, G.S.A. e ROSOLEM, C.A.

Avaliação do Estado Nutricional de Plantas de Milho Tratadas com Inseticidas


e Fitorregulador via Tratamento de Sementes ............................................. 287
BOGIANI, J.C., CASTRO, G.S.A.e ROSOLEM, C.A.

Avaliação do Potencial de Diferentes Materiais Genéticos de Sorgo Granífero


na Região dos Chapadões, “Safrinha” 2006. .............................................. 288
ANSELMO, J.L., LEAL, A.J.F., MINGUINI, R. e ANDRADE, J.A.C.

Avaliação do Uso de Bioestimulante no Desempenho Agronômico de Milho .. 289


SOUZA, L.C.F. , LANDIVAR, S.C.V. e ALVES, L.A.C.

Avaliação Fitossociológica de Plantas Infestantes em Lavouras de Milho


Safrinha do Médio Paranapanema - Safras 2006 e 2007 ............................ 290
SILVA, A.C., DUARTE, A.P., BORAZZIO, A.A. e DEUBER, R.

Características Agronômicas de Milho em Diferentes Densidades Populacionais,


Sob Pivô Central .......................................................................................... 291
SUEKANE, R., MORAES, G. C., INOCÊNCIO, M. F., BERNARDI, M. R.,
KODAMA, C., MELO, E. P., UENO, R. F., FENGLER, G. W. E MATTE, L. C.

Características Agronômicas e Produtividade de Genótipos de Milho Safrinha


para a Região Norte do Paraná .................................................................... 292
ZUCARELI, C., MANFIO, F.A., OLIVEIRA, M.A e OLIVEIRA, E.A de P.

Características de Híbridos de Milho Recomendados para Silagem e Avaliados


em Passos, MG na safra 2007/2008 ............................................................ 293
SANTOS, S.; COSTA NETTO, A. P.; BRITO, A. H.; VARGAS, P. F. e
ARAGÃO, T. R. P.

29
Características Físicas e Físico-químicas de Cultivares de Milho-Verde
Produzidos em Sistemas de Cultivo Orgânico e Convencional ................ 294
PINHO, L.. PAES, M.C.D.. ALMEIDA, A.C. e COSTA, C.A.

Coeficiente de Cultivo do Milho nos Tabuleiros Litorâneos do Piauí ....... 295


BASTOS, E.A., CARDOSO, M.J.1, MENDES, A.G., ANDRADE JÚNIOR,
A.S. e SANTOS, F.J.S.

Competição de Cultivares de Milho na Região de Botucatu (SP), Safra 2006/


2007 .............................................................................................................. 296
BICUDO S. J., BRACHTVOGEL, E. L. e SANTOS, A. J. M.

Competição de Cultivares de Milho na Região de Botucatu (SP), Safra 2007/


2008 .............................................................................................................. 297
BICUDO S. J., BRACHTVOGEL, E. L. e FIORI, M. S.

Competição Entre Híbridos de Milho Com e Sem Aplicação de Fungicidas .. 298


BRITO, C.H.de; NASCIMENTO, C.;GAMA, A.J.M.; BORGES, M.H.;
OLIVEIRA, D.R.F. de e ALVIM, K.R.T.

Componentes da Produção do Milho sob Sistema Plantio Direto em Função da


Aplicação de Gesso de Minério Associado a Fontes de Fósforo ............... 299
PEREIRA, F. R.; CRUZ, S. C.; BICUDO, S.; ALBUQUERQUE, A.; SANTOS,
J. R.; MACHADO, C. e BRACHTVOGEL, E.

Componentes de Produtividade do Milho em Sistemas de Cultivos Orgânico e


Convencional ............................................................................................... 300
CORRÊA, M. L. P., GALVÃO, J.C.C.., MOTA, M. S., FONTANETTI A.
FERREIRA, P. P. L. e CABRAL, R. A.

Comportamento de Cultivares de Milho Comerciais em Terras Altas no Município


de Gurupi- TO, Safra 2006/2007 ................................................................... 301
CARVALHO, E. V. de, CAPPELLESSO, R. B., MARTINS, E. P.,
GONÇALVES, A. H., AFFÉRRI F. S. e NETO, R. F.

Comportamento de Cultivares de Sorgo Forrageiro em Diferentes Ambientes


do Semi-Árido Nordestino ........................................................................... 302
1TABOSA, J.N., SIMPLÍCIO, J.B., NASCIMENTO, M.M.A., REIS, O.V.
DOS; SILVA, F.G. DA e LIMA, J.M.P. DE

Comportamento de Híbridos de Milho Pipoca Cultivados Sob Diferentes


Coeficientes da Cultura na Região do Arenito Caiuá ................................. 303
ÁVILA, M.R., GOMES, E.P., FEDRY, G., BARIZÃO, D.A.O., ALBRECHT,
L.P. e RODOVALHO, M.A.

30
Comportamento de Híbridos de Milho sob Espaçamento de 90cm Entre Linhas
e Três Densidades de Plantas no Agreste Sergipano em 2006 ................... 304
ANJOS, J. L., CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R., GOMES, J. B.V.;
SOBRAL, L. F. e OLIVEIRA, V. D. de

Comportamento de Milho Verde em Diferentes Níveis de Adubação de Base e


Cobertura com Utilização de Cama de Frango ........................................... 305
SILVA, J. C. M. R., MARTINS B. C., PRADO, M. M., SANTOS, J.,
FARIA FILHO, J. F. A. e PEIXOTO, N.

Comportamento e Correlações de Características Agronômicas de Genótipos


de Milho ....................................................................................................... 306
CANCELLIER, L.L.; DOTTO, M.A.; AFFÉRRI, F.S.; BARBOSA, R. M.;
PINTO, C. B. e AZEVEDO, A. B.

Comportamento e Fenotipagem de Cultivares de Milho na Região Central do


Estado do Tocantins ..................................................................................... 307
CANCELLIER, L.L. AFFÉRRI, F.S. DOTTO, M.A., GONÇALVES, A. H.
REIS, F. P. e SILVA, A. R.

Conservação de Grãos de Pólen de Milho em Diferentes Ambientes de


Armazenamento ........................................................................................... 308
VON PINHO, R.G., ALVIM, P.O., VON PINHO, E.V.R., DINIZ, R.P.,
OLIVEIRA, K.C., VEIGA, A.D. e VON PINHO, I.V.

Conteúdos de Silício e Fósforo na Parte Aérea do Milho Cultivado em Amostras


de Solo Fertilizadas com Fosfato e Escória Agrícola ................................. 309
INOCÊNCIO, M.F., GUTIERREZ, R.S., GOMES, C.F. , NOVELINO, J.O.,
VITORINO, A.C.T. e MARCHETTI, M.E.

Correlações de Componentes Fitométricos, de Produção e Produtividade em


Híbrido Precoce de Milho ............................................................................ 310
LOLLATO, R.P., BORIAN, T.B. e BORDINI, L.G. e ZUCARELI, C.

Crescimento de Plantas de Milho e de Braquiária Brizanta em Plantio


Consorciado, na Presença ou Ausência de Subdose de Herbicida Nicosulfuron
e Diferentes Modos de Adubação ................................................................ 311
ALVARENGA, R. C., GONTIJO NETO, M. M., CASTRO, A. A. D. N.,
COELHO, A. M. e CLEMENTE, E. P.

Crescimento e Desenvolvimento de Plantas de Milho (Zea mays L.) Sob Doses


de Uréia em Diferentes Épocas de Cobertura ............................................. 312
DIOSEFER, D.P.M., CARBONARI, V.B., RAMOS, R.V., CARBONARI, A.B.,
MARTINS, A.L.P., MARTINS, F.C., CANHETE, I.A.V., PELEGRINELLI,
M.V. e ROSSATO, R.B.

31
Crescimento Inicial de Milho em Doses de Adubo e Espaçamentos Entre
Linhas ........................................................................................................... 313
CECCON, G., INOCÊNCIO, M, F., MATOSO, A.O. e NETO A. L. N.

Crescimento Inicial de Milho em Neossolo Quartzarênico Distrófico com a


Aplicação de Zinco Via Sementes ............................................................... 314
BERGAMIN, A. C., VENTUROSO, L. R., SOUZA, F. R.,CONUS, L. A. e
NOVELINO, J. O.

Cultivares e População de Plantas na Produção de Milho-Verde ............... 315


ZAGONEL, J., VIEIRA, M. de A., NIESING, P.C., FERNANDES, E.C. e
DAROS, E.

Culturas Antecessoras e Adubação Nitrogenada na Produtividade do Milho em


Sistema Plantio Direto ................................................................................. 316
CONDE, G. V., BECKER, L. E., BERTÉ, L. N. e STEINER, F.

Densidade de Semeadura de Brachiaria brizantha e Seus Efeitos Sobre a


Produção de Silagem de Milho no Oeste do Paraná ................................... 317
BECKER, L.E., BERTÉ, L.N., OLIVEIRA, P.S.R., NERES, M.A.,
MESQUITA, E.E., COSTA, A.C.T. e LANGE, M.J.

Densidade de Semeadura de Brachiaria brizantha e Seus Efeitos Sobre a


Produtividade de Milho e Incidência de Plantas Daninhas ........................ 318
BERTÉ, L.N., CONDE, G.V., OLIVEIRA, P.S.R., DUARTE JUNIOR, J.B.,
MESQUITA, E.E. e NERES, M.A.

Densidades Populacionais de Milho Safrinha ............................................. 319


BICUDO, S. J.; PEREIRA, F. R. da S.; CRUZ, S. C. S. e BRACHTVOGEL, E. L

Desempenho Agronômico de Cultivares de Milho Semeados no Período de


Safra, no Município de Jaboticabal - SP ..................................................... 320
SCHEER, O.; CAZETTA, D.A; FRIGERI, T.; NOGUEIRA, J.G.A. e
FORNASIERI FILHO, D.

Desempenho Agronômico de Milho Cultivado em Safrinha no Oeste do Estado


do Paraná ...................................................................................................... 321
STÜLP, M., BRACCINI, A.L.ALBRECHT, L.P., ÁVILA, M.R., SCAPIM,
C.A., TONIN, T.A.e AGUIAR, C.G.

Desempenho Agronômico de Três Genótipos de Milheto Pérola no Ano Agrícola


2007/2008, em Marechal Cândido Rondon-PR .......................................... 322
COSTA, A.C.T., COSTA. C.D.O., GUIMARÃES, V.F., JANDREY, P.E., FRÉZ,
J.R.S. e ROSSOL, C.D.

32
Desempenho Agronômico de Variedades de Milho em Campos dos Goytacazes-
RJ no Ano Agricola 2007/2008 ................................................................... 323
VALENTINI, L., SHIMOYA, A., PACHECO, C. A. P. e COSTA, C. C da S.

Desempenho Agronômico do Milho sob Sistemas de Irrigação Dimensionados


para Uso em Propriedades Familiares ......................................................... 324
JANDREY, D. B., SILVA, P. R. F. DA, CASTRO, N. M. R., ENDRIGO, P. C.,
SERPA, M., MASS, L.. e VIEIRA, V. M.

Desempenho de Cultivares de Milho em Consórcio com Crotalaria juncea .. 325


PEREIRA,L.C.;FONTANÉTTI,A.;BATISTA,J.N.;GALVÃO, J.C.C.;
MOREIRA, G, M. e BARRELLA, T. P.

Desempenho de Cultivares de Milho no Sudeste de Minas Gerais no Ano


Agrícola 2006/07 ......................................................................................... 326
SILVA, J.C.V. MIRANDA, G.V.. LIMA, R.O. e FALUBA, J.S.

Desempenho de Cultivares de Sorgo para a Produção de Forragem em Diferentes


Épocas de Semeadura na Região Norte de Minas Gerais ........................... 327
BORGES, I. D., DOURADO, I. C., PINHO, D. V. de, SILVA, J. F., TEIXEIRA,
E. C. e DUARTE, A. M. A.

Desempenho de Cultivares de Sorgo para Corte Pastejo em Diferentes Épocas


de Semeadura na Região Norte de Minas Gerais ........................................ 328
BORGES, I. D., DOURADO, I. C., PINHO, D. V. de, MESQUITA, V. M.,
RODRIGUES, H. F. F. e TEIXEIRA, E. C.

Desempenho de Diferentes Cultivares de Milho em Função da Época de


Adubação no Sistema de plantio Direto ...................................................... 329
BERTOLINI, E.V., GAMERO, C.A. e PIFFER, C.R.

Desempenho de Genótipos de Milho nas Condições Edafoclimáticas da Região


Centro-Sul do Estado do Tocantins ............................................................. 330
CANCELLIER, L.L.; DOTTO, M.A.; AFFÉRRI, F.S.; PELÚZIO, J.M.;
SIEBENEICHLER, S.C. e VAZ DE MELO, A.

Desempenho de Híbridos de Milho com Porte Baixo em Diferentes


Espaçamentos e Populações ........................................................................ 331
KANEKO, F.H., ARRUDA, C.E.V. e ANDRADE, J.A.C

Desempenho de Híbridos de Milho em Dois Espaçamentos Entrelinhas .. 332


KANEKO, F.H., GITTI, D.C., ARF,O., ARF, M.V., FERREIRA, J.P. e
SOUSA, J.F.S.

33
Desempenho de Plantas em Sucessão Soja Precoce-Milho Safrinha no Oeste
do Paraná ...................................................................................................... 333
STÜLP, M., ALBRECHT, L.P., ÁVILA, M.R., BRACCINI, A.L., SCAPIM,
C.A. e AGUIAR, C.G.

Desempenho de Sementes de Milho Tratadas com Enraizante e seu Efeito


Juntamente com a Adubação Foliar sobre a Produtividade da Cultura ...... 334
PEREIRA, E.M., BOTELHO, F.J.E., OLIVEIRA, K.C., OLIVEIRA, J.A. e
EVANGELISTA, J.R.E.

Desempenho de Variedades de Milho no Sudeste de Minas Gerais ........... 335


FUSCALDI, J. L.. MIRANDA, G. V., CHAVES, L. G. e OLIVEIRA, L.O

Desempenho do Sorgo Forrageiro Semeado em Diferentes Épocas na Região


do Semi-Árido de Minas Gerais .................................................................. 336
ALBUQUERQUE,C.J.B.; VON PINHO,R.G.; BRANT,R.S. e GUIMARÃES, A.S

Desempenho e Caracterização de Genótipos de Milho no Centro Sul do Estado


do Tocantins ................................................................................................. 337
CANCELLIER, L.L., CANCELLER, E.L., DOTTO, M.A., AFFÉRRI, F.S.,
BARRETO, H.G. e CARVALHO, E. V.

Desempenho Vegetativo Produtivo de Sorgo Forrageiro Cultivado e Manejo


de Cortes sobre Efeito Associativo de Espaçamento entre Linhas e Densidade
de Semeadura ............................................................................................... 338
OLIBONI, R., NEUMANN, M., RESTLE, J., NÖRNBERG, J. L.,
PELLEGRINI, L. G. de e FARIA, M. V.

Desenvolvimento da Cultura de Milho em Resposta a Adubação Orgânica com


Cama de Aviário e Adubação Mineral ......................................................... 339
VERDE, L.V., MAICON, J.B., GHELLER, J.L., CASTRO, A.M.C e
TSUTSUMI, C.Y.

Desenvolvimento do Milho Safrinha em Diferentes Coberturas Vegetais e Uso


de Esterco de Galinha .................................................................................. 340
PAVLAK, A.F., REZZADORI, A., OLIVEIRA, P.S.R., FEY, E., CONTI, C. e
VANIN, J.P.

Desenvolvimento Inicial de Plantas de Milho Tratadas com Inseticidas e


Fitorregulador via Tratamento de Sementes ............................................... 341
BOGIANI, J.C., CASTRO, G.S.A. e ROSOLEM, C.A.

Determinação da Área Foliar de um Híbrido de Milho com Alto Potencial


Produtivo ...................................................................................................... 342
BATISTELLA, R.A., SILVEIRA, D.L., ALVIM, K.R.T., BRITO, C.H.,
GOMES, L.S. e BRANDÃO, A.M.

34
Determinação da Área Foliar do Híbrido de Milho (Zea mays L.) NB 7376
com Utilização de Scanner e do programa QUANT .................................. 343
ALVIM, K.R.T.; BRITO, C.H. de; BRANDÃO, A.M. e GOMES, L.S.

Determinação do Estado Nutricional de Milho Sob Cobertura de Nabo


Forrageiro em Função do Manejo do Solo .................................................. 344
PIFFER, C.R., BENEZ, S.H. e BERTOLINI, E.V.

Diferentes Profundidades de Semeadura do Milho sobre o Crescimento Inicial do


Feijão, em Cultivo Consorciado .................................................................... 345
VENTUROSO, L. R., BERGAMIN, A. C., SOUZA, F. R., CONUS, L. A. e
NOVELINO, J. O.

Dinâmica Populacional de Plantas Daninhas no Milho (Zea Mays), Sob


Influência de Palhadas de Gramíneas Forrageiras ...................................... 346
NOCE, M. A., SOUZA, I. F. de, KARAM, D. e FRANÇA A. C.

Distribuição Espacial de Cobre e Zinco em Área de Plantio Direto de Milho 347


MATOSO, A.O., BOTTEGA, E.L., VILELA, F.V., KOAKOSKI, A., SOUZA
C.M.A. e NOVELINO, J.O.

Distribuição Espacial de Plantas Daninhas em Sistema de Integração Lavoura-


Pecuária ........................................................................................................ 348
GAMA, J. C. M. ; JESUS, L. L.; OLIVEIRA, N. F. e KARAM, D.

Doses de Nitrogênio Aplicadas em Pré-Semeadura e em Cobertura na Cultura


do Milho em uma Rotação Soja/Aveia/Milho em Sistema Plantio Direto . 349
NASCIMENTO, F.M., BICUDO, S.J., FERNANDES, D.M., FURTADO, M.B.
e FERNANDES, J.C.

Doses de Nitrogênio Aplicadas em Pré-Semeadura e em Cobertura na Cultura do


Milho em uma Sucessão Milho/Aveia/Milho em Sistema Plantio Direto ....... 350
NASCIMENTO, F.M., BICUDO, S.J., FERNANDES,D.M., FERNANDES,
J.C. e FURTADO, M.B.

Doses de Zinco no Tratamento de Sementes de Milho Cultivado em Latossolo


Vermelho Distroférrico ................................................................................ 351
CONUS, L. A., VENTUROSO, L. R., BERGAMIN, A. C., SOUZA, F. R. e
NOVELINO, J. O.

Doses e Épocas de Aplicação de Nitrogênio em Cobertura e o Perfilhamento


do Milho ....................................................................................................... 352
SANGOI, L., SCHMITT, A., SCHWEITZER, C., FIORENTIN, C.,
SALDANHA, A., PLETSCH, A. e VIEIRA, J.

35
Efeito da Adubação Nitrogenada na Dinâmica Populacional de Spodoptera
frugiperda na Cultura do Milho Zea mays (L). ........................................... 353
ROCHA, V. P. C. e ROCHA, D. R.

Efeito da Cultura Antecessora e da Adubação Nitrogenada em Cobertura


nos Componentes de Produção de Milho (Zea mays L.) no Sistema Plantio
Direto ........................................................................................................... 354
SOUZA, L. C. F., RIGONI, E. R., ANDRADE, L. H. L., OTA, R. S. F.,
MATOSO, A. O., PEDROSO, F. F. e SILVA, D. A.

Efeito da Redução da Área Foliar e Espaçamento Entrelinhas sobre os Componentes de


Produção em Milho ......................................................................................... 355
TSUKAHARA, R.Y. e KOCHINSKI, E. G.

Efeito da Redução do Espaçamento sobre o Rendimento de Grãos e outras


Características Agronômicas na Cultura do Milho ..................................... 356
MILLÉO, M.V.R. e SILVA, G.B. da

Efeito da Rotação de Culturas na Produtividade de Grãos de Milho no Sistema


Plantio Direto ............................................................................................... 357
MATOSO, A. O., ANDRADE, L. H. L., PEDROSO, F. F., OTA. R. S. F.,
ROSSI. E. R. e SOUZA, L. C. F.

Efeito de Diferentes Densidades de Plantas do Milho Hibrido AG 7010, Sobre


os Componentes Produtivos, em Espaçamento Reduzido entre Linhas nas
Condições Edafoclimáticas do Município de Itumbiara - GO ................... 358
AGUIAR, P. A. e LOPES, V.S

Efeito do Arranjo Espacial na Arquitetura das Plantas de Milho (Zea mays) na


Região Oeste do Paraná ............................................................................... 359
KOTZ, T. E., GURGACZ, F., GURGACZ, D., FEY, E., PIVETTA, L.1 e
FURLAN, F.

Efeito do Extrato Pirolenhoso na Cultura do Milho em Condições de Campo 360


SILVEIRA, C.M.; CAZETTA, J.O.; CAZETTA, D.A., AGUIRAR, A.O. e
COSTA, A.G.

Efeito do Manejo do Solo na Cultura de Milho Sob Cobertura de Nabo


Forrageiro ..................................................................................................... 361
PIFFER, C.R., BENEZ, S.H. e BERTOLINI, E.V.

Efeito do Tratamento de Sementes com Aminoácidos e Micronutrientes na


Produtividade do Milho no Município de Marechal Cândido Rondon – PR na
safra 2006/2007 ............................................................................................ 362
RABBERS, D.. PEGUIN, J.R.M.. MATEI, R.. GHELLER, J.L.. ABUCARMA,
V.M. e TSUTSUMI, C.Y.

36
Efeito do Uso do Biorregulador Stimulate® em Tratamento de Sementes no
Desempenho das Plântulas de Milho Pipoca .............................................. 363
ALBRECHT, A.J. P., ALBRECHT, L.P., BARBOSA, M.C., INTROVINI E.
P., RECHE D. L. e BRACCINI, A.L.

Efeitos da Adubação Nitrogenada e da Densidade de Plantio no Rendimento


de Grãos de Milho, em Sistema Plantio Direto, no Cerrado do Sudoeste
Piauiense ...................................................................................................... 364
CARDOSO, M.J., MELO, F. de B., RIBEIRO, Q.R. e LEITE, L.F.C.

Efeitos de Diferentes Níveis de Desfolha nos Componentes da Produção de


Plantas de Milho (Zea mays L.) ................................................................... 365
SOUZA , L. C. F., PEDROSO, F. F., MORAES, G. C., ANDRADE, L. H. L. e
PEREIRA, S. B.

Efeitos de Phytogard® Mn e Starter® Mn no Desempenho e Produtividade do


Milho ............................................................................................................ 366
FANCELLI, A. L., SILVA JÚNIOR, V.L.R. e SAKAMOTO, R.L.

Efeitos do Espaçamento entre Linhas e da Densidade de Plantio na Performance


de Milho sob Irrigação ................................................................................. 367
CARDOSO, M.J.; CARVALHO, W.L.de C.; RIBEIRO, V.Q.; MELO, F. de
B. e ANDRADE JÚNIOR, A.S. de

Efeitos do Stimulate® e Cellerate® nos Componentes da Produção e


Produtividade da Cultura do Milho ............................................................. 368
FANCELLI, A. L., SILVA JÚNIOR, V.L.R., SAKAMOTO, R.L., MIACHON,
L.P., MACHADO, R.S. e RIBEIRO, A.P.P.

Eficiência Agronômica de Compostos de Aminoácidos Aplicados nas Sementes


e em Pulverização Foliar na Cultura do Milho ........................................... 369
COELHO, A. M.

Eficiência da Inoculação das Sementes com Azospirillum spp. na Cultura do


Milho ............................................................................................................ 370
BRACCINI, A.L., ÁVILA, M.R., ALBRECHT, L.P., CATO, S.C. e
BARBOSA, M.C.

Eficiência da Utilização de Fontes e de Doses de Fertilizantes Fosfatados sobre


o Desempenho Produtivo na Cultura do Milho .......................................... 371
FRIGERI, T., SCHEER, O., CAZETTA, D.A., FORNASIERI FILHO, D. e
BARBOSA, J.C.

37
Eficiência da Utilização de Fontes e de Doses de Fertilizantes Fosfatados sobre
o Desenvolvimento de Plantas de Milho ..................................................... 372
FRIGERI, T., SCHEER, O., CAZETTA, D.A., FORNASIERI FILHO, D. e
BARBOSA, J.C.

Eficiência de Herbicidas Pós-emergentes no Controle de Plantas Daninhas e


Seletividade, na Cultura do Milho (Zea mays L.) ....................................... 373
CUNHA, R.C.V.; FREITAS, I.L.de J.; FREITAS, S.P.; FREITAS JÚNIOR, S.
P., HUZIWARA, E., ARAUJO, V.S. e ALTOÉ, J.A.

Eficiência de Uso do Nitrogênio na Cultura do Milho em Sistema Plantio


Direto ........................................................................................................... 374
SCHEER, O., CAZETTA, D. A.; FRIGERI, T.; SILVEIRA, C. M. da,
NOGUEIRA, J. G. A. e FORNASIERI FILHO, D.

Eficiência Nutricional e de Aproveitamento do Nitrogênio por Diferentes


Cultivares de Milho ..................................................................................... 375
VON PINHO, R.G.; CARVALHO, R.P.; VON PINHO I.V. e SANTOS, L.S.D.

Épocas de Adubação e Sistema de Manejo do Solo na Cultura do Milho . 376


BERTOLINI, E.V., GAMERO, C.A. e PIFFER, C.R.

Épocas de Dessecação da Pastagem de Aveia e Azevém Manejadas em


Diferentes Alturas de Pastejo para a Implantação da Cultura de Milho .... 377
ALVES, S.J., SHIOGA, P. S., RICCE, W.S. E ALVES, R. M. L.

Espaçamento e Densidade de Semeadura do Sorgo Granífero no Semi-Árido


de Minas Gerais ........................................................................................... 378
ALBUQUERQUE, C.J.B.; VON PINHO, R.G.; RODRIGUES, J.A.S.; BRANT,
R.S.; ROCHA, G.R. e JARDIM, R.R.

Espaçamento, Densidade e Manejo da Adubação Nitrogenada na Cultura do


Milho, em Condição de Baixa Altitude ....................................................... 379
TORRES, J. P., TERABE, T. T., FREITAS, R. J. de, HOSHINO H. A., MOYA,
L. T. e MELLO, P. F. de

Estado Nutricional e Produtividade do Híbrido de Milho BRS1030 Submetido


a Doses e Parcelamentos de Nitrogênio no Agreste Sergipano em 2007 ... 380
ANJOS, J. L., SOBRAL, L. F., CARVALHO, H.W.L. , BARRETO, A. C.,
GOMES, J. B. V. e OLIVEIRA, I. R.de

Estudo da Cultura de Milho Sob Cobertura de Nabiça em Diferentes Sistemas


de Manejo do Solo ....................................................................................... 381
PIFFER, C.R., BENEZ, S.H. e BERTOLINI, E.V.

38
Estudo de Diferentes Densidades de Semeadura do Milho ........................ 382
SUEKANE, R., BERNARDI, M. R., KODAMA, C., MARTINS, R. R., UENO,
R. F., FENGLER, G. W., MATTE, L. C., MORAES, G. C. E PEREIRA, S. B.

Evolução das Cultivares de Milho no Brasil ............................................... 383


CRUZ, J.C., PEREIRA FILHO, I.A. e QUEIROZ, L.R

Fenotipagem de Milho para Tolerância a Seca, em Teresina, PI ................ 384


BASTOS, E. A., CARDOSO, M.J., SILVA, E.M., NASCIMENTO, S. P.,
GOMIDE, R.L., TEXEIRA, F. F. e SILVA, A.R

Fitotoxidade do Herbicida Metsulfuron-Methyl no Desenvolvimento Inicial


de Cultivares de Milho ................................................................................. 385
SANTOS, E.L.; PRETE, C. E. C.; BARROS, A.S.; NAGASHIMA, G.T. e
FERREIRA, A.A.

Fontes de Nutrientes para Sistemas Ecológicos de Agricultura: Produção e


Rentabilidade de Milho e Aveia Preta ......................................................... 386
KÖLLN, O. T., MÜLLER, M. M. L., POTT, C. A., MICHALOVICZ, L. e
MEERT, L.

Fontes e Doses de Nitrogênio no Desempenho Agronômico de Milho Safrinha


no Norte do Paraná ...................................................................................... 387
ZUCARELI, C., ALVES, G.B. e ALMEIDA, J.C.V.

Freqüência, Abundância e Densidade de Cenchus echinatus, Euphorbia


heterophylla, Bidens pilosa e Digitaria horizontalis no Milho Safrinha, em
Municípios do Médio Paranapanema-SP .................................................... 388
SILVA, A.C., DUARTE, A.P., BORAZZIO, A.A. e DEUBER, R.

Geoespacialização de Ferro e Manganês em Área de Plantio Direto de


Milho ........................................................................................................... 389
INOCÊNCIO, M.F., BOTTEGA, E.L., VILELA, F.V., KOAKOSKI, A.,
SOUZA, C.M.A. e NOVELINO, J.O.

Germinação de Brachiaria ruziziensis em Consórcio com Milho em Função da


Profundidade de Semeadura e Tipos de Sementes ...................................... 390
CECCON, G., MATOSO, A.O. e NUNES, D.N.

Gesso de Minério Associado a Fontes de Fósforo e Desenvolvimento Radicular


da Cultura do Milho em Sistema Plantio Direto ......................................... 391
PEREIRA, F. R.; CRUZ, S. C.; BICUDO, S.; ALBUQUERQUE, A.; SANTOS,
J. R.; MACHADO, C. e BRACHTVOGEL, E

39
Índice SPAD e Aplicação de Nitrogênio na Cultura do Milho ................... 392
SANTOS, M.M., GALVÃO, J.C.C., FINGER, F.L., CORRÊA, M. L. P. e VAZ
DE MELO, A.

Influência da Adubação com Zn em Semeadura e N em Cobertura na


Produtividade do Milho ............................................................................... 393
BERTÉ, L. N., STEINER, F. , BECKER, L. E. e CONDE, G. V.

Influência da Brachiaria ruziziensis nas Características Agronômicas do Híbrido


de Milho (Zea mays L.) P30k75, Cultivado em Sistema Santa Fé. ................. 394
ALVIM, K.R.T., BERNARDES, E.B., BRITO, C.H. de e NASCIMENTO, C.

Influência da Consorciação com Mucuna Preta na Produtividade de Milho em


Grãos ............................................................................................................ 395
BUNGENSTAB, E.J., BUNGENSTAB, D.J., FAQUIN, A., SILVA, A.R.B.,
SUNADA, N.S. e OLIVEIRA, A.B.M.

Influência da Cor e do Tipo de Grão de Milho na Incidência de Grãos


Ardidos ........................................................................................................ 396
BRITO, C.H., PRUDENTE, C.B., NAVES, A.L.M., ALVIM, K.R.T4.,
BRANDÃO, A.M. e GOMES, L.S.

Influência da Relação C/N e da Palhada no Desenvolvimento e Produtividade do


Milho em uma Sucessão Milho/Aveia/Milho em Sistema Plantio Direto ....... 397
NASCIMENTO, F.M., BICUDO, S.J., FERNANDES,D.M., FERNANDES,
J.C. e FURTADO, M.B.

Influência da Relação C/N e da Palhada no Desenvolvimento e Produtividade


do Milho na Rotação Soja/Aveia/Milho em Sistema Plantio Direto .......... 398
BICUDO, S. J., NASCIMENTO, F.M., FERNANDES, D.M., FURTADO, M.B.
e FERNANDES, J.C.

Influência de Fungicida na Qualidade de Colmo e Raiz do Milho (Zea


mays L.) ....................................................................................................... 399
ALVIM, K.R.T.; BRITO, C.H. de; BRANDÃO, A.M. e GOMES, L.S.

Influência de Stimulate no Desenvolvimento Inicial, Componentes da Produção


e Produtividade de Plantas de Sorgo ........................................................... 400
CATO, S.C., CASTRO, P.R.C. e TAVARES, S.

Influência de um Sistema de Produção Agroecológico Sobre o Acúmulo de


Nitrogênio e Sobre a Produtividade do Milho Verde (Zea mays L.) .......... 401
MOREIRA, J. A. A., CARVALHO, M. T. M. e STONE, L. F.

40
Influência do Arranjo e Área Ocupada Pela Planta de Milho na Produção e
Partição de Massa de Matéria Seca ............................................................. 402
CRUZ, S.C.S., BRACHTVOGEL, E.L., PEREIRA, F.R.S., BICUDO, S.J.,
TOMCHINSKY, B. e MELO, L.A.C.

Influência do Arranjo e Área Ocupada Pela Planta de Milho Sobre Dimensões


da Espiga, Sabugo e Comprimento do Grão ............................................... 403
CRUZ, S.C.S., BRACHTVOGEL, E.L., PEREIRA, F.R.S., BICUDO, S.J.,
TOMCHINSKY, B. e MELO, L.A.C.

Influência do Espaçamento entre Linhas e da Densidade de Semeadura sobre a


Qualidade de Folhas da Planta do Sorgo Forrageiro em Manejo de Cortes .... 404
OLIBONI, R., NEUMANN, M., RESTLE, J., NÖRNBERG, J. L.,
PELLEGRINI, L. G. de e FARIA, M. V.

Influência do Espaçamento entre Linhas e Densidade de Plantio nas


Características Agronômicas e Produtividade da Cultura do Milho .......... 405
NUNES, C. M., FERRAREZI, J. O. F., MIOTTO,D.,PEREIRA, R. M.,
COLAÇO, F. W.,GOMES, C. F. e LOURENTE, E. R. P

Influência dos Sistemas de Manejo do Solo no Estado Nutricional de Milho


Sob Cobertura de Nabiça ............................................................................. 406
PIFFER, C.R., BENEZ, S.H. e BERTOLINI, E.V.

Isolamento e Caracterização de Bactérias Isoladas de Pó de Rocha Quanto à


Liberação de Potássio In Vitro ..................................................................... 407
SILVA.U.C.; SILVA, P.G.;ADELÁRIO, F.M.S.;OLIVEIRA, A.C.; ALVES,
V.M.C. e MARRIEL, I.E.

Manejo da Adubação Nitrogenada em Milho Irrigado sob Sistema de Semeadura


Direta Consolidado ...................................................................................... 408
ENDRIGO, P.C., SILVA, P. R. da S., JANDREY, D. J., VIEIRA, V. M., SERPA,
M. da S. e MAASS, L. B.

Manejo da Adubação Nitrogenada na Cultura de Milho ............................ 409


MARTIN, T. N., POSSENTI, J.C., BRAIDA, J.A., CASSOL, L.C., BARBOSA,
D.K., SOUZA, I. J.M. de e BÜCKER, M.

Manejo de Macroptilium lathyroides com Herbicidas para Milho ............ 410


REZENDE, T.P., TIMOSSI, P.C., BASILE A.G., FERREIRA NETO M.E. e
PITELLI R.A.

Manejo do Solo e do Nitrogênio em Milho Cultivado em Dois Espaçamentos


Entrelinhas .................................................................................................... 411
KANEKO, F.H., ARF,O., GITTI,D.C., ARF, M.V., FERREIRA, J.P. e SOUSA, J.S.

41
Mapas de Infestação de Plantas Daninhas na Cultura do Milho em Sistema de
Plantio Direto ............................................................................................... 412
JESUS, L. L.; GAMA, J. C. M.; OLIVEIRA, N. F. e KARAM, D.

Marcha de Absorção de Macronutrientes em Função dos Estádios Fenológicos


da Cultura do Milho ..................................................................................... 413
BORGES, I. D; VON PINHO, R.G.; PEREIRA, J.L.A.R; SOUZA FILHO,
A.X. e MATA, D.C.

Mecanismos de Compensação e Incrementos na Estabilidade Produtiva do


Milho em Diferentes Populações de Plantas ............................................... 414
SCHWEITZER, C., SANGOI, L., SCHMITT, A., VARGAS, V.P., VIEIRA, J.,
PLETSCH, A. e SALDANHA, A.

Métodos de Correção do Número de Plantas para a Cultura de Milho ...... 415


MARTIN, T.N., BARBOSA, D.K., SOUZA, I.J.M., BÜCKER, M.,
FERNANDES, D. e PILATTI, F.

Milho Safrinha sobre Crotalaria juncea Manejada com Triton, Rolo-faca e/ou
Roçadora ...................................................................................................... 416
CAMPOS, H.B.N., TIMOSSI, P.C., CAVALSANA, L. H. C. e FURLANI, C.E.A

Milho Verde em Sistema Orgânico de Produção, Consorciado com Leguminosas


Anuais ........................................................................................................... 417
QUEIROZ, L.R., GALVÃO, J.C.C., CRUZ, J.C., ALVARENGA, R.C.,
TARDIN, F.D. e MATRANGOLO, W.J.

Nitrogênio em Sorgo Cultivado com Forrageiras em Sistema de Semeadura


Direta ........................................................................................................... 418
MATEUS, G.P., CRUSCIOL, C.A.C., MAINARDI, P.C. e BORGHI, E.

Níveis de Adubação Para a Cultura do Milho Safrinha ............................... 419


CRUZ, S.C.S.; BICUDO, S.J.; PEREIRA, F.R.S. e BRACHTVOGEL, E.L.

O Perfilhamento Reduz a Resposta do Rendimento de Grãos do Milho ao Arranjo


de Plantas ...................................................................................................... 420
SCHWEITZER, C., SANGOI, L., SCHMITT, A., VARGAS, V.P., VIEIRA, J.,
PLETSCH, A. e SALDANHA, A.

O Programa Banco Comunitário de Sementes de Adubos Verdes no Contexto de


Crise Energética ............................................................................................ 421
MATRANGOLO, W. J. R., QUEIROZ, L. R., ALVES, J. A., ALBERNAZ, W.
M., FRANÇA , F. C. T., PURCINO, H. M. A. C. e BORTOLINI, L.

42
Parâmetros Fitométricos de Espigas em Função do Arranjo Espacial na Cultura
do Milho (Zea mays) .................................................................................... 422
KOTZ, T. E., GURGACZ, F., GURGACZ, D., GOBBI, F. C., PRIMO, L. I. e
SOUSA, J. H.

Persistência no Solo do Herbicida Tembotrione Aplicado na Cultura do Milho .... 423


BLANCO, F. M. G. e CAETANO, G. A.

Plantas de Cobertura de Solo, Atributos Físicos e Agregação de um Latossolo


Vermelho Distrófico, Cultivado com Milho Verde, no Sistema Plantio Direto 424
MOREIRA, J. A. A, RIGO, E.T., CARVALHO. M. T. M. e STONE, L. F.

Plantas Espontâneas e Produção Orgânica de Milho ................................... 425


OLIVEIRA, M.F.de; QUEIROZ, L.R.; OLIVEIRA, A.C.; CRUZ, J.C.; KARAM,
D.; MATRANGOLO, W.J.R.; PEREIRA FILHO, I.A.; COSTA, T.C. da C. e
ALVARENGA, R..

Potencial do Sorgo Granífero em Pernambuco e no Rio Grande do Norte –


Resultados Obtidos com e sem Irrigação ..................................................... 426
TABOSA, J.N., TAVARES, J.A., REIS, O.V., SIMPLÍCIO, J. B., LIMA, J.M.P.,
CARVALHO, H.W.L. e NASCIMENTO, M. M. A. DO

Produção de Biomassa de Milho (Zea mays L.) com Adubação Nitrogenada em


Diferentes Épocas de Cobertura ................................................................... 427
DIOSEFER, D.P.M., CARBONARI, V.B., RAMOS, R.V., CARBONARI, A.B.,
MARTINS, A.L.P., MARTINS, F.C., CANHETE, I.A.V., PELEGRINELLI,
M.V., BERTIPAGLIA, E.A. dos S. e ROSSATO, R.B.

Produção de Biomassa Seca de Milho pela Aplicação de Biossólido Tratado


com Borra Ácida .......................................................................................... 428
COSTA, A.C.S.; PIGOZZO, A.T.J.; LENZI, E.; SOUZA JUNIOR, I.G.;
LUCHESE, A.V.; TAMURA, H.; CLÓVIS, L.R. e FORMENTINI, D.

Produção de Biomassa Seca por Espécies de Adubos Verdes e Uso de Esterco de


Galinha Sobre o Desenvolvimento de Plantas de Milho Safrinha Cultivado em
Sucessão ....................................................................................................... 429
REZZADORI, A., PAVLAK, A.F., OLIVEIRA, P.S.R., GONÇALVES JUNIOR,
A.C., CONTI, C. e VANIN, J.P.

Produção de Forragem em Área de Pastagem Recuperada no Sistema de


Integração Lavoura-Pecuária ........................................................................ 430
VIANA, M.C.M., GONTIJO NETO, M.M., MASCARENHAS, M.H.T,
BOTELHO, W., ALVARENGA, R.C., FERREIRA, J.J. e FREIRE, F.M.

43
Produção de Grãos de Milho em Diferentes Espaçamentos e Densidade de
Sementes na Região dos Chapadões ............................................................ 431
ANSELMO, J.L., LEAL, A.J.F. MINGUINI, R. e ANDRADE, J.A.C.

Produção de Grãos de Milho em Função de Diferentes Densidades de Sementes


e Espaçamentos na Região dos Chapadões .................................................. 432
LEAL, A.J.F., ANSELMO, J.L., MINGUINI, R. e ANDRADE, J.A.C.

Produção de Matéria Seca e Qualidade da Forragem de Dois Híbridos de Sorgo


Forrageiro em Função da Adubação Fosfatada ............................................ 433
GAVA, G. J. C., OLIVEIRA, M. W. de, CALHEIROS, A. S., OLIVEIRA, T. B.
A., ARISTIDES, E. V. dos S. e PEREIRA, L. F. M.

Produção de Milho Verde Orgânico Irrigado Consorciado com Leguminosas ...... 434
MATRANGOLO, W. J. R., CRUZ, J. C., QUEIROZ, L. R., PURCINO, H. M.
A. C., PEREIRA FILHO, I.A., ALVES, J. A., DE OLIVEIRA, M. F., TARDIN,
F. D. e FERNANDES, F.

Produção Orgânica de Milho Intercalado com Leucena .............................. 435


PEREIRA FILHO, I.A., CRUZ, J.C. e MOREIRA, J. A.

Produtividade da Cultura de Milho em Resposta a Adubação Orgânica com Cama


de Aviário e Adubação Mineral .................................................................... 436
VERDE, L.V., BOSCO, M.J, GHELLER, J.L., CASTRO, A.M.C. e TSUTSUMI, C.Y.

Produtividade da Cultura do Milho em Plantio Direto em Função do Uso de


Plantas de Cobertura e Doses de Adubos NPK ............................................ 437
SANTANA,J.S., PELÁ, A., M. PELÁ, G.M., MORAES, E.R., REZENDE, T.P.
e CAMPOS, H.B.N.

Produtividade de Dez Híbridos de Milho com Espaçamento de 70 cm Entre


Linhas e Três Densidades de Plantas no Agreste de Sergipe em 2006 ........ 438
ANJOS, J. L., CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R., GOMES, J. B.V.;
SOBRAL, L. F. e OLIVEIRA, V. D. de

Produtividade de Dois Hibridos de Milho em Função de Consorciação com Quatro


Cultivares de Feijoeiro ................................................................................. 439
SILVA, R.H., COSTA, D.S., BARBOSA,R.M., MONTEIRO, F.M., VALADÃO,
G.S. e SÁ, M.E.

Produtividade de Grãos de Milho em Função da Cultura Antecessora e de Fontes


de Adubação ................................................................................................. 440
CONDE, G. V., BECKER, L. E., BERTÉ, L. N. e STEINER, F.

44
Produtividade de Híbridos de Milho em Espaçamento de 50 cm Entre Linhas e
Três Densidades de Plantas na Zona Agreste de Sergipe em 2006 ............. 441
ANJOS, J. L.; CARVALHO, H. W. L. de; OLIVEIRA, I. R.de; GOMES, J.B.V.;
SOBRAL, L.F. e OLIVEIRA, V. D.

Produtividade de Híbridos de Milho Precoce Cultivados em Safrinha no Oeste


do Paraná ...................................................................................................... 442
STÜLP, M., ALBRECHT, L.P., ÁVILA, M.R., BRACCINI, A.L., SCAPIM,
C.A. e AGUIAR, C.G.

Produtividade de Matéria Seca de Frações da Planta de Milho Colhidas em


Diferentes Estádios de Maturação ................................................................ 443
PEREIRA, J.L.A.R.; VON PINHO, R.G.; SOUZA FILHO, A.X. e SANTOS, A.O.

Produtividade de Milho e Incidência de Plantas Daninhas em Cultivo Consorciado


com Espécies do Gênero Brachiaria ............................................................ 444
CONDE, G.V., BECKER, L.E., OLIVEIRA, P.S.R., NERES, M.A., COSTA,
A.C.T. e DUARTE JUNIOR, J.B.

Produtividade de Milho em Área de Pastagem de Inverno Manejada a Diferentes


Alturas .......................................................................................................... 445
ALVES, S.J., RICCE, W da S. e Alves,. R. M. L.

Produtividade de Milho em Plantio Consorciado com Diferentes Forrageiras


Tropicais Perenes .......................................................................................... 446
GONTIJO NETO, M.M., ALVARENGA, R.C., VIANA, M.C.M., CASTRO
A.A.D.N. DE e ALMEIDA, C.M. DE

Produtividade de Milho Safrinha em Sucessão com a Soja em Diferentes Épocas


de Semeadura ............................................................................................... 447
STÜLP, M., ALBRECHT, L.P., ÁVILA, M.R., BRACCINI, A.L., SCAPIM,
C.A. e AGUIAR, C.G.

Produtividade de Silagem de Milho em Consórcio com Brachiaria em Diferentes


Espaçamentos e Arranjos de Plantio ............................................................ 448
ROCHA, W.S.D., SOUZA SOBRINHO, F., BRIGHENTI, A.M.S. e
MARTINS, C.E.

Produtividade de Silagem e Grãos de Milho Consorciado com Brachiaria


decumbens e Solteiro Sob Diferentes Lâminas de Irrigação ........................ 449
ROCHA, W.S.D., MARTINS, C.E., SOUZA SOBRINHO, F., SANTOS, A.M.B.,
ALENCAR, C.A.B., DERESZ, F., MIGUEL, P.S.B., ARAÚJO, J.P.M.,
OLIVEIRA, A.V., SOUZA, R.C.V. e CARVALHO, C.A.

45
Produtividade de Silagem e Índice de Área Foliar de Sorgo Consorciado com
Brachiaria decumbens e Solteiro em Diferentes Lâminas de Irrigação ....... 450
ROCHA, W.S.D., MARTINS, C.E., SOUZA SOBRINHO, F., SANTOS, A.M.B.,
ALENCAR, C.A.B., DERESZ, F., MIGUEL, P.S.B., ARAÚJO, J.P.M.,
OLIVEIRA, A.V. e SOUZA, R.C.V.

Produtividade do Sorgo Forrageiro em Diferentes Espaçamentos entre Fileiras e


Densidades de Plantas no Semi-Árido de Minas Gerais .............................. 451
ALBUQUERQUE,C.J.B.; VON PINHO,R.G.; RODRIGUES, J.A.S.;
BRANT,R.S. e VITOR,C.M.T.

Produtividade e Análise Econômica do Milho Cultivado em Diferentes


Espaçamentos e Densidades ......................................................................... 452
VIANA, C. M.,PEREIRA, R. M., FERRAREZI, J. O. F. , DIAS, J. J., NUNES,
C. M., SILVA, A. S. da e LOURENTE, E. R. P.

Produtividade e Densidade dos Grãos em Cultivares de Milho ................... 453


DUARTE, A.P., SAWAZAKI, E., PATERNIANI, M.E.A.G.Z., CRUZ, F.A. e
PIEDADE, R.C.

Produtividade e Qualidade da Forragem Hidropônica de Milho ................. 454


ARAUJO, V. S.; COELHO, F. C.; CUNHA, R. C. V.; LOMBARDI, C.T. e
FREITAS, I. L. DE J.

Produtividade Forrageira de Milho Consorciado com Mucuna Preta em Diferentes


Densidades de Plantio e Manejos de Adubação de Base ............................. 455
BUNGENSTAB, D.J.. FAQUIN, A. BUNGENSTAB, E.J. SILVA, A.R.B.,
SUNADA, N.S. e OLIVEIRA, A.B.M.

Profundidade de Semeadura e Tamanho de Sementes no Crescimento e


Desenvolvimento do Milho (Zea mays L.). .................................................. 456
RAMOS, R.V., CARBONARI, V. B., ARESI, V.V., DIOSEFFER, D.P.M.,
LOUREIRO, C., HUIJSMANS, M.E., ALMEIDA, L. e BERTIPAGLIA, E.A.

Reação de Cultivares de Milho à Mancha de Cercospora em Coimbra - MG 457


GALVÃO, J.C.C., SANTOS, M.M., MIRANDA, G.V., CORRÊA, M. L. P.,
VAZ DE MELO, A., ALMEIDA, A.A. e QUEIROGA, A.P.C

Reação de Cultivares de Milho à Mancha de Phaeosphaeria em Coimbra – MG .. 458


SANTOS, M.M., GALVÃO, J.C.C., MIRANDA, G.V., CORRÊA, M. L. P. e
FONTANETTI, A.

46
Reação de Híbridos de Milho ao Complexo de Patógenos Causadores de “Grão
Ardido” e Levantamento dos Principais Fungos Associados a essa Doença em
São Bento Abade - MG ................................................................................ 459
BATISTELLA, R.A., CAIRES, A. M., FERREIRA, M.V., BRITO, C.H.,
BRANDÃO, A.M. e GOMES, L.S.

Reação de Híbridos de Milho ao Complexo de Patógenos Causadores de “Grão


Ardido” e Levantamento dos Principais Fungos Associados a essa Doença em
Perdizes - MG ............................................................................................... 460
ALVIM, K.R.T., CAIRES, A.M., BRANDÃO, A.M., GOMES, L.S. e BRITO
C.H.

Reação de Híbridos de Sorgo a Nove Isolados do Fungo Peronosclerospora


sorghi Weston & Uppal (Shaw) ................................................................... 461
BATISTELLA, R.A., KLINK, U.P., CASELA, C.R., RESENDE, I.C. e
BRITO, C.H.

Redução do Espaçamento Entre Linhas no Milho na Época de Semeadura do


Cedo na Depressão Central do RS ............................................................... 462
SERPA, M.S., SILVA, P.R.F. da, JANDREY, D.B., VIEIRA, V.M., ENDRIGO,
P.C. e MAASS, L.

Rendimento de Grãos de Genótipos de Milho em Três Épocas de Semeadura


Sob Níveis de Manejo Médio e Alto ............................................................ 463
VIEIRA, V. M., SILVA, P. R. F. da., STRIEDER, M. L., SERPA, M. da. S.,
JANDREY, D. B., ENDRIGO, P.C., MAASS, L.B. e QUADROS, P. D de.

Rendimento de Grãos Para Cultivares de Milho Submetidos a Diferentes Doses


de Nitrogênio em Gurupi-TO ....................................................................... 464
DOTTO, M. A., AFFÉRRI, F.S., BARRETO, H.G., GONÇALVES, A. H..
CORRÊA DE SÁ, C.H.A. e PELUZIO, J.M.

Resposta da Cultura do Milho a Fontes e Doses de Fósforo em Latossolo com


Elevado Teor do Nutriente ............................................................................ 465
FRIGERI, T., CAZETTA, D.A., SCHEER, O., FORNASIERI FILHO, D. e
DECARO JÚNIOR, S.T.

Resposta de Híbridos de Milho a Micronutrientes via Tratamento de Sementes .... 466


COSTA, M.A.G., GIORDANI, R.F. E MIGUEL, L.

Resposta de Híbridos de Milho a Micronutrientes via Tratamento Folhar .. 467


COSTA, M.A.G., GIORDANI, R.F. e ROCHA, C.G.

47
Resposta de Milho Forrageiro à Adubação de Base com Cama de Frango e
Adubação Química ....................................................................................... 468
SILVA, J. C. M. R., MARTINS, B. C., FARIA FILHO, J. F. A., ASMAR, D. F.
PRADO, M. M., SANTOS, J. e PELÁ A.

Resposta de Milho Forrageiro à Adubação de Base e em Cobertura com Cama


de Frango ...................................................................................................... 469
SILVA J. C. M. R., MARTINS B. C., PRADO, M. M., SANTOS, J., FARIA
FILHO, J. F. A. e PEIXOTO, N.

Resposta do Milho à Épocas de Aplicação do Nitrogênio em Sistema Plantio


Direto ............................................................................................................ 470
SCHEER, O.; CAZETTA, D. A.; FRIGERI, T.; SILVEIRA, C. M. da, DECARO
JUNIOR, S. T. e FORNASIERI FILHO, D.

Respostas de Diferentes Técnicas de Manejo na Cultura do Milho no Sul do


Estado do Piauí ............................................................................................. 471
SOUZA, N.O.S., MORAIS, F.B., PEREIRA, L.F., ARAÚJO, D.L.C.,
MEDEIROS, A.A., NUNES, L.F. e FEITOSA, F.S.

Rochas Silicáticas como Fonte de Potássio e a Produtividade de Milho em um


Sistema de Integração Lavoura-Pecuária ..................................................... 472
ROCHA, W.S.D., MARTINS, C.E., SOUZA. SOBRINHO, F., SANTOS,
A.M.B., MIGUEL, P.S.B., ARAÚJO, J.P.M., CARVALHO, C.A., OLIVEIRA,
A.V., DERESZ, F. e SOUZA, R.C.V.

Seleção de Meios de Cultura, Temperaturas de Incubação, Horários de


Coleta e Métodos de Secagem para Avaliação da Viabilidade de Grãos de
Pólen de Milho ............................................................................................ 473
OLIVEIRA, K.C.; VON PINHO, R.G.; ALVIM, P.O.; VON PINHO, E.V.R.;
DINIZ, R.P.; MENDES, M.P. e VON PINHO, I.V.

Seleção e Fenotipagem de Linhagens de Milho Quanto a Arquitetura do Sistema


Radicular ...................................................................................................... 474
VAZ DE MELO, A., MIRANDA, G.V., GALVÃO, J.C.C., BRAUN, H.,
SANTOS, M.M., REIS, W.F. e ADRIANO, R.C.

Soma Calórica, Ciclo e Produtividade de Cultivares de Milho Safrinha para a


Região Norte do Paraná ................................................................................ 475
ZUCARELI, C., MANFIO, F.A., OLIVEIRA, E.A de P e OLIVEIRA, M.A

Sorgo Granífero Semeado em Diferentes Épocas na Região Norte do Estado de


Minas Gerais ................................................................................................. 476
ALBUQUERQUE, C.J.B.; VON PINHO, R.G.; BRANT, R.S.; OLIVEIRA,
R.M ; BORGES, G.A. e SILVA, J.P.D.S.

48
Supressão de Plantas Espontâneas por Leguminosas Anuais na Cultura do Milho
Verde, em Sistema Orgânico de Produção ................................................... 477
QUEIROZ, L.R., GALVÃO, J.C.C., CRUZ, J.C., OLIVEIRA, M.F.,
ALVARENGA, R.C. , MARRIEL, I.E. e TARDIN, F.D.

Teor de Proteína e Produtividade da Forragem de Milho Utilizando Resíduos da


Cultura de Minimilho ................................................................................... 478
ARAUJO, V.S.; EKCLUND, C.R.B.; COELHO F.C.; CUNHA, R.C.V. e
LOMBARDI, C.T.

Teores de Nitrato na Seiva e de Nitrogênio Total na Folha e Produção de Milho-


Verde Submetidos a Doses de Nitrogênio1 .................................................. 479
VIANA, M.C.M..FREIRE, F.M.. MASCARENHAS, M.H.T.. GONÇALVES,
L.D.. COELHO, A.M.. ANDRADE, C. de L. T. de.. e LARA, J.F.R.

Teores Foliares de Nutrientes e Produção de Milho Orgânico com Cultivo


Simultâneo Intercalar de Leguminosas ........................................................ 480
QUEIROZ, L.R., GALVÃO, J.C.C., CRUZ, J.C., ALVARENGA, R.C.,
COELHO, A. M. e OLIVEIRA, M.F.de

Toxicidade de Flúor e Produtividade de Grãos em Cultivares de Milho


em Tatuí-SP ................................................................................................ 481
ITO, M.A.; OTA, E.C.; DUARTE, A.P.,; RAMOS JÚNIOR, E.U. e
WATANABE, E.Y.

Tratamento de Sementes com Biofertilizantes, Micronutrientes e Produtividade


da Cultura do Milho .................................................................................... 482
DIAS, J. J., SILVA, A. S. da, MIOTTO, D., COLAÇO, F. W., VIANA, C. M.,
ALOVISI, A. M. T. e LOURENTE, E. R. P.

Uréia com Inibidor da Urease na Cultura do Milho ..................................... 483


SILVA, A.S. da1,GOMES, M.E.S.2, CORDEIRO,W. do P.1, GOMES,C.F.2
FERNANDES, S. S. L., ALOVISI, A. M. T. e ALOVISI, A. A.

Uso de Equip Plus em Conjunto com Grap Super Gun e Grap Super Gun Sr No
Controle de Plantas Daninhas Sobre a Cultura do Milho ............................. 484
MILLÉO, M.V.R. e GIROLDO, A.F..

Uso de Produtos Enraizadores no Tratamento de Sementes de Híbridos de


Milho ............................................................................................................ 485
BATISTA, R.O., BORGES, I.D., VIEIRA, N.M.B., DINIZ, G.M.M. BRANT,
M.C., GOMES, F.H.DE C. e CANGUSSU, R.V..

49
Uso de Sensores para o Conhecimento de Padrões do Estado Nutricional do
Milho para o Manejo Localizado de Nitrogênio1 ........................................ 486
COELHO, A. M. e INAMASU, R. Y.

Uso do Extrato Pirolenhoso na Cultura do Milho: Aplicação em Sementes e


Influência do Extrato no Cultivo em Vaso ................................................... 487
SILVEIRA, C.M.; CAZETTA, J.O.; CAZETTA, D.A., AGUIRAR, A.O. e
COSTA, A.G.

Utilização de Fontes e de Doses de Fósforo no Desenvolvimento da Planta de


Milho em Solos com Elevado Teor do Nutriente ......................................... 488
FRIGERI, T., CAZETTA, D.A., SCHEER, O., FORNASIERI FILHO, D. e
DECARO JÚNIOR, S.T.

Variabilidade entre Cultivares de Milho para Eficiência na Absorção e Uso de


Nitrogênio ..................................................................................................... 489
CARVALHO, R.P.; MENDES, M.C.; VON PINHO, R.G.; FURTINI NETO,
A.E.; VON PINHO, I.V. e CARMO, M.A.P.

Variedades de Milho em Sistema Orgânico de Produção ............................. 490


CRUZ, J.C., PACHECO, C.A.P., PEREIRA FILHO, I.A., OLIVEIRA, A.C.,
QUEIROZ, L.R., MATRANGOLO, W.J.R. e MOREIRA, J.A.A.

GENÉTICA E MELHORAMENTO

Adaptabilidade e Estabilidade de Carotenóides em Cultivares de Milho .... 493


Rios, S.A., PAES, M.C.D., BORÉM, A., CRUZ, C.D., GUIMARÃES, P.E.O.,
PIRES, C.H.P. e CARDOSO, W.S.

Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho na Zona Agreste do


Nordeste Brasileiro no Biênio 2006/2007 .................................................... 494
FEITOSA, L. F., CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R. de, ROCHA,
L.M. P. da, LIRA, M.A. e MELO, K. E. O.

Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Agreste Nordestino na


Safra 2007 ..................................................................................................... 495
FEITOSA, L. F., CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R. de, TABOSA, J.
N., MELO, K. E. O. e MENEZES, A. F.

Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro na


Safra 2007 ..................................................................................................... 496
CARVALHO, H W. L. de, CARDOSO, M. J., OLIVEIRA, I. R. de, PACHECO,
C. A. P., ROCHA, L. M. P. da e TABOSA, J. N.

50
Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro no
Biênio 2006/2007 ......................................................................................... 497
CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R. de, PACHECO, C. A. P., LIRA, M.
A., MELO, K. E. O. e MENEZES, A. F.

Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos de Milho na Região Nordeste do


Brasil no Biênio 2006/2007 .......................................................................... 498
CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R. de, PACHECO, C. A. P., TABOSA,
J. N., LIRA, M.A. e MELO, K. E. de O.

Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos de Milho na Região Nordeste do


Brasil ............................................................................................................ 499
CARVALHO, H. W. L. de, CARDOSO, M. J., OLIVEIRA, I. R., PACHECO,
C. A. P., TABOSA, J. N. e MELO, K. E. O.

Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos de Milho na Zona Agreste do Nordeste


Brasileiro no Biênio 2006/2007 ................................................................... 500
OLIVEIRA, I. R. de, CARVALHO, H. W. L. de, PACHECO, C. A. P., MELO,
K. E. O., FEITOSA, L. F. e MENEZES, A. F.

Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos de Milho na Zona Agreste do Nordeste


Brasileiro na Safra 2007 ............................................................................... 501
MELO, K. E. O, CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R. de, ROCHA, L.P.
M. da, TABOSA, J. N. e LIRA, M. A.

Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos e Variedades de Milho no Região


Meio-Norte do Brasil na Safra 2006/2007 ................................................... 502
CARDOSO, M.J., CARVALHO, H.W.L. de, PACHECO, C.A.P., GUIMARÃES,
P.E.O., ROCHA, L.M.P. da e FEITOSA, L. F.

Adaptabilidade e Estabilidade de Produção e Estratificação de Ambientes com


Base na Classificação de Variedades de Milho em Trinta e Um Locais ...... 503
PACHECO, C.A.P., CARVALHO, H.W.L., GUIMARÃES, L.J.M., GUIMARÃES,
P.E. de O., MEIRELLES,W.F., SILVA A.R. da e PARENTONI, S.N.

Adubação Orgânica e Mineral em Milho em Condições Usualmente Utilizadas


por Agricultores Familiares .......................................................................... 504
CARPENTIERI-PÍPOLO, V., ZUCARELI, C., BARRETO, T.P., SILVA, D. A.,
GARBUGLIO, D.D. , SILVA, R.F.L., SILVA, F.L. e COSTA, D.F.

Alternativas de Seleção na Predição de Ganhos em Milho Pipoca, Empregando


o Delineamento I .......................................................................................... 505
VALENTE, M. S. F., VIANA, J. M. S., FARIA,V. R. e ALMEIDA, I. F.

51
Análise de Fatores em Estudos de Produtividade e Incidência de Doenças Foliares
em Cultivares de Milho no Estado do Paraná .............................................. 506
GARBUGLIO, D.D., GERAGE, A.C., ARAÚJO, P.M., SHIOGA, P. S., SILVA,
L.J.F., AZEVEDO, C.V. e ROVARIS, S.R.S.

Análise de Trilha de Descritores do Pendão em Linhagens de Milho ......... 507


EMYGDIO, B.M. e TEIXEIRA, M.C.C.

Análise Dialélica da Qualidade Fisiológica de Sementes de Milho-Pipoca 508


MOTERLE, L.M., SANTOS, R.F., CONRADO, T.,VIGANÓ, J. e
BRACCINI, A.L.

Armazenamento de Pólen de Milho ............................................................. 509


DAVIDE, L.M.C., PEREIRA, R.C., ABREU, G.B., VON PINHO, E.V.R. e
SOUZA, J.C.

Avaliação da Adaptabilidade e Estabilidade de Populações Melhoradas de Milho-


Pipoca no Estado de Minas Gerais ............................................................... 510
ALMEIDA, I. F.; FARIA,V. R.; VALENTE, M. S. F.; VIANA, J. M. S. e
FREITAS, R. M.

Avaliação da Capacidade de Combinação de Famílias S2 de Milho-Pipoca 511


NETO, I.L.de.S.,BARRETO, R.R. , SANDOVAL JR, G.B., BIGNOTTO, L. S.
e SANTOS, F.S.

Avaliação da Produtividade de Linhagens Recombinantes Contrastantes para


Gene de Tolerância ao Al Tóxico em Sorgo - AltSB .................................... 512
RODRIGUES, F., SILVA, L.A., ROCHA, M.C., COELHO, A.M., TARDIN,
F.D., RODRIGUES, J.A.S., MAGALHÃES, J. V. e SCHAFFERT, R.E.

Avaliação de Cultivares de Milho (Zea mays) em Sistema de Plantio Direto


Sobre Resteva de Aveia Branca (Avena sativa) no Município de Maracaju-MS
na Safra 2006-2007 ...................................................................................... 513
FAQUIN, A., BUNGENSTAB, D.J., BUNGENSTAB, E.J., SILVA, A.R.B.,
SUNADA, N.S. e DIAS, W.

Avaliação de Cultivares de Milho (Zea mays) em Sistema de Plantio Direto


Sobre Resteva de Milho Safrinha no Município de Maracaju-MS na Safra
2005-2006 .................................................................................................... 514
AQUIN, A., BUNGENSTAB, D.J., BUNGENSTAB, E.J., SILVA, A.R.B.,
SUNADA, N.S. e MORAES, D.P.

Avaliação de Cultivares de Milho para Produção de Silagem na Região de


Piracanjuba, GO ........................................................................................... 515
OLIVEIRA, J.S., SOUZA SOBRINHO, F., DIAS, L.M. e MORAIS, H.

52
Avaliação de Cultivares de Milho (Zea mays) em Sistema de Plantio Direto
Sobre Resteva de Aveia Preta (Mucuna pruriens) no Município de Maracaju-
MS na Safra 2005-2006 ................................................................................ 516
FAQUIN, A., BUNGENSTAB, D.J., BUNGENSTAB, E.J., SILVA, A.R.B.,
DINIZ, M.S. e MORAES, D.P.

Avaliação de Cultivares de Milho (Zea mays L. ) em Sistema de Plantio Direto


Sobre Resteva de Milho Safrinha no Município de Maracaju-MS na Safra 2006-
2007 .............................................................................................................. 517
FAQUIN, A., BUNGENSTAB, D.J., BUNGENSTAB, E.J., SILVA, A.R.B. e
DINIZ, M.S.

Avaliação de Cultivares de Sorgo Forrageiro Sob o Cultivo de Sequeiro na


Chapada do Apodi no Rio Grande do Norte ................................................ 518
LIMA, J. M. P. de, TABOSA, J.N., LIMA, M. L. de, DANTAS, J.A., CUNHA,
E.E., LIMA, J.G.A. e OLIVEIRA, J.S.F. de

Avaliação de Dez Cultivares de Sorgo em Dois Níveis de Fósforo em Solo de


Cerrado em Casa de Vegetação .................................................................... 519
RODRIGUES, F., ROCHA, M.C., SILVA, L.A., TARDIN, F.D.,
MAGALHÃES, J.V. e SCHAFFERT, R.E.

Avaliação de Genótipos de Sorgo Submetidos ao Estresse Hídrico após seu


Florescimento ............................................................................................... 520
TARDIN, F.D., SANTOS, F.G. dos, RODRIGUES, J.A.S., MAGALHÃES, J.V.,
ALBUQUERQUE, P.E.P. de, ANDRADE, C.L.T.de, QUEIROZ, L.R. e
SCHAFFERT, R.E.

Avaliação de Híbridos de Milho em Relação à Tolerância ao Déficit


Hídrico ......................................................................................................... 521
SILVA, A.R. da, LEITE, C.E.P., GUIMARÃES, L.J.M., GUIMARÃES, P.E.O.,
PARENTONI, S.N., PACHECO, C.A.P., MEIRELLES, W.F. e GAMA, E.E.G.

Avaliação de Híbridos de Milho para o Cerrado de Rondônia .................... 522


GODINHO, V. DE P.C., UTUMI, M.M., BROGIN, R.L., RAMALHO, A.R. e
SIMONETTO, R.

Avaliação de Híbridos Eficientes e Ineficientes no Uso de Nitrogênio no Solo ..... 523


SOARES, M. O., MIRANDA, G.V., MARRIEL, I.E., GUIMARÃES, L.J.M. e
GUIMARÃES, C.T.

Avaliação de Linhagens de Milho em Cruzamentos Top Crosses na Região da


Zona da Mata Mineira .................................................................................. 524
LIMA, R.O., MIRANDA, G.V., SOUZA, L.V., ANDRADE, J.J., MARRA, P.H.
e FORTES, M. A.F.

53
Avaliação de Metodologias para Análise de Ácido Fítico em Milho ........... 525
QUEIROZ, V.A.V., GUIMARÃES, P.E.O., GUEDES, E.O., RIBEIRO, P.E.A.
e QUEIROZ, L.R.

Avaliação de Populações de Milho Crioulo em Sistemas de Agricultura


Familiar ....................................................................................................... 526
CARPENTIERI-PÍPOLO, V., GERAGE, A.C., ZUCARELI, C., SILVA, D. A.,
SOUZA, S. G. H., BARRETO, T. P., GARBUGLIO, D. D., COSTA, D. F.,
SILVA, F. L., SILVA, R.F.L. e MARDEGAN, M.

Avaliação de Populações de Milho Crioulo em Três Locais do Paraná ....... 527


SILVA, L. J. F., ARAÚJO, P. M., AZEVEDO, C. V. G., ROVARIS, S. R. S.,
ZAGO, V. S. e GARBUGLIO, D.D.

Avaliação de Produtividade de Híbridos Isogênicos de Sorgo em Níveis de


Saturação de Alumínio ................................................................................. 528
SILVA, L.A., ROCHA, M.C., RODRIGUES, F., SOUZA, J.C., TARDIN, F. D.,
COELHO, A.M., MAGALHÃES, J.V. RODRIGUES, J.A.S. e SCHAFFERT, R.E.

Avaliação de Variedades de Milho para o Cerrado de Rondônia ................. 529


GODINHO, V. de P.C., UTUMI, M.M., BROGIN, R.L., RAMALHO, A.R. e
SIMONETTO, R.

Avaliação de Variedades e Híbridos de Milho (Zea mays L.), em Dourados, MS,


na safra 2006/2007 ....................................................................................... 530
CECCON, G., DECIAN, M. e NUNES, D. P.

Avaliação do Caráter Stay-Green em Milho em Diferentes Densidades


Populacionais ................................................................................................ 531
COSTA, E.F.N., SANTOS, P.H.A.D., FIGUEIREDO, U.J., FERREIRA,
R.A.D.C. e SOUZA, J.C.

Avaliação e Caracterização de Variedades de Milho no Estado do Paraná – Safra


2007/2008 ..................................................................................................... 532
1AZEVEDO, C. V. G., ARAÚJO, P. M., SILVA, L. J. F., ROVARIS, S. R. S.,
MOURA, N. C. e GARBUGLIO, D.D.

BRS 5037 - Cruzeta: Variedade de Milho para o Sertão Nordestino,


Zea mays. L. ............................................................................................... 533
LIRA, M.A., LIMA, J.M.P. de, CARVALHO, H.W.L. de e SANTOS, F.C.

BRS Ponta Negra –Variedade de Sorgo Forrageiro de Dupla Finalidade para o


Semi-Árido Nordestino ................................................................................ 534
LIMA, J. M. P. de, LIRA, M.A., LIMA, M. L. de, DANTAS, J.A., LIMA,
J.G.A. e OLIVEIRA, J.S.F de

54
Capacidade Combinatória de Linhagens de Milho Visando Altos Teores de Ferro
e Zinco .......................................................................................................... 535
GONDIM, T.C.O., MIRANDA, G.V., GUIMARÃES, P.E.O., QUEIROZ, V.A.V.,
SCHAFFERT, R.E., GUEDES, E.O., CARDOSO, M.J., COSTA, L.P. e SENA, M.R.

Capacidade Combinatória de Variedades e Híbridos de Milho Branco ....... 536


SAWAZAKI, E., RAMOS JUNIOR, E.U., ITO, M. A., PATER-NIANI, M.E.
A. G. Z., DUARTE, A. P. e AZEVEDO, J. A.

Capacidade Combinatória para Qualidade Fisiológica de Sementes de Milho 537


MOTERLE, L.M., SANTOS, R.F., CONRADO, T. ,VIGANÓ, J. e BRACCINI,
A.L.

Capacidade de Combinação de Híbridos Comerciais de Milho Visando à


Obtenção de Híbridos de F2 ......................................................................... 538
COSTA SANTOS, F.M., FERREIRA, E.A., PATERNIANI, M.E.A.G.Z. e
GALLO, P.B.

Capacidade de Combinação de Híbridos de Milho para a Qualidade e


Produtividade de Silagem ............................................................................. 539
CHAVES, L.G., MIRANDA, G.V., SOUZA, L.V. de, LIMA, R.O de , BRITO,
C.M. e SANTOS, A.R.M. dos

Capacidade de Combinação de Híbridos de Milho Quanto à Produtividade e


Resistência a Phaeosphaeria maydis ........................................................... 540
SENA, M.R., ABREU, G.B., EMATNÉ, H.J., SOUZA, J.C. e LIMA, J.L.

Capacidade Geral de Combinação em Populações de Milho ....................... 541


ZAGO, V.S., ARAÚJO, P.M., ROVARIS, S.R.S., GARBUGLIO, D.D.,
AZEVEDO, C.V.G. e SILVA, L.J.F.

Capacidades Geral e Específica de Combinação de 40 Linhagens de Milho


Avaliadas em um Dialelo Parcial Circulante ................................................ 542
MEIRELLES, P. G., ANDRADE, J. A. C. e SILVA, C. L. S. P.

Caracterização de Cultivares de Milho em Sistema de Cultivo Orgânico no


Município de Diamante D’ Oeste – PR na Safra 2007/2008 ........................ 543
SCHOLZ1, F., ROTTA, L. R., GHELLER, J. L., ABUCARMA, V. M. e
TSUTSUMI,C. Y.

Caracterização de Cultivares de Milho em Sistema de Cultivo Orgânico no


Município de Marechal Cândido Rondon – PR na Safra 2007/2008 ........... 544
ROTTA, L.R., SCHOLZ, F., GHELLER, J.L., ABUCARMA, V.M. e
TSUTSUMI, C.Y.

55
Caracterização de Linhagens de Milho Quanto aos Teores de Ácido Fítico, Zn,
Fe e às Razões Molares Ácido Fítico:Fe e Ácido Fítico:Zn ........................ 545
QUEIROZ, V.A.V., GUIMARÃES, P.E.O., GUEDES, E., RIBEIRO, P.E.,
GUIMARÃES, L.J.e QUEIROZ, L.R.

Caracterização Morfo-Radicular de Linhagens de Milho em Doses Contrastantes


de Nitrogênio ................................................................................................ 546
SOARES, M. O., MIRANDA, G. V., MARRIEL I, E., MAGALHÃES, P.C.,
GUIMARAES, C.T. , GUIMARAES, L.J.M., CANTÃO, F.R.O. e ROCHA, M. C.

Carotenóides em Grãos de Cultivares de Milho Avaliados em Diferentes


Ambientes de Cultivo ................................................................................... 547
Rios, S.A., PAES, M.C.D., BORÉM, A., CRUZ, C.D., GUIMARÃES, P.E.O.,
PIRES, C.H.P. e CARDOSO, W.S.

Classificação da Dureza de Grãos de Milho ................................................ 548


FIGUEIREDO, U.J., DAVIDE, L.M.C., RAMALHO, M.A.P., SOUZA, J.C. e
SANTOS, P.H.A.D.

Comparação de Coeficientes de Similaridade e Dissimilaridade em Milho


Baseados em Marcadores de Microssatélites ............................................... 549
VON PINHO, R.G., BALESTRE, M., SOUZA, J.C. de e LUNEZZO, R.O.

Comparação de Testadores em Famílias S2 Obtidas do Híbrido Simples de Milho


Pipoca IAC-112 ............................................................................................ 550
NETO, I.L.de.S., RRODOVALHO, M.de.A., BIGNOTTO, L.S., JUNIOR, G.B.S.
e MILANI, K. F.

Competição de Cultivares de Sorgo Forrageiro Híbridos no Estado do Rio Grande


do Norte ........................................................................................................ 551
LIMA, J. M. P. de, LIMA, M. L. de, DANTAS, J.A., CUNHA, E.E., LIMA,
J.G.A., OLIVEIRA, J.S.F de e CASTRO, O.P.C.M. de

Competição de Híbridos de Sorgo Granífero na Chapada do Apodi no Estado do


Rio Grande do Norte .................................................................................... 552
LIMA, J. M. P. de, LIRA, M.A., LIMA, M. L. de, DANTAS, J.A., CUNHA,
E.E., LIMA, J.G.A. e OLIVEIRA, J.S.F. de

Comportamento de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro no Ano Agrícola


de 2007 ......................................................................................................... 553
MENEZES, A. F., CARVALHO, H. W. L. de, CARDOSO, M. J., OLIVEIRA, I.
R. de, MELO, K. E. O. e FEITOSA, L. F.

56
Comportamento de Grupos de Híbridos de Milho (Zea mays L.) Sobre Diferentes
Restevas e Manejos de Adubação de Base em Sistema de Plantio Direto no
Município de Maracaju-MS ......................................................................... 554
BUNGENSTAB, E.J., BUNGENSTAB, D.J., FAQUIN, A., SILVA, A.R.B. e
SUNADA, N.S.

Comportamento de Híbridos Milho (Zea mays) Cultivados Sobre Resteva de Milho


Safrinha e Sobre Resteva de Mucuna Preta (Mucuna pruriens) com adubação de
base em Sistema de Plantio Direto no Município de Maracaju-MS ............... 555
BUNGENSTAB, E.J., BUNGENSTAB, D.J., FAQUIN, A., SILVA, A.R.B. e
SUNADA, N.S.

Comportamento de Híbridos Milho (Zea mays) Cultivados Sobre Resteva de


Mucuna Preta (Mucuna pruriens) com e sem Adubação de Base em Sistema de
Plantio Direto no Município de Maracaju-MS ............................................. 556
BUNGENSTAB, E.J., BUNGENSTAB, D.J., FAQUIN, A., SILVA, A.R.B. e
FRANÇA, J.M.

Comportamento de Novas Progênies de Sorgo Forrageiro no Agreste Semi-Árido


de Pernambuco ............................................................................................. 557
TABOSA, J.N., NASCIMENTO, M.M.A., SIMPLÍCIO, J.B., TAVARES
FILHO, J.J., CARVALHO, H.W.L. , BRITO, A.R M.B. e CARNEIRO, G. G.

Comportamento de Variedades de Milho em Lavras- MG ........................... 558


CARDOSO, G.A., SENA, M.R., SOUZA, J.C. e PACHECO, C.A.P.

Comportamento de Variedades de Milho na Safra 2007/2008, em Dourados, MS 559


CECCON, G., PACHECO, C. A. P., INOCÊNCIO, M. F. e MATOSO, A. O.

Contribuição dos Locos em Heterozigose e Locos em Homozigose de Caracteres


Morfofisiológicos como Indicadores do Potencial de Híbrido de Milho para
Extração de Linhagens ................................................................................. 560
VIANA, L.F., FIGUEIREDO, U.J.de e SOUZA, J.C.

Correlação Genética entre Características de Linhagens Recombinantes de Sorgo


em Três Níveis de Alumínio ......................................................................... 561
RODRIGUES, F., SILVA, L.A., ROCHA, M.C., MAGALHÃES, J.V., COELHO,
A.M., TARDIN, F.D., RODRIGUES, J.A.S. e SCHAFFERT, R.E.

Correlações Genéticas em Dois Ciclos de Seleção de Um Composto de Milho


Crioulo com Endosperma Branco em Sistemas de Agricultura Familiar ..... 562
ZANCANARO, P.O., PEREIRA, B.F., ROCKEMBACHER, R., MOREIRA,
R.M.P. e FERREIRA, J.M.

57
Desempenho de Acessos da Coleção Núcleo de Milho quanto a Tolerância à
Seca .............................................................................................................. 563
TEIXEIRA, F. F.; GOMIDE, R.L.; ALBUQUERQUE, P.E.P.; ANDRADE,
C.L.T.; LEITE, C.E.P.; PARENTONI, S.N.; GUIMARÃES, P.E.P.;
GUIMARÃES, L.J.M.; SILVA, A.R. e CARDOSO, M.J.

Desempenho de Cultivares de Milho na Zona Agreste do Nordeste


Brasileiro .................................................................................................... 564
MELO, K. E. O., CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R. de, LIRA, M. A.,
TABOSA, J. N. e FEITOSA, L. F.

Desempenho de Híbridos de Milho na Zona Agreste do Nordeste Brasileiro na


Safra 2007 ..................................................................................................... 565
MELO, K. E. O., CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R. de, LIRA, M. A.,
ROCHA, L. M. P. da e MENEZES, A. F.

Desempenho de Híbridos de Milho no Nordeste na Safra 2007 .................. 566


MENEZES, A. F., CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R. de, TABOSA, J.
N., FEITOSA, L. F. e MELO, K. E. O.

Desempenho de Híbridos Experimentais de Milho Obtidos a Partir do


Intercruzamento entre Cultivares Híbridas Comerciais ............................... 567
OLIBONI, R., FARIA, M. V., BATTISTELI, G. M., TEGONI, R. G. E
NILMANN, M.

Desenvolvimento Radicular de Híbridos Isogênicos de Sorgo Avaliados em Cinco


Níveis de Alumínio em Solução Nutritiva ................................................... 568
SILVA, L.A., RODRIGUES, F., ROCHA, M.C., SOUZA, J.C., TARDIN, F.D.,
MAGALHÃES, J.V., RODRIGUES, J.A.S. e SCHAFFERT, R.E.

Divergência Genética entre Genótipos de Milho-Pipoca Utilizando


Microssatélites em Bulk de DNA Genômico ................................................ 569
SILVA, T. A., CARVALHO, M.S.N., ELOI, I.B.O. e PINTO, R.J.B.

Divergência Genética Entre Linhagens de Milho-Doce Estimada Por


Microssatélites .............................................................................................. 570
SANDOVAL JR, G.B., BIGNOTTO, L. S., LOPES, A. D., MANGOLIN, C.A.
e MACHADO, M. F. P. S.

Divergência Molecular Entre Linhagens de Milho Desenvolvidas sob Baixa


Disponibilidade de Nitrogênio ..................................................................... 571
GUIMARÃES, L.J.M., MARRIEL, I.E., GUIMARÃES, P.E.O., GUIMARÃES,
C.T., PARENTONI, S.N., MEIRELLES, W.F., PACHECO, C.P., JARDIM, S.N.,
SILVA, A.R. e SOARES, M.O.

58
Diversidade Genética em Linhagens de Milho com Base em Descritores de
Pendão .......................................................................................................... 572
EMYGDIO, B.M. e TEIXEIRA, M.C.C.

Eficiência de Aquisição e Utilização Interna de Fósforo em Milho Tropical:


Importância Relativa e Critérios de Seleção ................................................ 573
PARENTONI, S.N., SOUZA JÚNIOR, C.L., ALVES, V.M.C., GUIMARÃES,
C.T., COELHO, A.M., GUIMARÃES, P.E.O., PACHECO, C.A.P.,
MEIRELLES, W.F., GUIMARÃES, L.J.M., SILVA, A.R., VASCONCELOS,
M.J.V., MAGALHÃES, J.V., OLIVEIRA, A.C. e SCHAFFERT, R.E.

Ensaios de Valor de Cultivo e Uso de Híbridos Simples e Duplos Obtidos no


Programa de Melhoramento do DBI/UFLA ................................................. 574
MENDES, M.H.S., CARDOSO, G.A., NEVES, F.P.P., COSTA, E.F. N. e
SOUZA, J. C.

Estabilidade de 23 Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro no Triênio 2004-


2005-2006 ..................................................................................................... 575
OLIVEIRA, I. R. de, CARVALHO, H. W. L. de, RODRIGUES, C. S., FEITOSA,
L. F. e MENEZES, A. F.

Estabilidade Fenotípica de Carotenóides em Cultivares de Milho .............. 576


Rios, S.A., PAES, M.C.D., BORÉM, A., CRUZ, C.D., GUIMARÃES, P.E.O.,
PIRES, C.H.P. e CARDOSO, W.S.

Estabilidade Fenotípica de Híbridos de Milho na Região Meio-Norte do Brasil


na Safra 2006/2007 ....................................................................................... 577
CARDOSO, M.J., CARVALHO, H.W.L. de, PACHECO, C.A.P., GUIMARÃES,
P.E.O., ROCHA, L.M.P. da e MELO, K.E. de O.

Estimativas de Parâmetros Genéticos em População de Milho Pipoca, Estruturada


no Delineamento I ........................................................................................ 578
VALENTE, M. S. F., VIANA, J. M. S., ALMEIDA, I. F. e FARIA,V. R.

Estimativas de Parâmetros Genéticos em Progênies Interpopulacionais de Milho


das Populações UFLA-DBI 1 e UFLA-DBI 2 ............................................. 579
ABREU, G.B., REIS, M.C., MENDES, M.H.S., FERREIRA, R. A. D. C. e
SOUZA, J.C.

Estimativas de Parâmetros Genéticos na População de Milho Crioulo Amarelo


Antigo ........................................................................................................... 580
CARPENTIERI-PÍPOLO, V., ZUCARELI, C., SILVA, D. A., SOUZA, S. G.
H., BARRETO, T. P., GARBUGLIO, D. D., COSTA, D. F., SILVA, F. L., SILVA,
R.F.L. e MARDEGAN, M.

59
Estimativas de Parâmetros Genéticos na Variedade de Milho IPR 114 ....... 581
ARAUJO, P. M., ROVARIS, S. R. S., ZAGO, V. S., GARBUGLIO, D. D.,
AZEVEDO, C. V. G. e SILVA, L. J. F. S.

Estratificação Ambiental pela Análise da Interação Genótipo-Ambiente na Cultura


do Milho no Brasil ........................................................................................ 582
RIBEIRO, J.Z., TERASAWA JR, F. e ALMEIDA, M.I.M. de

Estudo da Correlação entre Cinco Caracteres em Dois Ciclos de Seleção da


Variedade de Milho IPR 114 ........................................................................ 583
ROVARIS, S. R. S., ARAÚJO, P. M., AZEVEDO, C. V. G. e SILVA, L. J. F.

Identificação de QTL com Base em Desequilíbrio de Fase Gamética ......... 584


ALMEIDA, I.F., SILVA, A.C., VIANA, J. M. S., FARIA,V. R. e VALENTE, M. S. F.

Interação de Nitrogênio e Fósforo na Seleção de Linhagens de Milho Quanto a


Eficiência Nutricional ................................................................................... 585
VAZ DE MELO, A., MIRANDA, G.V., GALVÃO, J.C.C., BRAUN, H.,
SANTOS, M.M., REIS, W.F. e MARRA, P.H.A.

Interação Entre Tipos de Híbridos e Densidades de Plantio ........................ 586


SANTOS, P.H.A.D., SENA, M.R., CARDOSO, G.A., LIMA, J.L. e SOUZA, J.C.

Melhoramento Intrapopulacional do Composto de Milho-pipoca UEM–C3 .. 587


SANDOVAL JR, G.B., RODOVALHO, M.A., BIGNOTTO, L. S., NETO, I.L.
de S. e SANTOS, F. S. dos

Melhoramento Participativo de Milho Visando com Palha Apropriada para


Artesanato ..................................................................................................... 588
TEIXEIRA, F.F. , VASCONCELOS, J.H. e CECCON, G.

Métodos Centróide e Regressão Bissegmentada em Estudos de Adaptabilidade


e Estabilidade de Produção em Milho .......................................................... 589
SANTOS, E.L.; GARBUGLIO, D.D.; ARAÚJO, P.M.; GERAGE, A.C.;
SHIOGA, P.S. e PRETE, C. E. C.

Novos Compostos de Milho Pipoca Para o Brasil ....................................... 590


BIGNOTTO, L.S., NETO, I.L.S., JUNIOR, G.B.S., MILANI, K.F. e MOTERLE, L.M.

Obtenção de Variedades de Polinização Aberta de Sorgo ............................ 591


ARAÚJO, P. M.; AZEVEDO, C.V.G.; SILVA, L.J.F.; ROVARIS, S. R.S. e
MOURA, N. C.

60
Parâmetros Genéticos em Composto de Milho Crioulo com Endosperma Branco
Estimados em Dois Ciclos de Seleção ......................................................... 592
PEREIRA, B.F., ZANCANARO, P.O., ROCKEMBACHER, R., MOREIRA,
R.M.P. e FERREIRA, J.M.

Performance de Linhagens Endogâmicas de Milho Melhoradas e Não


Melhoradas para Eficiência no Uso de Nitrogênio Influenciada pela
Adubação Nitrogenada ............................................................................... 593
MARRIEL, I.E.; GUIMARAES, L. J. M.; SOARES, M.O.; GUIMARAES, P.E.;
OLIVEIRA, A.C. e MIRANDA, G.V.

Potencial de Híbridos Comerciais de Milho para Extração de Linhagens Visando


Produtividade de Grãos ................................................................................ 594
PATERNIANI, M.E.A.G.Z., FERREIRA, E.A., GALLO, P.B., DUARTE, A.P.,
SAWAZAKI, E. e COSTA SANTOS, F.M.

Potencial de Híbridos Simples de Milho para Extração de Linhagens Através


dos Componentes da Média e Modelos Mistos com Informação de Marcadores
de Microssatélites ......................................................................................... 595
VON PINHO, R.G.; BALESTRE, M.; SOUZA, J.C. e LUNEZZO, R.O.

Potencial de Linhagens de Milho para Síntese de Híbridos em Cruzamentos Top


Crosses .......................................................................................................... 596
DEBEM, E.M.A., MIRANDA, G.V. e CHAVES, L.G.

Potencial Genético da População de Milho UFV 7 ...................................... 597


OLIVEIRA, L. R., MIRANDA, G.V., FALUBA, J.S., SILVA, J.C.V., SOUZA,
L. V. e BRITO, C. M.

Produtividade de Híbridos Milho (Zea mays L.) Cultivados Sobre Resteva de


Milho Safrinha com Adubação de Base e Sobre Resteva de Mucuna Preta
(Mucuna pruriens) sem Adubação de Base em Sistema de Plantio Direto no
Município de Maracaju-MS ......................................................................... 598
BUNGENSTAB, D.J., FAQUIN, A., BUNGENSTAB, E.J., SILVA, A.R.B.,
SUNADA, N.S. e FRANÇA, J.M.

Produtividade e Estabilidade de Cultivares de Milho para Silagem na Região do


Brasil Central ................................................................................................ 599
OLIVEIRA, J.S., SOUZA SOBRINHO, F., PERES, R.M., JUSTO, C.L., ROSA
FILHO, S.N., PELÁ, A. e SILVA, V.A.

Progresso Genético de Híbridos de Milho entre as Populações UFLA-DBI 1 e


UFLA-DBI 2 ................................................................................................ 600
NEVES, F.P.P., REIS, M.C., GUEDES, F.L., FIGUEIREDO, U.J. e SOUZA,
J.C. de

61
Reciclagem de Duas Linhagens Elites de Milho para Resistência ao Colletotrichum
graminicola – II: Fase Intermediária de Avaliação de Híbridos. ..................... 601
PACHECO, C.A.P., SILVA, A.F. da, CASELA, C.R., GUIMARÃES, L.J.M.,
GUIMARÃES, P.E. de O., MEIRELLES,W.F., SILVA, A.R. da e PARENTONI, S.N.

Recursos Genéticos e Coleção Núcleo de Milheto ...................................... 602


NETTO, D.A.M.; OLIVEIRA, A.C., TEIXEIRA, F. F. e SILVA, J.

Seleção de Famílias de Meios Irmãos na População de Milho Pipoca CMS – 43 .. 603


CARPENTIERI-PÍPOLO, V., ZUCARELI, C., BARRETO, T.P., SILVA, D. A.,
GARBUGLIO, D.D. , SILVA, R.F.L., SILVA, F.L. e COSTA, D.F.

Seleção de Genitores em um Programa de Híbrido Críptico de Milho ........ 604


GUEDES, F. L., LIMA, J. L., MACHADO, J. C., SOUZA, J. C. de e EMATNÉ, H. J.

Seleção de Linhagens de Milho para Eficiência no Uso de Nitrogênio ....... 605


MIRANDA, G. V., ADRIANO, R. C., SOUZA, L. V., REIS, W. F., LIMA, R. O.
e MARRA, P. H. A.

Seleção de Linhagens do Programa Milho UFV pelo Desempenho de Híbridos


Top Crosses .................................................................................................. 606
BRITO, C.M.; MIRANDA, G.V.; MARRA, P.H.A.; FUSCALDI, J.; CHAVES,
L.G. e FALUBA, J.S.

Seleção Massal Estratificada para Menor Altura de Espigas no Composto Dentado


de Milho ....................................................................................................... 607
IWANO, F.K., SILVA, K.G. F., SILVA, R.H. e ANDRADE, J.A.C.

Seleção Massal Estratificada para Menor Altura de Espigas no Composto Flintisa


de Milho ....................................................................................................... 608
SILVA, R.H., SILVA, K.G. F., IWANO, F.K. e ANDRADE, J.A.C.

Seleção Recorrente Intrapopulacional para Capacidade de Expansão do Milho


Pipoca ........................................................................................................... 609
EMATNÉ, H.J., DAVIDE, L.M.C., GUEDES, F.L., NEVES, F.P.P. e SOUSA, J.C.

Severidade de Doenças Foliares em Híbridos de Milho para Produção de Silagem


nas Gerações F1 e F2 .................................................................................... 610
CHAVES, L.G., CORRÊA, M.L.P., ROCHA, M.C. da, MIRANDA, G.V. e
GALVÃO, J.C.

Similaridade Genética Entre Grupos de Linhagens de Milho Pipoca Por


Marcadores SSR ........................................................................................... 611
BIGNOTTO, L.S., JUNIOR, G.B.S., NETO, I.L.S., BRESCANSIN, M.G. e
SANTOS, F.S. dos

62
Simulação do Número Ideal de Repetições para Avaliação de Parâmetros Biológicos
da Lagarta-do-Cartucho em Bioensaios de Resistência de Milho ................... 612
GUIMARÃES, P.E.O., SILVA, J.W., SENA, M.R., VIANA, P.A., COSTA, L.P.
e PACHECO, C.A.P.

Top Cross de Progênies S4 e S5 da População Dentado de Milho em Primeira


Época de Semeadura .................................................................................... 613
SILVA, T. M. N., ALEM, H. M., ROSA, P. P. e ANDRADE, J. A. C.

Top Cross de Progênies S4 e S5 da População Dentado de Milho em Segunda


Época de Semeadura .................................................................................... 614
ROSA, P. P., ALEM, H. M., SILVA, T. M. N. e ANDRADE, J. A. C.

Uso de Modelos Mistos para Avaliação da Estabilidade e Adaptabilidade


Genotípica em Milho .................................................................................... 615
OLIVEIRA, K.C.; BALESTRE, M.; VON PINHO, R.G.; SOUZA, J.C. de;
LUNEZZO, R. de O. e VASCO, G.B.

Utilização de Marcadores SSR na Avaliação da Distância Genética entre


Linhagens Tropicais e Temperadas de Milho-Pipoca ................................... 616
BRESCANSIN, M.G., TRINDADE, A.P.R., PINTO, R.J.B.,MANGOLIN, C.A.
e MACHADO, M. de F. P. da S.

Variabilidade Genética em Famílias S1 de Diferentes Populações de Milho .. 617


GARBUGLIO, D.D., MIRANDA FILHO, J.B. e CELLA, M.

Variabilidade Genética para Caracteres Fisiológicos de Sementes na População


Isanão VD 1 de Milho .................................................................................. 618
FERREIRA, R.L., ANDRADE, J.A.C. e SÁ, M. E.

INDUSTRIALIZAÇÃO

Resfriamento Artificial de Milho ................................................................. 621


DEMITO, A., LACERDA FILHO, A. F. de, QUIRINO, J.R. COSTA, C.A. da e
HEBERLI, E.

MECANIZAÇÃO, IRRIGAÇÃO E INSTRUMENTALIZAÇÃO

Área Foliar das Plantas e Extração de Água do Solo na Fase Inicial de Crescimento
da Cultura do Milho ..................................................................................... 625
SALDANHA, G.S., CARLESSO, R., PETRY, M. T. , UEBEL, J., MARTINS, J.
D. e KNIES, A. E.

63
Coeficientes de Cultivo do Sorgo em Sistemas Monocultivo e Consorciado com
Feijão-caupi .................................................................................................. 626
MASCHIO, R., ANDRADE JÚNIOR, A.S., DUARTE, J.A.L., CARDOSO, M.J.
e RIBEIRO, V.Q.

Comportamento Produtivo de Genótipos Contrastantes de Sorgo com e sem


Deficiência Hídrica em Teresina, PI ............................................................. 627
BASTOS, E. A., CARDOSO, M.J., SILVA, E.M., NASCIMENTO, S. P.,
GOMIDE, R.L. e SANTOS, F.G.

Desempenho do Método de Penman-Monteith para Estimativa do Fluxo de Vapor,


em Base Horária, para a Fase Reprodutiva em uma Cultura de Milho ........ 628
SILVA, M. A. V., FERREIRA, W. P. M., ANDRADE, V. M. S. de, COSTA, J.
M. N. da, SANS, L. M. A. e OLIVEIRA, E. C. de

Desenvolvimento do Milho (Zea mays) em Solo Argiloso Compactado e


Descompactado, com e sem Restrições Hídricas ......................................... 629
SILVA, C. L. da, PEREIRA, A.F., OLIVEIRA, E.A., MIRANDA, E. de L.,
ALMEIDA, A. do N., VIDAL, P.A. e FERRAZ, L.O.

Desenvolvimento Inicial da Cultura do Milho em Plantio Direto na Região da


Grande Dourados-MS ................................................................................... 630
MATOSO, A.O., KOAKOSKI, A., SOUZA, C.M.A. de, RAFULL, L.Z.L.,
BOTTEGA, E.L. e ROS, V.V.

Efeito da Colhedora, Velocidade e Ponto de Coleta na Qualidade Física de


Sementes de Milho ....................................................................................... 631
GOMES, D. P., KOSHIKUMO, É.S. M., BARROZO, L. M., SILVA, B.M.S. e
SILVA, R.P. da

Eficiência do Modelo Ceres-Maize na Simulação do Desempenho de Híbridos


de Milho ....................................................................................................... 632
PEREIRA, J.L.A.R., PEREIRA, A.M.A.R., VON PINHO, R.G., PAGLIS, C.
M. e ALTOÉ, T. F.

Estudo Agroclimático da Demanda Hídrica para o Milho Irrigado na Região de


Sete Lagoas ................................................................................................... 633
FERREIRA, W. P. M., SILVA, M. A. V., ANDRADE, M. V. S. de e COSTA, J.
M. N. da

Observação do Crescimento do Milho em Solo Argilo-Arenoso nu, com e sem


Compactação e Levando em Consideração o Fornecimento Hídrico .......... 634
SILVA, C. L da, PEREIRA, A.F., OLIVEIRA, E.A., MIRANDA, E. de L.,
ALMEIDA, A. do N., VIDAL, P.A. e FERRAZ, L.O..

64
Partição da Energia na Fase Reprodutiva da Cultura de Milho ................... 635
ANDRADE,V.M.S., COSTA, J.M.N., SILVA, M.A.V., FERREIRA, W. P. M. e
SANS, L.M. A.

Produtividade da Água na Cultura do Milho no Centro-Oeste de Minas Gerais .... 636


BRITO, R. A. L., GOMIDE, R. L. e ALBUQUERQUE, P. E. P.

Um Sistema de Aquisição de Imagens Digitais para Mapeamento Remoto de


Estresse Hídrico, Índices de Vegetação, Níveis de Nitrogênio e Produtividade
de Grãos1 ...................................................................................................... 637
GOMIDE, R.L., BRITO, R.A.L., ALBUQUERQUE, P.E.P., AVELLAR, G. e
BORATTO, I.M.P.

Uniformidade de Irrigação e Componentes de Rendimento de Grãos de Milho


sob Três Sistemas de Irrigação ..................................................................... 638
CASTRO, N.M.R., SILVA, P.R.F., JANDREY, D.B., SERPA, M. S., VIEIRA,
V.M., MAASS, L.B., LOUZADA, J.A. e OLIVEIRA, O.J.O.

SOCIOECONOMIA E ECONOMIA RURAL

Avaliação de Perdas com Secagem e Armazenamento de Milho Safrinha em


Unidades Armazenadoras no Município de Maracaju/MS em 2007 ............ 641
BUNGENSTAB, D. J., FAQUIN, A., BUNGENSTAB, E. J., PEREVERZIEFF,
R., SILVA, N. S. S. DA e MORI, A.

Avaliação dos Impactos Econômicos e Ambientais do Uso de Sementes de Milho


Híbrido BR 201 ............................................................................................ 642
DUARTE, J.O. e GARCIA, J.C.

Componentes da Produtividade de Milho em Baixa Altitude, Região de


Bandeirantes - PR, Safra Verão 2007/08 ...................................................... 643
TORRES, J. P., CHEIDA, C. I., FURTADO, W. A., PEDROSO, R. G., TERABE,
T. T., FREITAS, R. J. de, HOSHINO, H. A., MOYA, L. T. e MELLO, P. F. de

Comportamento Histórico dos Preços Pagos aos Produtores de Milho no Estado


do Maranhão, Brasil ..................................................................................... 644
MENEZES, A. F., CUENCA, M. A. G., FARIAS, T. A., MATA, S. S. da,
GABRIEL, T. dos S. e MELO, K. E. de O.

Contribuição da Produtividade para o Aumento da Produção de Milho no Brasil,


1993-2007 ..................................................................................................... 645
TSUNECHIRO, A. e FERREIRA, C. R. R. P. T.

65
Evolução Histórica de Preços Recebidos Pelos Produtores de Milho em Sergipe,
Brasil ............................................................................................................ 646
CUENCA, M. A. G., FARIAS, T. A., MATA, S. S. da, GABRIEL, T. dos S.,
PRATA, D. A. F. e MELO, K. E. de O.

O Uso de Milho em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e sua Carga


Tributária no Estado de Mato Grosso do Sul ............................................... 647
BUNGENSTAB, D. J., FAQUIN, A., PEREVERZIEFF, R., BUNGENSTAB,
E. J., SILVA, N. S. DA e MORI, A.

Tendência Histórica de Preços Recebidos Pelos Produtores de Milho na Bahia,


Brasil ............................................................................................................ 648
FEITOSA, L. F., CUENCA, M. A. G., MATA, S. S., FARIAS, T. A. da, MELO,
K. E. de O., GABRIEL, T. S. e PRATA, D. A. F.

Tendências do Marketing no Setor do Agronegócio de Sementes de Milho


Híbrido ......................................................................................................... 649
CARPENTIERI-PÍPOLO, V., MACHADO, L.B. e SOUZA, S.G.H.

Viabilidade Econômica da Produção de Etanol, Estudo para Regiões de Mato


Grosso e Mato Grosso do Sul ....................................................................... 650
DUARTE, J.O.; GARCIA, J.C. e SANTANA, D. P.

TECNOLOGIA DE SEMENTES

Acreditação do Laboratório de Análise de Sementes da Embrapa Milho


e Sorgo ........................................................................................................ 653
NETTO, D. A. M., MENDES, M. D. L.2, COELHO, R. R., RIBEIRO, P. E. de
A. e MARION, M. L. P.

Análise de Danos Mecânicos em Híbridos de Milho ................................... 654


CARVALHO, D.C., COSTA, J., ALBUQUERQUE, M.C.F., CANAPPELE,
M.A., MONTALVO, M.N. e DOMINGUES, R.

Avaliação do Recobrimento de Sementes de Milho como Inoculante de Bactérias


Diazotróficas utilizando Areia como Substrato ............................................ 655
CONCEIÇÃO, P. M., VIEIRA, H.D. e CASAGRANDE, G.

Efeito da Associação de Defensivos Sobre o Potencial Fisiológico de Sementes


de Milho Durante o Armazenamento ........................................................... 656
FONTOURA, D., OLIVEIRA, E. G. DE, MARTINS, S. B., RENDE, A. E
GOTARDO, M.

66
Efeito do Beneficiamento no Teor de Micotoxinas em Grãos de Milho ...... 657
GUIMARÃES, L.J.M., MENDES, F.F., LE BRAS, A. e QUEIROZ, V.A.V.

Efeito do Recobrimento, dos Ácidos Húmicos e das Bactérias Diazotróficas na


Qualidade Fisiológica de Sementes de Milho Recobertas e Armazenadas ..... 658
CONCEIÇÃO, P.M., VIEIRA, H.D., CASAGRANDE, G. e CANUTO, E.L.

Germinabilidade e Vigor das Sementes de Milho Pipoca Tratadas com o


Biorregulador Stimulate® ............................................................................ 659
ALBRECHT, L.P.,ALBRECHT, A.J.P., RECHE, D.L., BARBOSA,
M.C.,RODOVALHO, M.A., BRACCINI, A.L. e INTROVINI, E.P.

Influência do Volume de Substrato Utilizado no Teste Frio em Sementes de


Milho (Zea mays L.) Tratadas com Diferentes Inseticidas ........................... 660
ANDRADE, T.; EVANGELISTA, J.R.E.; OLIVEIRA, J.A., BOTELHO, F.J.E.,
GRIS, C.F. e MATOS, D. de

Nova Classificação para o Teste de Tetrazólio em Sementes de Milho ....... 661


FLENGA, A.I.S., MENDONÇA, E.A.F. de e ALBUQUERQUE, M.C.de F.

Osmocondicionamento em Sementes de Milho-Pipoca ............................... 662


MOTERLE, L.M., VIGANÓ, J., TEXEIRA, L.R. e BRACCINI, A.L.

Padrões de Proteínas e Qualidade Fisiológica de Sementes de Milho Submetidas


aos Estresses Hídrico e Salino ...................................................................... 663
DINIZ, R.P., VON PINHO, E.V.R., ROVERI JOSÉ, S.C.B., SALGADO,
K.C.P.C., ALVIM, P.O. e SILVA, C.A.

Potencial Hídrico do Substrato e Desempenho Germinativo de Sementes


de Milho ...................................................................................................... 664
PANOFF, B., ZUCARELLI, C., PIPOLO, V. C. e TAKAHASHI, L. S. A.

Qualidade Fisiológica de Sementes de Milheto Pérola ................................ 665


COSTA, A.C.T., COSTA, C.D.O., FRÉZ, J.R.S., JANDREY, P.E. e ROSSOL, C.D.

Recobrimento de Sementes de Milho Híbrido com Fungicida, Inseticida e


Polímero: Efeitos na Qualidade .................................................................... 666
BAUDET, L., PESKE, F., CASTRO, R., LAUXEN, L. e PESKE, S.

Testes de Vigor em Sementes de Sorgo ........................................................ 667


CONCEIÇÃO, P.M. e SOARES, M.M.

Viabilidade do Inóculo no Recobrimento de Sementes de Milho Durante o


Armazenamento ............................................................................................ 668
CONCEIÇÃO, P.M., VIEIRA, H.D. e CANUTO, E.L.

67
OUTROS TEMAS

Análise Espaço-Temporal da Expansão do Sorgo Granífero no Brasil entre 1975


e 2008 ........................................................................................................... 671
LANDAU, E. C., MENDES, S. M. e LONGO, L. A.

Análise Sensorial de Barra de Cereais Elaborada com Pipoca de Sorgo ..... 672
CARNEIRO, H.L., QUEIROZ, V.A.V., VASCONCELLOS, J.H., RODRIGUES,
J.A.S., RODRIGUES, C.G. e PAIVA, C.L.

Aplicação Foliar de Silício na Cultura do Milho ......................................... 673


GIROTTO, L.G., BORGES, M.H., PAULA,R.C. de e NASCIMENTO. C.

Avaliação da Composição Física de Diferentes de Híbridos de Milho (Zea


mays. L) ....................................................................................................... 674
OLIVEIRA, M.R.. NEUMANN, M. UENO, R.K. OYARZABAL, A.N. e
BELTRAME, J.A.M.

Biofortificação de Alimentos Básicos Para a Melhoria da Saúde da População


Brasileira e Determinação do Teor de Proteína Total nos Grãos de Milho .. 675
OLIVEIRA, F.A.A.de, GOIS, J.S.de , GONÇALVES, A.C. PELICHO, A.F. ,
PAVAN, M. A. e ARAUJO, P. M.

Biofortificação de alimentos básicos visando à Melhoria da saúde da população


brasileira. análises dos teores de P, Ca, Mg, Cu, Mn e S em Grãos de Milho. 676
GOIS, J.S.de, OLIVEIRA, F. A.A. de, GONÇALVES, A.C., PELICHO, A.F.,
PAVAN, M.A. e ARAUJO, P.M.

Composição Centesimal de Cultivares de Milho-Verde Produzidos em Sistemas


de Cultivo Orgânico e Convencional ........................................................... 677
PINHO, L., PAES, M.C.D., KARAM, D., ALMEIDA, A.C. e COSTA, C.A.

Composição Química da Palha de Milho com Qualidade para Artesanato .. 678


PAES, M.C., TEIXEIRA, F.F. e MARTINS, I.S.

Determinações dos Teores Nutricionais de Ferro e Zinco Para a Biofortificação


de Grãos de Milho ........................................................................................ 679
PELICHO, A. F., OLIVEIRA, F. A. A. de, GONÇALVES, A. C., GOIS, J. S.de,
PAVAN, M. A. e ARAUJO, P.M.

Evolução Comparativa das Áreas Municipais Plantadas com Milho, Cana, Soja
e Café no Estado de Minas Gerais entre 1990 e 2006 .................................. 680
LANDAU, E. C. e MENDES, S. M.

68
Influência do Sistema de Cultivo no Teor de Carotenóides em
Milho-Verde ............................................................................................... 681
PINHO, L., PAES, M.C.D., KARAM, D., ALMEIDA, A.C., GLÓRIA, M.B.A.

Influência do Tipo de Herbicida sobre a Composição de Carotenóides em Milho


Verde ............................................................................................................. 682
PAES, M.C., RIOS, S.A. e KARAM, D.

Perda de Massa no Armazenamento de Espigas de Milho-Verde Orgânico 683


QUEIROZ, V.A.V., QUEIROZ, L.R., MATRANGOLO, W.J.R., TARDIN, F.D.,
PEREIRA FILHO, I.A. e CRUZ, J.C.

Perda de Massa no Armazenamento de Minimilho Revestidos com Película


Comestível de Fécula de Mandioca .............................................................. 684
QUEIROZ, V.A.V., MORAES, E.A., QUEIROZ, L.R., TARDIN, F.D. e
PEREIRA FILHO, I.A.

Própolis Ultradiluído Interferem no Crescimento e Respiração de Plantas de


Milho Submetidas a Estresse por Alumínio ................................................. 685
MOREIRA, F.C., REIS, B., ZIBETTI, A.P., PARIZOTTO, A.V., CAVALCA,
P.A.M. e BONATO, C.M.

Resposta de Milho Grão à Adubação de Base com Cama de Frango e Adubação


Química ........................................................................................................ 686
SILVA, J. C. M. R., MARTINS, B. C., FARIA FILHO, J. F. A., SOUZA, D. L.
M., PEREIRA, R. S. e PELÁ, A.

Rutina e Quercetina Afetam o Crescimento Radicular e a Atividade Mitocondrial


em Zea mays L. ............................................................................................ 687
BONATO, C. M., REINHEIMER, M. L., ABRAHIM, D., ISHII-IWAMOTO,
E., PADRE, J. DAS G. e MOREIRA, F. C.

Taxa de Secagem de Diferentes Híbridos de Milho para Silagem de


Planta Inteira .............................................................................................. 688
OLIVEIRA, M.R., NEUMANN, M., MARAFON, F., NÉRI, J. e ALVES, E.M.

Transferência de Tecnologia para Gestão Sustentável de Dejetos Animais . 689


KONZEN, E. A., ALVARENGA, R. C. e NOCE, M. A.

Viabilidade Econômica da Adubação Nitrogenada na Cultura do Milho


Consorciada com Forrageiras em Sistema de Semeadura Direta ................. 690
MATEUS, G.P., CRUSCIOL, C.A.C., BORGHI, E. e SILVA, M.G. da

69
Zoneamento Agroecológico da Microrregião de Bom Despacho
Diagnosticando a sua Aptidão Potencial para expansão do Sistema de
Integração Lavoura-Pecuária .................................................................. 691
LANDAU, E. C. e GUIMARÃES, D. P.

ÍNDICE DE AUTORES ............................................................................... 693

ÍNDICE DE PALAVRAS-CHAVE .............................................................. 719

70
Biotecnologia
Biotecnologia

Análise da Comunidade de Fungos Micorrízicos Associada a


Genótipos de Milho Contrastantes para Eficiência
no Uso de Fósforo

GOMES, E.A.1, LANA, U.G.P.1, OLIVEIRA, C.A.2, OLIVEIRA, F.A.S.2,


TINOCO, C.F.S.3 e MARRIEL, I.E.1

A maioria das plantas cultivadas forma associações simbióticas com


fungos micorrízicos arbusculares (FMA), os quais exercem papel
fundamental na aquisição de fósforo (P) pelas plantas, em solos com
baixa disponibilidade deste nutriente. O presente trabalho teve como
objetivo caracterizar a população de FMA presente nas raízes de
genótipos de milho contrastantes para eficiência no uso de fósforo,
cultivados em solo com baixa e alta disponibilidade de P. A análise do
perfil e da diversidade dos fungos micorrízicos predominantes nas
amostras foi efetuada a partir da extração de DNA das raízes,
amplificação por PCR de fragmentos do DNA ribossomal (rDNA) com
“primers” específicos para a famíla Glomaceae de fungos micorrízicos
e separação por eletroforese em gel de poliacrilamida com gradiente
desnaturante (DGGE). A análise de DGGE de quinze genótipos
cultivados em baixo fósforo e treze cultivados em alto P indicou um
elevado nível de polimorfismo entre as populações dos fungos
micorrízicos que colonizaram as raízes. O padrão mais distinto de bandas
foi observado na linhagem eficiente no uso de P, L161, sob alto P. Foi
observado que a eficiência no uso de P não foi o fator determinante no
agrupamento dos genótipos, uma vez que os grupos formados
apresentam tanto genótipos eficientes quanto ineficientes. Como o
agrupamento dos genótipos cultivados sob alto e baixo P foram
diferentes, pode-se concluir que a população de fungos micorrízicos da
família Glomaceae que infectam as raízes foi mais afetada pelo teor de
P no solo do que pelos genótipos de milho cultivados (P eficiente e P
ineficiente).

Palavras-chave: fósforo, fungos micorrízicos, genótipos contrastantes,


milho

1
Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG - 35701-970
2
Centro Universitário UNIFEMM, Sete Lagoas, MG
3
Escola Técnica Municipal de Sete Lagoas, MG

73
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Análises de Composição de Grãos e de Forragem do Milho


Geneticamente Modificado MIR162

BOTHONA, C. A.1, SANTOS, C.1, DUARTE, J.1,


GOMES, M.1 e SALDANHA, L.1

O milho MIR162 expressa o gene vip3Aa20, derivado de Bacillus


thuringiensis, o qual confere resistência a certas espécies de
lepidópteros-praga. Visando confirmar que o milho MIR162 é
substancialmente equivalente em composição ao isogênico, bem como
outros híbridos comerciais não-GM, a não ser pela característica
introduzida, foram avaliados parâmetros composicionais em grão e
forragem de um híbrido de milho MIR162 (SYN-M MIR162), a versão
isogênica não-GM (SYN-M) e dois híbridos comerciais não-GM (SYN-
I e SYN-T) em amostras coletas em Uberlândia-MG e Ituiutaba-MG,
durante a safrinha de 2007, em ensaios correspondentes a liberação
planejada no meio ambiente aprovada pela CTNBio processo no.
01200.003982/2005-11. Na forragem foram analisadas características
da composição: cinza, gordura, proteína, carboidratos, calorias, fibra
em detergente ácido (FDA), fibra em detergente neutro (FDN) cálcio e
fósforo. Nos grãos foram analisadas características da composição:
cinza, gordura, proteína, carboidratos, calorias, fibra em detergente ácido
(FDA), fibra em detergente neutro (FDN) e amido. Para ambas as
análises de forragem e grão foi obtida a média absoluta das repetições
por local e comparadas as médias e amplitudes descritas no banco de
dados do ILSI (2004) para o milho. O conjunto das análises realizadas
indica que nenhum padrão consistente emergiu, para sugerir que
mudanças biológicas significativas na composição ou no valor nutritivo
do grão e da forragem do milho MIR162 ocorreram como resultado
não intencional da transformação ou da expressão do transgene
vip3Aa20 e manA. Os níveis dos componentes avaliados neste estudo
apresentaram-se dentro das amplitudes relatadas para milho segundo
ILSI (2004), demonstrando que o milho MIR162 é substancialmente
equivalente em composição nutritiva ao respectivo híbrido isogênico
não-GM e aos outros híbridos comerciais de milho não-GM avaliados.

Palavras-chave: resistência a insetos, VIP3A, análise bromatológica.


1
Syngenta Seeds Ltda. Rodovia BR452 Km142 Uberlândia-MG 38.405-232
cristhiane.bothona@syngenta.com., camila.santos@syngenta.com, jair.duarte@syngenta.com,
maximilian.gomes@syngenta.com, lilian.saldanha@syngenta.com

74
Biotecnologia

Caracterização, Distribuição e Clonagem de Genes Cry em Cepas


de Bacillus thuringienesis do Banco da EMBRAPA - CNPMS

VALICIENTE, F. H.; PICOLI, E. A T.; VASCONCELOS, M. J. V.;


CARNEIRO, N. P.; CARNEIRO, A. A. e LANA, U. G. P.

O uso de Bacillus thuringiensis (Bt), bactéria gram-positiva que produz


grandes quantidades de proteínas na forma de cristais (ä-endotoxinas),
que são tóxicas a uma variedade de insetos, pode se tornar uma
alternativa no controle da Spodoptera frugiperda. O presente trabalho
objetivou caracterizar as cepas, pertencentes ao banco de Bt da
EMBRAPA-CNPMS. Esta caracterização foi realizada através da PCR
utilizando primers específicos para os genes (cry). Foram avaliadas 166
cepas, das quais 33 não amplificaram os fragmentos esperados. Do total,
103 amplificaram produtos correspondentes a presença de apenas um
gene, enquanto 26, 3 e 1 apresentaram um padrão esperado para dois,
três e quatro genes, respectivamente. Dentre os genes encontrados,
cry1D foi o mais freqüente (58,1%), ao passo que cry1C e cry1F foram
os menos freqüentes nas cepas (1,8%). Os genes cry1B e cry1E foram,
em geral, localizados em uma mesma cepa. Novos primers foram
sintetizados objetivand clonar os genes cry1C e cry1F. Os produtos
amplificados que estavam de acordo com o tamanho esperado
(aproximadamente 3.500 pb) foram purificadas do gel, clonadas em
vetor (TOPO TA Cloning® pCR 2.1) e transformadas em células
competentes. O seqüênciamento das extremidades 5’ e 3’ permitiu a
confirmação da identidade dos genes. Algumas das seqüências amplificadas
com estes primers, obtidas a partir de cepas que apresentaram bandas
inespecíficas na caracterização, também apresentaram similaridade com
genes cry1. Foram obtidas colônias contendo clones dos genes cry1F,
cry1Ca e cry1Cb, para duas das cepas utilizadas.

Palavras-chave: “crystal protein”, Spodoptera, milho transgênico

1
Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG - 35701-970. *Autor para correspondência:
valicent@cnpms.embrapa.br

75
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Caracterização Molecular de Isolados de Colletotrichum


sublineolum por RAPD

GOMES, E.A.1*, CARNEIRO, N.P.1, OLIVEIRA, M.T.S.2,


PETRILLO, C.P.2, TINOCO, C.F.S.2 e CASELA, C.R.1

Dentre as doenças que afetam a cultura do sorgo no Brasil, a antracnose,


causada pelo fungo Colletotrichum sublineolum, é considerada a doença
de maior importância para a cultura no momento. Ferramentas baseadas
em técnicas moleculares têm sido utilizadas com o objetivo de obter
uma rápida e eficiente identificação de isolados deste patógeno. Neste
trabalho, 39 isolados de C. sublineolum foram avaliados em testes de
virulência contra quatro linhagens de sorgo e molecularmente
caracterizados por marcadores RAPD. Os resultados mostraram que
72 fragmentos de DNA polimórficos foram capazes de caracterizar a
diversidade genética e agrupar os isolados de acordo com a linhagem
de sorgo de origem, com algumas exceções. Foram gerados três grupos
principais: Grupos A, B e C. O Grupo A pode ser subdividido em Grupo
A.1 (isolados COL 01, 36, 16, 26, 08 e 20), A.2 (isolados COL 38, 76,
147 e 109), A.3 (isolados 39, 41, 105, 121, 135, 149 e 134) e A.4
(isolados 51, 117, 120, 132, 1602, 1609, 1614, 1619, 1621, 1627, 1631,
1639, 1644 e 1647). Todos os isolados do Grupo A.1 foram obtidos da
linhagem CMS210 de sorgo, apesar de três isolados desta linhagem se
distribuírem em outros grupos. O Grupo A.4 reuniu todos os isolados
obtidos da linhagem BR005, além de dois isolados (120 e 132) que,
apesar de terem sido obtidos de BR009, também apresentam virulência
contra BR005. Os isolados obtidos de BR009 se distribuíram nos
Grupos A.2, A.3 e A.4. Finalmente, todos os isolados dos Grupos B e
C vieram da linhagem BR008, exceto 49, que apesar de ter isolado de
CMS210, também apresenta virulência à BR008.

Palavras-chave: Colletotrichum sublineolum, diversidade molecular,


polimorfismo, RAPD, antracnose.

1 Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG - 35701-970.


2 Bolsistas da Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG *eliane@cnpms.embrapa.br

76
Biotecnologia

Caracterização Molecular do Gene SbMATE, Principal


Responsável pela Tolerância ao Alumínio em Sorgo.

LANA, U.G.P.1, GUIMARÃES, C.T.1, ALVES, V.M.C.1,


SCHAFFERT, R.E.1, KOCHIAN, L.V.2 e MAGALHÃES, J.V.1

A toxidez causada pelo alumínio (Al) é um dos fatores que mais


restringem o crescimento e o desenvolvimento das culturas em solos
ácidos. Recentemente, foi identificado e clonado um gene de efeito
maior que confere tolerância ao Al em sorgo, denominado SbMATE.
No presente trabalho, foi feita uma caracterização detalhada da tolerância
ao Al em 13 linhagens de sorgo, procurando associar a variabilidade da
tolerância ao Al com variações na estrutura e no padrão de expressão
do gene SbMATE. Diversas evidências indicaram que a tolerância ao
alumínio tem um forte componente indutível, modulado tanto pela
atividade de Al3+ quanto pelo tempo de exposição ao estresse. Os
agrupamentos baseados nos padrões de crescimento radicular
discriminaram as linhagens de sorgo quanto aos níveis de tolerância ao
Al, onde as linhagens CMS225, SC566 e SC283 foram as mais
tolerantes. Variações na seqüência de nucleotídeos do gene SbMATE
não explicaram a tolerância diferencial ao alumínio entre as linhagens
de sorgo. No entanto, foi detectado um códon de parada prematura no
gene da linhagem Tx642, altamente sensível ao Al e a substituição de
um aminoácido no primeiro éxon em SC566, altamente tolerante ao Al.
Por outro lado, diferenças no nível de expressão do SbMATE
apresentaram uma correlação de 0,95 com a tolerância ao alumínio,
avaliada por meio do crescimento radicular na atividade de 27 mM de
Al, sugerindo que a tolerância ao Al pode ser primariamente
condicionada pelo nível de expressão do gene SbMATE em sorgo.

Palavras-chave: tolerância ao Al, Sorghum bicolor, SbMATE.

1
Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG - 35701-970.
2
U.S. Plant Soil Nutrition Laboratory, Cornell University, USA.

77
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Desempenho Agronômico a Campo de Híbridos de Milho


Inoculados com Bactérias Diazotróficas na Região
da Depressão Central do RS

QUADROS, P. D. de 1; VIEIRA, V. M.2 ; ENDRIGO, P. C.3; MAASS, L. B.4,


JANDREY, D. B.6; SILVA, P. R. F. da7 e CAMARGO, F.A. de O.8

Este estudo teve como objetivo avaliar a campo as características


agronômicas de plantas de três híbridos de milho inoculados com
bactérias diazotróficas, na região da Depressão Central, em Eldorado
do Sul, RS. Três híbridos (P 32R38, AS 1575, SH 5050) foram testados
com e sem inoculação de bactérias diazotróficas e com e sem adubação
nitrogenada. As bactérias diazotróficas utilizadas para a inoculação das
sementes foram EL-S (Azospirillum brasilense), LG1-R (Azospirillum
lipoferum), M-S (Azospirillum oryzae) e L-S (Azospirillum lipoferum).
Foram avaliados o número mais provável (NMP) de células bacterianas
associadas às raízes e colmos das plantas, o teor relativo de clorofila
das folhas, a estatura de planta, o teor de N da parte aérea das plantas e
o rendimento de massa seca da parte aérea. O genótipo do híbrido
influenciou a associatividade entre as bactérias e as plantas. A inoculação
foi efetiva, sendo as raízes das plantas mais receptivas às bactérias
diazotróficas do que os colmos. Sem adubação nitrogenada na base, a
inoculação de sementes com bactérias diazotróficas não se mostra
eficiente independentemente do híbrido testado. A inoculação
apresentou indícios de que, juntamente com a adição de dose de 50 kg
de N ha-1 na base, apresenta performance equivalente à aplicação de
130 kg de N ha-1, sem inoculação.

Palavras-chave: Zea mays L., fixação biológica de nitrogênio,


diazotróficos.

1
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, Universidade Federal
do Rio Grande do Sul (UFRGS), patiquadros11@yahoo.com.br ;
2,5
Mestrandos do Programa de Pós-Graduação Fitotecnia, (UFRGS), 3, 4Acadêmicos
UFRGS e bolsistas CNPq / Pibic;
6
Professor Colaborador Convidado da Faculdade de Agronomia/ UFRGS e bolsista do
CNPq, paulo.silva@ufrgs.br;
7
Professor Adjunto da Faculdade de Agronomia/ UFRGS, bolsista CNPq,
fcamargo@ufrgs.br

78
Biotecnologia

Diversidade Molecular de Fungos Micorrízicos Arbusculares na


Rizosfera de Adubos Verdes Adubados com
Pó de Rocha no Cerrado

NEVES, A.A.O.2, SILVA, J.A.A.1, OLIVEIRA, M. C. R.1, GOMES, E.A.3,


COELHO, A. M.3, OLIVEIRA, A. C.3 e MARRIEL, I.E.3

O Brasil importa cerca de 90% dos fertilizantes potássicos para atender


à demanda crescente do setor agrícola. Como alternativa para o
suprimento de parte deste nutriente, diferentes tipos de rochas silicáticas,
pó de rocha, tem sido avaliados agronomicamente. Este trabalho
objetivou avaliar o impacto da aplicação de rochas silicáticas sobre a
estrutura de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) na rizosfera de
diferentes espécies de plantas usadas como adubos verdes, em solo de
cerrado. Foram testados 12 tratamentos, constituídos de três espécies
de adubos verdes, três fontes de potássio, além dos tratamentos controle.
Amostras de DNA total foram extraídas de amostras de solo rizosférico
das plantas e amplificadas com primers universais para fungos e primers
universais para FMA. O perfil de amplicons (bandas) no DGGE mostrou
variação na estrutura das comunidades de FMA em função da espécie
de planta e fontes de potássio. Observou-se maior diversidade
micorrízica nos tratamentos com crotalária, principalmente na ausência
de potássio. Entre os demais tratamentos foi observada similaridade e
baixa diversidade de amplicons. O agrupamento hierárquico indicou
sugeriu a distribuição das amostras em três grupos principais, com
presença de subgrupos em dois deles, formados principalmnete m função
da planta hospedeira. A comunidade de FMA foi mais afetada pelo
hospedeiro, em relação aos efeito das fontes de potássio, indicando que
naõ houve pronunciado dos tipos de pó de rocha, nas dosagens usadas,
sobre a diversidade de fungos micorrízicos.

Palavras-chave: micorrizas, rochas silicáticas, Adubo Verde.

12
Bolsista, Centro Nacional de milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas-
MG. imarriel@cnpms.embrapa.br
3
Pesquisador, Centro Nacional de milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas-
MG. imarriel@cnpms.embrapa.br

79
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Eficiência do Milho Geneticamente Modificado Herculex I no


Manejo de Diatraea saccharalis

MANZONI, C.G.1, SANTOS, A.C.1, PEREIRA, R.1,


GUIMARÃES, F.B.1, GRAVENA, R.2, ARAÚJO, N.2 e FRACASSO, G.V.2

O trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência do milho geneticamente


modificado Herculex I, com o gene cry1F, no manejo de Diatraea
saccharalis. O estudo foi conduzido na Unidade Operacional da Dow
AgroSciences Ltda, localizada em Rio Verde/GO, no ano agrícola de
2007/08. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com
4 repetições. Os tramentos testados foram o milho geneticamente
modificado Herculex I, e o milho convencional (isohíbrido). Para
garantir a presença de pragas foram realizadas infestações artificiais
com lagartas de primeiro instar de D. saccharalis. Cada parcela
apresentava 4 linhas de plantio de 4 metros de comprimento, sendo as
2 linhas centrais consideradas úteis. As avaliações e infestações artificiais
com lagartas foram realizadas somente nas 5 plantas centrais de cada
linha útil (10 plantas/parcela). As infestações foram realizadas com o
auxílio de equipamento dosador, com as lagartas misturas em pó de
sabugo de milho e depositadas sobre os e cartuchos e bainhas das folhas
já desenvolvidas. Os danos causados por D. sacharalis foram avaliados
determinando-se o número de plantas com furos, o número de furos/
planta, o comprimento da galeria/planta e o número de lagartas vivas
no colmo das plantas. Os resultados mostraram que o milho Herculex I
foi significativamente melhor que o milho convencional, em relação
aos parâmetros avaliados para a lagarta de D. saccharalis.

Palavras-chave: ogm, broca-da-cana, manejo, Zea mays.

1
Pesquisador, Dow AgroSciences, Alexandre Dumas 1671, CEP 04717-903, São Paulo-SP.
cgmaznoni@dow.com, acsantos@dow.com, rpereira4@dow.com e fbguimaraes@dow.com
2
Pesquisador, Gravena Pesquisa Consultoria e Treinamento, Rod. SP 253, Km 221,5, CP
546, CEP 14870-990, Jaboticabal-SP. renangravena@gravena, naaraujo@gravena.com.br e
gvfracasso@gravena.com.br

80
Biotecnologia

Embriogênese Somática de Milho Tropical Visando a


Transformação de Plantas para Eficiência no Uso de Fósforo
e Tolerantes ao Alumínio

PEREIRA, M.F.1, COELHO, G.T.C.P.2, GONÇALVES, N.T.A.1,


CARNEIRO, A.A.3 e VASCONCELOS, M.J.V.3

Transformação genética em milho (Zea mays L.), quer seja por meio da
técnica de biobalística ou via infecção por Agrobacterium sp., requerem
protocolos bem definidos de indução de calogênese e regeneração de
plantas. Com o objetivo de avaliar a capacidade de formação de calos
embriogênicos da linhagem L-03 (eficiente no uso de fósforo), L-22
(ineficiente no uso de fósforo), L11 e L36 (sensíveis ao alumínio), a
partir do cultivo de embriões imaturos em quatro meios de cultura
diferentes. Esses embriões foram cultivados em meios N6 e MS sais
suplementados com concentrações crescentes de 2,4-D (6,78 – 13,57
mM) e Dicamba (0,015 – 0,03mM) durante 4 semanas. A linhagem L3,
cultivada em meio N6A1 (N6 sais suplementado com 6,78mM de 2,4-
D) apresentou melhores resultados em relação a regeneração enquanto
a linhagem L11 apresentou-se melhor em N6B1 (N6 sais suplementado
com 0,015mM de Dicamba), L22 obteve melhor resposta em N6B2
(N6 sais suplementado com 0,03mM de Dicamba) e L36 em MSB1
(MS sais suplementado com 0,015 de Dicamba). Com base nesses
resultados os calos formados foram classificados quanto sua friabilidade
como ruins, regulares, bons e ótimos. Os calos obtidos foram transferidos
para frascos Magenta®, contendo meio de regeneração MS, sem
qualquer regulador de crescimento. Os meios N6A1, N6B1, N6B2 e
MSB1 mostraram-se promissores para a indução da formação de calos
embriogênicos das linhagens L3, L11, L22, L36 e posterior regeneração
de plantas. Portanto, esses meios foram selecionados para posterior uso
em trabalhos de transformação genética.

Palavras-chave: cultura de tecidos, regeneração de plantas, estresse


abiótico, Agrobacterium, Biobalística

1
Bolsista Projeto McKnight-Embrapa Milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete
Lagoas-MG, mairabiotec@yahoo.com.br, 2Doutorado em Fisiologia Vegetal UFLA,
3
Embrapa Milho e Sorgo.

81
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Estudo da Entomofauna do Solo Sob a Influência de Milho


Geneticamente Modificado Resistente a Insetos

SANTOS, C.C.1, FRIZZAS, M.R.2, OLIVEIRA, C.M.3, BOTHONA, C.A.1,


GOMES, M.S.1, DUARTE, J.M.1 e SALDANHA, L.A.1

O uso de plantas geneticamente modificadas (GM) resistente a insetos


é uma ferramenta para o controle de pragas, que mostra-se eficaz em
comparação com outras técnicas, controlando os insetos alvos e
preservando a entomofauna não alvo. Este trabalho teve como objetivo
avaliar a influência do milho GM sobre a entomofauna de solo. O estudo
foi conduzido em Ituiutaba-MG durante a safrinha/2007, com os milhos
GM para resistência a insetos desenvolvidos pela Syngenta. Utilizou-
se três tratamentos: híbrido de milho GM MIR162, híbrido de milho
GM Bt11 e híbrido de milho não GM isogênico. Foram realizadas coletas
de solo nos três tratamentos nas épocas de plantio e de colheita do
milho, com 10 repetições. O solo foi transportado para o laboratório de
Entomologia da Embrapa Cerrados (Planaltina/DF), homogeneizado, e
400g de cada amostra foi utilizado para a extração dos artrópodes em
funil de Berlese-Tüllgren. Os principais artrópodes coletados foram
ácaros, formigas, colêmbolos e insetos imaturos. Os ácaros
representaram 82% do total coletado. Observou-se que na época do
plantio o milho não GM apresentou o maior número de artrópodes,
seguido pelos tratamentos Bt11 e MIR162. Na época da colheita, não
houve diferença estatística entre os três tratamentos para o número de
artrópodes coletados. Observou-se uma redução no número de
artrópodes entre as épocas avaliadas (plantio e colheita), no entanto, o
padrão de redução foi semelhante nos três tratamentos. Nas condições
em que foi realizado o experimento pode-se concluir que os milhos
MIR162 e Bt11 não apresentam efeitos adversos sobre a população de
artrópodes de solo.

Palavras-chave: milho geneticamente modificado, MIR162, Bt11,


artrópodes de solo.

1
Syngenta Seeds, Uberlândia-MG
2
Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), Brasília/DF
3
Embrapa Cerrados, Planaltina/DF.

82
Biotecnologia

Estudo do Predador Doru luteipes Sob o Efeito de Milho


Geneticamente Modificado Resistente a Insetos

SANTOS, C.C.1, FRIZZAS, M.R.2, OLIVEIRA, C.M.3, BOTHONA, C.A.1,


GOMES, M.S.1 , DUARTE, J.M.1 e SALDANHA, L.A.1

O predador Doru luteipes (tesourinha) é um agente de controle biológico


de Spodoptera frugiperda e Helicoverpa zea, e o predador natural mais
importante no milho, havendo a necessidade de estudos da interação
tesourinha e planta geneticamente modificada (GM). Este trabalho teve
como objetivo avaliar a influência do milho GM sobre o predador D.
luteipes. O trabalho foi conduzido em Ituiutaba-MG, na safrinha/2007,
com os milhos GM desenvolvidos pela Syngenta. Utilizou-se três
tratamentos: híbrido de milho GM MIR162, híbrido de milho GM Bt11
e híbrido de milho não GM isogênico. As avaliações foram realizadas
quinzenalmente a partir da emergência até a colheita, com 10 plantas
ou espigas, por tratamento de acordo com o estágio fenológico da
cultura. Avaliou-se o número de D. luteipes por planta. O número total
de tesourinhas encontrado foi baixo em todos os tratamentos, fato
esperado já que o predador apresenta seu pico populacional em períodos
com temperatura e umidade elevada, o que ocorre na safra. Não foi
observada a ocorrência de tesourinhas no milho não GM ao longo de
todo o período. Este fato, provavelmente, está relacionado às aplicações
de inseticidas realizadas durante o experimento, para o controle da
lagarta-do-cartucho. Nos tratamentos com milho GM (Bt11 e MIR162)
foi observada a presença do predador, embora em pequeno número,
provavelmente pela presença de posturas e lagartas neonatas de S.
frugiperda e a não aplicação de inseticidas. Os resultados obtidos neste
estudo indicam que os milhos GM Bt11 e MIR162 não apresentam
efeito adverso sobre a população de D. luteipes.

Palavras-chave: milho geneticamente modificado, MIR162, Bt11,


tesourinha e inimigo natural.

1
Syngenta Seeds, Uberlândia-MG
2
Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), Brasília/DF
3
Embrapa Cerrados, Planaltina/DF

83
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Herculex* I: Milho Geneticamente Modificado para o Controle


da Lagarta-do-Cartucho, Spodoptera frugiperda SMITH

SANTOS, A. C. 1; GRAVENA, R.2; MANZONI, C. G.1; PEREIRA, R.1;


CARVALHO, R.1; SILVA, W.J.1 e GUIMARÃES, F. B.1

Herculex* I, que expressa a proteína Cry1F, é o primeiro de uma família


de eventos para o controle de lagartas na cultura do milho. Já é registrado
em vários outros países como EUA e Argentina. A pesquisa teve por
objetivo estudar a eficiência do milho Herculex* I no manejo da lagarta-
do-cartucho. Os ensaios foram realizados nas unidades experimentais
da Dow AgroSciences Indl Ltda, em Jardinópolis-SP, Indianópolis-MG
e Rio Verde-GO na safra 2007/2008. Os tratamentos consistiram do
milho Bt (Herculex* I), do milho convencional sem aplicação de
inseticidas e do milho convencional com aplicações de inseticidas. Os
produto utilizados foram clorpirifós e espinosade e o número de
aplicações variou de duas a quatro dependendo do local. O delineamento
experimental de foi de blocos casualizados, com 4 repetições. Cada
parcela foi constituída de 4 linhas com 6 metros de comprimento, onde
10 plantas das duas linhas centrais foram consideradas úteis para
amostragem. Além da infestação natural fez-se uso também de
infestações artificiais. Nas avaliações as 10 plantas centrais foram
observadas visualmente de forma integral, verificando-se os danos
promovidos pelas lagartas e atribuindo-se notas segundo a escala de
Davis. Os resultados obtidos demonstraram que Herculex* I é altamente
eficiente no controle da lagarta-do-cartucho do milho.

Palavras-chave: Zea mays L., milho Bt, Cry1F, controle de pragas

1
Pesquisador, Dow AgroSciences, R.Alexandre Dumas, 1671- S.Paulo,SP, CEP
04717-903.
2
Pesquisador, Gravena Pesquisa, Consultoria e Treinamento Agrícola Rod. Deputado
Cunha Bueno, SP 253, Km 221,5; Caixa Postal 546.
CEP 14.870-990; Jaboticabal, SP.

84
Biotecnologia

Marcadores Microssatélites Multiplex para Análise


Genética de Milho e Seu Emprego para Estudos de
Diversidade e Proteção de Cultivares

JARDIM, S.N.1, PADILHA, L.2; IANI, F.3,


MAGALHÃES, J.V.4 e GUIMARÃES, C.T.5

Um dos maiores desafios da biotecnologia na agricultura tem sido tornar


o melhoramento mais eficiente. A caracterização molecular de um painel
de linhagens elite do programa de melhoramento poderá facilitar a
avaliação de pureza de sementes, a proteção de cultivares e a seleção
de genitores em cruzamentos. Este trabalho descreve a elaboração de
um conjunto multiplex composto por 21 marcadores microssatélites
altamente polimórficos em milho. Os locos podem ser amplificados em
sete reações multiplex e as reações podem ser avaliadas por eletroforese
em canaleta única para cada conjunto multiplex, permitindo a avaliação
de um grande número de amostras em um tempo reduzido, e com menor
gasto de reagentes. Um total de 370 alelos foram detectados em 100
linhagens elite do painel do programa de melhoramento da Embrapa
Milho e Sorgo. O número de alelos por loco variou de oito (umc1771)
a 36 (bnlg1006), indicando ampla diversidade genética entre os
genótipos avaliados. Os valores de PIC para os 21 locos SSR de milho
variaram de 0.65 (bnlg589) a 0.96 (bnlg1006). As probabilidades
combinadas de identidade e de exclusão permitem um nível de
identificação preciso, indicando que esses marcadores são ideais para a
proteção de cultivares e estudos de diversidade em milho.

Palavras-chave: Zea mays L., microssatélites, multiplex, linhagem elite.

1
Pesquisadora, Embrapa Milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG,
silvia@cnpms.embrapa.br
2
Embrapa Café, lilian.embrapa@uol.com.br
3
Embrapa Milho e Sorgo
4
Embrapa Milho e Sorgo, claudia@cnpms.embrapa.br
5
Embrapa Milho e Sorgo, jurandir@cnpms.embrapa.br

85
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Obtenção de Genótipos de Milho Tropicais Indutores


de Haploidia

RABEL, M.1; GUIMARÃES, C. T.1; PARENTONI, S. N.1;


LANA, U. G. P.1; MAGALHÀES, P. C.1 e PAIVA, E.1

Uma alternativa disponível para obtenção de linhagens endogâmicas


na cultura do milho é a tecnologia duplo-haplóides que permite a
obtenção de linhagens mais rapidamente em relação aos métodos
tradicionais. Os haplóides são obtidos por meio de linhagens indutoras,
contudo, tais linhagens não são adaptadas às condições tropicais de
cultivo, como é o caso da linhagem temperada W23. Com o objetivo de
transferir o gene indutor de haploidia ig e o marcador R-navajo (R1-nj)
da linhagem W23 para genótipos de milho tropicais, foram avaliadas
seis famílias nas gerações F2 e F3 obtidas do cruzamento entre a linhagem
W23 @& e o híbrido simples BRS1010 B&. As plantas foram
autofecundadas e cruzadas simultaneamente. O cruzamento foi realizado
na primeira e a autofecundação na segunda espiga. As sementes obtidas
dos cruzamentos foram separadas conforme o marcador fenotípico
indicador de haploidia R-navajo (endosperma roxo e embrião branco).
O teste de identificação dos haplóides foi realizado com marcadores
moleculares microssatélites (SSR) selecionados como polimórficos entre
os parentais. Mil e novecentos e cinco sementes foram selecionadas
como possíveis haplóides pelo marcador fenotípico e plantadas em
campo. Entre as plantas obtidas, 74 apresentaram tamanho reduzido,
das quais apenas quatro foram identificadas como haplóides
androgenéticos com base no marcador bnlg182. Os genes ig e R1-nj
foram transferidos para três genótipos tropicais, induzindo uma taxa
entre 0,4 e 0,6% de haplóides androgenéticos.

Palavras-chave: Zea mays L., linhagem indutora, gene ig, haplóides


androgenéticos, marcadores moleculares SSR.

Embrapa Milho e Sorgo, Caixa Postal 151, CEP 35701-970 - Sete Lagoas, MG.
marcelorabel@gmail.com, claudia@cnpms.embrapa.br, sidney@cnpms.embrapa.br,
ubiraci@cnpms.embrapa.br, edilson@cnpms.embrapa.br

86
Biotecnologia

Resistência ao Sugarcane mosaic vírus (SCMV) por RNAi


em Plantas Transgênicas de Milho

CARNEIRO, A.A.4; COELHO, G.T.C.P.1; VASCONCELOS, F.V.2;


SOUZA, I.R.P.4; OLIVEIRA, E.4; PETRILLO, C.P.5; PAIVA, L.V.3;
ARAGÃO, F.J.L.4 e CARNEIRO, N.P.4

Atualmente o milho é um dos cereais mais cultivados no mundo (155


milhões de ha). O Brasil é o terceiro maior produtor, perdendo apenas
para os EUA e a China. Dentre os grandes prejuízos enfrentados pela
agricultura encontram-se os ataques de pragas e doenças no milho como
é o caso do Mosaico (SCMV) e do Raiado fino (MRFV). Os efeitos
causados pelo Mosaico em as plantas de milho são tanto maiores quanto
mais cedo se estabelece a infecção, onde experimentos mostram
reduções na produção de até 50%. A busca de cultivares cada vez mais
produtivas, resistentes a doenças e adaptadas as mais diversas condições
de cultivo pode ser acelerado com a utilização de técnicas como a
manipulação gênica e transformação. Deste modo, o desenvolvimento
de cultivares superiores, através da introdução de genes de resistência
a estresses bióticos é altamente desejável. Como o objetivo de obter
plantas resistentes ao Mosaico calos friáveis de milho foram
transformados via biobalística empregando-se uma construção baseada
na tecnologia do RNAi. Foram gerados 250 plantas supostamente
transgênicas. Destas, 47 eventos foram germinados, sendo 4 sementes
por evento, e inoculadas por 4 semanas consecutivas. De um total de
142 plantas testadas 26 se apresentaram assintomáticas. Esse trabalho
mostram fortes indícios de que a construção gênica foi eficiente para a
diminuição dos sintomas causados pela SCMV no milho e com grande
potencial para o aumento da produção com a incidência da doença..

Palavras-chave: Zea mays L., mosaico, RNAi

1
Doutoranda - Universidade Federal de Lavras EMBRAPA – UFLA, bolsista CAPES,
CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG. gracielle.costa @gmail.com; 2 bolsistas
CNPq. fatimavilacavasconcelos@hotmail.com; 3 Professor/pesquisador, Universidade
Federal de Lavras. luciano@ufla.br; 4 Pesquisadores – EMBRAPA.
andreac@cnpms.embrapa.br, newtonc@cnpms.embrapa.br

87
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Superexpressão do Gene AltSB, Aluminum Tolerance Sorghum


bicolor, em Plantas Transgênicas de Milho

CARNEIRO, A.C.2, CARNEIRO, M.H.1; MAGALHÃES, J. V.2;


CARNEIRO, N.P.2 e GUIMARÃES, C.T.2

Os rendimentos agrícolas são substancialmente reduzidos pela


toxicidade de alumínio (Al+3) em solos ácidos, os quais representam
68% ou 250 milhões de hectares do território brasileiro e,
aproximadamente 50% das terras agricultáveis do planeta. O gene ALTSB,
que confere tolerância a linhagens de sorgo ao Al, foi isolado e
caracterizado por pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo, em parceria
com equipes internacionais, dedicados ao estudo genético, fisiológico
e molecular da tolerância ao Al em gramíneas. O presente trabalho tem
como base a utilização deste gene para a geração de cultivares
transgênicas de milho com patamares superiores de adaptação aos solos
ácidos. O gene AltSB controlado pelo promotor da Ubiquitina de milho e
pelo terminador NOS de Agrobacterium foi introduzido no genoma do
híbrido de milho HiII via biobalística. Foram regeneradas 20 plantas
de milho em meio contendo glufosinato de amônia, sendo sete eventos
diferentes. DNA genômico foi isolado dos sete eventos gerados e, a
reação de amplificação por PCR utilizando os primers específicos ALTSB
JL57 (5’GTG CTG GAT CCG ATC CTG AT3’) e ALTSB JL58 (5’CAC
TGC CCG AAG AAA CTT CCA3’) confirmou a inserção do gene ALTSB
no genoma das plantas de milho. Plantas transgênicas se encontram em
casa-de-vegetação em fase de maturação dos grãos, e sua tolerância ao
Al+3 será futuramente testada.

Palavras-chave: Zea mays, biobalística, transgênicos, estresse, alumínio.

1
Bolsista McKnight Foundation monalisacarneiro@ yahoo.com.br,
2
Pesquisadores, Embrapa Milho e Sorgo, CP 151 CEP 35701-1000, SeteLagoas-MG.
jurandir@ cnpms.embrapa.br, newtonc@cnpms.embrapa.br, claudia@ cnpms.embrapa.br,
andreac@cnpms.embrapa.br

88
Biotecnologia

Transformação Genética de Sorgo com o Gene de Tolerância ao


Alumínio ALMT1 Isolado de Trigo

1
CARNEIRO, A.A.; 1BRANDÃO, R.L.; 2COELHO, G.T.P.C.;
1
SCHAFFERT, R.E.; 1MAGALHÃES, J.V.; 3SILVA, L.R. e 1CARNEIRO, N.P.

A toxicidade do alumínio (Al+3) é um dos principais fatores limitantes


ao desenvolvimento das plantas em solos ácidos. Nos últimos anos,
ocorreram consideráveis avanços no entendimento do mecanismo de
resistência ao alumínio em plantas. Em trigo (Triticum aestivum) foi
identificado que a tolerância ao alumínio é associada com o efluxo de
malato dependente de alumínio. Recentemente, foi isolado nesta espécie
o gene ALMT1, que codifica uma proteína transportadora de malato
ativada por Al+3. O gene ALMT1 é constitutivamente expresso em maior
quantidade no ápice de raízes de linhagens de trigo tolerante ao alumínio
do que em linhagens sensíveis a esse metal. Portanto, no presente estudo,
calos embriogênicos de sorgo da linhagem CMSXS102B, sensível ao
alumínio foram transformados com o gene ALMT1 de trigo. Plantas
transgênicas de sorgo foram obtidas via biobalística. A construção usada
para a transformação contem o gene ALMT1 de trigo sob o controle do
promotor da ubiquitina, e o gene bar direcionado pelo promotor
CaMV35S. Células transformadas foram selecionadas em meio
contendo o herbicida glufosinato de amônia. Foram geradas três plantas
de sorgo contendo o gene ALMT1. O desenvolvimento radicular destas
plantas foi avaliado sob o estresse de Al+3. Análises preliminares
mostraram que os ápices das raízes das plantas de sorgo transgênicas
foram menos afetados pelo alumínio do que os ápices das plantas
isogênicas não transgênicas.

Palavras-chave: biobalística, estresse abiótico, transportador de malato,


Sorghum.

1
Núcleo de Biologia Aplicada - Embrapa Milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete
Lagoas-MG - andreac@cnpms.embrapa.br rosangelaluci@gmail.com, schaffer@
cnpms.embrapa.br, jurandir@ cnpms.embrapa.br, newtonc@cnpms.embrapa.br;
2
Universidade Federal de Lavras (UFLA) / departamento de Fisiologia Vegetal, Lavras
– MG gracielle.costa@gmail.com;
3
Faculdade São Camilo, Belo Horizonte-MG leobiotec@gmail.com.

89
Ecofisiologia
Ecofisiologia

A Remoção dos Perfilhos não Aumenta o Rendimento de Grãos


do Milho, Independentemente da Época de Semeadura

SANGOI, L.1, SCHMITT, A.2, VIEIRA, J.3, PLETSCH, A.3,


GATTELLI, M.3, SALDANHA, A.3 e FIORENTIN,C.3

Os perfilhos têm sido historicamente considerados estruturas


indesejáveis na lavoura de milho, pois normalmente não produzem
espigas e quando o fazem estas são pequenas. Sob esta ótica, quando
antes forem removidos maiores serão os benefícios sobre o rendimento
de grãos. Este trabalho foi desenvolvido objetivando avaliar o efeito do
estádio de remoção dos perfilhos sobre o rendimento de grãos do milho
implantado em diferentes épocas de semeadura. O experimento foi
implantado em Lages, SC. Foram testadas duas épocas de semeadura:
20/10 (época recomendada) e 20/12 (semeadura tardia). Avaliaram-se
quatro épocas de remoção dos afilhos: perfilhos intactos, perfilhos
removidos em V6 (remoção precoce), V9 (remoção intermediária) e
V15 (remoção tardia). O ensaio foi implantado na densidade de 55.000
pl ha-1 e espaçamento entre linhas de 70 cm. A percentagem de plantas
perfilhadas ao longo do ciclo da cultura foi mais alta na semeadura de
outubro do que na semeadura de dezembro. O rendimento de grãos foi
maior na semeadura tardia do que naquela realizada em outubro. Na
semeadura de outubro, a produção de grãos nos perfilhos foi de 1.650
kg ha-1, representando 15% do rendimento total da cultura. Os perfilhos
não produziram grãos na semeadura de dezembro. A remoção dos
perfilhos não aumentou o rendimento de grãos do milho,
independentemente do estádio fenológico em que foi realizada e da
época de semeadura do milho. Isto demonstra que os perfilhos não são
drenos que comprometam o desenvolvimento da cultura e que sua
remoção é uma prática desnecessária, mesmo quando realizada no início
do ciclo da cultura.

Palavras-chave: Zea mays L. perfilhamento, dreno, rendimento de grãos.

1
Professor, UDESC, CP. 281, CEP 88520-000, Lages-SC. a2ls@cav.udesc.br.
2
Academicos Mestrado Produção Vegetal UDESC.
3
Acadêmicos Graduação Agronomia UDESC.

93
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Análise da Morfologia Radicular em Ciclos de Seleção de Milho


Saracura BRS-4154

SOUZA, T.C. de1, MAGALHÃES, P.C.2, CASTRO, E.M. de3,


CANTÃO, F.R.O.4, PARENTONI, S.N.2 e PEREIRA, F.J.1

O excesso de umidade no solo é uma condição ambiental estressante ao


desenvolvimento de culturas alimentares, exceção feita para o arroz,
reduzindo sensivelmente o aproveitamento de extensas áreas para o
cultivo. A Embrapa Milho e Sorgo, iniciou em 1986, um trabalho de
seleção massal em um composto de milho, que veio originar após 9
ciclos de seleção o BRS 4154-Saracura, tolerante ao encharcamento do
solo. Este composto continua sendo selecionado e atualmente se
encontra no 18o ciclo de seleção. O objetivo deste trabalho foi fazer
uma análise da morfologia das raízes do milho Saracura nos diversos
ciclos de seleção, através do analisador de imagens WinRhizo. O ensaio
foi conduzido em casa de vegetação na Embrapa Milho e Sorgo, Sete
Lagoas, MG, iniciando o encharcamento do solo logo após a emergência.
Foram utilizados duas testemunhas e dez ciclos de seleção (C1 a C18,
alternados). O ensaio foi colhido aos 15 dias após a emergência. As
características avaliadas foram: relação comprimento de raízes por
volume de solo, número de ramificações e interseções de raízes e a área
de superfície de raízes finas. Com relação ao comprimento de raízes o
C5 foi superior as duas testemunhas e ao C18, enquanto que para o
número de ramificações e interseções o C5 foi superior ao BR 107. A
maior área de superfície de raízes finas foi verificada também no C5,
que foi superior ao BR 107 e ao C18. A seleção do milho Saracura não
melhorou as características radiculares após o ciclo 5, apesar disto, essa
variedade tem mostrado boa estabilidade de produção e ótima tolerância
ao encharcamento do solo.

Palavras-chave: WinRhizo, Zea may L, morfologia de raízes.

2
Mestrandos UFLA, Depto de Biologia, thiagonepre@hotmail.com
2
Pesquisadores Embrapa Milho e Sorgo. Caixa postal 151, 35701.970 - Sete Lagoas,
M.G. E-mail: pcesar@cnpms.embrapa.br
3
Professor UFLA, Lavras - Depto de Biologia, emcastro@ufla.com
4
Bolsista Fapemig, Sete Lagoas, MG, fcantao@uiuc.edu

94
Ecofisiologia

Área Foliar e Produtividade de Grãos de Cultivares de Milho,


Submetidas à Déficit Hídrico, em Nova Porteirinha, MG

ANDRADE, C.L.T.1, AMARAL, T.A.2, ALBUQUERQUE, P.E.P.1,


GOMIDE, R.L.1, HEINEMAN, A.B.3, OLIVEIRA, A.C.2, MENDES, A.P.4,
ALVES, F.F.5 e ARAUJO, S.G.6

Objetivou-se com este trabalho analisar os efeitos do déficit hídrico


sobre o índice de área foliar, e a produtividade de grão em cinco
cultivares de milho. O experimento foi conduzido em Nova Porteirinha,
MG. O plantio foi realizado no dia 14 de maio de 2007 empregando-se
um espaçamento de 0,80 m entre fileiras, com uma média de 58,3 mil
plantas por hectare. A adubação consistiu de 300 kg ha-1 da fórmula 8-
28-16+Zn no plantio e 85 kg ha-1 de nitrogênio parcelados aos 36 e 43
dias após plantio. Utilizou-se um sistema de aspersão convencional para
irrigar o ensaio. O estresse hídrico foi aplicado no período compreendido
entre os estádios V10 e embonecamento. Realizaram-se quatro
amostragens ao longo do ciclo para determinação da área foliar e a
colheita foi realizada 15 dias após a maturidade fisiológica. O
delineamento experimental foi o de blocos casualizados com três
repetições, tendo sido utilizadas cinco cultivares de milho: PE01, PE02,
BR106, Sintético TS e BRS1010. Realizaram-se análises de variância,
tendo as médias sido comparadas pelo teste de Scott-Knott, a 5% de
probabilidade. Não se verificou diferença significativa, entre as
cultivares, para o número de espigas por planta. O IAF nos estádios V6
e V8 foi maior nas cultivares BR106, Sintético TS e BRS1010. Não
houve diferença para o IAF durante o florescimento. As cultivares PE01
e BRS 1010 mantiveram alguma área de folhas verdes até a maturidade
fisiológica, provavelmente devido a alguma característica de “stay-
green”. As cultivares BR106, Sintético TS e BRS1010 também
apresentaram um maior peso seco de grão e de espiga.

Palavras-chave: Zea Mays L., fitomassa, índice de área foliar.

1
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, Rod. MG 424, Km 45, Zona Rural, 35701-970 –
Sete Lagoas, MG, e-mail: camilo@cnpms.embrapa.br;
2
Biólogo, MSc Fisiologia Vegetal, Bolsista Fapemig, e-mail: tales_aamaral@yahoo.com.br;
3
Eng. Agrônomo, Embrapa Arroz e Feijão;
4
Geografa, Bolsista Embrapa;
5
Tec. Eletrônica, Bolsista Embrapa; 6Graduanda Engenharia Ambiental, Bolsista Embrapa

95
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Área Foliar e Produtividade de Grãos de Cultivares de Milho,


Submetidas à Déficit Hídrico, em Sete Lagoas, MG

ANDRADE, C.L.T.1, AMARAL, T.A.2, GOMIDE, R.L.1, ALBUQUERQUE, P.E.P.1,


HEINEMAN, A.B.3, MENDES, A.P.4, ALVES, F.F.5 e ARAUJO, S.G.6

O objetivo deste trabalho foi analisar os efeitos do déficit hídrico sobre o


índice de área foliar e a produtividade de grão em seis cultivares de milho.
O ensaio foi conduzido em Sete Lagoas, MG, num Latossolo Vermelho
distrófico de textura muito argilosa. O plantio foi realizado no dia 06 de
março de 2007 empregando-se um espaçamento de 0,80 m entre fileiras
com uma média de 62,0 mil plantas por hectare. A adubação consistiu de
300 kg ha-1 da forma 8-28-16+Zn no plantio e 85 Kg ha-1 de nitrogênio em
cobertura parcelado aos 29 e 38 dias após plantio. Utilizou-se um sistema
de aspersão convencional para irrigar o ensaio, sendo que o estresse foi
aplicado no período entre os estádios V10 e embonecamento. Foram
realizadas quatro amostragens para determinação da área foliar ao longo
do ciclo da cultura e a colheita foi realizada aos 15 dias após a maturidade
fisiológica. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com
quatro repetições, tendo sido utilizadas seis cultivares de milho: PE01, PE02,
BR106, Sintético TS, BRS1010 e BRS 3003. Foram realizadas análises de
variância tendo as médias sido comparadas pelo teste de Scott-Knott, a 5%
de probabilidade. Não se observou, entre as cultivares, diferença
significativa para o número de espigas por planta. As cultivares BRS 1010
e BRS 3003 apresentaram maior IAF em todos os estádios analisados. As
cultivares Sintético TS, BRS 1010 e BRS 3003 apresentaram maior peso
seco de grão. As cultivares BR106, BRS 1010 e BRS 3003 apresentaram
maior área, provavelmente devido a alguma característica de “stay-green”.
As cultivares BRS1010 e BRS3003 apresentaram um maior peso de folha,
pendão, espiga, palha, sabugo, palhada e peso seco total.

Palavras-chave: Zea Mays L., fitomassa, índice de área foliar.

1
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, Rod. MG 424, Km 45, Zona Rural, 35701-970 –
Sete Lagoas, MG, e-mail: camilo@cnpms.embrapa.br;
2
Biólogo, MSc Fisiologia Vegetal, Bolsista Fapemig, e-mail: tales_aamaral@yahoo.com.br;
3
Eng. Agrônomo, Embrapa Arroz e Feijão;
4
Geografa, Bolsista Embrapa;
5
Tec. Eletrônica, Bolsista Embrapa;
6
Graduanda Engenharia Ambiental, Bolsista Embrapa

96
Ecofisiologia

Avaliação da Morfologia Radicular de Genótipos de Milho sob


Estresse de Fósforo Através da Analise de Imagens Digitais

CANTÃO, F. R. O.1, MAGALHÃES, P. C.2, ALMEIDA, I. F.3,


SOARES, M.O.3, ROCHA, M.C.3, SOUZA, T.C.4 e VINCENT, M. L.5

A análise de imagens digitais tornou o estudo do sistema radicular menos


demorado, permitindo medidas mais precisas e menos subjetivas. O
objetivo desse trabalho, foi avaliar a morfologia radicular de linhagens
de milho submetidas ao estresse de fósforo através do sistema de análises
digitais. Foram avaliadas oito linhagens de milho em canteiros
experimentais preparados isoladamente para dois níveis diferenciados
de fósforo, baixo (4 mg.dm-3 de solo) e alto (20 mg.dm-3 de solo). O
delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados,
repetidos três vezes. As características avaliadas foram: matéria seca
de parte aérea e raízes, comprimento total de raiz, área de superfície de
raiz, comprimento de raiz por classe de diâmetro, altura da planta e
razão parte aeréa/raiz. Os diferentes níveis de P não influenciaram as
características matéria seca da parte aérea (MSPA), matéria seca do
sistema radicular (MSR) e altura da planta. As médias das linhagens
para comprimento de raízes grossas e razão MSR/MSPA também não
foram estatisticamente diferentes tanto em baixo quanto em alto P. No
ambiente com maior disponibilidade de P, a linhagem 31.2.1.2 se
destacou das demais. Ao se verificar o comportamento das linhagens
sob condição de estresse de fósforo, observa-se que a linhagem superior
passa a ser o 13.1.2. Maiores valores nas características das raízes,
ocorreram no nível mínimo de P e diminuíram com o aumento de nível
de P no solo. A técnica de análise de imagens digitais permitiu
discriminar genótipos de milho mais eficientes em ambientes com
menores níveis de fósforo.

Palavras-chave: Zea mays L., fósforo, estresse, sistema radicular,

1
Eng. Agr. MSc. University of Illinois at Urbana-Champaign/USA fcantao@uiuc.edu.
2
Eng. Agr. PhD Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo.
3
Estudante de mestrado Universidade Federal de Viçosa.
4
Mestrando UFLA, Lavras, MG.
5
Estudante de doutorado University of Illinois at Urbana-Champaign/USA.

97
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação de Características Ecofisiológicas em Linhagens de


Milho Submetidas ao Estresse Hídrico

MAGALHÃES, P. C.1, CANTÃO, F.R.O.2, SOARES, M.O.3,


ROCHA, M. C.3 e SOUZA, T. C.4

A deficiência hídrica é considerada a maior causa de redução na


produtividade de plantas cultivadas em regiões de clima tropical. O
trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência fotossintética de
linhagens de milho contrastantes para tolerância à seca em condição de
estresse hídrico. Foram avaliadas três linhagens de milho com diferentes
background genético, sendo duas tolerantes (L 31.2.1.2 e L 29.1.1) e
uma sensível (L 2.3.2.1) à seca. O ensaio foi conduzido em casa de
vegetação com duas plantas por vaso de 20 L . O teor de água no solo
foi monitorado diariamente nos períodos da manhã e tarde, com auxílio
de um sensor de umidade. No pré-florecimento o teor de água para os
níveis sem estresse (SE) e com estresse (CE) foram assim definidos:
SE reposição diária de água até o solo atingir a umidade na CC, e CE
reposição hídrica realizada diariamente aplicando-se 50% da água total
disponível, sendo mantido esse estresse por sete dias. As avaliações
foram realizadas cinco dias após a imposição do estresse hídrico no
estádio de florescimento pleno. Foram avaliadas as seguintes
características: taxa de fotossíntese foliar, condutância estomática,
transpiração foliar, relação Fv/Fm, Fo/Fm, Fv/Fo e o teor de clorofila.
Os resultados relativos a fluorescência da clorofila, revelaram a
superioridade da linhagem L 29.1.1, sob estresse hídrico, sobretudo
nas características de Fv/Fm e Fv/F0. Fotossíntese foi maior também
na linhagem 29.1.1 na condução de déficit hídrico. Para a clorofila,
condutância estomática e transpiração não foi detectada diferenças
estatísticas entre os tratamentos. Na média dos ambientes SE foi sempre
superior a CE.

Palavras-chave: déficit hídrico, Zea mays L., fotossíntese, clorofila

1
Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo, Caixa postal 151, 35701-970 – Sete Lagoas, MG.
E-mail: pcesar@cnpms.embrapa.br
2
Bolsista University of Illinois, USA, E-mail: fcantao@uiuc.edu
3
Mestrandos em genética, UFV – marcelosoares2001@gmail.com;
4
Mestrando UFLA, Lavras - MG – thiagonepre@hotmail.com

98
Ecofisiologia

Avaliação de Linhagens de Sorgo Cultivadas em Estresse de


Fósforo para a Liberação de Compostos Radiculares

ROCHA, M.C.1, MIRANDA, G.V.2, SILVA, L.A.3, RODRIGUES, F.3,


JUNIOR, G.A.C.3, RIBEIRO, P.E.A.4, TARDIN, F.D.5, RODRIGUES, J.A.5,
VASCONCELOS, M.J.V.5 e SCHAFFERT, R.E.5

As plantas desenvolveram diferentes estratégias para aumentar a


absorção de fósforo do solo, incluindo a exsudação radicular de
compostos orgânicos e associação simbiótica com fungos micorrízicos.
O objetivo deste trabalho foi caracterizar linhagens de sorgo quanto à
exsudação radicular de compostos produzidos quando cultivadas em
estresse de fósforo. O experimento foi instalado em câmara de
crescimento, na Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas-MG, sendo
avaliadas quatro linhagens de sorgo crescidas em sistema de cultivo
contendo solução nutritiva sem fonte de fósforo. Os exsudados foram
coletados aos 14, 15 e 16 dias de cultivo, extraídos do meio aquoso,
secos em rotavapor e pesados para determinação de exsudados totais
secos. Após pesagem, os exsudados foram dissolvidos, fracionados por
cromatografia de afinidade e os compostos presentes nas frações foram
separados por HPLC. Análises de cromatografia gasosa de alíquotas
coletadas durante separação em HPLC foram realizadas para verificação
de diferenças na quantidade de compostos específicos liberados. A
linhagem BR007 foi a que apresentou maior quantidade de exsudados
totais secos, apresentando 2,8 vezes mais que a linhagem SC283, que
menos exsudou. A linhagem P9401 foi a que apresentou a menor
liberação de compostos na região onde são encontrados compostos
sinalizadores para micorrização. Portanto, existem diferenças na
quantidade de compostos totais liberados pelas linhagens em estresse
de fósforo e diferenças na liberação de compostos específicos ligados a
interação planta-micorriza.

Palavras-chave: sorgo, estresse abiótico, morfologia de raiz, mecanismos


de adaptação, aquisição de fósforo.

1
Mestrando em Fitotecnia, UFV, e Bolsista Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas-MG,
michelcastelani@yahoo.com.br
2
Professor Associado UFV
3
Bolsista Embrapa Milho e Sorgo, UFV
4
Analista Embrapa Milho e Sorgo
5
Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo.

99
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Características de Produção nos Ciclos de Seleção do Milho


Saracura BRS 4154 Tolerante ao Encharcamento do Solo

MAGALHÃES, P.C.1, SOUZA, T.C. de2, CASTRO, E.M. de3, KARAM, D.1,
PARENTONI, S.N.1 e PEREIRA, F. J.2

Aproximadamente 6% da superfície terrestre estão sujeitos ao


alagamento temporário, no Brasil cerca de 33 milhões de hectares
representados pelas várzeas, se encontram nessa condição, sendo que
12 milhões estão localizados na região dos Cerrados. A cultura do milho
apresenta-se como uma opção válida para aproveitamento dessas áreas,
especialmente para as várzeas. O objetivo deste trabalho foi avaliar os
diversos ciclos de seleção do milho Saracura, para comparar a eficiência
de seleção entre as características de produção ao longo dos ciclos. O
ensaio foi conduzido em campo na Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas,
MG, iniciando o encharcamento do solo a partir do estádio V6. Foram
utilizados duas testemunhas e dez ciclos de seleção (C1 a C18,
alternados). As características avaliadas foram: IFMF, prolificidade,
comprimento de espiga, peso de 1.000 grãos, índice de colheita e
produção de grãos. O maior IFMF foi encontrado no C5 e o menor no
híbrido BRS 1010. O maior peso de 1.000 grãos foi verificado para o
BRS 1010 e os menores para BR 107 e C5. Não foram detectadas
diferenças estatísticas entre os tratamentos para prolificidade,
comprimento de espiga, índice de colheita e produção de grãos. Ressalta-
se no entanto que para o índice de colheita, houve uma tendência dos
ciclos de seleção mais recentes (C15 a C18) mostrarem um maior
particionamento em relação aos demais tratamentos. A produção de
grãos variou entre os ciclos de seleção de 5.085 para o C5 a 7.945 kg
ha-1 para o C17, caracterizando assim um bom desempenho do milho
Saracura no ambiente encharcado.

Palavras-chave: encharcamento intermitente, produção de grãos, Zea


may L, ciclos de seleção.

1
Pesquisadores Embrapa Milho e Sorgo. Caixa postal 151, 35701.970 - Sete Lagoas,
M.G. E-mail: pcesar@cnpms.embrapa.br.
2
Mestrandos UFLA, Depto de Biologia, thiagonepre@hotmail.com.
3
Professor UFLA, Depto de Biologia, emcastro@ufla.com.

100
Ecofisiologia

Caracterização da Morfologia Radicular de Linhagens de Sorgo


Contrastantes para Eficiência do Uso de Fósforo

ROCHA, M.C.1, MIRANDA, G.V.2, SOARES, M.O.3, CANTÃO, F.R.O.3,


SILVA, L.A.3, RODRIGUES, F.3, MAGALHÃES, P.C.4, TARDIN, F.D.4,
RODRIGUES, J.A.S.4, VASCONCELOS, M.J.V.4 e SCHAFFERT, R.E.4

A disponibilidade de fósforo no solo é um dos fatores que influenciam


o crescimento radicular, sendo que as raízes que apresentam maior
comprimento específico (comprimento total de raiz/massa raiz) são
capazes de explorar maior volume de solo por unidade de investimento
metabólico em seus tecidos. O objetivo deste trabalho foi avaliar e
identificar características da morfologia do sistema radicular de
linhagens de sorgo para a seleção de genótipos superiores em baixo
fósforo. O experimento foi realizado em canteiros experimentais da
Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG, sendo avaliadas nove
linhagens de sorgo (oito pré-classificadas quanto à produtividade de
grãos em estresse de fósforo). O experimento foi instalado em solos
com baixa e alta disponibilidade de fósforo (5 e 20mg/dm3,
respectivamente). As plantas foram coletadas aos 40 dias de cultivo e
determinado massa seca de parte área e raiz. As características morfológicas
de raiz foram avaliadas com analisador de imagens WinRhizo (Regent
Systems, Quebec, Canadá). As características comprimento de raiz, área
de superfície, volume, comprimento de raiz muito fina e fina, área superfície
raiz muito fina e fina foram significativamente diferente entre as linhagens.
Entretanto, a característica que melhor agrupou as linhagens eficientes,
separando-as das ineficientes foi a densidade de tecido de raiz (massa
raiz/volume raiz). Portanto, a densidade de tecido de raiz foi a
característica mais informativa para seleção de plantas de sorgo
eficientes por estar associada aos mecanismos de adaptação da planta
sob estresse de fósforo.

Palavras-chave: Sorghum bicolor L, estresse abiótico, morfologia de


raiz, mecanismos de adaptação, aquisição de fósforo.

1
Mestrando em Fitotecnia, UFV/Bolsista Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas (MG),
michelcastelani@yahoo.com.br.
2
Professor Associado, UFV.
3
Bolsista Embrapa Milho e Sorgo.
4
Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo.

101
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Caracterização Precoce de Raízes Através do WinRhizo em


Ciclos de Seleção de Milho Saracura BRS-4154

MAGALHÃES, P.C.1, SOUZA, T.C. de2, CASTRO, E.M. de3,


CANTÃO, F.R.O.4, PARENTONI, S.N.1 e PEREIRA, F. J.2

A Embrapa Milho e Sorgo iniciou vários anos atrás a formação de um


composto de milho de ampla base genética por meio da recombinação
de 36 populações, com o objetivo de obter material tolerante ao
encharcamento do solo. O resultado desse trabalho originou o milho
Saracura BRS-4154. Para o desenvolvimento desse genótipo foi e
continua sendo utilizado o método de seleção recorrente fenotípica
estratificada modificada. O objetivo desta pesquisa foi fazer uma
caracterização precoce das raízes do milho Saracura nos diversos ciclos
de seleção, através do analisador de imagens WinRhizo. O ensaio foi
conduzido em casa de vegetação na Embrapa Milho e Sorgo, Sete
Lagoas, MG, iniciando o encharcamento do solo logo após a emergência.
Foram utilizados duas testemunhas e dez ciclos de seleção (C1 a C18,
alternados). O ensaio foi colhido aos 15 dias após a emergência. As
características avaliadas foram: comprimento de raízes, comprimento
de raízes “muito finas” e área superficial de raízes “muito finas”. Todas
as características se comportaram de maneira semelhante, ou seja, os
maiores valores foram encontrados nos ciclos de seleção C1, C5, C13 e
C17, os quais foram superiores aos demais ciclos e as testemunhas. Por
sinal, o BR 107 foi aquele que apresentou os menores valores para as
características avaliadas. A utilização da técnica de análise de imagens
digitais mostrou-se uma ferramenta promissora para estudos de raízes
em milho, pois permite discriminar atributos morfológicos em fase
precoce da cultura.

Palavras-chave: WinRhizo, hipoxia, Zea may L, morfologia de raízes.

1
Pesquisadores Embrapa Milho e Sorgo. Caixa postal 151, 35701.970 - Sete Lagoas,
M.G. E-mail: pcesar@cnpms.embrapa.br
2
Mestrandos UFLA, Depto de Biologia, thiagonepre@hotmail.com
3
Professor UFLA, Depto de Biologia, emcastro@ufla.com
4
Bolsista Fapemig, Sete Lagoas, MG, fcantao@uiuc.edu

102
Ecofisiologia

Cinética de Absorção de Amônio e Efluxo de Prótons em Quatro


Variedades de Milho Sob Duas Doses de Nitrogênio

TEIXEIRA, M.B.1, BORGES, E.A.2, LOSS, A.3,


SOUZA, S.R.2 e FERNANDES, M.S.5

O influxo de NH4+ em raízes intactas de plantas é dependente da


concentração externa do íon, exibindo uma cinética bifásica, com
sistemas de alta e baixa afinidade. Este trabalho objetivou avaliar os
parâmetros cinéticos relativos à absorção do amônio para compreender
a diferença do desempenho metabólico de variedades de milho em
ambientes com alta e baixa disponibilidade de nitrogênio. As variedades
selecionadas foram: Catetão, Sol da Manhã, Eldorado e BR 473. As
plantas foram cultivadas em vasos com soluções de 1,43 e 8,57 mM de
N sob casa de vegetação. O delineamento experimental foi o inteiramente
casualizado, em esquema fatorial 2x4, sendo composto por dois níveis
de N e 4 variedades de milho. Aos 28 dias após germinação
determinaram-se os parâmetros cinéticos Vmax e K M , e na fração
hidrossolúvel, quantificou-se o amônio. A variedade Sol da Manhã
apresentou maior desenvolvimento de sistemas de absorção de alta
afinidade, enquanto, as variedades Catetão e Eldorado mostraram maior
desenvolvimento para sistemas de baixa afinidade e alta capacidade de
absorção de NH4+. A variedade Sol da Manhã mostrou maior adaptação
do sistema de absorção de amônio à demanda de N na planta, em resposta
à condições de menor disponibilidade de nitrogênio. Os valores dos
parâmetros cinéticos de absorção de NH4+, Vmax e KM podem justificar o
alto potencial produtivo desta variedade descrita na literatura como
eficiente no uso de nitrogênio.

Palavras-chave: Constante de Michaelis, velocidade máxima,


disponibilidade de N, variedades locais, variedades melhoradas.

1
Mestranda do CPGF, UFRRJ, CEP 23890000, Seropédica, RJ. michellebte@yahoo.com.br
2
Professor, UFRRJ, Depto Bioquímica. elianebq@ufrrj.br
3
Doutorando CPGA-CS, UFRRJ, arcangeloloss@yahoo.com.br
5
Professor, UFRRJ, Depto Solos, manlio@ufrrj.br

103
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Conseqüências da Remoção do Limbo Foliar em Diferentes


Estádios Reprodutivos da Cultura do Milho

PEREIRA, J.A.R.1; LIMA, T.G. 2; VON PINHO, R.G. 3;


MENDES, M.C. 4 e BRITO, A.H.5

Em áreas tropicais há poucas informações disponíveis sobre o efeito da


desfolha em milho, principalmente quando ela acontece no período do
enchimento de grãos. Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos da
remoção do limbo foliar durante o período de enchimento de grãos. Os
experimentos foram instalados em 12/11/2005 e 21/12/2005 utilizando-
se os híbridos GNZ2004 e P30F33. O delineamento experimental
utilizado foi o de blocos casualizados com três repetições, em esquema
fatorial, sendo duas posições de desfolha (acima e abaixo da espiga),
duas porcentagens de desfolha (50% e 100%) e quatro estádios
reprodutivos (R1, R2, R3 e R4), mais um tratamento adicional, no qual
não foi realizada a retirada das folhas. A remoção do limbo foliar acima
da espiga resultou em maiores perdas na produção de grãos em relação
à remoção do limbo abaixo da espiga. A remoção do limbo foliar acima
da espiga proporcionou maior perda na produtividade de grãos, em todos
os estádios reprodutivos considerados. O efeito da remoção do limbo
foliar na redução da produtividade de grãos foi mais pronunciado no
florescimento (estádio R1) do que em outros estádios reprodutivos. Os
efeitos da remoção do limbo foliar abaixo da espiga, na produtividade
de grãos, foram similares à remoção de 50% do limbo foliar acima da
espiga. A produtividade média de grãos obtida na primeira época de
semeadura foi superior à obtida na segunda época de semeadura,
evidenciando a importância da escolha correta da época de semeadura.
De maneira geral, a porcentagem de plantas acamadas e quebradas foi
pouco afetada pela remoção do limbo foliar.

Palavras-chave: Zea mays, desfolhamento, estádios reprodutivos.

1
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cx. Postal 37,
Cep, 37200-000, Lavras-MG, e-mail: jlarpufla@yahoo.com.br,
2
UFLA, tiagogerladolima@hotmail.com,
3
UFLA, renzo@ufla.br,
4
UFLA,mcruzm@gmail.com,
5
UFLA, adrehbrito@yahoo.com.br.

104
Ecofisiologia

Desempenho de Híbridos Comerciais de Milho no Maranhão


na Safra de 2006/2007

BASTOS, E.A.1, CARDOSO, M.J.1, CARVALHO, H.W. de2,


PACHECO, C.A.P.3, GUIMARÃES, P.E.O.3, ROCHA, L M. P. da3,
MELO, K.E. de O.4 e SILVA, E.M.5

A cultura do milho tem seu destaque no Maranhão em virtude da sua


larga importância econômica e social, ocupando uma área plantada de
366.513 hectares, na safra 2005/2006, gerando um volume de produção
de 426.203 toneladas de grãos, com um rendimento médio de 1.170 kg
ha-1. Esse rendimento é considerado baixo, principalmente, quando
comparado com os rendimentos médios obtidos nos ensaios de avaliação
de híbridos conduzidos nas propriedades rurais localizadas em áreas de
cerrados, no Sul e Leste do Maranhão. Foram avaliados 36 híbridos na
safra 2006/2007, nos municípios de Mata Roma, São Raimundo das
Mangabeiras, Paraibano e Colinas, utilizando-se o delineamento em
blocos ao acaso, com três repetições. Cada parcela constou de quatro
fileiras de cinco metros de comprimento, espaçadas de 0,80m e, com
0,25m entre covas, nas fileiras. O rendimento de grãos variou de 5.670
kg ha-1 (Taurus) a 8.148 kg ha-1 (DKB 760), mostrando melhor adaptação
aqueles híbridos com rendimentos médios superiores à média geral,
destacando-se os 2 B 587, 2 C 520, Pioneer 30 F 75, 2 B 710 e DKB
360, os quais devem ser utilizados nos sistemas de produção praticados
nas diferentes áreas produtoras de milho do Maranhão, especialmente ,
aqueles praticados em áreas de cerrados, por demandarem melhores
tecnologias de produção.

Palavras-chave: Zea mays, cultivar, produtividade de grãos.

1
Pesquisador, Embrapa Meio-Norte, CP 01, CEP 64.006-220, Teresina-PI.
edson@cpamn.embrapa.br
2
Pesquisador, Embrapa Tabuleiros Costeiros, CP 44, CEP 49.025-040, Aracaju-SE.
helio@cpatc.embrapa.br
3
Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG.
4
Estagiária Embrapa Tabuleiros Costeiros/UFS e UNIT.
5
Bolsista/Embrapa Meio-Norte.

105
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Efeito da Redução da Área Foliar e Reaplicação de Nitrogênio


sobre os Componentes de Produção em Milho

TSUKAHARA, R.Y.1 e KOCHINSKI, E. G. 1

A produtividade do milho está diretamente associada a capacidade de


cada genótipo em produzir fotoassimilados. Por sua vez, esta produção
de energia depende da atividade fotossintética e da longevidade da área
foliar. Desta forma, este experimento objetivou estudar as interferências
da redução da área foliar e do momento em que a mesma ocorre durante
o ciclo sobre os componentes de produção do milho. O experimento foi
conduzido no município de Arapoti–PR, utilizando o híbrido P30F53,
espaçamento entre linhas de 0,8m e população de 7,5 plantas m-2. A
desfolha ocorreu em 7 estádios de desenvolvimento do milho, a área
foliar foi reduzida em 25, 50, 75 e 100% e aplicou-se o nitrogênio (30
kg N ha-1) para verificar a atenuação deste estresse sobre a porcentagem
de grãos ardidos, peso de sementes e produtividade. Os resultados
evidenciaram a alta sensibilidade da produção em relação a desfolha
durante o estádio fenológico de pendoamento (VT), assim como a
manutenção dos níveis de produtividade quando as plantas de milho
foram submetidas a desfolhas inferiores a 25%. Porcentagens superiores
a este valor resultaram em decréscimos significativos de produção, onde
o comportamento da mesma ao longo do desenvolvimento das plantas
se assemelha a uma parábola de 2º grau com vértice em VT. A reaplicação
de nitrogênio até o estádio fenológico V6 não resultou em acréscimos
de produtividade, entretanto resultou em manutenção das produtividades
em relação as parcelas sem redução da área foliar. Após V6, as
reaplicações de nitrogênio resultaram em uma maior freqüência de
produtividades maiores em relação aos tratamentos sem reaplicação de
nitrogênio.

Palavras-chave: Zea mays L., área foliar, nitrogênio, estádio fenológico,


produtividade.

1
Pesquisador, Agrometeorologia, Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica
Agropecuária. Rodovia PR151, Km 288, Cx. Postal 1003 – CEP 841665-700, Castro/
PR. rodrigo@fundacaoabc.org.br
.
106
Ecofisiologia

Efeito das Chuvas Locais no Rendimento das Plantas


Bioenergéticas: Milho Crioulo

LEMOS, R.E.1, FILHO, G.C.¹ e ASSUNÇÃO, H.F.³

O milho crioulo é bastante estudado na região sul do país. Sua resposta


a fatores adversos de outras regiões ainda esta sendo estudada. O
presente trabalho teve como objetivo o estudo das características
fisiológicas de duas cultivares de milho crioulo (Caiano e MPA-1), bem
como suas respostas as condições climáticas da região de Jataí-GO. O
regime de chuva e o acúmulo calórico (graus dias) no período de
fevereiro a junho de 2008, correspondente ao ciclo da cultura, foram
avaliados para correlação com o rendimento da cultura. Notou-se ainda
que ambas as cultivares apresentaram parâmetros parecidos de biomassa
e rendimento de grãos. Mesmo com a irregularidade das chuvas dentro
do ciclo da cultura, as duas variedades apresentaram médias
produtividades que se sobressaíram aos cultivares convencionais. Com
isto, avaliou-se que as variedades estudadas se adaptaram bem à região,
podendo oferecer diversidade no sistema produtivo de pequenos e
médios produtores.

Palavras-chave: milho crioulo, chuvas locais, somatória calórica (GD),


biomassa e índice de área foliar (IAF).

1
Acadêmicos do curso de Agronomia da Universidade Federal de Goiás, UFG-CAJ
CEP:75805-105 jataí-GOfael_emilio@yahoo.com.br e geraldoufg@yahoo.com.br
2
Pesquisador do Departamento de Geografia, Universidade Federal de Goiás UFG-
CAJ,hildeu@yahoo.com.br

107
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Efeito do Encharcamento do Solo nos Diferentes Ciclos de


Seleção do Milho Saracura BRS 4154

SOUZA, T.C. de1, MAGALHÃES, P.C.2, CASTRO, E.M. de3,


KARAM, D.2, PARENTONI, S.N.2 e PEREIRA, F. J.1

Existe uma grande área de solos espalhados pelo Brasil, sujeitos ao


encharcamento temporário e que podem ser incorporados ao processo
produtivo. Tem havido crescente interesse dos produtores em maximizar
o uso destas áreas através do plantio de uma segunda cultura, sendo o
milho a opção preferida. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito
do excesso de água em algumas características das plantas nos diversos
ciclos de seleção do milho Saracura, cultivados em solos encharcados.
O ensaio foi conduzido em campo na Embrapa Milho e Sorgo, Sete
Lagoas, MG, iniciando o encharcamento do solo a partir do estádio V6.
Foram utilizados duas testemunhas e dez ciclos de seleção (C1 a C18,
alternados). As características avaliadas foram: altura da planta, área
foliar, altura da espiga, porosidade de raízes, número de fileiras de grãos,
número de grãos por fileira, diâmetro da espiga e peso de espigas. A
maior altura da planta e da espiga foi verificada no C7 e a menor no
BRS 1010. BRS 1010 juntamente com o BR 107 resultaram no menor
número de fileiras de grãos, enquanto C17 apresentou o maior número,
indicando para essa característica, uma boa eficiência da seleção ao
longo dos ciclos. Nas demais características não foram detectadas
diferenças estatísticas entre os tratamentos. Houve uma tendência de
maiores porosidades de raízes nos ciclos de seleção comparados com
as testemunhas. O bom rendimento de espigas apresentados pelos ciclos
de seleção demonstra ampla adaptação do saracura ao ambiente
encharcado.

Palavras-chave: encharcamento intermitente, hipoxia, Zea may L, ciclos


de seleção.

1
Mestrandos UFLA, Depto de Biologia, thiagonepre@hotmail.com
2
Pesquisadores Embrapa Milho e Sorgo. Caixa postal 151, 35701.970 - Sete Lagoas,
M.G. E-mail: pcesar@cnpms.embrapa.br
3
Professor UFLA, Depto de Biologia, emcastro@ufla.com

108
Ecofisiologia

Estádios de Desenvolvimento em Relação a Soma Térmica


de Alguns Híbridos Comerciais de Milho

MARTINS, J.D.1; CARLESSO, R.2; PETRY, M.T.3; KNIES, A.E.4,


GRASEL, L.F.5; UEBEL, J.5; SEVERO, L.F. 5 e BROETTO, T.5

A taxa de crescimento e desenvolvimento do milho pode ser modificada


por uma série de fatores, tais como fotoperíodo, conteúdo de água no
solo, fertilidade, porém, é primariamente dependente da temperatura.
O objetivo deste trabalho foi determinar a soma térmica necessária para
complementar o sub-período emergência-floração (Ve-Vt) e floração-
maturação fisiológica (Vt-MF), dando suporte para a predição das datas
adequadas de semeadura. O experimento foi conduzido no ano agrícola
2007/08, em área experimental do Departamento Engenharia Rural da
Universidade Federal de Santa Maria, em Santa Maria, RS. O
delineamento experimental utilizado foi o blocos ao acaso, com 14
tratamentos e três repetições, totalizando 42 parcelas experimentais.
As parcelas foram constituídas de 8 linhas de semeadura, espaçadas
0,45m, com 4 m de comprimento. Cada planta desenvolveu entre 19 e
24 folhas; plantas normais de milho seguem esse padrão de
desenvolvimento, mas os intervalos específicos entre estádios e os
números totais de folhas variam entre híbridos, estações do ano, datas
de plantio e local de cultivo. A soma térmica acumulada para a
emergência das plântulas foi semelhante para todos os materiais
avaliados; diferenças entre a soma térmica necessária para a emissão
de cada uma das folhas foi observada a partir da folha 9 (V9). De maneira
geral, os híbridos mais precoces apresentam menor número final de
folhas. Existe uma grande variabilidade na soma térmica entre as
cultivares de milho avaliadas, tanto da emergência até o florescimento
quanto do florescimento à maturação fisiológica.

Palavras-chave: Zea mays L., fenologia, graus-dia acumulados.

1
Eng. Agr., mestrando em Engenharia Agrícola, Universidade Federal de Santa Maria
(UFSM), e-mail: julianodalcinmarins@gmail.com;
2
Ph.D., professor do Depto. de Solos e de Eng. Agrícola, UFSM;
3
Dra. em Ciência do Solo pela UFSM;
4
Eng. Agr., mestrando em Ciência do Solo, UFSM;
5
Alunos do Curso de Agronomia, UFSM.

