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MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DO

ALGODOEIRO NO BRASIL
Circular TBcnica no27 ISSN 0100-6460
Agosto, 1998

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS


DO ALGODOEIRO NO BRASIL

Carlos Alberto Domingues da Silva


Raul Porfirio de Almeida
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Comitil de Publicações
Presidente: Luiz Paulo de Carvalho
Secretaria: Nivia Marta Soares Gomes
Membros: Alderi Emldio de Araújo
Eleusio Curv&lo Freire
Francisco de Sousa Ramalho
Jose da Cunha Medeiros
Jose Mendes de Arafijo
Lúcia Helena de Avelino Araújo
Malaquias da Silva Amorim Neto

EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Algodão (Campina


Grande, PB).
Manejo integrado de pragas do algodoeiro no Brasil, por
Carlos Alberto Domingues da Silva e Raul Porfirio de Almeida.
Campina Grande, 1998.
65p. (EMBRAPA-CNPA. Circular TBcnica, 2 7 ) .

.