109
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Extração de Água do Solo pelo Sorgo Submetido a Estresse


Hídrico Após seu Florescimento

ALBUQUERQUE, P.E.P. de; TARDIN, F.D.1 e SANTOS, F. G. dos1

O sorgo se adapta bem em vários ambientes, especialmente sob


condições de deficiência hídrica, desfavoráveis à maioria dos cereais.
O estádio de desenvolvimento, no qual o estresse ocorre, é importante
para se determinar a resposta da planta do sorgo a essa condição. O
objetivo deste trabalho foi avaliar a extração de água do solo pelo sorgo
submetido a déficit hídrico em pós-florescimento. O ensaio foi instalado
em um Latossolo Vermelho-amarelo textura média, em Nova
Porteirinha, MG, em época sem ocorrência de chuvas durante o período
de estresse. Foram utilizados 54 genótipos de sorgo do Programa de
Melhoramento da Embrapa Milho e Sorgo. Cada genótipo foi plantado
em parcela de 4 fileiras de 5 m de comprimento, em blocos ao acaso
com 3 repetições, com espaçamento de 0,50 m entre linhas e 12 plantas/
m. Foram instalados dois experimentos, sendo um com irrigação plena
e outro com aplicação de estresse sem retorno à irrigação (última
irrigação aos 44 dias após o plantio - dap). Foram monitoradas as
umidades do solo a partir da imposição do estresse em três
profundidades: 0-20, 20-40 e 40-60 cm. Também todas as lâminas de
irrigação foram medidas. Verificou-se que, aos 57 dap, o solo da cultura
sob estresse já apresentava na camada 0-20 cm apenas 30% da
capacidade de água disponível (CAD), na camada 20-40 cm 45% da
CAD e na camada 40-60 cm 60%. No final do ciclo, esses percentuais
caíram para 6, 12 e 30%, respectivamente. A metodologia de imposição
de estresse mostrou-se satisfatória, pois o déficit hídrico imposto atingiu
um patamar de cerca de 40%, o que pode ser um estresse hídrico de
magnitude moderada.

Palavras-chave: Sorghum bicolor, seca, estresse hídrico, irrigação.

1
Pesquisadores A, Embrapa Milho e Sorgo, Caixa Postal 151, 35701-970, Sete Lagoas-
MG, emilio@cnpms.embrapa.br, tardin@cnpms.embrapa.br

110
Ecofisiologia

Índice de Área Foliar de Alguns Híbridos de Milho Cultivados na


Região Centro-Sul

MARTINS, J. D.1, CARLESSO, R.2, GRASEL, C. H.3, GRASEL, L. F.3,


UEBEL, J.3, SEVERO, L. F.3, BROETTO, T.3 e KNIES, A. E.4

O conhecimento da influência dos diferentes fatores no incremento de


massa seca e de área foliar é imprescindível para o desenvolvimento de
cultivares visando aumento de produtividade e, também, pode fornecer
subsídios para racionalização do controle fitossanitário. O objetivo deste
trabalho foi determinar o índice de área foliar de híbridos de milho
irrigado durante seu ciclo evolutivo. O experimento foi realizado no
ano agrícola 2007/08, na área experimental do Departamento Engenharia
Rural da UFSM. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao
acaso, com 19 tratamentos (híbridos) e três repetições. Foram
determinados a área foliar, IAF das plantas os Graus dias acumulados
de cada hibrido alem das observações fenológicas e produtividade. O
IAF apresentou uma evolução linear dos 260 aos 635 GDA, e quadrático
entre a floração e o estádio e o grão leitoso (R3) e linear e decrescente
a partir do início da senescência. De uma maneira geral, o IAF apresenta
um comportamento exponencial durante o estabelecimento da cultura ,
seguido de uma variação linear positiva até a floração. O índice de área
foliar máximo foi observado foi observado entre 635 e 830 GDA, que
correspondeu ao período da floração dos diferentes híbridos avaliados.
Não houve diferença significativa entre os híbridos para os GDA de
260, 400, e 635.

Palavras-chave: milho, índice de área foliar, área foliar, região central RS.

1
Estudante do Curso de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, Universidade
Federal de Santa Maria (UFSM), CEP 97105-900, Santa Maria-RS,
julianodalcinmartins@gmail.com
2
Eng. Agrônomo, Ph.D., professor do Depto. de Solos e de Eng. Agrícola, UFSM, Santa
Maria-RS. Bolsista produtividade CNPq carlesso@ccr.ufsm.br;
3
Alunos de Graduação do Curso de Agronomia da Universidade Federal de Santa Maria, RS.
4
Estudantes do Curso de Pós-Graduação em Ciência do Solo, UFSM.

111
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Influência do Arranjo e Área Ocupada Pela Planta de Milho na


Elongação Diferencial dos Internódios do Colmo

MELO, L.A.C.1, BRACHTVOGEL, E.L.2, CRUZ, S.C.S.,


PEREIRA, F.R.S.2, TOMCHINSKY, B.3, MENDONÇA, A.3 e BICUDO, S.J.4

O arranjo de plantas pode ser manipulado através de alterações na


densidade de plantas, no espaçamento entre linhas, na distribuição de
plantas dentro da linha, sendo que as variações na distância entre plantas
na linha e nas entre linhas conferem os diferentes arranjos espaciais na
lavoura. O presente trabalho teve por objetivo comparar a diferença de
elongação dos internódios do colmo em diferentes populações de plantas
ha-1.O ensaio foi conduzido na safra 2007/08 na Faculdade de Ciências
Agronômicas da UNESP/Campus Botucatu. Em pleno florescimento
foi medido o comprimento dos internódios da planta, compondo uma
média de cada um destes na parcela. Os dados foram submetidos à
análise de variância e significância do efeito dos fatores testados na
elongação diferencial de cada internódio detectada pelo teste F. O
comprimento do 1º ao 7º internódios a partir do solo foram afetados
significativamente pelas populações testadas, não havendo efeito dos
arranjos testados, bem como sua interação com as populações testadas.
O comprimento do 8º ao 14º internódio não sofreu influência de nenhum
dos fatores testados, tampouco sua interação. Pode- se concluir que a
elongação celular dos internódios de milho do 1º ao 7º colmo é
influenciada pela população utilizada devido a fatores como água e
luz.

Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento eqüidistante entre plantas,


densidade de plantas, competição intraespecífica.

1
Graduando em Agronomia, Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/UNESP, Caixa
Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. E-mail: lacmelo@fca.unesp.br,
btomchisky@fca.unesp.br, amdsantos@fca.unesp.br
2
Pós-Graduando em Agronomia/Agricultura - FCA/UNESP elizeub@fca.unesp.br,
prefeiraf@fca.unesp.br, simerio@fca.unesp.br
3
Graduando em Agronomia, Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/UNESP
4
Prof. Dr. Dep. Produção Vegetal - FCA/UNESP. sjbicudo@fca.unesp.br

112
Ecofisiologia

Marcha de Absorção de Micronutrientes em Função dos Estádios


Fenológicos da Cultura do Milho

PEREIRA, J.L.A.R.1; BORGES, I. D.2,VON PINHO, R.G.3;


SOUZA FILHO, A.X.4 e PAULA, G.J.E.2

O conhecimento do acúmulo de micronutrientes em função dos estádios


fenológicos da cultura é de fundamental importância para subsidiar
estratégias de definição das quantidades e das épocas de realização de
adubações. O objetivo deste trabalho foi avaliar o acúmulo de
micronutrientes em função dos estádios fenológicos da cultura,
considerando dois híbridos de milho GNZ2004 e
P30F33.Omexperimento foi conduzido em área experimental da
Universidade Federal de Lavras durante o ano agrícola de 2004/2005.
O delineamento utilizado foi o DBC com quatro repetições, em esquema
de parcelas subdivididas, sendo os dois híbridos dispostos nas parcelas,
e nas sub-parcelas, as épocas de coleta das plantas considerando os 11
estádios fenológicos da cultura. Híbridos de milho acumulam
quantidades mínimas de B, Cu, Mn e Zn nos estádios iniciais de
desenvolvimento da cultura, sendo os valores máximos acumulados
obtidos após os 100 dias de emergência das plantas. Os híbridos
avaliados acumularam zinco e cobre até próximo à maturidade
fisiológica, quando são obtidos os acúmulos máximos. O acúmulo de
micronutrientes na parte aérea das plantas ocorreu na seguinte ordem
decrescente: Zn>Mn>Cu>B. As quantidades de micronutrientes
necessárias para produzir uma tonelada de grãos de milho foram: 0,0009
kg de B; 0,019 a 0,020 kg de Cu; 0,042 a 0,046 kg de Mn; 0,100 a
0,194 kg de Zn.

Palavras-chave: Zea mays, acúmulo de nutrientes, nutrição mineral,


adubação.

1
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200-000,
Caixa postal 37, Lavras-MG, e-mail: jlarpufla@yahoo.com.br,
2
irandb@hotmail.com,
3
renzo@ufla.br,
4
alanofiho@hotmail.com,
5
tico0901@gmail.com.

113
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Os Perfilhos Contribuem para Minimizar Prejuízos Ocasionados


pela Desfolha do Colmo Principal do Milho

SANGOI, L.1, SCHMITT, A.2, SCHWEITZER, C.2, VIEIRA, J.3,


PLETSCH, A.3, GATTELLI, M.3e SALDANHA, A.3

Os perfilhos podem compensar deficiências da fonte provocadas pela


desfolha do colmo principal oriunda de estresses bióticos e abióticos.
Este trabalho foi conduzido objetivando avaliar se os perfilhos atuam
como fonte de fotoassimilados para o colmo principal ou como dreno,
sugando a energia da planta e comprometendo o rendimento de grãos.
O ensaio foi implantado em 20/10/2006 na cidade de Lages, SC. Foram
testados dois destinos dos perfilhos: perfilhos mantidos até a colheita e
perfilhos removidos quando a planta estava no estádio V9. Foram
avaliadas quatro épocas de desfolha do colmo principal: remoção das
folhas em V9, V15, no florescimento e folhas mantidas intactas até a
colheita. O híbrido utilizado foi o P30F53, na densidade de 55.000 pl
ha-1. A remoção dos afilhos não incrementou o rendimento de grãos do
milho nas parcelas não desfolhadas, evidenciando que estas estruturas
não drenaram recursos do colmo principal que comprometessem sua
espiga. A manutenção dos afilhos propiciou rendimentos mais altos do
que a sua remoção quando a cultura foi desfolhada em estádios mais
avançados do seu ciclo (V15 e florescimento). Nestes casos, os afilhos
contribuiram com até 77% do rendimento total obtido. Além da
contribuição direta, os afilhos também colaboraram indiretamente,
incrementando a produtividade da espiga do colmo principal, o que
resultou em acréscimos na produtividade total que oscilaram entre 930
e 1100 kg ha -1 . Isto demonstra que houve remobilização de
fotoassimilados dos afilhos para o colmo principal quando este foi
desfolhado entre V15 e a floração.

Palavras-chave: Zea mays L., perfilhamento, área foliar, rendimento de


grãos.

1
Professor, UDESC, CP. 281, CEP 88520-000, Lages-SC. a2ls@cav.udesc.br.
2
Academicos Mestrado Produção Vegetal UDESC.
3
Acadêmicos Graduação Agronomia UDESC.

114
Ecofisiologia

Relação entre Medidas Fisiológicas, de Crescimento e


Desenvolvimento de Plantas de Milho e Sorgo

MATEUS, G.P.1, SANTOS, N.C.B.1, TAVARES, S.1,


ZONTA, A.2 e FAGUNDES, J.L.2

O índice de área foliar (IAF) é uma medida fisiológica utilizada para


predizer a produção fotossintética primária e como referência do
crescimento da cultura. No entanto, são encontrados muitos relatos de
que as medidas de IAF variam muito de um método para outro, alguns
o subestimam e outros superestimam. O objetivo deste trabalho foi
verificar a interdependência entre essas variáveis em plantas de
cultivares de milho e sorgo. O experimento foi conduzido no ano agrícola
de 2007/2008, no Pólo Extremo Oeste da Agência Paulista de Tecnologia
dos Agronegócios, localizada no município de Andradina/SP. Foram
utilizados quatro híbridos simples de milho e dois híbridos duplos e,
três cultivares de sorgo. A média do índice de área foliar do milho obtido
pelo método destrutivo (IAF dir) ficou em torno de 0,64 e o IAF obtido
pelo aparelho SunScan (IAFind) foi de 3,52. Para o sorgo o IAFdir
esteve em torno de 1,01, já o IAFind foi de 6,6. Assim, o método indireto
não foi indicado para determinação do índice de área foliar do milho,
pois não houve correlação entre eles. Para a cultura do sorgo o método
indireto foi considerado adequado pois apresentou alta correlação com
o método direto. O índice de área foliar apresentou correlação
significativa e positiva com a matéria verde e com a matéria seca,
assim quando aumenta o IAF também aumentam os valores dessas
características para o sorgo. Em ambas as culturas, o método indireto
superestimou os índices de área foliar e houve correlação alta e negativa
entre número de folhas secas e verdes.

Palavras-chave: correlação, características, Zea mays, Sorghum bicolor

1
Pesquisador, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, CP. 67, CEP 16900-
000, Andradina-SP. gpmateus@apta.sp.gov.br

115
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Senescência Foliar em Milho de R3 a R6: Influência de


Populações e Arranjos Espaciais

TOMCHINSKY, B.1; BRACHTVOGEL, E.L.2,4; CRUZ, S.C.S.2,5;


PEREIRA,F.R.S.2,5; BICUDO,S.J.3;MELO,L.A.C.1e SANTOS, A.M.1

A produtividade do milho é incrementada com a maior taxa fotossintética


da planta. Desta forma a senescência foliar tem influência direta sobre
esta produtividade. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a
evolução da taxa de senescência na cultura do milho no período
compreendido entre R3 e R7. Foram avaliadas populações de 30.000,
45.000, 60.000, 75.000, 90.000 e 105.000 plantas ha -1 com o
espaçamento convencional de 0,80 metros entre linhas e eqüidistante
entre plantas. Foram contadas semanalmente o número de folhas
senescidas a partir do colo da planta em direção ao ápice e consideradas
folhas com mais de 50% de sua área visualmente senescidas, e calculada
a taxa de senescência (folhas semana-1). A análise de variância constatou
efeito dos tratamentos na interação população x semana de avaliação,
onde foi realizado o desdobramento de semanas dentro de populações.
As populações de 45.000, 75.000, 90.000 e 105.000 plantas ha-1
ajustaram-se ao modelo linear, enquanto a população de 60.000 plantas
teve ajuste quadrático e para 30.000 plantas ha-1 nenhum efeito foi
verificado. Foi possível observar que para populações mais altas ocorreu
uma maior taxa de senescência foliar semanal, o que significa que quanto
mais densa a população mais folhas senesceram com o avanço do ciclo.
Conclui-se, portanto, que para o material utilizado, nas condições em
que o ensaio foi conduzido, com o aumento da densidade de plantas
empregada, há aumento das taxas de senescência foliar entre os estádios
fenológicos R3 e R6, não sendo influenciados pelo arranjo espacial de
plantas na área.

Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento eqüidistante entre plantas,


densidade de plantas, competição intraespecífica, área foliar.
1
Graduando Agronomia - FCA/UNESP, C. P. 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. Email:
berinsky@uol.com.br.
2
Pós-Graduando Agronomia / Agricultura - FCA/UNESP e
3
Prof. Dr. Dep. Produção Vegetal - FCA/UNESP.
4
Bolsista CNPQ.
5
Bolsista CAPES.

116
Ecofisiologia

Taxas de Crescimento em Milho (Zea mays L.)


no Sul do Tocantins

CARVALHO, E. V. de 1, LORENÇONI, R. 1,
SIEBENEICHLER, S. C. 2 e LEAL, T. C. A. B. 2

Uma das mais importantes culturas do mundo é o milho, ficando atrás


apenas do trigo. As taxas de crescimento nos permitem afirmar o quanto
cada planta cresce a cada dia, ou acumula de massa por certo período
de tempo, ou ainda o quanto ela realizada de fotossíntese. Este trabalho
teve o objetivo de avaliar o crescimento de duas variedades de milho,
Ipiranga e Piratininga, e um híbrido da mesma espécie, o BRS1030. O
delineamento experimental empregado foi em blocos casualizados com
quatro repetições. O experimento foi instalado na estação experimental
da Universidade Federal do Tocantins - UFT no campus universitário
de Gurupi, localizado a 11º43’S e 49º04’W, 280m de altitude. As
avaliações foram feitas entre os dias 07 de setembro de 2006 e 18 de
novembro de 2006. Os dados utilizados para realizar a avaliação de
crescimento, foram coletados num intervalo de oito dias até o fim do
presente experimento, com três plantas de cada parcela plantada. As
taxas avaliadas foram: taxa de crescimento absoluto, taxa de crescimento
relativo e taxa de assimilação liquida. No intervalo da 6ª e 7ª SAP a
variedade Piratininga se destacou atingindo uma TCA de 4,46 g.dia-1.
No início do ciclo da planta os cultivares apresentaram uma alta taxa
de crescimento relativo (TCR) 0,11 g.g-1.dia-1.No intervalo da 4ª e 5º
SAP, as cultivares atingiram valor máximo de TAL, com 0,009
g.cm2.semana-1. As taxas de crescimento das cultivares de milho foram
influenciadas pela idade das plantas e pelos fatores abióticos.

Palavras-chave: Zea Mays; taxas de crescimento.

1
Aluno do Curso de Agronomia da Universidade Federal do Tocantins – UFT do Campus
de GURUPI, CEP 77404-970, Gurupi-TO. ed.vinicius_carvalho@hotmail.com
2
Universidade Federal do Tocantins – UFT, Campus de Gurupi, CEP 77404-970, Golpe.
susana@uft.edu.br

117
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Variação da Atividade de Arginase e Urease na Rizosfera de


Genótipos de Milho Contrastantes no Uso de Nitrogênio

MARRIEL, I.E.5; ADELÁRIO, F.M.S.1, BORGES, A.L.2,


NEVES, A.A.O.3, SILVA, U.C.4 e GUIMARAES, L.J.M.5

A adaptação de plantas a estresses nutricionais torna-se uma estratégia


importante para atividades agrícolas menos dependentes de insumos
químicos e menos onerosas para o produtor, porem os mecanismos
envolvidos neste processo ainda não estão bem entendidos. Procurou-
se avaliar a ciclagem de N na rizosfera de genotipos contrastantes para
eficiência no uso de N, através de atividade das enzimas arginase e
urease. O experimento foi conduzido na Embrapa Milho e Sorgo, Sete
Lagoas MG, em LVd, com baixa disponibilidade de N. A atividade da
arginase e da urease foram determinadas em amostras de solo da
rizosfera de 2 grupos de híbridos simples contrastantes (10 eficientes e
10 ineficientes), em delineamento de blocos casualizados, com três
repetições. A atividade da urease foi estimada através da amônia liberada
pela hidrólise da uréia e a da arginase pela hidrólise da arginina, durante
incubação das amostras com os respectivos substratos. Detectaram-se
diferenças significativas (p<0,05) para atividade da urease e não
significativas para arginases entre os genotipos avaliados,
independentemente das classes de eficiência dos materiais. Observou-
se tendência de relação inversa entre a atividade das enzimas, em função
dos genotipos. Os genótipos influenciam de modo diferencial a ciclagem
de nitrogênio na rizosfera, mas, na maioria dos casos, sem associação
direta com o nível de eficiência no uso de nitrogênio dos materiais
genéticos.

Palavras-chave: ciclagem de nutrientes, enzimas, uréia, arginina

Bolsistas, EMBRAPA Milho e Sorgo, CEP 35701-970, CP 151, Sete Lagoas-MG.


1,2,3,4

1
fernandamarcele@yahoo.com.br
2
amandalimp@yahoo.com.br
3
amandaneves1981@hotmail.com
4
ubiana@yahoo.com.br
5,6
Pesquisadores, EMBRAPA Milho e Sorgo
5
lauro@cnpms.embrapa.br
6
imarriel@cnpms.embrapa.br.

118
Fitossanidade
Fitossanidade

Ação do fungo Beauveria bassiana Aplicados em Diferentes


Formas e Dosagens no Controle de Sitophilus zeamais
(Coleoptera: Curculionidae)

AGUIAR-JÚNIOR, H.O.1, PRADO, E.P.2, DAL POGETTO, M.H.F.A.3,


CHRISTOVAM, R.S.4, GONÇALVES, A.F.5 e RAETANO, C.G.6

O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do micoinseticida


Boveril Organic no controle de S. zeamais em grãos de milho
armazenado. O ensaio foi conduzido no delineamento inteiramente ao
acaso no esquema fatorial 3 x 2 + 1, totalizando 7 tratamentos e 6
repetições. Os tratamentos foram duas doses de Boveril Organic (B.
bassiana) 1,0 kg e 0,5 kg/100 kg de grãos de milho, sob três formas de
aplicação: aplicado de forma tópica nos insetos com o auxilio de um
mini pulverizador, após a aplicação tópica os insetos foram
acondicionados em placas de petri contendo 20 g de grãos de milho;
aplicados na forma pulverizada e de pó (polvilhada) com o auxílio de
um mini pulverizador e uma mini polvilhadora manual sobre 20 g de
grãos de milho acondicionados em placas de Petri, onde após a aplicação
foram inoculados com 5 insetos adultos de S. zeamais por repetição. As
avaliações foram realizadas com intervalos de um dia por 14 dias, após
a aplicação dos produtos contabilizando-se o número de insetos mortos
por placa. A eficiência do produto foi corrigida pela fórmula de
Schneider-Orelli e os dados relativos à mortalidade de S. zeamais foram
transformados em e submetidos à análise de variância, pelo teste
F, e as médias, comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
O produto Boveril Organic - 1,0 kg/100 kg de grãos, aplicado na forma
tópica sobre os insetos, foram patogênicos ao caruncho S. zeamais. E
quando aplicado de forma pulverizada ou na forma em pó sobre os
grãos, não são indicados para o controle.

Palavras-chave: Zea mays, Sitophilus zeamais, controle biológico.

5e6
Prof. Dr. UNESP/FCA/ Departamento de Produção Vegetal – Botucatu/SP. CEP:
18610-307 raetano@fca.unesp.br5 wilcken@fca.unesp.br6 1,2,3 e 4 Alunos de mestrado da
U N E S P / F C A j r a g u i a r @ f c a . u n e s p . b r 1r a f a e l c h r i s t o v a m @ f c a . u n e s p . b r 2
mhfadpogetto@fca.unesp.br3 epprado@hotmail.com4

121
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Ação do Fungo Metarhizium anisopliae Aplicados em Diferentes


Formas e Dosagens no Controle de Sitophilus zeamais
(Coleoptera: Curculionidae)

AGUIAR JÚNIOR, H.O.1, CHRISTOVAM, R.S.2, DAL POGETTO, M.H.F.A.3,


PRADO, E.P.4, RAETANO, C.G.5 e WILCKEN, C.F.6

Objetivou-se neste trabalho avaliar a eficiência do micoinseticida


Metarril Organic no controle de S. zeamais em grãos de milho
armazenado. O ensaio foi conduzido no delineamento inteiramente ao
acaso, no esquema fatorial 3 x 2+ 1, totalizando 7 tratamentos e 6
repetições. Os tratamentos foram duas doses de Metarril Organic 1,0
kg e 0,5 kg/100 kg de grãos de milho, sob três formas de aplicação:
aplicado de forma tópica nos insetos com o auxilio de um mini
pulverizador, após a aplicação tópica os insetos foram acondicionados
em placas de Petri contendo 20 g de grãos de milho; aplicados na forma
pulverizada e de pó (polvilhada) com o auxílio de um mini pulverizador
e uma mini polvilhadora manual sobre 20 g de grãos de milho
acondicionados em placas de Petri, onde após a aplicação foram
inoculados 5 insetos adultos de S. zeamais em cada repetição. As
avaliações foram realizadas com intervalos de um dia por 14 dias, após
a aplicação do produto contabilizando-se o número de insetos mortos
por placa. A eficiência do produto foi corrigida pela fórmula de
Schneider-Orelli e os dados relativos à mortalidade foram transformados
em e submetidos à análise de variância, pelo teste F, e as médias,
comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. O produto
Metarril Organic - 1,0 e 0,5 kg/100 kg de grãos aplicados de forma
tópica nos insetos, foram patogênicos ao caruncho S. zeamais,e este
micoinseticida, quando aplicados de forma pulverizada ou na forma
em pó sobre os grãos de milho, não são indicados para o controle desta
praga.

Palavras-chave: Zea mays, Sitophilus zeamais, fungos


entomopatogênicos.

5e6
Prof. Dr. UNESP/FCA/ Departamento de Produção Vegetal – Botucatu/SP. CEP:
18610-307 raetano@fca.unesp.br5 wilken@fca.unesp.br6 1, 2, 3 e 4 Alunos de mestrado da
U N E S P / F C A j r a g u i a r @ f c a . u n e s p . b r 1r a f a e l c h r i s t o v a m @ f c a . u n e s p . b r 2
mhfadpogetto@fca.unesp.br3 epprado@hotmail.com4

122
Fitossanidade

Ação Inseticida de Óleos Vegetais Sobre Rhopalosiphum maidis


(Fitch, 1856) (Hemiptera: Aphididae) em Sorgo, Cultivar BR700

SILVA, C. S.1, ALVES, G. A. R.2 , OLIVEIRA NETO, C. F.3,


MAIA, J. M. S. W.4 e LOBATO, A. K. S.5

O sorgo [Sorghum bicolor (L.) Moench] é originário da África Central,


região da Etiópia e Sudão, de onde se disseminou para toda a África e
Ásia, chegando, posteriormente, ao continente Americano e Austrália.
O pulgão Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856), é uma importante praga
do sorgo em várias partes do mundo, podendo ocorrer também no milho,
cana-deaçúcar, trigo, aveia, centeio, cevada e painço, bem como
gramíneas silvestres. O óleo de copaíba é extraído do tronco de
Copaifera sp. (Leguminosae), planta de ocorrência comum na floresta
Amazônica. O óleo de andiroba, Carapa sp. (Meliaceae) também é
utilizado como repelente de insetos e apresenta propriedade
antiinflamatória. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo
verificar a influência inseticida dos óleos de Copaíba, Andiroba e
Castanha do Brasil sobre o R. maidis, em condições de laboratório como
alternativa de controle natural do mesmo em sorgo. O experimento foi
conduzido no laboratório de bioecologia de insetos (LABIN), localizado
no Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da Universidade Federal Rural
da Amazônia (UFRA) em Belém-PA. Foram testados os seguintes óleos
(Andiroba, Copaíba e Castanha do Brasil), na concentração de 2,5%. A
pulverização de 2,5 % dos óleos de copaíba, andiroba e castanha do
Brasil foram suficientes para matar 99,8, 97,8 e 99,0% respectivamente,
provando que ambos os óleos podem ser considerados um inseticida
natural. Os tratamentos não mostraram diferença significativa no que
consiste ao fator tempo de 24 e 48 horas após a pulverização.

1
Acadêmica da UFRA, C. P. 917, CEP. 66077-530, Belém-PA. cssilva@bol.com.br
2
Doutorando da UFRA bolsista CAPES gustavo_ruffeil@yahoo.com.br
3
Doutorando da UFRA bolsista CNPq nemapol@ig.com.br
4
Dr. Pesquisador da UFRA wilson.maia@ufra.edu.br
5
Mestrando da UEM-SC allanllobato@yahoo.com.br

123
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Adição de Surfatante Siliconado à Calda Inseticida no Controle


de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae)
na Cultura do Milho

1
PRADO, E.P., 2DAL POGETTO, M.H.F.A., 3AGUIAR-JÚNIOR, H.O.,
4
CHRISTOVAM, R.S., 5CRUZ, N.A. e 6RAETANO, C.G.

Este trabalho objetivou avaliar a eficiência de inseticidas na presença e


ausência de surfatante siliconado no controle da lagarta-do-cartucho
na cultura do milho em condições de campo.
O experimento foi conduzido na FCA/UNESP – Campus de Botucatu,
safra 2006/2007 com milho híbrido 2B710, em delineamento
experimental de blocos ao acaso com 7 tratamentos e 4 repetições. As
parcelas foram constituídas por 5 linhas de 10 m de plantas. Os
tratamentos utilizados (em mL do produto comercial/ha e %v/v) foram:
1. clorpirifós + siliconado (600 + 0,1); 2. clorpirifós (600); 3.
deltametrina + siliconado (200 +0,1); 4. deltametrina (200); 5.
espinosade + siliconado (100 + 0,1); 6. espinosade (100) e 7. testemunha.
A aplicação foi feita através de um pulverizador costal manual com
ponta de jato plano XR8002, conferindo um volume de calda de 300L/
ha. As avaliações foram realizadas aos 0 (prévia), 2, 8, 14 e 21 dias
após aplicação (DAA). Contou-se o número de lagartas em 7 plantas
por parcela. Os tratamentos à base de espinosade obtiveram as melhores
eficiências de controle, com índices superiores a 85% aos 14 DAA. O
adjuvante siliconado Silwet L-77 melhorou o desempenho do inseticida
deltametrina no controle de S. frugiperda em milho.

Palavras-chave: Zea mays, controle químico, surfatantes, inseticidas.

6
Prof. Dr., Departamento de Produção Vegetal UNESP/FCA – Botucatu, CP. 237 CEP: 18610-
307. raetano@fca.unesp.br 1,2,3 e 4Alunos UNESP/FCA. 5Aluno UEL/PR 1epprado@fca.unesp.br,
2
mhfadpogetto@fca.unesp.br,3jraguiar@fca.unesp.br,4rafaelchristovam@fca.unesp.br e
5
norberto_agro@yahoo.com.br

124
Fitossanidade

Agentes de Controle Biológico e Manejo de Lagartas na Cultura


do Milho Verde, em Sistema Orgânico de Produção

QUEIROZ, L.R.1, MATRANGOLO, W.J.R.2,


CRUZ, I.2 e CRUZ, J.C.2

É aceito que a diversidade do agroecossistema está associada com a


estabilidade das populações de insetos presentes no longo prazo,
possivelmente porque uma variedade de inimigos naturais está sempre
disponível para suprimir o crescimento da população de pragas.
Objetivou-se avaliar a ocorrência de inimigos naturais e sua eficiência
no manejo das lagartas do milho. Com o intuito de detectar o impacto
parcial de algumas das populações de agentes de controle biológico,
foram feitas coletas de ovos de Helicoverpa zea e lagartas de Spodoptera
frugiperda, em plantas de milho, em duas épocas distintas, na cultura
do milho verde, na Unidade de Produção Orgânica da Embrapa Milho
e Sorgo em Sete Lagoas-MG. Para determinar o impacto dos agentes de
controle sobre H. zea, foram realizadas três coletas de ovos nos estilos
estigmas na última semana de outubro/2007. Utilizando-se de
amostragens ao acaso, foi avaliada a ocorrência da lagarta-do-cartucho
do milho em 07/12/2007. Cada amostra simples foi realizada ao acaso
e composta de 10 plantas. Determinou-se o índice de plantas atacadas
pela praga que foi de 77%. Ao acaso, foram coletadas lagartas
Spodoptera dos cartuchos, e no laboratório colocadas em copo plástico
de com dieta para Spodoptera até que ocorresse a liberação dos adultos.
Verificou-se alta eficiência dos inimigos naturais no controle da lagarta-
do-cartucho, pois cerca de 83,3% das lagartas coletadas estavam
parasitadas. Foi encontrada elevada densidade de ovos nas espigas que
não foi convertida em prejuízo, pois se notou baixo percentual dano
nas espigas comerciais.

Palavras-chave: manejo de pragas, agroecologia, Spodoptera.

1
Pós-doutorando UFV/Embrapa, Bolsista CNPq, c.p.151, 35701-970, Sete Lagoas-MG,
lrodqueiroz@yahoo.br
2
Pesquisador A, Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas-MG, matrango@cnpms.embrapa.br,
ivancruz@cnpms.embrapa.br, zecarlos@cnpms.embrapa.br

125
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Aspectos Biológicos de Orius insidiosus (Say, 1832) (Hemiptera:


Anthocoridae) Alimentados com Ovos de Spodoptera frugiperda
(J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae)

MENDES, S. M.,1 BOREGAS, K.G. B.,2 FERMINO, T. C.,3


MACEDO, S. C. de4 e WAQUIL, J.M. 1,5

Orius insidious (Say, 1832) é um agente de controle biológico


freqüentemente associado à cultura do milho (Zea mays L.). No entanto,
poucos estudos foram feitos relacionando ao impacto desse predador e
sua capacidade de predação sobre as pragas-alvo dessa cultura. Assim,
o presente trabalho teve por objetivo avaliar o período de
desenvolvimento e a sobrevivência de O. insidiosus alimentando-se de
ovos de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797). O ensaio foi conduzido
no laboratório de Ecotoxicologia e Manejo de Insetos (CNPMS), em
câmara climatizada à 25°C e 12 horas de fotofase e 60 ± 10% UR. Os
ovos do antocorideo foram retirados da criação de pesquisa e observados
até a eclosão das ninfas, isoladas em recipientes plásticos (4 cm de
diâmetro). As observações, quanto à mudança de ínstar foram realizadas
diariamente, utilizando 37 repetições. O predador completou a fase
ninfal se alimentando somente de ovos de S. frugiperda, com duração
de 11,94 (± 1,00) dias. O desenvolvimento embrionário foi de 3,53 (±
0,60) dias. O período de desenvolvimento do primeiro ao quinto ínstar
foi de 2,79 (±0,83), 1,69 (±0,46); 2,11 (±0,45), 2,06 (±0,49) e 3,32
(±0,0,73) dias, respectivamente; havendo diferença na duração do
primeiro e quinto instares. O primeiro ínstar apresentou menor
sobrevivência (78,38%), que os demais (82,56; 91,67; 90,91 e 95,00%
do segundo ao quinto instar, respectivamente). Assim, O. insidiosus
completa o desenvolvimento pré-imaginal se alimentando de ovos de
S. frugiperda, indicando o potencial desse inimigo natural como
predador dessa praga.

Palavras-chave: Insecta, biologia, manejo de pragas, controle biológico,


lagarta-do-cartucho.

1
Pesquisador, Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-
970, Sete Lagoas, MG simone@cnpms.embrapa.br
2
Doutoranda-Bolsista CNPq/UFMG kcboregas@gmail.com
3
Bolsista CNPq/PIBIC,
4
Bolsita FAPED
5
waquil@cnpms.embrapa.br

126
Fitossanidade

Aspectos Biológicos de Winthemia trinitatis Thompson e


Viabilidade do Parasitismo sobre a Lagarta-do-cartucho
do Milho Spodoptera frugiperda

ANDRADE, P.P.¹; CRUZ, I.², FERREIRA, T.E.³ e CASTRO, A.L.G.4

Este trabalho teve o objetivo de estudar alguns aspectos biológicos do


parasitóide Winthemia trinitatis Thompson (Diptera: Tachinidae) tendo
como hospedeiro lagartas de Spodoptera frugiperda. O experimento
foi realizado na unidade da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas,
Minas Gerais. Foram avaliadas quatro gerações consecutivas do
parasitóide. Casais foram mantidos em grupo, no interior de gaiolas de
acrílico de 45x41x30cm, em salas climatizadas (25ºC ± 1ºC e
fotoperíodo de 12 horas) recebendo como alimento solução de sacarose
a 5%. Diariamente foram ofertadas para parasitismo, 25 lagartas de
últimos instares de S. frugiperda juntamente com pedaços de dieta
artificial. Findo o período de parasitismo, as lagartas foram
individualizadas em copos de plástico contendo dieta artificial até a
transformação em pupa da praga ou o aparecimento da pupa do
parasitóide. Invariavelmente o parasitóide depositavam os ovos próximo
à cabeça das lagartas. Seis dias após a oviposição a larva do parasitóide
saía da lagarta e se transformava em pupa. O ciclo de vida do parasitóide
variou entre 15 e 20 dias. O índice de parasitismo chegou a 72%. O
número de ovos colocados em uma só lagarta variou de um a 36. Os
maiores índices de mortalidade foram verificados em lagartas que
receberam pelo menos quatro ovos do parasitóide.

Palavras-chave: parasitóide larval; controle biológico; milho; pragas

¹ Acadêmica no curso de Agronomia, FEAD –ppandrade21@hotmail.com,² Pesquisador


Embrapa Milho e Sorgo, ivancruz@cnpms.com.br, ³Acadêmica no curso de Ciências
Biológicas no Inst. Metodista Izabela Hendrix, 4Acadêmica no curso de Eng. Ambiental
na UNIFEMM.

127
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Associação de Virulência em Linhagens Elites de Sorgo a Nove


Raças de Peronosclerospora sorghi e Previsão de
Resistência de seus Híbridos

SILVA, D.D.1, CASELA, C.R.2, MACIEL, C.T.3,


FREITAS, M.E.4 e COSTA, R.V.5

O uso de cultivares resistentes é o método mais prático e econômico de


controle do míldio do sorgo, embora a variabilidade do patógeno possa
ser um entrave para sua eficiência. Linhagens restauradoras e macho-
estéreis e seus respectivos híbridos foram inoculadas com nove raças
de P. sorghi. Folhas da cultivar suscetível SC283, infectadas com as
raças, foram cortadas e dispostas com a parte abaxial para baixo sobre
uma tela de nylon fixada em bandejas contendo 31 copos de 100mL,
plantados com os genótipos em idade de seis dias. As bandejas foram
cobertas com papel de germinação úmido e levadas para câmara com
temperatura de 18ºC por 24h. Cada bandeja inoculada com uma raça
foi considerada uma parcela e os genótipos, com 2 repetições,
subparcelas. Após quatorze dias avaliou-se a resistência ou
suscetibilidade por meio da presença ou não de esporulação e foram
calculados Coeficientes de Associação de Virulência (CAV) e de
Patogenicidade (CAP) a pares de linhagens R e A. Alto valor de CAP e
baixo CAV foi observado para as combinações entre 9910032R e as
macho-estéreis e seus híbridos foram resistentes à maioria das raças
testadas. Apesar dos altos valores de CAP e CAV, resistência foi
observada nos híbridos entre BR012R e ATF54A e 9409131A. Também
se observou resistência a sete raças no cruzamento de CMSXS182R e
ATF14A. Todas as fêmeas avaliadas no presente trabalho foram
suscetíveis às 9 raças de P. sorghi, indicando a necessidade de uma
intensificação dos trabalhos de pesquisa na busca de fontes de resistência
a este patógeno e que sejam portadoras de macho - esterilidade genética.

Palavras-chave: Sorghum spp., associação de virulência.

1
Acadêmica UFLA/bolsista CNPq, CP. 285, Lavras-MG, ddionisia@yahoo.com.br.
2,5
Pesquisadores EMBRAPA-CNPMS, casela@embrapa.cnpms.br,
veras@cnpms.embrapa.br, 3/4Acadêmicas PUC-MG/UNIFENAS/bolsistas 3CNPq/
4
EMBRAPA, cibele.maciel@yahoo.com.br, micheleefreitas@yahoo.com.br

128
Fitossanidade

Associações de Virulência e Diversidade Fenotípica de


Colletotrichum sublineolum em diferentes regiões do Brasil

SOUZA, B.O.1; CASELA, C.R.2 e COSTA, R.V.3

Colletotrichum sublineolum, agente causal da antracnose do sorgo, é


considerado um dos mais importantes patógenos desta cultura no Brasil.
Este trabalho objetivou, caracterizar populações de C. sublineolum de
cinco locais no Brasil por meio da avaliação da virulência em cultivares
de sorgo. Os experimentos foram conduzidos na Embrapa Milho e Sorgo.
A população hospedeira foi constituída pelas cultivares BRS304, IG
150, DAS740, CMSX210 e BR009. Os isolados de C. sublineolum
foram amostrados no ano de 2006 em Sete Lagoas e Indianópolis, MG;
Pelotas, RS; Palmeira de Goiás e Goiânia, GO. As amostras e os isolados
foram tratados e inoculados segundo os procedimentos descritos por
Casela et al. (2000). As avaliações foram realizadas aos 12 dias após a
inoculação dos isolados, utilizando a escala de notas proposta por
Cardwell et al. (1989). Para avaliar a diversidade fenotípica das
populações, utilizou-se o índice de diversidade de Shannon. Os efeitos
dos desvios no grau de polimorfismo em relação a 0,5 de virulência
(Pd) e os efeitos da associação de virulência no patógeno (Pa) foram
calculados. As raças 17 e 31 foram as de maior e menor freqüência nas
populações, respectivamente, e a raça 15 esteve presente apenas em
Sete Lagoas. Foi observada elevada variabilidade genética nos isolados,
detectada no índice de diversidade utilizado e as maiores estimativas,
no geral, foram devido Pa, do que por Pd. Trabalhos sobre a capacidade
competitiva de raças de C. sublineolum e sua relação com a virulência,
bem como sobre a genética da resistência no hospedeiro e de virulência
no patógeno estão sendo conduzidos.

Palavras-chave: Sorghum bicolor, patogenicidade, antracnose e


variabilidade genética.

1
Doutorando, UFLA, CP. 3037, CEP 37200-000, Lavras-MG. 1souzabio@yahoo.com.br
2,3
Pesquisadores da EMBRAPA Milho e Sorgo. 2 casela@cnpms.embrapa.br e
3
veras@cnpms.embrapa.br.

129
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Ataque da Lagarta-do-Cartucho em Espigas de Milho Cultivado


na Safra 2007-2008, em Adamantina – SP

SILOTO, R.C.¹, KASAI, F.S.², KISHINAMI, L.³ e DUARTE, A.P.4

Nos últimos anos o panorama da cultura do milho sofreu mudanças


significativas, determinando uma influência nos fatores bióticos,
principalmente no que se refere ao comportamento e distribuição de
pragas. No caso da lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), o fator
mais relevante se deu no comportamento da praga, que passou a causar
danos significativos também na fase reprodutiva ao penetrar nas espigas
e danificar os grãos. Na cidade de Adamantina – SP avaliou-se o ataque
da lagarta-do-cartucho em espigas de milho em 45 cultivares de híbridos
simples e triplos (HST) e 16 de duplos e variedades (HDV). Os
parâmetros avaliados foram: percentual de espiga com palha perfurada,
percentual de espiga com grãos danificados e severidade dos danos na
espiga. Para descrever os danos na palha e na espiga utilizou-se o critério
de presença/ausência de dano. Para descrever a severidade dos danos
utilizou-se uma escala de notas de 1 a 5, sendo nota 1 para espigas com
até 10% da área com grãos danificados; nota 2 até 20%, nota 3 até
30%, nota 4 até 40% e nota 5 para área da espiga com grãos danificados
maior que 40%. Nos ensaios com HST houve diferença significativa
para os três parâmetros avaliados. O percentual de espigas com palha
perfurada variou de 30% (XGN 6318) a 100% (PZ 240). Na avaliação
de espigas com grãos danificados, o percentual variou de 16,7% (XGN
6318 e AS 1592) a 83,3% (BRS 1001). As notas para severidade dos
danos nos grãos ficaram entre 1 e 2, variando de 0,2 (XGN 6318) a
1,63 (PZ 240). Nos ensaios com HDV houve diferença significativa
para grãos danificados onde XB 8010, PZ 677 e AG 2040 (57,5%)
diferiram de CD 308 (92,5%).

Palavras-chave: Spodoptera frugiperda, Zea mays, avaliação de


cultivares, danos em espiga.

¹ Pesquisador Científico, Centro Experimental Central do Instituto Biológico, CP 70,


CEP:13001-970, Campinas, SP, romildo@biologico.sp.gov.br.

130
Fitossanidade

Avaliação da Aplicação de Fungicida em Milho, em Diferentes


Estádios Fenológicos, para o Controle da Cercosporiose

BONALDO, S.M.1; RIEDO, I.C.2; BERNARDES, E.H.2; RICCI, E.2;


PORTES, A.2; SIMÃO, R.S.2 e KOMATSU, R.A.3

A cercosporiose do milho, causada pelo fungo Cercospora zeae-maydis,


é uma das mais importantes doenças foliares da cultura, podendo
provocar perdas significativas. A fim de avaliar em qual estádio fenológico
se obtém maior resposta do controle químico da cercosporiose, foi
conduzido um experimento na cidade de Engenheiro Beltrão–PR. O
delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com 4 tratamentos e 5
repetições. Utilizou-se o híbrido simples AG9010 de ciclo super-precoce,
com parcelas de 5 fileiras de 4m de comprimento e espaçadas de 0,75m. A
aplicação do fungicida azoxystrobina + ciproconazole (0,290 L ha-1) com
óleo mineral (0,620 L ha-1) foi realizada através de pulverizador com pressão
gerada por CO2, com volume de aplicação de 200 L ha-1. Os tratamentos
foram: T1: aplicação de fungicida quando as plantas apresentavam 0,80m
de altura; T2: fungicida no florescimento da cultura; T3: aplicação de
fungicida plantas quando as plantas apresentavam 0,80m de altura +
florescimento; T4: sem aplicação de fungicida. A partir dos 51 dias após a
semeadura avaliou-se a porcentagem de lesões da doença nas folhas de
referência. Foram realizadas 6 avaliações e estimou-se a área abaixo da
curva de progresso da doença (AACPD). Os dados foram submetidos à
análise de variância e quando significativos a teste de Tukey ao nível
de 5% de significância. Todos os tratamentos com fungicidas foram
eficientes no controle da doença quando comparados com a testemunha,
entretanto o melhor controle foi proporcionado com a aplicação de
fungicida aos 0,80m + florescimento.

Palavras-chave: avaliação de lesões, Cercospora zeae-maydis, época


de aplicação, florescimento, fenologia.

1
Professora Dra. em Fitopatologia da Faculdade Integrado de Campo Mourão. Rodovia
BR 158, KM 207, Cep. 87300-970, Campo Mourão-PR, sbonaldo@terra.com.br.
2
Acadêmicos do curso de Agronomia, Faculdade Integrado de Campo Mourão. Rodovia
BR 158, KM 207, Cep. 87300-970, Campo Mourão-PR.
3
Professor Msc. em Produção Vegetal da Faculdade Integrado de Campo Mourão.
Rodovia BR 158, KM 207, Cep. 87300-970, Campo Mourão-PR,
rakomatsu@grupointegrado.br

131
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação da Eficiência de Fungicidas no Controle de Mancha


Branca (Phaeosphaeria maydis) na Cultura do Milho

MENDES, M.C.1; VON PINHO, R.G. 2; BRITO, A.H.3;


SOUZA FILHO, A.X.4 e LOPES, T.I.C.5

A mancha branca do milho, de ampla ocorrência no Brasil, tem causado


redução na produtividade na cultura do milho. O objetivo do trabalho
foi avaliar o efeito de fungicidas sobre a produtividade de grãos e no
controle de Phaeosphaeria maydis na cultura do milho, no ano agrícola
de 2006/2007. O experimento foi conduzido em blocos casualizados,
com cinco repetições, sendo avaliados cinco tratamentos fungicidas
(Nativo – estádio pré-pendoamento, Nativo – estádio V8 e pré-
pendoamento, PrioriXtra – pré-pendoamento, PrioriXtra – estádio V8
e pré-pendoamento e testemunha - sem aplicação) Foi utilizado o híbrido
P 30F53, considerado como susceptível a doença. Avaliou-se a
produtividade de grãos e o peso de 1000 grãos, além de quatro avaliações
da severidade de Phaeosphaeria maydis, em intervalos semanais. A
partir de 100 dias após a emergência das plantas, foi estimado a área
abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). A aplicação de
fungicida proporcionou um aumento na produtividade de grãos e no
peso de 1000 grãos. A aplicação de fungicida proporcionou redução na
área abaixo da curva de progresso da doença. Os tratamentos com duas
aplicações de fungicidas, nos estádios V8 e pré-pendoamento,
ofereceram melhor controle da mancha branca. Os fungicidas Nativo e
Priori Xtra não diferiram quanto a eficiência no controle da mancha
branca.

Palavras-chave: Zea mays, severidade de doença, doenças fúngicas

1
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200-
000, Caixa postal 37, Lavras-MG, e-mail:mcruzm@gmail.com,
2
UFLA, renzo@ufla.br,
3
UFLA, andrehbrito@yahoo.com.br,
4
UFLA, alanofilho@hotmail.com,
5
UFLA, tclufla@yahoo.com.br

132
Fitossanidade

Avaliação da Eficiência de Inseticidas no Controle de Dichelops


melacanthus na Cultura do Milho

ALBUQUERQUE, F.A.1, MARIUCCI, G.E.G.2, BLANCO, K.M.2,


LIMA, R.S.2 e BRUMATTI, V.M.2

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de


tiametoxam + lambdacialotrina (Increlis) aplicados via tratamento de
sementes, no controle de D. melacanthus, na cultura do milho. O ensaio
foi conduzido em área de plantio direto, com semeadura realizada em
04/03/08, utilizando-se a variedade Attack em espaçamento de 0,9 m
entre linhas. O delineamento estatístico utilizado foi o de blocos
casualizados, com sete tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos
consistiram de tiametoxam + lambdacialotrina (63 + 11,25; 105 + 18,75;
147 + 26,25 e 210 + 37,50 g i.a./100 kg de sementes), fipronil (50 g
i.a./100 kg de sementes) e imidaclopride (480 g i.a./100 kg de sementes).
As avaliações foram feitas aos 10, 15 e 21 dias após a emergência das
plântulas levando-se em conta os sintomas de ataque provocados pelo
inseto em 75 plantas localizadas nas linhas centrais de cada parcela. Os
melhores resultados foram obtidos nos tratamentos tiametoxam +
lambdacialotrina, na dose de 210 + 37,50 g i.a./100 kg de sementes, e
imidaclopride, na dose de 480 g i.a./100 kg de sementes, com eficácia
de controle acima de 80% até os 15 dias após a emergência das plântulas.

Palavras-chave: Zea mays, percevejo barriga-verde, tiametoxam +


lambdacialotrina.

1
Universidade Estadual de Maringá, Depto. de Agronomia, UEM. Av. Colombo, 5790,
CEP 87020-900, Maringá, PR. E-mail: albuquerquefernando@bol.com.br.
2
Acadêmico do Curso de Agronomia da UEM.

133
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação da Eficiência de Mycoshield no Controle


da Mancha Branca do Milho

PEDRO, E.S.1, MEIRELLES, W.F.2 e PACCOLA-MEIRELLES, L. D.3

O milho (Zea mays), uma das culturas agronômicas de maior consumo


no Brasil e no mundo, têm tido sua produção afetada negativamente
por varias doenças. Uma delas conhecida como Mancha Branca do
Milho, tem como sendo seu agente causal a bactéria Pantoea ananatis.
Para o controle de doenças bacterianas estão registrado produtos a base
de cobre e/ou antibióticos tendo como princípio ativo estreptomicina e
oxitetraciclina. Há poucos registros na literatura quanto a aplicação de
bactericidas no controle da Mancha Branca do Milho. Este trabalho
teve por objetivo avaliar a ação do antibiótico Mycoshield
(oxitetraciclina) no controle de P. ananatis em laboratório e a campo.
Em laboratório a cepa E19, isolada de lesões anasarcas do milho, foi
cultivada em presença de várias dosagens do antibiótico. Todas as doses
utilizadas demonstraram inibição total do crescimento bacteriano. A
campo foram avaliados dois cultivares de milho, o BRHS200 e o
DAS657, semeados em duas linhas com dez plantas por linha. A partir
do 30ºdia pós-emergência as plantas foram pulverizadas três vezes com
o antibiótico Mycoshield (200g/100L), a cada 15 dias. As plantas forma
avaliadas contando-se o número de lesões nas oito primeiras folhas e
estes dados submetidos a uma análise de variância em um esquema
fatorial 2x2. Os dados mostraram diferenças entre os tratamentos. O
antibiótico Mycoshield foi eficiente no controle de P. ananatis, em
ambos os cultivares, reduzindo em mais de 90% o número de lesões
por folha. Os dois cultivares foram considerados susceptíveis, não
havendo diferença significativa entre os mesmos.

Palavras-chave: mancha foliar de phaeosphaeria; controle químico;


Erwinia ananas; Pantoea ananatis, oxitetraciclina.

1
Acadêmico, UEL-Bolsista Fundação Araucária. eliseupedro@hotmail.com
2
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo. walter@cnpms.embrapa.br
3
Universidade Estadual de Londrina/Depto de Biologia Geral/CCB CP 6001 CEP 86051-
990 paccola@uel.br

134
Fitossanidade

Avaliação da Importância Econômica da Lagarta-do-Cartucho


na Cultura do Milho Cultivado em Sistema Orgânico

CRUZ, I.1; FIGUEIREDO, M.L.C.2 e CRUZ, J.C.C.1

O objetivo do trabalho foi quantificar os prejuízos ocasionados pela


lagarta-do-cartucho no milho (BR 106) orgânico. Os tratamentos
variaram em função da época em que a planta foi infestada pela praga:
10 dias após a emergência e a intervalos de cinco dias até os 40 dias
após a emergência (uma massa de ovos/5 plantas). Não houve diferença
significativa na média dos parâmetros avaliados entre todos os
tratamentos. Foram colhidas o equivalente a uma média de 39.844
plantas, 57.469 espigas e 3.514 kg por hectare. Esse fato sugere que
pode ter havido na área alguns fatores bióticos que estariam exercendo
o controle da praga. Ajustando os dados a uma curva de regressão, em
função das parcelas sem infestação, ficou clara a tendência de se ter
produtividades mais próximas daquela obtida nas parcelas cujas plantas
foram infestadas, à medida que as parcelas foram infestadas mais
tardiamente. Ou seja, a queda na produtividade apresentou tendência
decrescente com a época da infestação. A presença de inimigos naturais,
notadamente a tesourinha, Doru luteipes e os parasitóides, Chelonus
insularis (ovo-larva), Campoletis flavicincta e Eiphosoma vitticolle
(parasitóides de lagarta) foram importantes na supressão da praga.

Palavras-chave: Spodoptera frugiperda; biodiversidade; controle


biológico

1
Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, 35701-970 Sete Lagoas, MG.
ivancruz@cnpms.embrapa.br
2
FEAD – Centro de Gestão Empreendedora, Rua Cláudio Manoel, 1162, Savassi, 30.140-
100, Belo Horizonte, MG.

135
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação da Resistência de Híbridos de Milho à Lagarta-do-


Cartucho, Spodoptera frugiperda (J.E. Smith)

1
OTA, E.C.; 2 LOURENÇÃO, A.L.; 3 DUARTE, A.P.;
4
ITO, M.A. e 5RAMOS JÚNIOR, E.U.

Objetivou-se neste trabalho avaliar a resistência de diferentes híbridos


comerciais de milho a S. frugiperda, em condições de campo, sob
infestação natural, utilizando como parâmetro o nível de dano nas folhas.
Foram conduzidos experimentos com híbridos simples e triplos (HST)
e híbridos duplos e variedades (HDV), em quatro municípios do Estado
de São Paulo, nos anos agrícolas de 2006/07 e/ou 2007/08, durante a
safra de verão e/ou safrinha. Os tratamentos foram analisados pelo teste
F (5%) e separados por Duncan. As avaliações foram realizadas no
estádio V4 em Tatuí, Capão Bonito e Coroados; e no estádio R2 em
Botucatu. Destacaram-se as cultivares AL 34, DKB 350, DKB 499,
DKB 789, DKB 979, IAC 8333 e NBX 8315, as quais apresentaram as
menores notas de dano da lagarta-do-cartucho, diferindo-se das demais.
Os genótipos A 2555, AL Piratininga, A 4454, DKB 330, AS 1535,
30F90, 30F35, RB 9108 e Turbo apresentaram as maiores notas de dano.
Através da análise conjunta por safra, verificou-se que a média de dano
no período de safrinha 2007 foi maior em relação ao de safra 2006/07
em ambos os experimentos (HST e HDV). Concluiu-se que o nível de
dano foliar causado pela lagarta-do-cartucho, nos híbridos comerciais,
foi alto em todos os materiais e experimentos analisados, evidenciando-
se, porém tolerância como possível mecanismo de resistência nos
materiais menos danificados, sendo o estudo mais profundo destas
cultivares recomendado em programas de melhoramento genético para
o controle da praga.

Palavras-chave: Zea mays, resistente, tolerante

1
Mestranda Tecnologia da Produção Agrícola IAC, Campinas, SP.
erikaefoa@yahoo.com.br;
2
andre@iac.sp.gov.br;
3
aildson@apta.sp.gov.br;
4
akira@apta.sp.gov.br;
5
edisonramosjr@apta.sp.gov.br

136
Fitossanidade

Avaliação de Fungos e Micotoxinas em Milho Resistente


a Insetos - Evento Mir162

ZANETTE, R.1, PEREIRA, P.1, BOTHONA, C.2, SALDANHA, L.2,


DUARTE, J.2, GOMES, M. 2 e SANTURIO, J.M. 1

Com o objetivo de comparar um híbrido de milho geneticamente


modificado expressando a proteína Vip3A (milho MIR162) em relação
ao híbrido isogênico não geneticamente modificado (MNGM), foram
avaliadas amostras de Uberlândia-MG e Ituiutaba-MG. Os parâmetros
avaliados foram: a) a contaminação média por fungos Aspergillus e
Fusarium; b) o percentual de grãos ardidos; c) o percentual de grãos
perfurados por insetos; d) a contaminação de amostras por aflatoxinas
e fumonisinas. Os resultados das avaliações indicaram que: a) A
percentagem de grãos danificados por insetos, em Uberlândia-MG, foi
de 1,31% no MNGM e 0,34% no milho MIR162 (P<0.01); b) O
percentual de grãos ardidos (grãos com crescimento microbiológico
visível), em Ituiutaba-MG foi de 1,42% no MNGM e de 0,43% no milho
MIR162 (P<0.05); Em Uberlândia os níveis de grãos ardidos para
MNGM e MIR162 foram 1,81% e 0,2%, respectivamente (P<0,001);
c) As contagens de fungos (UFC/g), no milho MIR162 foram de
3,58x10 5 e de 2,38x106 no milho MNGM (P<0,01) nas amostras
provenientes de Uberlândia-MG; d) As concentrações de fumonisina e
aflatoxina, mostraram que houve menor concentração de fumonisina
nas amostras de Ituiutaba, de 7,83 ppm para 4,63ppm (P<0,05) e de
Uberlândia, de 10,15 ppm para 3,34 ppm (P<0,001), no milho MIR162
e MNGM, respectivamente. Estes resultados atestam que o menor dano
de insetos no milho MIR162 teve como conseqüência uma menor
concentração de grãos perfurados, de grãos ardidos, de contagens de
fungos toxigênicos e de fumonisinas, em relação ao respectivo milho
isogênico, não geneticamente modificado.

Palavras-chave: Zea mays, transgênico, Fusarium, fumonisinas, grãos


ardidos.

1
Laboratório de Pesquisas Micológicas, LAPEMI – Universidade Federal de Santa Maria
– 97105-900, Santa Maria, RS . e-mail: lapemi@gmail.com
2
Syngenta Seeds – Uberlândia ,MG

137
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação dos Efeitos do Polímero Levanyl ST em


Tratamento de Sementes de Milho

TOGNI, D.A.J.T.¹, MORAES, M.H.D. de²,


MENTEN, J.O.M.³, BORGES, M.4 e GESSWEIN, A.5

A incorporação de polímeros no tratamento de sementes possibilita o aumento


da penetração e da fixação do ingrediente ativo, melhorando a sua distribuição
nas sementes. O objetivo deste trabalho, realizado no Laboratório de Patologia
de sementes da USP/ESALQ, foi verificar o efeito do tratamento de sementes
de milho com polímeros Levanyl ST, em associação com produtos
fitossanitários, sobre a qualidade fisiológica e sanitária das sementes. Sementes
de milho híbrido Pioneer 30P60, foram tratadas com Levanyl verde ST-GB,
Levanyl Vermelho ST-GRB e Levanyl Azul ST-GB, nas doses de 300 ml/100kg
de sem., em associação com o fungicida Maxim XL (fludioxonil + metalaxil-
M) e os inseticidas Actellic (pirimifós-metílico) e Lambdaciolatrina. Para avaliar
o efeito dos tratamentos, as sementes, logo após o tratamento, foram submetidas
aos testes de germinação, envelhecimento acelerado, emergência e sanidade
(blotter test). Os resultados do teste de germinação indicaram que houve queda
no vigor das sementes nos tratamentos com Levanyl Azul ST-GB + Actellic +
Lambdacialotrina e Levanyl Verde ST-GB + Maxim XL + Actellic +
Lambdacialotrina. A percentagem de germinação também foi afetada pelo
tratamento das sementes, especialmente naqueles com Levanyl Vermelho ST-
GRB, Levanyl Verde ST-GB + Actellic + Lambdacialotrina, Levanyl Vermelho
ST-GRB + Actellic + Lambdacialotrina, Levanyl Azul ST-GB + Actellic +
Lambdacialotrina e Levanyl Verde ST-GB + Maxim XL + Actellic +
Lambdacialotrina. O número de plântulas anormais aumentou no tratamento
com Levanyl Azul ST-GB + Actellic + Lambdacialotrina e o número de sementes
não germinadas foi superior no tratamento com Levanyl Verde ST-GB, Levanyl
Azul ST-GB + Actellic + Lambdacialotrina, Levanyl Vermelho ST-GRB +
Actellic + Lambdacialotrina e Levanyl Verde ST-GB + Maxim XL + Actellic +
Lambdacialotrina. Os tratamentos não afetaram as sementes no teste de
envelhecimento acelerado, que simula a capacidade potencial de armazenamento
das mesmas. No teste de emergência, que avalia o desempenho das sementes
em condições próximas às de campo, apenas o tratamento com Levanyl
Vermelho ST-GRB e Levanyl Azul ST-GB + Actellic + Lambdacialotrina
alteraram a percentagem de plântulas emergidas. No teste de sanidade, verificou-
se que Levanyl não apresentou efeito fungitóxico. Os tratamentos com Levanyl
ST-GRB + Maxim XL, Levanyl Verde ST-GB + Actellic + Lambdacialotrina e
Levanyl Vermelho STGRB + Actellic + Lambdacialotrina apresentaram controle
satisfatório de F. moniliforme associado às sementes de milho.

Palavras-chave: Zea mays, vigor, sanidade, fungicidas, inseticidas, germinação, emergência

1,2,3
Dep.de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola/ESALQ/USP, diogoesalq@yahoo.com.br
4,5
Lanxess.ind.Prod.Quim.Plast.Ltda, marcelo.borges@lanxess.com

138
Fitossanidade

Comportamento de Ataque de Supputius cincticeps (Het.:


Pentatomidae) em Spodoptera frugiperda (Lep.: Noctuidae),
Thyrinteina arnobia (Lep.: Geometridae) e Tenebrio molitor
(Col. Tenebrionidae)

SILVA, R.B.1; CORRÊA, A.S.1; PEREIRA, A.I.A.1;


DELLA LUCIA,T.M.C.1; CAMPOS, O.C.1; CRUZ, I.2e ZANUNCIO, J.C.1

Supputius cincticeps (Stal) (Heteroptera: Pentatomidae) é um predador


da região Neotropical encontrado em florestas de eucalipto brasileiras.
Esse predador possui grande potencial para o controle biológico aplicado
de importantes pragas agrícolas como Spodoptera frugiperda (Smith)
(Lepidoptera: Noctuidae) e Thyrinteina arnobia (Stoll) (Lepidoptera:
Geometridae). Este trabalho teve como objetivo testar as hipóteses de
que o comportamento de ataque de S. cincticeps e seu sucesso pode ser
alterado com o grau de defesa da presa. Tenebrio molitor L. (Coleoptera:
Tenebrionidae), S. frugiperda e T. arnobia foram oferecidas para S.
cincticeps. O sucesso da predação de S. cincticeps foi maior com T.
molitor e S. frugiperda do que com T. arnobia. O menor sucesso de
predação de lagartas de T. arnobia se deve ao comportamento de defesa
mais eficiente dessa presa contra o ataque desse predador. Supputius
cincticeps apresenta potencial para o controle biológico aplicado de S.
frugiperda e T. arnobia, esse predador apresentou variação dos atos
comportamentais e da frequência dos mesmos, mostrando uma sequência
completa com T. molitor e S. frugiperda, e de alguns deles com T.
arnobia. Mesmo com menor sucesso na predação de T. arnobia, S.
cincticeps poderia ter maior sucesso no campo em lagartas menores
dessa presa, devido à menor reação de defesa.

Palavras-chave: presa alternativa, controle biológico, etologia,


Heteroptera predador, lagarta-do-cartucho.

1
Departamentto de Biologia Animal, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG, Brasil.
36570-000, rafaelentomologia@yahoo.com.br
2
Embrapa Milho e Sorgo, Rodovia MG 424, Sete Lagoas-MG, Brasil. 35700-970.

139
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Comportamento de Híbridos de Milho Inoculados com os Fungos


Causadores do Complexo Grãos Ardidos

MENDES, M.C.1; VON PINHO, R.G.2; BRITO, A.H.3;


SOUZA FILHO, A.X.4 e ALTOÉ, T.F.5

Nos últimos anos tem sido observado aumento nas áreas de cultivo de
milho sob plantio direto, muitas vezes associado ao cultivo sucessivo
de milho sobre milho, criando condições favoráveis para o
desenvolvimento de fungos causadores de podridões de espiga. Os
fungos mais freqüentemente associados ao “complexo grãos ardidos”
são Fusarium verticilioides, Diplodia maydis (Stenocarpella maydis) e
Diplodia macrospora (Stenocarpella macrospora). O objetivo do
trabalho foi avaliar 10 híbridos de milho, sem inoculação e inoculados
com os fungos F. verticilioides, D. maydis e D. macrospora, em dois
sistemas de cultivo: convencional e sistema de plantio direto, no ano
agrícola de 2006/2007. O experimento foi conduzido em blocos
casualizados com três repetições, em esquema fatorial 10x4, sendo dez
híbridos e quatro tratamentos de inoculação. Foram avaliados a
produtividade de grãos e a porcentagem de grãos ardidos. Os tratamentos
com inoculação obtiveram porcentagem de grãos ardidos superior ao
sem inoculação. A produtividade de grãos foi maior no sistema
convencional de cultivo. Para a porcentagem de grãos ardidos o menor
valor foi encontrado para o híbrido AG6018, (2,58%) e o maior
percentual no híbrido NB 7210 (5,31%). Os híbridos pertencentes ao
grupo considerado como tolerantes aos fungos causadores do complexo
grãos ardidos apresentaram valores percentuais menores que os híbridos
considerados como suscetíveis.

Palavras-chave: Zea mays, podridões de espiga, doenças fúngicas

1
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200-
000, Caixa postal 37, Lavras-MG, e-mail: mcruzm@gmzil.com,
2 UFLA, renzo@ufla.br,
3 UFLA, andrehbrito@yahoo.com.br,
4 UFLA, alanofilho@hotmail.com,
5 UFLA, tfaltoe@yahoo.com.br
Apoio: FAPEMIG

140
Fitossanidade

Controle da Lagarta-do-Cartucho Spodoptera frugiperda (J.E.


Smith, 1797) com Inseticidas em Pulverização na
Cultura do Milho

BELLETTINI, S.1, BELLETTINI, N.M.T.1, ZANDONADE, D.2,


PAULI, L.3, NONOMURA, F.E.3 e BRIANEZI, C.A.3

A Spodoptera frugiperda alimenta-se em todas as fases de crescimento


das plantas, causando perdas significativas à produção. Avaliou-se em
Bandeirantes-PR, o controle de lagarta-do-cartucho com inseticidas em
pulverização na cultura do milho, cultivar Balu 175, espaçamento de
0,45 m entrelinhas, com 5 plantas por metro. O delineamento
experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com 7 tratamentos, 4
repetições e parcelas de 21,6 m2. Efetuou-se 2 pulverizações com
intervalos de 10 dias com os tratamentos em i.a./ha: alfacipermetrina +
teflubenzuron (Imunit) 22,5; 25,5 e 30 g; alfacipermetrina (Fastac 100
CE) 15 e 20 g; lambdacialotrina (Karate Zeon 250 CS) 7,5 g e
testemunha (sem inseticida). Para aplicação, utilizou-se pulverizador
de CO2, bico AXI 110.02, pressão de 65 lb/pol2 e volume de calda de
200 litros/ha. As avaliações foram realizadas em pré-contagem e a 1, 3,
7 e 10 dias após primeira e segunda aplicação, coletando 10 plantas ao
acaso por parcela, abrindo os cartuchos e contando as lagartas vivas.
Aos 10 dias após a segunda aplicação, atribuiu-se notas de danos em
10 plantas ao acaso por parcela, de acordo com a escala: 0 = plantas
isenta de ataque; 1 = plantas com folhas raspadas; 2 = plantas com
folhas externas danificadas; 3 = plantas com folhas do cartucho pouco
danificadas; 4 = plantas com cartucho fortemente danificado e 5 =
cartucho destruído. Concluiu-se que: a) Os tratamentos alfacipermetrina
+ teflubenzuron (Imunit) 25,5 e 30 g; alfacipermetrina (Fastac 100 CE)
20 g e lambdacialotrina (Karate Zeon 250 CS) 7,5 g i.a./ha aos 3, 7 e 10
dias após a primeira e 1, 3, 7 e 10 dias após a segunda aplicação,
apresentaram eficiência igual ou superior a 83% no controle da praga e
notas de danos de 1,8 a 2; b) Os inseticidas e doses não causaram
toxicidade às plantas.

Palavras-chave: inseticidas, pulverização, lagarta-do-cartucho, milho.

1
FALM, CP 261, Bandeirantes-PR, bellettini@ffalm.br; 2
Basf S.A., Londrina-PR; 3

Estagiários FALM, Bandeirantes-PR

141
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Crescimento de Fusarium verticillioides, Produção de


Fumonisinas e Interação Microbiana na
Cadeia Produtiva de Milho

BERND, L.P.1, SOUZA, T.M.2, SOBOTTKA, R.P.3,


ISHIKAWA, A.4 e HIROOKA, E.Y.5

O milho constitui matéria-prima para a indústria de rações e é base de


alimentos destinados ao consumo humano. Sua contaminação por
Fusarium verticillioides, seu patógeno primário, e a conseqüente
produção de fumonisinas, despertam atenção especial pela associação
com sérios riscos à saúde humana/ animal. Em face disto, o trabalho
visou contribuir com a minimização de contaminação de milho por meio
do estudo da dinâmica da produção de fumonisina e crescimento de F.
verticillioides. Grãos de milho tiveram a umidade ajustada para 15-
30%, sendo inoculados com F. verticillioides e incubados à temperatura
de 15-30 ºC por 20 dias, mediante utilização de um planejamento central
composto. Após este período, procederam-se análises físico-químicas,
microbiológicas e quantificação de fumonisinas. Os grãos apresentaram
contaminação natural por leveduras (104 CFU.g-1), Fusarium spp. e
Penicillium spp. (105 CFU.g-1), além de fumonisina B1 (FB1) e B2 (FB2)
de 2,23 e 1,34 μg.g-1, respectivamente. Não foi possível estabelecer os
níveis dos parâmetros prioritários devido à baixa produção de
fumonisinas e crescimento de F. verticillioides. O fato pode ser atribuído
à competição interespecífica ou mecanismo inibitório entre os gêneros
Fusarium sp. e Penicillium sp., já que foi observado aumento na
contagem deste último gênero fúngico (10 6-10 8 UFC.g -1). Houve
concomitante aumento da contagem total de bolores/leveduras com o
teor de proteína, sendo resultado da biomassa fúngica; já os maiores
teores de lipídeos foram observados nas condições que proporcionaram
menor crescimento fúngico/ produção de fumonisinas.

Palavras-chave: milho, Fusarium, fumonisinas, Penicillium spp.

1
Doutoranda em Ciência de Alimentos - DCTA/CCA/UEL. lucianabernd@hotmail.com
Acadêmicos Universidade Estadual de Londrina thiagomontagner_cv@hotmail.com
1,3,4

5
Docente Ciência de Alimentos-DCTA/CCA/UEL, elisahirooka@hotmail.com

142
Fitossanidade

Desenvolvimento de Plantas de Milho após Tratamento de


Sementes com Fitorreguladores Associado à betaciflutrina em
Pulverização no Controle da Lagarta-do-Cartucho

DAL POGETTO, M.H.F.A. 1, PRADO, E.P. 1,


AGUIAR JÚNIOR, H.O. 1, CHRISTOVAM , R.S. 1 e RAETANO, C.G.2

Este trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento da cultura


do milho através do tratamento de sementes com o fitorregulador
Stimulate, associado ou não a pulverização das plantas com inseticida
a fim de se verificar, também, a resposta da cultura ao ataque de
Spodoptera frugiperda. O experimento foi conduzido na FCA/UNESP
– Botucatu, utilizando a cultivar de milho variedade BR 106 no
delineamento experimental de blocos ao acaso, com 4 tratamentos
distribuídos no esquema fatorial 2 x 2, (sementes de milho tratadas e
não tratadas com fitorregulador e plantas com e sem pulverização de
inseticida) em 5 repetições. A dose do tratamento de sementes foi de
1,5L do fitorregulador/100 kg de sementes. A partir da emergência das
plantas, as parcelas referentes ao tratamento com ausência de S.
frugiperda foram pulverizadas semanalmente com o inseticida
betaciflutrina na dose de 0,40 ml/ha e volume de calda de 150 L/ha.
Foram avaliados a porcentagem de plantas emergidas, altura de plantas,
diâmetro do colmo, altura da inserção da primeira espiga e número de
espigas por planta. O tratamento de sementes de milho, variedade BR
106, com o fitoregulador Stimulate na dosagem de 1L/100 kg de
sementes associado ou não a pulverização das plantas com o inseticida
betaciflutrina não influenciou o desenvolvimento da cultura.

Palavras-chave: Zea mays L., hormônios vegetais, produção de milho,


desenvolvimento de plantas.

1
Mestrandos, FCA – UNESP, CP. 237 CEP: 18610-307, Botucatu, SP.
mhfadpogetto@fca.unesp.br, epprado@fca.unesp.br, jraguiar@fca.unesp.br,
rafaelchristovam@fca.unesp.br
2
Professor, FCA/UNESP. raetano@fca.unesp.br

143
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Diferenciação Metabólica de Isolados de Bactérias Diazotróficas


Através do Sistema BIOLOG

MARRIEL, I.E.4, BORGES, A.L.1,


ADELÁRIO, F.M.S.2 e OLIVEIRA, A.C.3

O nitrogênio é exigido em grande quantidade pelas plantas e representa


importante parcela dos custos de produção agrícola, além de implicar
riscos potenciais para o ambiente. Buscas por alternativas para diminuir
o consumo de fertilizantes nitrogenados ampliaram as pesquisas na área
de fixação biológica de nitrogênio. Este estudo teve por objetivo
comparar o perfil metabólico de diazotróficas, através do Sistema
Biolog. Analisaram-se 30 isolados obtidos de amostras de solo, raiz e
seiva de plantas de milho e sorgo, oriundos da coleção de diazotróficas
do Laboratório de Microbiologia e Bioquímica do Solo da EMBRAPA
Milho e Sorgo. Em geral, os isolados mostraram elevada diversidade
metabólica. No dendograma construído os isolados foram distribuídos
em 8 grupos. No grupo A, constituído por 12 subgrupos, estão os
isolados com maior similaridade com a espécie de Azospirillum
lipoferum e os demais mais próximos de Azospirillum brasilense. Estas
duas estirpes foram incluídas como referências no estudo. Todos
substratos foram metabolizados, em diferentes intensidades e por
diferentes isolados. Dentre os grupos de substratos, incluindo as 95
fontes de carbono, o de carboidratos foi o mais utilizado, sendo
metabolizado por mais de 81% dos isolados. A timidina, componente
do grupo diversos, foi a fonte utilizada pelo menor número de isolados.
Conclui-se que o padrão de utilização de substratos evidência elevada
diversidade metabólica e permite diferenciação dentre isolados de
bactérias diazotróficas associativas.

Palavras-chave: fixação biológica de nitrogênio, diazotróficas, perfil


metabólico

1
Bolsista FAPEMIG, EMBRAPA Milho e Sorgo, CEP 35701-970, CP. 151, Sete Lagoas-
MG amandalimp@yahoo.com.br
2
Bolsista CNPq, EMBRAPA Milho e Sorgo fernandamarcele@yahoo.com.br
3,4
Pesquisador, EMBRAPA Milho e Sorgo 3 oliveira@cnpms.embrapa.br e
4
imarriel@cnpms.embrapa.br

144
Fitossanidade

Diferentes Inseticidas em Pulverização no Controle da Lagarta-


do-cartucho Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797)
na Cultura do Milho

BELLETTINI, S.1, BELLETTINI, N.M.T.1, MORAES, G.C.P. de2,


CORREIA, D.M.C.3, KOYAMA, S.3 e SÁ, F.C.B. de3

A lagarta-do-cartucho ocorre nos primeiros estádios de desenvolvimento


da planta e acarreta danos de ordem econômica de até 34% na produção.
Avaliou-se em Bandeirantes-PR, inseticidas em pulverização na cultura
do milho, cultivar Balu 715, no espaçamento de 0,45 m entrelinhas,
com 5 plantas por metro. O delineamento experimental utilizado foi
em blocos ao acaso, com 9 tratamentos, 4 repetições e parcelas de 21,6
m2. Foram utilizados os tratamentos em i.a./ha: novaluron (Rimon 100
EC) 12,5 e 15 g; novaluron (Rimon 100 SC) 12,5 e 15 g; metomil
(Methomex) 129 g; lufenuron (Match EC) 12,5 e 15 g; teflubenzuron
(Nomolt) 15 e testemunha (sem inseticida). Para aplicação, utilizou-se
pulverizador de CO2, bico AXI 110.02, pressão de 65 lb/pol2 e volume
de calda de 200 litros/ha. As avaliações foram realizadas em pré-
contagem e aos 3, 7, 10 e 15 dias após aplicação, coletando 10 plantas
ao acaso por parcela, abrindo os cartuchos e contando as lagartas vivas.
Aos 15 dias após a aplicação, atribuiu-se notas de danos em 10 plantas
ao acaso por parcela, de acordo com a escala: 0 = plantas isenta de
ataque; 1 = plantas com folhas raspadas; 2 = plantas com folhas externas
danificadas; 3 = plantas com folhas do cartucho pouco danificadas; 4 =
plantas com cartucho fortemente danificado e 5 = cartucho destruído.
Concluiu-se que: a) Os tratamentos novaluron (Rimon 100 EC) 15 g;
novaluron (Rimon 100 SC) 15 g; metomil (Methomex) 129 g; lufenuron
(Match EC) 15 g e teflubenzuron (Nomolt) 15 g aos 3, 7, 10 e 15 dias
após aplicação, apresentaram eficiência superior a 84% no controle da
lagarta-do-cartucho do milho e notas de danos de 1,5 a 2,3; b) Os
inseticidas e doses não causaram toxicidade às plantas.

Palavras-chave: inseticidas, pulverização, lagarta-do-cartucho, milho.

1
FALM, CP 261, Bandeirantes-PR, bellettini@ffalm.br; 2
Milênia Agrociências S.A.,
Londrina-PR; 3 Estagiários FALM, Bandeirantes-PR

145
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Efeito da Aplicação de Fungicida na Parte Aérea sobre as


Podridões de Espigas na Cultura do Milho

SCHIPANSKI, C.A.1, SILVA, O.C. da2, RUTHES, E.3,


FREITAS, J. de4, MICHELI, A.5 e GALLO, P.6

A Fundação ABC juntamente com empresas parceiras vem estudando ao


longo dos últimos 5 anos a utilização de fungicidas na cultura do milho.
No entanto, alguns fatores ainda precisam ser estudados mais detalhados,
como por exemplo, a redução da incidência de grãos ardidos com a aplicação
de fungicidas. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a utilização de
fungicida via foliar sobre a incidência de grãos ardidos em dois híbridos
comerciais de milho (AG 8015 e DKB 390). O experimento foi conduzido
na safra 2007/08, no município de Castro – PR, no campo demonstrativo e
experimental da Fundação ABC. Utilizou-se o delineamento de blocos ao
acaso com 4 repetições, em esquema fatorial 2x3x2 (2 híbridos, 3 momentos
aplicação de fungicida e 2 fontes de inóculo). As aplicações de fungicidas
foram realizadas em 2 momentos distintos, com as plantas a 80 cm de
altura (V7) e com as plantas a 120 cm de altura (V11). O fungicida utilizado
foi o Priori Xtra na dose de 350 mL p.c. ha-1 (azoxystrobin + ciproconazole)
cuja concentração e formulação são 200 + 80 / SC. Com o objetivo de
aumentar a pressão de inóculo, foi realizada inoculação artificial de Diplodia
spp. e Fusarium moniliforme. Foram avaliados os parâmetros: Podridões
de colmos, grãos ardidos, pesam de 1000 sementes e produtividade. Os
híbridos diferiram entre si para os parâmetros avaliados. Houve também
diferença significativa entre a incidência de grãos ardidos para as diferentes
fontes de inóculo, onde a Diplodia spp. teve maior contribuição. Não houve
efeito da aplicação de fungicidas no percentual de grãos ardidos para os
híbridos DKB 390 e AG 8015, independente da fonte de inóculo utilizada.

Palavras-chave: Zea mays L., uso de fungicida, Fusarium moniliforme,


Diplodia spp., grãos ardidos.

1
Pesquisador, Fundação ABC, CP. 1003, CEP 84166-990, Castro-PR.
andre@fundacaoabc.org.br
2
olavo@fundacaoabc.org.br, Pesquisadores, Fundação ABC
3
elderson@fundacaoabc.org.br, Pesquisadores, Fundação ABC
4
jose.freitas@fundacaoabc.org.br,Pesquisadores, Fundação ABC
5
adriana@fundacaoabc.org.br, Pesquisadores, Fundação ABC
6
gallo@fundacaoabc.org.br, Pesquisadores, Fundação ABC

146
Fitossanidade

Efeito da Aplicação de Fungicida sobre o Controle das Doenças


Foliares do Milho na Semeadura de Safrinha

SCHIPANSKI, C.A.1, SILVA, O.C. da2, RUTHES, E.3, FREITAS, J. de4,


MICHELI, A.5 e GALLO, P.6

A utilização de fungicidas no Brasil na cultura do milho, já vem sendo


pesquisada e utilizada em lavouras comercial há alguns anos. Fatores como
aumento da incidência e severidade das doenças nas diferentes épocas de
plantio contribuiu para o aumento da utilização dos fungicidas. O
experimento foi conduzido na safra 2007/08, no município de Arapoti –
PR, no campo demonstrativo e experimental da Fundação ABC. Utilizou-
se o delineamento de blocos ao acaso com 4 repetições, em esquema fatorial
14x3 (14 híbridos e 3 momentos de aplicação do fungicida). As aplicações
de fungicidas foram realizadas de duas formas distintas: aplicação única
com as plantas a 100 cm de altura (V10) e aplicação sequencial com a 1ª
aplicação com as plantas a 50 cm de altura (V6) e 2ª aplicação com as
plantas a 120 cm de altura (V12). O fungicida utilizado foi o Nativo na
dose de 700 mL p.c. ha-1 (trifloxystrobin + tebuconazole). Foram avaliados
a severidade de doenças nos estádios VT, R3 e R5, assim como no momento
das aplicações de fungicida; incidência de podridões de colmos na pré-
colheita; incidência de grãos ardidos; peso de 1000 sementes e
produtividade. Observou-se a redução significativa da AACPD para a
Cercosporiose e Mancha Branca. Já para Ferrugem comum, houve redução
da AACPD, porém não significativa. Notou-se também redução das
podridões de colmo e aumento do peso de 1000 sementes com o uso do
fungicida. A incidência de grãos ardidos não sofreu influência da aplicação.
Observou-se a diferença entre o potencial de resposta dos híbridos em
produtividade, onde mesmo com controle de doenças, somente alguns
híbridos apresentaram resposta significativa em produtividade.

Palavras-chave: Zea mays L., uso de fungicida, doenças foliares do


milho, safrinha.

1
Pesquisador, Fundação ABC, CP. 1003, CEP 84166-990, Castro-PR.
andre@fundacaoabc.org.br
2
olavo@fundacaoabc.org.br, Pesquisadores, Fundação ABC
3
elderson@fundacaoabc.org.br, Pesquisadores, Fundação ABC
4
jose.freitas@fundacaoabc.org.br, Pesquisadores, Fundação ABC
5
adriana@fundacaoabc.org.br, Pesquisadores, Fundação ABC
6
gallo@fundacaoabc.org.br, Pesquisadores, Fundação ABC

147
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Efeito da Aplicação de Fungicidas na Severidade de


Doenças e na Produtividade de Grãos de Milho

BRITO, A. H.1; VON PINHO, R. G.2; SANTOS, S.3;


COSTA NETTO, A. P.4 e SANTOS, A.O.5

Com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação de fungicidas na


severidade de doenças e na produtividade de grãos de milho, foram
conduzidos na safra de 2007/2008 dois experimentos em área
experimental da Universidade Federal de Lavras, em Lavras, MG e
dois na Fazenda Experimental da Fundação de Ensino Superior de
Passos – FESP /UEMG, em Passos, MG. Em um dos experimentos de
cada local, as doenças foliares foram controladas com a utilização de
Azoxystrobina + Cyproconazole (PrioriXtra), na dosagem de 0,30 l ha-
1
+ 0,5% de Nimbus e o outro foi conduzido sem o controle das doenças.
Foram utilizados doze híbridos comerciais de milho avaliados sob o
delineamento de blocos casualizados com três repetições. Foram
realizadas cinco avaliações da severidade das doenças (Cercosporiose,
Mancha Branca e Ferrugem Polysora) a intervalos de sete dias, a partir
dos 80 dias após a emergência (DAE), visualmente, por meio de escala
de notas variando de 1 (altamente resistente) a 9 (altamente suscetível).
Estimou-se a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) e
obteve-se também a produtividade de grãos. O experimento sem controle
da doença teve produtividades de grãos inferiores ao experimento com
controle, com exceção dos híbridos mais resistentes às doenças, que
mostraram comportamento semelhante. Em média, essa diferença foi
de 995 kg ha-1, ou seja, 9,89%. Considerando os dados da AACPD
verificou-se que o fungicida utilizado foi eficiente para o controle das
doenças foliares.

Palavras-chave: Zea mays, doenças fúngicas, controle de doenças

1
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200-000,
Caixa postal 37, Lavras-MG, e-mail: andrehbrito@yahoo.com.br,
2
UFLA,renzo@ufla.br,
3
FESP, sidsntos@yahoo.com.br,
4
FESP, apcnetto@passosuemg.com.br,
5
UFLA, alvaroareado@yahoo.com.br. Apoio: FAPEMIG

148
Fitossanidade

Efeito da Infestação de Diatraea saccharalis nos Rendimentos da


Cultura do Milho Cultivado em Sistema Orgânico

CRUZ, I.1 e FIGUEIREDO, M.L.C.2

Diatraea saccharalis (Fabr., 1794) (Lepidoptera: Pyralidae), nos últimos


anos, tem apresentado alta incidência na cultura do milho no Brasil. No
entanto, poucas são as informações existentes sobre os aspectos
bioecológicos relacionados a esta praga com a planta de milho. O
experimento foi conduzido em uma área de plantio de milho orgânico,
utilizando como ferramenta de monitoramento dos machos da mariposa,
uma armadilha Ferocon 1C, tipo delta, contendo fêmeas virgens,
substituídas semanalmente. A incidência da praga foi relativamente alta,
especialmente nos dois primeiros meses (dezembro e janeiro 2006/2007)
após a emergência da planta, quando foram capturados, 1071 e 331
machos, respectivamente. A presença de insetos na área manifestada
através do número de plantas atacadas, número de internódios brocados
e extensão do dano da praga (tamanho da galeria) foi correlacionada
negativamente com o rendimento de grãos de cada planta. No entanto,
o tamanho da galeria deixada pela praga, durante a sua alimentação, foi
a variável que melhor explicou tal rendimento. Para cada aumento em
um centímetro no tamanho da galeria, houve uma perda de 1,48% do
rendimento de grãos. A distribuição da galeria ao longo do colmo do
milho indicou uma predominância para os internódios cinco a nove
(68,2%), que se encontram abaixo, porém, próximos ou no máximo na
altura do internódio da inserção da espiga (entre o oitavo e o nono
internódio).

Palavras-chave: milho orgânico; broca da cana; infestação; nível de


dano

1
Embrapa Milho e Sorgo, Caixa Postal 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG. E-mail:
ivancruz@cnpms.embrapa.br.
2
FEAD- Centro de Gestão Empreendedora, Rua Cláudio Manoel, 1162, Savassi, CEP
30.140-100, Belo Horizonte, MG. E-mail: figueiredomlc@yahoo.com.br

149
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Efeito da Mancha de Cercospora sobre a Produtividade


do Milho Safrinha no Estado de São Paulo

FANTIN, G.M.1; DUARTE, A.P.2; DUDIENAS, C.3; CRUZ, F.A.2;


GALLO, P.B.4; RAMOS JR, E.U.5; RAMOS, V.5 e FREITAS, R.S.6

A mancha de Cercospora (MC) é uma importante doença do milho no


Estado de São Paulo. Estudou-se a influência desta doença sobre a
produtividade do milho nas safrinhas 2004 a 2007. Foram conduzidos
ensaios de avaliação de cultivares, com 44 a 54 híbridos simples e triplos
de milho, sendo 19 ensaios em 2004, 15 em 2005, 16 em 2006 e 16 em
2007. As avaliações da severidade da doença foram feitas nas plantas
no estádio de grãos pastosos, através de notas de 1 a 9 (0; 1; 2,5; 5;
10; 25; 50; 75 e mais de 75% de área foliar afetada). Encontrou-se
correlação negativa significativa da severidade da MC com a
produtividade em 8 dos 23 ensaios onde a doença incidiu. Para
quantificar o efeito da MC sobre a produtividade, procurou-se minimizar
a dispersão causada pelas diferenças de potencial produtivo e tolerância
das cultivares e demais fatores, agrupando-as em classes de intensidade
de doença com base no teste de Scott-Knott a 5% e obtiveram-se as
médias de severidade e de produtividade em cada classe. O ajuste de
equações lineares a estes dados permitiu estimar, nos intervalos
estudados em cada ensaio, a redução de produtividade em função da
doença, sendo que esta foi, em média, de 187 kg/ha (4%) com nota 2;
de 521 kg/ha (10%) com nota 3; de 790 kg/ha (14%) com nota 4 e de
1.218 kg/ha (20%) com nota 5, em relação aos grupos com maior
resistência à MC. Estes resultados demonstram a importância do uso
da resistência no controle da mancha de Cercospora para reduzir danos
à produtividade do milho.

Palavras-chave: Cercospora zeae-maydis, Zea mays L., cercosporiose,


doença, produção.

1
Instituto Biológico, C.P. 70, CEP 13.012-970, Campinas, SP, gisele@biologico.sp.gov.br
2
Programa Milho IAC/APTA, Apta Médio Paranapanema, Assis-SP 3IAC, Campinas-SP
4
Apta Nordeste Paulista, Mococa-SP 5Apta Sudoeste Paulista, Capão Bonito/Itararé-SP
6
Apta Noroeste Paulista, Votuporanga-SP.

150
Fitossanidade

Efeito de Duas Aplicações de Fungicidas no Controle de Doenças


Foliares da Cultura do Milho, em Costa Rica, MS, Safra 2007-08

IAMAMOTO, M. M.1

Atualmente, as doenças foliares do milho vêm apresentando importância


cada vez maior no cenário brasileiro, devido à suscetibilidade dos
materiais comerciais disponíveis no mercado e ao atual sistema
produtivo. O intuito do presente trabalho foi de avaliar a eficiência de
duas aplicações de fungicidas no período de pré-pendoamento e 10
dias após, na safra 2007/08 em Costa Rica, Mato Grosso do Sul. A
aplicação foi efetuada com pulverizador costal pressurizado a CO2, com
bico leque 11002, na vazão de 200L/ha. O híbrido utilizado foi o Pioneer
30K75, e foram avaliados a porcentagem de incidência das doenças
foliares, produtividade em sacas de 60 kg/ha e peso de mil sementes
em gramas. Os tratamentos utilizados foram: (a) testemunha sem
fungicidas; (b) trifloxistrobina + tebuconazole + OMS (600 mL de p.c./
ha + 600 mL de p.c./ha); (c) azoxistrobina + ciproconazole + óleo
mineral (300 mL de p.c./ha + 500 mL de p.c./ha); (d) picoxistrobina +
ciproconazole + óleo mineral (250 mL de p.c./ha + 250 mL de p.c./ha +
500 mL de p.c./ha); (e) trifloxistrobina + tebuconazole + OMS (750
mL de p.c./ha + 1.000 mL de p.c./ha); (f) prothioconazole (400 mL de
p.c./ha) e (g) piraclostrobina + epoxiconazole (750 mL de p.c./ha).
Analisando os resultados, verificou-se que todos os tratamentos foram
eficientes para a redução do potencial de inóculo das doenças foliares
da cultura do milho, peso de mil sementes (pms), assim como na
produtividade, onde os tratamentos c, b, d, e, f, e g diferiram
estatisticamente da testemunha e propiciaram incrementos produtivos
de até 37,97 sc/ha e/ou até 26,34% a mais.

Palavras-chave: Zea mays L., controle químico, fungicidas, doenças


foliares, incremento produtivo

1
Pesquisador, MCI Planejamento, Pesquisa, Desenvolvimento, Perícia e Assistência
Técnica S/S. Rua Floriano Peixoto, 1647 – CEP – 14870-810 – Jaboticabal – SP, email:
marcosiamamoto@terra.com.br

151
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Efeito de Épocas de Aplicação de Fungicida no Controle de


Doenças Fúngicas Foliares em Híbridos Comerciais
de Milho na Região de Passos - MG

SANTOS, S.1; BRITO, A. H.2; COSTA NETTO, A. P.3;


GUTIERREZ, F. S. D.4 e ARAGÃO, T. R. P.

Com o objetivo de avaliar o efeito de épocas de aplicação de fungicida


no controle de doenças fúngicas foliares em híbridos comerciais de
milho, foi conduzido na safra de 2007/2008 um experimento na Fazenda
Experimental da Fundação de Ensino Superior de Passos – FESP/
UEMG, em Passos, MG. Os tratamentos foram avaliados em esquema
fatorial 15 híbridos x 4 épocas de aplicação de fungicida (V8, Pré-
Pendoamento, V8 + Pré-Pendoamento e Testemunha). O fungicida
utilizado foi o PrioriXtra (azoxystrobina + cyproconazole) na dosagem
de 300 ml ha-1 + 0,5 % Nimbus. O delineamento experimental foi o
DBC com duas repetições. Foram realizadas três avaliações da
severidade das doenças (Cercosporiose, Mancha Branca e Ferrugem
Polysora) a intervalos de sete dias, a partir dos 80 dias após a emergência
(DAE), visualmente, por meio de escala de notas variando de 1
(altamente resistente) a 9 (altamente suscetível). Estimou-se a
percentagem de área foliar lesionada considerando os dados da última
avaliação realizada (94 DAE). Os resultados da análise de variância
para os dados da percentagem de área foliar lesionada, evidenciaram
diferenças significativas (P<0,01) entre os híbridos, épocas de aplicação
e interação híbridos x épocas de aplicação para as três doenças avaliadas.
Com relação as diferentes épocas de aplicação do fungicida, observou-
se que a testemunha apresentou os maiores valores de severidade para
as doenças foliares avaliadas considerando o híbrido 30F53. Os híbridos
30F53 e 30K64 foram os mais suscetíveis às doenças.

Palavras-chave: Zea mays, severidade de doença, controle químico

1
Fundação de Ensino Superior de Passos – FESP, Av. Juca Stockler, 1130, CEP 37900-
106 Passos, MG, e-mail: sidsntos@yahoo.com.br,
2
FESP, andrehbrito@yahoo.com.br,
3
FESP, apcnetto@passos uemg.br ,
4
Syngenta, francisco.gutierrez@syngenta.com

152
Fitossanidade

Efeito de Épocas de Aplicação de Fungicida no Desempenho


Agronômico de Híbridos Comerciais de Milho
na Região de Passos - MG

SANTOS, S.1; BRITO, A. H.2; COSTA NETTO, A. P.3;


GUTIERREZ, F. S. D.4 e MOREIRA, D.

Com o objetivo de avaliar o efeito de épocas de aplicação de fungicida


no desempenho agronômico de híbridos comerciais de milho, foi
conduzido na safra de 2007/2008 um experimento na Fazenda
Experimental da Fundação de Ensino Superior de Passos – FESP/
UEMG, em Passos, MG. Os tratamentos foram avaliados em esquema
fatorial 15 híbridos x 4 épocas de aplicação de fungicida (V8, Pré-
Pendoamento, V8 + Pré-Pendoamento e Testemunha). O fungicida
utilizado foi o PrioriXtra (azoxystrobina + cyproconazole) na dosagem
de 300 ml ha-1 + 0,5 % de Nimbus. O delineamento experimental foi o
DBC com duas repetições. Foram avaliadas as seguintes características
agronômicas: produtividade de grãos, peso de 1000 grãos e % de grãos
ardidos. Os resultados da análise de variância para os dados da
produtividade de grãos, evidenciaram diferenças significativas (P<0,05)
entre os híbridos e épocas de aplicação. Com relação aos modos de
aplicação do fungicida, observou-se que somente a testemunha
apresentou comportamento inferior com relação à produtividade de
grãos. O peso de 1000 grãos e a % de grãos ardidos não tiveram
diferenças significativas entre as épocas de aplicação. Estes resultados
mostram que houve efeito do fungicida sobre o aumento da
produtividade de grãos, porém, não afetou o peso de 1000 grãos e % de
grãos ardidos. Os híbridos avaliados apresentaram produtividade de
grãos diferentes, sendo os híbridos 2B707 (11348 kg ha-1), AG 8088
(11130 kg ha-1), 30F35 (10942 kg ha-1), DKB 390 (10648 kg ha-1) e
2B587 (10454 kg ha-1) os que apresentaram maiores resultados.

Palavras-chave: Zea mays, controle químico, grãos ardidos

1
Fundação de Ensino Superior de Passos – FESP, Av. Juca Stockler, 1130, CEP 37900-106
Passos, MG, e-mail: sidsntos@yahoo.com.br,
2
FESP, andrehbrito@yahoo.com.br,
3
FESP, apcnetto@passos uemg.br,
4
Syngenta, francisco.gutierrez@syngenta.com.

153
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Efeito de Extrato Aquoso de Folhas Verde de Nim no Controle da


Lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda, no Milho1

VIANA, P.A.2 e RIBEIRO, P.E.A.3

O nim (Azadirachta indica A. Juss. Meliaceae) apresenta acentuada


atividade inseticida para várias espécies de pragas, incluindo a
Spodoptera frugiperda. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito
de extrato aquoso de folhas verde trituradas de nim para o controle da
lagarta-do-cartucho no milho. Os tratamentos foram constituídos de
três concentrações de extratos aquoso de folhas verde de nim (10.000,
7.500 e 5.000 ppm) pulverizados de um a três vezes, um inseticida
(chlorpyrifos), um tratamento padrão com extrato aquoso de folhas seca
moídas (10.000 ppm) e a testemunha (água). As parcelas foram
compostas por 10 vasos com duas plantas. O delineamento experimental
foi o de blocos ao acaso com três repetições. A pulverização foi realizada
com um pulverizador costal CO2 (40 lb/pol2.) equipado com uma barra
tríplice e bicos tipo leque (80.01/80.04/80.01). Os menores danos
foliares (0,97 a 1,82) foram observados para três aplicações do extrato
verde nas três concentrações utilizadas e para a maior concentração
(10.000 ppm) em duas aplicações. Em geral, os tratamentos com os
extratos aquoso de nim reduziram o desenvolvimento larval. O efeito
foi mais acentuado nos tratamentos com três aplicações. Nesses
tratamentos, a biomassa de lagartas variou de 11,92 a 22,09 mg e a
largura da cápsula cefálica variou de 1,04 a 1,31 mm, enquanto na
testemunha, o peso foi de 216,30 mg e a cápsula cefálica de 2,32 mm.
Concluiu-se que, o extrato aquoso de folhas verde trituradas de nim
(10.000, 7.500 e 5.000 ppm), aplicado em três pulverizações, apresenta
eficiência no controle de lagartas de S. frugiperda em milho e afeta
negativamente o desenvolvimento larval.

Palavras-chave: Insecta, azadiractina, inseticida natural, Zea mays.

1
Projeto financiado pela FAPEMIG.
2
Pesquisador e
3
Téc. de Nível Superior, Embrapa Milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas,
MG. pviana@cnpms.embrapa.br.

154
Fitossanidade

Efeito de Fungicidas e de Épocas de Aplicação na Qualidade da


Fibra e no Rendimento da Forragem de Milho

SOUZA FILHO, A.X. 1; VON PINHO, R.G. 2; BRITO, A.H. 3;


SANTOS, A.O.4 e LOPES, T.I.C.5

A utilização de fungicidas do grupo das estrubirulinas associadas a


triazóis tem sido uma das alternativas no controle de doenças na cultura
do milho. Alguns autores associam a esses grupos efeitos fisiológicos
na cultura. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de diferentes
doses e épocas de aplicação de fungicidas sobre a qualidade da fibra e
no rendimento de forragem de milho. Foram conduzidos dois
experimentos no ano agrícola de 2006/2007 em área experimental do
Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras. No
primeiro experimento foi feito a aplicação do fungicida no estádio V8 e
no segundo a aplicação foi em pré-pendoamento. O delineamento
experimental foi o DBC com três repetições. Os híbridos utilizados
foram o AG7010 e P30F53. Foram avaliados os seguintes tratamentos:
1)Opera - 500ml/ha; 2) Opera - 750ml/ha; 3) PrioriXtra + 0,5% nimbus
- 300ml/ha; 4) PrioriXtra + 0,5% nimbus - 450ml/ha; 5) controle – sem
fungicida. A colheita foi realizada quando os grãos das espigas
encontravam-se na meia linha de leite. Os parâmetros avaliados foram
a percentagem de matéria seca, produção de matéria seca (MS/ha),
produção de matéria verde (MV/ha), %FDA, %FDN, %Lignina e %
Proteína Bruta. Quanto aos tratamentos com fungicidas e doses, não
houve diferenças significativas para os parâmetros avaliados. Para época
de aplicação, a produção de matéria verde por área (MV/ha) foi superior
na aplicação quando o milho se encontrava com 8 folhas totalmente
expandidas.. Porém a produtividade de matéria seca por área (MS/ha) e
os demais parâmetros avaliados (%MS, FDN, FDA, Lignina e %PB)
não foram afetados.

Palavras-chave: Zea mays L, controle de doenças, vigor de planta,


matéria seca e fibras.

1
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200-
000, Caixa postal 37, Lavras, MG, alanofilho@hotmail.com, 2UFLA, renzo@ufla.br,
3
UFLA, andrehbrito@yahoo.com.br, 4UFLA, alvaroareado@yahoo.com.br, 5UFLA,
tclufla@yahoo.com.br

155
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Efeito de Fungicidas e Épocas de Aplicação Sobre Características


Agronômicas e Severidade de Doenças na Cultura do Milho

SOUZA FILHO, A.X.1, VON PINHO, R.G.2,BRITO, A.H.3


MENDES, M.C.4 e PEREIRA, J.L.A.R.5

No manejo de doenças na cultura do milho a utilização de fungicidas


do grupo das estrubirulinas associadas a triazóis tem sido uma
alternativa. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de diferentes
doses e épocas de aplicação de fungicidas sobre a severidade de doenças
e características agronômicas na cultura do milho. Foram conduzidos
dois experimentos no ano agrícola de 2006/2007 em área experimental
do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras.
No primeiro experimento foi feito a aplicação do fungicida no estádio
V8 e no segundo a aplicação foi em pré-pendoamento. O delineamento
experimental foi o DBC com três repetições. Os híbridos utilizados
foram o AG7010 e o P30F53. Foram avaliados os seguintes tratamentos:
1) Opera - 500ml/ha; 2) Opera - 750ml/ha; 3) PrioriXtra + 0,5% nimbus
- 300ml/ha; 4) PrioriXtra + 0,5% nimbus - 450ml/ha; 5) controle – sem
fungicida. As variáveis analisadas foram peso de grãos, altura de planta,
altura de espiga e área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD)
para a severidade de cercosporiose e mancha branca. As características
agronômicas avaliadas não foram influenciadas por nenhuma fonte de
variação Para a cercosporiose independentemente do produto e da dose
utilizada os tratamentos com fungicidas reduziram a AACPD quando
comparados com o tratamento controle. Também para a cercosporiose
a aplicação no estádio de pré-florescimento foi mais eficaz para a
redução da AACPD. No controle de severidade da mancha branca,
nenhum dos produtos, doses e épocas de aplicação avaliados foram
eficazes para conter o progresso da doença.

Palavras-chave: Zea mays L, doenças fúngicas, Cercospora zeae-


maydis, Phaeosphaeria maydis.

1
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200-
000, Caixa postal 37, Lavras-MG, e-mail: alanofilho@hotmail.com, 2 UFLA,
renzo@ufla.br, 3UFLA, andrehbrito@yahoo.com.br, 4UFLA, mcruzm@gmail.com,
5
UFLA, jlarp@yahoo.com.br

156
Fitossanidade

Efeito de uma Aplicação de Fungicidas no Controle de Doenças


Foliares da Cultura do Milho, em Costa Rica, MS, Safra 2007-08

IAMAMOTO, M. M.1

As doenças foliares do milho vêm apresentando importância cada vez


maior no cenário brasileiro nos últimos anos, devido à suscetibilidade
dos materiais comerciais disponíveis no mercado. O intuito do presente
trabalho foi de avaliar a eficiência de uma aplicação de fungicidas no
período de pré-pendoamento, na safra 2007/08 em Costa Rica, Mato
Grosso do Sul. A aplicação foi efetuada com pulverizador costal
pressurizado a CO2, com bico leque 11002, na vazão de 200L/ha. O
híbrido utilizado foi o Pioneer 30K75, e foram avaliados a porcentagem
de incidência das doenças foliares, produtividade em sacas de 60 kg/ha
e peso de mil sementes em gramas. Os tratamentos utilizados foram:
(a) testemunha sem fungicidas; (b) trifloxistrobina + tebuconazole +
OMS (600 mL de p.c./ha + 600 mL de p.c./ha); (c) azoxistrobina +
ciproconazole + óleo mineral (300 mL de p.c./ha + 500 mL de p.c./ha);
(d) picoxistrobina + ciproconazole + óleo mineral (250 mL de p.c./ha +
250 mL de p.c./ha + 500 mL de p.c./ha); (e) trifloxistrobina +
tebuconazole + OMS (750 mL de p.c./ha + 1.000 mL de p.c./ha); (f)
prothioconazole (400 mL de p.c./ha) e (g) piraclostrobina +
epoxiconazole (750 mL de p.c./ha). Analisando os resultados, verificou-
se que todos os tratamentos foram eficientes para a redução do potencial
de inoculo das doenças foliares da cultura do milho, assim como na
produtividade, onde os tratamentos (e); (d); (f); (c); (b) e (g) diferiram
estatisticamente da testemunha e propiciaram incrementos produtivos
de até 22,66 sc/ha e/ou até 15,73% a mais. Quanto ao peso de mil
sementes, somente o tratamento (b) diferiu estatisticamente da
testemunha sem fungicidas.

Palavras-chave: Zea mays L., controle químico, fungicidas, doenças


foliares, incremento produtivo

1
Pesquisador, MCI Planejamento, Pesquisa, Desenvolvimento, Perícia e Assistência
Técnica S/S. Rua Floriano Peixoto, 1647 – CEP – 14870-810 – Jaboticabal – SP, email:
marcosiamamoto@terra.com.br

157
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Efeito do Controle Químico em Spodoptera frugiperda


(Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae), sobre o Comprimento
da Espiga e Produtividade de Milho

1
PRADO, E.P., 2DAL POGETTO, M.H.F.A., 3AGUIAR-JÚNIOR, H.O.
4
CHRISTOVAM, R.S., 5BALDIN, E.L.L. e 6RAETANO, C.G.

O trabalho objetivou quantificar o efeito do controle químico com


inseticidas na produtividade e comprimento de espigas causados por
Spodoptera frugiperda em condições de campo. O experimento foi
conduzido na FCA/UNESP – Campus de Botucatu, safra 2006/2007
com milho híbrido 2B710, em delineamento experimental de blocos ao
acaso com 5 tratamentos e 4 repetições. As parcelas foram constituídas
por 5 linhas de 10 m de plantas. Os tratamentos utilizados (em mL do
produto comercial/ha e %v/v) foram: 1. clorpirifós + siliconado (600 +
0,1); 2. clorpirifós (600); 3. espinosade + siliconado (100 + 0,1); 4.
espinosade (100) e 5. testemunha. A aplicação foi feita através de um
pulverizador costal manual com ponta de jato plano XR8002, conferindo
um volume de calda de 300L/ha. Foram retiradas de cada parcela 10
espigas para avaliação do comprimento e produtividade. O comprimento
de espiga e produtividade não apresentaram diferença estatística,
entretanto, houve um aumento médio na produtividade de 18% dos
tratamentos onde foi realizado o controle do inseto. O tratamento com
inseticida espinosade + surfatante siliconado apresentou a maior média
de produtividade (23% a mais do que a testemunha).

Palavras-chave: Zea mays, controle químico, surfatantes, inseticidas.

5e6
Prof. Dr. Departamento de Produção Vegetal UNESP/FCA – Botucatu, CP. 237 CEP:
18610-307. 6raetano@fca.unesp.br 5elbaldin@fca.unesp.br 1, 2, 3, 4, 5 Mestrandos da FCA
– UNESP 1epprado@fca.unesp.br, 2mhfadpogetto@fca.unesp.br, 3jraguiar@fca.unesp.br,
4
rafaelchristovam@fca.unesp.br

158
Fitossanidade

Efeito do Manejo de Tecnologia na Incidência de Podridão do


Colmo e Grãos Ardidos em Doze Híbridos de Milho na Depressão
Central do RS

KUHNEM JÚNIOR, P.R.1, CASA, R.T.1, SILVA, P.R.F.2,


DANELLI, A.L.D.1, ENDRIGO, P.C.2, GAVA, F.1, MAASS, L.B.2,
VIEIRA, V.M.2 e JANDREY, D.B.2

A utilização de populações elevadas de plantas, aliada a desequilíbrios


nutricionais e à suscetibilidade dos genótipos contribui para o aumento
de doenças do colmo e de espiga em milho. A infecção de patógenos
nos grãos normalmente é favorecida por chuva na fase de polinização.
O objetivo deste trabalho foi quantificar a incidência de podridão de
colmo e grãos ardidos em doze híbridos de milho (AS 1565, AS 1570,
AS 1575, Dow 2B587, Dow 2B688, Dow 2B707, P30P70, P30F44,
P32K75, NK 3234, NB 7205 e IMPACTO) submetidos ao sistema de
médio e alto manejo. Os dois sistemas de manejo testados variaram
quanto à densidade de plantas, à dose de adubo utilizada na semeadura
e em cobertura e à quantidade de água fornecida via irrigação. O alto
sistema de manejo apresentou na média dos doze híbridos a menor
incidência de podridão do colmo (14%), causado por F. graminearum
(Gibberela zea Schw), em relação ao sistema de médio manejo (45%).
No sistema de alto manejo o hibrido AS 1565 (46%) e NK 3234 (58%)
apresentaram as maiores incidência de podridão de giberela diferindo
significativamente dos demais híbrido. No sistema de médio manejo a
maior incidência foi verificada no AS 1565 com 79% de incidência de
giberela diferindo apenas do Dow 2B587 com menor incidência (18%).
Com relação a grãos ardidos o alto sistema de manejo apresentou na
média dos doze híbridos a maior incidência (4,0%) em relação ao médio
manejo (1,5%). Os níveis nutricionais, fornecimento de água, densidade
de plantas e suscetibilidade dos genótipos a giberela interferem na
incidência de podridão do colmo e grãos ardidos.

Palavras-chave: doenças, genótipos, irrigação, população de plantas,


Zea mays.

1
Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias, CP.
281, CEP 88520-000, Lages-SC. a6prk@cav.udesc.br e a2rtc@cav.udesc.br.
2
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Agronomia.
paulo.silva@ufrgs.br
.
159
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Efeito do Método de Preparo de Extratos Aquoso de Folhas de


Nim e do Horário de Aplicação Sobre o Controle da Lagarta
Spodoptera frugiperda,, no Milho1

VIANA, P.A.2 e RIBEIRO, P.E.A.3

O uso de extrato de folhas de nim é uma alternativa aos inseticidas


sintéticos para o controle da Spodoptera frugiperda na lavoura de milho.
O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do método de preparo de
extrato aquoso de folhas de nim e do horário de aplicação sobre o
controle da lagarta de S. frugiperda. Os tratamentos foram constituídos
de três extratos aquoso de folhas de nim (seca moída, verde triturada e
verde macerada) pulverizados pela manhã (8:00 h) ou à tarde (16:00
h), um inseticida (chlorpyrifos) e uma testemunha (água). As parcelas
foram compostas por 10 vasos com duas plantas. O delineamento
experimental foi o de blocos ao acaso com três repetições. Os extratos
foram aplicados com um pulverizador costal CO2 (40 lb/pol2.) equipado
com uma barra tríplice e bicos tipo leque (80.01/80.04/80.01). Os danos
foliares para os tratamentos com extratos de nim variaram de 1,41 a
2,35. A aplicação de chlorpyrifos e a testemunha apresentaram dano
médio de 1,13 e 8,33, respectivamente. Não houve diferença
significativa entre os extratos de nim e os horários de aplicação
avaliados. A biomassa de lagartas e a largura da capsula cefálica
mostraram a mesma tendência da avaliação de dano foliar. A biomassa
variou de 91,27 a 182,07 mg e a capsula cefálica variou de 2,20 a 2,60
mm. Concluiu-se que, independente do horário de aplicação, os extratos
aquosos de folhas de nim (seca moída, verde triturada e verde macerada)
são eficientes no controle de lagartas de S. frugiperda no milho e afetam
negativamente o desenvolvimento larval.

Palavras-chave: Insecta, azadiractina, inseticida natural, Zea mays.

1
Projeto financiado pela FAPEMIG.
2
Pesquisador e
3
Téc. de Nível Superior, Embrapa Milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas,
MG. pviana@cnpms.embrapa.br.

160
Fitossanidade

Efeito do Nitrogênio e do Potássio na Severidade da Antracnose


Foliar em Duas Cultivares de Milho

CARVALHO, D.O.1, POZZA, E.A.2, CASELA, C.R.3 e COSTA, R.V.3

A influência das doses de N (75; 150; 300; 600 e 1200 mg.dm-3) e de K


(62,5; 125; 250; 500 e 1000 mg.dm-3) na severidade da antracnose foliar
foi avaliada em casa de vegetação, em duas cultivares de milho, DAS
2B710 (moderadamente resistente) e BRS 1010 (suscetível). As doses
de N e de K foram parceladas em 4 vezes, de 10 em 10 dias a partir da
semeadura (DAS). Aos 21 DAS, pulverizou-se as plantas com suspensão
de inóculo. Realizou-se câmara úmida e escura por 3 dias consecutivos.
Utilizando uma escala de notas, avaliou-se a severidade da doença aos
11 dias após a inoculação, quando o progresso da doença já havia
estabilizado. As notas de severidade foram transformadas em
porcentagem de área foliar lesionada pela doença (AFL%). A interação
entre as doses de N e de K influenciou a AFL em ambos os materiais;
no entanto, observaram-se alterações significativas no progresso da
doença apenas na cultivar DAS 2B710. A menor AFL ocorreu nas doses
de 75 mg.dm-3 de N e 1000 mg.dm-3 de K. Foi obtida média de 32,24%
para AFL na cultivar DAS 2B710, e 54,44% na cultivar suscetível. Em
média, a AFL na cultivar moderadamente resistente foi 41% menor que
na cultivar suscetível. A influência da nutrição mineral sobre a resistência
de plantas de milho à antracnose foi relativamente pequena na cultivar
suscetível BRS 1010 mas foi significativa na cultivar moderadamente
resistente DAS 2B710.

Palavras-chave: nutrição mineral, resistência, suscetibilidade, milho,


área foliar lesionada.

1
EMBRAPA Milho e Sorgo, Rod. MG 424, Km 65, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG..
diego@cnpms.embrapa.br, 2 Universidade Federal de Lavras. eapozza@ufla.br,
3
EMBRAPA Milho e Sorgo, casela@cnpms.embrapa.br e veras@cnpms.embrapa.br

161
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Efeito do Nitrogênio e do Potássio no Período de Incubação


e no Período Latente de Colletotrichum graminicola
em Duas Cultivares de Milho

CARVALHO, D.O.1, POZZA, E.A.2, CASELA, C.R.3 e COSTA, R.V.3

Foi avaliado o efeito de 5 doses de N (75; 150; 300; 600 e 1200 mg.dm-
3
) e de K (62,5; 125; 250, 500 e 1000 mg.dm-3), no período de incubação
(PI) e no período latente (PL) de C. graminicola, em casa de vegetação,
em duas cultivares de milho, DAS 2B710 (moderadamente resistente à
antracnose foliar) e BRS 1010 (suscetível). O fornecimento das doses
de N e de K foi parcelado em 4 vezes, com intervalos de 10 dias a partir
da semeadura (DAS). Aos 21 DAS, as plantas foram pulverizadas com
suspensão de inóculo até o ponto de escorrimento. Para propiciar
condições favoráveis, realizou-se câmara úmida e escura por 16 horas
durante a noite, por 3 dias consecutivos. No 4º dia após a inoculação,
iniciaram-se as avaliações para a estimativa do período de incubação
(PI) e do período latente (PL) do patógeno. Não houve influência da
adubação com N e K no PI para ambas as cultivares e no PL para a
cultivar BRS 1010. O incremento das doses de K aumentou de 9 para
11,5 dias ou 21,7% o PL do patógeno na cultivar DAS 2B710.

Palavras-chave: nutrição mineral, milho, progresso da infecção,


potencial de inóculo, Colletotrichum graminicola.

1
EMBRAPA Milho e Sorgo, Rod. MG 424, Km 65, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG..
diego@cnpms.embrapa.br, 2 Universidade Federal de Lavras. eapozza@ufla.br,
3
EMBRAPA Milho e Sorgo, casela@cnpms.embrapa.br e veras@cnpms.embrapa.br

162
Fitossanidade

Efeito do Óleo Vegetal da Castanha do Brasil (Bertholletia


excelsa) sobre Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856)
(Hemiptera: Aphididae) em Sorgo, Cultivar BR 700

SILVA, C. S.1, ALVES, G. A. R.2 , OLIVEIRA NETO, C. F.3,


MAIA, W. J. M. S.4 e LOBATO, A. K. S.5

O sorgo [Sorghum bicolor (L.) Moench] representa um dos importantes


suportes forrageiros para a pecuária com elevado potencial de produção
de matéria verde. A partir de 2004 a produção brasileira de sorgo cresceu
390%, passando de 553.644 toneladas para 2.163.247 toneladas. O
pulgão Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856), é uma importante praga
do sorgo em várias partes do mundo, podendo ocorrer também no milho,
cana-deaçúcar, trigo, aveia, centeio, cevada e painço, bem como
gramíneas silvestres. Em sorgo, o pulgão geralmente infesta o cartucho
e a panícula, sugando a seiva da planta. As folhas atacadas ficam
cloróticas, encarquilhadas e enroladas, com manchas marrom-
amareladas, recobertas por “honeydew”. Neste sentido, este trabalho
teve como objetivo verificar a influência desse óleo como inseticida
natural para o R. maidis, em condições de laboratório como alternativa
de controle da infestação natural em sorgo. O experimento foi conduzido
no laboratório de bioecologia de insetos (LABIN), localizado no
Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da Universidade Federal Rural da
Amazônia (UFRA) em Belém-PA. Foram testadas as seguintes
concentrações (0, 2,5, 5, 7,5 e 10% do óleo essencial). O óleo de copaíba
apresentou uma percentagem significativa na mortalidade de pulgões
para os tratamentos de 2,5, 5,0, 7,5 e 10% respectivamente,
demonstrando grande poder de inseticida natural. Os tratamentos não
mostraram diferença no que consiste ao tempo de 24 e 48 horas após a
pulverização.

1
Acadêmica da UFRA, C. P. 917, CEP. 66077-530, Belém-PA. cssilva@bol.com.br
2
Doutorando da UFRA bolsista CAPES gustavo_ruffeil@yahoo.com.br
3
Doutorando da UFRA bolsista CNPq nemapol@ig.com.br
4
Dr. Pesquisador da UFRA wilson.maia@ufra.edu.br
5
Mestrando da UEM-SC allanllobato@yahoo.com.br

163
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Efeito do Óleo Vegetal de Andiroba (Carapa sp.) Sobre


Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856) (Hemiptera: Aphididae)
em Sorgo, Cultivar BR700

SILVA, C. S.1, ALVES, G. A. R.2, OLIVEIRA NETO, C. F.3


MAIA, W. J. M. S.4 e LOBATO, A. K. S.5

O sorgo [Sorghum bicolor (L.) Moench] é originário da África Central,


região da Etiópia e Sudão, de onde se disseminou para toda a África e
Ásia, chegando, posteriormente, ao continente Americano e Austrália.
O pulgão Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856), é uma importante praga
do sorgo em várias partes do mundo, podendo ocorrer também no milho,
cana-deaçúcar, trigo, aveia, centeio, cevada e painço, bem como
gramíneas silvestres. Em sorgo, o pulgão geralmente infesta o cartucho
e a panícula, sugando a seiva da planta. As folhas atacadas ficam
cloróticas, encarquilhadas e enroladas, com manchas marrom-
amareladas, recobertas por “honeydew”. Sobre esses excrementos e
seiva extravasada, desenvolve-se um fungo de cor preta, a fumagina, o
qual, revestindo o limbo foliar, prejudica a atividade fotossintética. Neste
sentido, este trabalho teve como objetivo verificar a influência desse
óleo como inseticida natural para o R. maidis, em condições de
laboratório como alternativa de controle da infestação natural em sorgo.
O experimento foi conduzido no laboratório de bioecologia de insetos
(LABIN), localizado no Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da
Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) em Belém-PA. Foram
testadas as seguintes concentrações (0, 2,5, 5, 7,5 e 10% do óleo
essencial). O óleo essencial andiroba apresentou uma toxidez na
população de pulgões, sendo que as concentrações de 7,5 e 10% foram
as que promoveram a maior taxa de mortalidade, evidenciando assim a
sua utilização como controle natural do Rhopalosiphum maidis.

1
Acadêmica da UFRA, C. P. 917, CEP. 66077-530, Belém-PA. cssilva@bol.com.br
2
Doutorando da UFRA bolsista CAPES gustavo_ruffeil@yahoo.com.br
3
Doutorando da UFRA bolsista CNPq nemapol@ig.com.br
4
Dr. Pesquisador da UFRA wilson.maia@ufra.edu.br
5
Mestrando da UEM-SC allanllobato@yahoo.com.br

164
Fitossanidade

Efeito do Óleo Vegetal de Copaiba (Copaifera sp.) sobre


Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856) (Hemiptera: Aphididae)
em Sorgo, Cultivar Cultivar BR700

SILVA, C. S.1, ALVES, G. A. R.2 , OLIVEIRA NETO, C. F.3


MAIA, W. J. M. S.4 e LOBATO, A. K. S.5

O sorgo (Sorghum bicolor [L.] Moench) é uma planta originária da


África, abaixo do deserto de Saara, na região da Etiópia e do Sudão
com gênero ancestral de 5.000 a 6000 anos. Além disso, apresenta uma
adaptabilidade ampla a ambientes e produz sob condições desfavoráveis,
diferentemente da maioria dos cereais. Atualmente o sorgo é um dos
principais cereais cultivados no mundo, principalmente em regiões de
alta temperatura e baixa precipitação, locais onde a cultura atinge altas
produções de grãos e de forragem. O pulgão-do-milho Rhopalosiphum
maidis (Fitch, 1856) (Hemiptera: Aphididae) é encontrado em
praticamente todas as regiões temperadas e tropicais do mundo, tendo
como principais plantas hospedeiras o sorgo, a cevada e o milho. Neste
sentido, este trabalho teve como objetivo verificar a influência desse
óleo como inseticida natural para o R. maidis, em condições de
laboratório como alternativa de controle da infestação natural em sorgo.
O experimento foi conduzido no laboratório de bioecologia de insetos
(LABIN), localizado no Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da
Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) em Belém-PA. Foram
testadas as seguintes concentrações (0, 2,5, 5, 7,5 e 10% do óleo
essencial). O óleo de copaíba apresentou uma percentagem significativa
na mortalidade de pulgões para os tratamentos de 2,5, 5,0, 7,5 e 10%
respectivamente, demonstrando um potente inseticida natural. Os
tratamentos não mostraram diferença no que consiste ao tempo de 24 e
48 horas após a pulverização, com exceção da concentração de 2,5%.

1
Acadêmica da UFRA, C. P. 917, CEP. 66077-530, Belém-PA. cssilva@bol.com.br
2
Doutorando da UFRA bolsista CAPES gustavo_ruffeil@yahoo.com.br
3
Doutorando da UFRA bolsista CNPq nemapol@ig.com.br
4
Dr. Pesquisador da UFRA wilson.maia@ufra.edu.br
5
Mestrando da UEM-SC allanllobato@yahoo.com.br

165
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Efeito do Tratamento de Sementes com Fitorregulador Associado


à Pulverização de Inseticidas no Controle de Spodoptera
frugiperda sobre a Matéria Seca e Silagem de Milho

DAL POGETTO, M.H.F.A. 1, PRADO, E.P. 1, AGUIAR JÚNIOR, H.O. 1,


CHRISTOVAM , R.S. 1, e RAETANO, C.G.2

Este trabalho teve como objetivos avaliar a produção de silagem e


matéria seca da cultura do milho através do tratamento de sementes
com o fitorregulador Stimulate, associado à pulverização das plantas
com inseticida a fim de se verificar, também, a resposta da cultura ao
ataque de Spodoptera frugiperda. O experimento foi conduzido na FCA/
UNESP – Botucatu, utilizando a cultivar de milho variedade BR 106
no delineamento experimental de blocos ao acaso, com 4 tratamentos
distribuídos no esquema fatorial 2 x 2, (sementes de milho tratadas e
não tratadas com fitorregulador e plantas com e sem pulverização de
inseticida) em 5 repetições. A dose do tratamento de sementes foi de
1,5L do fitorregulador/100 kg de sementes. A partir da emergência das
plantas, as parcelas referentes ao tratamento com ausência de S.
frugiperda foram pulverizadas com o inseticida betaciflutrina na dose
de 0,40 ml/ha e volume de calda de 150 L/ha. A silagem foi obtida
através da colheita das plantas de milho quando estas apresentavam
espigas com grãos apresentando 2/3 da linha de leite. Nos tratamentos
onde houve a aplicação do inseticida ou somente do fitoregulador a
quantidade de massa verde colhida foi de aproximadamente 2 toneladas
a mais do que nas parcelas não pulverizadas, enquanto que nas mesmas
condições, nas parcelas sem tratamento das sementes esta diferença
atingiu mais de 3 ton/ha, mostrando que a não aplicação do fitorregulador
deixou as plantas mais suscetíveis aos danos provocados por S.
frugiperda.

Palavras-chave: Zea mays L., hormônios vegetais, produção de milho,


desenvolvimento de plantas.

1
Mestrandos, FCA – UNESP, CP. 237 CEP: 18610-307, Botucatu, SP.
mhfadpogetto@fca.unesp.br, epprado@fca.unesp.br, jraguiar@fca.unesp.br,
rafaelchristovam@fca.unesp.br
2
Professor, FCA/UNESP. raetano@fca.unesp.br

166
Fitossanidade

Efeito do Tratamento de Sementes de Milho com Inseticidas


no Sistema de Produção Integrado com Braquiária

CRUZ, I.1, LEÃO, M. L.2, ALVARENGA, R.C.1, VIANA, P. A.1,


GONTIJO NETO, M.M.1e FIGUEIREDO, M. L.C.³

A utilização do milho juntamente com uma braquiária tem sido uma


das maneiras de recuperar áreas degradadas de pastagem. Apesar de
uma série de vantagens no sistema integrado, pouco ainda se conhece
sobre o impacto de insetos-pragas numa ou em outra espécie vegetal,
ou até mesmo sobre as duas, no caso de pragas comuns aos cultivos
associados. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de inseticidas
misturados à sementes de milho (BRS 1030) e semeadas mecanicamente
juntamente com a braquiária, Brachiaria decumbens (marandú):
carbofuran (Furazin 310 TS, 450 ml/ha), imidacloprid + thiodicarb
(Cropstar, 350 ml/ha), thiamethoxam (Cruiser 700 WS, 120 ml/ha) e
fipronil (Standak 250 FS, 150 ml/ha), comparados a uma testemunha
sem nenhum tratamento. A incidência da lagarta-elasmo na área
experimental variou entre 1,7% de plantas atacadas (semente tratada
com Cropstar) a 11,5% (semente sem tratamento). Nos demais
tratamentos a infestação média foi de 4,9%. Na amostragem realizada
por ocasião da colheita, o maior número de plantas foi verificado nas
parcelas tratadas com Furazin e Cropstar. Já em relação ao peso de
grãos de milho, além desses dois tratamentos (3.514 e 3.430 kg/ha),
maior peso foi também verificado nas parcelas tratadas com o inseticida
Standak (3.700 kg/ha) em relação à testemunha (3.062 kg/ha). Com
relação à braquiária (índice 100), o peso verde de amostras foram em
ordem crescente, verificado nas parcelas onde o milho tinha sido tratado
com Furazin (102), Cruiser (106), Standak (106) e Cropstar (113).

Palavras-chave: milho; pragas iniciais; integração lavoura-pecuária;


manejo; Brachiaria decumbens

1
Embrapa Milho e Sorgo, Caixa Postal 151, 35700-970 Sete Lagoas, MG E-mail:
ivancruz@cnpms.embrapa.br; 2 Estudante de graduação, bolsista CNPq; 1 FEAD – Centro
de Gestão Empreendedora, Rua Cláudio Manoel, 1162, Savassi, 30140- 100Belo
Horizonte, MG figueiredomlc@yahoo.com.br

167
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Efeito Fitotônico de Inseticidas em Plântulas de Milho

SUEKANE, R. 1, CESSA, R. M. A. 2, MELO, E. P. 2, LIMA JR, I. S. 2,


MARTINS, R.R. 1, KODAMA, E. 1, KODAMA, C. 1 e BERTONCELLO, T. F.2

Os inseticidas do grupo dos neonicotinóides vêm sendo utilizados com


sucesso em diversas culturas para o controle de diferentes espécies de
insetos, principalmente os sugadores. O objetivo desse trabalho foi
avaliar o efeito fitotônico em plântulas, do milho híbrido duplo de ciclo
precoce AGROESTE – AS 32, por meio do tratamento de sementes
com os inseticidas ACTARA 250 WG e CRUISER 350 FS. Como
comparativo avaliou-se também o regulador de crescimento
STIMULATE. Para efeito comparativo, foi avaliado o regulador de
crescimento vegetal Stimulate (ingrediente ativo: ácido giberélico
(giberelina) + cinetina (citocina) + ácido 4-indol-3-butírico (grupo
químico: ácido indolalcanóico)), recomendado para a cultura do milho,
nas doses 0,5, 1,0 e 1,5 mL por kg de semente tratada. O inseticida de
nome comercial Cruiser FS 350 (ingrediente ativo: tiametoxam (grupo
químico: neonicotinóide), recomendado para a cultura do milho, foi
avaliado nas doses 0,5, 1,0 e 1,5 mL por kg de semente tratada. O outro
inseticida avaliado, de nome comercial Actara 250 WG (ingrediente
ativo: tiametoxam / grupo químico: neonicotinóide), porém, não
recomendado à cultura do milho, foi avaliado nas doses 0,5, 1,0 e 1,5 g
por kg de semente tratada. Não houve efeito significativo em relação
aos produtos testados no tratamento de semente de milho, para nenhuma
das características avaliadas. Possivelmente, devido à excelente
condição climática durante o período experimental. O efeito fitotônico
dos produtos avaliados no tratamento de sementes de milho não foi
significativo, estatisticamente, para as características avaliadas, porém,
as melhores médias foram observadas para o inseticida Actara aplicado
no tratamento de sementes nas dosagens 0,5 e 1,0 g kg-1 de semente.

Palavras-chave: estimulante, bioativador, tratamento de sementes

1
Acadêmico do curso de agronomia da UFGD. rsuekane@hotmail.com
2
Acadêmico do programa de pós-graduação em agronomia da UFGD, CP. 533, CEP
79804-970, Dourados-MS. raphaelcessa@hotmail.com

168
Fitossanidade

Efeitos da Interação do Uso de Stimulate® e Inseticidas


Fisiológicos na Cultura do Milho

FANCELLI, A. L.1, MIACHON, L.P.2,


MACHADO, R.S.2 e RIBEIRO, A.P.P.2

Com o objetivo de se aumentar a média de produtividade da cultura do


milho, torna-se estratégico o emprego de novas tecnologias que
melhorem o aproveitamento dos recursos disponíveis, visando a
sustentabilidade dos sistemas agrícolas. O objetivo deste trabalho foi o
de avaliar a eficiência de inseticidas sistêmicos e biorreguladores na
promoção de melhorias nos componentes que determinam a
produtividade dessa cultura. Como biorregulador foi avaliado o produto
StimulateÒ isoladamente ou combinado com os inseticidas CruiserÒ 350
FS (Tiametoxam) e Cropstar Ò (Imidacloprido + Tiodicarbe). O
delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com 9
tratamentos e 4 repetições. Os parâmetros avaliados foram: emergência
e altura de plantas, diâmetro do colmo, índice de área foliar, incidência
de lagarta-do-cartucho (Spodoptera fugiperda), prolificidade, número
de fileiras por espiga, número de grãos por fileira, massa de 100 grãos
e produtividade. Os resultados obtidos foram submetidos ao teste F,
para verificação dos efeitos de tratamento sobre os parâmetros avaliados.
Em seguida, as médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de
Tukey. A análise dos resultados evidenciou que o StimulateÒ, em
tratamento de sementes ou em pulverização foliar, promoveu aumentos
de 9 e 10,3%, respectivamente, com relação ao controle. A associação
do biorregulador aos inseticidas avaliados contribui para o aumento da
eficiência das plantas no aproveitamento efetivo dos recursos ofertados,
além de maximização a expressão do potencial genético de plantas de
milho, gerando aumento expressivo em produtividade.

Palavras-chave: Zea mays L., biorreguladores.

1
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Departamento de Produção Vegetal,
Av. Pádua Dias 11, CP. 09, CEP 13418-900, Piracicaba-SP. fancelli@esalq.usp.br
2
ESALQ/USP

169
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Eficiência de Telenomus remus para o Controle de


Spodoptera frugiperda em Milho Orgânico

FIGUEIREDO, M.C.F.1; CRUZ, I.2 e SILVA, R.B.2

O controle de S. frugiperda é indispensável para se ter redução nas


perdas de produtividade do milho orgânico. Este trabalho teve como
objetivo avaliar a eficiência de Telenomus remus no manejo de S.
frugiperda em área cultivada com milho orgânico (BRS 106), na
Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas, MG, utilizando, para se
determinar o aparecimento inicial e a freqüência das mariposas, uma
armadilha contendo o feromônio sexual sintético, instalada logo após a
emergência das plantas. Os tratamentos foram: 1-sem liberação, 2-duas,
3-quatro e 4-seis liberações. A densidade de insetos em cada liberação
foi de 70.000 adultos por hectare. Conclui-se que o aumento no número
de liberações de T. remus propiciou uma diminuição significativa nas
perdas em rendimento dos grãos, sendo a armadilha de feromônio uma
ferramenta valiosa para se determinar a real necessidade e o número de
liberações a ser realizado.

Palavras-chave: Lagarta-do-Cartucho; controle biológico; parasitóide


de ovos

1
FEAD – Centro de Gestão Empreendedora, Rua Cláudio Manoel, 1162, Savassi, 30140-
100, Belo Horizonte, MG. figueiredomlc@yahoo.com.br
2
Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, 35701-970, Sete Lagoas, MG.
ivancruz@cnpms.embrapa.br

170
Fitossanidade

Eficiência de Extratos Aquosos no Controle de


Spodoptera frugiperda (Lagarta-do-Cartucho)

VESOHOSKI, F.1, MACIEL, P. H. F. Z. A.1, MACAGNAN, E.2,


OLIVEIRA, R. C. 3 e MARCHIORO, V. S. 4

A Spodoptera frugiperda (lagarta-do-cartucho) é um lepidóptero da


família Noctuidae, considerada uma das principais pragas da cultura
do milho (Zea mays L.), causando enormes prejuízos na produção da
mesma. Seu controle é feito por meio de inseticidas sintéticos.
Recentemente vem sendo usado extratos de diversas plantas com
potencial inseticida para seu controle. Nesse sentido, foram conduzidos
dois experimentos objetivando avaliar a eficiência dos extratos aquosos
de nim (Azadirachta indica), mamona (Ricinus communis), coroa-de-
cristo (Euphorbia milii), comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia amena)
em concentrações de 1% e 5%. Os experimentos foram conduzidos no
Laboratório de Entomologia da COODETEC, Cascavel - Paraná. Os
extratos testados não causaram mortalidade das lagartas nos ensaios
por ingestão e por contato, com isso se fazendo necessário outros testes
com concentrações diferentes.

Palavras-chave: Zea mays L., lagarta-do-cartucho, plantas inseticidas

1
Acadêmicos do curso de Agronomia, Faculdade Assis Gurgacz, Avenida das Torres, n°
500 Cascavel - PR. fernandovesohoski@hotmail.com, pedromaciel@hotmail.com.
2
Acadêmica de Ciências Biológicas Bacharelado, Faculdade Assis Gurgacz, Avenida
das Torres, n° 500, Cascavel (PR). emac_1005@hotmail.com.
3
Biólogo, Doutor, Professor, Faculdade Assis Gurgacz, Avenida das Torres, n° 500,
Cascavel (PR). renato@fag.edu.br.
4
Pesquisador Melhoramento de Trigo, Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola,
Cascavel (PR). volmir@coodetec.com.br.
.
171
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Eficiência de Inseticidas no Controle da Lagarta-do-Cartucho em


Milho no Sistema de Produção Integrado com Braquiária

FIGUEIREDO, M.L.C.1; CRUZ, I.2 e SILVA, R.B.2

Sementes de milho (BRS 1030) foram semeadas mecanicamente


juntamente com a braquiária, Brachiaria decumbens, cultivar marandú,
numa proporção de três fileiras de braquiária por uma de milho, sendo
esta, semeada na mesma linha com a braquiária, cujas outras duas linhas
de plantio, ficando 30 cm de distância, em cada lado. Logo após a
emergência das plantas foi utilizada uma armadilha de feromônio sexual
sintético para monitorar a presença da praga. O ponto de decisão para a
aplicação dos inseticidas (Certero 480 SC - triflumurom, Larvin 800
WG - thiodicarb, Tracer - espinosade, Lannate 215 BR - methomil e
Karate Zeon - lambdacialotrina) foi baseado na coleta de um número
mínimo de três machos de Spodoptera frugiperda. A infestação da praga
na área foi relativamente alta. A pulverização ocorreu quando as plantas
estavam com 25 dias de idade. A mortalidade larval variou entre 74 e
86%. A produtividade de grãos/ha em relação à testemunha foi entre 11
e 45% superior onde foi realizada aplicação de inseticidas.

Palavras-chave: Spodoptera frugiperda; controle químico; integração


lavoura-pecuária

1
FEAD – Centro de Gestão Empreendedora, Rua Cláudio Manoel, 1162, Savassi, 30140-
100, BH, MG. figueiredomlc@yahoo.com.br
2
Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, 35701-970, Sete Lagoas, MG.
ivancruz@cnpms.embrapa.br

172
Fitossanidade

Eficiência de Inseticidas nos Danos Causados por Spodoptera


frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae)

1
PRADO, E.P., 2DAL POGETTO, M.H.F.A., 3AGUIAR-JÚNIOR, H.O.,
4
CHRISTOVAM, R.S., 5MACHADO, R.F. e 6RAETANO, C.G.

O trabalho objetivou avaliar a eficiência de inseticidas nos danos


provocados por S. frugiperda na cultura do milho em condições de
campo. O experimento foi conduzido na FCA/UNESP – Campus de
Botucatu, safra 2006/2007 com milho híbrido 2B710, em delineamento
experimental de blocos ao acaso com 10 tratamentos e 4 repetições. As
parcelas foram constituídas por 5 linhas de 10 m de plantas. Os
tratamentos utilizados (em mL do produto comercial/ha e %v/v) foram:
1. clorpirifós + siliconado (600 + 0,1); 2. clorpirifós (600); 3. clorpirifós
(900); 4. deltametrina + siliconado (200 +0,1); 5. deltametrina (200);
6. deltametrina (300); 7. espinosade + siliconado (100 + 0,1); 8.
espinosade (100); 9. espinosade (150) e 10. testemunha. A aplicação
foi feita através de um pulverizador costal manual com ponta de jato
plano XR8002, conferindo um volume de calda de 300L/ha. As
avaliações foram feitas aos 0 (prévia), 2, 8, 14 e 21 dias após aplicação
(DAA). Contaram-se os danos provocados pela lagarta em 20 plantas
tomadas ao acaso na parcela de acordo com a escala de Carvalho (1970).
Somente o tratamento com o inseticida espinosade diferencio-se
estatisticamente da testemunha apartir da avaliação feita aos 8 DAA.

Palavras-chave: Zea mays, controle químico, lagarta-do-cartucho,


inseticidas.

1
Prof. Dr., Departamento de Produção Vegetal UNESP/FCA – Botucatu, CP. 237 CEP:
18610-307. raetano@fca.unesp.br
1, 2, 3, 4, 5
Alunos da FCA – UNESP 1epprado@fca.unesp.br, 2mhfadpogetto@fca.unesp.br,
3
jraguiar@fca.unesp.br, 4rafaelchristovam@fca.unesp.br e 5rfmachado@fca.unesp.br

173
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Eficiência do Lufenuron para o Controle da Lagarta do


Cartucho em Milho, Usando Diferentes Tecnologias de Aplicação

GIACHINI, R.M.1, MATTIONI, F.1, OLIVEIRA, E.F.1,


MENDONÇA, E.A.F.2, GUIMARÃES, S.C.2 e LOBO, F. A.2

Foi instalado um experimento em área comercial no município de


Cláudia-MT, para avaliar diferentes tecnologias de aplicação do
inseticida lufenuron (300 ml/ha) no controle de Spodoptera frugiperda
na cultura do milho. Os tratamentos foram constituídos pelas tecnologias
de aplicação do inseticida: 1-uniport/veículo água/volume 100L/ha, 2-
uniport/veículo água+glicerina/volume 100L/ha, 3-uniport/veículo água/
volume 150L/ha, 4-uniport/veículo água+glicerina/volume 150L/ha, 5-
aérea/veículo água+glicerina /volume 9L/ha, 6-aérea/veículo água+óleo/
volume 9L/ha, 7-aérea/veículo água+glicerina/volume 15L/ha, 8-aérea/
veículo água+óleo/volume 15L/ha. Cada tratamento foi aplicado numa
faixa de 100 m x 1000 m, na qual foram determinados quatro pontos de
amostragem, onde se realizou a contagem do número de lagartas vivas
antes da pulverização e após 4, 8, 12, 16 e 20 dias. Adicionalmente, em
cada faixa, foram deixados quatro pontos de 30 m2 sem aplicação, que
se constituíram testemunhas absolutas. Como variável resposta calculou-
se a porcentagem de eficiência (%E) dos tratamentos usando a fórmula
de Abbott. As médias foram comparadas pelo critério de Scott-Knott
com á=0,05. A maior eficiência de controle aos 4 dias após tratamento
foi de 96% no tratamento 1 e 93% no tratamento 6, mas não diferiu
estatisticamente dos tratamentos 8 e 7. E o tratamento 3 foi o menos
eficiente com 76%. Aos 16 dias somente os tratamentos 1, 6, 5 e 7
obtiveram eficiência mínima requerida de 80%. A aplicação aérea de
9L/ha com glicerina + água teve a mesma eficiência que a aplicação
aérea de 9 l/ha com óleo vegetal + água.

Palavras-chave: Zea mays L., glicerina, Spodoptera frugiperda,


pulverização aérea, volume de calda.

¹ Alunos do PPGAT/FAMEV/UFMT, Cuiabá-MT.roselimgmt@hotmail.com e


fmattioni@yahoo.com.br
² Dr., Professor Titular, PPGAT, FAMEV/UFMT, beth@cpd.ufmt.br e
sheepterra@terra.com.br

174
Fitossanidade

Epidemiologia da Cercosporiose em Milho no


Município de Capão Bonito

KOSHIKUMO, É.S.M.1, FANTIN, G.M.2,


SCALOPPI, É. A. G.3 e BARRETO, M.4

A cercosporiose do milho é uma doença mundialmente importante na


cultura do milho por causar redução na produtividade. Desta forma, o
objetivo do trabalho foi analisar aspectos epidemiológicos desta doença
no município de Capão Bonito/SP de 2002 a 2006. Para tal, foram
conduzidos ensaios do utilizando-se 42 a 54 cultivares em blocos
casualizados com 3 repetições e 4 avaliações utilizando-se escala
diagramática da Agroceres.Calculou-se a Curva de Progresso da Doença
e a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), parâmetro
que foi submetido à análise de variância (ANAVA) pelo teste F e teste
de média Scott-Knott a 5% de probabilidade. Com base nessa resposta,
os cultivares foram agrupados em resistentes, moderadamente
resistentes, moderadamente suscetíveis e suscetíveis
(R,MR,MS,S).Testaram-se os modelos monomolecular, exponencial,
logístico e de Gompertz.A doença apenas ocorreu em 2002 e 2004,
sendo que o melhor modelo foi o monomolecular; nota-se que a
diferença no progresso da doença nos diferentes grupos (R,MR,MS,S)
deve-se principalmente à taxa de progresso da doença (r). Em 2002 a
doença iniciou mais tardiamente e com severidades maiores que em
2004, quando a doença iniciou primeiro, mas com baixa severidade, a
qual foi favorecida quando ocorreu precipitação regulares e temperatura
média de 20,43 oC durante o pendoamento e florescimento da cultura.

Palavras-chave: epidemia, Cercospora zeae-mays, Zea mays

1
Doutoranda da UFLA, CP.3037, CEP 37200-000. easmk@yahoo.com.br 2,3Pesquisador
do Instituto Biológico de Campinas CP.70 CEP:13001-970. 2gisele@biologico.sp.gov.br,
3
scaloppi@biologico.sp.gov.br, 4Professor da FCAV-UNESP, CEP: 14884-900.
Jaboticabal-SP. modesto@fcav.unesp.br

175
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Epidemiologia da Mancha de Phaeosphaeria em Milho


no Município de Capão Bonito

KOSHIKUMO, É.S.M.1, FANTIN, G.M.2,


SCALOPPI, E. A. G.3 e BARRETO, M.4

Diante da importância da cultura do milho e da carência de informações


sobre as doenças nesta cultura, o objetivo do trabalho foi analisar
aspectos epidemiológicos da mancha de phaeosphaeria no município
de Capão Bonito/SP de 2002 a 2006. Os ensaios foram em blocos
casualizados com 3 repetições utilizando 42 a 54 cultivares dependendo
do ano. Foi calculada a Curva de Progresso da Doença e a Área abaixo
da mesma (AACPD), a qual foi analisada pelo teste F e as médias
comparadas pelo teste de Scott-Knott. Com base neste teste os cultivares
foram divididos em 4 grupos: Resistentes (R), Moderadamente
Resistentes (MR), Moderadamente Suscetíveis (MS) e Suscetíveis (S).
Modelos matemáticos foram testados: Logístico, Exponencial, de
Gompertz e Monomolecular. Sendo que este último foi o que melhor se
ajustou aos dados em todos os anos, tomando por base o R*2. As maiores
severidades ocorreram em 2005, devido à temperatura média de 20 ºC
e precipitação pluviométrica constantes no período de pendoamento e
florescimento da cultura. A maioria dos cultivares se comportaram como
MR e R. A diferença de severidade deve-se principalmente à taxa de
progresso de doença (r), a qual deve ser considerada para controle mais
eficiente dessa doença.

Palavras-chave: epidemia, Phaeosphaeria maydis, Zea mays

1
Doutoranda da UFLA, CP.3037, CEP 37200-000. easmk@yahoo.com.br 2,3Pesquisador
do Instituto Biológico de Campinas CP.70 CEP:13001-970. 2gisele@biologico.sp.gov.br,
3
scaloppi@biologico.sp.gov.br, 4Professor da FCAV-UNESP, CEP: 14884-900.
Jaboticabal-SP. modesto@fcav.unesp.br

176
Fitossanidade

Flutuação Populacional de Spodoptera frugiperda e seus Inimigos


Naturais em Milho nas Condições de Sequeiro e Irrigado

SUEKANE, R.1, MELO, E. P.2, CESSA, R. M. A.2 LIMA JR, I. S.2,


KODAMA, C.1, MARTINS, R. R.1, KODAMA, E.1 e BERTONCELLO, T. F.2

A cultura do milho (Zea mays) é uma das mais importantes no contexto


econômico e social no mundo, não só por ocupar a segunda posição em
termos de produção mundial (Fnp, 2004), mas também por ser uma
cultura muito utilizada na agricultura familiar. Sendo assim o presente
estudo teve como objetivo avaliar a flutuação populacional de
Spodoptera frugiperda e seus inimigos naturais, comparando 2 (dois)
sistemas de cultivo. A pesquisa foi desenvolvida na Faculdade de
Ciências Agrárias (FCA) na Universidade Federal da Grande Dourados
- UFGD, município de Dourados-MS, sob condições de irrigação. Os
tratamentos foram realizadas 7 (sete) avaliações observando a presença
de lagartas de Spodoptera frugiperda e seus inimigos naturais, em 50
plantas de cada tratamento. Infestações de lagarta-do-cartucho em
sequeiro podem levar a maiores prejuízos que em áreas irrigadas,
demonstrando que ataques em período de seca podem favorecer o
desenvolvimento da praga, situação esta que sempre ocorre em
semeaduras de “safrinha”.

Palavras-chave: dinâmica populacional, lagarta-do-cartucho, sistema


de cultivo

1
Acadêmico do Curso de Agronomia da UFGD, CP. 533, CEP.79804-970, Dourados-
MS. rsuekane@hotmail.com. 2Acadêmico do programa de pós-graduação em agronomia
da UFGD. izidrojunior@gmail.com

177
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Formação de Pastagem de Capim-Braquiária Consorciada com


Milho Utilizando Doses Reduzidas de Herbicidas

CALSAVARA, L.H.F.1, BRIGHENTI, A.M.2, SOUZA SOBRINHO, F.3,


MARTINS, C.E.4, ROCHA, W.S.D.5, ALBERNAZ, W.M.6 e COSTA, T.R.7

O processo de degradação das pastagens está associado a diversos fatores


tais como o manejo inadequado com sobrepastoreio, a perda da
fertilidade do solo, o estabelecimento de plantas daninhas, o ataque de
pragas e doenças e a falta de adaptabilidade das espécies forrageiras.
Uma das tecnologias capazes de recuperar essas pastagens é a integração
lavoura-pecuária. O objetivo desse trabalho foi avaliar a formação de
pastagem de capim-braquiária consorciada com milho utilizando doses
reduzidas de herbicidas. O delineamento experimental foi blocos
casualizados, com dez tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos
foram (i) milho em monocultivo sem capina; (ii) milho em monocultivo
capinado; (iii) capim-braquiária em monocultivo sem capina; (iv) capim-
braquiária em monocultivo capinado; (v) milho mais capim-braquiária
mais atrazine (1250 g i.a.ha-1) + nicosulfuron (4 g i.a. ha-1); (vi) milho
mais capim-braquiária mais atrazine (1250 g i.a.ha-1) + tembotrione
(12,6 g i.a. ha-1); (vii) milho mais capim-braquiária mais atrazine (1250
g i.a.ha-1) + tembotrione (21,0 g i.a. ha-1); (viii) milho mais capim-
braquiária mais atrazine (1250 g i.a.ha-1) + tembotrione (29,4 g i.a. ha-
1
); (ix) milho mais capim-braquiária capinado e (x) milho mais capim-
braquiária sem capina. A aplicação de doses reduzidas do herbicida
tembotrione suprimiu o crescimento em altura do capim-braquiária. A
aplicação dos herbicidas não afetou a produção de fitomassa verde do
milho, bem como a produção de fitomassa verde e seca do capim-
braquiária consorciado. Todos os herbicidas testados foram seletivos
para a cultura do milho e eficazes no controle das espécies daninhas.

Palavras-chave: controle químico, plantas daninhas, tembotrione.

1
Emater, MG, R. Cristiano Pinto, 35, CEP 35495.000, São Brás do Suaçui, MG, e-mail:
sao.bras.suacui@emater.mg.gov.br. 2 Embrapa Gado de Leite, e-mail:
brighent@cnpgl.embrapa.br. 3Embrapa Gado de Leite, e-mail: fausto@cnpgl.embrapa.br.
4
Embrapa Gado de Leite, e-mail: caeuma@cnpgl.embrapa.br. 5Embrapa Gado de Leite,
e-mail: wadson@cnpgl.embrapa.br. 6Emater, MG, e-mail: walfrido@emater.mg.gov.br.
7
Embrapa Gado de Leite/CES, e-mail: thiagobioces@oi.com.br.

178
Fitossanidade

Frequência e Quantificação dos Danos Provocados por


Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae)
na Cultura do Milho

AGUIAR JÚNIOR, H.O.1, PRADO, E.P.2, DAL POGETTO, M.H.F.A.3,


CHRISTOVAM, R.S.4, GONÇALVES, A.F.5 e RAETANO, C.G.6

Objetivo-se avaliar a eficiência de inseticidas químicos no controle desta


praga em condições de campo. O experimento foi composto por 5
tratamentos e 4 repetições, em um delineamento inteiramente ao acaso
no esquema fatorial 2 x 2 + 1 (dois inseticidas: clorpirifós e espinosade
com a adição ou não do surfatante Silwet-77), totalizando 20 parcelas
de 5 m x 10 m. A aplicação dos produtos foi feita com o auxilio de um
pulverizador costal manual provido da ponta de pulverização XR 8002,
na dosagens espinosade 0,1L/ha; clorpirifós 0,4L/ha e surfatante 0,1%
e volume de calda 100L/ha. O momento ideal da aplicação foi definido
em função de observações freqüentes do plantio no campo, optando-se
pela aplicação dos produtos quando foi detectada uma alta incidência
de plantas atacadas pela lagarta. As avaliações foram realizadas com 0,
3, 7, 14 e 21 dias após a aplicação dos inseticidas. Foram contabilizados
os danos provocados por S. frugiperda em 10 plantas de cada parcela,
considerando os danos nas seis folhas centrais, de acordo com a escala
de notas. Pelos dados obtidos no presente trabalho, podemos concluir,
que o inseticida espinosade apresentou as menores notas de dano foliar,
independente da adição ou não de adjuvante siliconado, diferindo
significativamente dos demais tratamentos e da testemunha.

Palavras-chave: Zea mays, lagarta-do-cartucho, controle químico.

6
Prof. Dr. UNESP/FCA/ Departamento de Produção Vegetal – Botucatu/SP. CEP: 18610-
307 raetano@fca.unesp.br 1,2,3,4 e 5 Alunos de mestrado da UNESP/FCA
1
jraguiar@fca.unesp.br 2 epprado@hotmail.com 3 mhfadpogetto@fca.unesp.br
4
rafaelchristovam@fca.unesp.br e 5afgoncalves@fca.unesp.br

179
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Georeferenciamento da População de Lagarta-do-Cartucho em


Milho sob Pivô Central com Aplicações de Inseticidas

FARIAS, J.R.1, GUEDES, J. V.C.2, AGÜERO, M.A.F.2,


ARNEMANN, J.A.3 e PERINI, C.R.3

Este trabalho teve por objetivo estudar a dinâmica populacional de


Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) na cultura do milho
sob pivô central, frente à aplicação de inseticidas. O experimento foi
desenvolvido em Jóia, RS, na safra agrícola 2007/08, sob pivô central
em uma lavoura com 92 ha. Deste total, 50 ha foram semeados com
milho em 24 de outubro de 2008. A área foi georeferenciada utilizando
GPS de navegação, e com auxílio do programa CR-Campeiro® elaborou-
se uma malha de amostragem com 20 pontos, cada ponto representando
uma área de aproximadamente 2,5 ha. As amostragens da lagarta-do-
cartucho foram realizadas em pré e pós aplicação dos inseticidas,
totalizando seis amostragens, em 09/12, 19/12, 05/01, 20/01, 03/02 e
16/02. Em cada ponto foi amostrado o número de lagartas vivas
encontradas nas plantas de 2 m2. Os dados foram processados pelo
programa CR-Campeiro® que gerou figuras de distribuição da população
da lagarta-do-cartucho. As aplicações de inseticidas foram realizadas
através do pivô central (quimigação), em 10/12, 21/12 e 23/01. O uso
do georrefenciamento possibilitou acompanhar a distribuição espacial
da população de S. frugiperda, ao longo da cultura do milho, bem como,
visualizar o efeito da aplicação de inseticidas sobre a população de
lagartas. Portanto, o mapeamento georreferenciado é mais uma
ferramenta que pode auxiliar no estudo e no manejo da população de S.
frugiperda na cultura do milho.

Palavras-chave: Zea mays, Spodotera frugiperda, figuras de distribuição,


controle químico, GPS.

1
Mestrando do Programa de Pós-graduação em Agronomia, UFSM. Bolsista CNPq.
CEP 97105-900, Santa Maria-RS. julianofarias@gmail.com e markferre_6@hotmail.com
2
Prof. Dr Departamento de Defesa Fitossanitária, UFSM. jerson.guedes@smail.ufsm.br
3
Acadêmico da UFSM e bolsista PET/SESU. jonasarnemann@yahoo.com.br e
periniagro@gmail.com

180
Fitossanidade

Incidência de Fungos dos Gêneros Fusarium, Penicillium


e Aspergillus em Grãos de Três Híbridos Comerciais de Milho
em Função da Umidade de Colheita

MARQUES, O.J.1, VIDIGAL FILHO, P.S.2, DALPASQUALE, V.A.3,


PRICINOTTO, L.F.4 e RECHE, D.L.5

A manutenção das espigas de milho na planta até a secagem é uma


prática comum, o que resulta na exposição dos grãos à infestações de
fungos a partir da maturidade fisiológica. Assim, o objetivo deste
trabalho foi avaliar a incidência de fungos dos gêneros Fusarium,
Penicillium e Aspergillus em grãos de três híbridos comerciais de milho
em função da umidade de colheita. O trabalho foi conduzido em Astorga-
PR, no ano agrícola de 2007/2008 (verão). Os tratamentos constituíram-
se da colheita de grãos de três híbridos comerciais de milho amostrados
em cinco épocas distintas e em cinco repetições. A umidade dos grãos
de cada amostra foi determinada em estufa à 103 ºC +/- 1 ºC por 72 h.
As amostras foram submetidas ao blotter test, utilizando 100 grãos de
cada amostra, num delineamento inteiramente ao acaso, com cinco
repetições de 20 grãos. A presença de Aspergillus foi baixa nos grãos
dos três híbridos avaliados, em todas as épocas de colheita. O ajuste da
incidência de Aspergillus nos híbridos 2B707 e 2B710 foi cúbico,
enquanto para Fusarium no híbrido 2B710 o ajuste foi quadrático. A
incidência total de fungos e de Penicillium se ajustaram de forma linear
para os híbridos 2B707 e 2B710. Com a redução da umidade nos grãos
observou-se tendência de aumento da incidência de Penicillium,
enquanto que para Aspergillus a tendência foi de aumento seguido de
redução. A incidência de Fusarium variou em função de precipitações
pluviais. Em conclusão, a antecipação da colheita seguida de secagem
imediata assegura a qualidade sanitária dos grãos de milho.

Palavras-chave: Zea mays L., pós-colheita, qualidade, micotoxinas.

1
Mestrando, PGA/UEM, Bolsista Capes, Av. Colombo, 5790, CEP 87020-900, Maringá-
PR ojmarques@gmail.com;
2
DAG/UEM, pedro.vidigal@pop.com.br;
3
DAG/UEM, valdecir.dalpasquale@gmail.com;
4
PGA/UEM, lfpricinotto@hotmail.com;
5
DAG/UEM, deividreche@gmail.com.

181
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Incidência de Fusarium verticillioides em Sementes de Milho


Sobre Diferentes Sistemas de Cultivo e Diferentes Doses
de Nitrogênio em Cobertura

TAKAHASHI, A.1, PINTAR, A. F.1, SUMIDA, C. H.2, PEITL, D. C.3,


ORSINI, I. P.1, ROSSINI, J. R. B.3, TAMANINI, L.3,
CRUZ, L. G.3 e HOMECHIN, M.4

Neste trabalho, avaliou-se os efeito de quatro sistemas de manejo (direto


e convencional com e sem aveia no inverno) e cinco doses de nitrogênio
em cobertura na incidência de Fusarium verticillioides em milho (Zea
mays). A quantificação da incidência foi determinada pelo método de
papel de filtro e observado em microscopia estereoscopica e ótica. A
maior incidência de Fusarium verticillioides ocorreu no sistema de
cultivo convencional que tinha no inverno aveia e altas doses de
nitrogênio em cobertura reduziram a incidência de Fusarium
verticillioides principalmente no cultivo convencional, sem matéria
vegetal no inverno (pousio).

Palavras-chave: Zea mays L., adubação, patologia de sementes, método


de papel de filtro

1
Acadêmicos UEL e bolsistas IC-UEL, alexandre_tk@hotmail.com
2
Mestrandos em Fitopatologia UEL
3
Acadêmicos UEL
4
Docente UEL – Universidade Estadual de Londrina, CP. 6001, CEP 86051-990,
Londrina-PR. deptagro@uel.br

182
Fitossanidade

Indução de Resistência na Cultura do Milho com Silicato de


Potássio e Bion, Visando o Controle da Cercosporiose

ANDRADE, D. F. A. A.1, LEAL, A. J. F.1,


TOMQUELSKI, G. V.1 e BORGES, E. P.1

A cercosporiose (Cercospora zeae-maydis) é considerada uma das


doenças mais importantes na cultura do milho na região de Chapadão
do Sul, MS. Além da resistência genética, o controle químico vem sendo
utilizado como medida de controle da doença. Mecanismos de resistência
em plantas podem ser ativados por uma série de substâncias conhecidas
como indutoras de resistência. O objetivo do presente trabalho foi o de
testar duas substâncias indutoras de resistência: Silicato de Potássio
(SupaK) (750 mL de p.c.ha-1) e Acybenzolar-S-methyl(Bion) (15 g.ha-
1
), utilizadas de forma isolada ou associadas ao fungicida PrioriXtra
(300 mL.ha-1), em uma ou duas aplicações, sendo a primeira no pré-
pendoamento e a segunda 15 dias após. O ensaio foi conduzido na safra
2007/2008, no delineamento de parcelas subdivididas. Foram avaliados
severidade da doença, expressa em porcentagem média de área foliar
lesionada, da planta inteira e de três folhas adjacentes à espiga; peso de
espiga, em gramas; número de grãos por espiga e produtividade,
expressa em sacas.ha-1. No presente trabalho os indutores de resistência
Bion e SupaK apresentaram potencial para serem inseridos no manejo
da cercosporiose do milho, seja associados a fungicida, ou de forma
isolada, em duas aplicações, proporcionando, em valores absolutos, os
seguintes ganhos relativos à testemunha: 21 sacas, com PrioriXtra, 24,03
com PrioriXtra + Bion; 8,5 com Bion; 14 com SupaK e 29,5 com
PrioriXtra + SupaK.

Palavras-chave: milho, Cercospora zeae-maydis, resistência induzida,


SupaK, Bion, Acybenzolar.

1
Pesquisadores, Fundação Chapadão, CP. 39, CEP 79560-000, Chapadão do Sul, MS

183
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Influencia da Classe de Gotas e Assistencia de Ar na Aplicacao de


Inseticida no Controle de Spodoptera frugiperda
(J. E. Smith, 1797) na Cultura do Milho

GANDOLFO, M.A.1; BELLETTINI, S.1; DOMINGUES, D. B.2;


COSTA JR, H. C.2; VOLTAN, D. S.2; NEGRI, L. A.2 e FERRANTE, M. J.2

Uma das alternativas para elevar a cobertura e penetração dos


agroquímicos na massa foliar das plantas é o uso da assistência de ar.
Este sistema tem a função de mover as gotas no sentido descendente,
levando-as às plantas, podendo melhorar a distribuição das gotas em
todos os níveis da cultura, inclusive, reduzindo os efeitos do vento sobre
as perdas por deriva. Foi avaliado no Campus da UENP/FALM,
Bandeirantes-PR, a influência da classe de gotas e do uso da assistência
de ar na aplicação do inseticida chlorantraniliprole (DPX-E2Y45 200
SC) 20 g i.a.ha-1 para controle de Spodoptera frugiperda na cultura do
milho, cultivar Pioneer 30F35, espaçamento de 0,45 m entrelinhas com
5 plantas por metro. O delineamento experimental utilizado foi de
aplicações em faixas com 5 tratamentos e 4 repetições, parcelas de 140
m2 (14 m x 10 m). As classes de gotas comparadas foram gotas finas e
gotas grossas, aplicadas com um pulverizador munido de barras
assistidas a ar. A velocidade de operação para o ensaio foi de 2,2 m.s-1
e a aplicação com pontas de pulverização de gotas finas modelo JA 2.0
a 480 kPa de pressão e para gotas grossas pontas AVI 11002 com pressão
de 273 kPa. O volume de aplicação foi de 100 L.ha-1 e a cultura se
encontrava no estádio 1 (plantas com 4 folhas totalmente desdobradas).
As avaliações do numero de lagartas vivas, contadas aos 2, 4, 7, 10 e 15
após aplicação mostraram semelhança estatística entre todos os
tratamentos. Os níveis de controle foram superiores a 84% aos 4, 7, 10
e 15 dias após aplicação. O uso da assistência de ar mostrou os maiores
níveis de controle independente da classe de gotas utilizada.

Palavras-chave: classe de gotas, assistência de ar, lagarta do cartucho,


controle, milho.

UENP/FFALM, Bandeirantes-PR, gandolfo@ffalm.br 2 Estagiarios FFALM,


1

Bandeirantes-PR.

184
Fitossanidade

Influência de Diferentes Pontas de Aplicação no Controle de


Spodoptera fugiperda em Milho Irrigado

MATOSO, A. M.1, MARTELLI, T.1, HEID, D. M.1, CARDUCCI, C. E.1,


SCHWINGEL, M. E.1, SANTOS, F. M.1, QUEIÓZ, M. V. B. M.1,
PEREIRA, S. B.2 e MELO, E. P.3

Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência de diferentes pontas


de aplicação no controle de Spodoptera fugiperda em milho irrigado. A
pesquisa foi realizada na Universidade Federal da Grande Dourados
(UFGD), município de Dourados-MS. O milho utilizado no experimento
foi o cultivar DG 501 semeado em nove de outubro de 2007, onde o
espaçamento utilizado foi de 0,90m, a adubação utilizada na semeadura
foi de 350 kg.ha-1 da fórmula 15-20-20 (NPK). O arranjo dos tratamentos
foi no delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro
repetições e cinco tratamentos. A dosagem utilizada foi: 48ml/ha-1 do
princípio ativo espinosade e os bicos usados foram do tipo; leque
simples, leque duplo, cone cheio e cone vazio. As parcelas tiveram área
total de 37,8 m2. As pulverizações iniciaram com nível de controle de
20% de plantas atacadas, sendo observado até o trigésimo dia após a
semeadura. As avaliações foram realizadas aos 35, 37, 42 e 48 dias
após a semeadura, sendo quantificado o número de lagartas por cartucho
e atribuindo uma nota para cada planta avaliada de acordo com a
intensidade de ataque da praga. Esta variou de 0 a 5, sendo que o maior
valor indicou maior intensidade de ataque. Quanto ao nível de dano na
planta somente o tratamento onde utilizou-se o bico do tipo cone cheio
diferiu significativamente da testemunha, porém somente na terceira e
quarta avaliações, aos 7 e 13 dias após a aplicação do inseticida. No
entanto não houve diferença entre as diferentes pontas de aplicação em
todas as épocas de avaliações. Em relação ao número de lagartas por
planta não houve diferença significativa entre os tratamentos.

1
Acadêmicos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e bolsista Cnpq/
Pbic, CP. 533, CEP 79804-970, Dourados-MS. matosoagronomia@gmail.com
2
Eng. Agrícola, Prof. Adjunto, UFGD. sbueno@ufgd.edu.br
3
Eng. Agrônomo doutorando da UFGD.

185
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Influencia do Volume de Aplicação e Assistência de Ar na


Aplicação de Inseticida no Controle de Spodoptera frugiperda (J.
E. Smith, 1797) na Cultura do Milho

GANDOLFO, M.A.1, BELLETTINI, S.1, DOMINGUES, D.B.2,


COSTA JR, H. C.2, VOLTAN, D.S.2, SILVA, G.T.G. da2 e CORREIA, D. M. C.2

Dentre as técnicas para melhorar a cobertura e penetração dos


agroquímicos na massa foliar das plantas o uso da assistência de ar
pode ser um dos mais eficientes. Este sistema tem a função de mover as
gotas no sentido descendente, levando-as às plantas, podendo melhorar
a distribuição das gotas em todos os níveis da cultura, inclusive,
reduzindo os efeitos do vento sobre as perdas por deriva. Avaliou-se na
UENP/FALM, Bandeirantes-PR, a influência do volume de calda e
assistência de ar na aplicação do inseticida chlorantraniliprole (DPX-
E2Y45 200 SC) 20 g i.a.ha-1 para controle de Spodoptera frugiperda na
cultura do milho, cultivar Pioneer 30F35, espaçamento de 0,45 m
entrelinhas com 5 plantas por metro. O delineamento experimental
utilizado foi de aplicações em faixas com 5 tratamentos e 4 repetições,
parcelas de 140 m2 (14 m x 10 m). Os volumes de calda comparados
foram 50, 100, 150 e 200 L.ha-1, aplicados com um pulverizador com
de barras assistidas a ar. As aplicações com 50 L.ha-1 foram obtidas
com as pontas AXI 110015, pressão de 207 kPa, velocidade de
deslocamento de 3,0 m.s-1; 100 L.ha-1 com pontas AXI 11002, pressão
de 207 kPa, velocidade de 2,08 m.s-1; 150 L.ha-1 com pontas AXI 11003,
pressão de 207 kPa, velocidade de 2,08 m.s -1 e 200 l.ha-1 com pontas
AXI 11003, pressão de 207 kPa e velocidade de 1,53 m.s-1. A cultura se
encontrava no estádio 1. As avaliações do número de lagartas vivas,
contadas aos 2, 4, 7, 10 e 15 após aplicação mostraram semelhança
estatística entre todos os tratamentos. Os níveis de controle foram
superiores a 81% aos 4, 7, 10 e 15 dias após aplicação. O uso da
assistência de ar mostrou os maiores níveis de controle independente
do volume de calda aplicada.

Palavras-chave: Volume de aplicação, assistência de ar, lagarta do


cartucho, controle, milho.

UENP/FFALM, Bandeirantes-PR, gandolfo@ffalm.br 2 Estagiarios FFALM,


1

Bandeirantes-PR.

186
Fitossanidade

Inseticidas Químicos Associados a um Surfatante


Organosiliconado no Controle de Spodoptera frugiperda
(Lepidoptera: Noctuidae) na Cultura do Milho

AGUIAR JÚNIOR, H.O.1, PRADO, E.P.2, DAL POGETTO, M.H.F.A.3,


CHRISTOVAM, R.S.4, MACHADO, R.F.5 e RAETANO, C.G.6

O objetivo do experimento foi verificar com precisão a eficiência dos


produtos clorpirifós e espinosade no controle da Spodoptera frugiperda.
O experimento foi instalado na Fazenda Experimental da UNESP,
Campus de Botucatu, em março de 2008. O experimento foi composto
por 5 tratamentos e 4 repetições, em um delineamento inteiramente ao
acaso no esquema fatorial 2 x 2 + 1 (dois inseticidas: clorpirifós e
espinosade com a adição ou não do surfatante Silwet-77), totalizando
20 parcelas de 5 m x 10 m. A aplicação dos produtos foi feita com o
auxilio de um pulverizador costal manual provido da ponta de
pulverização XR 8002. Os tratamentos foram (dosagens em L p.c./ha e
%v/v do adjuvante): 1. espinosade (0,1); 2. espinosade (0,1 + 0,1%); 3.
clorpirifós (0,4); 4. Clorpirifós (0,4 + 0,1%) e 5. testemunha, utilizando-
se um volume de calda de 300L/ha. Além da contagem prévia, foram
realizadas avaliações para a verificação da eficiência de controle dos
tratamentos aos 3, 7, 14 e 21 dias após a aplicação, contando-se o número
de lagartas vivas encontradas em 10 plantas selecionadas ao acaso nas
linhas centrais de cada parcela. Os dados relativos à mortalidade de S.
frugiperda foram transformados em e submetidos à análise de
variância, pelo teste F, e as médias, comparadas pelo teste de Tukey a
5% de probabilidade. Os percentuais de eficiência foram calculados
segundo a fórmula de Henderson & Tilton (1955). O inseticida
espinosade apresentou uma boa eficiência de controle da S. frugiperda,
o adjuvante siliconado melhorou a eficiência dos produtos espinosade
e clorpirifós.

Palavras-chave: Zea mays, Spodoptera frugiperda, controle químico.

6
Prof. Dr. UNESP/FCA/ Departamento de Produção Vegetal – Botucatu/SP. CEP: 18610-
307 raetano@fca.unesp.br 6 1,2,3,4 e 5 Alunos de mestrado da UNESP/FCA
1
jraguiar@fca.unesp.br 2 epprado@hotmail.com 3 mhfadpogetto@fca.unesp.br
4
rafaelchristovam@fca.unesp.br e rfmachado@fca.unesp.br.

187
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Manejo de Nematóide das Lesões Radiculares


no Cultivo de Milho

MATTIONI, F.¹, MUNIZ, R. G.², ALBUQUERQUE, M. C. F. de³,


MENDONÇA, E. A. F. de³ e KOBAYASTI, L.³

No estado do Mato Grosso, o milho safrinha é cultura de sucessão em


mais de metade das áreas de soja, o que pode favorecer o aumento da
população de nematóides, dificultando o controle pela utilização
contínua na sucessão de culturas. O presente trabalho teve por objetivo
avaliar a eficiência do carbofurano no tratamento de sementes de milho,
visando o controle de Pratylenchus spp. Foram semeadas duas parcelas
com 15 m de largura e 30 m de comprimento com o híbrido de milho
CD 304, sendo que em uma das parcelas as sementes foram tratadas
com carbofurano na dose de 1,050 kg de ingrediente ativo para 100 kg
de sementes e, na outra parcela, as sementes não receberam tratamento.
Para avaliação do sistema radicular, foram coletadas 20 plantas em 6
repetições, aos 40 e 80 dias após a semeadura,em cada uma das duas
parcelas de milho. Após coletadas, as raízes foram levadas ao laboratório
onde foi determinado o número de nematóides em uma subamostra de
5 g de raízes. As subamostras foram analisadas pelo método de Collen
e D’Herde (1972). Em todas as avaliações, as médias dos tratamentos
foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância (P = 0,05).
Os resultados obtidos permitem concluir que o tratamento das sementes
com carbofurano foi pouco eficiente para o controle de Pratylenchus
spp. na cultura do milho em sucessão à soja, mesmo utilizando 1.050
kg de ingrediente ativo para 100 kg de sementes. O híbrido CD 304
apresentou grande suscetibilidade ao Pratylenchus spp.

Palavras-chave: Zea mays L., carbofurano, Pratylenchus spp., controle


químico, suscetibilidade.

¹ Alunos do PPGAT/FAMEV/UFMT, R. Jurucê, Nº 1.290, CEP 78.820.000, Jaciara-MT


fmattioni@yahoo.com.br e roselimgmt@hotmail.com.
² FAMEV/UFMT, mcfa@ufmt.br, beth@cpd.ufmt.br e leimi@cpd.ufmt.br

188
Fitossanidade

Momento de Aplicação do Fungicida Trifloxystrobin &


Tebuconazole (Nativo SC) no Controle de Doenças
na Cultura do Milho

LUCKMANN, J.M.1, ZAGONEL, J.2,


FERNANDES, E.C.3 e WAZNE, F.A.4

Visando avaliar a época de aplicação do fungicida trifloxystrobin &


tebuconazole (Nativo SC) no controle da mancha-foliar-de-cercospora
(Cercospora zeae-maydis), ferrugem-polissora (Puccinia polysora) e
mancha-de-phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) em duas cultivares
de milho (Zea mays L.), foi instalado um experimento em Ponta Grossa,
PR, no ano agrícola 2007/08, em um Cambissolo Háplico Tb distrófico
típico, de textura argilosa, utilizando-se o delineamento experimental
de blocos ao acaso com dez tratamentos em esquema fatorial 5 x 2 e
três repetições. Os tratamentos constaram de: época de aplicação de
trifloxystrobin & tebuconazole, na dose de 60 & 120 g i.a.ha -1
(testemunha; no estádio V6; aplicação seqüencial em V6 e V7; aplicação
seqüencial em V7 e início do pendoamento; e no estádio V7) e híbridos
de milho (Ag 9020 e P 30F35). Avaliou-se a severidade de mancha-
foliar-de-cercospora, ferrugem-polisora e mancha-de-phaeosphaeria, o
controle e a produtividade. O trifloxystrobin & tebuconazole (Nativo
SC) é eficiente no controle de Cercospora zeae-maydis, Phaeosphaeria
maydis e Puccina polysora. A época de aplicação do trifloxystrobin &
tebuconazole é variável com a doença, sendo as aplicações seqüenciais
as mais adequadas e eficientes. O P 30F35 foi mais suscetível à Puccinia
polysora, mas mostrou maior produtividade em relação ao Ag9020.

Palavras-chave: Zea mays L., Cercospora zeae-maydis, Phaeosphaeria


maydis, Puccinia polysora.

1
Engenheiro Agrônomo, Bayer S/A, Curitiba-PR.
mario.luckmann@bayercropscience.com 2Professor Associado, UEPG, Ponta Grossa-PR.
jefersonzagonel@uol.com.br 3 Mestranda UEPG. elianacfernandes@pop.com.br
4
Acadêmico UEPG. wazne@bol.com.br

189
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Monitoramento de Pragas e de Inimigos Naturais de


Lagartas de Spodoptera frugiperda em Área de
Plantio Integrado Milho Braquiária

CRUZ, I.1; ALVARENGA, R.C.1; GONTIJO, M.M. 1 e VIANA, P.A. 1

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a ocorrência de pragas


do milho quando semeado juntamente com braquiária. O número de
lagartas de S. frugiperda encontrado em quatro amostragens foi sempre
superior ao número de plantas amostradas, respectivamente, 1,23, 1,17,
1,52 e 2,16 lagartas por planta. Ou seja, um incremento na densidade
larval com o desenvolvimento da planta. O número de plantas contendo
lagartas também foi alto, indicando uma tendência à uniformidade de
infestação, o que em termos percentuais, foi de 76,67, 66,67, 81,82 e
83,87% de plantas infestadas. O pulgão do milho, R. maidis foi um
inseto também com presença em todas as amostragens, com populações
crescentes com o desenvolvimento da planta. Para cigarrinhas e
vaquinhas o índice de infestação foi abaixo de 10%. O tripes, F. williamsi
foi verificado em todas as amostragens, com variações entre 10 e 32,26%
de plantas infestadas. Chelonus insularis foi o parasitóide da lagarta-
do-cartucho mais freqüente, sendo responsável por 57% do parasitismo.
Campoletis flavicincta e Eiphosoma spp. foram os dois outros
parasitóides com relativamente alto índice de parasitismo,
respectivamente, 13,1 e 28,2%.

Palavras-chave: lagarta-do-cartucho; integração lavoura-pecuária,


controle biológico

1
Embrapa Milho e Sorgo, ivancruz@cnpms.embrapa.br

190
Fitossanidade

Mortalidade de Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856)


(Hemiptera: Aphididae) Em Sorgo, Cultivar BR700
Sobre a Ação de Óleos Naturais

MAIA, W. J. M. S.1, ALVES, G. A. R.2 , OLIVEIRA NETO, C. F.3


SILVA, C. S. 4 e LOBATO, A. K. S.5

O sorgo [Sorghum bicolor (L.) Moench] é originário da África Central,


região da Etiópia e Sudão, de onde se disseminou para toda a África e
Ásia, chegando, posteriormente, ao continente Americano e Austrália.
O pulgão Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856), é uma importante praga
do sorgo em várias partes do mundo, podendo ocorrer também no milho,
cana-deaçúcar, trigo, aveia, centeio, cevada e painço. O óleo de copaíba
é extraído do tronco de Copaifera sp. (Leguminosae), planta de
ocorrência comum na floresta Amazônica. O óleo de andiroba, Carapa
sp. (Meliaceae) também é utilizado como repelente de insetos e apresenta
propriedade antiinflamatória. Neste sentido, este trabalho teve como
objetivo verificar a influência desses óleos como inseticida natural para
o R. maidis, em condições de laboratório como alternativa de controle
da infestação natural em sorgo. O experimento foi conduzido no
laboratório de bioecologia de insetos (LABIN), localizado no Instituto
de Ciências Agrárias (ICA) da Universidade Federal Rural da Amazônia
(UFRA) em Belém-PA. Foram testados os seguintes óleos (Andiroba,
Copaíba e Castanha do Brasil), na concentração de 5%. A pulverização
de 5 % dos óleos de copaíba, andiroba e castanha do Brasil foram
suficientes para matar 99,6, 99,2 e 99,4% respectivamente, provando
que ambos os óleos podem ser considerados um inseticida natural. Os
tratamentos não mostraram diferença significativa no que consiste ao
fator tempo de 24 e 48 horas após a pulverização.

1
Dr. Pesquisador da UFRA, C. P. 917, CEP. 66077-530, Belém -PA.
wilson.maia@ufra.edu.br
2
Doutorando da UFRA bolsista CAPES gustavo_ruffeil@yahoo.com.br
3
Doutorando da UFRA bolsista CNPq nemapol@ig.com.br
4
Acadêmica da UFRAcssilva@bol.com.br
5
Mestrando da UEM-SC allanllobato@yahoo.com.br

191
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Nativo SC (Trifloxystrobin & Tebuconazole) como Opção de


Controle de Cercospora zeae-maydis na Cultura do Milho

ZAGONEL, J.1, PRIA, M.D.2, FERNANDES, E.C.3 e LUCKMANN, J.M.4

Objetivando avaliar a eficiência do fungicida trifloxystrobin &


tebuconazole (Nativo SC), adicionado ou não de óleo metilado de soja
(Aureo) no controle da mancha-foliar-de-cercospora (Cercospora zeae-
maydis) na cultura do milho foi instalado um experimento em Ponta
Grossa, PR, no ano agrícola 2007/08, em um Cambissolo distrófico de
textura argilosa, utilizando-se o delineamento experimental de blocos
ao acaso com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos
constaram de: trifloxystrobin & propiconazole na dose de 100 & 100 g
ia.ha-1 (Stratego 250 EC - 0,80 L pc.ha-1); trifloxystrobin & tebuconazole
nas doses de 60 & 120 e 75 & 150 g. ia.ha-1 (Nativo SC – 0,60 e 0,75 L
pc.ha-1) adicionadas ou não de óleo metilado de soja a 0,25% v.v-1 (0,5
L pc.ha-1 de Aureo) e testemunha absoluta. Foram realizadas duas
aplicações dos tratamentos (uma entre os estádios V12 e V13 e outra
no início do pendoamento) no híbrido DKB-234. Avaliou-se a severidade
da mancha-foliar-de-cercospora, a área abaixo da curva de progresso
da doença, o controle e a produtividade. O trifloxystrobin &
tebuconazole (Nativo SC) nas duas doses utilizadas, adicionado ou não
de óleo metilado de soja e o trifloxystrobin & propiconazole (Stratego
250 EC) são eficientes no controle de Cercospora zeae-maydis e não
causaram efeitos fitotóxicos nas plantas de milho.

Palavras-chave: Zea mays L., mancha-foliar-de-cercospora,


propiconazole, fitotoxicidade.

1,2
Professor Associado, UEPG, CEP 84030-900, Ponta Grossa-PR. 1jefersonzagonel@uol.com.br
e 2mdallapria@uol.com.br 3Mestranda UEPG. elianacfernandes@pop.com.br 4Bayer S/A, Curitiba-
PR. mario.luckmann@bayercropscience.com

192
Fitossanidade

Nativo SC (Trifloxystrobin & Tebuconazole) como Opção de


Controle de Ferrugem-Polisora na Cultura do Milho

ZAGONEL, J.1, PRIA, M.D.2, FERNANDES, E.C.3 e LUCKMANN, J.M.4

Visando avaliar a eficiência do fungicida trifloxystrobin & tebuconazole


(Nativo SC), adicionado ou não de óleo metilado de soja (Aureo) no
controle de ferrugem-polisora (Puccinia polysora) na cultura do milho
foi instalado um experimento em Ponta Grossa, PR, no ano agrícola
2007/08, em um Cambissolo distrófico de textura argilosa, utilizando-
se o delineamento experimental de blocos ao acaso com seis tratamentos
e quatro repetições. Os tratamentos constaram de: trifloxystrobin &
propiconazole na dose de 100 & 100 g ia.ha-1 (Stratego 250 EC - 0,80 L
pc.ha-1); trifloxystrobin & tebuconazole nas doses de 60 & 120 e 75 &
150 g. ia.ha-1 (Nativo SC – 0,60 e 0,75 L pc.ha-1) adicionadas ou não de
óleo metilado de soja a 0,25% v.v-1 (0,5 L pc.ha-1 de Aureo) e testemunha
absoluta. Foram realizadas duas aplicações dos tratamentos (uma entre
os estádios V12 e V14 e outra no início do pendoamento) no híbrido
Pioneer 30F53. Avaliou-se a severidade de ferrugem-polisora, a área
abaixo da curva de progresso da doença, o controle e a produtividade.
O trifloxystrobin & tebuconazole (Nativo SC) adicionado ou não de
óleo metilado de soja (Aureo) e o trifloxystrobin & propiconazole
(Stratego 250 EC) são eficientes no controle da ferrugem-polisora do
milho e não causaram efeitos fitotóxicos nas plantas de milho, indicando
serem seletivos à cultura.

Palavras-chave: Zea mays L., Puccinia polysora, propiconazole,


fitotoxicidade.

Professor Associado, UEPG, CEP 84030-900, Ponta Grossa-PR.


1,2

1
jefersonzagonel@uol.com.br e 2 mdallapria@uol.com.br 3 Mestranda UEPG.
elianacfernandes@pop.com.br 4
Bayer S/A, Curitiba-PR.
mario.luckmann@bayercropscience.com

193
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Nível de Dano do Percevejo Barriga-Verde, Dichelops


melacanthus (Dallas 1851) (Hemiptera: Pentatomidae)
na Cultura do Milho

DUARTE, M. M.1, ÁVILA, C. J.2,


CARVALHO, E. S. M.3 e ROHDEN, V. S.

O Sistema Plantio Direto tem desencadeado o crescimento populacional


do percevejo Dichelops melacanthus, que vem causando danos
significativos no milho. Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes níveis
populacionais do percevejo no rendimento de grãos do milho, visando
determinar o Nível de Dano Econômico (NDE) dessa praga para a
cultura. A pesquisa foi conduzida na área experimental da Embrapa
Agropecuária Oeste, em Dourados, MS. A unidade experimental
consistiu de uma gaiola em armação de ferro (1,0m x 0,90m x 0,90m),
que abrangia cinco plantas de milho. As plantas de milho, quando
apresentavam uma folha, foram submetidas a diferentes níveis de
infestação do percevejo (0, 2, 4, 6 e 8 percevejos/gaiola), durante 10
dias. O experimento foi conduzido no delineamento de blocos
casualizados com cinco repetições. Após o período de infestação, os
percevejos e as gaiolas foram retirados da unidade experimental, sendo
as plantas pulverizadas com inseticida para eliminar o efeito de outras
pragas. O ensaio foi conduzido até a colheita para determinação do
rendimento de grãos nos diferentes tratamentos. Os valores de
rendimento de grãos obtidos nas unidades experimentais foram
submetidos à análise de regressão para determinação do NDE da praga
na cultura, considerando o custo de controle (aplicação de inseticida
via semente e uma pulverização de inseticida). Foram constatadas
relações significativas e negativas entre os níveis de infestação do
percevejo e os valores de rendimento de grãos de milho. Verificou-se
que o nível de dano para o controle do D. melacanthus na cultura do
milho foi de 0,58 percevejos/m2.

Palavras-chave: Insecta, manejo integrado de praga, densidade


populacional.

1
Mestranda em Entomologia – UFGD, Dourados/MS wmarceladuarte@gmail.com
2
Pesquisador, Embrapa Agropecuária Oeste, Dourados/MS. crebio@cpao.embrapa.br
3
Usina Maracaju, Maracaju/MS. evanirsmcarvalho@yahoo.com.br
4
Acadêmica da UEMS, Dourados/MS varohden_2@hotmail.com.

194
Fitossanidade

Ocorrência de Diaspididae e de Rhopalosiphum maidis (Fitch.) e


sua Predação por Ceraeochrysa sp. em Sorgo BR 700

MAIA, W.J.M.S.1, ALVES, G.A.R.2, OLIVEIRA NETO, C.F.2, SILVA, C.S.3,


GENTIL, R.M.3, ISHIDA, E. T.2 e MAIA, T.J.A.F.4

A ocorrência de insetos-praga em sorgo é um dos fatores reducionais


de produtividade e gerador de custos. Uma cochonilha (Hemiptera:
Diaspididae) foi detectada em alta densidade populacional sobre plantas
de sorgo cultivar BR 700, além do afídeo Rhopalosiphum maidis (Fitch.,
1856) (Hemiptera: Aphididae), em casa de vegetação, da Universidade
Federal Rural da Amazônia. Na cultura do sorgo, de maneira
concomitante ao número de pragas, há também uma gama considerável
de inimigos naturais, porém, a relação predador vs. presa em campo
pode ser baixa. Esse estudo tem como objetivo analisar a capacidade
de predação de Ceraeochrysa sp. sobre a Diaspididae e R. maidis. O
experimento foi realizado no Laboratório de Bioecologia de Insetos,
Labin, no Instituto de Ciências Agrárias/UFRA, Belém-PA. Os insetos
foram mantidos sob a temperatura de 25 ± 1°C, fotoperíodo de 12 horas
e UR do ar de aproximadamente de 65%. Ceraeochrysa sp. apresentou
comportamento de predação em ambos os insetos-praga, com um
desenvolvimento da fase larval significativamente menor (p<0,05)
quando alimentado com R. maidis, e taxa de predação superior a 90% e
64% para a cochonilha, nas condições do labin, sendo uma possível
alternativa de controle biológico destas praga.

Palavras-chave: Sorghum bicolor L., Diaspididae, Rhopalosiphum


maidis, Ceraeochrysa sp., predação.

1
Pesquisador, Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA, CP. 917, 66.077-530,
Belém-PA. wilson.maia@ufra.edu.br
2
Doutorandos do curso de Ciências Agrárias, UFRA, bolsistas CAPES e CNPq.
gustavo_ruffeil@hotmail.com; neto.fsvegetal@hotmail.com e ishidatakashi@hotmail.com
3
Acadêmicas do curso de Agronomia, UFRA, bolsista CNPq/PIBIC.
ravgentil@gmail.com e cssilv@bol.com.br
4
Técnica em laboratório, UFRA terezinha.maia@ufra.edu.br

195
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Ocorrência de Podridão de Colmo (Colletotrichum graminicola)


em Genótipos de Milho

FERREIRA, A.S., COSTA, R.V., CASELA, C.R.1 e SILVA, D.D.2

O fungo Colletotrichum graminicola, agente etiológico da antracnose


pode atacar qualquer parte do milho em todos os estádios de crescimento
da cultura. Ensaios foram realizados nas safras de 2005/2006, 2006/
2007 e safrinha de 2006 com 18 híbridos de milho. Em cada planta
foram coletados o segundo entrenó acima do solo, o entrenó de inserção
da espiga e o entrenó abaixo do pendão. Quatro fragmentos de cada
parte foram desinfetados e transferidos para placas de petri contendo
meio de aveia. As placas foram mantidas em câmara de incubação sob
luz fluorescente contínua e temperatura de 25 ºC, seguindo-se a
identificação e quantificação do patógeno após três a quatro dias de
incubação. Nas safras de 2005/2006 e 2006/2007 foi observado, de
modo geral, elevada incidência de C. graminicola, enquanto na safrinha,
os valores foram menores para a maior parte dos genótipos. Os híbridos
BR201 e BR206 tiveram os menores níveis médios de incidência nas
três safras (abaixo de 30%) e a maior incidência foi observada para o
híbrido BRS1010 (acima de 60%). O patógeno foi observado por toda
a extensão do colmo, prevalecendo no terço médio superior para a
maioria dos híbridos. Concluiu-se que a incidência de podridão do colmo
está relacionada com o genótipo e as condições ambientais em cada
safra. Em genótipos suscetíveis, C. graminicola ocorreu amplamente
por toda extensão do colmo causando seca precoce da planta. Apesar
da variação observada entre os genótipos avaliados nas diferentes épocas
de plantio quanto a incidência da antracnose no colmo, nenhum híbrido
pôde ser considerado como resistente ao patógeno.

Palavras-chave: Zea mays L., Colletotrichum graminicola, podridão


do colmo.

1
Pesquisador, EMBRAPA, CP. 285, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG.
ferreira@cnpms.embrapa.br, veras@cnpms.embrapa.br casela@cnpms.embrapa.br.
Acadêmica UFLA e bolsista CNPq. ddionisia@yahoo.com.br.

196
Fitossanidade

Ocorrência de Podridão de Espigas em Cultivares de Milho no


Agreste Sergipano:Ano Agrícola de 2007

OLIVEIRA, I.R.1; CARVALHO, H.W.L.1; MELO, K.E.O.2


e MENEZES, A.F. 2

Sabe-se que uma cultivar pode ser mais susceptível que outra a uma
determinada doença. Sendo assim neste trabalho avaliaram-se diferentes
cultivares de milho, para fins de recomendação daquelas com menor
índice de ocorrência de podridão de espigas e de maior produtividade.
Foram realizados dois plantios em duas épocas, 17/05 e 06/06/2007,
em Carira, SE. Foram avaliados 38 cultivares (22 variedades e 16
híbridos), em blocos ao acaso, com três repetições. O índice percentual
de ocorrência de podridão foi obtido a partir da contagem de espigas
que apresentaram grãos podres ou ardidos dentro do número total de
espigas de cada parcela. A produtividade média variou entre 3.720 kg/
ha (Variedade Assum Preto) e 8.000 kg/ha (Híbrido BRS1035) no
primeiro plantio e entre 2.820 kg/ha (Variedade CPATC 5) e 6.670 kg/
ha (Híbrido Agromen 31A31) no segundo plantio. A ocorrência de grãos
podres variou entre 6,4% (Variedade CPATC 4) e 30% (Variedade
Cruzeta) no primeiro plantio e entre 0% (Híbrido Agromen 31A31) e
15,5% (Variedade CPATC 10) no segundo plantio. No primeiro plantio,
o híbrido BRS 1035 apresentou a melhor combinação entre
produtividade e ocorrência de podridão, 8.000 kg/ha e 6,5%,
respectivamente. No segundo plantio, o híbrido Agromen 31A31
apresentou a melhor combinação entre produtividade e ocorrência de
podridão, 6.670 kg/ha e 0%, respectivamente. A ocorrência de grãos
podres e a produtividade foram menores no segundo plantio
evidenciando efeito direto da data de plantio sobre estes fatores.

Palavras-chave: Zea mays L., podridão da espiga, tolerância, variedades


e híbridos, melhoramento de plantas.

1
Pesquisador, Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, CEP 49025-040,
Aracaju-SE. ivenio@cpatc.embrapa.br e helio@cpatc.embrapa.br
2
Acadêmicas da Universidade Tiradentes e da Universidade Federal de Sergipe.
katia@cpatc.embrapa.br e albitafm@hotmail.com

197
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Ocorrência de Podridão em Espigas de Híbridos de Milho em


Carira, SE, em Duas Épocas de Plantio no Ano Agrícola de 2007

OLIVEIRA, I.R.1; CARVALHO, H.W.L.1;


MENEZES, A.F.2 e MELO, K.E.O.2

O desenvolvimento das podridões da espiga de milho depende da


interação entre fatores ambientais, da natureza específica do patógeno
e da cultivar utilizada. Sendo assim, neste trabalho avaliou-se diversos
híbridos para averiguar o índice de ocorrência de podridão de espigas.
Foram realizados plantios em duas épocas, 16/05 e 05/06/2007, no
município de Carira, SE, com 36 híbridos, em blocos ao acaso, com
três repetições. Foram tomados os pesos de grãos de cada tratamento,
por época de plantio. O índice percentual de ocorrência de podridão foi
obtido a partir da contagem de espigas que apresentaram grãos podres
ou ardidos dentro do número total de espigas de cada parcela. A
produtividade variou de 5.030 kg/ha (Taurus) a 9.030 kg/ha (2C520)
no primeiro plantio e de 3.300 kg/ha (SHS4070) a 7.620 kg/ha (2B587)
no segundo plantio. A ocorrência de grãos podres variou de 0%
(Agromen 30A75, P30S40 e AG7010) a 39% (SHS5070) no primeiro
plantio e de 0% (P30K73, AG7000, 2C599 e SHS5080) a 8,9%
(SHS5050) no segundo plantio. No primeiro plantio, o híbrido Agromen
30A75 apresentou a melhor combinação entre produtividade e
ocorrência de podridão, 9.030 kg/ha e 0%, respectivamente. No segundo
plantio, o híbrido P30K73 apresentou a melhor combinação entre
produtividade e ocorrência de podridão, 6.630 kg/ha e 0%,
respectivamente. A menor ocorrência de grãos podres no segundo plantio
demonstra que há efeito direto da data de plantio sobre a ocorrência de
podridões em espigas de milho.

Palavras-chave: Zea mays L., podridão da espiga, híbridos,


melhoramento de plantas.

1
Pesquisador, Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, CEP 49025-040,
Aracaju-SE. ivenio@cpatc.embrapa.br e helio@cpatc.embrapa.br
2
Acadêmicas da Universidade Federal de Sergipe e da Universidade Tiradentes
albitafm@hotmail.com e katia@cpatc.embrapa.br

198
Fitossanidade

Podridão do Colmo e Grãos Ardidos em Híbridos de Milho


Conduzidos em Diferentes Densidades Populacionais na
Depressão Central do RS

CASA, R.T.1, KUHNEM JÚNIOR, P.R.1, SILVA, P.R.F.2, SACCON, C.A.T.,


MAASS, L.B., ENDRIGO, P.C.2, JANDREY, D.B.2,
SERPA, M.S.2 e VIEIRA, V.M.2

A suscetibilidade dos genótipos e a elevada população de plantas, aliado


ao desequilíbrio nutricional interferem na intensidade das doenças do
colmo e da espiga em milho. O manejo da densidade de plantas e a
época de semeadura são práticas culturais importantes na definição do
rendimento de grãos. Em regiões em que a disponibilidade hídrica não
é limitante, observam-se menores potenciais de rendimento de grãos
na semeadura precoce (agosto) em relação à época preferencial
(outubro). No entanto, semeadura tardia do milho sob condições em
que a disponibilidade hídrica não é limitante, pode-se constituir em
uma alternativa de cultivo em sucessão aos cultivos de feijão e batata.
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de quatro densidades de
plantas (45, 60, 75, e 90 mil pl ha-1) nos híbridos AS 1565 e Dow 2A120
na incidência de podridão da base do colmo e grãos ardidos em
semeadura tardia na região da Depressão Central do RS. Não foi
verificada diferença significativa para grãos ardidos entre híbridos,
densidades e interação híbridos e densidades. O incremento na
população de plantas reduziu a incidência de podridão do colmo, causada
por giberela, para o hibrido AS 1565 (y= 61,76–7,31x*; R2= 0,46),
contrariando muitos trabalhos citados na literatura. Para o híbrido Dow
2A120 não foi encontrada correlação significativa (y=2,68). A reação
dos híbridos à giberela e as condições climáticas podem explicar a
diferença entre os dois genótipos.

Palavras-chave: podridão de giberela, população de plantas, sanidade


de grãos, Zea mays.

1
Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias - CAV,
CP. 281, CEP 88520-000, Lages-SC. Bolsista CNPq. a2rtc@cav.udesc.br e
a6prk@cav.udesc.br.
2
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Agronomia.
paulo.silva@ufrgs.br, sol_maass@msn.com e endrigopc@yahoo.com.br

199
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Potencial de Parasitismo de Lagartas de Spodoptera frugiperda


pelo Parasitóide Exasticolus fuscicornis

FIGUEIREDO1, M.L.C.; CRUZ2, I. e SILVA2, R.B.

Este estudo teve como objetivo conhecer o potencial biológico de


Exasticolus fuscicornis Cameron (Hymenoptera: Braconidae) para o
controle de lagartas de S. frugiperda. Cinco casais do parasitóide
individualmente mantidos em recipiente de vidro (1,6 litros) e
alimentados com uma solução açucarada, receberam diariamente, até a
morte da fêmea, as densidades de 50, 75 ou 100 lagartas do hospedeiro.
Em média uma fêmea do parasitóide parasitou entre 403 e 477 lagartas
de cinco dias de idade de S. frugiperda. Maior número de lagartas
parasitadas foi verificado nos recipientes onde foram ofertadas 50
lagartas diariamente. Aumento do número de lagartas parasitadas para
um mesmo recipiente aparentemente fez com que o parasitismo
diminuísse. Talvez pela maior movimentação das lagartas, o que
dificultou a chegada do parasitóide no período em que estava em contato
com a lagarta. O ciclo biológico do inseto foi em média 28,8 dias, sendo
11,9 dias para o período de ovo-larva e 17,1 para o período pupa-adulto.
Apesar de uma longevidade relativamente grande e o inseto parasitar
por até um máximo de 28 dias consecutivos, a maior taxa de parasitismo
ocorre entre o segundo e o décimo dia de vida do inseto.

Palavras-chave: milho, pragas, lagarta-do-cartucho, controle biológico,


parasitóide

1
FEAD – Centro de Gestão Empreendedora, Rua Cláudio Manoel, 1162, Savassi, 30140-
100Belo Horizonte, MG figueiredomlc@yahoo.com.br ; 2 Embrapa Milho e Sorgo, CP
151, 35701-970, Sete Lagoas, MG

200
Fitossanidade

Produção de Silagem e Matéria Seca na Cultura do Milho em


Decorrência da Resposta da Cultura ao Controle Químico de
Spodoptera frugiperda

DAL POGETTO, M.H.F.A. 1, PRADO, E.P. 1, AGUIAR JÚNIOR, H.O. 1,


CHRISTOVAM , R.S. 1 e RAETANO, C.G.2

Objetivou-se avaliar a produção de silagem e matéria seca da cultura


do milho em decorrência da resposta da cultura aos tratamentos com
clorpirifós e espinosade associados a adição do surfatanteSilwet- 77,
para controle de Spodoptera frugiperda. O experimento foi instalado
UNESP- FCA, Campus de Botucatu. O experimento foi composto por
5 tratamentos e 4 repetições, em um delineamento inteiramente ao acaso
no esquema fatorial 2 x 2 + 1 (dois inseticidas: clorpirifós e espinosade
com a adição ou não do surfatante Silwet-77), totalizando 20 parcelas
de 5 m x 10 m. A aplicação dos produtos foi feita com o auxilio de um
pulverizador costal manual provido da ponta de pulverização XR 8002,
na dosagens espinosade 0,1L/ha; clorpirifós 0,4L/ha e surfatante0,1%
e volume de calda 100L/ha. A silagem foi obtida através da colheita das
plantas de milho quando estas apresentavam espigas com grãos
apresentando 2/3 da linha de leite, sendo contabilizados também a altura
das plantas. A aplicação de clorpirifós e espinosade para o controle de
S. frugiperda associados ou não a adição do surfactante não interferiu
significativamente na produção de silagem, matéria seca e altura de
plantas na cultura do milho.

Palavras-chave: Zea mays L., produção de silagem, desenvolvimento


de plantas.

1
Mestrandos, FCA – UNESP, CP. 237 CEP: 18610-307, Botucatu, SP.
mhfadpogetto@fca.unesp.br, epprado@fca.unesp.br, jraguiar@fca.unesp.br,
rafaelchristovam@fca.unesp.br
2
Professor, FCA/UNESP. raetano@fca.unesp.br

201
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Produtividade da Cultura do Milho em Função do Tratamento de


Sementes com Fitorregulador Associado a betaciflutrina no
Controle de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797)

DAL POGETTO, M.H.F.A. 1, PRADO, E.P. 1, AGUIAR JÚNIOR, H.O. 1,


CHRISTOVAM, R.S. 1 e RAETANO, C.G.2

Este trabalho teve como objetivo avaliar a produtividade da cultura do


milho através do tratamento de sementes com o fitorregulador Stimulate
associado ou não a pulverização das plantas com o inseticida
betaciflutrina a fim de se verificar, também, a resposta da cultura ao
ataque de Spodoptera frugiperda em função da aplicação ou não do
fitorregulador. O experimento foi conduzido na FCA/UNESP –
Botucatu, utilizando a cultivar de milho variedade BR 106 no
delineamento experimental de blocos ao acaso, com 4 tratamentos
distribuídos no esquema fatorial 2 x 2, (sementes de milho tratadas e
não tratadas com fitorregulador e plantas com e sem pulverização de
inseticida) em 5 repetições. A dose do tratamento de sementes foi de
1,5L do fitorregulador/100 kg de sementes. A partir da emergência das
plantas, as parcelas referentes ao tratamento com ausência de S.
frugiperda foram pulverizadas semanalmente com o inseticida
betaciflutrina na dose de 0,40 ml/ha e volume de calda de 150 L/ha.
Após a colheita, as espigas foram pesadas e a produtividade foi corrigida
para 13% de umidade. O tratamento com a aplicação do fitorregulador
e da pulverização freqüente do inseticida para o controle de S. frugiperda
apresentou produtividade de 7,68 ton/ha, aproximadamente uma
tonelada a mais do que os demais tratamentos. O uso do fitorregulador
Stimulate na dose de 1L/100 kg de sementes em tratamento de semente
associado à pulverização do inseticida betaciflutrina pode influenciar
positivamente a produtividade da cultura do milho.

Palavras-chave: Zea mays L., hormônios vegetais, produção de milho,


desenvolvimento de plantas.

1
Mestrandos, FCA – UNESP, CP. 237 CEP: 18610-307, Botucatu, SP.
mhfadpogetto@fca.unesp.br, epprado@fca.unesp.br, jraguiar@fca.unesp.br,
rafaelchristovam@fca.unesp.br
2
Professor, FCA/UNESP. raetano@fca.unesp.br

202
Fitossanidade

Qualidade Sanitária de Grãos de Milho Com e Sem Inoculação


com Fungos Causadores de Podridões de Espiga

MENDES, M.C.1; VON PINHO, R.G. 2; CANEDO RIVERA, A.A.3;


MATA, D.C.4 e MAIA, U.D. 5

O objetivo deste trabalho foi avaliar a incidências dos fungos Fusarium


verticilioides, Diplodia maydis e Diplodia macrospora, em 10 híbridos
de milho comerciais, com e sem inoculação artificial. Os experimentos
foram conduzidos em dois locais, Lavras, MG (plantio convencional) e
Luminárias, MG (semeadura direta). O delineamento utilizado foi em
blocos casualizados com três repetições, em esquema fatorial 10x4,
sendo dez híbridos e quatro tratamentos (três com inoculação artificial
dos fungos e um tratamento sem inoculação). As variáveis analisadas
foram a severidade e a incidência dos fungos por meio do “Blotter test”.
No dois locais foram encontradas diferenças entre o comportamento
dos híbridos para os fungos F. verticilioides, D.maydis e D. macrospora.
No sistema convencional o AG 8021, que se enquadra no grupo de
híbridos considerados tolerantes, apresentou o menor valor de
severidade (29,1%) quando inoculado com F. verticilioides. O híbrido
DKB 350 que é considerado suscetível aos fungos avaliados apresentou
maior valor de severidade (42,4%). Na semeadura direta, a maior
severidade do F. verticilioides na testemunha (sem inoculação), foi para
o híbrido DKB 199 (53,20%). A maior incidência de D. macrospora e
D. maydis foi obtida para o híbrido DKB 390, que se enquadra no grupo
considerado susceptível, com 31% e 14% respectivamente. Por meio
do teste de sanidade pode-se concluir que as inoculações foram eficazes,
quando comparadas com o tratamento testemunha.

Palavras-chave: Zea mays, inoculação artificial, podridão de grãos

1
Universidade Federal de Lavras, Departamento de Agricultura, Cep. 37.200-000, Caixa
postal 37, Lavras-MG, e-mail: mcruzm@gmail.com,
2
UFLA, renzo@ufla.br,
3
UFLA, arielcanedo@yahoo.es,
4
UFLA, diegodecastromata@gmail.com,
5
UFLA, ueleidimas@hotmail.com

203
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Quantificação de Danos Causados pela Cercosporiose do Milho


na Região Sul de Minas Gerais

BRITO, A. H.1; VON PINHO, R. G.2; PEREIRA, J.L.A.R.3;


MENDES, M.C.4 e MATSUNAKA, C.S.5

Com o objetivo de quantificar os danos causados pela cercosporiose do


milho e estabelecer a relação existente entre estes danos e a severidade
da doença foram conduzidos, em duas épocas de semeadura, quatro
experimentos em área experimental da Universidade Federal de Lavras,
em Lavras, MG, no ano agrícola de 2005/2006. Os dois primeiros
experimentos foram instalados em 11/11/2005 e os dois últimos em 23/
12/2005. Em um dos experimentos de cada época de semeadura, a
doença foi controlada com a utilização de fungicida epoxiconazole +
piraclostrobina - Opera® BASF S.A. (0,75 L ha-1) e o outro foi conduzido
sem o controle da doença. Foram utilizados doze híbridos comerciais
de milho. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados com três
repetições. Foram realizadas oito avaliações da severidade da doença a
intervalos de sete dias, a partir dos 60 dias após a emergência (DAE),
visualmente, por meio de escala de notas variando de 1 (altamente
resistente) a 9 (altamente suscetível). Estimou-se a área abaixo da curva
de progresso da doença (AACPD) e obteve-se a produtividade de grãos.
Com os dados obtidos, foram estimadas a porcentagem de danos e as
correlações entre a produtividade de grãos e a porcentagem de danos
com as estimativas da AACPD. O nível de dano varia entre as épocas
de semeadura e híbridos avaliados, sendo, em média, de 13,3%; a
cercosporiose é uma doença que reduz a produtividade de grãos de
milho, principalmente quando a semeadura étardia.

Palavras-chave: Zea mays, Cercospora zeae-maydis, AACPD,


severidade de doença

1
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200-
000, Caixa postal 37, Lavras-MG, e-mail: andrehbrito@yahoo.com.br,
2
UFLA, renzo@ufla.br,
3
UFLA, jlarpufla@yahoo.com.br,
4
UFLA, mcruzm@gmail.com,
5
UFLA, cassianocsm@yahoo.com.br. Apoio: FAPEMIG

204
Fitossanidade

Reação de 14 Híbridos de Milho à Cercosporiose


(Cercospora zeae-maydis), com e sem Fungicida

ANDRADE, D. F. A. A.1, ANSELMO, J. L.1 e GONÇALVES, R. A. 2

A cercosporiose (Cercospora zeae-maydis) é considerada uma das


doenças mais importantes para a cultura do milho na região central do
Brasil, causando perdas consideráveis se não controlada. Além da
resistência genética, os fungicidas tem sido amplamente utilizados no
controle da doença. O presente ensaio foi conduzido na safra 2006/
2007 com os seguintes híbridos: DG 601, 30A06, DG213, DKB 390,
BM 1120, 2B710, AG 8066, DG 501, BM 53, 2A525, IMPACTO,
31A31, B 551 e AG7080, semeados em 05/10/06, na área experimental
da Fundação Chapadão, em Chapadão do Sul, MS, delineamento de
blocos ao acaso, com 4 repetições, com e sem o fungicida PrioriXtra
400 mL.ha-1 + Nimbus 0,5%, aplicado no pré-pendoamento. Ainda que
a cercosporiose tenha incidido com intensidade baixa a moderada, foi
possível observar diferenças de comportamento entre os híbridos
estudados e o efeito do fungicida na redução da severidade da doença.
Dentre os híbridos estudados, apenas o DG 601 não resultou em resposta
significativa à utilização de fungicida na redução da severidade da
doença. BM 1120, 2A525 e AG 7080, tiveram aumentos significativos
em produtividade, de respectivamente 23, 4; 21,9 e 25,0 sc.ha-1. No
BM 53 não se verificou incremento na produtividade uma vez que este
híbrido mostrou-se altamente resistente à doença.

Palavras-chave: milho, Cercospora zeae-maydis, reação varietal,


fungicida, azoxystrobin + ciproconazole

1
Pesquisadores, Fundação Chapadão, CP. 39, CEP 79560-000, Chapadão do Sul, MS.
2
Acadêmico de Agronomia, UNITAU, Taubaté, SP

205
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Reação de Cultivares de Milho aos


Nematóides de Galhas no Ano Agrícola 2005/2006

PAES, J.M.V.1,2, SANTOS, M.A.3, MIGUEL-WRUCK, D.S.1


LANZA, M.A.1,2 e ZITO, R.K.1

A identificação de cultivares de milho que não multipliquem populações


de fitonematóides é fundamental para as recomendações de manejo.
reprodução de nematóides de galha, Meloidogyne javanica,
Meloidogyne incógnita e Pratylenchus brachyurus. Para tanto,
conduziu-se ensaio sob condições de telado do Instituto de Ciências
Agrárias da UFU. O delineamento experimental foi o inteiramente
casualizado em esquema fatorial com 29 cultivares de milho e três
populações de nematóide (Meloidogyne javanica, Meloidogyne
incógnita e Pratylenchus brachyurus) com oito repetições. As sementes
de milho foram semeadas em vasos plásticos capacidade de 3L contendo
substrato (solo:areia) tratado com brometo de metila. A inoculação foi
feita 20 dias após a semeadura, aplicando-se 10 mL da suspensão de
ovos (5000 ovos), constituindo-se a população inicial. Após 70 dias da
inoculação, as raízes e o solo do vaso foram processados pela técnica
do liquidificador e da flutuação centrífuga em solução de sacarose. A
população final consistiu na somatória dos números de ovos por sistema
radicular e de juvenis no solo. O fator de reprodução foi calculado pela
razão entre população final e população inicial. todos os cultivares de
milho comportaram-se como bons hospedeiros ao Meloidogyne
incognita e Pratylenchus brachyurus por apresentarem fator de
reprodução superior a 1,0. Quanto ao Meloidogyne javanica, ‘XB 7253’,
‘AS 1575’, ‘XGN042010’, ‘A015’, ‘BMX 111’, ‘HS5473’, ‘CMS
3A282’ e ‘XB 7110’ apresentaram fator de reprodução inferior a 1,00.

Palavras-chave: Zea mays, Melodoigyne sp, cultivares, reação.

1
EPAMIG, Caixa Postal, 351, 38001-970 Uberaba, MG. e-mail:jpaes@epamig.br
2
Bolsista da FAPEMIG
3
UFU/ICA, 38402-902 Uberlândia, MG. e-mail: amelias@umuarama.ufu.br

206
Fitossanidade

Reação de Cultivares de Milho aos


Nematóides de Galhas no Ano Agrícola 2006/2007

PAES, J.M.V.1,2, SANTOS, M.A.3, MIGUEL-WRUCK, D.S.1,


LANZA, M.A. e ZITO, R.K.1

A identificação de cultivares de milho que não multipliquem populações


de fitonematóides é fundamental para as recomendações de manejo.
reprodução de nematóides de galha, Meloidogyne javanica,
Meloidogyne incógnita e Pratylenchus brachyurus. Para tanto,
conduziu-se ensaio sob condições de telado do Instituto de Ciências
Agrárias da UFU. O delineamento experimental foi o inteiramente
casualizado em esquema fatorial com 36 cultivares de milho e três
populações de nematóide (Meloidogyne javanica, Meloidogyne
incógnita e Pratylenchus brachyurus) com oito repetições. As sementes
de milho foram semeadas em vasos plásticos capacidade de 3L contendo
substrato (solo:areia) tratado com brometo de metila. A inoculação foi
feita 20 dias após a semeadura, aplicando-se 10 mL da suspensão de
ovos (5000 ovos), constituindo-se a população inicial. Após 70 dias da
inoculação, as raízes e o solo do vaso foram processados pela técnica
do liquidificador e da flutuação centrífuga em solução de sacarose. A
população final consistiu na somatória dos números de ovos por sistema
radicular e de juvenis no solo. O fator de reprodução foi calculado pela
razão entre população final e população inicial. todos os cultivares de
milho comportaram-se como bons hospedeiros ao Meloidogyne
incognita por apresentarem fator de reprodução superior a 1,0. Quanto
ao Pratylenchus brachyurus, 16 cultivares apresentaram fator de
reprodução inferior a 1,00. Já em relação ao Meloidogyne javanica foram
22 cultivares que apresentaram fator de reprodução inferior a 1,00.

Palavras-chave: Zea mays, Melodoigyne sp, cultivares, reação.

1
EPAMIG, Caixa Postal, 351, 38001-970 Uberaba, MG. e-mail:jpaes@epamig.br
2
Bolsista da FAPEMIG
3
UFU/ICA, 38402-902 Uberlândia, MG. e-mail: amelias@umuarama.ufu.br

207
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Reação de Híbridos de Milho à Cercospora Zeae-Maydis..

ANTONIAZZI, N.1. e HILARIO, J.M.N.2

A incidência e severidade da mancha de cercospora no Brasil aumentou


significativamente a partir do ano 2000, sendo considerada atualmente
uma das principais doenças foliares da cultura do milho. A doença tomou
importância maior a partir da adoção da semeadura direta, pois a
sobrevivência dos esporos do fungo causador da cescosporiose é
favorecida pela preservação dos restos culturais na superfície do solo.
Além da rotação de culturas, pode-se utilizar genótipos, (híbridos ou
variedades) que apresentem menor susceptibilidade à doença. O objetivo
deste trabalho foi avaliar a reação de trinta e sete híbridos comerciais
de milho à Cercospora zeae-maydis. A avaliação foi realizada no ensaio
de competição de híbridos de milho conduzido pela FAPA nas
localidades de Candói, Entre Rios e Pinhão, abrangendo a região de
atuação da Cooperativa Agrária. A leitura de reação ao patógeno nos
diversos genótipos foi realizada no estádio R5, próximo da maturação
fisiológica, tendo sido adotado o critério de notas com valores que
variaram de um a nove, sendo um alta tolerância e nove ausência de
tolerância. A incidência da doença foi constatada em todos os locais,
porém com maior intensidade na localidade de Candói. O híbrido mais
tolerante foi o AG 7088 que apresentou a menor nota na média dos três
locais, seguido pelo Dow 2A525, P 30K64 e DKB 330. Por outro lado,
os híbridos Fórmula, AG 9020 e DKB 234, mostraram-se mais
suscetíveis, registrando notas superiores a 7,0, considerando a média
dos três locais.

Palavras-chave: Cercospora zeae-maydis, híbridos de milho, Agrária.

1
Eng. Agr., M. Sc., Pesquisador da FAPA, Colônia Vitória, CEP 85139-400, Guarapuava-
PR. Noemir@agraria.com.br, 2 Técnico Agrícola da FAPA - E-mail:
jhilario@agraria.com.br

208
Fitossanidade

Relação entre Adultos de Spodoptera frugiperda Capturados


em Armadilhas à Base de Feromônio Sexual e Nível
de Infestação de Lagartas

MELO, E. P. 1, LIMA JR, I. S. 1, CESSA, R. M. A. 1, SUEKANE, R. 2,


MARTINS, R.R. 2, KODAMA, C. 2, BERTONCELLO, T. F. 1 e DEGRANDE, P. E.3

A cultura do milho (Zea mays) é uma das mais importantes no contexto


econômico e social no mundo, ocupando a segunda posição em termos
de produção mundial de grãos. A média de produtividade (3,2 t/ha nas
últimas três safras) é de menos de um terço da norte-americana e cerca
de metade da Argentina. São diversos os fatores responsáveis por essa
baixa produtividade, sendo que as pragas têm elevada participação,
dentre as pragas mais importantes do milho destaca-se a lagarta-do-
cartucho Spodoptera frugiperda. Neste sentido, o presente estudo teve
como objetivo determinar a relação entre número de mariposas
capturadas nas armadilhas e o nível de infestação das lagartas a campo.
No Campo I, localizado em uma área de 11 hectares, foram dispostas 2
armadilhas nas bordaduras e foram avaliadas 462 plantas; no Campo
II, localizado em uma área de 25 hectares, tinham 5 armadilhas e foram
avaliadas 220 plantas e; por fim, o Campo III estava localizado em uma
área de 50 hectares tendo 10 armadilhas nas bordaduras, avaliando-se
330 plantas. Devido ao fato dos experimentos serem realizados em áreas
comerciais, o número de plantas avaliadas em cada área foi limitado
pela disponibilidade de plantas não pulverizadas, ou seja, que não
receberam pulverizações para o controle de lagartas. A população de
lagartas de S. frugiperda atingiu elevados índices na área amostral
durante o período de avaliação. As populações de adultos de S.
frugiperda coletadas nas armadilhas e de lagartas observadas nas plantas
apresentaram grande variação.

1
Aluno do programa de pós-graduação em Agronomia da UFGD,
epmeloagro@yahoo.com, 2 Aluno do curso de Agronomia da UFGD,
rsuekane@hotmail.com, 3 Professor Associado do Curso de Agronomia da Universidade
Federal da Grande Dourados, CEP 79804-970, Dourados-MS.

209
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Resistência de Populações de Milho Crioulo


ao Gorgulho-do-Milho

MIKAMI, A.Y.1, CARPENTIERI-PÍPOLO, V.2, ARAÚJO, P.M.3,


GERAGE, A.C.4 e VENTURA, M.U.5

O gorgulho-do-milho Sitophilus zeamais (Motsch., 1855) (Coleoptera:


Curculionidae) é uma importante praga de grãos de milho (Zea mays
L.) armazenado. Avaliou-se o dano causado por S. zeamais sobre
diferentes populações de milho crioulo (Amarelo Antigo, Asteca,
Caiano, Carioca, Ferrinho e Sol da Manhã) para posterior utilização
em programa de melhoramento de agricultura familiar. Foi realizado
um teste de confinamento em laboratório (25 ± 1oC, 70 ± 10% de UR e
fotoperíodo de 12 horas). Foram utilizados os milhos BR 106, BR 451
e os sintéticos PC 0203 e PC 9903 para comparação com as populações
crioulas. Avaliou-se: índice de suscetibilidade (IS); número total
acumulado de adultos emergidos; período médio de desenvolvimento
do ovo à emergência do adulto; massa seca dos adultos, porcentagem
de grãos danificados e perda de massa seca dos grãos. Nas populações
de milho crioulas e BR 451 o IS ficaram entre 7,2 e 10,8, enquanto que
os demais genótipos apresnetaram-se inferiores a 3,5. Os insetos
emergidos, a perda de massa seca e a porcentagem de danos nos grão
foram superiores nos materiais Asteca, Carioca, Ferrinho e Caiano. Não
houve diferença entre os tratamentos nos parâmetros: período de
desenvolvimento dos insetos e na massa seca dos adultos. As populações
de milho BR 106, PC 0203 e PC 9903 apresentaram-se menos
susceptíveis do que populações de milho crioulo, as quais foram
consideradas suscetíveis.

Palavras-chave: resistência de plantas, melhoramento, raças locais.

1
Doutoranda, Pós-Graduação em Agronomia, Universidade Estadual de Londrina (UEL),
Campus Universitário, C. postal 6001, CEP 86051-970 - Londrina-PR.
yatiem@gmail.com; 2,5 Prof(a) Dr(a), Dpto Agronomia UEL.
2
pipolo@uel.br,
5
mventura@uel.br
3,4
Pesquisador, IAPAR, CP. 481, CEP 86001-970, Londrina-PR.
3
pmaraujo@iapar.br,
4
milhoger@iapar.br

210
Fitossanidade

Resposta de Híbridos Comerciais de Milho à Diferentes Épocas


de Aplicação de Fungicida para o Controle da Cercosporiose

BRITO, A. H.1; VON PINHO, R. G.2; PEREIRA, J.L.A.R.3;


SOUZA FILHO, A.X.4 e FRANCISCHINI, V.M.5

O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de diferentes épocas de


aplicação de fungicida no desempenho agronômico de híbridos e no
controle da cercosporiose. O experimento foi conduzido na área
experimental do Departamento de Agricultura da Universidade Federal
de Lavras, Lavras, MG, no ano agrícola de 2006/2007. Os tratamentos
foram avaliados em esquema fatorial 3 híbridos (P30F53, AG7010 e
DKB390) x 4 épocas de aplicação de fungicida (V8, V12, R2 e
testemunha). O fungicida utilizado foi o Opera Ò da BASF S.A.
(epoxiconazole + piraclostrobina)- na dosagem de 500 ml ha-1. O
delineamento experimental foi o DBC com três repetições. Foram
realizadas duas avaliações da severidade da doença, em intervalos de
15 dias a partir dos 90 dias após a semeadura. Estimou-se a porcentagem
de área foliar lesionada e avaliaram-se as características de altura de
planta, altura de espiga e produtividade de grãos. Pela análise de
variância envolvendo as diferentes épocas de aplicação do fungicida
não foi constatado efeito significativo (P<0,05) para a produtividade
de grãos, indicando que os diferentes tratamentos influenciaram de modo
semelhante esta característica. Para os dados da porcentagem de área
foliar lesionada os resultados evidenciaram a eficiência do fungicida
no controle da cercosporiose sendo que a melhor época de aplicação do
fungicida, para o híbrido suscetível (P30F53), foi no estádio de 12 folhas
(V12).

Palavras-chave: Zea mays, Cercospora zeae-maydis, AACPD,


severidade de doença

1
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200-
000, Caixa postal 37, Lavras, MG, andrehbrito@yahoo.com.br,
2
UFLA, renzo@ufla.br,
3
UFLA, jlarp@yahoo.com.br,
4
UFLA, alanofilho@hotmail.com,
5
UFLA, victorfrancischini@yahoo.com.br

211
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Resposta de Híbridos de Milho à Utilização de


Fungicida no Centro-Sul do Brasil

COSTA, M.A.G.1, RAMBO, L.1, GIOLO, F.P.1, BRUGNERA, A.1,


LUNARDI, R.1, MUNIZ, F.R.1 e MORCELLI JR., A.1

Com o objetivo de avaliar o desempenho e eficiência do uso de fungicida


em diferentes épocas de aplicação, foram avaliados dois híbridos de
milho (Penta e NB8315) que apresentam diferentes níveis de tolerância
às doenças folhares. No ano agrícola 2007/08 foram conduzidos 5
ensaios em blocos ao acaso com quatro repetições em três locais no
Centro-Sul do Brasil (Cambe/PR (1), Cabeceiras/GO (2), e Uberlândia/
MG (2)). Foram avaliados o rendimento de grão e nível de severidade
das doenças folhares em diferentes épocas de aplicação de fungicida.
Os tratamentos constaram da aplicação de PrioriXtra® (azoxistrobina +
ciproconazole) na dosagem de 300 ml ha-1 e Nimbus® (óleo mineral,
600 ml ha-1) nos seguintes estágios de desenvolvimento: V9 (nove
folhas), V9 + R1, R1 e testemunhas (sem fungicida). O volume de calda
utilizado foi de 200 l ha-1. Na avaliação de rendimento de grãos, para
todos os locais avaliados não foi observado diferenças significativas
(P< 0,05) entre os tratamentos e testemunha para os híbridos testados.
Para a severidade de doenças, o híbrido Penta apresentou as maiores
notas em relação ao NB8315 para todas as épocas de aplicação e
testemunha. Comparando as épocas de aplicação para os dois materiais,
os menores níveis de doenças folhares foram com aplicações de
fungicida nos estágios V9 + R1.

Palavras-chave: Zea mays, fisiologia, genética, melhoramento, doenças


em milho.

1
Eng. Agr., Desenvolvimento de Produtos Syngenta Seeds, CEP 04795-900, São Paulo-
SP.marcus.costa@syngenta.com.

212
Fitossanidade

Resposta de Híbridos de Milho à Utilização de


Fungicida no Sul do Brasil

FELDHAUS, I.C.1, AHMAD, J.F.1, STORCH, G.1, FATORETTO, J.1,


LEMES, L.1 e FERREIRA, F.B.1

O presente trabalho objetivou avaliar a resposta ao emprego do fungicida


PrioriXtra® em diferentes híbridos de milho. Foram conduzidos 5
ensaios, no ano de 2007, em três locais: um em Passo Fundo - RS, dois
em Ponta Grossa - PR e um ensaio em Três Barras do Paraná - PR,
utilizando-se dois híbridos superprecoces de alto potencial produtivo,
o Formula (comercial) e o NB 3214 (experimental) da Syngenta Seeds.
O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com quatro
repetições. Foram avaliados o rendimento de grãos e senescência de
colmo. Os tratamentos constaram da aplicação de PrioriXtra ®
(azoxistrobina + ciproconazole) na dosagem de 300 ml ha-1 e Nimbus®
(óleo mineral, 600 ml ha-1) nos seguintes estágios de desenvolvimento:
V9 (nove folhas), V9 + R1, R1 e testemunha (sem fungicida). O volume
de calda utilizado foi de 200 l ha-1. O hibrido Formula apresentou
resposta significativa quando aplicado fungicida nos estádios R1 e V9
+ R1 em Ponta Grossa. No híbrido NB3214 houve resposta significativa
a aplicação de fungicida nos estádios V9, R1 e V9 + R1 em Ponta Grossa
e R1 e V9 + R1 em Passo Fundo. Quanto a senescência de colmo, os
menores percentuais para o hibrido Formula ocorreram nos estádios
R1 e V9 + R1 quando analisados todos os locais. No NB3214 a
senescência de colmo foi significativamente menor para todos os
tratamentos quando comparados a testemunha.

Palavras-chave: Zea mays, fisiologia, produtividade, tecnologia, doenças


em milho.

1
Eng. Agr., Desenvolvimento de Produtos Syngenta Seeds, CEP 04795-900, São Paulo-
SP. itacir.feldhaus@syngenta.com

213
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Resposta de Híbridos de Milho Safra em Lucas do Rio Verde/MT


quanto a Aplicação de Fungicida e sua Relação Custo Benefício

ROCHA, J.Q.1 e COSTA, M.J.N.2

Na busca destas melhorias para a cultura do milho e também a busca de


novas tecnologias é que a aplicação de fungicida vem se tornando mais
uma ferramenta para que os híbridos de milho possam expressar ainda
mais seu potencial produtivo. O presente trabalho teve por objetivo
avaliar a resposta de cinco híbridos de milho quanto à aplicação de
fungicida, relação custo beneficio e também a comparação entre os
fungicidas. O experimento foi conduzido no Centro Tecnológico da
Fundação Rio Verde, Lucas do Rio Verde-MT. Foram utilizados cinco
híbridos, Maximus, Penta, Impacto, DKB 390 e P30F90 semeados no
dia 13 de dezembro de 2007 a adubação utilizada foi de 350 kg/ha de
09-21-12, e em cobertura 200 kg/ha de uréia parcelada em duas
aplicações, umas aos 25 DAE (dias após a emergência) e a outra aos 45
DAE (dias após a emergência). As aplicações foram realizadas no pré-
pendoamento (54 DAAE). Foi utilizada vazão de 150 L/ha. Foram
utilizadas 4 repetições por tratamento. Já na media entre os tratamentos
com fungicida e a testemunha houve um aumento de 10 sc/ha quando
aplicado fungicida, isto indica que para as condições da região norte
matogrossense é justificável a aplicação de fungicida.

Palavras-chave: ferrugem, fungicida, custo benefício, híbridos, Zea


mays.

1
Pesquisador, Fundação Rio Verde, CP. 159, CEP 78455.000, Lucas do Rio Verde-MT.
jqrocha@yahoo.com.br
2
Pesquisador, Fundação Rio Verde, CP. 159, CEP 78455.000, Lucas do Rio Verde-MT.
maurolrv@inexamais.com.br.

214
Fitossanidade

Resposta de Plantas de Milho a Simulação de Danos Mecânicos

KARAM, D. 1, PEREIRA FILHO, I. A.1 ,


MAGALHÃES, P. C.1 e PAES, M. C.D.2

A consorciação de culturas, além aproveitar os recursos disponíveis na


propriedade, possibilita ao agricultor diminuir os riscos de insucesso
econômico. O plantio da cultura do milho em áreas de soja ainda não
colhida pode propiciar a antecipação de colheita do milho safrinha,
diminuindo a possibilidade de riscos ambientais que venham a prejudicar
a produção de grãos. O presente trabalho objetivou simular o efeito do
corte ou maceração das folhas no acúmulo de biomassa seca aérea de
plantas de milho. Para isso, um experimento foi instalado, a campo, na
fazenda experimental da Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas/MG, no
ano agrícola 2007/2008. O delineamento experimental aplicado foi o
de blocos ao acaso com quatro repetições. Os tratamentos foram
constituídos de simulações de danos mecânicos, através de corte ou
macerado das folhas, nos estádios de crescimento V2 e V4. Avaliação
do acúmulo de biomassa seca foi realizada aos 56 DAE para colmo,
folha, pendão e boneca. O acumulo da biomassa seca de colomo, folhas,
pendões e boneca foram afetados negativamente pela simulação do dano
mecânico. Embora diferenças fossem observadas no acúmulo do peso
seco, este resultado não foi observado quanto à participação percentual
de cada componente na distribuição do peso seco total das plantas de
milho, com exceção na participação do peso seco de folhas nas plantas
que sofreram a simulação do dano mecânico através da maceração de
folhas no estádio de 4 folhas. O acúmulo de biomassa seca é mais afetado
nas plantas de milho que sofrem danos mecânicos com 4 folhas
comparadas aquelas de 2 folhas.

Palavras-chave: Zea mays, clearfield, cultivo múltiplo, partição de peso


seco

1
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas- MG,
karam@cnpms.embrapa.br, israel@cnpms.embrapa.com.br e pcesar@cnpms.embrapa.br
2
Doutora em Ciência de Alimentos, Embrapa Milho e Sorgo, MG,
mcdpaes@cnpms.embrapa.br

215
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Ritmo Circadiano de Atração Sexual com Armadilhas à Base de


Feromônio Sexual para Machos de Spodoptera frugiperda J.E.
Smith (Lepidoptera: Noctuidae) na Cultura do Milho

BERTONCELLO, T. F. 1, SUEKANE, R. 2, LIMA JR, I. S. 1, MELO, E. P. 1,


MARTINS, R.R. 2, KODAMA, C. 2, CESSA, R. M. A.1 e DEGRANDE, P. E.3

A lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda é um inseto encontrado


em mais de 80 espécies de 23 famílias de plantas (Pashey, 1988), no
entanto tem preferência por Poáceas e dentre estas o milho é seu principal
hospedeiro. O sucesso do uso de armadilhas à base de feromônio está
relacionado a fatores intrínsecos ao feromônio, como o número de seus
componentes e suas proporções, sua pureza, estabilidade e taxa de
liberação; fatores extrínsecos como o modelo, altura e localização da
armadilha; e fatores ambientais como temperatura e umidade, entre
outros. Este trabalho teve o objetivo de avaliar a atividade sexual
circadiana de S. frugiperda nas armadilhas modelo Delta e Hartstack.
Para estudar o ritmo circadiano de captura dos machos nas armadilhas,
foram conduzidos dois experimentos no campo. Estes experimentos
foram realizados nos dias 25, 26 e 28/03/2004, safra de inverno e no
dia 07/10/2004, safra de verão. Com relação à captura de machos de S.
frugiperda nesta pesquisa (dias 25, 26 e 28/03/2004), verificou-se que
a atividade iniciava-se próximo de 2 horas depois do pôr do sol, com a
ocorrência de um pico 19:00; depois a atividade diminuía, e
aproximadamente 9-10 horas depois do pôr do sol, em torno de 3:00h,
a atividade se intensificava novamente quando foi observado um outro
pico.

Palavras-chave: dinâmica populacional; bioecologia; lagarta-do-


cartucho

1
Aluno do programa de pós-graduação em Agronomia da UFGD,
epmeloagro@yahoo.com, 2 Aluno do curso de Agronomia da UFGD,
rsuekane@hotmail.com, 3 Professor Associado do Curso de Agronomia da Universidade
Federal da Grande Dourados, CP. 533, CEP 79804-970, Dourados-MS.

216
Fitossanidade

Seleção de Actinomicetos Antagonistas para Biocontrole de


Colletotrichum sublienolum, Agente
Causal da Antracnose do Sorgo

DUARTE, E.S.1, SOARES, M.S.2 , TEIXEIRA, G.D.1, SILVA, P.G.3 ,


CASELA, C.R.3, FERREIRA, A.S.3, COSTA, R.V.3 e MARRIEL, I.E.3

A antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum sublineolum, destaca-


se entre as principais doenças responsáveis por perdas significativas de
produção de sorgo. O controle biológico deste fungo, em substituição
ao controle químico, apresenta vantagens econômicas ambientais.
Visando avaliar o potencial de biocontrole da antracnose, diversas
linhagens de actinomicetos foram testadas quanto ao potencial de
inibição do crescimento de Colletotrichum. A atividade antagonista de
59 isolados de actinomicetos foi testada contra três raças do C.
sublineolum,(raças 84, 91 e 98), cultivadas in vitro, através de zona de
inibição no crescimento, considerada como indicativa de antibiose.
Observou-se que a atividade antagonista dos microrganismos variou
entre os isolados, com valores oscilando de 0 a 73% de inibição do
crescimento dos fitopatógenos, sendo a maior eficiência encontrada para
o isolado actinomiceto 90, contra a raça 84. O melhor grupo de inibição
foi os actinomicetos que tiveram inibição igual ou superior a 70% de
inibição contra C. sublineolum. Com os isolados mais eficientes,
avaliou-se a influência do meio de cultura na antibiose. Os meios de
culturas mais adequados foram os denominados Actinomiceto e BDA.
Não se detectou antibiose no meio Ágar-Aveia. Os resultados
demonstram a possibilidade de se identificar agentes microbianos
eficientes para o biocontrole do agente causal da antracnose, sob
condições controladas e que fatores físico-químicos influenciam neste
processo.

Palavras-chave: controle biológico, antagonismo, doença da parte área,


sorghum bicolor

1
Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira,Rod.MG 03,Córrego Seco, Bairro
Areão Itabira - MG.
2
Professor da Fundação Comunitária do Ensino Superior de Itabira.
3
Centro Nacional de Pesquisa Milho e Sorgo, Rod. MG 424, Km 65Cx. Postal. 151,
Sete Lagoas.

217
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Sensibilidade Cultivares e Controle de Plantas


Daninhas em Sistema de Produção de Minimilho

KARAM, D. 1, OLIVEIRA, M. F. 1, PEREIRA FILHO, I. A.1 ,


PAES, M. C.D.2 e GAMA, J. C. M. 3

O crescimento do mercado consumidor brasileiro, e também do mercado


externo, tem estimulados o desenvolvimento de estudos para determinar
a tolerância de herbicidas a híbridos de milho cultivados em sistema de
produção de minimilho. Com o objetivo de avaliar a sensibilidade de
cultivares de milho pipoca e doce a herbicidas e o controle de plantas
daninhas em sistemas de produção de minimilho foi realizado um
experimento na Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas – MG. O plantio
dos híbridos ocorreu no dia 27 de novembro de 2007 com densidade de
150000 plantas ha-1. Os híbridos SWB 551, BRS Ângela e AG 1051
foram pulverizados com os herbicidas: nicosulfuron (40g ha -1),
nicosulfuron + atrazine (32 e 1000 g ha-1), atrazine (2000 g ha-1),
tembotrione + OMS (0,10 + 0,72 g ha-1), tembotrione + atrazine + OMS
(0,10 + 1000 + 0,72 g ha-1) e s-metolachlor + atrazine (1160 + 1480 g
ha-1). Para a comparação dos resultados foi adicionada uma testemunha
capinada e outra sem capina. Os tratamentos foram aplicados no estádio
V5 a V6 das plantas de milho. O delineamento experimental de blocos
ao acaso com 4 repetições foi utilizado. Aos 7, 14, 21 e 28 dias após a
aplicação foram feitas avaliações visuais de fitotoxicidade e controle
de plantas daninhas. Os níveis de controle para Cenchrus echinatus
foram superiores a 87%, com exceção a atrazine isolada (70%), enquanto
que para Nicandra physaloides estes índices foram superiores a 94%
com exceção a tembotrione + OMS (0,10 g ha-1 + 0,72). Os híbridos
AG 1051, BRS Ângela e SWB 551 foram tolerantes aos herbicidas
estudados.

Palavras-chave: Zea mays, sulfoniluréia, triketona, fitotoxicidade,


babycorn

1
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas- MG,
karam@cnpms.embrapa.br, maurílio@cnpms.embrapa.br e israel@cnpms.embrapa.com.br
2
Doutora em Ciência de Alimentos, Embrapa Milho e Sorgo, MG,
mcdpaes@cnpms.embrapa.br
3
Mestranda, Núcleo de Ciências Agrárias, UFMG, Montes Clarosjordaniama@gmail.com.

218
Fitossanidade

Sensibilidade de Híbridos de Milho a Herbicidas Pós-Emergentes


Aplicados em Dois Estádios Fenológicos da Cultura

KARAM, D. 1, OLIVEIRA, M. F. 1, PEREIRA FILHO, I. A.1


e LOUREIRO, L. J.2

Nas últimas décadas, em função do plantio direto, novos herbicidas e


ou misturas para aplicação em pós-emergência foram registrados para
utilização no manejo de plantas daninhas na cultura do milho, entretanto,
em alguns casos tem sido observadas diferenças de seletividade de
cultivares de milho. O objetivo deste estudo foi avaliar a sensibilidade
de híbridos de milho a aplicação de herbicidas pós-emergentes de
diferentes grupos químicos. Experimento de campo foi instalado na
Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG, na safra 2007/08. O
delineamento experimental aplicado foi o de blocos ao acaso com quatro
repetições, em esquema fatorial 5 x 2 (híbridos x herbicidas). Os
herbicidas foram (foramsulfuron + iodossulfuron-methyl) / atrazine /
lauril éter (0,0 4 /1,0 / 0,28 L ha-1), nicosulfuron / atrazine (0,02 / 1,0 L
ha-1), mesotrione / atrazine (0,12 / 1,2 L ha-1) e tembotrione / atrazine /
OMS (0,08 e 0,10 / 1,0 / 0,72 L ha-1) aplicados nos estádios V3 a V4 e
V5 a V6 das plantas de milho. Os híbridos BRS 1030, DKB 393A,
DOW 2A525, P30F53 e SPEED foram utilizados. Os maiores níveis
foram observados aos 7 dias após a aplicação para os herbicidas
(foramsulfuron + iodosulfuron methyl) associado com atrazine e lauril
éter para os híbridos Speed (26,7%) e P30F53 (20%) e para o herbicida
mesotrione associado com atrazine para o híbrido Speed (20%). Os
efeitos tóxicos observados dos herbicidas nos híbridos de milho não
resultaram em reduções significativas na produção de grãos. Dentre os
herbicidas testados, tembotrione apresentou o menor efeito tóxico nos
híbridos BRS 1030, DKB 393A, DOW 2A525, P30F53 e SPEED.

Palavras-chave: Zea mays, sulfoniluréia, triketona, fitotoxicidade

1
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas- MG,
karam@cnpms.embrapa.br, maurílio@cnpms.embrapa.br e israel@cnpms.embrapa.com.br
2
Graduanda Centro Universitário de Sete Lagoas, MG, lilylourenco@gmail.com

219
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Severidade de Ferrugem Polissora em Cultivares de Milho


e seu Efeito na Produtividade

DUDIENAS, C.1; FANTIM, G.M.2; DUARTE, A.P.3; TICELLI, M.3;


BÁRBARO, I.M.3; FREITAS, R.S.3; LEÃO, P.C.L.4;
CAZENTINI FILHO, G.5, BOLONHESI, D.3 e PÂNTANO, A.P.1

A ferrugem polissora, causada por Puccinia polysora Underw. é uma


das doenças mais destrutivas da cultura do milho, ocorrendo em
importantes áreas de produção no Brasil e sendo a resistência genética
sua principal forma de controle. Foram avaliadas 50 cultivares de
híbridos simples e triplos (HST) e 22 cultivares de híbridos duplos e
variedades de milho (HDV) no ano agrícola 2005/2006 quanto à sua
reação à doença em cinco locais na região norte e oeste do estado de
São Paulo, na fase de grãos leitosos a pastosos, através de uma escala
de notas de 1 a 9, respectivamente para 0; 1; 2,5; 5; 10; 25; 50; 75 e
mais de 75% de área foliar afetada pela doença. Foram efetuadas análises
de variância e de comparação de médias. Para o estudo da influência
das doenças sobre a produtividade média do milho, foi realizada uma
avaliação da correlação entre produtividade e severidade da doença.
As cultivares foram agrupadas em classes com diferentes níveis de
severidade, em função dos resultados da comparação de médias pelo
teste de Scott-Knott, para minimizar suas diferenças de potencial
produtivo. Foram obtidos os valores de severidade e de produtividade
médias em cada classe. Houve correlação negativa a 1% de
probabilidade entre notas de severidade e médias de produtividade
dessas cultivares em Colina, Cardoso (oeste de SP) e Guaíra (norte de
SP), onde as notas de severidade foram mais elevadas. Em Colina foram
constatadas as maiores perdas entre os híbridos simples e triplos, de até
35%, quando se comparou a produtividade das cultivares classificadas
no grupo mais suscetível com o grupo mais resistente. Em Cardoso
essas perdas foram de 23,1% e em Guaíra, de 13,1%. Nos híbridos
duplos e variedades as perdas foram de 23,9% e 18,2% em Colina e
Guaíra, respectivamente.

Palavras-chave:Puccinia polysora, Zea mays,resistência,perdas.

1
IAC, CP. 28, CEP: 13012-970, Campinas-SP. dudienas@iac.sp.gov.br; 2Instituto
Biológico; 3Programa Milho IAC, APTA Regional; 4CATI, EDR de Orlândia;5CATI, CA
de Cardoso

220
Fitossanidade

Suscetibilidade da Lagarta-do-Cartucho do Milho, Spodoptera


frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) a Inseticidas
com Diferentes Modos de Ação

1
PRADO, E.P., 2DAL POGETTO, M.H.F.A.3, AGUIAR-JÚNIOR, H.O.,
4
CHRISTOVAM, R.S., 5GONÇALVES, A.F. e 6RAETANO, C.G.

O trabalho objetivou avaliar a suscetibilidade da lagarta-do-cartucho


do milho a inseticidas com diferentes modos de ação. O experimento
foi conduzido na FCA/UNESP – Campus de Botucatu, safra 2006/2007
com milho híbrido 2B710, em delineamento experimental de blocos ao
acaso com 10 tratamentos e 4 repetições. As parcelas foram constituídas
por 5 linhas de 10 m de plantas. Os tratamentos utilizados (em mL do
produto comercial/ha e %v/v) foram: 1. clorpirifós + siliconado (600 +
0,1); 2. clorpirifós (600); 3. clorpirifós (900); 4. deltametrina +
siliconado (200 +0,1); 5. deltametrina (200); 6. deltametrina (300); 7.
espinosade + siliconado (100 + 0,1); 8. espinosade (100); 9. espinosade
(150) e 10. testemunha. A aplicação foi feita através de um pulverizador
costal manual com ponta de jato plano XR8002, conferindo um volume
de calda de 300L/ha. As avaliações foram feitas aos 0 (prévia), 2, 8, 14
e 21 dias após aplicação (DAA). Contou-se o número de lagartas grandes
(e” 1,5 cm) e pequenas (< 1,5 cm) em 7 plantas por parcela. Os
tratamentos à base de espinosade obtiveram as melhores eficiências de
controle, com índices superiores a 85% aos 14 DAA.

Palavras-chave: Zea mays, controle químico, surfatantes, inseticidas.

6
Prof. Dr., Departamento de Produção Vegetal UNESP/FCA – Botucatu, CP. 237 CEP:
18610-307. raetano@fca.unesp.br
1, 2, 3, 4, 5
Mestrandos da FCA – UNESP 1epprado@fca.unesp.br, 2 mhfadpogetto@fca.unesp.br,
3
jraguiar@fca.unesp.br, 4rafaelchristovam@fca.unesp.br e 5afgoncalves@fca.unesp.br.

221
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Uso de Dois Inseticidas no Controle do Sitophylus zeamais

CARVALHO, L.S.1, STEFANELLO, F.F.1,


DEGRANDE, P.E.2 e SOUZA, C.M.A. de3

Grãos de milho são armazenados até serem consumidos ou


industrializados, necessitando de maiores cuidados no controle de
pragas. Este trabalho avaliou a eficácia e o controle residual de dois
inseticidas líquidos, em grãos de milho no controle de Sitophilus
zeamais. Foram testados: bifentrina (Starion® 25 CE) nas doses de 16 e
8 mL t-1; pirimifós-metil (Actellic® 500 CE) 12 e 6 mL t-1; misturas da
bifentrina (Starion® 25 CE) 16 mL t-1 com pirimifós-metil (Actellic®
500 CE) 12 mL t-1 e bifentrina (Starion® 25 CE) 8 mL t-1 com pirimifós-
metil (Actellic® 500 CE) 6 mL t-1 e a testemunha com a aplicação de
água destilada. Em cada tratamento foram tratados 1.200 g de milho,
com uso de sacos plásticos, posteriormente eram amostrados 80 g de
grãos de milho e, em seguida, infestados com 20 insetos vivos em
períodos pré-determinados, para todas as parcelas. As contagens do
número de insetos vivos foram realizadas aos 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56,
63, 78, 93, 108, 138 e 168 dias depois do tratamento. Depois de 168
dias, os tratamentos com pirimifós-metil e sua mistura com bifentrina
foram eficientes contra S. zeamais, obtendo resultados satisfatórios no
decorrer das avaliações. Já os tratamentos com o uso isolado de
bifentrina não apresentaram eficácia no controle residual do S. zeamais,
obtendo baixa eficácia a partir de 21 dias após a pulverização da massa
de grãos. As misturas não trouxeram benefícios de incremento de eficácia
de controle para o pirimifós-metil.

Palavras-chave: tratamento de grãos, inseticidas, gorgulho-do-milho.

1
Mestrando, Bolsista Capes, UFGD/FCA/PPGAGRO, 79.804-970 Dourados-MS,
souzagyn_2@hotmail.com. 2 Prof. Dr., UFGD/FCA, degrande@ufgd.edu.br. 3 Prof. Dr.,
Bolsista PQ/CNPq, UFGD/FCA.

222
Fitossanidade

Variabilidade de Puccinia polysora em Relação à Virulência a


Linhagens de Milho

FREITAS, M.E.1, CASELA, C.R.2, CRISTELI, E.B.3, SILVA, D.D.4,


MACIEL, C.T.5 e SOUZA, B.O.6

Foi objetivo deste trabalho, avaliar a reação de cultivares de milho a P.


polysora. Dez linhagens do Programa de Melhoramento da Embrapa
Milho e Sorgo, CMS1, CMS2, CMS3, CMS4, CMS5, CMS6, CMS7,
CMS8, CMS9 e CMS10 foram avaliadas e utilizadas como
diferenciadoras. Os isolados foram coletados no ano de 2001 em Ipuã
(SP) e Cascavel (PR) e 2002 nas cidades de Jardinópolis e Guaira (SP),
Londrina (PR); Palmeiras de Goiás, Rio Verde e Jataí (GO) e Paracatu
e Uberlândia (MG). As linhagens foram inoculadas com uredósporos
coletados das pústulas dos isolados na concentração de 104 esporos/mL
e foram incubadas a 25-30°C e 100% de umidade. A avaliação foi
realizada aos 15 dias após a inoculação como resistentes e suscetíveis.
Em 2001, níveis decrescentes de resistência foi observado para as
linhagens 5(100%), 6(100%), 1(93%), 2(93%), 4(80%), 3(67%),
8(40%), 9(13%) e 7(7%) respectivamente. Em 2002, as linhagens 6 e 3
foram as mais resistentes, 87 e 80% respectivamente. Vinte e um padrões
de virulência foram identificados. Devido à grande variabilidade do
patógeno no Brasil a utilização de resistência do tipo vertical deve ser
realizada com base em informações como as obtidas no presente
trabalho. Portanto um contínuo monitoramente da população do
patógeno existente no Brasil é necessário como base para a obtenção
de híbridos com resistência estável a este patógeno.

Palavras-chave: cultivares, virulência e ferrugem do milho.

Bolsistas CNPMS, CP 151, Sete Lagoas MG. micheleefreitas@yahoo.com.br e


1,3

ebracri@yahoo.com.br, 2Pesquisador CNPMS casela@cnpms.embrapa.br 4,5e6Bolsistas


CNPq ddionisia@yahoo.com.br, souzabio@yahoo.com.br e cibele.maciel@terra.com.br

223
Fitotecnia
Fitotecnia

Acúmulo de Biomassa e de Nitrogênio por Leguminosas e


Produtividade de Grãos de Milho em Cultivo Consorciado

GAVA, G. J. C.I, OLIVEIRA, M. W. de II, CALHEIROS, A. S.III, OLIVEIRA,


T. B. A.IV, ARISTIDES, E. V. dos S.V e PEREIRA, L. F. M.VI

A adubação verde é o cultivo de plantas, principalmente de leguminosas,


com o propósito de incorporá-las futuramente ao solo. Estudou-se, no
ambiente edafoclimático de Rio Largo - AL, o cultivo intercalar de
adubos verdes em lavoura de milho. A presente pesquisa foi conduzida
em área experimental do Centro de Ciências Agrárias da Universidade
Federal de Alagoas. Os tratamentos foram constituídos por sete espécies
de adubos verdes, mais uma parcela testemunha, dispostos em blocos
casualizados, com cinco repetições. Aos trinta dias após a emergência
do milho semearam-se os adubos verdes na entrelinha do milho. Em
meados de outubro realizou-se a avaliação de densidade populacional
de plantas e de espigas e, produtividade de grãos, amostrando-se no
centro das parcelas áreas de 10,8 m2. Na fase de grãos farináceos duros
de cada espécie de adubos verdes foi determinado o acúmulo de matéria
seca, cortando-se as plantas rente ao solo e, posteriormente, foi
quantificado o teor de nitrogênio. O cultivo intercalar de adubos verdes
com o milho não influenciou na densidade populacional de plantas, de
espigas e produtividade de grãos. A densidade média populacional e de
espigas por hectare foi próxima de 60.000, obtendo-se produtividade
média de 100 sacos de milho por hectare. Por outro lado houve efeito
da espécie de adubo nos acúmulos de matéria seca (MS) e de nitrogênio
(N), sendo o feijão de porco o mais produtivo, alcançando valores de
4.500 kg de MS e de 125 kg de N por hectare.

Palavras-chave: Sustentabilidade, meio ambiente, ciclagem de


nitrogênio.

I
APTA - Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios – Pólo Centro-Oeste, Jaú-
SP, ggava@apta.sp.gov.br
II
UFAL - Universidade Federal de Alagoas. mwagner@ceca.ufal.br
III
UFAL - Universidade Federal de Alagoas. altanys.asc@gmail.com
IV
UFAL - Universidade Federal de Alagoas. tbalbino@ceca.ufal.br
V
UFAL - Universidade Federal de Alagoas. ednaaristides@gmail.com
VI
UFAL - Universidade Federal de Alagoas. lalinhananda@hotmail.com

227
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Acúmulo de Macronutrientes e de Matéria Seca em Cultivares de


Milho em Condições de Ambiente Parcialmente Controlado

BORGES, I. D.1,.MAGALHÃES, V. R.2, RODRIGUES, H. F. F.3,


PEREIRA, J. L. A. R.4, LUCAS, M. G.3 e PINHO, D. V. de3

Para um melhor entendimento dos fatores relacionados à nutrição


mineral e adubação do milho, é necessário conhecer os padrões dos
acúmulos de matéria seca (MS) e nutrientes em função da idade da
planta. Este trabalho teve como objetivo avaliar os acúmulos de MS e
Macronutrientes na parte aérea de plantas de milho, em função dos
estádios fenológicos da cultura, utilizando híbridos de alto potencial
produtivo, em ambiente parcialmente controlado. O experimento foi
instalado no Departamento de Agricultura da Universidade Federal de
Lavras, no município de Lavras – MG. Utilizou-se o Delineamento de
Blocos Casualizados, e tratamentos dispostos em esquema fatorial 11 x
2. Cada parcela constou de um vaso de 30 dm3 com uma planta de
milho. As adubações foram realizadas considerando-se altas produções
de grãos e MS. Com os resultados obtidos conclui-se que: Cultivares
de milho acumulam matéria seca, N, P, K, Ca, Mg e S até próximo à
maturidade fisiológica quando são obtidos os acúmulos máximos; a
cultivar GNZ2004 acumula maiores quantidades de matéria seca, N, P,
Mg e S nas partes aéreas das plantas de milho do que a cultivar P30F33;
plantas de milho acumulam nutrientes em sua parte aérea na seguinte
ordem decrescente de acúmulo: N > K > P > Ca > Mg > S.

Palavras-chave: Zea mays L., acúmulo, nutrientes, cultivares.

1
Professor Departamento de Ciências Agrárias – DCA/UNIMONTES, Caixa Postal: 91,
CEP: 39.440-000, Janaúba, MG.
2
Pós-Graduando em Produção Vegetal no Semi-Árido – PPGPVSA/UNIMONTES.
3
Estudante do curso de agronomia da UNIMONTES – Janaúba/MG

228
Fitotecnia

Acúmulo de Micronutrientes em Cultivares de Milho em


Condições de Ambiente Parcialmente Controlado
.

BORGES, I. D.1, MAGALHÃES, V. R.2, LEMOS, J. P.3, RODRIGUES, H.


F. F. 3, FRANCO, A. A.N. 3 e ALMEIDA, F. H. L. de3

Para um melhor entendimento dos fatores relacionados à nutrição


mineral e adubação do milho, é necessário conhecer os padrões dos
acúmulos de nutrientes em função da idade da planta. Os micronutrientes
tem recebido relevante atenção da comunidade científica na definição
de estratégias de manejo da fertilização do milho. Este trabalho teve
como objetivo avaliar os acúmulos de micronutrientes na parte aérea
de plantas de milho, em função dos estádios fenológicos da cultura,
utilizando híbridos de alto potencial produtivo, em ambiente
parcialmente controlado. O experimento foi instalado no Departamento
de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, no município de
Lavras–MG. Utilizou-se o Delineamento de Blocos Casualizados, e
tratamentos dispostos em esquema fatorial 11 x 2. As adubações foram
realizadas considerando-se altas produções de grãos e MS. Cultivares
de milho acumulam matéria seca, zinco e cobre até próximo à maturidade
fisiológica das plantas quando são obtidos os acúmulos máximos. Plantas
de milho acumulam quantidades mínimas de boro, cobre, manganês e
zinco nos estádios iniciais de desenvolvimento da cultura, sendo os
valores máximos acumulados obtidos a partir de 100 dias após a
emergência. O zinco é o micronutriente acumulado em maior quantidade
na parte aérea das plantas de milho, seguido pelo manganês.

Palavras-chave: Zea mays L., acúmulo, nutrientes, cultivares.

1
Professor Departamento de Ciências Agrárias – DCA/UNIMONTES, Caixa Postal: 91,
CEP: 39.440-000, Janaúba, MG.
2
Pós-Graduando em Produção Vegetal no Semi-Árido – PPGPVSA/UNIMONTES.
3
Estudante do curso de agronomia da UNIMONTES – Janaúba/MG.

229
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no


Estado do Tocantins: Safra 2003/2004

AFFÉRRI, F. S.1, CARVALHO, E. V. de 2, PELUZIO, J. M.2, FRANCISCO,


É. R.2, NAZARENO, A. C. 2 e FIDELIS, R. R. 2

Com o objetivo de avaliar o comportamento produtivo das cultivares


de milho no Estado do Tocantins os experimentos foram conduzidos
em Palmas, Figueirópolis, Cristalândia, Formoso do Araguaia e Gurupi.
O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com
três repetições. A parcela experimental constou de duas linhas de cinco
metros, espaçadas de 0,90m. Os tratamentos foram 30F44, 30F90,
BRS1010BRAS, 30F75, CD305, CD307, OC705, BRS2020CMS,
CD3121, CMS100142, CD308, BRS2114BRAS, SHS4060,
BRS1010GNZ, PL6880, CD306, SHS4080, GNZ2728, RG02A,
BRS2020BRAS, BRS1001PRZ e AL-BANDEIRANTE. A metodologia
utilizada neste trabalho proporcionou informações, que permitiram
melhor conhecimento tanto das cultivares avaliadas quanto aos
ambientes estudados. Foi avaliada a produtividade em kg ha-1 nas cinco
localidades. Em Figueirópolis a média de produtividade foi superior
aos demais locais. A média geral dos ensaios foi de 3.322 kg ha-1, porém
os resultados indicam a superioridade de alguns materiais. Para
diferenciar as cultivares, não apenas pela média de produtividade, a
adaptabilidade e estabilidade foram úteis na identificação da melhor
cultivar para cada ambiente. Foi possível visualizar diferenças
significativas entre as cultivares dentro de cada ambiente analisado e
na média geral, para a produtividade de grãos. As cultivares 30F44 e
30F90 as que mais se destacaram, uma vez que apresentaram elevada
média de produção de grãos e revelaram um comportamento
potencialmente promissor, quando cultivadas em ambientes favoráveis.

Palavras-chave: milho, cultivares, produtividade, estabilidade,


adaptabilidade.

1
Doutor em Agronomia, Professor da UFT, Campus Universitário de Gurupi, CEP: 77410-
000, Gurupi, TO. flavio@uft.edu.br
2
Universidade Federal do Tocantins (UFT), Campus Universitário de Gurupi.
liriocirqueira@yahoo.com.br e ed.vinicius_carvalho@hotmail.com

230
Fitotecnia

Adaptação de Cultivares de Milho na Região Norte/Oeste do


Estado de São Paulo nas safras 2006/2007 e 2007/20081

FREITAS, R.S.2,3. LEÃO, P.C.4 DUARTE, A.P.3, 5. CAZENTINI FILHO, G. 4.


KASAI, F. S.2. MARTINS, A.L.M.2. SAWAZAKI, E.3,6. DUDIENAS, C.3,5. CRUZ,
F.A.3. STRADA, W.3, TICELLI, M.3. BARBARO, I.M.3. BORGES, W.L.B.2.
SILVA, M.R.R.6. FORNASIERI FILHO, D.7. CAZETTA, D. A.7 e FRIGERI, T.7

Este trabalho foi desenvolvido com objetivo de avaliar os caracteres


agronômicos de cultivares de milho na região norte e oeste do Estado
de São Paulo em 2006/2007 e 2007/2008. Foram avaliados 27 híbridos
simples e triplos (HST) em 14 ambientes e 14 híbridos duplos e
variedades (HDV) em 15 ambientes; em delineamento de blocos
casualizados, com três e quatro repetições, respectivamente. As parcelas
foram constituídas de quatro linhas de 5,0 m de comprimento espaçadas
de 0,8 m. A população de plantas foi ajustada para 57.500 e 62.500
plantas por hectare, respectivamente, em 2006/07 e 2007/08. As
variedades AL Bandeirante (2006/07) e AL Piratininga (2007/08) e o
híbrido triplo DKB 350 foram incluídos como testemunha nos tipos de
experimentos. A produtividade média dos híbridos simples e triplos
menos e mais adaptados foi, respectivamente, 20% (1.213 kg ha-1) e
48% (2.946 kg ha-1) superior a variedade AL padrão. Nos ensaios HST,
a produtividade do híbrido padrão DKB 350 foi próxima da média e
superior aos híbridos 30F80, XB 7116, DG 501 e A 2555. Já nos ensaios
HDV, o DKB 350 foi um dos mais produtivos, mas não diferiu do AG
1051, DKB 747 e SG 6418, o que demonstra a excelente adaptação
desses três híbridos duplos na região.

Palavras-chave: Zea mays, caracteres agronômicos, produtividade.

1
Projeto financiado parcialmente pela Fundag,
2
Pólo Regional, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA),
3
Programa Milho e Sorgo IAC/APTA, milho@femanet.com.br,
4
Cati,
5
Instituto Agronômico de Campinas,
6
Faculdade Unicastelo, Fernandópolis,
7
UNESP-FCAV, Jaboticabal.

231
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Adequação da Densidade de Plantas Para Milho Irrigado nas


Épocas de Semeadura Precoce e Tardia na Depressão Central do RS

MAASS, L.B.1, SILVA, P.R.F da1, ENDRIGO, P.C.1, JANDREY, D.B.1,


SERPA, M. da S.1, VIEIRA, V.M.1, STRIEDER, M.L1, PIANA, A.T1 e
QUADROS, P.B.de2.

O incremento na densidade de plantas pode ser usado como boa


estratégia de manejo para compensar o menor potencial de rendimento
de grãos obtido na cultura do milho nas épocas de semeadura precoce
(agosto) e tardia (dezembro) em relação à intermediária (outubro), sob
condições não limitantes de disponibilidade hídrica. Com objetivo de
determinar a densidade de plantas mais adequada para o milho nas
épocas de semeadura precoce e tardia na região da Depressão Central
do RS, conduziu-se dois experimentos sob alto nível de manejo. Na
época de semeadura precoce (23 de agosto de 2006) foram testados os
híbridos NB 4214 e AS 1565 em quatro densidades (5,5, 7,3, 9,1 e 11,0
pl m-2). Já na época tardia (07 de dezembro de 2007) foram testados os
híbridos D 2B587 e AS 1565 nas densidades de 4,5, 6,0, 7,5 e 9,0 pl m-
2
. Na época precoce, o rendimento de grãos do híbrido 2B587 aumentou
linearmente com o incremento da densidade até 11,0 pl m-2, enquanto
que no híbrido NB 4214 o rendimento aumentou de forma quadrática
até a densidade de 9,4 pl m -2. Na época tardia, os dois híbridos
aumentaram de forma quadrática o rendimento com incremento da
densidade, sendo que as densidades ótimas foram de 9,1 e 8,9 pl m-2,
respectivamente para AS 1565 e D 2B587. Nas duas épocas de
semeadura, sob alto nível de manejo, foram obtidos elevados tetos de
rendimentos com os híbridos utilizados, superiores a 12 t ha-1, evidenciando
que a região da Depressão Central do RS tem grande potencial para produção
de milho em uma ampla faixa de época de semeadura.

Palavras-chave: Zea mays L.,arranjo de plantas,época de semeadura

Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Agronomia,


1
Depto. de Plantas de Lavoura
2
Depto. de Solos. Av. Bento Gonçalves, 7712, Caixa Postal: 15100, CEP: 91540-000.
Porto Alegre, RS. E-mail: sol_maass@msn.com

232
Fitotecnia

Adubação Foliar com Nitrato de Potássio na Cultura do Milho

COLAÇO, F. W.1, DIAS, J. J.1, VIANA, C. M.1, NUNES, C. M.1, ALOVISI,


A. M. T.2, LOURENTE, E. R. P.3 e ALOVISI, A. A.4

Dentre os diversos nutrientes essenciais o nitrogênio é o nutriente


requerido em maior quantidade pelas gramíneas e, em muitas situações,
é suprido insuficientemente. Plantas bem nutridas em potássio são mais
tolerantes ao déficit hídrico a doenças e geada. Nos Estados Unidos a
aplicação foliar de potássio, juntamente com aplicação via solo tem
sido utilizado para aumentar a produtividade. Assim, o objetivo do
presente trabalho foi avaliar o efeito de doses de nitrato de potássio
sobre a produtividade e massa de 1000 grãos de milho. O estudo foi
realizado em Dourados, MS em LATOSSOLO VERMELHO
Distroférrico, sob plantio convencional de preparo do solo. O
delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, com
quatro repetições. Foram estudadas as seguintes doses de nitrato de
potássio via foliar: 0,0; 2,0; 4,0; 6,0 e 8,0 kg ha-1. Não houve diferença
significativa na massa de mil grãos e produtividade do milho em função
das doses de nitrato de potássio testadas, porém, a dose de 4 kg ha-1
comparado com a testemunha apresentou uma produtividade de 236 kg
ha-1 a mais. Estes resultados podem sustentar a hipótese de que em solos
com baixos teores de potássio, a possibilidade de resposta à aplicação
de nitrato de potássio via foliar é maior. Nas condições de milho irrigado
e de altos teores de potássio no solo não foi observado efeito da adubação
foliar com nitrato de potássio sobre a massa de mil grãos e produtividade
do milho.

Palavras-chave: Zea mays L., produtividade, nitrogênio

1
Acadêmicos da Faculdade Anhanguera de Dourados. Rua Manoel Santiago, 1775 Vila
São Luis, CEP 79925-150 Dourados-MS. fernandocolaco@hotmail.com
2,3
Professoras da FAD/Dourados-MS. mayumi@mail.uniderp.br e erplorente@gmail.com
4
Eng. Agrônomo alves@snpconsultoria.eng.br

233
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Adubação Foliar em Cultivares Comerciais para Produção de


Milho Verde na Região do Norte de Minas Gerais

LEMOS, J.P.1; BORGES, I.D.2; FRANCO, A.A.N.1; RIBEIRO, A.S.1;


RODRIGUES, H.F.F.1 e ALMEIDA,F.H.L.1

Por se tratar de produto de boa aceitação e alto valor agregado, o milho


verde costuma atingir melhores preços de mercado que o milho grão,
tornando-se uma alternativa viável, principalmente para pequenos
produtores. Este trabalho teve como objetivo avaliar a adubação foliar
em cultivares comerciais para produção de milho verde. Foram utilizados
quatro cultivares (AG1051, SWB 551, SWB 585 e SHS 4070), com
características diferentes de arquitetura, consistência do grão e porte.
Os tratamentos utilizados foram os seguintes: 1- Testemunha (sem
adubação foliar); 2- Nipokan (Adubo foliar de macronutrientes); 3-
Arranque (Adubo foliar de micronutrientes) e 4- Arranque + Nipokan.
O experimento foi instalado na Fazenda Experimental da Universidade
Estadual de Montes Claros, no município de Janaúba-MG. O
delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com 3 repetições.
O tratamento Arranque + Nipokan proporciona menores alturas de
plantas. O tratamento Nipokan e o tratamento Arranque mais Nipokan
proporcionam menores numero de espigas; as cultivares avaliadas são
semelhantes quanto ao número de espigas comercias e danificadas, e
comprimento e diâmetro de espigas, portanto, todas são aptas para o
plantio com a finalidade de milho verde; as cultivares AG1051 e
SHS4070 proporcionam maior peso de espigas com palha que as demais
avaliadas independentemente da estratégia de aplicação da adubação
foliar adotada; no tratamento com Nipokan, as cultivares SWB551 e
SHS4070 proporcionaram maior número de espigas que as demais
cultivares avaliadas.

Palavras-chave: Zea mays L., macronutrientes, micronutrientes.

1
Alunos graduandos em Agronomia da Universidade Estadual de Montes Claros
(UNIMONTES), CEP 39440-000, caixa postal. 91, agrolemos@hotmail.com
2
Engenheiro agrônomo, DSc., professor do Departamento de Ciências Agrárias da
Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), CEP 39440-000, caixa postal.
91, Iran.borges@unimontes.br.

234
Fitotecnia

Adubação Fosfatada para o Sorgo Granífero

CRUZ, S.C.S.1, CRUZ, S.J.S.2, OLIVEIRA, S.S.C.3 e PEREIRA, F.R.S.4

O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta do sorgo granífero a


doses crescentes de fósforo. O experimento foi conduzido no ano
agrícola de 2005, na área experimental do Campus Delza Gitaí,
pertencente ao Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal
de Alagoas. Foram utilizados dois híbridos de sorgo granífero: BRS304
e BRS310, e quatro doses de P: 0, 25, 50 e 75 kg ha-1, dispostos em
blocos casualizados, com quatro repetições. Cada parcela experimental
foi formada por cinco fileiras de 4,5 m de comprimento, espaçadas de
0,70 m. Foram adotados os níveis de adubação de 100 e 120 kg ha-1
para o N e K respectivamente. O sorgo foi semeado estabelecendo-se
uma densidade de 160.000 plantas ha-1. As amostragens de plantas foram
realizadas aos 40, 50, 60 e 70 dias após a emergência. A biomassa
coletada foi separada em folhas fotossinteticamente ativas e restante da
planta. A seguir para obtenção da matéria seca o material vegetal foi
passado em picadeira de forragem, subamostrado e seco em estufa de
ventilação forçada a 65°C por 72 horas. Quando os grãos se
apresentavam no estádio farináceo duro avaliou-se a produtividade. A
cultura do sorgo responde de forma linear a adubação fosfatada aplicada
no sulco de semeadura. O aumento da disponibilidade de fósforo à
cultura proporcionou maior participação de grãos na matéria seca total
da forragem.

Palavras-chave: matéria seca, doses de fósforo, produtividade de sorgo.

1
Doutorando FCA/UNESP. simerio@fca.unesp.br
2
Mestrando CECA/UFAL. sihelio_cruz@universia.com.br
4
Doutorando FCA/UNESP. pereiraf@fca.unesp.br

235
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Adubação Fosfatada, Produtividade, Acúmulo de Biomassa Seca


e de Nutrientes em Dois Sorgos Graníferos no Município de Rio
Largo, Alagoas

GAVA, G. J. C.I, OLIVEIRA, M. W. de II, CALHEIROS, A. S.III, OLIVEIRA,


T. B. A.IV, ARISTIDES, E. V. dos S.V e PEREIRA, L. F. M.VI

O acúmulo e a partição de matéria seca do sorgo são influenciados pelo


cultivar e pelas condições edafoclimáticas, incluindo-se, também, a
adubação e as práticas culturais. O fósforo é um dos nutrientes que
mais limita a produção do sorgo em várias regiões e solos brasileiros,
devido a escassez generalizada desse elemento no solo e também aos
seus efeitos interativos com a absorção e o metabolismo de vários
nutrientes. Avaliou-se o efeito da adubação fosfatada sobre a produção
de grãos e o acúmulo de matéria seca e de nutrientes do BR 304 e BRS
310, dois híbridos de sorgo graníferos, em pesquisa conduzida em Rio
Largo - AL, no período de maio a setembro de 2005. O solo da área
experimental é um Latossolo Amarelo Coeso Distrófico, clima tropical
chuvoso, com verões secos. O sulfato de amônio, o superfosfato triplo
e o cloreto de potássio foram as fontes de N, P e K, tendo-se adotado os
níveis de adubação de 100 e 120 kg/ha para o N e K, respectivamente,
e de 0; 25; 50 e 75 kg/ha de P. Verificou-se efeito linear da adubação
fosfatada em todas as variáveis analisadas e a taxa de retorno médio
sobre o capital investido na adubação foi de 5%. A produtividade média
do BRS 310, cerca de 4.000 kg de grãos/ha, foi 42% maior que a do BR
304. Entretanto, não houve diferença entre os híbridos, quanto aos
acúmulos de N, P e K na biomassa da parte aérea das plantas. Pelo
balanço de massas realizado entre os estágios fenológicos de grãos
leitosos e de grãos farináceos duros, não se detectaram perdas de
nitrogênio pela parte aérea das plantas.

Palavras-chave: gestão agrícola, sistema de produção, biomassa,


produção de grãos.

I
APTA - Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios – Pólo Centro-Oeste, Jaú-
SP, ggava@apta.sp.gov.br
II
UFAL - Universidade Federal de Alagoas. mwagner@ceca.ufal.br
III
UFAL - Universidade Federal de Alagoas. altanys.asc@gmail.com
IV
UFAL - Universidade Federal de Alagoas. tbalbino@ceca.ufal.br
V
UFAL - Universidade Federal de Alagoas. ednaaristides@gmail.com
VI
UFAL - Universidade Federal de Alagoas. lalinhananda@hotmail.com

236
Fitotecnia

Adubação Nitrogenada de Milho Implantado em Sucessão a Área


Pastejada em Diferentes Alturas no Período de Inverno em
Sistema de Integração Lavoura Pecuária

ALVES, S.J.1, e RICCE, W. da S.2 e ALVES, R.M. L. 3

O milho é uma gramínea com alto potencial produtivo que demanda


grande quantidade de N para alcançar granes produtividades. Em sistema
de Integração Lavaoura-pecuária, a adubação da pastagem de inverno
pode trazer benefícios para a cultura de verão. O objetivo deste trabalho
foi avaliar se doses de nitrogênio podem influenciar na produtividade
de grãos de milho e em seus componentes de rendimento. O experimento
foi conduzido em área da Fazenda Experimental da Cooperativa Agrária
Mourãoense – COAMO, em Campo Mourão – PR em área de integração
lavoura-pecuária. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso com
duas repetições, em esquema fatorial 4x4 envolvendo quatro alturas de
pastejo de inverno (7, 14, 21 e 28 cm) e quatro doses de N (0, 60, 120
e 180 kg de N/ha). Cada parcela media 10 m de comprimento por 6 m
de largura. Foram avaliados: o número de plantas/ha, a altura de plantas,
a altura das espigas, o número de espigas, o índice de espigamento e a
produtividade (kg/ha). Não houve interação significativa entre as alturas
de pastejo e as doses de N para as variáveis analisadas. Conclui-se que
as doses de N estudadas para as diferentes alturas de pastejo de inverno
não influem nos componentes da cultura do milho e tão pouco na
produtividade. Abre-se, portanto, a possibilidade, de que em sistemas
bem manejados e aonde se faz adubação nitrogenada em pastagens de
inverno, se possa dispensar a aplicação deste elemento na adubação da
cultura de verão.

Palavras-chave: Zea mays L., plantio direto, sistema de produção,


pastagem de inverno, manejo da adubação.

1
Pesquisador, Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR, CP. 481, CEP 86001-970,
Londrina-PR. sja@iapar.br
2
Pesquisador, Agroconsult Ltda, ricce@iapar.br
3
Pesquisadora, Prospectum Cons. Ass., rmaria@prospectum.com.br.

237
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Adubação Nitrogenada em Cobertura e Produtividade de


Duas Cultivares de Milho Pipoca

PRICINOTTO, L. F.1, VIDIGAL, P. S. F.2,


MARQUES, O. J.3 e RECHE, D.L.4

Um dos fatores limitante na produtividade brasileira de milho pipoca é


a carência de informações sobre práticas culturais aplicadas à cultura,
dentre as quais se destaca o manejo da adubação nitrogenada. O presente
trabalho objetivou-se em avaliar a resposta do milho pipoca quanto aos
seus componentes de produção e produtividade, utilizando diferentes
doses de adubação nitrogenada em cobertura. O delineamento
experimental utilizado foi de blocos completos casualizados, em
esquema fatorial de 2 x 5, onde duas cultivares de milho pipoca (BRS
Ângela e IAC 125) foram submetidas a cinco doses de adubação
nitrogenada em cobertura (0; 45; 90; 135 e 180 kg de N.ha-1) aplicadas
no estádio V4. Por ocasião da colheita, procedeu-se a avaliação do
comprimento das espigas, número de fileiras de grãos por espiga e
número de grãos por fileira, massa de mil grãos e produtividade. A
adubação nitrogenada em cobertura influenciou significativamente o
comprimento de espigas e a produtividade de grãos para ambas as
cultivares. A dose equivalente a produtividade máxima de grãos para a
cultivar IAC 125 foi de 108,6 kg de N.ha-1, sendo a dose econômica de
44,5 kg de N.ha-1. O número de fileiras de grãos por espiga e a massa de
mil grãos não foram influenciadas significativamente pela adubação
nitrogenada de cobertura.

Palavras-chave: Zea mays L., milho pipoca, nitrogênio, produção de


grãos.

1
Mestrando, Bolsista CAPES, UEM, Av. Colombo, 5790 CEP 87020-900, Maringá-PR.
lfpricinotto@hotmail.com.br, 2, 3 e 4 UEM. pedro.vidigal@pop.com.br,
ojmarques@gmail.com, deividreche@gmail.com.

238
Fitotecnia

Adubação Nitrogenada na Cultura do Milho com Base na


Leitura de Clorofila

FURLANI JUNIOR, E.1 e ARF, O.1

A cultura do milho é uma das principais fontes de renda do Agronegócio


brasileiro, sendo que para a safra 2007/2008 houve uma produção acima
de 50 milhões de toneladas. A adubação nitrogenada é uma etapa
muito importante dentro do sistema de produção do milho, tanto no
aspecto de quantificação de doses, como na definição do momento de
aplicação. O presente estudo teve o objetivo de avaliar o Medidor
Portátil de Clorofila Falker Clorofilog, no que diz respeito à sua
calibração com doses, teores foliares de nitrogênio e produtividade,
além de estabelecer uma curva de recomendação de adubação
nitrogenada para a cultura do milho. O delineamento experimental
utilizado foi em blocos ao acaso, com quatro repetições. O experimento
apresentou 6 tratamentos com adubação nitrogenada em cobertura
(60,100, 120, 140 e 160 kg de N ha-1). Pode-se concluir que existe uma
boa correlação entre doses de nitrogênio aplicadas em cobertura, com
leituras ICF, teores foliares de nutrientes e produtividade de grãos.
Concluiu-se também que é possível estabelecer uma curva de
recomendação da adubação nitrogenada para milho, com base na leitura
ICF no momento da adubação nitrogenada em cobertura.

Palavras-chave: Zea mays L., medidor portátil de clorofila, adubação


nitrogenada.

1
Universidade Estadual Paulista-UNESP, Av. Brasil, 56, 15385-000, Ilha Solteira,SP -
e-mail: enes@agr.feis.unesp.br

239
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Adubação Orgânica e Inorgânica do Milho IPR 114

MELÉM JUNIOR, N.J.1., BRITO, O.R2, FONSECA, N.S3,


DEMARCHI, D.S4 e CAMOLEZZI, G.B5

O milho é o cereal mais consumido pela maior parte das populações de


vários países da América Latina, África e Ásia, para atender as suas
necessidades energético-protéicas. A maior parte da área cultivada é
adubada exclusivamente com adubos inorgânicos. A utilização de
resíduos de poda de árvores urbanas deve ser considerada como uma
fonte de adubo orgânico para culturas diversas. Este trabalho foi
conduzido com o objetivo de avaliar os efeitos das adubações orgânica
e inorgânica na produtividade e nos componentes de produção da cultura
do milho IPR 114 cultivado em rotação com feijão, na região de
Londrina, PR. Foram conduzidos dois experimentos nas safras 2006/
2007 e 2007/2008, com a utilização de 4 doses de resíduos de poda e
dois níveis de adubação inorgânica (com e sem). Utilizou-se a análise
conjunta dos experimentos para os efeitos dos tratamentos na
produtividade e nos componentes da produção da cultura do milho nas
safras consideradas. Entre as varáveis avaliadas apenas o teor foliar de
N reduziu em função do aumento das doses de resíduo orgânico. Efeito
que apareceu na segunda safra. Apenas na safra 2008 foram observados
efeitos significativos da adubação inorgânica sobre a massa de 100 grãos
e produtividade da cultura de milho. A prolificidade das plantas de milho
foi maior na cultura adubada inorganicamente e na safra 2008.

Palavras-chave: Zea mays L., componentes de produção, resíduos de


poda

1
Pesquisador, Embrapa Amapá e Pós-graduando UEL CP. 6001, CEP 86051-990,
Londrina-PR. nagibmelem@gmail.com 2 Docente, UEL. osmar@uel.br 3Pesquisador,
IAPAR. nelson@iapar.br 5 Acadêmicos UEL, 4 danilodemarchi@gmail.com e
5
giovannibarth@gmail.com

240
Fitotecnia

Ajuste do Rendimento em Função do Número de Espigas na


Cultura do Milho

MARTIN, T.N.1,2*, HASTENPFLUG, M.3, VIEIRA JUNIOR, P.A6.,


SOUZA, I.J.M..4 e BARBOSA, D.K.4,5

O objetivo deste trabalho foi verificar o ajuste de rendimento de grãos


através do número de espigas por diferentes métodos de ajustes na
cultura do milho. O experimento realizou-se na área experimental da
UTFPR no Campus Dois Vizinhos. Utilizaram-se dois híbridos de milho
(AG 8011 – Agroceres e 30F53 – Pionner), aplicadas diferentes doses
de nitrogênio (0, 45, 90, 135 e 180 kg de N.ha-1) em dois sistemas de
manejo de adubação (de inverno e de verão). O delineamento
experimental utilizado foi o de blocos ao acaso. As variáveis analisadas
foram o número de plantas e espigas, o comprimento de espiga, o número
de fileiras de grãos e o número de grãos por fileira nas espigas, o peso
de cem sementes o número de espigas e o rendimento de grãos. A análise
de variância foi comparada por seis métodos de correção de médias
(método de Zuber (1942), Covariância Média, Covariância ID, método
de Cruz (1971) Método de Vencovsky & Cruz (1991)). Os métodos de
correção das médias das variáveis a partir do número de espigas, métodos
de Regra de Três, Método de Zuber e Método de Cruz não apresentaram
comportamento adequados, pois aumentaram o erro experimental. Já
os métodos da covariância média, covariância ID e o Método de
Vencovsky e Cruz ajustam as médias das variáveis além de conservar
e/ou ainda reduzir o erro experimental, devendo esses ser preferidos
em comparação com os primeiros.

1
Eng. Agr. Dr. Prof. da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
2
Campus Dois Vizinhos, Tutor PET-Zootecnia. CEP: 85660-000. *E-mail:
martin@utfpr.edu.com.br
3
Zootecnista, aluno do PPGA da UTFPR, Campus Pato Branco.
4
Alunas Zootecnia.
5
Bolsista CNPQ-PIBIC.
6
Pesquisador Embrapa-SNT.

241
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Alterações nos Teores de Cálcio, Magnésio, Fósforo e Potássio no


Milho Cultivado com Biossólido tratado com Borra Ácida

COSTA, A.C.S.1; PIGOZZO, A.T.J.1; LENZI, E.2; SOUZA JUNIOR, I.G.1;


LUCHESE, A.V.3; TAMURA, H.1; CLÓVIS, L.R.1 e FORMENTINI, D.4

A prática da agricultura utilizando somente resíduos orgânicos é possível


sem que se tenham perdas na produtividade. Para cultivar o milho pode-
se também utilizar essas práticas para diminuir os custos da adubação,
existindo diversos trabalhos utilizando os mais diversos tipos de resíduos
como fertilizantes, provenientes de indústrias que beneficiam produtos
de origem, animal ou minerais. Desta forma a aplicação de biossólido,
borra ácida e suas misturas podem fornecer nutrientes para a cultura do
milho. Para testar essa possibilidade montou-se um experimento em
casa de vegetação num delineamento inteiramente casualizado
constando de um fatorial 2x7 com 5 repetições sendo 2 solos (LVdf e
PVd) e 7 tratamentos sendo os tratamentos 0 - 0 t ha-1 de resíduos e 10t
ha-1 dos seguintes resíduos 1 - Biossólido puro, 2 - biossólido+CaO
(2:1), biossólido+Borra ácida+CaO em duas proporções 3 - 4:1:2,5 e 4
- 1:4:2,5, 5 - biossólido puro e 6 - biossólido+CaO (1:1). Foram avaliados
os teores de cálcio, magnésio, potássio e fósforo na massa seca da parte
aérea. Os resultados obtidos mostraram que os resíduos não alteraram
significativamente os teores de fósforo, contudo os valores obtidos estão
dentro dos considerados adequados para a cultura, os teores de potássio
de todos os tratamentos foram maiores que o testemunha no LVdf sendo
estes teores neste solo quase sempre superiores aos obtidos no PVd,
onde os tratamentos com somente borra ácida apresentou resultados piores
que o testemunha. Os teores de cálcio e magnésio tiveram comportamento
bem semelhantes, variando pouco no LVdf, sendo o tratamento 3 e 6 os
melhores e os tratamentos 0 e 1 os piores para ambos os elementos, para o
PVd o melhor tratamento foi o 3 e o pior o 5 para ambos os tratamentos,
ficando os demais distribuídos entre estes extremos.

Palavras-chave: Zea mays L., lodo de esgoto, macronutrientes.

1
Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Agronomia. Av. Colombo 5790,
87020-190. Maringá, PR. antoniocscosta@gmail.com
2
Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Química.
3
Centro Integrado de Educação de Campo Mourão. aluchese@grupointegrado.br
4
Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Engenharia Civil.

242
Fitotecnia

Analise da Produtividade Potencial do Milho “de Safrinha” no


Município de Jataí (Go)-Ano Agrícola (2006-2007)

LEMOS, R.E.1 MENEZES, B.B.2 SCOPEL, I.3 SILVA, I.C.O.4 e


ASSUNÇÃO, H.F3.

As atividades agrícolas no Estado de Goiás concentram-se no período


chuvoso, quando ocorrem de 80 a 90% do total pluviométrico. Apesar
da irregularidade das chuvas no Sudoeste de Goiás, consegue-se
produzir duas safras anuais: soja e milho-safrinha. A irregularidade das
chuvas afeta a produtividade das culturas, principalmente em solos com
baixa capacidade de retenção de água e ainda durante o florescimento e
enchimento de grãos, fato este ocorrido na safrinha de 2006 e 2007, em
Jataí-GO. No sentido de monitorar a distribuição e a variabilidade das
chuvas, foram instalados 60 pluviômetros, eqüidistantes em 12 x 12
km, na área do município. As chuvas observadas no ano agrícola de
2006 e 2007 foram correlacionadas com a produtividade do milho-
safrinha cultivado em diferentes tipos de solo. Os resultados apontam
uma queda da produtividade real do grão, explicada tanto pela má
distribuição espacial e temporal das chuvas quanto pelo aumento do
cultivo em solos com 45 a 65% de areia (baixa capacidade de retenção
hídrica). Assim, a importância de estudos sobre a readequação de épocas
de plantio, seleção de variedades mais adaptadas, cultivo em solos de
textura mais argilosa, aumento no teor de matéria orgânica do solo, etc.

Palavras-chave: milho “de safrinha”, variabilidade pluviométrica,


produtividade real, produtividade potencial.

1
Acadêmico do curso de Agronomia UFG-CAJ, CEP:75805-105 jataí-GO
fael_emilio@yahoo.com.br;
2
Academica do curso de Geografia, Universidade Federal de Goiás,
brunamenezes2004@yahoo.com.br
3
Pesquisadores do Departamento de Geografia, Universidade Federal de Goías UFG-
CAJ iraciscopel@gmail.com ,hildeu@yahoo.com.br .
4
Mestranda do curso de Geografia, universidade Federal de Goiás, izaufg@yahoo.com.br

243
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Análise de Estabilidade de Cultivares de Milho no Estado de


Minas Gerais no Ano Agrícola 2005/2006

PAES, J.M.V.1,2, LANZA, M.A.1,2, ZITO, R.K.1 e SOUZA, J.A.1,2

A escolha adequada do cultivar é fator de incremento na produtividade,


e não onera o custo de produção. O ciclo também tem sido característica
relevante nesta escolha. Foram avaliados o comportamento de cultivares
comerciais de milho, precoce e super com o objetivo de disponibilizar
ao agricultor mineiro informações importantes para tomada de decisão,
sobretudo no que se refere a escolha de cultivares. Foram instalados
ensaios em 17 localidades do estado de Minas Gerais: Água Comprida,
Araxá, Boa Esperança, Campo Florido, Capinópolis, Conquista, Guarda
Mor, Indianópolis, Ipiaçu, Irai de Minas, Machado, Oratórios, Patos de
Minas, Rio Paranaíba, Sacramento, São Sebastião do Paraíso e Sete
Lagoas. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com
três repetições, sendo as parcelas compostas por duas fileiras de 5,0 m.
O espaçamento entre linhas variou 0,45 a 0,90m, de acordo com as
condições locais. O manejo da cultura do milho foi de acordo com o
sistema de produção do local onde o experimento estava sendo
conduzido. Foram testados 26 cultivares de milho. Os dados coletados
foram analisados estatisticamente fazendo-se os cálculos do índice de
confiança geral. Neste método, a estabilidade é medida pela
superioridade do genótipo em relação à média de cada ambiente
estimando-se o índice de recomendação (Ii) de um determinado genótipo
apresentar desempenho acima da média do ambiente. O estudo
comprova a existência de diferenças varietais quanto à estabilidade de
produtividade. Híbridos de milho mais estáveis se mostraram, também,
mais produtivos. A metodologia empregada mostrou-se simples e eficiente
para a escolha de híbridos mais promissores em termos de estabilidade,
podendo ser uma boa ferramenta para tomada de decisão do produtor.

Palavras-chave: Zea mays, cultivares, produtividade, estabilidade.

1
EPAMIG, Caixa Postal, 351, 38001-970 Uberaba, MG. e-mail: jpaes@epamig.br
2
Bolsista da FAPEMIG

244
Fitotecnia

Análise de Estabilidade de Cultivares de Milho no Estado de


Minas Gerais no Ano Agrícola 2006/2007

PAES, J.M.V.1,2, LANZA, M.A. 1,2, ZITO, R.K.1 e SOUZA, J.A.1,2

A escolha adequada do cultivar é fator de incremento na produtividade,


e não onera o custo de produção. O ciclo também tem sido característica
relevante nesta escolha. Foram avaliados o comportamento de cultivares
comerciais de milho, precoce e super com o objetivo de disponibilizar
ao agricultor mineiro informações importantes para tomada de decisão,
sobretudo no que se refere a escolha de cultivares. Foram instalados
ensaios em 19 localidades do estado de Minas Gerais: Água Comprida,
Bom Despacho, Campo Florido, Capinópolis Jumari, Capinópolis
CEPET, Conquista, Indianópolis, Irai de Minas, Oratórios, Paracatu,
Nova Ponte, Patos de Minas EPAMIG, Patos de Minas Cerradão, Rio
Paranaíba, São João del Rei, São José da Barra, São Sebastião do Paraíso,
Sete Lagoas, Uberaba e Uberlândia. O delineamento experimental foi
o de blocos ao acaso, com três repetições, sendo as parcelas compostas
por duas fileiras de 5,0 m. O espaçamento entre linhas variou 0,45 a
0,90m, de acordo com as condições locais. O manejo da cultura do
milho foi de acordo com o sistema de produção do local onde o
experimento estava sendo conduzido. Foram testados 36 cultivares de
milho. Os dados coletados foram analisados estatisticamente fazendo-se
os cálculos do índice de confiança geral. Neste método, a estabilidade é
medida pela superioridade do genótipo em relação à média de cada ambiente
estimando-se o índice de recomendação (Ii) de um determinado genótipo
apresentar desempenho acima da média do ambiente. O estudo comprova
a existência de diferenças varietais quanto à estabilidade de produtividade.
Híbridos de milho mais estáveis se mostraram, também, mais produtivos.
A metodologia empregada mostrou-se simples e eficiente para a escolha
de híbridos mais promissores em termos de estabilidade, podendo ser uma
boa ferramenta para tomada de decisão do produtor.

Palavras-chave: Zea mays, ambiente, cultivares, estabilidade.

1
EPAMIG, Caixa Postal, 351, 38001-970 Uberaba, MG. e-mail: jpaes@epamig.br
2
Bolsista da FAPEMIG

245
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Análise Nutricional de Plantas de Milho sob Sistema Plantio


Direto em Função da Aplicação de Gesso de Minério Associado a
Fontes de Fósforo

PEREIRA, F. R. 1; CRUZ, S. C.1; BICUDO, S. 2; ALBUQUERQUE, A.3;


SANTOS, J. R. 3; MACHADO, C.1 e BRACHTVOGEL, E1.

O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência do gesso de minério,


associado a diferentes fontes de fósforo, sobre sobre a análise nutricional
de plantas de milho cultivadas sob sistema plantio direto. Foi utilizado
o híbrido de milho BRS 3150, cultivado em sistema de plantio direto.
O delineamento estatístico foi o de blocos casualisados, com parcelas
subdivididas e quatro repetições. As parcelas foram constituídas pelas
fontes de fósforo (superfosfato triplo - ST, superfosfato simples - SS e
sem fósforo S/P). As subparcelas foram constituídas pela presença (C/
G) ou ausência (S/G) de aplicação de gesso de minério. No período de
florescimento, foram coletadas as folhas abaixo da espiga de 10 plantas
por subparcela. Foram determinados os teores de N, P, K, Ca, Mg e S.
Houve efeito significativo para o teor de N em função da fonte de
fósforo, na ausência de gesso. Apesar da melhor distribuição em
profundidade do sistema radicular nos tratamentos com gesso, esse fato
não refletiu em maior absorção de fósforo pela planta.

Palavras-chave: macronutrientes, subsolo ácido e Zea mays

1
Pós-graduando do Depto. de Produção Vegetal - FCA/UNESP, CEP 18603-970, Botucatu,
SP.e-mail: pereiraf@fca.unesp.br; simerio@fca.unesp.br
2
Prof. FCA/UNESP. e-mail: sjbicudo@fca.unesp.br
3
Prof. CECA/UFAL. email: awa@hotmail.com; santosjr@yahoo.com.br

246
Fitotecnia

Aplicação de Gesso Associado a Fontes de Fósforo e


Componentes Morfológicos da Cultura Milho sob Sistema
Plantio Direto

PEREIRA, F. R. 1; CRUZ, S. C.1; BICUDO, S. 2; ALBUQUERQUE, A. 3;


SANTOS, J. R. 3; SILVA, I. C.1 e BRACHTVOGEL, E1.

O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência do gesso de minério,


associado a diferentes fontes de fósforo, sobre os componentes
morfológicos da cultura do milho cultivado sob sistema plantio direto.
Foi utilizado o híbrido de milho BRS 3150, cultivado em sistema de
plantio direto. O delineamento estatístico foi o de blocos casualisados,
com parcelas subdivididas e quatro repetições. As parcelas foram
constituídas pelas fontes de fósforo (superfosfato triplo - ST,
superfosfato simples - SS e sem fósforo S/P). As subparcelas foram
constituídas pela presença (C/G) ou ausência (S/G) de aplicação de
gesso de minério. Por ocasião da colheita foram avaliados os
componentes de produção e produtividade do milho. A presença do
fósforo na altura de plantas de milho, não havendo, entretanto, diferenças
significativas entre as duas fontes utilizadas. Para o componente
diâmetro do colmo o tratamento sem gesso adubado com superfosfato
triplo foi superior ao tratamento com gesso. Nas demais fontes de fósforo
o uso do gesso não teve efeito sobre o diâmetro do colmo.

Palavras-chave: altura de plantas, diâmetro do colmo e Zea mays

1
Pós-graduando do Depto. de Produção Vegetal - FCA/UNESP, CEP 18603-970,
Botucatu, SP.e-mail: pereiraf@fca.unesp.br; simerio@fca.unesp.br
2
Prof. FCA/UNESP. e-mail: sjbicudo@fca.unesp.br
3
Prof. CECA/UFAL. email: awa@hotmail.com; santosjr@yahoo.com.br

247
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Arranjo de Plantas em Diferentes Híbridos de Milho em Sistema


Plantio Direto

GITTI, D.C.1*, KANEKO, F.H.2, ARF, M.V.1*, FERREIRA, J.P.1,


ARF, O.3 e SOUSA, J.F.S.4

A utilização do solo de forma eficiente e sustentável distribuindo as


plantas de maneira mais eqüidistante na área reduz a competição por
nutrientes, luz e outros fatores, constituindo uma excelente oportunidade
para que o produtor aumente a sua rentabilidade sem custos adicionais.
O espaçamento entrelinhas é uma das importantes prática de manejo
para otimizar a produtividade em diferentes híbridos de milho. O
objetivo do trabalho foi avaliar a influência de dois espaçamentos
entrelinhas (0,45 e 0,90 m) em seis hibridos de milho (RB 9108, BRS
1001, AG 8088, AG 5020, XB 6012 e XB 8010) cultivados em sistema
plantio direto através da avaliação dos componentes de produção e
produtividade. O experimento foi conduzido na safra 2007/08 em área
irrigada por pivô central, no município de Selvíria (MS), utilizando
população de 55.000 plantas/ha. Foram avaliados a altura de plantas e
inserção da primeira espiga, massa de 100 grãos e produtividade.
Conclui-se que a redução do espaçamento entrelinhas não interferiu
significativamente nas avaliações realizadas para todos os híbridos; o
híbrido RB 9108 obteve a maior produtividade (8.867 kg/ha) em relação
ao híbrido XB 8010 (7.143 kg ha-1) e, para os outros híbridos a
produtividade foi semelhante.

Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento entrelinhas, híbridos.

1
Academicos UNESP-FEIS, Ilha Solteira-SP, gittidouglas@hotmail.com,
marceloarf@hotmail.com e ferreira_lobo@hotmail.com
2
Mestrando UNESP-FEIS, fhkaneko@hotmail.com
3
Professor Titular UNESP-FEIS, arf@agr.feis.unesp.br
4
Técnico Agrícola.
* Bolsistas FAPESP.

248
Fitotecnia

Arranjo Espacial e Área Ocupada Influenciando a Morfologia da


Planta de Milho: I – Altura de Planta (A) e Inserção de Espiga
(AIE), Relação AIE/A e Diâmetro do Colmo

BRACHTVOGEL, E.L.1,3, PEREIRA, F. R. S.1,4,


CRUZ, S. C. S. 1,4 e BICUDO, S. J.2

Teoricamente, o melhor arranjo é aquele que proporciona distribuição


de plantas mais uniforme na área, possibilitando melhor utilização de
luz, água e nutrientes. Desta forma, o presente trabalho teve por objetivo
comparar, em populações de 30, 45, 60, 75, 90, e 105 mil pl ha-1, as
formas de distribuição espacial com espaçamento de 0,80 metro na
entrelinha, e a distribuição espacial eqüidistante entre plantas, em área
de Nitosolo Vermelho distroférrico, da FCA/UNESP, Botucatu (SP),
na safra 2007/2008. Utilizou-se o híbrido de milho 2B587, que apresenta
ciclo precoce, porte baixo, arquitetura de folhas normal e grãos amarelo
alaranjados. De dez plantas da área útil da parcela foram tomadas
diâmetro do colmo (D), altura de planta (A), altura de inserção da espiga
(AIE) e a relação AIE / A. Com o aumento da população, há aumento
da altura de plantas, da inserção da espiga, e da relação destas, que com
a diminuição do diâmetro do colmo pode favorecer o posterior
acamamento da cultura. A melhor distribuição das plantas na área
aumenta o diâmetro do colmo, mas também desloca o centro da
gravidade da planta pela maior inserção da espiga em relação à altura
da planta. Pode-se concluir que para o material utilizado, nas condições
em que o ensaio foi conduzido, os parâmetros altura de planta e altura
de inserção de espiga são influenciados apenas pela população de plantas
empregada, já a relação AIE/A e o diâmetro do colmo são influenciados
tanto pela população de plantas empregada quanto pelo arranjo espacial
de plantas na área.

Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento eqüidistante, densidade de


plantas, competição intraespecífica, componentes da produção.

1
Pós-Graduando em Agronomia/Agricultura, Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/
UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. E-mail: elizeub@hotmail.com.
2
Prof. Dr. Departamento de Produção Vegetal - FCA/UNESP.
3
Bolsista CNPQ
4
Bolsista CAPES

249
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Arranjo Espacial e Área Ocupada Influenciando a Morfologia da


Planta de Milho: II – Implicações em Área e Taxas de
Persistência e Senescência Foliar

BRACHTVOGEL, E.L.1,3, CRUZ, S. C. S. 1,4,


PEREIRA, F. R. S.1,4 e BICUDO, S. J.2

Teoricamente, o melhor arranjo é aquele que proporciona distribuição


de plantas mais uniforme na área, possibilitando melhor utilização de
luz, água e nutrientes. Desta forma, o presente trabalho teve por objetivo
comparar, em populações de 30, 45, 60, 75, 90, e 105 mil pl ha-1, as
formas de distribuição espacial com espaçamento de 0,80 metro na
entrelinha, e a distribuição espacial eqüidistante entre plantas, em área
de Nitosolo Vermelho distroférrico, da FCA/UNESP, Botucatu (SP),
na safra 2007/2008. Utilizou-se o híbrido de milho 2B587, que apresenta
ciclo precoce, porte baixo, arquitetura de folhas normal e grãos amarelo
alaranjados. Foram avaliados os índices de área foliar no florescimento
(IAFf) e na maturidade fisiológica (IAFm), propondo-se dois novos
índices para medir a taxa de persistência foliar, dado por IAFm/IAFf, e
seu inverso, para medir a taxa de senescência foliar, dado por (IAFf-
IAFm)/IAFf. Com o aumento da população, há aumento do índice de
área foliar fotossinteticamente ativa no florescimento e decréscimo na
maturidade fisiológica, o que causa diminuição da persistência e
aumento da senescência foliar, detectados pelos índices propostos. Não
houve efeito estatisticamente significativo para os arranjos espaciais
de plantas testados. Pode-se concluir que para o material utilizado, nas
condições em que o ensaio foi conduzido, os parâmetros estudados são
influenciados apenas pela população de plantas empregada, não pelo
arranjo espacial de plantas na área.

Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento eqüidistante, densidade de


plantas, competição intraespecífica, índice de área foliar.

1
Pós-Graduando em Agronomia/Agricultura, Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/
UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. E-mail: elizeub@hotmail.com.
2
Prof. Dr. Departamento de Produção Vegetal - FCA/UNESP.
3
Bolsista CNPQ
4
Bolsista CAPES

250
Fitotecnia

Arranjo Espacial e Área Ocupada pela Planta em Milho:


I – Implicações Sobre o Número de Fileiras, Massa e Número de
Grãos por Espiga e de Espigas por Planta

BRACHTVOGEL, E.L.1,3, CRUZ, S. C. S. 1,4,


PEREIRA, F. R. S.1,4 e BICUDO, S. J.2

Teoricamente, o melhor arranjo é aquele que proporciona distribuição


de plantas mais uniforme na área, possibilitando melhor utilização de
luz, água e nutrientes. Desta forma, o presente trabalho teve por objetivo
comparar, em populações de 30, 45, 60, 75, 90, e 105 mil pl ha-1, as
formas de distribuição espacial com espaçamento de 0,80 metro na
entrelinha, e a distribuição espacial eqüidistante entre plantas, em área
de Nitosolo Vermelho distroférrico, da FCA/UNESP, Botucatu (SP),
na safra 2007/2008. Utilizou-se o híbrido de milho 2B587, que apresenta
ciclo precoce, porte baixo, arquitetura de folhas normal e grãos amarelo
alaranjados. Ao final do ciclo, foram contadas as plantas da área útil da
parcela e realizada a colheita das espigas manualmente, com posterior
contagem das mesmas, obtendo-se o número de espigas por planta ou
índice de espiga. Destas espigas, dez foram selecionadas ao acaso para
a obtenção do número de fileiras de grãos, massa e número de grãos
por espiga. Com o aumento da população, há diminuição do número de
fileiras, número e massa de grãos por espiga e de espigas por planta,
não havendo efeito estatisticamente significativo para os arranjos
espaciais de plantas testados. Pode-se concluir que para o material
utilizado, nas condições em que o ensaio foi conduzido, os parâmetros
número de fileiras, número e massa de grãos por espiga e de espigas
por planta são influenciados apenas pela população de plantas
empregada, não pelo arranjo espacial de plantas na área.

Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento eqüidistante, densidade de


plantas, competição intraespecífica, componentes da produção.

1
Pós-Graduando em Agronomia/Agricultura, Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/
UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. E-mail: elizeub@hotmail.com
2
Prof. Dr. Departamento de Produção Vegetal - FCA/UNESP.
3
Bolsista CNPQ
4
Bolsista CAPES

251
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Arranjo Espacial e Área Ocupada pela Planta em Milho:


II – Implicações Sobre o Número de Grãos e Espigas por Área,
Massa de 1000 Grãos e Produtividade

BRACHTVOGEL, E.L.1,3, PEREIRA, F. R. S.1,4,


CRUZ, S. C. S. 1,4 e BICUDO, S. J.2

Teoricamente, o melhor arranjo é aquele que proporciona distribuição


de plantas mais uniforme na área, possibilitando melhor utilização de
luz, água e nutrientes. Desta forma, o presente trabalho teve por objetivo
comparar, em populações de 30, 45, 60, 75, 90, e 105 mil pl ha-1, as
formas de distribuição espacial com espaçamento de 0,80 metro na
entrelinha, e a distribuição espacial eqüidistante entre plantas, em área
de Nitosolo Vermelho distroférrico, da FCA/UNESP, Botucatu (SP),
na safra 2007/2008. Utilizou-se o híbrido de milho 2B587, que apresenta
ciclo precoce, porte baixo, arquitetura de folhas normal e grãos amarelo
alaranjados. Ao final do ciclo, foram contadas as plantas da área útil da
parcela e realizada a colheita das espigas manualmente, com posterior
contagem das mesmas, obtendo-se o número de espigas por área, massa
de 1000 grãos e produtividade. Destas espigas, dez foram selecionadas
ao acaso para a obtenção do número de grãos por área. Com o aumento
da população, há aumento do número de espigas por área e decréscimo
da massa do grão, com o número de grãos e produtividade por área
apresentando um padrão quadrático de crescimento, tendo um nível
ótimo a populações intermediárias, quando alcançam o máximo de sua
expressão. Não houve efeito estatisticamente significativo para os
arranjos espaciais de plantas testados. Pode-se concluir que para o
material utilizado, nas condições em que o ensaio foi conduzido, os
parâmetros estudados são influenciados apenas pela população de
plantas empregada, não pelo arranjo espacial de plantas na área.

Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento eqüidistante, densidade de


plantas, competição intraespecífica, componentes da produção.

1
Pós-Graduando em Agronomia/Agricultura, Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/
UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. E-mail: elizeub@hotmail.com
2
Prof. Dr. Departamento de Produção Vegetal - FCA/UNESP.
3
Bolsista CNPQ
4
Bolsista CAPES

252
Fitotecnia

Associação da Produtividade com Incidência de Grãos


Ardidos de Milho para as Localidades de Coromandel e
Pirajuba, Minas Gerais

BATISTELLA, R.A1, CAIRES, A. M.1, PRUDENTE, C.B. 1,


BRITO, C.H.1, GOMES, L.S.2 e BRANDÃO,A.M.2

Os grãos ardidos em milho são causados principalmente pelos fungos


Fusarium moniliforme, Gibberella zeae (Fusarium graminearum),
Stenocarpella maydis (= Diplodia maydis), Stenocarpella macrospora
(= Diplodia macrospora) e Penicillium spp., que podem ser encontrados
nos principais pólos produtores de milho do país. O objetivo do trabalho
foi avaliar o comportamento de 90 híbridos de milho comercializados
nas regiões de Coromandel e Pirajuba, no estado de Minas Gerais em
relação à incidência e severidade de grãos ardidos, na safra 2006/2007.
Os híbridos de milho foram semeados no sistema de plantio direto
seguindo a tecnologia utilizada pelos produtores dessa região. O
delineamento experimental foi por blocos casualizados, com 90
tratamentos (híbridos) e 3 repetições. A parcela experimental foi
constituída de 4 linhas de 5m de comprimento, espaçadas de 60 cm
entre linhas e 5 plantas por metro. Depois de colhidos, a produtividade
bruta foi determinada com os grãos a 13% de umidade. Para
determinação da porcentagem de grãos ardidos, retirou-se os grãos de
sub-amostras de 500 gramas de cada tratamento e a produtividade líquida
foi obtida retirando-se esse valor da produtividade bruta. As médias
foram comparadas pelo teste de Scott-Knott a 0,05 de significância. A
produtividade média bruta dos híbridos nas duas localidades foi de 8542
kg.ha-1 e a produtividade média líquida foi de 8433 kg.ha-1, com uma
perda média de 109 kg.ha -1 ; Coromandel apresentou teto de
produtividade bruta bem maior que Pirajuba, e a menor média de
incidência de grão ardido.

Palavras-chave: Zea mays, Stenocarpella spp., Fusarium spp., podridão


de espigas, grãos ardidos

1
Universidade Federal de Uberlândia/ICIAG, C.P.593, 38400-902, Uberlândia, MG,
e-mail: reginaagro@yahoo.com.br, andimagro@yahoo.com.br,
carolbprudente@hotmail.com, cesiohumberto@iciag.ufu.br
2
Syngenta Seeds, 38405-232, Uberlândia, MG.

253
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Atividade da Arginase e Concentração de Carbono Orgânico


Lábil em Solo de Cerrado sob Diferentes Sistemas de Manejo

TEIXEIRA, J. M. A. 1,3, SILVA,U. C. 1,3 , NEVES, A. A. O. 2


ADELÁRIO,F.M.S3 e MARRIEL I. E. 4 .

As práticas de manejos agrícolas alteram os teores de carbono (C) no


solo e afetam a estabilidade e produtividade dos agroecossistemas, com
reflexos econômicos e ambientais. Avaliou-se os teores de carbono
orgânico lábil e a atividade da arginase em amostras de LATOSSOLO
VERMELHO Distrófico típico, sob seis tipos de manejo (eucalipto,
pinus, cerrado natural, plantio convencional, plantio direto 1 e plantio
direto 2) em quatro profundidades (0-10; 10-20; 20-40 e 40- 80 cm),
em duas estações do ano (seca e chuvosa). A concentração de carbono
orgânico lábil, extraída em K2SO4 0,5 M, foi determinada utilizando-se
o em analisador de carbono total, Tekmar-Dohrmann DC-190. A
atividade da arginase foi estimada através da quantificação do amônio
liberado pela hidrólise da arginina, via método colorimétrico. Houve
diferença significativa nos teores de C orgânico lábil e na atividade da
arginase em função de sistemas de manejo, somente na estação chuvosa.
Observou-se o seguinte comportamento para teores de carbono orgânico
lábil no solo: pinus>eucalipto>plantio direto2 = plantio convencional=
cerrado natural = plantio direto1. A atividade da arginase foi influenciada
pelo manejo, época e profundidades de amostragem, com valores mais
elevados nas amostras sob cerrado natural e eucalipto, na época chuvosa.
Não se detectou correlação entre atividade da arginase e teores de
carbono, sendo a enzima mais sensível para detecção de alterações na
qualidade do solo. Pode-se estimular o acúmulo de carbono no solo
através de sistema de manejo adequado

Palavras-chave: emissão de CO2, sistemas agrícolas, qualidade do solo.

1
Acadêmicas, Centro Universitário de Sete Lagoas, 2765, Sete Lagoas - MG.
2
Bolsista, Embrapa Milho e Sorgo/ McKnight
3
Bolsista CNPq/Embrapa Milho e Sorgo
4
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo imarriel@cnpms.embrapa.br

254
Fitotecnia

Aumento do Acúmulo de Potássio em Plantas de Milheto


Adubadas com Pó de Rocha e Inoculadas com Isolados Fungos
Sob Condições Controladas

MARRIEL, I. E.2 OLIVEIRA, M.C.R.1; PAULA, R.Q1., SILVA, U.C.1.


SILVA, P.G.1 ALVES, V.M.C.2 e COELHO, A. M.2.

O agronegócio depende da importação de 90% de sua demanda em


potássio (K). Algumas rochas silicáticas úteis como fontes deste
nutriente apresentam baixa solubilidade. Avaliou-se a influência de
microrganismos sobre a disponibilidade de K de rochas silicáticas e
crescimento de milheto. Testaram-se 18 tratamentos: 0, 37,5 e 75 ppm
de K20, como KCl; três tipos de rochas (biotita, flogopitito e RMS),
em dose equivalente a 75 ppm de K2O, inoculados e não inoculados
com quatro isolados de fungos pré-selecionados (CMSF13, CMSF27,
CMSF56, CMSF60), em blocos casualizados, com três repetições. Aos
56 dias após o plantio, observaram-se diferenças significativas entre os
tratamentos, para teor e acúmulo de K na planta, com valores baixos
nos tratamentos sem aplicação de K e elevados nos com 75 ppm de
K2O. A rocha RMS proporcionou incorporação de K nas plantas superior
as demais rochas e similar ao observado com 150 kg ha-1 de K2O,
indicando seu potencial como fonte deste nutriente. A influência
diferencial da inoculação sobre as plantas de milheto variou com a rocha
e isolado testados. Acréscimos significativos no acumulo de K nas
plantas ocorreu nos tratamentos com o isolado CMSF13 e a rocha biotita,
com valor similar ao de 75 ppm de K2O. O aumento no acúmulo de K
em plantas inoculadas depende do genótipo, do fungo e do tipo da rocha,
sendo a rocha RMS promissora como fonte de potássio.

Palavras-chave: inoculação, biossolubilização, rocha silicática

1
Acadêmicos do curso de Eng. Ambiental, Centro Universitário de Sete Lagoas, Av.
Marechal Castelo Branco, 2765, Sete Lagoas - MG. imarriel@cnpms.embrapa.br Bolsista,
Centro Nacional de milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG.
imarriel@cnpms.embrapa.br
2
Pesquisador, Centro Nacional de milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas-
MG. imarriel@cnpms.embrapa.br

255
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação Agronômica de Cultivares de Sorgo Forrageiro no


Sudoeste do Estado de Goiás

SILVA, A.G.da1, MORAES, E.B.2, PIRES, R.2, ACCADROLI, M.2,


GUADANIN, E.C.2, BARROS, A.S.2 e TEIXEIRA, I.R.3

No Brasil, o cultivo de sorgo forrageiro é muito utilizado na forma de


silagem e para se ter a maximização do produção de forragem, é
necessário empregar cultivares adaptadas à região de cultivo. Visando
avaliar o potencial agronômico de cultivares de sorgo forrageiro na
safrinha na região sudoeste do Estado de Goiás, foram realizados ensaios
em Montividiu, Rio Verde e Santa Helena de Goiás. Foi empregado o
delineamento experimental de blocos casualizados com quatro
repetições. As cultivares utilizadas foram: BR 700, 1F305, Volumax,
VDH 422 e Nutrigrain, semeadas em 05 de março de 2005. Na colheita,
avaliaram-se as características produção de matéria seca, altura de
plantas e ciclos da emergência ao florescimento e colheita. Os resultados
obtidos permitiram constatar a presença da interação genótipo x
ambiente para todas as características avaliadas. As cultivares 1F305 e
Nutrigrain apresentaram as maiores produções de matéria seca (7.072
e 7.457 kg ha-1, respectivamente) e foram as mais tardias quanto aos
ciclos até o florescimento e colheita (126 e 125 dias respectivamente).

Palavras-chave: Sorghum bicolor, silagem, produção de matéria seca,


florescimento.

1
FESURV-Universidade de Rio Verde - Faculdade de Agronomia, CP 104, CEP 75901-
970 Rio Verde, GO. E-mail: silvaag@yahoo.com.br
2
FESURV-Univ. Rio Verde, mitihane@hotmail.com emilenemt@hotmail.com e
alexandre.atlantica@uol.com.br
3
UEG-Universidade do Estado de Goiás, itamarrt@yahoo.com.br

256
Fitotecnia

Avaliação da Contaminação por Micotoxinas em Cinco


Variedades de Milho Crioulo do Estado do Paraná

MARQUES O.J.1, OLIVEIRA T.R. de2, BARANA A.C.3, JACCOUD Jr D.4,


MACHINSKI Jr M.5 e DEMIATE I.M.3

O milho é um dos cereais mais cultivados e consumidos no mundo,


existindo grande diversidade de híbridos e variedades. Menos produtivos
que os cultivares comerciais, as variedades locais ou crioulas são
cultivadas e passadas de geração em geração na agricultura familiar,
promovendo a perpetuação de diversas variedades. Através deste estudo
objetivou-se verificar a contaminação por aflatoxinas e zearalenona em
cinco variedades de milho crioulo cultivados na região de Ponta Grossa/
Paraná, buscando assim melhorar, corrigir e conservar o sistema
produtivo local. Os ensaios foram conduzidos na safra 2006/07 da
Fazenda Escola da Universidade Estadual de Ponta Grossa, em Ponta
Grossa. Para a análise de contaminação por aflatoxinas e zearalenona a
metodologia utilizada foi a de cromatografia em camada delgada (CCD),
segundo metodologia proposta por Soares e Rodriguez-Amaya (1989).
Das amostras analisadas, 60% estavam contaminadas por zearalenona
em concentrações que variaram entre 363 e 640 ppb. Em países como
Uruguai, Áustria, França, Itália e Romênia, a legislação estabelece como
limite uma faixa que varia de 30 a 200 ppb, de acordo com o país. No
Brasil não existe legislação para zearalenona. Aflatoxinas não foram
detectadas nas amostras, estando, portanto, todas as amostras dentro
dos padrões estabelecidos pela legislação brasileira, que é de 20 ppb.

Palavras-chave: Zea mays L., milho crioulo, zearalenona, aflatoxina.

1
Bolsista Capes, PGA/UEM, Av. Colombo, 5790, CEP 87020-900, Maringá-PR
ojmarques@gmail.com
2
Bolsista Capes, MCTA/UEPG tatianaroselena@yahoo.com.br;
3
DEA/UEPG anabarana@yahoo.com.br, demiate@yahoo.com;
4
DFF/UEPG dj1002@uem.br;
5
DAC/UEM mmjunior@uem.br.

257
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação da Eficiência Agronômica de Fertilizantes na


Cultura do Milho

SANTOS, A.O.1; VON PINHO, R.G.2; MENDES, M. C.3;


CARVALHO, R. P.4 e MAIA, U.D.5

O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência agronômica de


diferentes fertilizantes, provenientes da empresa Heringer S.A, na
cultura do milho. O experimento foi conduzido em área experimental
da Universidade Federal de Lavras na safra 2007/2008. Adotou-se o
delineamento de blocos casualizados com sete repetições, sendo
avaliados três fertilizantes (8-28-16 no plantio e 30-00-20 em cobertura,
8-28-16 FH Micro Total no plantio e 30-00-20 em cobertura e FH Micro
Total no plantio e 30-00-20 FH Nitro Mais em cobertura). Foi utilizado
o híbrido simples GNZ 2004, e a dosagem de fertilizantes no plantio
foi de 500 kg ha-1 e em cobertura de 400 kg ha-1. Avaliou-se a altura de
planta (AP), altura de espiga (AE), produtividade de grãos (PG) e teores
foliares de macro e micronutrientes. Ficou comprovado a eficiência
agronômica de todos os fertilizantes avaliados. Vale ressaltar que as
produtividades de grãos obtidas foram muito superiores as médias
regionais brasileiras. Ficou evidenciado a superioridade do FH Micro
Total + FH Nitro Mais em relação aos outros tratamentos avaliados,
uma vez que a produtividade de grãos foi significativamente superior à
obtida pelos demais tratamentos avaliados.

Palavras-chave: Zea mays, manejo da adubação, nutrição mineral,


adubação nitrogenada.

1
Universidade Federal de Lavras (UFLA), alvaroareado@yahoo.com.br
2
UFLA, renzo@ufla.br
3
UFLA, mcruzm@gmail.com
4
UFLA, pellosodecarvalho@yahoo.com.br, 5UFLA, ueleidimas@hotmail.com

258
Fitotecnia

Avaliação da Massa Fresca, Teores de N-NO3 e N-Amino em


Quatro Variedades de Milho Sob Duas Doses de Nitrogênio

TEIXEIRA, M.B.1, BORGES, E.A.2, LOSS, A.3,


SOUZA, S.R.2 e FERNANDES, M.S.5

A análise dos parâmetros cinéticos de absorção de íons (NO3 e NH4+) é


o principal procedimento experimental para a diferenciação da eficiência
de absorção desses nutrientes entre espécies e variedades. O objetivo
deste trabalho foi avaliar a massa fresca, teores de N-NO3 e N-Amino
em quatro variedades de milho sob duas doses de N (1,43 e 8,57 mM
de N). Foram utilizadas 4 variedades de milho: Variedade Local –
Catetão, e variedades melhoradas: BR473, Sol da Manhã e Eldorado.
Foram determinados o peso fresco da parte aérea e das raízes e, na
fração hidrossolúvel, quantificou-se os teores de N amino e N-NO3 . O
delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema
fatorial 2x4, sendo composto por dois níveis de N (1,43 e 8,57 mM
deN NH4+) e 4 variedades de milho, com 4 repetições. Não foram
observadas diferenças entre as variedades para massa fresca. Apenas a
Sol da Manhã foi afetada pelo tratamento, apresentando maior
desenvolvimento radicular na menor dose de N. No tratamento com
8,57 mM de N, a variedade Eldorado apresentou teores de N Amino
mais elevados na parte aérea e raízes, e a BR 473, apenas nas raízes. O
maior teor de NO3 na parte aérea foi verificado nas variedades Sol da
Manhã, BR 473 e Catetão. A variedade Sol da Manhã mostrou maior
adaptação do sistema de absorção de amônio à demanda de N na planta
em resposta às condições de menor disponibilidade de N.

Palavras-chave: absorção de amônio, disponibilidade de nitrogênio e


variedade Sol da Manhã.

1
Mestranda do CPGF, UFRRJ, CEP 23890000, Seropédica, RJ.
michellebte@yahoo.com.br
2
Professor, UFRRJ, Depto Bioquímica. elianebq@ufrrj.br
3
Doutorando CPGA-CS, UFRRJ, arcangeloloss@yahoo.com.br
5
Professor, UFRRJ, Depto Solos, manlio@ufrrj.br

259
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação da Produção de Biomassa e de Grãos, em Genótipos de


Milheto Pérola, no Ano Agrícola 2006/2007, em Marechal
Cândido Rondon-PR

COSTA, A.C.T.1, COSTA. C.D.O.2, GUIMARÃES, V.F.1,


DUARTE JÚNIOR, J.B 1 e OLIVIERA, P.S.R.1

O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar a produção de biomassa


e de grãos, de três genótipos de milheto pérola, em Marechal Cândido
Rondon-PR. O experimento foi conduzido no ano agrícola 2006/07,
na Estação Experimental “Prof. Dr. Antônio Carlos dos Santos Pessoa”,
pertencente ao Núcleo de Estações Experimentais da UNIOESTE. O
delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com 4
repetições e 3 tratamentos (ENA 1, ENA 2 e BRS 1501), em parcelas
de 7,5 m2. O espaçamento utilizado foi de 0,5 m nas entrelinhas e 0,5 m
entre plantas. A semeadura foi realizada, em meados do mês de
novembro de 2006. Os genótipos ENA 1 e ENA 2 apresentaram
comportamento similar, não diferindo estatisticamente para os caracteres
número de panículas por planta (3,25 e 3,75) e comprimento médio de
panículas (55,83 e 59,87). O genótipo BRS 1501 apresentou maior
número de panículas por planta (5,38) e menor comprimento de
panículas (36,78 cm). Quanto à produção de biomassa, o genótipo ENA
1 apresentou maior massa verde (63.468 kg ha -1 ), diferindo
estatisticamente dos genótipos ENA 2 (53.078 kg ha-1) e BRS 1501
(36.915 kg ha-1). Em relação a produção de massa seca, os genótipos
ENA 1 e ENA 2 foram os mais produtivos (25.503 e 24.911 kg ha-1,
respectivamente), diferindo estatisticamente do genótipo BRS 1501
(16.463 kg ha-1). Para a produção de grãos, em termos absolutos, o
genótipo ENA 2 obteve maior rendimento (9.962 kg ha-1), seguido pelo
genótipo ENA 1 (8.118 kg ha-1). Conclui-se que os genótipos ENA 1 e
ENA 2 apresentaram rendimento superior ao genótipo BRS 1501.

Palavras-chave: Pennisetum glaucum, massa seca, panículas.

1
Prof. Adjunto, Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, CCA, C.P 91,
Marechal Cândido Rondon-PR. torres_antoniocarlos@yahoo.com.br.
2
Mestranda em Irrigação e Drenagem, UNESP, C.P 237. Botucatu-SP.

260
Fitotecnia

Avaliação da Produção e da Resistência à Ferrugem do Genótipo


de Milheto Pérola ENA 2, Comparado às Cultivares ENA 1 e o
BRS

TEIXEIRA, M.B.1, ANDRADE JÚNIOR, S.2,


CARMO, M.G.F.3 e PIMENTEL, C.3

No Brasil, o interesse pelo milheto pérola é recente, existindo poucos


genótipos disponíveis. Portanto, é necessário desenvolver novas
cultivares. Este trabalho objetivou avaliar a produção de massa seca de
parte aérea (MSPA), na floração e na colheita, e de panículas, assim
como a resistência à ferrugem do genótipo ENA 2, comparado aos
genótipos ENA 1 e BRS 1501. O plantio foi realizado em maio de 2007,
na época seca, em faixas de 1,5 m de largura e com 3,5 m de
comprimento, em um delineamento experimental em faixas. Para
avaliação da MSPA no estádio de florescimento, cortaram-se três plantas
de cada genótipo. Em outras três, foi feita outra avaliação de produção
de MSPA e das panículas, na colheita. As avaliações visuais para
quantificação da ferrugem foram feitas na 2ª e 5ª folha. Verificou-se
maior produtividade de MSPA na floração, para a cultivar BRS 1501.
Entretanto, a produção de massa seca na colheita e de panículas não
apresentou diferenças entre os genótipos. Em relação à ferrugem, na 5ª
folha verificou-se que o ENA 1 apresentou as maiores porcentagens de
área lesionada. Os resultados indicam que o genótipo ENA 1 demonstrou
ser mais suscetível à ferrugem. Já o ENA 2, por ter apresentado a mesma
produção de MSPA na colheita e de panícula que o ENA1 e BRS 1501,
pode ser considerado como promissor no plantio da seca, na região
Sudeste, sendo mais um genótipo de interesse no mercado.

Palavras-chave: Penninsetum glaucum, Puccinia substriata, produção


de massa seca e de grãos.

1
Mestranda, CPGF/UFRRJ, CEP 23890000, Seropédica-RJ. michellebte@yahoo.com.br
2
Acadêmico UFRRJ e bolsista Capes. luasajr@hotmail.com
3
Professor/UFRRJ, gorete@ufrrj.br e greenman@amcham.com.br

261
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação da Produtividade de Híbridos de Milho na


Região de Cascavel – PR

VESOHOSKI, F.1 BALABUCH, I. B. 1 GIODA, M. D. 1


MACIEL, P. H. F. Z. A. 1 PRUZAK, F. 1 e MARCHIORO, V. S. 2

A eficiência tem sido o principal diferencial das propriedades bem


sucedidas, que na procura por maiores lucros e sem espaço para
expansão em suas áreas agricultáveis, tem buscado nas novas cultivares
de milho (Zea mays L.) o sucesso com altas produtividades, rendendo
cada vez mais aos empresários do campo. O experimento foi conduzido
no município de Cascavel - Paraná (altitude de 700 metros) na safra
2007/2008. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao
acaso, com 4 repetições, sendo os tratamentos testados seis híbridos de
milho: BM709, BM810, BM1115, BM620, BM2202 e BM128. Os tratos
culturais foram iguais para todos os tratamentos. As variáveis avaliadas
no experimento foram altura das plantas, altura de inserção da espiga
principal, massa de mil grãos e rendimento de grãos. Os dados obtidos
foram submetidos à análise de variância e revelaram significância
(p<0,05) para todas as variáveis analisadas. Cujos resultados médios
de produtividade variaram de 19.753 a 15.424 kg ha-1, nos híbridos
BM709 e BM1115, respectivamente. De maneira geral, o híbrido que
obteve maior destaque em todas as variáveis analisadas foi o BM709.
Os resultados obtidos mostraram eficiência na indicação de cultivares
mais produtivas e com características adequadas para cultivo na região
onde foram testadas.

Palavras-chave: Zea mays L.; milho híbrido; rendimento de grãos.

1
Acadêmicos do curso de Agronomia, Faculdade Assis Gurgacz, Avenida das Torres, n°
500 Cascavel - PR. fernandovesohoski@hotmail.com, igorbalabuch@ hotmail.com,
pskiter@hotmail.com, fernandopruzak@bol.com.br.
2
Pesquisador Melhoramento de Trigo, Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola.
volmir@coodetec.com.br.

262
Fitotecnia

Avaliação de 8 Materiais Genéticos de Sorgo Granífero na


Região dos Chapadões, “Safrinha” 2007

LEAL, A.J.F.(1), ANSELMO, J.L.(1), MINGUINI, R. e ANDRADE, J.A.C.(2)

Nos últimos anos, as empresas produtoras de sementes de sorgo têm


disponibilizado novas cultivares para atender a crescente demanda pelo
cultivo desse cereal em segunda safra (“safrinha”). As cultivares
comerciais já existentes no mercado e as recém-lançadas pela pesquisa
diferem entre si quanto à produção de grãos e ciclo vegetativo. Como a
escolha do material genético mais adequada é um aspecto fundamental
para o estabelecimento de um sistema de produção mais eficiente, o
objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial de 8 materiais de sorgo
granífero (DKB 599, 740, Catuy, AG 1018, DKB 510, 1G220, AG1040
e Buster) na Região dos Chapadões, cultivado em segunda safra, plantio
em 03 de abril de 2007. O delineamento experimental utilizado foi blocos
cazualizados com 4 repetições. Foram avaliados as seguintes
características: altura de planta e produção de grãos. Os materiais AG
1018 e Buster apresentaram maior porte. Houve diferenças entre
cultivares quanto a produção de grãos, cujos valores médios foram de
2834,4 kg ha-1, 2516,8 kg ha-1 e 2240 kg ha-1, para as cultivares DBK
599, 740 e Catuy, respectivamente, que se destacaram e não
apresentaram diferença estatística entre si (Tukey P < 0,05). Estes três
matérias são considerados como mais adequados para cultivo de segunda
época (safrinha) na regiao dos Chapadões. A produção de grãos foi
prejudicada pelo déficit hídrico apresentado na época de cultivo, não
apresentado todo potencial produtivo dos matérias.

Palavras-chave: Sorghum bicolor (L.) Moench., produção,


características agronômicas, safrinha, cerrado.

1
Pesquisador Fundação Chapadão/Pós-Graduando, Unesp, CP. 39, CEP: 79.560-000,
Chapadão do Sul - MS. aguinaldoleal@fundacaochapadao.com.br,
jefferson@fundacaochapadao.com.br
2
Pós-Graduando e Prof. Dr. Unesp, rodrigominguini@hotmail.com,
jandrade@bio.feis.unesp.br

263
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação de Caracteres Morfológicos e Produção de Biomassa,


na Floração, em Genótipos de Milheto Pérola, em Marechal
Cândido Rondon-PR, Safra 2006/2007.

COSTA, A.C.T.1, COSTA. C.D.O.2, GUIMARÃES, V.F.1, DUARTE


JÚNIOR, J.B 1 e OLIVIERA, P.S.R.1

O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar caracteres morfológicos


e a produção de biomassa na floração, de três genótipos de milheto
pérola, em Marechal Cândido Rondon-PR. O experimento foi
conduzido no ano agrícola 2006/07, na Estação Experimental “Prof.
Dr. Antônio Carlos dos Santos Pessoa”, pertencente ao Núcleo de
Estações Experimentais da UNIOESTE. O delineamento experimental
utilizado foi o de blocos ao acaso com 4 repetições e 3 tratamentos
(ENA 1, ENA 2 e BRS 1501), em parcelas de 7,5 m2. O espaçamento
utilizado foi de 0,5 m nas entrelinhas e 0,5 m entre plantas. A semeadura
foi realizada, em meados do mês de novembro de 2006. Houve
diferenças significativas entre os genótipos para todas as características
avaliadas. Em relação aos caracteres morfológicos, os genótipos ENA
1 e ENA 2 apresentaram comportamento similar, não diferindo
estatisticamente para os caracteres, altura de plantas (225 e 219 cm),
número de folhas (11,95 e 11,52) e número de perfilhos por planta (7,31
e 7,56). Por outro lado, o genótipo BRS 1501 apresentou menor porte
(150 cm), menor número de folhas (10,20) e maior número de perfilhos
por planta (13,75). Quanto à produção de biomassa, os genótipos ENA
1 e ENA 2 apresentaram maior massa verde (55.440 e 53.440 kg ha-1),
diferindo estatisticamente do genótipo BRS 1501 (40.900 kg ha-1). Em
relação à produção de massa seca, o genótipo ENA 1 foi o mais produtivo
(9.318 kg ha-1), diferindo estatisticamente dos genótipos ENA 2 e BRS
1501 (7.144 e 5.800 kg ha-1, respectivamente). Assim, conclui-se que o
genótipo ENA 1 apresentou maior produção de massa seca.

Palavras-chave: Pennisetum glaucum, perfilhos, altura de plantas

1
Prof. Adjunto, Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, CCA, C.P 91,
Marechal Cândido Rondon-PR. torres_antoniocarlos@yahoo.com.br
2
Mestranda em Irrigação e Drenagem, UNESP, C.P 237, Botucatu-SP.

264
Fitotecnia

Avaliação de Cultivares de Milho Conduzidos no Sudeste de


Minas Gerais na Safra Agrícola 2007/8

MOREIRA, L. R.1. MIRANDA, G.V.2, BRITO, C.M.1,


SILVA, J.C.V.1 e OLIVEIRA, L. R.1

Um apontamento comum no combate à fome é, entre outros fatores, a


necessidade de se incrementar a produção de alimentos sem
comprometer os recursos naturais a serem sustentavelmente explorados
pelas futuras gerações. O Programa Milho® da Universidade Federal
da Viçosa, atento a esse chamado global, vem desenvolvendo e testando
novos cultivares de milho com maior estabilidade de produção e
atributos agronômicos mais desejáveis aos produtores da região sudeste
de Minas Gerais. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o
desempenho de cinqüenta cultivares de milho para capitalizar a interação
genótipo versus ambiente. O experimento foi instalado em dois de
novembro de 2007, composto por variedades, híbridos simples, duplos
e triplos. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com
duas repetições, sendo as unidades experimentais constituídas de duas
linhas de quatro metros de comprimento espaçadas em 0,9 metros. As
análises estatísticas realizadas com os procedimentos do programa
Genes. Foram avaliadas as seguintes características: altura de planta
(AP), altura da primeira espiga (AE), número de plantas (NP), número
de espigas (NE), prolificidade (PRL), número de plantas acamadas e/
ou quebradas (NPAQ) e peso de grãos (PG), obtidos em cada parcela e
corrigidos para 13 % de umidade com posterior transformação para kg
ha-1. Pela análise de variância detectaram-se diferenças significativas
para peso de grãos, número de plantas e número de plantas acamadas e/
ou quebradas (p<0,05), altura de espiga e de planta e número de espigas
(p<0,01) entre os cultivares.

Palavras-chave: Zea mays L., desempenho, interação genótipo x


ambiente, cultivares.

1
Pós-graduandos da Universidade Federal de Viçosa – UFV.
luciano.agronomia@gmail.com
2
Docente UFV, Departamento de Fitotecnia. Viçosa, MG. CEP: 36570-000.
glaucovmiranda@ufv.br

265
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação de Cultivares de Milho de Ciclo Precoce na


Safra 2006/2007 em Lavras – MG

SOUZA FILHO, A.X.1; PINHO, R.G.V. 2; SANTOS, A.O 3;


OLIVEIRA, G.T.M. 4 e PEREIRA, J.L.A.R5

Entre os fatores que mais afetam a produtividade do milho, está a escolha


da cultivar, podendo explicar até 50 % da variação na produtividade de
grãos. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho de
diferentes tipos de cultivares de milho de ciclo precoce, sendo 3
variedades e 47 híbridos, incluindo híbridos duplos, triplos e simples,
na safra de 2006/2007 em regime de sequeiro. O ensaio foi conduzido
na área experimental da Universidade Federal de Lavras , em Lavras,
MG. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, com duas
repetições. As características agronômicas avaliadas foram: altura de
plantas, altura de espigas e produtividade de grãos. De uma maneira
geral, todos as cultivares avaliadas apresentaram produtividades
satisfatórias, variando de 6966 a 13657 kg/ha, com uma produtividade
média de 9703 Kg/ha. A média de produtividade para os híbridos simples
modificado, simples, triplo, triplo modificado, duplos e variedades foi
de 10.077, 9.986, 9.808, 9.489, 9.524 e 8.329 Kg/ha respectivamente.
Entre as variedades merece destaque a AL Bandeirantes que obteve
8984 kg/ha. Dentre os híbridos duplos o que se destacou foi o B7414
com 10598 kg/ha. Já para os híbridos triplos o destaque foi do
CMS3D2932 com 11304 kg/ha. No grupo de híbridos simples o melhor
desempenho foi o AS1567 com 13657 kg/ha. Os resultados obtidos
neste trabalho evidenciam a existência de cultivares com alto potencial
de produção e bem adaptados à região.

Palavras-chave: Zea mays, competição de cultivares, milho híbrido.

1
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200-
000, Caixa postal 37, Lavras, MG, alanofilho@hotmail.com
2
UFLA, renzo@ufla.br
3
UFLA, alvaroareado@yahoo.com.br
4
UFLA, gui_teixeira_@hotmail.com
5
UFLA, jlarpufla@yahoo.com.br

266
Fitotecnia

Avaliação de Cultivares de Milho de Ciclo Precoce na


Safra 2007/2008 em Lavras – MG

FALQUETE, J.C.F. 1; PINHO, R.G.V. 2, MENDES, M.C.3;


BRITO, A.H. 4 e FRANCISCHINI, V.M.5

Entre os fatores que mais afetam a produtividade do milho, está a escolha


da cultivar, podendo explicar até 50 % da variação na produtividade de
grãos. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho de
diferentes tipos de cultivares de milho de ciclo precoce, sendo 3
variedades e 47 híbridos, incluindo híbridos duplos, triplos e simples,
na safra de 2007/2008 em regime de sequeiro. O ensaio foi conduzido
na área experimental da Universidade Federal de Lavras , em Lavras,
MG. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, com duas
repetições. As características agronômicas avaliadas foram: altura de
plantas, altura de espigas, número de espigas e produtividade de grãos.
De uma maneira geral, todos os cultivares avaliados apresentaram
produtividades satisfatórias, variando de 4912 a 12334 kg/ha. Das 50
cultivares testadas 41 apresentaram produtividade de grãos acima de
7500 kg/ha. Entre as variedades merece destaque a AL Piratininga que
obteve 8094 kg/ha. Entre os híbridos duplos o que se destacou foi o
Balu 580 com 9632 kg/ha. Entre os híbridos triplos o destaque foi
SS2905 com 10850 kg/ha, e no grupo de híbridos simples o melhor
desempenho do AS1567 com 12334 kg/ha. Os resultados obtidos neste
trabalho evidenciam a existência de cultivares com alto potencial de
produção e bem adaptados à região.

Palavras-chave: Zea mays, competição de cultivares, milho híbrido.

1
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200-
000, Caixa postal 37, Lavras, MG, juliofalquete@hotmail.com
2
UFLA, renzo@ufla.br
3
UFLA, mcruzm@gmal.com
4
UFLA, andrehbrito@yahoo.com.br
5
UFLA, victorfrancischini@yahoo.com.br

267
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação de Cultivares de Milho de Ciclo Super Precoce na


Safra 2006/2007 em Lavras – MG

SANTOS, A.O.1; VON PINHO, R.G.2; FILHO, A. X. S.3; CANEDO


RIVERA, A.A.4 e CARVALHO, R.P.5

A utilização de cultivares mais produtivas aliadas a técnicas culturais


mais avançadas vem auxiliando no aumento da produtividade brasileira.
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de diferentes
cultivares de milho de ciclo superprecoce, sendo 3 variedades e 27
híbridos entre simples, duplos, triplos e simples modificados, na região
de Lavras, MG. O ensaio foi conduzido em área experimental do
Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras –
UFLA, na safra 2006/2007. O delineamento experimental utilizado foi
o de blocos casualizados (DBC), com duas repetições e 30 tratamentos
(cultivares de milho), sendo as parcelas constituídas de 2 linhas de 5m
de comprimento, espaçadas 0,8m entrelinha. As características
analisadas foram produtividade de grãos, altura de plantas, altura de
espigas e número de espigas. Em geral, todas as cultivares avaliadas
apresentaram boas produtividades, variando de 6330 a 12159 kg/ha.
Dentre as variedades, destacou-se a AL-Bandeirante com 8001kg/ha.
Dentre os híbridos simples modificados, destacou-se o AS 724, com
produtividade de 10438 kg/ha. Dos híbridos triplos, o mais produtivo
foi o XGN 7202, com 11632 kg/ha. Dos híbridos duplos, destacou-se o
GNSX 3010, com 10363 kg/ha. Dentre os híbridos simples, o ASR 39 com
12159kg/ha apresentou maior peso de grãos. Os resultados demonstram a
existência de cultivares produtivas para as condições da região.

Palavras-chave: Zea mays, competição de cultivares, milho híbrido.

1
Universidade Federal de Lavras, Departamento de Agricultura, Cep. 37.200-000, Caixa
postal 37, Lavras-MG, e-mail: alvaroareado@yahoo.com.br
2
UFLA, renzo@ufla.br
3
UFLA, alanofilho@hotmail.com
4
UFLA, arielcanedo@yahoo.es
5
UFLA, pellosodecarvalho@yahoo.com.br

268
Fitotecnia

Avaliação de Cultivares de Milho de Ciclo SuperPrecoce na


Safra 2007/2008 em Lavras – MG

FALQUETE, J. C.1;VON PINHO, R. G.2; LOURES, F. R.3;


FONSECA, R.G.4 e SOUZA FILHO, A.X.5

Nos últimos anos é crescente a oferta de novos híbridos de milho no


mercado brasileiro. A adoção de cultivares adaptadas as regiões de
cultivo dentre inúmeras outras práticas de manejo constituem a base
para o sucesso de uma lavoura. O objetivo deste trabalho foi avaliar o
desempenho de híbridos de milho experimentais e comerciais de ciclo
superprecoce na safra 2007/2008. O experimento conduzido na área
experimental da Universidade Federal de Lavras , em Lavras, MG, sob
sistema convencional de cultivo. O delineamento utilizado foi o de
blocos casualizados com duas repetições, sendo avaliadas 2 variedades
e 37 híbridos experimentais (híbridos duplos, triplos e simples), na safra
de 2007/2008 em regime de sequeiro. As variáveis avaliadas foram
produtividade de grãos, altura de plantas, altura de espigas, população
de plantas e número de espigas. Destacaram-se os híbridos experimentais
GNXS3010 com 12000 kg ha-1, o ASR152 com 11662 kg ha-1 e o SS2906
com 11562 kg ha-1. As cultivares que apresentaram maior altura de planta
foram a AL Piratininga com 2.69m e a SS2906 com 2.64m. Para altura
de inserção de espiga a variedade AL Piratininga e o híbrido SS2906
apresentaram os maiores valores sendo 1.83m e 1.65m respectivamente.
Os resultados obtidos neste trabalho evidenciam a existência de
cultivares com alto potencial de produção e bem adaptadas à região.

Palavras-chave: Zea mays, competição de cultivares, milho híbrido.

1
Universidade Federal de Lavras, Departamento de Agricultura, Cep. 37.200-000, Caixa
postal 37, Lavras – MG, juliofalquete@hotmail.com
2
UFLA, renzo@ufla.br
3
UFLA, fabio.loures@yahoo.com.br
4
UFLA, rodolfogoulart0214@hotmail.com
5
UFLA, alanofilho@hotmail.com

269
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação de Cultivares de Milho de Diferentes Ciclos na


Região de Sete Lagoas, MG

CRUZ, J. C.1, QUEIROZ, L. R.2 , PEREIRA FILHO, I.A.1


e MATRANGOLO, W.J.R.1

Um dos primeiros aspectos a serem considerados na escolha da cultivar


é a sua adaptação da cultivar à região. Outra importante característica é
o ciclo. O objetivo desse trabalho foi avaliar o desempenho de cultivares
de diferentes ciclos e regiões de adaptação em Sete Lagoas-MG.
Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro
repetições. O plantio foi realizado em 12/01/2007. No plantio foram
aplicados 320 kg ha-1 do formulado NPK 08-28-16+Zn, e uma cobertura
nitrogenada aos 31 dias após o plantio com 200 kg ha-1 de uréia. Os
híbridos P 32 R 48, Sprint e Advance foram os que apresentaram maiores
valores percentuais de espigas doentes, justificando suas inadaptações
na região. O BRS 1030, pois foi a cultivar com maior valor para a
massa de 1000 grãos. O híbrido P 30F35 apresentou maior número de
grãos por espigas, devido à combinação do número de fileiras por espiga
aliada a alta quantidade de grãos por fileira. Tal adequação proporcionou
as maiores produtividades de grãos para essas duas cultivares, embora
o BRS 1030 não tenha diferido do AGN 30 A 75 e do AS 1560. Desses
materiais apenas o AS 1560 não é recomendado para o plantio em Minas
Gerais. Apenas os híbridos simples mais produtivos P 30 F 35, BRS 1030
e AGN 30 A 75 apresentaram rendimentos superiores às variedades BR
106 e BR 451, mostrando que essas variedades são adequadas para a
agricultura desenvolvida na região e que a simples utilização de uma semente
de híbrido simples não seja uma garantia de sucesso para o agricultor.

Palavras-chave: produtividade, massa de mil grãos, espigas doentes,


número de grãos por fileiras, Zea mays L.

1
Pesquisador A, Embrapa Milho e Sorgo, caixa postal 151, 35701-970, Sete Lagoas-
MG, zecarlos@cnpms.embrapa.br
2
Pós-doutorando UFV/Embrapa, bolsista CNPq, lrodqueiroz@yahoo.com.br

270
Fitotecnia

Avaliação de Cultivares de Milho na Região Sul do Estado de São


Paulo no Biênio 2006/2007 e 2007/2008

RAMOS JUNIOR, E.U.1, DUARTE, A. P.2, ITO, M.A.1, RAMOS, V.J.1,


BICUDO, S.J.3, SAWASAKI, E.4, DUDIENAS, C.4, CRUZ, F.A.2,
BRAGATO, E.5, DENUCCI, S.6, PETINELLI JÚNIOR, A.1, WHITAKER,
J.P.T.6, SANTOS, A.J.M.3, FIORI, M. S.3

A região sul de São Paulo se destaca pela área expressiva de milho


(superior a 200 mil hectares) e produtividade média próxima de 8.000
kg ha-1. Porém, períodos prolongados de molhamento das folhas (chuvas
e orvalho) e temperaturas amenas, favorecem a ocorrência de epidemias
de manchas foliares (Phaeosphaeria maydis e Cercospora zea maydis)
e ferrugem comum (Puccinia sorghi), demandando informações sobre
a resistência dos cultivares. Nas safras 2006/07 e 2007/08 foram
instalados experimentos de avaliação de cultivares de milho do sistema
IAC/APTA/CATI/Empresas, subdividindo-os em dois tipos: híbridos
simples e triplos (HST) e híbridos duplos e variedades (HDV). Nos
dois anos agrícolas foram conduzidos experimentos HST em 8
ambientes, avaliando-se 29 cultivares em cinco municípios. A
produtividade média dos experimentos HST foi de 8.319kg ha -1.
Destacaram-se os híbridos 30F35 e 2B587, com produtividades
superiores a 9.000kg, sem diferir estatisticamente de AS 1567, DKB
390, 2B710, Máximus, AG 8088, AGN 30A04, Impacto, AS 1575,
2B688 e AS 1570. No HDV a produtividade média foi de 6.908 kg ha-
1
, sobressaindo-se as cultivares AG 1051, AG 2040, CD 308, DKB 747
e AGN 2012. Quanto a feosféria, sobressaíram-se, pelo menor nível de
dano, os materiais: BRS 1030, A2555, DKB 789 e DKB 455 no HST.
Já no HDV foram: AL Piratininga e AL Ipiranga. Para cercóspora, os
materiais menos afetados foram: HST BRS 1030, Somma, AS 1535,
AS 1575, 2B587, AGN 20A06, AGN30A04, Impacto e DKB 390 e no
HDV, DKB 747, DKB 350, XB 8010, AG 1051, IAC 8333, AL
Bandeirante, AG 2040 e AL Piratininga.

Palavras-chave: Zea mays L., caracteres agronômicos, produtividade


1
PqC’s, APTA Sudoeste Paulista, C.P. 62, CEP 18300-970, e-mail:
polosudoestepaulista@apta.sp.gov.br
2
Programa Milho IAC/APTA Médio Paranapanema
3
FCA/Unesp
4
PqC’s IAC, Campinas (SP)
5
Detec, Taquarituba (SP); 6= CATI/ DSMM, Manduri (SP);

271
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação de Cultivares de Milho no Estado do Tocantins,


Safra 2005/2006

DOTTO, M.A.1, AFFÉRRI, F. S.2. CAPPELLESSO, R.B.1. PELUZIO, J.


M.2, REINA, E.3 e CORRÊA DE SÁ, D.A.4

No ano agrícola 2005/2006 foram avaliados 21 cultivares de milho, em


4 municípios do Estado do Tocantins, os quais foram: Brejinho de
Nazaré, Formoso do Araguaia, Gurupi e Palmas. Todos os experimentos
foram conduzidos em sistema de sequeiro, estabelecendo-se um estande
de 55.000 plantas por hectare. As cultivares testadas em todos os locais
foram: BRS2020, BRS1030, PL1335, AGN30A06, AGN30A09,
XGN042010, DAS789, DAS8480, DAS787, DAS2B710, DAS749,
30F35, 30F90, 30K73, 30F87, 30S40, AL BIANCO, AL
BANDEIRANTE, AL 25 PIRATININGA , AL ALVORADA e
IPIRANGA. Os ambientes testados apresentaram variações nas
condições edafoclimáticas durante o ciclo da cultura, que influenciou
na amplitude de produtividade media dos materiais. As cultivares
DAS789 (6203 kg ha-1) e IPIRANGA (3866 kg ha-1) apresentaram a
maior e a menor media geral de produtividade, respectivamente, nos
ambientes testados. Para a característica agronômica de produtividade,
as cultivares apresentaram diferenças significativas pelo teste F a 1%
de probabilidade em todos ambientes testados. Foi possível identificar
cultivares de milho com alto potencial produtivo, no Estado do Tocantins
na safra 2005/2006.

Palavras-chave: Zea mays L, Tocantins, cultivares, ambientes.

1
Acadêmico de Agronomia - Universidade Federal do Tocantins – UFT.
2
Professor, DSc., Universidade Federal do Tocantins – UFT.
3
Engenheiro Agrônomo., Universidade Federal do Tocantins - UFT.
4
Engenheiro Agrônomo.E-mail – micheldotto@hotmail.com

272
Fitotecnia

Avaliação de Cultivares de Milho para Silagem no


Sudoeste do Estado do Paraná

ROQUE, A.P.1, LANÇANOVA, J.A.C.2, PINTO, A.P.3, NASCIMENTO,


W.G. do3 e LUGÃO, S.M.B.3

A intensificação dos sistemas de produção de leite e carne vem ocorrendo


em todo o Brasil inclusive no Sudoeste do Paraná, mas a alimentação
dos animais durante a transição entre as forrageiras de verão e de inverno
continua sendo um dos problemas enfrentados pelo produtor. A silagem
de milho destaca-se dentre as forrageiras conservadas utilizadas por
apresentar grande produtividade de matéria seca, bom valor nutritivo e
boa digestibilidade. O experimento foi realizado com o objetivo de
avaliar cultivares de milho para ensilagem quanto às variáveis
agronômicas da planta e a composição química das silagens obtidas.
Foram avaliados seis cultivares de milho (IPR114, IPR115, IPR119,
IPR127, AG8021 e P30R50) em delineamento experimental de blocos
casualizados, com seis tratamentos e três repetições. As parcelas foram
constituídas por três linhas de cinco metros de comprimento, espaçadas
em 0,9 m. As silagens foram confeccionadas em minisilos. Não foram
observadas diferenças significativas (P>0,05) entre os cultivares de
milho para o número de plantas e de espigas, altura média, matéria seca
(MS) e estimativa da produção de MS por hectare. Todos os cultivares
avaliados apresentaram boas características agronômicas, com altura
variando de 235,5 a 247,1 cm, número de plantas na área útil de 20,0 a
24,0, equivalendo a uma população de plantas/ha de 49.382,7 a 59.259,3
e produção de MS de 13,3 a 17,7 t/ha. A MS, proteína bruta, fibra em
detergente neutro, fibra em detergente ácido, hemicelulose, celulose,
lignina, acidez, nitrogênio amoniacal e pH das silagens dos diferentes
cultivares de milho também não apresentaram diferenças significativas
(P>0,05).

Palavras-chave: ensilagem, espigas, nitrogênio amoniacal, pH,


produção.

1
Pesquisadora, IAPAR, CP 510, Pato Branco, PR, anapaula_roque@hotmail.com
2
Pesquisador, IAPAR, Ibiporã, lancanov@iapar.br, maria_celina@iapar.br
3
Pesquisador, IAPAR, Paranavaí, andreia_pereira@iapar.br,
willian_nascimento@iapar.br, lugao@iapar.br, jabrahao@iapar.br

273
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação de Cultivares de Sorgo Granífero na Safrinha no


Sudoeste do Estado de Goiás

SILVA, A.G.da1, MORAES, E.B.2, PIRES, R.2, ACCADROLI, M.2,


GUADANIN, E.C.2, BARROS, A.S.2 e TEIXEIRA, I. R.3

O sorgo é uma cultura de grande importância nos cultivos de safrinha


na região Centro-Oeste. Com o objetivo de selecionar cultivares de
melhor desempenho agronômico para a safrinha na região sudoeste de
Goiás, foram instalados ensaios nos municípios de Montividiu, Rio
Verde e Santa Helena de Goiás. Em cada ensaio foi empregado o
delineamento experimental de blocos casualizados com quatro
repetições, utilizando as cultivares de sorgo BR 304, Catuy, 741, 822 e
o híbrido experimental V 00069. A semeadura foi realizada no dia 05
de março de 2005. As características avaliadas foram: rendimento e
peso de mil grãos, ciclos até o florescimento e colheita. Os resultados
obtidos permitiram constatar a presença da interação genótipo x
ambiente em todas as características avaliadas. O município de
Montividiu apresentou maior potencial para o cultivo de sorgo (2.810
kg ha-1). A maior precocidade para floração e colheita possibilitou a
obtenção de maior rendimento de grãos.

Palavras-chave: Sorghum bicolor, rendimento de grãos, florescimento,


ciclo.

1
FESURV-Universidade de Rio Verde - Faculdade de Agronomia, CP 104, CEP 75901-
970 Rio Verde, GO. E-mail: silvaag@yahoo.com.br
2
FESURV-Universidade de Rio Verde, mitihane@hotmail.com emilenemt@hotmail.com
e alexandre.atlantica@uol.com.br
3
UEG-Universidade do Estado de Goiás, itamarrt@yahoo.com.br

274
Fitotecnia

Avaliação de Cultivares de Sorgo para a Produção de Grãos em


Diferentes Épocas de Semeadura na Região Norte de Minas Gerais

BORGES, I. D.1, DINIZ, G. M. M.2, BATISTA, R. O.2, RIBEIRO, A. S.2,


ALMEIDA, F. H. L. de2, LUCAS, M. G.2.

O objetivo do trabalho foi avaliar a melhor época de semeadura de seis


híbridos de sorgo indicados para a produção de grãos no Norte de Minas
Gerais. Foram utilizados seis híbridos de sorgo (740, G 150, AG 2005E,
BRS 310, G 220 e SHS 400) e sete e´pocas de semeadura (12/10, 29/
10, 11/11, 29/11, 15/12, 30/12/2006 e 15/01/2007). A pesquisa foi
desenvolvida na UNIMONTES, em Janaúba-MG. O delineamento
utilizado foi o DBC, com três repetições, e tratamentos dispostos em
esquema fatorial, 6 (híbridos de sorgo) x 7 (épocas de semeadura). As
parcelas constavam de 4 linhas de 5 metros espaçadas de 0,60 m, sendo
as duas centrais consideradas úteis. Na adubação de plantio utilizou-se
300 kg ha-1 da formulação 04-30-10. Foi realizada uma adubação de
cobertura: aos 20 dias (60 kg ha-1 de N). Foi realizada irrigação
suplementar por aspersão e avaliadas as seguintes características: Altura
da planta, matéria verde e matéria seca da planta. Com os resultados
obtidos conclui-se que: As cultivares de sorgo granífero avaliadas, de
maneira geral, não diferem quanto à produção de matéria verde e de
matéria seca evidenciando serem aptas à produção de grãos no Norte
de Minas Gerais em plantios de primavera verão; Os plantios realizados
em 29/11 e 15/12 proporcionam maiores produções de matéria seca e
matéria verde; A cultivar AG 2005E apresenta grande estabilidade de
produção de MS em condições de cultivo irrigado, na primavera-verão,
na região Norte de Minas; As cultivares de sorgo granífero 740, G 150
e BRS 310 apresentam grande estabilidade de produção de MV.

Palavras-chave: época de semeadura, sorgo, forragem, cultivares.

1
Professor adjunto da UNIMONTES – Departamento de Ciências Agrárias – Janaúba/MG;
2
Estudante do curso de agronomia da UNIMONTES – Janaúba/MG;

275
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação de Cultivares Para Milho Verde na


Zona da Mata de Pernambuco

TABOSA, J.N1., NASCIMENTo, M.M.A.do1 BRITO, A.R.M.B1., REIS, O.


V. dos1, COUTINHO, G.V1. e SIMPLÍCIO, J.B1.

Pela importância que a cultura do milho verde representa para consumo


o “in natura” observa-se que existe um déficit de oferta na Zona da
Mata. Objetivou-se avaliar o comportamento de diferentes cultivares
de milho verde em diferentes condições ambientais no Estado de
Pernambuco, para fins de recomendação. Os experimentos foram
conduzidos nas Estações Experimentais do IPA-PE, em Vitória de Santo
Antão e Goiana em 2003 e 2004. As parcelas experimentais foram
constituídas de quatro fileiras de 5m de comprimento com espaçamento
0,90m entre as filas e 0,40m entre plantas. Utilizou-se o delineamento
de blocos ao acaso com três repetições. Os tratamentos foram
constituídos de 23 cultivares de milho (híbridos comerciais). As variáveis
estudadas foram: peso de espiga empalhada, peso de espiga sem palha
e índice de espigas comerciais. Para o peso de espiga empalhada e com
palha a cultivar A2345 destacou-se como mais produtiva com 24,4 t/ha
e 15,8 t/ha, respectivamente, no ambiente de Vitória de Santo Anão. Na
localidade de Goiana não houve diferenças significativas, entre as
variáveis estudadas, com produções de 3,4 a 10,9 t/ha. As baixas
produções que ocorreram neste ambiente se referem ao fato de que o
solo é de tabuleiro costeiro arenoso com traços de P (<5), baixo Ca +
Mg, representando um solo distrófico (V < 50%). Na maioria das
cultivares não houve diferença significativa com relação à percentagem
de espiga comercializáveis, valendo destacar percentuais mais elevados
nas cultivares DAS8480 (89,0%), FORT (87,5%) e A3180 (86,9%).

Palavras-chave: milho “in natura”, estabilidade de produção,


adaptabilidade, interação genótipo x ambiente.

¹IPA-PE- Av. Gal San Martin, 1371, Bonji, Recife,PE, CEP: 50.761-000, marta@ipa.br;

276
Fitotecnia

Avaliação de Diferentes Densidades Populacionais Sobre o


Comportamento Produtivo do Milho 30F80, Cultivado em
Espaçamento Tradicional e Adensado

AGUIAR, P. A.¹ ,SERPA, D.S.² e LOPES, V.S³

A determinação do arranjo de plantas adequado para cada material de


plantio é uma das práticas de manejo de grande importância na
otimização do rendimento de grãos do milho. O objetivo desse trabalho
foi o de avaliar a influencia da variação dos espaçamentos (0.50m e
0.80m) e das densidades populacionais (60000, 70000 e 80000 pl ha-1)
na produtividade do milho híbrido 30F80, no município de Goiatuba-
Go. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados,
esquema fatorial 2 x 3, ( 2 espaçamentos: 0.50m e 0.80m e 3 densidade
populacionais: 60000, 70000 e 80000 pl ha-1) com 4 quatro repetições.
Cada parcela experimental constitui-se de 4 linhas de 4 metros de
comprimento, aproveitadas integralmente. A maior média de produção
de grãos do ensaio foi obtida a partir das maiores densidades
populacionais. A combinação do espaçamento reduzido e maior
densidade populacional proporcionaram a maior produção de grãos.
Com relação à densidade populacional, as maiores produções foram
obtidas na densidade de 70000 plantas/ha e 80000 plantas/ha. O
espaçamento reduzido somente proporcionou maiores rendimentos de
grãos na maior densidade populacional avaliada, ocorrendo o mesmo
na média geral do ensaio.

Palavras-chave: Zea mays L., densidade populacional, espaçamento


tradicional e reduzido.

¹ Professor, Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara, CEP 75500-000,


Itumbiara-GO. aguiar_itb@yahoo.com.br
²,³Academicos Iles/Ulbra. ²dieicsonserpa@yahoo.com.br
³ viniciuslope@yahoo.com.br.

277
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação de Diferentes Níveis de Adubação Nitrogenada em


Cobertura na Cultura do Milho no Sul do Estado do Piauí

SOUZA, N.O.S1., MORAIS, F.B.2, PEREIRA, L.F.2, ARAÚJO, D.L.C.2,


NETO, F.A.3 e BEZERRA, A.A.C.3

A produtividade média do milho no sul do estado do Piauí é considerada


baixa, quando comparada com a média do Brasil. Um dos fatores que
estão interferindo é o nível de adubação nitrogenada aplicada em
cobertura. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes
doses de adubação em cobertura em dois híbridos de milho no sul do
estado do Piauí. O experimento foi conduzido na Serra do Quilombo,
município de Bom Jesus - PI, em condições normais de campo. Os
tratamentos constaram-se de dois híbridos de milho (Somma e 30F90)
e três níveis de adubação em cobertura (A, B e C). A densidade
populacional foi de 70.000 plantas/ha, espaçamento entrelinhas de
0,45m. Adubação no plantio foi de 500 kg/ha da fórmula 08-24-12 (N,
P e K). Os níveis de adubação nitrogenada avaliados foram: A - 76 kg
ha-1 de N, aplicado no estádio V4; B - 124 kg ha-1 de N, aplicado em
duas vezes (estádio V4 e V9) e C - 175 kg ha-1 de N aplicado, em três
vezes (estádio V4, V9 e emborrachamento). O experimento foi
implantado em blocos ao acaso, com três repetições sendo duas linhas
de três metros cada parcela. As características avaliadas foram: peso de
grãos, peso de espigas despalhadas e número de espigas por parcela.
Foi verificado que o nível C de adubação nitrogenada em cobertura
demonstrou superioridade em relação ao nível A, para as características
avaliadas. O nível A é o adotado em média pelos produtores do sul do
estado do Piauí, demonstrando dessa forma, que a adoção de adubação
de cobertura em melhor nível pode proporcionar uma elevação na
produtividade na região.

Palavras-chave: Zea mays L., produtividade, adubação de cobertura.

1
Professora Adjunto, Universidade Federal do Piauí/UFPI. Email: nara@ufpi.br.
2
Acadêmico do Curso de Eng. Agronômica - UFPI, Bolsista CNPq/PIBIC.
3
Professor Adjunto, Universidade Federal do Piauí/UFPI.

278
Fitotecnia

Avaliação de Híbridos de Milho para a Produção de Milho Verde


em Diferentes Densidades de Semeadura

BORGES, I.D.1 DOURADO, I.C.3.RODRIGUES, H. F. F.3. MAGALHÃES,


V. R.2.DUARTE, A. M. A.2 e SILVA, J. F.3

O experimento foi instalado em 20/04/2004, no município de Salinas –


MG, em área da Escola Agrotécnica Federal de Salinas. Foi utilizado o
delineamento de bloco casualizado com 3 repetições, sendo os
tratamentos dispostos em esquema fatorial 10 cultivares (P30F90,
DOW2C577, DOW DO04, Farroupilha-25, SWB551, CD3121,
GNZ2005, GNZ2004, P30S40, AGN2012) x 2 densidades de semeadura
(45000 e 55000 pl ha-1). As parcelas foram constituídas de 4 fileiras de
5 metros espaçadas de 0,80 m, sendo as duas centrais consideradas
como úteis. As adubações de plantio e de cobertura foram realizadas
segundo recomendação da CFSEMG (1999). A colheita foi realizada
quando as espigas de cada parcela atingiram o ponto de milho-verde no
estágio leitoso (grãos com 70 a 80% de umidade). O objetivo do trabalho
foi avaliar o comportamento de dez cultivares de milho em duas
densidades de plantio na safrinha. Entre os híbridos avaliados P30F90,
DOW2C577, Farroupilha-25 e GNZ2004 mostraram-se as mais
promissoras para o cultivo com a finalidade de produção de milho verde.
Cultivares de milho tem comportamento semelhante quanto a PSP, PEC,
NEC e % EC, independentemente da densidade utilizada (45000 pl ha-
1
ou 55000 pl ha-1).

Palavras-chave: Zea mays, densidade, cultivares, milho verde.

1
Professor Departamento de Ciências Agrárias – DCA/UNIMONTES, Caixa Postal: 91,
CEP: 39.440-000, Janaúba, MG
2
Pós-Graduando em Produção Vegetal no Semi-Árido – PPGPVSA/UNIMONTES.
3
Estudante do curso de agronomia da UNIMONTES – Janaúba/MG

279
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação de Híbridos de Milho Recomendados para Grãos na


Região Sudoeste do Estado de Minas Gerais em 2006/2007

COSTA NETTO1, A.P., SANTOS2, S., CARDOSO2, V.M., ARAGÃO2,


T.R.P., MACADO2, D., BRITO1, A.H. e VARGAS1, P.F.

O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho de diferentes


híbridos de milho recomendados para a região de Passos, sudoeste de
Minas Gerais. Foram avaliados 18 híbridos de seis diferentes empresas:
agroeste (AS 1575, AS 1567 e ASE 13); biomatrix (BM 1120, BRS
1035 e BRS 3003); brasmilho (PL 1335, BRS 1035 e BRS 1030); geneze
(GNZ 1010, GNZ 2004 e GNZ 1030); nidera (BX 1149, BX 1200 e HS
5889 R2) e santa helena (SHS 4080, SHS 5080 e SHS 7070). O
experimento foi instalado sob sistema de cultivo convencional em
delineamento estatístico de blocos completos. A adubação e os tratos
culturais foram efetuados de acordo com a necessidade da cultura.
Quanto a produtividade foram observados quatro grandes grupos em
ordem decrescente formado pelos híbridos BRS 1035, AS 1575, BRS
3003 e GNZ 2004; o segundo formado pelos híbridos AS 1567, BX
1200, GNZ 1010, SHS 5080, BRS 1030 e GNZ 1030; o terceiro grupo
formado pelos híbridos HS 5889 R2, SHS 7070, PL 1335, SHS 4080,
BX 1149 e ASE 13 e finalizando, o híbrido BM 1120. Ressaltamos que
o híbrido mais produtivo foi o BRS 1035 (16,74 Ton/ha-1), e o menos
produtivo foi o híbrido BM 1120 (9,46 Ton/ha-1). Para as características
densidade de plantas, altura de plantas e inserção da primeira espiga e
percentagem de grãos carunchados não foram observadas diferenças
estatísticas significativas.

Palavras-chave: milho, híbridos, Minas Gerais, produtividade

1
Professor Adjunto, Fundação de Ensino Superior de Passos – FESP/UEMG, CEP 37900-
106, Passos - MG. apcnetto@passosuemg.br, andrehbrito@yahoo.com.br e
pablovargas@passosuemg.br
2
Acadêmicos de Agronomia da FESP/UEMG sidsntos@yahoo.com.br,
vanessamelocardoso@bol.com.br, thiago-ricielli@hotmail.com e
machadoprata@yahoo.com.br

280
Fitotecnia

Avaliação de Híbridos de Milho Recomendados para Silagem na


Região Sudoeste do Estado de Minas Gerais na Cidade de
Passos na Safra 2006/2007

COSTA NETTO1, A.P., SANTOS2, S., CARDOSO2, V.M., ARAGÃO2,


T.R.P., MACADO2, D., BRITO1, A.H. e VARGAS1, P.F.

O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho de diferentes


híbridos de milho para silagem recomendados para a região de Passos
- MG. Foram avaliados 6 híbridos de 6 diferentes empresas: agroeste
(AS 1567); biomatrix (BM 3061); brasmilho (PL 6882); geneze (GNZ
2004); nidera (A 3663) e santa helena (SHS 4070). O experimento foi
instalado sob sistema de cultivo convencional em delineamento
estatístico de blocos completos. Quanto a produtividade, observamos
que os híbridos AS 1567, A 3663, BM 3061 e SHS 4070, foram os mais
produtivos para matéria verde (MV) (respectivamente 55,65, 48,88,
45,91 e 43,54 Ton MV/ha-1), seguido pelos híbridos GNZ 2004 e PL
6882 (38,89 e 36,30 Ton MV/ha-1). O híbrido AS 1567, foi o mais
produtivo para matéria seca (MS) (17,14 Ton MS/ha-1), seguido do
híbrido A 3663 (14,67 Ton MS/ha-1), e pelos híbridos intermediários
BM 3061, SHS 4070 e GNZ 2004 (13,13; 12,66 e 11,13 Ton MS/ha-1),
finalizando com o híbrido PL 6882 (10,14 Ton MV/ha-1). Com relação
ao FDA o híbrido GNZ 2004 apresentou o maior nível (27,90%), seguido
pelo híbridos A 3663 (22,7%) e AS 1567 (20,4%). Os híbridos BM
3061 e SHS 4070 (19,10%) e PL 6882 (18,5%) formaram um grupo
com os menores níveis. Com relação ao FDN os híbridos GNZ 2004 e
A 3663 apresentaram os maiores níveis (52,6% e 50,80%), seguido
pelos híbridos PL 6882 e SHS 4070 (47,80% e 46,8%) e finalizando
com os híbridos BM 3061 e AS 1567 (42,50% e 41,60%).

Palavras-chave: milho, híbridos, Minas Gerais, silagem

1
Professor Adjunto FESP/UEMG apcnetto@passosuemg.br, andrehbrito@yahoo.com.br
e pablovargas@passosuemg.br
2
Acadêmicos de Agronomia da FESP/UEMG sidsntos@yahoo.com.br,
vanessamelocardoso@bol.com.br, thiago-ricielli@hotmail.com e
machadoprata@yahoo.com.br.

281
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação de Híbridos de Sorgo Forrageiro, Submetidos a


Diferentes Estratégias de Manejo da Adubação Foliar, na Região
Norte de Minas Gerais

BORGES, I. D.1, LEMOS, J. P.2, DOURADO, I. C.2, MESQUITA, V. G.1,


TEIXEIRA, E. C.3 e MAGALHÃES, V. R.3

Objetivou-se avaliar o desempenho de híbridos de sorgo forrageiro,


semeados no outono, submetidos a diferentes estratégias de manejo da
adubação foliar, na região Norte de Minas Gerais. A semeadura foi feita
em 22/04/2007 considerando a densidade de cada cultivar. O
delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com três repetições,
com tratamentos dispostos em esquema fatorial 3 (híbridos: BRS610,
F-305, Volumax) x 7 (estratégias de manejo da adubação foliar).
Observou-se efeito significativo para florescimento. Não houve efeito
significativo para massa verde (MV) e massa seca (MS). Os três híbridos
avaliados apresentaram uma menor produção de MV e MS do que as
observadas em plantios de primavera-verão. Entretanto a produção
média de MS obtida é comparável com a produzida por outras forrageiras
em plantios de primavera-verão, como milheto (Geraldo.J. et al., 2002)
e girassol (Rezende et al., 2002). Cultivares de sorgo semeado no outono
não diferem entre si quanto à produção de MV eMS. A cultivar BRS-
610 em plantios mais tardios, tem florescimento mais precoce que
as cultivares volumax e F-305. A adoção de adubação foliar com
macro e micronutrientes não promove incremento na produção de MV
e MS de sorgo forrageiro semeado no outono, o que torna essa prática
não recomendável.

Palavras-chave: adubação foliar, sorgo, forragem, cultivares.

1
Professor adjunto da UNIMONTES – Departamento de Ciências Agrárias – Janaúba/MG
2
Estudante do curso de agronomia da UNIMONTES – Janaúba/MG;
3
Mestrando do curso de Mestrado em Produção Vegetal no Semi-Árido da UNIMONTES.

282
Fitotecnia

Avaliação de Híbridos de Sorgo Semeados Tardiamente para


Produção de Forragem no Norte de Minas Gerais

BORGES, I.B.1, DOURADO, I. C.3, TEIXEIRA, E. C. 2,


MARTINS, R. O.3, OLIVEIRA, L. R.4 e GOMES, V. M1.

O plantio de sorgo tardiamente no verão, em janeiro tem sido comum


no Norte de Minas Gerais, quer seja como conseqüência do atraso de
semeadura em função do atraso no início da estação chuvosa, ou mesmo
da necessidade de replantio da cultura devido a perdas devido à perda
da lavoura por ter havido um período anterior com severo déficit hídrico.
O objetivo do trabalho foi avaliar características agronômicas de três
híbridos de sorgo para a produção de forragem no Norte de Minas Gerais
(BRS610, Volumax e Qualimax), semeados tardiamente no verão, na
região do semi-árido de Minas Gerais. Foram instalados dois
experimentos, um em 15/01 e outro em 30/01. O delineamento
experimental utilizado em cada experimento foi em blocos casualizados,
com três repetições, sendo os tratamentos dispostos em esquema fatorial
2 (épocas de plantio) X. 3 (cultivares). As características avaliadas foram:
produtividade de matéria verde (MV) e matéria seca (MS), altura de
planta. Os resultados obtidos permitem inferir que a cultivar BRS610
apresenta melhor estabilidade de produção de matéria seca que as
demais, que diminuíram a produção de MS no plantio mais tardio. No
plantio mais precoce, no verão, a cultivar Volumax foi a mais produtiva,
e no plantio mais tardio a cultivar BRS610 foi superior às cultivares
Volumas e Qualimax. A produção de matéria verde de sorgo é superior
no plantio realizado em 15/01/2007 em relação ao plantio de 30/01/
2007. Os Híbridos de sorgo para a produção de forragem não diferiram
em entre si quanto à altura de plantas.

Palavras-chave: Sorghum bicolor, cultivares, época de semeadura,


matéria seca

1
Professor Departamento de Ciências Agrárias – UNIMONTES, Caixa Postal: 91, CEP:
39.440-000, Janaúba, MG.
2
Mestrando em Produção Vegetal no Semi-Árido – PPGPVSA/UNIMONTES.
3
Estudante do curso de agronomia da UNIMONTES – Janaúba/MG.
4
Estudante do curso de zootecnia da UNIMONTES – Janaúba/MG

283
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação do Cultivo de Sorgo na Safrinha no


Município de Rio Verde (GO)

SILVA, A.G.da1, BARROS, A.S.2, RODRIGUES, M.A.2, ACCADROLI, M.2,


GUADANIN, E.C.2 e MENEZES, C.C.E.3

A cultura do sorgo é considerada como alternativa viável para o cultivo


de safrinha no Estado de Goiás, no entanto a performance da cultura é
influenciada pela época de semeadura. Neste sentido, o objetivo deste
trabalho foi o de avaliar o rendimento de grãos e a viabilidade econômica
de dois híbridos de sorgo semeados em diferentes épocas na safrinha
no município de Rio Verde (GO). O ensaio foi instalado neste município
na safrinha de 2006, utilizando os híbridos Buster e 822. As semeaduras
iniciaram em 15 de janeiro, estendendo até 15 de março em intervalos
de 15 dias. Em todas as épocas, empregou-se o delineamento de blocos
casualizados, com quatro repetições. As características avaliadas foram
rendimento de grãos e viabilidade econômica do cultivo dos dois
híbridos de sorgo. Os resultados obtidos possibilitaram maior rendimento
do Buster em relação ao 822 em todas as épocas de semeadura, exceto em
15 de fevereiro onde o sorgo 822 apresentou maior rendimento. A semeadura
de 15 de fevereiro proporcionou os maiores valores de rendimento de grãos
de sorgo e de viabilidade econômica.

Palavras-chave: Sorghum bicolor, rendimento de grãos, viabilidade


econômica, época de semeadura, híbridos.

1
FESURV-Universidade de Rio Verde - Faculdade de Agronomia, CP 104, CEP 75901-
970 Rio Verde, GO. E-mail: silvaag@yahoo.com.br
2
FESURV-Universidade de Rio Verde, alexandre.atlantica@uol.com.br
mitihane@hotmail.com e emilenemt@hotmail.com
3
COMIGO, carlosmenezes@comigo.com.br

284
Fitotecnia

Avaliação do Desempenho de Variedades de Milho no Estado do


Rio de Janeiro no Ano Agrícola 2006/2007

VALENTINI, L.1, SHIMOYA, A.2, PACHECO, C. A. P.3 e COSTA, C. C da S.1

O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho agronômico de 35


cultivares de milho para recomendação no Estado. O delineamento foi
blocos ao acaso com duas repetições. A parcela foi constituída de 2
linhas de 4m de comprimento, espaçadas de 0,90m, com área útil de
7,2m2. Os caracteres avaliados foram: rendimento de grãos (RG) e de
espigas (RE), florescimento masculino (FL), altura de planta (AP) e de
espiga (AE), % de plantas quebradas (PQ), estande final (EF), número
de espigas (NE) e % de espigas doentes (ED). Na análise de variância
conjunta, com exceção de EF e ED, o efeito de cultivares foi significativo
(P<0,01) para os demais caracteres, indicando a existência de
variabilidade genética entre os cultivares. Com relação ao efeito de
ambientes, somente PQ e ED não foram significativos (P>0,05). Quanto
ao efeito da interação cultivares x ambientes todos os caracteres não
foram significativos, indicando que o comportamento dos cultivares
foi semelhante nos três ambientes. O RG variou de 4247 kg ha-1 (BRS
Caatingueiro) a 7104 kg ha-1 (BR 201). A CPATC 4, CMS 104 e BRS
Caatingueiro apresentaram médias significativamente inferiores para
RG em relação à testemunha BR 201 (7104 kg ha-1). O RE variou de
8277 kg ha-1 (BR 201) a 8265 kg ha-1 (AL 25) e somente a CMS 104 e
BRS Caatingueiro foram significativamente inferiores à BR 201 (8277
kg ha-1). Para todos os caracteres avaliados não houve efeito significativo
para ambientes. Obteve-se os maiores RG e RE no ensaio da Estação
Experimental de Campos. As variedades AL 25, AL Piratininga, AL Ipiranga,
BRS Eldorado, AL Manduri e Fundacep 35, CMS 111, CMS Caimbé e
CMS 108 foram as mais promissoras para os ambientes avaliados.

Palavras-chave: Zea mays L., variedades, rendimento de grãos.

1
Pesagro-Rio/Estação Experimental de Campos, Av. Francisco Lamego, 134, Guarus,
CEP 28080-000, Campos dos Goytacazes - RJ. E-mail: luciapesagro@yahoo.com.br,
2
Universidade Salgado de Oliveira, e-mail: aldoshimoya@yahoo.com.br
3
Embrapa, e-mail: cleso@cpatc.embrapa.br

285
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação do Efeito Fitotônico de Inseticidas e Fitorregulador


Utilizados no Tratamento de Sementes de Milho

BOGIANI, J.C.1, CASTRO, G.S.A.1 e ROSOLEM, C.A.2

O trabalho teve por objetivo avaliar, em rhizotron, os efeitos do


tratamento de sementes com diferentes inseticidas e um fitorregulador
no crescimento inicial de raiz de plantas de milho. O experimento foi
conduzido em casa de vegetação do Departamento de Produção Vegetal,
na Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP, Campus de Botucatu-
SP. Os tratamentos constituíram-se de: (1)- 60 g de thiamethoxam (p.c.
Cruiser ® / 60.000 sementes); (2)- 300 ml de fitorregulador (p.c.
Stimulate® / 60.000 sementes); (3)- 70ml de imidacloprid (p.c. Gaucho®
/ 60.000 sementes); (4)- 65ml de clotianidina (p.c. Poncho® / 60.000
sementes); (5) - 6,5 kg de aldicarb (p.c. Temik® / hectare) e (6) - a
testemunha, sem tratamento algum. O delineamento experimental
utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições e cinco
tratamentos. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância
e as médias comparadas pelo teste t (DMS, P < 0,05). Para o
comprimento radicular, foi realizada análise de regressão, utilizando a
equação de melhor ajuste. A partir da derivada primeira das equações
de comprimento radicular, obteve-se a taxa de crescimento relativo
radicular. Foi utilizado o híbrido de milho 2B587. Para as condições
em que o experimento foi desenvolvido, pode-se inferir que nenhum
tratamento proporcionou efeito fitotônico/fisiológico às plantas de milho
e, ainda, o tratamento com clotianidina prejudicou o crescimento inicial
de raiz de milho até os 12 dias após a germinação.

Palavras-chave: Zea mays L., efeito fisiológico, crescimento radicular,


bioestimulante, hormônio vegetal.

1
Pós Graduando em Agronomia/Agricultura, FCA/UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603-
970 Botucatu-SP. jbogiani@fca.unesp.br; gsacastro@fca.unesp.br.
2
Prof. Dr. FCA/UNESP. E-mail: rosolem@fca.unesp.br.

286
Fitotecnia

Avaliação do Estado Nutricional de Plantas de Milho Tratadas


com Inseticidas e Fitorregulador via Tratamento de Sementes

BOGIANI, J.C.1, CASTRO, G.S.A.1e ROSOLEM, C.A.2

O trabalho objetivou avaliar o estado nutricional bem como a eficiência


de absorção de macronutrientes por plantas de milho que receberam
aplicação de diferentes inseticidas e um fitorregulador via tratamento
de sementes. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do
Departamento de Produção Vegetal, na Faculdade de Ciências
Agronômicas/UNESP, Campus de Botucatu-SP. Os tratamentos
constituíram-se de: (1)- 60 g de thiamethoxam (p.c. Cruiser® / 60.000
sementes); (2)- 300 ml de fitorregulador (p.c. Stimulate® / 60.000
sementes); (3)- 70ml de imidacloprid (p.c. Gaucho® / 60.000 sementes);
(4)- 65ml de clotianidina (p.c. Poncho® / 60.000 sementes); (5) - 6,5 kg
de aldicarb (p.c. Temik® / hectare) e (6) - a testemunha, sem tratamento
algum. O delineamento experimental utilizado foi em blocos
casualizados, com quatro repetições e cinco tratamentos. Os dados
obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas
pelo teste t (DMS, P < 0,05). A eficiência de absorção foi calculada
pela relação entre os teores de nutrientes da planta e a sua quantidade
de raiz produzida. Foi utilizado o híbrido de milho 2B587. De acordo
com os dados obtidos no presente experimento, pode-se inferir que o
estado nutricional das plantas de milho não foi afetado pela aplicação
de produtos com possível efeito fitotônico.

Palavras-chave: Zea mays L., efeito fitotônico, crescimento radicular,


bioestimulante, análise nutricional.

1
Pós Graduando em Agronomia/Agricultura, FCA/UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603-
970 Botucatu-SP. jbogiani@fca.unesp.br; gsacastro@fca.unesp.br.
2
Prof. Dr. FCA/UNESP. E-mail: rosolem@fca.unesp.br.

287
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação do Potencial de Diferentes Materiais Genéticos de


Sorgo Granífero na Região dos Chapadões, “Safrinha” 2006.

ANSELMO, J.L.1, LEAL, A.J.F.1, MINGUINI, R.2 e ANDRADE, J.A.C2

O sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench.) é considerado o quinto cereal


mais importante do mundo em área cultivada, sendo superado apenas
pelo trigo, arroz, milho e cevada. É utilizado como principal fonte de
alimento em grande parte dos países da África, Sul da Ásia e América.
A planta do sorgo se adapta a uma gama de ambientes, essa característica
permite que a cultura seja apta para se desenvolver e se expandir em
regiões de cultivo com distribuição irregular de chuvas e em sucessão a
culturas de verão. O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial de
13 materiais genéticos de sorgo granífero na Região dos Chapadões. O
delineamento experimental utilizado foi blocos cazualizados com 4
repetições. As parcelas foram constituídas de 7 linhas (40 cm) por 30 m
de comprimento, tendo como área útil 3,2 m2, com 2 linhas de 40 cm
por 4 m lineares. Foram avaliadas as seguintes características
agronômicas: altura de planta, em cm; produção de grãos, em kg.ha-1.
As cultivares AG 1018, Experimental e GNZ 3000 apresentaram os
maiores valores em altura de plantas. Houve diferenças entre cultivares
quanto aos rendimentos de grãos, cujos maiores valores médios foram
de 4199 kg.ha-1, 3785 kg.ha-1 e 3782 kg.ha-1, para as cultivares D740,
AG1018 e 1G220, respectivamente, comparados com os demais.

Palavras-chave: Sorghum bicolor , altura de plantas, rendimento.

1
Pesquisador, Fundação Chapadão/Pós Graduando em Agronomia - Unesp, CP. 39,
CEP 79.560-000, Chapadão do Sul-MS. jefferson@fundacaochapadao.com.br e
aguinaldoleal@fundacaochapadao.com
2
Pós Graduando em Agrononia e Prof. Dr., Unesp - Ilha Solteira
rodrigominguini@hotmail.com e jandrade@bio.feis.unesp.br

288
Fitotecnia

Avaliação do Uso de Bioestimulante no


Desempenho Agronômico de Milho

SOUZA, L.C.F.¹ , LANDIVAR, S.C.V.² e ALVES, L.A.C.

Os biorreguladores são compostos orgânicos que, em pequenas


quantidades, inibem, promovem ou modificam de alguma forma
processos fisiológicos e morfológicos do vegetal. Objetivo do presente
trabalho foi avaliar o efeito do uso do bioestimulante nome comercial
Stimulate no desenvolvimento vegetativo e nos componentes de
produção da planta de milho e em combinações com micronutrientes,
com o produto comercial Cellerate. A pesquisa foi desenvolvida em
condições de campo, no ano agrícola de 2005/06 na Fazenda
Experimental de Ciências Agrárias da UFGD, em Dourados-MS. O
delineamento experimental foi em blocos casualisados, com os dez
tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos de:
T1= Testemunha ou controle aplicado apenas o fungicida derosal 1 ml
kg-1 de sementes.; T2= sementes tratadas com o fungicida derosal 1 ml
kg-1 + Stimulate 12,5ml kg-1de sementes respectivamente; T3=
Stimulate 250 ml ha-1 em pulverização foliar ; T4= Cellerate 10 ml kg-
1 no tratamento de sementes; T5= Cellerate 200 ml ha-1 em pulverização
foliar; T6 = 12,5ml kg-1 Stimulate no tratamento de sementes + Cellerate
10 ml kg-1 no tratamento de sementes; T7= Stimulate 12,5ml kg-1 no
tratamento de sementes + Cellerate 200 ml ha-1 em pulverização foliar;
T8= Cellerate 10 ml kg-1 no tratamento de sementes + Stimulate 250
ml ha-1 em pulverização foliar; T9= Stimulate 250 ml ha-1 em
pulverização foliar + Cellerate 200 ml ha-1 em pulverização foliar; e
T10= Stimulate 12,5ml kg-1 no tratamento de sementes + Stimulate
250 ml ha-1 em aplicação foliar+ Cellerate 200 ml ha-1 em pulverização
foliar. Concluiu-se que não houve influência da aplicação dos produtos
e das doses nos componentes de produção na cultura do.

Palavras-chave: Zea mays L., biorregulador, produtividade de grãos

¹Professor e Pesquisador da UFGD, FCA; e-mail: lcfsouza@ceud.ufgd.br


²Engenheira Agrônoma e bolsista da Iniciação Científica CNPq–PIBIC em 2005/06 e-
mail: syl_agro@hotmail.com.

289
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação Fitossociológica de Plantas Infestantes em Lavouras de


Milho Safrinha do Médio Paranapanema - Safras 2006 e 2007

SILVA, A.C. 1, DUARTE, A.P. 2, BORAZZIO, A.A. 3 e DEUBER, R. 4

A região do Médio Paranapanema é a maior produtora de soja e milho


safrinha do Estado de São Paulo, sendo as plantas infestantes um dos
problemas da cultura. O objetivo deste trabalho foi efetuar o
levantamento fitossociológico da comunidade infestante, em áreas
cultivadas com a cultura do milho “safrinha”, no Sudoeste do Estado
de São Paulo. Foram avaliadas 27 lavouras em 2006 e 25 em 2007. As
amostragens foram feitas em zigue-zague, utilizando-se um quadrado
inventário de 1m de lado, lançado 20 vezes ao acaso em cada
propriedade. As plantas contidas no quadro foram identificadas e obtido
o número de indivíduos por espécie. Com o número de indivíduos
cadastrados por espécie, foram calculados os parâmetros
fitossociológicos freqüência, densidade, abundância, freqüência relativa,
densidade relativa, abundância relativa e índice de valor de importância.
Foram encontradas espécies pertencentes a 12 famílias em 2006 e 13
em 2007. As cinco espécies com maior índice de valor de importância
na região em 2006 foram Cenchrus echinathus (IVI = 68,6), vulgarmente
conhecido como capim-carrapicho ou timbete, seguido por Bidens pilosa
(IVI = 40,7), Euphorbia heterophylla (IVI = 28,9), Raphanus sativus
(IVI = 21,0) e Commelina benghalensis (IVI = 14,3). Em 2007 C.
echinathus continuou como a principal espécie infestante da cultura
(IVI = 43,11), seguido por Leonurus sibiricus (IVI = 33,3), E.
heterophylla (26,8), Digitaria horizontalis (IVI = 24,2) e B. pilosa
(20,0).

Palavras-chave: Zea mays L., ecologia, levantamento, plantas daninhas.

1
Pesquisador, APTA – Pólo Alta Sorocabana, CP. 298, CEP 19015-970, Presidente
Prudente-SP. andreiacs@apta.sp.gov.br
2
Pesquisador do Programa Milho e Sorgo IAC/APTA, Médio Paranapanema,
aildson@apta.sp.gov.br
3
Acadêmico, UNOESTE
4
Pesquisador, IAC, rdeuber@iac.sp.gov.br.

290
Fitotecnia

Características Agronômicas de Milho em Diferentes Densidades


Populacionais, Sob Pivô Central

SUEKANE, R.¹, MORAES, G. C. ¹, INOCÊNCIO, M. F. ¹,


BERNARDI, M. R.1, KODAMA, C.1, MELO, E. P.2,
UENO, R. F.1, FENGLER, G. W.1 E MATTE, L. C.1

O milho (Zea mays L.) é um dos cultivos agrícolas mais importantes do


mundo em função de seu potencial produtivo, nutritivo e composição
química (Fancelli e Dourado Neto, 2000), servindo desde a alimentação
humana, produção animal, até de matéria prima para a produção de
biocombustível. O trabalho foi realizado na Faculdade de Ciências
Agrárias da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD),
localizado no município de Dourados-MS. O delineamento experimental
foi o de blocos ao acaso, com 5 tratamentos, representados pelas
diferentes densidades de semeadura, e quatro repetições. Conclui-se
que a densidade populacional não interferiu no número de linhas por
espiga (N°/E), peso de 100 grãos (P100) e peso total (PT), apenas no
tamanho de espiga (TE) e diâmetro de espiga (DE), devido a competição
entre plantas por luz, espaço, água e nutrientes.

Palavras-chave: irrigação, Zea mays, produtividade

¹ Acadêmicos do Curso de Agronomia da UFGD, CP. 533, CEP.79804-970, Dourados-


MS. rsuekane@hotmail.com
2
Acadêmico do programa de pós-graduação em agronomia da UFGD.

291
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Características Agronômicas e Produtividade de Genótipos de


Milho Safrinha para a Região Norte do Paraná

ZUCARELI, C.1, MANFIO, F.A.2, OLIVEIRA, M.A3 e OLIVEIRA, E.A de P4

O milho safrinha é submetido a condições climáticas distintas da safra


primavera/verão, em especial a temperatura, radiação solar e
disponibilidade de água. Na primeira safra estes elementos climáticos
tendem a ser crescentes da semeadura a maturação favorecendo as altas
produtividades. Já na safrinha estes elementos são decrescentes expondo
a cultura a estresses, afetando os componentes de produção, as
características fitométricas da cultura, propiciando menores
produtividades. O trabalho teve como objetivo avaliar as características
fitométricas, componentes de produção e produtividade de diferentes
genótipos de milho safrinha para a região de Londrina – PR. O
experimento foi conduzido na Fazenda Escola da UEL-PR. Avaliou-se
13 genótipos de milho (2B710, 2B587, 2B688, 2C520, DAS8089,
DAS9375, DAS8010, DAS8055, DAS9379, DAS9380, DAS9384,
DKB390 e AG9010), semeados dia 09 de março de 2007. O
delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com 4
repetições. Foram avaliados os componentes de produção, as
características fitométricas, stand final, as plantas acamadas e quebradas
e a produtividade. Os dados foram submetidos à análise de variância e
as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5%. Todas as cultivares
avaliadas apresentaram produtividade superior à média da região.
Portanto, as cultivares 2B710, 2B688, DAS8089, DAS8010, DAS9380
e DKB390 apresentaram melhor desempenho agronômico em relação
a componentes de produção, características fitométricas e produtividade
no cultivo da safrinha para a região de Londrina-PR.

Palavras-chave: Zea mays L., componentes de produção, características


fitométricas, cultivares.

1
Prof.º Dr. Depto Agronomia UEL, CP. 6001, CEP 86051-990, Londrina-PR.
claudemircca@uel.br
2
Engº Agrônomo flaviomanfio@yahoo.com.br
3
Pós-graduanda Agronomia UEL. agro-star@hotmail.com e
4
Pós-graduanda Agronomia UEL. paivaeliege@gmail.com

292
Fitotecnia

Características de Híbridos de Milho Recomendados para


Silagem e Avaliados em Passos, MG na safra 2007/2008

SANTOS, S.1; COSTA NETTO, A. P.2; BRITO, A. H.3;


VARGAS, P. F.4 e ARAGÃO, T. R. P.

O milho tem sido a planta mais indicada para a confecção de silagem


em função do seu alto valor energético, bom rendimento forrageiro e
facilidade de cultivo. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de
avaliar híbridos de milho recomendados para produção de silagem no
ano agrícola de 2007/2008, em Passos, MG. Foram avaliados 6 híbridos
de milho avaliados sob delineamento de blocos casualizados, com 4
repetições, sendo as parcelas constituídas por quatro fileiras (4,0 m
comprimento x 0,8 m entre - fileiras) e área útil constituída pelas duas
fileiras centrais. Foram avaliadas as seguintes características: matéria
verde, matéria seca, FDN, FDA e proteína bruta. De acordo com
resultados da análise de variância observaram-se diferenças
significativas (P<0,05) para o fator híbrido com relação as variáveis
matéria verde, matéria seca, FDN e FDA. A maior produtividade de
matéria verde foi de 54547 kg.ha-1 (BX 1382) e a menor de 38145 kg.ha-
1
(BALU 580), com uma média de 43847 kg.ha-1. O híbrido BX 1382
foi também o que apresentou maior produtividade de matéria seca
(19261 kg.ha-1). Em média o valor de FDN foi de 54,86%, sendo os
híbridos AS 1567 e BM 3061 os que apresentaram maiores valores de
FDN, com 58,75% e 61,35%, respectivamente. Para os dados de FDA,
os híbridos AS 1567 (25,8%) e BM 3061 (24,9%) também apresentaram
os maiores valores, o qual foi em média de 23,57%. Com relação a
proteína bruta os híbridos não apresentaram diferenças significativas
com média de 5,88%.

Palavras-chave: Zea mays, milho híbrido, FDN, FDA

1
Fundação de Ensino Superior de Passos – FESP, Av. Juca Stockler, 1130, CEP 37900-
106 Passos, MG, e-mail: sidsntos@yahoo.com.br
2
FESP, andrehbrito@yahoo.com.br
3
FESP, apcnetto@passos uemg.br, 4FESP, pablovargas@passosuemg.br

293
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Características Físicas e Físico-químicas de Cultivares de


Milho-Verde Produzidos em Sistemas de Cultivo
Orgânico e Convencional

PINHO, L.1. PAES, M.C.D.2. ALMEIDA, A.C.3 e COSTA, C.A.4

Apesar do cultivo do milho ser difundido nas principais regiões


brasileiras, informações sobre o comportamento de cultivares e suas
características sob cultivo orgânico são escassas. O objetivo do trabalho
foi avaliar características físicas e físico-químicas de cultivares de milho-
verde produzidos em sistema orgânico, comparado àqueles produzidos
em sistema convencional. O delineamento experimental utilizado foi
inteiramente casualizado com três repetições, sendo os tratamentos
dispostos em esquema fatorial 4 (AG 1051, BR 106, SWB 551 e VIVI)
x 2 (orgânico e convencional). As amostras de grãos de milho-verde
foram analisadas quanto às características físicas: peso das espigas com
palhas (PP), despalhadas (PD), de grãos (PG), do sabugo (PS), da palha
(P), o comprimento da espiga (CE), o percentual relativo de grãos (%G),
de palha (%P) e de sabugo (%S) e características físico-químicas: pH,
acidez titulável e sólidos solúveis. As espigas de milho-verde cultivadas
no sistema convencional apresentaram PP, PD e PG superiores àqueles
produzidos em sistema orgânico para o cultivar AG 1051. O mesmo
comportamento foi observado para o CE do cultivar SWB 551 e o PG
do cultivar BR 106. No sistema convencional, o cultivar AG 1051 foi
considerado o cultivar de destaque para o comércio de milho verde. Os
valores de PS, P, %G, %P e % S variaram entre os cultivares. Os valores
médios de pH e acidez titulável foram superiores no cultivo orgânico.
O cultivar SWB 551, apresentou maior percentual de sólidos solúveis
entre os cultivares. Portanto, o sistema de produção causa influência
sobre as características avaliadas.

Palavras-chave: Zea mays, carotenóides, β-caroteno, composição.

1
Mestranda de Ciências Agrárias do NCA/UFMG e bolsista CAPES, CP. 135, CEP
39.404-006, Montes Claros, MG. lucineiapinho@hotmail.com
2
Pesquisadora da EMBRAPA Milho e Sorgo. mcdpaes@cnpms.embrapa.br
3
Professor do NCA/UFMG. aca2006@nca.ufmg.br
4
Professor do NCA/UFMG. candido-costa@nca.ufmg.br.

294
Fitotecnia

Coeficiente de Cultivo do Milho nos


Tabuleiros Litorâneos do Piauí

BASTOS, E.A.1, CARDOSO, M.J 1, MENDES, A.G 2 ,


ANDRADE JÚNIOR, A.S. 1 e SANTOS, F.J.S 3

Para se estabelecer um manejo adequado da irrigação, é necessário o


uso de coeficientes de cultura (Kc), que permitem o cálculo da lâmina
de irrigação necessária em cada fase de desenvolvimento da cultura.
Como esses coeficientes variam conforme a disponibilidade energética
do local, tipo de solo, variedade e idade da planta é de fundamental
importância à obtenção de valores regionalizados. Dessa forma, este
trabalho teve por objetivo determinar o coeficiente de cultivo (Kc) do
milho irrigado por aspersão, nas condições edafoclimáticas dos
Tabuleiros Litorâneos do Piauí, no município de Parnaíba, PI (03°05’S,
41°47’W e 46 m), em um Latossolo Amarelo distrófico. O plantio foi
realizado em 13/09/07, utilizando-se sementes do híbrido P3051, em
um espaçamento de 0,80 x 0,25 m. Utilizou-se um sistema de irrigação
por aspersão em malha 12 x 12 m, com vazão de 560 L.h -1. A
evapotranspiração da cultura (ETc) foi determinada utilizando-se quatro
lisímetros de pesagem, instalados em uma área de bordadura de 1,2 ha.
A evapotranspiração de referência (ETo) foi estimada com base na
equação de Penman-Monteith e o Kc foi determinado diariamente pela
relação entre ETc e ETo. Os valores de Kc do milho variaram de 0,5, na
fase inicial e atingiram o pico de 1,4, entre 50 e 70 dias, reduzindo para
0,6 na fase de maturação dos grãos.

Palavras-chave: Zea mays, evapotranspiração, lisímetro de pesagem.

1
Pesquisador, Embrapa Meio-Norte, CP 01, CEP 64.006-220, Teresina-PI.
edson@cpamn.embrapa.br
2
Estagiário da Embrapa Meio-Norte Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, CEP 35701-970,
Sete Lagoas, MG.
4
Estagiária Embrapa Tabuleiros Costeiros/UFS e UNIT.
5
Bolsista/Embrapa Meio-Norte.

295
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Competição de Cultivares de Milho na Região de


Botucatu (SP), Safra 2006/2007

BICUDO S. J.1, BRACHTVOGEL, E. L.2 e SANTOS, A. J. M.3

Devido ao grande número de materiais de milho (Zea mays L.)


existentes, a FCA/UNESP testou ao longo dos últimos anos os materiais
indicados pelas empresas para as condições edafoclimáticas de Botucatu.
A área experimental é localizada no município de Botucatu, altitude
751m, na Faz. Exp. Lageado FCA/UNESP. O solo foi classificado como
Latossolo Vermelho distroférrico (Carvalho et al, 1983; Embrapa, 1999),
textura argilosa (EMBRAPA, 1999). A semeadura foi realizada de forma
manual distribuindo 6 sementes por metro linear de sulco e 320 kg ha-
1
de adubo 8-28-16 + 0,5% Zn. A adubação de cobertura (90 kg.ha-1 de
N) foi efetuada 40 DAE. Foram comparados 29 cultivares de milho
disponíveis comercialmente, os quais são recomendados para a região
pelas empresas produtoras de sementes. O delineamento experimental
empregado foi o de blocos casualizados (quatro repetições), avaliando-
se alturas de planta, e a altura de inserção de espiga, relação destas e
produtividade final. A altura de planta variou de 2,07 m no AL 34 até
1,75 m, obtido nos materiais XB 6012 e 2B 707, com mesma tendência
para altura de inserção de espiga. Já o material XB 6012 obteve alta
relação AIE/A, ao lado de DKB 393, BD 9607, AL 34, AL Piratininga,
AL Bandeirantes, BX 5933, BRS 1035 e Somma. As produtividades
obtidas neste experimento variaram de 3214,53 para a variedade
Cativerde a 7731,61 kg ha -1 de grãos para o híbrido DAS 8089
demonstrando a variabilidade existente entre os materiais testados. Desta
forma, conclui-se que em condições de solo e clima favoráveis as
cultivares avaliadas podem ser indicadas para região na qual o
experimento foi conduzido.

Palavras-chave: cultivares de milho, recomendação de cultivares,


competição de cultivares, produtividade.

1
Dep. Produção Vegetal - Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/ UNESP, Caixa
Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. e-mail: sjbicudo@fca.unesp.br
2
Pós-Graduando em Agronomia/Agricultura – FCA/UNESP
3
Residente FEPP – FCA/UNESP.

296
Fitotecnia

Competição de Cultivares de Milho na Região de


Botucatu (SP), Safra 2007/2008

BICUDO S. J.1, BRACHTVOGEL, E. L.2 e FIORI, M. S.3

Devido ao grande número de materiais de milho (Zea mays L.)


existentes, a FCA/UNESP testou ao longo dos últimos anos os materiais
indicados pelas empresas para as condições edafoclimáticas de Botucatu.
A área experimental é localizada no município de Botucatu, altitude
751m, na Faz. Exp. Lageado FCA/UNESP. O solo foi classificado como
Latossolo Vermelho distroférrico (Carvalho et al, 1983; Embrapa, 1999),
textura argilosa (EMBRAPA, 1999). A semeadura foi realizada de forma
manual distribuindo 6 sementes por metro linear de sulco e 320 kg ha-
1
de adubo 8-28-16 + 0,5% Zn. A adubação de cobertura (90 kg.ha-1 de
N) foi efetuada 40 DAE. Foram comparados 26 cultivares de milho
disponíveis comercialmente, os quais são recomendados para a região
pelas empresas produtoras de sementes. O delineamento experimental
empregado foi o de blocos casualizados (quatro repetições), avaliando-
se alturas de planta, e a altura de inserção de espiga, relação destas,
diâmetro do colmo e produtividade final. A altura de planta variou de
2,20 m no AL Piratininga até 1,74, obtido no material 2B688, com
mesma tendência para altura de inserção de espiga. As maiores relações
AIE/A foram observadas em XB 6012, AL Piratininga, AL Bandeirantes,
HS 7262, PZ 240. As produtividades obtidas neste experimento variaram
de 5584,64 para a variedade AL Piratininga a 8994,86 kg ha-1 de grãos
para o híbrido 2B707, demonstrando a variabilidade existente entre os
materiais testados. Desta forma, conclui-se que: em condições de solo
e clima favoráveis as cultivares avaliadas podem ser indicadas para
região na qual o experimento foi conduzido.

Palavras-chave: cultivares de milho, recomendação de cultivares,


competição de cultivares, produtividade.

1
Dep. Produção Vegetal - Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/ UNESP, Caixa
Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. e-mail: sjbicudo@fca.unesp.br
2
Pós-Graduando em Agronomia/Agricultura – FCA/UNESP
3
Residente FEPP – FCA/UNESP.

297
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Competição Entre Híbridos de Milho Com e


Sem Aplicação de Fungicidas

BRITO, C.H.de1; NASCIMENTO, C.2;GAMA, A.J.M.3; BORGES, M.H.4;


OLIVEIRA, D.R.F.de5 e ALVIM, K.R.T.6

O milho (Zea mays L.) é a mais importante planta comercial com origem
nas Américas. Por ser uma cultura amplamente cultivada no Brasil,
ocupando as mais diversas condições climáticas, a planta está sujeita
ao ataque de um elevado número de doenças O presente trabalho
objetivou avaliar o desempenho dos diferentes híbridos cultivados em
condições de alta pressão de doenças, com e sem a aplicação de
fungicidas. O experimento foi conduzido na Fazenda Mandaguari, no
município de Indianópolis-MG, na safra 2006/07, onde foram avaliados
24 híbridos de diferentes ciclos e companhias. Estes foram semeados
no sistema de plantio direto seguindo a tecnologia utilizada pelos
produtores da região. No estádio de pré-pendoamento (R1), foram
submetidos à ausência e à presença de aplicação do fungicida Priori
Xtra (200 g.L-1 azoxistrobina + 80 g.L-1 ciproconazol) e Nimbus (480
g.L-1 de óleo mineral parafínico) nas dosagens de 0,3 L ha-1 e 1,0 L ha-
1
respectivamente. O delineamento experimental foi o de blocos
casualisados, com 24 tratamentos e 4 repetições. Quando a cultura atingiu
o ponto de colheita, as espigas de cada parcela experimental foram colhidas
manualmente, posteriormente foram debulhadas utilizando-se uma
trilhadora. Foram avaliados a produtividade bruta, produtividade líquida e
porcentagem de grãos ardidos. A redução da incidência de grãos ardidos
devido à aplicação de fungicida apresentou um efeito direto sobre a
produtividade líquida, caracterizado por uma proteção média de 1.039,73
kg.ha-1, bem superior aos 709,75 Kg.ha-1 verificado nestes mesmos híbridos
onde não se realizou o desconto de grãos ardidos.

Palavras-chave: Zea mays L., fungicidas, produtividade.

1
Universidade Federal de Uberlândia - ICIAG, CEP 38400-902, Uberlândia, MG,
cesiohumberto@iciag.ufu.br; 2
Syngenta Proteção de Cultivos,
2
cleyton.nascimento@syngenta.com; 3,4CAT Uberlândia, MG; 5,6Bolsistas do PET-
Agronomia, UFU, Uberlândia, MG.

298
Fitotecnia

Componentes da Produção do Milho sob Sistema Plantio


Direto em Função da Aplicação de Gesso de Minério
Associado a Fontes de Fósforo

PEREIRA, F. R. 1; CRUZ, S. C.1; BICUDO, S. 2; ALBUQUERQUE, A. 3;


SANTOS, J. R. 3; MACHADO, C.1 e BRACHTVOGEL, E1

O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência do gesso de minério,


associado a diferentes fontes de fósforo, sobre o desenvolvimento os
componentes de produção e produtividade da cultura do milho cultivado
em sistema plantio direto. Foi utilizado o híbrido de milho BRS 3150,
cultivado em sistema de plantio direto. O delineamento estatístico foi o
de blocos casualisados, com parcelas subdivididas e quatro repetições.
As parcelas foram constituídas pelas fontes de fósforo (superfosfato
triplo - ST, superfosfato simples - SS e sem fósforo S/P). As subparcelas
foram constituídas pela presença (C/G) ou ausência (S/G) de aplicação
de gesso de minério. Por ocasião da colheita foram avaliados os
componentes de produção e produtividade do milho. Não foram
verificadas diferenças significativas, em função da fonte de P, para os
componentes população de plantas, número de espigas, número de
fileiras de grãos e massa de 1000 grãos. No componente comprimento
da espiga observaram-se médias mais elevadas nos tratamentos que
receberam adubação fosfatada (ST e SS), sendo esses estatisticamente
superiores ao tratamento sem fósforo (S/P). O tratamento sem fósforo
obteve os menor rendimento de grãos. Nenhum dos componentes da
produção nem a produtividade sofreram influência do uso gesso, em
função da aplicação do gesso.

Palavras-chave: fertilizante fosfatado, subsolo ácido e Zea mays

1
Pós-graduando do Depto. de Produção Vegetal - FCA/UNESP, CEP 18603-970,
Botucatu, SP.e-mail: pereiraf@fca.unesp.br; simerio@fca.unesp.br
2
Prof. FCA/UNESP. e-mail: sjbicudo@fca.unesp.br
3
Prof. CECA/UFAL. email: awa@hotmail.com; santosjr@yahoo.com.br

299
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Componentes de Produtividade do Milho em Sistemas de


Cultivos Orgânico e Convencional

CORRÊA, M. L. P1, GALVÃO, J.C.C2., MOTA, M. S1., FONTANETTI A3.


FERREIRA, P. P. L4 e CABRAL, R. A5.

O milho orgânico é um dos produtos com grande potencial de


exploração, principalmente por ser fonte de alimentação animal, sendo
fornecido como grão diretamente ou fazendo parte da composição de
rações destinadas a aves e suínos orgânicos, sendo esta uma atividade
em franca expansão. O objetivo do trabalho foi avaliar a adubação
orgânica, assim como a presença de feijão-de-porco na produtividade
de milho orgânico em comparação ao sistema de cultivo convencional.
O experimento foi conduzido nos anos de 2006/2007. O delineamento
utilizado foi de blocos casualizados com quatro repetições. Os
tratamentos utilizados foram: T1 - testemunha (plantio convencional
sem adubação); T2 - (plantio convencional com adubação mineral na
dose de 150 kg.ha-1 da fórmula 8-28-16 + 50 kg de N.ha-1); T3 - (plantio
convencional com adubação mineral na dose de 300 kg.ha-1 da fórmula
8-28-16 + 100kg de N.ha-1), T4 - (milho com composto orgânico na
dose 40 m3 ha-1 sem a presença do feijão-de-porco), T5 (milho com
composto orgânico na dose 40 m3 ha-1 + feijãode-porco na densidade
de 3 plantas por metro linear) e T6 (milho com composto orgânico na
dose 40 m3 ha-1 + feijão-de-porco na densidade de 6 plantas por metro
linear). Cada parcela experimental teve área total de 64 m2, com 10 m2
centrais de área útil. Foi utilizada a variedade de polinização aberta
UFVM100–Nativo, com população de 40.000 plantas ha-1. Conclui-se
que os melhores resultados para os componentes de produção avaliados
foram obtidos nos sistemas orgânicos.As densidades de três e seis plantas
de feijão-de-porco por metro linear, consorciados com o milho nos
sistemas orgânicos, não reduziram a produtividade de grãos do cereal.

Palavras-chave: Zea mays, adubos verdes, Canavalia ensiformis.

1
Pós-graduado, bolsista CNPq, Universidade Federal de Viçosa. litapc10@hotmail.com
2
Dep. de Fitotecnia (UFV). jgalvao@ufv.br
3
CEFET-Rio Pompa. afontanetti@yahoo.com.br
4
Eng. Agrônomo.
5
Acadêmico (UFV).

300
Fitotecnia

Comportamento de Cultivares de Milho Comerciais em Terras


Altas no Município de Gurupi- TO, Safra 2006/2007

CARVALHO, E. V. de1, CAPPELLESSO, R. B.1, MARTINS, E. P.1,


GONÇALVES, A. H.2, AFFÉRRI F. S. 3 e NETO, R. F.2

Um importante aspecto na escolha da cultivar é verificar sua adaptação


a região onde a lavoura será instalada. A escolha certa sobre qual cultivar
a plantar é fundamental para que se obtenha altas produtividades e lucros
satisfatórios no desenvolvimento da atividade agrícola. O presente
trabalho avalia o desempenho agronômico de 14 materiais para o
município de Gurupi-TO, o que poderá trazer ao produtor informações
valiosas sobre qual ou quais cultivares utilizar em sua propriedade. O
trabalho teve por objetivo proporcionar informações de produção de
grãos e características agronômicas de cultivares de milho, nas condições
de Gurupi-TO, na safra 2006/2007. As cultivares avaliadas foram:
DSS1001, XGN6101, DAS8089, DAS2B710, XGN4209, AGN20A20,
XGN6212, XGN5336, AGN31A31, AL BANDEIRANTE,
DSSCAMPEÃO, AGN34A11, BR106 e a DAS2B587. O delineamento
foi de blocos casualizados em 3 repetições em 2 linhas de 4 metros por
parcela. Para a característica produtividade, a cultivar XGN4209 com
9382 Kg/ha obteve o melhor resultado, sendo as diferenças entre
cultivares significativas pelo teste F, ao nível de 1% de probabilidade,
e a média para as cultivares foi de 7263 Kg/ha, com coeficiente de
variação de 18,5%, a cultivar que menos produziu com 5211Kg/ha foi
a AGN34A11. Para as características população de plantas, número de
espigas, altura de planta e peso de mil sementes, não ocorreram
diferenças significativas para o teste de Tukey (5% de probabilidade) e
pelo teste F.

Palavras-chave: Zea mays L., ambiente, genótipo, comportamento.

1
Aluno do Curso de Agronomia da Universidade Federal do Tocantins do Campus de
GURUPI, CEP 77404-970, Gurupi-TO. ed.vinicius_carvalho@hotmail.com
2
UFT -Gurupi, CEP 77404-970, Gurupi-TO.
3
UFT – Gurupi, CEP 77404-970, Gurupi-TO. flavio@uft.edu.br

301
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Comportamento de Cultivares de Sorgo Forrageiro em


Diferentes Ambientes do Semi-Árido Nordestino

1
TABOSA, J.N., 1SIMPLÍCIO, J.B., 1NASCIMENTO, M.M.A., 1REIS,
O.V. dos; 2SILVA, F.G. da e 3LIMA, J.M.P. de.

Por ser uma planta versátil, que se adapta a situações distintas de clima
e solo, o sorgo forrageiro vem apresentando resultados surpreendentes
de qualidade da forragem e produtividade. Tal fato tem merecido a
atenção dos pecuaristas, principalmente, no atendimento à demanda de
suprimento de forragem no período de escassez. Neste contexto, o
presente trabalho foi desenvolvido no ano de 2007, em bases físicas do
IPA – PE, da SEAGRI – AL, e da EMPARN – RN, com o objetivo de
avaliar o potencial de produção de matéria seca, concentração de
nutrientes e uso eficiente de água, sob condições de sequeiro. Os plantios
obedeceram ao cronograma do período das chuvas de cada ambiente,
exceto no ambiente de Apodí-RN, que recebeu irrigação. O delineamento
experimental usado foi o de blocos ao acaso, com 20 tratamentos e 3
repetições. Os resultados mais relevantes foram observados quando as
plantas receberam irrigação, com destaque para a cultivar 1(SF 25),
que produziu 28,3 t.ha-1, de matéria seca, enquanto que a menos
produtiva (SF 19–ST87) alcançou o patamar de 18,8 t.ha-1. Na condição
de sequeiro, observaram-se índices de produtividade de até 18,0 t.ha-1,
de matéria seca. Destacaram-se sete cultivares dentre as 22 avaliadas
com níveis de produtividade entre 10 e 16,2 t.ha-1 de matéria seca, com
elevada eficiência de uso de água. Em Camguaretama-RN, que foi
favorecido pela precipitação superior a 1.100 mm no ciclo da cultura,
ocorreram produtividades de até 26,1 t.ha -1. Diante de tais fatos,
necessário se faz mais estudos para esclarecer o comportamento distinto
das cultivares nos ambientes com distinção de clima e solo.

Palavras-chave: matéria seca, eficiência no uso de água, semi-árido.

¹IPA-PE. Av. Gal San Martin, 1371, Bonji, Recife, PE, CEP: 50761-000. josimar@ipa.br
2
SEAGRI-AL. gomes_opuntia@yahoo.com.br; EMPARN-RN. jmaria-
emparn@rn.gov.br.

302
Fitotecnia

Comportamento de Híbridos de Milho Pipoca Cultivados Sob


Diferentes Coeficientes da Cultura na Região do Arenito Caiuá

ÁVILA, M.R.1, GOMES, E.P.1, FEDRY, G.2, BARIZÃO, D.A.O.2,


ALBRECHT, L.P.3 e RODOVALHO, M.A.3

A cultura do milho pipoca vem ganhando espaço no mercado brasileiro


e, é uma interessante alternativa para cultivo no noroeste do Estado do
Paraná, no entanto, a pesquisa ainda é incipiente, carecendo, inclusive
de parâmetros para a irrigação. Desta forma o presente trabalho teve
como objetivo avaliar os componentes de produção, produtividade e
capacidade de expansão de diferentes híbridos de milho pipoca
cultivados sob diferentes coeficientes de cultura na região do arenito
caiuá. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados
com quatro repetições em esquema de parcela subdividida. As parcelas
foram compostas por diferentes valores de coeficientes da cultura (Kc)
(0; 0,8; 1; 1,2 e 1,4 Kc) e as subparcelas pelos híbridos (Jade e IAC
125). Os valores de Kc foram pré-fixados de forma decendial. Os
componentes de produção avaliados foram: diâmetro de espiga, massa
de cem sementes e produtividade. Determinou-se também a capacidade
de expansão dos grãos de milho pipoca. Os resultados levaram a concluir
que os híbridos de milho pipoca possuem comportamentos distintos; que a
irrigação é relevante na formação dos componentes de produção e que o
Kc ideal foi superior ao comumente utilizado na cultura do milho.

Palavras-chave: Zea mays L., desempenho, solo arenoso, irrigação.

1
Professores da Universidade Estadual de Maringá, Cx. Postal, CEP 87020-900, Maringá,
PR. E-mail: marizangela_rizzatti@hotmail.com
2
Acadêmicos do curso de graduação em Agronomia UEM – Umuarama, PR.
3
Acadêmicos do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, UEM – Maringá. E-mail:
lpalbreht@yahoo.com.br

303
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Comportamento de Híbridos de Milho sob Espaçamento de


90cm Entre Linhas e Três Densidades de
Plantas no Agreste Sergipano em 2006

ANJOS, J. L.1, CARVALHO, H. W. L. de1, OLIVEIRA, I. R.1,


GOMES, J. B.V.1; SOBRAL, L. F.1 e OLIVEIRA, V. D. de2

Na zona agreste de Sergipe, recentemente, a cultura do milho vem sendo


intensificada por várias razões: elevação da demanda do milho no
mercado, condições edafoclimáticas favoráveis, alta radiação solar, o
que incrementa os processos fotossintéticos e a produtividade.Há
necessidade de estudos sobre manejo do da cultivo do milho com
redução de espaçamento entre linhas e adensamento populacional de
plantas. O objetivo deste trabalho foi verificar a produtividade de
híbridos de milho em espaçamento de 90 cm entre linhas com três
densidades populacionais. O estudo foi realizado no município de Simão
Dias, SE, em Chernossolo com textura argilosa. O plantio ocorreu em
maio de 2006.Foram avaliados dez híbridos de milho sob espaçamento
de 90 cm entre linhas e três densidades de plantio, 50, 70 e 90 mil
plantas ha -1. Os híbridos foram: BRS2110; BRS1035; AG7000;
BRS1030; AG405; 2C599; BRS3003; BRS1031; DKB455 e AG5020.
O delineamento experimental foi em blocos ao acaso em esquema
fatorial. No espaçamento de 90 cm entre linhas na zona Agreste de
Sergipe , os híbridos de milho BRS1030 e AG5020 são adequados para
adensamentos com 90000 plantas ha-1 ; os híbridos AG7000, BRS3003 e
2C599 têm aptidão para 70000 plantas ha-1 , e o BRS2110, BRS1031,
BRS1035 e DKB455 produzem melhor com 50000 plantas ha-1 .

Palavras-chave: arranjo espacial; Zea mays L; densidade de plantio;


Agreste nordestino

1
Pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, 49025-040,
Aracaju-SE, joezio@cpatc.embrapa.br , helio@cpatc.embrapa.br ,
2
Acadêmica UFS e Bolsista do CNPq/Embrapa Tabuleiros Costeiros,
vanice@cpatc.embrapa.br

304
Fitotecnia

Comportamento de Milho Verde em Diferentes Níveis de Adubação


de Base e Cobertura com Utilização de Cama de Frango

SILVA, J. C. M. R.1,3, MARTINS B. C.1,3, PRADO, M. M.1,3, SANTOS, J.1,3,


FARIA FILHO, J. F. A. 1,3 e PEIXOTO, N.2,3

A criação de aves gera a produção de um grande volume de dejetos, o


que em muitos casos é um problema sério, contudo estes dejetos quando
decompostos, é uma excelente fonte de nutrientes à planta cultivada,
aumentando a produtividade e consequentemente o lucro do produtor.
Com base nisso foi conduzido um experimento de milho verde (híbrido
BM 3061) comparando a adubação de cama de frango, frente a seis
doses de adubação de base (0; 5; 10; 15; 20 e 25 Ton.ha-1) e, quatro
doses de cobertura (0; 5; 10 e 15 Ton.ha-1) a fim de se observar qual a
melhor combinação entre os tratamentos, no município de Ipameri-GO,
safra 2006/2007. Não houve diferença significativa na interação da
adubação de base e cobertura, porém notou-se resultados significativos
isoladamente. Na adubação de base somente a testemunha (0 Ton.ha-1)
se mostrou consideravelmente inferior, em relação a altura planta,
diâmetro do colmo, massa média por espiga, massa total das espigas,
massa útil das espigas ; No comprimento de espiga à adubação que se
mostrou mais eficiente foi a de 10 Ton.ha-1. Na adubação de cobertura
o tratamento que se mostrou superior foi o de 15 Ton.ha-1, em relação a
altura de planta, diâmetro de colmo e massa total das espigas; Já no
parâmetro de massa media por espigas a única adubação que se mostrou
inferior foi a testemunha.

Palavras-chave: avicultura, matéria orgânica, nutrientes.

1
Voluntário de Iniciação Científica - UEG
2
Pesquisador - Orientador
3
Curso de Agronomia, Unidade Universitária de Ipameri.

305
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Comportamento e Correlações de Características


Agronômicas de Genótipos de Milho

CANCELLIER, L.L.1; DOTTO, M.A.1; AFFÉRRI, F.S.2;


BARBOSA, R. M.3; PINTO, C. B.3 e AZEVEDO, A. B.3

O milho é uma das espécies cujo desempenho é altamente influenciado


pelas variações do ambiente, Os efeitos da interação genótipos x
ambiente, dificulta o trabalho dos melhoristas e interferem na
recomendação de cultivares. É nesse contexto que objetivou-se avaliar
o comportamento e correlacionar as principais características
agronômicas de milho. O experimento foi realizado no município de
Natividade, sendo o plantio realizado no dia 14/12/2007, utilizando o
delineamento experimental de blocos casualisados com 4 repetições, 5
locais e 24 tratamentos, sendo cada tratamento uma cultivar de milho,
utilizou-se parcela experimental de 2 linhas com 4 metros de
comprimento e objetivou-se uma população de 60 mil plantas ha-1. As
características avaliadas foram: produtividade, altura de plantas, altura
de espiga, comprimento de espigas, diâmetro de espigas, cor de grãos,
empalhamento, peso hectolítrico e peso de 100 sementes. Foi realizado
uma análise de variância e aplicado o teste de Scott-Knott a 5 % de
probabilidade para as características avaliadas. A produtividade variou
de 8992 a 5179 kg ha-1, sendo superiores aquelas que apresentaram
valor acima de 7074 kg ha-1. A maior produtividade foi obtida pela
cultivar XGN5320 (8992 kg ha-1) e também foi superior na altura de
planta, altura de espiga e peso de 100 sementes. A análise de correlação
mostra que há uma relação positiva entre produtividade e altura de planta
e altura de espiga. Conclui-se que as cultivares XGN5320, DAS2B707
e CD319 apresentaram os maiores valores médios de produtividade,
podendo ser indicadas para o cultivo no Estado no Tocantins.

Palavras-chave: Zea mays L., produtividade, cultivares, correlação,


Tocantins.

1
Acadêmico do curso de Agronomia, UFT – Campus Universitário de Gurupi, C.P. 66,
CEP 77402-970, Gurupi-TO. leandroc@uft.edu.br
2
Prof. do curso de Agronomia, UFT - Campus Universitário de Gurupi, flavio@uft.edu.br.
3
Eng. Agrônomo do Colégio Agropecuário de Natividade

306
Fitotecnia

Comportamento e Fenotipagem de Cultivares de Milho na


Região Central do Estado do Tocantins

CANCELLIER, L.L.1. AFFÉRRI, F.S.2. DOTTO, M.A.1.


GONÇALVES, A. H.1. REIS, F. P1. e SILVA, A. R.1

O milho é uma das espécies cujo desempenho é altamente influenciado


pelas variações do ambiente, Os efeitos da interação genótipos x
ambiente, dificulta o trabalho dos melhoristas e interferem na
recomendação de cultivares. É nesse contexto que objetivou-se avaliar
as o comportamento e fenotipagem de cultivares de milho na região
centro do Estado do Tocantins. O experimento foi realizado no município
de Brejinho de Nazaré - TO, sendo o plantio realizado no dia 12/12/
2007, utilizando o delineamento experimental de blocos casualisados
com 4 repetições, 5 locais e 24 tratamentos, sendo cada tratamento uma
cultivar de milho, utilizou-se parcela experimental de 2 linhas com 4
metros de comprimento e objetivou-se uma população de 60 mil plantas
há-1. As características avaliadas foram: produtividade, altura de plantas,
altura de espiga, comprimento de espigas, diâmetro de espigas, cor de
grãos, empalhamento, peso hectolítrico e peso de 100 sementes. Foi
realizado uma análise de variância e aplicado o teste de Scott-Knott a 5
% de probabilidade para as características avaliadas. Para a característica
produtividade, as cultivares DAS2B587, CD319, CD351, XGN5320,
XGN7289 e CD384 foram estatisticamente superiores e as cultivares
de menor produção foram XGN7320 e XGN6311, com CV de 21,3% e
uma produtividade média de 5599 kg ha-1. Conclui-se que as cultivares
DAS2B587, CD319, CD351, XGN5320, XGN7289 e CD384
apresentaram produtividades médias superiores. Podendo ser indicadas
para o cultivo na região central do Estado do Tocantins.

Palavras-chave: Zea mays L., correlação, Brejinho de Nazaré, cultivares.

1
Acadêmico do curso de Agronomia, UFT – Campus Universitário de Gurupi, C.P. 66,
CEP 77402-970, Gurupi-TO. leandroc@uft.edu.br.
2
Prof. do curso de Agronomia, UFT - Campus Universitário de Gurupi, flavio@uft.edu.br

307
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Conservação de Grãos de Pólen de Milho em Diferentes


Ambientes de Armazenamento

VON PINHO, R.G.1, ALVIM, P.O.2, VON PINHO, E.V.R.1, DINIZ, R.P.2,
OLIVEIRA, K.C.2, VEIGA, A.D.2 e VON PINHO, I.V. 2

O tempo de receptividade do estilo-estigma, a longevidade do grão de


pólen do milho, as diferenças no período de florescimento entre as
plantas e a conservação dos recursos genéticos são alguns aspectos que
reforçam a importância de pesquisas relacionadas à fatores que
interferem na conservação de grãos de pólen. O objetivo deste trabalho
foi avaliar a conservação de grãos de pólen de milho em diferentes
ambientes de armazenamento com diferentes teores de água. Os ensaios
foram realizados nos Laboratório Central de Sementes e na área
experimental do Departamento de Agricultura da UFLA. Os grãos de
pólen coletados do híbrido GNZ 2004 e da linhagem Le 57, com teores
de água de 51,7% e 29,4% foram armazenados em deep freezer (-86ºC),
geladeira (4ºC) e em nitrogênio líquido (-196ºC). Após o
armazenamento, a germinação e a viabilidade dos grãos de pólen foram
avaliadas in vitro em meio de cultura e pelo teste do corante. A avaliação
da viabilidade dos grãos de pólen in vivo, foi feita por meio de
autofecundações em plantas da linhagem e do híbrido. Avaliou-se a
atividade enzimática dos grãos de pólen armazenados nas diferentes
condições através dos sistemas enzimáticos da esterase, malato
desidrogenase, peroxidase, superóxido dismutas e proteínas resistentes
ao calor. A conservação de grãos de pólen de milho varia com os
ambientes de armazenamento e com os teores de água e é reduzida com
o armazenamento. Diferentes padrões protéicos foram observados em
grãos de pólen armazenados sob diferentes condições.

Palavras-chave: Zea mays, hibridação, pólen, melhoramento genético.

1
Professores Associado do Departamento de Agricultura/UFLA. Campus Universitário
– DAG/UFLA, Cx. postal 37, 37.200-000, Lavras (MG), renzo@ufla.br; edila@ufla.br;
2
Estudantes da UFLA, paalvim@hotmail.com; rafadinz_rpd@yahoo.com.br;
oliveira_ke@hotmail.com;adelly2@yahoo.com, iolandavvp@hotmail.com

308
Fitotecnia

Conteúdos de Silício e Fósforo na Parte Aérea do Milho


Cultivado em Amostras de Solo Fertilizadas com Fosfato e
Escória Agrícola

INOCÊNCIO, M.F.1, GUTIERREZ, R.S.2, GOMES, C.F.2 , NOVELINO,


J.O.3, VITORINO, A.C.T.3 e MARCHETTI, M.E.3

O presente trabalho teve por objetivo avaliar os conteúdos de silício


(Si) e fósforo (P) na parte aérea do milho cultivado em amostras de
solo fertilizadas com fosfato e escória agrícola. O experimento foi
realizado em casa-de-vegetação da Faculdade de Ciências Agrárias,
UFGD, com amostra de um Latossolo Vermelho Distroférrico de textura
argilosa, coletado a uma profundidade de a 0 a 30 cm. O delineamento
experimental foi inteiramente casualizado, constituído por cinco doses
de fósforo (0, 96, 192, 288 e 480 mg dm-3 de P), na ausência e presença
de 300 mg dm-3 de Si e com quatro repetições, totalizando 40 unidades
experimentais de 3,6 dm3 de solo cada. A fonte de P foi o fosfato
monossódico, reagente analítico e a de Si uma de escória agrícola. As
amostras foram submetidas a dois períodos de incubação de 20 dias, a
primeira com escória agrícola e a segunda com calcário. Após a
incubação as amostras receberam as doses de P. Uma planta de milho
foi cultivada por vaso durante 45 dias da semeadura, avaliando-se os
conteúdos de Si e P na matéria seca da parte aérea. As análises de
variância e os ajustes nas equações de regressão foram realizados pelo
aplicativo computacional SAEG. Conclui-se que a fertilização fosfatada,
além de elevar os conteúdos de P na parte aérea do milho, também o
fez, de modo bem menos expressivos, para conteúdos de Si,
independente da aplicação ou não do silicato.

Palavras-chave: Zea mays L. acúmulo de Si e P, fertilização fosfatada e


silicatada.

1
Acadêmico da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e bolsista do PIBIC/
CNPq, CP:533, CEP 79804-970, Dourados-MS; maykomagronomia@yahoo.com.br
2
Mestrandos do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal /UFGD
3
Engs. Agrônomos, Profs. Adjuntos/UFGD

309
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Correlações de Componentes Fitométricos, de Produção e


Produtividade em Híbrido Precoce de Milho

LOLLATO, R.P.1, BORIAN, T.B.1 e BORDINI, L.G.1 e ZUCARELI, C.2

Fatores como espessura do colmo, tamanho da espiga, massa de


sementes, população de plantas e distribuição espacial das mesmas na
área, são citados na literatura por influenciar na produtividade de grãos
de milho. Neste aspecto, o objetivo deste foi avaliar os componentes
fitométricos, de produção e a produtividade de plantas individuais de
um híbrido precoce de milho e, correlacioná-los com a produtividade
final das respectivas plantas. O estudo foi realizado na safra de verão
do ano agrícola 2007/2008, no município de Tamarana-PR, em plantio
comercial do híbrido PIONEER 30K64, precoce e recomendado para
terras altas. Avaliou-se a influencia da distribuição de plantas na
produtividade adotando três pontos distintos na propriedade, com seis
plantas em cada ponto, distanciadas em média 13, 16 e 19cm entre si,
respectivamente. Foram avaliados diversos componentes fitométricos
e suas correlações com a produtividade. O rendimento de grãos por
planta se correlacionou positiva e significativamente com diâmetro do
colmo, comprimento do entrenó da espiga, diâmetro do sabugo, diâmetro
da espiga, comprimento da espiga, número de sementes por fileira e
massa de mil sementes. Correlações positivas menos expressivas se
deram com altura de planta e número de fileiras por espiga. Houve
correlação negativa do rendimento por planta com altura de inserção
da espiga, stand e número de plantas por metro linear. Tanto stand quanto
número de plantas por metro linear correlacionaram-se negativamente
com a maioria dos caracteres avaliados, mas não com rendimento,
compensando a menor produtividade individual pelo maior número de
espigas por área.

Palavras-chave: Zea mays, característica morfológicas, rendimento.

1
Graduandos em Agronomia pela Universidade Estadual de Londrina, PR. E-mail:
romuloplollato@hotmail.com, leobordini@sercomtel.com.br.
2
Professor Dr. Adjunto do Depto. de Agronomia da Universidade Estadual de Londrina,
CEP 86051-990, e-mail: claudemircca@uel.br

310
Fitotecnia

Crescimento de Plantas de Milho e de Braquiária Brizanta em


Plantio Consorciado, na Presença ou Ausência de Subdose de
Herbicida Nicosulfuron e Diferentes Modos de Adubação

ALVARENGA, R. C.1, GONTIJO NETO2, M. M., CASTRO, A. A. D. N.3,


COELHO, A. M.4 e CLEMENTE, E. P.5

Neste trabalho foi estudado modos de adubação no consórcio milho


com capim braquiária brizanta. Nas parcelas 4 tratamentos com
consórcio de milho + braquiária na linha, e braquiária na entrelinha, 4
tratamentos com milho solteiro e 1 tratamento com braquiária solteira,
sendo a adubação de plantio feita 100% na linha do milho, 50% na
linha e 25% nas duas linhas laterais, 33% na linha e entrelinhas e
adubação à lanço. As subparcelas constituíram os tratamentos com e
sem subdoses do herbicida nicosulfuron. Foi determinada a curva de
crescimento em altura do milho e da braquiária. Na colheita do milho
foi determinado o peso das plantas de braquiária da linha do milho e
das entrelinhas. O crescimento das plantas de milho não foi afetado
pela braquiária. Por outro lado, a braquiária cresceu menos quando
consorciada e, cresceu menos na linha do milho. Tanto na linha quanto
na entrelinha ela cresceu menos quando manejada com subdose do
herbicida. O capim solteiro cresceu mais que o consorciado,
independentemente do manejo ou não com herbicida. Na medida em
que o adubo é melhor distribuído nas linhas e entrelinhas (33-33-33) há
maior equilíbrio da massa de capim o que é desejável do ponto de vista
da pastagem.

Palavras-chave: integração lavoura-pecuária, sistema santa fé, consórcio


lavoura-pasto, pastagem.

, Embrapa Milho e Sorgo ramon@cnpms.embrapa.br 2mgontijo@cnpms.embrapa.br


1, 2, 4

3
dreianaves@yahoo.com.br, 4
amcoelho@cnpms.embrapa.br e 5
eliane_depaula@yahoo.com.br

311
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Crescimento e Desenvolvimento de Plantas de Milho (Zea mays


L.) Sob Doses de Uréia em Diferentes Épocas de Cobertura

DIOSEFER, D.P.M.1, CARBONARI, V.B.2, RAMOS, R.V3, CARBONARI,


A.B3, MARTINS, A.L.P3, MARTINS, F.C. 3, CANHETE, I.A.V. 3,
PELEGRINELLI, M.V. 3 e ROSSATO, R.B.3

A adubação é um dos fatores que mais contribui para o aumento da


produtividade do milho, podendo influenciar a qualidade dos grãos.
Visando avaliar os efeitos do nitrogênio no crescimento e
desenvolvimento das plantas foi conduzido um experimento em casa-
de-vegetação no período de setembro a novembro de 2007. Os fatores
em estudo foram quatro dosagens de uréia sendo (60; 80; 120 e 160 kg
ha-1 de N); e duas épocas de aplicação aos 15 e 30 dias após a emergência
das plantas. Os tratamentos foram arranjados no delineamento
inteiramente causalizado com quatro repetições. O solo foi peneirado e
adubado com supertriplo e colocado em vasos de polietileno de 5 dm3.
As sementes foram tratadas com o fungicida sistêmico (Tiabendazole,
150 g i.a/100kg de sementes). Na semeadura foram colocadas 5
sementes/vaso da variedade BRS 239 e após a emergência efetuou-se o
desbaste permanecendo uma planta/vaso. A altura de plantas de milho
foi positivamente influenciada pelas épocas de aplicação da adubação
nitrogenada e, entre seus componentes, aumentaram de forma linear
com o incremento ao longo do desenvolvimento vegetativo. As doses
de uréia não influenciaram as alturas de plantas de milho até 45 dias
após a emergência. Os tratamentos foram submetidos à análise de
variância pelo teste F e as médias analisadas por Tukey ao nível de 5%
de probabilidade.

Palavras-chave: nutrição mineral, adubação, ambiente protegido.

1
Faculdades Anhanguera de Dourados/FAD, Rua Manoel Santiago, 1775, CEP 79 925-
150, Dourados, MS. Email: darlandioseffer@hotmail.com;
2
Profª do curso de Agronomia das Faculdades Anhanguera de Dourados. Email:
valcarbonari@mail.uniderp.br;
3
Acadêmicos do curso de Agronomia, Email: ravam_@hotmail.com;
allan_carbonari@hotmail.com.

312
Fitotecnia

Crescimento Inicial de Milho em Doses de Adubo e


Espaçamentos Entre Linhas

CECCON, G.1, INOCÊNCIO, M, F.2, MATOSO, A.O.3 e NETO A. L. N.4

O experimento foi implantado na área experimental da Embrapa


Agropecuária Oeste em Dourados, MS, em 28/03/08 em solo Latossolo
Vermelho Distroférrico argiloso. O delineamento experimental foi em
blocos ao acaso com parcelas subdivididas em cinco repetições. As
parcelas foram constituídas pelo espaçamento entre linhas (0,45 e 0,90
m) e as subparcelas as doses de adubo (0, 200 e 400 kg ha-1 da fórmula
NPK (08-20-20). Utilizou-se população de 49.000 plantas por hectare.
As avaliações foram realizadas aos 7 e 14 dias após a emergência (DAE).
As plantas foram inundadas e as raízes retiradas do solo com auxílio de
cavadeira manual. Foi quantificado o comprimento de raízes (CR) e a
altura de plantas (AP). Os resultados foram submetidos à análise de
variância e as médias avaliadas por regressão polinomial. A análise de
variância apresentou interação significativa entre espaçamentos e doses
de adubo, para o comprimento de raízes, e efeito de doses de adubo
para altura de plantas apenas no espaçamento 0, 45 m, na avaliação
realizada aos 7 DAE. Quanto ao comprimento de raízes, houve efeito
significativo das doses apenas no espaçamento 0,45 m, nas duas
avaliações. Aos 7 DAE, a equação polinomial quadrática representou
melhor os resultados no espaçamento 0,45 m, com maior comprimento
de raiz na dose de 200 kg ha-1. Aos 14 DAE, a equação polinomial
linear representou o espaçamento de 0,45 m e quadrática para o espaçamento
0,90 m. No espaçamento 0,45 m, houve leve incremento no crescimento
de raiz em função das doses de adubo, enquanto que no espaçamento 0,90
m houve redução de crescimento com aumento das doses.

Palavras-chave: Zea mays, comprimento de raiz, altura de plantas

1
Embrapa Agropecuária Oeste, CP.661, CEP 79804-970, Dourados-MS.
gessi@cpao.embrapa.br, 2,3 e 4Acadêmicos da UFGD, e bolsistas: 2Fundação Agrisus e
3
CNPq/PIBIC. 2maykomagronomia@yahoo.com.br, 3matosoagronomia@gmail.com e
4
aln_neto@hotmail.com

313
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Crescimento Inicial de Milho em Neossolo Quartzarênico


Distrófico com a Aplicação de Zinco Via Sementes

BERGAMIN, A. C.1, VENTUROSO, L. R.1, SOUZA, F. R.1,


CONUS, L. A.1 e NOVELINO, J. O.2

O conhecimento sobre a utilização de micronutrientes nas adubações,


principalmente na região dos cerrados, exerce grande influência na
cultura do milho. O presente estudo teve por objetivo analisar o
desempenho de doses de zinco aplicadas às sementes, no crescimento e
desenvolvimento inicial de milho em solo arenoso. O experimento foi
conduzido em casa de vegetação, na área experimental da Universidade
Federal da Grande Dourados. O delineamento experimental utilizado
foi inteiramente casualizado, com 4 repetições. Os tratamentos
constaram de cinco doses de zinco: 0, 10, 20, 40, 60 g.kg-1 de sementes.
Foram semeadas de forma manual, 40 sementes por parcela da cultivar
BRS 3003. Com o início da germinação avaliou-se: o índice de
velocidade de emergência (IVE) e a emergência de plantas (EP). Quinze
15 dias após a germinação foram analisados, o teor de clorofila (TC), a
altura de plantas (AP), o diâmetro de colmo (DC), a área foliar (AF), a
taxa de expansão celular (TEC), o comprimento de raiz (CR) e a altura
de colmo (AC). Foram verificadas respostas significativas à aplicação
de doses crescentes de zinco para as variáveis: IVE, AP, AF e TEC.
Para o IVE, foi observada relação inversa, ocorrendo decréscimo no
IVE com o aumento das doses de zinco. A AP foi influenciada
positivamente pela aplicação de zinco até a dose de 23 g, obtendo altura
de 24,9 cm. Área foliar e taxa de expansão celular apresentaram respostas
semelhantes, não sendo verificado benefício do tratamento com zinco
via sementes.

Palavras-chave: Zea mays, tratamento de sementes, micronutriente.

1
Mestrando, Universidade Federal da Grande Dourados, CP. 533, CEP: 79810-030,
Dourados-MS. lenitaconus@yahoo.com.br, luck_rv@hotmail.com,
andersonbergamin@hotmail.com, fabinhoump6@hotmail.com.
² Professor, UFGD. jnovel@ufgd.edu.br

314
Fitotecnia

Cultivares e População de Plantas na Produção de Milho-Verde

ZAGONEL, J.1, VIEIRA, M. de A.2, NIESING, P.C. 3,


FERNANDES, E.C.4 e DAROS, E.5

Objetivando avaliar a aptidão de quatro cultivares de milho para a


produção de milho-verde e o efeito da população de plantas sobre
características comerciais e produtivas de suas espigas no estádio de
grão leitoso foi instalado um experimento na Fazenda Escola “Capão-
da-Onça” da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), em Ponta
Grossa, PR, no ano agrícola 2005/06, em um Cambissolo Háplico Tb
distrófico típico, de textura argilosa, utilizando-se o delineamento
experimental de blocos casualizados em esquema de parcelas
subdivididas para quatro tratamentos principais e cinco tratamentos
secundários, com quatro repetições. Os tratamentos principais constaram
de: cultivares de milho (Penta, 30P34, DKB 214 e SWB 551). Os
tratamentos secundários constaram de: populações de plantas (3,5, 5,0,
6,5, 8,0 e 9,5 plantas m-2). As avaliações de características da espiga
foram realizadas quando as espigas atingiram o ponto de colheita.
Verificou-se que o as espigas das cultivares 30P34, DKB 214 e SWB
551 mostram-se aptas à comercialização na forma de espigas verdes e
que o aumento na população de plantas altera as características
produtivas e comerciais das espigas de maneira negativa, sendo as
maiores produtividades em número de espigas ha -1 obtidas nas
populações de 3,8, 3,9, 6,0 e 4,4 plantas m-2 para as cultivares Penta,
30P34, DKB 214 e SWB 551.

Palavras-chave: Zea mays L., densidade de semeadura, genótipo, espigas


verdes.

1
Professor Associado, UEPG, CEP 84030-900, Ponta Grossa-PR.
jefersonzagonel@uol.com.br 2,3Doutorandos UFPR. 2marcelo.a.vieira@gmail.com e
3
priniesing@yahoo.com 4Mestranda UEPG. elianacfernandes@pop.com.br 6UFPR.
ededaros@ufpr.br.

315
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Culturas Antecessoras e Adubação Nitrogenada na


Produtividade do Milho em Sistema Plantio Direto

CONDE, G. V.1, BECKER, L. E.1, BERTÉ, L. N.1 e STEINER, F.²

O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de diferentes


sistemas de cultivo do solo e da aplicação de doses de nitrogênio sobre
a produtividade do milho em plantio direto. O experimento foi conduzido
no município de Toledo região Oeste do Paraná, na safra 2007/08. O
delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, com
quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados no esquema de
parcela subsubdividida, sendo as parcelas constituídas pelos sistemas
de cultivo (milho/trigo/milho e soja/aveia+nabo/milho). As subparcelas
foram constituídas por três doses de N na semeadura (0; 30 e 60 kg ha-
1
). Nas subsubparcelas foram aplicadas três doses de N em cobertura
(40; 80 e 120 kg ha-1). O cultivo de milho no sistema em rotação soja/
aveia+nabo/milho superou estatisticamente a sucessão milho/trigo/milho
em 692 kg ha-1 (11,5 sacas por hectare), representando um incremento
de 9%. A forma de parcelamento da adubação nitrogenada, tanto em
semeadura com em cobertura, influenciou significamente a
produtividade de milho. Sendo que para a aplicação em semeadura houve
ajustes lineares positivos em ambos os sistemas de cultivo. Para as doses
em cobertura a produtividade de milho no cultivo em rotação apresentou
produção máxima de 8698 kg ha-1 com a aplicação 95 kg ha-1 de N. Já
para a produção na sucessão estabeleceu-se ajustes lineares positivos,
sendo obtido na dose máxima (120 kg ha-1) uma produção de grãos de
8037 kg ha-1.

Palavras-chave: Zea mays L., nitrogênio, rotação de culturas, plantas


de cobertura.

1
Curso de Agronomia da UNIOESTE. CEP 85960-000. Marechal Cândido Rondon/PR.
e-mail: viniciusconde@hotmail.com.
2 Mestrando do Programa Pós Graduação em Agronomia da UNIOESTE. e-mail:
fsteiner_agro@yahoo.com.br

316
Fitotecnia

Densidade de Semeadura de Brachiaria brizantha e Seus Efeitos


Sobre a Produção de Silagem de Milho no Oeste do Paraná

BECKER, L.E.1, BERTÉ, L.N.1, OLIVEIRA, P.S.R.2, NERES, M.A.2,


MESQUITA, E.E.2, COSTA, A.C.T.2 e LANGE, M.J.3

A produção integrada entre lavoura e pastagens tem sido apontada como


um sistema conservacionista promovendo a formação de cobertura
morta. O estabelecimento das forrageiras através de diferentes taxas de
semeadura e seus efeitos sobre a produção de silagem de milho são
aspectos nem sempre contemplados pelas pesquisas. Neste sentido o
objetivo deste trabalho foi identificar qual a quantidade de sementes da
espécie forrageira Brachiaria brizantha, para o estabelecimento de
pastagem e seus efeitos sobre a produção de massa seca de milho,
número de perfilhos de braquiária por m2, massa seca de braquiária e o
desenvolvimento de plantas daninhas. O experimento foi conduzido
em condições de campo na Universidade Estadual do Oeste Paraná
(UNIOESTE). O delineamento experimental foi o de blocos
casualizados com cinco repetições. As densidades de semeadura foram
8, 16 e 24 kg ha-1 de sementes com valor cultural de 32% além da
testemunha (sem semeadura). Não houve efeito dos tratamentos sobre
a massa seca de milho demonstrando que o cultivo integrado é
tecnicamente viável. O número de perfilhos e a produção de massa
seca da braquiária atingiram valores máximos com 23,5 e 17,4 kg ha-1
de sementes, respectivamente. O aumento nas taxas de semeaduras da
forrageira reduziu linearmente o número e a massa seca de plantas
daninhas. Desta maneira a integração lavoura-pecuária mostrou ser uma
prática eficiente no controle de plantas daninhas.

Palavras-chave: Zea mays L., integração, forrageiras, consorciação

1
Acadêmicos de Agronomia da UNIOESTE, lucasebecker@gmail.com
2
Docentes do Centro de Ciências Agrárias da UNIOESTE, paulorabelo@unioeste.br
3
Engenheiro Agrônomo, Núcleo de Estações Experimentais da UNIOESTE
marcelojlang@yahoo.com.br

317
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Densidade de Semeadura de Brachiaria brizantha e


Seus Efeitos Sobre a Produtividade de Milho e
Incidência de Plantas Daninhas

BERTÉ, L.N.1, CONDE, G.V.1, OLIVEIRA, P.S.R.2, DUARTE JUNIOR,


J.B., MESQUITA, E.E.2 e NERES, M.A.2

O cultivo consorciado entre plantas forrageiras e produtora de grãos


pode favorecer a renovação das pastagens e o controle de plantas
daninhas. Entretanto a quantidade de sementes para o estabelecimento
da pastagem bem como os efeitos sobre a produtividade de grãos de
milho são aspectos nem sempre contemplados pelas pesquisas. Neste
sentido o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da densidade
de semeadura da Brachiaria brizantha sobre a produtividade de grãos,
altura de plantas, peso de 100 grãos, número de perfilhos de braquiária
por m2, massa seca de braquiária e o desenvolvimento de plantas
daninhas. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos
casualizados com cinco repetições. As quantidades de sementes foram
8, 16 e 24 kg ha-1 de sementes com valor cultural de 32%, além da
testemunha (sem semeadura). O número de perfilhos e a massa seca de
braquiária aumentaram linearmente com o aumento das taxas de
semeadura. O aumento na quantidade de sementes da forrageira reduziu
o desenvolvimento e acúmulo de massa seca das plantas daninhas de
maneira linear. A produtividade de grãos, a altura de plantas e o peso de
100 grãos não foram influenciados pelos tratamentos. O cultivo
simultâneo de braquiária com a cultura de milho mostrou-se
tecnicamente viável e eficiente no controle de plantas daninhas.

Palavras-chave: Zea mays L., integração, forrageiras, consorciação

1
Acadêmicos de Agronomia da UNIOESTE, luiz.n.berte@hotmail.com
2
Docentes do Centro de Ciências Agrárias da UNIOESTE, paulorabelo@unioeste.br

318
Fitotecnia

Densidades Populacionais de Milho Safrinha

BICUDO, S. J. 1; PEREIRA, F. R. da S. 2;
CRUZ, S. C. S. 2 e BRACHTVOGEL, E. L2.

O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos de diferentes populações


de plantas, sob os componentes morfológicos, de produção e rendimento
de grãos da cultura do milho cultivado na safrinha. Foram utilizados
dois híbridos de milho (DKB747 e CO32) semeados em Sistema Plantio
Direto (SPD) e submetidos a cinco densidades populacionais (15.000,
30.000, 45.000, 60.000 e 75.000 plantas ha-1). O delineamento foi o de
blocos casualizados, com parcela subdividida e quatro repetições. O
milho foi semeado no dia 03/03/2006 utilizando-se uma semeadora
pneumática de tração tratorizada, com quatro linhas individuais
espaçadas de 0,45 m. No estádio de florescimento, foram avaliados os
componentes morfológicos; a colheita foi efetuada aos 150 dias após a
semeadura, ocasião em que foram avaliados os componentes da
produção. O híbrido DKB 747 foi inferior na população de 15.000
plantas ha-1, não diferindo estatisticamente apenas do cultivo mais
adensado (75.000 plantas ha-1). Já o cultivar CO32 permite o cultivo
em densidades abaixo de 30.000 plantas ha -1 devido a sua maior
prolificidade, não sendo recomendado para ele um adensamento maior
que 60.000 plantas ha-1.

Palavras-chave: híbridos de milho, sistema plantio direto, componentes


da produção.

1
Prof. Departamento de Produção Vegetal, FCA/UNESP. CEP 237, CEP 18603-970,
Botucatu, SP. e-mail: sjbicudo@fca.unesp.br;
2
Pós-graduando do Depto. de Produção Vegetal - FCA/UNESP. e-mail:
pereiraf@fca.unesp.br; simerio@fca.unesp.br; elizeub@fca.unesp.br.

319
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Desempenho Agronômico de Cultivares de Milho Semeados no


Período de Safra, no Município de Jaboticabal - SP

SCHEER, O.1 ; CAZETTA, D.A.2; FRIGERI, T.2;


NOGUEIRA, J.G.A.3 e FORNASIERI FILHO, D.4

A utilização de cultivares mais produtivos e adaptados às condições


regionais consiste em uma tecnologia essencial para melhorar a
produtividade da cultura, principalmente por não implicar em aumento
substancial de capital investido. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar
a produtividade de diferentes híbridos simples, triplos de milho uma
variedade de nas condições edafoclimáticas do município de Jaboticabal,
no Estado de São Paulo na safra de 2007/2008. O experimento foi
desenvolvido em área experimental da Fazenda de Ensino e Pesquisa
da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal (SP),
utilizando o delineamento experimental em blocos ao acaso com 45
tratamentos, com três repetições. A parcela experimental foi constituída
por quatro linhas de 5 metros, com espaçamento de 90 cm, sendo a
população utilizada de 90.000 plantas/ha. As linhas laterais das parcelas
foram consideradas como bordadura e as duas linhas centrais de 5
metros, consideradas as linhas úteis. A variedade AL Piratininga
apresentou a maior altura de planta como também a maior altura de
inserção da primeira espiga, apesar de não se diferenciar de alguns
híbridos simples e triplos. Os híbridos simples RB 9108, 30F35, DKB
390 e AS 1567 podem ser indicados como opção para a região Nordeste
do Estado de São Paulo, atingindo elevadas produtividades de grãos
quando se utiliza alta população de plantas por hectare (90.000 plantas).

Palavras-chave: Zea mays L., híbridos, variedade, componentes


produtivos.

1
Mestrando – oldemar.scheer@gmail.com;
2
Doutorandos - thaisfri2000@yahoo.com.br, disnei@fcav.unesp.br;
3
Acadêmico-zeguian@yahoo.com.br;
4
Prof Dr. Titular Depto Produção Vegetal–fornasieri@fcav.unesp.br - Faculdade de
Ciências Agrárias e Veterinárias – FCAV/UNESP. CEP 14884-900, Jaboticabal-SP.

320
Fitotecnia

Desempenho Agronômico de Milho Cultivado em


Safrinha no Oeste do Estado do Paraná

STÜLP, M.1, BRACCINI, A.L.1ALBRECHT, L.P.1, ÁVILA, M.R.1,


SCAPIM, C.A.1, TONIN, T.A.1e AGUIAR, C.G.2

Devido a sua ampla adaptação, a cultura do milho, não apresenta


restrições ao cultivo no Estado que permite uma grande flexibilidade
quanto à época de semeadura ao longo do ano. No entanto, a
variabilidade de época de semeadura em safrinha e a irregularidade
climática tem sido a principal causa da variação no desempenho
agronômico da cultura do milho. Desta forma o objetivo do presente
trabalho foi avaliar o efeito da época de semeadura no desempenho
agronômico de milho cultivado em dois anos consecutivos, no período
de safrinha. O presente trabalho foi conduzido no município de Palotina,
PR que pertencente à Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola
(COODETEC). Para tanto, foram instalados ensaios de competição com
três híbridos de milho (CD 305, híbrido triplo de ciclo precoce; CD
306, híbrido triplo super precoce e CD 308, híbrido duplo precoce)
semeados nas seguintes épocas: 30/01, 15/02, 01/03, 15/03 e 30/03 nos
anos 2004 e 2005. Sendo a área útil das unidades experimentais de
7,2m2. Os dados coletados no campo foram submetidos à análise de
variância conjunta e realizados os desdobramentos das interações,
quando necessário. De acordo com os resultados apresentados podemos
concluir que condições de baixa disponibilidade de água e baixas
temperaturas afetaram negativamente o desempenho agronômico dos
híbridos de milho e que o mês de fevereiro é mais propício ao
crescimento e desenvolvimento da cultura do milho.

Palavras-chave: Zea mays L., época de semeadura, desempenho


agronômico, safrinha.

1
Professores da Universidade Estadual de Maringá, Cx. Postal, CEP 87020-900, Maringá,
PR; E-mail: marcibela@terra.com.br
2
Pesquisador da Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola, Cx. Postal 301, Cascavel,
PR, CEP 85813-450; E-mail: aguiar@coodetec.com.br

321
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Desempenho Agronômico de Três Genótipos de Milheto Pérola


no Ano Agrícola 2007/2008, em Marechal Cândido Rondon-PR

COSTA, A.C.T.1, COSTA. C.D.O.2, GUIMARÃES, V.F.1,


JANDREY, P.E 3, FRÉZ, J.R.S. 3 e ROSSOL, C.D.3

O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar o desempenho


agronômico de três genótipos de milheto pérola, em Marechal Cândido
Rondon-PR. O experimento foi conduzido no ano agrícola 2007/08,
na Estação Experimental “Prof. Dr. Antônio Carlos dos Santos Pessoa”,
pertencente ao Núcleo de Estações Experimentais da UNIOESTE. O
delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com 5
repetições e 3 tratamentos (ENA 1, ENA 2 e BRS 1501), em parcelas
de 7,5 m2. O espaçamento utilizado foi de 0,5 m nas entrelinhas e 0,5 m
entre plantas. A semeadura foi realizada, em meados do mês de outubro
de 2007. Houve diferenças significativas entre os genótipos para todas
as características avaliadas. Os genótipos ENA 1 e ENA 2 apresentaram
comportamento similar, não diferindo estatisticamente para os
caracteres, altura de plantas (269 e 268 cm), número de folhas (11,86 e
10,80), número de perfilhos por planta (5,03 e 4,05), número de
panículas por planta (3,75 e 3,44) e comprimento médio de panículas
(62,75 e 61,25). Por outro lado, o genótipo BRS 1501 apresentou menor
porte (160 cm), maior número de perfilhos por planta (7,63), maior
número de panículas por planta (6,50) e menor comprimento de
panículas (35,25 cm). Quanto à produção de biomassa, o genótipo ENA
1 apresentou maior massa seca de palhada (18.895 kg ha-1), diferindo
estatisticamente dos demais genótipos. Em relação à produção de grãos, o
genótipo ENA 1 apresentou maior rendimento (9.212 kg ha-1), diferindo
estatisticamente do genótipo BRS 1501 (6.765 kg ha-1). Conclui-se que o
genótipo ENA 1 apresentou melhor desempenho agronômico.

Palavras-chave: Pennisetum glaucum, biomassa, grãos, perfilhos,


panículas.

1
Prof. Adjunto, Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, CCA, C.P 91,
Marechal Cândido Rondon-PR. torres_antoniocarlos@yahoo.com.br.
2
Mestranda em Irrigação e Drenagem, UNESP, C.P 237, Botucatu-SP.
3
Acadêmicos do curso de Agronomia da UNIOESTE.

322
Fitotecnia

Desempenho Agronômico de Variedades de Milho em Campos


dos Goytacazes-RJ no Ano Agricola 2007/2008

VALENTINI, L.1, SHIMOYA, A.2, PACHECO, C. A. P.3 e COSTA, C. C da S.1

O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho agronômico de 36


cultivares de milho (34 variedades, um híbrido intervarietal e um híbrido
duplo) para recomendação na região Norte Fluminense. O delineamento
foi blocos ao acaso com duas repetições. A parcela foi constituída de 2
linhas de 4m de comprimento, espaçadas de 0,80m, com área útil de
6,4m2. Os caracteres avaliados foram: rendimento de grãos (RG),
florescimento masculino (FL), altura de planta (AP), altura de espiga
(AE), % de plantas acamadas + quebradas (AC+QU), estande final (EF),
número de espigas (NE) e % de espigas doentes (ED). A análise de
variância mostrou significância somente para as características altura
de planta, altura de espiga e porcentagem de espigas doentes. O híbrido
intervarietal Bio 2 foi o mais produtivo (6230 kg ha-1), porém não diferiu
estatisticamente dos outros cultivares, sendo a média do ensaio de 5002
kg ha-1. O florescimento masculino variou de 51 dias (UFV 8, PC 0402,
CMS 101, Fundacep 35 e BRS Planalto) a 55 dias (AL Piratininga). A
altura de planta variou de 171 cm (CMS 105) a 249 cm (BRS Eldorado)
e a de espiga de 101 cm (CMS 105) a 150 cm (AL Bandeirante). Os
cultivares não diferiram da testemunha (BRS 2020) quanto a plantas
acamadas + quebradas, que variou de 0% (UFV 8, SHS 3031, SC 154 –
Fortuna) a 14% (BR 5011 – Sertanejo). Mesmo os cultivares não
apresentando diferenças significativas para % de espigas doentes, em
números absolutos, o Bio 2 apresentou a menor porcentagem (4,6%) e
a UFV 6 a maior (21,2%). Foram considerados promissores para a região
estudada os cultivares Bio 2, Missões, UFV 8, SHS3031, CMS 119 e
AL Bandeirante.

Palavras-chave: Zea mays L., variedades, rendimento de grãos.

1
Pesagro-Rio/Estação Experimental de Campos, Av. Francisco Lamego, 134, Guarus,
CEP 28080-000, Campos dos Goytacazes - RJ. E-mail: luciapesagro@yahoo.com.br,
2
Universidade Salgado de Oliveira, e-mail: aldoshimoya@yahoo.com.br,
3
Embrapa, e-mail: cleso@cpatc.embrapa.br

323
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Desempenho Agronômico do Milho sob Sistemas de Irrigação


Dimensionados para Uso em Propriedades Familiares

JANDREY, D. B.1, SILVA, P. R. F. da 1, CASTRO, N. M. R.2,


ENDRIGO, P. C.1, SERPA, M.1, MASS, L.1. e VIEIRA, V. M.1

A solução para o déficit hídrico para os cultivos de verão passa por


uma tomada de decisão correta por parte do produtor de qual método
de irrigação utilizar e como manejar essa irrigação. Por isso, é importante
avaliar o impacto desta prática de manejo para se obter altos rendimentos.
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho agronômico do
milho, em três anos agrícolas sob diferentes sistemas de irrigação
considerados de baixo custo para utilização em propriedades familiares
em comparação com tratamentos testemunha sem irrigação. Três
experimentos foram conduzidos no município de Eldorado do Sul-RS,
nas estações de crescimento 2005/06, 2006/07 e 2007/08. A eficiência
dos equipamentos de irrigação testados foi satisfatória, porém o
equipamento auto-propelido com canhão apresentou alta
desuniformidade de aplicação da lâmina de água devida à ocorrência
de ventos fortes durante as irrigações. O ganho de produtividade obtido
com o uso de irrigação, em comparação com o tratamento testemunha,
variou conforme as condições climáticas de cada estação de crescimento,
oscilando entre 49% no ano em que houve a maior precipitação pluvial
a 2000% no ano em que ocorreu forte deficiência hídrica durante o
período crítico da cultura. A semeadura no cedo é uma estratégia
importante para se amenizar deficiência hídrica, principalmente em
regiões com predisposição à sua ocorrência como a Depressão Central
do RS.

Palavras-chave: Zea mays L., práticas de manejo, rendimento de grãos


e componentes.

1
Universidade Federal do Rio Grande do Sul- UFRGS, Faculdade de Agronomia, email:
paulo.silva@ufrgs.br, autor para correspondência.
2
Instituto de Pesquisas Hidráulicas/IPH/UFRGS. Email: nilza@iph.ufrgs.br

324
Fitotecnia

Desempenho de Cultivares de Milho em


Consórcio com Crotalaria juncea

PEREIRA,L.C.¹;FONTANÉTTI,A².;BATISTA,J.N.¹;GALVÃO, J.C.C.²;
MOREIRA, G, M.¹ e BARRELLA, T. P².

O sucesso do consórcio milho e adubo verde com a finalidade de


fornecer nutrientes para o milho no mesmo ciclo dependem do manejo,
ou seja, época de corte do adubo verde. Para tanto, deve-se considerar
a curva de absorção de nutrientes da cultura principal, pois o
fornecimento de nutrientes advindos da mineralização do adubo verde,
deve ocorrer em síncrona com a demanda nutricional dessa. Assim, é
necessário avaliar qual a cultivar de milho ciclos precoce, semi-precoce
ou tardio aproveitam os nutrientes dos resíduos de adubos verdes, visto
que quando se altera o ciclo das cultivares, ocorre também alteração
nas fases de desenvolvimento da planta, alterando também as épocas
de maior demanda nutricional. O objetivo do trabalho foi avaliar a
produtividade de cultivares de milho de diferentes ciclos em consórcio
com a Crotalaria juncea no sistema orgânico.O experimento foi
conduzido no Setor de Agricultura, pertencente ao Centro Federal de
Educação Tecnológica de Rio Pomba, na safra 2007/2008. O
delineamento utilizado foi o de blocos casualizados em esquema fatorial
com quatro repetições, o primeiro fator foi formado por três cultivares
de milho: 1) UFVM 100, variedade comercial, ciclo semi-precoce; 2)
Tombos, variedade crioula, ciclo tardio; 3) AG 1051, híbrido simples,
ciclo precoce. O segundo fator foram três sistemas de manejo: 1)
monocultivo do milho; 2) consórcio de milho com Crotalaria juncea,
sendo a leguminosa cortada na 8º folha expandida do milho; 3)
Consórcio milho com Crotalaria juncea durante todo o ciclo do milho.
Conclui-se que a produção de grãos de milho consorciado com a
Crotalaria juncea, independe do ciclo das cultivares de milho, sendo
as diferenças de produção inerentes as características das cultivares
como: altura e arquitetura de plantas e potencial produtivo.

Palavras-chave: competição, manejo, adubação-verde

¹ Estudantes CEFET Rio Pomba;


² Professores CEFET Rio Pomba email: afontanetti@yahoo.com.br;
³ Professor UFV, Viçosa, MG.

325
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Desempenho de Cultivares de Milho no Sudeste de


Minas Gerais no Ano Agrícola 2006/07

SILVA, J.C.V.1 MIRANDA, G.V.2. LIMA, R.O.1e FALUBA, J.S.1

Diversos cultivares de milho são lançados anualmente no mercado


devido a importância da cultura de milho para o agronegócio brasileiro
e a necessidade de maximizar o desempenho dos cultivares nas diversas
regiões edafoclimáticas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o
desempenho de 30 cultivares de milho na Região Sudeste de Minas
Gerais. Para isso foi instalado um ensaio de competição na Estação
Experimental de Coimbra da Universidade Federal de Viçosa, no ano
agrícola de 2006/07. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados
com duas repetições, sendo as parcelas constituídas de duas linhas de
quatro metros de comprimento espaçadas em 0,9 metros. Pela análise
de variância, detectaram-se diferenças significativas para Peso de Grãos
(PG), Altura de Espiga (AE) e Altura de planta (AP). Os cultivares não
diferiram para Números de plantas (NP) e de espigas (NE) por parcela.
Nove cultivares apresentaram desempenho superior aos demais, com
produtividade média acima dos 10.000 kg ha-1, desses, apenas os híbridos
simples 2B150CL e ASR39 produziram acima dos 11.000 kg ha-1. Dos
cultivares mais produtivos, apenas os cultivares 2B150CL, GNSX3010
e DKB330 não apresentaram maior altura de inserção da primeira espiga,
enquanto que somente o AL-Piratininga pertenceu ao grupo das plantas
mais altas. Com base nas médias de produtividade de grãos, os novos
cultivares apresentam comportamentos adequados para plantio no
Sudeste de Minas Gerais.

Palavras-chave: Zea mays L., seleção, interação genótipo x ambiente,


cultivares.

1
Mestrandos da Universidade Federal de Viçosa. julio-ufersa@hotmail.com,
rlimaagro@hotmail.com e jfaluba@gmail.com
2
Docente da UFV, Departamento de Fitotecnia. Viçosa, MG. CEP: 36570-000.
glaucovmiranda@ufv.br

326
Fitotecnia

Desempenho de Cultivares de Sorgo para a Produção de


Forragem em Diferentes Épocas de Semeadura na Região Norte
de Minas Gerais

BORGES, I. D.1, DOURADO, I. C.2, PINHO, D. V. de2, SILVA, J. F.2,


TEIXEIRA, E. C.3 e DUARTE, A. M. A.3.

A planta do sorgo caracteriza-se pela tolerância ao estresse hídrico, o


que a distingue do milho. Sob estresse hídrico, o milho encurta seu
ciclo e reduz produtividade; já o sorgo, nessas condições, paralisa seu
desenvolvimento e aguarda condições favoráveis, demandando cerca
de 325mm de chuva para completar o ciclo. O objetivo do trabalho foi
avaliar sete épocas de semeadura e cinco híbridos de sorgo para a
produção de forragem no Norte de Minas. O delineamento utilizado foi
o DBC com três repetições, com tratamentos dispostos em esquema
fatorial 5 (cultivares: BRS 610, F 305, Qualimax, SHS 500 e Volumax)
X 7 (épocas de semeadura: 12/10/06, 29/10/06, 11/11/06, 29/11/06, 15/
12/06, 30/12/06 e 15/01/07). As parcelas foram constituídas de 4 linhas
de 5 m espaçadas de 0,60 metros, sendo as duas centrais consideradas
úteis para efeito de coleta de dados e observações. Com os dados obtidos
conclui-se que: Na região Norte de Minas Gerais a época de semeadura
que proporciona maiores produções de matéria seca e matéria verde é a
época 29/11; Plantio de sorgo forrageiro realizado a partir da época 15/
12 proporcionam redução na produção de matéria seca e de matéria
verde, e na altura das plantas; A cultivar SHS-500 tem altura de plantas
maior que as demais cultivares avaliadas; As cultivares de sorgo
forrageiro avaliadas não diferem entre si quanto a produção de matéria
seca e matéria verde em condições de cultivo com irrigação suplementar
na primavera-verão, na região Norte de Minas Gerais.

Palavras-chave: época de semeadura, sorgo, forragem, cultivares.

1
Professor adjunto da UNIMONTES – Departamento de Ciências Agrárias – Janaúba/MG;
2
Estudante do curso de agronomia da UNIMONTES – Janaúba/MG;
3
Mestrando do curso de Mestrado em Produção Vegetal no Semi-Árido da UNIMONTES.

327
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Desempenho de Cultivares de Sorgo para Corte Pastejo em


Diferentes Épocas de Semeadura na Região Norte de Minas Gerais

BORGES, I. D.1, DOURADO, I. C.2, PINHO, D. V. de2, MESQUITA, V.


M.1, RODRIGUES, H. F. F2 e TEIXEIRA, E. C.3.

O sorgo com capim-sudão, chamados de sorgo de corte/pastejo, podem


se tornar alternativa viável para manter a estabilidade da produção de
forragem, de leite e de carne, ao longo do ano, como também para
compor um sistema de alimentação mais diversificado para os rebanhos.
O objetivo do trabalho foi avaliar a melhor época de semeadura de dois
híbridos de sorgo indicados para a produção de forragem no Norte de
Minas Gerais. O experimento foi instalado na fazenda experimental da
UNIMONTES, no período de outubro de 2006 à abril de 2007. O
delineamento utilizado foi o DBC com três repetições, com tratamentos
dispostos em esquema fatorial 2 (cultivares: AG 2501 e P 400) X 7
(épocas de semeadura: 12/10/06, 29/10/06, 11/11/06, 29/11/06, 15/12/
06, 30/12/06 e 15/01/07). As parcelas foram constituídas de 4 linhas de
5 m espaçadas de 0,60 metros, sendo as duas centrais consideradas
úteis para efeito de coleta de dados e observações. Com os resultados
obtidos conclui-se que: na região Norte de Minas Gerais a época de
semeadura que proporciona maiores produções de matéria seca e matéria
verde é 29/11; a cultivar de sorgo para corte pastejo P 400 foi superior
à AG2501 para a produção de matéria seca e de matéria verde, em
condições de cultivo irrigado, na primavera-verão; As cultivares de sorgo
para corte e pastejo AG2501 e P 400 não diferem entre si quanto altura
de plantas em plantios de primavera-verão; A época de semeadura não
influencia na altura das plantas de cultivares de sorgo para corte de
pastejo, em cultivos irrigados na primavera verão.

Palavras-chave: Sorghum, corte e pastejo, época de semeadura.

1
Professor adjunto da UNIMONTES – Departamento de Ciências Agrárias – Janaúba/MG;
2
Estudante do curso de agronomia da UNIMONTES – Janaúba/MG;
3
Mestrando do curso de Mestrado em Produção Vegetal no Semi-Árido da UNIMONTES.

328
Fitotecnia

Desempenho de Diferentes Cultivares de Milho em Função da


Época de Adubação no Sistema de plantio Direto

BERTOLINI, E.V.1, GAMERO, C.A.2 e PIFFER, C.R.3

A aplicação do nitrogênio em pré-semeadura do milho depende


principalmente da classe de solo, tipo de manejo, precipitação pluvial e
cultura antecessora. Outro fator que pode interferir no aproveitamento
da adubação pela cultura do milho é a escolha do cultivar. O objetivo
deste trabalho foi avaliar o efeito da época de adubação no sistema de
plantio direto em diferentes cultivares de milho (Zea mays L.). O
experimento foi conduzido na safra de 2003/2004, na Faculdade de
Ciências Agronômicas da UNESP, Botucatu-SP, em NITOSSOLO
VERMELHO Distroférrico. O sistema de plantio direto foi instalado
na área experimental a partir de 2000. O experimento foi constituído
por seis tratamentos, sendo a combinação de duas épocas de adubação
(adubação de pré-semeadura, sendo os fertilizantes distribuídos na
superfície do solo em área total, 22 dias antes da semeadura do milho e
adubação realizada simultaneamente com a operação de semeadura do
milho, sendo os fertilizantes distribuídos em linha e incorporados ao
solo) e três cultivares de milho (DKB 333B, CO 32 e AL Bandeirante).
O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com parcelas
subdivididas e quatro repetições. A antecipação da adubação de
semeadura em 22 dias não afetou a produtividade da cultura do milho
quando comparada à época usual de adubação, permitindo maior
flexibilidade no período de realização desta operação. O DKB 333B
teve maior produtividade com diferença estatística na adubação de pré-
semeadura em relação aos demais cultivares, evidenciando que os
cultivares de milho respondem de maneira diferenciada à antecipação
da adubação no sistema de plantio direto.

Palavras-chave: adubação de pré-semeadura, plantio direto, Zea mays,


cultivares, híbridos.

1,3
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Energia na Agricultura)
da UNESP - FCA, bolsista CNPq, evbertolini@fca.unesp.br, cassiopiffer@fca.unesp.br.
2
Prof. Dr. Titular do Depto de Engenharia Rural da UNESP – FCA, gamero@fca.unesp.br.

329
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Desempenho de Genótipos de Milho nas Condições


Edafoclimáticas da Região Centro-Sul do Estado do Tocantins

CANCELLIER, L.L.1; DOTTO, M.A.1; AFFÉRRI, F.S.2; PELÚZIO, J.M.2;


SIEBENEICHLER, S.C.2 e VAZ DE MELO, A.2

O milho é uma das espécies cujo desempenho é altamente influenciado


pelas variações do ambiente, Os efeitos da interação genótipos x
ambiente, dificulta o trabalho dos melhoristas e interferem na
recomendação de cultivares. Neste trabalho objetivou-se avaliar a
produtividade de 24 genótipos de milho na região centro-sul do Estado
do Tocantins na safra 2007/2008. Foram realizados experimentos nos
municípios de Natividade, Brejinho de Nazaré, Palmas, Formoso do
Araguaia e Gurupi, sendo o plantio realizado nos diferentes locais de
14/12/2007 a 30/01/2008, utilizando o delineamento experimental de
blocos casualisados com 4 repetições, 5 locais e 24 tratamentos, sendo
cada tratamento uma cultivar de milho, utilizou-se parcela experimental
de 2 linhas com 4 metros de comprimento e objetivou-se uma população
de 60 mil plantas ha-1. Avaliou-se a produtividade colhendo as espigas
da parcela e pesando os grãos em balança de precisão, posteriormente
extrapolando os valores para kg ha-1. Foi realizado análise de variância
e aplicado o teste de Scott-Knott a 5 % de probabilidade para cada
local. As cultivares XGN5320, CD319 e CD351 apresentaram
produtividades média superior a 5875 kg ha-1 em todos os locais
avaliados e sendo estaticamente superior em todos os experimento, e a
cultivar DSS1001 mostrou-se sempre inferior, com uma produtividade
média nos locais avaliados de 3992 kg ha-1, sendo que a produtividade
média dos experimentos e cultivares foi de 5247 kg ha-1. Assim conclui-
se que a produtividade média do Estado do Tocantins (2695 kg ha-1)
pode ser elevada se adotadas cultivares de maior potencial produtivo
para essas condições ambientais.

Palavras-chave: Zea mays L., produtividade, cultivares, Tocantins.

1
Acadêmico do curso de Agronomia, UFT – Campus Universitário de Gurupi, C.P. 66,
CEP 77402-970, Gurupi-TO. leandroc@uft.edu.br. 2Prof. do curso de Agronomia, UFT
- Campus Universitário de Gurupi, flavio@uft.edu.br.

330
Fitotecnia

Desempenho de Híbridos de Milho com Porte Baixo em


Diferentes Espaçamentos e Populações

KANEKO1, F.H., ARRUDA2, C.E.V. e ANDRADE3, J.A.C

Com a busca por altos rendimentos na cultura do milho a tendência é


utilizar altas populações de plantas e arranjar o melhor possível as
plantas, reduzindo o espaçamento entre linhas. O objetivo do trabalho
foi verificar como a variação no espaçamento e na população de plantas
afetariam um híbrido experimental de milho anão. Foram utilizados os
espaçamentos de 40, 60 e 80 cm e as populações de 60.000, 70.000,
80.000, 90.000 e 100.000 plantas ha-1, em duas épocas de semeadura. A
primeira semeadura foi realizada em novembro/2004 (primeira safra) e
a segunda em fevereiro/2005 (segunda safra ou “safrinha”). O
delineamento experimental foi de blocos ao acaso com três repetições
em um esquema misto de fatorial e faixas, onde os espaçamentos foram
alocados em faixas e os híbridos e populações em esquema fatorial.
Mudanças no espaçamento entre linhas e na população de plantas não
alteraram os caracteres agronômicos dos híbridos avaliados. O híbrido
AGN 31A31 foi mais precoce que o híbrido Anão, além de apresentar
maior altura de plantas e de inserção de espigas. O AGN 31A31 foi
mais produtivo que o híbrido Anão nas duas épocas de cultivo, embora
tenha apresentado maior porcentagem de acamamento.

Palavras-chave: Zea mays L., arranjo de plantas, adensamento,


braquítico.

1/
Mestrando em Agronomia pela UNESP-Campus de Ilha Solteira, E-mail:
fhkaneko@hotmail.com; 2/ Engenheiro Agrônomo, E-mail: cevaruda@hotmail.com; 3/
Professor do Curso de Agronomia da UNESP-Campus de Ilha Solteira, E-mail:
jandrade@bio.feis.unesp.br.

331
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Desempenho de Híbridos de Milho em


Dois Espaçamentos Entrelinhas

KANEKO1, F.H., GITTI 2, D.C., ARF3,O., ARF2, M.V.,


FERREIRA2, J.P. e SOUSA4, J.F.S.

O espaçamento indicado para uma cultura pode variar de acordo com


os cultivares. Pensando nisso, conduziu-se um experimento com o
objetivo de avaliar o desempenho de híbridos de milho em dois
espaçamentos entrelinhas. O mesmo foi desenvolvido na safra 2007/08
na Fazenda experimental da UNESP – Campus de Ilha Solteira, em
Latossolo Vermelho Escuro Distrófico sem irrigação. O delineamento
experimental foi o de blocos casualidos em um esquema fatorial 6x2,
sendo 6 híbridos (XB 8010, XB6012, AG 5020, AG 8088, BRS 1001 e
RB 9108) e 2 espaçamentos entrelinhas (0,45 e 0,90 m) com 4 repetições.
Foram avaliadas as seguintes variáveis: altura de plantas, altura de
inserção de espigas, população final de plantas, massa de cem grãos e
produtividade. Concluiu-se que o híbrido BRS 1001 foi mais produtivo
em relação ao XB 8010. Os demais híbridos utilizados apresentaram
produtividade de grãos semelhantes e que a alteração no espaçamento
entrelinhas não influenciou na altura de plantas e de espiga, população
final, massa de cem grãos e produtividade de grãos de diferentes híbridos
milho.

Palavras chave: Zea mays L., cultivares, arranjo de plantas, cultivo sem
irrigação, preparo convencional.

1
Mestrando em Agronomia UNESP-Ilha Solteira. Avenida Brasil 56, Centro, Ilha Solteira-
SP, CEP 15385-000 - fhkaneko@gmail.com. 2Graduando em Agronomia UNESP-Ilha
Solteira. 3Prof.Titular da UNESP-Ilha Solteira - arf@agr.feis.unesp.br . 4 Técnico agrícola
bolsista da FAPESP.

332
Fitotecnia

Desempenho de Plantas em Sucessão Soja Precoce-Milho


Safrinha no Oeste do Paraná

STÜLP, M.1, ALBRECHT, L.P.1, ÁVILA, M.R.1, BRACCINI, A.L.1,


SCAPIM, C.A.1 e AGUIAR, C.G.2

A cultura da milho safrinha em sucessão com a soja é representativo no


estado do Paraná. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o
desempenho agronômico das plantas em diferentes épocas de semeadura
na sucessão soja – milho safrinha. O presente trabalho foi conduzido
nos anos agrícolas de 2003/2004 e 2004/2005, com ensaios de
competição com três cultivares precoces de soja (CD 202, CD 215 e
CD 216) e três híbridos de milho (CD 305, CD 306 CD 308). A
semeadura da soja foi realizada em 15/09, 30/09, 15/10, 30/10 e 15/11
e a do milho em 30/01, 15/02, 01/03, 15/03 e 30/03 para os dois anos
agrícolas. Foram efetuadas as seguintes determinações na cultura da
soja: altura média das plantas e número de vagens por planta. Na cultura
do milho, foi avaliada altura das plantas e índice de prolificidade. O
delineamento experimental foi em blocos casualizados com quatro
repetições de campo. Posteriormente, os dados coletados foram
submetidos à análise de variância conjunta. Com base nos resultados
de desempenho das plantas, a antecipação da soja de ciclo precoce tendeu
a diminuir o desempenho das plantas; o milho safrinha em sucessão,
semeado até o final de fevereiro demonstrou os melhores resultados;
diferenças relativas a anos, quanto a desempenho das plantas ocorreram
em virtude das condições climáticas; e as diferenças entre genótipos
propiciam indicativos de adaptabilidade dos mesmos ao sistema de
sucessão.

Palavras-chave: soja-precoce, milho-safrinha, sucessão.

1
Professores da Universidade Estadual de Maringá, Cx. Postal, CEP 87020-900, Maringá,
PR; E-mail: marcibela@terra.com.br
2
Pesquisador da Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola, Cx. Postal 301, Cascavel,
PR, CEP 85813-450; E-mail: aguiar@coodetec.com.br

333
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Desempenho de Sementes de Milho Tratadas com Enraizante e


seu Efeito Juntamente com a Adubação Foliar sobre a
Produtividade da Cultura

PEREIRA, E.M.1 BOTELHO, F.J.E.2 OLIVEIRA, K.C.3


OLIVEIRA, J.A.4 e EVANGELISTA, J.R.E.5

A fertilidade do solo e a baixa tecnologia adotada pelos agricultores


podem ser consideradas fatores responsáveis pela baixa produtividade
de grãos. Neste contexto, a adubação foliar e a incorporação de macro
e micronutrientes via tratamento de sementes são alternativas para o
aumento da produtividade. Objetivou-se nesse trabalho verificar os
efeitos do enraizante via tratamento de sementes sobre a qualidade
fisiológica das sementes de milho juntamente com a adubação foliar
sobre as características agronômicas e produtividade da cultura do milho.
Em campo utilizou-se sementes híbridas de milho tratadas com o
fungicida Tegram® associado ao produto enraizante ambos na dosagem
de 200 mL/100kg de sementes e após 30 e 60 dias da semeadura foi
realizada a adubação foliar com o produto Fitofos K Plus®. Avaliou-se
população aos 21 dias, altura de inserção da primeira espiga e pendão,
números de espigas, estande final e produtividade. Em laboratório, foram
utilizadas 5 lotes de sementes de variedade de milho tratadas com o
fungicida TegramÒ e produto enraizante na dosagem de 200 mL/100kg
de sementes. Foram avaliadas a germinação das sementes, emergência
em canteiro, emergência em vasos, matéria seca da parte aérea e matéria
seca de raízes. Em condições de campo observou-se que o produto
enraizante e a adubação foliar não interferiram na produtividade da
cultura do milho. No entanto, o enraizante proporcionou uma maior
população de plantas, porém reduziu a velocidade de emergência das
plântulas de milho.

Palavras-chave: Zea mays, enraizante, adubação foliar, produtividade.

1,3
Acadêmicas do curso de Agronomia - UFLA 1elisedematos@yahoo.com.br e
3
oliveira_ke@hotmail.com
2
Mestrando em Fitotecnia - UFLA fredericojeb@yahoo.com.br
4
Prof. Dr. - UFLA, Cx Postal 37, CEP. 37200-000, Lavras - MG j.almir@ufla.br
5
Mestrando em Fitotecnia-Ufla j.renatoevangelista@yahoo.com.br

334
Fitotecnia

Desempenho de Variedades de Milho no Sudeste de Minas Gerais

FUSCALDI, J. L.1. MIRANDA, G. V.2,


CHAVES, L. G.3 e OLIVEIRA, L. O4

A cultura do milho, na Região sudeste de Minas Gerais, é de subsistência,


com baixa utilização de insumos agrícolas e tecnologia. Para otimizar
o desempenho dos cultivares de milho nesse sistema produtivo, a
identificação de cultivares superiores é fundamental. Deste modo,
objetivou-se com este trabalho avaliar o desempenho de variedades de
milho quanto à produtividade no sudeste de Minas Gerais. O
experimento foi conduzido na Estação Experimental de Coimbra, do
Departamento de Fitotecnia da UFV, utilizando-se 36 variedades de
milho. O delineamento experimental utilizado foi látice 6 x 6, com duas
repetições. Cada parcela foi constituída de duas linhas de quatro metros
de comprimento espaçada em 0,9 metros, com estande final estimado
em 55 mil plantas/ha. A adubação de plantio foi de 350 kg ha-1 da
formulação 08-28-16 e efetuou-se a adubação de cobertura, com 117
kg ha-1 de nitrogênio, na forma de uréia. A produtividade de grãos foi
de 8585 kg ha-1, superior a média brasileira de 3600 kg ha-1. Dos
cultivares, 58% apresentaram produtividade superior a média geral,
sendo a maior apresentada pelos cultivares CMS Sintético Nacional e a
SHS 500EX (10317 e 10177 kg/ha, respectivamente). A altura de planta
foi de 230 cm e da AE, 125,7cm. A prolificidade foi de 1,09 espigas/
planta. Conclui-se que os cultivares de polinização aberta de milho ainda
podem ser utilizados pelos agricultores para aumentar a produtividade
média de grãos das lavouras no sudeste de Minas Gerais.

Palavras-chave: Zea mays L., interação genótipo x ambiente, seleção,


produtividade.

1
Acadêmica em Agronomia-UFV - jullianefuscaldi@hotmail.com
2
Profo Associado-UFV
3
Mestranda em Genética e Melhoramento Vegetal, UFV
4
Doutoranda em Fitotecnia-UFV

335
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Desempenho do Sorgo Forrageiro Semeado em Diferentes Épocas


na Região do Semi-Árido de Minas Gerais

ALBUQUERQUE,C.J.B.1; VON PINHO,R.G.2;


BRANT,R.S.3 e GUIMARÃES,A.S4

Pesquisas visando à otimização da água das chuvas pelas culturas devem


ser implementadas regionalmente, diminuindo assim, os riscos
climáticos na semeadura. Neste sentido, o objetivo desse trabalho foi
avaliar a influência de diferentes épocas de semeadura na produtividade
de cultivares de sorgo forrageiro no município de Francisco, MG na
safra 2007/08. Cada experimento foi conduzido sob o delineamento
experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 5 com
quatro repetições, sendo avaliadas cinco cultivares e cinco épocas de
semeadura. Os materiais genéticos utilizados no trabalho foram o
Volumax, SHS 500, BRS 610, BRS 601 e 1F305. As primeiras
semeaduras foram realizadas no início da segunda quinzena de outubro/
2007, a segunda, a terceira, a quarta e quinta aos 15, 30, 45 e 60 dias
após. Foram avaliadas as características de altura das plantas e
produtividade de matéria verde. Os resultados obtidos no trabalho
evidenciaram que a época de semeadura afetou altura das plantas das
cultivares SHS 500, Volumax e 1F305. Foi constatada maior interação
da época de semeadura com as cultivares de porte mais alto. As
semeaduras tardias favoreceram as cultivares de porte mais alto. Não
foi constatado interação épocas x cultivares para produtividade de
matéria verde. A produção de matéria verde foi superior a partir da
segunda época de semeadura e a cultivar SHS 500 esteve entre as mais
produtivas em todas as épocas avaliadas.

Palavras-chave: Sorghum bicolor L., época de semeadura, forragem,


semi-árido.

1,4
Pesquisadores, Empresa de pesquisa agropecuária de Minas Gerais - EPAMIG, CP.
12, CEP 39440-000, Nova Porteirinha-MG. carlosjuliano@epamig.br ;
adriano.guimaraes@epamig.br
1
Professor Associado, Universidade Federal de Lavras, renzo@ufla.br .
3
Pesquisadora bolsista CNPQ, Universidade Estadual de Montes Claros,
renataplantasmedicinais@yahoo.com.br

336
Fitotecnia

Desempenho e Caracterização de Genótipos de Milho no


Centro Sul do Estado do Tocantins

CANCELLIER, L.L.1. CANCELLER, E.L.1. DOTTO, M.A.1. AFFÉRRI,


F.S.2. BARRETO, H.G.1 e CARVALHO, E. V.1

A escolha de qual cultivar plantar é fundamental para que o produtor


obtenha altas produtividades e lucros satisfatórios no desenvolvimento
da atividade agrícola. É nesse contexto que objetivou-se avaliar as
características agronômicas de 24 cultivares de milho no município de
Gurupi – TO na safra 2007/2008. O experimento foi realizado no
município de Gurupi, sendo o plantio realizado no dia 30/01/2007,
utilizando o delineamento experimental de blocos casualisados com 4
repetições, 5 locais e 24 tratamentos, sendo cada tratamento uma cultivar
de milho, utilizou-se parcela experimental de 2 linhas com 4 metros de
comprimento e objetivou-se uma população de 60 mil plantas ha-1. As
características avaliadas foram: produtividade, altura de plantas, altura
de espiga, comprimento de espigas, diâmetro de espigas, cor de grãos,
empalhamento, peso hectolítrico e peso de 100 sementes. Foi
realizado uma análise de variância e aplicado o teste de Scott-Knott
a 5 % de probabilidade para as características avaliadas. Para
produtividade, as cultivares apresentaram valores variando de 6554
a 4141 kg ha -1, as superiores foram: CD397, CD351, XGN6311,
AGN20A06, XGN5320, DAS9364, XGN6318, XGN6370, CD384,
DAS2B707 e CD319, todas com produtividade acima de 5600 kg
ha -1 . Essa característica apresentou um CV de 15,3% e uma
produtividade média de 5461 kg ha -1. Assim, conclui-se que as
cultivares CD397, CD351 e XGN6311 apresentaram as maiores
médias de produtividade na região centro sul do Estado do Tocantins.

Palavras-chave: Zea mays L., Gurupi, cultivares, correlação.

1
Acadêmico do curso de Agronomia, UFT – Campus Universitário de Gurupi, C.P. 66,
CEP 77402-970, Gurupi-TO. leandroc@uft.edu.br
2
Prof. do curso de Agronomia, UFT - Campus Universitário de Gurupi, flavio@uft.edu.br

337
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Desempenho Vegetativo Produtivo de Sorgo Forrageiro


Cultivado e Manejo de Cortes sobre Efeito Associativo de
Espaçamento entre Linhas e Densidade de Semeadura

OLIBONI1, R., NEUMANN, M.2, RESTLE3, J., NÖRNBERG, J. L.,4


PELLEGRINI, L. G. de5 e FARIA, M. V.2

O manejo adequado das pastagens possibilita a maximização da


produção animal por área e a utilização de pastagens cultivadas é
indicada para reduzir o efeito dos períodos de carência alimentar dos
animais em pastejo. O presente trabalho de pesquisa avaliou o
desempenho vegetativo produtivo do sorgo em cortes, sob três
espaçamentos entre linhas de plantio (30, 50 e 70 cm) associados a três
densidades populacionais (300, 450 e 600 mil plantas ha-1) em períodos
de avaliação durante o ciclo da cultura (50, 85 e 125 dias após plantio).
A produção de forragem acresceu linearmente com o aumento do
espaçamento entre linhas (PMS = 2395,9181 + 10,3929E), independente
da densidade populacional da lavoura, na proporção de 103,9 kg ha-1de
MS para cada aumento de 10 cm no espaçamento entre linhas. A
produção de matéria seca teve efeito quadrático durante o período de
utilização do sorgo em manejo de cortes (PMS = -1713,338 + 119,574D
– 0,679D²), apresentando ponto de máximo acúmulo de matéria seca
aos 88,05 dias. Não houve interação (P>0,05) entre espaçamento entre
linhas e densidade populacional para os teores de matéria seca (MS) de
folhas. A mudança de espaçamento de 30 para 70 cm, propiciou maior
produção de MS e aumento da participação de folhas na composição
física da planta. A melhor estabilidade produtiva e qualitativa da planta
de sorgo foi obtida no cultivo com espaçamento entre linhas de 70 cm.

Palavras-chave: produção de matéria seca, período de avaliação.

1
Eng. Agr., Mestrando em Produção Vegetal da UNICENTRO. Bolsista CAPES.
roliboni@hotmail.com. Rua Simeão Camargo Varela de Sá, 03, 85.040-080, Guarapuava, PR.
2
Eng. Agr., Dr., Professor do Curso de Pós Graduação em Produção Vegetal da
UNICENTRO.
3
Eng. Agr., Ph.D., Professor do Curso de Pós Graduação em Zootecnia da UFG.
4
Méd. Vet., Dr., Professor do Curso de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos da UFSM.
5
Méd. Vet., Dr., Professor do Departamento de Medicina Veterinária da UNICENTRO.

338
Fitotecnia

Desenvolvimento da Cultura de Milho em Resposta a Adubação


Orgânica com Cama de Aviário e Adubação Mineral

VERDE, L.V.1, MAICON, J.B.2, GHELLER, J.L.3,


CASTRO, A.M.C4 e TSUTSUMI, C.Y.5

Nos sistemas que utilizam o confinamento de animais, como nos casos


das criações de aves, são geradas grandes quantidades de dejetos
orgânicos, com alto valor fertilizante, que devem ser adequadamente
utilizados para minimizar seu impacto ambiental. O presente trabalho
teve por objetivo avaliar o desenvolvimento da cultura do milho (Zea
mays L.), em função da adubação orgânica com cama de aviário e
adubação mineral (convencional). O experimento foi conduzido na
Estação Experimental da Universidade Estadual do Oeste do Paraná -
UNIOESTE, situada no município de Marechal Candido Rondon. O
delineamento experimental utilizado foi o de blocos inteiramente
casualizados, constituídos por 6 tratamentos, com 4 repetições. Os
tratamentos foram compostos pela adubação mineral (convencional),
quatro doses de adubação orgânica com cama de aviário (5; 10; 15 e 20
ton ha-1) e um tratamento testemunha (sem adubação), totalizando 24
parcelas experimentais. As avaliações foram realizadas em três épocas de
amostragem aos 30 e 80 DAE (dias após a emergência) e na colheita. Os
resultados obtidos permitiram concluir que os tratamentos não influenciaram
a altura de inserção da espiga e influenciaram o número de folhas por planta,
massa seca total, diâmetro do colmo, altura da planta.

Palavras-chave: Zea mays, altura de planta, agricultura orgânica.

1
Acadêmico da Unioeste, Rua Pernambuco, 1777, Marechal Cândido Rondon, CEP
85960-000. villa.agro@hotmail.com
2
Engenheiro Agrônomo da DAB Fertilizantes,
3
Mestrando da Unioeste,
4
Docente da UENP,
5
Docente Unioeste, cytsutsu@unioeste.br.

339
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Desenvolvimento do Milho Safrinha em Diferentes Coberturas


Vegetais e Uso de Esterco de Galinha

PAVLAK, A.F.1 REZZADORI, A.1, OLIVEIRA, P.S.R.2,


FEY, E.2, CONTI, C.1 e VANIN, J.P.1

O milho constitui-se em uma importante cultura. Seus grãos são muito


utilizados tanto na alimentação humana quanto animal. As principais
regiões produtoras no Brasil são Sul, Sudeste e Centro Oeste. Um dos
fatores mais discutidos na cultura tem sido a adubação. A rotação com
adubos verdes vem sendo satisfatória quanto à melhoria das condições
do solo, tanto em nitrogênio quanto em matéria orgânica. Com o uso de
adubação verde é possível reduzir a quantidade de N mineral aplicado
sem perder produtividade, sendo uma boa alternativa para o cultivo.
Tendo em vista estes aspectos o objetivo do experimento foi avaliar o
desenvolvimento do milho em adubos verdes com e sem adubação com
esterco de galinha. O experimento foi conduzido em duas fases. As
coberturas implantadas no sistema de blocos casualizados com parcelas
de 24m2, após foi implantado o milho safrinha em parcelas subdivididas
com 12m2, estas constituiriam-se em adição ou não de esterco de galinha.
As coberturas implantadas foram crotalaria , feijão guandu, milheto, e
sorgo forrageiro, de forma solteira e pelos consórcios: crotalaria +
milheto, crotalaria + sorgo forrageiro, feijão guandu + milheto, Feijão
guandu + sorgo forrageiro. A dosagem de esterco foi de 5000 kg ha-1.
Foram avaliados altura, diâmetro do caule e numero de folhas. De
maneira geral o milheto solteiro e consorciado com crotalaria obteve
os melhores resultados, já o sorgo apresentou resultados inferiores em
todas as variáveis analisadas.

Palavras-chave: Zea mays L., massa seca, adubação orgânica,


desenvolvimento.

1
Acadêmicos de Agronomia da UNIOESTE. alciones-rezzadori@yahoo.com.br
2
Docentes do Centro de Ciências Agrárias da UNIOESTE. paulorabelo@unioeste.br

340
Fitotecnia

Desenvolvimento Inicial de Plantas de Milho Tratadas com


Inseticidas e Fitorregulador via Tratamento de Sementes

BOGIANI, J.C.1, CASTRO, G.S.A.1e ROSOLEM, C.A.2

O trabalho teve por objetivo investigar os efeitos do tratamento de


sementes com diferentes inseticidas e um fitorregulador no
desenvolvimento inicial de plantas de milho. O experimento foi
conduzido em vaso, sob condições de casa de vegetação, no
Departamento de Produção Vegetal, na Faculdade de Ciências
Agronômicas/UNESP, Campus de Botucatu-SP. Os tratamentos
constituíram-se de: (1)- 60 g de thiamethoxam (p.c. Cruiser® / 60.000
sementes); (2)- 300 ml de fitorregulador (p.c. Stimulate® / 60.000
sementes); (3)- 70ml de imidacloprid (p.c. Gaucho® / 60.000 sementes);
(4)- 65ml de clotianidina (p.c. Poncho® / 60.000 sementes); (5) - 6,5 kg
de aldicarb (p.c. Temik® / hectare) e (6) - a testemunha, sem tratamento
algum. O delineamento experimental utilizado foi em blocos
casualizados, com quatro repetições e cinco tratamentos. Os dados
obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas
pelo teste t (DMS, P < 0,05). Para o crescimento das plantas, foi realizada
análise de regressão, utilizando a equação de melhor ajuste e significado
biológico. A partir da derivada primeira das equações de comprimento
radicular, obteve-se a taxa de crescimento relativo radicular. Foi utilizado
o híbrido de milho 2B587. Para as condições em que o experimento foi
desenvolvido, pode-se inferir que o tratamento de sementes com
thiamethoxam proporcionou que as plantas de milho tivessem um maior
desenvolvimento em comparação às plantas testemunhas.

Palavras-chave: Zea mays L., efeito fitotônico, crescimento de planta,


bioestimulante, hormônio vegetal.

1
Pós Graduando em Agronomia/Agricultura, FCA/UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603-
970 Botucatu-SP. jbogiani@fca.unesp.br; gsacastro@fca.unesp.br.
2
Prof. Dr. FCA/UNESP. E-mail: rosolem@fca.unesp.br

341
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Determinação da Área Foliar de um Híbrido de Milho


com Alto Potencial Produtivo

BATISTELLA, R.A.1, SILVEIRA, D.L.1, ALVIM, K.R.T1, BRITO, C.H.1,


GOMES, L.S.2 e BRANDÃO, A.M.2

O nível de tecnologia cada vez maior com incremento de potencial


produtivo dos híbridos de milho leva a uma necessidade de adoção de
práticas que garantam a expressão deste potencial. O estudo da fisiologia
da planta é de grande importância na definição de práticas a serem
adotadas, especialmente na defesa fitossanitária da lavoura. Este trabalho
visou à estimativa da área foliar total da planta de um híbrido simples
de alto potencial produtivo e o estudo da proporção da área foliar de
diferentes porções definidas da planta frente área foliar total. Foi
semeado o híbrido simples NB 7253, espaçado de 0,6 m, com população
de 83000 plantas por hectare. A lavoura foi conduzida com alta
tecnologia, visando máxima produção de área foliar e mínima perda
desta. Foi realizada a amostragem de todas as folhas de 12 plantas do
híbrido, em número médio de 13,4 folhas por planta, sendo demarcada
a folha da espiga principal de cada uma. Foi obtida a imagem de cada
uma das folhas coletadas por meio de um scanner e efetuada a medição
desta área pelo programa Quant. Foram definidas como porções da
planta a serem estudadas as duas folhas superiores, as quatro folhas
superiores, todas as folhas acima da espiga principal, duas primeiras
folhas acima, a folha da espiga principal e a primeira abaixo (terço
mediano da planta) e todas as folhas abaixo da espiga principal. A área
total encontrada foi de 7179,55 cm 2. As duas folhas superiores
representaram 6,31%, as quatro folhas superiores 19,37%, as folhas
acima da espiga 41,27%, as folhas do terço mediano 41,01% e as folhas
abaixo da espiga 48,34% da área foliar total da planta do híbrido de
milho em questão.

Palavras-chave: Zae mays L., superfície foliar, fotossíntese.

1
Universidade Federal de Uberlândia, C.P.593, 38400-902, Uberlândia, MG, e-
mail:reginaagro@yahoo.com.br, dlsjomps@gmail.com,karenagro@yahoo.com.br e
cesiohumberto@iciag.ufu.br
2
Syngenta Seeds, 38405-232, Uberlândia, MG.

342
Fitotecnia

Determinação da Área Foliar do Híbrido de Milho (Zea mays L.)


NB 7376 com Utilização de Scanner e do programa QUANT

ALVIM, K.R.T.1; BRITO, C.H. de2; BRANDÃO, A.M.3 e GOMES, L.S.4

O objetivo do presente trabalho é o de determinar a área foliar do híbrido


de milho NB 7376 através de imagens de scanner e quantificação pelo
programa QUANT. O experimento foi instalado e conduzido na Fazenda
do Pombo no município de Uberlândia-MG, durante o ano agrícola de
2007/2008. Foi utilizado no experimento o híbrido triplo NB 7376 que
possui alto potencial produtivo. Por isso, foram dadas condições que
permitiram a expressão máxima deste potencial. As folhas foram
arrancadas manualmente tomando-se o cuidado de mantê-las intactas e
bem identificadas. Foram retiradas todas as folhas de 12 plantas, que
tiveram as folhas numeradas, ensacadas e devidamente identificadas e
armazenadas. Após esse procedimento as folhas foram recortadas para
obterem um tamanho médio de 28 cm que é o tamanho do leitor da
multifuncional utilizada (HP Photosmart C3180) e posteriormente foram
prensadas e scaneadas para que suas imagens fossem lançadas no
programa QUANT V.1.0.1, que através de coloração pelo sistema,
indicou a área em cm2 daquela folha específica. Conclui-se que a planta
de milho híbrido NB 7376 possui uma área foliar média de 5620,56
cm 2, e que a parte mediana da planta, ou seja, da 5ª à 11ª folha
correspondem a 70,90% da área total e a 6ª à 10ª correspondem a uma
área de 53,52%.

Palavras-chave: área foliar, QUANT.

1
Aluna bolsista do PET Agronomia, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), CEP
38400-902, Uberlândia, MG. karenagro@yahoo.com.br
2
UFU/ICIAG, Uberlândia, MG, cesiohumberto@iciag.ufu.br
3,4
Syngenta Seeds, 38405-232, Uberlândia, MG, e-mail: 3afonso.brandão@syngenta.com,
4
luizsavelli.gomes@syngenta.com.

343
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Determinação do Estado Nutricional de Milho Sob Cobertura de


Nabo Forrageiro em Função do Manejo do Solo

PIFFER, C.R.1, BENEZ, S.H.2 e BERTOLINI, E.V.1

A avaliação do estado nutricional de espécies vegetais, baseada na


interpretação de resultados de análise foliar, tem sido amplamente
utilizada e discutida, no intuito de possibilitar intervenções mais precisas
em sistemas de produção vegetal, por meio de práticas de manejo e
adubação. O objetivo deste trabalho foi determinar os teores de
macronutrientes nas folhas de milho sob cobertura de nabo forrageiro
em três sistemas de manejo do solo (preparo convencional, cultivo
mínimo e plantio direto). O experimento foi conduzido na Fazenda
Experimental Lageado, da Faculdade de Ciências Agronômicas da
UNESP, campus de Botucatu-SP, em NITOSSOLO VERMELHO
Distroférrico, cultivado há nove anos com os mesmos sistemas de
manejo do solo. O experimento foi constituído de três tratamentos com
quatro repetições utilizando o delineamento experimental de blocos ao
acaso. Os teores de nitrogênio, fósforo, cálcio e magnésio nas folhas de
milho sob cobertura de nabo forrageiro não foram influenciados pelos
sistemas de manejo do solo. O teor de enxofre nas folhas de milho sob
cobertura de nabo forrageiro apresentou maior valor no cultivo mínimo,
diferindo estatisticamente do plantio direto, ficando o preparo
convencional com resultado intermediário. O sistema de plantio direto
apresentou maior teor de potássio e relação carbono/nitrogênio,
comparado aos demais manejos.

Palavras-chave: diagnose foliar, preparo do solo, Zea mays, Raphanus


sativus.

1
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia da UNESP - FCA, campus
de Botucatu, bolsista CNPq, e-mail: cassiopiffer@fca.unesp.br; evbertolini@fca.unesp.br.
2
Professor Doutor Titular do Departamento de Engenharia Rural da UNESP - FCA,
campus de Botucatu, e-mail: benez@fca.unesp.br.

344
Fitotecnia

Diferentes Profundidades de Semeadura do Milho sobre o


Crescimento Inicial do Feijão, em Cultivo Consorciado

VENTUROSO, L. R.1, BERGAMIN, A. C.1, SOUZA, F. R.1,


CONUS, L. A.1 e NOVELINO, J. O.2

O trabalho teve por objetivo avaliar a influência de diferentes


profundidades de semeadura no crescimento inicial do milho e verificar
o sistema de consórcio que proporcione o melhor desenvolvimento à
cultura do feijão. O experimento foi conduzido em casa de vegetação.
O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado,
em arranjo fatorial 4 x 2, com quatro repetições. As profundidades de
semeadura, foram 2, 4, 6 e 8 cm. Os tipos de solo, Latossolo Vermelho
distroférrico (LVDf) e Neossolo Quartzarênico distrófico (NQD). Foram
semeadas por parcela, 40 sementes de milho da cultivar BRS 3003 e 20
sementes de feijão da cultivar Pérola, na entrelinha da gramínea.
Analisaram-se para o milho: emergência de plantas (EP) e índice de
velocidade de emergência (IVE). Para o feijão mediu-se a altura das
plantas no momento em que as plântulas de milho estabilizaram sua
emergência (AP). Os resultados revelaram que em relação à
profundidade de semeadura, o milho apresentou maior velocidade de
emergência quando semeado a 2 e 4 cm de profundidade, quanto ao
solo, LVDf proporcionou os melhores resultados. No solo LVDf a
profundidade não interferiu na EP, entretanto, para NQD a semeadura
realizada a 8 cm foi significativamente inferior as demais. A AP
registrada para o feijão foi superior, nas parcelas onde o milho foi
semeado a 6 e 8 cm de profundidade.

Palavras-chave: emergência, altura de plantas, consórcio, Zea mays.

1
Mestrando em Produção Vegetal, UFGD, CP. 533, CEP 79804-970, Dourados - MS.
luck_rv@hotmail.com, andersonbergamin@hotmail.com, fabinhoump6@hotmail.com,
lenitaconus@yahoo.com.br.
2
Professor, UFGD, jnovel@ufgd.edu.

345
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Dinâmica Populacional de Plantas Daninhas no Milho (Zea


Mays), Sob Influência de Palhadas de Gramíneas Forrageiras

NOCE, M. A.1, SOUZA, I. F. de2, KARAM, D.3 e FRANÇA A. C.4

Este trabalho teve como objetivo avaliar a dinâmica populacional de


plantas infestantes em área de plantio direto de milho na região de Sete
Lagoas-MG, e a de interferência da palha do capim braquiária
(Brachiaria brizantha), do milheto (Pennisetum glaucum) e do cultivar
de sorgo para corte/pastejo BRS 800 (híbrido interespecífico de Sorghum
bicolor x Sorghum sudanens), com e sem um corte simulando pastoreio,
sobre estas espécies. Foi mantida uma testemunha sem cobertura com
restos vegetais, denominada pousio. O experimento foi conduzido em
campo experimental da Embrapa Milho e Sorgo, localizado em Sete
Lagoas MG, no período de março de 2006 a janeiro de 2007. Foram
identificadas 19 espécies na área, em sua maioria dicotiledôneas (14),
04 espécies de folha estreita (poaceae) e uma da família cyperaceae
(Cyperus rotundus). As principais espécies encontradas,
aproximadamente 90 % de toda a comunidade de infestantes, foram
Leonotis nepetifolia, Digitaria horizontalis, Richardia brasiliensis,
Amaranthus retroflexus, Portulaca oleracea, Cyperus rotundus e
Ageratum conyzoides. Pelos parâmetros fitossociológicos analisados
verifica-se que a composição específica e as densidades populacionais
das comunidades infestantes foram influenciadas pelo tipo de cobertura
morta. A diversidade de espécies em coberturas de sorgo e milheto pouco
diferiram com relação ao pousio, mas as populações de indivíduos para
a maioria das espécies foi superior no pousio. No tratamento com
braquiária observou-se menor número de espécies infestantes, bem como
valores inferiores de densidade e abundância das espécies presentes.

Palavras-chave: parâmetros fitossociológicos; Brachiaria brizantha;


Pennisetum glaucum, Sorghum; cobertura morta,

1
Embrapa Milho e Sorgo, Rod. MG 424 Km 65, Sete Lagoas MG,
noce@cnpms.embrapa.br
2
Universidade Federal de Lavras, itamarfs@ufla.br;
3
Embrapa Milho e Sorgo, karam@cnpms.embrapa.br
4
Universidade Federal de Viçosa, cabralfranca@yahoo.com.br

346
Fitotecnia

Distribuição Espacial de Cobre e Zinco em


Área de Plantio Direto de Milho

MATOSO, A.O.1, BOTTEGA, E.L.1, VILELA, F.V.1, KOAKOSKI, A.1,


SOUZA C.M.A.2 e NOVELINO, J.O.3

Os micronutrientes têm tido grande importância no que diz respeito à


limitação da produtividade das culturas em solos de Cerrado, uma vez
que estes solos são, em geral, originalmente deficientes nesses elementos
essenciais, caracterizando-se por baixa fertilidade natural, elevada acidez
e presença de Alumínio. Este trabalho teve por objetivo mapear os teores
de cobre (Cu) e zinco (Zn) avaliados pelo método Mehlich 1 a fim de se
conhecer a variabilidade e respectiva distribuição espacial destes
micronutrientes, visando a implantação da cultura do milho safrinha. O
experimento foi realizado a campo na Fazenda Experimental da
Faculdade de Ciências Agrárias da UFGD, Dourados - MS, em solo
classificado como Latossolo Vermelho Distroférrico, textura muito
argilosa, georreferenciou-se uma área experimental de 5,02 há, com
grid amostral de 60 pontos eqüidistantes em 25 m, nos pontos
georreferenciados, realizou-se amostragem de solo composta por quatro
amostras simples, obtidas a 20 cm de profundidade, coletadas em um
raio de 50 cm do ponto conhecido. As amostras de solo foram numeradas
e enviadas ao Laboratório de Fertilidade do Solo da UFGD, para as
análises. Os teores de Cu e Zn no solo foram extraídos pela solução
Mehlich 1 e determinados por espectrofotometria de absorção atômica.
Com os dados das análises gerou-se uma planilha no programa Excel
que serviu de base para confecção dos mapas no programa Surfer 8.
Observou-se, através do mapeamento que a distribuição espacial dos
teores de Cu e Zn extraídos pela solução Mehlich 1, estão acima daqueles
considerados adequados para a cultura do milho.

Palavras-chave: Zea mays L., sistemas conservacionistas,


geoespacialização, micronutrientes.

1
Acadêmicos UFGD e bolsistas CNPq/PIBIC, CP. 533, CEP 79804-970, Dourados-MS,
matosoagronomia@gmail.com
2
Eng. Agrícola, Prof. Adjunto, UFGD, csouza@ufgd.edu.br
3
Eng. Agrônomo, Prof. Adjunto, UFGD, jnovel@ufgd.edu.br

347
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Distribuição Espacial de Plantas Daninhas em Sistema de


Integração Lavoura-Pecuária

GAMA, J. C. M.1 ; JESUS, L. L.2; OLIVEIRA, N. F.3 e KARAM, D4.

A supressão da infestação das plantas daninhas é um dos resultados


benéficos do sistema de produção que integra lavoura e pecuária. Com
o advento da agricultura de precisão, é possível adotar técnicas e
ferramentas que permitem mapear a variabilidade espacial das plantas
daninhas informando sobre a intensidade de infestação de cada uma,
permitindo a predição na tomada de decisão sobre o melhor sistema de
controle destas plantas. O objetivo do presente trabalho foi mapear a
distribuição espacial da densidade das plantas daninhas presentes em
um sistema de integração lavoura-pecuária envolvendo as culturas do milho
e da soja integradas com o capim Tanzânia (Panicum maximum Jacq). Foi
realizado na área experimental da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas/
MG durante o ano agrícola 2006/2007. A quantificação e identificação das
plantas foram realizadas utilizando o método do quadrado inventário,
aplicado por um quadro de 0,25 m², sistematicamente distribuídos em grade
eqüidistantes de 30 x 30m a partir da demarcação de 43 pontos
georeferenciados pelo sistema de posicionamento global. Os valores das
densidades das plantas foram utilizados para interpolação no Surf, software
de informações georrenciadas, permitindo a confecção de mapas de
distribuição das espécies de plantas daninhas. Em uma área de 10,75 m²
foram identificadas 20 espécies de plantas na cultura da soja totalizando
787 indivíduos e 10 espécies na cultura do milho, totalizando 638 indivíduos.
Dentre as espécies amostradas, as de maiores densidades foram a Cyperus
rotundus L., seguida pela Brachiaria plantaginea (Link), juntas
representaram 62,02% da densidade total no cultivo da soja e 82,91% no
cultivo do milho.

Palavras-chave: agricultura de precisão, Brachiaria plantaginea,


Cyperus rotundus.

1
Acadêmica mestrado, UFMG – Núcleo de Ciências Agrárias, Montes Claros, MG.,
jordaniama@gmail.com;
2
Acadêmica, Centro Universitário de Sete Lagoas, MG, e estagiária da Embrapa Milho
e Sorgo CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG., lilylourenco@gmail.com;
3
Acadêmica, UFVJM, Diamantina, MG., nathalia-freire@bol.com.br
4
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG., karam@cnpms.embrapa.br

348
Fitotecnia

Doses de Nitrogênio Aplicadas em Pré-Semeadura e em


Cobertura na Cultura do Milho em uma Rotação Soja/Aveia/
Milho em Sistema Plantio Direto

NASCIMENTO, F.M1.BICUDO, S.J2.FERNANDES,D.M3.


FURTADO, M.B4 e FERNANDES, J.C.5

A presente pesquisa teve como objetivo avaliar a resposta da cultura do


milho em sucessão às culturas de soja+aveia, havendo a antecipação da
aplicação do nitrogênio na cultura da aveia, em doses crescentes, em
Sistema Plantio Direto. O experimento foi conduzido em condições de
campo na FCA/UNESP, campus de Botucatu-SP. Foi realizada a seguinte
sucessão de culturas: soja, aveia e milho.O delineamento experimental
foi de blocos ao acaso com parcelas subdivididas, sendo consideradas
parcelas as doses de nitrogênio aplicadas na cultura da aveia: 0, 20, 40
e 60 kg ha-1; as doses de nitrogênio aplicadas em cobertura na cultura
do milho, foram consideradas subparcelas, variando nas seguintes doses:
60, 80, 100 e 120 kg ha-1, aplicados de forma parcelada em dois estádios
da cultura do milho, a saber: 1ª aplicação no estádio de 3 a 4 folhas
totalmente distendidas e a 2ª aplicação no estádio de 6 a 7 folhas
totalmente distendidas. Na cultura do milho foi medida a altura de
plantas, inserção da espiga, diâmetro do colmo,calculado o índice de
espigas,contado o número de fileiras e a massa de 1000 grãos e calculada
a produtividade. Os parâmetros avaliados apresentaram respostas à
aplicação do nitrogênio na cultura do milho, associado às doses aplicadas
na aveia, exceto para produtividade e massa de 1000 grãos.

Palavras-chave: milho, plantio direto, nitrogênio

Alunos de Doutorado da FCA/UNESP-Botucatu, E-mail:fmnascimento@fca.unesp.br,


1,4,5

2
Professor do Departamento de Produção Vegetal-Agricultura e Melhoramento Vegetal
- Faculdade de Ciências Agronômicas-FCA/ UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603-
970– Botucatu-SP. E-mail: sjbicudo@fca.unesp.br,
3
Professor do Departamento de Recursos Naturais-Ciência do Solo.E mail:
dmfernandes@fca.unesp.br-Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/ UNESP, Caixa
Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP.

349
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Doses de Nitrogênio Aplicadas em Pré-Semeadura e em


Cobertura na Cultura do Milho em uma Sucessão Milho/Aveia/
Milho em Sistema Plantio Direto

NASCIMENTO, F.M1.BICUDO, S.J2.FERNANDES,D.M3.


FERNANDES, J.C.4 e FURTADO, M.B5

A presente pesquisa teve como objetivo avaliar a resposta da cultura do


milho em sucessão às culturas de milho+aveia, havendo a antecipação
da aplicação do nitrogênio na cultura da aveia, em doses crescentes, em
Sistema Plantio Direto. O experimento foi conduzido em condições de
campo na FCA/UNESP, campus de Botucatu-SP. Foi realizada a seguinte
sucessão de culturas: milho, aveia e milho.O delineamento experimental
foi de blocos ao acaso com parcelas subdivididas, sendo consideradas
parcelas as doses de nitrogênio aplicadas na cultura da aveia: 0, 20, 40
e 60 kg ha-1; as doses de nitrogênio aplicadas em cobertura na cultura
do milho, foram consideradas subparcelas, variando nas seguintes doses:
60, 80, 100 e 120 kg ha-1, aplicados de forma parcelada em dois estádios
da cultura do milho, a saber: 1ª aplicação no estádio de 3 a 4 folhas
totalmente distendidas e a 2ª aplicação no estádio de 6 a 7 folhas
totalmente distendidas. Na cultura do milho foi medida a altura de
plantas, inserção da espiga, diâmetro do colmo,calculado o índice de
espigas,contado o número de fileiras e a massa de 1000 grãos e calculada
a produtividade. Os parâmetros, altura de plantas, altura de inserção da
espiga e diâmetro do colmo, apresentaram respostas a aplicação do
nitrogênio na cultura do milho associados às doses aplicadas na aveia;
no entanto, o índice de espigas, massa de 1000 grãos e produtividade,
foram influenciados tanto pela associação de doses aplicadas na cultura
do milho e da aveia, como da aveia no milho.

Palavras-chave: cultura antecessora, milho, plantio direto, nitrogênio

Alunos de Doutorado da FCA/UNESP-Botucatu, E-mail:fmnascimento@fca.unesp.br


1,4,5

2
Prof. do DPV/FCA/UNESP-Botucatu, Caixa Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-
SP. E-mail: sjbicudo@fca.unesp.br
3
Prof. do DRN/FCA/UNESP- Botucatu

350
Fitotecnia

Doses de Zinco no Tratamento de Sementes de Milho Cultivado


em Latossolo Vermelho Distroférrico

CONUS, L. A.1, VENTUROSO, L. R.1, BERGAMIN, A. C.1,


SOUZA, F. R.1 e NOVELINO, J. O.2

O zinco é o micronutriente que mais limita a produção de milho, desta


forma a aplicação de Zn via semente pode apresenta vantagens em
relação a outros métodos, como um maior aproveitamento pela planta.
Assim, realizou-se o presente estudo para analisar o desempenho de
doses de zinco aplicadas às sementes, no crescimento e desenvolvimento
inicial de milho em solo argiloso. O delineamento experimental
utilizado foi inteiramente casualizado, com 4 repetições. Os tratamentos
foram cinco doses de zinco (Zn): 0, 10, 20, 40, 60 g Zn kg-1 de sementes.
A cultivar utilizada foi BRS 3003, semeada manual no dia 16/09/07.
Após o início da emergência avaliou-se: índice de velocidade de
emergência (IVE) e emergência de plantas (EP). Aos 15 dias após a
emergência foram analisados: área foliar (AF); taxa de expansão celular
(TEC); diâmetro de colmo (DC); altura de colmo (AC); altura das plantas
(AP); comprimento de raiz (CR); e teor de clorofila (TC) determinado
com clorofilômetro Minolta SPAD-502. Foram verificados que a
aplicação de zinco no tratamento de sementes de milho cultivado em
Latossolo Vermelho distroférrico interferiu no diâmetro do colmo,
apresentando maior valor na aplicação de 34,5 g Zn kg-1 de semente, no
entanto, não influenciou as demais características fisiológicas e
morfológicas analisadas nas plantas.

Palavras-chave: Zea mays, micronutriente, adubação, crescimento inicial

1
Mestrando, Universidade Federal da Grande Dourados, CP. 533, CEP: 79810-030,
Dourados-MS. lenitaconus@yahoo.com.br, luck_rv@hotmail.com,
andersonbergamin@hotmail.com, fabinhoump6@hotmail.com.
² Professor, UFGD. jnovel@ufgd.edu.br

351
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Doses e Épocas de Aplicação de Nitrogênio em


Cobertura e o Perfilhamento do Milho

SANGOI, L.1, SCHMITT, A.2, SCHWEITZER, C.2, FIORENTIN, C.3,


SALDANHA, A.3, PLETSCH, A.3 e VIEIRA, J.3

O nitrogênio é o nutriente que apresenta maior influência na emissão e


no desenvolvimento dos perfilhos, diminuindo a dominância apical do
colmo principal e estimulando o desenvolvimento de gemas laterais. A
realização de coberturas nitrogenadas precoces, quando a planta tem
três a quatro folhas expandidas, pode favorecer a emissão, a
sobrevivência e a contribuição dos afilhos ao rendimento de grãos do
milho. Este trabalho foi conduzido objetivando avaliar o efeito de doses
e épocas de realização da adubação nitrogenada sobre o desempenho
agronômico de híbridos perfilhadores de milho. O experimento foi
implantado em 21/10/2006 na cidade de Lages, SC. Foram testados
dois híbridos de milho: P30F53 e AS 1560. Foram aplicadas três doses
de nitrogênio em cobertura: 0, 100 e 200 kg ha-1, as quais foram feitas
em três épocas: integralmente em V4, totalmente em V8 e ½ em V4 e ½
em V8. Determinaram-se a percentagem de plantas afilhadas em
diferentes estádios fenológicos e o rendimento de grãos. O híbrido
P30F53 apresentou maior percentagem de plantas afilhadas e maior
rendimento de grãos do que o AS 1560. A utilização de 100 kg de
nitrogênio em cobertura foi suficiente para produzir um rendimento de
grãos semelhante ao obtido com 200 kg de N por hectare. A utilização
da dose mais alta de nitrogênio em cobertura reduziu a mortalidade de
perfilhos no enchimento de grãos, aumentou a percentagem de plantas
afilhadas com espigas na colheita e incrementou a participação dos
perfilhos no rendimento de grãos dos híbridos testados. A época de
realização da cobertura nitrogenada não afetou as variáveis analisadas.

Palavras-chave: Zea mays L., afilhamento, cobertura nitrogenada,


fracionamento.

1
Professor, UDESC, CP. 281, CEP 88520-000, Lages-SC. a2ls@cav.udesc.br.
2
Acadêmicos Mestrado Produção Vegetal UDESC.
3
Acadêmicos Graduação Agronomia UDESC.

352
Fitotecnia

Efeito da Adubação Nitrogenada na Dinâmica Populacional de


Spodoptera frugiperda na Cultura do Milho Zea mays (L).

ROCHA, V. P. C1. e ROCHA, D. R2.

A cultura do milho é um dos cereais mais cultivados no mundo, e devido


a sua importância em diversas formas de utilização, é necessário
aumentar a produção para a sustentação do mercado nacional e
internacional. Uma das principais causas da diminuição da produção é
o surgimento da lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda) que atacam
as plantas de milho durante todo o ciclo da cultura no campo e uma das
formas de controlar essa praga é através da aplicação de adubação
nitrogenada, com o objetivo de fortalecer a planta ao ataque dessa praga.
O experimento foi conduzido no Campus Rural da (ESAPP), em de
Paraguaçu Paulista entre fevereiro e abril de 2007, onde foram semeados
os híbridos de milho Agroeste AS-1535 (H1) e AS-1570 (H2), no
espaçamento convencional de (90cm). Foi utilizado delineamento
experimental em blocos casualizados, com 6 tratamentos e 3 repetições,
enquanto que, na semeadura foram colocados 250 kg ha-1 de adubo da
formulação 8:16:16 para todos os tratamentos, a aplicação de cobertura
com uréia foi efetuada aos 20 dias após a emergência (DAE). Os
tratamentos foram conduzidos da seguinte maneira: (T01) X (H1), com
0 kg ha-1 (sem cobertura com uréia); (T02) X (H2) com 0 kg ha-1 (sem
cobertura com uréia); (T03) X (H1), com 250 kg.ha-1 de cobertura com
uréia; (T04) X (H2) 250 kg.ha-1 de cobertura com uréia; (T05) X (H1)
com 500 kg ha-1 de cobertura com uréia e (T06) X (H2) com 500 kg ha-
1
de cobertura com uréia. Observou-se que a dinâmica populacional da
lagarta (Spodoptera frugiperda), praticamente não foi influenciada pelas
diferentes formas de adubação de cobertura.

Palavras-chave: lagarta do cartucho, uréia, controle.

1
Universidade Estadual de Londrina, Londrina- Paraná. E-mail: vanescaagro@bol.com.br
2
Escola Superior de Agronomia de Paraguaçu Paulista do curso de Agronomia. E-mail:
rochinhaagro@hotmail.com

353
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Efeito da Cultura Antecessora e da Adubação Nitrogenada em


Cobertura nos Componentes de Produção de Milho (Zea mays L.)
no Sistema Plantio Direto

SOUZA1, L. C. F., RIGONI2, E. R., ANDRADE2, L. H. L., OTA2, R. S. F.,


MATOSO2, A. O., PEDROSO2, F. F. e SILVA3, D. A.

Os principais benefícios da utilização de adubos verdes são: suprimento


de material orgânico, fixação de N atmosférico, reciclagem de nutrientes
residuais e controle de nematóides no solo. Em relação ao nitrogênio,
Aita et al.(1994), afirma que é o nutriente mais exigido pela cultura do
milho, sendo necessários, em média, 23,8kg de N para cada tonelada
de grãos produzidos e as doses de N recomendadas para suprir essa
demanda variam em função, especialmente, do ambiente e rotação de
culturas. Devido a estas constatações, o presente trabalho foi realizado
com o objetivo de determinar a cultura antecessora e também a dose de
nitrogênio que associada a essa cultura, promova a maior produção de
grãos de milho dentro do sistema plantio direto. Foram avaliadas as
características de altura de planta (AP), em metros, diâmetro de colmo
e espiga (DC e DE), em milímetros, comprimento de espiga (CE), em
centímetros, número de grãos por espiga (GE), em unidades, índice de
colheita e massa de cem grãos (IC e MCG), em gramas e produtividade
(PROD), em kg ha-1 com 13% de umidade. Através deste trabalho é
possível concluir que as coberturas antecessoras ao cultivo de milho,
influenciam diretamente na produção final de grãos de milho, onde
plantas, como o girassol que utilizam altos índices de nitrogênio para
sua manutenção, causam redução significativa na produção, o que está
de acordo com Castro et al. (1999), enquanto que plantas com capacidade
de fixarem o nitrogênio, como a crotalária e a ervilhaca peluda, podem
incrementar a produção de grãos de milho, significativamente. Com relação
às doses de nitrogênio em cobertura, é possível concluir que o seu uso de
maneira geral incrementa a produção de grãos de milho, contribuindo
significativamente para o aumento dos componentes de produção.

Palavras-chave: adubos verdes; nitrogênio; sucessão de culturas.

354
Fitotecnia

Efeito da Redução da Área Foliar e Espaçamento Entrelinhas


sobre os Componentes de Produção em Milho

TSUKAHARA, R.Y.1 e KOCHINSKI, E. G. 1

As diversas combinações de arranjo espacial de plantas de milho visam


maximizar o aproveitamento da radiação solar, da disponibilidade
hídrica e dos nutrientes do solo. Desta forma, o presente trabalho avaliou
as interferências da redução da área foliar sobre os componentes de
produção de híbridos de milho semeados em espaçamentos entrelinhas
distintos. Para isso, foi conduzido um experimento em Castro-PR,
utilizando o híbrido P30R50, espaçamento entre linhas de 0,4m e 0,8m
com população de 7,5 plantas m-2. As desfolhas ocorreram em 7 estádios
de desenvolvimento e a área foliar foi reduzida em 25, 50, 75 e 100%.
As variáveis analisadas foram porcentagem de grãos ardidos, peso de
mil sementes e produtividade. Em relação à produtividade, os resultados
demonstraram que o estádio fenológico mais crítico foi o R2 (grão bolha
d’água), independente do espaçamento entrelinhas. Desfolhas inferiores
a 25% não reduziram a produtividade desde que observadas até o estádio
V10, entretanto, quando estas foram superiores a 25% reduziram
estatisticamente a produção, onde o comportamento se assemelha a uma
parábola de 2° grau com vértice em R2. A análise da porcentagem de
desfolha dentro de cada estádio fenológico também nos permite afirmar
que a produtividade de milho não foi alterada quando esta ocorreu entre
os estádios V2 e V4. Após o estádio fenológico V4-75%, as reduções
sobre a produtividade são estatisticamente e diretamente proporcionais
à porcentagem de desfolha.

Palavras-chave: Zea mays L., área foliar, espaçamento entrelinhas,


estádio fenológico, produtividade.

1
Pesquisador, Agrometeorologia, Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica
Agropecuária. Rodovia PR151, Km 288, Cx. Postal 1003 – CEP 841665-700, Castro/
PR. rodrigo@fundacaoabc.org.br.

355
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Efeito da Redução do Espaçamento sobre o Rendimento de


Grãos e outras Características Agronômicas na Cultura do Milho

MILLÉO, M.V.R.1 e SILVA, G.B. da2

Entre as técnicas empregadas para a obtenção de maiores produtividades


de milho, a escolha do correto espaçamento entre linhas está entre as
mais importantes. Este trabalho teve por objetivo avaliar o rendimento
de grãos e outras características agronômicas de dois híbridos simples
de milho de ciclo precoce submetidos à redução de espaçamento entre
linhas. O experimento foi conduzido no ano agrícola de 2005/2006 na
Fazenda Escola “Capão da Onça” da Universidade Estadual de Ponta
Grossa. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso em arranjo
fatorial 4x2 com quatro repetições constituído de quatro tratamentos
90, 80, 65 e 45 cm entre linhas (todos os tratamentos com uma população
fixa de 60.000 plantas.ha-1) e dois híbridos de ciclo precoce (syngenta
tractor e dekalb 214). A produtividade respondeu de forma positiva à
redução do espaçamento entre linhas para os dois híbridos e o mesmo
aconteceu para o sombreamento do solo, que aumentou gradativamente
de acordo com a redução do espaçamento entre linhas. Já para o diâmetro
do colmo, massa de 100 grãos, fileiras por espiga e grãos por fileira,
não se observou diferenças significativas nos diferentes espaçamentos.
O espaçamento entre linhas mais adequado varia de acordo com as
características do hibrido, as condições climáticas e as praticas culturais,
podendo em alguns anos não serem notadas diferenças na produtividade
de grãos em função da variação do espaçamento entre linhas.

Palavras-chave: componentes da produção, espaçamento entre linhas,


milho, plantio direto, produtividade.

1
Professor do Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade da Universidade Estadual de
Ponta Grossa, Av. Carlos Cavalcanti, 4748, CEP 84030-900, Campus de Uvaranas, Ponta
Grossa - PR. oellim@uepg.br
2
Acadêmico do curso de Agronomia, Universidade Estadual de Ponta Grossa.

356
Fitotecnia

Efeito da Rotação de Culturas na Produtividade de


Grãos de Milho no Sistema Plantio Direto

MATOSO, A. O.1 ANDRADE, L. H. L.1, PEDROSO, F. F.2, OTA. R. S. F.1,


ROSSI. E. R.1 e SOUZA, L. C. F. 3

O presente trabalho foi realizado na Universidade Federal da Grande


Dourados, no município de Dourados-MS, no ano agrícola de 2006/
2007, com o objetivo de avaliar o efeito da rotação de culturas na
produtividade de grãos de milho no sistema de plantio direto. O
delineamento experimental foi em blocos casualizados, com cinco
tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram compostos pelas
seguintes espécies semeadas antecessoras ao milho: T1- consorcio entre
aveia preta + ervilhaca peluda + nabo forrageiro/milho; T2- Girassol/
milho; T3- aveia preta + crotalária/milho; T4- crotalária/milho; T5-
ervilhaca peluda/milho. Foram realizadas as seguintes determinações:
Altura de plantas, diâmetro de colmo, inserção de espigas, comprimento
e diâmetro de espiga, numero de grãos por espiga, massa de 100 grãos
e Produtividade de grãos. Somente o diâmetro de colmo e a
produtividade de grãos apresentaram diferenças significativas entre os
tratamentos estudados. O tratamento quatro onde teve como cultura
antecessora ao milho a crotalária obteve as maiores produtividades e
maior diâmetro de colmo. No tratamento onde utilizou-se girassol
apresentou as menores produtividades. O menor diâmetro de colmo foi
encontrado em T1, onde as culturas antecessoras foram: aveia preta,
ervilhaca peluda e nabo forrageiro. A cultura antecessora ao milho
influência no diâmetro de colmo e na produtividade de grãos, onde os
melhores resultados foram obtidos onde se utilizou como cultura
antecessora ao milho a crotalária.

Palavras-chave: Zea mays L., cultura antecessora, produtividade.

1
Acadêmicos UFGD e bolsista Cnpq/Pbic, CP. 533, CEP 79804-970, Dourados-MS.
matosoagronomia@gmail.com
2
Acadêmica do curso de Agronomia da UFGD e bolsista Fundect.
3
Eng° Agr°, Dr., Professor da UFGD, Departamento de Ciências Agrárias.
lcfsouza@ufgd.edu.br

357
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Efeito de Diferentes Densidades de Plantas do Milho Hibrido AG


7010, Sobre os Componentes Produtivos, em Espaçamento
Reduzido entre Linhas nas Condições Edafoclimáticas do
Município de Itumbiara - GO

AGUIAR, P. A.¹ e LOPES, V.S²

A determinação do arranjo de plantas adequado para cada material de


plantio é uma das práticas de manejo de grande importância na
otimização do rendimento de grãos do milho. O presente trabalho teve
por objetivo avaliar a influência de diferentes arranjos de plantas (60000,
70000, 80000 e 90000 plantas/ha) em espaçamento reduzido (0,45m),
no comportamento agronômico da cultivar AG 7010, na safra de 2007/
2008. O ensaio foi implantado no campus experimental do curso de
Agronomia do ILES/ULBRA – Itumbiara – GO. Utilizou-se o
delineamento experimental de Blocos Casualizados, com cinco
repetições. A parcela experimental foi constituída de 5 linhas de 5 m de
comprimento, sendo aproveitadas as três linhas centrais. Foram
avaliadas as seguintes características agronômicas: altura de inserção
de 1ª espiga e rendimentos de grãos (T/ha ). Apenas o rendimentos de
grãos foi afetado pela variação de densidade populacional de plantas.
As maiores populações de plantas (70000, 80000 e 90000 plantas/ha)
proporcionaram os maiores rendimentos de grãos, diferindo-se
estatisticamente da menor população avaliada (60000plantas/ha). O uso
de espaçamentos reduzidos proporciona maiores rendimento de grãos
nas maiores densidades populacionais.

Palavras-chave: Zea mays L., densidade populacional, espaçamento


reduzido.

¹ Professor. ILES/ULBRA, CEP 75500-000, Itumbiara-GO.. aguiar_itb@yahoo.com.br,


² Acadêmico ILES/ULBRA e bolsista ILES/ULBRA/Iniciação Cientifica.
viniciuslope@yahoo.com.br

358
Fitotecnia

Efeito do Arranjo Espacial na Arquitetura das Plantas de Milho


(Zea mays) na Região Oeste do Paraná

KOTZ, T. E.1 GURGACZ, F.2 GURGACZ, D.3 FEY, E. 4


PIVETTA, L.1 e FURLAN, F.1

O milho possui alta capacidade de converter carbono mineral em


compostos orgânicos, sendo assim, a interceptação da radiação
fotossinteticamente ativa pelas plantas exerce grande influência sobre
o seu desempenho. A escolha adequada do arranjo de plantas pode
aumentar a interceptação da radiação, a eficiência de seu uso e
conseqüentemente o rendimento de grãos das culturas. O objetivo do
trabalho foi avaliar o comportamento de um híbrido de milho sob
diferentes populações e espaçamento entre fileiras, no município de
Cascavel, região oeste do Paraná. O experimento foi conduzido em
uma unidade de produção agrícola, utilizando-se 4 espaçamentos (0,45;
0,60; 0,75 e 0,90 metros) e 3 populações (50.000, 60.000 e 70.000
plantas ha-1). Avaliou-se o diâmetro de colmo, altura de planta e altura
de inserção de espiga, porcentagem de plantas acamadas, índice de
espigas e produtividade. Com os resultados encontrados pode-se
verificar que o diâmetro de colmo das plantas sofre influência da
competição interespecífica e a redução do espaçamento entre fileiras
aumenta o acamamento de plantas. O aumento da população de plantas
combinado com a redução no espaçamento entre fileiras reduz o índice
de espigas.

Palavras-chave: Zea mays L., índice de espiga, espaçamento entre


fileiras, porcentagem de acamamento.

1
Acadêmicos curso de Agronomia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná
(UNIOESTE), Rua Pernambuco, 1777, CP. 1008, Centro, 85960-000, Marechal Cândido
Rondon, PR. taileneelisa@hotmail.com, laerte_pivets@yahoo.com.br,
furlan_fernando@yahoo.com.br
2
Engº Agrônomo, M.Sc.flaviogurgacz@yahoo.com.br.
3
Engº Agrônomo. danielgurgacz@yahoo.com.br,
4
Engº Agrônomo, Prof. Assistente Ms., UNIOESTE/Marechal Cândido Rondon – PR.
efey@unioeste.br

359
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Efeito do Extrato Pirolenhoso na


Cultura do Milho em Condições de Campo

SILVEIRA, C.M.1; CAZETTA, J.O.2; CAZETTA, D.A.3,


AGUIRAR, A.O.4 e COSTA, A.G. 4

O extrato pirolenhoso (EP) é obtido da queima da madeira, atuando


tanto no controle de pragas como na adubação. Para produzi-lo é
necessário condensar os vapores contidos na fumaça oriunda da queima
da madeira. Desta forma, objetivando testar a contribuição do uso do
EP, foi realizado na Fazenda Experimental da FCAV/UNESP, em
Jaboticabal, um experimento de campo com 5 doses distintas de EP,
sendo adicionadas nas sementes antes do plantio, no solo e via foliar, a
fim de verificar os possíveis incrementos para os componentes de
produção do milho. Numa primeira etapa, foram avaliados a(o) massa
seca das folhas (MSF), massa seca dos colmos (MSC), peso das espigas
(P ESP), massa seca do pendão (MSP), diâmetro de colmo (DC) e altura
de plantas (AP), por meio de 5 plantas de cada tratamento. Numa
segunda etapa foram avaliados o(a) número de fileiras por espiga (NF/
E), número de grãos por fileira (NG/F), número de grãos por espiga
(NG/E), por meio de 5 espigas/tratamento e, em seguida, foram avaliadas
a área foliar estimada (AF) e a produção (PROD) de cada tratamento.
Os cinco tratamentos foram dispostos em blocos ao acaso, com 4
repetições. As médias obtidas foram avaliadas pelo teste de Tukey a
5%. Com experimento, concluiu-se que o uso do EP incrementou a
produtividade e seus componentes, mas este não foi significativamente
diferente.

Palavras-chave: Zea mays L.; fitormônio; ácido acético; vinagre de


madeira, vigor.

1
Bolsista de Doutorando (CNPq), FCAV/UNESP-Jaboticabal, CEP:14884-900,
cmsts@fcav.unesp.br;
2
FCAV/UNESP (Orientador - Prof.Dr.); cazetta@fcav.unesp.br;
3
FCAV/UNESP (bolsista doutorado CAPES); disnei@fcav.unesp.br ;
4
FCAV/UNESP, aislan_aguiar@hotmail.com e costa.anderson01@gmail.com.

360
Fitotecnia

Efeito do Manejo do Solo na Cultura de Milho


Sob Cobertura de Nabo Forrageiro1

PIFFER, C.R.2, BENEZ, S.H.3 e BERTOLINI, E.V.4

O plantio direto surge como tecnologia avançada de uso do solo,


proporcionando benefícios comprovados na conservação do solo e na
economicidade quando se compara com sistemas convencionais de
cultivo. Com o objetivo de avaliar o desempenho de milho em três
sistemas de manejo do solo (preparo convencional, cultivo mínimo e
plantio direto), sob cobertura de nabo forrageiro (Raphanus sativus L.)
foi realizado este estudo. O experimento foi conduzido na Faculdade
de Ciências Agronômicas da UNESP, campus de Botucatu-SP, em
NITOSSOLO VERMELHO Distroférrico, cultivado há nove anos com
os mesmos sistemas de manejo do solo. O experimento foi constituído
de três tratamentos com quatro repetições utilizando o delineamento
experimental de blocos ao acaso. Foram avaliadas as características
agronômicas na cultura de milho: altura de planta, altura de inserção da
primeira espiga, diâmetro do colmo, massa seca da parte aérea, massa
de mil grãos e produtividade de grãos. A cobertura de nabo forrageiro
produziu no preparo convencional, cultivo mínimo e plantio direto
6.369, 5.858 e 4.300 kg ha-1 de massa seca, respectivamente. A altura
das plantas, a altura de inserção da primeira espiga e o diâmetro dos
colmos de milho sob cobertura de nabo forrageiro não foram
influenciados pelos sistemas de manejo do solo. O preparo convencional
e o cultivo mínimo apresentaram maior massa seca da parte aérea, massa
de mil grãos e produtividade de grãos de milho sob cobertura de nabo
forrageiro, em relação ao plantio direto.

Palavras-chave: preparo do solo, Zea mays, Raphanus sativus.

1
Parte da Tese de Doutorado do primeiro autor, apresentada à Faculdade de Ciências
Agronômicas da UNESP, campus de Botucatu. Projeto financiado pela CNPq.
2,4
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Energia na Agricultura)
da UNESP - FCA, campus de Botucatu, e-mail: cassiopiffer@fca.unesp.br;
evbertolini@fca.unesp.br. 3Professor Doutor Titular do Departamento de Engenharia
Rural da UNESP – FCA, campus de Botucatu, e-mail: benez@fca.unesp.br.

361
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Efeito do Tratamento de Sementes com Aminoácidos e


Micronutrientes na Produtividade do Milho no Município de
Marechal Cândido Rondon – PR na safra 2006/2007

RABBERS, D.1. PEGUIN, J.R.M.1. MATEI, R.1. GHELLER, J.L.2.


ABUCARMA, V.M.3 e TSUTSUMI, C.Y.3

A utilização de aminoácidos e micronutrientes na cultura do milho é


uma realidade que torna necessária a atuação da pesquisa na avaliação
desses produtos que surgem com propostas de benefícios. O objeto do
trabalho é estudar o efeito do tratamento de sementes com aminoácidos
e micronutrientes (zinco, boro e molibdênio) no desenvolvimento do
milho. O experimento foi conduzido no delineamento experimental de
blocos casualizados com 4 tratamentos e 3 repetições. Foi utilizado o
híbrido simples 2B710 da Dow AgroSciences de ciclo precoce, com
grãos amarelos e alaranjados textura do grão semiduro. Foram utilizados
dois produtos recomendados para tratamento de sementes como fontes
de Zinco e Molibdênio, o Booster Zn Mo e o Broadacre Zinco-Moli
,ambos produzidos pela Agrichem do Brasil Ltda., e um produto a base
de aminoácidos da DAB. Foram avaliados: Altura média das plantas
(AP); Diâmetro da espiga (DE), Comprimento médio da espiga (CE);
Número médio de fileiras da espiga (NFE); Número médio de grãos
por fileira na espiga (NGFE); Massa de mil grãos (MMG) e
Produtividade (Prod). Nas condições experimentais deste experimento
podemos concluir que os tratamentos em que foram utilizados apenas o
aminoácido e as misturas dos produtos foram superiores aos demais
tratamentos para produção de grãos e para altura de plantas.

Palavras-chave: Zea mays L., zinco, boro.

1
Acadêmicos de Agronomia da UNIOESTE
2
Mestrando de Agronomia da Unioeste
3
Docentes da Unioeste, Campus de Marechal Cândido Rondon, R. Pernambuco, 1777.
CEP 85960-000. cytsutsu@unioeste.br

362
Fitotecnia

Efeito do Uso do Biorregulador Stimulate® em Tratamento de


Sementes no Desempenho das Plântulas de Milho Pipoca

ALBRECHT, A.J. P.¹, ALBRECHT, L.P.², BARBOSA, M.C.²,


INTROVINI E. P.1, RECHE D. L.¹ e BRACCINI, A.L.¹.

O presente trabalho teve por objetivo avaliar o comprimento de plântula,


raiz, e posteriormente, analisar suas respectivas massas fresca e seca,
de três cultivares de Milho pipoca (Zea mays) tratado com diferentes
doses do regulador de crescimento Stimulate®. O delineamento
experimental foi inteiramente casualizado, com 5 repetições. Os
tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 3X5, sendo três
cultivares (‘ IAC 125 ’, ‘ Jade’ e ‘BRS Santa Angela’) e cinco doses do
biorregulador (0 ; 4 ; 8; 12 e 16 mL kg -1 ). Foram avaliados o
comprimento total de plântula e de raiz por meio de uma única medição
realizada ao sétimo dia do teste de desempenho de plântula, em seguida
foi verificada a massa fresca, posteriormente a desecagem das plântulas,
sua massa seca. As médias do tratamento qualitativo (cultivar) foram
comparadas pelo teste de Tukey; quanto ao tratamento quantitativo
(doses) foi aplicado o teste t, e foram ajustado modelos na regressão
polinomial. O hibrido IAC 125, em geral, apresentou melhor desempenho,
na média, quando comparado aos outros genótipos. O hibrido ´Jade` e a
variedade ‘BRS Angela’, tenderam a responder positivamente aos
incrementos nas doses de Stimulate® até determinado ponto.

Palavras-chave: Zea mays, sementes, desempenho de plântulas,


fitorregulador.

¹ UEM - Av. Colombo 5790, 87020-900, Maringá-PR, Deptº de Agronomia


² UEM - Programa de Pós-Graduação em Agronomia, email: lpalbrecht@yahoo.com.br

363
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Efeitos da Adubação Nitrogenada e da Densidade de Plantio no


Rendimento de Grãos de Milho, em Sistema Plantio Direto, no
Cerrado do Sudoeste Piauiense1

CARDOSO, M.J.2, MELO, F. de B.2, RIBEIRO, Q.R.2 e LEITE, L.F.C.2

O nitrogênio é o nutriente que mais limita o desenvolvimento,


rendimento e biomassa da maioria das culturas. Esse nutriente, quando
suprido pelo solo, na maioria dos casos não é suficiente para garantir
altos rendimentos, havendo necessidade de uma contribuição externa,
desse elemento, ao sistema. A complexidade da dinâmica de nitrogênio
no sistema plantio direto e a importância econômica do manejo da
adubação nitrogenada justificam uma discussão mais ampla envolvendo
aspectos relacionados a doses de N, métodos de aplicação, densidade
de plantio e tipos de rotação de culturas. O experimento foi conduzido
na safra de 2005/2006 no período de dezembro/2005 a abril/2006 no
Condomínio Boa Esperamça, município de Baixa Grande do Ribeiro
em área de cerrado do Sudoeste piauiense. O delineamento experimental
foi o de blocos casualizados, com vinte tratamentos e quatro repetições,
dispostos em um esquema fatorial 4 (densidade de plantas) x 5 (doses
de N). As densidades de plantio foram 2,5; 5,0; 7,5 e 10,0 plantas m-2 e
as doses de nitrogênio, igual a 0; 50; 100; 150 e 200 kg ha-1. O milho
atingiu o máximo rendimento médio de grãos (9.664 kg ha-1) com a
dose de 141 kg de N ha-1 na densidade de plantio de 7,54 plantas ha-1.O
peso de espiga por planta aumentou com a diminuição do número de
plantas por área, enquanto o número de grãos por área apresentou
comportamento quadrático atingindo o máximo (2.606 grãos m-2) com
densidade de 7,52 plantas m-2 e dose de 152 kg de N ha-1.

Palavras-chave: Zea mays L., cultivar, rendimento de grãos.

Trabalho financiado com recursos do Convênio Embrapa/Petrobrás


1

2
Embrapa Meio-Norte, CP 01, CEP 64.006-220, Teresina, Piauí, e-mail:
miltoncardoso@cpamn.embrapa.br

364
Fitotecnia

Efeitos de Diferentes Níveis de Desfolha nos Componentes da


Produção de Plantas de Milho (Zea mays L.)
SOUZA1 , L. C. F., PEDROSO2, F. F., MORAES3, G. C.,
ANDRADE4, L. H. L. e PEREIRA1, S. B.
A cultura de milho depende diretamente da relação intrínseca estabelecida
entre a planta e o ambiente físico, com ênfase para a temperatura, luz, ventos
e disponibilidade hídrica (Palhares, 2003). Para Silva (2005) apesar de todos
os avanços tecnológicos, a cultura do milho é freqüentemente afetada por
fatores bióticos e abióticos, entre eles, o déficit hídrico, a redução da área
foliar da planta; o sombreamento ocasionado pela competição entre plantas;
e a deficiência nutricional, principalmente de nitrogênio. Desta forma, o
presente trabalho teve como objetivo avaliar a produtividade de plantas de
milho, bem como o desempenho de alguns componentes de produção, quando
submetidas a diferentes níveis de desfolha. Para a realização do experimento
foram utilizadas sementes de milho do híbrido triplo, de ciclo super precoce,
o DG 501, cuja semeadura mecânica foi realizada no dia 14 de setembro de
2007, com espaçamento entre linhas de 0,9 m, densidade de 5,5 plantas por
metro linear e população final de aproximadamente 60.000 plantas ha-1. A
adubação de base foi de 300 kg ha-1 da fórmula 8-20-20, com aplicação de
70 kg ha-1 de nitrogênio em cobertura, quando a planta apresentava seis
folhas desenvolvidas. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos
casualizados, com oito tratamentos que corresponderam ao desfolhamento
das plantas de milho: T1- ausência de desfolha (planta com 100% das folhas); T2-
desfolha do terço superior das plantas; T3- desfolha do terço médio das plantas;
T4- desfolha do terço inferior das plantas; T5- desfolha do terço superior e terço
médio das plantas; T6- desfolha do terço superior e terço inferior das plantas; T7-
desfolha do terço médio e terço inferior das plantas; T8- desfolha total da planta.
Os tratamentos de desfolha das plantas foram realizados no pleno florescimento
masculino (estádio do pendão), retirando toda a lâmina foliar, deixando apenas a
bainha no inserida no colmo. Cada parcela experimental correspondeu a 4 linhas
com 5 metros de comprimento, totalizando 15 m2. Para a avaliação do acúmulo de
massa seca no colmo, o delineamento experimental foi em blocos casualizados,
com os tratamentos arranjados em fatorial 8 x 6, que correspondeu aos oitos
tratamentos de desfolhas das plantas e seis épocas de amostragem de plantas
(sendo a primeira coleta no dia da desfolha, e as demais aos 10, 14, 27, 43 e 58 dias
após a desfolha, respectivamente).

Palavras-chave: Zea mays L., desfolha, matéria seca, peso do colmo,


enchimento de grãos.

Professor da UFGD, Caixa Postal - 322 CEP: 79.825-070 Dourados, MS. lcfsouza@ufgd.edu.br,
1,5

sbueno@ufgd.edu.br 2, 3, 4 Acadêmicos do curso de agronomia UFGD. 2 ferpedroso@gmail.com3


gleicicm@hotmail.com4 lucio.henrique@gmail.com

365
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Efeitos de Phytogard® Mn e Starter® Mn no Desempenho e


Produtividade do Milho

FANCELLI, A. L.1, SILVA JÚNIOR, V.L.R.2 e SAKAMOTO, R.L.2

O uso indiscriminado de defensivos químicos, como forma de controlar


doenças, tem provocado a seleção de novas raças de patógenos, mais
agressivas, aumentando as perdas e os custos na produção. Alternativas
mais racionais para um adequado programa de manejo de doenças
tornam-se prementes. Os nutrientes, direta ou indiretamente, estão
envolvidos nas estratégias de defesa vegetal. Fertilizantes contendo
fosfito evidenciam ação direta (curativa) e indireta (preventiva) sobre
as doenças de plantas. O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar
a eficiência de fertilizantes foliares no desempenho produtivo de plantas
de milho e o papel destes na redução da incidência de doenças no referido
cereal. O experimento foi conduzido na área experimental da ESALQ/
USP, com o híbrido Pioneer 30F90. Os fertilizantes foliares estudados
foram o Phytogard® Mn e o Starter® Mn, da Stoller do Brasil. O
delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com 9
tratamentos e 4 repetições. Os parâmetros avaliados foram: incidência de
ferrugem comum (Puccinia sorghi) e de mancha de diplodia (Stenocarpella
macrospora), número de fileiras por espiga, número de grãos por fileira,
massa de 100 grãos e produtividade. Os resultados obtidos foram submetidos
ao teste F, e as médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de
Tukey. A análise dos resultados evidenciou que o uso conjunto de
Phytogard® Mn e Starter® Mn propicia maior proteção às plantas, com
reduções significativas na incidência de mancha de diplodia, bem como
contribui para o aumento da produtividade da cultura do milho.

Palavras-chave: Zea mays L.,.biorreguladores,

1
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Departamento de Produção Vegetal,
Av. Pádua Dias 11, CP. 09, CEP 13418-900, Piracicaba-SP. fancelli@esalq.usp.br
2
ESALQ/USP

366
Fitotecnia

Efeitos do Espaçamento entre Linhas e da Densidade de Plantio


na Performance de Milho sob Irrigação

CARDOSO, M.J1; CARVALHO, W.L.de C.2; RIBEIRO, V.Q.3;


MELO, F. de B. e ANDRADE JÚNIOR, A.S. de

Um experimento foi conduzido no município de Teresina, PI, sob regime


irrigado, no ano de 2007, com o objetivo de avaliar o comportamento
produtivo do milho em diferentes espaçamentos entre fileiras (40 cm,
60 cm e 80 cm) e densidades de plantas (2,5; 5,0; 7,5 e 10 plantas m2).
O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, em esquema
fatorial 3 x 4, com cinco repetições. O número de espiga por área
aumentou linearmente com o incremento da densidade de plantio e
ocorreu o inverso para o componente peso de espiga por planta, o que
mostra a presença mais forte da competição intra-específica das plantas
de milho.Efeito quadrático foi observado para o componente número
de grãos por área com o máximo de 2.262 grãos m-2 com uma densidade
de plantio de 7,26 plantas m -2.Comportamentos similares foram
observados para o rendimento de grãos e a eficiência do uso da água,
onde os valores máximos observados foram, respectivamente, 7.311
kg ha-1(7,27 plantas m-2) e 12,86 kg ha-1 mm-1(7,29 plantas m-2).

Palavras-chave: Zea mays, rendimento de grãos, população de plantas.

1
Pesquisador, Embrapa Meio-Norte, CP 01, CEP 64.006-220, Teresina, PI.
miltoncardoso@cpamn.embrapa.br
2
Pesquisador, Embrapa Tabuleiros Costeiros, CP 44, CEP 49025-040, Aracaju, SE.

367
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Efeitos do Stimulate® e Cellerate® nos Componentes da Produção


e Produtividade da Cultura do Milho

FANCELLI, A. L.1, SILVA JÚNIOR, V.L.R. 2, SAKAMOTO, R.L. 2,


MIACHON, L.P. 2, MACHADO, R.S.2 e RIBEIRO, A.P.P. 2

No Brasil, a média de produtividade da cultura do milho encontra-se


próxima a 3.000 kg ha-1, muito abaixo daquela que poderia ser alcançada
mediante a adoção de tecnologia apropriada. Desta forma, torna-se
estratégico o emprego de novas estratégias de manejo, como os
biorreguladores, os quais têm despertado grande interesse por parte
dos produtores quanto ao seu potencial de estímulo de aumento de
produtividade. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência
do uso do biorregulador Stimulate®, de forma individual, ou associado
ao fertilizante foliar Cellerate® no desempenho da cultura do milho. O
experimento foi realizado em área experimental da ESALQ/USP, com
o híbrido Pioneer 30F90. O delineamento experimental adotado foi o
de blocos ao acaso, com 9 tratamentos e 4 repetições. Os parâmetros
avaliados foram: número de fileiras por espiga, número de grãos por
fileira, massa de 1000 grãos e produtividade. Os resultados obtidos
foram submetidos ao teste F e, em seguida, as médias dos tratamentos
foram comparadas pelo teste de Tukey. A análise dos resultados
evidenciou que o uso de Cellerate® e Stimulate®, via tratamento de
sementes e pulverizações foliares, contribui significativamente para a
melhoria da produtividade do milho, quando comparado ao tratamento
testemunha, caracterizado pela ausência dos produtos citados. A maior
produtividade foi proporcionada pela aplicação conjunta de Cellerate®
e Stimulate®, no estádio V4 (emissão plena da quarta folha).

Palavras-chave: Zea mays L., biorreguladores.

1
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Departamento de Produção Vegetal,
Av. Pádua Dias 11, CP. 09, CEP 13418-900, Piracicaba-SP. fancelli@esalq.usp.br
2
ESALQ/USP

368
Fitotecnia

Eficiência Agronômica de Compostos de Aminoácidos Aplicados


nas Sementes e em Pulverização Foliar na Cultura do Milho1

COELHO, A. M.2

O presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência de produtos


compostos de aminoácidos, aplicados via sementes e em pulverização
foliar, no desenvolvimento e produtividade do milho safrinha. Um
experimento foi conduzido no município de Sete Lagoas, MG, em um
Latossolo Vermelho, textura muito argilosa, em sistema de plantio direto.
Foram utilizadas 4 fontes de aminoácidos: Aminol Forte, aplicado nas
sementes na dose de 2ml/kg; Humiforte, Fosnutren e Kadostim, aplicados
em pulverização foliar na dose de 1,0 l/ha, nos estádios de 4, 7 e 10 folhas.
Foi utilizado o delineamento experimental de blocos casualizados, com 6
tratamentos e 4 repetições. Nos tratamentos com aplicação de Aminol Forte
nas sementes e testemunha, a avaliou-se a velocidade de emergência. Para
verificar possíveis diferenças no desenvolvimento do sistema radicular do
milho, mini trincheiras foram abertas no perfil do solo. Por ocasião do
florescimento, foram coletadas amostras de folhas para avaliação do estado
nutricional do milho, sendo também determinado o diâmetro do colmo.
Na colheita, estande, altura de plantas, matéria seca de plantas e
componentes de rendimento de grãos foram avaliados. O tratamento de
sementes com o aminoácido Aminol Forte, proporcionou, em relação ao
tratamento controle, maior velocidade de emergência, maior crescimento
do sistema radicular e aumento na produtividade de grãos de 14 % (860
kg/ha). As aplicações foliares dos aminoácidos Humiforte, Fosnutren e
Kadostim, nos estádios de desenvolvimento vegetativo de 4, 7 e 10 folhas,
apresentaram efeitos similares e significativos na produtividade do milho.
Comparado ao tratamento controle, a aplicação foliar desses aminoácidos
proporcionou um aumento médio de 22 % (1.500 kg/ha) na produtividade
de grãos de milho.

Palavras-chave: Zea mays L., safrinha, bioestimulantes, tratamento de


sementes, adubação foliar.

1
Parcialmente financiado pela Sul Óxidos Industria e Comércio Ltda
2
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, CP 285, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG. CP
151. amcoelho@cnpms.embrapa.br

369
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Eficiência da Inoculação das Sementes


com Azospirillum spp. na Cultura do Milho

BRACCINI, A.L.1, ÁVILA, M.R.1, ALBRECHT, L.P.1,


CATO, S.C2 e BARBOSA, M.C.1

Resultados experimentais têm indicado que há aumento na produtividade


de algumas gramíneas com a inoculação das sementes com bactérias
do gênero Azospirillum. Diante do exposto, o objetivo do presente
trabalho foi avaliar a eficiência da inoculação das sementes com
Azospirillum spp. na cultura do milho. Para tanto, o híbrido triplo de
milho CD 304 foi semeado no dia 14/10/2007 e submetido aos seguintes
tratamentos: 1- Testemunha sem nitrogênio e sem Azospirillum spp.; 2-
Tratamento com a dose de nitrogênio recomendada para a cultura; 3-
Tratamento com metade da dose de nitrogênio recomendada para a
cultura; 4- Tratamento com metade da dose de nitrogênio recomendada
para cultura e inoculação das sementes com Azospirillum spp. turfoso e
5- Tratamento com metade da dose de nitrogênio recomenda para a
cultura e inoculação das sementes com Azospirillum spp. líquido. Os
resultados obtidos permitiram concluir que os tratamentos de inoculação
das sementes de milho com Azospirillum spp. na formulação líquida e
turfosa promoveram aumentos no rendimento de grãos do milho da
ordem de 36,25 e 31,45%, respectivamente, em comparação com a
testemunha. A utilização de ½ dose de nitrogênio em semeadura,
associada a inoculação das sementes de milho com Azospirillum spp.,
tanto na formulação líquida quanto na turfosa, nas dosagens de 200 mL
ou 200 g de inoculante para cada 60.000 sementes mostrou-se viável
agronomicamente. A inoculação das sementes de milho com
Azospirillum spp. promoveu aumento significativo na altura das plantas
e na massa de mil sementes da cultura.

Palavras-chave: Zea mays L., nitrogênio, bactérias diazotróficas,


produtividade.

1
Professor, UEM, Av. Colombo, 5790, CEP 87020-900, Maringá-PR.
albraccini@uol.com.br, 2Pesquisador, Stoller do Brasil Ltda., CP. 55, CEP 13150-000,
Cosmópolis-SP. stella@stoller.com.br

370
Fitotecnia

Eficiência da Utilização de Fontes e de Doses de Fertilizantes


Fosfatados sobre o Desempenho Produtivo na Cultura do Milho

FRIGERI, T.1, SCHEER, O.2, CAZETTA, D.A.1,


FORNASIERI FILHO, D.3 e BARBOSA, J.C.4

A adubação é reconhecidamente o fator que mais afeta a produtividade


e a sustentabilidade da produção da cultura do milho. Dentre os
nutrientes presentes nos fertilizantes, talvez o fósforo se constitua um
dos mais limitantes para a cultura. O presente trabalho teve por objetivo
avaliar a influência de diferentes fontes e doses de fósforo nos
componentes produtivos na cultura do milho em solo com baixo teor
do nutriente. Os trabalhos foram conduzidos na safra 2007/2008 junto
a Fazenda de Ensino e Pesquisa da FCAV/UNESP em Jaboticabal-SP.
Os tratamentos constaram de duas fontes de fósforo representadas por
MAP (Fosfato monoamônico) e SS (Superfosfato simples) cada qual
em quatro doses (27, 54, 81 e 108 kg de P2O5 ha-1), aplicados no sulco
de semeadura, mais um tratamento testemunha (sem fósforo). Foram
avaliadas a produtividade e características relacionadas as desempenho
produtivo como massa de 100 grãos, número de fileiras de grãos, número
de grãos em cada fileira, número de grãos por espiga e a eficiência
agronômica de uso do fósforo. Pôde-se verificar que o MAP apresentou
massa de 100 grãos, produtividade de grãos e eficiência agronômica
de uso do fósforo superior ao do SS. O incremento na adubação fosfatada
interferiu de forma quadrática no número de grãos por fileira e linear
positiva na massa de 100 grãos e na produtividade do milho. Quanto à
eficiência agronômica do uso do fósforo, esta apresentou redução na
produção de grãos por unidade de fósforo absorvido, com o incremento
na dose do nutriente fornecido ao solo.

Palavras-chave: Zea mays L., MAP, SS, produtividade, componentes


produtivos

1
Doutorandos, bolsistas CAPES, thaisfri@ig.com.br, disnei@fcav.unesp.br – FCAV/
UNESP.
2
Mestrando, oldemar.scheer@gmail.com - FCAV/UNESP.
3
Prof. Dr. Titular Depto de Produção Vegetal – FCAV/UNESP.
4
Prof. Titular Depto de Ciências Exatas- Universidade Estadual Paulista – FCAV/UNESP.
CEP 14884-900, Jaboticabal-SP.

371
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Eficiência da Utilização de Fontes e de Doses de Fertilizantes


Fosfatados sobre o Desenvolvimento de Plantas de Milho

FRIGERI, T.1, SCHEER, O.2, CAZETTA, D.A.1,


FORNASIERI FILHO, D.3 e BARBOSA, J.C.4

A planta de milho é uma das espécies vegetais mais eficientes na


conversão de energia radiante em produção de biomassa. Entretanto,
no Brasil, a produtividade média observada é baixa, e entre os fatores
responsáveis citam-se baixos teores de nutrientes presentes no solo e
ao uso e manejo inadequado desses nutrientes. O fósforo é crucial no
metabolismo das plantas, desempenhando papel importante na
transferência de energia da célula, na respiração e na fotossíntese. O
presente trabalho teve por objetivo avaliar o a influencia de diferentes
fontes e doses de fósforo nas características do desenvolvimento das
plantas da cultura do milho em um solo com baixo teor do nutriente. Os
trabalhos foram conduzidos na safra 2007/2008 na Fazenda de Ensino
e Pesquisa da FCAV/UNESP em Jaboticabal-SP. Os tratamentos
constaram de duas fontes de fósforo, representadas por MAP (Fosfato
monoamônico) e por SS (Superfosfato simples) cada qual em quatro
doses (27, 54, 81 e 108 kg de P 2O5 ha -1), aplicados no sulco de
semeadura, mais um tratamento testemunha (sem fósforo). Foram
avaliadas a produtividade e características relacionadas ao
desenvolvimento da planta: altura da planta, altura de inserção da
primeira espiga, diâmetro do colmo, rendimento de matéria seca na
parte aérea nos estádios V10, V18, R1, R3 e R6 e índice de colheita
(I.C.). Através dos resultados obtidos pôde-se verificar que as fontes
fosfatadas utilizadas apresentaram comportamento similar. Com relação
ao rendimento de matéria seca verificou-se uma tendência de aumento
com o incremento das doses de fósforo.

Palavras-chave: Zea mays L., MAP, SS, características da planta, matéria seca

1
Doutorandos, bolsistas CAPES, thaisfri@ig.com.br, disnei@fcav.unesp.br – FCAV/
UNESP.
2
Mestrando, oldemar.scheer@gmail.com - FCAV/UNESP.
3
Prof. Dr. Titular Depto de Produção Vegetal – FCAV/UNESP.
4
Prof. Titular Depto de Ciências Exatas- Universidade Estadual Paulista – FCAV/UNESP.
CEP 14884-900, Jaboticabal-SP.

372
Fitotecnia

Eficiência de Herbicidas Pós-emergentes no Controle de Plantas


Daninhas e Seletividade, na Cultura do Milho (Zea mays L.)

CUNHA, R.C.V. 1; FREITAS, I.L.de J.2; FREITAS, S.P.1; FREITAS


JÚNIOR, S. P.2, HUZIWARA, E1, ARAUJO, V.S.1 e ALTOÉ, J.A.1.

O controle de plantas daninhas é um dos aspectos de maior importância,


que podem causar perdas acentuadas na produtividade do milho,
variando de 10% a 84%, quando não manejadas adequadamente. Este
trabalho, realizado em campo, no sistema convencional, no delineamento
de blocos casualisados, num esquema fatorial 5 x 5, constituído de 5
manejos: capinado; sem capina; tembotrione (240 mL.ha-1 + 0,5 % de
óleo mineral); foramsulfuron+iodosulfuron (45,0+3,0 g.ha-1 + espalhante
adesivo Hoenfix ), mesotrione (192 g.ha-1 + 0,5 % de óleo mineral), e
cinco híbridos: híbridos BRS 2110 EMBRAPA, AGROCERES 1051,
BAYER 4454, UENF 506-8 e BAYER 206. Foram avaliadas as seguintes
características: fitotoxidez; controle de plantas daninhas; número de
espigas, número de espigas doentes e produtividade. De acordo com os
resultados obtidos, os herbicidas tembotrione (240 mL.ha-1 + 0,5 % de
óleo mineral); foramsulfuron+iodosulfuron (45,0+3,0g.ha-1 + espalhante
adesivo Hoenfix ), mesotrione (192g.ha-1 + 0,5 % de óleo mineral) foram
seletivos aos híbridos BRS 2110 EMBRAPA, AGROCERES 1051,
BAYER 4454, UENF 506-8 e BAYER 206. O híbrido que obteve maior
produtividade foi o BAYER 206 no manejo com nicosulfuron + atrazine.
O herbicida que proporcionou maior controle e menor fitotoxidez foi o
tembotrione (240 mL.ha-1 + 0,5 % de óleo mineral). Os sintomas de
fitotoxidade provocado pelos herbicidas desapareceram até os 20 DAA.

Palavras-chave: plantas daninhas, controle químico, fitotoxidez, manejo


de herbicida.

1
Laboratório de Fitotecnia , Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro,
Av. Alberto Lamego, 2000, Parque Califórnia, CEP 28013-602 Campos dos Goytacazes,
RJ. e-mails: quelcabral@hotmail.com, silvério@uenf.br, viniciusa1t@yahoo.com.br e
jalilleamim@yahoo.com.br
2
Laboratório de Melhoramento Genético Vegetal ismaelljf@yahoo.com.br
silveriojr@uenf.br

373
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Eficiência de Uso do Nitrogênio na Cultura do Milho


em Sistema Plantio Direto

SCHEER, O.1, CAZETTA, D. A.2; FRIGERI, T.2; SILVEIRA, C. M. da2,


NOGUEIRA, J. G. A.3 e FORNASIERI FILHO, D.4

O N é o nutriente exigido em maior quantidade pela cultura do milho,


exercendo maior influência na produtividade de grãos, além de ser o
que mais onera o custo de produção. Assim, o trabalho foi desenvolvido
no ano agrícola 2006/2007 em Itápolis –SP e nos anos agrícolas 2006/
2007 e 2007/2008 em Jaboticabal - SP, com o objetivo de avaliar a
influência de épocas de aplicação do N sobre as características
agronômicas da cultura do milho. O delineamento experimental utilizado
foi o de blocos ao acaso, constituídos por vinte e duas épocas de
aplicação de N, com quatro repetições. Cada parcela foi representada
por oito linhas, com 6,0 m de comprimento, considerando-se como área
útil as quatro linhas centrais, desprezando-se um metro em ambas as
extremidades. Durante a condução do experimento foram avaliados os
seguintes componentes produtivos: Eficiência agronômica do uso do
N, Eficiência agrofisiologica, teor de proteína nos grãos e exportação
de N pelos grãos. Em Itápolis, a aplicação de N em cobertura no estádio
de 4 a 5 folhas possibilitou a maior eficiência agronômica de N aplicado;
em Jaboticabal, num Latossolo eutrófico, a aplicação de N total na
semeadura ou no estádio de 4 a 5 folhas, ou mesmo parcelando nesta
duas épocas, possibilitou maior produção de grãos por kg de N utilizado.
A ausência de utilização de N possibilitou a obtenção de grãos com
menor teor de proteína e reduzida exportação de nitrogênio.

Palavras-chave: Zea mays L., época de aplicação, eficiência agronômica,


eficiência agrofisiológica.

1
Mestrando – oldemar.scheer@gmail.com;
2
Doutorandos-disnei@fcav.unesp.br, thaisfri2000@yahoo.com.br - cmspirangi@yahoo.com.br
3
Acadêmico do curso de agronomia;
4
Prof. Dr. – fornasieri@fcav.unesp.br - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias –
FCAV/UNESP. CEP 148701-000, Jaboticabal-SP.

374
Fitotecnia

Eficiência Nutricional e de Aproveitamento do Nitrogênio por


Diferentes Cultivares de Milho

VON PINHO, R.G.1; CARVALHO, R.P.2;


VON PINHO I.V. 3 e SANTOS, L.S.D. 3

O desenvolvimento de cultivares eficientes no uso de nitrogênio é uma


estratégia eficaz para reduzir custos de produção e minimizar a
dependência de insumos agrícolas. O objetivo do trabalho foi avaliar
diversos índices de eficiência de utilização e de aproveitamento de N
em diferentes cultivares de milho, submetidas a doses contrastantes de
N. O experimento foi conduzido em área experiemental da UFLA na
safra agrícola 2006/07. Partes aéreas de quatro plantas por parcela foram
colhidas e separadas em grãos e parte aérea total. Foi avaliada a
produtividade das cultivares e a partir dos dados de matéria seca e de
acúmulo de N, foram calculados os índices de eficiência de utilização
de N (EUN), de recuperação do N aplicado (RAN), a eficiência
agronômica do N aplicado (EA), a eficiência fisiológica (EF) e a
eficiência na produção de grãos (IG). Apenas para a EF não foi
constatada diferença significativa entre as cultivares. Foi verificada uma
dependência entre os efeitos dos fatores cultivares e doses para a variável
resposta produtividade. Com relação às variáveis EA e EUN foi
constatada pelo menos uma diferença significativa entre os tratamentos,
sendo que a cultivar GNZ2004 apresentou a maior EA. As cultivares
GNZ2004 e DKB789 tiveram o melhor desempenho para o IG. Para o
fator RAN verificou-se que as cultivares GNZ2004, AG5020, 30F53,
DKB390 e BM2202 foram superiores às demais. Conclui-se que existe
variabilidade genética entre cultivares para eficiência de absorção e
utilização de N e que a produção de grãos foi um bom parâmetro para a
avaliação desse caráter na cultura do milho.

Palavras-chave: absorção de nutrientes, eficiência agronômica.

1
Professor Associado do Departamento de Agricultura, Universidade - UFLA, CP. 3037,
CEP 37200-000, Lavras-MG, renzo@ufla.br
2
Pós-Graduando em Fitotecnia/UFLA, pellosodecarvalho@yahoo.com.br
3
Estudantes de graduação/UFLA, iolandavvp@hotmail.com; leonesds@hotmail.com;

375
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Épocas de Adubação e Sistema de Manejo do


Solo na Cultura do Milho

BERTOLINI, E.V.1, GAMERO, C.A.2 e PIFFER, C.R.3

A adubação de pré-semeadura do milho tem despertado grande interesse


porque, além de evitar a imobilização temporária do N do fertilizante,
apresenta algumas vantagens operacionais, como maior flexibilidade
no período de execução da semeadura. Com o objetivo de avaliar o
desempenho da cultura do milho (Zea mays L.) com adubação de pré-
semeadura em dois sistemas de manejo do solo foi realizado este estudo.
O experimento foi conduzido na safra de 2003/2004, na Faculdade de
Ciências Agronômicas da UNESP, campus de Botucatu-SP, em
NITOSSOLO VERMELHO Distroférrico. O sistema de plantio direto
foi instalado na área experimental a partir de 2000, com rotação soja e
milho no verão e pousio no inverno. O experimento foi constituído por
quatro tratamentos, sendo a combinação de dois sistemas de manejo do
solo (plantio direto e preparo reduzido por meio de escarificação) e
duas épocas de adubação (adubação de pré-semeadura, sendo os
fertilizantes distribuídos na superfície do solo em área total, 22 dias
antes da semeadura do milho e adubação realizada simultaneamente
com a operação de semeadura do milho, sendo os fertilizantes
distribuídos em linha e incorporados ao solo). O delineamento
experimental utilizado foi de blocos ao acaso com parcelas subdivididas
e quatro repetições. Os sistemas de manejo do solo e as épocas de
adubação não influenciaram o diâmetro do colmo; altura de plantas e
de inserção da primeira espiga; massa seca de plantas; população final
de plantas; índice de espiga; massa de 1.000 grãos e produtividade.

Palavras-chave: adubação de pré-semeadura, plantio direto, preparo


reduzido, Zea mays.

1,3
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Energia na Agricultura)
da UNESP - FCA, bolsista CNPq, evbertolini@fca.unesp.br, cassiopiffer@fca.unesp.br.
2
Prof. Dr. Titular do Depto de Engenharia Rural da UNESP – FCA, gamero@fca.unesp.br.

376
Fitotecnia

Épocas de Dessecação da Pastagem de Aveia e Azevém


Manejadas em Diferentes Alturas de Pastejo para a Implantação
da Cultura de Milho

ALVES, S.J.1, SHIOGA, P. S.2, RICCE, W.S.3 e ALVES, R. M. L. 4

O objetivo do trabalho foi avaliar a época de dessecação da pastagem


de aveia + azevém pastejada em diferentes alturas na produtividade de
grãos de milho e em seus componentes de rendimento. O experimento
foi conduzido em área de integração lavoura-pecuária em Campo
Mourão – PR. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso com
duas repetições, em esquema fatorial 4x4 envolvendo quatro alturas de
pastejo de inverno (7, 14, 21 e 28 cm) e quatro épocas de dessecação
(30, 20 10 e 0 dias antes da semeadura (DAS)). Foram avaliados: a
quantidade de matéria seca de cobertura morta sobre o solo no dia da
semeadura, a população de plantas/ha, a altura de plantas, a altura das
espigas, o índice de espigamento e a produtividade (kg/ha). Conclui-se
que as épocas de dessecação estudadas para as diferentes alturas de
pastejo de inverno não influem nos componentes da cultura do milho e
tão pouco na produtividade, porém tendo importância para a quantidade
de palhada remanescente para a semeadura.

Palavras-chave: Zea mays L., integração lavoura-pecuária, plantio direto,


alturas de pastejo, sistema de produção.

1
Pesquisador, Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR, CP. 481, CEP 86001-970,
Londrina-PR. sja@iapar.br
2
Pesquisador, Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR
3
Pesquisador, Agroconsult Ltda, ricce@iapar.br
4
Pesquisadora, Prospectum Cons. Ass., rmaria@prospectum.com.br.

377
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Espaçamento e Densidade de Semeadura do Sorgo Granífero no


Semi-Árido de Minas Gerais

ALBUQUERQUE, C.J.B.1; VON PINHO, R.G.2; RODRIGUES, J.A.S.3;


BRANT, R.S.4; ROCHA, G.R.5 e JARDIM, R.R6.

Para se determinar a população ideal de plantas numa determinada área,


deve-se levar em consideração uma série de aspectos, como fertilidade
do solo, genótipo utilizado e regularidade de ocorrência de chuvas.
Objetivou-se com a este trabalho avaliar a influência do espaçamento
entre fileiras e a densidade de semeadura do sorgo granífero no
município de Jaíba, Norte do estado de Minas Gerais. Foram conduzidos
experimentos em dois anos agrícolas utilizando quatro cultivares de
sorgo granífero nas densidades de 100, 140 e 180 mil plantas por hectare
e espaçamentos de 0,50, 0,70 e 0,90 metros. Cada experimento foi
conduzido sob o delineamento experimental de blocos casualizados,
em esquema fatorial 4 x 3 x 3, com três repetições. A redução no
espaçamento entre fileiras proporcionou maiores produtividades
independente da cultivar e da densidade de semeadura. A produção de
grãos e a altura das plantas foram influenciadas pelas cultivares e pela
interação cultivares x anos evidenciando a importância das condições
climáticas prevalecentes no ano agrícola considerado. A cultivar BRS
310 apresentou a maior produtividade na safra 2006/07. No ano 2007/
2008 as cultivares BRS 310, 1G220 e EXP 992045 foram as de maior
produtividade. Para todas as cultivares, as densidades de 100 mil, 140
mil e 180 mil plantas.ha-1 não influenciaram a produção de grãos e a
altura das plantas.

Palavras-chave: Sorghum bicolor L., arranjamento de plantas, semi-


árido.

1
Pesquisador, Empresa de pesquisa agropecuária de Minas Gerais - EPAMIG, CP. 12,
CEP 39440-000, Nova Porteirinha-MG. carlosjuliano@epamig.br
1
Professor associado, Universidade Federal de Lavras, renzo@ufla.br
3
Pesquisador, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA,
avelino@cnpms.embrapa.br
4
Pesquisadora, bolsista CNPQ, Universidade Estadual de Montes Claros.
renataplantasmedicinais@yahoo.com.br
5,6
Estagiários Bolsistas FAPEMIG inciação científica

378
Fitotecnia

Espaçamento, Densidade e Manejo da Adubação Nitrogenada na


Cultura do Milho, em Condição de Baixa Altitude

TORRES, J. P.1, TERABE, T. T.2, FREITAS, R. J. de2,


HOSHINO H. A.2, MOYA, L. T.2 e MELLO, P. F. de2

O milho apresenta alta sensibilidade às interações genótipo ambiente e


às variações na densidade de plantas. Mais nitrogênio na semeadura
tem sido preconizado para condições de baixa altitude. A antecipação
do nitrogênio de cobertura, inclusive todo na semeadura, tem sido
positiva em algumas situações. Este trabalho teve como objetivo
comparar duas populações de um híbrido simples comercial, sob
diferentes espaçamentos e formas de manejo para a adubação
nitrogenada, sob condição de baixa altitude. O experimento foi
conduzido no município de Bandeirantes, PR, sendo composto de dois
espaçamentos entre linhas, 0,45 m e 0,90 m, com a mesma adubação de
base e quatro tipos de manejo do que seria a adubação nitrogenada de
cobertura: a lanço no estádio V8; na semeadura juntamente com a
adubação de base; a lanço no estádio V4 e incorporada no estádio V4.
Os resultados foram baseados nas populações de plantas obtidas no
momento da colheita, sendo em média 68.068 e 53.714 plantas/ha,
respectivamente, para os espaçamentos de 0,45 m e 0,90 m. O
espaçamento de 0,45 m entrelinhas apresentou melhor rendimento em
função do maior número de plantas por área, refletindo maior número
de espigas/ha e não em função de maior produção por planta. O manejo
do nitrogênio todo na semeadura reduziu a taxa de sobrevivência das
plantas, reduzindo a população de espigas/ha e consequentemente o
rendimento. Em cobertura não houve diferença entre as aplicações a
lanço nos estádios V4 e V8 e incorporado no estádio V4. Em que pese
as dificuldades de posição geográfica, especialmente altitude, foi
possível produzir patamares de 12.500 kg/ha de grãos (500 sc/alqueire).

Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento, população de plantas,


manejo do nitrogênio, baixa altitude.

1
Docente UENP/FALM, Bandeirantes-PR. Br 369, Km 54, CP 261, CEP 86360000,
jptorres@ffalm.br ;
2
Acadêmicos do Curso de Agronomia da UENP/FFALM

379
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Estado Nutricional e Produtividade do Híbrido de Milho


BRS1030 Submetido a Doses e Parcelamentos de Nitrogênio no
Agreste Sergipano em 2007

ANJOS, J. L.1, SOBRAL, L. F.1, CARVALHO, H.W.L.1 ,


BARRETO, A. C.1, GOMES, J. B. V.1 e OLIVEIRA, I. R.de 1

O objetivo deste estudo foi verificar o efeito de seis doses e três


parcelamentos de nitrogênio no estado nutricional e produtividade do
híbrido BRS 1030. O experimento realizado em Simão Dias em 2007,
em Chernossolo Ebânico textura argilosa e de alta fertilidade.O
delineamento foi em blocos ao acaso com três repetições em esquema
de parcela subdividida, nas parcelas, seis doses de N (0;60;90;120;150
e 180 kg ha-1), nas sub parcelas, três formas de parcelamento. Observa-
se a formação de curva quadrática de resposta da produtividade do
híbrido de milho BRS 1030, em função das doses crescentes de
nitrogênio aplicadas no solo.Verifica-se que o ponto teórico de maior
produtividade corresponde à dose de 141,4 kg ha -1 de N, ao derivar a
equação.As formas de parcelamentos da aplicação do nitrogênio no
solo não influenciaram significativamente nos teores foliares e na
produtividade do híbrido de milho. Na dosagem de 90 kg de N ha -1 os
teores foliares do N e macronurientes estão adequados no Chernossolo.
Na Zona Agreste de Sergipe, a aplicação de dose de nitrogênio em torno
de 90 kg ha –1, parcelada somente uma vez, após 30 dias do plantio, é
suficiente para o adequado estado nutricional da planta com nitrogênio
e resulta em boa produtividade.

Palavras-chave: épocas de cobertura, Zea mays L, fertilizante


nitrogenado, Agreste nordestino

1
Pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, 49025-040,
Aracaju-SE, joezio@cpatc.embrapa.br , lafayete@cpatc.embrapa.br

380
Fitotecnia

Estudo da Cultura de Milho Sob Cobertura de Nabiça em


Diferentes Sistemas de Manejo do Solo1

PIFFER, C.R.2, BENEZ, S.H.3 e BERTOLINI, E.V.4

A Nabiça (Raphanus raphanistrum L.) vem sendo estudada como


tentativa de cobertura do solo em áreas de plantio direto apresentando
características agronômicas de grande interesse como rápido
crescimento, tolerância ao déficit hídrico, produção de biomassa e
ciclagem de nutrientes. O presente trabalho teve como finalidade avaliar
o desempenho de milho em três sistemas de manejo do solo (preparo
convencional, cultivo mínimo e plantio direto), sob cobertura de nabiça.
O experimento foi conduzido na Faculdade de Ciências Agronômicas
da UNESP, campus de Botucatu-SP, em NITOSSOLO VERMELHO
Distroférrico, cultivado há nove anos com os mesmos sistemas de
manejo do solo. O experimento foi constituído de três tratamentos com
quatro repetições utilizando o delineamento experimental de blocos ao
acaso. A cobertura de nabiça produziu no preparo convencional, cultivo
mínimo e plantio direto 4.609, 4.312 e 3.615 kg ha-1 de massa seca,
respectivamente. O preparo convencional resultou em maior altura de
plantas de milho, em relação ao plantio direto. A altura de inserção da
primeira espiga e o diâmetro dos colmos das plantas de milho, não
foram influenciados pelos sistemas de manejo do solo. O preparo
convencional e o cultivo mínimo apresentaram maior massa de mil grãos.
A massa seca da parte aérea e a produtividade de milho foram maiores
no cultivo mínimo, menores no plantio direto e intermediárias no preparo
convencional.

Palavras-chave: preparo do solo, Zea mays, Raphanus raphanistrum.

1
Parte da Tese de Doutorado do primeiro autor, apresentada à Faculdade de Ciências
Agronômicas da UNESP, campus de Botucatu. Projeto financiado pela CNPq.
2,4
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Energia na Agricultura)
da UNESP – FCA. e-mail: cassiopiffer@fca.unesp.br; evbertolini@fca.unesp.br.
3
Professor Doutor Titular do Departamento de Engenharia Rural da UNESP – FCA,
campus de Botucatu, e-mail: benez@fca.unesp.br.

381
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Estudo de Diferentes Densidades de Semeadura do Milho

SUEKANE, R.1, BERNARDI, M. R.1, KODAMA, C.1,


MARTINS, R. R.1, UENO, R. F.1, FENGLER, G. W.1,
MATTE, L. C.1, MORAES, G. C.1 e PEREIRA, S. B.2

O milho é a espécie de importância agrícola que apresenta maior


potencial de utilização da radiação solar para conversão do carbono
mineral em carbono orgânico, para posterior acúmulo nos grãos (Slaffer
& Otegui, 2000). Além de fatores genéticos, a produtividade de uma
cultura depende das condições de solo e de clima, particularmente da
radiação solar (Melges et al, 1989). O trabalho foi realizado na safra
2007/2008 na Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) da Universidade
Federal da Grande Dourados (UFGD), localizado no município de
Dourados, no estado de Mato Grosso do Sul. O delineamento
experimental foi o de blocos ao acaso, com 5 tratamentos, representados
pelas diferentes densidades de semeadura, e quatro repetições. Com
base nos dados acima descritos podemos observar que apesar da
diminuição em alguns componentes de produção, é possível se ter
incremento da produtividade via aumento da densidade, isto nas
condições estudadas, ou seja, sem limitações hídricas e nutricionais,
sendo desta maneira uma prática que pode ser adotada pelos produtores
de milho em sistemas irrigados, por exemplo.

Palavras-chave: produtividade, população de plantas, competição intra-


específica.

1
Acadêmicos da UFGD, CP. 533 CEP 79.804-970, Dourados-MS. rsuekane@hotmail.com
2
Bolsista do DCR/CNPq. sbueno@ufgd.edu.br

382
Fitotecnia

Evolução das Cultivares de Milho no Brasil

CRUZ, J.C.1, PEREIRA FILHO, I.A.1 e QUEIROZ, L.R2

Para toda cultivar lançada, uma série de informações são fornecidas


pela Empresa que a comercializa, de forma que os agricultores possam
explorar ao máximo seu potencial produtivo. Com o objetivo de melhor
informar aos produtores e técnicos que trabalham com a cultura do
milho, à partir da safra 2000/2001, foram levantados a relação das
cultivares presentes no mercados e suas características. Verifica-se que
tem havido um crescente aumento do percentual de híbridos simples
no mercado e redução nos híbridos triplos. O número de híbridos duplos
tem permanecido relativamente constante, com ligeira redução nas duas
últimas safras e o número de variedades tem reduzido. Não se tem
verificado grande variação nos ciclos das cultivares de milho no
mercado, embora a predominância das cultivares precoces sobre as
demais tenha se consolidado nos últimos anos. Verifica-se que nas safras
consideradas, sempre houve um predomínio de cultivares com grãos
semiduros ou duros, entretanto, nas quatro últimas safras, a percentagem
de cultivares com os grãos semiduros foi maior do que as cultivares
com grãos duros. Com relação à cor do grãos, observa-se pequena
variação na variação das cores de grãos ao longo do anos, predominando
no mercado, cultivares de grãos alaranjados ou laranja, variando de
cerca de 56,8% a 65,2%. Desta forma, observa-se que predomina no
mercado brasileiro, híbridos simples, precoces e de grãos semiduros e
de coloração alaranjada ou laranja. Verifica-se ainda, aumento de
cultivares, geralmente híbridos triplos e simples recomendados com
maior densidade de plantio.

Palavras-chave: Zea mays L., ciclo, densidade de plantio, textura de


grãos, cor de grãos.

1
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo. Caixa Postal 151 CEP. 35.701-970. Sete Lagoas,
MG. E-mail: zecarlos@cnpms.embrapa.br
2
Pós-doutorando UFV/Embrapa, bolsista CNPq, lrodqueiroz@yahoo.com.br,

383
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Fenotipagem de Milho para Tolerância a Seca, em Teresina, PI

BASTOS, E. A.1, CARDOSO, M.J.1, SILVA, E.M.2, NASCIMENTO, S. P.2,


GOMIDE, R.L.3, TEXEIRA, F. F.3 e SILVA, A.R 3

A deficiência hídrica é condição comum em várias regiões do país,


sendo responsável pela redução da produção em diversas culturas de
interesse econômico. Seleção de cultivares de espécies de plantas com
considerável tolerância ou resistência para deficiência hídrica tem sido
considerado um meio econômico e eficiente em áreas sujeitas a seca
quando são utilizadas práticas de manejo apropriadas para reduzir as
perdas de água. Dessa forma, desenvolveu-se este trabalho, objetivando
identificar materiais tolerantes ao estresse hídrico. Os experimentos
foram conduzidos no período de setembro a dezembro de 2007 na
Embrapa Meio-Norte, em Teresina, PI. A irrigação foi feita por aspersão
convencional. Dois ensaios foram conduzidos, um com irrigação plena
e outro sob deficiência hídrica durante as fases de pré-floração até o
início de enchimento de grãos. Em cada ensaio foram avaliados 64
genótipos de milho. O número de espiga e peso de espiga foram
severamente afetados pela deficiência hídrica. A produtividade média
de grãos do milho sob estresse hídrico (400 kg ha-1) foi 11,3 vezes
inferior ao milho sob irrigação plena (4.531 kg ha-1). Sob deficiência
hídrica 24 genótipos se destacaram com produtividade de grãos maior
que a média do ensaio e seis se sobressaíram com produtividade de
grãos maior que 1.200 kg ha-1.

Palavras-chave: Zea mays, estresse hídrico, balanço hídrico,


produtividade de grãos.

1
Pesquisador Embrapa Meio-Norte, CP 01, CEP 64.006-220, Teresina,PI.
edson@cpamn.embrapa.br
2
Bolsista/Embrapa Meio-Norte
3
Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo, CP 151 , CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG.

384
Fitotecnia

Fitotoxidade do Herbicida Metsulfuron-Methyl no


Desenvolvimento Inicial de Cultivares de Milho

SANTOS, E.L.1; PRETE, C. E. C. 1; BARROS, A.S. 2;


NAGASHIMA, G.T. 1 e FERREIRA, A.A.2

Com o objetivo de verificar a fitotoxidade de Metsulfuron-Methyl no


desenvolvimento de milho, as cultivares AS 1560, DAS 2B710, AG
910 e P 30F98 foram submetidas ao teste de germinação modificado,
com adição do herbicida na solução de embebição. As doses utilizadas
foram: 0 (testemunha), 3,6; 7,2 e 10,8 g ha-1 de Metsulfuron-Methyl.
Após condicionamento foram avaliadas: germinação (%), sementes
mortas, plântulas anormais e comprimento de plântulas. Também foram
realizadas semeaduras em vasos com aplicação do herbicida, nas doses
0 (testemunha), 3,6 e 7,2 g ha-1. A semeadura foi realizada em períodos
de 0, 30, 60 e 90 dias após a aplicação (DAA) do herbicida. As avaliações
realizadas 20 dias após a semeadura (DASEM), foram: altura das plantas,
massa da matéria seca da parte aérea e das raízes. No teste de
germinação, a dose 0 (testemunha) foi a que apresentou a maior
porcentagem de germinação, menor porcentagem de sementes mortas
e plântulas anormais, assim como maior comprimento de plântulas,
diferindo estatisticamente (P<0,05) das outras doses. Nas plantas
desenvolvidas em vasos nos períodos 0, 30 e 60 DAA, a altura das
plantas, massa da matéria seca da parte aérea e das raízes foram
influenciados pelo Metsulfuron-Methyl. A fitotoxidade do herbicida
Metsulfuron-Methyl foi marcante no desenvolvimento inicial das
plantas, diminuindo com o aumento do período de DAA. Como todas
as cultivares se apresentaram sensíveis ao Metsulfuron-Methyl, não foi
possível separar cultivares resistentes.

Palavras-chave: sensibilidade, seletividade, teste de germinação


modificado e Zea mayz L.

1
Curso de Pós-graduação em Agronomia – UEL, Cx. Postal 6001, Londrina-PR, Cep:
86050-990 esmael@fapeagro.org.br; gtnagashima@uel.br e cassio@uel.br
2
Instituto Agronômico do Paraná, IAPAR – Cx.P. 481, Londrina, PR, Cep: 86001-970
e-mail: asbarros@iapar.br e aaf@iapar.br

385
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Fontes de Nutrientes para Sistemas Ecológicos de Agricultura:


Produção e Rentabilidade de Milho e Aveia Preta

KÖLLN, O. T.1, MÜLLER, M. M. L. 2, POTT, C. A. 3,


MICHALOVICZ, L.4 e MEERT, L.5

Em meados do século XX, o advento dos fertilizantes sintéticos tornou


a reposição de nutrientes mais simples e prática, gerando bons resultados
iniciais de produtividade; Entretanto, constatou-se que além do
possuírem elevado custo energético os mesmos podem acidificar os
solos, principalmente no caso dos nitrogenados. Atualmente,
biofertilizantes tornaram-se importantes fontes alternativas de nutrientes,
como exemplo, o supermagro o adubo da independência e a uréia líquida.
O objetivo deste estudo foi avaliar os potenciais do pó de basalto e de
alguns biofertilizantes como fonte de nutrientes para produção de grãos
e a rentabilidade em Guarapuava-PR. O experimento conduzido no
Campo Experimental da UNICENTRO, em Guarapuava PR, na
semeadura do milho recebeu os seguintes tratamentos: T1 = 350 kg ha-
1
de NPK 05-25-25; T2 = T1 + 2.000 kg ha-1 de pó de basalto; T3 =
4.000 kg ha-1 de pó de basalto; T4 = 500 kg ha-1 de biofertilizante adubo
da independência. A análise de variância mostrou haver efeito
significativo dos tratamentos sobre a produtividade, sendo superior T1
e T2, com NPK sintético. A equivalência de produtividade dos
tratamentos foi inesperada, uma vez que a adubação em T3 consistiu de
apenas pó de basalto e biofertilizante uréia líquida. Estudando-se a
relação entre lucro e receita, observa-se claramente a diminuição de
vantagem de T1 e T2, que apresentaram, respectivamente, 70 e 67 % de
lucro a partir da receita, enquanto que T3 e T4 estes índices alcançaram
72%. Obteve-se maior retorno econômico com as fontes alternativas
nesse primeiro cultivo.

Palavras-chave: biofertilizantes, rochagem, pó de basalto, agricultura


natural.

1
Graduando em Agronomia, Universidade Estadual do Centro-Oeste Unicentro. CP
3770, CEP 85.035-160, Guarapuava – PR. orieltkag85@hotmail.com,
2,3
Professor Adjunto do Departamento de Agronomia, Universidade Estadual do Centro
Oeste Unicentro.
4,5
Graduando em Agronomia Universidade Estadual do Centro Oeste Unicentro.

386
Fitotecnia

Fontes e Doses de Nitrogênio no Desempenho Agronômico de


Milho Safrinha no Norte do Paraná

ZUCARELI, C.1, ALVES, G.B2 e ALMEIDA, J.C.V1

O suprimento inadequado de N é considerado um dos principais fatores


limitantes ao rendimento de grãos de milho, pois este nutriente exerce
importante função nos processos bioquímicos da planta. O trabalho
objetivou avaliar épocas de aplicação de nitrogênio na cultura do milho
safrinha, utilizando duas fontes do nutriente. O experimento foi
conduzido na Fazenda Aliança, situado no distrito de Paiquerê, Londrina
– PR, ano agrícola 2006/2007. Utilizou-se a cultivar A4454 sob o
delineamento experimental de blocos casualizados com quatro
repetições, e os tratamentos foram combinações de duas fontes de N
(uréia e sulfato de amônio) e 4 épocas de aplicação do N (100k kg ha-1):
todo volume de N na semeadura ou em uma cobertura, ou parcelado
em semeadura e uma cobertura (V7), semeadura e duas coberturas (V7 e
V12). A aplicação de N foi em linha ao lado das plantas. Foram avaliados
os componentes de produção, as características fitométricas, as plantas
acamadas e quebradas e a produtividade. Os dados foram submetidos à
análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%.
a aplicação de sulfato de amônio, todo ele em semeadura, em uma
cobertura, ou, na base e em uma ou duas coberturas, apresenta-se no
mínimo igual ou superior a qualquer combinação de aplicação da uréia.
A aplicação de uréia toda ela na base, em uma cobertura, ou ainda, na
base e em uma cobertura, equivaleram-se em relação ao comportamento
agronômico à testemunha, sem nenhuma aplicação nitrogenada. O
parcelamento do volume de sulfato de amônio aplicado em cobertura
em mais de uma vez, não colabora para o acréscimo de produtividade.

Palavras-chave: Zea mays L., adubação nitrogenada, uréia, sulfato de


amônio, milho.

1
Professor Dr. Depto Agronomia UEL, CP. 6001, CEP 86051-990, Londrina-PR.
claudemircca@uel.br
2
Engº Agrônomo gu_basstoss@yahoo.com.br

387
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Freqüência, Abundância e Densidade de Cenchus echinatus,


Euphorbia heterophylla, Bidens pilosa e Digitaria horizontalis no
Milho Safrinha, em Municípios do Médio Paranapanema-SP

SILVA, A.C. 1, DUARTE, A.P. 2, BORAZZIO, A.A. 3 e DEUBER, R. 4

Levantamentos de espécies daninhas permitem a identificação e a


quantificação da flora infestante, assim como sua evolução. Objetivou-
se neste trabalho, avaliar a freqüência, abundância e densidade das
espécies Cenchrus echinatus, Euphorbia heterophylla, Bidens pilosa e
Digitaria horizontalis em lavouras de milho safrinha nos municípios
Assis, Campos Novos, Cândido Mota, Cruzália, Florínea, Ibirarema,
Maracaí, Palmital, Pedrinhas Paulista e Platina, do Médio
Paranapanema-SP, compreendendo 27 lavouras em 2006 e 25 em 2007.
Em 2006, cerca de 40% das propriedades apresentaram freqüência de
C. echinatus próximo ou superior a 50%. Destacaram-se com elevada
freqüência da espécie, os municípios de Maracaí, Palmital e Platina.
Cândido Mota e Cruzália apresentaram baixa freqüência da espécie na
maioria das propriedades. Em 2007 houve aumento da freqüência da
espécie em 48% das propriedades, inclusive em Cruzália. Quanto à E.
heterophylla, observou-se que ela está presente em quase todas as
propriedades, havendo aumento da freqüência em 8 propriedades em
2007. Houve redução da freqüência de Bidens pilosa na maioria das
propriedades amostradas, todavia destacou-se aumento em algumas
propriedades de Florínea e Pedrinhas Paulista. D. horizontalis não foi
constatada nas safras de 2006 e 2007 em 33% das propriedades, todavia
houve aumento da freqüência da espécie em aproximadamente 52%
das propriedades, com aumento da abundância e densidade, com
destaque para os municípios de Cruzália e Florínea.

Palavras-chave: Zea mays L., ecologia, levantamento, plantas daninhas.

1
Pesquisador, APTA – Pólo Alta Sorocabana, CP. 298, CEP 19015-970, Presidente
Prudente-SP. andreiacs@apta.sp.gov.br
2
Pesquisador do Programa Milho e Sorgo IAC/APTA, Médio Paranapanema,
aildson@apta.sp.gov.br
3
Acadêmico, UNOESTE,
4
Pesquisador, IAC, rdeuber@iac.sp.gov.br.

388
Fitotecnia

Geoespacialização de Ferro e Manganês em


Área de Plantio Direto de Milho

INOCÊNCIO, M.F.1, 2, BOTTEGA, E.L.1, VILELA, F.V.1,


KOAKOSKI, A.1, SOUZA, C.M.A.3 e NOVELINO, J.O.4

O presente trabalho tem por objetivo mapear os teores de ferro (Fe) e


manganês (Mn), a fim de conhecer a distribuição espacial dos nutrientes,
visando à implantação da cultura do milho safrinha. O experimento de
campo foi instalado na Fazenda Experimental de Ciências Agrárias
(UFGD), em um solo classificado como Latossolo Vermelho
Distroférrico de textura argilosa. A área experimental é cultivada no
sistema de plantio direto há 15 anos, onde foram coletadas amostras de
solo em pontos de coordenadas conhecidas. A área tem medidas de 150
x 335 m e a grade amostral de 25 x 25 m foi georreferenciada por
receptor GPS topográfico, modelo Promark 2 e as coordenadas obtidas
foram corregidas no programa Astec Solutions®. A coleta das amostras
foi realizada com auxílio de um trado tipo holandês a uma profundidade
de 0-20 cm, onde a amostra composta foi originada de quatro amostras
simples, retiradas de um raio 50 cm do ponto georreferenciado. Os teores
de Fe e Mn no solo foram extraídos pela solução de Mehlich 1 e
determinados por espectrofotômetro de absorção atômica. As planilhas
com os mapas foram geradas no programa Surfer 8. A distribuição
espacial dos teores de Fe, estão dentro da faixa adequada para as
exigências da cultura (28 a 44 mg dm-3), ao contrário dos teores de Mn,
que estão bem acima da faixa recomendada (12 mg dm-3), com teores
acima de 60 dm-3, prejudicando a planta nas atividades enzimáticas e
no metabolismo, de nitrogênio.

Palavras-chave: Zea mays L., micronutrientes, distribuição espacial,


sistemas conservacionistas.

1
Acadêmicos da Universidade Federal da Grande Dourados/UFGD e bolsistas PIBIC/
CNPq, CP:533, CEP 79804-970, Dourados-MS;
2
maykomagronomia@yahoo.com.br;
3
Eng. Agrícola, Prof. Adjunto/UFGD;
4
Eng. Agrônomo, Prof. Adjunto/UFGD. jnovel@ufgd.edu.br

389
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Germinação de Brachiaria ruziziensis em Consórcio com Milho


em Função da Profundidade de Semeadura e Tipos de Sementes

CECCON, G.1, MATOSO, A.O.2 e NUNES, D.N.3

O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a germinação de B.


ruziziensis em diferentes profundidades de semeadura e tratamentos de
sementes. O experimento foi implantado no dia 21/12/2007, na área
experimental da Embrapa Agropecuária Oeste, em Dourados, MS, em
solo Latossolo Vermelho Distroférrico argiloso. O delineamento
experimental foi em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas, com
três repetições, em parcelas de 3,6m x 4m. As profundidades de
semeadura formaram as parcelas e os tipos de sementes as subparcelas.
O milho BRS 1010 foi implantado em semeadura direta, em área total,
em linhas espaçadas de 0,90m e os tipos de sementes de B. ruziziensis
(comum, revestida e nucleada) foram semeadas manualmente, 133
sementes m -1 , em linhas intercalares às linhas do milho, nas
profundidades de 2, 4, 6, 8 e 10 cm. Após a semeadura, e cinco dias
após, foi realizado irrigação por aspersão, com lâmina de 20 mm de
chuva, a fim de padronizar a umidade do solo. Os resultados foram
transformados em porcentagem de germinação, e submetidos à análise
de variância. As médias de tratamento de sementes foram comparadas
pelo teste de Tukey a 5% e as médias de profundidade analisadas por
regressão polinomial. A análise de variância apresentou efeito
significativo de tipos de sementes e profundidade de semeadura, sem
interação significativa. As sementes revestidas apresentaram maior
germinação na avaliação realizada aos cinco dias após a semeadura e
também as sementes nucleadas na avaliação realizada aos quinze dias,
porém sem diferir das sementes sem tratamento. Quanto a profundidade
de semeadura, os resultados foram ajustados pela equação polinomial
quadrática. Os melhores percentuais de germinação de B. ruziziensis
foram observados nas profundidades de 4 a 6 cm.

Palavras-chave: Zea mays L., plantio direto, emergência

1
Embrapa Agropecuária Oeste. BR 163, Km 253, Caixa Postal 661, CEP 79804-970,
Dourados, MS. gessi@cpao.embrapa.br
2
Acadêmica da UFGD, bolsista CNPq/PBIC. matosoagronomia@gmail.com 3Acadêmica
Uniderp, bolsista da Fundação Agrisus dany_pieretti@hotmail.com

390
Fitotecnia

Gesso de Minério Associado a Fontes de Fósforo e


Desenvolvimento Radicular da Cultura do Milho em
Sistema Plantio Direto

PEREIRA, F. R. 1; CRUZ, S. C.1; BICUDO, S. 2; ALBUQUERQUE, A. 3;


SANTOS, J. R. 3; MACHADO, C.1 e BRACHTVOGEL, E1.

O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência do gesso de minério,


associado a diferentes fontes de fósforo, sobre o desenvolvimento do
sistema radicular da cultura do milho cultivada no sistema plantio direto.
Foi utilizado o híbrido de milho BRS 3150, cultivado em sistema de
plantio direto. O delineamento estatístico foi o de blocos casualisados,
com parcelas subdivididas e quatro repetições. As parcelas foram
constituídas pelas fontes de fósforo (superfosfato triplo - ST,
superfosfato simples - SS e sem fósforo S/P). As subparcelas foram
constituídas pela presença (C/G) ou ausência (S/G) de aplicação de
gesso de minério. Foram avaliados os atributos químicos do solo e na
planta de milho foi avaliada a produção de matéria seca de raiz. A
aplicação do gesso de minério proporcionou melhoria do ambiente para
o sistema radicular, possibilitando melhor distribuição das raízes no
perfil do solo. O gesso contido no superfosfato simples não teve efeito
na distribuição das raízes no perfil do solo.

Palavras-chave: fertilizante fosfatado, subsolo ácido e sistema radicular

1
Pós-graduando do Depto. de Produção Vegetal - FCA/UNESP, CEP 18603-970,
Botucatu, SP.e-mail: pereiraf@fca.unesp.br; simerio@fca.unesp.br;
2
Prof. FCA/UNESP. e-mail: sjbicudo@fca.unesp.br;
3
Prof. CECA/UFAL. email: awa@hotmail.com; santosjr@yahoo.com.br

391
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Índice SPAD e Aplicação de Nitrogênio na Cultura do Milho

SANTOS1*, M.M., GALVÃO, J.C.C.1, FINGER1, F.L.,


CORRÊA1, M. L. P. e VAZ DE MELO, A1.

Objetivou-se com este trabalho determinar a melhor época de aplicação


de nitrogênio e qual a melhor fonte de nitrogênio, através da
produtividade e do índice SPAD na cultura do milho. O experimento
foi conduzido no ano agrícola de 2005/06, na Estação Experimental de
Coimbra pertencente à Universidade Federal de Viçosa, situada no
município de Coimbra, na Zona da Mata de Minas Gerais, caracterizada
pelas coordenadas geográficas 20° 50’ 30’’ de latitude Sul e 42° 48’
30’’ de longitude Oeste, altitude de 715 metros, em solo classificado
como Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico, fase terraço. O
delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema
fatorial (3 x 3 x 2 + 1) com quatro repetições, para cada cultivar,
totalizando 84 tratamentos. A parcela experimental foi composta por
onze linhas de 5,0 metros de comprimento, todos plantados no
espaçamento de 0,50 m entre fileiras e aproximadamente 3 a 4 plantas
por metros lineares. A área útil foi de 10 m2. A aplicação de nitrogênio
na forma nitrocálcio teve melhor resposta a adubação de milho quando
aplicados ao solo, no plantio e na 4ª folha completamente expadinda. A
leitura realizada pelo clorofilômetro SPAD foi responsiva para os
tratamentos em função dos cultivares de milho. Os tratamentos não
apresentaram diferenças estatisticas no conteúdo de nitrogênio foliar.

Palavras-chave: Zea mays L., fontes de nitrogênio, teor de clorofila

1
Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Viçosa, Av. P.H. Rolfs, s/n, 36570-
000, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. *Autor para correspondência: mottams@yahoo.com.br

392
Fitotecnia

Influência da Adubação com Zn em Semeadura e N em


Cobertura na Produtividade do Milho

BERTÉ, L. N.1, STEINER, F. 2, BECKER, L. E.1 e CONDE, G. V.1

O presente trabalho teve por objetivo avaliar a produtividade de grãos


de milho safrinha em função da aplicação de Zn em semeadura e de N
em cobertura. O experimento foi conduzido a campo no período de
janeiro a junho de 2007, no município de Mercedes região Oeste do
Paraná. O delineamento experimental utilizado foi de blocos
casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos arranjados em
esquema de parcela subdividida, sendo as parcelas constituídas por três
doses de Zn aplicadas na semeadura (0; 5 e 10 kg ha-1), na forma de
sulfato de zinco. As subparcelas foram constituídas por três doses de N
em cobertura (0; 40 e 80 kg ha-1), na forma de uréia. Na semeadura
utilizou-se o híbrido AG 9020 em espaçamento entre linhas de 0,80.
No período de florescimento foram efetuadas amostragens de tecido
foliar para avaliação dos teores de N e Zn. A aplicação de Zn influenciou
os teores foliares de Zn e produtividade de milho e, não afetou nos
teores foliares de N e massa de 1000 grãos. O teor foliar de N, a massa
de 1000 grãos e a produtividade da cultura do milho safrinha responde
linearmente a adubação nitrogenada em cobertura.

Palavras-chave: Zea mays L., adubação nitrogenada, micronutriente.

1
Curso de Agronomia da UNIOESTE. CEP 85960-000. Marechal Cândido Rondon/PR.
e-mail: luiz.n.berte@hotmail.com.
2
Mestrando do Programa Pós Graduação em Agronomia da UNIOESTE. e-mail:
fsteiner_agro@yahoo.com.br

393
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Influência da Brachiaria ruziziensis nas Características


Agronômicas do Híbrido de Milho (Zea mays L.) P30k75,
Cultivado em Sistema Santa Fé.

ALVIM, K.R.T.1. BERNARDES, E.B.2.


BRITO, C.H. de3 e NASCIMENTO, C.4

O presente trabalho objetivou avaliar a competição da Brachiaria


ruziziensis sobre as características agronômicas do híbrido de milho
P30K75 cultivado em Sistema Santa Fé para as condições de Uberlândia
– MG, na safra 2005/06. O experimento foi conduzido na Fazenda
Floresta do Lobo, localizada no município de Uberlândia, MG, no
período de 11/11/2005 à 24/07/2006. O delineamento experimental
utilizado foi de blocos casualizados e contava com 7 repetições. Os
tratamentos consistiam em uma Testemunha, onde foi semeado o milho
e não foi semeada a Brachiaria ruziziensis; Tratamento 1 onde foi
semeado o milho e B. ruziziensis com 300 pontos de Valor cultural
(VC); e Tratamento 2 semeado o milho e B. ruziziensis com 600 VC a
lanço em área total. A produtividade de grãos de milho não apresentou
diferença significativa em nenhum dos tratamentos, sugerindo que a
competição provocada pela forrageira não foi suficiente para provocar
queda de produtividade. No que diz respeito à incidência de grãos ardidos
e acamamento de plantas provocado por fungos, não houve para nenhum
dos parâmetros diferença significativa entre os tratamentos, demonstrando
que a presença da forrageira não contribuiu para a incidência de grãos
ardidos e nem para o acamamento de plantas de milho.

Palavras-chave: Sistema Santa Fé, Zea mays L, Brachiaria ruziziensis,


acamamento, produtividade.

1
Bolsista do PET Agronomia, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Bloco1B,
sala11, Campus Umuarama, 38400-902, Uberlândia, MG. karenagro@yahoo.com.br;
2,3
UFU/ICIAG, Uberlândia, MG,
3
cesiohumberto@iciag.ufu.br,
4
Syngenta Seeds, 38405-232, Uberlândia, MG, e-mail: cleyton.nascimento@syngenta.com

394
Fitotecnia

Influência da Consorciação com Mucuna Preta na


Produtividade de Milho em Grãos

BUNGENSTAB, E.J.¹. BUNGENSTAB, D.J.². FAQUIN, A.³.


SILVA, A.R.B.4. SUNADA, N.S.5 e OLIVEIRA, A.B.M.6

O milho é uma cultura amplamente utilizada para alimentação animal.


Para o melhor aproveitamento da propriedade vem sendo utilizado o
sistema de integração lavoura-pecuária e plantio direto (Santa Fé), além
desse sistema, deve-se considerar também a possibilidade de se
consorciar o grão com leguminosas para a produção de silagem. Por
isso este trabalho objetivou avaliar a produtividade de grãos de milho
quando semeado em consorciação com mucuna preta semeada em
diferentes densidades intercalada entre as linhas do milho. O trabalho
foi conduzido município de Maracaju-MS, sobre resteva de aveia preta
em sistema de plantio direto, os tratamentos foram 0,0; 1,0; 1,5, 3,0 e
4,0 plantas de Mucuna preta por metro linear e com espaçamento entre
linhas de 0,90 e 1,80 metros. Na média, nos tratamentos com mucuna,
a densidade de 1,0 planta por metro linear apresentou melhores
resultados na produção de grãos que as demais densidades, que não
apresentaram diferença significativa entre si. Nos tratamentos com
mucuna, quando comparadas as médias dos tratamentos com
espaçamentos 0,90 m e 1,80 m, essas não apresentaram diferença
significativa de produtividade entre si. Notou-se no geral uma influência
negativa da consorciação de mucuna preta sobre a produtividade de
grãos do milho, que pode ser explicada pelo fato da mucuna preta
concorrer diretamente com o milho nas principais épocas do
desenvolvimento do grão. Conclui-se que embora haja efeito negativo
da consorciação de mucuna preta entre linhas de milho sobre a
produtividade de grãos quando comparado com milho solteiro, esse
efeito não foi significativo para todas as densidades.

Palavras-chave: leguminosas, densidades de semeadura, forragem,


integração, competição

¹Doutorando, Auburn University, CP 163, CEP:79150-000 Maracaju-MS 2Professor,


pesquisador da UEMS,3,5,6Acadêmicos UCDB, 1,2,3,4,5,6 bungenstab@bungenstab.com.br

395
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Influência da Cor e do Tipo de Grão de Milho na


Incidência de Grãos Ardidos

BRITO, C.H1, PRUDENTE, C.B2, NAVES, A.L.M3, ALVIM, K.R.T4.,


BRANDÃO, A.M5. e GOMES, L.S.6

As causas da baixa produtividade e da baixa qualidade dos grãos no


Brasil, está relacionada à ocorrência de doenças, aliada às condições
climáticas e às práticas culturais. No milho destacam-se as podridões
da espiga (PEs), que originam os grãos ardidos, caracterizados por
sintomas de descoloração devida à infecção de fungos. O presente
trabalho objetivou relacionar a cor e o tipo de grãos do milho com a
incidência de grãos ardidos. Para tanto avaliou-se os principais híbridos
de milho em 4 municípios mineiro: Uberaba, Iraí de Minas, Coromandel
e Pirajuba, avaliando-se além da cor e do tipo de grão, as porcentagens
de grãos ardidos e a produtividade (bruta e líquida) em kg ha-1 .As
estimativas obtidas junto à produtividade e demais características
agronômicas, demonstram que o híbrido mais produtivo não é
necessariamente o mais resistente aos patógenos causadores de grão
ardido ou podridão da espiga. Existe variabilidade genética entre os
híbridos comerciais de milho testados nas quatro localidades quanto a
resistência ao complexo de patógenos causadores de grão ardido. A cor
e o tipo de grão não têm correlação com a probabilidade ou não de
ocorrência de grão ardido.

Palavras-chave: Zea mays L., grãos ardidos, podridões da espiga,


variabilidade genética.

Universidade Federal de Uberlândia (UFU/ICIAG), CEP 38400-902, Uberlândia,


1,2,3,4

MG, 1cesiohumberto@iciag.ufu.br, 2carolbprudente@hotmail.com; 5,6Syngenta Seeds,


38405-232, Uberlândia, MG, 5
afonso.brandão@syngenta.com,
6
luizsavelli.gomes@syngenta.com.

396
Fitotecnia

Influência da Relação C/N e da Palhada no Desenvolvimento e


Produtividade do Milho em uma Sucessão Milho/Aveia/Milho em
Sistema Plantio Direto

NASCIMENTO, F.M1.BICUDO, S.J2.FERNANDES,D.M3.


FERNANDES, J.C.4 e FURTADO, M.B5

Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a resposta da cultura do milho


em sucessão às culturas de milho+aveia, havendo a antecipação da
aplicação do N na cultura da aveia, em doses crescentes, em Sistema
Plantio Direto. O experimento foi conduzido em condições de campo
na FCA/UNESP - Botucatu-SP.O delineamento foi de blocos ao acaso
com parcelas subdivididas, sendo consideradas parcelas as doses de N
aplicadas na aveia: 0, 20, 40 e 60 kg ha-1; as doses de N aplicadas em
cobertura no milho, subparcelas, nas doses: 60, 80, 100 e 120 kg ha-1,
de forma parcelada, a saber: 1ª aplicação no estádio de 3 a 4 folhas e a
2ª aplicação no estádio de 6 a 7 folhas totalmente distendidas. Na cultura
da aveia foi avaliada a massa de matéria seca e calculada a relação C/N.
Na cultura do milho foi avaliada a massa de matéria seca e calculada a
relação C/N, quantificado o nitrogênio na planta antes da primeira
cobertura e quinze dias após a aplicação da segunda cobertura, sendo
nesta época determinada a massa de matéria seca das plantas de milho.
Após a colheita foi calculada a produtividade.A massa de matéria seca
e a relação C/N da palhada responderam de forma diferente às aplicações
de nitrogênio.O teor de N nas folhas se mostrou insuficiente para o
desenvolvimento da cultura. A produtividade do milho respondeu às
aplicações das doses de nitrogênio aplicadas tanto na aveia como no milho.

Palavras-chave: relação C/N, produtividade, sucessão de culturas

Alunos de Doutorado da FCA/UNESP-Botucatu, E-mail:fmnascimento@fca.unesp.br,


1,4,5

2
Prof. do DPV - FCA/UNESP- Botucatu, Caixa Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-
SP. E-mail: sjbicudo@fca.unesp.br 3 Prof. do DRN/FCA/UNESP - Botucatu-SP.

397
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Influência da Relação C/N e da Palhada no Desenvolvimento e


Produtividade do Milho na Rotação Soja/Aveia/Milho em
Sistema Plantio Direto

BICUDO, S. J1.NASCIMENTO, F.M2.FERNANDES,D.M3.


FURTADO, M.B4 e FERNANDES, J.C.5

Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a resposta da cultura do milho


em sucessão às culturas de soja+aveia, havendo a antecipação da
aplicação do N na cultura da aveia, em doses crescentes, em Sistema
Plantio Direto. O experimento foi conduzido em condições de campo
na FCA/UNESP-Botucatu-SP. O delineamento foi de blocos ao acaso
com parcelas subdivididas, sendo consideradas parcelas as doses de N
aplicadas na aveia: 0, 20, 40 e 60 kg ha-1; as doses de N aplicadas em
cobertura no milho, subparcelas, nas doses: 60, 80, 100 e 120 kg ha-1,
de forma parcelada, a saber: 1ª aplicação no estádio de 3 a 4 folhas e a
2ª aplicação no estádio de 6 a 7 folhas totalmente distendidas.Na cultura
da aveia foi avaliada a massa de matéria seca e calculada a relação C/N.
Na cultura do milho foi avaliada a massa de matéria seca e calculada a
relação C/N, quantificado o nitrogênio na planta antes da primeira
cobertura e quinze dias após a aplicação da segunda cobertura, sendo
nesta época determinada a massa de matéria seca das plantas de milho.
Após a colheita foi calculada a produtividade. A relação C/N e a massa
de matéria seca da palhada foram determinantes para os resultados
obtidos. A massa de matéria seca das plantas de milho e o teor de N nas
folhas evidenciaram diferenças com o desenvolvimento das plantas de
milho.A produtividade do milho não respondeu às aplicações das doses
de nitrogênio.

Palavras-chave: milho, aveia, adubação nitrogenada

1
Prof. do DPV-FCA/UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. E-
mail:sjbicudo@fca.unesp.br, 2,4,5 Alunos de Doutorado da FCA/UNESP-Botucatu, E-mail:
fmnascimento@fca.unesp.br, 3Prof. do DRN-FCA/UNESP -Botucatu

398
Fitotecnia

Influência de Fungicida na Qualidade de Colmo e


Raiz do Milho (Zea mays L.)

ALVIM, K.R.T.1; BRITO, C.H. de2; BRANDÃO, A.M.3 e GOMES, L.S.4

O presente trabalho objetivou avaliar a influência de fungicidas à base


de triazóis + estrobilurinas na qualidade de colmo e de raízes. O
experimento foi conduzido na Fazenda do Pombo no município de
Uberlândia-MG, durante o ano agrícola de 2007/2008. O delineamento
foi de blocos casualizados com 2 tratamentos (com e sem aplicação de
fungicidas) e 8 repetições. A parcela experimental foi constituída de 4
linhas de 5 metros de comprimento, espaçadas de 0,60 m entre linha e
0,20 m entre plantas, perfazendo uma área de parcela de 12,48 m2. Foi
utilizado no experimento o híbrido comercial da Syngenta Seeds,
Impacto. As aplicações do tratamento com fungicida foram feitas com
Priori Xtra (200 g.L-1 azoxistrobina + 80 g.L-1 ciproconazol) mais
Nimbus (480 g.L-1 de óleo mineral parafínico) nas dosagens de 0,3 L
ha-1 e 1,0 L ha-1 respectivamente e Opera (133 g.L -1 piraclostrobina e
50 g.L-1 epoxiconazol) na dose de 0,75 L.ha-1 com vazão de 160 L.ha-1.
Os demais tratos culturais foram realizados objetivando que o híbrido
expressasse seu máximo potencial produtivo. A colheita foi feita
manualmente com posterior debulha. Imediatamente após a colheita,
avaliou-se a resistência das raízes quanto ao seu arranquio através de
arrancômetro, e a resistência do colmo foi mensurada por um aparelho
denominado inclinômetro (ambos protótipos desenvolvido pelos
pesquisadores Luiz Savelli Gomes e Afonso Maria Brandão). Concluiu-
se que embora o aumento de produtividade com o uso de fungicida à
base de estrobilurinas + triazóis não tenha sido detectado
estatisticamente, o seu uso influenciou na qualidade de colmo e raiz do
híbrido estudado.

Palavras-chave: resistência de colmo, qualidade de raiz, fisiologia do


milho, fungicida

1
Aluna bolsista do PET Agronomia, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), CEP
38400-902, Uberlândia, MG. karenagro@yahoo.com.br; 2UFU/ICIAG, Uberlândia, MG,
cesiohumberto@iciag.ufu.br; 3,4Syngenta Seeds, 38405-232, Uberlândia, MG, e-mail:
3
afonso.brandão@syngenta.com, 4luizsavelli.gomes@syngenta.com.

399
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Influência de Stimulate no Desenvolvimento Inicial,


Componentes da Produção e Produtividade de Plantas de Sorgo

CATO, S.C.1, CASTRO, P.R.C.2 e TAVARES, S.3

Objetivou-se avaliar os efeitos do biorregulador Stimulate® (90mg L-1


de cinetina, 50mg L -1 de ácido giberélico e 50mg L -1 de ácido
indolbutírico) sobre a germinação de sementes, vigor de plântulas,
crescimento radicular e produção de plantas do híbrido de sorgo 822 da
Dow AgroScience, aplicado nas concentrações de 0; 4,0; 8,0; 12,0; 16,0
e 20,0ml kg-1 de sementes. Os experimentos foram conduzidos no
Laboratório de Sementes do Departamento de Produção Vegetal e em
casa de vegetação no Departamento de Ciências Biológicas da ESALQ/
USP de janeiro de 2004 a dezembro de 2005. O delineamento
experimental foi inteiramente casualizado, com 6 tratamentos e 4
repetições. Os dados obtidos foram submetidos à analise de variância e
regressão polinomial através do programa SAS. Stimulate ®, em
tratamento de sementes, incrementou a massa seca de plântulas, o
crescimento radicular vertical e total, a velocidade de crescimento
radicular vertical e a massa seca de parte aérea de plantas de sorgo
desenvolvidas em tubetes, porém, reduziu a massa seca de raízes. Na
avaliação da produção por planta, nas concentrações de 10 a 13ml kg-1
de sementes, o Stimulate® proporcionou aumentos significativos na
massa seca de parte aérea, de panículas e de grãos e no comprimento de
panículas.

Palavras-chave: Sorghum bicolor (L.) Moench, reguladores vegetais.

1
Supervisora de Pesquisa, Stoller do Brasil Ltda, Rua Selma Parada 201, 2º andar, CEP
13091-904, Campinas/SP. stella@stoller.com,.br
2
Professor Titular, Depto de Ciências Biológicas, ESALQ/USP. prcastro@esalq.usp.br
3
Pesquisador Científico, Apta Regional Extremo Oeste. Andradina/SP.
stavares@apta.sp.gov.br

400
Fitotecnia

Influência de um Sistema de Produção Agroecológico


Sobre o Acúmulo de Nitrogênio e Sobre a Produtividade do
Milho Verde (Zea mays L.)

MOREIRA, J. A. A1, CARVALHO, M. T. M. 1 e STONE, L. F.1

Foram avaliados os efeitos de plantas de cobertura de solo sobre a


produtividade e o acúmulo de nitrogênio em folhas de milho verde, em
experimento conduzido em um sistema agrícola de sucessão plantas de
cobertura do solo-milho, em Argissolo Eutrófico, em Campestre, GO.
Os tratamentos foram: I - Caupi (Vigna unguiculata), II - Guandu-anão
(Cajanus cajan), III - Crotalaria (Crotalaria juncea), IV - Sorgo vassoura
(Sorghum technicum), e V - Pousio (vegetação espontânea). As plantas
de cobertura foram semeadas na safrinha, manejadas na floração e
deixadas sobre o solo, sendo a semeadura do milho realizada, no verão
subseqüente, sob a biomassa das plantas de cobertura, no sistema plantio
direto. Observou-se maior altura de plantas e produtividade do milho
verde nos solos onde foram cultivadas as leguminosas. O teor de matéria
orgânica foi maior no solos cultivados com as sucessões que envolveram
leguminosas. Também, os níveis de N nas folhas de milho foram sempre
maiores nos tratamentos com leguminosas. A boa produtividade de
espigas despalhadas de milho cultivado em sucessão às leguminosas
mostrou a viabilidade do sistema agrícola de produção de milho verde
na região do Cerrado.

Palavras-chave: Zea mays L., adubo verde, nitrogênio, agricultura


orgânica.

1
Pesquisador, Embrapa Arroz e Feijão, CP 179, CEP 75375-000, Santo Antônio de Goiás-
GO. márcia@cnpaf.embrapa.br; jaloisio@cnpaf.embrapa.br; stone@cnpaf.embrapa.br

401
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Influência do Arranjo e Área Ocupada Pela Planta de Milho na


Produção e Partição de Massa de Matéria Seca

CRUZ, S.C.S.1, BRACHTVOGEL, E.L.1, PEREIRA, F.R.S.1,


BICUDO, S.J.2, TOMCHINSKY, B.3 e MELO, L.A.C.3

O trabalho teve por objetivo comparar, em populações de 30, 45, 60,


75, 90, 105 mil plantas ha -1, as formas de arranjo espacial com
espaçamento de 0,80 m na entrelinha, preconizado como o
convencionalmente utilizado, e o arranjo espacial eqüidistante entre
plantas, em que os espaçamentos na linha e entrelinha são iguais entre
si, os quais foram obtidos pela raiz quadrada da área destinada a cada
planta, nas respectivas populações. O ensaio foi conduzido em área de
Nitossolo Vermelho distroférrico, de textura argilosa situada na FCA/
UNESP de Botucatu, na safra 2007/2008. O delineamento experimental
foi o de blocos casualizados, com tratamentos organizados esquema
fatorial 2 X 6 (quatro repetições), em parcelas de 4,5 x 10 metros. Foi
utilizado o híbrido de milho 2B587. Os tratamentos foram implantados
em semeadura convencional, com sulcagem por um sistema adaptado
com asa de andorinha. A distribuição das sementes e do fertilizante
(300 kg ha-1 da fórmula 08-28-16) foram feitas manualmente em 04/
12/2007, e a emergência ocorreu no dia 10/12/2008. Todos os parâmetros
avaliados, exceto índice de colheita, foram influenciados pelas
populações testadas. Os arranjos espaciais não influenciaram a expressão
dos caracteres relacionados à produção e partição de fitomassa avaliados
neste trabalho.

Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento eqüidistante entre plantas,


densidade de plantas, competição intraespecífica.

1
Pós Graduando em Agronomia/Agricultura, FCA/UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603-
970 Botucatu-SP. simerio@fca.unesp.br; eleizeub@fca.unesp.br
2
Prof. Dr. FCA/UNESP. E-mail: sjbicudo@fca.unesp.br
3
Graduando em Agronomia - FCA/UNESP.

402
Fitotecnia

Influência do Arranjo e Área Ocupada Pela Planta de Milho


Sobre Dimensões da Espiga, Sabugo e Comprimento do Grão

CRUZ, S.C.S.1, BRACHTVOGEL, E.L.1, PEREIRA, F.R.S.1,


BICUDO, S.J.2, TOMCHINSKY, B.3 e MELO, L.A.C.3

O trabalho teve por objetivo comparar, em populações de 30, 45, 60,


75, 90, 105 mil plantas ha -1, as formas de arranjo espacial com
espaçamento de 0,80 m na entrelinha, preconizado como o
convencionalmente utilizado, e o arranjo espacial eqüidistante entre
plantas, em que os espaçamentos na linha e entrelinha são iguais entre
si, os quais foram obtidos pela raiz quadrada da área destinada a cada
planta, nas respectivas populações. O ensaio foi conduzido em área de
Nitossolo Vermelho distroférrico, de textura argilosa situada na FCA/
UNESP de Botucatu, na safra 2007/2008. O delineamento experimental
foi o de blocos casualizados, com tratamentos organizados esquema
fatorial 2 X 6 (quatro repetições), em parcelas de 4,5 x 10 metros. Foi
utilizado o híbrido de milho 2B587. Os tratamentos foram implantados
em semeadura convencional, com sulcagem por um sistema adaptado
com asa de andorinha. A distribuição das sementes e do fertilizante
(300 kg ha-1 da fórmula 08-28-16) foram feitas manualmente em 04/
12/2007, e a emergência ocorreu no dia 10/12/2008. Todas as variáveis
avaliadas foram influenciadas pelas populações testadas, havendo
interação entre populações e arranjos para as variáveis diâmetro da
espiga e do sabugo, onde em populações menores, abaixo de 75 mil
plantas ha-1, são favorecidas pelos espaçamentos eqüidistantes.

Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento eqüidistante entre plantas,


densidade de plantas, competição intraespecífica.

1
Pós Graduando em Agronomia/Agricultura, FCA/UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603-
970 Botucatu-SP. simerio@fca.unesp.br; eleizeub@fca.unesp.br
2
Prof. Dr. FCA/UNESP. E-mail: sjbicudo@fca.unesp.br
3
Graduando em Agronomia - FCA/UNESP.

403
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Influência do Espaçamento entre Linhas e da Densidade de


Semeadura sobre a Qualidade de Folhas da Planta do Sorgo
Forrageiro em Manejo de Cortes

OLIBONI, R.1, NEUMANN, M.2, RESTLE3, J., NÖRNBERG4, J. L.,


PELLEGRINI, L. G. de5 e FARIA, M. V.2

O potencial forrageiro de uma planta relaciona-se à sua capacidade


produtiva e ao seu valor nutricional para a alimentação animal. O
objetivo deste ensaio foi avaliar o efeito associativo do espaçamento
entre linhas de plantio (30, 50 e 70 cm) e densidade de plantas (300,
450 e 600 mil plantas ha -1) em três datas de avaliação sobre o
desempenho vegetativo qualitativo da cultura do sorgo para corte. O
desempenho vegetativo do sorgo foi avaliado quando as plantas de cada
parcela apresentaram altura média de 95 cm ± 5 cm, via colheita manual,
com altura de corte média das plantas a 20 cm do solo, nas seguintes
datas:1ª colheita: 50 dias após plantio; 2º colheita: 85 dias após plantio
e 3ª colheita: 125 dias após plantio. A melhor estabilidade qualitativa
da planta de sorgo foi obtida no cultivo com espaçamento entre linhas
de 70 cm. O comportamento qualitativo das folhas da planta do sorgo
em manejo de cortes não é coincidente ao longo do período de sua
utilização. Existe variabilidade nos teores de fibra em detergente neutro
(FDN) e fibra em detergente ácido (FDA) das folhas, em que a FDN
apresentou acréscimos lineares nos espaçamentos de 30 cm (0,090%),
50 cm (0,048%) e 70 cm (0,017%) para cada dia de avanço no ciclo.
Para a FDA, observaram-se acréscimos lineares na proporção de 0,35%
no cultivo com densidade populacional de 300 mil plantas ha-1, para
cada 10 cm de aumento no espaçamento entre linhas de plantio.

Palavras-chave: proteína bruta, fibra em detergente ácido, fibra em


detergente neutro.

1
Eng. Agr., Mestrando em Produção Vegetal da UNICENTRO. Bolsista CAPES.
roliboni@hotmail.com. Rua Simeão Camargo Varela de Sá, 03, 85.040-080, Guarapuava, PR.
2
Eng. Agr., Dr., Professor do Curso de Pós Graduação em Produção Vegetal da
UNICENTRO.
3
Eng. Agr., Ph.D., Professor do Curso de Pós-Graduação em Zootecnia da UFG.
4
Méd. Vet., Dr., Professor do Curso de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos da
UFSM.
5
Méd. Vet., Dr., Professor do Departamento de Medicina Veterinária da UNICENTRO.

404
Fitotecnia

Influência do Espaçamento entre Linhas e Densidade de


Plantio nas Características Agronômicas e
Produtividade da Cultura do Milho

NUNES, C. M.1, FERRAREZI, J. O. F.1, MIOTTO,D.1,PEREIRA, R. M.1,


COLAÇO, F. W. 1,GOMES, C. F. 2 e LOURENTE, E. R. P 2

No milho, a melhoria da interceptação da radiação solar através da


adoção de um adequado arranjo de plantas constitui-se numa das práticas
de manejo mais importantes para potencializar o rendimento de grãos
sendo que o estande de plantas influencia a arquitetura das plantas, o
crescimento e o desenvolvimento. Com o objetivo de avaliar o
comportamento do milho cultivado na safra de verão em dois
espaçamentos e três arranjos populacionais e sua influência sobre as
características agronômicas da planta e na produtividade da cultura foi
conduzido um experimento em Dourados - MS. O delineamento
experimental foi o de blocos casualizados, os tratamentos arranjados
em um esquema fatorial de 2 X 3, com quatro repetições. Foi avaliada
a altura de plantas e de inserção de espigas, diâmetro de colmo,
comprimento de espigas, número de espigas por planta, diâmetro de
espigas e produtividade da cultura do milho. As características
morfológicas não foram influenciadas pelos diferentes arranjos de
plantas. A produtividade de grãos foi incrementada pela densidade de
plantas, independente do espaçamento entre linha, sendo que obtido
um incremento de 1500 kg ha-1 quando a população passou de 55 para
75 mil plantas por hectare. Para o híbrido utilizado, é possível obter
incrementos crescentes na produtividade, desde que as condições
climáticas e edáficas sejam adequadas.

Palavras-chave: Zea mays L., arranjo de plantas, população

1
Acadêmicos da. Faculdade Anhanguera de Dourados.Rua Manoel Santiago, 1775 Vila
São Luis, CEP 79925-150 Dourados-MS. cassiomirandanunes@hotmail.com
2
Professores da FAD/Dourados-MS. erplorente@gmail.com

405
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Influência dos Sistemas de Manejo do Solo no Estado Nutricional


de Milho Sob Cobertura de Nabiça

PIFFER, C.R.1, BENEZ, S.H.2 e BERTOLINI, E.V.1

A diagnose baseada nos teores de nutrientes do tecido vegetal permite


identificar desequilíbrios nutricionais, toxicidades e nutrientes mais
limitantes à produção agrícola, além de auxiliar na recomendação de
corretivos e fertilizantes. O objetivo deste trabalho foi determinar os
teores de macronutrientes nas folhas de milho sob cobertura de nabiça
em três sistemas de manejo do solo (preparo convencional, cultivo
mínimo e plantio direto). O experimento foi conduzido na Fazenda
Experimental Lageado, da Faculdade de Ciências Agronômicas da
UNESP, campus de Botucatu-SP, em NITOSSOLO VERMELHO
Distroférrico, cultivado há nove anos com os mesmos sistemas de
manejo do solo. O experimento foi constituído de três tratamentos com
quatro repetições utilizando o delineamento experimental de blocos ao
acaso. O preparo convencional e o cultivo mínimo resultaram em
maiores teores de nitrogênio nas folhas de milho sob cobertura de nabiça,
comparado ao plantio direto. O plantio direto resultou em maior teor de
potássio na folhas de milho comparado ao preparo convencional, tendo
o cultivo mínimo apresentado valor intermediário. Os teores de fósforo,
cálcio, magnésio e enxofre e a relação carbono/nitrogênio nas folhas
de milho sob cobertura de nabiça não foram influenciados pelos sistemas
de manejo do solo.

Palavras-chave: diagnose foliar, preparo do solo, Zea mays, Raphanus


raphanistrum.

1
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia da UNESP - FCA, campus
de Botucatu, bolsista CNPq, e-mail: cassiopiffer@fca.unesp.br; evbertolini@fca.unesp.br.
2
Professor Doutor Titular do Departamento de Engenharia Rural da UNESP - FCA,
campus de Botucatu, e-mail: benez@fca.unesp.br

406
Fitotecnia

Isolamento e Caracterização de Bactérias Isoladas de Pó de


Rocha Quanto à Liberação de Potássio In Vitro

SILVA.U.C.1;SILVA.P.G.2; ADELÁRIO,F.M.S.2;OLIVEIRA, A.C.3;


ALVES,V.M.C.3 e MARRIEL, I.E. 3

Devido a crescente demanda por fertilizantes potássicos, têm-se


incrementado pesquisas sobre a eficiência agronômica a agregação de
valor como fertilizantes de rochas silicáticas como fontes alternativas
deste nutriente. As comunidades microbianas atuam, em ecossistemas
naturais, nos ciclos biogeoquímicos dos nutrientes, disponibilizando-
os em prontamente assimiláveis pelas plantas. Este trabalho teve como
objetivo avaliar a influência de bactérias sobre a biodisponibilidade de
potássio dois tipos de pó de rocha (Biotita e Brecha). As estirpes
bacterianas foram isoladas de diferentes rochas silicáticas após o
enriquecimento em meio de cultura líquido. A eficiência solubilizadora
de potássio de 25 estirpes selecionadas foi avaliada em meio de cultura
líquido, contendo Biotita e Brecha, como única fonte de potássio, após
10 dias de agitação sob a temperatura ambiente. Os teores de potássio e
valores de pH foram determinados nos sobrenadantes das culturas
enriquecidas, após a filtração. Os resultados mostraram que os teores
de potássio nos meios de cultura variaram em função dos isolados de
bactérias e do tipo de pó de rocha. A biotita apresentou significativamente
teores mais elevados de potássio, quando comparado com os de Brecha.
Houve variação do pH nos meios de cultura, principalmente nos adicionados
de Biotia. A atividade biossolubilizadora dos isolados foi dependente do
tipo de pó de rocha, sendo observados aumentos de até 107% e 118% na
biodisponibilidade de potássio da Biotita e Brecha, respectivamente. É
possível duplicar a disponibilidade de potássio a partir de rochas silicáticas,
através do uso de estirpes de microrganismos selecionados.

Palavras-chave: bactérias, rochas silicáticas, solubilização, potássio.

1
Centro Universitário de Sete Lagoas, Av. Castelo Branco,2765 Sete Lagoas-MG
2
Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG.
3
Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo imarriel@cnpms.embrapa.br

407
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Manejo da Adubação Nitrogenada em Milho Irrigado sob


Sistema de Semeadura Direta Consolidado

ENDRIGO, P.C.1, SILVA, P. R. da S.1, JANDREY, D. J.1,


VIEIRA, V. M.1, SERPA, M. da S.1 e MAASS, L. B.1.

As perdas de nitrogênio (N) por lixiviação podem variar de acordo com


o tipo de solo, a dose e a época de aplicação da adubação nitrogenada e
o regime hídrico vigente durante a estação de crescimento do milho.
Com o objetivo de avaliar a resposta do milho a dose e época de aplicação
de N sob condições de alto manejo em área experimental com sistema
de semeadura direta consolidado, foram conduzidos dois experimentos
no município de Eldorado do Sul-RS, sendo um no ano agrícola de
2006/07 e outro no ano de 2007/08. Os tratamentos constaram de nove
sistemas de manejo de N no primeiro ano, no híbrido Penta, dois níveis
de N (100 e 200 kg ha-1) e três épocas de aplicação (emergência, V4 e
V9), com irrigação adequada e em excesso. No segundo ano, foram
testados quatorze tratamentos, dois híbridos (NB 3214 e NB 3234),
dois níveis de N (90 e 180 kg ha-1) e três épocas de aplicação (V4, V9 e
emborrachamento). No primeiro ano, não houve interação de regime
hídrico durante a estação de crescimento (adequada e excessiva) e
sistema de manejo da adubação nitrogenada para rendimento de grãos
e seus componentes. No segundo ano, também não houve interação
entre híbridos e épocas e doses de aplicação de N em cobertura. Nos
dois anos, não houve efeito do parcelamento da aplicação do N, nas
duas doses de N testadas, sobre o rendimento de grãos e seus
componentes. Em sistema de semeadura direta consolidado, sob
irrigação, o parcelamento da dose de N não resulta em aumento do
rendimento de grãos, independentemente da época de aplicação.

Palavras-chave: Zea mays, práticas de manejo, rendimento de grãos,


dose e época de aplicação de N.

1
Faculdade de Agronomia da UFRGS. Av. Bento Gonçalves, 7712, C.Postal 15100, Porto
Alegre-RS, CEP 90001-970, endrigopc@yahoo.com.br e paulo.silva@ufrgs.br

408
Fitotecnia

Manejo da Adubação Nitrogenada na Cultura de Milho

MARTIN, T. N.1,2*, POSSENTI, J.C.2, BRAIDA, J.A.3, CASSOL, L.C.3,


BARBOSA, D.K.4,5, SOUZA, I. J.M. de.4 e BÜCKER, M.4

O objetivo deste trabalho foi verificar o desempenho de dois híbridos


comerciais de milho (AG 8011 – Agroceres e 30F53 – Pionner), que
foram submetidos a diferentes doses de nitrogênio (0, 45, 90, 135 e 180
kg de N.ha-1), utilizou-se dois manejos para a adubação (inverno e verão),
que foram subdivididas dentro da casualização dos genótipos e doses
de nitrogênio. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos
ao acaso. O experimento foi realizado na Universidade Tecnológica
Federal do Paraná, na área experimental do Campus Dois Vizinhos. O
trabalho avaliou o número de plantas e espigas, o comprimento de
espiga, o número de fileiras de grãos e o número de grãos por fileiras
nas espigas, o peso de cem sementes, o número de espigas e o rendimento
de grãos. Os híbridos de milho estudados apresentaram comportamento
diferente para a maioria das variáveis. O rendimento de grãos apresentou
comportamento linear com relação às doses de nitrogênio aplicadas. Em
relação ao manejo da adubação nitrogenada (inverno ou verão), sugere-se
a manutenção da adubação de verão, pois o rendimento de grãos foi superior,
quando comparado a adubação de inverno. Para as demais variáveis
analisadas não houve significância estatística dos tratamentos.

Palavras-chave: Zea mays L., adubação antecipada, manejo de inverno.

1
Eng. Agr. Dr. Prof. da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR),
2
Campus Dois Vizinhos, Tutor PET-Zootecnia. CEP 85660-000. E-mail:
thomas.martin@hotmail.com.
3
Eng. Agr. Dr. Prof. da UTFPR, Campus Dois Vizinhos., 3 Eng. Agr. Dr. Prof. da UTFPR,
Campus Pato Branco.
4
Alunos de Zootecnia e Téc. Agropecuária da UTFPR. Campus Dois Vizinhos,
5
Bolsista CNPq/PIBIC

409
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Manejo de Macroptilium lathyroides com Herbicidas para Milho

1
REZENDE, T.P., 2TIMOSSI, P.C., 3BASILE A.G.,
4
FERREIRA NETO M.E. e 5PITELLI R.A.

No Pontal do Paranapanema, SP, a leguminosa de pastagens


Macroptilium lathyroides está se tornando problema, infestando áreas
agrícolas de milho e soja. Com o objetivo de obter informações a respeito
de herbicidas que pudessem controlar esta espécie, foram instalados
dois ensaios em casa-de-vegetação. No primeiro ensaio, testaram-se
herbicidas para o manejo em pré-emergência (PRE) das plantas e no
segundo, em pós-emergência (POS). Os herbicidas atrazine+s-
metolachlor, amicarbazone e atrazine, em suas respectivas dosagens
comerciais, foram ministrados em PRE das plantas e ametryne,
mesotrione, nicosulfuron e foramsulfuron+iodosulfuron-methyl em
POS. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso,
com seis repetições para os herbicidas de PRE e quatro para os de POS.
No ensaio de POS, as plantas estavam com no máximo seis folhas no
momento da aplicação. As avaliações foram feitas aos 7, 14, 21, 28, 42
e 55 dias após a aplicação dos herbicidas. Os resultados mostraram que
todos os herbicidas de PRE e o ametryne (POS), foram excelentes para
o manejo complementar dessa espécie na cultura do milho.

Palavras-chave: feijão-de-rôla, plantas daninhas, plantio direto.

1,2
UEG – Universidade Estadual de Goiás / Unu Ipameri, Rod. GO 330, km 241 s/n,
CEP 75780000, Ipameri-GO; 2ptimossi2004@yahoo.com.br
3,4,5
UNESP – Universidade Estadual Paulista – Campus de Jaboticabal, Via de Ac. Paulo
D. Castellane, s/n , CEP 14884-020; 5rapitelli@ecosafe.agr.br

410
Fitotecnia

Manejo do Solo e do Nitrogênio em Milho Cultivado em Dois


Espaçamentos Entrelinhas

KANEKO1, F.H., ARF2,O., GITTI3,D.C., ARF3, M.V.,


FERREIRA3, J.P. e SOUSA4, J.S.

Práticas que garantem a rentabilidade do produtor são de grande


importância para o aumento da produção. Sendo assim, resolveu-se
instalar um experimento com o objetivo de estudar o efeito do manejo
do solo, do nitrogênio e o efeito do espaçamento entrelinhas na cultura
do milho. O mesmo foi desenvolvido na Fazenda experimental da
UNESP – Campus de Ilha Solteira, em Latossolo Vermelho Escuro
Distrófico. O delineamento experimental foi o de blocos casualidos em
um esquema fatorial 2 x 3 x 5 com 4 repetições. Os tratamentos foram
constituídos pela combinação de 2 espaçamentos entre fileiras (0,90 e
0,45 m), 3 manejos do solo (grade aradora + grade niveladora,
escarificador + grade niveladora e plantio direto) e 5 épocas de aplicação
do nitrogênio ( testemunha sem N; 120 kg ha-1 na semeadura; 120 kg
ha-1 no estádio V6; 30 kg ha-1 na semeadura e 90 kg ha-1 no estádio V6;
30 kg ha-1 na semeadura + 45 kg ha-1 no estádio V4 + 45 kg ha-1 no
estádio V8). Foram avaliados: população final de plantas; massa seca
das plantas; massa de grãos por espiga e produtividade.Para a maioria
dos manejos de solo, a aplicação de 30 kg ha-1 na semeadura + 45 kg ha-
1
no estádio V4 + 45 kg ha-1 no estádio V8 promoveu maior produtividade
grãos. O sistema plantio direto proporcionou maior produtividade de
grãos independente do espaçamento e do manejo do nitrogênio utilizado.
No preparo do solo com grade pesada + grade niveladora, o espaçamento
de 0,90 m foi superior ao de 0,45 m.

Palavras-chave: Zea mays L., preparo do solo, época de aplicação de


nitrogênio, arranjo de plantas

1
Mestrando em Agronomia UNESP-Ilha Solteira. Avenida Brasil 56, Centro, Ilha Solteira-
SP, CEP 15385-000 - fhkaneko@gmail.com,
2
Prof. Titular da UNESP-Ilha Solteira - arf@agr.feis.unesp.br,
3
Graduando em Agronomia pela UNESP-Ilha Solteira,
4
Técnico agrícola bolsista da FAPESP

411
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Mapas de Infestação de Plantas Daninhas na Cultura do Milho


em Sistema de Plantio Direto

JESUS, L. L.1; GAMA, J. C. M.2; OLIVEIRA, N. F.3 e KARAM, D4.

Por meio das ferramentas da agricultura de precisão é possível mapear


a distribuição espacial das plantas daninhas, predizendo o grau de
infestação das mesmas. O objetivo deste trabalho foi mapear a
distribuição espacial das principais plantas daninhas presentes na cultura
do milho implantado em sistema de plantio direto através da amostragem
em grades. O trabalho foi realizado na Embrapa Milho e Sorgo, Sete
Lagoas/MG, envolvendo a cultura do milho em sistema de plantio direto.
O plantio do milho BRS 103 foi realizado em um pivô central com área
de 38 hectares, onde se aplicou o herbicida glyphosate a 5 L ha-1 para a
dessecação antes da semeadura. A área possui parcelas onde se realizou
ou não aplicação do herbicida nicosulfuron + atrazina (0,75 + 4,0 l/há-
1
) para controle das plantas daninhas na cultura do milho. Foi realizada
a identificação, contagem e coleta das espécies de daninhas para peso
da biomassa seca. A quantificação das plantas foi realizada utilizando o
método do quadrado inventário, aplicado por um quadro de 0,5 m², a
partir da demarcação de 41 pontos georeferenciados, perfazendo 20,5
m² de área amostrada. Os valores das densidades e biomassa seca das
plantas foram utilizados para interpolação no Surf, software de
informações georreferenciadas. Na área experimental foram
identificadas 17 espécies, totalizando 189 indivíduos m2 e nas parcelas
que não tiveram a aplicação do herbicida para controle e 10 espécies
com 80 indivíduos m-2 nas parcelas que foram tratadas com herbicida
de controle. A E. heterophylla e a B. plantaginea se destacaram em
relação à densidade e ao acúmulo de biomassa seca por metro quadrado.

Palavras-chave: Agricultura de precisão; Euphorbia heterophylla,


Brachiaria plantaginea; Zea mays; distribuição espacial.

1
Acadêmica, Centro Universitário de Sete Lagoas, MG, e estagiária da Embrapa Milho
e Sorgo CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG., lilylourenco@gmail.com;
2
Acadêmica mestrado, UFMG – Núcleo de Ciências Agrárias, Montes Claros, MG.,
jordaniama@gmail.com;
3
Acadêmica, UFVJM, Diamantina, MG., nathalia-freire@bol.com.br
4
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG., karam@cnpms.embrapa.br

412
Fitotecnia

Marcha de Absorção de Macronutrientes em Função dos


Estádios Fenológicos da Cultura do Milho

BORGES, I. D1; VON PINHO, R.G.2; PEREIRA, J.L.A.R3;


SOUZA FILHO, A.X.4 e MATA, D.C.5

Este trabalho teve como objetivo determinar a marcha de absorção de


macronutrientes em função dos estádios fenológicos da cultura de milho.
Foram utilizados um híbrido com alto potencial de produção de grãos e
outro com alto potencial de produção de matéria seca. O experimento
foi conduzido em área experimetal da Universidade Federal de Lavras
durante o ano agrícola de 2004/2005. O delineamento utilizado foi o
DBC com quatro repetições, em esquema de parcelas subdivididas,
sendo os dois híbridos dispostos nas parcelas, e nas sub-parcelas as
épocas de coleta das plantas, considerando os 11 estádios fenológicos
da cultura do milho. As cultivares de milho acumularam nitrogênio,
fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, até próximo à maturidade
fisiológica, quando foram obtidos os acúmulos máximos. As plantas de
milho acumularam nutrientes em sua parte aérea na seguinte ordem
decrescente: N, K, P, Ca, Mg, S. As curvas de absorção de nutrientes
obtidas com as cultivares GNZ2004 e P30F33 seguem padrões
semelhantes aos observados em outros trabalhos. As quantidades totais
de nutrientes, em quilos, necessárias para produzir uma tonelada de
grãos de milho foram: 22,3 a 27,7 kg de N; 5,3 a 5,8 kg de P; 21,3 a
23,2 kg de K; 3,6 a 3,9 kg de Ca; 2,4 a 3,5 kg de Mg; 1,3 a 1,9 kg de S.

Palavras-chave: Zea mays, acúmulo de nutrientes, fenologia, nutrição


mineral, adubação.

1
Engenheiro Agrônomo, DSc., Prof. do Departamento de Ciências Agrárias da
Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), 39440-000, Cx 91,
Iran.borges@unimontes.br,
2
Universidade Federal de Lavras, renzo@ufla.br,
3
jlarpufla@yahoo.com.br,
4
alanofilho@hotmail.com,
5
diegodecastromata@gmail.com

413
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Mecanismos de Compensação e Incrementos na Estabilidade


Produtiva do Milho em Diferentes Populações de Plantas

SCHWEITZER, C.1, SANGOI, L.2, SCHMITT, A.1, VARGAS, V.P.1,


VIEIRA, J.3, PLETSCH, A.3e SALDANHA, A3.

O uso de populações sub-ótimas reduz o rendimento de grãos do milho


devido à baixa plasticidade morfológica da cultura. A ocorrência de
lavouras com estandes inferiores a 50.000 pl ha-1 é comum no Brasil,
devido a condições desfavoráveis durante o sub-período semeadura-
emergência. A identificação de mecanismos que incrementem a
estabilidade produtiva do milho é importante para minimizar os prejuízos
ao rendimento de grãos ocasionados por baixas populações de plantas.
Este trabalho foi conduzido objetivando avaliar se o perfilhamento e a
prolificidade são características eficientes para estabilizar o rendimento
de grãos do milho em diferentes populações de plantas. O ensaio foi
implantado em Lages, SC, no dia 19 de outubro de 2007. Foram testadas
quatro populações de planta: 25.000, 50.000, 75.000 e 100.000 pl ha-1.
Em cada população avaliaram-se três híbridos: P30F53, AG 9020 e AS
1570, implantados no sistema de semeadura direta, com espaçamento
entre linhas de 70 cm. O híbrido AS 1570 foi menos prolífico do que o
AG 9020 e menos perfilhador do que o P30F53. Contudo, o rendimento
de grãos dos três híbridos não diferiu na densidade de 25.000 pl ha-1,
contrariando a hipótese de que o perfilhamento e a prolificidade são
características que minimizam perdas de produtividade sob baixas
densidades de semeadura. Isto possivelmente ocorreu devido aos tetos
de rendimento superiores a 10.000 kg ha -1 registrados na menor
população, os quais restringiram a resposta da cultura à elevação na
densidade e minimizaram a influência das características estabilizadoras
em estandes pouco adensados.

Palavras-chave: Zea mays L., perfilhamento, prolificidade, densidade


e rendimento de grãos.

1
Acadêmicos Mestrado Produção Vegetal UDESC, CP. 281, CEP 88520-000, Lages-SC.
cleber_s@yahoo.com.br.
2
Professor, UDESC. a2ls@cav.udesc.br.
3
Acadêmicos Graduação Agronomia UDESC.

414
Fitotecnia

Métodos de Correção do Número de


Plantas para a Cultura de Milho

MARTIN, T.N.1*, BARBOSA, D.K.2,3, SOUZA, I.J.M.2,


BÜCKER, M.4, FERNANDES, D.4 e PILATTI, F.4

Objetivo de trabalho foi verificar o ajuste dos rendimentos de milho em


função do número de plantas através de diferentes métodos de correção
de estandes. O experimento foi semeado em novembro de 2007,
envolvendo dois híbridos de milho (AG 811 – Agroceres e 30F53 –
Pionner) submetido a diferentes doses de nitrogênio em dois sistemas
de manejo de adubação (inverno e verão). As variáveis respostas foram
o número de plantas e espigas, o comprimento de espiga, o número de
fileiras de grãos e o número de grãos por fileira nas espigas, o peso de
cem sementes, o número de espigas e o rendimento de grãos. Utilizou-
se como covariável o número de plantas por parcela. Os dados foram
submetidos a seis métodos de correção de médias (Regra de Três,
Método de Zuber, Covariância Média, Covariância ID, Método de Cruz
e Método de Vencovsky & Cruz). Os resultados observados permitiram
concluir que nem todos os métodos de correção apresentam
comportamentos adequados, pois aumentam o erro experimental (Regra
de Três, Método de Zuber e Método de Cruz). Já os métodos da
Covariância Média, Covariância ID e Método de Vencovsky & Cruz,
são adequados, pois mantém ou reduzem o erro experimental.

Palavras-chave: Zea mays L., estande de plantas, precisão experimental.

1
Eng. Agr. Dr. Prof. da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campus
Dois Vizinhos, Tutor PET-Zootecnia. CEP: 85660-000. *E-mail:
thomas.martin@hotmail.com
2
Alunos de Zootecnia e
4
Téc. Agropecuária da UTFPR,
3
Bolsista CNPq/PIBIC.

415
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Milho Safrinha sobre Crotalaria juncea Manejada com Triton,


Rolo-faca e/ou Roçadora

1
CAMPOS, H.B.N. 2TIMOSSI, P.C.,
CAVALSANA, L. H. C.3 e FURLANI, C.E.A4

O objetivo do trabalho foi avaliar a influência das formas de manejo de


Crotalaria juncea com o uso complementar de herbicidas de controle
em milho safrinha. Seguiu-se o delineamento de blocos ao acaso, num
esquema fatorial 3x2, no qual o fator primário foram formas de manejo
de crotalária (Triton, Rolo-facas, Roçadora) e o fator secundário a
complementação no controle de plantas daninhas (Com e Sem Posmil),
totalizando seis tratamentos, com quatro repetições. O manejo da
crotalária foi realizado aos 30 dias anteriores à semeadura (DAS) e aos
10 DAS, realizado a aplicação do herbicida Trop a 3Lha-1, para o manejo
das rebrotas e plantas daninhas adultas. A cultivar de milho semeado
foi a AG9010, de ciclo superprecoce. Aos 20 dias após a semeadura,
realizou-se a aplicação do herbicida Posmil a 5Lha-1 nos tratamentos
em que fora proposto a complementação com os herbicidas de controle.
Aos 60 dias após a emergência foi avaliada a altura de plantas. Também
a reinfestação por plantas daninhas por época da colheita e a
produtividade. As principais plantas daninhas presentes na área foram
Cenchrus echinatus, Alternanthera tenella, Raphanus raphanistrum e
Panicum sp. Os resultados mostraram que a cobertura do solo
proporcionada pela presença dos fraguimentos de plantas de crotalária
(11,2 tha-1) foram insuficientes para suprimir a flora daninha, embora
não interferiu na produtividade e colheita da cultura. A produtividade
foi estatisticamente superior no manejo com rolo-facas, o que indica a
manutenção das plantas acamadas sobre o solo promovendo maior
estabilidade de condições edafoclimáticas.

Palavras-chave: adubos verdes, plantas daninhas, plantio direto.

1,2
UEG – Universidade Estadual de Goiás / Unu Ipameri, Rod. GO 330, km 241 s/n,
CEP 75780000, Ipameri-GO; ptimossi2004@yahoo.com.br
3,4
UNESP – Universidade Estadual Paulista – Campus de Jaboticabal, Via de Ac. Paulo
D. Castellane, s/n , CEP 14884-020; furlani@fcav.unesp.br

416
Fitotecnia

Milho Verde em Sistema Orgânico de Produção, Consorciado


com Leguminosas Anuais

QUEIROZ, L.R.1, GALVÃO, J.C.C.2, CRUZ, J.C3., ALVARENGA, R.C.3,


TARDIN, F.D.3 e MATRANGOLO, W.J.3

A cultura do milho é uma ótima opção para pequenos agricultores devido


à remuneração que esta lavoura propicia quando comercializada antes
da maturação, no estádio de grãos leitosos. Se cultivado de forma
orgânica, alcançará ainda maiores valores, constituindo-se numa
importante alternativa aos pequenos produtores devido a maior
viabilidade econômica. Objetivou-se verificar a influência das
leguminosas em cultivo intercalar sobre as características fitotécnicas
da cultura do milho verde orgânico. Em novembro/2007 foi instalado
ensaio com leguminosas consorciadas com a cultura do milho verde,
na Unidade de Produção Orgânica da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete
Lagoas-MG. Por dez anos, essa área experimental está sob cultivo, sem
receber aplicações de adubos químicos industrializados. Foi adotado o
delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições e avaliadas
cinco espécies de leguminosas nas entrelinhas do milho: feijão-de-porco
(Canavalia ensiformes L.), guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp),
mucuna-preta (Mucuna aterrinum (Bort.) Merr.), mucuna anã (Mucuna
deeringiana (Bort.) Merr.) e Crotalaria juncea L., além da testemunha
com milho solteiro. A população de milho foi de 50.000 ha-1 da cultivar
de milho verde da EMBRAPA (HT MV 02). O manejo da cultura foi
realizado, adotando-se as indicadas pelas normas de produção orgânica,
não se adicionando qualquer fonte de adubo. Essas leguminosas foram
manejadas e espalhadas na superfície do solo. Os consórcios não
reduziram os valores das características fitotécnicas avaliadas, exceto
milho+crotalária.

Palavras-chave: agroecologia, adubação verde, espigas, Zea mays.

1
Pós-doutorando UFV/Embrapa, bolsista CNPq, c.p. 151, 35.701-970, Sete Lagoas-
MG, lrodqueiroz@yahoo.com.br
2
Professor Adjunto, Univ. Federal de Viçosa-MG, 36570-000, jgalvao@ufv.br
3
Pesquisador A, Embrapa Milho e Sorgo, c.p.151, 35701-970, Sete Lagoas-MG

417
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Nitrogênio em Sorgo Cultivado com


Forrageiras em Sistema de Semeadura Direta

MATEUS, G.P. 1, CRUSCIOL, C.A.C.2, MAINARDI, P.C. e BORGHI, E.2

No sistema de integração agricultura-pecuária por meio da consorciação


de duas gramíneas, a forrageira tem a função de fornecer alimento para
a exploração pecuária e, posteriormente, de formação de palhada. O
objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da época de aplicação de
nitrogênio na nutrição da cultura do sorgo granífero no sistema de cultivo
solteiro e consorciado com Brachiaria brizantha e Panicum maximum
em sistema de semeadura direta. O delineamento experimental utilizado
foi o de blocos casualizados em esquema fatorial, com quatro repetições.
Os tratamentos constituíram de três sistemas de cultivo de sorgo (SS -
cultivo do sorgo solteiro, SB - cultivo do sorgo com B. brizantha na
linha de semeadura e SP - cultivo do sorgo com P. maximum na linha de
semeadura) e cinco manejos da adubação nitrogenada: (1) 30 kg de N
ha-1 na S (semeadura) e 70 kg de N ha-1 na C (cobertura), (2) 70 kg de N
ha-1 na S e 30 kg de N ha-1 na C, (3) 50 kg de N ha-1 na S e 50 kg de N
ha-1 na C, (4) 100 kg de N ha-1 na S e 0 kg de N ha-1 na C, e (5) 0 kg de
N ha-1 na S e 100 kg de N ha-1 na C, utilizando a uréia como fonte de N.
O híbrido de sorgo utilizado foi o Pioneer 8118, e as forrageiras foram
as espécies Brachiaria brizantha Stapf cv. Marandu e Panicum
maximum Jacq. cv. Mombaça. A utilização do sistema Santa Fé (cultivo
consorciado), desde que bem implantado e manejado não afeta a nutrição
e a produtividade de grãos da cultura do sorgo. O parcelamento de ½ da
dose de nitrogênio na semeadura e em cobertura proporciona maior
produtividade de grãos.

Palavras-chave: Sorghum bicolor L., plantio direto, nitrogênio,


forrageiras.

1
Pesquisador, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, CP. 67, CEP 16900-
000, Andradina-SP. gpmateus@apta.sp.gov.br
2
Universidade Estadual Paulista, Departamento de Produção Vegetal, CP. 237, CEP
18603-970, Botucatu-SP. crusciol@fca.unesp.br

418
Fitotecnia

Níveis de Adubação Para a Cultura do Milho Safrinha

CRUZ, S.C.S.1; BICUDO, S.J.2; PEREIRA, F.R.S.3


e BRACHTVOGEL, E.L.4

O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta de duas cultivares de


milho, cultivado na safrinha, à diferentes doses da fórmula 08-28-16.
O estudo foi desenvolvido na Fazenda Experimental Lageado,
pertencente à Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade
Estadual Paulista, Campus de Botucatu. Foram utilizados dois híbridos
de milho (DKB747 e CO32) semeados em Sistema Plantio Direto e
submetidos a cinco doses da fórmula 08-28-16 (100, 200, 300, 400 e
500 kg ha-1). O delineamento foi o de blocos casualizados, em parcela
subdividida, com quatro repetições. O milho foi semeado no dia 02/03/
2006 utilizando-se uma semeadora pneumática de tração tratorizada,
com quatro linhas individuais espaçadas de 0,45 m. A colheita foi
efetuada aos 150 dias após a semeadura, ocasião em que foram avaliados
os componentes da produção. O híbrido DKB747 apresentou maior
eficiência, enquanto o híbrido CO32 mostrou-se mais responsivo às
doses utilizadas. A utilização de doses acima de 300 kg ha-1 de NPK na
formula 08-28-16 não se faz necessário para o híbrido CO32 cultivado
na safrinha, na região de Botucatu, SP.

Palavras-chave: milho safrinha, doses de adubo, produtividade de milho.

Doutorando do Programa de Agricultura-FCA/UNESP. 1simerio@fca.unesp.br;


1,3,4

3
pereiraf@fca.unesp.br e 4elizeub@fca.unesp.br e 2Professor do Departamento de
Produção Vegetal da FCA/UNESP. CP. 273, CEP 18610-085, Botucatu-SP.
sjbicudo@fca.unesp.br

419
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

O Perfilhamento Reduz a Resposta do Rendimento de Grãos do


Milho ao Arranjo de Plantas

SCHWEITZER, C.1, SANGOI, L.2, SCHMITT, A.1, VARGAS, V.P.1,


VIEIRA, J.3, PLETSCH, A.3e SALDANHA, A3.

O rendimento de grãos do milho é muito afetado por variações na


população de plantas e no espaçamento entre linhas, devido à baixa
plasticidade morfológica e fenológica da cultura. O perfilhamento pode
reduzir a sensibilidade do milho a alterações na distribuição das plantas
na lavoura. Este trabalho foi conduzido objetivando avaliar a resposta
do rendimento de grãos de um híbrido perfilhador a variações no arranjo
de plantas. O ensaio foi implantado em Lages, SC, no dia 19 de outubro
de 2007. Foram testadas quatro populações de planta: 30.000, 50.000,
70.000 e 90.000 pl ha -1 . Em cada população avaliaram-se três
espaçamentos entre linhas, equivalentes a 0,4, 0,7 e 1,0m. Utilizou-se o
híbrido P30F53, implantado em sistema de semeadura direta, sobre uma
cobertura morta de aveia e ervilhaca. O rendimento total de grãos
superou a 13.000 kg ha-1 em todos os tratamentos e não foi afetado pela
densidade de plantas e pelo espaçamento entre linhas. O rendimento de
grãos do colmo principal aumentou com o acréscimo na população,
chegando à produtividade máxima na densidade de 89.207 pl ha-1. O
rendimento de grãos dos perfilhos reduziu com o acréscimo da densidade
de plantas na proporção inversa do colmo principal, atingindo seu valor
mínimo na maior população. O intenso perfilhamento da cultura nas
menores densidades aumentou a área foliar da cultura, incrementando
a interceptação da radiação solar e impedindo reduções significativas
na produtividade. Assim, o perfilhamento foi uma característica positiva
para a estabilidade produtiva do híbrido P30F53, tornando-o menos
sensível às variações no arranjo de plantas.

Palavras-chave: Zea mays L., perfilhamento, densidade, espaçamento,


rendimento de grãos.

1
Academicos Mestrado Produção Vegetal UDESC, CP. 281, CEP 88520-000, Lages-SC.
cleber_s@yahoo.com.br.
2
Professor, UDESC. a2ls@cav.udesc.br.
3
Acadêmicos Graduação Agronomia UDESC.

420
Fitotecnia

O Programa Banco Comunitário de Sementes de Adubos Verdes


no Contexto de Crise Energética

MATRANGOLO, W. J. R. 1, QUEIROZ2, L. R., ALVES, J. A. 1,


ALBERNAZ, W. M.3, FRANÇA , F. C. T. 3,
PURCINO, H. M. A. C. 4 e BORTOLINI, L.5

Extensionistas da Emater de 65 cidades mineiras e dez pequenos


produtores de milho da região Central de MG foram entrevistados sobre
uso de adubos verdes. Nenhum dos produtores de milho entrevistado
faz uso do consórcio milho-leguminosa, presentes em 15% das respostas
dos extensionistas. O consórcio milho-leguminosa mostrou-se restrito
ao uso do feijão-comum. Quanto às leguminosas destacaram-se o guandu
(Cajanus cajan) e a crotalária (Crotalaria sp). Uma das dificuldades
no uso de adubos verdes na Agricultura Orgânica é encontrar sementes
para compra. Uma da formas de garantir estas sementes são os Bancos
Comunitários de Sementes, que podem ser organizados por grupos de
agricultores familiares. O Programa Banco Comunitário de Adubos
Verdes distribuiu sementes de três espécies: Crotalaria juncea, Guandu
(C. cajan) e Mucuna-preta (Mucuna aterrina). O Programa foi
desencadeado no final de 2007, com previsão inicial para durar três
anos. Nos município de Bonfim e Três Marias foi notável o envolvimento
da comunidade. Conhecer como se comportam as leguminosas em suas
condições faz parte da ruptura paradigmática, e Minas Gerais, estado
notável pelos seus distintos ambientes naturais exige estudos atentos
sobre os comportamentos de cada espécie nas diferentes localidades
onde serão empregadas. Uma rede solidária de intercâmbio de
informações que integre comunidades de produtores, extensionistas e
pesquisa pode ser um dos muitos frutos gerados pelas benesses semeadas
por este programa.

Palavras-chave: Zea mays L., agricultura orgânica, Crotalaria juncea,


crise energética, associativismo.

1
Embrapa Milho e Sorgo, CP 285. Sete Lagoas, MG, matrangolo@cnpms.embrapa.br.
2
CNPq/Embrapa Milho e Sorgo, lqueiroz@uenf.br,
3
EMATER/MG - agroecologia@emater.mg.gov.br,
4
Epamig, CP. 295, hortencia@epamig.br
5
Minist. Agric./MG, lygia@mapa.mg

421
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Parâmetros Fitométricos de Espigas em Função do Arranjo


Espacial na Cultura do Milho (Zea mays)

KOTZ, T. E.1 GURGACZ, F.2 GURGACZ, D.3 GOBBI, F. C.1


PRIMO, L. I.3 e SOUSA, J. H.1

A densidade ótima de semeadura depende de todos os fatores ambientais,


bem como fatores controlados, como fertilidade do solo, seleção de
híbridos, época de semeadura e sistema de plantio, cultivares, entre
outros. Diferentes resultados experimentais têm sido encontrados nos
estudos de espaçamento e população de milho, mostrando a variabilidade
existente entre regiões e anos agrícolas. Neste sentido, o objetivo desse
trabalho foi avaliar o comportamento fitométrico das espigas de um
híbrido de milho em função da população de plantas e espaçamento
entre fileiras, na região oeste do Paraná. O experimento foi conduzido
em uma unidade de produção agrícola, na safra 2006/07 localizada no
município de Cascavel – Paraná. Foram avaliados 4 espaçamentos (0,45;
0,60; 0,75 e 0,90 metros) e 3 populações (50.000, 60.000 e 70.000
plantas ha-1). Coletou-se os dados de diâmetro de espiga e sabugo,
comprimento de espiga, número de fileiras e grãos por fileira, grãos
por espiga, peso de mil sementes e produtividade. Os resultados encontrados,
mostraram que a população de plantas teve maior influência nos parâmetros
avaliados em relação ao espaçamento entre fileiras, e afetou diretamente
os componentes dimensionais e de produção das espigas, mas não
necessariamente a produtividade da lavoura.

Palavras-chave: Zea mays L., peso de mil sementes, espaçamento entre


fileiras, população de plantas.

1
Acadêmicos curso de Agronomia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná
(UNIOESTE), Rua Pernambuco, 1777, CP. 1008, Centro, 85960-000, Marechal Cândido
Rondon, PR. taileneelisa@hotmail.com, fcgobbi@hotmail.com,
julio_hs69@yahoo.com.br.
2
Engº Agrônomo, M.Sc. flaviogurgacz@yahoo.com.br.
3
Engº Agrônomo. danielgurgacz@yahoo.com.br, lucasprimo99@hotmail.com.

422
Fitotecnia

Persistência no Solo do Herbicida Tembotrione


Aplicado na Cultura do Milho

BLANCO, F. M. G. 1 e CAETANO, G. A.2

Foi realizado um experimento de campo, no município de Campinas


SP, com objetivo de avaliar a persistência do herbicida tembotrione
(Soberan), na cultura do milho plantada em 22/12/2006 e o herbicida
aplicado em pós-emergência, em 12/01/2007 em solo eutrófico de
textura média. A parcela foi constituída de 6 linhas da cultura por 6
metros, individualizadas por aceiros, sob o delineamento de blocos ao
acaso com 4 repetições onde foram realizados os tratamentos:
tembotrione 100,8 e 201,6 g.(i.a)..ha-1 mais uma testemunha capinada.
A persistência do herbicida no solo foi monitorada em 8 épocas, 15, 32,
55, 75, 90, e 120 DAT (dias após a aplicação dos tratamentos), quando
foram retiradas amostras de solo. A persistência do herbicida foi
determinada pela metodologia de bioensaios utilizando a beterraba (Beta
vulgaris), como planta teste, plantada em copos plásticos sem percolação
crescendo 15 dias dentro de um fitotron regulado para 20ºC, 70-80%
de umidade relativa do ar, fotoperíodo de 16 horas com intensidade
luminosa de 35.400 lux. Após este período, as plantas de beterraba eram
cortadas rentes ao solo, e avaliada a sua massa fresca epígea, analisando
a variância dos tratamentos e comparando as suas médias (teste t). Os
resultados demonstraram que o tembotrione persistiu com bioatividade
no solo até 55 e 75 DAT, nas doses de 100,8 e 201,6 g.ha -1 ,
respectivamente.

Palavras-chave: rotação de culturas, bioensaios, persistência, resíduo.

1
Pesquisador Científico, Instituto Biológico, CEIB, Laboratório das Plantas Daninhas,
Rodovia Heitor Penteado km 3, Caixa Postal 70, CEP 13001-970, Campinas-SP.
garciablanco@biologico.sp.gov.br
2
Estagiário do Laboratório das Plantas Daninhas, acadêmico de Biologia da PUC-
Campinas. ga_caetano@hotmail.com

423
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Plantas de Cobertura de Solo, Atributos Físicos e Agregação de


um Latossolo Vermelho Distrófico, Cultivado com Milho Verde,
no Sistema Plantio Direto

MOREIRA, J. A. A1, RIGO, E.T2, CARVALHO. M. T. M1 e STONE, L. F1

Foi avaliado o efeito de diferentes plantas de cobertura de solo sobre


atributos físicos e a agregação de um Latossolo Vermelho distrófico em
sistema de produção orgânico de milho, sob plantio direto (SPD). Foram
utilizadas as plantas de cobertura: mucuna preta (Mucuna aterrima),
crotalária (Crotalaria juncea), guandu-anão (Cajanus cajan), sorgo
vassoura (Sorghum technicum) e um tratamento com vegetação
espontânea (pousio). O experimento foi conduzido na Embrapa Arroz
e Feijão, em Santo Antônio de Goiás, GO. Utilizou-se o delineamento
experimental de blocos ao acaso, no esquema fatorial 2x5x3, com quatro
repetições. Foram analisados alguns atributos físicos solo e seu estado
de agregação nas camadas de solo de 0-10, 10-20 e 20-30 cm de
profundidade O manejo das plantas de cobertura de solo foi efetuado
por ocasião do florescimento e, deixados os restos culturais das plantas
de cobertura sobre o solo. A densidade do solo foi menor na camada
superficial, de 0-10 cm de profundidade. O estado de agregação foi
influenciado pela profundidade do solo. A porcentagem de agregados
com diâmetro maior que 2mm e o diâmetro médio ponderado dos
agregados foram maiores, nas camadas 0-10cm e 10-20cm. Foi
observada correlação positiva entre essas variáveis e o conteúdo de
matéria orgânica. O conteúdo de matéria orgânica decresceu com a
profundidade do solo.

1
Pesquisador, Embrapa Arroz e Feijão, CP. 179, CEP 75375-000, Santo Antônio de
Goiás-GO.jaloisio@cnpms.embrapa.br márcia@cnpaf.embrapa.br
stone@cnpaf.embrapa.br
2
Pós-graduanda, MSc.Universidade Federal de Goiás.

424
Fitotecnia

Plantas Espontâneas e Produção Orgânica de Milho

OLIVEIRA, M.F.de1; QUEIROZ, L.R.2; OLIVEIRA, A.C.1; CRUZ, J.C.1;


KARAM, D.1; MATRANGOLO, W.J.R.1; PEREIRA FILHO, I.A.1;
COSTA, T.C. da C.1 e ALVARENGA, R..1

Objetivou-se avaliar a população de plantas espontâneas num ensaio


de produção de milho orgânico na Unidade de Produção de Produtos
Orgânicos, na Embrapa Milho e Sorgo, utilizando-se o feijão-de-porco
como planta intercalar para a supressão do mato. O plantio do milho foi
realizado em Março de 2007 e a colheita em Agosto de 2007, sob
irrigação. As principais espécies de plantas espontâneas presentes na
área experimental foram a beldroega (Portulaca oleracea L.) com
aproximadamente 32% da população, a tiririca (10%) (Cyperus sp.), a
poaia com 10 % (Richardia brasiliensis Gomez) e o timbête (Cenchrus
echinatus L.) com 5 %. Esta área caracteriza-se por uniforme distribuição
das populações de espontâneas. Observa-se menor presença de espécies
gramíneas nesta área, tanto devido a distribuição quanto à época de
plantio, que nesta safra ocorreu tardiamente. Somado a isto, a irrigação
permitiu estabelecimento mais uniforme das diferentes espécies.
Observou-se que a produção do milho foi afetada significativamente
pelo número de plantas de feijão-de-porco, sendo que maior número de
plantas/m acarretou maior produtividade da cultura. Analisando o efeito
do número de plantas de feijão-de-porco no número total de plantas
daninhas avaliado na segunda época de amostragem, observou-se que
houve redução no número de espontâneas quando se cultivou milho
com 9 e 6 plantas de feijão-de-porco/m.

Palavras-chave: supressão, matologia, adubo verde, agroecologia

1
Pesquisador A, Embrapa Milho e Sorgo, C.P. 151, 35701-970, Sete Lagoas, MG,
maurilio.oliveira@cnpms.embrapa.br
2
Pesquisador CNPq/UFV/Embrapa, 36570-000, Viçosa, MG, lrdoqueiroz@yahoo.com.br

425
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Potencial do Sorgo Granífero em Pernambuco e no Rio Grande


do Norte – Resultados Obtidos com e sem Irrigação

1
TABOSA, J.N., 1TAVARES, J.A., 1REIS, O.V., 1SIMPLÍCIO, J. B.,
2
LIMA, J.M.P., 3CARVALHO, H.W.L. e 1NASCIMENTO, M. M. A. do

A região do Araripe e adjacências vêm se comportando como produtora


de sorgo granífero. De 2003 a 2007, a área de cultivo registrada nesse
período evoluiu de 6 mil para 37 mil hectares, respectivamente. Por sua
vez, a avicultura pernambucana é considerada a segunda cadeia
produtiva mais importante no Estado, no âmbito do agronegócio, (depois
da indústria sucroalcooleira). O sucesso dessa atividade também se deve
ao cumprimento do zoneamento agroecológico e de risco climático. A
maior importância conferida à cultura do sorgo nessa atividade, se prende
ao fato potencial de preencher, juntamente com o milho, o atendimento
à demanda de grão para a avicultura. Esta preocupação também ocorre
nos demais Estados da Região Nordeste. Assim objetiva-se nessa ação
a recomendação de novas variedades não taninosas de sorgo granífero
para a região mencionada. As ações foram conduzidas em 2006 e 2007
na chapada do Araripe e em 2005 no município de Touros - RN sob
condições irrigadas, com o objetivo específico de verificar o potencial
de produção de grãos em comparação às condições de sequeiro. O
delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com
20 tratamentos e três repetições. Sob condições de sequeiro, dos 20
materiais avaliados, apenas sete apresentaram níveis de produtividade
de grãos entre 4.083 e 5.259 kg/ha. A média de produção obtida no
ensaio conduzido sob irrigação apresentou incremento de 48 a 62% em
relação aos ensaios conduzidos sob condição de sequeiro,
respectivamente.

Palavras-chave: produtividade; avicultura; semi-árido; variedade

¹IPA – Av. Gal. San Martin, 1371, Bonji, Recife-PE, CEP: 50.761-000– e-mail:
tabosa@ipa.br 2 EMPARN – jmariaplima@bol.com.br 3 Embrapa Tabuleiros Costeiros
– helio@cnptc.embrapa.br

426
Fitotecnia

Produção de Biomassa de Milho (Zea mays L.) com Adubação


Nitrogenada em Diferentes Épocas de Cobertura

DIOSEFER, D.P.M.1, CARBONARI, V.B.2, RAMOS, R.V3, CARBONARI,


A.B3, MARTINS, A.L.P3, MARTINS, F.C. 3, CANHETE, I.A.V. 3,
PELEGRINELLI, M.V. 3, BERTIPAGLIA, E.A.dos S. e ROSSATO, R.B.3

A cultura do milho é altamente dependente da população de plantas


para alcançar altos rendimentos de grãos. O estande final da lavoura é
afetado por diversos fatores, entre os quais se incluem a produção de
fotossimilados e a nutrição mineral das plantas. É conhecida a
importância do nitrogênio quanto às suas funções no metabolismo das
plantas, participando como constituinte de moléculas de proteínas,
coenzimas, ácidos nucléicos, citocromos, clorofila; além de ser um dos
nutrientes mais relevantes para o aumento da produção. O experimento
foi conduzido em casa-de-vegetação na FAD/Dourados-MS, no período
de setembro a dezembro de 2007, objetivando avaliar os efeitos da
adubação nitrogenada em diferentes épocas de cobertura na produção
de biomassa de milho. Os fatores em estudo foram quatro dosagens de
uréia sendo (60; 80; 120 e 160 kg ha-1 de N); e duas épocas de aplicação
(15 e 30 dias após a emergência). Os tratamentos foram arranjados no
delineamento inteiramente causalizado com quatro repetições. As
sementes foram tratadas com o fungicida sistêmico (Tiabendazole, 150
g i.a/100kg de sementes). Aos 45 DAS (dias após a emergência) foram
determinadas as massas fresca e seca da parte aérea e do sistema
radicular. As máximas produções de massas frescas e secas da parte
aérea foram obtidas na época 2 (30 dias após a emergência) e foram
independentes das doses de uréia aplicadas, porém, foram superiores
com a dose de 80 kg ha-1 de N.

Palavras-chave: crescimento, desenvolvimento, uréia, nutrição mineral.

Faculdades Anhanguera de Dourados/FAD, Rua Manoel Santiago, 1775, CEP 79 925-


150, Dourados, MS. 1 Acadêmico no curso de Agronomia. Email:
darlandioseffer@hotmail.com; 2 Profª no curso de Agronomia das Faculdades Anhanguera
de Dourados/FAD. Email: valcarbonari@mail.uniderp.br; 3 Acadêmicos do curso de
Agronomia. Email: ravam_@hotmail.com; allan_carbonari@hotmail.com

427
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Produção de Biomassa Seca de Milho pela Aplicação de


Biossólido Tratado com Borra Ácida

COSTA, A.C.S.1; PIGOZZO, A.T.J.1; LENZI, E.2; SOUZA JUNIOR, I.G.1;


LUCHESE, A.V.3; TAMURA, H.1; CLÓVIS, L.R.1 e FORMENTINI, D.4

O biossólido apresenta em sua constituição patógenos onde se faz


necessário um tratamento com CaO para a diminuição destes. Da mesma
forma, resíduos do rerrefino de óleos lubrificantes (a borra ácida),
também necessitam ser tratados com CaO para neutralizar seu pH
(pH>7), neste processo ocorre uma série de reações exotérmicas,
elevando a temperatura a aproximadamente 200ºC. Esse aumento de
temperatura promovido pela adição de cal na borra ácida pode ajudar
na higienização de biossólidos, assim, após essa higienização, serem
utilizados na agricultura. Para testar essa possibilidade montou-se um
experimento em casa de vegetação num delineamento inteiramente
casualizado constando de um fatorial 2x7 com 5 repetições sendo 2
solos (LVdf e PVd) e 7 tratamentos sendo os tratamentos 0 t ha-1 de
resíduos e 10t ha -1 dos seguintes resíduos Biossólido puro,
biossólido+CaO (2:1), biossólido+Borra ácida+CaO em duas
proporções 4:1:2,5 e 1:4:2,5, biossólido puro e biossólido+CaO (1:1).
Foram avaliadas a produção de massa seca da parte aérea e raízes. Os
resultado obtidos mostraram que para o LVdf todos os tratamentos que
foram aplicados proporcionaram uma maior produção tanto da parte
aérea quando das raízes. Já para o PVd o tratamento com borra ácida
pura não produziu biomassa seca de nenhuma variável analisada,
provavelmente devido a diminuição no pH do causado pelos baixos
valores de pH do resíduo, sendo mais acentuada neste solo devido a
sua menor CTC, promovendo um aumento nos valores de Al3+ já
existentes causando uma toxidez extrema à planta por Al3+.

Palavras-chave: Zea mays L., lodo de esgoto, carbonato de cálcio,


higienização.

1
Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Agronomia. Av. Colombo 5790,
87020-190. Maringá, PR. antoniocscosta@gmail.com
2
Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Química.
3
Faculdade Integrado de Campo Mourão. aluchese@grupointegrado.br
4
Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Engenharia Civil.

428
Fitotecnia

Produção de Biomassa Seca por Espécies de Adubos Verdes e Uso


de Esterco de Galinha Sobre o Desenvolvimento de Plantas de
Milho Safrinha Cultivado em Sucessão

REZZADORI, A.1, PAVLAK, A.F.1, OLIVEIRA, P.S.R.2,


GONÇALVES JUNIOR, A.C.2, CONTI, C.1 e VANIN, J.P.1

A adoção da prática de adubação verde e orgânica, trás inúmeros


benefícios para o solo, e consequentemente para as culturas implantadas
posteriormente. Neste sentido o presente trabalho tem como objetivo
avaliar a capacidade de cada espécie de adubo verde tem de produzir
massa seca e avaliar o desenvolvimento do milho (Zea mays L.) em
sucessão com e sem esterco de galinha. O delineamento experimental
utilizado foi o de blocos casualizados com quatro repetições. O
experimento foi conduzido em duas etapas: na 1ª etapa foram
implantadas as espécies de adubo verde em parcelas de 24 m2, cujo
tratamentos foram constituídos pelos cultivos das culturas: crotalária
juncea (Crotalaria juncea); feijão guandu (Cajanus cajan); feijão de
porco (Canavalia ensiformis); crotalária spectábilis (Crotalaria
spectabilis); milheto (Pennisetum americanum); girassol Helianthus
annuus), e mais a testemunha que ficou em pousio. Após manejadas
essas culturas iniciou-se a 2ª etapa, onde as parcelas foram subdivididas,
para aplicação do esterco de galinha e posteriormente implantado a
cultura do milho. Em relação a produção de massa seca o milheto foi
superior em relação as demais espécies avaliadas. Já para o
desenvolvimento do milho, entre os parâmetros analisados a Crotalária
juncea foi a que apresentou melhores resultados. O uso do esterco de galinha
proporcionou maior diâmetro de caule, maior número de folhas e maior
altura de plantas em relação ao tratamento sem esterco de galinha.

Palavras-chave: Zea mays L., massa seca, adubação orgânica,


desenvolvimento.

1
Acadêmicos de Agronomia da UNIOESTE. alciones-rezzadori@yahoo.com.br
2
Docentes do Centro de Ciências Agrárias da UNIOESTE. paulorabelo@unioeste.br

429
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Produção de Forragem em Área de Pastagem Recuperada no


Sistema de Integração Lavoura-Pecuária1

VIANA, M.C.M2., GONTIJO NETO4, M.M., MASCARENHAS2, M.H.T,


BOTELHO, W.3, ALVARENGA, R.C4., FERREIRA, J.J.2 e FREIRE, F.M.2

A integração lavoura-pecuária (ILP) propicia além da formação e


recuperação das pastagens, a produção de grãos e/ou silagem. Este
trabalho teve por objetivo avaliar a produção de forragem de milho em
monocultivo e consorciado com a Brachiaria brizantha cv. Xaraés e da
pastagem de B. brizantha cv. Xaraés após recuperação, utilizando o
sistema de ILP. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso,
com três repetições. Foram implantados os tratamentos: T1- milho em
monocultivo; T2- milho consorciado com a braquiária; T3- pastagem
de braquiária e T4- pastagem de braquiária consorciada com o sorgo
forrageiro na implantação. A partir do segundo ano, neste piquete
permaneceu somente a braquiária. Não houve efeito significativo dos
tratamentos sobre a produção de forragem. A produção de milho para
silagem não foi afetada pelo sistema de cultivo solteiro ou consorciada,
apresentando produção média de massa seca em ambos os sistemas de
cultivo de 12,2 t/ha. Tanto as produções de forragem obtidas a partir do
milho quanto da pastagem de braquiária podem ser consideradas boas
indicando a recuperação do sistema produtivo tanto da pastagem quanto
da lavoura, na área degradada, após o segundo ano de implantação da ILP.
Também foi demonstrado que a consorciação da pastagem com a lavoura
não interfere na produção do milho para silagem, além de permitir a
formação da pastagem e de palhada para o plantio da safra seguinte.

Palavras-chave: Brachiaria brizantha, plantio direto, sustentabilidade,


Zea mays L

1
Projeto financiado pela FAPEMIG
2,3
Pesquisadores, EPAMIG-CTCO, C. Postal 295, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG.
2
Bolsistas BIPDT/FAPEMIG. mcv@epamig.br; 4Pesquisadores, Embrapa Milho e Sorgo,
C. Postal 285, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG. mgontijo@cnpms.embrapa.br,
ramon@cnpms.embrapa.br

430
Fitotecnia

Produção de Grãos de Milho em Diferentes Espaçamentos e


Densidade de Sementes na Região dos Chapadões

ANSELMO, J.L.1, LEAL, A.J.F.1 MINGUINI, R.2 e ANDRADE, J.A.C2

O aumento da densidade de plantas até determinado limite é uma técnica


usada com a finalidade de elevar o rendimento de grãos da cultura do
milho. Porém, o número ideal de plantas por hectare é variável, uma
vez que a planta de milho altera o rendimento de grãos de acordo com
o grau de competição intra-específica proporcionado pelas diferentes
densidades de plantas. O presente trabalho foi realizado com o objetivo
de avaliar diferentes densidades de semeadura e espaçamentos entre
linhas nas características agronômicas do híbrido 30F90 cultivado na
região dos Chapadões. A semeadura foi realizada no dia 09/11/04, a
emergência ocorreu em 14/11/04, tendo como adubação de base 450
kg ha-1 da formula 05-18-14, e adubação de cobertura com 100 kg ha-1
de uréia. O experimento foi conduzido no ano agrícola 2004/2005, na
área experimental da Fundação Chapadão, em Chapadão do Sul-MS.
Foram avaliadas as seguintes características agronômicas: altura de
planta, altura de inserção de espiga e produção de grãos, em kg.ha-1.
Não houve diferenças significativas nas avaliações tanto para altura de
plantas e altura de inserção da primeira espiga e produção com aumento
da densidade de plantas. A altura de plantas foi maior em maiores
espaçamentos entre linhas. A produção de grãos foi influenciada pelo
espaçamento entre linhas obtendo-se maiores produções no menor
espaçamento (40 cm), atingindo valores de 9.300 kg.ha-1 quando
comparado com o maior (80 cm) que foi de 8.500 kg.ha-1.

Palavras-chave: Zea mays L., produção de grãos, características


agronômicas, rendimento.

1
Pesquisador, Fundação Chapadão/Pós Graduando, Unesp, CP. 39, CEP 79.560-000,
Chapadão do Sul-MS. jefferson@fundacaochapadao.com.br e
aguinaldoleal@fundacaochapadao.com;
2
Pós Graduando e Prof. Dr., Unesp - Ilha Solteira rodrigominguini@hotmail.com e
jandrade@bio.feis.unesp.br

431
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Produção de Grãos de Milho em Função de


Diferentes Densidades de Sementes e
Espaçamentos na Região dos Chapadões

LEAL, A.J.F.1, ANSELMO, J.L.1, MINGUINI, R. e ANDRADE, J.A.C.2

A população ideal de plantas na cultura do milho varia em função do


sistema de produção adotado, condições edafoclimáticas locais e
material genético adotado. Assim, estudos de densidade de sementes
na semeadura e distribuição destas contribuem para maximizar a
produção de grãos em lavouras de alto investimento. O objetivo deste
trabalho foi avaliar diferentes densidades de sementes e espaçamentos
entre linhas do híbrido 30P70, cultivado na região dos Chapadões. O
experimento foi conduzido no ano agrícola 2005/2006, na área
experimental da Fundação Chapadão, em Chapadão do Sul-MS.
Semeado em 05 de novembro de 2005, com adubação de 450 kg ha-1 de
05-18-14 e cobertura com 200 kg ha-1 de uréia. Foram avaliadas as
seguintes características agronômicas: altura de planta, altura de inserção
de espiga e produção de grãos. O espaçamento de 40 cm proporcionou
acréscimo médio 1400 kg ha -1 , diferindo estatisticamente do
espaçamento de 80 cm. Houve aumento de produção com acréscimos
na densidade de sementes, ajustado pela equação –9E-07x2 + 0,164x +
1367, as maiores médias foram obtidas com alta densidade de sementes,
90000 sementes.ha-1. Na região dos chapadões, que não apresenta
limitação climática para cultivo do milho no verão e esta cultura recebe
alto investimento, a adoção de espaçamento reduzido (40 cm) e altas
densidades de sementes e uma forma de maximizar a produção de grãos,
melhorando a taxa de retorno dos investimentos.

Palavras-chave: Zea mays L., população de plantas rendimento,


características agronômicas, componentes de rendimento.

1
Pesquisador Fundação Chapadão/Pós-Graduando, Unesp, CP. 39, CEP: 79.560-000,
Chapadão do Sul - MS. aguinaldoleal@fundacaochapadao.com.br,
jefferson@fundacaochapadao.com.br;
2
Pós-Graduando e Prof. Dr. Unesp, rodrigominguini@hotmail.com,
jandrade@bio.feis.unesp.br

432
Fitotecnia

Produção de Matéria Seca e Qualidade da Forragem de


Dois Híbridos de Sorgo Forrageiro em
Função da Adubação Fosfatada

GAVA, G. J. C.I, OLIVEIRA, M. W. de II, CALHEIROS, A. S.III,


OLIVEIRA, T. B. A.IV, ARISTIDES, E. V. dos S.V e PEREIRA, L. F. M.VI

O sorgo juntamente com o milho, tem sido as gramíneas mais utilizadas


para a produção de forragem. A produção de matéria seca e a qualidade
da forragem podem variar com o híbrido e com as práticas culturais,
especialmente com a adubação. No presente estudo avaliou-se o
potencial produtivo de dois híbridos de sorgo forrageiros, AG 2005-E e
Volumax, semeados em maio de 2005. A pesquisa foi conduzida em um
Latossolo Amarelo Coeso Distrófico, no campus Delza Gitaí,
pertencente ao Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal
de Alagoas, situado no Município de Rio Largo, Alagoas. O estudo foi
um fatorial constituído pelos dois híbridos e por quatro doses de P:
zero, 25, 50 e 75 kg/ha. A cultura também recebeu adubação nitrogenada
e potássica, em doses fixas de 100 e 120 kg/ha, respectivamente. Para
avaliar o acúmulo e alocação de matéria seca na biomassa da parte área
dos híbridos de sorgo, realizou-se a amostragem das plantas no estágio
fenológico de grãos farináceos duros, nas três fileiras centrais de cada
parcela. A adubação fosfatada influenciou o percentual de acúmulo de
matéria seca nas panículas, não havendo efeito do híbrido de sorgo.
Para os dois híbridos de sorgo, observou-se que os acúmulos médios de
matéria seca na panícula corresponderam a 60% do total acumulado na
parte aérea. A análise do acúmulo de matéria seca realizada na fase de
grãos farináceos duros mostrou que a adubação fosfatada influenciou
na partição e no acúmulo de matéria seca. Verificou-se, também, a
produção média de matéria seca na biomassa da parte aérea superior a
8.500 kg/ha, sendo o Volumax mais produtivo que o AG 2005-E.

Palavras-chave: produção de forragem, híbridos de sorgo, nutrição


mineral, gestão agrícola.

I
APTA - Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios – Pólo Centro-Oeste, Jaú-
SP, ggava@apta.sp.gov.br.
II
UFAL - Universidade Federal de Alagoas. mwagner@ceca.ufal.br
III
UFAL - Universidade Federal de Alagoas. altanys.asc@gmail.com
IV
UFAL - Universidade Federal de Alagoas. tbalbino@ceca.ufal.br
V
UFAL - ednaaristides@gmail.com
VI
UFAL - lalinhananda@hotmail.com

433
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Produção de Milho Verde Orgânico Irrigado


Consorciado com Leguminosas

MATRANGOLO, W. J. R. 1, CRUZ, J. C. 1, QUEIROZ, L. R. 2, PURCINO, H.


M. A. C. 3, PEREIRA FILHO, I.A. 1, ALVES, J. A. 1,
DE OLIVEIRA, M. F. 1, TARDIN, F. D. 1 e FERNANDES, F.4

Apesar do cultivo do milho (Zea mays L.) ser bastante difundido nas
principais regiões brasileiras, informações sobre o comportamento de
cultivares e características de espigas de milho-verde sob cultivo
orgânico são escassas. A adubação verde favorece a biodiversidade do
solo, diminui uso de recursos não renováveis e amplia a sustentabilidade
econômica. O trabalho teve por objetivo avaliar a produção orgânica
de milho-verde irrigado em consórcio com diferentes adubos verdes
(C. juncea, C. spectabilis, feijão-de-porco e feijão-guandu). Foram
utilizados três materiais genéticos de milho (variedade BR 106 e os
híbridos AG 1051 e HTMV 01). No intervalo de 27 dias entre o primeiro
e o segundo corte das leguminosas, guandu cresceu em massa 6,6 vezes,
C. spectabilis 4,2, Guandu 3,3 e C. juncea 2,4. AG 1051 apresentou
menos adaptado ao cultivo consorciado. HTMV 01 apresentou maior
diâmetro de espiga. O consórcio com feijão-comum gerou os menores
resultados para todos os parâmetros avaliados. BR 106 também gerou
menores valores para todos os parâmetros avaliados. A dispensa de
capinas e o provável acréscimo de matéria orgânica e N na lavoura são
alguns dos benefícios desses sistemas de produção. Para os parâmetros
CESP (comprimento da espiga sem palha), DE (diâmetro da espiga) e
PESP (peso da espiga sem palha), os tratamentos com leguminosas não
foram diferentes do pousio (sem leguminosas, duas capina), sugerindo
que não afetaram negativamente o milho do consorcio.

Palavras-chave: Zea mays L., agricultura orgânica, adubos verdes,


Crotalaria Juncea, adubos verdes.

1
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, CP 285 - CEP 35701-970. Sete Lagoas – MG,
matrangolo@cnpms.embrapa.br.
2
Pesquisador, CNPq / Embrapa Milho e Sorgo, lqueiroz@uenf.br.
3
Pesq. Epamig, CP. 295, CEP: 35701-970, Prudente de Morais, MG,
hortencia@epamig.br,
4
Acadêmico, Esc. Tec. de Sete Lagoas, CEP: 35700-000, Sete Lagoas - MG -
fabriciof9@gmail.com.br

434
Fitotecnia

Produção Orgânica de Milho Intercalado com Leucena

PEREIRA FILHO, I.A..1, CRUZ, J.C1. e MOREIRA, J. A.1

O sistema orgânico de produção de milho que visa a produção de


grãos ecologicamente equilibrado, economicamente produtivo,
resultando em alimento saudável, de elevado valor nutritivo e, livre de
resíduos tóxicos. O trabalho, conduzido na Unidade de Produção de
Produtos Orgânicos (UPPO) da Embrapa Milho e Sorgo nos anos
2006/07, objetivou a produção de milho orgânico na presença do adubo
verde leucena. Foram constituídas duas parcelas de 37 m x 10 m
(370 m2), sendo uma com 3 linhas de leucena espaçadas de 5 m e, outra
sem leucena. A leguminosa foi semeada em 2005 com densidade de 25
plantas por metro linear. No ano seguinte com 1 m de altura, foi podada
a 0,20 m do solo e incorporando, cerca de 30 t ha-1 massa verde/ano,
por meio de gradagem. Uma semana depois, semeou se o milho,
variedade BR 106 entre as linhas de leucena, no espaçamento de 0, 80
m entre linhas, com densidade de 50.000 plantas /ha. Além do nitrogênio
presente em abundância na leguminosa, a mesma foi capaz de suprir
também os elementos fósforo, potássio, cálcio, magnésio e zinco. As
produtividades do milho no primeiro e segundo ano, intercalado com a
leucena foi de 2593 kg ha-1 e 1483 kg ha-1 e, em monocultivo de 963 kg
ha-1 e 764 kg ha-1 respectivamente. A diferença percentual da produção
de milho intercalado no primeiro e segundo ano, foram de 269% e 194
% maiores que as obtidas na ausência da leguminosa. Os valores de
produtividade do milho foram baixos devido a déficit hídricos no
período de floração, mas mostrou a eficiência da leucena como adubo
verde. O trabalho deverá continuidade por mais três safras para
consolidar a tecnologia.

Palavras-chave: Zea mays, Leucaena leucocephala, sistema orgânico


de produtividade, adubo verde.

Pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo – CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas,
1

MG. israel@cnpms.embrapa.br , cruz@cnpms.embrapa.br e jaloisio@cnpms.embrapa.br

435
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Produtividade da Cultura de Milho em Resposta a Adubação


Orgânica com Cama de Aviário e Adubação Mineral

VERDE, L.V.1, BOSCO, M.J.2, GHELLER, J.L.3,


CASTRO, A.M.C4 e TSUTSUMI, C.Y.5

Além de fontes de nutrientes, os resíduos orgânicos, após aplicações


sucessivas, podem alterar as propriedades físicas do solo, como a
redução da densidade da camada superficial e o aumento da aeração,
da drenagem e da retenção de água. O presente trabalho teve por objetivo
avaliar a produtividade da cultura do milho (Zea mays L.), em função
da adubação orgânica com cama de aviário e adubação mineral
(convencional). O experimento foi conduzido na Estação Experimental
da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE. O
delineamento experimental utilizado foi o de blocos inteiramente
casualizados, constituídos por 6 tratamentos, com 4 repetições. Os
tratamentos foram compostos pela adubação mineral (convencional),
quatro doses de adubação orgânica com cama de aviário (5; 10; 15 e 20
ton ha-1) e um tratamento testemunha (sem adubação), totalizando 24
parcelas experimentais. Os tratamentos não influenciaram o número de
fileiras de grãos por espiga; e influenciaram a massa da espiga, massa
do sabugo, diâmetro da espiga, diâmetro do sabugo, número de grãos
por espiga e produtividade de grãos. Os componentes da produção o
número de fileira de grãos e o número de grãos por fileiras por espiga
foram os fatores responsáveis pela maior produtividade de grãos; e
massa seca da espiga e diâmetro da espiga não foram os fatores
responsáveis por diferenças na produtividade.

Palavras-chave: Zea mays, massa de mil grãos, peso espiga, peso sabugo.

1
Acadêmico da Unioeste, Rua Pernambuco, 1777, Marechal Cândido Rondon, CEP
85960-000. villa.agro@hotmail.com.
2
Engenheiro Agrônomo da DAB Fertilizantes,
3
Mestrando da Unioeste,
4
Docente da UNESP,
5
Docente Unioeste, cytsutsu@unioeste.br.

436
Fitotecnia

Produtividade da Cultura do Milho em Plantio Direto em Função


do Uso de Plantas de Cobertura e Doses de Adubos NPK

SANTANA,J.S.1, PELÁ, A.2, M. PELÁ, G.M.2, MORAES, E.R.3,


REZENDE, T.P.3 e CAMPOS, H.B.N.3

As plantas de cobertura de solo constituem um importante componente


em sistemas agrícolas, protegendo o solo da erosão e facilitando a
ciclagem de nutrientes. Com o objetivo de avaliar o efeito de plantas de
cobertura e doses de adubos sobre a produtividade do milho, foi
conduzido um experimento de campo, em um LATOSSOLO
VERMELHO-AMARELO Distrófico, em plantio direto, com
espaçamento de 0,50 m entre linhas. O delineamento experimental foi
em blocos casualizados, em parcelas subdivididas, com três repetições.
Os tratamentos principais foram constituídos por três espécies utilizadas
como plantas de cobertura: Crotalária juncea, Crotalária spectabilis
(leguminosas) e Braquiária decumbens; e os secundários cinco doses
de adubos: (N+P2O5+K2O na proporção 9:5:3): 140; 280; 336; 420 e
700 kg ha-1. A matéria seca das plantas de cobertura aos 80 dias após a
semeadura das mesmas, foi de 6271,3, 5197,3 e 6383,0 kg ha-1, para C.
juncea, C. spectabilis e B. decumbens, respectivamente. O milho, cultivar
P 30K75, foi semeado, em sistema de plantio direto, estabelecendo-se
um estande de 80 mil plantas por hectare. Foram avaliadas a altura das
plantas e espiga, o diâmetro do colmo, o número de grãos por espigas,
a massa seca de mil grãos e a produtividade de grãos. Pelos resultados
obtidos verificou-se interferência das espécies usadas como plantas de
cobertura e das doses de adubos NPK sobre a produtividade de milho,
sem interação entre ambos. As leguminosas proporcionaram as maiores
produtividades de grãos. As doses de adubos NPK proporcionaram
aumentos de produtividade até a dose máxima utilizada.

Palavras-chave: Crotalaria Juncea, Crotalaria Spectabilis e Braquiária


decumbens, adubação, leguminosas.

1
Acadêmica do curso de Agronomia da UEG, bolsista PBIC-UEG,
jaiciclenia@hotmail.com.
2
Professores da UEG, UnU-Ipameri, GO.
3
Acadêmicos do curso de Agronomia da UEG.

437
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Produtividade de Dez Híbridos de Milho com Espaçamento


de 70 cm Entre Linhas e Três Densidades de
Plantas no Agreste de Sergipe em 2006

ANJOS, J. L.1, CARVALHO, H. W. L. de1, OLIVEIRA, I. R.1,


GOMES, J. B.V.1; SOBRAL, L. F.1 e OLIVEIRA, V. D. de2

Nos últimos anos, a zona Agreste tem se destacado como principal área
de produção de milho do Nordeste. Além de boas condições
edafoclimáticas, a alta radiação solar favorece os processos
fotossintéticos e a produtividade das plantas. O uso de arranjo espacial
da cultura do milho com plantio eqüidistante vem sendo recomendada
como alternativa tecnológica para aumento da produtividade de grãos
com otimização dos recursos naturais solo e água.O objetivo deste
trabalho foi verificar a produtividade de dez híbridos de milho com
espaçamento entre linhas de 70 cm, sob três densidades populacionais,
no município de Simão Dias, SE em Chernossolo com textura argilosa,
no ano de 2006. Foram avaliados dez híbridos , BRS2110; BRS1035;
AG7000; BRS1030; AG405; 2C599; BRS3003; BRS1031; DKB455 e
AG5020, com espaçamento entre linhas de 70 cm e três densidades de
plantio: 50, 70 e 90 mil plantas ha-1. O delineamento experimental foi
em blocos casualizados em esquema fatorial com três repetições. Nesse
espaçamento de 70 cm, na densidade populacional de 50 mil plantas
ha-1, o híbrido AG 405 apresentou a menor produtividade e o híbrido
2C599 a maior. Na densidade de 70 mil plantas ha-1 as maiores
produtividades foram do AG7000 e AG5020. Os híbridos BRS1031,
AG5020 e AG7000 demonstraram potencial de produtividade em
adensamento de 90 mil plantas ha-1 .

Palavras-chave: arranjo espacial; Zea mays L; densidade de plantio;


Agreste nordestino

1
Pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, 49025-040,
Aracaju-SE, joezio@cpatc.embrapa.br , helio@cpatc.embrapa.br ,
2
Acadêmica UFS e Bolsista do CNPq/Embrapa Tabuleiros Costeiros,
vanice@cpatc.embrapa.br

438
Fitotecnia

Produtividade de Dois Hibridos de Milho em Função de


Consorciação com Quatro Cultivares de Feijoeiro

SILVA, R.H.1, COSTA, D.S.2, BARBOSA,R.M.3,


MONTEIRO, F.M.4, VALADÃO, G.S.5 e SÁ, M.E.6

O consórcio é uma prática muito comum entre os pequenos agricultores


devido às facilidades do uso de mão-de-obra familiar, a disponibilidade
de pequenas áreas e o baixo nível de tecnologia, quando se trata de
mecanização, porém não fica delimitado somente a eles, podendo ser
uma forma de máxima exploração dos recursos do solo. Propõe-se no
presente trabalho estudar os efeitos do arranjo de plantas, de híbridos
de milho e cultivares de feijoeiro, cultivados isoladamente e em
consórcio utilizando-se dois híbridos de milho de crescimento distinto
e quatro de cultivares de feijoeiro, duas de crescimento determinado
(tipo I) e duas de crescimento indeterminado (tipo II). O experimento
foi instalado na Fazenda experimental da UNESP. Utilizaram-se
sementes de dois híbridos de milho, sendo um híbrido de porte baixo
(P30A10) e outro de porte alto (XB 7116), e quatro cultivares de feijão
do grupo Carioca sendo duas do tipo I (Carioca Precoce e Colibri),
duas do tipo II, Rubi e IAC Carioca Eté. Os híbridos de milho
comparados em relação ao número de espigas por planta não se
mostraram diferentes em relação a essa variável. O híbrido de milho de
porte alto apresentou um maior desempenho tanto na produtividade
como nas demais variáveis de milho de porte baixo. O milho comparado
com as diversas cultivares de feijão não apresentou diferença estatística
significativa mostrando que essa característica independe da cultivar
de feijoeiro selecionada. Os híbridos de milho utilizados não diferiram
para o número de espiga/planta bem como para produtividade com palha.
Observou-se somente diferença para os milhos de porte diferente sendo
que o de porte alto obteve uma produtividade superior quando
comparado com o de porte baixo.

Palavras-chave: Zea mays L., consórcio, Phaseolus vulgaris L. Produção

Acadêmicos UNESP e 2 bolsista Fapesp. 1rafaelhs_zoo@yahoo.com.br


1235

2
ydenisy@gmail.com, 3rmarani@gmail.com,4fefe_pinheirinho@hotmail.com;
5
Mestrado na UNESP. 5giselefeis@hotmail.com ;
6
Professor Titular da UNESP-FEIS 6marcosa@agr.feis.unesp.br

439
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Produtividade de Grãos de Milho em Função da Cultura


Antecessora e de Fontes de Adubação

CONDE, G. V.1, BECKER, L. E.1, BERTÉ, L. N.1 e STEINER, F.²

O objetivo avaliar os efeitos do cultivo de plantas coberturas no inverno,


implantadas de forma consorciadas, e do trigo sobre a produtividade de
grãos de milho cultivado em sucessão, submetidos a três fontes de
adubação. O experimento foi conduzido no Núcleo Experimental
UNIOESTE, localizado no município de Marechal Cândido Rondon/
PR, em delineamento de blocos casualizados com quatro repetições.
Os sistemas de cultivo do solo utilizados foram compostos por consórcio
de aveia+ervilhaca+nabo/milho (sistema em rotação com plantas de
cobertura) e trigo/milho (sistema em sucessão ao trigo). As fontes de
adubação constaram da aplicação de fertilizante mineral (adubação
mineral), dejeto de suíno (adubação orgânica) e dejeto de suíno +
fertilizante mineral (adubação organomineral). Em outubro de 2006
semeou-se o híbrido simples PIONNER 30F80, de ciclo precoce. Para
os teores de nutrientes no tecido foliar do milho houve diferença
significativa para os teores de N e K em função do sistema de cultivo,
e de N para as fontes de adubação apenas para o teor de N houve
diferença significativa, sendo que a adubação. A produtividade do milho
foi influenciada significamente pelos diferentes sistemas de cultivo e
fontes de adubação. O sistema em sucessão ao trigo apresentou-se
superior estatisticamente ao sistema em rotação a plantas de cobertura,
com incrementos na produção de grãos de 640,9 kg ha-1 (10,7 sacas por
hectare), representando um acréscimo de 9,4%. Essa maior produção
de grãos para o sistema em sucessão quando comparado ao de rotação
pode ser explicado devido ao pouco tempo em que o sistema foi
implantado, além de que na implantação das plantas de cobertura estes
não receberam adubação complementar.

Palavras-chave: Zea mays L., rotação de culturas, plantas de cobertura,


adubação orgânica, adubação organomineral.

1
Curso de Agronomia da UNIOESTE. CEP 85960-000. Marechal Cândido Rondon/PR.
e-mail: viniciusconde@hotmail.com.
2
Mestrando do Programa Pós Graduação em Agronomia da UNIOESTE. e-mail:
fsteiner_agro@yahoo.com.br.

440
Fitotecnia

Produtividade de Híbridos de Milho em Espaçamento de


50 cm Entre Linhas e Três Densidades de Plantas na Zona
Agreste de Sergipe em 2006

ANJOS, J. L.1; CARVALHO, H. W. L. de1; OLIVEIRA, I. R.de 1;


GOMES, J.B.V.1; SOBRAL, L.F. e OLIVEIRA, V. D.2

O milho tem papel de destaque na Região Nordeste do Brasil por sua


importância na alimentação humana e animal. A zona Agreste de Sergipe
tem se destacado nos últimos anos como principal área de produção de
milho onde antes predominava pecuária. Este trabalho teve como
objetivo verificar a produtividade de dez híbridos de milho sob redução
de espaçamento entre linhas - 50 cm e com três densidades
populacionais. O estudo ocorreu na Fazenda Aroeira, em Simão Dias,
Agreste de Sergipe, em Chernossolo textura argilosa. Os dez híbridos
de milho foram plantados em 2006 com 50 cm entre linhas e três
densidades de plantio 50, 70 e 90 mil plantas ha-1. Foram: BRS2110;
BRS1035; AG7000; BRS1030; AG405; 2C599; BRS3003; BRS1031;
DKB455 e AG5020. O delineamento experimental foi em blocos
casualizados em esquema fatorial com 10 híbridos e três densidades
Cada parcela teve quatro fileiras de 5 m de comprimento, com as duas
centrais como área útil. Em espaçamento com 50 cm entre linhas na
área Agreste de Sergipe, os híbridos de milho AG7000 e BRS2110 são
promissores na elevação da produtividade de grãos com 90 mil plantas
ha-1, o AG 405 quando o adensamento é de 70 mil plantas ha-1. Os
híbridos de milho AG5020, BRS1031 e 2C599 são mais adaptados à
densidade de 50 mil plantas ha-1.

Palavras-chave: arranjo espacial; Zea mays L; densidade de plantio;


Agreste nordestino

1
Pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, 49025-040,
Aracaju-SE, joezio@cpatc.embrapa.br , helio@cpatc.embrapa.br ,
2
Acadêmica UFS e Bolsista do CNPq/Embrapa Tabuleiros Costeiros,
vanice@cpatc.embrapa.br

441
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Produtividade de Híbridos de Milho Precoce Cultivados em


Safrinha no Oeste do Paraná

STÜLP, M.1, ALBRECHT, L.P.1, ÁVILA, M.R.1, BRACCINI, A.L.1,


SCAPIM, C.A.1 e AGUIAR, C.G.2

Devido a sua ampla adaptação, a cultura do milho, não apresenta


restrições ao cultivo, permitindo uma grande flexibilidade quanto à
época de semeadura, ao longo do ano no Estado do Paraná. Desta forma
o presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência da semeadura
na produtividade de grãos de milho cultivado no período de safrinha,
no Oeste do Estado do Paraná. Para tal, foram instalados três ensaios
de competição com quatro repetições em dois anos agrícolas (2004 e
2005), utilizando três híbridos de milho precoce (CD 305, CD 306 e
CD 308), semeados em cinco épocas (30/01, 15/02, 01/03, 15/03, 30/
03), em área experimental na unidade da COODETEC, em Palotina-
PR com latitude: 24o18´S; longitude: 53o55´W e altitude: 310m, e classe
do solo: Latossolo Vermelho Eutroférrico, A moderado, textura muito
argilosa. O delineamento utilizado foi o em blocos casualizados, Os
dados coletados no campo foram submetidos à análise de variância
conjunta e realizados os desdobramentos das interações, quando
necessário. Com base nos resultados encontrados constatou-se que a
semeadura da cultura do milho safrinha em fevereiro é favorável a boas
produtividades e o híbrido CD 308 possui maior estabilidade produtiva
na semeadura em safrinha. Portanto, a utilização de híbrido precoce em
safrinha é uma alternativa viável para a região oeste do Estado do Paraná,
desde que a semeadura do milho safrinha seja realizada na primeira
quinzena de fevereiro.

Palavras-chave: Zea mays L.; produtividade, safrinha

1
Professores da Universidade Estadual de Maringá, Cx. Postal, CEP 87020-900, Maringá,
PR; E-mail: marcibela@terra.com.br
2
Pesquisador da Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola, Cx. Postal 301, Cascavel,
PR, CEP 85813-450; E-mail: aguiar@coodetec.com.br

442
Fitotecnia

Produtividade de Matéria Seca de Frações da Planta de Milho


Colhidas em Diferentes Estádios de Maturação

PEREIRA, J.L.A.R.1; VON PINHO, R.G.2;


SOUZA FILHO, A.X.3 e SANTOS, A.O.4

As frações da planta possuem qualidades que influenciam


diferentemente a degradabilidade da planta inteira. O objetivo deste
trabalho foi avaliar a produtividade de matéria seca das diferentes frações
(colmo, folha, palha, sabugo e grãos) de plantas de oito cultivares de
milho colhidas em três estádios de maturação. O experimento foi
conduzido no ano agrícola 2006/07 na área experimental do
Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras. O
delineamento experimental utilizado foi o DBC em esquema fatorial
com parcelas subdivididas com três repetições. Os três estádios de
colheita (1/2 linha de leite, 2/3 da linha de leite e camada negra)
constituíram as parcelas e os 8 híbridos (AG4051, AG1051, AG5011,
Dow2A525, Dow2B710, Dow2C577, NB7315 e P30F90) as
subparcelas. As frações colmo e folha não foram influenciadas pelo
fator época de corte, ao passo que a palha, sabugo e grãos foram
influenciadas tanto pelos híbridos quanto pelas épocas de corte. O
estabelecimento de relações entre as diferentes frações da planta e a
matéria seca total produziu grupos distintos de relação grão/matéria
seca, parte vegetativa/matéria seca, colmo/matéria seca, palha+sabugo/
matéria seca e colmo/folha. Isto sugere que a utilização destas novas
variáveis no processo de avaliação da produção e da qualidade da
forragem de milho poderá auxiliar nos trabalhos de seleção de cultivares
para essa finalidade.

Palavras-chave: Zea mays, forragem, silagem, época de corte.

1
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200-
000, Caixa postal 37, Lavras-MG, e-mail: jlarpufla@yahoo.com.br
2
UFLA, renzo@ufla.br;
3
UFLA, alanofilho@hotmail.com ,
4
UFLA, alvaroareado@yahoo.com.br.

443
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Produtividade de Milho e Incidência de Plantas Daninhas em


Cultivo Consorciado com Espécies do Gênero Brachiaria

CONDE, G.V.1, BECKER, L.E.1, OLIVEIRA, P.S.R.2, NERES, M.A.2


COSTA, A.C.T.2 e DUARTE JUNIOR, J.B.2

O cultivo consorciado entre plantas forrageiras e produtora de grãos


tem sido avaliado como forma de recuperação de pastagens degradadas.
Entretanto o comportamento das espécies forrageiras, aliadas as formas
de semeadura são aspectos nem sempre avaliados. O objetivo do trabalho
foi estudar a influência de três espécies forrageiras (Brachiaria
decumbens, Brachiaria brizantha, Brachiaria ruziziensis) e uma mistura
das três, semeadas de duas formas distintas (linha e a lanço) sobre a
produtividade de milho e incidência de plantas daninhas. O delineamento
experimental foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 2,
com quatro repetições. Avaliou-se a produtividade de grãos de milho,
produção de massa seca das forrageiras, número de perfilhos das
forrageiras por m2 e massa seca de plantas daninhas por m2. A semeadura
em linha proporcionou maior produção de massa seca de forragem (3712
kg ha-1) em relação à semeadura a lanço (2635 kg ha-1). As espécies
Brachiaria decumbens e Brachiaria ruziziensis apresentaram maior
número de perfilhos m-2 (11,8 e 10,2 respectivamente), independentes
da forma de semeadura. O número e a massa seca de plantas daninhas
não foram influenciados pelos tratamentos. As características
relacionadas com a cultura do milho não foram influenciadas pelos
tratamentos e a integração entre as espécies cultivadas não comprometeu
a produtividade de grãos de milho, demonstrando ser uma alternativa
de cultivo tecnicamente viável.

Palavras-chave: Zea mays L., integração, forrageiras, consorciação

1
Acadêmicos de Agronomia da UNIOESTE, viniciusconde@hotmail.com
2
Docentes do Centro de Ciências Agrárias da UNIOESTE, paulorabelo@unioeste.br

444
Fitotecnia

Produtividade de Milho em Área de Pastagem de Inverno


Manejada a Diferentes Alturas

ALVES, S.J.1, RICCE, W da S.2 e ALVES,. R. M. L.3

A integração agricultura-pecuária em plantio direto encontra-se em


expansão em todo o país e possibilita um aumento de sustentabilidade
das propriedades, com benefícios ambientais e econômicos. Com a
utilização de pastagens há o fornecimento de alimento de alta qualidade
para os animais no período de inverno, considerado crítico para as
pastagens tropicais, com menor risco quando comparado com o cultivo
de cereais e renda extra com a produção animal. O objetivo deste
trabalho foi avaliar a influência do manejo da pastagem de inverno na
produtividade de grãos de milho e em seus componentes de rendimento.
O experimento foi conduzido em Campo Mourão – PR em área de
integração lavoura-pecuária. O delineamento utilizado foi em blocos
ao acaso com duas repetições, quatro alturas de pastejo de inverno (7,
14, 21 e 28 cm), áreas não pastejadas (ANP) e áreas de concentração de
animais (AC). Foram avaliados: a quantidade de matéria seca de
cobertura morta sobre o solo no dia da semeadura, a população de
plantas/ha, a altura de plantas, a altura das espigas, o índice de
espigamento e a produtividade (kg/ha). Concluiu-se que o pastejo
durante o período de inverno, independentemente da altura, melhorou
a produtividade do milho em relação às áreas não pastejadas. Nas áreas
de concentração de animais observou menor produtividade de grãos,
porém, cabe salientar que essas áreas representaram somente 0,65% do
total do piquete.

Palavras-chave: Zea mays L., integração lavoura-pecuária, plantio direto,


aveia preta+azevém, sistema de produção.

1
Pesquisador, Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR, CP. 481, CEP 86001-970,
Londrina-PR. sja@iapar.br
2
Pesquisador, Agroconsult Ltda, ricce@iapar.br
3
Pesquisadora, Prospectum Cons. Ass., rmaria@prospectum.com.br .

445
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Produtividade de Milho em Plantio Consorciado com Diferentes


Forrageiras Tropicais Perenes

GONTIJO NETO, M.M.1, ALVARENGA, R.C.2, VIANA, M.C.M.3,


CASTRO A.A.D.N. DE4 e ALMEIDA, C.M. DE5

Objetivou-se com o presente trabalho avaliar a produtividade de milho


consorciado em plantio simultâneo com diferentes forrageiras tropicais
perenes. O ensaio foi instalado em uma área de 6,0 ha integrada à
Unidade Demonstrativa sobre Integração Lavoura-Pecuária da Embrapa
Milho e Sorgo, em Sete Lagoas-MG. Os tratamentos consistiram do
plantio consorciado de milho BRS 1030 com três forrageiras tropicais
perenes: 1- Brachiaria brizantha cv Marandú; 2- B. brizantha cv Piatã
e 3 – Panicum maximum cv Massai. As culturas foram implantadas
simultaneamente, em parcelões de 2,0 ha, utilizando-se semeadora
mecanizada para plantio consorciado com 3 linhas de milho espaçadas
em 70 cm e 9 linhas de capim espaçadas em 23 cm. A área foi dessecada
com 3 L/ha de glifosato 20 dias antes do plantio e o Plantio realizado
nos dias 09 e 10 de dezembro de 2007. O estande final médio foi de
46.746,3 plantas/ha e número médio de espigas/ha igual a 49.365,3. A
produtividade média (PROD) de milho observadas foram de 6.886,6
kg/ha, 8.633,7 kg/ha e 8.992,2 kg/ha de milho para os tratamentos
Marandú, Piatã e Massai, respectivamente. Os resultados observados
indicam uma possível interação entre a cultura do milho e os diferentes
cultivares de capim em plantios consorciados, sugerindo a necessidade
de estudos mais criteriosos quanto a esta tecnologia. Entretanto, as altas
produtividades de milho observadas para todos os tratamentos
confirmam o grande potencial do plantio consorciado de milho com
capins para a produção de grãos e forragem.

Palavras-chave: Brachiaria brizanta, integração lavoura-pecuária,


Marandú, Massai, Piatã.

1 e 2
Embrapa Milho e Sorgo,CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG,
mgontijo@cnpms.embrapa.br; ramon@cnpms.embrapa.br;
3
EPAMIG-mcv@epamig.br; 4dreianaves@yahoo.com.br e 5cricalmeida@gmail.com

446
Fitotecnia

Produtividade de Milho Safrinha em Sucessão com a Soja em


Diferentes Épocas de Semeadura

STÜLP, M.1, ALBRECHT, L.P.1, ÁVILA, M.R.1,


BRACCINI, A.L.1, SCAPIM, C.A.1 e AGUIAR, C.G.2

A semeadura do milho no período de safrinha, após a colheita da soja


em época convencional, é uma prática realizada pela maioria dos
produtores que utilizam estas culturas em sucessão, no oeste do Paraná.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade de sementes
produzidas em diferentes épocas de semeadura na sucessão soja precoce
- milho safrinha, na região oeste do estado do Paraná. O presente trabalho
foi conduzido nos anos agrícolas de 2003/2004 e 2004/2005, com
ensaios de competição com três cultivares precoces de soja (CD 202,
CD 215 e CD 216) e três híbridos de milho (CD 305, CD 306 CD 308).
A semeadura da soja foi realizada em 15/09, 30/09, 15/10, 30/10 e 15/
11 e a do milho em 30/01, 15/02, 01/03, 15/03 e 30/03 para os dois
anos agrícolas. Partindo-se do rendimento de sementes nas parcelas,
foram calculadas as produtividades em kg ha -1. O delineamento
experimental foi em blocos casualizados com quatro repetições de
campo. Posteriormente, os dados coletados foram submetidos à análise
de variância conjunta. Com base nos resultados, a sucessão soja precoce-
milho precoce em safrinha, potencialmente é uma alternativa viável
para a região oeste do Estado do Paraná, para os materiais avaliados,
desde que as semeaduras da soja e milho sejam antecipadas, para a
primeira quinzena de outubro e primeira quinzena de fevereiro
respectivamente.

Palavras-chave: Glycine max, Zea mays, rendimento, época de


semeadura.

1
Professores da Universidade Estadual de Maringá, Cx. Postal, CEP 87020-900, Maringá,
PR; E-mail: marcibela@terra.com.br
2
Pesquisador da Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola, Cx. Postal 301, Cascavel,
PR, CEP 85813-450; E-mail: aguiar@coodetec.com.br

447
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Produtividade de Silagem de Milho em Consórcio com Brachiaria


em Diferentes Espaçamentos e Arranjos de Plantio

ROCHA, W.S.D.1, SOUZA SOBRINHO, F.1,


BRIGHENTI, A.M.S.1 e MARTINS, C.E.1

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do espaçamento de plantio


de milho para silagem, de arranjos de plantio da forrageira em consórcio
e de subdoses de herbicida em pós-emergência na produtividade de
silagem de milho. Foi utilizado delineamento de blocos casualisados
com 3 repetições, em esquema fatorial 2x5x2 (espaçamento; arranjos;
e herbicidas). Os espaçamentos utilizados para o plantio do milho foram
0,90 e 0,60 metros entre linhas. A braquiária cultivada em consórcio
com o milho foi implantada seguindo os seguintes arranjos: 1) na linha
e na entre linha de plantio do milho; 2) na entrelinha do milho; 3) na
linha de plantio do milho; 4) a lanço e; 5) sem plantio de braquiária. O
manejo das espécies daninhas e da braquiária foi realizado com e sem a
aplicação de herbicidas. Foram detectadas diferenças significativas entre
os espaçamentos de plantio de milho para silagem para todas as
características avaliadas. De modo geral, o espaçamento de 0,60 metros
entre linhas de milho para silagem mostrou resultados mais favoráveis.
A produtividade de braquiária foi influenciada pelos diferentes arranjos
de plantio, com melhor resultado para o plantio da forrageira tanto na
linha quanto na entrelinha do milho. A aplicação do herbicida pós-
emergente, em subdose, foi eficiente para reduzir a competição da
forrageira com o milho para silagem.

Palavras-chave: silagem, consórcio milho e braquiária, integração


lavoura-pecuária

1
Embrapa Gado de Leite, R.Eugênio do Nascimento, 610, Juiz de Fora/MG, CEP 36038-
330. wadson@cnpgl.embrapa.br; fsouzasobrinho@cnpgl.embrapa.br;
brighent@cnpgl.embrapa.br e caeuma@cnpgl.embrapa.br;

448
Fitotecnia

Produtividade de Silagem e Grãos de Milho Consorciado


com Brachiaria decumbens e Solteiro Sob
Diferentes Lâminas de Irrigação

ROCHA, W.S.D.1, MARTINS, C.E.1, SOUZA SOBRINHO, F.1, SANTOS,


A.M.B.1, ALENCAR, C.A.B.2, DERESZ, F.1, MIGUEL, P.S.B.3, ARAÚJO,
J.P.M.3, OLIVEIRA, A.V.3, SOUZA, R.C.V.4 e CARVALHO, C.A.3

A integração entre a pecuária e a lavoura pode aumentar a eficiência na


produção e na utilização dos recursos naturais. O objetivo foi avaliar a
influência de seis lâminas de água no crescimento, na produtividade,
na radiação que atinge os diferentes estratos vegetais e no índice de
área foliar da cultura de milho consorciada com Brachiaria decumbens
e em cultivo solteiro. O experimento foi conduzido na Embrapa Gado
de Leite, em um delineamento em blocos ao acaso, com quatro
repetições, em esquema de parcelas subdivididas. O cultivo constituiu
as parcelas e as lâminas de água (0%, 20%, 40%, 80%, 100% e 120%
ET0), as subparcelas. A correção e a adubação foram baseadas na análise
de solo. O Milho (SHS 4080) foi semeado com 1,0 m entre linhas. A
braquiária foi semeada a lanço. Foi usado o Line Source Sprinkler
Systems, tendo como controle a parcela com 100% da ET0. O potencial
de água no solo foi monitorado pelo uso de tensiômetros instalados a
15 e 30 cm. Foram avaliadas a altura, o estande, produção de silagem,
de espigas, de sabugo e de grãos, além das medições e determinações
de radiação e do índice de área foliar. Na área sem irrigação o estande,
o crescimento e a produtividade foram maiores quando o milho foi
cultivado solteiro. O IAF determinado não foi influenciado nem pela
lâmina de água e nem pelo cultivo.

Palavras-chave: Irrigação, capacidade de campo, integração lavoura-


pecuária, line source.

1
Pesquisadores, Embrapa Gado de Leite. Rua Eugênio do Nascimento, 610. CEP 36038-
330. Juiz de Fora/MG. wadson@cnpgl.embrapa.br
2
Gerente de projetos, INTEC Ltda – Viçosa/MG. brasileiro@grupointec.com.br
3
Acadêmicos Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora.
4
Assistente de pesquisa, Embrapa Gado de Leite.

449
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Produtividade de Silagem e Índice de Área Foliar de


Sorgo Consorciado com Brachiaria decumbens e Solteiro em
Diferentes Lâminas de Irrigação

ROCHA, W.S.D.1, MARTINS, C.E.1, SOUZA SOBRINHO, F.1,


SANTOS, A.M.B.1, ALENCAR, C.A.B.2, DERESZ, F.1, MIGUEL, P.S.B.3,
ARAÚJO, J.P.M.3, OLIVEIRA, A.V.3 e SOUZA, R.C.V.4

A integração lavoura/pecuária é uma forma de manutenção e recuperação


dos recursos naturais. O objetivo foi avaliar a influência de seis lâminas
de água no crescimento, na produtividade, na radiação que atinge os
diferentes estratos vegetais e no índice de área foliar da cultura de sorgo
consorciada com Brachiaria decumbens e em cultivo solteiro. O
experimento foi conduzido na Embrapa Gado de Leite, em um
delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema
de parcelas subdivididas. O cultivo constituiu as parcelas e as lâminas
de água (0%, 20%, 40%, 80%, 100% e 120% ET0), as subparcelas. A
correção e a adubação foram baseadas na análise de solo. O sorgo (BRS
610) foi semeado com 1,0 m entre linhas. A braquiária foi semeada a
lanço. Foi usado o Line Source Sprinkler Systems, tendo como controle
a parcela com 100% da ET0. O potencial de água no solo foi monitorado
pelo uso de tensiômetros instalados a 15 e 30 cm. Foram avaliadas a
altura, o estande, produção de silagem e de panículas, além das medições
e determinações de radiação e do índice de área foliar. A produtividade
foi maior no sorgo solteiro nas lâminas 100 e 120% da ET0. Em
consórcio, o maior crescimento das plantas de sorgo ocorreu na lâmina
100%. O IAF determinado foi maior no sorgo cultivado em consórcio
com a B. decumbens.

Palavras-chave: capacidade de campo, integração lavoura-pecuária, line


source.

1
Pesquisadores, Embrapa Gado de Leite. Rua Eugênio do Nascimento, 610. CEP 36038-
330. Juiz de Fora/MG. wadson@cnpgl.embrapa.br
2
Gerente de projetos, INTEC Ltda – Viçosa/MG. brasileiro@grupointec.com.br
3
Acadêmicos Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora.
4
Assistente de pesquisa, Embrapa Gado de Leite.

450
Fitotecnia

Produtividade do Sorgo Forrageiro em Diferentes


Espaçamentos entre Fileiras e Densidades de
Plantas no Semi-Árido de Minas Gerais

ALBUQUERQUE,C.J.B.1; VON PINHO,R.G.2; RODRIGUES, J.A.S.3;


BRANT,R.S.4 e VITOR,C.M.T.5.

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do espaçamento entre


fileiras e densidade de semeadura do sorgo forrageiro no município de
Jaíba, norte do estado de Minas Gerais. Foram conduzidos experimentos
em dois anos agrícolas utilizando quatro cultivares de sorgo forrageiro
nas densidades de 100, 140 e 180 mil plantas por hectare e espaçamentos
de 0,50, 0,70 e 0,90 metros. Cada experimento foi conduzido conforme
o delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema
fatorial 4 x 3 x 3, com três repetições. Foram avaliadas as características
de altura das plantas e produção de matéria verde. Os resultados obtidos
no trabalho evidenciaram que a redução no espaçamento entre fileiras
gerou maiores produções de matéria verde independente da cultivar e
da densidade de semeadura. Para as fontes de variação cultivares e
interação anos x cultivares houve influência na produção de matéria
verde e altura das plantas o que evidencia a importância das condições
climáticas do ano agrícola considerado. A cultivar SHS 500 apresentou
maior produção de matéria verde considerando os dois anos agrícolas.
A produção de matéria verde e a altura das plantas não variou entre as
cultivares nas de 100 mil, 140 mil e 180 mil plantas.ha-1.

Palavras-chave: Sorghum bicolor L., arranjamento de plantas, forragem,


semi-árido.

1,5
Pesquisadores, Empresa de pesquisa agropecuária de Minas Gerais - EPAMIG, CP.
12, CEP 39440-000, Nova Porteirinha-MG. carlosjuliano@epamig.br;
claudiomanoel@epamig.br .
1
Professor associado, Universidade Federal de Lavras, renzo@ufla.br .
3
Pesquisador, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA,
avelino@cnpms.embrapa.br .
4
Pesquisadora, bolsista CNPQ, Universidade Estadual de Montes Claros.
renataplantasmedicinais@yahoo.com.br .

451
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Produtividade e Análise Econômica do Milho Cultivado em


Diferentes Espaçamentos e Densidades

VIANA, C. M.1,PEREIRA, R. M. 1, FERRAREZI, J. O. F. 1, DIAS, J. J. 2,


NUNES, C. M. 1, SILVA, A. S. da1 e LOURENTE, E. R. P. 2

Entre as práticas e técnicas empregadas para a obtenção de maior


produção de milho, a escolha da densidade ideal de semeadura e do
melhor arranjo de plantas na área estão entre as mais importantes. Este
trabalho teve por objetivo estudar a viabilidade econômica e
produtividade do milho em função de diferentes densidades de
semeadura e espaçamentos entre linhas. O experimento foi conduzido
na safra agrícola de 2007/08, no campo experimental da Fazenda-Escola
da Faculdade Anhanguera Educacional no município de Dourados- MS.
Foram estudados os espaçamentos entre linhas de 0,7 m e 0,9 m, para
cada espaçamento foi avaliado três densidades de semeadura, 55 mil,
65 mil, 75 mil plantas ha-1. O delineamento experimental foi de blocos
casualizados em esquema fatorial de 3x2, com quatro repetições O
espaçamento entre linhas influencia a massa de mil grãos sem, contudo,
influenciar a produtividade. A produtividade de grãos é incrementada
pela densidade de plantas, independente do espaçamento entre linhas.
A utilização de densidades elevadas principalmente com a prática de
redução de espaçamento é economicamente viável.

Palavras-chave: Zea mays, arranjo populacional, rentabilidade.

1
Acadêmicos da. Faculdade Anhanguera de Dourados.Rua Manoel Santiago, 1775 Vila
São Luis, CEP 79925-150 Dourados-MS. cmv_agro@hotmail.com
2
Professora da FAD/Dourados-MS. erplorente@gmail.com

452
Fitotecnia

Produtividade e Densidade dos Grãos em Cultivares de Milho

DUARTE, A.P 1, SAWAZAKI, E.2, PATERNIANI, M.E.A.G.Z.2,


CRUZ, F.A. 3 e PIEDADE, R.C.3

Recentemente, aumentou o lançamento de híbridos com grãos de


aparência dentada e semidentada no mercado brasileiro. O objetivo deste
trabalho foi verificar se existe associação entre a aparência, a densidade
e a produtividade de grãos e caracterizar os híbridos quanto a densidade
dos grãos. Desenvolveram-se experimentos em Cruzália e Cândido
Mota, no Médio Paranapanema (SP), na safra de verão 2007/08. O
delineamento experimental foi o de blocos com 50 cultivares e três
repetições. Avaliaram-se a aparência visual das espigas, a densidade
dos grãos, pelos métodos dos grãos boiantes e da massa volumétrica, a
massa de 100 grãos e a produtividade por área. Procedeu-se à análise
de variância por local e conjunta dos experimentos, compararam-se os
cultivares pelo teste Scott Knott a 5%, e determinaram-se correlações
de Pearson entre as variáveis. A maioria dos híbridos apresentou valores
elevados de peso volumétrico (média = 838 g L-1) e baixos de grãos
boiantes (média = 38%). Os híbridos que apresentaram os maiores
valores de peso hectolitro foram 30F90, 30K73, AG 8088, AS 1535,
BX 1149, DKB 455, DKB 499, FT 510, FT 950, Impacto, Somma,
NBX 8315, PZ 242 e RB 9108, os quais apresentaram também menores
valores de grãos boiantes, com exceção do Impacto e RB 9108. A maioria
dos híbridos melhor adaptados apresentou grãos de aparência
semidentada ou dentada; o índice de correlação entre a aparência e a
produtividade foi de 0,35 (p<0,01). A aparência e a produtividade não
correlacionaram com a densidade dos grãos. Portanto, os híbridos com
grãos semidentados estão contribuindo para aumentar o potencial
produtivo sem diminuir a densidade dos grãos.

Palavras-chave: peso volumétrico, grãos boiantes, dureza, espigas,


aparência

1
Programa Milho e Sorgo IAC/APTA, Assis (SP), aildson@apta.sp.gov.br,
2
Instituto Agronômico (IAC), Campinas (SP),
3
Fundação de Apoio à Pesquisa Agrícola, Assis (SP).

453
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Produtividade e Qualidade da Forragem Hidropônica de Milho

ARAUJO, V. S.1; COELHO, F. C.1; CUNHA, R. C. V.1;


LOMBARDI, C.T.2 e FREITAS, I. L. de J3

Recentemente a técnica hidropônica foi adaptada para a produção de


volumoso de milho para servir de alimentação de animal na época da
seca. Esta técnica tem custo de produção baixo produzindo volumoso
de valor nutritivo alto principalmente em proteínas devido à fase em
que as plantas são colhidas e disponibilizadas para alimentação dos
animais. O objetivo do trabalho foi avaliar a produtividade e o teor de
proteína bruta da forragem de milho produzida em sistema de cultivo
hidropônico, tendo-se o bagaço de cana de açúcar como substrato. O
experimento foi realizado na Universidade Estadual do Norte
Fluminense Darcy Ribeiro (LFIT-UENF) em casa de vegetação e os
tratamentos foram dispostos em um arranjo fatorial 5x2x2, sendo cinco
densidades de semeadura de milho (0,5; 1,0; 1,5; 2,0 e 2,5 kg m-²), duas
soluções nutritivas (uma adaptada da FAO e outra vinhaça diluída) e
duas épocas de colheita (10 e 20 dias após a semeadura). Adotou-se o
delineamento experimental em blocos casualizados com quatro
repetições. Para as fertirrigações foram utilizados 6 L m-2 dia-1 das
soluções em cada parcela. Em média as densidades de semeadura de
1,0 a 2,5 kg m-2 resultaram em 11,88 % de proteína. Utilizando vinhoto
e colheita aos 20 dias, os maiores PMF foram obtidos com densidades
de 2,0 e 2,5 kg m-2 de sementes. Desta forma, 2,0 kg m-2 de sementes já
é o suficiente para resultar em máxima produção de MS. Com o vinhoto,
os maiores PMS foram obtidos com 2,5 e 2,0 kg m-2 de sementes aos 10
e 20 dias após a semeadura, respectivamente.

Palavras-chave: vinhoto, bagaço de cana de açúcar, forragem


hidropônica, proteína bruta, milho.

1
Laboratório de Fitotecnia, da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro,
CEP 28013-602 Campos dos Goytacazes, RJ. e-mail: viniciusa1t@yahoo.com.br,
fcoelho@uenf.br e quelcabral@hotmail.com
2
Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal, UENF. lombardi@uef.br
3
Laboratório de Melhoramento Genético Vegetal, UENF. ismaelljf@yahoo.com.br

454
Fitotecnia

Produtividade Forrageira de Milho Consorciado com Mucuna


Preta em Diferentes Densidades de Plantio e Manejos de
Adubação de Base

BUNGENSTAB, D.J.¹. FAQUIN, A.². BUNGENSTAB, E.J.³.


SILVA, A.R.B.4. SUNADA, N.S.5 e OLIVEIRA, A.B.M.6

O milho é uma das forrageiras mais importante para animais


especialmente em sistemas intensivos de produção. Seu cultivo em
sistemas de consorciação com leguminosas vem crescendo atualmente.
O objetivo do trabalho foi avaliar a produtividade forrageira do milho
consorciado com mucuna preta em diferentes espaçamentos entre linhas
combinados com diferentes espaçamentos entre sementes na linha em
cultivo com e sem adubação de base, uma vez que informações a respeito
de densidades ideais de plantio são escassas. O trabalho foi conduzido
no município de Maracaju-MS. Foi utilizado o sistema de plantio direto
sobre resteva de aveia preta. Os tratamentos foram constituídos das
densidades de 1; 1,5; 3 e 4 plantas de Mucuna preta por metro linear e
com espaçamento entre linhas de mucuna preta de 0,90 e 1,80 metros
intercaladas entre as de milho. Os resultados mostraram que embora
tenha havido diferenças de produtividade, as mesmas não foram
consideradas estatisticamente significativas. É interessante observar que
ao contrario do que seria esperado, a produtividade forrageira não foi
afetada pela ausência de adubação de base, mas no geral as
produtividades ficaram um pouco abaixo dos padrões tradicionais
quando se trabalha com milho solteiro. Concluiu que densidades a
princípio consideradas baixas, como uma semente por metro linear, em
espaçamento de 1,80 m entre as linhas de mucuna, podem proporcionar
boas produtividades por hectare, com economia de sementes. Porém é
importante que sejam avaliadas também as características que
possibilitem boa ensilagem do material, bem como as composições
bromatológicas de diferentes densidades.

Palavras-chave: consorciação, espaçamento, gramíneas, leguminosas,


competição

¹Professor pesquisador, UEMS, CP 163, CEP:79150-000, Maracaju-MS, 2,5,6Acadêmicos


da UCDB; 3Doutorando, Auburn University, 1,2,3,4,5,6 bungenstab@bungenstab.com.br

455
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Profundidade de Semeadura e Tamanho de Sementes no


Crescimento e Desenvolvimento do Milho (Zea mays L.).

RAMOS, R.V.1, CARBONARI, V. B.2, ARESI, V.V.3,


DIOSEFFER, D.P.M.3, LOUREIRO, C.3, HUIJSMANS, M.E.3,
ALMEIDA, L.3 e BERTIPAGLIA, E.A.3

A cultura do milho é altamente dependente da população de plantas


para alcançar altos rendimentos de grãos. O estande final da lavoura é
afetado por diversos fatores, entre os quais se incluem o tamanho da
semente e a profundidade de semeadura. O trabalho foi conduzido
objetivando avaliar os efeitos da utilização de sementes de tamanhos
contrastantes e da variação na profundidade de semeadura sobre a
emergência e crescimento inicial do milho. O trabalho foi implantado a
campo sob condições naturais de radiação e irrigação controlada no
período de abril a junho de 2007 na Fazenda Escola FAD/UNIDERP-
Dourados- MS. Os tratamentos foram arranjados no esquema fatorial
em blocos causalizados com quatro repetições, foram testadas quatro
profundidades de semeadura sendo (2,5; 5,0; 7,5 e 10,0 cm); e quatro
tamanhos de semente das peneiras (18, 20, 22 e 24). Durante a fase de
estabelecimento da cultura foi estimada a porcentagem de plântulas
emergidas através da velocidade de emergência. As características
avaliadas foram alturas de plantas, medidas semanalmente; na colheita
aos 45 DAS (dias após a emergência) foram determinadas as massas
fresca e seca da parte aérea e o tamanho de mesocótilo. Os índices de
velocidade de emergência não variaram entre os tratamentos. Houve
uma tendência de as maiores sementes apresentarem maior vigor
germinativo. A quantidade de reservas presentes no endosperma foi
mais importante para acelerar o crescimento inicial após a emergência
do que para definir a quantidade de plântulas emergidas.

Palavras-chave: milho, emergência, tamanho de sementes.

Faculdades Anhanguera de Dourados/FAD, Rua Manoel Santiago, 1775, CEP 79 925-


150, Dourados, MS. 1 Acadêmico no curso de Agronomia. Email: ravam_@hotmail.com;
2
Profª Drª no curso de Agronomia. Faculdades Anhangüera de Dourados. E-
mail:valcarbonari@mail.uniderp.br.; 3 Acadêmicos no curso de Agronomia. Email:
darlandioseffer@hotmail.com.

456
Fitotecnia

Reação de Cultivares de Milho à Mancha de


Cercospora em Coimbra - MG

GALVÃO, J.C.C.1, SANTOS1*, M.M., MIRANDA1, G.V., CORRÊA1, M. L. P.,


VAZ DE MELO1, A., ALMEIDA2, A.A. e QUEIROGA1, A.P.C

O objetivo deste experimento foi identificar a reação de cultivares à


Cercospora Zea- maydis e seu efeito sobre a produtividade de grãos de
milho. O experimento foi conduzido no período de dezembro de 2006
a junho de 2007, na Estação Experimental de Coimbra. O delineamento
experimental utilizado foi o de blocos casualizados com 4 repetições.
Utilizaram-se oito cultivares comerciais de milhos da região (1- P 3041
(HT), 2- AG 9010 (:HS), 3- BR 201 (HD), 4-UFVM 100 (Variedade de
polinização aberta), 5- BR 106 (Variedade de polinização aberta), 6-
DKB 333 B (HS), 7- AG 2060 (HD) e 8- DKB 747 (HD)). Cada parcela
experimental foi composta por 5 linhas de 5 m de comprimento com
espaçamento de 0,60 m entre fileiras e de 0,20 cm entre plantas. A área
útil nos dois espaçamentos foi de 9 m2. As características avaliadas nos
cultivares de milho foram: a produtividade e a severidadade de
Cercospora Zea- maydis. A produtividade dos cultivares não foi
influenciada pela presença da cercosporiose, pois o cultivar P 3041
obteve maior média de nota de severidade (3,40), foi também, o mais
produtivo (8.040 kg ha-1). Já o Cultivar DKB 333 B, apesar de obter a
menor nota de severidade (1,00), com produtividade de 7.411 kg ha-1,
teve uma redução de aproximadamente 20% no peso de grãos por
hectare. Os cultivares apresentaram-se como resistente a incidência de
cercospora e com boa produtividade, mesmo plantado em época tardia.

Palavras-chave: Zea mays L., adubação nitrogenada, doenças nas plantas

1
Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Viçosa, Av. P.H. Rolfs, s/n, 36570-
000, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. *Autor para correspondência: mottams@yahoo.com.br
2
Doutora em Entomologia, CEFET/UFRRJ

457
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Reação de Cultivares de Milho à Mancha de


Phaeosphaeria em Coimbra – MG

SANTOS1*, M.M., GALVÃO, J.C.C.1, MIRANDA1, G.V.,


CORRÊA1, M. L. P. e FONTANETTI2, A.

Considerando a importância da Mancha de Phaeosphaeria, o atraso do


plantio e a falta de informações sobre a resistência de cultivares de
milho, em cultivos sucessivos associado à alta população de plantas,
objetivou-se com este trabalho identificar a reação de cultivares à P.
maydis e seu efeito sobre a produtividade de grãos de milho. O
experimento foi conduzido no período de dezembro de 2006 a junho de
2007, na Estação Experimental de Coimbra, pertencente à Universidade
Federal de Viçosa, situada no município de Coimbra, na Zona da Mata
de Minas Gerais, caracterizada pelas coordenadas geográficas 20° 50’
30’’ de latitude Sul e 42° 48’ 30’’ de longitude Oeste, altitude de 715 m,
em solo classificado como Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico, fase
terraço. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos
casualizados com 4 repetições. Utilizaram-se oito cultivares comerciais
de milhos da região (1- P 3041 (HT), 2- AG 9010 (:HS), 3- BR 201
(HD), 4-UFVM 100 (Variedade de polinização aberta), 5- BR 106
(Variedade de polinização aberta), 6- DKB 333 B (HS), 7- AG 2060
(HD) e 8- DKB 747 (HD)). Cada parcela experimental foi composta
por 5 linhas de 5 m de comprimento com espaçamento de 0,60 m entre
fileiras e de 0,20 cm entre plantas. A área útil nos dois espaçamentos
foi de 9 m2. O cultivar DKB 333B foi o o que obteve a menor nota de
incidência à Phaeosphaeria maydis. As notas de incidência de
Phaeosphaeria maydis foram baixas em todos os cultivares avaliados.
O cultivar P 3041, foi o que mais suportou o aumento de população de
plantas acima de 83.000 plantas/ha, resultando em maior produtividade.

Palavras-chave: Zea mays L., doenças nas plantas, alta população

1
Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Viçosa, Av. P.H. Rolfs, s/n, 36570-
000, Viçosa, Minas Gerais, Brasil.
2
Professora CEFET, Rio Pomba – MG. *Autor para correspondência:
mottams@yahoo.com.br

458
Fitotecnia

Reação de Híbridos de Milho ao Complexo de Patógenos


Causadores de “Grão Ardido” e Levantamento dos Principais
Fungos Associados a essa Doença em São Bento Abade - MG

BATISTELLA, R.A.1, CAIRES, A. M.1, FERREIRA, M.V. 2,


BRITO, C.H.1, BRANDÃO, A.M.2 e GOMES, L.S.2

As podridões da espiga (PEs), que originam os grãos ardidos,


caracterizados por sintomas de descoloração devida à infecção de
fungos, são as principais responsáveis pela baixa qualidade dos grãos.
Estas são causadas por um complexo de fungos, dentro os quais
destacam-se: Stenocarpella macrospora, Stenocarpella maydis,
Fusarium moniliforme, Fusarium graminearum e Penicillium spp.. O
objetivo do presente trabalho foi verificar o comportamento de híbridos
comercializados na região de São Bento Abade em relação à incidência
e severidade de grãos ardidos, bem como identificar os patógenos mais
freqüentemente associados ao problema. O experimento foi conduzido
em São Bento Abade, na safra 2006/2007. Os tratamentos foram
constituídos de 84 híbridos, delineados em blocos casualizados com 3
repetições por tratamento. Depois de colhidos, a produtividade bruta
foi determinada com os grãos a 13% de umidade. Para determinação da
porcentagem de grãos ardidos, retirou-se os grãos de sub-amostras de
500 gramas de cada tratamento e a produtividade líquida foi obtida
retirando-se esse valor da produtividade bruta. A seguir, as amostras de
grãos ardidos foram levadas ao Laboratório de Fitopatologia da Syngenta
Seeds Ltda, unidade Uberlândia, onde foi feita a identificação dos
patógenos envolvidos. A produtividade média bruta dos 84 híbridos foi
de 9521 kg.ha-1 e a líquida de 9203 kg.ha-1, demonstrando assim que as
perdas de média de produtividade ocasionadas pelos patógenos
causadores de grãos ardidos foi de 318 kg.ha-1; o híbrido H30 apresentou
a maior porcentagem de grão ardido; Fusarium moniliforme apresentou
a maior incidência nos híbridos avaliados.

Palavras-chave: Zea mays, Stenocarpella spp., Fusarium spp., podridão


de espigas, grãos ardidos

1
Universidade Federal de Uberlândia/ICIAG, C.P.593, 38400-902, Uberlândia, MG, e-
mail: reginaagro@yahoo.com.br, andimagro@yahoo.com.br cesiohumberto@iciag.ufu.br
2
Syngenta Seeds, 38405-232, Uberlândia, MG.

459
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Reação de Híbridos de Milho ao Complexo de Patógenos


Causadores de “Grão Ardido” e Levantamento dos Principais
Fungos Associados a essa Doença em Perdizes - MG

ALVIM, K.R.T.1. CAIRES, A.M.2. BRANDÃO, A.M.3.


GOMES, L.S.4 e BRITO C.H.5.

A podridão de espigas e de grãos de milho, também conhecida como


“grão ardido”, vem ganhando destaque no Brasil nos últimos anos pelo
aumento de sua incidência e pelas perdas provocadas na produtividade.
O objetivo desse trabalho foi verificar o comportamento de híbridos
comercializados na região de Perdizes em relação à incidência e
severidade de grãos ardidos, bem como identificar os patógenos mais
freqüentemente associados ao problema. O experimento foi conduzido
em Perdizes, na safra 2005/2006. Os tratamentos foram constituídos de
84 híbridos, delineados em blocos casualizados com 3 repetições por
tratamento. Depois de colhidos, a produtividade bruta foi determinada
com os grãos a 13% de umidade. Para determinação da porcentagem
de grãos ardidos, retirou-se os grãos de sub-amostras de 500 gramas de
cada tratamento e a produtividade líquida foi obtida retirando-se esse
valor da produtividade bruta. A seguir, as amostras de grãos ardidos
foram levadas ao Laboratório de Fitopatologia da Syngenta Seeds Ltda,
unidade Uberlândia, onde foi feita a identificação dos patógenos
envolvidos. Observou-se uma grande diferença dos potenciais
produtivos dos híbridos, pois estes apresentaram produtividade bruta
variando entre 7266 e 11.323 kg.ha-1 e produtividade média bruta de
9406 kg.ha-1; a porcentagem média de incidência de grãos ardidos foi
de 3,5% o que reduziu a produtividade média para 9081 kg.ha-1 e os e
os patógenos observados com maior freqüência foram Fusarium
moniliforme e Penicillium spp.

Palavras-chave: Zea mays, Stenocarpella spp., Fusarium spp., podridão


de espigas, grãos ardidos

1,2,5
Universidade Federal de Uberlândia/ICIAG, C.P.593, 38400-902, Uberlândia, MG,
e-mail: 1karenagro@yahoo.com.br, 2cesiohumberto@iciag.ufu.br, 3,4Syngenta Seeds,
38405-232, Uberlândia, MG, e-mail: 3 afonso.brandao@syngenta.com,
4
luizsavelli.gomes@syngenta.com

460
Fitotecnia

Reação de Híbridos de Sorgo a Nove Isolados do Fungo


Peronosclerospora sorghi Weston & Uppal (Shaw)

BATISTELLA, R.A.1, KLINK, U.P.2, CASELA, C.R.3,


RESENDE, I.C.2 e BRITO, C.H.1.

O míldio do sorgo, Peronosclerospora sorghi, é uma doença de grande


importância, especialmente no Sul do Brasil, onde pode causar perdas
superiores a 40% na produção e, de acordo com as normas do Ministério
da Agricultura, a presença de uma planta com míldio sistêmico em um
campo de produção de sementes de sorgo é suficiente para que ele seja
condenado. O modo mais eficiente de controlar essa enfermidade é a
utilização de cultivares geneticamente resistentes. No entanto, a
variabilidade apresentada por P. sorghi representa um problema para o
desenvolvimento de cultivares de sorgo resistentes a este patógeno
(Casela et al., 2002). O presente trabalho objetivou avaliar a reação de
híbridos de sorgo a nove isolados de Peronosclerospora sorghi. Sessenta
híbridos de sorgo da empresa Monsanto do Brasil Ltda foram avaliados
em casa de vegetação para reação a nove isolados de Peronosclerospora
sorghi. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso
com parcelas subdivididas e três repetições. Cada parcela foi
representada por uma bandeja inoculada por um isolado e as subparcelas
foram representadas pelos genótipos distribuídos ao acaso dentro de
cada parcela. Utilizou-se a metodologia de inoculação de conídios em
plântulas e as avaliações foram realizadas de acordo com a presença ou
ausência de esporulação do patógeno, 10 dias após a inoculação. Dentre
os genótipos avaliados, trinta e dois foram resistentes a todas raças
inoculadas e se mostraram como prováveis fontes de resistência ao
míldio do sorgo no Brasil.

Palavras-chave: Sorghum bicolor, Peronosclerospora sorghi, resistência


genética.

1
Universidade Federal de Uberlândia/ICIAG, C.P.593, 38400-902, Uberlândia, MG, e-
mail: reginaagro@yahoo.com.br, cesiohumberto@iciag.ufu.br
2
Monsanto do Brasil, 38407-970, Uberlândia, MG
3
EMBRAPA/ CNPMS, C.P 171, Sete Lagoas, MG.

461
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Redução do Espaçamento Entre Linhas no Milho na Época de


Semeadura do Cedo na Depressão Central do RS

SERPA, M.S.1 SILVA, P.R.F. da. 2 JANDREY, D.B.3


VIEIRA, V.M.3 ENDRIGO, P.C.4 e MAASS, L.5

A otimização do potencial produtivo do milho depende da interceptação


da radiação solar incidente. Uma das formas possíveis de se aumentar à
interceptação da radiação solar é através da redução do espaçamento
entre linhas, que propicia distribuição mais uniforme entre plantas na
linha, com redução da competição pelos recursos do ambiente. No
entanto, os estudos realizados até o momento sobre espaçamento entre
linhas em milho no RS têm se limitado apenas à época de semeadura de
outubro, sob irrigação suplementar. Neste contexto, o objetivo do
presente trabalho foi avaliar o efeito da redução do espaçamento entre
linhas sobre o rendimento de grãos e outras características de planta de
dois híbridos de milho cultivados na época de semeadura do cedo
(agosto) na região da Depressão Central do RS. O experimento foi
conduzido na Estação Experimental Agronômica, da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, localizada no município de Eldorado do
Sul, durante a estação de crescimento 2007/08. Os tratamentos
constaram de dois espaçamentos entre linhas (0,4 m e 0,8 m) e dois
híbridos de milho (P 32R48 e NB 3234). A semeadura do milho foi
realizada em 23 de agosto de 2007 e a densidade de plantas utilizada
foi de 70.000 pl ha-1. As principais determinações realizadas foram:
senescência foliar, área foliar, rendimento de grãos e componentes do
rendimento de grãos. A redução do espaçamento entre linhas não se
mostrou estratégia de manejo eficiente para aumentar o rendimento de
grãos na época de semeadura do cedo na Depressão Central do RS.

Palavras-chave: Zea mays, práticas de manejo, rendimento de grãos e


seus componentes, híbridos.

1
Acadêmico do curso de Agronomia da UFRGS. Av. Bento Gonçalves, 7712, C.Postal
15100, Porto Alegre-RS, CEP 90001-970. micaserpa@yahoo.com.br
2
Professor Colaborador Convidado, Pesquisador do CNPq
3
Mestrandos em Fitotecnia, bolsistas do CNPq
4e5
Acadêmicos do Curso de Agronomia, bolsistas do CNPq e FAPERGS, respectivamente.
paulo.silva@ufrgs.br, douglas.jandrey@gmail.com, vladirene@gmail.com,
endrigopc@yahoo.com.br e sol_maass@msn.com

462
Fitotecnia

Rendimento de Grãos de Genótipos de Milho em Três Épocas de


Semeadura Sob Níveis de Manejo Médio e Alto

VIEIRA, V. M.1, SILVA, P. R. F. da.1, STRIEDER, M. L.1,


SERPA, M. da. S.1, JANDREY, D. B.1, ENDRIGO, P.C.1,
MAASS, L.B.1 e QUADROS, P. D de.1

A determinação do potencial de rendimento de grãos de genótipos de


milho em diferentes níveis de manejo e épocas de semeadura possibilita
identificar os mais adaptados a diferentes condições de cultivo. O
objetivo do trabalho foi avaliar o rendimento de grãos de milho
cultivados sob níveis de manejo médio e alto nas épocas de semeadura
precoce (agosto), preferencial (outubro) e tardia (dezembro) na região
da Depressão Central do RS. Foram conduzidos quatro experimentos,
sendo dois na época de semeadura preferencial, um na época precoce e
um na época tardia. Na época preferencial, um dos experimentos foi
conduzido sob nível de manejo alto e outro sob nível de manejo médio,
com doze híbridos simples e duas variedades de polinização aberta. Já
nos experimentos conduzidos nas épocas de semeadura precoce e tardia,
os tratamentos foram doze híbridos simples sob níveis de manejo médio
e alto. Nos três anos, os dois níveis de manejo testados (médio e alto)
variaram quanto à densidade de plantas, à dose de adubo utilizada na
semeadura e em cobertura e à quantidade de água suplementada. O
rendimento de grãos de milho aumenta com o incremento no nível de
manejo, independentemente do genótipo e da época de semeadura. A
diferença no rendimento de grãos dos híbridos é maior no nível de
manejo médio. Sob nível de manejo alto, independente da época, a
maioria dos híbridos atingiu rendimentos superiores a 12 t ha -1,
demonstrando que a Depressão Central do RS é uma região com ampla
faixa de época de semeadura, o que flexibiliza a inclusão do milho em
sistemas de rotação e sucessão de culturas.

Palavras-chave: Zea mays, práticas de manejo, irrigação.

Faculdade de Agronomia da UFRGS. Av. Bento Gonçalves, 7712, Caixa Postal: 15100,
1

CEP: 91540-000. Porto Alegre, RS. E-mail: vladirene@gmail.com e paulo.silva@ufrgs.br.

463
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Rendimento de Grãos Para Cultivares de Milho Submetidos a


Diferentes Doses de Nitrogênio em Gurupi-TO

DOTTO, M. A.1, AFFÉRRI, F.S.2, BARRETO, H.G.1,


GONÇALVES, A. H.1. CORRÊA DE SÁ, C.H.A.1 e PELUZIO, J.M. 2.

A falta de informações precisas sobre a utilização de adubação


nitrogenada na cultura do milho para o Estado do Tocantins, torna a
prática pouco eficiente e sem resultados expressivos na produtividade
e por isso muitas vezes essa tecnologia não é adotada pelos produtores
desta região. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao
acaso, com distribuição em esquema fatorial 5 x 6, compreendendo
cinco cultivares de milho (BRS2020, DAS8480, 30F90, AL 25
Piratininga e BRS1030) e seis níveis de nitrogênio (0, 30, 60, 90, 120 e
150 kg ha-1) disposto em duas linhas espaçadas de 0,80 m, com três
repetições. Quanto à massa de mil grãos, importante componente do
rendimento de grãos da cultura do milho, a adubação nitrogenada não a
influenciou. Já na produção de grãos houve diferença significativa em
relação às doses de nitrogênio. Houve diferenças significativas para
quatro (BRS2020, DAS8480, 30F90 e AL25) das cinco cultivares
avaliadas. Porém foi observado somente em relação à dose 0 kg ha-1 de
N (testemunha), que devida a não utilização do N na cobertura, estas
cultivares obtiveram produtividade inferiores às demais doses. Contudo,
nas condições que o presente experimento foi conduzido, a cultivar
DAS848 obteve a melhor produção média de grãos (5297,0 kg ha-1),
podendo ser indicada para a região.

Palavras-chave : Zea mays, nitrogênio, produtividade.

1
Professor Dr. da UFT, Campus de Gurupi -TO; Universidade Federal do Tocantins-
UFT, C. Postal 66, Cep: 77404-970 Gurupi-TO
2
Acadêmico de graduação de agronomia da UFT, Gurupi –TO. e-mail :
micheldotto@hotmail.com.

464
Fitotecnia

Resposta da Cultura do Milho a Fontes e Doses de Fósforo em


Latossolo com Elevado Teor do Nutriente

FRIGERI, T.1, CAZETTA, D.A.1, SCHEER, O.2,


FORNASIERI FILHO, D.3 e DECARO JÚNIOR, S.T.4

Embora as exigências quantitativas por P sejam bem menores as do N e


do K, o P suprido pelo solo na maioria dos casos, não é suficiente para
atingir altos tetos de produtividade. É necessário o aporte externo desse
nutriente ao sistema em doses normalmente bastante elevadas, devido
a baixa eficiência de aproveitamento do nutriente pelas culturas anuais.
O presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência de diferentes
fontes e doses de fósforo nos componentes produtivos na cultura do
milho em um solo com elevado teor médio do nutriente. Os trabalhos
foram conduzidos na safra 2007/2008 na Fazenda de Ensino e Pesquisa
da FCAV/UNESP em Jaboticabal-SP. Os tratamentos constaram de duas
fontes de fósforo representadas por MAP (Fosfato monoamônico) e
por SS (Superfosfato simples) cada qual em duas doses (27 e 54 kg de
P2O5 ha-1) aplicados na semeadura, mais um tratamento testemunha (sem
fósforo). Foram avaliadas a produtividade e características relacionadas
as desempenho produtivo como massa de 100 grãos, número de fileiras
de grãos, número de grãos em cada fileira, o número de grãos por espiga
e a eficiência agronômica. Nenhum dos componentes de produtividade
foram influenciados pelas fontes de fósforo e pelas doses utilizadas,
sugerindo ser possível omitir a adubação fosfatada em cultura do milho
desenvolvendo-se em solos com elevados teores do nutriente.

Palavras-chave: Zea mays L., MAP, SS, produtividade, componentes


produtivos.

1
Doutorandos, bolsistas CAPES, thaisfri@ig.com.br, disnei@fcav.unesp.br – FCAV/
UNESP.
2
Mestrando, oldemar.scheer@gmail.com - FCAV/UNESP.
3
Prof. Dr. Titular Depto de Produção Vegetal – FCAV/UNESP.
4
Acadêmico do curso de Agronomia- Universidade Estadual Paulista – FCAV/UNESP.
CEP 14884-900, Jaboticabal-SP.

465
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Resposta de Híbridos de Milho a


Micronutrientes via Tratamento de Sementes

COSTA, M.A.G.1, GIORDANI, R.F.2 e MIGUEL, L.3

Objetivando-se avaliar o efeito do tratamento de sementes com


micronutrientes em dois híbridos de milho, NB3234 e Penta foram
realizados dois experimentos na Fazenda Escola do Centro de Ensino
Superior dos Campos Gerais (Cescage), em Ponta Grossa-PR, no ano
agrícola 2006/07. O delineamento foi o de blocos ao acaso com três
repetições. Os tratamentos constaram de Biocrop Milho (Zn + B=
concentração de 40% e 2,5%, respectivamente) na dosagem de 4 g kg-
1
de sementes e Biocrop Flow Zn (Zn = concentração de 54%) na
dosagem de 7,5 ml kg-1 de sementes incluindo a testemunha sem
tratamento. As variáveis respostas avaliadas foram altura de plantas,
comprimento de raízes e rendimento de grãos. Em conclusão existe
resposta do híbrido NB3234 ao tratamento de sementes com Biocrop
Milho (Zinco + B) expressa em comprimento de raízes. No híbrido
Penta os tratamentos com Biocrop Flow (Zn) responderam através de
altura de plantas, comprimento de raízes e rendimento de grãos.

Palavras-chave: Zea mays, nutrição, fisiologia, micronutrientes, zinco,


boro.

1
Eng. Agr., Dr., Rua Leonardo Gomes de Castro, 341, CEP 86010-000, Londrina-PR,
marcusgc@ig.com.br
2
Eng. Agr., M.Sc., Desenvolvimento de produtos da Microquímica. Ponta Grossa-PR.
giordani@microquimica.com
3
Eng. Agr., M.Sc., Professor Centro de Ensino dos Campos Gerais (Cescage). Ponta
Grossa-PR. lmiguel@cescage.edu.br

466
Fitotecnia

Resposta de Híbridos de Milho a


Micronutrientes via Tratamento Folhar

COSTA, M.A.G.1 GIORDANI, R.F.2 e ROCHA, C.G.3

A produção e a produtividade da cultura do milho concorre com uma


série de fatores. Dentre estes um dos mais importantes é a nutrição das
plantas. Neste sentido, buscou-se avaliar a resposta de diferentes fontes
de micronutrientes a base de zinco através de aplicação foliar em híbridos
de milho. Para isso realizaram-se quatro experimentos no ano agrícola
2006/07 com os híbridos Maximus, Penta, Sprint e NB3234 da Syngenta
Seeds. Os ensaios, um para cada híbrido, foram conduzidos na Fazenda
Escola do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (Cescage),
em Ponta Grossa-PR. O delineamento foi o de blocos ao acaso com três
repetições. O teste de comparação de médias utilizado foi Duncan com
5% de probabilidade de erro. Os tratamentos constaram de Acetato de
Zinco + Cloreto de Zinco (A/C 10%), Acetato de Zinco + Sulfato de
Zinco (A/S 10%), Sulfix Zinco (Zinco 11%) e testemunha onde foi
aplicado somente água na dosagem de 1,0 l ha-1. A variável resposta
observada foi o rendimento de grãos por hectare. Em conclusão o híbrido
Maximus obteve resposta significativa aos tratamentos com zinco, onde
o melhor tratamento foi o A/S. O híbrido Penta obteve diferenças
significativas quando aplicados os tratamentos A/S e A/C. Para o híbrido
Sprint ocorreu alta resposta quando aplicado o tratamento Sulfix zinco.
O mesmo tratamento quando aplicado ao hibrido NB3234 também foi
superior em relação aos demais.

Palavras-chave: Zea mays, nutrição, fisiologia, melhoramento.

1
Eng. Agr. Rua Leonardo Gomes de Castro, 341, CEP 86010-000, Londrina-PR,
marcusgc@ig.com.br
2
Eng. Agr. Pesquisador Microquímica, Ponta Grossa-PR. giordani@microquimica.com
3
Eng. Agr. Prof. CESCAGE, Ponta Grossa – PR. genelicio@cescage.edu.br

467
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Resposta de Milho Forrageiro à Adubação de Base


com Cama de Frango e Adubação Química

SILVA, J. C. M. R.1,3, MARTINS, B. C.1,3, FARIA FILHO, J. F. A. 1,3,


ASMAR, D. F. 1,3, PRADO, M. M.1,3, SANTOS, J.1,3 e PELÁ A. 2,3

Os dejetos de aves podem ser uma excelente fonte de nutrientes, e


quando manejados adequadamente, podem suprir, parcial ou totalmente,
o fertilizante químico na produção de forragem. Além disso, a escassez
de forragem de qualidade é um fator limitante produtivo em pequenas e
grandes áreas para de criação de animais. Com base nisso foi conduzido
um experimento de milho (híbrido AG 1051) no período de abril à agosto
de 2007, na região de Inhumas-GO, utilizando de irrigação por pivô
central, com o objetivo de analisar a interação entre a adubação com
cama de frango distribuídas a lanço no dia da semeadura (0; 5; 10; 15;
20 e 30 Ton.ha-1) com a adubação química no sulco de semeadura (0;
100; 200; 400 e 600 Kg.ha-1), utilizando-se do adubo formulado 5-25-
15 (N-P2O5-K2O). Não houve diferença significativa na interação entre
a adubação com cama de frango e do adubo formulado, contudo
isoladamente houve respostas relevantes. Na adubação de base com
cama de frango na questão de altura de plantas não houve diferença
entre os tratamentos; Já no diâmetro do colmo a testemunha se
apresentou valores inferiores e na dose de 20 e 30 Ton.ha-1 os resultados
foram bem expressivos; No parâmetro de altura de inserção de espigas
somente a testemunha se mostrou com uma média inferior dos demais
tratamentos; Para a massa verde e massa seca de silagem as menores
médias foram nas testemunhas e as maiores foram nas doses de 20 e 30
Ton.ha-1. Na adubação química não apresentou diferença em nenhum
parâmetro desses acima descritos.

Palavras-chave: Zea mays, matéria orgânica, fertilizante formulado,


produtividade.

1
Voluntário de Iniciação Científica - UEG
2
Pesquisador - Orientador
3
Curso de Agronomia, Unidade Universitária de Ipameri.

468
Fitotecnia

Resposta de Milho Forrageiro à Adubação de Base e em


Cobertura com Cama de Frango

SILVA J. C. M. R.1,3, MARTINS B. C.1,3, PRADO, M. M.1,3, SANTOS, J.1,3,


FARIA FILHO, J. F. A.1,3 e PEIXOTO, N.2,3

Os dejetos das aves podem ser um problema sério, contudo quando


decompostos, é uma excelente fonte de nutrientes à planta cultivada,
aumentando a produtividade e consequentemente o lucro do produtor.
Além disso, a escassez de forragem de qualidade é um fator limitante
no sistema produtivo em pequenas e grandes áreas para a criação de
bovinos. Com base nisso foi conduzido um experimento de milho verde
(híbrido BM 3061) comparando a adubação de cama de frango, frente
a seis doses de adubação de base (0; 5; 10; 15; 20 e 25 Ton.ha-1) e,
quatro doses de cobertura (0; 5; 10 e 15 Ton.ha-1) a fim de se observar
qual a melhor combinação entre os tratamentos, no município de
Ipameri-GO, safra 2006/2007. Não houve diferença significativa na
interação da adubação de base e cobertura, porém notou-se resultados
significativos isoladamente. Na adubação de base, em relação à altura
das plantas, a testemunha foi o único tratamento que se mostrou
realmente inferior, comparado aos demais; Para o diâmetro do colmo
as adubações de 15, 20 e 25 Ton.ha-1 apresentaram resultados superiores
às de 0 e 5 Ton.ha-1; Na produtividade de massa verde os tratamentos
de 0 e 5 Ton.ha-1 se mostraram inferiores aos demais. Na adubação de
cobertura, em relação à altura das plantas e o diâmetro do colmo, o
tratamento com 15 Ton.ha-1 apresentou melhores resultados comparado
aos demais; Na produtividade de massa verde as adubações de 10 e 15
Ton.ha-1 se mostraram superiores as demais.

Palavras-chave: avicultura, matéria orgânica, forragem, produtividade.

1
Voluntário de Iniciação Científica - UEG
2
Pesquisador - Orientador
3
Curso de Agronomia, Unidade Universitária de Ipameri.

469
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Resposta do Milho à Épocas de Aplicação do Nitrogênio em


Sistema Plantio Direto

SCHEER, O.1; CAZETTA, D. A.2; FRIGERI, T.2; SILVEIRA, C. M. da2,


DECARO JUNIOR, S. T.3 e FORNASIERI FILHO, D.4

O N é o nutriente exigido em maior quantidade pela cultura do milho,


exercendo maior influência na produtividade de grãos, além de ser o
que mais onera o custo de produção. Assim, o trabalho foi desenvolvido
no ano agrícola 2006/2007 em Itápolis –SP em Argissolo Vermelho
Amarelo distrófico e nos anos agrícolas 2006/2007 e 2007/2008 em
Jaboticabal - SP em Latossolo Vermelho eutrófico, com o objetivo de
avaliar a influência de épocas de aplicação do N sobre as características
agronômicas da cultura do milho. O delineamento experimental utilizado
foi o de blocos ao acaso, constituídos por vinte e duas épocas de
aplicação de N, com quatro repetições. Cada parcela foi representada
por oito linhas, com 6,0 m de comprimento. Durante a condução do
experimento foram realizadas as seguintes avaliações: massa de grãos
por espiga, massa de 100 grãos, produtividade de grãos e índice de
colheita. Apesar da aplicação de 30 kg ha-1 na semeadura e 90 kg ha-1
em cobertura no estádio de 4 a 5 folhas expandidas ser normalmente a
forma mais tradicional em uso pelos produtores de milho em todo
território brasileiro, nesse trabalho pode se constatar que em Latossolo
eutrófico argiloso, a adubação nitrogenada aplicada toda na semeadura
é interessante, por possibilitar maior lucro operacional, em razão da
redução do consumo de combustível e no desgaste do maquinário, assim
como menor trânsito de máquinas na área, diminuindo os problemas de
compactação do solo no sistema de plantio direto. Já em Argissolo
distrófico textura média a aplicação total do N em cobertura no estádio
de 4 a 5 folhas expandidas é que possibilita maior lucro operacional.

Palavras-chave: Zea mays L., produtividade de grãos, índice de colheita.

1
Mestrando – oldemar.scheer@gmail.com;
2
Doutorandos - disnei@fcav.unesp.br, thaisfri2000@yahoo.com.br,
cmspirangi@yahoo.com.br;
3
Acadêmico – segiooutblaze@hotmail.com;
4
Prof. Dr. – fornasieri@fcav.unesp.br - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias –
FCAV/UNESP. CEP 148701-000, Jaboticabal-SP.

470
Fitotecnia

Respostas de Diferentes Técnicas de Manejo na Cultura do Milho


no Sul do Estado do Piauí

SOUZA, N.O.S1., MORAIS, F.B.2, PEREIRA, L.F.2, ARAÚJO, D.L.C.3,


MEDEIROS, A.A.4, NUNES, L.F.4 e FEITOSA, F.S.4

O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes condições de manejo na


cultura do milho para o sul do estado do Piauí, incluindo estudos sobre
espaçamento, adubação de plantio e de cobertura, e variedades e/ou
híbridos mais adaptados às condições da região. O experimento foi
conduzido na Fazenda Manganeli, localizada na Serra do Quilombo,
município de Bom Jesus - PI, em condições normais de campo. Os
tratamentos constaram-se de dez genótipos de milho e quatro níveis de
manejo (A, B, C e D), com o objetivo de simular a tecnologia utilizada
pela média dos produtores da região estudada e propor alternativas para
sua melhoria. No A foi utilizada a densidade de 65.000 pl ha-1e o
espaçamento entre-linhas de 0,45 m. A adubação de base foi de 38,
100, 98 kg ha-1 de N, P e K, respectivamente e em cobertura foi de 76
kg ha-1 de N, aplicado no estádio V4. No B foi utilizada a densidade de
70.000 pl ha-1e o espaçamento entre-linhas de 0,9 m. A adubação de
base foi de 40, 97, 117 kg ha-1 de N, P e K, respectivamente e em
cobertura foi de 124 kg ha-1 de N, aplicado em duas vezes (estádio V4 e
V9). No C foi utilizada a densidade de 80.000 pl ha-1e o espaçamento
entre-linhas de 0,9 m. A adubação de base foi de 44, 106, 138 kg ha-1 de
N, P e K, respectivamente e em cobertura foi de 175 kg ha-1 de N
aplicado, em duas vezes (estádio V4 e V9). O manejo D apresentou o
melhor rendimento, demonstrando que se o produtor investir em um
melhor manejo, ele poderá atingir maiores ganhos em produtividade.
Com relação aos genótipos avaliados, pode-se concluir que é necessário
trabalhos que visem selecionar híbridos e variedades mais adaptados
às condições do Sul do estado do Piauí.

Palavras-chave: Zea mays L., manejo, densidade, adubação.

1
Professora Adjunto, Universidade Federal do Piauí/UFPI. Email: nara@ufpi.br.
2
Acadêmico do Curso de Eng. Agronômica - UFPI, Bolsista CNPq/PIBIC.
3
Professor Adjunto, Universidade Federal do Piauí/UFPI.
4
Acadêmico do Curso de Eng. Agronômica - UFPI.

471
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Rochas Silicáticas como Fonte de Potássio e a Produtividade de


Milho em um Sistema de Integração Lavoura-Pecuária

ROCHA, W.S.D.1, MARTINS, C.E.1, SOUZA. SOBRINHO, F.1, SANTOS,


A.M.B.1, MIGUEL, P.S.B.2, ARAÚJO, J.P.M.2, CARVALHO, C.A.2,
OLIVEIRA, A.V.2, DERESZ, F.1 e SOUZA, R.C.V.3.

O uso do cloreto de potássio apresenta tendência de crescimento, sendo


necessária e fundamental uma ação coordenada no sentido de buscar
fontes alternativas deste nutriente. Assim, o objetivo foi avaliar a altura,
a produtividade, o peso médio e a contribuição das espigas para a silagem
do milho, além da altura, da cobertura do solo e da produtividade de
matéria seca de Brachiaria decumbens, cv. Basilisk, cultivadas em
consórcio. Foi realizada a aplicação direta de rochas silicáticas como
fontes de K, no primeiro ano de consórcio entre milho e B. decumbens
(2006/2007), granulometria < 2 mm. Foi utilizado um DBC em um
esquema fatorial 3x4 mais um controle, com 4 repetições. Os tratamentos
constaram das fontes (Biotita Xisto, Brecha Piroclástica e Flogopita da
Bahia) e doses de K (0, 100, 200 e 400 kg/ha de K2O), além do tratamento
controle, onde se utilizou o KCl (200 kg/ha de K2O). Neste ano agrícola
(2007/2008), não se aplicou nenhuma fonte de K, sendo aplicado no
plantio o fósforo e em cobertura o N. As avaliações no milho foram
realizadas no ponto ideal para a ensilagem, enquanto a B. decumbens foi
avaliada após a colheita de milho. Apenas a produtividade da matéria seca
do milho foi influenciada pelas fontes de potássio, apresentando a maior
produtividade para a fonte KCl, embora não tenha diferido da Biotita Xisto,
enquanto a ausência de K influenciou negativamente a produtividade da
matéria seca do milho e o peso médio de espigas do milho.

Palavras-chave: integração lavoura-pecuária, consórcio milho/


braquiária, cloreto de potássio.

1
Pesquisador - Embrapa Gado de Leite - Rua Eugênio do Nascimento, 610 - Juiz de
Fora/MG - wadson@cnpgl.embrapa.br.
2
Estagiários/Bolsistas - Acadêmicos do CES-JF
3
Assistente de Pesquisa - Embrapa Gado de Leite. Apoio financeiro: Finep, MCT e
CNPq

472
Fitotecnia

Seleção de Meios de Cultura, Temperaturas de Incubação,


Horários de Coleta e Métodos de Secagem para Avaliação da
Viabilidade de Grãos de Pólen de Milho

OLIVEIRA, K.C.3; VON PINHO, R.G.1; ALVIM, P.O.2; VON PINHO,


E.V.R.1; DINIZ, R.P.3; MENDES, M.P.3 e VON PINHO, I.V.3

A composição do meio de cultura, a temperatura de incubação, a época


de coleta e agentes ambientais como temperatura e umidade, podem
influenciar a germinação e a viabilidade do grão de pólen de milho. O
objetivo desse trabalho foi selecionar o melhor meio de cultura e a
temperatura de incubação para germinação dos grãos de pólen e
determinar o horário de coleta e a metodologia de secagem. Os ensaios
foram realizados no Laboratório Central de Sementes e na área
experimental do Departamento de Agricultura da UFLA. Foram testados
seis meios de cultura e duas temperaturas para incubação (25 e 30 0C)
de grãos de pólen coletados em diferentes horários do dia (9, 14 e 16
horas). Avaliou-se também a tolerância do grão de pólen à dessecação
usando dois sais (cloreto de lítio e de sódio). Para avaliar a germinação,
os grãos de pólen foram colocados em placas de petri com meio de
cultura na temperatura adequada. Após 2 horas de incubação foi
realizada a contagem de grãos de pólen germinados com auxílio de
microscópio óptico. Foram considerados germinados os grãos de pólen
que apresentaram tubo polínico de comprimento igual ou superior ao
diâmetro do próprio pólen. Para o teste do corante utilizado para avaliar
a viabilidade, os grãos de pólen foram submetidos a lâminas com corante
Alexander, sobre cada lâmina foi colocada uma lamínula, estas lâminas
foram armazenadas por 24 horas em geladeira à 4ºC. Maiores valores
de germinação dos grãos de pólen foram observados em meio de cultura
contendo 10% de sacarose, 0,03% de Ácido Bórico e 0,15% de cloreto
de sódio na temperatura de 25ºC e quando a coleta foi realizada às 9
horas. Maiores percentagens de germinação foram encontradas quando
se utilizou a secagem dos grãos de pólen em cloreto de sódio.

Palavras-chave: Zea mays, melhoramento genético, conservação de


recursos genéticos.

(1)
Professores Associados do Departamento de Agricultura/UFLA. Campus Universitário
– DAG/UFLA Cx. postal 37, Lavras (MG), 37.200-000, renzo@ufla.br, edila@ufla.br;
(2)
Estudante doutorado UFLA, paalvim@hotmail.com, (3) Estudantes de graduação UFLA,
rafadinz_rpd@yahoo.com.br,oliveira_ke@hotmail.com, celapmendes@yahoo.com,
iolandavvp@hotmail.com.

473
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Seleção e Fenotipagem de Linhagens de Milho Quanto a


Arquitetura do Sistema Radicular

VAZ DE MELO, A.1. MIRANDA, G.V.2, GALVÃO, J.C.C. 2, BRAUN, H.3,


SANTOS, M.M.3, REIS, W.F.4 e ADRIANO, R.C.4

Objetivou-se selecionar e fenotipar linhagens de milho quanto


arquitetura do sistema radicular. Foram avaliadas 20 linhagens de milho
em solução nutritiva em caixas de vidro revestidas com papel alumínio
em temperatura e umidade ambientes. Foi selecionada uma plântula
com radícula de aproximadamente 2 a 3 cm de comprimento para ser
avaliada na excicata de crescimento. As linhagens variaram de 52 a
160,67 cm quanto ao crescimento total das raízes seminais. Para o ângulo
das raízes seminais em relação a raiz primária da planta, as linhagens
variaram de 16,30 a 46,14 graus. As notas de densidade de pêlos
radiculares variaram de 3 a 8. O número final de raízes seminais variaram
de 1 a 5. A linhagem de milho L11 foi a que maior apresentou densidade
de pêlos radiculares, ângulos e crescimentos das raízes seminais. O
coeficiente de regressão referente à taxa de emissão das raízes seminais
variou em até 45 vezes. Conclui-se que os métodos da câmara de
crescimento para avaliar o ângulo das raízes seminais em relação a raiz
primária da planta e a avaliação de pêlos radiculares em papel germitex
mostram-se adequadas para selecionar e fenotipar as linhagens de milho; a
linhagem de milho L11 possui a maior densidade de pêlos radiculares,
ângulos e crescimentos das raízes seminais; e que existe variabilidade
genética para arquitetura do sistema radicular entre as linhagens de milho.

Palavras-chave: Zea mays L., fósforo, ângulo de raízes seminais e pêlos


radiculares.

1
Pesquisador, Universidade Federal do Tocantins - UFT, S/N, CEP 86001-970, Gurupi-
TO. aureliovazdemelo@gmail.com
2
Professor, UFV, glaucovmiranda@ufv.br. jgalvao@ufv.br
3
Doutorando do Curso de Fitotecnia da UFV, mottams@yahoo.com.br,
hederbraun@hotmail.com
4
Acadêmicos do curso de Agronomia da UFV, wfreisufv@yahoo.com.br e
cabralufv@yahoo.com.br

474
Fitotecnia

Soma Calórica, Ciclo e Produtividade de Cultivares de Milho


Safrinha para a Região Norte do Paraná

ZUCARELI, C.1, MANFIO, F.A.2,


OLIVEIRA, E.A de P3 e OLIVEIRA, M.A4

Para o cultivo do milho é necessário utilizar genótipos que se adaptem


as delimitações geográficas e climáticas da região. Com a consolidação
do cultivo do milho safrinha, cuja delimitação geográfica é basicamente
de natureza climática, os programas de melhoramento tem procurado
selecionar materiais para as condições prevalecentes nesse período de
cultivo. O trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento em
relação à soma calórica, ciclo e produtividade de diferentes genótipos
de milho para semeadura em condições de safrinha na região de
Londrina-PR. O experimento foi realizado na Fazenda Escola da UEL-
PR. Avaliou-se 13 genótipos de milho (2B710, 2B587, 2B688, 2C520,
DAS8089, DAS9375, DAS8010, DAS8055, DAS9379, DAS9380,
DAS9384, DKB390 e AG9010), semeados dia 09 de março de 2007. O
delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com 4
repetições. Foram avaliados o ciclo até o florescimento (dias), o ciclo
até a colheita (dias), a soma calórica (GD) e produtividade (kg/ha-1). Os
dados de produtividade foram submetidos à análise de variância e as
médias comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5%. As cultivares
avaliadas apresentaram ciclo superprecoce, com soma calórica variando
de 709,045 a 738,265 GD para atingir o florescimento feminino. O
ciclo das cultivares variou de 49 a 54 dias para florescimento masculino,
de 52 a 56 dias para o feminino e, de 152 a 158 dias até a colheita.
Todas as cultivares apresentaram produtividade superior à média da
região, com destaque para as cultivares 2B710, 2B587, 2B688,
DAS8089, DAS8010, DAS8055, DAS9379, DAS9380 e DKB390.

Palavras-chave: Zea mays L., florescimento, safrinha, graus dias,


produtividade.

1
Prof.º Dr. Depto Agronomia UEL, CP. 6001, CEP 86051-990, Londrina-PR.
claudemircca@uel.br 2Engº Agrônomo flaviomanfio@yahoo.com.br 3,4Pós-graduandas
Agronomia UEL. 3paivaeliege@gmail.com e 4agro-star@hotmail.com

475
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Sorgo Granífero Semeado em Diferentes Épocas na


Região Norte do Estado de Minas Gerais

ALBUQUERQUE, C.J.B.1; VON PINHO, R.G.2; BRANT, R.S.3;


OLIVEIRA, R.M 4; BORGES, G.A5 e SILVA, J.P.D.S6.

Considerando a importância do cultivo do sorgo para maior


sustentabilidade dos rebanhos na região norte de Minas, este trabalho
foi realizado com o objetivo de avaliar o desempenho de cultivares de
sorgo granífero em diferentes épocas de semeadura no município de
Francisco Sá, MG na safra 2007/08. Cada experimento foi conduzido
sob o delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema
fatorial 5 x 5 com quatro repetições, sendo avaliadas cinco cultivares e
cinco épocas de semeadura. Os materiais genéticos utilizados no trabalho
foram o BRS 304, SHS 400, 1 G220, 1 G150 e DOW 740. As primeiras
semeaduras foram realizadas no início da segunda quinzena de outubro/
2007, a segunda, a terceira, a quarta e quinta aos 15, 30, 45 e 60 dias
após. Foram avaliadas as características de altura das plantas,
produtividade de grãos e peso de mil grãos por parcela. Os resultados
demonstraram que a presença da interação cultivares x épocas de
semeadura para produtividade de grãos e peso de 1000 grãos evidencia
a importância da escolha adequada das cultivares em função da época
de semeadura. Todas cultivares semeadas na quinta época apresentaram
maior produção de grãos. A época de semeadura afetou altura das plantas
apenas das cultivares BRS 304 e SHS 400. A cultivar SHS 400 apresentou
maior altura de plantas em todas épocas avaliadas. As semeaduras na quarta
e quinta época favoreceram maior altura das plantas.

Palavras-chave: Sorghum bicolor L., época de semeadura, produção de


grãos, semi-árido.

1
Pesquisador, Empresa de pesquisa agropecuária de Minas Gerais - EPAMIG, CP. 12,
CEP 39440-000, Nova Porteirinha-MG. carlosjuliano@epamig.br ;
1
Professor Associado, Universidade Federal de Lavras, renzo@ufla.br .
3
Pesquisadora bolsista CNPQ, Universidade Estadual de Montes Claros,
renataplantasmedicinais@yahoo.com.br
4,5
Estagiários Agronomia Universidade Estadual de Montes Claros
6
Bolsista FAPEMIG iniciação científica Junior.

476
Fitotecnia

Supressão de Plantas Espontâneas por Leguminosas Anuais na


Cultura do Milho Verde, em Sistema Orgânico de Produção

QUEIROZ, L.R.1, GALVÃO, J.C.C.2, CRUZ, J.C.3, OLIVEIRA, M.F.3,


ALVARENGA, R.C.3 , MARRIEL, I.E.3 e TARDIN, F.D.3

A cobertura morta provoca um importante atraso na germinação das


sementes de plantas espontâneas, possibilitando que as plantas da cultura
instalada se desenvolvam livres da competição inicial, provocando o
sombreamento do solo, com acentuada redução na infestação das
invasoras. Objetivou-se com esse trabalho investigar as alterações na
fitomassa das plantas espontâneas com diferentes infestações em função
do cultivo de leguminosas na cultura do milho verde orgânico que
sucedeu essas leguminosas. Ensaio foi conduzido com leguminosas na
safra 2007/2008, no Campo Experimental da Embrapa Milho e Sorgo,
em Sete Lagoas-MG. Foi adotado o delineamento em blocos ao acaso,
com quatro repetições e avaliadas cinco espécies de leguminosas: feijão-
de-porco (Canavalia ensiformes L.), guandu (Cajanus cajan (L.)
Millsp), mucuna-preta (Mucuna aterrinum (Bort.) Merr.), mucuna anã
(Mucuna deeringiana (Bort.) Merr.) e Crotalaria juncea L. além de
uma testemunha com a vegetação espontânea da área. Em fevereiro/
2008, as leguminosas foram podadas rente ao solo. Sobre essas palhadas,
o milho foi semeado em 06/março/2008. A amostragem da vegetação
espontânea foi realizada aos 15 e 30 d.a.e. do milho, lançando-se de
forma aleatória sobre cada parcela, um quadro de 50 x 50 cm. As plantas
presentes dentro do quadro foram identificadas, pesadas e contadas Os
resultados indicam que a palhada da mucuna preta proporcionou maior
redução de fitomassa das espontâneas nas duas épocas avaliadas.

Palavras-chave: competição, interferência, manejo cultural, palhada.

1
Pós doutorando UFV/Embrapa, bolsista CNPq, c.p. 151, 35701-177, Sete Lagoas-MG,
lrodqueiroz@yahoo.com.br
2
Professor Adjunto, Univ. Federal de Viçosa-MG, 36570-000, jgalvao@ufv.br
3
Pesquisador A, Embrapa Milho e Sorgo, c.p.151, 35701-970, Sete Lagoas-MG

477
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Teor de Proteína e Produtividade da Forragem de Milho


Utilizando Resíduos da Cultura de Minimilho

ARAUJO, V.S1; EKCLUND, C.R.B.1; COELHO F.C.1;


CUNHA, R.C.V.1 e LOMBARDI, C.T.2

Com o advento da indústria de conservas, o milho passou a ser


consumido também na forma de conserva o que aumentou a área de
cultivo deste cereal. O colmo, as folhas, as palhas e os estiloestigmas
das plantas para produção de minimilho podem ser utilizados para a
alimentação animal, por serem ricos em nutrientes, especialmente
proteína. Foram realizados dois experimentos de campo, em áreas
adjacentes, no período de dezembro de 2006 a setembro de 2007, no
Campo Experimental do CCTA/UENF, na Estação Experimental de
Campos da Pesagro-RIO. O experimento foi realizado em duas etapas,
a primeira constituída pelas plantas de cobertura como pré-cultivo e a
segunda com o cultivo de minimilho em sistema de plantio direto. Os
tratamentos constaram das seguintes espécies: sorgo (Sorghum bicolor
variedade); crotalária (Crotalária juncea L.); feijão-de-porco (Canavalia
ensiformes) e suas combinações: sorgo + crotalária; sorgo + feijão de
porco; crotalária + feijão de porco; sorgo + crotalária + feijão de porco,
comparadas ao tratamento formado pela vegetação espontânea
(testemunha). As sementes das leguminosas foram inoculadas com
estirpes de Rhizobium BR 2001 e 2003 para crotalária e BR 2003 e
2811 para feijão-de-porco. Para a segunda etapa do experimento o milho
UENF 506-8. Este trabalho apresentou em media 17,05 ton ha-1 de
matéria seca, de proteína bruta 6,07 %, proteína bruta do milho (1.071,5
kg ha-1) PMF no experimento 2 os tratamentos: feijão de porco; Feijão
de porco + Crotalária + Sorgo; Feijão de porco + Sorgo; Sorgo;
Crotalária; Crotalária e Sorgo mostraram-se estatisticamente superiores
aos demais tratamentos.

Palavras-chave: Zea mays L., minimilho, proteína, adubação verde,


plantio direto.

1
Laboratório de Fitotecnia, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro,
CEP 28013-602 Campos dos Goytacazes, RJ. e-mail: viniciusa1t@yahoo.com.br
eklundcrb@yahoo.com.br fcoelho@uenf.br e quelcabral@hotmail.com
2
Laboratório Zootecnia e Nutrição Animal, UENF. 1ombardi@uenf.br

478
Fitotecnia

Teores de Nitrato na Seiva e de Nitrogênio Total na Folha e


Produção de Milho-Verde Submetidos a Doses de Nitrogênio1

VIANA, M.C.M.2.FREIRE, F.M.2. MASCARENHAS, M.H.T.2.


GONÇALVES, L.D.3. COELHO, A.M.4.
ANDRADE, C. de L. T. de.4. e LARA, J.F.R.3

Na busca de tecnologias para o manejo correto da fertilização


nitrogenada tem sido questionada a viabilidade prática de se monitorar
o estado nutricional do milho-verde com base em resultados de análise
do seu tecido vegetal. Pelo efeito de doses de N na produção de espigas
comerciais e nos teores de N-NO3 na seiva da nervura central da folha
e de N total na folha, buscou-se determinar os teores críticos destas
formas de N bem como avaliar a capacidade de predizer a produção de
espigas a partir do N-NO3 na seiva. Cinco doses de N (0, 60, 120, 180
e 240 kg ha-1), como uréia, divididas em três aplicações em cobertura
nos estádios V3, V6 e V9 foram testadas. Sete dias após as coberturas
nitrogenadas, a seiva da base da nervura central da primeira folha recém-
madura totalmente expandida foi analisada por meio do medidor portátil
com microeletrodo seletivo para N-NO3. No estádio de embonecamento,
foram amostradas folhas para análise foliar sendo determinado o teor
de N total. Estimou-se a dose de N relativa à máxima eficiência
econômica que foi de 128 kg ha-1. Com base nesta dose, obtiveram-se
níveis críticos de N-NO3 na seiva da nervura central da folha de 7,27 e
3,13 g L-1, respectivamente para as avaliações feitas sete dias depois
das coberturas nitrogenadas realizadas nos estádios V6 e V9. Por sua
vez, o seu nível crítico de N total nas folhas de milho-verde, calculado
também a partir da dose de N considerada econômica, foi de 3,45 dag
kg-1 de N. O teor de N-NO3 na seiva da nervura central da folha apresenta
boa capacidade predizer a produção de espigas podendo ser considerado
um bom indicador da nutrição do milho-verde quanto ao N. (1Trabalho
financiado pela FAPEMIG).

Palavras-chave: Zea mays L., produtividade, nível crítico, nervura


central, medidor portátil de nitrato.

2,3
Pesquisadores, EPAMIG-CTCO, C. Postal 295, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG.
2
Bolsistas BIPDT/FAPEMIG. mcv@epamig.br
4
Pesquisadores, Embrapa Milho e Sorgo, C. Postal 285, CEP 35701-970, Sete Lagoas-
MG. amcoelho@cnpms.embrapa.br e camilo@cnpms.embrapa.br

479
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Teores Foliares de Nutrientes e Produção de Milho Orgânico com


Cultivo Simultâneo Intercalar de Leguminosas

QUEIROZ, L.R.1, GALVÃO, J.C.C.2, CRUZ, J.C.3, ALVARENGA, R.C.3,


COELHO, A. M.3 e OLIVEIRA, M.F.de3

A agricultura orgânica prioriza o uso de recursos naturais renováveis,


localmente disponíveis, diminuir a dependência do produtor por insumos
externos e poupar recursos naturais não renováveis. Objetivou-se avaliar
o efeito dos adubos verdes cultivados simultaneamente em consórcio
sobre os teores foliares de macronutrientes e na produção de milho
orgânico. Em 07/novembro/2007 foi semeado experimento com
leguminosas anuais herbáceas consorciadas com a cultura do milho, no
Campo Experimental da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas-MG.
No solo em que se conduziu o ensaio foram realizadas análises para a
caracterização física e química inicial. Por dez anos, essa área
experimental está sob cultivo, sem receber aplicações de adubos
químicos. Foi adotado o delineamento em blocos ao acaso, com quatro
repetições e avaliadas cinco espécies de leguminosas: feijão-de-porco
(Canavalia ensiformes L.), guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp),
mucuna-preta (Mucuna aterrinum (Bort.) Merr.), mucuna anã (Mucuna
deeringiana (Bort.) Merr.) e Crotalaria juncea L., além da testemunha
com milho solteiro. O milho foi cultivado no espaçamento de 0,9 m e o
adubo verde semeado na entrelinha. A população de plantas de milho
foi de 50.000 ha-1, utilizando-se uma cultivar da EMBRAPA (HT MV
02). O manejo da cultura foi realizado, adotando-se aquelas preconizadas
pelas normas de produção orgânica, sendo que não se adicionou qualquer
fonte de adubo. No milho+crotalária, os teores foliares de N, Ca e S foram
inferiores, e se obteve as menores produtividades de grãos e de espigas.

Palavras-chave: agroecologia, nutrição mineral, Zea mays.

1
Pós-doutorando UFV/Embrapa, bolsista CNPq, caixa postal 151, 35701-970, Sete
Lagoas-MG, lrodqueiroz@yahoo.com,br,
2
Professor Adjunto, Univ. Federal de Viçosa-MG, 36570-000, jgalvao@ufv.br,
3
Pesquisador A, Embrapa Milho e Sorgo, c.p.151, 35701-970, Sete Lagoas-MG.

480
Fitotecnia

Toxicidade de Flúor e Produtividade de Grãos em


Cultivares de Milho em Tatuí-SP

ITO, M.A.1; OTA, E.C.2; DUARTE, A.P.1,3;


RAMOS JÚNIOR, E.U.1 e WATANABE, E.Y.1

Na região de Tatuí há grande concentração de indústrias cerâmicas, as


quais emitem fluoretos na forma de gás, particulado ou ácido fluorídrico
à atmosfera. Em dois ensaios de milho (Zea mays L.) realizados na
Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Tatuí/APTA foram avaliados
os sintomas de toxicidade por flúor, que iniciaram com uma descoloração
nas margens das folhas. Este trabalho teve por objetivo correlacionar
os sintomas de toxicidade por flúor e a produtividade de milho. Em um
ensaio foram avaliados 50 híbridos simples e triplos (HST) e no outro
foram avaliados 16 híbridos duplos e variedades (HDV), na safra de
verão de 2006/07. Para a avaliação dos sintomas foi adotada uma escala
de um a nove, sendo: 1=plantas sem sintomas e 9=plantas com mais de
80% da área foliar afetada. A produtividade foi avaliada nas duas linhas
centrais de cada parcela. Os dados foram analisados pelo teste F a 5%
de probabilidade e as médias comparadas pelo teste de Duncan. As
notas de sintomas, para HST e HDV, variaram de 2,0 a 5,33 e de 2,5 a
5,25, respectivamente. Para HST e HDV houve redução da produtividade
de 977kg.ha-1 (9,8%) e de 1100kg.ha-1 (12,2%), respectivamente, entre
os grupos com menor e maior nota de severidade dos sintomas de flúor.
Os diferentes níveis de sintomas de toxicidade, entre os híbridos
comerciais avaliados, demonstraram estar correlacionados com a
produtividade e evidenciaram a existência de variabilidade genética
quanto à sensibilidade à exposição da cultura de milho ao flúor.

Palavras-chave: Zea mays, sintomas, clorose foliar, poluição ambiental

1
Pesquisador Científico, APTA. akira@apta.sp.gov.br
2
Mestranda – IAC. erikaefoa@yahoo.com.br
3
Programa Milho e Sorgo IAC/APTA

481
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Tratamento de Sementes com Biofertilizantes,


Micronutrientes e Produtividade da Cultura do Milho

DIAS, J. J.1, SILVA, A. S. da1, MIOTTO, D.1, COLAÇO, F. W. 1, VIANA, C.


M.1, ALOVISI, A. M. T. 2 e LOURENTE, E. R. P.3

A necessidade do aumento da eficiência produtiva em todas as áreas da


agricultura vem estimulando os produtores a buscar inovações que
possam trazer resultados positivos na produção vegetal e no retorno
econômico da atividade. Alguns trabalhos de pesquisa, bem como,
observações a campo têm demonstrado um possível aumento na
produtividade em função do uso de bioestimulantes, ou seja, mistura
de reguladores de crescimento com outros compostos de natureza
bioquímica diferentes, tais como: aminoácidos, vitaminas, algas
marinhas, micronutrientes e ácido ascórbico. O objetivo deste trabalho
foi avaliar o efeito dos tratamentos de sementes de milho com
bioestimulantes e micronutrientes na massa de mil grãos e produtividade
do milho em Dourados-MS. LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico,
sob plantio convencional de preparo do solo. Os tratamentos foram:
TA: aminoácidos + micronutrientes; TH: produto a base de algas
marinhas; TM: micronutrientes; T1: testemunha. Foram avaliados
números de espiga, massa de mil grãos e produtividade na área útil.
Não houve resposta na produtividade de grãos de milho em função dos
tratamentos. È possível que este resultado esteja associado às adequadas
condições ambientais para o desenvolvimento da cultura, do ponto de vista
nutricional e de disponibilidade de água em função da irrigação, sendo
importante a realização deste estudo em condições menos favoráveis.

Palavras-chave: Zea mays L., hormônios, aminoácidos

1
Acadêmicos da. Faculdade Anhanguera de Dourados.Rua Manoel Santiago, 1775 Vila
São Luis, CEP 79925-150 Dourados-MS. jjd_ms@hotmail.com
2,3
Professoras da FAD/Dourados-MS. mayumi@mail.uniderp.br e erplorente@gmail.com

482
Fitotecnia

Uréia com Inibidor da Urease na Cultura do Milho

SILVA, A.S. da1,GOMES, M.E.S.2, CORDEIRO,W. do P.1, GOMES,C.F.2


FERNANDES, S. S. L1, ALOVISI, A. M. T. 2, e ALOVISI, A. A.3

O nitrogênio é um dos nutrientes que apresentam os maiores efeitos no


aumento de produção da cultura do milho. Para diminuir as perdas de
nitrogênio da uréia, está disponível hoje no mercado, uma tecnologia
inovadora, que se utiliza um inibidor da enzima urease chamado
Agrotain. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de doses
de nitrogênio por duas fontes (uréia e uréia com inibidor), sobre a altura
das plantas, peso de matéria fresca da parte aérea e da raiz e peso da
matéria seca da parte aérea e raiz do milho. O experimento foi conduzido
em condição de casa-de-vegetação, no ano agrícola 2007, da Faculdade
Anhanguera de Dourados/FAD.O solo trabalhado foi o NEOSSOLO
QUARTZARÊNICO, textura arenosa. O delineamento experimental foi
o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x4, com quatro
repetições. O primeiro fator correspondeu às fontes de N (uréia e uréia
com inibidor) e o segundo às doses de nitrogênio. Foram avaliados: a
matéria fresca da parte aérea (MFPA), matéria fresca de raiz (MFR),
matéria seca da parte aérea (MSPA), matéria seca de raiz (MSR), altura
das plantas antes da adição do N em cobertura e altura das plantas antes
do corte após os 30 DAE. O maior valor de matéria fresca da parte
aérea foi obtida com a aplicação da uréia com inibidor da urease, com
aumento de 8% no peso. Entretanto, observa-se aumento no peso da
MSR de 29% quando adicionou uréia em relação a uréia com inibidor.

Palavras-chave: Zea mays L, adubação nitrogenada, perdas de nitrogênio

1
Acadêmicos da. Faculdade Anhanguera de Dourados.Rua Manoel Santiago, 1775 Vila
São Luis, CEP 79925-150 Dourados-MS. adriano_gasparini@yahoo.com.br
2
Professores da FAD/Dourados-MS. mayumi@mail.uniderp.br e erplorente@gmail.com
3
Eng. Agrônomo alves@snpconsultoria.eng.br

483
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Uso de Equip Plus em Conjunto com Grap Super Gun e Grap


Super Gun Sr No Controle de Plantas Daninhas Sobre a Cultura
do Milho

MILLÉO, M.V.R.1 e GIROLDO, A.F.2.

Com o objetivo de avaliar a uso conjunto do herbicida equip plus com


grap super gun e grap super gun sr no controle de daninhas sobre a
cultura do milho (Zea mays L.), desenvolveu-se o presente trabalho à
campo em área experimental da Fazenda Escola da UEPG em Ponta
Grossa-PR, na safra agrícola de 2005/2006, em um CAMBISSOLO
Distrófico. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao
acaso com oito tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos utilizados
foram: 1- testemunha; 2- testemunha capinada; 3- equip plus 75,0 g/ha;
4- equip plus + grap super gun 75,0 g/ha + 70 ml/200 l de água; 5-
equip plus + grap super gun 75,0 g/ha + 100 ml/200 l de água; 6- equip
plus + grap super gun sr 75,0 g/ha + 70 ml/200 l de água; 7- equip plus
+ grap super gun sr 75,0 g/ha + 100 ml/200 l de água e 8- equip plus +
fulltec 75,0 g/ha + 250 ml/200 L de água. A cultivar de milho foi 30P34
e avaliou-se a eficiência de controle sobre plantas daninhas, a
fitotoxicidade e a produtividade observando-se que: No controle sobre
Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis e Bidens pilosa todos
os tratamentos apresentaram controle superior a 80% aos 14, 21 e 42
DAA. Verificou-se que o efeito pleno do controle das sulfoniluréias sobre
as plantas daninhas somente se observou após os 14 DAA. Verificaram-se
sintomas de fitotoxicidade aos 07 DAA nos tratamentos 3, 4, 5, 6, 7 e 8, os
quais não foram mais observados após o crescimento das plantas. A análise
estatística das médias de produtividade evidenciou que a competição
causada por plantas daninhas pode inviabilizar a produção.

Palavras-chave: controle de daninhas, herbicidas, redutor de pH, plantio


direto, produtividade.

1
Professor do Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade da Universidade Estadual de
Ponta Grossa, Av. Carlos Cavalcanti, 4748, CEP 84030-900, Campus de Uvaranas, Ponta
Grossa - PR. oellim@uepg.br .
2
Agrocete Indústria e Comércio de Produtos Agropecuários Ltda -
andrea@agrocete.com.br.

484
Fitotecnia

Uso de Produtos Enraizadores no Tratamento de Sementes de


Híbridos de Milho

BATISTA, R.O.¹, BORGES, I.D.², VIEIRA, N.M.B.², DINIZ, G.M.M.¹,


BRANT, M.C.¹, GOMES, F.H.de C.¹ e CANGUSSU, R.V.¹.

O milho é uma gramínea muito conhecida por sua alta eficiência em


aproveitar e armazenar energia. Dentre as formas de aproveitamento
de energia, tem-se a absorção de água e nutrientes que pode ser
maximizada pelo aumento no volume de raízes (maior área de solo
explorada) ou pela elevação da taxa de crescimento inicial do sistema
radicular, resultando em maior produtividade. Objetivou-se com a
realização deste trabalho a avaliação do desempenho de dois híbridos
de milho (AG 1051 e SHS 4070) submetidos ao tratamento de sementes
com produtos comerciais estimuladores de enraizamento. Realizou-se
o experimento na fazenda experimental da Unimontes, Campus Janaúba
utilizando-se o DBC com quatro repetições, com tratamentos dispostos
em esquema fatorial 2 x 4. Os tratamentos realizados foram: RAIZ®,
dose de 150 ml/100 kg de sementes; RAIZ®, dose de 300 ml /100 kg de
sementes; SEED 78®, dose de 1000 ml/100 kg de sementes; Testemunha,
sem enraizadores. As parcelas experimentais foram constituídas de
quatro linhas de cinco metros espaçadas 0,80 metros, sendo as duas
centrais úteis para as avaliações. Foram avaliadas dos dez dias após a
emergência até o final do ciclo: altura de plantas e produtividade (número
e peso de grãos por ha). O tratamento SEED 78® promoveu maiores ganhos
em produção para a cultura do milho, inclusive proporcionando plantas
maiores enquanto o tratamento RAIZ® 300 ml proporcionou os menores
resultados. Os híbridos SHS 4070 e AG 1051 têm desempenhos semelhantes
quando submetidos a tratamento de sementes com enraizadores.

Palavras-chave: cultivares, zea mays, sistema radicular.

1
Graduando(a) do curso de Agronomia da Unimontes.
2
Professor(a) do curso de Agronomia da Unimontes. renata_agro@yahoo.com.br

485
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Uso de Sensores para o Conhecimento de Padrões do Estado


Nutricional do Milho para o Manejo Localizado de Nitrogênio1

COELHO, A. M2 e INAMASU, R. Y3

O presente trabalho teve por objetivo a calibração de sensores para o


diagnóstico da necessidade de N pelo milho, visando o manejo
localizado da adubação. Um experimento foi conduzido na Embrapa
milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG, em uma área de 38 hectares, irrigada
com pivô central, cujo solo é um Latossolo Vermelho escuro, textura
muito argilosa, em sistema de plantio direto. O híbrido simples, BRS
1030, foi semeado em Abril de 2006, no espaçamento de 0,70 m e
densidade de 5 sementes/m. Foram estabelecidos 06 tratamentos com
quatro níveis de N (0, 60, 120 e 180 kg/ha), aplicados anteriormente as
leituras com os sensores, quando o milho apresentava-se com 6 a 7
folhas e, dois tratamentos com as doses de 0 e 60 kg de N/ha aplicadas
posteriormente. Foram utilizados os sensores SPAD 502 - Minolta e
ACS 210. As leituras, utilizando esses sensores, foram realizadas quando
o milho apresentava-se no estádio de 9 a 10 folhas completamente
desenvolvidas. Foi obtida uma alta correlação entre o índices NDVI e a
produtividade de grãos, indicando que o uso de sensores, pode ser uma
ferramenta bastante promissora para o diagnóstico da necessidade da
adubação nitrogenada. O uso do Sensor ACS 210, como um indicador
da necessidade de N para o milho, possibilitou ajustes no manejo da
adubação, com ganhos na produtividade de grãos da ordem de 25 % (1.800
kg/ha). O milho semeado no período de outono/inverno, sob irrigação,
apresentou ciclo mais longo (150 dias), necessitando de aporte de N em
estádio mais avançado de desenvolvimento. Melhores resultados foram
obtidos com aplicações tardias (10-11 folhas) e parcelando a dose de 120
kg de N/ha, em duas vezes ( 6-7 e 10-11 folhas).

Palavras-chave: Zea mays L., nitrogênio, sensores, taxa variável,


agricultura de precisão
1
Parte integrante do MP1-Agricultura de Precisão, financiado pela Embrapa.
2
Pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo CP 285, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG.
CP 151. amcoelho@cnpms.embrapa.br
3
Pesquisador da Embrapa Instrumentação Agropecuária, CEP 13360-970 São Carlos SP
ricardo@cnpdia.embrapa.br

486
Fitotecnia

Uso do Extrato Pirolenhoso na Cultura do Milho: Aplicação em


Sementes e Influência do Extrato no Cultivo em Vaso

SILVEIRA, C.M.1; CAZETTA, J.O.2; CAZETTA, D.A.3,


AGUIRAR, A.O.4 e COSTA, A.G. 4

O extrato pirolenhoso (EP) é obtido da queima da madeira, atuando


tanto no controle de pragas como na adubação. Para produzi-lo é
necessário condensar os vapores contidos na fumaça oriunda da queima
da madeira. Desta forma, objetivando testar a contribuição do uso do
EP, foram realizados na FCAV/UNESP, em Jaboticabal, dois
experimentos. No primeiro, o EP foi aplicado em 5 doses distintas, nas
sementes de um lote de milho, verificando os possíveis incrementos na
germinação (TPG), índice de velocidade de emergência (IVE), no teste
de primeira contagem de germinação (PCG), massa seca de plântulas
(MS) e emergência em campo (EC). No segundo, foram observados os
efeitos de 5 doses distintas do EP, no solo e via foliar, para o mesmo
lote, sendo avaliados a massa seca da parte aérea (MS PA), massa seca
das raízes (MS RZ), massa seca da planta (MS PL), altura de plantas
(ALT PL.), volume radicular (VOL RZ), diâmetro do colmo (DC), área
foliar (AF) e teor de clorofila (TEOR CLOR), por meio do cultivo em
vasos, dispostos casualmente sobre bancadas, dentro da casa de
vegetação. Os resultados observados permitiram concluir que no
primeiro experimento houve incrementos significativos apenas para o
IVE e no teste de PCG, para uma das doses estudadas. No segundo,
houve incrementos significativos apenas na MS RZ, MS PL, DC e TEOR
CLOR, com doses intermediárias do EP. Em ambos os experimentos
foram observados que doses altas de EP tornaram-se um fator limitante
para o bom desempenho das sementes e das plantas em vaso.

Palavras-chave: Zea mays L.; fitormônio; ácido acético; vinagre de


madeira, vigor.

1
Bolsista de Doutorando (CNPq), FCAV/UNESP-Jaboticabal, CEP:14884-900,
cmsts@fcav.unesp.br;
2
FCAV/UNESP (Orientador - Prof.Dr.); cazetta@fcav.unesp.br;
3
FCAV/UNESP (bolsista doutorado CAPES); disnei@fcav.unesp.br ;
4
FCAV/UNESP, aislan_aguiar@hotmail.com e costa.anderson01@gmail.com.

487
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Utilização de Fontes e de Doses de Fósforo no Desenvolvimento


da Planta de Milho em Solos com Elevado Teor do Nutriente

FRIGERI, T.1, CAZETTA, D.A.1, SCHEER, O.2,


FORNASIERI FILHO, D.3e DECARO JÚNIOR, S.T.4

A cultura do milho ocupa, na atualidade, o terceiro lugar em área


semeada e o primeiro lugar em produção e produtividade no mundo
entre as principais culturas produtoras de grãos. A deficiência de algum
nutriente, em especial o fósforo pode reduzir a respiração, a fotossíntese,
retardar o crescimento da célula ou até mesmo paralisá-lo. Como
resultado, os sintomas de deficiência de fósforo incluem diminuição na
altura da planta, atraso na emergência das folhas e redução na produção
de matéria seca e na produção de grãos. O trabalho teve por objetivo
avaliar o efeito de diferentes fontes e doses de fósforo nas características
do desenvolvimento das plantas da cultura do milho em um solo com
alto teor do nutriente. Os trabalhos foram conduzidos na safra 2007/08
Fazenda de Ensino e Pesquisa da FCAV/UNESP em Jaboticabal-SP.
Os tratamentos constaram de duas fontes de fósforo representadas por
MAP e SS cada qual em duas doses (27 e 54 kg de P2O5 ha-1), aplicados
na semeadura, mais um tratamento testemunha (sem fósforo). Foram
avaliadas características relacionadas ao desenvolvimento da planta:
altura da planta, altura de inserção da primeira espiga, diâmetro do
colmo, rendimento de matéria seca na parte aérea nos estádio V10, R1,
R3 e no final do ciclo da cultura e o índice de colheita. Através dos
resultados pôde-se verificar que quanto ao índice de colheita, o MAP
apresentou maior valor em relação ao SS, e quanto as doses o maior valor
foi obtido na dose 54. Já para as demais características não foi verificada
diferença estatística entre as fontes e as doses utilizadas, por o solo ser
capaz de suprir adequadamente as exigências da cultura do milho.

Palavras-chave: Zea mays L., matéria seca, índice de colheita, MAP, SS.

1
Doutorandos, bolsistas CAPES, thaisfri@ig.com.br, disnei@fcav.unesp.br – FCAV/
UNESP.
2
Mestrando, oldemar.scheer@gmail.com - FCAV/UNESP.
3
Prof. Dr. Titular Depto de Produção Vegetal – FCAV/UNESP.
4
Acadêmico do curso de Agronomia- Universidade Estadual Paulista – FCAV/UNESP.
CEP 14884-900, Jaboticabal-SP.

488
Fitotecnia

Variabilidade entre Cultivares de Milho para Eficiência na


Absorção e Uso de Nitrogênio

CARVALHO, R.P.1; MENDES, M.C.2; VON PINHO, R.G.3;


FURTINI NETO, A.E.4; VON PINHO, I.V.5e CARMO, M.A.P.6

A seleção de genótipos que possuem a capacidade de absorver e utilizar


nitrogênio de forma eficiente é uma estratégia que pode ser utilizada
para o melhor aproveitamento do nitrogênio na cultura do milho. O
objetivo do trabalho foi identificar características agronômicas e
fisiológicas relacionadas à absorção e uso eficiente do nitrogênio em
milho. Para isso, foram utilizadas 10 cultivares de milho, submetidas a
alto e baixo nível de N (400 e 100 mg dm-3) e mantidas em casa de
vegetação do Departamento de Ciência do Solo da UFLA. As cultivares
foram avaliadas quanto ao peso de matéria seca de raízes (MSR) e parte
aérea (MSA), teor de N nas raízes e na parte aérea, pela eficiência
nutricional das cultivares e pela influência do estresse por deficiência
de N. As duas doses de N utilizadas apresentaram efeitos semelhantes
para o peso de MSR e MSA, indicando que a dose de 100 mg dm-3 não
foi suficiente para que ocorresse a deficiência de N a ponto de alterar a
morfologia das plantas. Foi constatada diferença significativa para peso
de MSA entre as cultivares avaliadas. O mesmo ocorreu para a interação
cultivares x doses, permitindo concluir que as cultivares apresentaram
comportamentos distintos de acordo com a dose de N utilizada. Conclui-
se que a metodologia empregada permitiu a identificação de genótipos
eficientes quanto ao uso do nitrogênio e responsivos à sua aplicação e,
que existe variabilidade entre as cultivares para o caráter em estudo.

Palavras-chave: absorção nutrientes, eficiência agronômica.

1
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200-
000, Caixa postal 3037, Lavras-MG, e-mail: pellosodecarvalho@yahoo.com.br
2
UFLA, mcruzm@gmail.com
3
UFLA, renzo@ufla.br
4
UFLA, afurtini@ufla.br
5
UFLA, iolandavvp@hotmail.com
6
UFLA, carmo@hotmail.com.

489
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Variedades de Milho em Sistema Orgânico de Produção

CRUZ, J.C.1, PACHECO, C.A.P.1, PEREIRA FILHO, I.A.1, OLIVEIRA,


A.C.1, QUEIROZ, L.R.2, MATRANGOLO, W.J.R.1 e MOREIRA, J.A.A.1

Sistemas de agricultura orgânica podem beneficiar em especial pequenos


produtores. Embora o sistema orgânico de produção não restrinja o uso
de híbridos, as variedades são preferidas, pois pode ser reutilizada sem
nenhuma perda de seu potencial produtivo. O objetivo deste trabalho
foi avaliar 36 variedades de milho em dois anos de plantio, em sistema
de produção orgânico. Utilizou-se o delineamento de látice simples
modificado com quatro repetições. Não foi adicionada nenhuma fonte
de fertilizante. Verificaram-se rendimentos de 542kg ha-1 a 6.695 kg ha-
1
. No primeiro ano, a variedade AL 25 foi a mais produtiva, apresentando
rendimento superior aos dois híbridos duplos. Sete variedades e o híbrido
duplo BR 201 produziram acima de 4.000 kg ha-1, portanto, acima da
média mineira de 4.500 kg ha-1, obtida na safra 2006/2007. Dentre essas
variedades, encontra-se a CMS 109 e CMS 107, que são cultivares
experimentais. Destacaram-se as variedades CMS 111, CMS 109, AL
Alvorada e CPATC que apresentaram rendimento superior a média
mineira. A variedade experimental CMS 109 apresentou bons
rendimentos nos dois anos e apresenta grande possibilidade de ser
lançada comercialmente. Comprova-se assim, as reais possibilidades
de utilização de variedades como alternativa viável para sistemas
orgânicos de produção, com baixo custo e proporcionando maior
autonomia do agricultor em produzir sua própria semente.

Palavras-chave: agricultura orgânica, cultivares, produtividade de grãos,


Zea mays L.

1
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, c.p.151, 35701-970, Sete Lagoas-MG,
zecarlos@cnpms.embrapa.br
2
Pós-doutorando UFV/Embrapa, bolsista CNPq, lrodqueiroz@yahoo.com.br

490
Genética e
Melhoramento
Genética e Melhoramento

Adaptabilidade e Estabilidade de Carotenóides


em Cultivares de Milho

RIOS, S.A.1, PAES, M.C.D.2, BORÉM, A.1, CRUZ, C.D.1,


GUIMARÃES, P.E.O.2, PIRES, C.H.P.2 e CARDOSO, W.S.1

O objetivo deste trabalho foi avaliar a adaptabilidade e estabilidade


para carotenóides em cultivares de milho, no ano agrícola de 2004/
2005. Foram avaliados 10 cultivares em cinco locais quanto ao teor de
carotenóides totais (CT) e total de carotenóides com atividade pró-
vitamínica A (Pro VA), expressos em base seca (mg g-1). As análises
químicas foram conduzidas no Laboratório de Qualidade de Grãos e
Forragens do Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo da
Embrapa, localizado em Sete Lagoas, MG. Para o estudo de
adaptabilidade e estabilidade utilizou-se a metodologia proposta por
Eberhart e Russell (1966). Os cultivares apresentaram médias de 23,11
e 1,96 mg g-1 para carotenóides totais e Pro VA, respectivamente. Em
geral, o modelo de regressão linear proposto por Eberhart e Russell
(1966), não proporcionou ajuste satisfatório considerando-se os teores
de Pro VA para os cultivares avaliados. O híbrido duplo BRS 2020,
considerando os teores de CT, classifica-se como genótipo de adaptabilidade
geral e a variedade BRS Caatingueiro apresenta-se como fonte promissora
de carotenóides pró-vitamínicos A, dentre os cultivares avaliados, devido
ao seu elevado ajuste ao modelo de regressão linear(92 %).

Palavras-chave: Zea mays, biofortificação, genótipos x ambientes,


Eberhart e Russel.

Universidade Federal de Viçosa, CEP 36570-000, Viçosa, MG. sarariosss@yahoo.com.br.


1

Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG.


2

mcdpaes@cnpms.embrapa.br

493
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho na Zona


Agreste do Nordeste Brasileiro no Biênio 2006/2007

FEITOSA, L. F.1, CARVALHO, H. W. L. de2, OLIVEIRA, I. R. de3,


ROCHA, L.M. P. da4, LIRA, M.A.5 e MELO, K. E. O.6

O objetivo desse trabalho foi averiguar a adaptabilidade e a estabilidade


de produção de novas variedades de milho quando avaliados em
diferentes ambientes do agreste nordestino, no biênio 2006-2007. Foram
avaliadas 12 variedades e 3 híbridos (testemunhas) em 16 ambientes
do agreste nordestino, no delineamento em blocos ao acaso, com três
repetições. A análise de variância conjunta para o peso de grãos indicou
comportamento diferencial entre as cultivares e inconsistência no
comportamento das cultivares em face das oscilações ambientais.
Verificando-se os resultados apresentados, infere-se que o híbrido SHS
4050 e as variedades Sintético Precoce 1 e CPATC 4 devem ser sugeridas
para as condições favoráveis, por mostrarem média alta (b0>média geral)
e serem exigentes nas condições desfavoráveis (b1>1). Para as condições
desfavoráveis, deve ser sugerido o híbrido BRS 3003 por exibir alto
rendimento de grãos nessas condições de ambiente. As cultivares que
mostraram rendimentos médios de grãos acima da média geral (b0>média
geral) e estimativas de b 1 semelhantes à unidade evidenciaram
adaptabilidade ampla, constituindo-se em excelentes opções para a
agricultura regional, a exemplo dos híbridos BRS 3003 e BRS 2110 e
das variedades CPATC 3, CPATC 7, CPATC 5 e Sertanejo. As variedades
Assum Preto e Caatingueiro, de ciclo superprecoce, mostraram baixa
adaptação (b0<média geral). No entanto, No entanto, essas variedades
têm na superprecocidade forte justificativa para recomendação em áreas
do semi-árido, onde são constantes as perdas de safras por déficit hídrico.

Palavras-chave: Zea mays L, adaptação, interação variedades x


ambientes, previsibilidade.

1
Bolsista PIBIC / CNPq / EmbrapaTabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, C.P. 44,
Aracaju, SE, CEP: 49025-040os. E-mail: livia@cpatc.embrapa.br; 2,3Embrapa Tabuleiros
Costeiros. E-mail: 2helio@ cpatc.embrapa.br; 4Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo. E-
mail: leonardo@cnpms.embrapa.

494
Genética e Melhoramento

Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no


Agreste Nordestino na Safra 2007

FEITOSA, L. F.1, CARVALHO, H. W. L. de2, OLIVEIRA, I. R. de3,


TABOSA, J. N.4, MELO, K. E. O.5 e MENEZES, A. F. 6

O presente trabalho teve por objetivo a averiguação da adaptabilidade


e da estabilidade de produção de variedades melhoradas e híbridos de
milho quando submetidos a diferentes ambientes do agreste nordestino,
para fins de recomendação. Foram avaliados 22 variedades e 16 híbridos
de milho, na safra 2007, em blocos ao acaso, com três repetições.
Detectaram-se diferenças significativas (p<0,01) entre os materiais
avaliados em todos os ambientes. Os municípios de Frei Paulo, Simão
Dias, Paripiranga e Caruaru apresentaram melhores potencialidades para
o cultivo de milho. A análise de variância conjunta evidenciou efeitos
significativos (p<0,01) para ambientes, cultivares e interação cultivares
x ambientes. Considerando-se as 16 cultivares que expressaram melhor
adaptação (b 0 > média geral), 9 apresentaram estimativas de b 1
significativamente diferente da unidade, e 7 apresentaram estimativas
de b 1 não significativas (b=1), o que evidencia comportamento
diferenciado dessas cultivares em ambientes desfavoráveis.Os híbridos
Agromen 31 A 31, BN 0313, BN 0913, Agromen 35 A 42, BN 0305 e
Agromen 2012 podem ser recomendados para as condições favoráveis.
Para condições desfavoráveis, destacaram-se os híbridos SHS 4050 e
BRS 2110, por estarem no grupo de materiais de melhor adaptação
(b0>média geral) e serem pouco exigentes nas condições desfavoráveis
(b1<1). As cultivares com estimativas de b0>média geral e de b1=1,
evidenciaram adaptabilidade geral, justificando sua recomendação para
a região Nordeste do Brasil, destacando-se, entre essas, os híbridos BRS
1035, BRS 3003, BN 0209, BM 1120.

Palavras-chave: Zea mays, variedade, híbrido, interação cultivares


versus ambientes.

1
Bolsista PIBIC/CNPQ/ EmbrapaTabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, C.P. 44,
Aracaju, SE, CEP: 49025-040. E-mail: livia@cpatc.embrapa.br; 2,3Pesquisador Embrapa
Tabuleiros Costeiros. E-mail: 2helio@cpatc.embrapa.br e 3ivenio@cpatc.embrapa.br;
4
IPA. E-mail: tabosa@ipa.br, 5,6Estagiárias Embrapa Tabuleiros Costeiros. E-mail:
5
katia@cpatc.embrapa.br.

495
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no


Nordeste Brasileiro na Safra 2007

CARVALHO, H W. L. de1, CARDOSO, M. J.2, OLIVEIRA, I. R. de³,


PACHECO, C. A. P.4, ROCHA, L. M. P. da5 e TABOSA, J. N.6

Realizou-se o presente trabalho visando conhecer a adaptabilidade e a


estabilidade de 38 cultivares de milho, submetidas a diferentes condições
de ambientes do Nordeste brasileiro, para fins de recomendação. Os
ensaios foram realizados no ano agrícola de 2007, nos Estados do
Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe e Bahia,
totalizando 15 ambientes. Foram avaliadas 38 cultivares (22 variedades
e 16 híbridos), no delineamento em blocos ao acaso, com três repetições.
Os municípios de São Raimundo das Mangabeiras/MA, Caruaru/PE,
Carira/SE, Frei Paulo/SE, Simão Dias/SE e Paripiranga/BA expressaram
melhor potencialidade no desenvolvimento da cultura do milho. Os
resultados encontrados mostraram que os híbridos Agromen 31 A 31,
BN 0313, BN 0913, Agromen 35 A 42, BN 0305 e Agromen 2012 podem
ser recomendados para as condições favoráveis, por mostrarem
adaptação (b 0 >média geral) e serem exigentes nas condições
desfavoráveis (b1>1). Para as condições desfavoráveis, mereceram
destaque os híbridos SHS 4050 e BRS 2110 por estarem no grupo de
materiais de melhor adaptação (b0>média geral) e serem pouco exigentes
nas condições desfavoráveis (b1<1). As cultivares com estimativas e
b0>média geral e b1=1, evidenciaram adaptabilidade geral, justificando
sua recomendação para a região Nordeste do Brasil, destacando-se, entre
essas, os híbridos BRS 1035, BRS 3003, BN 0209, BM 1120.

Palavras-chave: Zea mays L., previsibilidade, cerrados, semi-árido.

1,3
Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, C.P. 44, Aracaju, SE, CEP: 49025-
040. E-mail: 1helio@cpatc.embrapa.br e 3ivenio@cpatc.embrapa.br; 2Embrapa Meio
Norte. E-mail: milton@cpamn.embrapa.br, 4,5Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo.E-
mail: 4cleso@cnpms.embrapa.br e 5leonardo@cnpms.embrapa.br

496
Genética e Melhoramento

Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no


Nordeste Brasileiro no Biênio 2006/2007

CARVALHO, H. W. L. de1, OLIVEIRA, I. R. de2, PACHECO, C. A. P.3,


LIRA, M. A.4, MELO, K. E. O.5 e MENEZES, A. F.6

Desenvolveu-se o presente trabalho visando averiguar a adaptabilidade


e a estabilidade de variedades e híbridos de milho em diversas áreas do
Nordeste brasileiro, para posterior recomendação ao produtor. Foram
avaliadas dezesseis cultivares de milho ( três híbridos e treze variedades)
em trinta e cinco ambientes do Nordeste brasileiro, no biênio 2006/
2007, em blocos ao acaso, com três repetições. A variedade Sintético
Precoce 1 atendeu a todos os requisitos necessários para adaptação nos
ambientes favoráveis (b 0 >média geral, b1 e b1 + b 2 >1 e s 2d não
significativo). O híbrido BRS 3003 e a variedade CPATC 4 por
mostrarem média alta (b0>média geral) e serem exigentes nas condições
desfavoráveis (b1>1), podem ser também sugeridas para essas condições
de ambiente. De grande interesse para a região são os materiais que
evidenciaram adaptabilidade ampla (b 1= 1 e b 0> média geral),
consubstanciando-se em alternativas importantes para a agricultura
regional, a exemplo dos híbridos SHS 4050 e BRS 2110 e das variedades
CPATC 4, CPATC 3 e CPATC 7. As variedades Sertanejo, São Francisco
e Asa Branca, bastante difundidas na região, repetiram o bom
comportamento apresentado em trabalhos anteriores. As variedades
Cruzeta, Caatingueiro e Assum Preto, apesar de mostrarem baixa
adaptação, sua superprecocidade constitui forte justificativa para seu
uso em áreas do semi-árido, por reduzirem o risco de frustração de
safras nessa áreas.

Palavras-chave: Zea mays L., variedades, interação variedades x


ambientes, previsibilidade.

1,2
Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, C.P. 44, Aracaju, SE, CEP: 49025-
040. E-mail: 1helio@cpatc.embrapa.br e 2ivenio@cpatc.embrapa.br; ³Embrapa Milho e
Sorgo. E-mail: cleso@cpms.embrapa.br; 4Pesquisador da EMPARN. E-mail: marcelo-
emparn@rn.gov.br; 5,6 Estagiárias Embrapa Tabuleiros Costeiros. E-mail:
5
katia@cpatc.embrapa.br e 6albitafm@hotmail.com.

497
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos de Milho na Região


Nordeste do Brasil no Biênio 2006/2007

CARVALHO, H. W. L. de1, OLIVEIRA, I. R. de2, PACHECO, C. A. P.3,


TABOSA, J. N.4, LIRA, M.A.5 e MELO, K. E. de O.6

O objetivo deste trabalho foi avaliar a adaptabilidade e a estabilidade


de produção híbridos de milho, visando à recomendação desses
materiais, para as condições ambientais do Nordeste brasileiro. No biênio
2006-2007 foram realizados 30 ensaios envolvendo a avaliação de 15
híbridos de milho, utilizando-se o delineamento experimental em blocos
ao acaso, com três repetições. O resultado da análise de variância
conjunta apresentou diferenças significativas (p<0,01) entre os
ambientes, híbridos e interação ambientes versus híbridos, o que
evidencia diferenças entre os ambientes e os híbridos e inconsistência
no comportamento desses híbridos perante às condições ambientais.
No conjunto avaliado não foi encontrado o material ideal preconizado
pelo modelo bissegmentado (b0 >média geral, b1<1b1+b2>1 e s2d =0).
Da mesma forma, não foram encontrados híbridos com adaptação
específica a ambientes desfavoráveis (b0> média geral, b1 e b1+b2< 1e
s2d=0). Nos ambientes favoráveis, mereceram destaque os híbridos
Agromen 30 A 06, AG 8060 e DKB 455, por mostrarem altos
rendimentos (b 0 >média geral) e serem exigentes nas condições
desfavoráveis (b1>1). Os híbridos que expressaram boa adaptação
(b 0 >média geral) e estimativas de b 1 semelhantes à unidade,
evidenciaram adaptabilidade ampla, consubstanciando-se em
alternativas importantes para a agricultura regional, a exemplo dos
híbridos AG 5020, Agromen 20 A 20, DKB 350 e DKB 747.

Palavras-chave: Zea mays L, cerrados, interação genótipos x ambientes,


previsibilidade.

Embrapa Tabuleiros Costeiros, C.P. 44. E-mail: 1 helio@cpatc.embrapa.br e


1,2

ivenio@embrapa.br; ³Embrapa Milho e Sorgo. E-mail: cleso@cpms.embrapa.br; 4IPA.


2

E-mail: tabosa@ipa.br, 5EMPARN. E-mail: marcelo-emparn@rn.gov.br; 6Estagiária


Embrapa Tabuleiros Costeiros. E-mail: katia@cpatc.embrapa.br

498
Genética e Melhoramento

Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos de Milho na Região


Nordeste do Brasil

CARVALHO, H. W. L. de1, CARDOSO, M. J.2, OLIVEIRA, I. R.3,


PACHECO, C. A. P.4, TABOSA, J. N.5 e MELO, K. E. O.6

O objetivo deste trabalho foi verificar a adaptabilidade e estabilidade


de 36 híbridos de milho quando submetidos a diferentes condições
ambientais no Nordeste brasileiro, para fins de recomendação. Foram
avaliados 36 híbridos de milho em 13 ambientes do Nordeste brasileiro,
distribuídos nos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Piauí e
Maranhão, no ano agrícola de 2007. As médias de produtividades de
grãos nos ambientes oscilaram de 4.501kg/ha, em Uruçuí, no Piauí, a
9.407kg/ha, em Paripiranga, na Bahia, destacando-se os ambientes
Paraibano e São Raimundo das Mangabeiras, no Maranhão, Carira, Frei
Paulo e Simão Dias, em Sergipe, Caruaru, em Pernambuco e Paripiranga
como mais favoráveis ao desenvolvimento do cultivo do milho. Dentre
os híbridos de melhor adaptação, os 2 B 587, 2 C 520 e DKB 455 foram
exigentes nas condições desfavoráveis (b1>1), enquanto que o Pioneer
30 K 73 mostrou-se menos exigente nessas condições de ambiente
(b 1<1). Dentre os 15 híbridos de melhor adaptação, apenas seis
mostraram os desvios da regressão estatisticamente igual a zero,
evidenciando alta estabilidade nos ambientes estudados, os demais,
apesar de mostrarem esses desvios estatisticamente diferentes de zero,
apresentaram R2 >80%. Verificando-se os resultados, nota-se que o material
ideal preconizado pelo modelo bissegmentado não existe entre os avaliados
(b0.média geral, b1<1, b1+b2>1 e s2d próxima ou igual a zero). De forma
semelhante, não foi encontrado qualquer material que atendesse a todos os
requisitos para adaptação nos ambientes desfavoráveis (b0.média geral, b1<1,
b1+b2<1 e s2d próxima ou igual a zero.

Palavras-chave: Zea mays L., previsibilidade, semi-árido, adaptação.

1,3
Embrapa Tabuleiros Costeiros, C.P. 44 e-mail: 1 helio@cpatc.embrapa.br e
3
ivenio@cpatc.embrapa.br; 2Embrapa Meio Norte, E-mail: milton@cpamn.embrapa.br.

499
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos de Milho na Zona


Agreste do Nordeste Brasileiro no Biênio 2006/2007

OLIVEIRA, I. R. de1, CARVALHO, H. W. L. de2, PACHECO, C. A. P.3,


MELO, K. E. O.6, FEITOSA, L. F.7 e MENEZES, A. F.8

O objetivo deste trabalho foi avaliar a adaptabilidade e a estabilidade


de quinze híbridos de milho em catorze ambientes da Zona Agreste do
Nordeste brasileiro, no biênio 2006/2007. Utilizou-se o delineamento
experimental em blocos ao acaso, com três repetições. Houve efeitos
significativos (p<0,01) quanto aos ambientes, híbridos e interação
híbridos versus ambientes, na análise de variância conjunta, o que
evidencia o comportamento diferenciado entre os híbridos e o
comportamento inconsistente dos mesmos por causa das variações
ambientais. Os rendimentos médios de grãos oscilaram de 6.172 kg/ha
(SHS 4070) a 8.153 kg/ha (Agromen 30 A 06), com média geral de
7.216kg/ha, revelando o alto potencial para a produtividade do conjunto
avaliado, sobressaindo, com melhor adaptação, os híbridos Agromen
30 A 06 e AG 8060. Infere-se que no grupo de materiais de melhor
adaptação (b0>média geral), apenas o híbrido Agromen 20 A 20, por
ser exigente nas condições desfavoráveis e o híbrido Agromen 30 A 06,
por responder à melhoria ambiental, podem ser recomendados para as
condições favoráveis. Os híbridos que evidenciaram adaptabilidade
ampla (b0>média geral e b1=1) constituem-se em alternativas importantes
para a agricultura regional, a exemplo dos Agromen 30 A 06, AG 8060,
DKB 455, Agromen 3050, AG 5020, DKB 350 e DKB 979.

Palavras-chave: Zea mays L., genótipos, interação híbridos x ambientes,


previsibilidade.

1,2
Pesquisadores Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, C.P. 44, Aracaju,
SE, CEP: 49025-040. E-mail: 1ivenio@cpatc.embrapa.br e 2helio@cpatc.embrapa.br;
3
Embrapa Milho e Sorgo. E-mail: cleso@cnpms.embrapa.br; 6,7Estagiária Embrapa
Tabuleiros Costeiros. E-mail: 6katia@cpatc.embrapa.br e 7albitafm@hotmail.com;
Bolsista PIBIC / CNPq / Embrapa Tabuleiros Costeiros. E-mail: livia@cpatc.embrapa.br

500
Genética e Melhoramento

Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos de Milho na Zona


Agreste do Nordeste Brasileiro na Safra 2007

MELO, K. E. O1, CARVALHO, H. W. L. de2, OLIVEIRA, I. R. de3,


ROCHA, L.P. M. da4, TABOSA, J. N.5 e LIRA, M. A.6

O presente trabalho teve por objetivo averiguar a adaptabilidade e a


estabilidade de híbridos de milho quando submetidos a diferentes
ambientes da Zona Agreste do Nordeste brasileiro. Os ensaios foram
realizados no ano agrícola de 2007, em áreas do agreste nos municípios
de Caruaru, em Pernambuco, Nossa Senhora das Dores, Frei Paulo,
Carira e Simão Dias, em Sergipe e Paripiranga, na Bahia. Foram
utilizados trinta e seis híbridos, provenientes de empresas particulares
e oficiais, no delineamento em blocos ao acaso, com três repetições.
Verificando-se o comportamento dos híbridos de melhor adaptação
(b0>média geral), e estimativa de b1 que avalia os desempenhos nas
condições desfavoráveis revela que os híbridos Agromen 30 A 06 e
Pionner 30 F 35 mostraram ser muito exigentes nessas condições (b1>1)
e que o híbrido AG 8060 mostrou ser menos exigente nessas mesmas
condições (b 1<1). No que se refere a estabilidade, onze híbridos
avaliados mostraram os desvios da regressão estatisticamente diferentes
de zero, a 1% e 5% de probabilidade, o que indica comportamento
imprevisível ou errático desses materiais nos ambientes considerados.
Considerando os resultados apresentados infere-se que no conjunto
avaliado não foi encontrado o material ideal preconizado pelo modelo
(b0>média geral, b1>1, b1+b2>1 e s2d=0). Da mesma forma não foi
encontrado qualquer híbrido que atendesse a todos os requisitos para
adaptação aos ambientes desfavoráveis (b0>média geral, b1>1, b1+b2<1
e s2d=0). Apesar disso, o híbrido AG 8060, por apresentar média alta e
por ser pouco exigente nas condições desfavoráveis (b1<1), pode ser
recomendado para as condições desfavoráveis.

Palavras-chave: Zea mays L., semi-árido, previsibilidade, adaptação.

1
Estagiária Embrapa Tabuleiros Costeiros, C.P. 44. E-mail: katia@cpatc.embrapa.br;
Pesquisadores Embrapa Tabuleiros Costeiros, C.P. 44. E-mail: 2helio@cpatc.embrapa.br
2,3

e 3ivenio@embrapa.br; 4Embrapa Milho e Sorgo. E-mail: leonardo@cpms.embrapa.br.

501
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos e Variedades de Milho


no Região Meio-Norte do Brasil na Safra 2006/2007

CARDOSO, M.J.1, CARVALHO, H.W.L. de2, PACHECO, C.A.P.3,


GUIMARÃES, P.E.O.3, ROCHA, L.M.P. da3 e FEITOSA, L. F.4

No Meio-Norte do Brasil, onde ocorrem diferentes condições


ambientais, é de fundamental importância o estudo da adaptabilidade e
estabilidade de produção para que os agricultores alcancem a autonomia
em relação ao recurso sementes, utilizando materiais de melhor
adaptação e de melhor estabilidade de produção, justificando, dessa
forma, a ação de pesquisa voltada para a avaliação de cultivares de
milho. O objetivo deste trabalho foi verificar a adaptabilidade e a
estabilidade de cultivares de milho, quando submetidas a diferentes
condições ambientais do Meio-Norte brasileiro, para fins de
recomendação. Os ensaios foram instalados na safra 2006/2007, nos
municípios de Mata Roma, São Raimundo das Mangabeiras, Colinas e
Paraibano, no Maranhão, e Teresina, Uruçuí e Bom Princípio, no Piauí.
Foram avaliadas 38 cultivares (22 variedades e 16 híbridos), no
delineamento em blocos ao acaso, com três repetições. As cultivares
que expressaram boa adaptação (b0>média geral) e estimativas de b1
semelhantes à unidade evidenciaram adaptabilidade ampla,
consubstanciando-se em opções importantes para a agricultura regional,
por justificarem seus usos em sistemas de produção tecnificados e em
sistemas e produção com pouca ou nenhuma tecnificação, comuns em
pequenas propriedades rurais do Meio-Norte brasileiro.

Palavras-chave: Zea mays L., cultivar, produtividade grãos.

1
Pesquisador, Embrapa Meio-Norte, CP 01, CEP 64.006-220, Teresina-PI.
miltoncardoso@cpamn.embrapa.br 2 Pesquisdor, Embrapa Tabuleiros Costeiros, CP 44,
CEP 49.025-040, Aracaju-SE. 3 Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, CEP 35701-970, Sete
Lagoas, MG. 4 Estagiária Embrapa Tabuleiros Costeiros/UFS e UNIT.

502
Genética e Melhoramento

Adaptabilidade e Estabilidade de Produção e


Estratificação de Ambientes com Base na Classificação de
Variedades de Milho em Trinta e Um Locais

PACHECO1, C.A.P., CARVALHO, H.W.L.2, GUIMARÃES1, L.J.M.,


GUIMARÃES1, P.E. de O., MEIRELLES1,W.F.,
SILVA1 A.R. da e PARENTONI1, S.N.

Os objetivos desse trabalho foram de avaliar a representatividade do


Agreste Nordestino na discriminação de variedades de milho e avaliar
a possibilidade de utilização da ordem de classificação (rank) das
cultivares em cada ambiente como característica auxiliar na
estratificação de ambientes e estimação dos parâmetros de adaptabilidade
e estabilidade de cultivares. Na safra 2006/2007 a rede de Ensaio de
Variedades da região sudeste centro oeste foi composta por 35 ensaios,
conduzidos em diversas regiões do Brasil em condições de safra e
safrinha. Foram avaliadas 34 variedades e dois híbridos duplos (BR
201 e BRS 2020) como testemunhas, em látice simples 6x6, em parcelas
de duas fileiras de 4,0 m de comprimento. Foram analisadas as
características Produção de grãos em kg/ha e Posição o “rank” dos
materiais, estabelecida pela ordem decrescente de classificação por
produtividade em cada repetição do ensaio. A análise de estratificação
de ambientes modificada pela inclusão das médias gerais no arquivo
como as médias dos locais apresentou uma formação de grupos com
grande coerência com as correlações entre cada ambiente e a média
geral facilitando a interpretação e seleção de ambientes e permitiu
verificar que, dependendo da época de semeadura, os resultados obtidos
no Agreste Nordestino, na estação experimental de Frei Paulo, foram
representativos da primeira safra (Frei Paulo SE - 2ª época) e da segunda
safra ou safrinha (Frei Paulo 1ª época).

Palavras-chave: seleção, variedades, correlação, desvios da regressão,


redes de avaliação.

1
Embrapa Milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas - MG.
cleso@cpatc.embrapa.br;
2
Embrapa Tabuleiros Costeiros, C.P. 44, CEP 49025-040, Aracaju - SE.

503
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Adubação Orgânica e Mineral em Milho em Condições


Usualmente Utilizadas por Agricultores Familiares

CARPENTIERI-PÍPOLO, V.1, ZUCARELI, C.1, BARRETO, T.P.2,


SILVA, D. A.2, GARBUGLIO, D.D.3 , SILVA, R.F.L.4, SILVA, F.L.4 e COSTA, D.F.4

A importância econômica do milho é caracterizada pelas diversas formas


de sua utilização, que vai desde a alimentação animal até a indústria de
alta tecnologia. A adubação orgânica é considerada de uso restrito em
grandes culturas, pois gera grandes problemas de execução,
principalmente com relação à quantidade e à forma de aplicação no
solo, embora se reconheça que resíduos orgânicos representam forma
equilibrada de nutrição mineral às plantas, proporcionando melhor
condicionamento do solo, tornando-o a longo prazo menos propenso
aos efeitos depauperantes do cultivo intensivo. O objetivo deste trabalho
foi avaliar os efeitos da adubação orgânica e mineral em dois cultivares
de milho crioulo, um híbrido e uma variedade simples em sistema de
agricultura familiar. Nos tratamentos foram utilizados duas cultivares
de milho crioulo, Caiano e Asteca, procedentes de agricultores do Norte
do Paraná; um híbrido simples, DKB 390; e uma variedade, BR 106. O
delineamento experimental foi o de blocos casualizados em esquema
fatorial 4x3, totalizando 12 tratamentos com quatro blocos (sem
adubação, com adubo orgânico e com adubação química). Todos
materiais testados apresentaram resposta à adubação, sendo que o mais
produtivo foi o híbrido DKB 390 com a adubação orgânica.

Palavras-chave: Zea mays, variedades locais, adubação orgânica e


química.

1
Departamento de Agronomia,UEL, CP 6001, 86051-970, Londrina, PR, Brasil, E-mail:
pipolo@uel.br
2
Curso de Pós-graduação em Agronomia UEL.
3
Instituto Agronômico do Paraná-IAPAR
4
Graduação em Agronomia da UEL.

504
Genética e Melhoramento

Alternativas de Seleção na Predição de Ganhos em Milho Pipoca,


Empregando o Delineamento I

VALENTE, M. S. F., VIANA, J. M. S., FARIA,V. R. e ALMEIDA, I. F.

Em um programa de melhoramento de milho pipoca é altamente


desejável o desenvolvimento de material genético com alto potencial
agronômico e de boa aceitação pelos consumidores, sobretudo no que
se refere à característica capacidade de expansão (CE). Assim, o objetivo
deste trabalho foi avaliar as alternativas de seleção para CE em milho
pipoca, empregando o Delineamento I. A partir da população Viçosa
Ciclo 3 foram obtidas famílias de irmãos completos, subdivididas em
quatro conjuntos, com uma, duas, quatro e seis fêmeas por macho. Um
quinto conjunto de famílias de meios-irmãos obtidas assumindo uma
variação do Delineamento I – machos dentro de fêmeas – também foi
considerado. Estes conjuntos de famílias foram avaliados na safra 2006/
2007, nas estações experimentais da UFV em Coimbra e Ponte Nova,
MG, em experimentos em blocos ao acaso, com duas repetições. Os
critérios de seleção foram: seleção direta para CE medida em pipoqueira
de ar quente e microondas. As estratégias de seleção avaliadas foram a
seleção entre machos, fêmeas, fêmeas hierarquizadas a machos e seleção
combinada. Foi verificada variabilidade genética para produção e CE.
Os maiores ganhos foram verificados no teste entre famílias de meios-
irmãos (11,12%), enquanto em famílias de irmãos completos o maior
ganho predito (4,93%) foi obtido no teste de duas fêmeas por macho. A
seleção combinada foi a alternativa que apresentou os maiores ganhos
preditos em todos os testes, seguida da seleção entre machos.
Independente do equipamento utilizado, houve ganho de seleção direta
em CE. Contudo, o microondas proporcionou os maiores ganhos em
todos os testes.

Palavras-chave: ganhos de seleção, seleção combinada, delineamento


I, capacidade de expansão, Zea mays L.

Mestrando da Universidade Federal de Viçosa, CEP 36570-000, Viçosa-MG.


1,3,4

1
magnosavio@yahoo.com.br 2 Prof. Titular do Dep. de Biologia Geral, UFV.
jmsviana@ufv.br; 3virfaria@yahoo.com.br e 4 isisagro@yahoo.com.br

505
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Análise de Fatores em Estudos de Produtividade e Incidência de


Doenças Foliares em Cultivares de Milho no Estado do Paraná

GARBUGLIO, D.D.1, GERAGE, A.C.2, ARAÚJO, P.M.2, SHIOGA, P. S.3,


SILVA, L.J.F.4, AZEVEDO, C.V.4 e ROVARIS, S.R.S.4

O objetivo do presente estudo foi avaliar, através da análise de fatores,


o potencial de produtividade de 51 genótipos de milho associado com a
incidência de Phaeosphaeria maidis, Puccinia sorghi e Cercospora
zeae-maydis, em 4 localidades no Estado do Paraná (Londrina, Campo
Mourão, Ponta Grossa e Cascavel). Os dados foram coletados na Rede
Estadual de Avaliação de Cultivares de Milho, coordenada pelo Instituto
Agronômico do Paraná (IAPAR), em parceria com a Fundação de Apoio
a Pesquisa e ao Desenvolvimento do Agronegócio (FAPEAGRO),
durante a safra 2006/2007. Dos genótipos avaliados 30 eram híbridos
simples, 2 híbridos simples modificados, 12 híbridos triplos, 6 híbridos
duplos e 1 variedade de polinização aberta. Os materiais indicados para
cultivo no Estado do Paraná, e testados na Rede de Avaliação do IAPAR,
apresentaram alto potencial produtivo, bem como, uma baixa incidência
das doenças avaliadas. Com base na análise de fatores e correlação
fenotípica, os materiais com baixa incidência de P. maydis tenderam a
apresentar baixa incidência de P. sorghi. Para incidência de Cercospora
o grau de associação com a incidência às demais doenças foi baixo, por
meio da análise de fatores e correlação fenotípica.

Palavras-chave: Zea mays L., milho híbrido, técnicas multivariadas.

1
Colaborador, Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), Área de Melhoramento e
Genética Vegetal, Rodovia Celso Garcia Cid, km 375, CP 481, CEP: 86047-902, Londrina,
PR. deocleciodg@yahoo.com.br
2
Pesquisador, IAPAR, Área de Melhoramento e Genética Vegetal, Rodovia Celso Garcia
Cid, km 375, CP 481, milhoger@iapar.br, pmaraujo@iapar.br.
3
Pesquisador, IAPAR, Área de Fitotecnia, Rodovia Celso Garcia Cid, km 375, CP 481,
shioga@iapar.br
4
Universidade Estadual de Londrina, Departamento de Agronomia,
eulucassilva@hotmail.com, cleber_aze@yahoo.com.br, sara_rsr@yahoo.com.br

506
Genética e Melhoramento

Análise de Trilha de Descritores do


Pendão em Linhagens de Milho

EMYGDIO, B.M.1 e TEIXEIRA, M.C.C.2

Estudos têm revelado a existência de correlação entre tamanho de pendão


e rendimento de grãos em milho. O tamanho do pendão pode afetar o
rendimento pela diminuição de assimilados disponíveis para a espiga
e/ou pelo sombreamento de folhas superiores. O objetivo desse trabalho
foi obter estimativas dos coeficientes de correlação genotípicas e avaliar
os desdobramentos dessas correlações em efeitos diretos e indiretos,
por meio da análise de trilha, de caracteres de pendão (variáveis
independentes) sobre o rendimento de grãos (REND) (variável
dependente) em 35 linhagens de milho. As variáveis independentes
avaliadas foram: comprimento da haste principal do pendão (CHP),
número de ramificações secundárias do pendão (NRS), comprimento
da haste principal acima da ramificação inferior (CHPARI),
comprimento da haste principal acima da ramificação superior
(CHPARS) e comprimento das ramificações laterais (CRL). A variável
NRS foi a única que apresentou coeficiente de correlação negativo com
REND e, mesmo sendo de baixa magnitude, foi o maior valor
apresentado (-0,1759). O coeficiente de determinação inferior a 5%
indica que as variáveis explicativas determinaram uma parcela muito
pequena da variação da variável principal, rendimento de grãos. Entre
as variáveis explicativas, CRL foi a que apresentou maior efeito direto
sobre rendimento de grãos (-0,2118). Esses resultados indicam que o
menor tamanho de pendão pode influenciar positivamente o rendimento
de grãos em linhagens de milho.

Palavras-chave: Zea mays L., correlações, seleção indireta, caracteres


morfológicos.

1
Pesquisadora, Embrapa Clima Temperado, CP. 403, CEP 96001-970, Pelotas-RS.
bemygdio@cpact.embrapa.br;
2
Pesquisador, Embrapa Trigo, CP. 451, CEP 99001-970, Passo Fundo-RS.
mauro@cnpt.embrapa.br

507
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Análise Dialélica da Qualidade Fisiológica de


Sementes de Milho-Pipoca

MOTERLE, L.M.1, SANTOS, R.F.2, CONRADO, T.2,


VIGANÓ, J.4 e BRACCINI, A.L. 1,4

Os cruzamentos dialélicos são de grande valia no melhoramento de


plantas. Em milho pipoca, podem permitir inferências sobre a capacidade
combinatória de genitores e híbridos. Este trabalho teve como objetivo
estimar a capacidade geral de combinação (CGC) e a capacidade
específica de combinação (CEC) e fornecer informações genéticas
relacionadas à qualidade fisiológica de sementes. Para tanto, foram
utilizados nove genitores de milho pipoca em cruzamentos no esquema
de dialelo completo. O campo de polinização foi conduzido na Fazenda
Experimental de Iguatemi e a qualidade fisiológica foi avaliada no
Núcleo de Pesquisas Aplicadas a Agricultura, ambos pertencentes a
Universidade Estadual de Maringá, PR. Os híbridos, foram avaliados
quanto à primeira contagem de germinação, contagem final de
germinação e teste de frio em delineamento inteiramente ao acaso. As
linhagens UEM J1 e Zaeli destacaram-se das demais, sendo promissoras
para a obtenção de híbridos com sementes de qualidade fisiológica
superior. As combinações IAC 112 x Zélia, UEM J1 x UEM M2-1,
UEM J1 x UEM M2-1, UEM J1 x Zaeli e UEM M2-1 x Zaeli são as
mais indicadas, para utilização em programas de melhoramento, para
aumentar a germinação e o vigor de sementes de milho pipoca.

Palavras-chave: Zea mays L., capacidade de combinação germinação, vigor.

1
Programa de Pós-graduação em Agronomia, UEM. Av. Colombo, 5790 - 87020-900
Maringá, PR. lmoterle@hotmail.com e albraccini@uol.com.br
2
Aluno não-regular, PGA, UEM. agronomore@hotmail.com
3
Acadêmico do curso de Agronomia, UEM. tconrado@hotmail.com
4
Programa de Pós-graduação em Genética e Melhoramento, UEM.
josyvigano@hotmail.com

508
Genética e Melhoramento

Armazenamento de Pólen de Milho

DAVIDE, L.M.C.1, PEREIRA, R.C.2, ABREU, G.B.3,


VON PINHO, E.V.R.4 e SOUZA, J.C.5

O armazenamento de grãos de pólen se justifica em Programas de


Melhoramento de Milho quando há desincronismo no florescimento
entre os parentais ou cultivares de interesse, quando as mesmas se
encontram em regiões distintas ou ainda, quando as condições climáticas
não favorecem a polinização. Vários protocolos para armazenamento
de pólen de milho tem sido relatados na literatura. Independente da
finalidade e do protocolo utilizado, o armazenamento dos grãos de pólen
só se justifica se sua viabilidade durante o armazenamento se mantiver
adequada para garantir o sucesso das hibridações. O objetivo neste
trabalho foi verificar a viabilidade do pólen armazenado por meio de
testes in vivo (produção de sementes) e in vitro (coloração e germinação).
Os experimentos foram conduzidos na área experimental do DBI/UFLA
e o armazenamento do pólen e as análises de viabilidade realizadas no
Laboratório de Citogenética deste departamento. Grãos de pólen de
quatro cultivares de milho foram armazenados em freezer por 2, 4, 8,
14 e 15 dias e a viabilidade dos mesmos verificadas pelos testes citados
anteriormente. A porcentagem de germinação in vitro dos grãos de pólen
e a produção de sementes foi em média 13% independente do tempo de
armazenamento. No teste de coloração todas as cultivares analisadas
apresentaram viabilidade acima de 90%, independente da taxa de
germinação in vitro e produção de sementes por espigas. Os resultados
obtidos sugerem a necessidade de adequação das técnicas de armazenamento
de pólen de milho e dos testes de viabilidade dos mesmos.

Palavras-chave: germinação, viabilidade, Zea Mays L.

Pós-Graduandos e 2Pós-Doutoranda do Programa de Genética e Melhoramento de


1,3

Plantas da UFLA, CP. 3037, CEP 37200-000, Lavras, MG. lmcdavide@yahoo.com.br,


guibabreu@hotmail.com e rcristina@yahoo.com.br 4,5Professores do DAG e DBI/UFLA,
CP. 3037, CEP 37200-000, Lavras, MG. edila@ufla.br e cansouza@ufla.br

509
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação da Adaptabilidade e Estabilidade de Populações


Melhoradas de Milho-Pipoca no Estado de Minas Gerais

ALMEIDA, I. F.1; FARIA,V. R.2; VALENTE, M. S. F.3;


VIANA, J. M. S.4 e FREITAS, R. M.5

O desempenho de cultivares de milho-pipoca varia, normalmente, com


os ambientes, de modo que uma cultivar dificilmente é a melhor em
todas as condições de cultivo. No processo de seleção, deve-se realizar
a avaliação dos genótipos em diferentes ambientes, pois a interação
genótipos x ambientes gera respostas diferenciadas em cada situação
ambiental. Para tanto, estudos de adaptabilidade e estabilidade de
cultivares de milho-pipoca vêm sendo realizados no Brasil. Este trabalho
objetivou avaliar a adaptabilidade e a estabilidade de populações
melhoradas do programa de melhoramento de milho-pipoca do
Departamento de Biologia Geral (DBG) da Universidade Federal de
Viçosa (UFV). Foram conduzidos quatro ensaios, nos anos agrícolas
2003/2004, 2004/2005 e 2006/2007, no delineamento em blocos, com
quatro repetições, avaliando-se treze populações, sendo duas delas,
híbridos utilizados como testemunha. Foi empregada a metodologia
de Eberhart e Russell (1966). A capacidade de expansão foi avaliada
em microondas. As populações que mais se destacaram com relação à
produção foram IAC 112 e Beija-Flor C2, com produtividade acima de
3000 Kg/ha. Em relação à CE a população que mais se destacou foi o
IAC112, com CE acima de 40 ml/g, os demais apresentaram desempenho
muito próximo de 35 ml/g. As populações apresentam desempenho
muito próximo às testemunhas utilizadas, o que indica grande potencial
dessas populações como variedades de ampla distribuição, podendo
ocupar vários ambientes.

Palavras-chave: Zea mays L., adaptabilidade, estabilidade, populações


melhoradas.

1
Mestranda da Universidade Federal de Viçosa, isisagro@yahoo.com.br
2
virfaria@yahoo.com.br
3
magnosavio@yahoo.com.br
4
jmsviana@ufv.br
5
rm_freitas@yahoo.com.br

510
Genética e Melhoramento

Avaliação da Capacidade de Combinação de


Famílias S2 de Milho-Pipoca

NETO, I.L.de.S.1,BARRETO, R.R.2 , SANDOVAL JR, G.B.3,


BIGNOTTO, L. S.4 e SANTOS, F.S.5

O desenvolvimento do milho híbrido está fundamentado na avaliação e


obtenção de linhagens. Esta avaliação realizada por meio do método
topcross, embora aceita e utilizada por muitos pesquisadores, ainda trás
dúvidas acerca da escolha do testador mais apropriado. O objetivo deste
trabalho foi comparar três testadores para a discriminação e avaliação
da capacidade combinatória de 49 famílias S2 oriundas do híbrido
topcross de milho pipoca IAC 125 (Zea mays L). As famílias foram
avaliadas por seu desempenho per se e em seus cruzamentos com os
testadores, sendo um de base genética ampla (BRS Angela) e dois de
base genética estreita (Linhagem 3.3 e IAC 125). O experimento foi
conduzido por meio de delineamento experimental látice simples,
instalado e conduzido na Fazenda Experimental de Iguatemi da
Universidade Estadual de Maringá, em Maringá, PR, durante o ano
agrícola 2007/2008. Os parâmetros genéticos e fenotípicos de
capacidade de expansão e rendimento de grãos foram obtidos e
comparados entre si por meio das estimativas procedentes das progênies
obtidas, isto é, dos topcrosses com cada testador e das famílias S2 per
se. Foram avaliadas também as heteroses dos topcrosses em relação
aos testadores per se, a capacidade de discriminação dos testadores
comparada por meio do índice de diferenciação e desempenho proposto
por Fasoulas (1983) e as correlações entre o desempenho das famílias e
dos seus respectivos topcrosses. O testador mais adequado para avaliar
as 49 famílias S2 em relação do rendimento de grãos e capacidade de
expansão foi Linhagem 3.3.

Palavras-chave: milho pipoca, topcross.

1
Bolsistas CNPq/Pibic, Rua Padre Jonas Vaz Santos, n°77, Cep 86170000 Sertanópolis
- PR. ils_neto@yahoo.com.br
2,3,4,5
Universidade Estadual de Maringá: rr_barreto@hotmail.com, gbs_jr@hotmail.com,
lucas_bignotto@hotmail.com, fernando.sabadin@hotmail.com

511
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação da Produtividade de Linhagens Recombinantes


Contrastantes para Gene de Tolerância ao Al Tóxico em Sorgo - AltSB

RODRIGUES, F.1, SILVA, L.A.2, ROCHA, M.C.3,


COELHO, A.M.4, TARDIN, F.D.4, RODRIGUES, J.A.S. 4,
MAGALHÃES, J. V.4 e SCHAFFERT, R.E.4

O Brasil possui cerca de 200 milhões de hectares sob cerrado que se


caracterizam por apresentar elevada acidez, alta saturação de alumínio,
baixa disponibilidade de nutrientes e, em sua maioria, reduzida
capacidade de retenção da água. O objetivo deste trabalho foi avaliar o
efeito dos alelos do gene que confere tolerância ao alumínio tóxico
(AltSB) na produtividade de 89 linhagens (F2:7) recombinantes (RILs) de
sorgo contrastantes para os alelos deste gene. O experimento foi
conduzido no sítio de fenotipagem da Embrapa Milho e Sorgo com três
níveis de saturação de alumínio (0, 20 e 40%, AMB1, AMB2 e AMB3,
respectivamente) na camada 0-20 cm em latossolo vermelho
distroferrico. As linhagens sensíveis apresentaram médias de 2.92
(AMB1), 3.78 (AMB2) e 1.98 t.ha-1 (AMB3) e as tolerantes de 3.24
(AMB1), 4.14 (AMB2) e 2.60 (AMB3). A media das linhagens em
AMB1 foi inferior das linhagens em AMB2 devido um estresse hídrico
ocorrido na fase de enchimento de grãos. O valor máximo obtido pelas
linhagens sensíveis foram 1.63 e 0.67 t.ha-1 inferiores aos obtidos pelas
linhagens tolerantes, AMB1 e no AMB2, respectivamente. Entre as RILs
tolerantes estão 35 linhagens que possuem valores acima de três t.ha-1
no AMB3 e apenas cinco sensíveis acima deste valor. Com relação à
média, a redução é drástica, onde as tolerantes foram 1.10, 1.09 e 1.37
vezes superiores às médias obtidas pelas linhagens sensíveis, indicando
que linhagens que possuem o gene AltSB são mais produtivas em
ambientes com alta saturação por alumínio e, também, mais produtivas.

Palavras-chave: sorgos graníferos, cerrado, sensibilidade ao alumínio


e níveis de saturação.

1
Bolsista da Fundação McKnight - Embrapa Milho e Sorgo. fabriciorods@yahoo.com.br
2
Aluna de mestrado da UFLA
3
Aluno de mestrado da UFV.
4
Pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo. schaffert@embrapa.com.br

512
Genética e Melhoramento

Avaliação de Cultivares de Milho (Zea mays) em Sistema de


Plantio Direto Sobre Resteva de Aveia Branca (Avena sativa) no
Município de Maracaju-MS na Safra 2006-2007

FAQUIN, A.¹, BUNGENSTAB, D.J.², BUNGENSTAB, E.J.³,


SILVA, A.R.B.4, SUNADA, N.S.5 e DIAS, W.6

O milho, acompanhando principalmente a soja em sistema de rotação


de culturas, é um dos principais produtos agrícolas da região central do
Brasil. O sistema de produção predominante de cultivo utiliza-se plantio
direto sobre a resteva da cultura anterior, que no caso de muitas
propriedades é a aveia branca. O objetivo deste trabalho foi avaliar o
desempenho agronômico de híbridos comerciais de milho utilizados na
região, com bases genéticas distintas, avaliando-se a performance
produtiva e características agronômicas dos mesmos quando cultivados
sobre resteva de aveia branca com formulação e dose de adubação de
base típicas para região. O experimento foi no município de Maracaju,
onde foram semeadas em plantio direto 15 cultivares de milho sobre a
resteva de aveia branca. Os resultados mostraram que em geral os
híbridos analisados apresentaram boas médias de produtividade, não
apresentando grandes diferenças de produtividade entre si, sendo que
dos 15 analisados apenas dois diferiram estatisticamente entre si mas
não com os restantes. Com relação às outras características agronômicas,
as cultivares apresentaram mais variabilidade entre si. Conclui-se que
os híbridos de milho avaliados apresentaram boas produtividades e que
embora sem diferenças estatisiticamente significativas, existiu uma
tendência geral dos híbridos simples apresentarem melhores resultados,
demandando todavia do produtor uma análise cuidadosa de custo
benefício no momento da aquisição das sementes.

Palavras-chave: fertilidade; manejo, cobertura do solo, produtividade

1,5,6
Acadêmico, UCDB, CP 163, CEP:79150-000, Maracaju-MS 2Professor, UEMS,
3
Doutorando, Auburn University, 4
Professor, UCDB,
1,2,3,4,5,6
bungenstab@bungenstab.com.br

513
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação de Cultivares de Milho (Zea mays) em Sistema de


Plantio Direto Sobre Resteva de Milho Safrinha no Município de
Maracaju-MS na Safra 2005-2006

FAQUIN, A.¹, BUNGENSTAB, D.J.², BUNGENSTAB, E.J.³,


SILVA, A.R.B.4, SUNADA, N.S.5 e MORAES, D.P.6

A região Centro-oeste é responsável por aproximadamente 22% da


produção nacional de milho, mais da metade desse milho é produzido
na época de safrinha, maximizando o uso do solo entre as culturas de
verão. Essa produção é caracterizada pelo cultivo larga escala, em
sistemas de plantio direto, que no verão é feito sobre a resteva de
safrinha. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho produtivo
e características agronômicas de híbridos utilizados na região, com
cultivares compreendendo híbridos simples, duplos e triplos, cultivados
sobre resteva de milho safrinha com formulação e dose de adubação de
base tipicamente praticadas na região. O experimento foi no município
de Maracaju, foram semeadas em plantio direto 14 cultivares de milho
sobre a resteva de milho safrinha. Os resultados mostraram que entre
os grupos de híbridos houve uma diferença significativa de
produtividade, favorável para os híbridos simples. Entre as cultivares
individualmente houve bastante variação de produtividade. Houve
também bastante variação com relação à outras características, mas no
geral os híbridos simples e duplos apresentaram a melhor altura de
planta, enquanto para altura de inserção da primeira espiga e diâmetro
do colmo os híbridos duplos tiveram o melhor resultado. Conclui-se
que nas condições apresentadas, existiram diferenças de produtividade
com bastante variabilidade tanto entre tipos de híbridos como também
entre cultivares de cada tipo de híbrido, mas no geral percebeu-se uma
certa vantagem para os híbridos simples, que responderam positivamente
às boas condições de fertilidade do solo e manejo da cultura.

Palavras-chave: híbridos de milho, resteva, adaptação, produtividade,


características agronômicas

1,5,6
Acadêmico, UCDB, CP 163, CEP:79150-000, Maracaju-MS 2Professor, UEMS,
3
Doutorando, Auburn University, 4
Professor, UCDB,
1,2,3,4,5,6
bungenstab@bungenstab.com.br

514
Genética e Melhoramento

Avaliação de Cultivares de Milho para Produção de


Silagem na Região de Piracanjuba, GO

OLIVEIRA, J.S.1, SOUZA SOBRINHO, F.1, DIAS, L.M.2 e MORAIS, H.2

Foram avaliados e comparados a produtividade e o potencial para


produção de leite de 21 cultivares comerciais de milho indicadas para
uso na forma de silagem. O ensaio foi conduzido em Piracanjuba (GO)
utilizando plantio convencional, delineamento em blocos casualizados,
com três repetições, parcela experimental composta por duas linhas de
8 m, espaçamento entre linhas de 80 cm e população final de 54 mil
plantas por hectare. De cada repetição foram registradas a altura média
das plantas (AP), produção total de matéria verde (kg/ha) e coletadas
amostras para armazenamento em silos experimentais. Nas silagens
foram avaliados os teores de ASE (amostra seca em estufa a 105oC)
MS (matéria seca), PB (proteína bruta), FDN (fibra em detergente
neutro) e digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS). Com os
dados de campo e laboratório estimou-se o potencial de produção de
leite de cada parcela empregando-se a metodologia MILK95, proposta
por Undersander et al. (1993). Os resultados mostraram diferenças
significativas para todas as características avaliadas. As estimativas
médias para o potencial de produção de leite foram separadas em dois
grupos distintos, com amplitude de mais de 4.900 kg de leite/ha. Em
média os melhores híbridos (AG1051, BM2202, MAXIMUS, 30F90,
ALFA90S, BRS3003, AGN20A20, AG4051 e AG2060) superaram os
piores em 51,8%. A correta escolha dos materiais pode ser decisiva
para a redução nos custos da alimentação animal, refletindo em maior
ou menor rentabilidade da exploração da pecuária de leite.

Palavras-chave: híbridos, produção de forragem, valor nutritivo,


produção de leite

1
Embrapa Gado de Leite, Rua Eugênio do Nascimento, 610, Juiz de Fora/MG, CEP
36038-330. jackoliv@cnpgl.embrapa.br, fausto@cnpgl.embrapa.br
2
Coapil, leidamd@yahoo.com.br, herculesm@yahoo.com.br

515
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação de Cultivares de Milho (Zea mays) em Sistema de


Plantio Direto Sobre Resteva de Aveia Preta (Mucuna pruriens)
no Município de Maracaju-MS na Safra 2005-2006

FAQUIN, A.¹, BUNGENSTAB, D.J.², BUNGENSTAB, E.J.³,


SILVA, A.R.B.4, DINIZ, M.S.5 e MORAES, D.P.6

O fornecimento seguro de alimentos saudáveis para uma população


crescente é prioridade na agenda mundial deste século. O Brasil, por
suas vastas extensões de áreas agricultáveis e uma aptidão natural para
agricultura, tem papel fundamental nesse processo. Porém a maioria
das experiências com a mesma é feita com agricultura familiar e não
em sistemas de larga escala, como são os típicos sistemas de produção
de grãos no Centro-oeste do Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar
o desempenho produtivo e características agronômicas de quatorze
híbridos utilizados na região, com cultivares compreendendo híbridos
simples, duplos e triplos, cultivados sobre resteva de milho mucuna
preta com formulação e dose de adubação de base usualmente praticadas
na região. O experimento foi no município de Maracaju, foram semeadas
em plantio direto 14 cultivares de milho sobre a resteva de mucuna
preta. Os resultados mostram que com relação à produtividade, que é o
item mais importante da avaliação, houve bastante variação entre as
cultivares, e que os híbridos simples, como grupo, apresentaram melhor
produtividade que os híbridos duplos e triplos. Com relação aos
resultados de altura de planta e altura de inserção da primeira espiga,
nota-se que não houve tanta variação entre as diversas cultivares, com
a tendência porém das plantas mais altas, bem como maior altura de
inserção da primeira espiga serem de cultivares que são híbridos simples.
Conclui-se que mesmo com grandes variações, os híbridos simples
apresentaram resultados melhores, que podem estar relacionados com
a resteva de leguminosa.

Palavras-chave: produtividade, leguminosa, sucessão, fertilidade,


avaliação

1,5,6
Acadêmico, UCDB, CP 163, CEP:79150-000, Maracaju-MS 2Professor, UEMS,
3
Doutorando, Auburn University, 4
Professor, UCDB,
1,2,3,4,5,6
bungenstab@bungenstab.com.br

516
Genética e Melhoramento

Avaliação de Cultivares de Milho (Zea mays L. ) em Sistema de


Plantio Direto Sobre Resteva de Milho Safrinha no Município de
Maracaju-MS na Safra 2006-2007

FAQUIN, A.¹, BUNGENSTAB, D.J.², BUNGENSTAB, E.J.³,


SILVA, A.R.B.4 e DINIZ, M.S.5

O milho é uma das bases da alimentação humana, tanto direta quanto


indiretamente, o Brasil é um grande produtor do grão e a região Centro-
oeste é responsável por boa parte da produção. A evolução genética
dos híbridos de milho traz ganhos substanciais para a atividade, sendo
disponibilizados no mercado materiais de alta qualidade, mas com
respostas diferentes entre os mesmos para diferentes condições
regionais. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho produtivo
e características agronômicas de híbridos utilizados na região, com
cultivares compreendendo híbridos simples, duplos e triplos, cultivados
sobre resteva de milho safrinha com formulação e dose de adubação de
base praticadas na região. O experimento foi no município de Maracaju,
onde foram semeadas em plantio direto 15 cultivares de milho sobre a
resteva de milho safrinha. Nos resultados observa-se que no geral as
cultivares ticveram boas produtividades, e que apesar apresentarem
diferenças essas diferenças não foram consideradas estatisticamente
significantes. Com relação aos quesitos altura de inserção da primeira
espiga e altura da planta houve diferenças significativas entre os vários
híbridos. Deste trabalho pode-se concluir que os híbridos de milho
mesmo cultivados em sucessão de milho safrinha, podem ter boa
produtividade, e que na aquisição de híbridos simples, duplos ou triplos, é
importante que o produtor analise suas condições de fertilidade, clima e
manejo, direcionando a escolha para atender suas necessidades quanto por
exemplo à duração de ciclo, características fenotípicas da cultivar e
naturalmente a relação custo/benefício do preço da semente a ser adquirida.

Palavras-chave: híbridos, produtividade, performance, resultado


agronômico

1,5
Acadêmico, UCDB, CP 163, CEP:79150-000, Maracaju-MS 2Professor, UEMS,
3
Doutorando, Auburn University, 4
Professor, UCDB,
1,2,3,4,5
bungenstab@bungenstab.com.br

517
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação de Cultivares de Sorgo Forrageiro Sob o Cultivo de


Sequeiro na Chapada do Apodi no Rio Grande do Norte

LIMA, J. M. P. de1, TABOSA, J.N.2, LIMA, M. L. de3, DANTAS, J.A.3,


CUNHA, E.E.4, LIMA, J.G.A.5 e OLIVEIRA, J.S.F. de6

O objetivo deste trabalho foi identificar/validar cultivares de sorgo


forrageiro em agrossistemas produtivos de forma a proporcionar maior
desempenho. O experimento foi realizado no ano 2007 em Apodi. Foi
feita uma adubação de fundação baseada na análise química do solo e
de cobertura, com 2/3 de nitrogênio 35 dias após o plantio. Foram
avaliadas 31 variedades de sorgo forrageiro, oriundas do IPA-Instituto
Agronômico de Pernambuco. O delineamento experimental foi o de
blocos ao acaso com três repetições. Cada parcela foi constituída de
duas fileiras de cinco metros de comprimento, espaçadas de 0,80m entre
si. Foi considerada como área útil, as duas fileiras, uma vez que todo o
ensaio foi circundado por uma fileira com o mesmo espaçamento como
bordadura, totalizando assim, 8,0m2 de área útil. Para massa verde, os
cultivares forrageiro preto e 41Ca84BCa87B5B88BCa89 foram os
melhores com 94t/ha respectivamente. Para massa seca, a melhor foi o
cultivar SF25 com 28t/ha.

Palavras- chave: sorgo, forrageiro, massa seca, massa verde.

1
Pesquisador, Embrapa/EMPARN, C.P.188,CEP:59062-500, Natal-RN.
jmplima@bol.com.br
2
Pesquisador IPA, tabosa@ipa.br
3
Pesquisador, EMPARN, C.P.188,CEP:59062-500, Natal-RN
marialindomar@interjato.com.br; dantas-emparn@rn.gov.br
4
Professora adjunta do Departamento de Biologia Celular e Genética-UFRN,Natal,RN.
ecunha@cb.ufrn.br
5
Estudante de Agronomia-UFC. soujoao@hotmail.com
6
Técnica em agropecuária, EMPARN, C.P.188,CEP:59062-500, Natal-RN.
Jfernandes5_@hotmail.com

518
Genética e Melhoramento

Avaliação de Dez Cultivares de Sorgo em Dois Níveis de Fósforo


em Solo de Cerrado em Casa de Vegetação

RODRIGUES, F.1, ROCHA, M.C.2, SILVA, L.A.3, TARDIN, F.D.4,


MAGALHÃES, J.V.4 e SCHAFFERT, R.E.4

Os solos do cerrado são geralmente caracterizados por apresentar acidez


elevada e os nutrientes pouco disponíveis para as plantas, principalmente
o fósforo. Esse é um dos principais macronutrientes que limitam a
produtividade. O objetivo desse trabalho foi identificar cultivares de
sorgo com maior resposta a aquisição de fósforo. O experimento foi
conduzido em casa de vegetação, sendo avaliados 10 cultivares de sorgo
em dois níveis, 20 mg.dm -3 (T1) e 10 mg.dm -3 (T2), sendo este
considerado crítico. Verifica-se que, as linhagens BR008B, P9401B e
ATF40B destacaram para a característica de peso fresco da parte aérea
(PFPA), obtendo peso acima ou similar ao híbrido utilizado como
testemunha quando aplicado o supertriplo ao solo. Para a característica
de peso fresco da raiz (PFR) estavam entre as que se destacaram como
as linhagens mais responsivas, a BR007B, P9401B e BR008B. Com
relação a PSPA, as linhagens BR008B e P9401B obtiveram melhores
resultados a aplicação (T1) que o híbrido BR300R, com valores de
7,65 e 7,42 gramas, respectivamente, e a testemunha com 7,03 gramas
de peso seco. Com relação ao solo T2, as linhagens BR001B e P9401B
foram consideradas as mais eficientes na formação de massa seca das
folhas e colmo. A linhagens BR007B e SC283B foram consideradas as
mais responsivas para PSR em T1. De forma conjunta, a linhagem
P9401B apresentou destaque em três das quatros características
avaliadas para resposta, sendo considerada como a mais responsiva e
BR001B, a mais eficiente entre as linhagens avaliadas com base em
PFPA, PFR, PSPA e PSR.

Palavras-chave: Sorgo graníferos, adubação, eficiência nutricional e


efeito resposta.

1
Bolsista da Fundação McKnight - Embrapa Milho e Sorgo. fabriciorods@yahoo.com.br
2
Aluno de mestrado da UFV
3
Aluna de mestrado da UFLA.
4
Pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo. schaffert@embrapa.com.br

519
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação de Genótipos de Sorgo Submetidos ao


Estresse Hídrico após seu Florescimento

TARDIN, F.D.1, SANTOS, F.G. dos1, RODRIGUES, J.A.S.1,


MAGALHÃES, J.V.1, ALBUQUERQUE, P.E.P. de1, ANDRADE, C.L.T.de1,
QUEIROZ, L.R.2 e SCHAFFERT, R.E.1

A planta do sorgo se adapta em vários ambientes, especialmente, sob


condições de deficiência hídrica, desfavoráveis à maioria dos cereais.
O estádio de desenvolvimento, no qual o estresse ocorre, é importante
para se determinar a resposta da planta do sorgo a essa condição.
Objetivou-se nesse trabalho avaliar o comportamento de cultivares de
sorgo para resistência a seca em pós-florescimento. O ensaio foi
instalado em um Latossolo Vermelho-amarelo textura média, em
Janaúba-MG, região com risco mínimo de ocorrência de chuvas durante
o período de estresse. Foram utilizados 54 genótipos de sorgo do
Programa de Melhoramento da Embrapa Milho e Sorgo. Cada genótipo
foi plantado em parcela de quatro fileiras de 5m de comprimento, em
blocos ao acaso com três repetições, com espaçamento de 0,50m entre
linhas e 12 plantas/m. Foram instalados dois experimentos, sendo um
com irrigação plena e outro com aplicação de estresse sem retorno à
irrigação (última irrigação aos 43 dias após o plantio). Foram realizadas
as seguintes avaliações: florescimento, altura de planta, % folha morta
na colheita, massa de panículas, massa de grãos, massa seca de 6
panículas e de seus grãos, massa de 100 grãos. Os resultados mostraram
a existência de variabilidade que permitiu a identificação de cultivares
resistentes e sensíveis às condições de estresse impostas, em pós-
florescimento, dentre as cultivares de sorgo avaliadas.

Palavras-chave: Sorghum bicolor, melhoramento, seca, cultivares,


adaptação.

1
Pesquisador A, Embrapa Milho e Sorgo, caixa postal 151, 35701-970, Sete Lagoas-
MG, tardin@cnpms.embrapa.br, avelino@cnpms.embrapa.br,
schaffer@cnpms.embrapa.br
2
Bolsista CNPq, lrodqueiroz@yahoo.com.br

520
Genética e Melhoramento

Avaliação de Híbridos de Milho em Relação à


Tolerância ao Déficit Hídrico

SILVA, A.R. da1, LEITE, C.E.P.1, GUIMARÃES, L.J.M.1,


GUIMARÃES, P.E.O.1, PARENTONI, S.N.1, PACHECO, C.A.P.1,
MEIRELLES, W.F.1, e GAMA, E.E.G.5

A tolerância à seca é de herança quantitativa, com manifestação


fenotípica muito influenciada por fatores ambientais. Esta avaliação
foi realizada pela Embrapa Milho e Sorgo, em Janaúba, MG, no período
de junho a outubro de 2006, em dois ambientes sob condições de campo:
com estresse e sem estresse. O objetivo deste trabalho foi avaliar a
produção de grãos, em Janaúba, MG, de 176 híbridos simples
experimentais e de 5 híbridos comerciais em relação ao estresse hídrico.
Cada parcela experimental constitui-se de uma linha com 4 metros de
comprimento e com espaçamento de 0,80 m entre linhas e 0,20 m entre
plantas. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados com 2
repetições. O experimento foi conduzido com corte da irrigação durante
as fases de pré e pós-florescimento (com estresse hídrico) e com
suprimento normal de água durante as outras fases e no ambiente sem
estresse hídrico. A colheita foi realizada aos 130 dias após o semeio.
Foi avaliado o caractere produção de grãos por pacela, corrigido para o
estande final e para 13% de umidade. A análise de variância apresentou
diferença significativa para produção de grãos ao nível de 1% de
probabilidade. Os híbridos foram agrupados em dois grupos
estatísticamente diferentes, pelo teste de Skott- Knott ao nível de 5%,
sendo o primeiro, mais produtivo, formado por 96 híbridos
experimentais e 4 híbridos comerciais. Pode-se constatar, então, que
existe bom potencial para ser desenvolvido, uma vez que híbridos
experimentais conseguiram performance similar à dos híbridos já
estabelecidos no mercado.

Palavras-chave: produção de grãos; tolerância à seca; eficiência no uso


da água; responsividade ao uso da água.

1
Pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo, Embrapa, Caixa Postal
285, Sete Lagoas, MG, CEP 35701-970. E-mail: adelmo@cnpaf.embrapa.br;
lauro@cnpms.embrapa.br, sidney@cnpms.embrapa.br, evaristo@cnpms.embrapa.br,
cleso@cnpms.embrapa.br, walter@cnpso.embrapa.br, 2 Pesquisador aposentado do CNPMS

521
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação de Híbridos de Milho para o Cerrado de Rondônia

GODINHO, V. de P.C.1, UTUMI, M.M.1, BROGIN, R.L.2,


RAMALHO, A.R.3 e SIMONETTO, R.4

O objetivo deste trabalho foi determinar a resposta produtiva de híbridos


de diversos programas de melhoramento, na região de Cerrado do estado
de Rondônia. O ensaio foi conduzido no Campo Experimental de
Vilhena, em safrinha, pós soja. Foi utilizado o delineamento em látice
simples 6 X 6. Os tratamentos foram 1D218 5; 1D219 5; 1D230 5;
1D235 5; 1E492 4; 1E506 5; 2B710; 2C17EC 2; 2C18EC 3; 2D286 2;
2D288 2; 2E479 4; 2E494 4; 2E496 4; 2E526 5; 2E530 5; 2E539 4;
3D290 2; 3D293 2; 3E474 4; 3E476 4; 3E478 4; 3E480 4; 3E482 4;
3E511 5; 3E518 5; 3E525 5; 3E527 5; 3E528 5; 3E531 5; 3E532 5;
BRS 1015; BRS 1031; BRS 1035; DKB 390 e Maximus. Houve
diferenças estatísticas significativas para produtividade, alturas de planta
e de espiga e dias para florescimento. A produtividade média do ensaio
foi de 5.439 kg/ha, com destaque para DKB 390, cuja produção foi de
6.351 kg/ha. As alturas de planta variaram de 258 cm (1D235 5) a 197
cm (1E492 4), com média de 230 cm; para altura de espiga, a média foi
de 112 cm, desde 127 cm (2E494 4) até 98 cm (1D218 5). O
florescimento ocorreu em média aos 54 dias, de 52 a 60 dias. O estande
médio do ensaio foi de 45.913plantas/ha e ocorreu 6,9% de plantas
quebradas. No geral, as boas produtividades e os demais parâmetros
observados nos híbridos demonstram o potencial produtivo do milho
na região, como boa opção de cultivo na safrinha.

Palavras-chave: Zea mays, melhoramento, safrinha.

1
Embrapa Rondônia, Caixa Postal 405, CEP 78995-000, Vilhena, RO
embrapa@netview.com.br
2
Embrapa Soja, rodrigo@cnpso.embrapa.br
3
Embrapa Rondônia, rostand@cpafro.embrapa.br
4
Faculdade da Amazônia, ricardostt@hotmail.com

522
Genética e Melhoramento

Avaliação de Híbridos Eficientes e Ineficientes no


Uso de Nitrogênio no Solo

SOARES, M. O.1, MIRANDA, G.V.2, MARRIEL, I.E.3,


GUIMARÃES, L.J.M. 3 e GUIMARÃES, C.T.3

Fertilizantes nitrogenados aplicados na cultura do milho promovem


aumento na produção de grãos, principalmente em híbridos responsivos
a adubação nitrogenada. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar
híbridos oriundos do cruzamento entre linhagens eficientes e ineficientes
no uso do nitrogênio. Para isso foi realizado um experimento na
EMBRAPA Milho e Sorgo, avaliando 20 híbridos experimentais, sendo
10 originados do cruzamento entre linhagens eficientes (HE1 a HE10)
e 10 originados do cruzamento entre linhagens ineficientes no uso de
nitrogênio (HI11 a HI20) em baixo nitrogênio no solo. Os híbridos
foram avaliados quanto a Número de Espigas(NE), Peso de Espigas(PE)
em kg/ha e Peso de Grãos(PG) em kg/ha, além das demais características
agronômicas O delineamento utilizado foi o blocos casualizados com 3
repetições. Diferença significativa a 1% de probabilidade entre os 20
híbridos foi obtida para número de espigas (NE), peso de espigas (PE)
e peso de grãos (PG), demonstrando variabilidade genética entre os
híbridos oriundos do cruzamento tanto entre linhagens eficientes quanto
ineficientes no uso de nitrogênio. Ao realizarmos o teste de agrupamento
de médias Scott Knott a 5% de probabilidade, obtivemos híbridos com
desempenho divergente entre os demais para número de espigas, peso
de espigas e peso de grãos. Entre os que apresentaram maior produção
de grãos, estão os híbridos HI12 e HE3, com médias de 7430,84 e
7248,89 kg/ha respectivamente. Assim, concluímos que há variabilidade
genética entre os híbridos avaliados em baixo nitrogênio no solo, com
destaque para híbridos provenientes do cruzamento entre linhagens
eficientes e ineficientes no uso de N.

Palavras-chave: Zea mays L, nitrogênio, variabilidade genética

1
Mestrando – Universidade Federal de Viçosa, CEP: 36570-000, email:
marcelosoares2001@gmail.com
2
Professor - Universidade Federal de Viçosa, email:glaucovmiranda ufv.br , CEP 36570-000
3
Pesquisadores Embrapa Milho e Sorgo, emails: imarrielcnpmsmbrapa.br,
lauro@cnpms.embrapa.br,

523
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação de Linhagens de Milho em Cruzamentos Top Crosses


na Região da Zona da Mata Mineira

LIMA, R.O.1, MIRANDA, G.V.1, SOUZA, L.V.2, ANDRADE, J.J.1,


MARRA, P.H.1 e FORTES, M. A.F.1

Dos problemas enfrentados pelos melhoristas de milho, destacam-se as


etapas de avaliação do potencial e posterior seleção das linhagens
genitoras. Com isso, objetivou-se neste trabalho avaliar linhagens
endogâmicas de milho em cruzamentos top crosses na Zona da Mata
Mineira. Utilizou-se 376 linhagens endogâmicas de milho provenientes
do Programa de Melhoramento de Milho do departamento de Fitotecnia
da Universidade Federal de Viçosa (Programa Milho®). Foram realizados
cruzamentos em esquema top crosses com um testador de base genética
ampla. Os 376 híbridos top crosses, obtidos do cruzamento das linhagens
com o testador, foram avaliados juntamente com seis testemunhas
comerciais, na Estação Experimental de Coimbra, pertencente ao
Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Viçosa, no ano
agrícola 2006/2007. As características avaliadas foram: peso de grãos
(PG), altura de plantas (AP), altura de espigas (AE) e prolificidade
(PRL). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos
casualizados, com duas repetições. Cada parcela foi constituída de uma
linha de quatro metros de comprimento, espaçadas em 0,90 metros. A
adubação de plantio e de cobertura foram realizadas conforme
recomendações para a cultura do milho. Houve diferença significativa
a 1% de probabilidade para todas as características avaliadas, logo, existe
variabilidade genética entre os híbridos top crosses de milho. As médias
encontradas foram de 8767,01 kg.ha-1, 235,31 cm, 137,86 cm e 1,11
espigas por planta, para as características PG, AP, AE e PRL,
respectivamente. Conclui-se que as linhagens de milho apresentam
variabilidade genética para todas as características avaliadas e têm
potencial para síntese de híbridos de milho altamente produtivos.

Palavras-chave: Zea mays L., seleção, linhagens, top cross

1
Universidade Federal de Viçosa, CEP 36570-000, Viçosa-MG. rlimaagro@yahoo.com.br
2
Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais.

524
Genética e Melhoramento

Avaliação de Metodologias para


Análise de Ácido Fítico em Milho

QUEIROZ, V.A.V.1, GUIMARÃES, P.E.O.1, GUEDES, E.O.2,


RIBEIRO, P.E.A.3 e QUEIROZ, L.R.4

As deficiências de Fe e Zn são problemas de saúde pública com grande


impacto na saúde humana e no desenvolvimento econômico de vários
países. Embora tais deficiências, em muitos casos, sejam devidas à
ingestão dietética inadequada de Fe e Zn, fatores que indisponibilizam
a absorção, têm sido apontados como causas bastante comuns. Em
cereais e leguminosas, o ácido fítico (AF) é um dos principais agentes
complexantes de Fe e de Zn, afetando diretamente a biodisponibilidade
dos mesmos. Esse trabalho objetivou selecionar uma metodologia de
análise de ácido fítico em grãos de milho, para implementação na
Embrapa Milho e Sorgo. Três métodos foram desenvolvidos e os
resultados comparados aos obtidos por meio do método oficial da
AOAC, em ensaio realizado na Embrapa Agroindústria de Alimentos.
Dois métodos foram baseados na reação do P fítico com cloreto férrico,
com análise do P no precipitado (1) e no sobrenadante (2) e um baseado
na análise indireta do P fítico após reação de cor do Fe do sobrenadante
com 2,2’-bipiridina (3). Utilizou-se o DIC, em esquema fatorial 5
genótipos x 4 métodos de análise, com três repetições. Os dados foram
avaliados por ANOVA e as médias comparadas pelo teste de Dunnett
(p<0,05), tendo o método da AOAC como referência. Os teores de AF
(%) obtidos por meio das metodologia 2 e 3 não diferiram
estatisticamente daqueles obtidos pela metodologia da AOAC.
Entretanto, optou-se por implementar a metodologia 3 devido à mesma
ser mais rápida, menos onerosa e utilizar menor quantidade de amostra
e de reagentes que a metodologia 2.

Palavras-chave: Zea mays L., razão molar fitato:Fe, razão molar


fitato:Zn.

1
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, valeria@cnpms.embrapa.br;
evaristo@cnpms.embrapa.br,
2
Bolsista PBIC/CNPq, estefania.guedes@yahoo,
3
Analista, Embrapa Milho e Sorgo, pauloedu@cnpms.embrapa.br,
4
Bolsista pós-doutorado CNPq/UFV, lrodqueiroz@yahoo.com.br

525
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação de Populações de Milho Crioulo em


Sistemas de Agricultura Familiar

CARPENTIERI-PÍPOLO, V.1, GERAGE, A.C.2, ZUCARELI, C. 1,


SILVA, D. A.3, SOUZA, S. G. H.3, BARRETO, T. P.3, GARBUGLIO, D. D.2,
COSTA, D. F.4, SILVA, F. L.4, SILVA, R.F.L.4 e MARDEGAN, M.4

O melhoramento participativo é voltado basicamente às regiões de


produção de subsistência, onde os produtores não dispõem de muitos
recursos ocupando áreas marginais resultando numa interação G x E
muito variável. Os ensaios foram instalados no ano agrícola de 2005/
2006 no assentamento Guanabara (Imbaú-PR), assentamento Iraci Salete
(Alvorada do Sul-PR) e na Fazenda Escola (UEL). Foram avaliadas 14
populações de milho crioulo, 9 sintéticos pertencentes ao IAPAR e como
testemunhas foram utilizadas as variedades comerciais de polinização
aberta IPR114 e BR106. O delineamento experimental adotado foi o de
blocos ao acaso com três repetições. As características agronômicas
avaliadas foram produtividade de grãos (kg.ha-1), obtida pelo peso total
de grãos debulhados em cada parcela, corrigidos para 14,5% de
umidade.As análises estatísticas foram realizadas utilizando-se o
programa computacional, GENES. A partir dos resultados das análises
foi constatado uma grande influência do ambiente sobre os ensaios. As
maiores médias foram observadas para as populações PC 0402, PC
9701, PC 0201, PC 0401 e Caiano. Considerando os potenciais
produtivos em sistemas rústicos de cultivo, é viável a recomendação
desses cinco materiais .

Palavras-chave: Zea mays L., variedades locais, melhoramento


participativo, agricultura familiar.

1
Departamento de Agronomia,UEL, CP 6001, 86051-970, Londrina, PR, Brasil, E-mail:
pipolo@uel.br
2
Instituto Agronômico do Paraná-IAPAR
3
Curso de Pós-graduação em Agronomia UEL
4
Graduação em Agronomia da UEL.

526
Genética e Melhoramento

Avaliação de Populações de Milho Crioulo em


Três Locais do Paraná

SILVA, L. J. F.1, ARAÚJO, P. M.2, AZEVEDO, C. V. G.1,


ROVARIS, S. R. S.3, ZAGO, V. S.4 e GARBUGLIO, D.D.5

O presente trabalho teve por objetivo avaliar o potencial genético de 28


materiais crioulos provenientes do Banco Ativo de Germoplasma - do
IAPAR identificados por GI, e caracterizados na safra anterior. Os
ensaios per se foram conduzidos sob delineamento em blocos
casualizados com duas repetições nas localidades de Londrina, Pato
Branco e Ponta Grossa no ano agrícola 2007/2008. Utilizou-se à
variedade IPR 114 e o híbrido simples IPR 115 como testemunhas.
Como resultados da avaliação para os três locais, os materiais GI mais
promissores foram GI 149, GI 156, GI 158 e GI 140 que obtiveram
médias de produtividade acima de 7000 kg.ha-1, o que corresponde ao
mínimo de 83% da produção do HS IPR 115 que obteve produtividade
de 9313 kg/ha. Dentre estes materiais, destacou-se GI 156 que além de
produção de grãos, apresentou as características de altura de planta,
altura de espiga e florescimento feminino semelhantes ao HS IPR 115,
o que é um indicativo do potencial desta população para uso comercial.

Palavras-chave: Zea mays L., banco de germoplasma, variabilidade


genética.

1
Graduandos em Agronomia, Universidade Estadual de Londrina,
eulucassilva@hotmail.com, cleber_az@yahoo.com.br
2
Pesquisador, IAPAR, Área de Melhoramento e Genética Vegetal, Rodovia Celso Garcia
Cid, km 375, CP 481, CEP: 86047-902, Londrina, PR. pmaraujo@iapar.br
3
Mestranda em Agronomia, Universidade Estadual de Londrina, sara_rsr@yahoo.com.br
4
Engenheira Agrônoma, Universidade Estadual de Londrina. kiaszago@yahoo.com.br
5
Colaborador, IAPAR, AMG, Rodovia Celso Garcia Cid, km 375, CP 481, CEP: 86047-
902, Londrina, PR. deocleciodg@yahoo.com.br

527
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação de Produtividade de Híbridos Isogênicos de Sorgo em


Níveis de Saturação de Alumínio

SILVA, L.A.1, ROCHA, M.C.2, RODRIGUES, F.3, SOUZA, J.C.4,


TARDIN, F. D.5, COELHO, A.M.5, MAGALHÃES, J.V.5
RODRIGUES, J.A.S.5 e SCHAFFERT, R.E.5

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do gene para tolerância ao


alumínio tóxico (AltSB) na produtividade de 16 híbridos isogênicos
contrastantes para tolerância ao Al+3 cultivados no campo com três níveis
de saturação de Al (0, 20 e 40%) na camada 0-20 cm num latossolo
vermelho escuro. Os ensaios foram realizados no sítio de fenotipagem
para tolerância ao Al tóxico da Embrapa Milho e Sorgo, nas safras de
2006 e 2007. Avaliaram-se os caracteres Florescimento (DAE), Altura
de Planta (AP), e Produção de Grãos em kg.ha-1. Os híbridos isogênicos
foram provenientes de dois pares de linhagens fêmeas isogênicas para
AltSB (tt e TT) que foram cruzadas com 4 linhagens restauradoras, 3
homozigotas para AltSB (tt) e susceptível ao Al e uma homozigota para
AltSB (TT) e tolerante ao Al para gerar 8 pares de híbridos isogênicos.
Houve diferenças significativas para produção de grão entre os híbridos
e todos os níveis de saturação de Al (0, 20 e 40%), e assim foi
significativa a expressão do gene AltSB nos níveis de saturação de Al
(20 e 40%). O híbridos TT que possuem 2 alelos para tolerância ao Al
obtiveram maior produtividade quando comparados aos híbridos
isogênicos Tt que possuem apenas 1 alelo para tolerância ao Al nos 3
níveis de saturação de Al. Os híbridos Tt, quando comparados aos
híbridos isogênicos tt, obtiveram uma produtividade maior, sendo
aproximadamente de 1 t.ha-1 no nível de 40% de saturação de Al. A
vantagem significativa do gene AltSB para produção de híbridos de sorgo
foi confirmado neste trabalho, sendo os híbridos recebendo o gene AltSB
dos dois parentais mais vantajosa.

Palavras-chave: Sorghum bicolor, gene AltSB, híbridos isogênicos.

1
Mestranda em Genética e Melhoramento de Plantas, UFLA CP. 3037, CEP 37200-000,
Lavras-MG. lidisagro@yahoo.com.br
2
Mestrando UFV, michelcastelani@yahoo.com.br
3
Doutorando UFLA, fabriciorods@yahoo.com.br
4
Departamento de biologia, UFLA
5
Pesquisadores, Embrapa Milho schaffer@cnpms.embrapa.br

528
Genética e Melhoramento

Avaliação de Variedades de Milho para o Cerrado de Rondônia

GODINHO, V. de P.C.1, UTUMI, M.M.1, BROGIN, R.L.2,


RAMALHO, A.R.3 e SIMONETTO, R.4

O objetivo deste trabalho foi determinar a resposta produtiva de


variedades de milho, na região de Cerrado do estado de Rondônia. O
ensaio foi conduzido na condição de sequeiro no Campo Experimental
de Vilhena, da Embrapa, após soja. Foi utilizado o delineamento em
látice simples 6 X 6. Os tratamentos foram AL 25, AL 34, AL
Bandeirante, AL Ipiranga, AL Manduri, AL Piratinga, BR 106, BR 201,
BRS 2020, BRS Catingueiro, BRS Eldorado, BRS Planalto, BRS Sol
da Manhã, CEDAF 2, CMS 101, CMS 103, CMS 104, CMS 105, CMS
106, CMS 107, CMS 108, CMS 109, CMS 110, CMS 111, CMS Caimbé,
CMS Sindentado, CMS SINT Nacional, CPATC 4, FUNDACEP 34,
FUNDACEP 35, MC 20, Missões, SCC 154 Fortuna, SHS 3031, SHS
500EX e UFV 8. A produtividade das 36 variedades avaliadas variou
de 960 kg/ha (SHS 3031) a 5.585 kg/ha (AL 34), sem diferir
estatisticamente de CMS Caimbé, AL 25, AL Bandeirante, AL Manduri,
CMS 109, CMS 106 e SCC 154 Fortuna, cujas produtividades foram
superiores a 4.570 kg/ha. Também houve variabilidade de alturas de
planta e de espiga e dias para florescimento entre os genótipos testados,
o que confirma a importância da contínua avaliação de variedades no
cerrado de Rondônia. No geral, as boas produtividades e os demais
parâmetros observados nas variedades demonstram o potencial
produtivo do milho na região, como opção de cultivo de safrinha.

Palavras-chave: Zea mays, melhoramento, teste de progênie, safrinha.

1 Embrapa Rondônia, Caixa Postal 405, CEP 78995-000, Vilhena, RO


embrapa@netview.com.br
2
Embrapa Soja, rodrigo@cnpso.embrapa.br
3
Embrapa Rondônia, rostand@cpafro.embrapa.br
4
Faculdade da Amazônia, ricardostt@hotmail.com

529
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação de Variedades e Híbridos de Milho (Zea mays L.), em


Dourados, MS, na safra 2006/2007

CECCON, G.1, DECIAN, M.2 e NUNES, D. P.3

Em Mato Grosso do Sul predomina o cultivo de milho no outono-


inverno, semeado normalmente após a soja. Apesar de encarado como
uma cultura secundária, seu cultivo tem evoluído significativamente,
chegando a 93.924 ha na safra de verão de 2008. Área considerável,
quando comparada às demais culturas, exceto a soja. O trabalho foi
desenvolvido com o objetivo de avaliar o comportamento de híbridos e
variedades de milho cultivados na safra de verão 2006/2007. O
experimento foi implantado em 16 de outubro de 2006, na área
experimental da Embrapa Agropecuária Oeste, em Dourados, em
Latossolo Vermelho distroférrico. A adubação constou de 250 kg ha-1,
da fórmula NPK 08-20-20 e 20 kg ha-1 de N na forma de sulfato de
amônia, aos 30 dias após a emergência. Foram avaliados 18 genótipos
(três variedades: BR 106, BR 4157 Sol da Manhã e AL Bandeirante;
cinco híbridos duplos: BRS 2020, AG 2040, A4454, SHS 4050 e BR
206; cinco híbridos triplos: BRS 3003, AG 6040, BRS 3123, CO 32 e
Master; e cinco híbridos simples: BRS 1010, AGN 31A31, DKB 330,
30F80 e Penta), com espaçamento entre linhas de 0,90 m. Os resultados
foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo
teste de Tukey a 5% de probabilidade. A análise de variância apresentou
efeito significativo de genótipos para os parâmetros avaliados, com
diferença significativa entre eles. Quanto ao rendimento de grãos, os
genótipos apresentaram-se em três grupos de rendimento, sendo que os
híbridos simples BRS 1010 e Penta apresentaram rendimentos superiores
a oito genótipos, sem diferir de outros oito, incluindo o híbrido triplo
BRS 3003, três híbridos duplos e a variedade, a BR 106. Conclui-se
que genótipos de milho com diferentes graus de hibridação podem
apresentar níveis de rendimento de grãos semelhantes.

Palavras-chave: genótipos, produtividade.

1
Embrapa Agropecuária Oeste. BR 163, km 253, Caixa Postal 661, CEP 79.804-970,
Dourados, MS. gessi@embrapa.cpao.br,
2,3
Acadêmicos de agronomia, 2UFGD e bolsista CNPq/PBIC; 3Anhanguera e bolsista da
Fundação Agrisus 2maickondecian@yahoo.com.br, 3dany_pieretti@hotmail.com

530
Genética e Melhoramento

Avaliação do Caráter Stay-Green em Milho em


Diferentes Densidades Populacionais

COSTA, E.F.N.1, SANTOS, P.H.A.D.1, FIGUEIREDO, U.J.1,


FERREIRA, R.A.D.C.1 e SOUZA, J.C.1

O caráter stay-green vem sendo objeto de grande atenção por estar


relacionado à resistência ao estresse hídrico, aumento da tolerância a
pragas e doenças, redução do acamamento de plantas, tolerância ao
maior adensamento, e tem sido relacionado, também, ao aumento da
produtividade direta e indiretamente. O aumento da densidade de plantas
é uma técnica usada com a finalidade de elevar o rendimento de grãos.
Porém, o número ideal de plantas por hectare é variável, uma vez que a
planta de milho altera o rendimento de grãos de acordo com o grau de
competição proporcionado pelas diferentes densidades de plantas. O
objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de diversos híbridos
quanto ao caráter stay-green em três diferentes densidades
populacionais; sendo, 40.000, 60.000 e 80.000 plantas por hectare.
Foram avaliados 64 tratamentos, em três locais, sendo que o
delineamento experimental utilizado foi o látice triplo 8x8. Foram
avaliados os caracteres stay-green e florescimento feminino. Na análise
conjunta de variância do caráter stay-green foram detectadas diferenças
significativas, através do teste F , para todas as fontes de variação
com exceção da interação Local x Densidade x Tratamento, indicando
que os híbridos tiveram performances diferenciais dentro das três
densidades, que o efeito da densidade sobre a expressão do caráter stay-
green variou conforme o local de avaliação e, ainda, que os híbridos
tenderam a não alterar seu ranqueamento dentro da combinação entre
os diversos locais e densidades.

Palavras-chave: Milho, stay-green, densidade populacional.

1
Departamento de Biologia, UFLA, CP. 3037, CEP 37200-000, Lavras-MG
emilianonassau@hotmail.com, phsantos2004@yahoo.com.br, ujfigueiredo@yahoo.com.br,
rikcabral@terra.com.br, cansouza@ufla.br

531
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação e Caracterização de Variedades de Milho no


Estado do Paraná – Safra 2007/2008

1
AZEVEDO, C. V. G., 2ARAÚJO, P. M., 1SILVA, L. J. F.,
3
ROVARIS, S. R. S., 1MOURA, N. C. e 4GARBUGLIO, D.D.

O presente trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho de


variedades de milho no intuito de identificar os cultivares mais
produtivos e adaptados as diferentes condições edafoclimáticas do
estado do Paraná. Os ensaios foram conduzidos nas localidades de
Londrina, Cambará, Pato Branco, Ponta Grossa, Goioerê e Guarapuava.
Avaliaram-se 19 variedades de polinização livre, utilizando como
testemunhas dois híbridos simples P30F53 e IPR 115. O delineamento
experimental utilizado foi em blocos ao acaso com três repetições. A
parcela útil foi constituída por duas linhas de 5 m de comprimento, 0,8
m entre linhas e 0,2 m entre plantas. Os caracteres avaliados foram,
altura de planta e espiga, plantas acamadas e quebradas, florescimento
feminino, prolificidade e produção de grãos. Após analise dos resultados
obtidos, pode se constatar que as variedades mais produtivas foram:
Cepaf 2 com 9.072 kg/ha, Fortuna com 8.611 kg/ha, PC 9902 com 8.520
kg/ha e PC 0202 com 8.451 kg/ha, não se diferenciando estatisticamente
uma da outra pelo teste de Tukey a 1%. Isto representa um mínimo de
77% da produção de H.S. P30F53 que foi de 10.923 kg/ha e 87% da
produção do H.S. IPR 115 com 9.687 kg/ha. Com relação ao ciclo, com
excessão de PMI 0301 que foi mais tardio, as demais apresentaram
ciclo semelhante aos híbridos e em relação ao porte as mais altas foram
Cepaf 2, Fortuna e PMI 0301 que também apresentaram maiores índices
de acamamento e quebramento de plantas.

Palavras-chave: Zea mays L., populações, avaliação de cultivares.

1
Graduandos em agronomia, UEL, cleber_az@yahoo.com.br, eulucassilva@hotmail.com;
2
Pesquisador, Instituto Agronômico do Paraná, AMG, pmaraujo@iapar.br;
3
Mestranda em Agronomia, UEL, sara_rsr@yahoo.com.br;
4
Doutorando em agronomia, UFLA.

532
Genética e Melhoramento

BRS 5037 - Cruzeta: Variedade de Milho para o


Sertão Nordestino, Zea mays. L.

LIRA, M.A.1, LIMA, J.M.P. de1, CARVALHO, H.W.L. de2 e SANTOS, F.C.3

A variedade BRS 5037- Cruzeta, lançada pela EMPARN em parceria


com a Embrapa Milho e Sorgo, por ser superprecoce, tem importância
expressiva para as regiões semi-áridas, as quais são caracterizadas por
problemas relacionados à insuficiente disponibilidade de água e,
principalmente, por uma distribuição irregular das chuvas. Considerando
esses aspectos, desenvolveu-se este trabalho visando conhecer o
comportamento produtivo da variedade BRS 5037-Cruzeta, em uma
série de ensaios, por um período de 10 anos, em 173 ambientes do
Nordeste brasileiro. Em todos os ensaios utilizou-se o delineamento
em blocos ao acaso, com três repetições. Foram avaliados os dados de
florescimento, peso de grãos e outras características de importância
agronômica. Estes dados foram submetidos à análise de variância em
nível de ambientes, e a uma análise de variância conjunta. Os períodos
de florescimento observados evidenciaram a precocidade da variedade
Cruzeta, justificando sua importância para os agricultores do semi-árido
nordestino.A produtividade média registrada nesses ambientes ao longo
dos dez anos de avaliação, foi de 4294 kg/ha, confirmando a boa
adaptação aos vários ambientes do Nordeste brasileiro.

Palavras-chave: milho, melhoramento genético, avaliação, Zea mays L.

1
Pesquisadores, Embrapa/Emparn, Rua Jaguarari, 2192, CEP: 59061-500,Natal-
RN,marcelo-emparn@rn.gov.br jmariaplima@uol.com.br
2
Pesquisador, Embrapa Tabuleiros Costeiros, Caixa Postal 44, CEP: 49025-040, Aracaju-
SE, helio@cpatc.embrapa.br
3
Técnico Agrícola, Emparn, rua Jaguarari, 2192, CEP: 59061-500, Natal-RN.
emparn@rn.gov.br

533
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

BRS Ponta Negra –Variedade de Sorgo Forrageiro de Dupla


Finalidade para o Semi-Árido Nordestino

LIMA, J. M. P. de1, LIRA, M.A.1, LIMA, M. L. de2,


DANTAS, J.A.2, LIMA, J.G.A.3 e OLIVEIRA, J.S.F de4

Nos últimos três anos tem-se verificado um crescimento da ordem de


mais de 100% da área plantada do Estado com sorgo forrageiro, em
função da demanda crescente por parte da bovino/ovinocultura norte-
rio-grandense. A cultura do sorgo como gramínea para fonte de alimento
animal, justifica o esforço da pesquisa no sentido de obter melhores
níveis de produtividade na pecuária, de forma que a relação custo/
benefício se efetive de forma satisfatória, pois seu elevado potencial
produtivo, tolerância à seca e a altas temperaturas são diferenciais
importantes nos sistemas de produção em regiões sujeitas à secas e que
não disponham de irrigação. O objetivo deste trabalho foi avaliar e
validar cultivares de sorgo forrageiro de alta produtividade de grãos e
forragens. O referido trabalho foi desenvolvido em quatro mesorregiões
diferentes por um período de dez anos. A metodologia utilizada foi
composta de avaliação de cultivares e validação de tecnologias por meio
de Unidades Técnicas de Validação-UTVs. Para avaliação de cultivares
o delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, com
variações de tratamentos com três repetições. E para validação
comparou-se a variedade ponta negra frente à IPA 467-4-2 e IPA 730
1011. Com relação aos resultados observa-se que esta variedade
apresentou valores médios de massa verde entre 40-60 t/ha, e de massa
seca em torno de 12-15 t/ha. Para produção de grãos, obteve-se 4t/ha
para irrigado e 2,5t/ha em sequeiro.

Palavras-chave: variedade, massa seca, massa verde, sorgo forrageiro.

1
Pesquisador, Embrapa/EMPARN, C.P.188,CEP:59062-500, Natal-RN.
jmplima@bol.com.br , marcelo-emparn@rn.gov.br
2
Pesquisador, EMPARN, C.P.188, CEP:59062-500, Natal-RN
marialindomar@interjato.com.br; dantas-emparn@rn.gov.br
3
Estudante de Agronomia-UFC. soujoao@hotmail.com
4
Técnica em agropecuária, EMPARN, C.P.188,CEP:59062-500, Natal-RN.
Jfernandes5_@hotmail.com

534
Genética e Melhoramento

Capacidade Combinatória de Linhagens de Milho


Visando Altos Teores de Ferro e Zinco

GONDIM, T.C.O.1, MIRANDA, G.V.2, GUIMARÃES, P.E.O.3,


QUEIROZ, V.A.V.3, SCHAFFERT, R.E.3, GUEDES, E.O.4,
CARDOSO, M.J.5, COSTA, L.P.6 e SENA, M.R.7

A deficiência de ferro e zinco em humanos é caracterizada como um


problema de saúde pública. A introdução de culturas biofortificadas
pode complementar as medidas nutricionais de maneira sustentável e
de baixo custo. O objetivo desse estudo foi avaliar a capacidade
combinatória de linhagens de milho de alta qualidade protéica, visando
altos teores de ferro e zinco para a obtenção de cultivares híbridos
biofortificados e identificar fontes de variabilidade genética para
prosseguir o programa de melhoramento de milho para qualidade
nutricional. Concluiu-se que a concentração de zinco e a produtividade
de grãos apresentaram variabilidade genética significativa para
capacidade combinatória das linhagens avaliadas. A concentração de
ferro nos grãos não apresentou variabilidade genética significativa para
capacidade combinatória das linhagens avaliadas. As linhagens D1, do
grupo dentado, e F4 e F6, do grupo heterótico duro, foram selecionadas
pela melhor capacidade combinatória, tanto para concentração de zinco
quanto para produtividade de grãos. Os cruzamentos D1 x F3, D1 x F6,
D1 x F8, D4 x F4 e D2 x F4 apresentaram as maiores concentrações de
zinco. Os cruzamentos D1 x F6 e D2 x F4 foram selecionados por
apresentarem maiores concentração de zinco e produtividade de grãos.
É possível desenvolver linhagens e híbridos que apresentem qualidade
nutricional (concentração de zinco) e produtividades superiores.

Palavras-chave: Zea mays, biofortificação, qualidade nutricional

1
Pós-doutoranda, Fitotecnia, bolsista CNPq, UFV, 36570-000, tgondim@yahoo.com
2
UFVglaucovmiranda@ufv.br
3
Embrapa, evaristo@cnpms.embrapa.br, valeria@cnpms.embrapa.br e
schaffer@cnpms.embrapa.br
4
estefania.guedes@yahoo.com.br
5
Embrapa,miltoncardoso@cpamn.embrapa.br
6
ligia_cm@yahoo.com.br
7
Doutorando,UFLA,mreissena@yahoo.com.br

535
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Capacidade Combinatória de Variedades e


Híbridos de Milho Branco

SAWAZAKI, E.1, RAMOS JUNIOR, E.U.2, ITO, M. A.2,


PATER-NIANI, M.E. A. G. Z.1, DUARTE, A. P.3 e AZEVEDO, J. A.4

Visando estudar a capacidade combinatória de genótipos de milho


branco, avaliaram-se cinco variedades do IAC e 4 cultivares comerciais,
em cruzamento no esquema de dialelo parcial com as variedades IAC
Pérola Piracicaba e Argentino. Os cruzamentos obtidos em 2005/06
foram avaliadas em 2006/07 com mais 3 testemunhas, em Tatuí e Capão
Bonito. Foi utilizada parcela de 4 linhas de 5,0m, espaçada a 0,9m entre
linhas, com densidade inicial de 5 plantas/m. Estimou-se a capacidade
combinatória dos genótipos para massa de grãos (MG), altura da espiga
(AE) e da planta (AP), porcentagem de plantas acamadas + quebradas
(Ac+Q) e peso hectolitrico (PH). Para análise dialélica foi utilizado o
programa Genes. Os resultados das análises de variância conjunta,
acusaram efeitos significativos para a CGC, no grupo I para MG e
Ac+Q, e no grupo II para MG, AE e AP. A CEC foi significativa apenas
para Ac+Q. Os efeitos da CGC do grupo I para aumento da MG foram
maiores no IPR 119 seguido do DKB 990; para redução da AE e AP,
foi maior na variedade BR 451. Para redução de Ac+Q, a CGC foi
maior no IPR 119 seguido do DKB 990. Para aumento do PH a CGC
foi maior no PHI DMR Comp. No grupo II, o IAC Pérola Piracicaba
apresentou efeito para aumento da MG, enquanto o Argentino teve
redução da AE, AP e Ac+Q, e aumento do PH. Os cruzamentos: B 670
x Argentino e PHI DMR 4 x P.Piracicaba apresentaram maior heterose
específica para redução de Ac+Q. Os cruzamentos mais promissores
foram IPR 119 x Pérola Piracicaba, DKB 990 x Pérola Piracicaba e
Tuxpenito x Pérola Piracicaba, com produções relativas em relação ao
IPR 119, respectivamente de 96,7%, 86,0% e 85,6%.

Palavras-chave: dialelo parcial, Pérola Piracicaba, milho canjica.

1
IAC, Campinas, sawazaki@iac.sp.gov.br
2
Apta, Sudoeste Paulista
3
Apta Médio Paranapanema
4
Apta Leste Paulista.

536
Genética e Melhoramento

Capacidade Combinatória para Qualidade


Fisiológica de Sementes de Milho

MOTERLE, L.M.1, SANTOS, R.F.2, CONRADO, T.3 ,


VIGANÓ, J.4 e BRACCINI, A.L. 1,4

A obtenção de sementes que apresentem qualidade fisiológica


satisfatória é essencial no estabelecimento de plantas. No entanto, o
estudo do efeito heterótico relacionado a esse aspecto ainda é incipiente.
O estudo da capacidade combinatória possibilitará ao melhorista
identificar as melhores combinações híbridas em programas de
melhoramento. Assim objetivou-se por meio deste trabalho, estimar a
capacidade de combinação de linhagens de milho para a qualidade
fisiológica de sementes. Foram produzidas sementes de híbridos simples
e recíprocos, provenientes de nove linhagens do programa de
melhoramento de milho da Universidade Estadual de Maringá (UEM),
PR, a partir de dialelo completo. O campo de polinização foi conduzido
na Fazenda Experimental de Iguatemi (FEI). A qualidade fisiológica
foi avaliada no Núcleo de Pesquisas Aplicadas a Agricultura (NUPAGRI)
da Universidade Estadual de Maringá, por meio dos testes de primeira
contagem de germinação, contagem final de germinação e velocidade
de emergência em leito de areia em delineamentos inteiramente ao acaso
com quatro repetições. As linhagens Dekalb350 e CD3121-2
destacaram-se das demais para qualidade fisiológica de sementes. As
combinações CD3121-1 x Dekalb350, CD3121-1 x 30F80, CD3121-1
x Speed, Flash x CD3121-2, Dekalb350 x CD3121-1, Strike x Flash,
Speed x Flash, CD3121-2 x Flash são as mais promissoras no quesito
germinação e vigor, podendo ser utilizadas em programas de
melhoramento de milho.

Palavras-chave: Zea mays L., dialelo, qualidade fisiológica.

1
Programa de Pós-graduação em Agronomia, UEM. Av. Colombo, 5790 - 87020-900
Maringá, PR. lmoterle@hotmail.com e albraccini@uol.com.br
2
Aluno não-regular, PGA, UEM. agronomore@hotmail.com
3
Acadêmico do curso de Agronomia, UEM. tconrado@hotmail.com
4
Programa de Pós-graduação em Genética e Melhoramento, UEM.
josyvigano@hotmail.com

537
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Capacidade de Combinação de Híbridos Comerciais de Milho


Visando à Obtenção de Híbridos de F2

COSTA SANTOS, F.M.¹, FERREIRA, E.A.¹,


PATERNIANI, M.E.A.G.Z.² e GALLO, P.B.³

Em programas de híbridos de milho de órgãos públicos, têm-se dado


ênfase à redução de custos de obtenção de híbridos simples, com a
utilização de híbridos de F2. No presente trabalho objetivou-se avaliar
o potencial de híbridos duplos de milho obtidos a partir de híbridos
simples comerciais, visando à obtenção de híbridos de F2. Oito híbridos
simples comerciais foram cruzados em esquema dialélico completo.
Os híbridos duplos resultantes, os parentais comerciais e uma testemunha
foram avaliados quanto ao peso de grãos em Campinas (IAC) e em
Mococa (APTA) na safra 2006/07, em delineamento experimental de
blocos ao acaso com 3 repetições. Análises de variância individuais e
conjuntas foram efetuadas, e as médias comparadas entre si pelo Teste
de Scott-Knott (P<0,05). Foram realizadas análise dialélicas utilizando
o Método de Griffing (1956), Modelo 1. Evidenciaram-se os híbridos:
DAS2B710 X A2555 nos dois locais; Fort X A2555 em Campinas e
A2555 X 30K75 em Mococa, cujas médias equipararam-se às médias
dos híbridos simples de maior produtividade. Na análise dialélica houve
efeitos significativos de CGC e CEC, com evidências da superioridade
de efeitos de dominância na expressão de PG nos híbridos em questão.
Concluiu-se que híbridos de F 2 constituem alternativa viável em
programas de melhoramento de milho.

Palavras-chave: Zea mays, dialelo completo, produtividade.

1
Pós-Graduação em Agricultura Tropical e Subtropical – IAC; Caixa Postal 28, 13001-
970, Campinas, SP
2
Pesquisador Científico, Centro de Grãos e Fibras, IAC; elisa@iac.sp.gov.br
3
Pesquisador Científico, Pólo Regional de Mococa (APTA).

538
Genética e Melhoramento

Capacidade de Combinação de Híbridos de Milho para a


Qualidade e Produtividade de Silagem

CHAVES, L.G.1, MIRANDA, G.V.2, SOUZA, L.V. de3,


LIMA, R.O de 4, BRITO, C.M.4 e SANTOS, A.R.M. dos5

A informação do controle genético das características relacionadas à


qualidade da silagem de milho é fundamental para a escolha dos métodos
de melhoramento para a obtenção de cultivares superiores. Nesse sentido
objetivou-se determinar o controle genético das características
produtivas e qualitativas de plantas e silagem de milho. Foi instalado
um experimento com 45 híbridos obtidos do cruzamento dialélico entre
dez híbridos comerciais e quatro testemunhas em Viçosa-MG. As
capacidades geral (CGC) e específica (CEC) de combinações foram
significativas para as características produtividade de matéria seca
(PMS) e proteína bruta (PB) indicando efeitos gênicos aditivos e não
aditivos no controle genético. As CGC foram significativas para altura
de planta (AP), produtividade de matéria verde (PMV) e hemicelulose
(HCEL) mostrando a maior importância dos efeitos gênicos aditivos
no controle genético. As capacidades de combinação e as médias dos
componentes da parede celular, fibra em detergentes neutro (FDN) e
ácido (FDA) não diferiram significativamente entre as combinações
híbridas, mas ocorreu uma variação de 33,87% a 49,26% de FDN e
15,47 a 23,96% para FDA, dentro do limite exigido para produção de
silagem de qualidade. Os cultivares P30F90 e SHS4070 são os mais
indicados para aumentar a média das características AP, PMV e PMS,
enquanto 2B619 e DKB466 para PB e os BRS3003 e AG1051 para reduzir
porcentagem HCEL. As combinações híbridas XB8028 x DKB466,
XB8028 x P30F90, AG1051 x 2B619 e Pointer 5 x AG1051 são as mais
promissoras para programas de melhoramento do milho silagem.

Palavras-chave: Zea mays, capacidade combinatória, silagem, controle genético

1
Mestranda em Genética e Melhoramento Vegetal - UFV, CEP. 36570-000 Viçosa-MG,
lucianagchaves@yahoo.com.br
2
Profo. Associado II- UFV
3
Pesquisador da EPAMIG-Uberaba
4
Mestrando em Genética e Melhoramento-UFV
5
Acadêmica do curso de agronomia - UFV, bolsista CNPq/PIBIC

539
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Capacidade de Combinação de Híbridos de Milho Quanto à


Produtividade e Resistência a Phaeosphaeria maydis

SENA, M.R.1, ABREU, G.B.1, EMATNÉ, H.J.1,


SOUZA, J.C.1 e LIMA, J.L.1

O objetivo deste trabalho foi estimar os efeitos da capacidade geral e


específica de combinação em híbridos de milho para resistência a
Mancha Foliar de Phaeosphaeria (MFP) e produtividade de grãos.
Foram avaliados 55 tratamentos, sendo dez híbridos simples comerciais,
utilizados como parentais e 45 híbridos duplos resultantes de um dialelo
completo. Os experimentos foram conduzidos em oito ambientes
localizados no sul de Minas Gerais, no ano agrícola de 2005/06, em
condições de infecção natural. Foi utilizada uma escala de notas para
avaliar a severidade da doença com valores de 1 (0% de área foliar
afetada) a 9 (>75% de área foliar afetada). As estimativas das
capacidades gerais de combinação ( ĝi ) dos híbridos avaliados variaram
de -301 a 596.01 para produtividade e de - 0,3255 a 0,4545 para MFP.
As maiores estimativas foram obtidas pelos híbridos AG 8060 e P30F90
para produtividade de grãos. Para MFP, os híbridos DOW 8420 e DOW
657 tiveram as maiores estimativas de capacidade geral de combinação,
indicando que esses híbridos possuem maior freqüência de alelos
favoráveis para as características relacionadas. Em relação às estimativas
das capacidades específicas de combinação, verificou-se que a
porcentagem de estimativas positivas para produtividade foi de 43% e
negativas de 57%, variando de –1960 a 869,18, sendo que a menor
estimativa foi obtida para o híbrido A2555 x DOW 657. A maior
estimativa foi obtida para o híbrido DKB 199 x DOW 8420. Já para a
MFP, 33% das estimativas foram negativas, com valores variando de –
0,256 a 0,529, sendo que a menor estimativa foi obtida para o híbrido
P30F90 x P30F87 e a maior estimativa para o híbrido A2555 x AG8060.

Palavras-chave: Zea mays, Phaeosphaeria maydis, resistência genética,


dialelo.

1
Departamento de Biologia - UFLA, CP. 3037, CEP 37200-000, Lavras-MG.
mreissena@yahoo.com.br, guibabreu@hotmail.com, so_hugo85@yahoo.com.br,
cansouza@ufla.br, joseluis_li@yahoo.com.br

540
Genética e Melhoramento

Capacidade Geral de Combinação em Populações de Milho

ZAGO, V.S.1, ARAÚJO, P.M.2, ROVARIS, S.R.S.3 , GARBUGLIO, D.D.4,


AZEVEDO, C.V.G. 3 e SILVA, L.J.F. 3

O milho tem se destacado como cultura de grande importância para o


estado do Paraná, não apenas como opção de safrinha, mas como
produção de safra de verão, com emprego de alta tecnologia. O
melhoramento genético de plantas vem ao encontro das necessidades
produtivas visando à obtenção de variedades e híbridos. O presente
trabalho avaliou o comportamento de 12 populações de milho em
esquema dialélico balanceado, onde se analisou o conjunto de
características dos híbridos, que são herdadas dos pais, estimando
parâmetros que venham auxiliar na escolha de materiais para posteriores
trabalhos. As populações avaliadas foram: PC 9502, PC 9702, PC 9703,
PC 9901, PC 9902, PC 9903, PC 0201, PC 0202, PC 0203, PMI 8701,
PMI 0301 e GI 045. Os ensaios foram constituídos pelas 12 populações
parentais, seus cruzamentos e os híbridos IPR 115, P 30F53 e BRS
3003 como testemunhas, com duas repetições por local, conduzidos
nas localidades de Londrina, Ponta Grossa, Pato Branco e Guarapuava.
Foram analisados os caracteres de altura de plantas, altura de espigas,
florescimento feminino e peso de grãos. As populações GI 045 e PMI
0301 apresentaram altos valores de CGC para FF, AP e AE, o que é
indesejável pois aumentam o ciclo e porte da planta. O melhor material
para essas variáveis foi o PC 9901. Para PG destacou-se PC 0202, PMI
0301 e PC 9902 com altos valores positivos de CGC e PC 9902 com
alta produção per se. Em relação a cruzamento o melhor foi o PC 0202
x PMI 0301, com 93% da produção da testemunha P30F53.

Palavras-chave: híbridos intervarietais, dialelo, efeito de variedade,


freqüência alélica, populações de milho

1
Engª Agrª, Universidade Estadual de Londrina (UEL), kiaszago@yahoo.com.br,
2
Pesquisador, IAPAR, Área de Melhoramento e Genética Vegetal, Rodovia Celso Garcia
Cid, km 375, CP 481, pmaraujo@iapar.br, UEL sara_rsr@yahoo.com.br,
cleber_az@yahoo.com.br, eulucassilva@hotmail.com, 4 Colaborador, Instituto
Agronômico do Paraná - IAPAR, Área de Melhoramento e Genética Vegetal
deocleciodg@yahoo.com.br

541
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Capacidades Geral e Específica de Combinação de 40 Linhagens


de Milho Avaliadas em um Dialelo Parcial Circulante

MEIRELLES, P. G.1, ANDRADE, J. A. C.2 e SILVA, C. L. S. P.3

Toda a evolução ocorrida no rendimento da cultura do milho (Zea mays


L.) teve por base o híbrido de linhagens. Sendo assim, nos programas
de melhoramento, a identificação de genitores com boa capacidade de
combinação e, conseqüentemente, que produzam bons híbridos, sempre
foi um dos pontos de maior interesse dos melhoristas. Este trabalho
teve por objetivo identificar linhagens potenciais para produção de
híbridos, através da estimação das capacidades geral (CGC) e específica
(CEC) de combinação, baseando-se na análise de um dialelo parcial
circulante. Foram utilizadas 20 linhagens originadas do Composto
Flintisa (F01 a F20) e 20 linhagens do Composto Dentado (D01 a D20),
que foram cruzadas em nível interpopulacional onde cada uma participou
de quatro cruzamentos, gerando 80 híbridos simples. Os caracteres
avaliados foram dias para florescimento feminino, altura de espigas,
corn stunt, acamamento e rendimento de grãos. Os resultados indicaram
que houve diferença significativa entre as linhagens Dentado e entre as
linhagens Flintisa para a maioria dos caracteres avaliados. Dentre os
melhores valores médios, CGC e CEC para os cinco caracteres avaliados,
as linhagens D02 e F15 se destacaram em relação às demais. Podem ser
indicadas as linhagens D01, D02, D03, D04, D08, D10, D12, e D13
para avaliação em dialelo parcial com as linhagens F01, F08, F11, F15,
F16, F17, F19 e F20. Os híbridos D02xF05, D10xF11 e D02xF03 (média
de 7,4 t/ha), foram superiores à testemunha Dow 2B710 (6,3 t/ha) e
podem ser indicados para novas avaliações (em vários ambientes),
visando possível uso comercial.

Palavras-chave: Zea mays, melhoramento, capacidade combinação,


híbridos simples.

1
Doutoranda, UNESP-Câmpus de Ilha Solteira – Ilha Solteira/SP. C.P. 31, CEP 15385-
000 paula_biotec@yahoo.com.br
2
Professor, UNESP-Câmpus de Ilha Solteira, jandrade@bio.feis.unesp.br
3
Professora Credenciada, UNESP-Câmpus de Ilha Solteira, cristina@agr.feis.unesp.br.

542
Genética e Melhoramento

Caracterização de Cultivares de Milho em Sistema de


Cultivo Orgânico no Município de Diamante D’ Oeste – PR
na Safra 2007/2008

SCHOLZ1, F., ROTTA1, L. R., GHELLER2, J. L.,


ABUCARMA3, V. M. e TSUTSUMI3,C. Y.

È comum a utilização de sementes próprias oriundas destas variedades


produzidas nas pequenas propriedades. A utilização de variedades
crioulas ou nativas de milho mais rústicas e adaptadas às variações
ambientais entre anos e a agricultura de mínimo investimento podem
ser alternativa para pequenos produtores. O presente trabalho teve como
objetivo a caracterização agronômica de cultivares de milho de
polinização aberta em sistema de cultivo orgânico no município de
Diamante D´Oeste – PR no ano agrícola de 2007/2008. O experimento
foi realizado no município de Diamante D’Oeste - Paraná, , em
condições de agricultura orgânica. Foram utilizadas 19 cultivares de
milho, sendo 15 crioulas e 4 melhoradas de polinização aberta. Foi
utilizado o delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro
repetições. Verificou diferenças significativas para as variáveis CE, DE,
NGF, PROD, NTF, e PGE; não foram encontradas diferenças para as
variáveis AP, AIE, NFAE e MMG. Foram encontradas grandes diferenças
na produtividade das cultivares testadas, variando de 3252 kg ha-1 para
Mistura até 6576,56 Kg ha-1 para a cultivar Y, mostrando a grande
potencialidade de cultivares crioulas avaliadas em condições de agricultura
orgânica. As cultivares crioulas Y, Ipanema, Cordilheira e Pixirum e a
cultivares melhoradas Ocepar e IAPAR 114, mostraram ser bastante
promissoras pela alta produtividade e grãos amarelos. A produtividade não
correlacionou-se com nenhum dos parâmetros avaliados.

Palavras-chave: Zea mays L., agricultura familiar, milho crioulo,


melhoramento de população.

1
Acadêmicos da UNIOESTE, fabianoscholz@hotmail.com
2
Mestrando da Unioeste,
3
Docentes da Unioeste, Campus de Marechal Cândido Rondon, R. Pernambuco, 1777.
CEP 85960-000. cytsutsu@unioeste.br

543
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Caracterização de Cultivares de Milho em Sistema de


Cultivo Orgânico no Município de Marechal
Cândido Rondon – PR na Safra 2007/2008

ROTTA, L.R.1, SCHOLZ, F.1, GHELLER, J.L.2,


ABUCARMA, V.M.3 e TSUTSUMI, C.Y.3

A utilização de variedades crioulas ou nativas de milho mais rústicas e


adaptadas às variações ambientais entre anos e a agricultura de mínimo
investimento podem ser alternativa para pequenos produtores. Assim a
produção de sementes de boa qualidade por estes agricultores é
fundamental para a melhoria da capacidade produtiva da cultura. O
presente trabalho teve como objetivo a caracterização agronômica de
cultivares de milho de polinização aberta em sistema de cultivo orgânico
no município de Marechal Cândido Rondon – PR no ano agrícola de
2007/2008. Foram utilizadas 15 cultivares de milho, sendo 12 crioulas
e 3 melhoradas de polinização aberta, provenietes do banco de
germoplasma da Unioeste e pelo CAPA (Centro de Apoio ao Pequeno
Agricultor). Foi utilizado o delineamento experimental de blocos ao
acaso com quatro repetições. Foram encontradas diferença significativas
pelo teste de Scott Knott para as variáveis AG, LG, AP, AIE, NFT e
prod. As cultivares utilizadas diferiram para diversos caracteres
avaliados e apresentam grande potencialidade de utilização na
agricultura orgânica em Marechal Cândido Rondon, especialmente
Caiano, Paraguaio e Pixirum e a cultivar melhorada BRS 4150 pela
alta produtividade e grãos amarelos. Foram obtidas correlações positivas
e significativas entre a produtividade e o comprimento da espiga,
diâmetro da espiga, número de linhas na espiga, peso de grãos na espiga
e altura da inserção da espiga.

Palavras-chave: Zea mays L., agricultura familiar, milho crioulo,


melhoramento de população.

1
Acadêmicos da UNIOESTE, leonardorottta@hotmail.com
2
Mestrando da Unioeste,
3
Docentes da Unioeste, Campus de Marechal Cândido Rondon, R. Pernambuco, 1777.
CEP 85960-000. cytsutsu@unioeste.br

544
Genética e Melhoramento

Caracterização de Linhagens de Milho Quanto aos


Teores de Ácido Fítico, Zn, Fe e às Razões
Molares Ácido Fítico:Fe e Ácido Fítico:Zn

QUEIROZ, V.A.V.1, GUIMARÃES, P.E.O.1, GUEDES, E.2,


RIBEIRO, P.E.,GUIMARÃES3, L.J.e QUEIROZ, L.R.4

O melhoramento genético tem sido utilizado na biofortificação de


alimentos de forma a auxiliar na redução das deficiências de Fe e Zn,
as quais atingem 2 bilhões de pessoas em todo o mundo. A Embrapa
Milho e Sorgo vem selecionando linhagens de milho com maiores teores
desses minerais. Porém, o milho é rico em ácido fítico (AF), que forma
complexos com cátions reduzindo sua biodisponibilidade. Assim, razões
molares AF/Fe e AF:Zn menores são também desejáveis. Dessa forma,
esse trabalho teve como objetivo avaliar os teores de Fe, Zn, P, AF e as
razões molares AF:Fe e AF:Zn de 22 linhagens de milho. Os teores de
Fe e Zn foram determinados por espectrofotometria de absorção atômica,
os de P por colorimetria e os AF por reação com 2,2’-bipiridina.
Observou-se variabilidade genética significativa entre as linhagens de
milho quanto aos teores de AF (0,50 a 1,04%), P (0,23 a 0,39%), Zn
(0,0019 a 0,0037%) e Fe (0,0013 a 0,0036%). As razões molares AF/
Zn e AF/Fe variaram de 18,0 a 43,5 e de 16,3 a 45,5, respectivamente.
As linhagens 560977 e 560978 apresentaram menor relação AF/P e
menores razões molares AF:ZN e AF:Fe o que as torna promissoras
para o desenvolvimento de cultivares a serem utilizadas na redução das
deficiências de Fe e de Zn.

Palavras-chave: biodisponibilidade, melhoramento, Zea mays,


biofortificação.

1
Pesquisador A, Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas-MG, valeria@cnpms.embrapa.br,
evaristo@cnpms.embrapa.br, lauro@cnpms.embrapa.br
2
Acadêmica UNIFENAS, Bolsista CNPq/PBIC, estefania.guedes@yahoo.com.br
3
Analista, Embrapa Milho e Sorgo, pauloedu@cnpms.embrapa.br
4
Bolsista pós-doutorado UFV/Embrapa Milho e Sorgo/CNPq

545
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Caracterização Morfo-Radicular de Linhagens de Milho em


Doses Contrastantes de Nitrogênio

SOARES, M. O.1, MIRANDA, G. V.2, MARRIEL I, E.3, MAGALHÃES, P.C.3,


GUIMARAES, C.T. 3, GUIMARAES, L.J.M. 3, CANTÃO, F.R.O.4 e ROCHA, M. C.5

O nitrogênio é o nutriente mais utilizado pela cultura do milho e está


relacionado com a produtividade final de grãos, sendo que a baixa
utilização deste nutriente pelos agricultores de baixa renda e seu manejo
incorreto contribui para a baixa produtividade final de grãos. Este
trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar morfologia de raízes
e de parte aérea de linhagens endogâmicas de milho em duas doses
contrastantes de nitrogênio no solo. As linhagens foram avaliadas em
dois níveis de nitrogênio, sendo N- (sem acréscimo de nitrogênio) e
N+(128 ppm de nitrogênio) em vaso. O delineamento experimental
utilizado foi o blocos casualizados em esquema fatorial 6 (linhagens) x
2 (níveis de nitrogênio) com 3 repetições. Foi realizada avaliação de
morfologia do sistema radicular, com o auxílio do sistema de análise de
imagens WinRhizo, e de características da parte aérea aos 23 DAS (dias
após a semeadura). Foram observadas interações significativas entre as
linhagens e doses de nitrogênio para volume de raízes muito fina, massa
seca da parte aérea e total. As linhagens não apresentaram variabilidade
genética para volume de raízes grossas e massa seca total da raiz tanto
em alto quanto em baixo nitrogênio. As médias do volume de raízes
muito finas foram estatísticamente maiores em baixo nitrogênio,
possibilitando também uma maior discriminação entre as linhagens sob
estresse. Logo o estudo de linhagens de milho em doses contrastantes
de nitrogênio pode ser feito pela avaliação de características radiculares
como volume de raízes muito finas.

Palavras-chave: Zea mays, estresse de nitrogênio, morfologia de raiz, WinRhizo

1
Engenheiro Agrônomo – Universidade Federal de Viçosa, UFV,
email:marcelosoares2001@gmail.com, CEP 36570-000
2
Professor DFT - Universidade Federal de Viçosa, email:glaucovmiranda ufv.br , CEP
36570-000
3
Pesquisadores Embrapa Milho e Sorgo, email: imarrielcnpmsembrapa.br, CEP: 35701-
970, pcesarcnpmsembrapa.br, lauro@cnpms.embrapa.br
4
Engenheiro Agronômo, Msc Fisiologia Vegetal,Universidade Federal de Lavras, UFLA
email: fernadocantao@yahoo.com.br
5
Bioquímico – Universidade Federal de Viçosa - UFV, email: michelcastelani@yahoo.com.br

546
Genética e Melhoramento

Carotenóides em Grãos de Cultivares de Milho Avaliados em


Diferentes Ambientes de Cultivo

RIOS, S.A.1, PAES, M.C.D.2, BORÉM, A.1, CRUZ, C.D.1,


GUIMARÃES, P.E.O.2, PIRES, C.H.P.2 e CARDOSO, W.S.1

O objetivo deste trabalho foi avaliar o teor de carotenóides em dez


cultivares de milho avaliadas em cinco ambientes distintos, no ano
agrícola de 2004/2005. O delineamento experimental utilizado foi o de
blocos casualizados com duas repetições. As análises químicas foram
conduzidas no Laboratório de Qualidade de Grãos e Forragens do Centro
Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo da Embrapa, localizado em
Sete Lagoas, MG. Foram quantificados os teores de carotenóides totais
(CT) e total de carotenóides com atividade pró-vitamínica A (Pro VA),
expressos em base seca (mg g-1). Detectou-se interação entre genótipos
e ambientes para CT e Pro VA, em grãos de milho. A variação dos
teores de CT, entre os cultivares avaliados nos diferentes ambientes,
foi de 14,45 mg g-1 a 28, 38 mg g-1. Os maiores teores de CT foram
observados nos ambientes 3 e 5 (24,18 mg g-1 e 24,16 mg g-1), e menor
no ambiente 2 (21,02 mg g-1). A média geral para a concentração de
Pro VA foi de 1,96 mg g-1, sendo que as médias para os ambientes 1, 2,
3, 4 e 5 foram de 2,18 mg g-1, 1,86 mg g-1, 1,93 mg g-1, 1,84 mg g-1
e 1,97 mg g-1, respectivamente. Os teores de carotenóides nos cultivares
avaliados foram inferiores em relação à variabilidade existente em
materiais brasileiros e internacionais. Ainda assim, sua utilização poderia
proporcionar progressos tanto na melhoria quanto na manutenção dos
níveis de vitamina A no organismo humano.

Palavras-chave: Zea mays, biofortificação, vitamina a, genótipos x


ambientes.

1
Universidade Federal de Viçosa, CEP 36570-000, Viçosa, MG. sarariosss@yahoo.com.br.
2
Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG.
mcdpaes@cnpms.embrapa.br

547
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Classificação da Dureza de Grãos de Milho

FIGUEIREDO, U.J.1, DAVIDE, L.M.C.2, RAMALHO, M.A.P.3,


SOUZA, J.C.3 e SANTOS, P.H.A.D.2

O método visual de avaliação da textura de grãos de milho tem sido o


mais utilizado pelas empresas de sementes, entretanto esse método
considera somente a aparência dos grãos, não levando em consideração
que a estrutura do pericarpo pode mascarar a textura do endosperma.
Além disso, cada empresa utiliza uma escala de notas para a classificação
dos grãos, gerando divergência principalmente na classificação de grãos
de texturas intermediárias. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi
comparar o método visual com outras alternativas de avaliar a dureza
dos grãos, especialmente o texturômetro. As amostras de grãos de cada
híbrido foram levadas ao aparelho texturômetro, onde foi registrada a
força necessária para comprimir cada grão, a uma taxa de compressão
de 0,5 mm. A dureza dos grãos pode ser agrupada em cinco classes. Em
princípio, a classificação empírica adotada pelas empresas não coincide
com a obtida por meio do texturômetro. O híbrido AG1051, que é
amplamente utilizado na alimentação animal, considerado com dentado
pelas empresas foi agrupado na categoria medianamente dentado. Esse
é um ponto importante, por que o que se vê nos grãos é o aspecto do
pericarpo, que é um tecido materno; já o endosperma e o embrião
manifestam o resultado do cruzamento. Esse fato fica comprovado
quando se considera as gerações F1 e F2 de um mesmo híbrido comercial,
pois na maioria dos casos a força necessária para comprimir os grãos
variou entre as gerações.

Palavras-chave: endosperma, grãos, textura, Zea mays L.

1
Graduando em Zootecnia - UFLA, CP. 3037, CEP 37200-000, Lavras-MG.
ujfigueiredo@yahoo.com.br
2
Pós-Graduandos da Universidade Federal de Lavras - UFLA, CP. 3037, CEP 37200-
000, Lavras-MG. lmcdavide@yahoo.com.br e phsantos2004@yahoo.com.br
3
Professores da Universidade Federal de Lavras - UFLA, CP. 3037, CEP 37200-000,
Lavras-MG. magnoapr@ufla.br e cansouza@ufla.br

548
Genética e Melhoramento

Comparação de Coeficientes de Similaridade e Dissimilaridade


em Milho Baseados em Marcadores de Microssatélites

VON PINHO, R.G.1, BALESTRE, M.2, SOUZA, J.C. de1 e LUNEZZO, R.O.2

O objetivo desse trabalho foi comparar diferentes coeficientes de


similaridade e dissimilaridade genética e sua influência no agrupamento
de progênies de milho. Para isso, utilizou-se 90 progênies S0:1 de milho
que foram genotipadas com 25 marcadores de microssatélites. Os
coeficientes Simple matching, Rogers e Tanimoto, Russel e Rao,
Hamann, Jaccard, Sorensen-Dice, Ochiai e a distância modificada de
Rogers foram comparados através do índice de consenso, eficiência da
projeção no espaço bidimensional e correlação de Spearman. Observou-
se, pelo índice de consenso, que ocorre alteração no agrupamento de
genótipos com alta similaridade genética para os diferentes coeficientes.
Os coeficientes de Russel e Rao e Jaccard obtiveram os maiores valores
de stress com 75,69% e 40,16% respectivamente, demonstrando que,
esses coeficientes não devem ser utilizados. Ocorreu alteração no
ranqueamento das linhagens, principalmente na comparação da distância
modificada de Rogers em relação a alguns coeficientes (rs=0,75).
Conclui-se que os coeficientes de Russel e Rao e Jaccard devem ser
evitados por apresentarem baixa precisão e que devido à alteração no
agrupamento e ranqueamento dos genótipos para os diferentes
coeficientes de similaridade, a escolha sem critério desses coeficientes
podem influenciar nos resultados de pesquisas.

Palavras-chave: divergência genética; análise de agrupamento; grupos


heteróticos.

1
Professores da Universidade Federal de Lavras, 37200-000, Lavras, MG, Brasil,
renzo@ufla.br e cansouza@ufla.br
2
Mestrando do Departamento de Biologia, Universidade Federal de Lavras,
marciobalestre@hotmail.com e rlunezzo@yahoo.com.br

549
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Comparação de Testadores em Famílias S2 Obtidas do


Híbrido Simples de Milho Pipoca IAC-112

NETO, I.L.de.S.1, RRODOVALHO, M.de.A.2, BIGNOTTO, L.S.3,


JUNIOR, G.B.S.4 e MILANI, K. F.5

Em um programa de melhoramento para a obtenção de híbridos de milho,


um dos passos iniciais é a obtenção de linhas puras por meio de
sucessivas autofecundações de um material genético. No entanto, o
número de linhagens nas várias gerações de autofecundação é elevado,
e o avanço de todas essas famílias se torna inviável. Este trabalho tem
como objetivo avaliar três testadores (o híbrido simples modificado
IAC-112, a variedade BRS-Angela e uma linhagem denominada L.8.2,
extraída de um material genético norte americano), para avaliar 64
famílias S2 de milho pipoca. As sementes híbridas foram obtidas na
safra 2006/2007, na fazenda Experimental da Universidade Estadual
de Maringá em Iguatemi-PR. As famílias foram avaliadas por seu
desempenho “per se” e em seus cruzamentos com os testadores
(topcrosses) no ano agrícola 2007-2008. As características avaliadas
foram rendimento de grãos e capacidade de expansão. Foram estimados
parâmetros genéticos e fenotípicos e as estimativas de capacidade geral
e específica de combinação (CGC e CEC), segundo o modelo de dialelo
parcial de Griffing (1956) adaptado por Geraldi e Miranda Filho, (1988).
Também foi avaliada a heterose dos topcrosses em relação às médias
dos testadores e a capacidade de discriminação de cada testador por
meio do índice de diferenciação proposto por Fasoulas (1983). Com
base nestes parâmetros, o melhor testador para as famílias S2 foi a
linhagem L8.2.

Palavras-chave: Zea mays L., milho-pipoca, topcross, heterose.

1
Bolsistas CNPq/Pibic, Rua Padre Jonas Vaz Santos, n°77, Cep 86170000 - Sertanópolis
- PR. ils_neto@yahoo.com.br
2
Doutorando,Universidade Estadual de Maringá marcos_rodovalho@hotmail.com
3,4,5
UEM: lucas_bignotto@hotmail.com, gbs_jr@hotmail.com

550
Genética e Melhoramento

Competição de Cultivares de Sorgo Forrageiro Híbridos no


Estado do Rio Grande do Norte

LIMA, J. M. P. de1, LIMA, M. L. de2, DANTAS, J.A.2, CUNHA, E.E.3,


LIMA, J.G.A.4, OLIVEIRA, J.S.F de5 e CASTRO, O.P.C.M.de6

O objetivo do trabalho foi identificar e validar cultivares de híbridos de


sorgo forrageiro de forma a proporcionar maior desempenho e
competitividade em agrossistemas produtivos. O trabalho foi realizado
no município de Canguaretam-RN, no ano de 2007. O delineamneto
utilizado foi blocos ao acaso co 25 tratamentos e três repetições. Cada
parcela foi constituída de duas fileiras de cinco metros de comprimento,
espaçadas de 0,70m entre si, com dez plantas por metro linear, sendo
colhido para efeito das análises toda a parcela, totalizando assim, 8,0m
quadrados de área útil. Quanto a massa seca, a variedade BRs-Ponta
Negra, destacou-se significativamente como a mais produtiva com
relação às demais com 21,46t/ha; 84% superior à média geral. Com
relação às demais, destacaram-se os híbridos IF-305 com 15,36t/ha, e
Volumax com 13,55t/ha. Para massa verde, a vriedade BRS-Ponta Negra
com produção de 56,05t/ha, também apresentou maior produção
diferenciando-se estatisticamente dos restantes, com exceção dos
híbridos IF-305 e 0670045 com produção de 45,99t/ha e 45,33t/ha
respectivamente.

Palavras- chave: sorgo, forrageiro, massa seca, massa verde.

1
Pesquisador, Embrapa/EMPARN, C.P.188,CEP:59062-500, Natal-RN.
jmplima@bol.com.br
2
Pesquisador,EMPARN, C.P.188,CEP:59062-500, Natal-RN
marialindomar@interjato.com.br; dantas-emparn@rn.gov.br
3
Professora adjunta do Departamento de Biologia Celular e Genética-UFRN,Natal,RN.
ecunha@cb.ufrn.br
4
Estudante de Agronomia-UFC. soujoao@hotmail.com 5 Técnica em agropecuária,
EMPARN, C.P.188,CEP:59062-500, Natal-RN. Jfernandes5_@hotmail.com6 Estudante
de Zootecnia-UFRN

551
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Competição de Híbridos de Sorgo Granífero na Chapada do


Apodi no Estado do Rio Grande do Norte

LIMA, J. M. P. de1, LIRA, M.A.1, LIMA, M. L. de2, DANTAS, J.A.2,


CUNHA, E.E.3, LIMA, J.G.A.4 e OLIVEIRA, J.S.F. de5

Objetivando avaliar híbridos de sorgo granífero que apresente


características morfológicas e fisiológicas desejáveis, e que se adaptem
as condições edafoclimáticas do RN. . O experimento foi realizado em
podi/RN, pertencente à EMPARN. O solo, classificado como cambissolo
eutrófico de textura média franca siltosa de boa fertilidade. Foi feita
uma adubação de fundação baseada na análise química do solo e de
cobertura com 2/3 de nitrogênio 35 dias após o plantio. Foram avaliados
25 híbridos de sorgo granífero. O delineamento experimental foi o de
blocos ao acaso com três repetições. Cada parcela foi constituída de
duas fileiras de cinco metros de comprimento, espaçados de 0,50m entre
si. Sendo considerada como área útil, as duas fileiras, uma vez que
todo o ensaio foi circundado por uma fileira com o mesmo espaçamento
como bordadura, totalizando assim, 5,0m2. Não houve diferenças
significativas para os parâmetros altura de planta, peso panícula e peso
de grãos. Contudo, os híbridos CNPMS 0307661 e CNPMS 0307663 e
com 6,76t/ha e 5,30t/ha respectivamente, foram os melhores para
produção de grãos.

Palavras-chave: sorgo granífero, grãos, híbridos

1
Pesquisador, Embrapa/EMPARN, C.P.188,CEP:59062-500, Natal-RN.
jmplima@bol.com.br , marcelo-emparn@rn.gov.br
2
Pesquisador, EMPARN, C.P.188,CEP:59062-500, Natal-RN.
marialindomar@interjato.com.br; dantas-emparn@rn.gov.br
3
Professora adjunta do Departamento de Biologia Celular e Genética-UFRN,Natal,RN.
ecunha@cb.ufrn.br
4
Estudante de Agronomia-UFC. soujoao@hotmail.com
5
Técnica em agropecuária, EMPARN, C.P.188,CEP:59062-500, Natal-RN.
Jfernandes5_@hotmail.com

552
Genética e Melhoramento

Comportamento de Cultivares de Milho no Nordeste


Brasileiro no Ano Agrícola de 2007

MENEZES, A. F.1, CARVALHO, H. W. L. de2, CARDOSO, M. J.3,


OLIVEIRA, I. R. de4, MELO, K. E. O.5 e FEITOSA, L. F.6

No presente trabalho avaliou-se variedades e híbridos de milho em


diversos locais do Nordeste brasileiro para recomendação daqueles de
melhor adaptação. No ano agrícola de 2007 foi realizada uma rede de
ensaios, composta por 38 cultivares no Nordeste brasileiro, sendo esses
ensaios distribuídos nos estados do Maranhão , Piauí , Rio Grande do
Norte , Pernambuco , Sergipe e Bahia . Utilizou-se o delineamento
experimental em blocos ao acaso com três repetições. Os resultados
das análises de variância conjuntas para cada caráter evidenciaram
diferenças entre os locais e a presença de variação genética entre as
cultivares, para todos os caracteres avaliados. Detectou-se também efeito
significativo para a interação cultivares versus locais, o que revela
diferença no desempenho do conjunto avaliado, na média dos ambientes,
no tocante aos caracteres alturas de planta e de inserção da primeira
espiga e peso de grãos. Os híbridos 35 A 42, BN 0913, BN 0313 e
Agromen 31 A 31 mostraram melhores rendimentos, constituindo-se
em alternativas importantes para os diferentes sistemas de produção em
execução na região. Entre as variedades, as Sintético Precoce 1, SHS 3035,
CEPAF 2, UFV 8, CPATC 3, dentre outras, com rendimentos médios de
grãos em torna da média geral, tornam-se de importância para aqueles
sistemas de produção que demandam pouca ou nenhuma tecnologia de
produção, praticado pele maioria dos plantadores de milho da região.

Palavras-chave: Zea mays L., variedades, híbrido, adaptação.

Estagiária Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, C.P. 44, Aracaju, SE,
1,5

CEP: 49025-040. E-mail: 1albitafm@hotmail.com e 5katia@cpatc.embrapa.br; 2,4Embrapa


Tabuleiros Costeiros. E-mail: 2helio@cpatc.embrapa.br e 4ivenio@embrapa.br; 3Embrapa
Meio Norte. E-mail: miltoncardoso@cpamn.embrapa.

553
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Comportamento de Grupos de Híbridos de Milho (Zea mays L.)


Sobre Diferentes Restevas e Manejos de Adubação de Base em
Sistema de Plantio Direto no Município de Maracaju-MS

BUNGENSTAB, E.J.¹, BUNGENSTAB, D.J.², FAQUIN, A.³,


SILVA, A.R.B.4 e SUNADA, N.S.5

A sustentabilidade da produção de grãos em larga escala, como é o


caso da região Centro-oeste e da maior parte do Brasil, depende tanto
do aprimoramento de técnicas existentes quanto do desenvolvimento e
implantação de novas alternativas. Este trabalho teve por isso o objetivo
de avaliar o desempenho produtivo e características agronômicas de
grupos de híbridos simples, duplos e triplos, cultivados sobre resteva
de milho safrinha e mucuna preta com e sem adubação de base. O
experimento foi no município de Maracaju, onde foram semeadas em
plantio direto 14 cultivares de milho sobre as restevas de mucuna preta
e milho safrinha com adubação de base. Os resultados mostraram
superioridade na produtividade dos híbridos simples quando sobre a
resteva de mucuna preta com adubo. Para os híbridos duplos e trilos,
observou-se uma performance similar nos tratamentos sobre resteva de
mucuna e sobre milho com adubação, mostrando que a resteva de
mucuna provavelmente criou condições semelhantes ao uso de
fertilizante. O tratamento sem adubação de base sobre resteva de milho
safrinha apresentou os resultados mais inferiores do experimento. Com
relação à outras características agronômicas, ficaram evidenciados os efeitos
da adubação de base e da resteva de leguminosa, sem distinções entre
híbridos. Conclui-se que os híbridos simples, responderam mais à melhores
condições de cultivo, e que estes em sucessão de leguminosas podem
proporcionar ganhos significativos na cultura. Já as características
agronômicas foram mais influenciadas pelo tratamento relacionado à
adubação de base e tipo de resteva do que pelo tipo de híbridos.

Palavras-chave: produtividade, leguminosas, fertilidade, fertilizantes,


substituição

¹Doutorando, Auburn University, CP 163, CEP:79150-000 Maracaju-MS 2Professor,


pesquisador da UEMS,3,5,6Acadêmicos UCDB, 1,2,3,4,5,6 bungenstab@bungenstab.com.br

554
Genética e Melhoramento

Comportamento de Híbridos Milho (Zea mays) Cultivados Sobre


Resteva de Milho Safrinha e Sobre Resteva de Mucuna Preta
(Mucuna pruriens) com adubação de base em Sistema de Plantio
Direto no Município de Maracaju-MS

BUNGENSTAB, E.J.¹, BUNGENSTAB, D.J.², FAQUIN, A.³,


SILVA, A.R.B.4 e SUNADA, N.S.5

O milho é amplamente utilizado para alimentação direta, animal e


produção de biocombustíveis. A evolução genética dos híbridos de milho
tem trazido ganhos substanciais para a atividade, porém existe a
preocupação com a disponibilidade futura de insumos para a cultura
que garantam altas produtividades. Daí a importância de se buscarem
alternativas que pelo menos reduzam a utilização de fertilizantes
nitrogenados na cultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar o
desempenho produtivo e características agronômicas de híbridos
comerciais de milho, cultivados sobre resteva de milho safrinha com
formulação e dose de adubação de base usualmente praticadas na região.
O experimento foi no município de Maracaju, foram semeadas em
plantio direto 15 cultivares de milho sobre as restevas de mucuna preta
e milho safrinha com adubação de base. Os resultados mostraram que
houve diferença significativa entre os tipos de híbridos, com vantagem
para os híbridos simples. As diversas cultivares apresentaram variação
de produtividade entre si dentro de cada resteva e quando analisados
individualmente, em geral os híbridos apresentaram diferenças de
produtividade entre as duas restevas. Deste trabalho conclui-se que entre
as variedades em geral apresentaram melhores respostas quando
cultivadas em sucessão de uma leguminosa e que esses resultados
ficaram mais evidenciados no grupo de híbridos simples, evidenciando
os benefícios do cultivo de milho em sucessão de leguminosas.

Palavras-chave: produtividade, leguminosa, sucessão, fertilidade,


avaliação

¹Doutorando, Auburn University, CP 163, CEP:79150-000 Maracaju-MS 2Professor,


pesquisador da UEMS,3,5,6Acadêmicos UCDB, 1,2,3,4,5,6 bungenstab@bungenstab.com.br

555
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Comportamento de Híbridos Milho (Zea mays) Cultivados Sobre


Resteva de Mucuna Preta (Mucuna pruriens) com e sem
Adubação de Base em Sistema de Plantio Direto no Município de
Maracaju-MS

BUNGENSTAB, E.J.¹, BUNGENSTAB, D.J.², FAQUIN, A.³,


SILVA, A.R.B.4 e FRANÇA, J.M.5

A demanda mundial por milho tem crescido, especialmente devido a


características do grão que o tornam útil tanto para alimentação quanto
para a obtenção de biocombustíveis. Existe no entanto grande
preocupação com relação à disponibilidade futura de insumos para a
cultura que garantam altas produtividades. Daí a importância de se
buscarem alternativas que eliminem ou pelo menos reduzam a utilização
dos mesmos na cultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar o
desempenho produtivo e características agronômicas dos híbridos,
cultivados sobre resteva de mucuna preta com uso ou não de adubação
de base. O experimento foi no município de Maracaju, foram semeadas
em plantio direto 14 cultivares de milho sobre as restevas e mucuna
preta com e sem adubação de base. Os resultados mostraram diferenças
significativas de produtividade entre os tipos de híbridos estudados com
vantagem para os híbridos simples no tratamento com adubação de base.
Apesar das variações de produtividade dentro de cada tratamento, os
melhores resultados foram para as cultivares com adubação de base,
assim como a média geral foi maior para esse tratamento. É importante
no entanto observar que essa diferença média foi de apenas 6%, que
não é uma diferença expressiva se considerada a ausência da adubação
de base. Portanto, quando cultiva-se milho em sucessão de leguminosas,
este responde favoravelmente ao uso de fertilizantes, especialmente os
híbridos simples, porém as perdas por sua ausência ficam reduzidas
pelo efeito dessa resteva de.

Palavras-chave: produtividade, leguminosa, sucessão, fertilidade,


avaliação

¹ Doutorando, Auburn University, CP 163, CEP:79150-000 Maracaju-MS 2Professor,


pesquisador da UEMS,3,5,6Acadêmicos UCDB, 1,2,3,4,5,6 bungenstab@bungenstab.com.br

556
Genética e Melhoramento

Comportamento de Novas Progênies de Sorgo Forrageiro no


Agreste Semi-Árido de Pernambuco

1
TABOSA, J.N., 1NASCIMENTO, M.M.A., 1SIMPLÍCIO, J.B.,1TAVARES
FILHO, J.J., 2CARVALHO, H.W.L. , 1BRITO, A.R M.B. e 1CARNEIRO, G. G.

A distribuição errática das chuvas e a ocorrência de freqüentes veranicos


constituem os principais problemas frente à produção de forragem, na
região semi-árida. Neste âmbito, o sorgo poderá ocupar espaço
considerável face as suas características de adaptação à região, quer
como cultura alternativa ou mesmo estratégica, além de uso multivariado
como forragem. Na mesorregião do Agreste de Pernambuco é onde
concentra cerca de 60% do efetivo bovino do Estado, perfazendo um
total de um milhão de cabeças (pecuária leiteira). Nesta região, o
principal problema que interfere com o desenvolvimento da pecuária
regional é a escassez de alimento no período de estival do ano. Por isto,
é importante a utilização de materiais de sorgo de elevado potencial
produtivo e eficiente na utilização da água. O trabalho objetivou avaliar
16 novas progênies. A pesquisa foi realizada durante os anos de 2006 e
2007, em Caruaru e em São Bento do Una, no Semi-árido de
Pernambuco. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao
acaso com 19 tratamentos e três repetições. As variáveis foram: a)
produção de matéria seca e, b) eficiência de uso de água (EUA). As
médias foram comparadas pelo teste de Tukey (P<0,05). Em Caruaru/
2007, das progênies avaliadas, oito apresentaram produção entre 10 e
15 t/ha sob precipitação no ciclo da ordem de 209 mm. A progênie nº.
08 (227-7-7-3 x 1158) pode ser considerada como de melhor
comportamento: produção média de 11,1 t/ha de matéria seca e utilizou
183 kg de H2O para produzir cada kg de matéria seca.

Palavras-chave: estresse hídrico, tolerância à seca, adaptabilidade

¹ IPA-PE- Av. Gal San Martin, 1371, Bonji, Recife,PE, CEP: 50761-000, tabosa@ipa.br;
² EMBRAPA – Tabuleiros Costeiros, Aracaju-SE, CEP: 49.025-040, gelio@cptc.embrapa.br

557
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Comportamento de Variedades de Milho em Lavras- MG

CARDOSO, G.A.1, SENA, M.R.2, SOUZA, J.C.3 e PACHECO, C.A.P.4

A avaliação do potencial agronômico de cultivares para o Sul de Minas


Gerais, onde a cultura do milho tem grande importância econômica, se
faz necessária, haja vista a dinâmica dos programas de melhoramento
em desenvolver e ofertar novas variedades. O presente trabalho teve
por objetivo avaliar a produtividade de 34 variedades, um híbrido não
convencional e o híbrido duplo BRS 2020 (testemunha), componentes
da Rede de avaliação de variedades da região sudeste centro oeste, safra
2007/2008, coordenada pela Embrapa Milho e Sorgo. O ensaio foi
instalado na área experimental da UFLA, no município de Lavras, MG,
em látice simples 6x6, com parcelas de duas fileiras de 4,0 m espaçadas
80 cm. A adubação foi de acordo com os resultados da análise química
do solo. Os demais tratos culturais foram os normalmente recomendados
para a cultura nesta região. Foi analisado o peso de espigas despalhadas
(ton/ha) corrigido para 13% de unidade. Verificou-se diferença
significativa entre os tratamentos, ao nível de 5% de probabilidade pelo
Teste F. A eficiência do látice foi 24% superior à do DBC, justificando
a escolha desse delineamento. Observou-se o grande potencial produtivo
das variedades testadas com média de 9,42 ton/ha de espigas
despalhadas. Destacaram-se as variedades AL 30/40, BRS Eldorado,
Sintético 1 X, MC 60, UFV 8, AL Alvorada, IPR 114, Sintético 256 L,
AL Bandeirante, UFV 7, AL Piratininga, UFV 6, SHS 3031 e BRS
4103, todas com produtividades acima de 10 ton/ha.

Palavras-chave: produtividade, rendimento, sul de minas.

1
Acadêmico do curso de Agronomia, Universidade Federal de Lavras - UFLA, CP. 37,
CEP 37200-000, Lavras-MG. gustavoancardoso@hotmail.com
2
Doutorando de Genética e Melhoramento de PLantas, UFLA, bolsista CNPq.
mreissena@yahoo.com.br
3
Professor Departamento Biologia, Universidade Federal de Lavras – UFLA,
cansouza@ufla.br
4
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo. cleso@cnpms.embrapa.br

558
Genética e Melhoramento

Comportamento de Variedades de Milho na


Safra 2007/2008, em Dourados, MS

CECCON, G.1, PACHECO, C. A. P.2, INOCÊNCIO, M. F.3 e MATOSO, A. O.4

O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o


desempenho de 34 variedades de milho (Zea mays L.), nas condições
edafo-climáticas da safra verão, em Dourados, MS. O experimento foi
conduzido no campo experimental da Embrapa Agropecuária Oeste,
num Latossolo Vermelho Distroférrico argiloso. As variedades, oriundas
do Ensaio de Variedades Centro, safra 2007/2008, preparado pela
Embrapa Milho e Sorgo, foram consideradas como os tratamentos,
dispostos em blocos casualizados com duas linhas espaçadas de 0,80
m, com 5 m de comprimento e com duas repetições. A adubação NPK
07-20-20 na dose de 200 kg ha-1 na semeadura e 30 kg ha-1 de sulfato de
amônia em cobertura 30 dias após a emergência. As avaliações foram
submetidas à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de
Scott-Knott a 5% de probabilidade. Foram determinados o período da
emergência da floração masculina, a altura da plantas e inserção da
espigas, diâmetro de colmos, rendimento de grãos e massa de mil grãos.
Com exceção do diâmetro de colmos, todos os outros parâmetros
diferiram estatisticamente. Os resultados demonstraram que as
variedades possuem potencial produtivo para a região, com rendimento
de grãos médio de 4.178 kg ha-1. Um grupo de 15 variedades apresentou
rendimento de grãos superior aos demais, destacando-se a variedade
SC 154 Fortuna (5.465 kg ha-1), e as variedades BRS 4103 (4.908 kg
ha-1) e CMS 111 (4.562 kg ha-1), por apresentarem menor ciclo e menor
altura de plantas.

Palavras-chave: Zea mays, produtividade, genótipos.

1
Embrapa Agropecuária Oeste. BR 163, Km 253, Caixa Postal 661, CEP:79.804-970,
Dourados, MS. gessi@embrapa.cpao.br
2
Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG, cleso@cnpms.embrapa.br
3,4
Estudantes de Agronomia-UFGD, bolsistas: 3Fundação Agrisus e 4CNPq/PBIC
3
maykomagronomia@yahoo.com.br; 4matosoagronomia@gmail.com

559
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Contribuição dos Locos em Heterozigose e Locos em Homozigose


de Caracteres Morfofisiológicos como Indicadores do Potencial
de Híbrido de Milho para Extração de Linhagens

VIANA, L.F.1, FIGUEIREDO, U.J.de1 e SOUZA, J.C.1

O objetivo do presente trabalho foi estimar a contribuição dos locos em


heterozigose (d) e a contribuição dos locos em homozigose (m+a’) de
caracteres morfofisiológicos como indicadores do potencial de híbrido
de milho para extração de linhagens. Para a realização desse trabalho
foram utilizadas as gerações F1 e F2 de dez híbridos simples comerciais.
Os experimentos foram conduzidos em Lavras na Área Experimental
DBI/UFLA e na Fazenda Experimental Vitorinha e em Ijaci na Fazenda
Palmital. Os experimentos da geração F 1 e F 2 foram contíguos,
conduzidos em delineamento de blocos casualizados com três repetições,
sendo os dados tomados de cinco plantas aleatórias na parcela/repetição.
Os caracteres avaliados foram: altura de plantas, altura de espiga, número
de folhas acima da espiga, diâmetro do colmo, comprimento da espiga,
diâmetro da espiga, diâmetro do sabugo, peso da espiga e peso de grãos.
As análises conjuntas dos dados foram realizadas no PROC GLM do
SAS (SAS, 2000). A partir das médias das gerações avaliadas, foram
obtidas estimativas de (m+a’) e estimativas de (d). Considerando
F1=m+a+d e F2=m+a+(1/2)d, o contraste 2F2-F1 fornece a estimativa
de m+a’ e 2(F1- F2) fornece a estimativa de d. Foram estimadas as
correlações fenotípicas entre o desempenho da geração F1 dos híbridos
e a estimativa de m+a’ e correlações entre o desempenho da geração F1
e a estimativa de d. Maiores estimativas de d, em média, foram obtidas
para os caracteres peso de grãos ,peso de espiga ,altura de espiga e
altura de planta . Os híbridos A2555 e AG7000 demonstram-se como
boas alternativas para extração de linhagens.

Palavras-chave: Zea mays, estimativas de m+a’ e d, extração de


linhagens.

1
Universidade Federal de Lavras, Departamento de Biologia, Caixa Postal 2027, CEP-
37200-000, Lavras- MG. cansouza@ufla.br, laryssa.viana@bol.com.br,
ulissezoo@yahoo.com.br

560
Genética e Melhoramento

Correlação Genética entre Características de Linhagens


Recombinantes de Sorgo em Três Níveis de Alumínio

RODRIGUES, F.1, SILVA, L.A. 2, ROCHA, M.C.3, MAGALHÃES, J.V.4,


COELHO, A.M.4, TARDIN, F.D. 4, RODRIGUES, J.A.S. 4 e SCHAFFERT, R.E. 4

A obtenção de cultivares tolerantes à toxicidade do alumínio vem


despertando o interesse de muitas áreas da pesquisa agrícola,
particularmente quando se pretende explorar eficientemente solos com
acidez subsuperficial com elevado nível de saturação de alumínio, de
difícil correção com manejo químico. A eficiência da seleção de um
caráter pode ser aumentada com a utilização de caracteres agronômicos
correlacionados. Este trabalho teve por objetivo estudar a correlação
genética entre características de linhagens recombinantes (RILs)
provenientes de dois pais contrastantes para o gene AltSB em três níveis
de alumínio (Al 3+). O experimento foi conduzido em sítios de
fenotipagem da Embrapa Milho e Sorgo, com três níveis de saturação
de alumínio (0, 20 e 40%) em latossolo vermelho escuro. Nota-se que
houve correlação positiva para Altura (ALT) com Produção (PROD),
das linhagens tolerantes, para dois dos três ambientes avaliados e vale
ressaltar que altura é uma característica de fácil obtenção e os valores
do coeficiente de correlação podem ser considerados de grande
magnitude. Observou-se alta correlação positiva e significativa, também,
entre stay-green (STAY) e produção (PROD) no AMB3 (40% de
saturação), das linhagens sensíveis, isso indica que é possível obter
linhagens, com boa produção e com maior tolerância a seca no pós-
florescimento. Houve correlação de alta magnitude e altamente
significativa, entre ALT com STAY e PROD no AMB3, indicando que
as linhagens sensíveis (ausência dos alelos do gene Altsb) com menor
altura e baixo stay-green, podem ser descartadas com maior facilidade
dos programas de melhoramento.

Palavras-chave: sorgos graníferos, cerrado, fitotoxidez e saturação de


alumínio.

1
Bolsista da Fundação McKnight - Embrapa Milho e Sorgo. fabriciorods@yahoo.com.br
2
Mestranda UFLA.
3
Aluno de mestrado da UFV
4
Pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo. schaffert@embrapa.com.br

561
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Correlações Genéticas em Dois Ciclos de Seleção de Um


Composto de Milho Crioulo com Endosperma Branco em
Sistemas de Agricultura Familiar

ZANCANARO, P.O.1, PEREIRA, B.F.1, ROCKEMBACHER, R.2,


MOREIRA, R.M.P.3 e FERREIRA, J.M.3

O estudo de correlações genéticas é importante para o direcionamento


das estratégias de seleção, visando agrupar em um único material uma
série de características desejadas. O objetivo foi estimar as correlações
fenotípicas, genotípicas e ambientais em dois ciclos de seleção do
Composto 06 de milho crioulo com endosperma branco, em sistemas
de agricultura familiar. Nos dois ciclos de seleção recorrente foram
avaliadas 294 progênies de meio-irmãos, utilizando o delineamento em
látice triplo (7x7), com seis experimentos por ciclo de seleção (C0 e
CI), respectivamente. A condução dos experimentos de avaliação foi
realizada pelos agricultores em suas propriedades. Em ambos os ciclos
foi verificada a existência de variabilidade genética para quase todos
os caracteres. Nos dois ciclos, correlações genéticas aditivas
significativas entre produtividade e os demais caracteres foram
observadas, exceto com altura da espiga e porcentagem de plantas
quebradas. A partir destas correlações, verifica-se que o aumento da
produtividade está associado ao incremento da relações peso de grão
por espiga e do número de espigas por planta e uma redução no número
de dias para o florescimento. Embora significativas, as correlações de
produtividade com altura da planta e porcentagem de plantas acamadas
foram de pequena magnitude e não consistentes entre os ciclos,
apresentando diferentes sinais. As correlações genéticas estimadas
diferem em parte das apresentadas na literatura e servem como
orientação para elaborar estratégias de seleção dentro do Composto 06
para condições de agricultura familiar.

Palavras-chave: Zea mays L., populações, milho crioulo.

1
Acadêmicos bolsistas PROIC/UEL, paolozancanaro@gmail.com e
bruno_fpereira@hotmail.com
2
Técnico, robsonrock@uel.br
3
Docentes da UEL, CP. 6001, CEP 86051-990, Londrina-PR. rosang@uel.br e
josuemf@uel.br

562
Genética e Melhoramento

Desempenho de Acessos da Coleção Núcleo de


Milho quanto a Tolerância à Seca

TEIXEIRA, F. F.1; GOMIDE, R.L.1; ALBUQUERQUE, P.E.P.1; ANDRADE,


C.L.T.1; LEITE, C.E.P.1; PARENTONI, S.N.1; GUIMARÃES, P.E.P.1;
GUIMARÃES, L.J.M.1; SILVA, A.R.1 e CARDOSO, M.J.2

O Banco Ativo de Germoplasma de Milho (BG Milho) visa suprir os


programas de melhoramento com germoplasma que represente a
variabilidade genética da cultura. Considerando a grande demanda do
agronegócio por cultivares menos exigentes em insumos e mais
tolerantes a estresses foi traçado o objetivo desse trabalho foi avaliar,
por dois anos e em dois locais, genótipos do BG Milho e testemunhas
elite do melhoramento quanto à tolerância ao déficit hídrico. De acordo
com os resultados obtidos foi possível concluir que não houve interação
entre genótipos e ambientes sob diferentes regimes de irrigação,
entretanto a interação entre locais ou anos por genótipos foi muito
pronunciada. Alguns dos genótipos avaliados não atingiram o índice
de 50 % plantas em estágio de florescimento em determinadas condições
ambientais e que alguns genótipos não apresentaram diferenças
significativas para o intervalo entre florescimento masculino e feminino,
considerado como indicativo da tolerância ao estresse hídrico. As
interações entre locais e anos por genótipos foi mais comum dentro dos
grupos caatinga e cerrados do que dentro do grupo testemunhas
associado ao desempenho favorável das testemunhas para a maioria
dos caracteres considerados. Os seguintes genótipos foram destacados
por apresentarem performance superior para mais de um caracter em
mais de uma condição ambiental e associada à alta produtividade de
grãos: BA166, MG099, CE002, SE025, BA154, BA194, BA061,
RN003 e as testemunhas Sintético Elite Flint, Sintético Tolerante à Seca,
Sertanejo, BR106 e Sintético Jaíba.

Palavras-chave: Zea mays L., banco de germoplasma, estresses abióticos,


pré-melhoramento.

1
Embrapa Milho e Sorgo, CP.151, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG,
flavia@cnpms.embrapa.br
2
Embrapa Meio-Norte,CP.01,CEP64006-220,Teresina-PI

563
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Desempenho de Cultivares de Milho na Zona Agreste do


Nordeste Brasileiro

MELO, K. E. O.1, CARVALHO, H. W. L. de2, OLIVEIRA, I. R. de3,


LIRA, M. A.4, TABOSA, J. N.5 e FEITOSA, L. F.6

Realizou-se o presente trabalho objetivando avaliar diversas variedades


e híbridos de milho em diferentes pontos da Zona Agreste, para fins de
recomendação. Os ensaios foram realizados no decorrer do ano agrícola
de 2007, nos municípios de Ipanguaçu, no Rio Grande do Norte;
Caruaru, em Pernambuco; Carira (dois ambientes), Frei Paulo, Nossa
Senhora das Dores e Simão Dias, em Sergipe e Paripiranga, na Bahia.
Foram avaliados 22 variedades e 16 híbridos, em blocos ao acaso, com
três repetições. Houve efeitos significativos quanto aos locais e
cultivares, nas análises de variância conjuntas, indicando
comportamento diferenciado entre os materiais e os locais, para todos
os caracteres avaliados. No que se refere à interação cultivares versus
ambientes observou-se inconsistência no comportamento das cultivares
avaliadas, frente às oscilações ambientais, apenas para os caracteres
estande de colheita, número de espigas colhidas e peso de grãos. No
que tange ao peso de grãos, obteve-se uma média de 6.524 kg/ha,
bastante alta quando comparada à média regional (1.079 kg/ha) e
compatível com aquelas registrada em trabalhos similares de
melhoramento realizados nessa região e em áreas de cerrados. A
oscilação observada para esse caráter foi de 4.538 kg/ha (Assum Preto)
a 8.325 kg/ha (Agromen 31 A 31), destacando-se com melhor adaptação
aquelas cultivares com rendimentos médios de grãos superiores à média
geral, sobressaindo, entre esses, os híbridos BN 0913, Agromen 35 A
42, BN 0313 e Agromen 31 A 31, seguidos dos BN 0305 e Agromen
2012. Essas cultivares têm grande importância nos diferentes sistemas
de produção prevalecentes na Zona Agreste, as quais poderão provocar
melhorias significativas nos rendimentos de grãos desses sistemas.

Palavras-chave: Zea mays, variedades, híbrido, produtividade.

1
Estagiária Embrapa Tabuleiros Costeiros, e-mail: katia@cpatc.embrapa.br; 2,3Embrapa
Tabuleiros Costeiros, Cx.P. 44. e-mail: helio@cpatc.embrapa.

564
Genética e Melhoramento

Desempenho de Híbridos de Milho na Zona Agreste do


Nordeste Brasileiro na Safra 2007

MELO, K. E. O.1, CARVALHO, H. W. L. de2, OLIVEIRA, I. R. de3,


LIRA, M. A.4, ROCHA, L. M. P. da5 e MENEZES, A. F.6

A Zona Agreste do Nordeste brasileiro vem se confirmando como


excelente área produtora de grãos em regime de sequeiro,
comercializando grande quantidade de híbridos. Devido a esse fato, o
presente trabalho visou avaliar grande parte desses materiais, em
diversos ambientes do Agreste Nordestino, para fins de recomendação
daqueles de melhor adaptação. Foram avaliados 36 híbridos no
delineamento em blocos ao acaso, com três repetições, NO ANO
AGRÍCOLA DE 2007. As análises de variância conjuntas para as alturas
de planta e de inserção da primeira espiga, estande de colheita, número
de espigas colhidas e peso de grãos mostraram efeitos significativos
(p<0,01) quanto aos híbridos, locais e interação híbridos versus locais,
indicando diferenças entre os locais e a presença de variação genética
entre os híbridos para todos os caracteres avaliados. A interação
significativa híbridos versus locais mostra uma grande influência dos
ambientes no comportamento dos híbridos. Quanto ao peso de grãos,
detectou-se uma variação de 6.400kg/ha, a 8.808kg/ha, com uma média
geral de 7.504kg/ha, indicando não só o alto potencial para a
produtividade do conjunto avaliado, como também a potencialidade da
zona agreste para a produção do milho. Os híbridos que apresentaram
melhor adaptação foram os que exibiram rendimentos médios de grãos
acima da média geral, sobressaindo, entre eles, os 2 C 520, 2 B 710 e 2
B 587, seguidos dos Pioneer 30 K 75, DKB 360, AG 7000, Agromen
20 A 20, AG 8060, Pioneer 30 K 35, DKB 191, Agromen 30 A 06 e 2 B
688, os quais consubstanciam-se em alternativas importantes para
agricultura regional.

Palavras-chave: Zea mays L., cultivar, interação genótipo x ambiente,


semi-árido.

Estagiárias Embrapa Tabuleiros Costeiros, 2,3Embrapa Tabuleiros Costeiros, C.P. 44.


1,6

E-mail: 2helio@cpatc.embrapa.br e 3ivenio@embrapa.br; 4EMPARN. E-mail: Marcelo-


emparn@rn.gov.br.

565
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Desempenho de Híbridos de Milho no Nordeste na Safra 2007

MENEZES, A. F.1, CARVALHO, H. W. L. de2, OLIVEIRA, I. R. de3,


TABOSA, J. N.4, FEITOSA, L. F.5 e MELO, K. E. O.6

O presente trabalho teve por objetivo avaliar diversos híbridos de milho


em diferentes pontos do Nordeste brasileiro, para fins de recomendação.
Foram realizados treze ensaios no Nordeste brasileiro, no ano agrícola
de 2007, distribuídos nos Estados do Maranhão, Piauí, Pernambuco,
Sergipe e Bahia, entre as latitudes 03º 44’, no município de Anapurus,
MA, a 10°14’, em Paripiranga, BA. Nesses ensaios foram avaliados 36
híbridos, no delineamento em blocos ao acaso, com três repetições. As
médias encontradas para as alturas de plantas e de inserção da primeira
espiga foram de 204 cm e 100 cm, respectivamente, destacando-se,
com menores alturas de plantas os híbridos AG 6020, DAS 8480,
Agromen 30 A 06 e Agromen 30 A 75. No que se refere ao peso de
grãos, obteve-se um rendimento médio de 6.955 kg/ha, com uma
variação de 5.967 kg/ha, no híbrido Taurus, a 8.010kg/ha, no 2 B 710,
evidenciando, não só o potencial do conjunto avaliado para a produção
de grãos, como também, a potencialidade da região para o cultivo do
milho. Os híbridos que apresentaram rendimentos médios de grãos acima
da média geral evidenciaram melhor adaptação, sobressaindo, entre
eles, os 2 B 587 e 2 B 710, seguidos dos 2 B 688, Pioneer 30 F 35 e 2
C 520, os quais consubstanciam-se em alternativas importantes para
cultivo nos diferentes sistemas de produção prevalecentes na região,
principalmente, naqueles sistemas que utilizam maciçamente tecnologias
modernas de produção.

Palavras-chave: Zea mays L., semi-árido, adaptação, cultivar.

1,6
Estagiárias Embrapa tabuleiros Costeiros. E-mail: 1albitafm@yahoo.com.br e
6
katia@cpatc.embrapa.br; 2,3Pesquisadores Embrapa Tabuleiros Costeiros, e-mail:
2
helio@cpatc.embrapa.br e 3ivenio@cpatc.embrapa.br, 4 IPA, e-mail: Tabosa@ipa.br;
4
Bolsista PIBIC / CNPq / EmbrapaTabuleiros Costeiros. E-mail: liu-se@hotmail.com

566
Genética e Melhoramento

Desempenho de Híbridos Experimentais de Milho Obtidos a


Partir do Intercruzamento entre Cultivares Híbridas Comerciais

OLIBONI, R.1, FARIA, M. V.2, BATTISTELI, G. M.3,


TEGONI, R. G.3 e NILMANN, M.2

Entre as maiores contribuições do melhoramento vegetal para a


sociedade, o milho híbrido se destaca tendo contribuído para expressivos
aumentos na produtividade de grãos em todo o mundo. A possibilidade
de utilização de cruzamentos entre híbridos comerciais para geração de
novas combinações híbridas tem sido alvo de várias pesquisas. O
objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial agronômico de híbridos
comerciais de milho e as combinações híbridas geradas a partir do
intercruzamento entre eles, em três locais da região Centro-Sul do
Paraná. Foram avaliados 81 tratamentos, sendo doze híbridos comerciais
denominados genitores e 66 híbridos obtidos a partir do intercruzamento
entre eles, além de outros 3 híbridos comerciais utilizados como
testemunhas. Os genitores Sprint e DKB 234 apresentaram-se como os
mais precoces e o cruzamento AG8021 x DKB234 apresentou ciclo
menor perante os demais. Para a característica prolificidade os valores
variaram de 0,94 (GNZ2005) a 1,23 (DKB234). O cruzamento P30F44
x Sprint (14.335 kg ha -1) destacou-se pela sua elevada produção
juntamente com o genitor Dow2B688 (12770 kg ha-1). Para altura de
plantas as médias variaram de 2,0 m (P30F44 x DOW2B688) a 2,55m
(GNZ2004 x Sprint, AG8021 x Sprint, AG8021 x Premium Flex). Os
genótipos AG8021, Premium Flex e Sprint x AS1575 apresentaram
espigas com inserção mais alta. Entre os genótipos avaliados destacam-
se P30F44 e Dow 2B688, indicando a possibilidade de geração de boas
populações base a partir da geração F2 desses cruzamentos,
possibilitando a obtenção de novas linhagens.

Palavras-chave: Zea mays L., produtividade, melhoramento genético

1
Eng. Agrônomo, mestrando em Produção Vegetal da UNICENTRO. Bolsista CAPES.
roliboni@hotmail.com. Rua Simeão Camargo Varela de Sá, 03, 85040-080, Guarapuava, PR.
2
Eng Agrônomo, Dr., Professor do Curso de Pós-Graduação em Produção Vegetal da
UNICENTRO, mfaria@unicentro.br; mikaelneumann@hotmail.com.
3
Acadêmicos do curso de Agronomia, UNICENTRO, g_battistelli@hotmail.com.;
rgtegoni@gmail.com

567
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Desenvolvimento Radicular de Híbridos Isogênicos de Sorgo


Avaliados em Cinco Níveis de Alumínio em Solução Nutritiva

SILVA, L.A.1, RODRIGUES, F.2, ROCHA, M.C.3, SOUZA, J.C.4, TARDIN,


F.D.5, MAGALHÃES, J.V.5, RODRIGUES, J.A.S.5 e SCHAFFERT, R.E.5

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do gene para tolerância ao


alumínio tóxico (AltSB) no Crescimento de Raiz Seminal (CRS) de 12
híbridos isogênicos contrastantes para tolerância ao Al tóxico em solução
nutritiva com 5 níveis de Al tóxico (0, 11, 20, 27 e 39μM Al+3). O
ensaio foi conduzido em Câmara de Crescimento da Embrapa Milho e
Sorgo. Avaliou-se 12 híbridos isogênicos ao longo de sete dias (168h),
quanto ao Comprimento Raiz Inicial (CRI), Comprimento Raiz Final
(CRF), Crescimento Líquido Diário de Raiz (CLDR) e Comprimento
Relativo Raiz Seminal (CRRS). Os híbridos foram derivados de dois
pares de linhagens fêmeas isogênicas para AltSB (tt e TT) que foram
cruzadas com 3 linhagens restauradoras, 2 susceptíveis ao Al tóxico
sendo homozigotas para AltSB (tt) e 1 tolerante sendo homozigota
dominante para AltSB (TT), para gerar 6 pares de híbridos isogênicos.
Houve diferenças significativas entre os híbridos isogênicos e os níveis
de Al tóxico, observando assim a expressão significativa do gene em
todos os níveis de Al. O CLDR relativo a zero Al entre 5 e 7 dias, é
uma característica associada à tolerância ao Al, sendo assim os híbridos
que apresentaram melhor CLDR em todos os níveis de Al foram híbridos
TT que possuem 2 alelos para tolerância ao Al, quando comparados
aos híbridos isogênicos Tt que possuem apenas 1 alelo para tolerância
ao Al, que por sua vez, obtiveram maior CLDR que os híbridos tt que
não possuem alelos para a tolerância ao Al. Foi confirmado neste
trabalho que o uso do gene AltSB foi significativo para o CLDR relativo
a zero entre 5 e 7 dias, firmando assim, que é mais proveitoso os híbridos
receberem o gene AltSB dos dois parentais.

Palavras-chave: Sorghum bicolor, gene AltSB, solução nutritiva.

1
Mestranda em Genética e Melhoramento de Plantas, UFLA CP. 3037, CEP 37200-000,
Lavras-MG. lidisagro@yahoo.com.br
2
Doutorando UFLA, fabriciorods@yahoo.com. br,
3
Mestrando UFV, michelcastelani@yahoo.com.br,
4
Departamento de Biologia UFLA,
5
Pesquisadores, Embrapa Milho, schaffer@cnpms.embrapa.br

568
Genética e Melhoramento

Divergência Genética entre Genótipos de Milho-Pipoca


Utilizando Microssatélites em Bulk de DNA Genômico

SILVA, T. A.1, CARVALHO, M.S.N.2, ELOI, I.B.O.3 e PINTO, R.J.B.4

Na tentativa de estabelecer uma possível associação entre diversidade


genética e expressão de heterose para caracteres de rendimento,
qualidade e expansão, mediante a identificação de grupos heteróticos a
serem explorados no melhoramento da cultura, a divergência genética
entre 25 genótipos de milho-pipoca foi estimada utilizando-se bulks de
DNA genômico formados por 78 plantas de cada variedade. Para esta
estimativa foram utilizados 23 primers microssatélites distribuídos em
9 cromossomos. A matriz das dissimilaridades permitiu a realização de
análises de agrupamento pelo método de Tocher e pelos métodos do
vizinho mais próximo, vizinho mais distante e UPGMA. Os coeficientes
de correlação cofenética de cada agrupamento indicaram que o método
UPGMA foi o mais adequado entre os modelos hierárquicos utilizados
para discriminar as variedades. Os resultados obtidos pela metodologia
de Tocher apontaram a presença de quatro grupos de variedades, um
dos quais constituído por 21 genótipos. Apesar de algumas discrepâncias,
grande parte dos clusters indicados pela análise molecular agrupou
materiais de mesma origem parental. As variedades Argentina, Chile,
PA-091 e PR-023 manifestaram grande dissimilaridade genética em
relação às demais, razão pela qual a realização de cruzamentos dessas
variedades com os demais genótipos avaliados pode ser uma alternativa
promissora para a obtenção de heterozigose, supondo uma estratégia
voltada à seleção e exploração de heterose.

Palavras-chave: Zea mays L., microssatélites, bulks, divergência


genética, milho-pipoca.

1
Doutoranda em Genética e Melhoramento – UEM, CEP 87020-900, Maringá-PR.
Teinhabio@yahoo.com.br
2
Mestrando em Agronomia - UEM misairon@yahoo.com.br
3
Mestranda em Genética e Melhoramento – UEM ivoneeloi@yahoo.com.br
4
Professor orientador - UEM 4 rjbpinto@uem.br

569
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Divergência Genética Entre Linhagens de Milho-Doce


Estimada Por Microssatélites

SANDOVAL JR, G.B.1, BIGNOTTO, L. S.2, LOPES, A. D.,


MANGOLIN, C.A.3 e MACHADO, M. F. P. S.4

A incorporação da tecnologia de marcadores microssatélites às


atividades do programa de melhoramento é uma estratégia precisa e
eficiente, que pode ser utilizada para diversos estudos. Nesse contexto,
o objetivo do presente trabalho foi selecionar os primers de
microssatélites isolados do milho comum para verificar a divergência
genética entre 15 linhagens de milho-doce. O DNA genômico de cada
uma das quinze linhagens foi extraído, a partir de tecido foliar. Após a
extração, a concentração do DNA foi estimada. Para as reações de
amplificação foram testados cem primers. De acordo com a
amplificação, o número de alelos por locus variou de dois a quatro
alelos, sendo o maior número de alelos verificado nos loci bnlg1083,
umc1241 e umc1590, com quatro alelos. Foi evidente a ocorrência de
alelos nulos para o primer umc1363. Pela distância genética de Rogers
destacou menor identidade genética entre as linhagens DN9 e DN28 e
a maior identidade entre as linhagens DN19 e DN6. O dendrograma
indicou a formação de cinco grupos principais, enquanto que o método
de Tocher indicou a formação de oito grupos. A realização de
cruzamentos da linhagem DN8 com as linhagens DN19 e DN6 pode
ser alternativa para a expressão de heterose.

Palavras-chave: marcador molecular, heterozigose, Zea mays L.,


divergência genética

1
Acadêmico do curso de Agronomia, Universidade Estadual de Maringá, Rua Prof.
Antônio Santa Rosa, n°36 Ap. 03, Cep 87020-290 Maringá- PR. Bolsista CNPq/Balcão.
sandoval@agronomo.eng.br
2
Acadêmico do curso de Agronomia, Universidade Estadual de Maringá, bolsista CNPq/
Pibic. lucas_bignotto@hotmail.com
3
Doutoranda da Universidade Estadual de Maringá,anadani_bio@hotmail.com
4
Professoras da Universidade Estadual de Maringá, camangolin@uem.br

570
Genética e Melhoramento

Divergência Molecular Entre Linhagens de Milho Desenvolvidas


sob Baixa Disponibilidade de Nitrogênio

GUIMARÃES, L.J.M.1, MARRIEL, I.E.1, GUIMARÃES, P.E.O.1,


GUIMARÃES, C.T.1, PARENTONI, S.N.1, MEIRELLES, W.F.1,
PACHECO, C.P.1, JARDIM, S.N.1, SILVA, A.R.1 e SOARES, M.O.2

O estudo da diversidade genética entre linhagens desenvolvidas em


programas de melhoramento de milho permite agrupá-las de acordo
com suas distâncias genéticas, fornecendo informações importantes para
a escolha de parentais de novas populações segregantes e para formação
de cultivares sintéticos e híbridos. Este trabalho foi desenvolvido, em
2008, com a finalidade de caracterizar a diversidade genética entre seis
linhagens derivadas de uma planta da população CMS 28, selecionadas
de modo divergente sob estresse por deficiência de N, e mais duas
linhagens-elite, pertencentes ao Programa de Melhoramento de Milho
da Embrapa Milho e Sorgo. A diversidade genética molecular foi
acessada pela utilização de marcadores SSR, também conhecidos como
microssatélites, que apresentam-se codominantes e multialélicos. Foram
utilizados 18 primers SSR, que geraram 64 bandas polimórficas. A partir
dos resultados das reações de PCR e codificação das bandas observadas
nos géis, foi gerado um dendrograma pela técnica UPGMA a utilizando-
se os quadrados das distâncias de Rogers entre as linhagens. Foi possível
verificar a formação de três grupos de linhagens, sendo estes consistentes
com as informações prévias de origem. Assim, o primeiro grupo foi
bem característico e formado pelas três linhagens eficientes no uso de
N, o segundo grupo foi formado pelas três linhagens ineficientes, sendo
que duas delas apresentaram-se bem similares e o terceiro grupo foi
formado pelas duas linhagens testemunhas, sendo elas bem divergentes
das linhagens derivadas da população CMS 28 e também entre si.

Palavras-chave: Zea mays L., eficiência no uso de N, distância genética,


SSR, estresse mineral.

1
Pesquisadores, Embrapa Milho e Sorgo. CEP: 35701-970, Sete Lagoas – MG.
guimaraes@cnpms.embrapa.br
2
Estudante de mestrado. Viçosa – UFV. marcelosoares2001@gmail.com

571
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Diversidade Genética em Linhagens de Milho com Base em


Descritores de Pendão

EMYGDIO, B.M.1 e TEIXEIRA, M.C.C.2

A redução do tamanho do pendão é uma das características apontada


como responsável pela o incremento no rendimento de grãos de milho
e maior tolerância dos híbridos modernos ao adensamento de plantas,
nas últimas décadas. Nesse sentido, objetivando avaliar a existência de
variabilidade genética para caracteres de pendão em 35 linhagens de
milho, realizou-se o presente trabalho. Os caracteres de pendão avaliados
foram: comprimento da haste principal do pendão, número de
ramificações secundárias do pendão, comprimento da haste principal
acima da ramificação inferior, comprimento da haste principal acima
da ramificação superior e comprimento das ramificações laterais. Para
condução das análises estatísticas, cada repetição foi representada pela
média das 40 plantas. Primeiramente foram realizadas as análises de
variância e obtidas as médias de cada caráter avaliado. Com base nas
médias foram estimadas as distâncias de Mahalanobis entre as linhagens
e posteriormente foi construído o dendrograma pelo método de
agrupamento de ligação simples. As linhagens avaliadas apresentaram
diferenças significativas para todos os caracteres avaliados e elevados
coeficientes de variação genético, indicando a existência de variabilidade
genética entre elas. Os resultados sugerem que progressos genéticos
para redução do tamanho do pendão podem ser alcançados pelo
intercruzamento de linhagens pertencentes ao grupo estudado.

Palavras-chave: Zea mays L, caracteres morfológicos, análise de


agrupamento, ideotipo, seleção indireta.

1
Pesquisadora, Embrapa Clima Temperado, CP, 403, CEP 96001-970, Pelotas-RS,
bemygdio@cpact,embrapa,br;
2
Pesquisador, Embrapa Trigo, CP, 451, CEP 99001-970, Passo Fundo-RS,
mauro@cnpt,embrapa,br

572
Genética e Melhoramento

Eficiência de Aquisição e Utilização Interna de Fósforo em Milho


Tropical: Importância Relativa e Critérios de Seleção

PARENTONI, S.N.1, SOUZA JÚNIOR, C.L.2, ALVES, V.M.C.1, GUIMARÃES,


C.T. 1, COELHO, A.M. 1 , GUIMARÃES, P.E.O. 1 , PACHECO, C.A.P. 1 ,
MEIRELLES, W.F.1, GUIMARÃES, L.J.M.1, SILVA, A.R.1, VASCONCELOS,
M.J.V.1, MAGALHÃES, J.V.1, OLIVEIRA, A.C.1 e SCHAFFERT, R.E.1

A importância relativa da eficiências de aquisição de fósforo (P


absorvido por unidade de P no solo) e da eficiência de utilização interna
de fósforo (produção de grãos por unidade de P absorvido) sobre a
eficiência de uso deste nutriente (produção de grãos por unidade de P
no solo) foi determinada em genótipos tropicais de milho avaliados em
três ambientes sob baixo P e dois ambientes sob alto P. Esta informação
é importante para se determinar critérios de seleção em programas de
melhoramento de milho visando aumentar a eficiência de uso de P.
Eficiência de aquisição de P foi quase duas vezes mais importante que
a eficiência de utilização interna sobre a variabilidade observada na
eficiência de uso de P nos ambientes sob baixo P e três vezes mais
importante nos ambientes sob alto P. Estes resultados indicam que,
programas de melhoramento de milho visando aumentar a eficiência
de uso de P nestes ambientes deveriam utilizar índices de seleção dando
peso maior à eficiência de aquisição de P do que à eficiência de utilização
interna deste nutriente. O principal componente da eficiência de
utilização interna de P foi o quociente de utilização (produção de grãos
por unidade de P nos grãos) e não o índice de colheita de P (P nos grãos
por unidade de P absorvido). Seleção para reduzir a concentração de P
nos grãos deve aumentar o quociente de utilização e consequentemente
melhorar a eficiência de utilização interna de P. Critérios de seleção
mais adequados para os componentes de eficiência ao P seriam: peso
de grãos sob baixo P no solo para determinar a eficiência de aquisição
nestes ambientes e baixo teor de P nos grãos, obtido sob alto P no solo,
para determinar a eficiência de utilização interna de P.

Palavras-chave: Zea mays, aquisição de fósforo, eficiência de utilização


interna de fósforo, eficiência de uso de fósforo.

1
Embrapa Milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG,
sidney@cnpms.embrapa.br
2
ESALQ-USP Departamento de Genética, Caixa Postal 83, CEP 13400-970, Piracicaba, SP.

573
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Ensaios de Valor de Cultivo e Uso de Híbridos Simples e Duplos


Obtidos no Programa de Melhoramento do DBI/UFLA

MENDES, M.H.S.1, CARDOSO, G.A.², NEVES, F.P.P.²,


COSTA, E.F. N.³ e SOUZA, J. C.4

A cultura do milho está entre as que apresentam maiores incrementos


na produtividade de grãos, sendo que a utilização dos híbridos é
responsável por grande parte desse aumento de produtividade. O
objetivo deste trabalho foi avaliar híbridos simples e duplos de milho
obtidos no programa de melhoramento do DBI/UFLA em ensaios de
VCU, para posterior inscrição no RNC (Registro Nacional de
Cultivares). Os ensaios foram conduzidos em 4 locais sendo que o
delineamento utilizado foi látice triplo 4x4, sendo avaliados 8 híbridos
simples (HS), 5 híbridos duplos (HD) e 3 testemunhas. As parcelas
foram constituídas de duas linhas de quatro metros espaçadas de 0,80
m. Os caracteres avaliados foram: altura de planta, altura de espiga;
estande final; número de plantas acamadas e quebradas; peso de grãos;
número de espigas; número de espigas doentes; florescimento masculino
e feminino; severidade de doenças; umidade dos grãos na colheita.
Foram detectadas cultivares de ciclo superprecoce, precoce e normal.
Quanto à avaliação de doenças, destacaram-se os híbridos: HD1, HD4,
HD5, HS2 e HS7 como mais tolerantes. Com relação à produtividade,
a interação Genótipos x Ambientes foi não significativa, indicando que
o desempenho dos híbridos foi consistente nos locais avaliados. Os
híbridos HD1 e HD3 obtiveram produtividade superior ou semelhante
ao das testemunhas. Concluiu-se que os híbridos HD1 e HD3 estão
aptos a serem registrados como nova cultivar.

Palavras-chave: valo de cultivo e uso, híbridos de milho, interação


genótipos x ambientes

1
Acadêmico do curso de Agronomia-UFLA, CP: 37 CEP: 37200-000. e-mail:
matheus_agro@yahoo.com.br,
² Acadêmicos do curso de Agronomia-UFLA, e-mail: gustavoancardoso@hotmail.com
e fabiopimenta@agronomia.ufla.br
³ Doutorando do Programa de Pós-graduação em Genética e Melhoramento de Plantas –
UFLA. e-mail: emilianonassau@hotmail.com
4
Professor do Departamento de Biologia - UFLA. e-mail: cansouza@ufla.br

574
Genética e Melhoramento

Estabilidade de 23 Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro no


Triênio 2004-2005-2006

OLIVEIRA, I. R. de1, CARVALHO, H. W. L. de2, RODRIGUES, C. S.3,


FEITOSA, L. F.4 e MENEZES, A. F.5

O presente trabalho teve por objetivo avaliar a adaptabilidade e a


estabilidade de diversas variedades e híbridos de milho em três anos e
nove locais do Nordeste brasileiro, bem como quantificar as interações
cultivares x variáveis ambientais e verificar quais entre elas contribuem
para interação cultivares por ambientes. No triênio 2004-2005-2006
foram realizados vinte e sete ensaios de milho no Nordeste brasileiro,
avaliando-se vinte cultivares em blocos ao acaso com três repetições.
As diferenças significativas das interações cultivares x locais e cultivares
x anos revelaram que a classificação das cultivares não foram
coincidentes nos locais e anos de avaliação, respectivamente, sugerindo
a existência de um comportamento linear diferenciado das cultivares
em face dos diferentes ambientes, permitindo-se assim, o estudo pela
análise da estabilidade proposta. Verificou-se que a magnitude da
variância da interação cultivares x anos foi mais expressiva do que a
magnitude da variância da interação cultivares x locais, indicando que
é mais vantajoso avaliar as cultivares em um maior número de anos do
que em um maior número de locais. Os híbridos DAS 8420, BRS 1010
e DAS 657 mostraram ser muito exigentes nas condições desfavoráveis,
enquanto que, as variedades Asa Branca, São Francisco, Cruzeta e BRS
Caatingueiro, mostraram ser pouco exigentes nessas mesmas condições.
Com relação à resposta nos ambientes favoráveis, os híbridos SHS 4080,
SHS 5050, SHS 5070 e PL 6880 e a variedade CPATC-4 responderam
à melhoria ambiental (b1 + b2 > 1). As cultivares com estimativas de b0
> média geral e b1 = 1, evidenciaram adaptabilidade ampla, justificando
sua recomendação para a Região Nordeste do Brasil, destacando-se
entre elas os DAS 8480, 2 C 599 e SHS 4080.

Palavras-chave: Zea mays L., previsibilidade, produtividade, variedades,


híbridos.

Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, C.P. 44, Aracaju, SE, CEP: 49025-
1,2

040. E-mail: 1ivenio@cpatc.embrapa.br e 2helio@cpatc.embrapa.br; 3,5Estagiária Embrapa


Tabuleiros Costeiros. E-mail: 3cinthia-sr@hotmail.com e 5albitafm@hotmail.com.

575
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Estabilidade Fenotípica de Carotenóides em Cultivares de Milho

RIOS, S.A.1, PAES, M.C.D.2, BORÉM, A.1, CRUZ, C.D.1,


GUIMARÃES, P.E.O.2, PIRES, C.H.P.2 e CARDOSO, W.S.1

Considerando o acúmulo de carotenóides, resultados da literatura


apontam a influência de fatores ambientais interferindo na
carotenogênese. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a
adaptabilidade e estabilidade para carotenóides em cultivares de milho,
no ano agrícola de 2004/2005. Foram avaliados 10 cultivares em cinco
locais quanto ao teor de carotenóides totais (CT) e total de carotenóides
com atividade pró-vitamínica A (Pro VA), expressos em base seca (mg
g-1). As análises químicas foram conduzidas no Laboratório de Qualidade
de Grãos e Forragens do Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo
da Embrapa, localizado em Sete Lagoas, MG. O estudo de adaptabilidade
e estabilidade utilizou-se o método Centróide, descrito por Rocha et al.
(2005). Para a classificação dos cultivares em um dos quatro grupos
representados pelos ideótipos, segundo metodologia de componentes
principais do método Centróide, foram utilizados valores maiores ou
iguais a 40% de probabilidade. Os cultivares apresentaram médias de
23,11 e 1,96 mg g-1 para carotenóides totais e Pro VA, respectivamente.
O método Centróide possibilitou a classificação do híbrido BRS 2020
como sendo de adaptabilidade geral, para todas as características
avaliadas e, quanto ao teor de CT, classificam-se como cultivares de
adaptabilidade geral, BRS Caatingueiro e BRS São Francisco.

Palavras-chave: Zea mays, vitamina a, genótipos x ambientes, método


centróide.

1
Universidade Federal de Viçosa, CEP 36570-000, Viçosa, MG. sarariosss@yahoo.com.br.
2
Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG.
mcdpaes@cnpms.embrapa.br

576
Genética e Melhoramento

Estabilidade Fenotípica de Híbridos de Milho na Região Meio-


Norte do Brasil na Safra 2006/2007

CARDOSO, M.J.1, CARVALHO, H.W.L. de2, PACHECO, C.A.P.3,


GUIMARÃES, P.E.O.3, ROCHA, L.M.P. da3 e MELO, K.E. de O.4

No Meio-Norte do Brasil concentram-se pólos importantes de produção


de milho, a exemplo daqueles situados em áreas de cerrados no Sul e
Leste maranhense e Sudoeste piauiense. O presente trabalho teve por
objetivo avaliar a adaptabilidade e a estabilidade de híbridos de milho,
quando submetidos a diferentes condições ambientais do Meio-Norte
brasileiro, para fins de recomendação. Uma rede composta por seis
ensaios de milho foi avaliada na safra 2006/2007, na região Meio-Norte
brasileira, nos municípios de Mata Roma, São Raimundo das
Mangabeiras, Anapurus e Paraibano, no Maranhão e, Uruçuí e Teresina,
no Piauí. Foram avaliados 36 híbridos no delineamento em blocos ao
acaso, com três repetições.O material ideal preconizado pelo modelo
bissegmentado (b 0 >média geral, b 1 <1, b 1+b 2 >1 s 2 d =0) não foi
encontrado no conjunto avaliado. De especial interesse para a agricultura
regional são os híbridos que mostraram boa adaptação (b0>média geral)
e estimativas de b1 semelhantes à unidade, os quais evidenciaram
adaptabilidade ampla, a exemplo dos 2 B 710, 2 B 587, Pioneer 30 F
35, DKB 499, 2 B 688, dentre outros.

Palavras-chave: Zea mays L., cultivar, produtividade grãos.

1
Pesquisador, Embrapa Meio-Norte, CP 01, CEP 64.006-220, Teresina-PI.
miltoncardoso@cpamn.embrapa.br
2
Pesquisdor, Embrapa Tabuleiros Costeiros, CP 44, CEP 49.025-040, Aracaju-SE.
3
Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG.
4
Estagiária Embrapa Tabuleiros Costeiros/UFS e UNIT.

577
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Estimativas de Parâmetros Genéticos em População de Milho


Pipoca, Estruturada no Delineamento I

VALENTE, M. S. F., VIANA, J. M. S., ALMEIDA, I. F. e FARIA,V. R.

O milho pipoca, apesar de bastante apreciado no mercado brasileiro, é


ainda importado, principalmente devido a pouca atenção que tem sido
dispensada ao melhoramento da cultura no país. A condução de
programas de melhoramento deve contribuir para diminuir os gastos
com importação de sementes e grãos. Assim, o objetivo deste trabalho
foi obter estimativas de parâmetros genéticos em população de milho
pipoca, estruturada no Delineamento I. As famílias de irmãos completos
originadas da população Viçosa Ciclo 3 foram subdivididas em quatro
conjuntos, com uma, duas, quatro e seis fêmeas por macho. Estes
conjuntos de famílias foram avaliados na safra 2006/2007, nas estações
experimentais da UFV em Coimbra e Ponte Nova, MG, em experimentos
em blocos ao acaso, com duas repetições. Em cada parcela foram
mensuradas as seguintes características: estande final, produção de
grãos, umidade e capacidade de expansão (CE) em pipoqueira de ar
quente e microondas. Foi verificada maior variabilidade genética na
população sob melhoramento para produção do que para CE. Uma maior
eficiência de seleção com base em irmãos-completos foi verificada a
partir de duas fêmeas por macho, com σ A2 de 4,6747 (ml/g)2 para CE.
Os coeficientes de herdabilidade mais elevados foram obtidos em
famílias de machos, e os menores em famílias de fêmeas hierarquizadas
a machos. Apesar da baixa herdabilidade para CE encontrados neste
trabalho, a população apresenta valores de produtividade satisfatórios,
indicando que se deve investir no melhoramento das demais
características, visando obtenção de variedades comerciais.

Palavras-chave: parâmetros genéticos, família de irmãos-completos,


capacidade de expansão, herdabilidade, Zea mays L.

Mestrando da Universidade Federal de Viçosa, CEP 36570-000, Viçosa-MG.


1,3,4

1
magnosavio@yahoo.com.br 2 Prof. Titular, Dep. de Biologia Geral, UFV.
jmsviana@ufv.br 3isisagro@yahoo.com.br e 4virfaria@yahoo.com.br

578
Genética e Melhoramento

Estimativas de Parâmetros Genéticos em Progênies


Interpopulacionais de Milho das Populações UFLA-DBI 1 e
UFLA-DBI 2

ABREU, G.B.¹, REIS, M.C.¹, MENDES, M.H.S.²,


FERREIRA, R. A. D. C.² e SOUZA, J.C.³

A seleção recorrente recíproca é amplamente utilizada em populações


de milho, sendo que estas podem ser de utilidade tanto para uso
comercial com também para obtenção de linhagens e desenvolvimento
de híbridos. O objetivo deste trabalho foi avaliar 100 progênies
interpopulacionais de meios irmãos seleção recorrente recíproca nas
populações UFLA-DBI 1 e 2. As características avaliadas foram
produtividade de espigas despalhadas (PED - t/ha), altura de plantas
(AP - cm) e altura de espigas (AE - cm). Todas as análises foram
realizadas utilizando o Procedure for General Linear Models do SAS.
A partir das esperanças do quadrado médio foram obtidas as estimativas
os seguintes parâmetros genéticos: variância genética ( σˆ Pi2 ), variância
fenotípica ( σˆ F2 ), herdabilidade média (h2 m%), coeficiente da variação
genética (CVg), variância da interação progênies x locais ( σˆ PA
2
) e ganho
esperado com a seleção. Foram detectadas diferenças entre as progênies
para PED, AP e AE, evidenciando a existência de variabilidade genética.
As estimativas de h2 m% (63,9) e do CVg (9,76) corroboram com a
afirmativa anterior. A média de PED, caráter de maior importância na
seleção, foi de 10,4 t/ha e das progênies selecionadas, 12,3 t/ha (i=15%).
Com isso o ganho estimado com a seleção foi de 11,7 % e equivale
1.21 t/ha. As estimativas aqui obtidas permitem afirmar o potencial das
populações UFLA-DBI 1 e 2 para a continuidade de um programa de
seleção recorrente recíproca, associando média elevada e variabilidade
suficiente para futuros ganhos genéticos pela seleção.

Palavras-chave: Zea mays L., parâmetros genéticos, seleção recorrente


recíproca, genética quantitativa.

¹ Pós graduando em Genética e Melhoramento da Universidade Federal de Lavras CP 3730,


CEP 37200-000, Lavras-MG. guibabreu@hotmail.com, matheuscreis@yahoo.com.br
² Graduando em Agronomia da Universidade Federal de Lavras.
matheus_agro@yahoo.com.br rikcabral@terra.com.br
³ Professor adjunto do Departamento de Biologia - UFLA. cansouza@ufla.br

579
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Estimativas de Parâmetros Genéticos na População de Milho


Crioulo Amarelo Antigo

CARPENTIERI-PÍPOLO, V.1, ZUCARELI, C. 1, SILVA, D. A.2,


SOUZA, S. G. H.2, BARRETO, T. P.2, GARBUGLIO, D. D.3, COSTA, D. F.4,
SILVA, F. L.4, SILVA, R.F.L.4 e MARDEGAN, M.4

O presente trabalho teve por objetivo avaliar o primeiro ciclo de seleção


com progênies de meios-irmãos e obter as estimativas de parâmetros
genéticos da população crioula Amarelo Antigo, visando quantificar
seu potencial genético para efeito de seleção recorrente.O ensaio foi
instalado no ano agrícola de 2006/2007, na Fazenda Escola da UEL.
Foram avaliadas 100 progênies da população crioula Amarelo Antigo.
O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso com
três repetições. As características agronômicas avaliadas foram
produtividade de grãos, altura de plantas e altura da inserção da primeira
espiga. As análises das variâncias nos revelou a presença de variabilidade
genética entre os tratamentos e potencial para obtenção de ganhos de
seleção. Os coeficientes de variação obtidos indicaram boa precisão
experimental, sendo o maior valor para rendimento de grãos igual a
14,42% indicando que houve média precisão na condução do ensaio. A
seleção combinada de 40 plantas possibilitou um GS% de 7,78% para
produtividade, GS% negativo de – 0,65 para altuta de planta e 0,23%
para altura de inserção de espiga. A população Amarelo Antigo além de
apresentar elevados potencial produtivo e variabilidade genética para os
caracteres em estudo, com a seleção simultânea foi possível prever ganhos
em produtividade de grãos e redução na média de altura de plantas.

Palavras-chave: Zea mays L., variedades locais, melhoramento


participativo, agricultura familiar.

1
Departamento de Agronomia,UEL, CP 6001, 86051-970, Londrina, PR, Brasil, E-mail:
pipolo@uel.br
2
Instituto Agronômico do Paraná-IAPAR,
3
Curso de Pós-graduação em Agronomia UEL.
4
Graduandos Agronomia, UEL

580
Genética e Melhoramento

Estimativas de Parâmetros Genéticos na


Variedade de Milho IPR 114

ARAUJO, P. M.1, ROVARIS, S. R. S.2, ZAGO, V. S.3,


GARBUGLIO, D. D.4, AZEVEDO, C. V. G.2 e SILVA, L. J. F. S.2

O Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) vem praticando o


melhoramento na variedade comercial de milho IPR 114, devido à sua
grande utilização por pequenos produtores. Segundo dados do setor de
comercialização do IAPAR na safra 2007/2008 foram comercializadas
55 mil sacas de sementes dessa variedade nos estados da região sul. O
objetivo deste trabalho foi estimar os parâmetros genéticos da população
de milho IPR 114 submetida a dois ciclos de seleção recorrente. Os
experimentos foram conduzidos em Londrina e Ponta Grossa. Foram
realizados dois ciclos de seleção entre e dentro de famílias de meio-
irmãos com sementes remanescentes. O delineamento experimental
utilizado foi de blocos ao acaso com duas repetições por local. No 1º
ciclo foram avaliadas 173 progênies e as testemunhas, IPR 115, BRS
1010 e P30F33. Para o 2º ciclo foram avaliadas 154 progênies e as
testemunhas foram: IPR 115, IPR 114-SB, IPR 114-SG, DKB 390, DOW
2B 710 e P30F53. A característica peso de grãos, apresentou ganho de
seleção de 6,33% para o 1º ciclo e 5,06% para o 2º ciclo de seleção. As
análises de variância conjunta mostraram que não houve interação entre
progênies e locais nos dois ciclos. Já as estimativas de variância genética
aditiva, e o ganho de seleção estimado nos dois primeiros ciclos de
seleção, demonstram a presença de variabilidade genética suficiente
para continuidade dos trabalhos de seleção com a população IPR 114.

Palavras-chave: Zea mays L., seleção intrapopulacional, ganho de


seleção e variâncias.

1
Pesquisador, IAPAR, Área de Melhoramento e Genética Vegetal, Rodovia Celso Garcia
Cid, km 375, CP 481, pmaraujo@iapar.br
2
Universidade Estadual de Londrina (UEL), sara_rsr@yahoo.com.br
3
Engª Agrª, (UEL)
4
Colaborador, IAPAR.

581
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Estratificação Ambiental pela Análise da Interação Genótipo-


Ambiente na Cultura do Milho no Brasil

RIBEIRO, J.Z.1, TERASAWA JR, F.2 e ALMEIDA, M.I.M. de3

O presente trabalho teve como objetivo estudar a similaridade de


ambientes por meio da análise das interações G x E obtidas da avaliação
de híbridos de milho em multi-localidades. Incluíram-se 54 cultivares
em dois conjuntos de experimentos (C1 e C2), avaliados em onze e dez
locais respectivamente. Os ambientes diferiram quanto à localização
geográfica e características agro-climáticas, sendo eles: Andirá (AN),
Campo Largo (CL), Campo Mourão (CM), Londrina (LD), Palotina
(PA), Pato Branco (PB), Pitanga (PI), Ponta Grossa (PG), Santa Helena
(SH), no Paraná; Luiz Eduardo Magalhães (LEM), na Bahia; Patos de
Minas (PM), em Minas Gerais. Realizou-se análise de variância conjunta
e de representatividade ambiental pelo método de estratificação de
ambientes (Lin, 1982). Detectou-se 7 agrupamentos para C1 e C2. Em
C1 obteve-se os seguintes grupos: [AN,LD,SH,LEM], [LEM,PG],
[LEM,CM,CL], [LEM,PM], [PM,SH], [SH,CM], [PM,CL]. Para C2
obteve-se: [PB,PG,CL], [LEM,PA], [LEM,SH,PG,AN,LD,CM],
[LEM,PI], [CL,PI], [PA,LD], [AN,PA]. Resposta diferenciada quanto
ao padrão de interação G x E foi detectada entre C1 e C2 para a maioria
dos locais. LEM destacou-se pela menor interação G x E com os demais
ambientes, em C1 e C2. PA e PB não apresentaram padrão de
similaridade com qualquer outro ambiente em C1 e com um número
reduzido em C2. Considera-se que LEM, PA e PB são ambientes
estratégicos e imprescindíveis na definição de uma rede de locais para
avaliação de cultivares. A classificação de ambientes por G x E não
coincidiu com o zoneamento agro-climático da cultura do milho.

Palavras-chave: Zea mays L., interação genótipo-ambiente, similaridade


ambiental.

1
Acadêmica de Doutorado da UFPR e Pesquisadora, Semília Genética e Melhoramento
Ltda. juzanetti@semilia.com.br
2
Pesquisador, Semília Genética e Melhoramento Ltda. fterasawa@semilia.com.br
3
Professora Dra. Departamento de Genética da UFPR. mima@ufpr.br

582
Genética e Melhoramento

Estudo da Correlação entre Cinco Caracteres em Dois Ciclos de


Seleção da Variedade de Milho IPR 114

ROVARIS, S. R. S.1, ARAÚJO, P. M.2, AZEVEDO, C. V. G. 3 e SILVA, L. J. F.3

O presente trabalho teve por objetivo estimar os componentes de


correlação fenotípica, genotípica e ambiental entre cinco variáveis na
variedade de milho IPR 114. O experimento foi conduzido em Londrina
e Ponta Grossa, com dois ciclos de seleção entre e dentro de famílias de
meio-irmãos com sementes remanescentes (S.E.D.F.M.I.), utilizando o
delineamento experimental de blocos ao acaso, com duas repetições
por local. No 1º ciclo (safra 2004/05) foram avaliadas 173 progênies e
no 2º ciclo (safra 2006/07) 154 progênies. A parcela útil dos ensaios
para ambos os ciclos foi constituída por uma linha de quatro metros,
deixando-se cinco plantas por metro após desbaste. A seleção praticada
nos ensaios para a montagem do campo de recombinação foi de 20%.
Com base nos resultados das estimativas dos coeficientes de correlação
para ambos os ciclos, houve diminuição da correlação fenotípica entre
os pares FF x AP, FF x AE, resultado da seleção de plantas com ciclo
precoce. Verificou-se divergência entre o par PG x PRO, uma vez que
a correlação passou de -0,643** no 1º ciclo para 0,4871** no 2º ciclo.
Essa inversão de sinais entre as correlações pode ser explicada pela
melhor produção de progênies não prolíficas durante o segundo ciclo,
evidenciado pela diminuição da prolificidade média, que passou de 1,09
para 0,97 no 1º ciclo para 0,4871** no 2º.

Palavras-chave: Zea mays L., seleção recorrente, correlações genéticas.

1
Mestranda em Agronomia na Universidade Estadual de Londrina (UEL),
sara_rsr@yahoo.com.br
2
Pesquisador, IAPAR, Área de Melhoramento e Genética Vegetal, Rodovia Celso Garcia
Cid, km 375, CP 481
3
Graduandos em Agronomia(UEL).

583
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Identificação de QTL com Base em


Desequilíbrio de Fase Gamética

ALMEIDA, I.F.1, SILVA, A.C.2, VIANA, J. M. S.3,


FARIA,V. R.4 e VALENTE, M. S. F.5

O objetivo deste trabalho, realizado por meio de simulação de dados,


foi avaliar a eficiência da identificação de QTL com base em
desequilíbrio de fase gamética. Para detecção de QTL foram gerados
dois genomas, um com nível de saturação alto e outro com nível
aleatório. Cada genoma teve 20 grupos de ligação com o primeiro grupo
de ligação contendo cinco locos marcadores na região do QTL. Para de
cada genoma, foram simulados dois tamanhos de compostos. Também,
foram considerados três níveis de diferença mínima de freqüência de
marcas entre as populações parentais. Foram idealizadas três
características quantitativas controladas por um QTL. As características
foram: produção com direção de dominância positiva, capacidade de
expansão com direção de dominância bidirecional e crescimento líquido
relativo com direção de dominância negativa. Para as três características
foram consideradas dominância completa e parcial, e três herdabilidades.
Neste trabalho foi utilizado o método da marcas simples no mapeamento
de QTL. Como resultado pode-se verificar que a avaliação do poder de
detecção de QTL com base na medida do desequilíbrio de fase gamética,
possibilitaram identificar facilmente o QTL. A contribuição de cada
QTL para a variação fenotípica das características dependeu da
herdabilidade, sendo da ordem de um terço de cada herdabilidade. O
sinal do efeito de dominância nos locos dos marcadores foram
consistentes em revelar a direção de dominância no loco do QTL, com
exceção de dominância bidirecional.

Palavras-chave: Simulação, desequilíbrio de ligação, QTL, milho-


pipoca.

1
Mestrando da Universidade Federal de Viçosa, isisagro@yahoo.com.br
2
admilsoncostasilva@yahoo.com.br
3
jmsviana@ufv.br
4
virfaria@yahoo.com.br
5
magnosavio@yahoo.com.br

584
Genética e Melhoramento

Interação de Nitrogênio e Fósforo na Seleção de Linhagens de


Milho Quanto a Eficiência Nutricional

VAZ DE MELO, A.1, MIRANDA, G.V.2, GALVÃO, J.C.C.2, BRAUN, H.3,


SANTOS, M.M.3, REIS, W.F.4 e MARRA, P.H.A.4

Objetivou-se com este trabalho avaliar e selecionar linhagens de milho


e a interação de nitrogênio com fósforo quanto à eficiência nutricional.
Foram conduzidos dois experimentos em vaso, em casa de vegetação
para avaliar seis linhagens de milho quanto ao efeito de 10 e 60 mg dm-
3
de N combinadas com 160, 320, 480, 640 e 800 mg dm-3 de P2O5
aplicados no solo. As avaliações foram realizadas quando as plantas de
milho atingiram o estádio fenológico de quatro folhas completamente
desenvolvidas. As eficiências de absorção, transporte e utilização
nutricional foram determinadas com base nas relações entre conteúdo
total do nutriente, a massa do sistema radicular, conteúdo do nutriente
na parte aérea e a massa total da planta. Para eficiência de uso de
nitrogênio (EUN), houve efeito de doses de P para as linhagens no
experimento associado com 10 (baixo N) e 60 mg dm-3 de N (alto N). A
Linhagem L1 não apresentou aumento da EUN com o aumento das
doses de P em baixo N. Em baixo N, a linhagem L1 (não eficiente em
N) e L9 e L10 (eficientes em N) não mostraram aumento para eficiência
de uso de fósforo (EUP). Em alto N, as linhagens, com exceção da L2,
aumentaram a EUP. As linhagens mais eficientes na utilização de N e P
foram as L9 e L10. Conclui-se que a eficiência de uso de nitrogênio depende
da dose de P e a eficiência de uso de P depende da dose de N; a linhagem
selecionada em alto N com base na EUN e outras características é diferente
da linhagem selecionada em baixo N e que a linhagem L9 é adequada em
baixo N e a linhagem L10 é adequada ao alto N.

Palavras-chave: Zea mays L., eficiência de absorção, transporte e


utilização, sistema radicular.

1
Pesquisador, Universidade Federal do Tocantins - UFT, S/N, CEP 86001-970, Gurupi-
TO. aureliovazdemelo@gmail.com
2
Professor, UFV, glaucovmiranda@ufv.br. jgalvao@ufv.br
3
Doutorando do Curso de Fitotecnia da UFV, mottams@yahoo.com.br,
hederbraun@hotmail.com
4
Acadêmicos do curso de Agronomia da UFV, wfreisufv@yahoo.com.br e
kiaszago@yahooo.com.br

585
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Interação Entre Tipos de Híbridos e Densidades de Plantio

SANTOS, P.H.A.D.1, SENA, M.R.2, CARDOSO, G.A.3,


LIMA, J.L.2 e SOUZA, J.C.4

A capacidade de resposta à densidade de plantas depende das


características do genótipo, da quantidade da radiação solar, da
disponibilidade de água e de nutrientes. O presente trabalho teve por
objetivo comparar a produtividade de híbridos simples, triplos e duplos
originados das mesmas linhagens em diferentes densidades e ambientes.
Neste trabalho foram utilizados 10 híbridos simples, 15 duplos e 30
triplos, além de 9 híbridos comerciais que foram utilizados como
testemunhas, totalizando 64 tratamentos. As parcelas foram constituídas
de 2 linhas de 3m. Foram avaliados em 3 locais utilizando látice triplo
8 x 8. Foi verificada diferença significativa para todas as fontes de
variação. Com relação às interações, os materiais não tiveram
desempenhos coincidentes nas diferentes densidades e locais avaliados.
Como a interação locais x densidades foi significativa, isso mostra que
a produtividade em cada densidade pode depender de fatores ambientais.
O CV foi de 19%, o que indica uma boa precisão experimental. A média
geral de 7.924 kg/ha, apesar de ser originada de peso de espiga
despalhadas, apresentou alta magnitude, demonstrando o alto potencial
dos materiais avaliados. A interação locais x densidades não foi
significativa para a de 80.000 plantas/ha. Foi constatado que quanto
maior a densidade menor foi a produtividade, o que não era de se esperar.
Uma provável explicação para este fato é que o tamanho das espigas tende
a diminuir com o plantio mais denso. Com o plantio menos denso, o tamanho
aumenta e, se o milho for prolífico, tende a produzir mais de uma espiga
por colmo, compensando assim, o menor número de plantas/ha.

Palavras-chave: plasticidade, melhoramento.

1
Estudante de Pós Graduação, Universidade Federal de Lavras, CP 37 CEP: 37200-000
Lavras – MG. phsantos@yahoo.com.br
2
Doutorandos do Curso de Genética e Melhoramento de Plantas, bolsistas CNPq.
mreissena@yahoo.com.br e joseluis_li@yahoo.com.br
3
Acadêmico do curso de Agronomia, Universidade Federal de Lavras.
gustavoancardoso@hotmail.com
4
Professor Departamento Biologia, Universidade Federal de Lavras – UFLA,
cansouza@ufla.br

586
Genética e Melhoramento

Melhoramento Intrapopulacional do Composto de Milho-pipoca


UEM–C3

SANDOVAL JR, G.B.1, RODOVALHO, M.A.2, BIGNOTTO, L. S.3,


NETO, I.L. de S.3 e SANTOS, F. S. dos4

Devido a demanda de cultivares de milho-pipoca em tempos


contemporâneos, viu-se a necessidade da obtenção de variedades de
milho-pipoca para a região noroeste do estado do Paraná e iniciou-se o
melhoramento intrapopulacional na Universidade Estadual de Maringá
– UEM, com o objetivo de desenvolver variedades de milho-pipoca.
Na safra 2007-2008, foi conduzido um ensaio em Iguatemi - PR com
225 famílias de meios-irmãos em látice simples 15x15 completando
seu primeiro ciclo. Foram avaliadas as características altura de planta e
espiga (AP e AE), produção de grãos (Rendimento) em kg ha-1 e
capacidade de expansão (CE) em mL .g-1. Para efeito da obtenção das
estimativas de parâmetros genéticos e fenotipicos foram selecionadas
35 progênies o que corresponde a uma porcentagem de 15.5 das
progênies avaliadas. O primeiro ciclo de seleção para progênies de meios
irmãos de milho-pipoca, permitiu ganhos genéticos para as
características rendimento de grãos e capacidade de expansão e indica
o potencial do material para prosseguir no programa de melhoramento
visando a seleção de uma variedade de milho-pipoca de grãos amarelos.

Palavras-chave: melhoramento intrapopulacional, milho pipoca,


capacidade de expansão.

1
Acadêmico do curso de Agronomia, Universidade Estadual de Maringá, Rua Prof.
Antônio Santa Rosa, n°36 Ap. 03, Cep 87020-290 Maringá- PR. Bolsista CNPq/Balcão.
sandoval@agronomo.eng.br
2
Doutorando da Universidade Estadual de Maringá, bolsista Capes,
marcos_rodovalho@hotmail.com
3
Acadêmicos do curso de Agronomia, Universidade Estadual de Maringá, bolsistas CNPq/
Pibic. lucas_bignotto@hotmail.com e bimba_sertao@hotmail.com
4
Acadêmico do curso de Agronomia, Universidade Estadual de Maringá.

587
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Melhoramento Participativo de Milho Visando com Palha


Apropriada para Artesanato

TEIXEIRA, F.F.1 , VASCONCELOS, J.H.2 e CECCON, G.3

O artesanato com palha de milho é uma atividade em expansão. À


produção de milho são agregadas atividades rentáveis. Entretanto, ainda
não estão disponíveis variedades de milho visando o uso da palha no
artesanato. Acessos do banco de germoplasma de milho (BG Milho)
possuem variabilidade para diversos caracteres, entre eles, para a palha
de milho. O objetivo desse estudo foi avaliar variedades do BG Milho
e variedades desenvolvidas por meio do melhoramento participativo
quanto ao desempenho agronômico e à palha. As avaliações, conduzidas
na safra 2006-2007 em comunidades rurais, contaram com a participação
de extensionistas, pesquisadores, produtores. Os tratamentos foram
acessos BG Milho, populações geradas por cruzamentos desses acessos
com materiais elite, populações obtidas com a seleção participativa e
testemunhas. Foram considerados caracteres relacionados ao
desempenho agronômico e à palha. Com base nos resultados obtidos é
possível concluir houve variabilidade entre os tratamentos para a maioria
dos caracteres considerados. Devido a performance superior para mais
de um caracter, destacaram-se populações: MS003, BA093xHA, SC015
e BA093xHB. A comparação dos resultados obtidos com a avaliação
das novas populações obtidas por meio de cruzamentos com materiais
elite e com aquelas obtidas pela seleção participativa indicaram que a
seleção participativa foi eficiente para os caracteres referentes à palha.
Enquanto que a hibridação com materiais elite, promoveu avanços em
caracteres de importância agronômica.

Palavras-chave: Zea mays L., recursos genéticos, agricultura familiar,


cultivares

1,2
Pesquisador e Analista, Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas-
MG, flavia@cnpms.embrapa.br e heitor@cnpms.embrapa.br 3Pesquisador. Embrapa
Pecuária Oeste, CP 661, CEP 79804-970, Dourados-MS, ceccon@cpao.embrapa.br

588
Genética e Melhoramento

Métodos Centróide e Regressão Bissegmentada em Estudos de


Adaptabilidade e Estabilidade de Produção em Milho

SANTOS, E.L.1; GARBUGLIO, D.D.2; ARAÚJO, P.M.3;


GERAGE, A.C.3; SHIOGA, P.S.3 e PRETE, C. E. C. 1

O objetivo do trabalho foi verificar, por meio de ensaios de produtividade


de grãos, o comportamento de 15 genótipos de milho em duas safras, e
sete localidades no estado do Paraná, totalizando 14 ambientes,
avaliando a capacidade de discriminação genotípica das técnicas de
análise de adaptabilidade e estabilidade através dos métodos centróide
e regressão bissegmentada. Foram coletados na Rede Estadual de
Avaliação de Cultivares de Milho, coordenada (IAPAR) em Parceria
(FAPEAGRO), dados de 15 cultivares comerciais de milho de ciclo
precoce, comuns em duas safras (2002/2003 e 2003/2004). Os ensaios
foram conduzidos em delineamento de blocos casualizados com três
repetições. O genótipo STRIKE apresentou ampla adaptabilidade e
estabilidade pelos métodos centróide e regressão bissegmentada. O
genótipo SHS 4040 não deveria ser indicado para cultivo pelas duas
metodologias, tomando-se como referência os ambientes testados. O
método centróide foi efetivo na indicação de genótipos quanto o seu
potencial produtivo, permitindo classificar genótipos não só quanto à
adaptabilidade, mas também quanto à estabilidade. Valores de
probabilidade acima de 0,40 permitem classificar com maior
confiabilidade os genótipos não só quanto à adaptabilidade, como
também quanto à estabilidade.

Palavras-chave: Zea mays L, análise multivariada, interação genótipo


x ambiente

1
Curso de Pós-graduação em Agronomia – UEL, Cx. Postal 6001, Cep: 86050-990,
Londrina- PR, e-mail: esmael@fapeagro.org.br; gtnagashima@uel.br e cassio@uel.br
2
Colaborador, Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), Cx. P.481, CEP 86066-210
Londrina-PR. deocleciodg@yahoo.com.br
3
Pesquisador, Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR, CP. 481, CEP 86001-970,
Londrina-PR. pmaraujo@iapar.br; milhoger@iapar.br e shioga@iapar.br

589
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Novos Compostos de Milho Pipoca Para o Brasil

BIGNOTTO, L.S.1, NETO, I.L.S.2, JUNIOR, G.B.S.3,


MILANI, K.F.4 e MOTERLE, L.M.5

Apesar dos avanços, o número de variedades e híbridos comerciais de


linhagens de milho pipoca é reduzido. Assim, o objetivo deste trabalho
foi avaliar novos compostos desenvolvidos no Brasil e indicar os de
maior potencial genético para iniciar um trabalho de melhoramento
intrapopulacional. A pesquisa foi desenvolvida no ano agrícola 2005/
2006. Os tratamentos constaram de 21 genótipos (híbridos de linhagens,
compostos e sintéticos) cultivados em dois municípios, Umuarama
(Fazenda Experimental de Umuarama da UEM, PR) e Cidade Gaúcha
(Fazenda Experimental da Universidade Estadual de Maringá, Campus
do Arenito), ambos situados no Noroeste do Estado do Paraná. As
características avaliadas por meio de análises de variância individuais
e conjunta foram rendimento de grãos (RG) e capacidade de expansão
(CE). Os compostos UEM 5, UEM 6 e UEM 7 expressaram alta
qualidade da pipoca (CE), com valores semelhantes às testemunhas em
ambos os locais. O rendimento dos genótipos foi mais instável do que
a capacidade de expansão entre os locais avaliados. Os compostos UEM
5, UEM 6 e UEM 7 revelaram potencial satisfatório tanto para CE quanto
para RG quando avaliados em Umuarama, PR.

Palavras-chave: Zea mays L., compostos, rendimento de grãos,


capacidade de expansão.

Acadêmicos do curso de Agronomia, Universidade Estadual de Maringá, bolsistas


1,2,3,5

CNPq/PIBIC e CNPq/Balcão e colaborador. CEP 87020-190, Maringá-PR.


lucas_bignotto@hotmail.com
4
Acadêmica de pós-graduação em agronomia, Universidade Estadual de Maringá,
bolsista Capes.

590
Genética e Melhoramento

Obtenção de Variedades de Polinização Aberta de Sorgo

ARAÚJO, P. M.1; AZEVEDO, C.V.G.2; SILVA, L.J.F.2;


ROVARIS, S. R.S.3 e MOURA, N. C.2

O sorgo é uma cultura que se adapta melhor do que o milho nas regiões
que apresentem condições de seca ou baixa fertilidade. Este fato aponta
para a possibilidade da substituição do milho pelo sorgo em áreas ou
épocas de plantio de maior risco para o milho safrinha. Também, em
muitos países o grão é usado na alimentação humana, e cultivares que
apresentam grãos de coloração creme permitem a fabricação de farinha
de mesma aparência que a de trigo, o que possibilita a produção de
bolachas, biscoitos e uma série de produtos livres de glúten, o que pode
beneficiar o segmento de pessoas alérgicas à essa proteína. Ainda ao
nível de agricultura familiar, o sorgo tem sido apontado como um
componente importante na melhoria da produção leiteira da mesorregião
noroeste do Paraná, sendo utilizado para a produção de silagem, para
os meses de maio a outubro. O objetivo do presente trabalho foi
desenvolver populações de polinização livre de sorgo, com grãos de
coloração branca ou creme e que apresentem aptidão para produção de
grãos e ou forragem. Para os trabalhos de seleção, foi utilizado uma
população de sorgo do banco ativo de germoplasma do IAPAR e originário
do norte da Namíbia. Através do processo de autofecundação e seleção de
plantas foram obtidas três subpopulações de porte baixo, SI 03201, SI 03202
e SI 03203 e duas de porte alto, SI 03204 e SI 03206. Com relação à
produção de grãos estes matérias apresentam potencial semelhante aos
híbridos comerciais o que é um indicativo do potencial destes para
continuidade dos trabalhos de melhoramento e seleção.

Palavras-chave: melhoramento de sorgo, silagem, rotação de culturas.

1
Pesquisador, IAPAR, AMG, Rodovia Celso Garcia Cid, Km 375, CP 481,
pmaraujo@iapar.br
2
Graduandos em Agronomia, UEL, cleber_az@yahoo.com.br, eulucassilva@hotmail.com
3
Mestranda em Agronomia, UEL, sara_rsr@yahoo.com.br

591
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Parâmetros Genéticos em Composto de Milho Crioulo com


Endosperma Branco Estimados em Dois Ciclos de Seleção

PEREIRA, B.F.1, ZANCANARO, P.O.1, ROCKEMBACHER, R.2,


MOREIRA, R.M.P.3 e FERREIRA, J.M.3

As variedades crioulas com endosperma branco são cultivadas por


agricultores familiares da Região Centro Sul do Paraná para uso em
pratos típicos e atender a demanda de industrias moageiras locais. O
objetivo foi estimar parâmetros genéticos em dois ciclos de seleção
recorrente de um composto crioulo com endosperma branco, visando
determinar o seu potencial para o melhoramento participativo em
sistemas de agricultura familiar. Nos ciclos de seleção recorrente foram
avaliadas 294 progênies de meio-irmãos, utilizando o delineamento em
látice triplo (7x7), com seis experimentos por ciclo, conduzidos em
sistemas de agricultura familiar. Foram observados efeitos significativos
de progênies dentro de experimentos nos ciclos, indicando a existência
de variabilidade genética aditiva no Composto 06. Para produtividade
obtiveram-se estimativas de s2A iguais a 363,39 e 328,60 (g pl-1)2;
herdabilidade de 43,4% e 42,0% para o ciclo C0 e C1, respectivamente,
com previsões de ganhos de seleção acima de 8%. As estimativas de
médias originais de produtividade e de médias previstas após o
melhoramento foram, respectivamente, 5,28 e 5,72 t ha-1 no ciclo C0 e
4,65 e 5,05 t ha-1 no ciclo CI. Estes valores foram aproximadamente
iguais aos estimados para a variedade IPR114, superiores à BR106 (3,62
t ha-1) e inferiores ao híbrido AG6018 (6,76 t ha-1). Comparado às
testemunhas, existe a necessidade de melhoramento do composto para
altura de planta e espigas, porcentagens de acamamento e quebramento.
O Composto 06 apresenta potencial e variabilidade genética para o
melhoramento genético visando sistemas de agricultura familiar.

Palavras-chave: Zea mays L., seleção recorrente, melhoramento


participativo, agricultura familiar.

1
Acadêmicos bolsistas PROIC/UEL, bruno_fpereira@hotmail.com e
paolozancanaro@gmail.com
2
Técnico, robsonrock@uel.br
3
Docentes da UEL, CP. 6001, CEP 86051-990, Londrina-PR. rosang@uel.br e
josuemf@uel.br

592
Genética e Melhoramento

Performance de Linhagens Endogâmicas de Milho Melhoradas e


Não Melhoradas para Eficiência no Uso de Nitrogênio
Influenciada pela Adubação Nitrogenada

MARRIEL, I.E.1; GUIMARAES, L. J. M. 1; SOARES, M.O.2;


GUIMARAES, P.E.1; OLIVEIRA, A.C.1 e MIRANDA, G.V.3

A adaptação de plantas a estresses minerais constitui uma das alternativas


para redução de custos, de dependência de insumos externos a
propriedade rural e de impactos ambientais de atividades agrícolas. No
caso de eficiência no uso de nitrogênio (EUN; kg de grãos kg-1 de N
aplicado), o melhor entendimento dos mecanismos envolvidos no
processo contribuirá para a geração de cultivares produtivas e menos
dependentes de adubação nitrogenada. Neste trabalho, efetuou-se a
caracterização de linhagens de milho melhoradas e não melhoradas para
EUN quanto a performance em dois níveis de suprimento de nitrogênio
(12 e 120 kg ha-1). Em relação ao número de espigas, peso de espigas e
rendimento de grãos, observou-se influencia do genotipo e da adubação
nitrogenada (p<0,01). Houve efeito significativo (p<0,01) também para
a interação linhagem x doses de N, que demonstra a existência de
variabilidade genética e performance variável em função do suprimento
de N. As linhagens L9.2, L72.1 (melhoradas em baixo N) comportaram-
se como eficientes em baixo N e responsivas a adubação nitrogenada e
as L8,1 e L5 (melhoradas em baixo N) e L3x1057-68-1-1 (não
melhoradas em baixo N), como responsivas à adubação nitrogenada.
Os resultados obtidos confirmam a variabilidade genética entre as
linhagens testadas para os parâmetros avaliados e que melhoramento
direto em baixo N permite a obtenção genotipos adaptados a este
ambiente e com responsividade à adubação nitrogenada similar a de
genotipos melhorados em condições ótimas de suprimento de N no solo.

Palavras-chave: Zea mays L, nitrogênio, eficiência, responsividade.

1
Pesquisadores Embrapa Milho e Sorgo, email: imarriel cnpms embrapa.br, CEP: 35701-
970, lauro@cnpms.embrapa.br
2
Estudante de Mestrado em Genética e melhoramento de Plantas – UFV – email:
marcelosoares2001@gmail.com
3
Professor DFT - Universidade Federal de Viçosa, email:glaucovmirandaufv.br, CEP
36570-000,

593
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Potencial de Híbridos Comerciais de Milho para Extração de


Linhagens Visando Produtividade de Grãos

PATERNIANI, M.E.A.G.Z.1, FERREIRA, E.A.2, GALLO, P.B.3,


DUARTE, A.P.4, SAWAZAKI, E.1 e COSTA SANTOS, F.M.5

O presente trabalho teve por objetivo identificar diferenças entre híbridos


comerciais de milho para extração de linhagens, utilizando linhagens
S3, visando à obtenção de novos híbridos intermediários junto ao
programa de melhoramento do IAC. Linhagens S3 provenientes dos
híbridos comerciais: AG 1051, Z 8420, CO 32 , BR 3123, Master, C
435, AGN 2012, AG 3010, AS 3466, Dina 500, FT 5146 e XL 357 (U),
foram cruzadas com o testador IA 33 (sintético derivado de híbrido
simples comercial). Obtiveram-se 49 híbridos top crosses, sendo
avaliados 27 híbridos no experimento denominado TC1 e 22 híbridos
no TC2, mais duas testemunhas comerciais (DKB 350 e IAC 8333) e o
testador. Os experimentos foram desenvolvidos em três locais do Estado
de São Paulo, nos anos agrícolas 2005/2006 e 2006/2007, sob
delineamento de blocos casualizados com 3 repetições. Foram efetuadas
análises de variância individual e conjunta para peso de grãos em kg
ha-1, efetuando-se a correção do peso de grãos para umidade de 14% e
estande ideal, e posteriormente realizou-se a análise agrupada do TC1
e TC2 usando tratamentos comuns (PIMENTEL GOMES, 1990). Os
híbridos top crosses foram agrupados de acordo com a origem das
linhagens (híbrido comercial A a U), sendo os grupos de top crosses
comparados entre si pelo teste t de Student. Concluiu-se que híbridos
comerciais são opções viáveis para extração de linhagens, destacando-
se o AG 1051, Master e XL 357.

Palavras-chave: híbridos top crosses; linhagens S3, Zea mays.

1
Pós-Graduação em Agricultura Tropical e Subtropical – IAC; Caixa Postal 28, 13001-
970, Campinas, SP
2
Pesquisador Científico, Centro de Grãos e Fibras, IAC; elisa@iac.sp.gov.br
3
Pesquisador Científico, Pólo Regional de Mococa (APTA).

594
Genética e Melhoramento

Potencial de Híbridos Simples de Milho para Extração de


Linhagens Através dos Componentes da Média e Modelos Mistos
com Informação de Marcadores de Microssatélites

VON PINHO, R.G.1; BALESTRE, M.2; SOUZA, J.C.1 e LUNEZZO, R.O.2

O objetivo desse trabalho foi verificar qual a importância dos


componentes da média (m+a´ e d ) na performance de híbridos simples
de milho para formação de novas populações. Para isso realizou-se um
dialelo completo de dez híbridos simples comerciais de diferentes
empresas. Esses híbridos foram avaliados em 15 locais no ano agrícola
2005/2006, utilizando o delineamento de blocos casualizados com três
repetições. Foram extraídos os DNA dos híbridos simples e utilizou-se
20 primers de SSR, sendo nove ligados à QTL para produtividade.
Constatou-se que não ocorre correlação entre m+a‘ dos híbridos simples
com a CGC (r= -0,15ns). Observou-se que a correlação entre as distâncias
genéticas com as capacidades específicas (CEC) variou de 0,29* a
0,72** nos híbridos intergrupos, enquanto que, nos híbridos intragrupos
essas estimativas foram baixas e não significativas. O valor de
herdabilidade obtido pelo BLUP foi alto e superior aos obtidos pelo
métodos dos quadrados mínimos ordinários (h2 =0,82 e 0,76). Não houve
diferenças entre os valores de acurácia obtidos com a informação de
microssatélites e sem essa informação inferindo que para dados
balanceados não há vantagem da informação de parentesco. Conclui-
se que a estimativa de m+a´ não deve ser utilizada como parâmetro
decisivo para inferir sobre o potencial de uma população para extração
de linhagens. Os valores de herdabilidade e acurácia obtidos pelo BLUP
permitem inferir que é possível prever o sucesso na escolha de genitores
visando à obtenção de híbridos interpopulacionais.

Palavras-chave: m+a´ ; eBLUP; marcadores moleculares.

1
Professores da Universidade Federal de Lavras, 37200-000, Lavras, MG, Brasil,
renzo@ufla.br e cansouza@ufla.br
2
Mestrando do Departamento de Biologia, Universidade Federal de Lavras,
marciobalestre@hotmail.com e rlunezzo@yahoo.com.br

595
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Potencial de Linhagens de Milho para Síntese de Híbridos em


Cruzamentos Top Crosses

DEBEM, E.M.A.1, MIRANDA, G.V.2 e CHAVES, L.G.3

Um dos grandes problemas enfrentados pelos melhoristas de milho que


trabalham com híbridos de linhagens continua sendo a avaliação da
capacidade de combinação das linhagens genitoras. Os melhoristas têm
optado pelo método de top crosses, tornando mais racional e eficiente o
programa de híbridos. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar
linhagens endogâmicas de milho em cruzamentos top crosses. Foram
utilizadas linhagens provenientes do programa de melhoramento de
milho (Programa Milho®) da Universidade Federal de Viçosa. As
linhagens endogâmicas de milho foram cruzadas em esquema top crosses
com um testador de base genética ampla. Os 308 híbridos top crosses
de milho obtidos foram avaliados em sete experimentos com 44 híbridos
e 5 testemunhas comuns DKB 747, DKB 333, AG 1051, P 3041 e SHS
4080, na Estação Experimental de Coimbra da Universidade Federal
de Viçosa, no ano agrícola 2005/2006. O delineamento experimental
utilizado foi blocos casualizados com três repetições. A adubação de
plantio foi de 350 kg ha-1 da formulação 08-28-16 e a adubação de
cobertura foi 92 kg ha-1 de nitrogênio usando uréia como fonte. Houve
diferenças significativas para as características avaliadas, indicando
variabilidade genética entre as linhagens. A média de produtividade de
grãos dos 20 top crosses superiores de milho foi de 11.034 kg ha-1,
sendo o mais produtivo com média de 12.286 kg.ha -1. Conclui-se que
as linhagens de milho apresentam potencial genético para síntese de
híbridos de milho altamente produtivos.

Palavras-chave: Zea-mays, linhagens endogâmicas, top crosses

1
Acadêmico do curso de agronomia-UFRRJ, enochmg@yahoo.com.br
2
Profo. Associado II- UFV
3
Mestranda em Genética e Melhoramento Vegetal – UFV,

596
Genética e Melhoramento

Potencial Genético da População de Milho UFV 7

OLIVEIRA, L. R.1, MIRANDA, G.V.2, FALUBA, J.S.3,


SILVA, J.C.V.4, SOUZA, L. V.5 e BRITO, C. M.3

Os programas de melhoramento devem buscar atender as


particularidades de ambiente e necessidades de agricultores para otimizar
a interação genótipo x ambiente. A variabilidade genética existente nas
variedades de polinização aberta de milho possibilita ciclos de seleção
para aumentar a produtividade de grãos. Assim, com o objetivo de avaliar
o potencial genético da população UFV 7 de milho, dois experimentos
foram conduzidos nas Estações Experimentais da UFV em Coimbra e
em Capinópolis, Minas Gerais. O delineamento experimental utilizado
foi o látice simples 10 x 10. Foram obtidas estimativas de parâmetros
genéticos e predição de ganhos com seleção. A estratégia de seleção
utilizada foi seleção para peso de grãos com adaptação específica em
Capinópolis e Coimbra, pois representam o Cerrado baixo e a Zona da
Mata, respectivamente. A população apresentou alta produtividade
(9.112 kg ha-1) em Coimbra e média produtividade (6.510 kg ha-1) em
Capinópolis. Em todos os locais, observou-se existência de variabilidade
genética para o peso de grãos. A relação entre o coeficiente de variação
genético e o coeficiente de variação experimental superior a 1 (1,17 e
1,18, em Capinópolis e Coimbra, respectivamente) e também a elevada
herdabilidade (73%, em ambos os locais) indicam que o peso de grãos
proporcionará estimativas precisas de ganho na população, em todos
os locais. Estima-se que a seleção direta para peso de grãos
proporcionará ganho de 1.400 kg ha-1 em Capinópolis e 1.566 kg ha-1
em Coimbra. Pode-se concluir que a população UFV 7 apresenta
potencial genético para ser determinado o Valor de Cultivo e Uso.

Palavras-chave: Zea mays L., melhoramento, seleção, parâmetros


genéticos, progênies de meios-irmãos.

1
Doutoranda em Fitotecnia, UFV. CEP 36570-000, Viçosa-MG. lucimaror@yahoo.com.br,
2
Profo Associado-UFV
3
Mestrandos Genética e Melhoramento-UFV
4
Mestrando em Fitotecnia-UFV
5
Pesquisador EPAMIG

597
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Produtividade de Híbridos Milho (Zea mays L.) Cultivados Sobre


Resteva de Milho Safrinha com Adubação de Base e Sobre Resteva
de Mucuna Preta (Mucuna pruriens) sem Adubação de Base em
Sistema de Plantio Direto no Município de Maracaju-MS

BUNGENSTAB, D.J.¹, FAQUIN, A.², BUNGENSTAB, E.J.³,


SILVA, A.R.B.4, SUNADA, N.S.5 e FRANÇA, J.M.6

O Brasil é um grande produtor mundial de milho e os sistemas de plantio


direto em larga escala são comuns para a cultura especialmente na região
Centro-oeste. Tem-se investido cada vez mais na busca de alternativas
para substituição, ou redução do uso de fertilizantes nitrogenados na
cultura de gramíneas. Sabe-se que o cultivo de leguminosas fixa
nitrogênio e melhora várias características do solo, uma delas é a mucuna
preta que produz um grande volume de biomassa, além de sistema
radicular profundo. Por isso o objetivo desse trabalho foi avaliar a
viabilidade da substituição do fertilizante nitrogenado em milho
cultivado sobre resteva de milho safrinha pelo cultivo sobre resteva de
mucuna preta. O experimento foi no município de Maracaju, foram
semeadas em plantio direto as cultivares de milho sobre as restevas do
milho safrinha com adubação de base e mucuna preta sem adubação de
base. Foram utilizados 14 híbridos comerciais de milho. As cultivares
de milho apresentaram variações de produtividade significativas entre
si, no entanto, das 14 cultivares utilizadas apenas duas apresentaram
diferenças estatisticamente significativas de produtividade, no geral os
melhores resultados foram obtidos nos híbridos simples, que tem uma
base genética mais estreita, sendo mais produtivos, mas também mais
exigentes. Conclui-se que nas condições trabalhadas neste experimento,
a adubação de base comumente utilizada em cultivo de milho sobre
resteva de milho safrinha poderia ser substituída pelo cultivo do milho
sobre resteva de mucuna preta sem adubação de base.

Palavras-chave: adubação verde, nitrogênio, impacto ambiental,


fertilizante, viabilidade

¹Professor pesquisador, UEMS, CP 163, CEP:79150-000, Maracaju-MS, 2,5,6Acadêmicos


da UCDB; 3Doutorando, Auburn University, 1,2,3,4,5,6 bungenstab@bungenstab.com.br.

598
Genética e Melhoramento

Produtividade e Estabilidade de Cultivares de Milho para


Silagem na Região do Brasil Central

OLIVEIRA, J.S.1, SOUZA SOBRINHO, F.1, PERES, R.M.2, JUSTO, C.L.2,


ROSA FILHO, S.N.3, PELÁ, A.3 e SILVA, V.A.3

O experimento foi conduzido em seis regiões do Brasil Central


comparando 19 cultivares usando-se delineamento em blocos
casualizados com três repetições, parcela experimental composta por
duas linhas de 8 m, espaçamento entre linhas de 80 cm e população
final de 54 mil plantas por hectare. De cada repetição foram registradas
a altura média das plantas (AP), produção total de matéria verde (kg/
ha) e coletadas amostras para armazenamento em silos experimentais.
Nas silagens foram avaliados os teores de ASE (amostra seca em estufa
a 105oC) MS (matéria seca), PB (proteína bruta), FDN (fibra em
detergente neutro) e digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS).
Com os dados de campo e laboratório estimou-se o potencial de
produção de leite de cada parcela empregando-se a metodologia
MILK95, proposta por Undersander et al. (1993). Os dados coletados
foram submetidos a análises de variância por local e conjunta
comparando-se as médias pelo teste de Scott e Knott. Nas médias das
análises de cada local foi realizada a análise de estabilidade conforme
Annicchiarico (1992). Houve diferenças significativas para todas as
características, em todos os locais e a interação entre híbridos e locais
também foi significativa. Quanto à estabilidade, seis materiais mostraram-
se índice de confiabilidade superior a 100%. Como há grande variabilidade
no potencial de produção, a correta escolha dos materiais pode ser decisiva
para a rentabilidade da exploração da pecuária de leite.

Palavras-chave: produção de forragem, valor nutritivo, produção de


leite

1
Embrapa Gado de Leite, Rua Eugênio do Nascimento, 610, Juiz de Fora/MG, CEP
36038-330 jackoliv@cnpgl.embrapa.br
2
Apta/UPD Mirassol molinari@aptaregional.sp.gov.br
3
CEFET/Uned sebastiaonunesfilho@yahoo.com.br

599
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Progresso Genético de Híbridos de Milho entre as Populações


UFLA-DBI 1 e UFLA-DBI 2

NEVES, F.P.P.¹, REIS, M.C.², GUEDES, F.L.²,


FIGUEIREDO, U.J.³ e SOUZA, J.C. de4

A seleção recorrente recíproca (SRR) é um procedimento muito útil


para o desenvolvimento de novas populações visando à obtenção de
híbridos interpopulacionais. Esta estratégia possibilita a obtenção de
cultivares híbridas com baixo custo das sementes para pequenos
agricultores descapitalizados. Contudo, é necessário constatar se o ganho
genético realizado corresponde aos ganhos estimados dos ciclos
seletivos. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o progresso
genético realizado em três ciclos de SRR no Departamento de Biologia
da UFLA. Para isso foram avaliados os híbridos interpopulacionais do
ciclo 0 (C0) e do ciclo 2 (C2) em 40 repetições, obtidos a partir de
amostras eqüitativas de sementes das progênies interpopulacionais de
cada ciclo. As avaliações foram realizadas em dois campos
experimentais da UFLA, Lavras-MG, na safra 2006/2007. As
características avaliadas foram as seguintes: produtividade de espigas
despalhadas (PED t/ha), Notas de doenças (ND), prolificidade (PLF),
incidência de espigas doentes (IED %), altura de plantas (AP – m) e
altura de espigas (AE – m). Para todas as características foram detectadas
diferenças (p<0,05) entre os híbridos C0 e C2. A PED do C2 foi 1,8 t/
ha superior que o CO, a PLF aumentou para uma média superior a uma
espiga por planta, a sanidade do híbrido do C2 foi maior que o CO,
verificado pela redução da IED e da ND de 1,17% e 0,23%,
respectivamente O progresso genético realizado para PED foi de 6,7%
por ciclo e de 12,11% e 2.4% para IED e ND, respectivamente. Conclui-
se que a SRR foi capaz de promover o progresso genético no híbrido
das populações de milho UFLA-DBI 1 e UFLA-DBI 2.

Palavras-chave: Zea mays L., melhoramento genético, seleção recorrente


recíproca, híbrido interpopulacional.

¹ Graduando em Agronomia da UFLA, CP 3730, CEP: 37200-000, Lavras-MG.


fabiopimenta@agronomia.ufla.br
² Pós-graduando em Genética e Melhoramento de Plantas da UFLA.
matheuscreis@yahoo.com.br, fbrguedes@yahoo.com.br
³ Graduando em Zootecnia da Universidade Federal de Lavras ulisseszoo@yahoo.com.br
4
Professor adjunto do Departamento de Biologia - UFLA. cansouza@ufla.br

600
Genética e Melhoramento

Reciclagem de Duas Linhagens Elites de Milho para Resistência


ao Colletotrichum graminicola – II: Fase Intermediária de
Avaliação de Híbridos.

PACHECO, C.A.P.1, SILVA, A.F. da1, CASELA, C.R.1,


GUIMARÃES, L.J.M. 1, GUIMARÃES, P.E. de O. 1, MEIRELLES,W.F. 1,
SILVA, A.R.1 da e PARENTONI, S.N.1

Objetivo desse trabalho foi de avaliar o potencial de um esquema de


reciclagem de linhagens elites para a geração de híbridos simples
superiores para alimentar a fase avançada de testes do programa de
desenvolvimento de cultivares da Embrapa Milho e Sorgo. Nessa fase
os 15 híbridos simples selecionados na fase anterior, resultantes do
cruzamento das linhagens recicladas para antracnose com as linhagens
elites recorrentes complementares constituintes do BRS 1010, foram
avaliados nos Ensaios de Híbridos Intermediários do CNPMS 2006/
2007, em látice simples 10 x 10 com parcelas de duas fileiras de 4,0 m
de comprimento, instalados em 9 ambientes. Nos 6 híbridos selecionados
para a fase avançada de testes, quatro linhagens foram recicladas na
geração RC1, uma na geração F2 e uma na geração RC3,
correspondendo à proporção de 66,66%, 16,66% e 16,66% dos tipos
selecionados nessa fase. Estes resultados permitiram concluir que, na
reciclagem dessas duas linhagens elites, a geração RC1 se mostrou mais
apropriada que a geração F2 ou qualquer outra geração de
retrocruzamento para a extração de linhagens e que a seleção pode ser
fortemente influenciada pelos progenitores doadores e recorrentes.
Como nos 15 híbridos simples avaliados nesse trabalho um dos
progenitores era invariavelmente o progenitor recorrente do grupo
heterótico complementar, pode-se concluir ainda que a substituição de
apenas um dos genitores de um híbrido simples elite por uma linhagem
reciclada não foi suficiente para alterar a reação do híbrido elite à
antracnose ou às principais doenças.

Palavras-chave: Zea mays L., melhoramento de linhagens, reciclagem,


geração F2, retrocruzamentos.

1
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas - MG.
cleso@cpatc.embrapa.br

601
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Recursos Genéticos e Coleção Núcleo de Milheto*

NETTO, D.A.M.1; OLIVEIRA, A.C. 1, TEIXEIRA, F. F.1 e SILVA, J. 1

O milheto é freqüentemente utilizado no Brasil para cobertura de solo e


alimento para gado, sendo uma planta de fácil cultivo e de boa adaptação
ao clima quente. Outra alternativa de uso do milheto é em sistemas de
cobertura do solo, com o objetivo de controle de erosão, invasão de
ervas daninhas, atenuação da temperatura do solo e manutenção de sua
umidade. Atualmente, as atividades do BAG milheto são mantidas pela
Rede Nacional de Recursos Genéticos (RENARGEN). Como o milheto
é uma cultura exótica, as introduções de germoplasma, geralmente, são
do ICRISAT. Os acessos de milheto compreendem variedades silvestres,
linhagens macho estéreis, linhagens polinizadoras, variedades lançadas
e em testes avançados, populações. A coleção núcleo consiste em ser o
conjunto mais importante de acessos de toda a coleção base dada a
necessidade de otimizar a relação entre custos e manutenção de uma
coleção de germoplasma. As atividades de multiplicação de sementes e
caracterização morfológica já foram feitas em 70% da coleção de
recursos genéticos de um total de 1.772 acessos, subsidiando atividades
de elaboração da coleção núcleo. A coleção núcleo têm 200 acessos
classificados em quatro genótipos e oito locais ou região de origem. A
análise dos dados de caracterização morfológica permitiu avaliar a
diversidade genética da coleção base de milheto, proporcionando ao
melhorista novos potenciais, valores genéticos e oportunidades de
identificação de novos padrões heteróticos.

Palavras-chave: Pennisetum glaucum, descritores, variabilidade


genética, coleção núcleo

* Apoio FAPEMIG e Embrapa


Embrapa Milho e Sorgo, Rod. 424, km 65, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG.
dea@cnpms.embrapa.br; oliveira@cnpms.embrapa.br, jsilva@cnpms.embrapa.br.

602
Genética e Melhoramento

Seleção de Famílias de Meios Irmãos na


População de Milho Pipoca CMS – 43

CARPENTIERI-PÍPOLO, V.1, ZUCARELI, C.1, BARRETO, T.P.2, SILVA, D. A.2,


GARBUGLIO, D.D.3 , SILVA, R.F.L.4, SILVA, F.L.4 e COSTA, D.F.4

O aumento da demanda de milho pipoca e da respectiva importação,


bem como o potencial econômico dessa cultura indica a necessidade
do desenvolvimento de variedades brasileiras de alta qualidade. O
objetivo deste trabalho foi selecionar progênies de meios irmãos dentro
da população CMS - 43, visando um ganho de seleção positivo para
capacidade de expansão e produção. No presente estudo foram utilizadas
85 progênies de meios irmãos selecionadas dentro do composto amarelo
e branco CMS - 43. O ensaio foi instalado utilizando o delineamento de
blocos ao acaso com três repetições, sendo que cada progênie foi
considerada uma parcela. Foram avaliadas as seguintes características:
capacidade de expansão, produção, altura de plantas e altura de espigas.
As análises de variância para todos os caracteres mostram que apenas o
rendimento de grãos apresentou diferenças significativas pelo teste de
média Tukey 1%. O ciclo de seleção entre progênies de meios irmãos
na população de milho pipoca CMS 43 permitiu a elevação da média
de produção por hectare, mas não houve incremento significativo na
capacidade de expansão.

Palavras-chave: Zea mays L., variedades locais, melhoramento


participativo, agricultura familiar.

1
Departamento de Agronomia,UEL, CP 6001, 86051-970, Londrina, PR, Brasil, E-mail:
pipolo@uel.br
2
Curso de Pós-graduação em Agronomia UEL.
3
IAPAR
4
Graduação em Agronomia UEL.

603
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Seleção de Genitores em um Programa de


Híbrido Críptico de Milho

GUEDES, F. L.1, LIMA, J. L.1, MACHADO, J. C.2,


SOUZA, J. C. de1 e EMATNÉ, H. J.1

O objetivo foi avaliar o desempenho dos híbridos obtidos de progênies


S1, de duas populações com boa capacidade de combinação no esquema
de híbrido críptico, para identificar genitores com melhores combinações
e avanço das progênies endogâmicas. Foram obtidos 84 pares de plantas
entre duas populações S0 com boa capacidade de combinação, as quais
foram acasaladas ao acaso e a segunda espiga de cada planta foi
autofecundada para gerar a próxima geração (S1). As 84 progênies de
irmãos germanos (hibrido críptico) juntamente com uma testemunha foram
avaliadas na safra 2005/2006, em dois ambientes. O caráter avaliado foi a
produtividade de espigas despalhadas (kg/ha). Foi realizada análise de
variância individual, tendo como referência a produtividade de espigas
despalhadas (kg/ha), posteriormente foi realizada a análise conjunta dos
ambientes. Os tratamentos apresentaram variabilidade genética (P<0,01),
mostrando que as populações possuem grande potencial para extração de
linhagens com possibilidade de gerar combinações híbridas superiores.
Observa-se que dos 15 melhores tratamentos, 11 foram coincidentes entre
os dois programas, entretanto, ocorreu alteração na ordem de classificação
dos mesmos. Esse resultado mostra que nem sempre os melhores fenótipos
serão os que têm o maior potencial genético, isto é, não tem maior quantidade
de alelos favoráveis fixados, pois o valor fenotípico pode ser influenciado
pelos efeitos não genéticos.

Palavras-chave: Zea mays L., híbrido criptico, seleção, linhagens,


híbridos.

1
Genética e Melhoramento de Plantas UFLA, CEP 37200-000, Lavras-MG,
fbrguedes@yahoo.com.br; joseluis_li@yahoo.com.br; cansouza@ufla.br;
so_hugo85@yahoo.com.br;
2
Genética e Melhoramento da Universidade Federal de Viçosa, CEP 36570-000, Viçosa-
MG, juarez@posgrad.ufla.br

604
Genética e Melhoramento

Seleção de Linhagens de Milho para


Eficiência no Uso de Nitrogênio

MIRANDA, G. V.1, ADRIANO, R. C.2, SOUZA, L. V.3,


REIS, W. F.2, LIMA, R. O.4 e MARRA, P. H. A.2

A seleção de genótipos de milho mais eficientes no uso de nitrogênio


(EUN) é uma estratégia para condução de programas de melhoramento
em ambientes com baixa disponibilidade de nitrogênio. O objetivo deste
trabalho foi estabelecer critérios para selecionar linhagens de milho
com maior eficiência no uso de nitrogênio. O experimento foi conduzido
na casa de vegetação em vasos com solo e aplicado 168 mg dm-3 de
nitrogênio (alto N) e 28 mg dm-3 (baixo N). Foram avaliadas 20 linhagens
endogâmicas, pertencentes ao Programa Milho® Universidade Federal
de Viçosa. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado com
três repetições. As plantas foram colhidas no estádio de quatro folhas.
As características massa seca total (MST) e EUN foram significativas
em alto e baixo N. Para baixo N foram significativas as características
massa seca de raiz (MSR) e eficiência de utilização de nitrogênio
(EUtN). No ambiente de baixo N, 11 linhagens apresentaram valores
de EUN acima da média, sendo que para algumas linhagens esses valores
foram explicados pela eficiência de absorção de nitrogênio (EAbN), e
para outras pela EUtN. No ambiente de alto N, 9 linhagens apresentaram
os maiores valores de EUN, sendo que 7 destas mostraram valores de
EAbN acima da média, sugerindo que em alto N, a EAbN é o
componente que mais contribuiu para EUN. Conclui-se que em baixo
N tanto a absorção quanto a utilização de N são critérios para seleção
de linhagens eficientes. Para alto N, a EAbN foi o componente que
mais contribui para EUN.

Palavras-chave: Milho (Zea mays), melhoramento, eficiência de uso de


nitrogênio.

1
Profo Associado-UFV, CEP 36570-000, Viçosa-MG. glaucovmiranda@ufv.br,
2
Acadêmicos em Agronomia-UFV
3
Pesquisador EPAMIG
4
Mestrando em Genética e Melhoramento-UFV

605
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Seleção de Linhagens do Programa Milho UFV pelo


Desempenho de Híbridos Top Crosses

BRITO, C.M.2; MIRANDA, G.V.1; MARRA, P.H.A.3;


FUSCALDI, J. 3; CHAVES, L.G. 2 e FALUBA, J.S. 2

A principal etapa do programa de melhoramento de milho para a


produção de híbridos é o desenvolvimento de linhagens que apresentam
alta capacidade de combinação. Desta forma o objetivo deste trabalho
foi à seleção de linhagens de milho por meio da avaliação de híbridos
top crosses. Foram utilizadas 308 linhagens com diferentes graus de
endogamia do Programa Milho® UFV e um testador de base genética
ampla para a obtenção dos híbridos, sendo o experimento conduzido
na Estação Experimental de Coimbra/UFV, no ano agrícola 2005/2006.
O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três
repetições, sendo a parcela constituída por uma linha de quatro metros,
espaçadas em 0,9 metros. O resultado da análise de variância conjunta
mostrou diferença significativa entre os híbridos top crosses para todas
as características. A média dos híbridos top crosses foi de 8.307 kg/ha,
sendo inferior a média das testemunhas de 10.489 kg/ha. A testemunha
AG1051 foi a mais produtiva com 12.215 kg/ha, seguida da P3041
com 11.790 kg/ha. O híbrido top cross com a maior produtividade foi o
05-5501 com 12.086 kg/ha, semelhante às melhores testemunhas. A
média dos 30 híbridos top crosses mais produtivos foi de 10.700 kg/ha.
Esses resultados permitem concluir, que as linhagens de milho do
Programa Milho UFV apresentam alta capacidade de combinação e
geram híbridos top crosses com comportamento produtivo adequado
para a obtenção de híbridos comerciais.

Palavras-chave: Zea mays, melhoramento, seleção

1
Departamento de Fitotecnia-UFV, CEP.: 36570-000, Viçosa-MG,
glaucovmiranda@ufv.br;
2
Mestrando Genética e Melhoramento-UFV, cmb@vicosa.ufv.br;
3
Graduando em Agronomia-UFV.

606
Genética e Melhoramento

Seleção Massal Estratificada para Menor Altura de Espigas no


Composto Dentado de Milho

IWANO, F.K.1, SILVA, K.G. F.2, SILVA, R.H.3 e ANDRADE, J.A.C.4

O objetivo deste trabalho foi quantificar o ganho genético com seleção


para menor altura de espiga (AE) no Composto Dentado e a resposta
correlacionada em outros caracteres. A população base foi o Composto
Dentado 7, obtido após sete ciclos de seleção para rendimento de grãos
(RG), em condição de baixa tecnologia (BT), no Composto Dentado
PB. Foram praticados três ciclos de seleção massal estratificada para
ambos os sexos, utilizando-se estratos de 4,5m2, com 25 plantas, dos
quais foram escolhidas três plantas com menor AE (12%). Os ciclos de
seleção foram avaliados em condições de alta tecnologia (AT) e BT. O
ganho por ciclo foi de -3,1 e 4,2%, respectivamente em AT e BT,
reduzindo a AE de 1,57m para 1,43m e de 0,89m para 0,78m. Em AT as
respostas correlacionadas por ciclo foram -2,0% para posição relativa
da espiga, -12,6% para tombamento e -1,34% para rendimento de grãos
(RG). Em BT as respostas foram, respectivamente, -1,9%, -7,3% e -
5,7%. O ganho foi significativo e contribuiu para melhorar a arquitetura
das plantas da população. As respostas correlacionadas negativas para
RG indicam a necessidade de se adotar um método de seleção entre
progênies para RG e AE, conjuntamente, nos próximos ciclos. Com
isso será possível quebrar a correlação negativa entre os caracteres. O
Dentado 10 com AE=1,43m (AT) e 0,78m (BT), REND=5,8 t/ha (AT) e
3,0 t/ha (BT), aproximou-se do desempenho das variedades comerciais
AL Bandeirantes e AL 30 com AE=1,53m e 1,55m (AT), 0,81m e 0,90m
(BT) e REND=6,3 e 6,4 t/ha (AT); 3,4 e 3,5 t/ha (BT), respectivamente.

Palavras-chave: Zea mays, ganho com seleção, resposta correlacionada,


seleção massal estratificada, altura de espiga.

1
Acadêmica, Universidade Estadual Paulista, UNESP – Câmpus de Ilha Solteira,
CP. 31, CEP: 15385-000, Ilha Solteira - SP. fernandakeiko_agro@hotmail.com; 2,3,4
Acadêmicos do Curso de Agronomia e Zootecnia, UNESP hocka21@gmail.com,
rafaelhs_zoo@yahoo.com.br e Professor da UNESP jandrade@bio.feis.unesp.br. UNESP/
FEIS - Depto. de Biologia e Zootecnia.

607
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Seleção Massal Estratificada para Menor Altura de Espigas no


Composto Flintisa de Milho

SILVA, R.H.1, SILVA, K.G. F.2, IWANO, F.K.3 e ANDRADE, J.A.C.4

O trabalho objetivou quantificar o ganho com seleção para menor altura


de espiga (AE) no Compostos Flintisa de milho e resposta
correlacionada em outros caracteres. As populações base foram o
Composto Flintisa alta tecnologia (FAT8) e baixa tecnologia (FBT8),
obtidos após sete ciclos de seleção para rendimento no Composto
original, em condição de baixa tecnologia. A partir do sétimo ciclo criou-
se a linha de seleção FAT, obtendo-se o FAT8 e prosseguiu-se com a
linha FBT, obtendo-se o FBT8. Foram realizados três ciclos de seleção
massal estratificada para menor AE em ambas as linhas, obtendo-se
FAT9, FAT10, FAT11, FBT9, FBT10 e FBT11, que, juntamente com as
testemunhas AL 30 e AL Bandeirantes, avaliados em ambientes de alta
e baixa tecnologia. Em AT os ganhos por ciclo foram -2,7% (FAT) e -
3,1% (FBT). Em BT, os ganhos foram -1,2% (FAT) e -3,8% (FBT).
Ocorreram respostas correlacionadas no rendimento de grãos nas linhas
FBT (-3,0%) e FAT (4,1%) avaliadas em AT. Em BT não houve alteração
do rendimento na linha FBT, indicando a possibilidade da alteração da
arquitetura da planta sem perdas. Houve aumento da precocidade, pouca
alteração na altura de plantas e diminuição na posição relativa da espiga
em ambas as linhas e ambientes de avaliação. Para tombamento ocorreram
resposta de -11,2%/ciclo na linha FBT avaliada em AT e 3,1%/ciclo na
avaliação em BT. Os rendimentos médios, em t/ha, em AT, foram 6,5
(FAT11), 5,5 (FBT11), 6,4 (AL30) e 6,5 (AL Bandeirante). Em BT foram
de 3,4 (FAT11), 3,2 (FBT11), 3,5 (AL30) e 3,4 (AL Bandeirante).

Palavras-chave: Zea mays, seleção massal estratificada, altura da espiga,


ganho com seleção, resposta correlacionada.

1
Acadêmico do curso de Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, UNESP –FEIS. CP.
31 CEP: 15385-000, Ilha Solteira-SP. rafaelhs_zoo@yahoo.com.br
2,3
Acadêmicos do curso de agronomia UNESP-FEIS, fernanda@gmail.com.br;
hocka21@gmail.com
4
Professor do Departamento de Biologia e Zootecnia FEIS –UNESP,
jandrade@bio.feis.unesp.br

608
Genética e Melhoramento

Seleção Recorrente Intrapopulacional para Capacidade de


Expansão do Milho Pipoca

EMATNÉ, H.J.1, DAVIDE, L.M.C.2, GUEDES, F.L.3,


NEVES, F.P.P.4 e SOUSA, J.C.5

O milho pipoca tem recebido pouca atenção dos programas de


melhoramento no país. Na safra 2007/2008 foram disponibilizados aos
agricultores apenas quatro híbridos de milho pipoca. Os objetivos do
presente foram avaliar progênies de meios-irmãos (MI) do segundo ciclo
de seleção recorrente para capacidade de expansão (CE) de duas
populações de milho pipoca e quantificar o ganho com a seleção. Para
isso, 214 e 180 progênies de MI de cada população, além de 4
testemunhas adquiridas no comércio local, foram avaliadas para a CE,
obtida pela razão do volume da pipoca expandida pelo volume de seus
grãos medidos em provetas graduadas, utilizando um microondas de
1400W por 2,5 minutos. Foi utilizado o delineamento inteiramente
casualizado com duas repetições para as progênies de MI e quatro para
as testemunhas. Os tratamentos diferiram entre si (P<0,01), indicando
a existência de variabilidade nas duas populações. As médias da CE,
estimativas da herdabilidade, diferencial de seleção e ganho com a
seleção, adotando-se uma intensidade de seleção de 11% foram
respectivamente 21,6 mL/mL, 86,3%, 7,36 mL/mL e 28,15% para a
população UFLA-GMMP-E, 21,7 mL/mL, 92,23%, 6,4 mL/mL e
27,20% para a população UFLA-GMMP-R, e CE de 24,7mL/mL para
as testemunhas. Estes altos ganhos estimados com a seleção sugerem
que há variabilidade suficiente nas populações estudadas, que o método
de seleção recorrente tem mostrado eficiência para aumentar a média
da CE, e com apenas dois ciclos de recombinação foi possível identificar
progênies com CE superior às testemunhas comerciais.

Palavras-chave: Zea mays L, ganho com a seleção, melhoramento de população.

1
Acadêmico – UFLA, CP. 3037, CEP 37200 -000, Lavras - MG.
so_hugo85@yahoo.com.br
2
Doutoranda - UFLA lmcdavide@hotmail.com
3
Mestrando - UFLA fbrguedes@yahoo.com.br
4
Acadêmico - UFLA fabiopimenta@agronomia.ufla.br
4
Professor - DBI/UFLA cansouza@ufla.br

609
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Severidade de Doenças Foliares em Híbridos de Milho para


Produção de Silagem nas Gerações F1 e F2

CHAVES, L.G.1, CORRÊA, M.L.P.2, ROCHA, M.C. da3,


MIRANDA, G.V.4 e GALVÃO, J.C.4

Na escolha de híbridos de milho para produção de silagem, além das


características associadas à produtividade e a qualidade, é de grande
importância a avaliação quanto à resistência a doenças, uma vez que a
expressão do desempenho agronômico ou potencial genético e produtivo
dos híbridos está associado à resistência e/ou tolerância a determinados
patógenos. Estes podem ocasionar comprometimento severo na
qualidade da planta, podendo também ser responsáveis por intoxicações
nos animais ocasionadas por micotoxinas. Objetivou-se com este
trabalho avaliar a severidade de doenças foliares em híbridos
intervarietais de milho obtidos a partir de geração F1 e F2. Foram
instalados dois experimentos simultâneos de avaliação, um para os 45
híbridos da geração F1 e o outro para os 45 híbridos obtidos da geração
F2. Foram realizadas as avaliações da severidade das doenças foliares
Physopella zeae e Cercospora zeae-maydis, com o auxílio da escala
diagramática proposta pela Agroceres (1996), através de notas de 1 a 9,
correspondendo a 0; 1; 10; 20; 30; 40; 60; 80 e mais de 80% de área
foliar afetada. Pode-se concluir que os cultivares AG1051, DKB466 e
BRS3003 apresentaram maior contribuição de alelos favoráveis a
resistência à Cercospora zeae-maydis e os cultivares XB8028 e
SHS4070 à Physopella zeae. Híbridos intervarietais originados da
geração F2 não foram mais susceptível à Cercospara e nem à Ferrugem
Tropical comparado aos da geração F1.

Palavras-chave: Zea mays, híbridos, silagem, Physopella zeae,


Cercospora zeae-maydis.

1
Mestranda em Genética e Melhoramento Vegetal, UFV. CEP. 36570-000 Viçosa-MG,
lucianagchaves@yahoo.com.br
2
Doutoranda em Fitotecnia - UFV
3
Mestrando em Fitotecnia - UFV
4
Profo Associado da Fitotecnia - UFV

610
Genética e Melhoramento

Similaridade Genética Entre Grupos de Linhagens de Milho


Pipoca Por Marcadores SSR

BIGNOTTO, L.S.1, JUNIOR, G.B.S.2, NETO, I.L.S.3,


BRESCANSIN, M.G.4 e SANTOS, F.S. dos 5

Objetivou-se utilizar marcador SSR para avaliar a divergência genética


entre dez linhagens de milho pipoca. O número de alelos por locus
variou de dois a cinco; o maior número foi verificado no locus umc1653.
Os loci umc2227 e umc1636 revelaram quatro alelos. Houve ocorrência
de alelos nulos para os loci umc2343 (nas linhagens Yellow Pear Popcorn
II e IAC 112 I) e umc2227 (nas linhagens Yellow Pear Popcorn II, IAC
112 I, Pisankalla e Avati Pichinga II). A linhagem Curagua foi a que
apresentou a maior proporção de loci polimórficos (50%), enquanto
Zélia II foi a mais monomórfica (100%). A distância de Rogers (1972)
revelou menor identidade genética entre as linhagens Zélia II e Avati
Pichinga I (0.8495) e maior identidade entre Zélia I e Zélia II (0.2092).
A distância média entre os grupos revelou maior dessemelhança entre os
grupos II e IV, formados pelas linhagens (IAC 112 I, IAC 112 II, Avati
Pichinga I, Avati Pichinga II) e Yellow Pear Popcorn II, respectivamente.
Indica-se a estratégia de cruzamentos dialélicos parciais para aproveitamento
da heterose entre linhagens dessemelhantes.

Palavras-chave: Zea mays L., marcadores moleculares, cruzamentos


dialélicos, heterose.

1,2,3,4,5
Acadêmicos do curso de Agronomia, Universidade Estadual de Maringá, bolsistas
CNPq/PIBIC e CNPq/Balcão e colaboradores. CEP 87020-190, Maringá-PR.
lucas_bignotto@hotmail.com

611
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Simulação do Número Ideal de Repetições para Avaliação de


Parâmetros Biológicos da Lagarta-do-Cartucho em Bioensaios de
Resistência de Milho

GUIMARÃES, P.E.O.1, SILVA, J.W. 2, SENA, M.R.2, VIANA, P.A.1,


COSTA, L.P. 3 e PACHECO, C.A.P.1

Diante dos variados números de repetições utilizados para avaliação da


resistência citados na literatura, o objetivo do presente trabalho foi
determinar o número ideal de repetições ou de lagartas em bioensaios
de resistência de milho utilizando a técnica de Bootstrap. Foram
utilizados dados da avaliação de 15 genótipos, com 15 repetições em
DIC. Cada repetição se constituiu de uma lagarta individualizada em
copos de 50 ml. Foram avaliados o comprimento, o diâmentro da cápsula
cefálica e a biomassa de cada lagarta. Foram retiradas sub-amostras
para determinação do tamanho da amostra, iniciando a primeira rodada
com sub-amostras de 5 lagartas. O aumento do tamanho das sub-
amostras, de uma rodada para outra, foi de uma lagarta até se atingir o
total da amostra retirada (15 lagartas). Para cada tamanho de sub-amostra
foram feitas 1.000 simulações com reposição. Em cada sub-amostra
foram estimadas a média, variância e o CV (%). Em geral a cápsula
cefálica e o comprimento foram estimados com maior precisão do que
a biomassa. Com relação à biomassa notou-se que houve uma variação
acentuada no CV e na variância com o aumento do número de repetições.
Esta variação foi ocasionada pela existência de valores discrepantes
devido a problemas inerentes à sua tomada de dados. Mas o valor do
CV e da variância nas três características avaliadas tendeu a decrescer
com o aumento do número de repetições. Constatou-se que o número
ideal de repetições foi de 10 lagartas.

Palavras-chave: Coeficiente de Variação, Bootstrap, Zea mays L.,


Spodoptera frugiperda, insecta.

1
Pesquisadores, Embrapa Milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG.
evaristo@cnpms.embrapa.br; pviana@cnpms.embrapa.br; cleso@cpatc.embrapa.br
2
Doutorandos, Genética e Melhoramento de Plantas, Universidade Federal de Lavras,
mreissena@yahoo.com.br e jwsgenetica@bol.com.br
3
Bióloga ligia_cm@yahoo.com.br

612
Genética e Melhoramento

Top Cross de Progênies S4 e S5 da População Dentado de Milho


em Primeira Época de Semeadura

SILVA, T. M. N.1, ALEM, H. M.1, ROSA, P. P.1 e ANDRADE, J. A. C.2

Na obtenção de híbridos, o esquema mais usual de avaliação de


linhagens se resume em inicialmente selecionar progênies não totalmente
endogâmicas para capacidade geral de combinação e posteriormente
avaliá-las para capacidade específica de combinação. O objetivo deste
trabalho foi identificar progênies S4 e S5 da população Dentado,
promissoras para confecção de híbridos com alto valor heterótico.
Progênies S4 (27) e S5 (10) do Composto Dentado foram cruzadas com
o Composto Flintisa (grupo heterótico contrastante) e os “top crosses”
foram avaliados em blocos ao acaso com três repetições, com três
testemunhas comerciais. Em média foram 8 a 9 cm mais altos que as
testemunhas comerciais e também apresentaram altura de espigas (AE)
15 a 20 cm maiores. Entre os de maior rendimento de grãos (RG), alguns
se equipararam à testemunha mais alta (XB 7011) e outros se
equipararam às testemunhas menores (XB 7012 e XB 7012). No entanto,
para AE, apenas D15 se equiparou à testemunha mais alta (XB 7011).
Para AC as progênies D27 e D15 se equipararam às testemunhas e
tiveram bom RG. Nenhum “top cross” se equiparou à melhor testemunha
(XB 7011 - 6467 kg/ha) para RG, mas as demais foram superadas pelo
top cross da progênie D02 (5393 kg/ha) e equiparadas pelos “top
crosses” de outras nove progênies com maior capacidade de combinação.
Dentre as progênies que apresentaram capacidade geral de combinação
positiva, as 15 melhores foram D02, D05, D09, D11, D13, D15, D16,
D19, D20, D24, D27, D28, D29, D34 e D37, que podem ser
recomendadas para prosseguimento no programa.

Palavras-chave: Zea mays, híbridos “top cross”, capacidade de


combinação, avaliação de linhagens.

1
Acadêmicos do Curso de Agronomia - UNESP-Câmpus de Ilha Solteira. E-mails:
tatimns@yahoo.com.br; hmalem@aluno.feis.unesp.br; pauladufis33@hotmail.com;
2
Professor, UNESP-Câmpus de Ilha Solteira. E-mail: jandrade@bio.feis.unesp.br. Ilha
Solteira/SP. C.P. 31, CEP 15385-000

613
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Top Cross de Progênies S4 e S5 da População Dentado de Milho


em Segunda Época de Semeadura

ROSA, P. P.1, ALEM, H. M.1, SILVA, T. M. N.1 e ANDRADE, J. A. C.2

A área de milho em segunda safra tem aumentado muito, tornando-se a


principal época de semeadura em algumas regiões. A procura de
linhagens que produzam híbridos mais adaptados a esse sistema é uma
tarefa importante dos melhoristas. A seleção de linhagens com
endogamia parcial com boa capacidade geral de combinação, pelo
método “top cross”, e a posterior avaliação para capacidade específica
de combinação, através de cruzamentos dialélicos, ainda é usual. O
objetivo deste trabalho foi identificar futuras linhagens promissoras do
Composto Dentado para confecção de híbridos com linhagens do
Composto Flintisa (grupo heterótico contrastante), para condições de
segunda safra. Foram avaliados “top crosses” de progênies S4 (18) e S5
(7) com o Composto Flintisa, juntamente com as testemunhas XB 7011,
XB 7012 e XB 8010. Os top crosses e as testemunhas tiveram o mesmo
comportamento para prolificidade, embora nem todos os “top crosses”
tenham refletido isso no rendimento de grãos. Em média a as progênies
se equipararam às testemunhas para grãos ardidos, mostrando uma boa
qualidade de grãos. Para rendimento as diferenças entre progênies não
foram significativas, mas os “top crosses” S4 e S5 foram 23% e 32%
menos produtivos que a média das testemunhas. A progênie D24 (5381
kg/ha) equiparou-se à melhor testemunha (XB 8010 – 5026 kg/ha) e as
progênies D02, D17, D16 e D05 se equipararam às testemunhas XB
7011 (4573 kg/ha) e XB 7012 (4132 kg/ha). As progênies com
capacidade de combinação positiva (D02, D05, D08, D11, D12, D16,
D17, D18, D20, D22, D24 E D25) podem ser recomendadas para
prosseguimento no programa.

Palavras-chave: Zea mays, híbridos “top cross”, capacidade de


combinação, avaliação de linhagens, safrinha.

1
Acadêmicos do Curso de Agronomia - UNESP-Câmpus de Ilha Solteira. E-mails:
pauladufis33@hotmail.com; hmalem@aluno.feis.unesp.br; tatimns@yahoo.com.br;
2
Professor, UNESP-Câmpus de Ilha Solteira. E-mail: jandrade@bio.feis.unesp.br. Ilha
Solteira/SP. C.P. 31, CEP 15385-000

614
Genética e Melhoramento

Uso de Modelos Mistos para Avaliação da Estabilidade e


Adaptabilidade Genotípica em Milho

OLIVEIRA, K.C.3; BALESTRE, M.1; VON PINHO, R.G.2;


SOUZA, J.C. de2; LUNEZZO, R. de O.1 e VASCO, G.B. 3

O objetivo desse trabalho foi avaliar a estabilidade e a adaptabilidade


fenotípica e genotípica de híbridos duplos sintetizados a partir de
híbridos comerciais através da metodologia AMMI, GGE biplot e
MHPRVG com a finalidade de escolha de genitores para síntese de
novas populações visando à extração de linhagens. Para isso utilizou-
se 10 híbridos simples comerciais provenientes de diferentes empresas.
A partir desses híbridos foi realizado um dialelo completo obtendo-se
assim 45 híbridos duplos que foram avaliados simultaneamente com
seus parentais em diferentes ambientes totalizando 55 tratamentos em
delineamento de blocos ao acaso com três repetições. Os tratamentos
foram avaliados em 15 locais distribuídos nos estados de Minas Gerais,
Bahia e Goiás. Pelas metodologias AMMI e GGE biplot, utilizando os
dados fenotípicos, os dois primeiros componentes principais explicaram
42,77% e 54,3% da interação GxA, respectivamente. Os valores
genotípicos preditos para cada ambiente foram submetidos à análise
GGE biplot obtendo-se assim a adaptabilidade e estabilidade genotípica.
Nesse caso os dois primeiros componentes principais explicaram
67,78% da interação G x A. A análise da estabilidade e adaptabilidade
pelos métodos MHPRVG e GGE biplot, utilizando os valores
genotípicos preditos foram superiores às análises com médias, sendo
que GGE biplot conduziu a uma melhor visualização do efeito de
genótipos e sua relação com os ambientes avaliados.

Palavras-chave: AMMI; GGE biplot; BLUP; estabilidade fenotípica

1
Mestrandos do Departamento de Biologia, Universidade Federal de Lavras, 37200-
000, Lavras, MG, marciobalestre@hotmail.com e rlunezzo@yahoo.com.br
2
Professores da Universidade Federal de Lavras, renzo@ufla.br e cansouza@ufla.br
3
Estudantes da Universidade Federal de Lavras, oliveira_ke@hotmail.com;
gabriel_b_vasco@hotmail.com;

615
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Utilização de Marcadores SSR na Avaliação da Distância Genética


entre Linhagens Tropicais e Temperadas de Milho-Pipoca

BRESCANSIN, M.G.1, TRINDADE, A.P.R.2, PINTO, R.J.B.3,


MANGOLIN, C.A.4 e MACHADO, M. de F. P. da S.5

A constituição de grupos heteróticos é um das ferramentas mais


importantes de um programa de melhoramento do milho-pipoca, em
razão do grande número de genótipos que os melhoristas dispõem no
Brasil de tal maneira que se possa explorar, de forma eficiente, a
heterose. Assim, foram avaliadas oito linhagens S6 derivadas de
genótipos de diferentes origens: Híbrido triplo Zélia-Pioneer; CMS 42-
EMBRAPA; CMS 43 I e II-EMBRAPA, UEM M2-I e II e Zaeli I e II-
Híbridos americanos, usando marcadores SSR. Foram usados para a
amplificação 15 primers polimórficos, de um total de 51 avaliados. A
distância genética foi estimada pela distância modificada de Rogers.
As linhagens provenientes do híbrido triplo Zélia e por um dos híbridos
simples Zaeli I mostraram as menores identidades genéticas, enquanto
que a linhagem CMS 42 e o outro híbrido americano Zaeli II
apresentaram as semelhanças genéticas mais altas. A correlação
cofenética permitiu que o método de UPGMA fosse confiável para
separar estes materiais em cinco grupos heteróticos; recomendando-se
os cruzamentos entre os grupos formados pelas linhagens CMS 42 e
UEM-M2 I com o híbrido triplo Zélia e UEM-M2 II. Também foi
indicado o cruzamento entre as linhagens Zélia e uma das linhagens
derivadas dos híbridos simples americanos Zaeli I.

Palavras-chave: Zea mays L., grupos heteróticos, diversidade genética

1,2
Acadêmicos UEM,3,4,5Prof da UEM, 1R Joaquim Nabuco,n°163 Ap.1401,Cep 87014100,
Maringá – PR 1mari_bres@hotmail.com, 3rjbpinto@uem.br, 2,4,5camangolin@uem.br

616
Genética e Melhoramento

Variabilidade Genética em Famílias S1 de


Diferentes Populações de Milho

GARBUGLIO, D.D. 1, MIRANDA FILHO, J.B. 2 e CELLA, M. 3

O objetivo do presente trabalho se dirige ao estudo da variabilidade


genética em sete populações de milho de ampla base genética, visando
o melhoramento de populações. Os experimentos foram instalados em
blocos casualizados em um local (Anhembi, SP), com famílias S1 de
sete populações (GO-D: dentado, GO-F: flint, GO-L: espiga longa, GO-
G: espiga grossa; e compostos G3, G4 e GO-S). Foram estimadas as
variâncias genética e fenotípica entre médias de famílias e o coeficiente
de herdabilidade (sentido amplo) para médias de famílias. O peso de
espigas nas populações base usadas como testemunha, mostrou valores
variando de 11.200 kg.ha-1 (GO-D) a 12.800 kg.ha-1 (G3). As médias
de famílias S1 entre populações variaram de 6.070 kg.ha-1 (GO-F) a
7.380 kg.ha-1 (G4). As estimativas de herdabilidade foram altas para
peso de espigas (0,89 a 0,94), comprimento da espiga (0,77 a 0,88) e
diâmetro da espiga (0,77 a 0,92); e menores para altura da planta (0,58
a 0,80) e altura da espiga (0,54 a 0,84), demonstrando alto potencial
das populações para seleção recorrente com famílias S1.

Palavras-chave: Zea mays L., melhoramento de populações, seleção


recorrente.

1
Colaborador, Instituto Agronômico do Paraná, Área de Melhoramento e Genética
Vegetal, Rodovia Celso Garcia Cid, Km 375, CP 481, CEP: 86047-902, Londrina, PR.
deocleciodg@yahoo.com.br
2
Docente, Departamento de Genética, ESALQ / USP, Av. Pádua Dias 11, CP 9, CEP:
13418-900, Piracicaba, SP. jbmirand@esalq.usp.br
3
Técnico, Laboratório Melhoramento de Milho I - Departamento de Genética , ESALQ
/ USP, Av. Pádua Dias 11, CP 9, CEP: 13418-900, Piracicaba, SP. mcella@esalq.usp.br

617
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Variabilidade Genética para Caracteres Fisiológicos de Sementes


na População Isanão VD 1 de Milho

FERREIRA, R.L.1, ANDRADE, J.A.C.2 e SÁ, M. E.2

A cultura do milho é uma das mais importantes e mais extensamente


cultivada no país. Também é alvo de intensos programas de
melhoramento, mas alguns temas como parâmetros genéticos para
caracteres fisiológicos de sementes são ignorados pelos melhoristas. O
objetivo deste trabalho foi quantificar a variabilidade genética para
caracteres fisiológicos de sementes na população Isanão VD 1. Progênies
de meios irmãos foram avaliadas em laboratório para primeira contagem
de germinação (G1), % de germinação (G), % de germinação com
envelhecimento acelerado (EA), % de germinação no teste de frio (TF),
velocidade de germinação (VL), matéria seca (MS), comprimento de
radícula (CR) e comprimento de hipocótilo (CH). Os resultados
indicaram que a população Isanão VD1 apresenta alta variabilidade
genética com herdabilidades de 84,8%, 63,3%, 80,4%, 79,9%, 85,1%,
98,2%, 80,5%, 85,1% respectivamente para G1, G, EA, TF, VL, MS,
CR e CH, indicando, juntamente com os altos ganhos esperados por
ciclo de seleção (34,5%, 2,7%, 10,0%, 12,2%, 10,9%, 98,1%, 24,5%,
29,5%) que são caracteres facilmente melhorados através de seleção. Das
correlações genéticas, as que podem ser consideradas altas e
significativamente diferentes de zero ocorreram entre G1 e VL (0,77), G e
EA (0,37), MS e CR (0,47), MS e CH (0,55) e CR e CH(0,87). A alta
porcentagem de germinação em G1 refletiu em uma maior VL e, portanto,
em maior vigor das plântulas. Principalmente G1, TF e VL (mais fácil
medição) podem ser incorporados no final de programas de seleção visando
melhorar o vigor das sementes para o lançamento de variedades.

Palavras-chave: Zea mays, parâmetros genéticos, vigor de sementes,


ganho com seleção, correlação genética.

1
Mestranda em Agronomia da UNESP-Câmpus de Ilha Solteira;
2
Professores do Curso de Agronomia da UNESP-Câmpus de Ilha Solteira. C.P. 31, CEP
15385-000, Ilha Solteira-SP. robertalf@bol.com.br; jandrade@bio.feis.unesp.br;
mesa@agr.feis.unesp.br

618
Industrialização
Industrialização

Resfriamento Artificial de Milho

DEMITO, A.1, LACERDA FILHO, A. F. de2, QUIRINO, J.R.3


COSTA, C.A. da4 e HEBERLI, E.5

A conservação de grãos se faz necessária pelo fato de a produção ocorrer


sazonalmente e o consumo, diariamente. Tomam-se como limites
técnicos e econômicos para reduzir a temperatura dos grãos de cereais,
oleaginosas e leguminosas os valores de temperatura inapropriados para
a reprodução e desenvolvimento de insetos-praga, fungos e ácaros. Além
disso, temperaturas baixas propiciam diminuição nas atividades
fisiológicas dos grãos, reduzindo os índices de quebra técnica em virtude
da respiração e a oxidação dos carboidratos constituintes desses cereais.
Objetivou-se avaliar, comparativamente, o desempenho de sistemas de
aeração, utilizando ar ambiente e ar refrigerado artificialmente. Foram
armazenadas 30.000 t de grãos e resfriados até 12-16 °C e foram aerados
30.000 t, com ar ambiental. Foi avaliado o custo da operação, o índice
de infestação por insetos, infecção por fungos e variações qualitativas
dos grãos, durante 4 meses de armazenagem. Conclui-se que o sistema
resfriado teve menor custo operacional, menor infestação por insetos-
praga e os grãos mantiveram boa estabilidade térmica durante a
armazenagem.

Palavras-chave: armazenagem, qualidade de grãos, aeração com ar


resfriado artificialmente.

1
Professor Associado I, Departamento de Engenharia Agrícola, Universidade Federal
de Viçosa – UFV, Viçosa-MG, alacerda@ufv.br.
2
Assessora Técnica, Coolseed Indústria e Comércio Ltda. Cascavel-PR,
demito@coolseed.com.br.
3
Assessor Técnico, Caramuru Armazéns Gerais, Itumbiara-GO,
zeraogoiandira@yahoo.com.br.
4
Estudante de Graduação, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG,
carloscosta@vicosa.ufv.br
5
Mestranda, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG. naniengel@yahoo.com.br.

621
Mecanização, Irrigação e
Instrumentalização
Mecanização, Irrigação e Instrumentalização

Área Foliar das Plantas e Extração de Água do Solo na Fase


Inicial de Crescimento da Cultura do Milho

SALDANHA, G.S.1, CARLESSO, R.2, PETRY, M. T.3 , UEBEL, J.4,


MARTINS, J. D.5 e KNIES, A. E.6

As perdas de água por evaporação são importantes nos estádios iniciais


das culturas. O objetivo deste trabalho foi avaliar as perdas de água por
evaporação de um solo cultivado no sistema plantio direto. O
experimento foi realizado em uma cobertura móvel para controle de
chuvas. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente
casualizado, bifatorial (2x3), com três repetições.A área foliar era medida
duas vezes por semana. Tipos de palha (aveia+ervilhaca) foram alocados
como fator A e, as quantidades de palha de aveia (0 , 3 e 6Mg ha-1)
como fator D. Ciclos de umedecimento e secagem foram aplicados
durante o desenvolvimento inicial do milho. Os ciclos eram concluídos
quando a evapotranspiração de referência acumulada atingia 40 mm. O
conteúdo de água no solo foi medido com TDR, na profundidade de 0-
20 cm. As perdas de água por evaporação, no primeiro ciclo, foram
maiores quando a superfície do solo ficou descoberta (22mm) do que
quando com cobertura de 3 e 6Mgha-1 de aveia (17,9 e 15,4 mm) e
aveia+ervilhaca (14,6 e 19,5 mm), respectivamente. No segundo ciclo
não houve diferenças entre os tratamentos. A manutenção da cobertura
vegetal de 3 a 6 Mg ha-1 na superfície do solo resulta em maior conteúdo
de água na camada superficial em relação ao solo descoberto. A área
foliar teve maior influencia primeiramente nas parcelas descobertas,
sendo que, com o passar dos dias, essa não influenciou
significativamente
entre os demais tratamentos com cobertura.

Palavras-chave: crescimento inicial; ciclo de secagem; perda de água;


área foliar.

1
Mestranda , Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, CEP 97150-900, Santa
Maria, RS. gisaldanha@gmail.com
2
Professor , Universidade Federal de Santa Maria, bolsistas CNPq/PIBIC.
3
Doutora em Ciência do Solo,UFSM.
4
Academico do Curso de Agronomia,UFSM.
5
Mestrando em Engenharia Agrícola,UFSM.
6
Mestrando em Ciência do Solo, UFSM.

625
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Coeficientes de Cultivo do Sorgo em Sistemas Monocultivo e


Consorciado com Feijão-caupi

MASCHIO, R.1, ANDRADE JÚNIOR, A.S.2, DUARTE, J.A.L.3,


CARDOSO, M.J.2 e RIBEIRO, V.Q.2

A determinação dos valores do coeficiente de cultivo (Kc) é fundamental


para se conhecer as necessidades hídricas da cultura ao longo dos
estádios de desenvolvimento. Este trabalho teve por objetivo determinar
o Kc do sorgo (Sorghum bicolor L. Moench) em sistema monocultivo e
consorciado com o feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp), em seus
diferentes estádios de desenvolvimento, visando o manejo racional da
irrigação e a definição de parâmetros para o zoneamento de risco
climático de culturas consorciadas. O experimento foi conduzido no
Campo Experimental da Embrapa Meio-Norte, no Município de
Teresina, PI. Os dados de evapotranspiração da cultura (ETc) foram
determinados por meio do balanço de água no solo. Os dados
meteorológicos da estação automática foram utilizados para estimar a
evapotranspiração de referência (ETo) pelo método Penman – Monteith.
Os Kc’s encontrados para o sorgo, em sistema monocultivo,
apresentaram valores médios de 0,60 (dos 30 aos 40 dias após plantio –
DAP); 1,40 (dos 56 aos 65 DAP); 0,80 (dos 76 aos 90 DAP) e 0,70
(dos 91 aos 100 DAP). O Kc do sorgo em consórcio com o feijão-caupi
apresentou um valor máximo de 1,50 dos 36 aos 55 DAP, coincidindo
com o período de formação das panículas do sorgo e das vagens do
feijão-caupi. A demanda hídrica do consórcio foi superior ao sistema
monocultivo.

Palavras-chave: Sorghum bicolor, Vigna unguiculata, irrigação, risco


climático, agricultura familiar.

1
Estudante de Agronomia, CCA – UFPI, Bolsista FUNCAMP / Embrapa Meio-Norte
CP. 01, CEP 64006-220, Teresina, PI. rafael.maschio@cpamn.embrapa.br
2
Pesquisador, Embrapa Meio-Norte, aderson@cpamn.embrapa.br,
valdenir@cpamn.embrapa.br e miltoncardoso@cpamn.embrapa.br.
3
Bolsista, CNPq. adilberto@cpamn.embrapa.br

626
Mecanização, Irrigação e Instrumentalização

Comportamento Produtivo de Genótipos Contrastantes de Sorgo


com e sem Deficiência Hídrica em Teresina, PI

BASTOS, E. A.1, CARDOSO, M.J.1, SILVA, E.M.2, NASCIMENTO, S. P.2,


GOMIDE, R.L.3 e SANTOS, F.G.3

A deficiência hídrica é condição comum em várias regiões do território


brasileiro, sendo responsável pela redução da produção em diversas
culturas de interesse econômico. O sorgo se adapta diversos ambientes,
principalmente, sob condições de deficiência hídrica, desfavoráveis à
maioria de outros cereais. Essa característica permite que a cultura seja
apta a se desenvolver e se expandir em regiões de cultivo com
distribuição irregular de chuvas e em sucessão a culturas de verão.
Entretanto, estresse hídrico é o principal fator de redução na produção
de sorgo no mundo. Dessa forma, o objetivo dessa pesquisa foi
selecionar genótipos de sorgo que apresentem tolerância à seca. Os
experimentos foram instalados no período de setembro a dezembro de
2007 na Embrapa Meio-Norte, em Teresina, PI. A irrigação da área foi
realizada por meio de um sistema por aspersão convencional. Foram
avaliados 49 genótipos nos dois ensaios, utilizando-se um delineamento
em blocos ao acaso, com três repetições. Cada parcela constou de duas
fileiras de 5,0 m de comprimento, espaçadas de 0,50 m, com 10 plantas/
m linear de sulco. O número e peso de panículas e o peso de cem grãos
foram severamente afetados pela deficiência hídrica, influenciando na
produtividade de grãos. Sem deficiência hídrica a média geral (3.411
kg ha-1) mostra que a produtividade de grãos foi 3,63 maior em relação
à média do ensaio com deficiência hídrica (938 kg ha-1). Sob deficiência
hídrica 24 genótipos se destacaram com produtividade de grãos maior
que a média do ensaio e 22 se sobressaíram com produtividade maior
que 1.100 kg ha-1.

Palavras-chave: Sorghum bicolor, cultivar, produtividade de grãos.PI,

1
Pesquisador Embrapa Meio-Norte, CP 01, CEP 64.006-220, Teresina,PI.
edson@cpamn.embrapa.br, 2 Bolsista/Embrapa Meio-Norte, 3 Pesquisador Embrapa Milho
e Sorgo, CP 151 , CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG.

627
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Desempenho do Método de Penman-Monteith para Estimativa


do Fluxo de Vapor, em Base Horária, para a Fase Reprodutiva
em uma Cultura de Milho

SILVA, M. A. V.1, FERREIRA, W. P. M.2, ANDRADE, V. M. S. de3,


COSTA, J. M. N. da4, SANS, L. M. A.5 e OLIVEIRA, E. C. de3

O presente trabalho estimou o fluxo de vapor d´água (evapotranspiração)


em uma cultura de milho (BR 106) utilizando o método de Penman-
Monteith. O desempenho do modelo de Penman-Monteith foi avaliado
comparando-se os valores horários do fluxo de vapor d´água
determinados experimentalmente pelo método das covariâncias. Os
dados de fluxo de vapor d´água medidos pelo método das covariâncias
e estimados pelo método de Penman-Monteith, quando relacionados
por regressão apresentaram alta precisão, e, ao serem avaliados pelo
modelo de concordância de WILLMOTT mostraram exatidão, indicando
assim boa consistência entre os dados estimados e os medidos.

Palavras-chave: evapotranspiração, calor latente, milho.

1
Prof. MSc. UNEB, Doutorando em Met. Agrícola-UFV, Viçosa – MG,
maavsilva@uneb.br
2
Pesquisador III, Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas – MG,
williams@cnpms.embrapa.br
3
Doutorando em Met. Agrícola-UFV, Viçosa - MG. Email: vanda007@yahoo.com
4
Prof. PhD, UFV, Viçosa – MG, jmncosta@ufv.br
5
Pesquisador III, Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas – MG, luizmarcelo25@gmail.com

628
Mecanização, Irrigação e Instrumentalização

Desenvolvimento do Milho (Zea mays) em Solo Argiloso


Compactado e Descompactado, com e sem Restrições Hídricas

SILVA, C. L. da1, PEREIRA, A.F. 2, OLIVEIRA, E.A.2, MIRANDA, E. de L.2,


ALMEIDA, A. do N.2, VIDAL, P.A.3 e FERRAZ, L.O.4

A busca por melhores rendimentos de produção para a cultura do milho


(Zea mays) é levada em consideração por se tratar de uma cultura de
grande importância econômica, sendo utilizado tanto na produção de
alimentos para o homem, quanto para alimentação animal, levando ao
grande número de pesquisas. Os objetivos deste trabalho foram a
verificação do desenvolvimento vegetal do milho em relação ao
substrato presente comparado com a disponibilidade hídrica em
condições normais e artificiais. Os canteiros com seus devidos
tratamentos foram implantados na área experimental da Unemat
localizado na cidade de Tangará da Serra - MT. Foram estudados solos
compactados e descompactados sob regime de disponibilidade hídrica
artificial e condições normais, onde ocorreu uma precipitação durante
a realização dos dados de 262 mm. O tratamento em solo descompactado
com irrigação teve um desenvolvimento vegetal superior aos outros. O
solo compactado irrigado obteve desenvolvimento primário inferior
visualmente, o mesmo desenvolvimento secundário em relação às áreas
não irrigadas.

Palavras-chave: Zea mays, desenvolvimento, substrato, disponibilidade


hídrica.

1
Acadêmico de Agronomia - UNEMAT, JD Tarumã, CEP 78300-000, Tangará da Serra
- MT. cleytyn15@hotmail.com.
2
Acadêmicos da UNEMAT. alex_furquim@terra.com.br, eduardoaugustopg@hotmail.com,
miranda@hotmail.com e anderson10_tga@hotmail.com.
3
Engenheiro Agrônomo UFV - Professor UNIC-Tangará da Serra – MT.
agrovidal@hotmail.com
4
Ms Fitotecnia- UFV, Engenheira Agrônoma- UFV, Professora UNIC- Tangará da Serra-
MT. lettyof@hotmail.com

629
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Desenvolvimento Inicial da Cultura do Milho em Plantio Direto


na Região da Grande Dourados-MS

MATOSO, A.O.1, KOAKOSKI, A.1, SOUZA, C.M.A. de2,


RAFULL, L.Z.L.3, BOTTEGA, E.L.1 e ROS, V.V.1

Os mecanismos rompedores do solo e as condições de operação das


semeadoras-adubadoras no momento da semeadura podem mudar o
microambiente em torno da semente afetando o estande inicial e,
conseqüentemente, a produtividade da cultura. Nesse sentido este
trabalho objetivou estudar o efeito da profundidade de semeadura e
da velocidade de deslocamento do conjunto trator-semeadora-adubadora
utilizando diferentes mecanismos sulcadores do solo sobre o
desenvolvimento inicial da cultura de milho, em sistema de plantio
direto. O experimento foi realizado em março de 2007 e a semente de
milho utilizada para a semeadura foi a BRS206. Os testes foram
realizados utilizando-se uma semeadora-adubadora de arrasto, com
cinco linhas de semeadura, espaçadas de 0,90 m com sistema dosador
de sementes pneumático. Foram utilizados dois mecanismos rompedores
do solo (disco duplo e haste sulcadora) e três velocidades de
deslocamento (5,8; 6,9 e 8,9 km h-1). Foram avaliadas a população inicial
de plantas e a germinação a campo das sementes de milho. O aumento
da velocidade de deslocamento interferiu diretamente na população de
plantas independentemente dos mecanismos sulcadores do solo
estudados. O mecanismo sulcador disco duplo apresentou maior
porcentagem de germinação a campo e população de plantas na
profundidade de 63 mm. A população de plantas é influenciada pela
profundidade de semeadura e pelo tipo de mecanismo sulcador.

Palavras-chave: Zea mays L., sulcadores, profundidade de semeadura,


velocidade de deslocamento, germinação.

1
Graduandos em Agronomia, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD),
bolsistas CNPq/PIBIC, CP533, CEP 79804-970, Dourados-MS,
matosoagronomia@gmail.com, andrekoakoski@bol.com.br, edubottega@hotmail.com
e vedevito@yahoo.com.br
2
Eng. Agrícola, Prof. Adjunto, bolsista CNPq/PQ, FCA/UFGD, csouza@ufgd.edu.br
3
Eng. Agrícola, Pesquisadora DCR, bolsistas CNPq, FCA/UFGD, zulys@ufgd.edu.br

630
Mecanização, Irrigação e Instrumentalização

Efeito da Colhedora, Velocidade e Ponto de Coleta na Qualidade


Física de Sementes de Milho

GOMES, D. P. 1, KOSHIKUMO, É.S. M. 2, BARROZO, L. M. 3,


SILVA, B.M.S.4 e SILVA, R.P. da5

O objetivo do trabalho foi avaliar a qualidade física e sanitária de milho


em duas colhedoras operando em velocidades distintas e em amostras
coletadas em diferentes pontos da máquina. Utilizou-se um esquema
fatorial 2x2x2, delineamento inteiramente casualizado com quatro
repetições. Os tratamentos foram constituídos por duas colhedoras (New
Holland TC 57 e New Holland TC 59), operando em duas velocidades
(4 km.h-1 e 5 km h-1) e dois locais de coleta das amostras (entrada do
tanque graneleiro e saída do tubo de descarga). Para todos os tratamentos
avaliou-se a pureza, percentagem de grãos quebrados e danificados.
Não houve interação significativa entre os fatores, apenas na obtenção
das médias de sementes puras. A melhor qualidade das sementes foi
mostrada quando se utilizou a TC 57 com velocidade de 4 km h-1 e
coleta no tanque graneleiro.

Palavras-chave: Zea mays L., colheita, danos

Mestrandas e Doutorando em Agronomia (Produção e Tecnologia de Sementes),


1,3,4

UNESP/Jaboticabal – SP, 14884-900. agroneide@hotmail.com,


leandrabarrozo@hotmail.com e silvabms@hotmail.com 2Doutoranda em Fitopatologia,
UFLA, 37200-000, Lavras, MG. easmk@yahoo.com.br 5Eng. Agrícola, UNESP/
Jaboticabal rouverson@fcav.unesp.br.

631
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Eficiência do Modelo Ceres-Maize na Simulação do Desempenho


de Híbridos de Milho

PEREIRA, J.L.A.R.1, PEREIRA, A.M.A.R. 2, VON PINHO, R.G.3,


PAGLIS, C. M.4 e ALTOÉ, T. F.5

Com o objetivo de avaliar a eficiência do modelo CERES-Maize na


simulação do desempenho de híbridos de milho foi conduzido um
experimento utilizando cinco híbridos (AG7000, AG8060, DKB199,
GNZ2004 e P30F90) avaliados em três épocas de semeadura (24/11/
2006, 19/12/2006 e 13/01/2007) na Universidade Federal de Lavras,
Lavras, MG. O delineamento foi o DBC com três repetições. Avaliaram-
se o número de grãos por metro quadrado, a massa de grão e a
produtividade de grãos. Os dados obtidos foram comparados com os
dados simulados utilizando o quadrado médio do erro (RSME), a
porcentagem de desvio (PD) e o índice de concordância (d). Os
resultados indicaram que o milho semeado em janeiro apresentou
menores valores de número de grãos por metro quadrado, massa de
grão e produtividade de grãos do que as semeaduras em novembro e
dezembro. Para o número de grãos por metro quadrado, massa de grãos
e produtividade de grãos a simulação foi considerada eficiente com
valores de RSME inferiores a 20%. Para essas variáveis foram
observados maiores valores de PD, principalmente na última época de
semeadura, evidenciando que as condições ambientais não favoráveis
ao bom desempenho da cultura afetaram a eficiência da simulação. O
modelo Ceres-Maize apresentou-se como uma excelente ferramenta de
simulação das características agronômicas de híbridos de milho.

Palavras-chave: Zea mays, modelagem, agricultura de precisão.

1
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, CEP 37.200-
000, Caixa postal 37, Lavras, MG, jlarpufla@yahoo.com.br,
2
antoniomarcosandrade@yahoo.com.br,
3
UFLA, renzo@ufla.br,
4
UFLA, paglismau@ufla.br e
5
UFLA, tfaltoe@yahoo.com.br

632
Mecanização, Irrigação e Instrumentalização

Estudo Agroclimático da Demanda Hídrica para o Milho


Irrigado na Região de Sete Lagoas

FERREIRA, W. P. M.1, SILVA, M. A. V.2,


ANDRADE, M. V. S. de3 e COSTA, J. M. N. da4

Este trabalho teve por objetivo avaliar duas estratégias de manejo de


irrigação para a cultura do milho baseadas na reposição da
evapotranspiração da cultura (M1) e na necessidade de irrigação via
déficit hídrico do balanço hídrico climático-seqüencial (M 2). A
Necessidade de irrigação bruta (NIB) foi dada pela relação entre a
deficiência hídrica mensal e a eficiência do sistema de 85 %. O período
estudado compreendeu do primeiro decêndio de abril (A1) até o primeiro
decêndio de outubro (O1), que representa o déficit hídrico climático
para o Município de Sete Lagoas, MG, segundo o Balanço hídrico
Seqüencial, onde se demanda a irrigação para o cultivo do milho.
Observou-se que as lâminas estimadas pelo M1 foram superiores às do
M2, para todas as datas de semeadura, dentro de uma faixa com baixos
índices pluviométricos. A diferença de lâminas entre os dois manejos
se torna nula quando aumentam os valores da precipitação efetiva. Com
base nos resultados infere-se para o período considerado, que o método
de manejo de irrigação M2, é o mais econômico em termos de lâmina
total para irrigação do milho, e pode ser aplicado pelo produtor irrigante
com uso de planilhas simples.

Palavras-chave: manejo de irrigação, milho, agroclimatologia.

1
Pesquisador III, Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas – MG,
williams@cnpms.embrapa.br
2
Prof. MSc. UNEB, Doutorando em Met. Agrícola-UFV, Viçosa – MG,
maavsilva@uneb.br
3
Doutorando em Met. Agrícola-UFV, Viçosa – MG; vanda007@yahoo.com
4
Prof. PhD, UFV, Viçosa – MG, jmncosta@ufv.br

633
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Observação do Crescimento do Milho em Solo Argilo-Arenoso


nu, com e sem Compactação e Levando em Consideração o
Fornecimento Hídrico

SILVA, C. L da1, PEREIRA, A.F. 2, OLIVEIRA, E.A.2, MIRANDA, E. de L.2,


ALMEIDA, A. do N.2, VIDAL, P.A.3 e FERRAZ, L.O.4.

A cultura do milho (Zea mays) é muito dependente do substrato e das


relações hídricas. O plantio em solo arenoso dificulta seu
desenvolvimento, pois este tipo de solo possui pouca capacidade de
reter água, baixa capacidade de troca catiônica e fertilidade razoável.
Porém, solos arenosos, por possuírem elevada profundidade e drenagem,
estão pouco propensos à salinização. O trabalho teve como objetivo
avaliar o plantio de milho em solos argilo-arenoso em deferentes
fornecimentos hídricos. O trabalho foi realizado no campo experimental
da UNEMAT, Campus de Tangará da Serra, entre os dias 24 de março
de 2008 e 21 de maio de 2008. Utilizou-se como substrato uma mistura
de 50% de solo original da área (argilossolo) e 50% de areia lavada.
Foram trabalhados solos compactados e descompactados visualmente
sob regime de disponibilidade hídrica artificial e condições normais,
em que se teve uma precipitação durante a realização dos dados de 262
mm. O maior desenvolvimento vegetal apresentado foi em solo
compactado irrigado e o menor ocorreu em solo descompactado irrigado,
fugindo das expectativas. É de suma importância a necessidade contínua
de estudos e pesquisa dessa cultura, para que possa obter ótimos
resultados afim de uma agricultura sustentável.

Palavras-chave: Zea mays, substrato, compactação, disponibilidade


hídrica, desenvolvimento vegetal.

1
Acadêmico de Agronomia - UNEMAT, JD Tarumã, CEP 78300-000, Tangará da Serra
- MT. cleytyn15@hotmail.com.
2
Acadêmicos da UNEMAT. alex_furquim@terra.com.br,
eduardoaugustopg@hotmail.com, miranda@hotmail.com e
anderson10_tga@hotmail.com.
3
Engenheiro Agrônomo UFV - Professor UNIC-Tangará da Serra – MT.
agrovidal@hotmail.com
4
Ms Fitotecnia- UFV, Engenheira Agrônoma- UFV, Professora UNIC- Tangará da Serra-
MT. lettyof@hotmail.com

634
Mecanização, Irrigação e Instrumentalização

Partição da Energia na Fase Reprodutiva da Cultura de Milho

ANDRADE,V.M.S.1, COSTA, J.M.N.2, SILVA, M.A.V.3,


FERREIRA, W. P. M.4 e SANS, L.M. A.4

As plantas de milho são consideradas como uma das mais eficientes na


conversão de energia radiante em biomassa. Vários estudos sobre fluxos
de massa e de energia já foram realizados na Europa e nos Estados Unidos:
arroz, Campbell et al 2001; soja, Meyers 2004. Todavia, tais estudos em
culturas agrícolas, no Brasil, são ainda escassos, especialmente para o milho
com o uso da técnica de covariância de vórtices turbulentos. O presente
estudo tem como objetivo quantificar a partição da energia na fase
reprodutiva do milho usando a técnica de covariância dos vórtices
turbulentos. O trabalho foi conduzido na área experimental da Embrapa
milho e sorgo (CNPMS) em Sete Lagoas-MG. Com a variedade BR 106,
no sistema plantio direto, em uma área irrigada de 37 ha. A partição da
energia foi medida utilizando-se a técnica micrometoerológica dos vórtices
turbulentos, a partir do sistema Edisol, desenvolvido na Universidade de
Edinburgh UK por Moncrieff et al., 1997. Sistema composto por um
Anemômetro Sônico 3D (Solente R-3 Gill Instruments, Lymington, UK) e
um analisador de gás infravermelho LiCor modelo 6262 (LICOR, Lincoln,
Nebraska USA). A partição da energia na fase reprodutiva foi de 60 %
para a contribuição do fluxo de calor sensível entre às 7:00 h e 15:00 h.
Farias, 2004 em cultivo de milho no cerrado encontrou um padrão
diferenciando na tendência do fluxos de energia no qual o calor latente
superou o fluxo de calor sensível, visto que nessa situação houve
nebulosidade, favorecendo assim as condições microclimáticas para o
aumento da evaportranspiração.

Palavras-chave: Fluxo de calor latente, Fluxo de calor sensível.,


covariância dos vórtices turbulentos

1
Doutoranda Meteoro. Agrícola-UFV, Viçosa - MG. Email: vanda007@yahoo.com,
2
Prof. PhD, UFV, Viçosa – MG, email: jmncosta@ufv.br,
3
Prof. MSc. UNEB, Doutorando em Met. Agrícola-UFV, Viçosa – MG, email:
maavsilva@uneb.br;
4
Pesquisador III, Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas – MG, email:
williams@cnpms.embrapa.br 4 Pesquisador III, Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas-
MG, email: lsans@cnpms.embrapa.br

635
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Produtividade da Água na Cultura do Milho no


Centro-Oeste de Minas Gerais1

BRITO, R. A. L.2, GOMIDE, R. L.2 e ALBUQUERQUE, P. E. P.2

Um estudo foi conduzido sobre a produtividade física, econômica e


energética da água na cultura do milho, em condições de irrigação
suplementar. Foram utilizados três tratmentos de reposição da
evapotranspiração (ET) da cultura, 100%, 70% e 40% da ET (ET100,
ET70 e ET40), combinados com três níveis de adubação nitrogenada:
180, 120 e 60 kg/ha de nitrogênio. A produtividade de grãos (kg/ha)
manteve-se praticamente estável entre os tratamentos ET100 e ET70,
porém apresentou redução relativa em torno de 30% para o tramento
ET40. A produtividade da água (PA) apresentou tendências crescentes
na medida em que se reduziu os níveis de reposição da ET da cultura. A
PA física (kg/m3) apresentou incrementos de 33,3% e 71,2% quando se
reduziu o nível de reposição para 70% e 40% da ET, respectivamente.
A PA econômica (R$/m3) aumentou 34% e 72,7% para os mesmos
tratamentos. E a PA energética (MJ/m 3) apresentou acréscimos
respectivos de 33,5% e 71,4%.

Palavras-chave: produtividade da água, irrigação suplementar, milho,


evapotranspiração.

1
Pesquisa financiada pelos projetos da EMBRAPA 03.03.2.37.00 e da FAPEMIG CAG-
1400/05
2
Pesquisadores da EMBRAPA Milho e Sorgo, Sete Lagoas MG:
rbrito@cnpms.embrapa.br

636
Mecanização, Irrigação e Instrumentalização

Um Sistema de Aquisição de Imagens Digitais para Mapeamento


Remoto de Estresse Hídrico, Índices de Vegetação, Níveis de
Nitrogênio e Produtividade de Grãos1

GOMIDE, R.L.2, BRITO, R.A.L.2, ALBUQUERQUE, P.E.P.2,


AVELLAR, G.3 e BORATTO, I.M.P.4

O estudo teve como objetivo o desenvolvimento de um sistema modular


de aquisição de imagens, com uma câmera multiespectral digital de
alta resolução, para caracterização e mapeamento remoto de estresse
hídrico, índices de vegetação, níveis de nitrogênio e produtividade de
grãos em cultura de milho. A câmera digital usada possui as bandas
espectrais do visível (RGB) e infravermelho colorido (CIR, falsa-cor).
Um DGPS da Trimble, (AG 114) foi usado para georreferenciar a área
do ensaio e os pixels das imagens obtidas nas parcelas, de tal modo a
possibilitar que os dados fossem integrados a um sistema de informação
geográfica (GIS). A diferenciação dos tratamentos de água foi iniciada
aos 38 dias após o plantio, no estágio de crescimento V6, com aplicação
de lâminas diferenciadas de irrigação, com base nos seguintes
percentuais de reposição da ETc: 100 % (sem estresse), 70 % (estresse
intermediário) e 40 % (estresse severo). Os níveis de N foram obtidos
com a aplicação das seguintes dosagens (em kg/ha): 180, 120, 60 e
residual. O sistema modular de aquisição de imagens foi constituído da
câmera (Duncantech, MS 3100), uma placa de aquisição de vídeo (NI
PCI 1424), um microcomputador e um braço de sustentação da câmera
(tubo de alumínio de 25,4 mm de diâmetro) com dispositivo de ajuste
do ângulo de visada da lente da câmera, que foi acoplado a uma estrutura
de metal e ambos presos a uma camionete “pick-up”.

Palavras-chave: Sensoriamento remoto, reflectância, geoprocessamento,


evapotranspiração, milho.

1
Pesquisa financiada pelos projetos da Embrapa 03.03.2.37.00 e da Fapemig CAG-
1400/05, Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG, Brasil.
2
Pesquisadores Seniors, Embrapa Milho e Sorgo, Rod. MG 424 km 45, Caixa Postal
151, 35701-970 Sete Lagoas, MG.
3, 4
Geógrafa, M.Sc. e Bolsista Fapemig, respectivamente, Embrapa Milho e Sorgo, Sete
Lagoas, MG.

637
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Uniformidade de Irrigação e Componentes de Rendimento de


Grãos de Milho sob Três Sistemas de Irrigação

CASTRO, N.M.R.1, SILVA, P.R.F.2, JANDREY, D.B.3, SERPA, M. S.4,


VIEIRA, V.M.5, MAASS, L.B.6, LOUZADA, J.A.1 e OLIVEIRA, O.J.O.7

As oscilações nos rendimentos de grãos das culturas de verão,


especialmente no milho, soja e nas pastagens no Estado do Rio Grande
do Sul, têm sido amplamente avaliadas e são muito associadas à
disponibilidade de água, sobretudo nos seus períodos críticos. O objetivo
desse trabalho foi avaliar a distribuição da uniformidade de irrigação
em três sistemas de irrigação por auto-propelido considerados de baixo
custo, com potencial de uso em pequenas propriedades rurais, e sua
influência no rendimento de grãos de milho. O experimento foi
conduzido na Estação Experimental da Agronomia em Eldorado do Sul
no RS. Foram feitas 4 parcelas de milho irrigado, uma para cada sistema
(auto-propelido com barra, auto-propelido com canhão com e sem
sobreposição de lâminas) e uma sem irrigação. O uso da irrigação
suplementar através dos sistemas de aspersão por auto-propelido com
canhão ou com barra nas faixas internas e intermediárias aumentou de
12 a 48 vezes o rendimento de grãos em relação ao tratamento
testemunha sem irrigação suplementar. Essa diferença foi muito
significativa devido à baixa precipitação pluviométrica (454 mm)
ocorrida durante o ciclo do milho.

Palavras-chave: Zea mays L., auto-propelido, aspersão

1
Prof. IPH/UFRGS CP15029 CEP91501-970 nilza@iph.ufrgs.br
2
Prof. Colaborador Fac. Agronomia/UFRGS e Pesquisador do CNPq
Paulo.silva@ufrgs.br3 4 5Alunos de mestrado do PPG em Fitotecnia (bolsa CNPq) e,
Graduação do Curso de Agronomia da UFRGS (bolsa IC CNPq e IC Fapergs)
345
Alunos de mestrado do PPG em Fitotecnia (bolsa CNPq) e Graduação do Curso de
Agronomia da UFRGS (bolsa IC CNPQ e IC Fapergs)
6
Professor da CEFET do Mato Grosso e Pesquisador visitante no IPH/UFRGS
ojoliveira@yahoo.com.br

638
Socioeconomia e
Economia Rural
Socioeconomia e Economia Rural

Avaliação de Perdas com Secagem e Armazenamento de Milho


Safrinha em Unidades Armazenadoras no Município de
Maracaju/MS em 2007

BUNGENSTAB, D. J.¹, FAQUIN, A.², BUNGENSTAB, E. J.3,


PEREVERZIEFF, R.4, SILVA, N. S. S. da5 e MORI, A.6

A maior parte da pesquisa que é feita para a cultura do milho, enfoca


principalmente aspectos como melhoramento genético, nutrição e
sanidade, com o objetivo final de aumento de produtividade. Essas
pesquisas são muito importantes, no entanto, existem também outros
aspectos relevantes em torno do melhor aproveitamento do milho que
algumas vezes são negligenciados e que podem trazer grandes retornos
ao produtor em termos de rentabilidade final da cultura. Por isso, o
objetivo deste trabalho foi avaliar as perdas no milho safrinha entregue
em unidades armazenadoras de milho no Município de Maracaju/MS.
Os dados para o trabalho foram fornecidos por duas unidades
armazenadoras de grande porte na cidade. Foram coletados os dados
de 876 cargas de milho provenientes de propriedades do município,
entregues imediatamente após a colheita e sem processamento prévio.
Dos resultados apresentados pode-se notar que parece não haver uma
correlação direta entre o tamanho das propriedades e o percentual de
descontos por umidade e impurezas sofridos. Considerando-se diferentes
cenários de preços do milho, as menores perdas financeiras conseqüentes
dos descontos, seriam de pouco menos de 20%, que é um valor
considerável para qualquer atividade econômica, podendo chegar a 37%.
Seria recomendável, dentro das possibilidades de cada propriedade,
considerar-se alternativas como o uso do grão na propriedade onde foi
produzido ou a venda do mesmo para consumo direto sem secagem e
armazenagem tradicional, como em sistemas de integração lavoura-pecuária
com parcerias entre produtores de grãos e pecuaristas ou suinocultores.

Palavras-chave: comercialização, rentabilidade, alimentação animal,


grão úmido, tecnologias

¹Professor, UEMS, CP 163, CEP:79150-000, Maracaju-MS, davi@uemsbr; 2Acadêmico,


UCDB, 4Doutorando, 3Consultora, 5,6Acadêmicas, UEMS, 2,3,4,5,6 bungenstab@bungensta.com.br

641
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação dos Impactos Econômicos e Ambientais do Uso de


Sementes de Milho Híbrido BR 201

DUARTE, J.O.1 e GARCIA, J.C.2

Cerca de 88% da produção de milho no Brasil concentra-se nas regiões


Centro-sul do país. A cultivar BR 201 tem suas características
direcionadas para esta região. Este híbrido já atingiu cerca de 12 % de
participação no mercado de sementes, e ainda deteve cerca 0,17 % do
mercado de sementes na safra 2005/06. Com o objetivo de analisar os
retornos econômico, social e ambiental do investimento no
desenvolvimento da cultivar de milho híbrido BR 201, foram avaliados
os impactos econômicos, sociais e ambientais utilizando uma variante
do conceito de excedente econômico para o cálculo dos benefícios. A
relação benefício/custo relativo à Embrapa vão de 80,62 a 5,49,
significando que para cada unidade monetária gasta em PD&I, foram
gerados anualmente 5,49 a 80,62 unidades monetárias pela tecnologia
após adotada pelos produtores, indicando a prioridade e oportunidade
de investimento em pesquisa agrícola como meio de geração de renda.
Em termos sociais a tecnologia tem contribuído para melhorar a oferta
de empregos, em especial, ela tem apelo em termos da indústria de
sementes, aumentando a necessidade de mão-de-obra em pequenas
firmas nacionais de produção de sementes e fixando esta mão-de-obra
no setor agrícola do Brasil. Essa tecnologia diminui o uso de defensivos
químicos por ser resistente ao ataque de pragas, reduzindo os impactos
sobre o meio ambiente. O aumento da produtividade de área possibilita
o aumento da produção, diminuindo a demanda por áreas marginais, à
produção de agrícola, mais fáceis de serem degeneradas.

Palavras-chave: retorno de pesquisa, benefício/custo, pequeno produtor,


tecnologia, milho híbrido.

1
Embrapa Milho e Sorgo, Cx. Postal 151, 35.700-001 - Sete Lagoas, MG. E-mail:
jason@cnpms.embrapa.br;
2
Embrapa Milho e Sorgo, garcia@cnpms.embrapa.br

642
Socioeconomia e Economia Rural

Componentes da Produtividade de Milho em Baixa Altitude,


Região de Bandeirantes - PR, Safra Verão 2007/08

TORRES, J. P.1,, CHEIDA, C. I.2, FURTADO, W. A.2,


PEDROSO, R. G.3, TERABE, T. T.4, FREITAS, R. J. de4,
HOSHINO, H. A.4, MOYA, L. T.4 e MELLO, P. F. de4

Foi realizado um levantamento na micro região de Bandeirantes,PR,


altitude de 440 m, procurando quantificar, a nível de lavouras comerciais,
os principais componentes da produtividade na cultura do milho. Quanto
à população de plantas os dados indicaram 40 % das lavouras abaixo
de 50 mil plantas /ha, 20 % entre 50 e 55 mil, 26 % entre 55 e 60 mil e
13,3 % acima de 60 mil plantas / ha. Esses indicadores demonstram
que os ganhos de produtividade relativos às tecnologias relacionadas a
esse fator ainda não estão plenamente incorporados pelos produtores.
O componente peso de espiga (massa de grãos) também chamou atenção,
podendo ser considerado baixo, 149,3 g em média. A lavoura mais
produtiva foi registrada com 60.900 plantas/ha, massa de grãos / espiga
de 174,89 g e produtividade de 10.494 kg/ha. Os dados indicam que é
preciso continuar esforços no sentido da melhor adequação da densidade
populacional e reforçar o manejo para as tecnologias relacionadas ao
aumento do componente peso por espiga. Em que pese as dificuldades
relacionadas a posição geográfica, é possível a obtenção de novos
patamares regionais de produtividade.

Palavras-chave: Zea mays L., milho, componentes de produtividade,


baixa altitude.

1
Docente UENP/FALM, Bandeirante-PR. Br 369, Km 54, CP 261, CEP 86360000,
jptorres@ffalm.br
2
Eng. Agr. Cooperativa Integrada
3
Eng. Agr. HS Tanaka
4
Acadêmicos do Curso de Agronomia da UENP/FFALM

643
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Comportamento Histórico dos Preços Pagos aos Produtores de


Milho no Estado do Maranhão, Brasil

MENEZES, A. F.1, CUENCA, M. A. G.2, FARIAS, T. A.3, MATA, S. S. da4,


GABRIEL, T. dos S.5 e MELO, K. E. de O.6

Este trabalho objetivou examinar a evolução histórica dos preços reais


pagos aos milhocultores no Maranhão, entre 1975 e 2006. Utilizaram-
se preços médios anuais pagos no Estado, disponibilizados pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo teve como base
a análise de séries temporais com o uso do software SAS – Statistic
Analises System. Realizaram-se as correções monetárias
correspondentes aos sucessivos planos econômicos e deflacionamento
dos preços corrigidos, atualizando-os a dezembro de 2006, pelo Índice
Geral de Preços (IGP-DI), da Fundação Getúlio Vargas. Elaborou-se o
índice de evolução de preços reais, com base 100 em janeiro de 1975.
Os preços do milho apresentaram uma desvalorização, entre 1975 e
2006, de 63,44%, o período de 1985 a 1994 foi o de maior queda de
preços (80,18%) e entre 1995 a 2005 registrou-se o menor declínio de
preços (7,655). A regressão com dados de 1975 a 2006 apresentou
coeficiente angular de-1,511 significativo (t calculado (4,040) > “t”
tabelado a 95% de significância). As tendências entre 1975 e 1984(-
0,04), 1985 e 1994(-3,56) e entre 1995 e 2006(-0,226) a pesar de também
terem sido negativas, resultaram não significativas pelo teste t-student
e respectivos graus de liberdade a 95% de significância. Constatou-se
que a parir de 1994, ano da implantação do Plano Real, as oscilações
de preços foram muito leves e mantiveram comportamento em ciclos,
dando certa segurança e garantia aos produtores de milho maranhenses
para investirem em novos plantios e em novas tecnologias.

Palavras-chave: Zea mays L., preços agrícolas, milho, séries temporais.

Estagiários Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, C.P. 44, Aracaju,
1,5,6

SE, CEP: 49025-040. E-mail: albitafm@hotmail.com. 2,4Pesquisadores Embrapa


Tabuleiros Costeiros. E-mail: cuenca@cpatc.embrapa.br

644
Socioeconomia e Economia Rural

Contribuição da Produtividade para o Aumento da Produção de


Milho no Brasil, 1993-2007

TSUNECHIRO, A.1 e FERREIRA, C. R. R. P. T.2

O milho passou a ser produzido no Brasil em duas safras por ano,


notadamente a partir do início da década de 1990. O desempenho da
produtividade da cultura na primeira safra, ou safra de verão, é distinto
da segunda safra, ou safrinha. O objetivo do presente trabalho é analisar
a evolução da produtividade da cultura do milho da primeira safra, bem
como a contribuição da produtividade para o aumento da produção do
cereal, nos oito estados maiores produtores do Brasil. A fonte dos dados
de área plantada, produtividade e produção foi o IBGE e o período
analisado (1993 a 2007) foi subdividido em três qüinqüênios: 1993-97,
1998-02 e 2003-07. Os Estados analisados (Paraná, Minas Gerais, Rio
Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso e Mato
Grosso do Sul) responderam, em conjunto, por 85% da produção
brasileira de milho da primeira safra, na média do quinqüênio 2003-07.
No período analisado, a produção de milho cresceu à taxa média de 1%
ao ano, com a produtividade da cultura aumentando 3,2% ao ano e
compensando a queda anual de 2,2% da área plantada. Os Estados de
Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo apresentaram
as maiores taxas de crescimento da produtividade, que compensaram a
queda da área e contribuíram para o aumento da produção. Nos Estados
do Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul o
crescimento da produtividade não foi suficiente para compensar a
retração da área, o que resultou em queda da produção.

Palavras-chave: Zea mays L., primeira safra, taxa de crescimento, área


plantada.

1
Pesquisador Científico, Instituto de Economia Agrícola, C.P. 68.029, CEP 04047-970,
São Paulo, SP, alftsu@iea.sp.gov.br
2
Pesquisador Científico, IEA, celia@iea.sp.gov.br

645
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Evolução Histórica de Preços Recebidos Pelos Produtores de


Milho em Sergipe, Brasil

CUENCA, M. A. G.1, FARIAS, T. A.2, MATA, S. S. da3,


GABRIEL, T. dos S.4, PRATA, D. A. F.5 e MELO, K. E. de O.6

Elaborou-se este trabalho visando verificar a tendência histórica e a


direção da tendência dos preços reais pagos aos milhocultores em
Sergipe, entre 1975 e 2006. Utilizaram-se preços médios anuais pagos
em Sergipe, disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). O estudo teve como base a análise de séries temporais
com o uso do software SAS – Statistic Analises System. Foram feitas
as correções monetárias correspondentes aos sucessivos planos
econômicos e deflacionamento dos preços corrigidos, atualizando-os a
dezembro de 2006, utilizando-se o Índice Geral de Preços (IGP-DI), da
Fundação Getúlio Vargas. Calculou-se o índice de evolução de preços
reais médios anuais, tomando como base 100 o mês de janeiro de 1975.
A análise das regressões mostrou que os preços do milho apresentaram
uma desvalorização, entre 1975 e 2006, com coeficiente angular de -
2,3133 significativa (t calculado > “t” tabelado a 95% de significância).
Entre 1975 e 1984, 1985 e 1994 e entre 1995 e 2006 as tendências e a
direção das tendências também foram negativas, mas não significativas
a 95% de significância. Constatou-se que entre 1985 e 1994 foi o período
das maiores oscilações de preços do milho em Sergipe, atingindo o
máximo em 1990 e o mínimo em 1994, ano da implantação do Plano
Real e a partir daquele ano as variações foram muito leves, dando certa
segurança e garantia aos produtores de milho em Sergipe para investirem
em novos plantios e em novas tecnologias e recomendações da pesquisa.

Palavras-chave: Zea mays L., preços agrícolas, milho, séries temporais.

Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, C.P. 44, Aracaju, SE, CEP: 49025-
1,3

040. E-mail: 1cuenca@cpatc.embrapa.br e 3damata@embrapa.br; 2Universidade Federal


de Sergipe São Cristovão, SE, CEP: 49100-000. E-mail: 2tacitoaugusto@yahoo.com.br

646
Socioeconomia e Economia Rural

O Uso de Milho em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e


sua Carga Tributária no Estado de Mato Grosso do Sul

BUNGENSTAB, D. J.¹, FAQUIN, A.², PEREVERZIEFF, R.3,


BUNGENSTAB, E. J.4, SILVA, N. S. da,5 e MORI, A.6

O milho é o principal cultivo anual na integração lavoura-pecuária no


Centro-oeste. Observa-se que uma pequena proporção dos pecuaristas
da região faz terminação intensiva de bovinos e boa parte do concentrado
utilizado é adquirido como ração já pronta ou ingredientes para sua
mistura na fazenda. Por isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a
carga tributária incidente sobre o milho quando segue diferentes rotas
de comercialização até ser transformado em carne bovina. Foram feitas
simulações para se avaliar os impactos financeiros que os impostos
podem ter sobre o sistema, considerando-se diferentes cenários de preço
de milho e da carne bovina. Foi feito um levantamento da carga tributária
incidente sobre o milho, analisando-se a legislação específica, um
levantamento dos preços históricos do milho e da arroba do boi na região,
e simulações trabalhando-se com cenários de preços do milho e da arroba
baixos, médios e altos. Foi considerado um confinamento padrão com
1000 cabeças. Os resultados do trabalho mostraram que o Fundersul,
um tributo estadual criado para manutenção da infraestrutura viária,
constitui parte importante da carga tributária do milho. Nota-se que
indústrias de grande porte têm uma carga tributária elevada. Pode-se
concluir que a integração lavoura-pecuária pode ser viável entre
propriedades rurais e que seria importante o apoio governamental, para
reavaliação das taxações que têm peso importante. Com a atual
conjuntura econômica, uma diferença de 5% no faturamento pode
representar a diferença entre lucro e prejuízo. Este trabalho demonstrou
que em algumas situações essa economia pode ser feita, simplesmente
pela integração entre pecuaristas e agricultores..

Palavras-chave: comercialização, alimentação animal, custos, ração,


confinamento

¹Professor, UEMS, CP 163, CEP:79150-000, Maracaju-MS, davi@uemsbr. 2Acadêmico,


UCDB, 4
Doutorando, 3
Consultora, 5,6
Acadêmicas, UEMS,
2,3,4,5,6
bungenstab@bungensta.com.br

647
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Tendência Histórica de Preços Recebidos Pelos Produtores de


Milho na Bahia, Brasil

FEITOSA, L. F.1, CUENCA, M. A. G.2, MATA, S. S.3, FARIAS, T. A. da4,


MELO, K. E. de O. 5, GABRIEL, T. S. 6 e PRATA, D. A. F.7

O trabalho analisa a tendência histórica dos preços reais pagos aos


milhocultores na Bahia, entre 1975 e 2006. Utilizaram-se os dados de
preços médios anuais pagos na Bahia, disponibilizados pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo teve como base
a análise de séries temporais com o uso do software SAS – Statistic
Analises System. Os dados de preço foram corrigidos monetariamente,
segundo os sucessivos planos econômicos, submetidos à deflação e
atualizados os valores de dezembro de 2006, com base no Índice Geral
de Preços (IGP-DI), da Fundação Getúlio Vargas. Calculou-se o índice
de evolução de preços reais médios anuais, tomando como base 100 o
mês de janeiro de 1975. A análise das regressões mostrou que os preços
do milho apresentaram uma desvalorização, entre 1975 e 2006, com
coeficiente angular de-2,3133 significativa (t calculado > “t” tabelado
a 95% de significância). Entre 1975 e 1984, 1985 e 1994 e entre 1995
e 2006 as tendências e a direção das tendências também foram negativas,
mas não significativas a 95% de significância. Constatou-se que entre
1985 e 1994 foi o período das maiores oscilações de preços do milho
na Bahia, atingindo o máximo em 1990 e o mínimo em 1994, ano da
implantação do Plano Real e a partir daquele ano as variações foram
muito leves, dando certa segurança e garantia aos milhocultores baiano
para investirem em novos plantios, novas tecnologias e recomendações
da pesquisa.

Palavras-chave: Zea mays L., preços agrícolas, milho, séries temporais.

1
Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, C.P. 44, Aracaju, SE, CEP: 49025-
040. E-mail: 1cuenca@cpatc.embrapa.br; 2Universidade Federal de Sergipe. E-mail:
tácitoaugusto@yahoo.com.br; 3damata@cpatc.embrapa.br; 4Universidade Estadual de
Feira de Santana. E-mail: far_gutierrez@yahoo.com.br; 5,6Estagiários Embrapa Tabuleiros
Costeiros. E-mail: 5thgabriel@bol.com.br e 6diegoatt22@ bol.com.br

648
Socioeconomia e Economia Rural

Tendências do Marketing no Setor do Agronegócio de


Sementes de Milho Híbrido

CARPENTIERI-PÍPOLO, V.1, MACHADO, L.B.2 e SOUZA, S.G.H.3

Para atingir seus objetivos no mercado alvo empresas de sementes de


milho híbrido, tem hoje utilizado ferramentas de marketing como forma
principal de superar a concorrência, atender as exigências dos
consumidores, e garantir a sobrevivência no mercado. O objetivo do
trabalho foi identificar as variáveis de maior percepção por parte dos
clientes, valorizando o que consideram importante na decisão de compra
do produto e levantar detalhes técnicos e comportamentais para criar
ações e estratégias para as empresas do setor. Para isso, foram feitos
questionários relacionados aos 4 Ps do composto de marketing aos
produtores da região de Mauá da Serra, no período de dezembro de
2004 a agosto 2005. No mix produto, a produtividade de grãos, o
desempenho no ano anterior e a recomendação das instituições de
pesquisa, são o que mais influenciam o cliente no momento da compra.
No preço, notou-se a preferência pelo financiamento como forma de
pagamento das sementes, e o desconto tem maior influencia no momento
da compra do que o próprio preço. Quanto à distribuição os meses de
Maio, Junho e Julho são os preferidos para a aquisição de sementes. Na
promoção, os clientes têm acesso a diferentes meios de comunicação,
no entanto o que mais influência o produtor, são as palestras técnicas e
dias de campo. As empresas que adotam conceitos de marketing
garantem competitividade e a fidelidade do cliente.

Palavras-chave: mercado alvo, marketing-mix, estratégias.

1
Professor, Departamento de Agronomia, Universidade Estadual de Londrina, UEL.
C.P 6001, 86051-990, Londrina, PR, Brasil.UEL. pipolo@uel.br * Autor para
correspondência.
2
Graduação em Agronomia, UEL.
3
Programa de Pós-graduação em Agronomia, UEL. Bolsista CNPq

649
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Viabilidade Econômica da Produção de Etanol, Estudo para


Regiões de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

DUARTE, J.O.1; GARCIA, J.C.2 e SANTANA, D. P. 3

Os estados de Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS) Tem se


tornado como grandes produtores de milho em grãos no país. Devido à
dificuldade de escoamento da produção e o pequeno mercado local de
milho em grãos, busca-se opções de uso deste grão para aplicações em
níveis regionais, que sejam sustentáveis ao longo do tempo. Embora os
custos por litro de etanóis produzidos a partir de milho têm se mostrados
superiores ao custo do álcool automotivo produzido a partir de cana-
de-açúcar, no entanto, devido aos problemas de escoamento e os preços
de combustíveis naqueles estados, a produção de etanol de milho pode
ser uma opção economicamente viável e resolve alguns problemas de
preço e renda para os produtores dos dois estados. Com o objetivo de
Analisar os retornos econômicos da produção de etanol de milho nos
Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, calcularam-se os custos
por litro de etanol são calculados são apresentados considerando duas
formas de entrada da matéria prima principal que é o milho, i.e., custo
de produção de milho em grão e preço de mercado local do milho e
estimaram-se os retornos econômicos desta produção. O custo de
produção de etanol variou de R$ 0,78 por litro no processo de produção
a úmido e a seco. Em ambos os casos os a produção de etanol nos
estados tiveram retorno positivo tendo como base os preços de álcool
anidro e álcool hidratado carburante praticados em maio de 2007,
embora a produção no processo a seco só se torne economicamente
viável após serem computados as receitas com os co-produtos da
produção de etanol de milho.

Palavras-chave: benefício/custo, etanol, milho safrinha, custo de


produção.

1
Embrapa Milho e Sorgo, Cx. Postal 151, 35.700-001 - Sete Lagoas, MG. E-mail:
jason@cnpms.embrapa.br;
2
Embrapa Milho e Sorgo, garcia@cnpms.embrapa.br, derli@cnpms.embrapa.br

650
Tecnologia de Sementes
Tecnologia de Sementes

Acreditação do Laboratório de Análise de


Sementes da Embrapa Milho e Sorgo*

NETTO, D. A. M.1, MENDES, M. D. L. 2, COELHO, R. R.3,


RIBEIRO, P. E. de A. 1 e MARION, M. L. P. 2

A acreditação NBR ISO/IEC 17025:2005 (ABNT, 2005), com o


conseqüente reconhecimento da competência técnica para realizar
ensaios e aceitação dos resultados obtidos, é um instrumento eficaz
para a remoção de barreiras técnicas ao comércio internacional. A
qualidade comparável de resultados forma a base da aceitação mútua
dos mesmos entre os países. Se países individualmente podem confiar
nos dados obtidos em outros países, a duplicação de testes pode ser
evitada, reduzindo assim desperdício de tempo e recursos.O escopo
deste trabalho está relacionado à implantação do sistema de gestão da
qualidade, que consiste nas atividades de examinar sistematicamente a
conformidade dos serviços, em relação a requisitos especificados. É
cada vez mais usual a exigência dos compradores de que a avaliação
seja feita por laboratório com competência técnica reconhecida, caso
em que exigirá que o laboratório seja acreditado. A acreditação de
laboratórios de ensaios surge, portanto, para agregar valor aos resultados
dos ensaios.O parecer final sobre o processo de credenciamento foi
que o LAS da Embrapa Milho e Sorgo demonstrou ter instalações,
equipamentos, pessoal e competência para realizar as análises do escopo
do credenciamento e comprovou a implantação de um sistema de gestão
da qualidade baseado na Norma ISO/IEC 17025. O LAS obteve a
acreditação do MAPA e, conseqüente, certificado no Registro Nacional
de Sementes e Mudas (RENASEM).

Palavras-chave: norma, ABNT, sistema de gestão da qualidade.

*Apoio: FAPEMG e Embrapa


1
Embrapa Milho e Sorgo, Rod. 424, km 65, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas- MG.
dea@cnpms.embrapa.br;
2
Embrapa Meio Ambiente, mara@cnpma.embrapa.br
3
Embrapa Transferência de Tecnologia, coelho@cnpms.embrapa.br

653
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Análise de Danos Mecânicos em Híbridos de Milho

CARVALHO, D.C.1, COSTA, J.2, ALBUQUERQUE, M.C.F.3,


CANAPPELE, M.A. 3, MONTALVO, M.N.2 e DOMINGUES, R.2

No mercado brasileiro, apesar da disponibilidade de inúmeras cultivares


de milho com alto potencial produtivo, ainda existem pontos de
estrangulamento no processo de produção de sementes, em razão,
principalmente, da ocorrência de danos mecânicos, apontados como
um dos problemas mais sérios. Portanto, o objetivo do trabalho foi
avaliar os danos mecânicos em sete híbridos de milho submetidos a
dois tipos de colheita. Os híbridos de milho avaliados foram: AS 1535,
AS 1570, AS 1575, AS 3430, AG 7000, P30F80, DKB 390. As sementes
foram colhidas de duas formas, no mês de julho de 2007: colheita
semimecanizada (V1) e colheita mecânica (V2). Para o teste de tintura
de iodo (solução a 2%), foram utilizadas quatro repetições de 100
sementes avaliadas em relação à intensidade e posição dos danos sendo
esses divididos em defeitos leves, médios e graves. Para a avaliação
visual de danos mecânicos, foram realizada em quatro repetições de
100g de sementes, as mesmas foram classificadas em: trincadas sem
rompimento do tegumento, trincadas com rompimento do tegumento,
quebradas, com abrasões e ranhuras e fragmentos. Os resultados foram
analisados aplicando-se o teste F e as médias comparadas entre si pelo
teste de Scott- Knott a 5% de probabilidade. Os híbridos AS1535,
AS1570 e AS 1575 foram os que apresentaram maiores valores para
sementes quebradas na análise visual de danos tanto para V1 como
para V2. Esses resultados foram confirmados também na análise pelo
teste de tintura de iodo, sendo esses híbridos com maiores valores para
defeitos graves. Já o híbrido DKB390, apresentou menor percentual de
sementes danificadas analisadas pelo teste de tintura de iodo após as
operações de colheita e debulha.

Palavras-chave: danos mecânicos, colheita, tintura de iodo.

1
Aluna do Mestrado em Agricultura Tropical FAMEV/UFMT, Cuiabá-MT.
diellecarvalho@hotmail.com
2
Alunos do curso de Agronomia da UFMT.
3
mariacfa\@terra.com.br e canepele@terra.com.br

654
Tecnologia de Sementes

Avaliação do Recobrimento de Sementes de


Milho como Inoculante de Bactérias Diazotróficas
utilizando Areia como Substrato

CONCEIÇÃO, P. M.1, VIEIRA, H.D.2 e CASAGRANDE, G.3

A família Poaceae engloba os grãos mais utilizados na alimentação


humana e em rações, tais como milho, trigo, arroz e sorgo, e ainda
plantas forrageiras, bem como a principal alternativa energética para
substituição da gasolina como combustível, a cana-de-açúcar. Todas
estas espécies de planta são incapazes de formar nódulos nas raízes em
associação com o rizóbio. Estudos envolvendo bactérias fixadoras de
nitrogênio (N) associadas às Poáceas iniciaram-se no Brasil em 1956 e
na década de 80 foi comprovado com ajuda de novas técnicas de
quantificação, que algumas destas espécies de plantas podem obter
contribuições significativas de N com a atividade destes microrganismos.
O objetivo deste trabalho foi avaliar o recobrimento de sementes de
milho como forma de inoculação de bactérias diazotróficas endofíticas,
e avaliar o efeito dos ácidos húmicos na inoculação. Utilizou-se neste
estudo a estirpe Herbaspirillum seropedicae Z67 BR 11175. O
recobrimento das sementes de milho UENF 506-8 foi realizado com a
mistura de calcário, meio de cultura semi-sólido, água e cimentante. As
sementes recobertas foram semeadas em vasos Leonard. Aos 40 dias
após a semeadura as plântulas foram coletadas e foi realizada a contagem
de bactérias nas raízes. O recobrimento de sementes mostrou-se como
uma opção de inoculação de bactérias diazotróficas endofíticas da
espécie H. seropedicae (Z67), o que garante a sobrevivência dessas
bactérias, no recobrimento, até a emissão das raízes pelas plântulas. Os
ácidos húmicos estimularam a colonização da microbiota nativa.

Palavras-chave: recobrimento, bactérias diazotróficas, ácidos húmicos,


vasos Leonard

1
Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Viçosa, 36571-000, Viçosa-MG.
patymarluci@yahoo.com.br
2
Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), henrique@uenf.br
3
UENF, gcagrande@yahoo.com.br

655
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Efeito da Associação de Defensivos Sobre o Potencial Fisiológico


de Sementes de Milho Durante o Armazenamento

FONTOURA, D.1, OLIVEIRA, E. G. de¹,


MARTINS, S. B.¹, RENDE, A.² e GOTARDO, M.2

O trabalho objetivou avaliar o efeito de diferentes produtos químicos


sobre o potencial fisiológico de sementes de milho armazenadas em
ambiente não climatizado. As sementes foram tratadas e armazenadas
por um período de 21 dias com os produtos: fungicidas fludioxonil +
Metalaxil-M (Maxim XL – 150 ml/100 kg de sementes) e Captan
(Captan 750 TS – 160 g/100 Kg de sementes) e os inseticidas Acefato
(Orthene 750 BR – 500 g/100 kg de sementes) e Tiametoxam (Cruiser
350 FS – 600 ml/100 Kg de sementes). Durante o período de
armazenamento, foram realizados a cada sete dias os testes padrão de
germinação e envelhecimento acelerado. Verificou-se que a utilização
do inseticida Acefate, isolado ou associado a algum produto no
tratamento de sementes prejudica a germinação e o vigor das sementes
de milho logo no inicio do armazenamento, sendo, portanto
recomendado tratar as sementes e iniciar o plantio.

Palavras-chave: tratamento de sementes, armazenamento, potencial


fisiológico.

1
Acadêmicos do ILES/ULBRA, diogofountoura@yahoo.com.br
2
Professores Doutor do ILES/ULBRA, Av. Beira Rio 1001, Itumbiara – GO, CEP :
75523-200.mgotardo@netsite.com.br

656
Tecnologia de Sementes

Efeito do Beneficiamento no Teor de


Micotoxinas em Grãos de Milho

GUIMARÃES, L.J.M.1, MENDES, F.F.2,


LE BRAS, A.3 e QUEIROZ, V.A.V.1

O milho apresenta alta predisposição à contaminação por micotoxinas


produzidas, especialmente, pelos fungos Aspergillus, Fusarium e
Penicillium. As micotoxinas podem provocar intoxicações severas no
homem e nos animais, além de perdas econômicas importantes, tanto
pela diminuição da performance dos animais quanto pela rejeição dos
produtos no mercado. Grãos infestados por Fusarium são geralmente
deformados e apresentam menor densidade, podendo conter
micotoxinas. Assim, pela eliminação desse tipo de grão, espera-se obter
melhor qualidade sanitária de um lote. Existem várias tecnologias que
podem ser utilizadas para separar grãos por diferença de densidade,
entre elas, a mesa gravitacional. O objetivo desse trabalho foi verificar
o efeito do beneficiamento, por meio de mesa gravitacional, na qualidade
sanitária final de grãos de milho. Os ensaios foram conduzidos no
laboratório da Sociedade Westrup, em Notre-Dame-D’oé/ FR. Utilizou-
se mesa gravitacional com cinco saídas nas quais se concentravam, na
primeira e na última, grãos menos e mais densos, respectivamente.
Determinou-se o peso de mil grãos, o peso por hectolitro, a porcentagem
de água (u%) e os teores das micotoxinas deoxynivalenol e fumonisinas
por cromatografia gasosa. O processo de limpeza dos grãos de milho,
utilizando mesa gravitacional, foi eficaz em reduzir a concentração de
fumonisinas. Porém, grãos contaminados com deoxynivalenol não
apresentaram características físicas que os diferenciaram dos demais,
sendo a separação por diferença de densidade um processo ineficiente
para uso em milho.

Palavras-chave: deoxynivalenol, fumonisinas, mesa gravitacional

1
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, CEP 35701-970, Sete Lagoas/ MG,
guimaraes@cnpms.embrapa.br, valeria@cnpms.embrapa.br
2
Mestranda UFLA/ MG, flvmendes2001@yahoo.com.br
3
ARVALIS, Boigneville/FR, a.lebras@arvalisinstitutduvegetal.fr

657
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Efeito do Recobrimento, dos Ácidos Húmicos e das Bactérias


Diazotróficas na Qualidade Fisiológica de Sementes de Milho
Recobertas e Armazenadas

CONCEIÇÃO, P.M.1, VIEIRA, H.D.2,


CASAGRANDE, G.3 e CANUTO, E.L.4

O recobrimento de sementes pode ser uma forma de inoculação das


bactérias diazotróficas endofíticas em poáceas. A presença de ácidos
húmicos (AH) no recobrimento pode aumentar a eficiência da infecção
das bactérias nas plantas. Apesar do acentuado incremento no uso de
sementes recobertas verificado nos últimos anos, são poucas as
informações que têm sido publicadas sobre a resposta destas sementes
durante o período de armazenamento. Assim, o objetivo desse estudo
foi avaliar se o recobrimento, a presença dos AH e das bactérias
diazotróficas endofíticas, da espécie Herbaspirillum seropedicae, afetam
a qualidade fisiológica das sementes recobertas armazenadas. Utilizou-
se neste estudo a estirpe H. seropedicae Z67 BR 11175. O recobrimento
das sementes de milho UENF 506-8 foi realizado com a mistura de
calcário, meio de cultura semi-sólido, água e cimentante. As sementes
foram acondicionadas durante três meses, em sacos de papel multifoliado
no laboratório e em câmara BOD. A cada 30 dias de armazenamento
foi efetuada avaliação da qualidade fisiológica das sementes. Foi
observado que o recobrimento, a adição de AH e bactérias não
prejudicaram a qualidade fisiológica das sementes durante o
armazenamento. Dentre as condições de armazenamento estudadas, a
mais adequada para a preservação da qualidade fisiológica das sementes
foi o laboratório.

Palavras-chave: recobrimento, bactérias diazotróficas, ácidos húmicos,


armazenamento.

1
Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Viçosa, 36571-000, Viçosa-MG.
patymarluci@yahoo.com.br
2
Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), henrique@uenf.br
3
UENF, gcagrande@yahoo.com.br
4
UENF, ericanuto@hotmail.com

658
Tecnologia de Sementes

Germinabilidade e Vigor das Sementes de Milho Pipoca Tratadas


com o Biorregulador Stimulate®

ALBRECHT, L.P.1,ALBRECHT, A.J.P.1, RECHE, D.L.1, BARBOSA,


M.C.1,RODOVALHO, M.A.1, BRACCINI, A.L.1 e INTROVINI, E.P.1

O objetivo do trabalho foi avaliar a germinação e o vigor das sementes


de três genótipos de Milho pipoca (Zea mays) submetidas a tratamentos
de sementes com diferentes doses de regulador de crescimento
Stimulate®. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 3X5,
sendo três genótipo (‘ IAC 125’, ‘Jade’ e ‘BRS Santa Angela’) e cinco
doses do biorregulador (0 ; 4 ; 8; 12 e 16 mL kg-1), no delineamento
inteiramente casualizado com quatro repetições. As sementes foram
avaliadas por do teste de germinação, primeira contagem do teste de
germinação, classificação do vigor de plântulas e velocidade de
germinação. Os dados foram submetidos à análise de variância (P<0,05)
e realizados os desdobramentos necessários; as médias do tratamento
qualitativo (cultivar) foram comparadas pelo teste de Tukey; quanto ao
tratamento quantitativo (doses) foi aplicado o teste t, e ajustados modelos
de regressão polinomial ao nível de 5% de probabilidade. Houve
diferença fenotípica entre os genótipos quanto ao uso do biorregulador.
O híbrido IAC 125 (top cross) foi insensível as doses de fitorregulador.
Stimulate® promove incrementos no vigor das sementes do híbrido Jade
(triplo) e da variedade BRS Ângela.

Palavras-chave: Zea mays, qualidade fisiológica, fitorregulador.

¹UEM, Av. Colombo 5790, 87020-900, Maringá-PR, Deptº de Agronomia - email:


lpalbrecht@yahoo.com.br.

659
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Influência do Volume de Substrato Utilizado no Teste Frio


em Sementes de Milho (Zea mays L.) Tratadas
com Diferentes Inseticidas

ANDRADE, T.1; EVANGELISTA, J.R.E.2; OLIVEIRA, J.A.3,


BOTELHO, F.J.E.2, GRIS, C.F.2 e MATOS, D. de4

O Teste de frio é utilizado com freqüência por empresas sementeiras,


principalmente para se testar a eficácia de tratamentos químicos nas
sementes, que visam manter a qualidade sanitária das sementes, de modo
garantir um bom estande. Neste sentido, objetivou-se com este trabalho,
testar diferentes volumes de sustrato em bandeja para o teste de frio em
sementes de milho tratadas com inseticidas. Sementes de dois lotes
tratados ou não com os inseticidas CruiserÒ, FuturÒ e GauchoÒ foram
semeadas em bandejas de polietileno utilizando substrato na proporção
2:1(areia:terra) com os volumes 2.052, 4.104, 6.156 e 8.208 cm³. O
substrato foi umidificado com água (70% da capacidade de campo) por
7 dias a 10°C e após 7 dias a 25°C avaliou-se o número de plântulas
emergidas. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado em
esquema fatorial 4x2x4 (tratamentos inseticidas, lotes e volume de substrato)
com quatro repetições. Conclui-se que o volume de substrato não interfere
na porcentagem de plântulas emergidas no teste de frio, ou seja, não ocorre
fitotoxidez pelo tratamento inseticidas mesmo no menor volume de
substrato, independente do lote ser de baixa ou alta qualidade.

Palavras-chave: Zea mays L., análise de sementes, tratamento químico,


vigor, germinação.

1
Acadêmica UFLA, Universidade Federal de Lavras, C.P 37, CEP 37200-000, Lavras-
MG. thaisandrde_2006@hotmail.com
2
Pesquisador UFLA, Universidade Federal de Lavras, jalmir@ufla.br
3
Pós-graduandos do curso de Fitotecnia, Universidade Federal de Lavras, bolsistas CNPq/
CAPES. j.renatoevangelista@yahoo.com.br, fredericojeb@yahoo.com.br,
cristianegris@yahoo.com.br
4
Acadêmica UFLA, Universidade Federal de Lavras, deboradematos@yahoo.com.br

660
Tecnologia de Sementes

Nova Classificação para o Teste de


Tetrazólio em Sementes de Milho

FLENGA, A.I.S.1, MENDONÇA, E.A.F. de2 e


ALBUQUERQUE, M.C.de F.3

O teste de tetrazólio apresenta limitação quanto à classificação para


estimar o vigor em sementes de milho. Nesse contexto, o presente
trabalho teve por objetivo adequar a classificação do teste de tetrazólio
para a avaliação da qualidade fisiológica dessas sementes. Buscando
definir novas classes para ampliar os níveis de classificação de vigor e
viabilidade em sementes de milho, foram realizados os seguintes
procedimentos: quatro subamostras de 25 sementes foram retiradas de
um lote produzido na safra 2004/2005. Para cada subamostra o pré-
condicionamento foi feito separadamente em papel toalha úmido por
16 horas a 25ºC. Em seguida, cada semente foi seccionada
longitudinalmente, imersa em solução de tetrazólio a 0,075% e
acondicionadas em câmara de germinação a 35ºC, no escuro, por 150
minutos. Após a coloração, as sementes foram analisadas e fotografadas
uma a uma. Foram realizadas duas avaliações. A primeira foi de acordo
com a recomendação atual para execução do teste, classificando as
sementes em três classes. A segunda foi feita uma reclassificação
ampliando em seis, as classes para o teste de tetrazólio, de acordo com
o padrão de coloração das sementes. As duas avaliações foram realizadas
com auxílio de lupa eletrônica acoplada em monitor de 15 polegadas.
Paralelamente, foram realizados os testes de germinação e frio sem solo
para aferição do potencial de germinação e do vigor. Conclui-se que é
possível estabelecer seis classes de viabilidade, sendo vigorosas as
sementes das classes 1 e 2, viáveis as das classes 1 a 4, e, não viáveis e
mortas, as das classes 5 e 6, respectivamente.

Palavras-chave: Zea mays L., viabilidade, vigor.

1
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Agricultura Tropical, FAMEV/UFMT,
CEP 78060-900, Cuiabá-MT, aflenga@yahoo.com.br
2,3
Professoras UFMT beth@ufmt.br e mcfa@ufmt.br

661
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Osmocondicionamento em Sementes de Milho-Pipoca

MOTERLE, L.M.1, VIGANÓ, J.2, TEXEIRA, L.R.2 e BRACCINI, A.L.1,2

A diminuição da velocidade de emergência das sementes e a


desuniformidade de desenvolvimento entre plântulas tem limitado o
estabelecimento de campos de produção de sementes. Desta maneira, o
condicionamento osmótico torna-se uma ferramenta valiosa para
amenizar tais ocorrências, principalmente por controlar da hidratação
das sementes. O objetivo do trabalho foi avaliar a influência do
condicionamento osmótico em sementes de cultivares de milho-pipoca.
Foram utilizadas sementes de duas cultivares comerciais IAC 112 e
Jade. A fim de ajustar o potencial osmótico da solução de embebição,
foram preparados recipientes do tipo gerbox, nos quais foram
acondicionadas quatro folhas de papel-toalha (tipo germitest) e, em
seguida, as sementes foram colocadas sobre substrato umedecido. Para
o condicionamento osmótico das sementes utilizou-se polietileno glicol
(PEG 6000) nos potenciais de -2,5 e -3,0 MPa em cinco períodos de
embebição das sementes: zero (testemunha), 1, 3, 5 e 7 dias. A
testemunha constituiu-se nas sementes secas que não sofreram
condicionamento. Posteriormente, foram conduzidos os seguintes testes:
primeira contagem e contagem final da germinação, classificação do
vigor das plântulas, e velocidade de emergência em leito de areia,
comprimento e biomassa seca das plântulas. O condicionamento
osmótico aumentou a porcentagem de plântulas normais obtidas pela
primeira contagem de germinação da cultivar Jade. Embora algumas
variáveis tenham apresentado efeitos positivos, em geral, o
condicionamento osmótico não contribuiu para a melhoria da qualidade
fisiológica das sementes de milho-pipoca.

Palavras-chave: Zea mays L., condicionamento osmótico, qualidade


fisiológica.

1
Programa de Pós-graduação em Agronomia, UEM. Av. Colombo, 5790 - 87020-900
Maringá, PR. lmoterle@hotmail.com
2
Programa de Pós-graduacao em Genética e Melhoramento, UEM. Av. Colombo, 5790 -
87020-900 Maringá, PR. josyvigano@hotmail.com e lrtexeira@gmail.com

662
Tecnologia de Sementes

Padrões de Proteínas e Qualidade Fisiológica de Sementes de


Milho Submetidas aos Estresses Hídrico e Salino

DINIZ, R.P.1, VON PINHO, E.V.R.1, ROVERI JOSÉ, S.C.B.2,


SALGADO, K.C.P.C.3, ALVIM, P.O.1 e SILVA, C.A.4

Nessa pesquisa foi avaliada a influência dos estresses hídrico e salino


na qualidade fisiológica e nos padrões de proteínas em sementes de
milho, colhidas em diferentes estádios de desenvolvimento. Os
experimentos foram conduzidos no Laboratório de Análise de Sementes
e na área experimental do Departamento de Agricultura da Universidade
Federal de Lavras. Foram utilizadas sementes de milho do híbrido GNZ
2004 e da linhagem LE 57. No primeiro experimento, sementes foram
produzidas em solos com condutividade elétrica de 3 dS/m (com
estresse) e 0,4 dS/m (sem estresse) e no segundo em vasos contendo
substrato com capacidade de retenção de água com 40% (com estresse)
e 70% (sem estresse) após a fertilização dos óvulos. Os experimentos
foram instalados em parcelas subdivididas, com quatro repetições. As
sementes foram colhidas nos estádios de maturação correspondentes às
linhas de leite LL2, LL3, LL4 e LL5 no primeiro experimento e nos
estádios LL3 e LL5 no segundo. A qualidade fisiológica das sementes
foi avaliada por meio dos testes de germinação, envelhecimento
acelerado e de frio. Os padrões das proteínas resistentes ao calor e a
atividade da enzima alfa-amilase foram avaliados por meio da técnica
de eletroforese. Dependendo do estádio de desenvolvimento das
sementes houve influência dos estresses hídrico e salino sobre o vigor
das sementes. Os padrões das proteínas resistentes ao calor foram
estáveis em sementes produzidas sob diferentes condições de estresse.
Maior atividade da enzima alfa-amilase foi observada em sementes
colhidas no estádio LL5, quando produzidas sob condições de estresse.

Palavras-chave: estresse hídrico e salino, qualidade fisiológica, zea mays

1
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Depto de Agricultura, Caixa Postal 37, CEP
37200-000,LavrasMG. rafadiniz_rpd@yahoo.com.br, edila@ufla.br e
paalvim@hotmail.com
2
EMBRAPA solangebr@cenargen.embrapa.br
3
Dow AgroScience KCSalgado@dow.com
4
UFLA csilva@ufla.br

663
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Potencial Hídrico do Substrato e


Desempenho Germinativo de Sementes de Milho

PANOFF, B.1, ZUCARELLI, C.2, PIPOLO, V. C.2 e TAKAHASHI, L. S. A.2

O estresse hídrico geralmente atua diminuindo a velocidade e a


porcentagem de germinação das sementes, sendo que para cada espécie
existe um valor de potencial hídrico no solo, abaixo do qual a germinação
não ocorre. O trabalho objetivou avaliar o efeito do potencial osmótico
do substrato na germinação de sementes de cultivares de milho
recomendados para a época da safrinha. Foram avaliados quatro
cultivares (Sol da manhã, AG9010, AS 1570 e CD308) sob quatro
potenciais osmóticos (0; -0,3; -0,6 e -0,9 MPa), obtidos por meio de
soluções aquosas de polietilenoglicol (PEG 6000). O papel utilizado
como substrato foi umedecido com as soluções de PEG6000 nos
potenciais hídricos pré-definidos. Foram avaliadas 4 repetições de 50
sementes para cada tratamento, sob temperatura de 25°C. Realizou-se
a condução e as avaliações conforme a metodologia do teste de
germinação, avaliando-se a porcentagem de plântulas normais na
primeira contagem, a porcentagem de plântulas anormais e germinação
total. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com
4 repetições, em esquema fatorial 4x4. A qualidade inicial das sementes
de cada cultivar foi avaliada mediante as seguintes determinações: teor
de água, teste de germinação, teste de frio e emergência de plântulas no
campo. A porcentagem de germinação foi reduzida com potencial
osmótico de -0,3MPa para a cultivar Sol da Manhã e de -0,6MPa para
as cultivares AS 1570, CD308 e AG9010. O decréscimo no potencial
osmótico do substrato reduziu a velocidade de germinação e aumentou
a porcentagem de plântulas anormais para todas as cultivares avaliadas.

Palavras-chave: Zea mays, germinação, polietilenoglicol, potencial


osmótico, estresse hídrico.

1
Acadêmica do curso de Agronomia da Universidade Estadual de Londrina. C.P. 6001.
CEP 86051-990. E-mail: barbarapanoff@yahoo.com.br 2Profs. Drs. Departamento de
Agronomia da Universidade Estadual de Londrina. 2 claudemircca@uel.br 3 pipolo@uel.br
4
sadayo@uel.br

664
Tecnologia de Sementes

Qualidade Fisiológica de Sementes de Milheto Pérola

COSTA, A.C.T.1, COSTA, C.D.O.2, FRÉZ, J.R.S.3,


JANDREY, P.E. 3 e ROSSOL, C.D.3

O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar a qualidade fisiológica


de sementes de três genótipos de milheto pérola. Foram coletadas
sementes de três genótipos (ENA 1: lote 1; ENA 2: lote 2 e BRS 1501:
lote 3) provenientes de um experimento conduzido no ano agrícola 2007/
08 (cultivo de verão), na Estação Experimental “Prof. Dr. Antônio Carlos
dos Santos Pessoa”, pertencente ao Núcleo de Estações Experimentais
da UNIOESTE, município de Marechal Cândido Rondon-PR. No
laboratório de Sementes da UNIOESTE, foram avaliadas: peso de mil
sementes; teor de água das sementes; germinação; vigor, por meio da
primeira contagem do teste de germinação; condutividade elétrica e
emergência em areia. O delineamento experimental empregado em todos
os testes foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. O lote
2 apresentou maior massa de sementes (14,27 g) diferindo
estatisticamente dos demais. Não houve diferença significativa para os
demais testes, exceto para a emergência em areia, avaliada aos 3 dias
após a semeadura. Nos três lotes, o teor de água apresentou-se em torno
de 11% e o vigor (1ª contagem do teste de germinação) variou de 50 a
55%. Os valores para a condutividade elétrica foram de 61,91, 66,23 e
67,09 ìS.cm-1.g-1, respectivamente, para os lotes 1, 2 e 3. Para a emergência
em areia, avaliada aos 3 dias, observou-se que as sementes do lote 2
apresentaram qualidade superior as sementes do lote 1 (73% e 53%
respectivamente). De maneira geral, conclui-se que o lote 2 apresentou
melhor qualidade fisiológica quando comparado aos demais lotes.

Palavras-chave: Pennisetum glaucum, condutividade, germinação, vigor.

1
Prof. Adjunto, Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, CCA, C.P 91,
Marechal Cândido Rondon-PR. torres_antoniocarlos@yahoo.com.br
2
Mestranda em Irrigação e Drenagem, UNESP, C.P 237. Botucatu-SP
3
Acadêmicos do curso de Agronomia da UNIOESTE.

665
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Recobrimento de Sementes de Milho Híbrido com Fungicida,


Inseticida e Polímero: Efeitos na Qualidade

BAUDET, L.1, PESKE, F.2, CASTRO, R.2, LAUXEN, L.2 e PESKE, S.1

O recobrimento de sementes consiste na deposição de uma camada fina


e uniforme de um polímero na superfície da semente, sendo utilizado
conjuntamente com tratamento químico e biológico, com um impacto
mínimo sobre o meio ambiente. É uma tecnologia altamente eficiente
na proteção de sementes. O objetivo deste trabalho foi testar a influência
do polímero Levanyl ST® em três doses: 200, 300 e 400 mL por 100 kg
de sementes, aplicado junto com o fungicida Maxim® e o inseticida
Cruiser®, sobre a qualidade fisiológica de sementes de milho híbrido
CD 382. A avaliação da qualidade foi feita mediante os testes de
germinação, de frio, envelhecimento acelerado, peso da massa fresca e
seca, comprimento da parte aérea da plântula, índice de velocidade de
emergência, emergência em campo aos 14 e 21 dias e peso de 1000
sementes. As sementes foram armazenadas em condições parcialmente
controladas (temperatura de 12ºC) durante 6 meses, sendo feitas as
avaliações aos zero, 2 e 6 meses. Utilizou-se o delineamento inteiramente
ao acaso, com três repetições. Os resultados permitiram concluir que o
recobrimento das sementes de milho híbrido tratadas com fungicida e
inseticida e recobertas com polímero são de maior qualidade fisiológica
do que as sementes sem recobrimento e mantém-se protegida por 6
meses de armazenamento. Deve-se evitar super-dosagem de polímero
(acima de 300 mL por 100kg de sementes) para manter a qualidade
fisiológica das sementes durante o armazenamento.

Palavras-chave: Zea mays L., revestimento, germinação, vigor,


emergência em campo.

1
Professor Titular, Departamento de Fitotecnia, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel,
Universidade Federal de Pelotas, CP. 354, CEP 96.010-900, Pelotas-RS.
lmbaudet@ufpel.edu.br.
2
Mestrandos do Programa de Pós-Graduação em Ciêncìa e Tecnologia de Sementes, UFPel.

666
Tecnologia de Sementes

Testes de Vigor em Sementes de Sorgo

CONCEIÇÃO, P.M.1 e SOARES, M.M.2

O sorgo originário do centro da África e parte da Ásia constitui-se


atualmente numa importante alternativa para alimentação humana e
animal. O teste de germinação é o procedimento oficial para avaliar a
capacidade das sementes produzirem plântulas normais em condições
ideais, mas nem sempre revela diferenças de desempenho entre lotes
de sementes durante o armazenamento ou em campo. Para uma análise
completa da qualidade de sementes, há necessidade de se complementar
as informações fornecidas pelo teste de germinação com testes de vigor,
os quais possibilitam selecionar os melhores lotes para comercialização.
O objetivo do presente trabalho foi estudar a eficiência de diferentes
testes de vigor na avaliação da qualidade fisiológica de sementes de
sorgo. A pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Sementes e em
Casa de Vegetação pertencentes ao Departamento de Fitotecnia da
Universidade Federal de Viçosa, MG. Utilizaram-se cinco lotes de
sementes de sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench), cultivar CMSXS
222 (Embrapa milho e sorgo). Foram conduzidos os testes de
germinação, primeira contagem de germinação, imersão em solução de
cloreto de amônio, envelhecimento acelerado, teste frio sem solo e
emergência de plântulas em casa de vegetação. Verificou-se, no presente
trabalho, que o teste de envelhecimento acelerado e o teste frio sem
solo foram eficientes em separar os lotes de sementes de sorgo em níveis
de vigor, mostrando alta correlação significativa com o teste de
emergência de plântulas em casa de vegetação.

Palavras-chave: sorgo, sementes, vigor, qualidade fisiológica.

1
Doutoranda do Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Viçosa (UFV),
36571-000, Viçosa-MG. patymarluci@yahoo.com.br
2
Mestrando do Departamento de Fitotecnia, UFV. agromms@yahoo.com.br

667
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Viabilidade do Inóculo no Recobrimento de Sementes de


Milho Durante o Armazenamento

CONCEIÇÃO, P.M.1, VIEIRA, H.D.2 e CANUTO, E.L.3

O aumento do custo dos adubos nitrogenados e a preocupação cada vez


maior com possíveis efeitos negativos do excesso de nitrato nos
mananciais são fatores que devem ser levados em consideração para o
incentivo ao estudo do processo natural de fixação biológica do
nitrogênio. O recobrimento de sementes pode ser uma forma de
inoculação das bactérias diazotróficas endofíticas em poáceas, no
entanto não existem pesquisas avaliando o período de sobrevivência
das células bacterianas no recobrimento, durante o armazenamento.
Alguns estudos mostram que a presença de ácidos húmicos no
recobrimento pode aumentar a eficiência da infecção das bactérias nas
plantas. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar o período de
sobrevivência das células bacterianas no recobrimento das sementes de
milho e o efeito dos ácidos húmicos nessa sobrevivência. Utilizou-se
neste estudo a estirpe Herbaspirillum seropedicae Z67 BR 11175. O
recobrimento das sementes de milho UENF 506-8 foi realizado com a
mistura de calcário, meio de cultura semi-sólido, água e cimentante. As
sementes foram acondicionadas durante três meses, em sacos de papel
multifoliado no laboratório e em câmara BOD. A cada 30 dias de
armazenamento as sementes foram colocadas para germinar e foi
efetuada a contagem de bactérias nas raízes das plântulas. Na avaliação
do número de bactérias não foi observado efeito do ambiente de
armazenamento. As células bacterianas foram observadas nas raízes
das plântulas oriundas de sementes revestidas com bactéria, armazenadas
por até 60 dias. A presença dos ácidos húmicos no recobrimento não
alterou o tempo de sobrevivência das bactérias no recobrimento.

Palavras-chave: recobrimento, bactérias diazotróficas, ácidos húmicos,


armazenamento.

1
Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Viçosa, 36571-000, Viçosa-MG.
patymarluci@yahoo.com.br
2
Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), henrique@uenf.br
3
UENF, ericanuto@hotmail.com

668
Outros Temas
Outros Temas

Análise Espaço-Temporal da Expansão do Sorgo Granífero no


Brasil entre 1975 e 2008

LANDAU, E. C.1, MENDES, S. M.2 e LONGO, L. A.3

O crescimento da economia mundial tem ocasionado demanda crescente


da produção de grãos. O sorgo (Sorghum bicolor) representa uma
alternativa para auxiliar no abastecimento do mercado, por estar
adaptado a regiões de solos arenosos e clima seco. Projetos de
zoneamento visando estimar o potencial de expansão do sorgo
demandam o conhecimento prévio do histórico de ocupação de áreas e
produtividade da cultura. O presente trabalho analisou a evolução
espaço-temporal do plantio de sorgo granífero no Brasil a partir da
organização e georreferenciamento de informações em nível municipal
levantadas pelo IBGE. Observou-se expansão significativa da área
plantada com sorgo, passando de 854 km2 em 1975 para 9.356 km2 em
2008. Até 1987 e 1988 o sorgo predominava na Região Sul,
principalmente na Campanha Gaúcha, e em municípios do Paraná. A
partir de 1994, a Região Centro-Oeste passou a se destacar em termos
de área plantada e quantidade produzida, principalmente o Sul do Estado
de Goiás e municípios dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do
Sul situados a altitudes maiores do que 300 m. A produtividade da Região
Sul mantém sua posição de destaque. Nesta, os municípios com maior
rendimento médio têm variado ao longo do tempo. Na década de 1970,
eram Cascavel/PR, Nova Fátima/PR e Caçapava do Sul/RS; nos últimos
anos, Carambeí/PR, Castro/PR e Ponta Grossa/PR.

Palavras-chave: sorgo granífero, área geográfica, expansão, Brasil.

1
Pesquisadora, Embrapa Milho e Sorgo – EMBRAPA/CNPMS, CP. 285. CEP 35701-
970, Sete Lagoas-MG. landau@cnpms.embrapa.br
2
Pesquisadora, Embrapa Milho e Sorgo – EMBRAPA/CNPMS, CP. 285. CEP 35701-
970, Sete Lagoas-MG. simone@cnpms.embrapa.br
3
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, Belo Horizonte-MG.
luciene.longo@ibge.gov.br

671
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Análise Sensorial de Barra de Cereais


Elaborada com Pipoca de Sorgo

CARNEIRO, H.L.1, QUEIROZ, V.A.V.2, VASCONCELLOS, J.H.3,


RODRIGUES, J.A.S.2, RODRIGUES, C.G. 4 e PAIVA, C.L. 4

As barras de cereais são alimentos práticos, de fácil consumo, que


requerem pouco preparo e que têm apresentado um rápido crescimento
no mercado. O sorgo é um cereal cultivado na maior parte das regiões
tropicais e subtropicais do mundo e é capaz de suprir cerca de 70% da
ingestão calórica diária de diversas regiões da África. No Brasil, o sorgo
é utilizado basicamente para ração animal com grande potencial para
uso também na alimentação humana. Assim, este trabalho teve como
objetivo desenvolver uma barra de cereais à base de pipoca de sorgo.
As formulações foram feitas na planta piloto da Uni-BH, utilizando-se
os ingredientes: açúcar invertido, açúcar mascavo, lecitina de soja,
gordura vegetal hidrogenada, aveia em flocos, banana desidratada,
canela em pó, flocos de arroz e pipoca de sorgo (BRS 309). Os quatro
primeiros ingredientes foram aquecidos sob agitação, até o ponto de
bala. Em seguida, os ingredientes secos foram acrescentados e a massa
obtida foi enformada e prensada. Após resfriamento, as barras de cereais
foram cortadas e embaladas. A aceitação do produto foi avaliada por 54
consumidores, quanto ao sabor, à cor e à textura, por meio de escala
hedônica de nove pontos variando de “desgostei extremamente” a
“gostei extremamente”. Obteve-se médias de 7,92; 7,75 e 7,38 para os
atributos sabor, textura e cor, respectivamente. Verificou-se que a Barra
de Cereal à Base de Sorgo analisada foi aceita em 100% dos casos
quanto ao atributo sabor e em 92,5 e 96,3%, quanto ao atributos cor e
textura, respectivamente.

Palavras-chave: Sorghum bicolor, teste de aceitação

1
Acadêmica de Engenharia de Alimentos - Uni-BH, heliete@cnpms.embrapa.br
2
Pesquisadores, Embrapa Milho e Sorgo, valeria@cnpms.embrapa.br
3
Analista, Embrapa Milho e Sorgo, heitor@cnpms.embrapa.br
4
Docentes Uni-BH, ca.paiva@superig.com.br, cg.rodrigues@uol.com.br

672
Outros Temas

Aplicação Foliar de Silício na Cultura do Milho

GIROTTO, L.G.1, BORGES, M.H.2 , PAULA,R.C. de2 e NASCIMENTO. C.3

O otimização da produção agrícola se dá pela máxima eficiência do


uso dos fertilizantes. Por isso há a necessidade de adotar estratégias de
aplicação de insumos para aumentar a disponibilidade dos nutrientes
ao vegetal. A utilização do silício (Si) tem demonstrado aumentos na
produtividade de culturas agrícolas, embora esse nutriente seja
considerado não-essencial ao desenvolvimento das plantas. Assim, o
trabalho objetivou avaliar diferentes fontes e doses de Si aplicadas via
foliar em diferentes estádios de desenvolvimento da cultura do milho
com relação ao peso de 1000 grãos (g) e produtividade da cultura (kg
ha -1). O experimento foi conduzido na fazenda Mandaguari, no
município de Indianópolis – MG, com delineamento experimental
inteiramente casualizado. Os tratamentos constituíram-se de duas fontes
do nutriente silício (SILI-K e NITROSIL-K) em três doses (1, 3 e 6 L
ha-1), sendo aplicados em dois estágios de desenvolvimento da cultura
(V4-V6 e V6-V8). Para a variável massa de 1000 grãos, os tratamentos
não apresentaram diferença estatística (P>0,05). Com relação à
produtividade da cultura do milho, os tratamentos T2 (SILI-K 3 L ha-1)
, T5 e T6 (NITROSIL-K 3 e 6 L ha-1 respectivamente) obtiveram os
melhores resultados, concluindo-se que a fonte de silício SIL-K teve
melhor desempenho na quantidade aplicada de 3L, apresentando
similaridade à fonte NITROSIL-K, quando esta teve sua quantidade
aumentada para 3 e 6 L.

Palavras-chave: Zea mays L., fertilizantes, produtividade.

1
Graduanda do Curso de Engenharia Agrária da Universidade Federal de Uberlândia –
UFU, Av. Pará,1720 – B. Umuarama – CEP 38 405-320, Uberlândia – MG
luannagirotto@yahoo.com.br
2
Graduandos do Curso de Engenharia Agrária da Universidade Federal de Uberlândia –
UFU. rcpagro@yahoo.com.br ; murilo_henrique@hotmail.com
3
Engenheiro Agrônomo cleytonpag@yahoo.com.br

673
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Avaliação da Composição Física de Diferentes de Híbridos de


Milho (Zea mays. L)

OLIVEIRA, M.R.1. NEUMANN, M.2 UENO, R.K .3


OYARZABAL, A.N.4 e BELTRAME, J.A.M.5

O objetivo foi avaliar a planta e seus componentes estruturais na


composição física do período do florescimento à maturação fisiológica
de oito híbridos de milho para produção de silagem: SG-6418, SG-
6010, AIG-112, AIG-264, AIG-276, NB-6435, NB-8304 e AG-5011.
O teor de matéria seca da planta inteira no momento da ensilagem é
dependente dos teores de matéria seca dos componentes estruturais que
compõem a planta de milho associado à participação dos mesmos na
constituição da planta. Na escolha de híbridos de milho para produção
de silagem deve-se considerar a produtividade de biomassa e
participação de grãos na estrutura da planta.

Palavras-chave:colmos, folhas, brácteas, grãos.

1
Mestrando em Produção Vegetal da UNICENTRO. Bolsista CAPES. Rua Simeão
Camargo Varela de Sá, 03, 85.040-080, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da
Universidade Estadual do Centro – Oeste, Guarapuava, PR. E-mail:
oliveira.marcos.r@gmail.com
2
Engenheiro Agrônomo, Dr., Professor do Curso de Pós – Graduação em Produção
Vegetal da Unicentro. E-mail: mikaelneumann@hotmail.com
3
Acadêmicos do Curso de Medicina Veterinária da UNICENTRO, Bolsista do (NUPRAN/
UNICENTRO): robsonueno@hotmail.com
4
Acadêmicos do Curso de Medicina Veterinária da UNICENTRO, (NUPRAN/
UNICENTRO): dinoyarzabal@hotmail.com
5
Acadêmicos do Curso de Medicina Veterinária da UNICENTRO, Bolsista (NUPRAN/
UNICENTRO): joao_beltrame@yahoo.com.br

674
Outros Temas

Biofortificação de Alimentos Básicos Para a Melhoria da Saúde


da População Brasileira e Determinação do Teor de Proteína
Total nos Grãos de Milho

OLIVEIRA, F.A.A.de2, GOIS, J.S.de 2, GONÇALVES, A.C. 2


PELICHO, A.F.3 , PAVAN, M. A.1 e ARAUJO, P. M.1

Para milhões de pessoas no mundo, o milho é considerado como um


dos alimentos básicos mais importantes devido ao seu grande valor
nutricional, principalmente em proteínas. O principal objetivo do
trabalho foi analisar o teor de proteína total em vários genótipos de
milho existentes no banco de germoplasma do IAPAR. O método mais
comum para análises de nitrogênio em tecidos vegetais é a destilação
Kjedhal, onde toda a matéria orgânica é degradada por ácido sulfúrico
concentrado à quente sobre abrigo de capela. Após o término da reação
fizeram-se as diluições necessárias e calibrou-se o espectrofotômetro
UV-VIS a 640 nm com concentrações de nitrogênio conhecidas, onde
se determinou a concentração de nitrogênio em cada amostra. Para se
obter o teor de proteína total, multiplicou-se cada concentração de
nitrogênio pelo fator 6,25 que representa a porcentagem de nitrogênio
existente nas moléculas das proteínas. Foram selecionados deis
genótipos de milho com altos teores de proteína (>120,00 g/Kg) que
poderão ser usados em programas de melhoramento genético visando à
melhoria alimentar e nutricional de toda população brasileira.

Palavras-chave: Zea mays L., nutrição, saúde, melhoramento genético,


alimentos básicos, alimentos funcionais.

1
Pesquisador, Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR, C.P. 481, CEP 86001-970,
Londrina-PR. mpavan@iapar.br e pmaraujo@iapar.br
2
Acadêmicos do curso de Química, Universidade Estadual de Londrina -UEL, bolsistas
do CNPq/PIBIC/IAPAR/ Fundação Araucária . fabricioamaro@iapar.br;
jeffersongoes@iapar.br; augustocesar@iapar.br;
3
Estagiário do Instituto Agronômico do Paraná alesciofachim@iapar.br

675
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Biofortificação de Alimentos Básicos Visando à Melhoria da


Saúde da População Brasileira. Análises dos Teores de P, Ca, Mg,
Cu, Mn e S em Grãos de Milho.

GOIS, J.S.de 2, OLIVEIRA, F. A.A. de2, GONÇALVES, A.C.2 ,


PELICHO, A.F.3, PAVAN, M.A.1 e ARAUJO, P.M.1

Muitas pessoas não têm acesso a alimentos ricos em nutrientes minerais.


Um dos meios para diminuir os problemas de saúde que provem a má
nutrição é fortificar com nutrientes os alimentos básicos e de fácil acesso
a população. Alguns nutrientes como fósforo ( P ), cálcio ( Ca ), magnésio
( Mg ), cobre ( Cu ), manganês ( Mn ) e enxofre ( S ), exercem funções
importantes no organismo humano. Com o objetivo de orientar
programas de melhoramento foram analisados 204 genótipos de grãos
de milho oriundos do banco de germoplasma do IAPAR. As amostras
foram secas em estufa a 65ºC por 48 horas, trituradas e passadas em
peneira de 1mm. Após, foram pesados 0,4g de cada amostra em tubos
de ensaio, adicionado a mistura de ácido nítrico e ácido perclórico na
relação 3:1 (v:v) e transferidos para blocos digestores. A seguir,
aumentou-se a temperatura gradualmente até 150ºC. O ponto final da
digestão foi verificado quando as amostras apresentaram-se cristalinas
e exalando vapor branco. Os teores dos nutrientes foram determinados
por ICP. A analise dos resultados permitiu selecionar 33 genótipos ricos
em nutrientes e muitos destes ricos em vários nutrientes. Os genótipos
selecionados biofortificados com nutrientes minerais podem ser
utilizados em programas de melhoramento para melhorar a nutrição e a
saúde da população brasileira.

Palavras-chave: Zea mays L., digestão nitroperclórica, nutrição, saúde,


nutrientes minerais, alimentos funcionais.

1
Pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná-IAPAR, C.P. 481, CEP 86001-970,
Londrina-PR. mpavan@iapar.br, pmaraujo@iapar.br 2Acadêmicos do curso de Química
da UEL e bolsistas do CNPq/PIBIC/IAPAR/Fund. Araucária
fabricioamaro@iapar.br,augustocesar@iapar.br e jeffersongoes@iapar.br. 3Estagiário do
Instituto Agronômico do Paraná. alesciofachim@iapar.br

676
Outros Temas

Composição Centesimal de Cultivares de Milho-Verde


Produzidos em Sistemas de Cultivo Orgânico e Convencional

PINHO, L.1. PAES, M.C.D.2, KARAM, D.2,


ALMEIDA, A.C.3 e COSTA, C.A.4

Alimentos cultivados em diferentes sistemas de produção podem


apresentar diferenças quantitativas na composição química, um dos
determinantes da qualidade nutricional do alimento. O objetivo do
trabalho foi avaliar a composição nutricional de diferentes cultivares
de milho-verde produzidos em sistema de cultivo orgânico, comparado-
os àqueles produzidos em sistema de cultivo convencional. O
delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com
três repetições, sendo os tratamentos dispostos em esquema fatorial 4 x
2, correspondendo a 4 cultivares (AG 1051, BR 106, SWB 551 e VIVI)
e 2 sistemas de cultivo (orgânico e convencional). As amostras de milho,
provenientes de área experimental da EMBRAPA Milho e Sorgo em
Sete Lagoas/MG, na safra 2007/2008, foram caracterizadas quanto à
composição centesimal (umidade, proteína total, carboidratos totais,
cinzas, fibra bruta) e valor energético total). Os teores de umidade,
matéria seca, cinzas e proteína nos grãos verdes de milho não foram
influenciados por nenhum dos fatores estudados. Entretanto, os teores
de carboidratos e valor energético dos cultivares de milho-verde em
sistema convencional foram inferiores àqueles produzidos em sistema
orgânico. A composição dos grãos verdes quanto a fibra bruta e extrato
etéreo foi inverso para o híbrido doce experimental VIVI. O sistema de
cultivo pode influenciar as características nutricionais dos cultivares
de milho-verde, sendo as variações dependentes do cultivar.

Palavras-chave: Zea mays, qualidade, valor nutritivo, composição


química.

1
Mestranda de Ciências Agrárias do NCA/UFMG e bolsista CAPES, CP. 135, CEP
39.404-006, Montes Claros, MG. lucineiapinho@hotmail.com
2
EMBRAPA Milho e Sorgo. mcdpaes@cnpms.embrapa.br
3
NCA/UFMG.

677
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Composição Química da Palha de Milho com


Qualidade para Artesanato

PAES, M.C.1, TEIXEIRA, F.F.2 e MARTINS, I.S.3

A palha de milho é considerada um resíduo agrícola, sendo o seu uso


no artesanato uma importante forma de agregação de valor a este
produto. Embora os artesãos identifiquem diferenças na textura de palha
oriundas de diferentes genótipos de milho, definindo de forma subjetiva
a qualidade de materiais para o artesanato, dados da composição química
da palha, que possam ser utilizados como marcadores no processo de
seleção em programa de melhoramento, ainda inexistem. O objetivo do
presente trabalho foi determinar a composição química da palha de milho
apresentando distinta classificação quanto à qualidade para o artesanato.
Foram avaliados 20 materiais, sendo populações originais mantidas no
BAG-Milho e selecionadas como apresentando características de palha
favoráveis para o artesanato, populações obtidas pelo cruzamento dessas
com híbridos elites do melhoramento, populações obtidas por meio da
seleção efetuada em comunidades e cultivares comerciais. As amostras
foram analisadas para a composição de celulose, hemicelulose e lignina
através de métodos recomendados, tendo sido identificadas diferenças
significativas para o conteúdo percentual destes componentes nos
materiais estudados (p<0.01). Materiais com melhor classificação para
qualidade não diferiram no conteúdo de celulose, hemicelulose e lignina
comparados àqueles de qualidade inferior. Portanto, a composição
química da fibra isoladamente não possibilita diferenciar materiais com
qualidade de palha para o artesanato.

Palavras-chave: Zea mays L., celulose, hemicelulose, lignina, palha,


análise química.

1
Doutora em Ciência de Alimentos, Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, CEP 35701-970,
Sete Lagoas- MG, mcdpaes@cnpms.embrapa.br
2
Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas- MG, flavia@cnpms.embrapa.br
3
Acadêmica do curso técnico em química, Escola Técnica de Sete Lagoas, bolsista
Embrapa MP1.,ilesamara@yahoo.com.br

678
Outros Temas

Determinações dos Teores Nutricionais de Ferro e Zinco Para a


Biofortificação de Grãos de Milho

PELICHO, A. F.1, OLIVEIRA, F. A. A. de3, GONÇALVES, A. C.3,


GOIS, J. S.de3, PAVAN, M. A.2 e ARAUJO, P.M.2

O milho, além de ter grande importância na economia, é um cereal de


significativa relevância na alimentação, visto o seu alto valor nutritivo,
em especial a presença de ferro e zinco, que trazem diversos benefícios
ao organismo humano. No entanto, sabe-se que, devido à carência da
população brasileira, há uma acentuada escassez no consumo desses e
de outros micronutrientes, agravando a situação da saúde no país. Diante
disso, a biofortificação vem sendo utilizada com o principal intuito de
desenvolver um milho nutricionalmente melhorado, a fim de aumentar
o consumo de ferro e de zinco. O objetivo deste trabalho, desenvolvido
pelo Instituto Agronômico do Paraná, foi determinar o teor de ferro e
zinco em 220 amostras de grãos de milho para a biofortificação,
selecionando os genótipos com maiores teores desses micronutrientes.
Os resultados obtidos mostraram que os valores das concentrações
médias não apresentaram divergência significativa, evidenciando que
uma deficiência de ferro implicará também em uma deficiência de zinco
na alimentação. Além disso, dentre todas as amostras analisadas, pôde-
se observar que 10 genótipos apresentaram altos teores desses minerais,
com valores semelhantes em 5 deles, os quais foram encontrados no
mesmo genótipo de milho e serão selecionados para a biofortificação, a
fim de formar a base para o desenvolvimento dos cultivares oferecidos
para plantio comercial.

Palavras-chave: Zea mays L., saúde, alimentos funcionais, qualidade


nutricional, anemia.

1
Estagiário do Instituto Agronômico do Paraná - alesciofachim@iapar.br
2
Pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná-IAPAR C.P. 481, CEP 86001-970,
Londrina-Pr mpavan@iapar.br e pmaraujo@iapar.br
3
Acadêmicos do Curso de Química da UEL e bolsistas do CNPq/PIBIC/IAPAR/Fundação
Araucária. fabricioamaro@iapar.br; jeffersongoes@iapar.br; augustocesar@iapar.br

679
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Evolução Comparativa das Áreas Municipais


Plantadas com Milho, Cana, Soja e Café no Estado de
Minas Gerais entre 1990 e 2006

LANDAU, E. C.1 e MENDES, S. M. 2

A crescente demanda mundial de grãos vem acarretando mudanças no


uso do espaço agrícola. As culturas de milho, cana-de-açúcar, soja e
café têm grande representatividade em termos de área no Estado de
Minas Gerais. O presente trabalho objetivou analisar comparativamente
a dinâmica de ocupação das áreas plantadas com milho em relação às
destinadas aos plantios de cana, soja e café no Estado de Minas Gerais.
A definição de estratégias demanda o conhecimento prévio do cenário
agrícola vigente. Foram organizadas e georreferenciadas informações
municipais levantadas pelo IBGE, referentes aos anos entre 1990 e 2006.
Na Mesorregião Vale do Rio Doce foi onde ocorreu maior diminuição
das áreas plantadas com milho e cana, principalmente nos municípios
de Engenheiro Caldas, Sobrália e Mesquita. Na Mesorregião Triângulo
Mineiro/Alto Paranaíba foi observado o maior aumento das áreas
plantadas com milho, principalmente nos municípios de Santa Juliana,
Romaria e Nova Ponte. Na maioria destes também foi verificado
aumento das áreas plantadas com cana, soja e café. Observou-se uma
relação direta entre a dinâmica de ocupação das culturas comparadas.
Na região do Vale do Rio Doce é provável que a retração esteja
ocorrendo em função do avanço de eucalipto. No Triângulo Mineiro, a
expansão das quatro culturas consideradas pode estar ocorrendo em
áreas anteriormente ocupados por pastagem.

Palavras-chave: milho, cana, soja, café, expansão.

1
Pesquisadora, Embrapa Milho e Sorgo – EMBRAPA/CNPMS, CP. 285. CEP 35701-
970, Sete Lagoas-MG. landau@cnpms.embrapa.br
2
Pesquisadora, Embrapa Milho e Sorgo – EMBRAPA/CNPMS, CP. 285. CEP 35701-
970, Sete Lagoas-MG. simone@cnpms.embrapa.br

680
Outros Temas

Influência do Sistema de Cultivo no Teor de


Carotenóides em Milho-Verde

PINHO, L.1. PAES, M.C.D.2. KARAM, D.2.


ALMEIDA, A.C.3, GLÓRIA, M.B.A. 3

Atualmente há uma crescente demanda por alimentos de alta qualidade,


o que tem contribuído para o investimento em novos sistemas de cultivo,
como o sistema orgânico. Entretanto, poucas informações estão
disponíveis sobre o valor nutricional dos produtos orgânicos,
especialmente, comparados aos mesmos produzidos de forma
convencional. Assim, o objetivo deste trabalho foi comparar a
composição de carotenóides de grãos verdes de diferentes cultivares de
milho produzidos em sistema de cultivo orgânico e convencional. O
delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com
três repetições, sendo os tratamentos dispostos em esquema fatorial 4
(AG 1051, BR 106, SWB 551 e VIVI) x 2 (orgânico e convencional).
As amostras de grãos verdes, da área experimental da EMBRAPA Milho
e Sorgo, foram analisadas quanto ao teor carotenóides totais e β-caroteno.
Os cultivares BR 106 e SWB 551 cultivados no sistema convencional
apresentaram teores médios de carotenóides totais em grãos verdes
inferiores àqueles dos mesmos cultivares produzidos em sistema
orgânico, sendo esta resposta diferente para AG 1051 e VIVI. Milho
verde orgânico dos materiais BR 106 e SWB 551 apresentaram maiores
teores de carotenóides quando comparado aos demais cultivares. O
milho doce SWB 551, apresentou o maior teor médio de β-caroteno
(1,5μg g-1). Grãos de milho-verde dos cultivares produzidos em sistema
orgânico apresentaram valor médio de β-caroteno superiores àqueles
da hortaliça produzida em sistema convencional (p<0.05). Portanto, o
teor de carotenóides do milho verde é influenciado pelo sistema de
produção utilizado.

Palavras-chave: Zea mays, carotenóides, β-caroteno, composição.

1
Mestranda de Ciências Agrárias do NCA/UFMG e bolsista CAPES, CP. 135, CEP
39.404-006, Montes Claros, MG. lucineiapinho@hotmail.com
2
Pesquisadores da EMBRAPA Milho e Sorgo. mcdpaes@cnpms.embrapa.br
3
UFMG.

681
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Influência do Tipo de Herbicida sobre a Composição de


Carotenóides em Milho Verde

PAES, M.C.1, RIOS, S.A.2 e KARAM, D.3

O presente estudo teve por objetivo avaliar a resposta da aplicação de


herbicidas de diferentes grupos químicos no perfil de carotenóides em
grãos de milho verde. O experimento foi conduzido utilizando-se
delineamento de blocos ao acaso em fatorial 2 x 5, constituído de duas
cultivares (BRS1030 e 30F53) e cinco tratamentos com duas repetições,
sendo os mesmos: sem aplicação; foramsulfuron + iodosulfuron-metyl-
sodium (40g. ha-1); nicosulfuron (20g.ha-1) ; mesotrione (120g.ha-1)e
tembotrione (100 g. ha-1). Todos os tratamentos herbicidas constituíram
mistura com atrazine a 1000g.ha-1. Amostras de grãos verdes dos
tratamentos foram analisadas para a composição em luteína, zeaxantina,
â-criptoxantina, á e â-carotenos, através de cromatografia líquida de
alta eficiência (CLAE). Os teores de carotenóides totais (CT) e total de
carotenóides com atividade pró vitamínica A (Pro-VA) foram também
obtidos a partir dos resultados das análises químicas. A aplicação do
herbicida mesotrione (120 g.ha -1) causou reduções nos teores de
carotenóides totais e carotenos com atividade pro-vitamínica A em grãos
verdes do cultivar P30F53, mas não nos grãos do cultivar BRS1030. O
perfil de carotenóides em grãos de milho verde não foi influenciado
negativamente pelos demais produtos avaliados quando comparado ao
controle. Portanto, devem ser considerados tanto os cultivares como a
dose na escolha da aplicação de herbicidas pós-emergentes na produção
de milho verde, a fim de garantir que a composição de carotenóides em
grãos de milho verde seja mantida.

Palavras-chave: qualidade, grãos verdes, milho, carotenóides,


sulfonilureias, triquetonas.

1
Doutora em Ciência de Alimentos e Nutrição Humana, Embrapa Milho e Sorgo, CP
151, CEP 35701-970, Sete Lagoas- MG, mcdpaes@cnpms.embrapa.br
2
Doutoranda em Genética e Melhoramento, Universidade Federal de Viçosa,
sarariosss@yahoo.com.br
3
Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas- MG, karam@cnpms.embrapa.br

682
Outros Temas

Perda de Massa no Armazenamento de


Espigas de Milho-Verde Orgânico

QUEIROZ, V.A.V.1, QUEIROZ, L.R.2, MATRANGOLO, W.J.R.1,


TARDIN, F.D.1, PEREIRA FILHO, I.A.1 e CRUZ, J.C.1

O milho verde é uma fonte adicional de renda para os agricultores, pois


apresenta valor comercial superior ao milho comercializado na forma
de grãos. O objetivo desse trabalho foi avaliar a perda de massa de
espigas de milho verde “in natura” dos híbridos AG 1051, HTMV 01 e
a variedade BR 106, no armazenamento sem e com refrigeração a 5ºC.
O trabalho foi conduzido na área experimental orgânica da Embrapa
Milho e Sorgo, na safra 2007/2008. O experimento foi montado em
DIC, em esquema fatorial 3 x 2 x 5 (cultivares x temperatura de
armazenamento x tempo de análise) com três repetições de campo. As
espigas dos híbridos HTMV 01 e AG 1051 foram colhidas
respectivamente com 70,3% e 79,5% de água, e 70,5% para a variedade
BR 106, coincidindo com o estágio de grãos leitosos/pastosos, o que
ocorreu 88 dias após o plantio dos mesmos. Para a determinação da
perda de massa, as espigas foram pesadas diariamente e os resultados
foram expressos em porcentagem de perda de massa fresca. Verificou-
se que as espigas despalhadas dos cultivares HTMV 01 e AG1051
exibiram comprimentos médios de 19,3 cm e 18,6 cm respectivamente,
portanto, dentro dos padrões aceitáveis comercialmente. Porém, aquelas
do cultivar BR 106 apresentaram 14,6 cm. Para ambas as temperaturas,
o híbrido HT MV 01 apresentou performance similar ao híbrido
comercial de milho verde AG 1051. A variedade BR 106 perdeu mais
massa em todos os tempos e temperaturas avaliadas.

Palavras-chave: temperatura de armazenamento, cultivares, Zea mays.

1
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas-MG, valeria@cnpms.embrapa.br;
matrango@cnpms.embrapa.br, tardin@cnpms.embrapa.br, israel@cnpms.embrapa.br,
zecarlos@cnpms.embrapa.br
2
Bolsista pós-doutorado CNPq/UFV, lrodqueiroz@yahoo.com.br

683
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Perda de Massa no Armazenamento de Minimilho Revestidos


com Película Comestível de Fécula de Mandioca

QUEIROZ, V.A.V.1, MORAES, E.A.2, QUEIROZ, L.R.2,


TARDIN, F.D.1 e PEREIRA FILHO, I.A.1

O minimilho corresponde ao sabugo jovem de milho, não polinizado,


colhido dois a três dias após a exposição dos estilo-estigmas. É
considerado uma hortaliça, e como tal, apresenta vida útil pós-colheita
limitada, sendo suscetível à perda de água e de massa. Com a finalidade
de reduzir as perdas de qualidade que ocorrem no armazenamento de
frutas e hortaliças, têm-se proposto o revestimento das mesmas com
películas comestíveis à base de amido. Dessa forma, o objetivo desse
trabalho foi avaliar o efeito do revestimento com película comestível
de fécula de mandioca na perda de massa de minimilho minimamente
processado durante o armazenamento. Mini espigas dos cultivares Vivi,
hibrido simples de milho doce experimental da Embrapa Milho e Sorgo,
e AG 1051 de milho comum comercial, foram submergidas em
suspensões a 2 e 4% de fécula de mandioca geleificada, acondicionadas
em embalagens de polietileno tereftalato (PET) e armazenadas, por 12
dias, sob refrigeração à 5° C. Um tratamento controle, sem revestimento,
foi utilizado nas mesmas condições. A determinação da perda de massa
foi realizada, em balança analítica, diariamente, do terceiro até o 12º
dia. Houve aumento linear significativo na perda de massa das amostras
ao longo do armazenamento. O revestimento com película de fécula de
mandioca reduziu a perda de massa de minimilho no armazenamento
refrigerado a 5 ºC. O desempenho do cultivar experimental Vivi foi
similar ao comercial AG1051 no tratamento controle e no revestido
com película a 4%.

Palavras-chave: Zea mays, baby corn, pós-colheita.

1
Embrapa Milho e Sorgo, Rodovia MG 424, km 65, c.p.151, Sete Lagoas - MG, CEP
35701-970, valeria@cnpms.embrapa.br, tardin@cnpms.embrapa.br,
israel@cnpms.embrapa.br, matrangolo@cnpms.embrapa.br
2
Universidade Federal de Viçosa – UFV, Av. PH Rolfs, s/n Campus Universitário, CEP
36570-000, Viçosa – MG, Brasil, erica_moraes12@hotmail.com,
lrodqueiroz@yahoo.com.br

684
Outros Temas

Própolis Ultradiluído Interferem no Crescimento e Respiração de


Plantas de Milho Submetidas a Estresse por Alumínio

MOREIRA, F.C.1, REIS, B.1, ZIBETTI, A.P.1, PARIZOTTO, A.V.1,


CAVALCA, P.A.M.1 e BONATO, C.M.2

Nos últimos anos a utilização de medicamentos ultradiluídos tem sido


uma ferramenta promissora como alternativa na desintoxicação de
plantas. Assim, este trabalho teve como objetivo estudar os efeitos de
Propolis dinamizado no crescimento e na respiração de plantas de milho
intoxicadas com Al150μM. Sementes de milho previamente tratadas
com medicamentos homeopáticos (3 dias) foram crescidas em solução
nutritiva de Clark, na presença de diferentes dinamizações homeopáticas
(6CH, 18CH e 30CH) na presença ou não de Al. A cada 48h, 1mL do
medicamento ultradiluído foi adicionado à solução nutritiva e após 5
dias de tratamento determinaram-se: os comprimentos da raiz (CR) e
da parte aérea (CPA), massa fresca das raízes e da parte aérea. O consumo
de O2 dos ápices radiculares foi determinado polarograficamente,
utilizando-se de eletrodo do tipo Clark (O2), após exposição das plântulas
por 16h as diferentes dinamizações dos medicamentos em solução
contendo CaCl 2 2mM, na presença ou não de AlCl 3 150ìM . As
homeopatias 6 e 12CH do Propolis foram capazes de incrementar os
valores de CR significativamente em relação ao controle com Al. Todas
as dinamizações estudadas foram efetivas em minimizar os efeitos
fitotóxicos do Al na parte aérea das plantas. As dinamizações 6 e 30CH
promoveram aumento na biomassa radicular, enquanto que todas
dinamizações aumentaram a produção de biomassa fresca da parte aérea.
A dinamização 18CH incrementou significativamente a respiração
comparada com os controles.

Palavras-chave: Zea mays L, homeopatia, fitotoxicidade de Al

1
Acadêmicos UEM, Av Colombo, 5790– CEP 87020900 Maringá-PR,
flavia_agro@hotmail.com,anazibetti@yahoo.com, brunoblew@hotmail.com,
angelaparizotto@hotmail.com
2
Profº Orientador UEM, cmbonato@uem.br

685
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Resposta de Milho Grão à Adubação de Base com Cama de


Frango e Adubação Química

SILVA, J. C. M. R.1,3, MARTINS, B. C.1,3, FARIA FILHO, J. F. A. 1,3,


SOUZA, D. L. M.1,3, PEREIRA, R. S.1,3 e PELÁ, A. 2,3

Foi conduzido um experimento de milho grão (híbrido P 30K75)


comparando-se a adubação de cama de frango (na dose de 10 ton.ha-1)
frente a cinco épocas diferentes de aplicação 40; 30; 20 e 10 dias antes
da semeadura e no dia da semeadura e ainda comparando-se à três doses
de adubações, sendo na adubação 1 utilizou-se somente a cama de frango
(10 ton.ha-1), na adubação 2 utilizou-se 200 Kg.ha-1 do adubo formulado
8-28-18 na semeadura, 100 Kg.ha-1 de uréia na cobertura e 10 ton.ha-1
de cama de frango, e por fim na adubação 3 foi usado 400 Kg.ha-1 do
adubo formulado 8-28-18 na semeadura, 200 Kg.ha-1 de uréia na
cobertura e 10 ton.ha-1 de cama de frango; O experimento foi conduzido
no período de novembro de 2007 a maio de 2008, em Ipameri-GO. Não
houve diferença significativa dentre os tratamentos, em relação à
produtividade as maiores médias encontradas foram na adubação 2,
apresentado a maior produtividade na adubação feita aos 40 dias
anteriores à semeadura (11239,08 Kg.ha-1). No parâmetro de massa de
100 grãos a adubação 3 foi a que sobressaiu, na qual a maior média
observada foi na adubação na mesma data da semeadura, nas adubações
1 e 2 não apresentaram distinção entre si; Para o número de fileiras de
grãos o adubação 1 mostrou-se superior às demais, apresentando o maior
valor na adubação aos 40 dias com antecedência (15 fileiras), e os
tratamentos dentro das adubações 1 e 2 apresentaram-se muito similares;
Em relação ao parâmetro de comprimento de espiga os maiores valores
foram nas adubações 3 e 2, aos 40 dias e apresentando o mesmo valor,
15,63 cm de comprimento de espiga.

Palavras-chave: Zea mays, matéria orgânica, fertilizante, formulado,


produtividade.

1
Voluntário de Iniciação Científica – UEG, jcmacedoramos@yahoo.com.br,
campos.171@hotmail.com e juceniofaria@hotmail.com,
danielluiz_agronomia@hotmail.com e tirrivil@goiasnet.com
2
Pesquisador – Orientador , adilsonpela@ueg.br
3
Curso de Agronomia, Unidade Universitária de Ipameri.

686
Outros Temas

Rutina e Quercetina Afetam o Crescimento Radicular e a


Atividade Mitocondrial em Zea mays L.

BONATO, C. M.2, REINHEIMER, M. L.1, ABRAHIM, D.3,


ISHII-IWAMOTO, E.4, PADRE, J. DAS G.1 e MOREIRA, F. C.1

O objetivo deste trabalho foi investigar o efeito da quercetina e de seu


glicosídeo rutina em mitocôndrias isoladas, na respiração e no
crescimento de plantas de milho pré-tratados com estes compostos.
Plântulas de milho (Zea mays, cv AG 122 – Agroceres) foram
transferidas para vasos contendo 0,8 L de solução nutritiva e diferentes
concentrações de quercetina e rutina (0,1, 0,2 e 0,5 mM). Após 72 horas
de tratamento foi obtido o comprimento relativo. O consumo de 02 foi
determinado com eletrodo de 02 do tipo Clark, em ápices radiculares
durante 8 – 12 minutos, e então removidos da câmara de acrílico e
imediatamente pesados. Para determinação da atividade de mitocondrial
foi adotada a metodologia descrita por Day e Hanson, (1977). As
mitocôndrias purificadas tiveram seu consumo de oxigênio medido com
auxílio de eletrodo de Clark, na presença de L-malato, succinato, NADH
e L-glutamato e de ADP. As diferentes concentrações de rutina e
quercetina testadas foram diluídas em solvente dimetilformamida a
0,3%. O consumo de oxigênio nos ápices radiculares não apresentou
variação significativa. Já o crescimento radicular foi influenciado pela
adição de rutina e quercetina no meio de cultivo. O aumento da
concentração de quercetina e rutina no meio de incubação em
mitocôndrias isoladas suprimiu drasticamente o consumo de oxigênio no
estado 3 e no estado 4 e a relação ADP/0. Na ausência de ADP, a presença
de rutina reduziu o consumo de oxigênio apenas na maior concentração
(1,5 mM). A relação ADP/0 foi reduzida de maneira não acentuada com o
aumento da concentração de rutina no meio de incubação.

Palavras-chave: Zea mays L, flavonnóides, respiração

1
Acadêmicos UEM, Av Colombo, 5790– CEP 87020900 Maringá-PR,
flavia_agro@hotmail.com
2
UEM-Depto de Biologia cmbonato@uem.br
3,4
UEM-Depto de Bioquimica

687
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Taxa de Secagem de Diferentes Híbridos de Milho para


Silagem de Planta Inteira

OLIVEIRA, M.R.1, NEUMANN, M.2, MARAFON, F.3,


NÉRI, J.4 e ALVES, E.M.5

O objetivo foi avaliar a taxa de secagem da planta no período do


florescimento à maturação fisiológica de oito híbridos de milho para
produção de silagem: SG-6418, SG-6010, AIG-112, AIG-264, AIG-
276, NB-6435, NB-8304 e AG-5011. O teor de matéria seca da planta
inteira no momento da ensilagem é dependente dos teores de matéria
seca dos componentes estruturais que compõem a planta de milho
associado à participação percentual e à taxa de secagem dos mesmos
na constituição da planta. Todos híbridos avaliados foram classificados
como de médio stay green. Baseada nas curvas individuais da taxa de
secagem, os híbridos SG-6418 e SG-6010 foram classificados como de
melhor estabilidade nutricional frente aos demais híbridos avaliados.

Palavras-chave: teor de matéria seca, Zea mays. L., silagem.

1
Mestrando em Produção Vegetal da UNICENTRO. Bolsista CAPES. Rua Simeão
Camargo Varela de Sá, 03, 85.040-080, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da
Universidade Estadual do Centro – Oeste, Guarapuava, PR. E-mail:
oliveira.marcos.r@gmail.com
2
Engenheiro Agrônomo, Dr., Professor do Curso de Pós – Graduação em Produção
Vegetal da Unicentro. E-mail: mikaelneumann@hotmail.com
3
Acadêmicos do Curso de Medicina Veterinária da UNICENTRO, Bolsista do (NUPRAN/
UNICENTRO): fabiano_marafon@hotmail.com
4
Acadêmicos do Curso de Medicina Veterinária da UNICENTRO, (NUPRAN/
UNICENTRO): jardelneri@hotmail.com,
5
Acadêmicos do Curso de Medicina Veterinária da UNICENTRO, Bolsista (NUPRAN/
UNICENTRO): jardelneri@hotmail.com

688
Outros Temas

Transferência de Tecnologia para Gestão


Sustentável de Dejetos Animais

KONZEN, E. A.1, ALVARENGA, R. C. 1 e NOCE, M. A.1

A agropecuária mantém um ciclo de crescimento na região dos Cerrados,


sobressaindo os setores de produção de grãos, de suínos, aves e bovinos
leiteiros. As regiões Sudeste e Centro-Oeste destacam-se pelo
desenvolvimento de programas de parceria da agroindústria com
produtores. Os sistemas de produção de suínos, aves e de leite, já em
operação e os a serem implantados nos próximos três anos, oferecem
um potencial de produção de cerca de 2.900.000 toneladas/dejetos/ano.
Até a década de 70, os dejetos não constituíam fator preocupante, pois
a concentração de animais era pequena. A produção intensiva no Brasil
tem mobilizado algumas Fundações Proteção ao Meio Ambiente com o
objetivo de estabelecer critérios para a avaliação de ambientes poluídos,
recomendando até a interdição de criações animais. Algumas regiões
do Brasil, especialmente no sul e no sudeste, o grau de poluição
ambiental iguala ou supera valores internacionais. Os dejetos,
armazenados em lagoas e depósitos abertos, produzem gases nocivos,
que são transferidos para a atmosfera. A recuperação do alto custo e do
potencial produtivo dos dejetos objetiva conversão do passivo ambiental
dos dejetos em fator de sustentabilidade dos processos produtivos. A
tecnologia de utilização de dejetos na produção agrícola foi iniciada no
Cerrado em 1985 estendendo-se até 1992, em parceria da Embrapa
Milho e Sorgo com a Agroceres-Pic, a EMATER-MG e com a Epamig
de Patos de Minas, MG. Em 1999 iniciou a parceria com a Perdigão
Agroindustrial S/A e com a Escola Superior de Ciências Agrárias de
Rio Verde em Goiás, permanecendo até a presente data.

Palavras-chave: tecnologia, gestão, adubação orgânica, dejetos.

1
Pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo, Cx. postal 151 CEP: 35701-970 Sete Lagoas
– MG. E-mail: konzen@cnpms.embrapa.br, ramon@cnpms.embrapa.br e
noce@cnpms.embra.br

689
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Viabilidade Econômica da Adubação Nitrogenada na


Cultura do Milho Consorciada com Forrageiras em
Sistema de Semeadura Direta

MATEUS, G.P.1, CRUSCIOL, C.A.C.2, BORGHI, E.2 e SILVA, M.G. da2

A consorciação de culturas anuais com gramíneas forrageiras pode ser


utilizada tanto para a formação de pastagens, como a formação de
cobertura morta no sistema de semeadura direta. O experimento foi
conduzido na Fazenda Experimental Lageado da Faculdade de Ciências
Agronômicas – Campus de Botucatu, num Latossolo Vermelho,
cultivado há aproximadamente 5 anos em sistema de semeadura direta.
Objetivou-se avaliar a viabilidade econômica da adubação nitrogenada
na cultura do milho em sistema de cultivo solteiro e consorciado com
Brachiaria brizantha cv. Marandu e Panicum maximum cv. Mombaça
em semeadura direta. O delineamento experimental foi o de blocos
casualizados, em esquema de parcelas subdivididas, com quatro
repetições. As parcelas foram representadas por três sistemas de cultivo
da cultura do milho (cultivo solteiro, cultivo com B. brizantha na linha
de semeadura, cultivo com P. maximum na linha de semeadura) e as
subparcelas por quatro doses de nitrogênio em cobertura (0, 50, 100 e
200 kg ha-1 de N). O método de custo empregado foi o sistema de Custo
Operacional Total. Para determinar o lucro da atividade, estimou-se,
para cada tratamento, a receita bruta, o lucro operacional, o índice de
lucratividade e o preço de equilíbrio. Para a cultura do milho a maior
rentabilidade de aplicação de N foi obtida com aplicação de 119, 135 e
138 kg ha-1 de N, para os sistemas de cultivos solteiro, consorciado
com B. brizantha e P. maximum, respectivamente.

Palavras-chave: Zea mays L., plantio direto, nitrogênio, eficiência


econômica, eficiência técnica.

1
Pesquisador, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, CP. 67, CEP 16900-
000, Andradina-SP. gpmateus@apta.sp.gov.br
2
Universidade Estadual Paulista, Departamento de Produção Vegetal, CP. 237, CEP
18603-970, Botucatu-SP. crusciol@fca.unesp.br

690
Outros Temas

Zoneamento Agroecológico da Microrregião de Bom Despacho


Diagnosticando a sua Aptidão Potencial para expansão do
Sistema de Integração Lavoura-Pecuária

LANDAU, E. C.1 e GUIMARÃES, D. P. 2

A técnica de integração lavoura-pecuária (ILP) visa incentivar sistemas


de produção que integrem agricultura e pecuária, aumentando a
produção e tornando-a mais sustentável, ambiental e economicamente.
A identificação de áreas com maior potencial para promover o emprego
da técnica é extremamente importante para otimizar o uso do espaço
agrícola. A Microrregião de Bom Despacho/MG representa uma das
áreas de maior concentração de produção de leite no Cerrado brasileiro.
Considerando a área destinada a atividades agrícolas na Microrregião
em 2007, foi elaborado um diagnóstico dos municípios com maior
potencial de expansão do sistema ILP, a partir da integração espacial de
informações sobre solos, declividade, cobertura vegetal e uso do solo,
hidrografia e áreas de preservação permanente. Na microrregião foi
estimada aptidão para expansão potencial de 81.734 ha, ou 21.086 ha
na análise desconsiderando áreas legalmente protegidas em cada
município. Os municípios de Estrela do Indaiá, Lagoa da Prata e Serra
da Saudade destinaram mais área para agropecuária que a
potencialmente apta. Os municípios que apresentaram maior potencial
de expansão do ILP foram Martinho Campos e Bom Despacho.

Palavras-chave: integração lavoura-pecuária, geoprocessamento,


zoneamento agroecológico.

1
Pesquisadora, Embrapa Milho e Sorgo – EMBRAPA/CNPMS, CP. 285. CEP 35701-
970, Sete Lagoas-MG. landau@cnpms.embrapa.br
2
Pesquisadora, Embrapa Milho e Sorgo – EMBRAPA/CNPMS, CP. 285. CEP 35701-
970, Sete Lagoas-MG. daniel@cnpms.embrapa.br

691
Índice de Autores

ÍNDICE DE AUTORES

A C.J.B. 336, 378, 451, 476


F.A. 133
ABRAHIM, M. C. F. de 188
D. 687 M.C.de F. 661
ABREU, M.C.F. 654
G.B. 509, 540, 579 P.E.P. 95, 96, 110, 520, 563, 636, 637
ABUCARMA, ALEM,
V. M. 362, 543, 544 H. M. 613, 614
ACCADROLI, ALENCAR,
M. 256, 274, 284 C.A.B. 449, 450
ADELÁRIO, ALMEIDA,
F.M.S. 118, 144, 254, 407 A. do N. 629, 634
ADRIANO, A. A. 457
R. C. 474, 605 A.C. 294, 677, 681
AFFÉRRI, C.M. DE 446
F. S. 230, 272, 306, 307, 330, F. H. L. de 229, 234, 275
337, 464 I. F. 97, 505, 510, 578, 584
AFFÉRRI F. J.C.V. 387
S. 301 L. 456
AGÜERO, M.I.M. de 582
M.A.F. 180 ALOVISI,
AGUIAR, A. A. 233, 483
C.G. 321, 333, 442, 447 A. M. T. 233, 482, 483
P. A. 277, 358 ALTOÉ,
AGUIAR JÚNIOR, J.A. 373
H.O. 121, 122, 124, 143, 158, T. F. 140, 632
166, 173, 179, 187, 201, 202, 221 ALVARENGA,
AGUIRAR, R. 425
A.O. 360, 487 R. C. 167, 190, 311, 417, 430,
AHMAD, 446, 477, 480, 689
J.F. 213 ALVES,
ALANO, E.M. 688
X. 140 F.F. 95, 96
ALBERNAZ, G. A. R. 163, 164, 165, 191, 195
W. M. 178, 421 G.B. 387
ALBRECHT, J. A. 421, 434
A.J. P. 363, 659 L.A.C. 289
L.P. 303, 321, 333, 363, 370, R. M. L. 377, 445
442, 447, 659 S.J. 237, 377, 445
ALBUQUERQUE, V.M.C. 77, 255, 407, 573
A. 246, 247, 299, 391

693
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

ALVIM, ARF,
K.R.T. 298, 342, 343, 394, 396, M.V. 248, 332, 411
399, 460 O. 248, 332, 411
P.O. 308, 473, 663 ARISTIDES,
AMARAL, E. V. dos S. 227, 236, 433
T.A. 95, 96 ARNEMANN,
ANDRADE, J.A. 180
C. de L. T. de 479 ARRUDA,
C.L.T. 95, 96, 520, 563 C.E.V. 331
D. F. A. A. 183, 205 ASMAR,
J.A.C. 288, 331, 431, 542, 607, D. F. 468
608, 613, 614, 618 ASSUNÇÃO,
J.J. 524 H.F. 107, 243
L. H. L. 354, 357, 365 ÁVILA,
M. V. S. de 633 C. J. 194
P.P. 127 M.R. 303, 321, 333, 370, 442, 447
T. 660 AZEVEDO,
V. M. S. de 628, 635 A. B. 306
ANDRADE JÚNIOR, C. V. G. 527, 532, 581, 583, 591
A.S. 295, 367, 626 C.V. 506
S. 261 J. A. 536
ANJOS,
J. L. 304, 380, 438, 441
ANSELMO, B
J. L. 205, 263, 288, 431, 432 BALABUCH,
ANTONIAZZI, I. B. 262
N. 208 BALDIN,
ARAGÃO, E.L.L. 158
F.J.L. 87 BALESTRE,
T. R. P. 152, 280, 281, 293 M. 549, 595, 615
ARAUJO, BARANA
P. M. 581, 675, 676, 679 A.C. 257
S.G. 95, 96 BÁRBARO,
V.S. 373 I.M. 220, 231
ARAÚJO, BARBOSA,
D.L.C. 278, 471 D.K. 409, 415
J.P.M. 449, 450, 472 J.C. 371, 372
N. 80 M.C. 363, 370, 659
P. M. 210, 506, 527, 532, 583, R. M. 306, 439
589, 591 BARIZÃO,
V. S. 454, 478 D.A.O. 303
ARESI, BARRELLA,
V.V. 456 T. P. 325

694
Índice de Autores

BARRETO, BERTIPAGLIA,
A. C. 380 E.A. 456
H.G. 337, 464 E.A.dos S. 427
M. 175, 176 BERTOLINI,
R.R. 511 E.V. 329, 344, 361, 376, 381, 406
T. P. 504, 526, 580, 603 BERTONCELLO,
BARROS, T. F. 168, 177, 209, 216
A.S. 256, 274, 284, 385 BICUDO,
BARROZO, S. 246, 247, 296, 299, 391
L. M. 631 S. J. 112, 116, 249, 250, 251,
BASILE 252, 271, 297, 319, 349, 350,
A.G. 410 397, 398, 402, 403, 419
BASTOS, BIGNOTTO,
E. A. 105, 295, 384, 627 L. S. 511, 550, 570, 587, 590, 611
BATISTA, BLANCO,
J. N. 325 F. M. G. 423
R. O. 275, 485 K.M. 133
BATISTELLA, BOGIANI,
R.A. 253, 342, 459, 461 J.C. 286, 287, 341
BATTISTELI, BOLONHESI,
G. M. 567 D. 220
BAUDET, BONALDO,
L. 666 S.M. 131
BECKER, BONATO,
L. E. 316, 317, 393, 440, 444 C. M. 685, 687
BELLETTINI, BORAZZIO,
N.M.T. 141, 145 A.A. 290, 388
S. 141, 145, 184, 186 BORDINI,
BELTRAME, L.G. 310
J.A.M. 674 BOREGAS,
BENEZ, K.G. B. 126
S.H. 344, 361, 381, 406 BORÉM,
BERGAMIN, A. 493, 547, 576
A. C. 345, 351 BORGES,
BERNARDES, A.L. 118, 144
E.B. 394 E. P. 183
E.H. 131 E.A. 103, 259
BERNARDI, G.A. 476
M. R. 291, 382 I.B. 283
BERND, I. D. 113, 228, 229, 234, 275,
L.P. 142 279, 282, 327, 328, 413, 485
BERTÉ, M. 138
L. N. 316, 317, 318, 393, 440 M.H. 298, 673
W.L.B. 231

695
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

BORGHI, BRITO,
E. 418, 690 A. H. 104, 132, 140, 148, 152,
BORIAN, 153, 155, 156, 204, 211, 267,
T.B. 310 280, 281, 293
BORTOLINI, A.R M.B. 276, 557
L. 421 C.H. 253, 298, 342, 342, 394,
BOSCO, 396, 399, 459, 460, 461
M.J. 436 C.M. 265, 539, 597, 606
BOTELHO, O.R. 240
F.J.E. 334, 660 R. A. L. 636, 637
W. 430 BROETTO,
BOTHONA, T. 109, 111
C. 137 BROGIN,
C. A. 74, 82, 83 R.L. 522, 529
BOTTEGA, BRUGNERA,
E.L. 347, 389, 630 A. 212
BRACCINI, BRUMATTI,
A.L. 321, 333, 363, 370, 442, V.M. 133
447, 508, 537, 659, 662 BÜCKER,
BRACHTVOGEL, M. 409, 415
E. 246, 247, 299, 391 BUNGENSTAB,
E.L. 112, 116, 249, 250, 251, D.J. 395, 455, 513, 514, 516,
252, 296, 297, 319, 402, 403, 517, 554, 555, 556, 598,
419 641, 647
BRAGATO, E.J. 395, 455, 514, 513, 516,
E. 271 517, 554, 555, 556, 598,
BRAIDA, 641, 647
J.A. 409
BRANDÃO,
A.M. 253, 342, 343, 396, 399, C
459, 460 CABRAL,
R.L. 89 R. A. 300
BRANT, CAETANO,
M.C. 485 G. A. 423
R.S. 336, 378, 451, 476 CAIRES,
BRAUN, A. M. 253, 459, 460
H. 474, 585 CALHEIROS,
BRESCANSIN, A. S. 227, 236, 433
M.G. 611, 616 CALSAVARA,
BRIANEZI, L.H.F. 178
C.A. 141 CAMARGO,
BRIGHENTI, F.A. de O. 78
A.M. 178 CAMOLEZZI,
A.M.S. 448 G.B. 240

696
Índice de Autores

CAMPOS, CARPENTIERI-PÍPOLO,
H.B.N. 416, 437 V. 210, 504, 526, 580, 603, 649
O.C. 139 CARVALHO,
CANAPPELE, C.A. 449, 472
M.A. 654 D.C 654
CANCELLER, D.O. 161, 162
E.L. 337 E. S. M. 194
CANCELLIER, E. V. 337
L.L. 306, 307, 330, 337 E. V. de 117, 230, 301
CANEDO RIVERA, H. W. L. de 105, 197, 198,
A.A. 203, 268 304, 380, 426, 438, 441, 494,
CANGUSSU, 495, 496, 497, 498, 499, 500,
R.V. 485 503, 502, 533, 553, 557, 564,
CANHETE, 565, 566, 577, 575
I.A.V. 312, 427 L.S. 222
CANTÃO, M. T. M. 401, 424
F.R.O. 94, 97, 98, 101, 102, 546 M.S.N. 569
CANUTO, R. 84
E.L. 658, 668 R.P. 258, 268, 375, 489
CAPPELLESSO, W.L.de C. 367
R. B. 272, 301 CASA,
CARBONARI, R.T. 159, 199
A.B. 312, 427 CASAGRANDE,
V.B. 312, 427, 456 G. 655, 658
CARDOSO, CASELA,
G.A. 558, 574, 586 C.R. 76, 128, 129, 161, 162,
M.J. 105, 295, 364, 367, 384, 196, 217, 223, 461, 601
496, 499, 502, 535, 553, CASSOL,
563, 577, 626, 627 L.C. 409
V.M. 280, 281 CASTRO,
W.S. 493, 547, 576 A. A. D. N. 311, 446
CARDUCCI, A.M.C 339, 436
C. E. 185 E.M. de 94, 100, 102, 108
CARLESSO, G.S.A. 286, 287, 341
R. 109, 111, 625 N. M. R. 324, 638
CARMO, O.P.C.M.de 551
M.A.P. 489 P.R.C. 400
M.G.F. 261 R. 666
CARNEIRO, CATO,
A.A. 75, 81, 87, 89 S.C. 370, 400
A.C. 88 CAVALCA,
G. G. 557 P.A.M. 685
H.L. 672 CAVALSANA,
M.H. 88 L. H. C. 416
N.P. 75, 76, 88, 89

697
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

CAZENTINI FILHO, CORRÊA,


G. 220, 231 A.S. 139
CAZETTA, M. L. P. 300, 392, 457, 458, 610
D.A. 231, 320, 360, 371, 372, CORRÊA DE SÁ,
374, 465, 470, 487, 488 C.H.A. 464
J.O. 360, 487 D.A. 272
CECCON, CORREIA,
G. 313, 390, 530, 559, 588 D. M. C. 145, 186
CELLA, COSTA,
M. 617 A.C.S. 242, 428
CESSA, A.C.T. 260, 264, 317, 322,
R. M. A. 168, 177, 209, 216 444, 665
CHAVES, A.G. 360, 487
L.G. 335, 539, 606, 610 C. C da S. 285, 323
CHEIDA, C.A. da 621
C. I. 643 C.D.O. 260, 264, 322, 665
CHRISTOVAM, D. F. 526, 580
R.S. 121, 122, 124, 143, 158, D.S. 439
166, 173, 179, 187, 201, 202, 221 E.F.N. 531, 574
CLEMENTE, J. 654
E. P. 311 J. M. N. da 628, 635
CLÓVIS, L.P. 535, 612
L.R. 242, 428 M.A.G. 212, 466, 467
COELHO, M.J.N. 214
A. M. 79, 311, 369, 479, 480, R.V. 128, 129, 162, 196, 217
486, 512, 528, 561, 573 T.C. da C. 425
F.C. 454, 478 T.R. 178
G.T.C.P. 81, 87 COSTA JR,
G.T.P.C. 89 H. C. 184, 186
R. R. 653 COSTA NETTO,
COLAÇO, A. P. 148, 152, 153, 280, 281, 293
F. W. 233, 405, 482 COSTA SANTOS,
CONCEIÇÃO, F.M. 538, 594
P.M. 655, 658, 667, 668 COUTINHO,
CONDE, G.V. 276
G. V. 316, 318, 393, 440, 444 CRISTELI,
CONRADO, E.B. 223
T. 508, 537 CRUSCIOL,
CONTI, C.A.C. 418, 690
C. 340, 429 CRUZ,
CONUS, C.D. 493, 547, 576
L. A. 345, 351 F.A. 150, 231, 271, 453
CORDEIRO, I. 125, 127, 135, 139, 149,
W.do P. 483 167, 170, 172, 190, 200

698
Índice de Autores

J.C. 125, 270, 383, 417, 425, DEMIATE,


434, 435, 477, 480, 490 I.M. 257
J.C.C. 135 DEMITO,
L. G. 182 A. 621
N.A. 124 DENUCCI,
S. C. 246, 247, 299, 391 S. 271
S. C. S. 112, 116, 235, 249, 250, DERESZ,
251, 252, 319, 402, 403, 419 F. 449, 450, 472
S.J.S. 235 DEUBER,
CUENCA, R. 290, 388
M. A. G. 644, 646, 648 DIAS,
CUNHA, J. J. 233, 452, 482
E.E. 518, 551, 552 L.M. 515
R.C.V. 373, 454, 478 DINIZ,
G. M. M. 275, 485
M.S. 516, 517
D R.P. 308, 473, 663
DAL POGETTO, DIOSEFER,
M.H.F.A. 121, 122, 124, 143, D.P.M. 312, 427, 456
158, 166, 173, 179, 187, DOMINGUES,
201, 202, 221 D. B. 184, 186
DALPASQUALE, R. 654
V.A. 181 DOTTO,
DANELLI, M.A. 272, 306, 307, 330, 337, 464
A.L.D. 159 DOURADO,
DANTAS, I. C. 279, 282, 283, 327, 328
J.A. 518, 534, 551, 552 DUARTE,
DAVIDE, A. M. A. 279
L.M.C. 509, 548, 609 A.P. 136, 150, 220, 231, 271,
DE OLIVEIRA, 290, 388, 453, 481, 536, 594
M. F. 434 E.S. 217
DEBEM, J. 74, 137
E.M.A. 596 J.A.L. 626
DECARO JÚNIOR, J.M. 82, 83
S.T. 465, 470, 488 J.O. 642, 650
DECIAN, M. M. 194
M. 530 DUARTE JUNIOR,
DEGRANDE, J.B. 260, 264, 318, 444
P. E. 209, 216, 222 DUDIENAS,
DELLA LUCIA, C. 150, 220, 231, 271
T.M.C. 139
DEMARCHI,
D.S. 240

699
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

E FEITOSA,
F.S. 471
EKCLUND, L. F. 494, 495, 500, 553, 564,
C.R.B. 478 566, 575, 648
ELOI, FELDHAUS,
I.B.O. 569 I.C. 213
EMATNÉ, FENGLER,
H.J. 540, 604, 609 G. W. 291, 382
EMYGDIO, FERMINO,
B.M. 507, 572 T. C. 126
ENDRIGO, FERNANDES,
P.C. 78, 159, 199, 232, 324, D. 415
408, 462, 463 D.M. 349, 350, 397, 398
EVANGELISTA, E.C. 189, 192, 193, 315
J.R.E. 334, 660 F. 434
J.C. 349, 350, 397, 398
F
M.S. 103, 259
FAGUNDES, S. S. L. 483
J.L. 115 FERRANTE,
FALQUETE, M. J. 184
J. C. 269 FERRAREZI,
J.C.F. 267 J. O. F. 405, 452
FALUBA, FERRAZ,
J.S. 597, 606 L.O. 629, 634
FANCELLI, FERREIRA,
A. L. 169, 366, 368 A.A. 385
FANTIN, A.S. 196, 217
G.M. 150, 175, 176, 220 C. R. R. P. T. 645
FAQUIN, E.A. 538, 594
A. 395, 455, 513, 514, 516, F.B. 213
517, 554, 555, 556, 598, J.J. 430
641, 647 J.M. 562, 592
FARIA, J.P. 248, 332, 411
M. V. 338, 404, 567 M.V. 459
V. R. 505, 510, 578, 584 P. P. L. 300
FARIA FILHO, R. A. D. C. 531, 579
J. F. A. 305, 468, 469, 686 R.L. 618
FARIAS, T.E. 127
J.R. 180 W. P. M. 628, 633, 635
T. A. 644, 646, 648 FERREIRA NETO,
FATORETTO, M.E. 410
J. 213 FEY,
FEDRY, E. 340, 359
G. 303 FIDELIS,
R. R. 230

700
Índice de Autores

FIGUEIREDO, FREITAS,
M. L.C. 167 I. L. de J. 373, 454
M.L.C. 135, 149, 170, 172, 200 J. de 146, 147
U.J. 531, 548, 560, 600 M.E. 128, 223
FILHO, R. J. de 379, 643
A. X. S. 268 R. M. 510
G.C. 107 R.S. 150, 220, 231
FINGER, S.P. 373
F.L. 392 FREITAS JÚNIOR,
FIORENTIN, S. P. 373
C. 93, 352 FRÉZ,
FIORI, J.R.S. 322, 665
M. S. 271, 297 FRIGERI,
FLENGA, T. 231, 320, 371, 372, 374,
A.I.S. 661 465, 470, 488
FONSECA, FRIZZAS,
N.S. 240 M.R. 82, 83
R.G. 269 FURLAN,
FONTANETTI, F. 359
A 300, 325, 458 FURLANI,
FONTOURA, C.E.A 416
D. 656 FURLANI JUNIOR,
FORMENTINI, E. 239
D. 428 FURTADO,
FORNASIERI FILHO, M.B 349, 350, 397, 398
D. 231, 320, 372, 374, 465, W. A. 643
470, 488 FURTINI NETO,
FORTES, A.E. 489
M. A.F. 524 FUSCALDI,
FRACASSO, J. 606
G.V. 80 J. L. 335
FRANÇA,
A. C. 346 G
F. C. T. 421 GABRIEL,
J.M. 556, 598 T. dos S 644, 646, 648
FRANCISCHINI, GALLO,
V.M. 211, 267 P. 146, 147
FRANCISCO, P.B. 150, 538, 594
É. R. 230 GALVÃO,
FRANCO, J.C. 610
A. A.N. 229, 234 J.C.C. 300, 325, 392, 417, 457,
FREIRE, 458, 474, 477, 480, 585
F.M. 430, 479

701
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

GAMA, GODINHO,
A.J.M. 298 V. de P.C. 522, 529
E.E.G. 521 GOIS,
J. C. M. 218, 348, 412 J.S.de 675, 676, 679
GAMERO, GOMES,
C.A. 329, 376 C.F. 309, 405, 483
GANDOLFO, D. P. 631
M.A. 184, 186 E.A. 73, 76, 79
GARBUGLIO, E.P. 303
D. D. 504, 506, 526, 532, 580, 581, F.H.de C. 485
589, 603, 617 J. B.V. 304, 380, 438, 441
GARCIA, L.S. 342, 343, 396, 399, 459, 460
J.C. 650 M. 74, 137
GATTELLI, M.E.S. 483
M. 93, 114 M.S. 82, 83
GAVA, V. M. 283
F. 159 GOMIDE,
G. J. C. 227, 236, 433 R.L. 95, 96, 384, 563, 627, 636,
GENTIL, 637
R.M 195 GONÇALVES,
GERAGE, A. H. 301, 307, 464
A.C. 210, 506, 526, 589 A.C. 675, 676, 679
GESSWEIN, A.F. 121, 179, 221
A. 138 L.D. 479
GHELLER, N.T.A. 81
J.L. 339, 362, 436, 543, 544 R. A. 205
GIACHINI, GONÇALVES JUNIOR,
R.M. 174 A.C. 429
GIODA, GONDIM,
M. D. 262 T.C.O. 535
GIOLO, GONTIJO,
F.P. 212 M.M. 190
GIORDANI, GONTIJO NETO,
R.F. 466, 467 M.M. 167, 311, 430, 446
GIROLDO, GOTARDO,
A.F. 484 M. 656
GIROTTO, GRASEL,
L.G. 673 C. H. 111
GITTI, L. F. 109, 111
D.C. 248, 332, 411 GRAVENA,
GLÓRIA, R. 80, 84
M.B.A. 681 GRIS,
GOBBI, C.F. 660
F. C. 422 GUADANIN,
E.C. 256, 274, 284

702
Índice de Autores

GUEDES, HOMECHIN,
E. 545 M. 182
E.O. 525, 535 HOSHINO,
F.L. 600, 604, 609 H. A. 379, 643
J. V.C. 180 HUIJSMANS,
GUIMARAES, M.E. 456
C.T. 546 HUZIWARA,
L.J.M. 118, 546, 593 E. 373
P.E. 593
GUIMARÃES, I
A.S 336 IAMAMOTO,
C. T. 77, 85, 86, 88, 571, 573 M. M. 151, 157
D. P. 691 IANI,
F. B. 80, 84 F. 85
L.J. 545 INAMASU,
L.J.M. 503, 521, 523, 563, R. Y. 486
571, 573, 601, 657 INOCÊNCIO,
P.E.O. 105, 493, 502, 503, M.F. 291, 309, 313, 389, 559
521, 525, 535, 545, 547, INTROVINI,
571, 573, 576, 577, 601, 612 E.P. 363, 659
P.E.P. 563 ISHIDA,
S.C. 174 E. T. 195
V.F. 260, 264, 322 ISHII-IWAMOTO,
GURGACZ, E. 687
D. 359, 422 ISHIKAWA,
F. 359, 422 A. 142
GUTIERREZ, ITO,
F. S. D. 152, 153 M.A. 271, 481, 536
R.S. 309 IWANO,
H F.K. 607, 608

HASTENPFLUG, J
M. 241 JACCOUD JR
HEBERLI, D. 257
E. 621 JANDREY,
HEID, D. J. 408
D. M. 185 D.B. 78, 159, 199, 232, 324, 462,
HEINEMAN, 463, 638
A.B. 95, 96 P.E 322, 665
HILARIO, P.E. 665
J.M.N. 208 JARDIM,
HIROOKA, R.R. 378
E.Y. 142 S.N. 85, 571

703
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

JESUS, L
L. L. 348, 412
LACERDA FILHO,
JUNIOR, A. F. de 621
G.B.S. 550, 590, 611 LANA,
JUSTO, U. G. P. 73, 75, 77, 86
C.L. 599 LANÇANOVA,
K J.A.C. 273
LANDAU,
KANEKO, E. C. 671, 680, 691
F.H. 248, 331, 332, 411 LANDIVAR,
KARAM, S.C.V. 289
D. 100, 108, 215, 218, 219, LANGE,
346, 348, 412, 425, 677, M.J. 317
681, 682 LANZA,
KASAI, M.A. 206, 207, 244, 245
F. S. 130, 231 LARA,
KISHINAMI, J.F.R. 479
L. 130 LAUXEN,
KLINK, L. 666
U.P. 461 LE BRAS,
KNIES, A. 657
A. E. 109, 111, 625 LEAL,
KOAKOSKI, A.J.F. 183, 263, 288, 431, 432
T. C. A. B. 117
A. 347, 389, 630
LEÃO,
KOBAYASTI,
M. L. 167
L. 188
P.C. 231
KOCHIAN,
LEITE,
L.V. 77 C.E.P. 521, 563
KOCHINSKI, L.F.C. 364
E. G. 106, 355 LEMES,
KODAMA, L. 213
C. 168, 177, 209, 216, 291, 382 LEMOS,
E. 168, 177 J. P. 229, 234, 282
KÖLLN, R.E. 107, 243
O. T. 386 LENZI,
KONZEN, E. 242, 428
E. A. 689 LIMA,
KOSHIKUMO, J. L. 586, 604
É.S.M. 175, 176, 631 J.G.A. 518, 534, 551, 552
KOTZ, J.M.P. de 302, 426, 518, 533,
T. E. 359, 422 534, 551, 552
KOYAMA, M. L. de 518, 534, 551, 552
S. 145 R. O. 326, 524, 539, 605
KUHNEM JÚNIOR, R.S. 133
P.R. 159, 199 T.G. 104

704
Índice de Autores

LIMA JR, M
I. S. 168, 177, 209, 216
LIRA, M. PELÁ,
M.A. 494, 497, 498, 533, 534, G.M. 437
552, 564, 565 MAASS,
LOBATO, L. 462
A. K. S. 123, 163, 164, 165, 191 L.B. 78, 159, 199, 232, 408, 463,
LOBO, 638
F. A. 174 MACADO,
LOLLATO, D. 280, 281
R.P. 310 MACAGNAN,
LOMBARDI, E. 171
C.T. 454, 478 MACEDO,
LONGO, S. C. de 126
L. A. 671 MACHADO,
LOPES, C. 246, 299, 391
A. D. 570 J. C. 604
T.I.C. 132, 155 L.B. 649
V.S. 277, 358 M. de F. P. da S. 616
LORENÇONI, M. F. P. S. 570
R. 117 R.F. 173, 187
LOSS, R.S. 169, 368
A. 103, 259 MACHINSKI JR
LOUREIRO, M. 257
C. 456 MACIEL,
L. J. 219 C.T. 128, 223
LOURENÇÃO, P. H. F. Z. A. 171, 262
A.L. 136 MAGALHÀES,
LOURENTE, P. C. 86
E. R. P. 233, 405, 452, 482 MAGALHÃES,
LOURES, J.V. 77, 85, 88, 89, 512, 519,
F. R. 269 520, 528, 561, 568, 573
LOUZADA, P.C. 94, 97, 98, 100, 101, 102,
J.A. 638 108, 215, 546
LUCAS, V. R. 228, 229, 279
M. G. 228, 275 MAIA,
LUCHESE, J. M. S. W. 123
A.V. 242, 428 T.J.A.F. 195
LUCKMANN, U.D. 203, 258
J.M. 189, 192, 193 W. J. M. S. 163, 164, 165, 191,
LUNARDI, 195
R. 212 MAICON,
LUNEZZO, J.B. 339
R. de O. 615 MAINARDI,
R.O. 549, 595 P.C. 418

705
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

MANFIO, MASS,
F.A. 292, 475 L. 324
MANGOLIN, MATA,
C.A. 570, 616 D.C. 203, 413
MANZONI, S. S. da 644, 646, 648
C. G. 80, 84 MATEI,
MARAFON, R. 362
F. 688 MATEUS,
MARCHETTI, G.P. 115, 418, 690
M.E. 309 MATOS,
MARCHIORO, D. de 660
V. S. 171, 262 MATOSO,
MARION, A. M. 185
M. L .P. 653 A. O. 313, 347, 354, 357, 390,
MARIUCCI, 559, 630
G.E.G. 133 MATRANGOLO,
MARQUES, W.J.R. 125, 270, 417, 421,
O. J. 181, 238, 257 425, 434, 490, 683
MARRA, MATSUNAKA,
P.H. 524 C.S. 204
P.H.A. 585, 605, 606 MATTE,
MARRIEL, L. C. 382
I.E. 73, 79, 118, 144, 217, 254, 255, MATTIONI,
407, 477, 523, 546, 571, 593 F. 174, 188
MARTELLI, MEDEIROS,
T. 185 A.A. 471
MARTIN, MEERT,
T. N. 241, 409, 415 L. 386
MARTINS, MEIRELLES,
A.L.M. 231 P. G. 542
A.L.P. 312, 427 W.F. 134, 503, 521, 571, 573, 601
B. C. 305, 468, 469, 686 MELÉM JUNIOR,
C.E. 178, 448, 449, 450, 472 N.J. 240
E. P. 301 MELLO,
F.C. 312, 427 P. F. de 379, 643
I.S. 678 MELO,
J. D. 109, 111, 625 E. P. 168, 177, 185, 209, 216, 291
R. O. 283 F. de B. 364, 367
R.R. 168, 177, 209, 216, 382 K. E. O. 105, 197, 198, 494, 495,
S. B. 656 497, 498, 499, 500, 553, 564,
MASCARENHAS, 565, 566, 577, 644, 646, 648
M.H.T. 430, 479 L.A.C. 112, 116, 402, 403
MASCHIO,
R. 626

706
Índice de Autores

MENDES, MIRANDA,
A.G . 295 E. de L. 629, 634
A.P. 95, 96 G.V. 99, 101, 265, 326, 335,
F.F. 657 457, 458, 474, 523, 524, 535, 539,
M.C. 104, 132, 140, 156, 203, 546, 585, 596, 597, 605, 606,
204, 258, 267, 489 610
M. D. L. 653 MIRANDA FILHO,
M.H.S. 574, 579 J.B. 617
M.P. 473 MONTALVO,
S. M. 126, 671, 680 M.N. 654
MENDONÇA, MONTEIRO,
A. 112 F.M. 439
E. A. F. de 174, 188, 661 MORAES,
MENEZES, D.P. 514, 516
A. F. 197, 198, 495, 497, 500, E.A. 684
553, 565, 566, 575, 644 E.B. 256, 274
B.B. 243 E.R. 437
C.C.E. 284 G. C. 291, 365, 382
MENTEN, G.C.P. de 145
J.O.M. 138 M.H.D. de 138
MESQUITA, MORAIS,
E.E. 317, 318 F.B. 278, 471
V. G. 282 H. 515
V. M. 328 MORCELLI JR.,
MIACHON, A. 212
L.P. 169, 368 MOREIRA,
MICHALOVICZ, D. 153
L. 386 F. C. 685, 687
MICHELI, G. M. 325
A. 146, 147 J. A. 435
MIGUEL, J. A. A. 401, 424, 490
P.S.B. 449, 450, 472 L. R. 265
MIGUEL-WRUCK, R.M.P. 562, 592
D.S. 206, 207 MORI,
MIKAMI, A. 641, 647
A.Y. 210 MOTA,
MILANI, M. S. 300
K. F. 550, 590 MOTERLE,
MILLÉO, L.M. 508, 537, 590, 662
M.V.R. 356, 484 MOURA,
MINGUINI, N. C. 532, 591
R. 263, 288, 431, 432 MOYA,
MIOTTO, L. T. 379, 643
D. 405, 482

707
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

MÜLLER, NOGUEIRA,
M. M. L. 386 J. G. A. 320, 374
MUNIZ, NONOMURA,
F.R. 212 F.E. 141
R. G. 188 NÖRNBERG,
J. L. 338, 404
N NOVELINO,
NAGASHIMA, J.O. 309, 345, 347, 351, 389
G.T. 385 NUNES,
NASCIMENTO, C. M. 233, 405, 452
C. 298, 394 D. P. 530
F.M. 349, 350, 397, 398 D.N. 390
M. M. A. do 276, 302, 426, 557 L.F. 471
S. P. 384, 627 O
W.G. do 273
NAVES, OLIBONI,
A.L.M. 396 R. 338, 404, 567
NAZARENO, OLIVEIRA,
A. C. 230 A.B.M. 395, 455
NEGRI, A.C. 79, 95, 144, 407, 425,
L. A. 184 490, 573, 593, 602
NERES, A.V. 449, 450, 472
M.A. 317, 318, 444 C.A. 73
NÉRI, C.M. 82, 83
J. 688 D.R.F.de 298
NETO, E. 87
A. L. N. 313 E. C. de 628
F.A. 278 E.A de P. 292, 475
I.L.de.S. 511, 550, 587, 590, 611 E.A. 629, 634
R. F. 301 E.F. 174
NETTO, E. G. de 656
D. A. M. 602, 653 F. A. A. de 675, 676, 679
NEUMANN, F.A.S. 73
M. 338, 404, 674, 688 G.T.M. 266
NEVES, I. R. de 197, 198, 304, 380, 438,
A.A.O. 79, 118, 254 441, 494, 495, 496, 497, 498,
F.P.P. 574, 600, 609 499, 500, 553, 564, 565, 566,
NIESING, 575
P.C. 315 J.A. 334, 660
NILMANN, J.S. 515, 599
M. 567 J.S.F. de 518, 551, 552
NOCE, K.C. 308, 334, 473, 615
M. A. 346, 689 L. O 335
L. R. 283, 597

708
Índice de Autores

M.A. 292, 475 PAGLIS,


M. C. R. 79, 255 C. M. 632
M. F. 218, 219, 425, 477, 480 PAIVA,
M. W. de 227, 236, 433 C.L. 672
M.R. 674, 688 E. 86
M.T.S. 76 L.V. 87
N. F. 348, 412 PANOFF,
O.J.O. 638 B. 664
P.S.R. 317, 318, 340, 429, 444 PÂNTANO,
R. C. 171 A.P. 220
R.M. 476 PARENTONI,
S.S.C. 235 S. N. 86
T. B. A. 227, 236, 433
S.N. 86, 94, 100, 102, 108,
T.R. de 257
503, 521, 563, 571, 573, 601
V. D. 441
PARIZOTTO,
OLIVEIRA NETO,
A.V. 685
C. F. 163, 164, 165, 191, 195
OLIVIERA, PATERNIANI,
P.S.R. 260, 264 M.E.A.G.Z. 453, 536, 538, 594
ORSINI, PAULA,
I. P. 182 G.J.E. 113
OTA, R.C. de 673
E.C. 136, 481 R.Q. 255
R. S. F. 354 PAULI,
OTA. L. 141
R. S. F. 357 PAVAN,
OYARZABAL, M. A 675, 676, 679
A.N. 674 PAVLAK,
A.F. 340, 429
P PEDRO,
PACCOLA-MEIRELLES, E.S. 134
L. D. 134 PEDROSO,
PACHECO, F. F. 354, 357, 365
C. A. P. 105, 285, 323, 490, 496, R. G. 643
497, 498, 499, 500, 502, 503, PEGUIN,
521, 559, 573, 577, 601, 612 J.R.M. 362
C.P. 571 PEITL,
PADILHA, D. C. 182
L. 85 PEIXOTO,
PADRE, N. 305, 469
J. DAS G. 687 PELÁ,
PAES,
A. 437, 599, 686
J.M.V. 206, 207, 244, 245
PELEGRINELLI,
M.C. 678, 682
M.V. 312, 427
M.C.D. 215, 218, 294, 493, 547,
PELICHO,
576, 677, 681
A.F. 675, 676, 679

709
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

PELLEGRINI, PETRILLO,
L. G. de 338, 404 C.P. 76, 87
PELUZIO, PETRY,
J. M. 230, 272, 464 M. T. 109, 625
PELÚZIO, PIANA,
J.M. 330 A.T. 232
PEREIRA, PICOLI,
A.F. 629, 634 E. A T. 75
A.I.A. 139 PIEDADE,
A.M.A.R. 632 R.C. 453
B.F. 562, 592 PIFFER,
E.M. 334 C.R. 329, 344, 361, 376, 381, 406
F. J. 94, 100, 102, 108 PIGOZZO,
F. R. 246, 247, 299, 391 A.T.J. 242, 428
F.R.S. 112, 116, 235, 249, 250, PILATTI,
251, 252, 319, 402, 403, 419 F. 415
J. L. A. R. 228 PIMENTEL,
J.A.R. 104 C. 261
J.L.A.R. 104, 113, 156, 204, PINHO,
211, 266, 413, 443, 632 D. V. de 228, 327, 328
L. F. M. 227, 236, 433 L. 294, 677, 681
L.C. 325 R.G.V. 266, 267
L.F. 278, 471 PINTAR,
M.F. 81 A. F. 182
P. 137 PINTO,
R. 80, 84 A.P. 273
R. M. 405, 452 C. B. 306
R. S. 686 R.J.B. 569, 616
R.C. 509 PIPOLO,
S. B. 185, 365, 382 V. C. 664
PEREIRA FILHO, PIRES,
I.A. 215, 218, 219, 270, 383, C.H.P. 493, 547, 576
425, 435, 490, 683, 684 R. 256, 274
ISRAEL A. 434 PITELLI,
PERES, R.A. 410
R.M. 599 PIVETTA,
PEREVERZIEFF, L. 359
R. 641, 647 PLETSCH,
PERINI, A. 93, 114, 352, 414, 420
C.R 180 PORTES,
PESKE, A. 131
F. 666 POSSENTI,
S. 666 J.C. 409
PETINELLI JÚNIOR, POTT,
A. 271 C. A. 386

710
Índice de Autores

POZZA, RAETANO,
E.A. 161, 162 C.G. 121, 122, 124, 143, 158,
PRADO, 166, 173, 179, 187, 201, 202,
E.P. 121, 122, 124, 143, 158, 166, 221
173, 179, 187, 201, 202, 221 RAFULL,
M. M 305, 468, 469 L.Z.L. 630
PRATA, RAMALHO,
D. A. F. 646, 648 A.R. 522, 529
PRETE, M.A.P. 548
C. E. C. 385, 589 RAMBO,
PRIA, L. 212
M.D. 192, 193 RAMOS,
PRICINOTTO, R.V. 312, 427, 456
L. F. 181, 238 V. 150
PRIMO, V.J. 271
L. I. 422 RAMOS JÚNIOR,
PRUDENTE, E.U. 136, 150, 271, 481, 536
C.B. 253, 396 RECHE,
PRUZAK, D.L. 181, 238, 363, 659
F. 262 REINA,
PURCINO, E. 272
H. M. A. C. 421, 434 REINHEIMER,
Q M. L. 687
REIS,
QUADROS, B. 685
P. D de 78, 463 F. P. 307
P.B.de 232 M.C. 579, 600
QUEIÓZ,
O. V. dos 276, 302, 426
M. V. B. M. 185
W.F. 474, 585, 605
QUEIROGA,
RENDE,
A.P.C. 457
A. 656
QUEIROZ,
RESENDE,
L.R. 125, 270, 383, 417, 421,
I.C. 461
425, 434, 477, 480, 490, 520,
RESTLE,
525, 545, 683, 684
J. 338, 404
V.A.V. 525, 535, 545, 657,
672, 683, 684 REZENDE,
QUIRINO, T.P. 410, 437
J.R. 621 REZZADORI,
A. 340, 429
R RIBEIRO,
RABBERS, A.P.P. 169, 368
D. 362 A.S. 234, 275
RABEL, J.Z. 582
M. 86 P. E. de A. 99, 154, 160, 525,
545, 653

711
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Q.R. 364 ROS,


V.Q. 367, 626 V.V. 630
RICCE, ROSA,
W da S. 237, 377, 445 P. P. 613, 614
RICCI, ROSA FILHO,
E. 131 S.N. 599
RIEDO, ROSOLEM,
I.C. 131 C.A. 286, 287, 341
RIGO, ROSSATO,
E.T. 424 R.B. 312, 427
RIGONI, ROSSI. R. S. F.
E. R. 354 R. S. F. 357
RIOS, ROSSINI,
S.A. 493, 547, 576, 682 J. R. B. 182
ROCHA, ROSSOL,
C.G. 467 C.D. 322, 665
D. R. 353 ROTTA,
G.R. 378 L. R. 543, 544
J.Q. 214 ROVARIS,
L.M. P. da 105, 494, 496, 502, 565, S. R. S. 527, 532, 581, 583, 591
577 ROVERI JOSÉ,
M.C. 97, 98, 99, 101, 512, 519, S.C.B. 663
528, 546, 561, 568, 610 RRODOVALHO,
V. P. C. 353 M.de.A. 550
W.S.D. 178, 448, 449, 450, 472 RUTHES,
ROCKEMBACHER, E. 146, 147
R. 562, 592
RODOVALHO, S
M.A. 303, 587, 659 SÁ,
RODRIGUES, F.C.B. de 145
C. S. 575 M. E. 618
C.G. 672 SACCON,
F. 99, 101, 512, 519, 528, 561, C.A.T. 199
568 SAKAMOTO,
H. F. F. 228, 229, 279, 328 R.L. 366, 368
H.F.F. 234 SALDANHA,
J.A. 99 A. 93, 114, 352, 414, 420
J.A.S. 101, 378, 451, 512, 520, G.S. 625
528, 561, 568, 672 L. 74, 137
M.A. 284 L.A. 82, 83
ROHDEN, SALGADO,
V. S. 194 K.C.P.C. 663
ROQUE, SANDOVAL JR,
A.P. 273 G.B. 511, 570, 587

712
Índice de Autores

SANGOI, SCHIPANSKI,
L. 93, 114, 352, 414, 420 C.A. 146, 147
SANS, SCHMITT,
L. M. A. 628 A. 93, 114, 352, 414, 420
SANTANA, SCHOLZ,
D. P. 650 F. 543, 544
J.S. 437 SCHWEITZER,
SANTOS, C. 114, 352, 414, 420
A. C. 80, 84 SCHWINGEL,
A.J.M. 271 M. E. 185
A.M. 116 SCOPEL,
A.M.B. 449, 450, 472 I. 243
A.O. 148, 155, 258, 266, 268, 443 SENA,
A.R.M. dos 539 M.R. 535, 540, 558, 586, 612
C. 74 SERPA,
C.C. 82, 83 D.S. 277
E.L. 385, 589 M. 324
F. G. dos 110, 520, 627 M. da S. 232, 408, 463
F.J.S 295 M.S. 199, 462, 638
F. M. 185 SEVERO,
F. S. dos 587, 611 L. F. 109, 111
J. 305, 468, 469 SHIMOYA,
J. R. 246, 247, 299, 391 A. 285, 323
L.S.D. 375 SHIOGA,
M.A. 206, 207 P. S. 377, 506, 589
M.M. 392, 457, 458, 474, 585 SIEBENEICHLER,
N.C.B. 115 S. C. 117, 330
P.H.A.D. 531, 548, 586 SILOTO,
R.F. 508, 537 R.C. 130
S. 148, 152, 153, 280, 281, 293 SILVA,
SANTURIO, A.C. 290, 388, 584
J.M. 137 A.F. da 601
SAWAZAKI, A.G.da 256, 274, 284
E. 231, 271, 453, 536, 594 A.R 307, 384, 503, 521,
SCALOPPI, 563, 571, 573, 601
É. A. G. 175, 176 A.R.B. 395, 455, 513, 514, 516,
SCAPIM, 517, 554, 555, 556, 598
C.A. 321, 333, 442, 447 A.S. da 452, 482, 483
SCHAFFERT, B.M.S. 631
R.E. 77, 89, 99, 101, 512, 519, C.A. 663
520, 528, 535, 561, 568, 573 C. L da 629, 634
SCHEER, C. L. S. P. 542
O. 320, 371, 372, 374, 465, C. S. 163, 164, 165, 191, 195
470, 488 D. A. 354, 504, 526, 580, 603
D.D. 128, 196, 223

713
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

E.M. 105, 384, 627 SIMÃO,


F.G. da 302 R.S. 131
F. L. 504, 526, 580, 603 SIMONETTO,
G.B. da 356 R. 522, 529
G.T.G. da 186 SIMPLÍCIO,
I. C. 247 J.B. 276, 302, 426, 557
I.C.O. 243 SOARES,
J. 602 M.M. 667
J.A.A. 79 M.O. 97, 98, 101, 523, 546, 571, 593
J. C. M. R. 305, 469, 686 M.S. 217
J. F. 279, 327 SOBOTTKA,
J.C.V. 265, 326, 597 R.P. 142
J.P.D.S. 476 SOBRAL,
J.W. 612 L. F. 304, 380, 438, 441
K.G. F. 607, 608 SOUSA,
L.A. 512, 519, 561 J. H. 422
L. J. F. 506, 527, 532, 581, 583, J.C. 609
591 J.F.S. 248, 332
L.A. 99, 101, 528, 568 J.S. 411
L.R. 89 SOUZA,
M. A. V. 628, 633, 635 B.O. 129, 223
M.G. da 690 C.M.A. de 222, 347, 389, 630
M.R.R. 231 D. L. M. 686
N. S. da 647 F. R. 345, 351
N. S. S. da 641 I. F. de 346
O.C. da 146, 147 I.J.M. 241, 409, 415
P. R. da S. 408 I.R.P. 87
P.G. 217, 255, 407 J.A. 244, 245
P.R.F da 78, 232, 324, 462, 463 J.C. 509, 528, 531, 540, 548, 549,
P.R.F. 159, 199, 638 558, 560, 568, 574, 579, 586,
R.B. 139, 172 595, 600, 604, 615
R.F.L. 504, 526, 580, 603 L. C. F. 289, 354, 365, 357
R.H. 439, 607, 608 L. V. 524, 539, 597, 605
R.P. da 631 N.O.S. 278, 471
T. A. 569 R.C.V. 449, 472
T. M. N. 613, 614 S. G. H. 526, 580, 649
U.C. 118, 254, 255, 407 S.R. 103, 259
V.A. 599 T.C. de 94, 97, 98, 100, 102, 108
SILVA J. T.M. 142
C. M. R. 468 SOUZA FILHO,
SILVA JÚNIOR, A.X. 113, 132, 155, 156, 211,
V.L.R. 366, 368 266, 269, 413, 443
SILVEIRA, SOUZA JUNIOR,
C.M. 360, 470, 487 I.G. 242, 428
D.L. 342

714
Índice de Autores

SOUZA JÚNIOR, TAVARES FILHO,


C.L. 573 J.J. 557
SOUZA SOBRINHO, TEGONI,
F. 178, 448, 449, 450, 472, R. G. 567
515, 599 TEIXEIRA,
STEFANELLO, E. C. 282, 283, 327
F.F. 222 F. F. 563, 588, 602, 678
STEINER, G.D. 217
F. 316, 393, 440 I. R. 256, 274
STONE, J. M. A. 254
L. F. 401 M.B. 103, 259, 261
STORCH, TERABE,
G. 213 T. T. 379, 643
STRADA, TERASAWA JR,
W. 231 F. 582
STRIEDER, TEXEIRA,
M. L. 232, 463 F. F. 384
STÜLP, L.R. 662
M. 321, 333, 442, 447 TICELLI,
SUEKANE, M. 220, 231
R. 168, 177, 209, 216, 291, 382 TIMOSSI,
SUMIDA, P.C. 410, 416
C. H. 182 TINOCO,
SUNADA, C.F.S. 73, 76
N.S. 395, 455, 513, 514, 554, 555, 598 TOGNI,
D.A.J.T. 138
T TOMCHINSKY,
TABOSA, B. 112, 116, 402, 403
J. N. 276, 302, 426, 495, 496, 498, TOMQUELSKI,
499, 518, 557, 564, 566 G. V. 183
TAKAHASHI, TONIN,
A. 182 T.A. 321
L. S. A. 664 TORRES,
TAMANINI, J. P. 379, 643
L. 182 TRINDADE,
TAMURA, A.P.R. 616
H. 242, 428 TSUKAHARA,
TARDIN, R.Y. 106, 355
F.D. 99, 101, 110, 417, 434, 477, TSUNECHIRO,
512, 519, 520, 528, 561, 568, A. 645
683, 684 TSUTSUMI,
TAVARES, C.Y. 339, 362, 436, 543, 544
J.A. 426
S. 115, 400

715
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

U VESOHOSKI,
F. 171, 262
UEBEL, VIANA,
J. 109, 111, 625 C. M. 233, 452, 482
UENO, J. M. S. 505, 510, 578, 584
R.K. 291, 382, 674 L.F. 560
UNIOR, M.C.M. 430, 446, 479
G.A.C. 99 P.A. 154, 160, 167, 190, 612
UTUMI, VIDAL,
M.M. 522, 529 P.A. 629, 634
VIDIGAL,
P. S. F. 238
V
VIDIGAL FILHO,
VALADÃO, P.S. 181
G.S. 439 VIEIRA,
VALENTE, H.D. 655, 658, 668
M. S. F. 505, 510, 578, 584 J. 93, 114, 352, 414, 420
VALENTINI, M. de A. 315
L. 285 N.M.B. 485
V. 323 V.M. 78, 159, 199, 232, 324, 408,
VALICIENTE, 462, 463, 638
F. H. 75 VIEIRA JUNIOR,
VANIN, P.A. 241
J.P. 340 VIGANÓ,
VARGAS, J. 508, 537, 662
P.F. 280, 281, 293 VILELA,
V.P. 414, 420 F.V. 347, 389
VASCO, VINCENT,
G.B. 615 M. L. 97
VASCONCELOS, VITOR,
F.V. 87 C.M.T. 451
J.H. 588, 672 VITORINO,
M.J.V. 75, 81, 99, 101, 573 A.C.T. 309
VAZ DE MELO, VOLTAN,
A. 330, 392, 457, 474, 585 D. S. 184, 186
VEIGA, VON PINHO,
A.D. 308 E.V.R. 308, 473, 509, 663
VENTURA, I.V. 308, 375, 473, 489
M.U. 210 R.G. 104, 113, 132, 140, 148, 155,
VENTUROSO, 156, 203, 204, 211, 258, 268,
L. R. 345, 351 269, 308, 336, 375, 378, 413,
VERDE, 443, 451, 473, 476, 489, 549,
L.V. 339, 436 595, 615, 632

716
Índice de Autores

W Z

WAQUIL, ZAGO,
J.M. 126 V. S. 527, 581
WAZNE, ZAGONEL,
F.A. 189 J. 189, 192, 193, 315
WHITAKER, ZANCANARO,
J.P.T. 271 P.O. 562, 592
WILCKEN, ZANDONADE,
C.F. 122 D. 141
ZANETTE,
R. 137
ZIBETTI,
A.P. 685
ZITO,
R.K. 206, 207, 244, 245
ZONTA,
A. 115
ZUCARELI,
C. 292, 387, 475, 504, 526, 580,
603, 664

717
Índice de Palavras-Chave

ÍNDICE DE PALAVRAS-CHAVE

β-caroteno 294, 681 agricultura familiar 526, 543, 544,


580, 588, 592, 603, 626
“crystal protein” 75 agricultura natural 386
agricultura orgânica 339, 401, 421,
AACPD 204, 211 490
ABNT 653 Agrobacterium 81
absorção de amônio 259 agroclimatologia 633
absorção de nutrientes 375 agroecologia 125, 417, 425, 480
absorção nutrientes 489 alimentação animal 641, 647
acamamento 394 alimentos básicos 675
ácido acético 360, 487 alimentos funcionais 675, 676, 679
ácidos húmicos 655, 658, 668 alta população 458
acúmulo de nutrientes 113, 413 altura da espiga 607, 608
acúmulo 228, 229 altura de planta 339
Acybenzolar 183 altura de plantas 247, 264, 288, 313,
adaptabilidade 230, 276, 510, 557 345
adaptação 494, 499, 501, 514, 520, alturas de pastejo 377
553, 566 alumínio 88
adensamento 331 ambiente 245, 301, 272
adubação antecipada 409 aminoácidos 482
adubação de cobertura 278 AMMI 615
adubação de pré-semeadura 329, 376 análise bromatológica 74
adubação foliar 282, 334, 369 análise de agrupamento 549, 572
adubação nitrogenada 239, 258, 387, análise de sementes 660
393, 398, 457, 483 análise multivariada 589
adubação orgânica e química 504 análise nutricional 287
adubação orgânica 340, 429, 440, 689 análise química 678
adubação organomineral 440 anemia 679
adubação verde 417, 478, 598 ângulo de raízes seminais 474
adubação 113, 182, 351, 413, 437, antagonismo 217
519 antracnose 76, 129
adubação-verde 325 aparência 453
adubo verde 79, 401, 425, 435, aquisição de fósforo 99, 101, 573
adubos verdes 300, 354, 416 área foliar lesionada 161
aeração com ar resfriado artificialmente 621 área foliar 106, 111, 114, 116, 343,
afilhamento 352 355, 625
aflatoxina 257 área geográfica 671
Agrária 208 área plantada 645
Agreste nordestino 304, 380, 438, arginina 118
441 armazenagem 621
agricultura de precisão 412, 486, 632 armazenamento 656, 658, 668
arranjamento de plantas 378, 451

719
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

arranjo de plantas 232, 331, 405, 411 Bootstrap 612


arranjo espacial 304, 438, 441 boro 362, 466
arranjo populacional 452 Brachiaria brizanta 346, 430, 437,
artrópodes de solo 82 446
aspersão 638 Brachiaria decumbens 167
assistência de ar 184, 186 Brachiaria plantaginea 412
associação de virulência 128 Brachiaria ruziziensis 394
associativismo 421 brácteas 674
auto-propelido 638 braquítico 331
avaliação de cultivares 130, 532 Brasil 671
avaliação de lesões 131 broca da cana 149
avaliação de linhagens 613, 614 Bt11 82, 83
avaliação 516, 533, 555, 556 bulks 569
aveia preta+azevém 445
aveia 398 café 680
avicultura 305, 469, 426 calor latente 628
azadiractina 154, 160 cana 680
azoxystrobin + ciproconazole 205 Canavalia ensiformis 300
capacidade combinação 542
baby corn 218, 684 capacidade combinatória 539
bactérias diazotróficas 370, 655, 658, capacidade de campo 449, 450
668 capacidade de combinação
bactérias 407 germinação 508
bagaço de cana de açúcar 454 capacidade de combinação 613, 614
baixa altitude 379, 643 capacidade de expansão 505, 578,
balanço hídrico 384 587, 590
banco de germoplasma 527, 563 caracteres agronômicos 231, 271
benefício/custo 642, 650 caracteres morfológicos 507, 572
bioativador 168 característica morfológicas 310
biobalística 81, 88, 89 características agronômicas 431, 432, 514
biodisponibilidade 545 características da planta 372
biodiversidade 135 características fitométricas 292
bioecologia 216 características 115
bioensaios 423 carbofurano 188
bioestimulante 286, 287 , 341 carbonato de cálcio 428
bioestimulantes 369 carotenóides 294, 681
biofertilizantes 386, 493, 535, 545, 547 celulose 678
biologia 126 Ceraeochrysa sp. 195
biomassa e índice de área foliar (IAF) 107 Cercospora zeae-maydis 131, 150,
biomassa 236, 322 156, 175, 183, 189, 204, 205, 208,
Bion 183 211, 610
biorregulador 289 cercosporiose 150
biorreguladores 169, 366, 368 cerrado 263, 512, 561
biossolubilização 255 cerrados 496, 498
BLUP 615 chuvas locais 107

720
Índice de Palavras-Chave

ciclagem de nitrogênio 227 consórcio lavoura-pasto 311


ciclagem de nutrientes 118 consórcio milho e braquiária 448
ciclo de secagem 625 consórcio milho/braquiária 472
ciclo 274 consórcio 345, 439
ciclos de seleção 100, 108 Constante de Michaelis 103
classe de gotas 184 controle biológico 121, 126, 127, 135,
clearfield 215 139, 170 190, 200, 217
cloreto de potássio 472 controle de daninhas 484
clorofila 98 controle de doenças 148, 155
clorose foliar 481 controle de pragas 84
cobertura do solo 513 controle genético 539
cobertura morta 346 controle químico 124, 134, 151, 152,
cobertura nitrogenada 352 153, 157, 158, 172, 173, 178, 179,
Coeficiente de Variação 612 180, 187, 188, 221, 373
coleção núcleo 602 controle 186, 353
colheita 631, 654 controle milho 184
Colletotrichum graminicola 162, 196 correlação genética 618
Colletotrichum sublineolum 76 correlação 115, 306, 337, 503
colmos 674 correlações genéticas 583
comercialização 641, 647 correlações 507
compactação 634 corte e pastejo 328
competição de cultivares 266, 267, covariância dos vórtices turbulentos 635
268, 269, 296, 297 crescimento de planta 341
competição intraespecífica 112, 116, crescimento inicial 351, 625
249, 250, 251, 252, 382, 402, 403 crescimento radicular 286, 287
competição 325, 395, 455, 477 crescimento 427
componentes da produção 249, 251, crise energética 421
252, 356 Crotalaria juncea 421, 437
componentes de produção 240, 292 Crotalaria spectabilis 437
componentes de produtividade 643 cruzamentos dialélicos 611
componentes de rendimento 432 Cry1F 84
componentes produtivos 320, 371, cultivar 105, 364, 502, 565, 566, 577,
465 627
componentes 324 cultivares de milho 296, 297
comportamento 301 cultivares 206, 207, 223, 228, 229,
composição química 677 230, 244, 245, 265, 272, 275, 279,
composição 294, 681 282, 283, 292, 306, 326, 327, 329,
compostos 590 330, 337, 485, 490, 520, 588, 683
comprimento de raiz 313 cultivo múltiplo 215
condicionamento osmótico 662 cultura antecessora 357
condutividade 665 cultura de tecidos 81
confinamento 647 custo benefício 214
conservação de recursos genéticos custo de produção 650
473 custos 647
consorciação 317, 318, 444, 455

721
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

danos em espiga 130 doença da parte área 217


danos mecânicos 654 doença 150
danos 631 doenças em milho 212, 213
déficit hídrico 98 doenças foliares do milho 147
dejetos 689 doenças foliares 15, 157
delineamento I 505 doenças fúngicas 132, 140, 148, 156
densidade de plantas 112, 116, 249, doenças nas plantas 457, 458
250, 251, 252, 402, 403 doenças 159
densidade de plantio 304, 438, 441 dose e época de aplicação de N. 408
densidade de semeadura 315 doses de adubo 419
densidade populacional 194, 277, doses de fósforo 235
358, 531 dreno 93
densidade 279, 414, 420, 471 dubação 471
densidades de semeadura 395 dureza 453
deoxynivalenol 657
descritores 602 Eberhart e Russel 493
desempenho agronômico 321 eBLUP 595
desempenho de plântulas 363 ecologia 290
desempenho 265, 303 ecologia 388
desenvolvimento de plantas 143, 166, efeito de variedade 541
201, 202 efeito fisiológico 286
desenvolvimento vegetal 634 efeito fitotônico 287, 341
desenvolvimento 340, 427, 429, 629 efeito resposta 519
desequilíbrio de ligação 584 eficiência agrofisiológica 374
desfolhamento 104 eficiência agronômica 374, 375, 489
desvios da regressão 503 eficiência de absorção 585
diagnose foliar 344, 406 eficiência de uso de fósforo 573
dialelo completo 538 eficiência de uso de nitrogênio 605
dialelo parcial 536 eficiência de utilização interna de
dialelo 537, 540, 541 fósforo 573
diâmetro do colmo 247 eficiência econômica 690
Diaspididae 195 eficiência no uso da água 302, 521
diazotróficas 144 eficiência no uso de N 571
diazotróficos 78 eficiência nutricional 519
digestão nitroperclórica 676 eficiência técnica 690
dinâmica populacional 177, 216 eficiência 593
Diplodia spp. 146 emergência em campo 666
disponibilidade de N 103 emergência 138, 345, 390, 456
disponibilidade de nitrogênio 259 emissão de CO2 254
disponibilidade hídrica 629, 634 encharcamento intermitente 100, 108
distância genética 571 endosperma 548
distribuição espacial 389, 412 enraizante 334
divergência genética 569, 570, ensilagem 273
diversidade genética 549, 616 enzimas 118
diversidade molecular 76 epidemia 175, 176

722
Índice de Palavras-Chave

época de aplicação de nitrogênio 411 família de irmãos-completos 578


época de aplicação 131, 374 FDA 293
época de corte 443 FDN 293
época de semeadura 232, 275, 283, feijão-de-rôla 410
321, 327, 328, 336, 447, 476 fenologia 109, 131, 413
épocas de cobertura 380 fenótipo 301
Erwinia ananas 134 ferrugem do milho 223
espaçamento entre fileiras 359, 422 ferrugem 214
espaçamento entrelinhas 248, 355, fertilidade 513, 516, 554, 555, 556
356 fertilizante formulado 468
espaçamento eqüidistante entre fertilizante fosfatado 299, 391
plantas 112, 116, 402, 403 fertilizante nitrogenado 380
espaçamento eqüidistante 249, 250, fertilizante 598, 686
251, 252 fertilizantes 554, 673
espaçamento reduzido 358 fibra em detergente ácido 404
espaçamento tradicional e reduzido fibra em detergente neutro 404
277 fibras 155
espaçamento 379, 420, 455 figuras de distribuição 180
espigas doentes 270 fisiologia do milho 399
espigas verdes 315 fisiologia 212, 213, 466, 467
espigas 273, 417, 453 fitomassa 95
estabilidade de produção 276 fitomassa índice de área foliar 96
estabilidade fenotípica 615 fitormônio 360
estabilidade 230, 244, 245, 510 fitorregulador 363, 659
estádio fenológico 106, 355 fitotoxicidade de Al 685
estádios reprodutivos 104 fitotoxicidade 192, 193, 218, 219
estande de plantas 415 fitotoxidez 373, 561
estimativas de m+a’ e d 560 fixação biológica de nitrogênio 78,
estimulante 168 144
estratégias 649 flavonnóides 687
estresse abiótico 81, 89, 99, 101 florescimento 131, 256, 274, 475
estresse de nitrogênio 546 Fluxo de calor latente 635
estresse hídrico e salino 663 Fluxo de calor sensível 635
estresse hídrico 110, 384, 557, 664 folhas 674
estresse mineral 571 fontes de nitrogênio 392
estresse 88, 97 formulado 686
estresses abióticos 563 forrageiras 317, 318, 418, 444
etanol 650 forrageiro 518, 551
etologia 139 forragem hidropônica 454
Euphorbia heterophylla 412 forragem 275, 282, 327, 336, 395,
evapotranspiração 295, 628, 636, 637 443, 451, 469
expansão 671, 680 fósforo 73, 97, 474
extração de linhagens 560 fotossíntese 98, 342
fracionamento 352

723
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

freqüência alélica populações de haplóides androgenéticos 86


milho 541 hemicelulose 678
fumonisinas 137, 142, 657 herbicidas 484
fungicida 205, 214, 399 herdabilidade 578
fungicidas 138, 151, 157, 298 Heteroptera predador 139
fungos entomopatogênicos 122 heterose 550, heterose 611
fungos micorrízicos 73 heterozigose 570
Fusarium moniliforme 146 hibridação 308
Fusarium spp. 253, 459, 460 híbrido criptico 604
Fusarium 137, 142 híbrido interpopulacional 600
híbrido 495, 553, 564
ganho com seleção 607, 608, 609, 618 híbridos “top cross” 613, 614
ganho de seleção e variâncias 581 híbridos de milho 208, 514, 574
ganhos de seleção 505 híbridos de sorgo 433
gene AltSB 528, 568 híbridos intervarietais 541
gene ig 86 híbridos isogênicos 528
genética quantitativa 579 híbridos simples 542
genética 212 híbridos top crosses 594
genótipo 315 híbridos 198, 214, 248, 280, 281, 320,
genótipos contrastantes 73 329, 462, 515, 517, 552, 575, 604, 610
genótipos x ambientes 493, 547, 576 higienização 428
genótipos 159, 500, 530, 559 hipoxia 102, 108
geoespacialização 347 homeopatia 685
geoprocessamento 637, 691 hormônio vegetal 286, 341
geração F2 601 hormônios 482
germinação 138, 509, 630, 660, 664, hormônios vegetais 143, 166, 202
665, 666
gestão agrícola 236, 433 ideotipo 572
gestão 689 impacto ambiental 598
GGE biplot 615 incremento produtivo 157
glicerina 174 índice de área foliar 111, 250
Glycine max 447 índice de área foliar, 95
gorgulho-do-milho 222 índice de colheita 470, 488
GPS 180 índice de espiga 359
gramíneas 455 infestação 149
grão úmido 641 inoculação artificial 203
grãos ardidos 137, 146, 153, 253, 396, inoculação 255
459, 460 Insecta 126, 154, 160, 194, 612
grãos boiantes 453 inseticida natural 154, 160
grãos 322, 548, 552, 674 inseticidas 124, 138, 141, 145, 158,
graus dias 475 173, 221, 222
graus-dia acumulados 109 integração lavoura-pecuária 167, 172,
grupos heteróticos 549, 616 190, 311, 377, 445, 446, 448, 449,
Gurupi 337 450, 472, 691

724
Índice de Palavras-Chave

integração 317, 318, 395, 444 manejo integrado de praga 194


interação cultivares versus ambientes MAP 371, 372, 465, 488
495 Marandú 446
interação genótipo x ambiente 265, marcador molecular 570
276, 326, 335, 565, 589 marcadores moleculares 86, 595, 611
interação genótipo-ambiente 582 marketing-mix 649
interação genótipos x ambientes 498, massa de mil grãos 270, 436
574, 500 massa seca 260, 340, 429, 518, 534,
interação variedades x ambientes 494, 551
497 massa verde 518, 534, 551
interferência 477 Massai 446
irrigação suplementar 636 matéria orgânica 305, 468, 469, 686
irrigação 110, 159, 291, 303, 449, matéria seca 155, 235, 283, 302, 372,
463, 626 488
itormônio 487 matologia 425
mecanismos de adaptação 99, 101
lagarta-do-cartucho 126, 139, 141, medidor portátil de clorofila 239
145, 170, 171, 173, 177, 179, 184, medidor portátil de nitrato 479
186, 190, 200, 216, 353 meio ambiente 227
leguminosa 516, 555, 556 melhoramento de linhagens 601
leguminosas 395, 437, 455, 554 melhoramento de plantas 197, 198
Leucaena leucocephala 435 melhoramento de população 543, 544,
levantamento 290, 388 609
lignina 678 melhoramento de populações 617
lincremento produtivo 151 melhoramento de sorgo 591
line source 449, 450 melhoramento genético 308, 473,
linhagem indutora 86 533, 567, 600, 675
linhagens endogâmicas 596 melhoramento intrapopulacional 587
linhagens S3 594 melhoramento participativo 526, 580,
linhagens 524, 604 592, 603
lisímetro de pesagem 295 melhoramento 210, 212, 467, 520,
lodo de esgoto 242, 428 522, 542, 545, 586, 597, 605, 606
Melodoigyne sp 206, 207
m+a´ 595 mercado alvo 649
macronutrientes 234, 242, 246 mesa gravitacional 657
mancha foliar de phaeosphaeria 134 método centróide 576
mancha-foliar-de-cercospora 192 método de papel de filtro 182
manejo 80, 167, 325, 471, 513 micorrizas 79
manejo cultural 477 micotoxinas 181
manejo da adubação 237, 258 micronutriente 314, 351, 393
manejo de herbicida 373 micronutrientes 234, 347, 389, 466
manejo de inverno 409 microssatélites 569
manejo de irrigação 633 Milho (Zea mays) 605
manejo de pragas 125, 126 milho “de safrinha” 243
manejo do nitrogênio 379 milho “in natura” 276

725
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

milho Bt 84 ogm broca-da-cana 80


milho canjica 536 oxitetraciclina 134
milho crioulo 107, 257, 543, 544, 562
milho geneticamente modificado 82, palha 678
83 palhada. 477
milho híbrido 262, 266, 267, 268, 269, panículas 260, 322
293, 506, 642 Pantoea ananatis 134
milho orgânico 149 parâmetros fitossociológicos 346
milho pipoca 238, 511, 587 parâmetros genéticos 578, 579, 597,
milho safrinha 419, 650 618
milho transgênico 75 parasitóide de ovos 170
milho verde 279 parasitóide larval 127
milho 73, 111, 127, 141, 142, 145, parasitóide 200
161, 162, 167, 183, 186, 200, 205, partição de peso seco 215
230, 280, 281, 349, 356, 387, 398, pastagem de inverno 237
454, 456, 533, 628, 633, 636, 637, pastagem 311
643, 644, 646, 648, 680 patogenicidade 129
milho stay-green 531 patologia de sementes 182
milho-pipoca 550, 569, 584 pêlos radiculares 474
milho-safrinha 333 Penicillium spp. 142
Minas Gerais 280, 281 Penninsetum glaucum 261, 264, 260,
minimilho 478 322, 346, 602, 665
MIR162 82, 83 pequeno produtor 642
modelagem 632 percevejo barriga-verde 133
morfologia de raiz 99, 101, 546 perda de água 625
morfologia de raízes 94, 102 perdas de nitrogênio 483
mosaico 87 perdas 220
perfil metabólico 144
nervura central 479 perfilhamento 93, 114, 414, 420
nitrogênio amoniacal 273 perfilhos 264, 322
nitrogênio 106, 233, 238, 316, 349, performance 517
354, 370, 401, 418, 464, 486, 523, período de avaliação 338
593, 598, 690 Pérola Piracicaba 536
níveis de saturação 512 Peronosclerospora sorghi 461
nível crítico 479 persistência 423
nível de dano 149 peso de mil sementes 422
norma 653 peso espiga 436
número de grãos por fileiras 270 peso sabugo 436
nutrição mineral 113,161, 162, 258, peso volumétrico 453
413, 427, 433, 480 pH 273
nutrição 466, 467, 675, 676 Phaeosphaeria maydis 156, 176, 189,
nutrientes minerais 676 540
nutrientes 228, 229, 305 Phaseolus vulgaris L. 439
Physopella zeae 610

726
Índice de Palavras-Chave

PI 627 previsibilidade 494, 496, 497, 498,


Piatã 446 499, 500, 501, 575
plantas daninhas 178, 290, 373, 388, primeira safra 645
410, 416 produção de forragem 433, 515, 599
plantas de cobertura 316, 440 produção de grãos 100, 236, 238, 431,
plantas inseticidas 171 476, 521
plantio direto 237, 329, 349, 356, 376, produção de leite 515, 599
377, 390, 410, 416, 418, 430, 445, produção de massa seca e de grãos
478, 484, 690 261
plasticidade 586 produção de matéria seca 256, 338
pó de basalto 386 produção de milho 143, 166, 202
podridão da espiga 197, 198 produção de silagem 201
podridão de espigas 253, 459, 460 produção 150, 273, 439
podridão de giberela 199 produção características agronômicas
podridão de grãos 203 263
podridão do colmo 196 produtividade da água 636
podridões da espiga 140, 396 produtividade de grãos 105, 289, 384,
pólen 308 470, 490, , 502, 577, 627
polietilenoglicol 664 produtividade de milho 419
polimorfismo 76 produtividade de sorgo 235
poluição ambiental 481 produtividade potencial 243
população de plantas rendimento 432 produtividade real 243
população de plantas 159, 199, 367, produtividade 106, 213, 230, 231,
379, 382, 422 233, 244, 270, 271, 278, 280, 291,
população 405 296, 297, 298, 306, 330, 334, 355,
populações melhoradas 510 356, 357, 370, 371, 382, 394, 397,
populações 532, 562 426, 442, 464, 465, 468, 469, 475,
porcentagem de acamamento 359 479, 484, 513, 514, 516, 517, 530,
pós-colheita 181, 684 538, 554, 555, 556, 558, 559, 564,
potássio 407 567, 575, 673, 686
potencial de inóculo 162 profundidade de semeadura 630
potencial fisiológico 656 progênies de meios-irmãos 597
potencial osmótico 664 progresso da infecção 162
pragas iniciais 167 prolificidade 414
pragas 127, 200 propiconazole 192, 193
práticas de manejo 324, 408, 462, 463 proteína bruta 404, 454
Pratylenchus spp. 188 proteína 478
precisão experimental 415 Puccinia polysora 189, 193, 220
preços agrícolas 644, 646, 648 Puccinia substriata 261
predação 195 pulverização aérea 174
pré-melhoramento 563 pulverização 141, 145
preparo do solo 344, 361, 381, 406,
411 QTL 584
preparo reduzido 376 qualidade de grãos 621
presa alternativa 139 qualidade de raiz 399

727
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

qualidade do solo 254 responsividade ao uso da água 521


qualidade fisiológica 537, 659, 662, responsividade 593
663, 667 resposta correlacionada 607, 608
qualidade nutricional 535, 679 resteva 514
qualidade 181, 677 resultado agronômico 517
QUANT 343 retorno de pesquisa 642
retrocruzamentos 601
ração 647 revestimento 666
raças locais 210 Rhopalosiphum maidis 195
RAPD 76 risco climático 626
Raphanus raphanistrum 381, 406 RNAi 87
Raphanus sativus 344, 361 rocha silicática 255
razão molar fitato:Fe 525 rochagem 386
razão molar fitato:Zn 525 rochas silicáticas 79, 407
reação varietal 205 rotação de culturas 316, 423, 440, 591
reação 206, 207
reciclagem 601 safrinha 147, 263, 321, 369, 442, 475,
recobrimento 655, 658, 668 522, 529, 614
recomendação de cultivares 296 sanidade de grãos 199
recomendação de cultivares 297 sanidade 138
recursos genéticos 588 saturação de alumínio 561
redes de avaliação 503 saúde 675, 676, 679
redutor de pH 484 SbMATE 77
reflectância 637 seca 110, 520
regeneração de plantas 81 seleção combinada 505
região central RS 111 seleção indireta 507, 572
reguladores vegetais 400 seleção intrapopulacional 581
relação C/N 397 seleção massal estratificada 607, 608
rendimento de grãos e seus seleção recorrente recíproca 579, 600
componentes 462 seleção recorrente 583, 592, 617
rendimento de grãos 93, 114, 262, seleção 326, 503, 524, 597, 604, 606
274, 285, 323, 324, 364, 367, 408, seleção produtividade 335
414, 420, 590 seletividade 385
rendimento 288, 310, 431, 447, 558 sementes 363, 667
rentabilidade 452, 641 semi-árido 336, 302, 378, 426, 451,
resíduo 423 476, 496, 499, 501, 565, 566
resíduos de poda 240 sensibilidade 385
resistência a insetos 74 sensibilidade ao alumínio 512
resistência de colmo 399 sensores 486
resistência de plantas 210 sensoriamento remoto 637
resistência genética 461, 540 séries temporais 644, 646, 648
resistência induzida 183 severidade de doença 132, 152, 204,
resistência 161, 220 211
resistente 136 silagem 256, 281, 443, 448, 539, 591,
respiração 687 610, 688

728
Índice de Palavras-Chave

similaridade ambiental 582 SupaK 183


simulação 584 superfície foliar 342
sintomas 481 supressão 425
sistema de cultivo 177 surfatantes 124, 158, 221
sistema de gestão da qualidade 653 suscetibilidade 161, 188
sistema de produção 236, 237, 377, sustentabilidade 227, 430
445
sistema orgânico de produtividade tamanho de sementes 456
435 taxa de crescimento 645
sistema radicular 97, 391, 485, 585 taxa variável 486
Sistema Santa Fé 311, 394 taxas de crescimento 117
sistemas agrícolas 254 técnicas multivariadas 506
sistemas conservacionistas 347, 389 tecnologia 213,642, 689
Sitophilus zeamais 121, 122 tecnologias 641
soja 680 tembotrione 178
soja-precoce 333 temperatura de armazenamento 683
solo arenoso 303 teor de clorofila 392
solubilização 407 teor de matéria seca 688
solução nutritiva 568 tesourinha e inimigo natural 83
somatória calórica (GD) 107 teste de aceitação 672
Sorghum bicolor (L.) Moench 263, teste de germinação modificado 385
400 teste de progênie 529
Sorghum bicolor L. 77, 89, 101, 128, textura 548
195, 328, 336, 346, 378, 418, 451, tiametoxam + lambdacialotrina 133
476, 110, 115, 129, 217, 256, 274, tintura de iodo 654
283, 461, 520, 528, 568, 626, 627, 672 Tocantins 272, 306, 330
sorgo forrageiro 534 tolerância à seca 521, 557
sorgo granífero 519, 552, 671 tolerância ao Al 77
sorgo 99, 275, 282, 327, 518, 551, 667 tolerância 197
sorgos graníferos 512, 561 tolerante 136
Spodoptera frugiperda 130, 135, 172, top cross 511, 524, 550
174, 180, 187, 612 top crosses 596
Spodoptera 75, 125 transgênico 137
SS 371, 372, 465, 488 transgênicos 88
SSR 571 transportador de malato 89
Stenocarpella spp. 253, 459, 460 transporte e utilização 585
subsolo ácido 246, 299, 391 tratamento de grãos 222
substituição 554 tratamento de sementes 168, 314, 369,
substrato 629, 634 656
sucessão de culturas 354, 397 tratamento químico 660
sucessão 333, 516, 555, 556 triketona 218, 219
sul de minas 558
sulcadores 630 uréia 118, 353, 387, 427
sulfato de amônio 387
sulfoniluréia 218, 219

729
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

uso de fungicida 146, 147 228, 229, 231, 232, 233, 234, 237,
valo de cultivo e uso 574 238, 239, 240, 242, 244, 245, 246,
valor nutritivo 515, 599, 677 247, 248, 249, 250, 251, 252, 253,
variabilidade genética 129, 396, 523, 257, 258, 262, 265, 266, 267, 268,
527, 602 269, 270, 271, 272, 277, 278, 279,
variabilidade pluviométrica 243 285, 286, 287, 289, 290, 291, 292,
variedade Sol da Manhã 259 293, 294, 295, 298, 299, 300, 301,
variedade 320, 426, 495, 534 303, 304, 306, 308, 310, 313, 314,
variedades e híbridos 197 315, 316, 317, 318, 320, 321, 323,
variedades locais 103, 504, 526, 580, 324, 326, 329, 330, 331, 334, 335,
603 337, 339, 340, 341, 342, 344, 345,
variedades melhoradas 103 347, 351, 352, 355, 357, 358, 359,
variedades 285, 323, 497, 503, 553, 360, 361, 362, 363, 364, 366, 367,
564, 575 368, 369, 370, 371, 372, 374, 376,
vasos Leonard 655 377, 379, 380, 381, 384, 385, 387,
velocidade de deslocamento 630 388, 389, 390, 392, 393, 394, 396,
velocidade máxima 103 401, 402, 403, 405, 406, 408, 409,
viabilidade 509, 598, 661 411, 412, 413, 414, 415, 417, 420,
Vigna unguiculata 626 421, 422, 428, 429, 430, 431, 432,
vigor de planta 155 435, 436, 438, 439, 440, 441, 442,
vigor de sementes 618 443, 444, 445, 447, 452, 457, 458,
vigor 138, 360, 487, 508, 660, 661, 459, 460, 462, 463, 464, 465, 466,
665, 666, 667 467, 468, 470, 471, 473, 474, 475,
vinagre de madeira 360, 487 478, 479, 480, 481, 482, 483, 485,
vinhoto 454 486, 487, 488, 490, 493, 494, 495,
VIP3A 74 496, 497, 498, 499, 500, 501, 502,
virulência 223 504, 505, 506, 507, 508, 509, 510,
vitamina A 547, 576 522, 523, 524, 525, 526, 527, 529,
Volume de aplicação 186 532, 533, 535, 537, 538, 539, 540,
volume de calda 174 542, 543, 544, 545, 546, 547, 548,
550, 553, 559, 560, 562, 563, 564,
WinRhizo 94, 102, 546 565, 566, 567, 569, 570, 571, 572,
573, 575, 576, 577, 578, 579, 580,
Zea mays L. 78, 80, 84, 86, 87, 88, 581, 582, 583, 585, 588, 589, 590,
93, 94, 95, 96, 97, 98, 100, 102, 104, 592, 593, 594, 596, 597, 600, 601,
105, 108, 106, 109, 112, 113, 114, 603, 604, 606, 607, 608, 609, 610,
115, 116, 117, 121, 122, 124, 130, 611, 612, 613, 614, 616, 617, 618,
132, 133, 136, 137, 138, 140, 143, 629, 630, 631, 632, 634, 638, 643,
146, 147, 148, 150, 151, 152, 153, 644, 645, 646, 648, 659, 660, 661,
154, 155, 156, 157, 158, 159, 160, 662, 663, 664 666, 673, 675, 676, 677,
166, 169, 171, 173, 174, 175, 176, 678, 679, 681, 683, 684, 685, 686,
179, 180, 181, 182, 187, 188, 189, 687, 688, 690
192, 193, 196, 197, 198, 199, 201, zearalenona 257
202, 203, 204, 206, 207, 211, 212, zinco 362, 466
213, 214, 215, 218, 219, 220, 221, zoneamento agroecológico 691

730

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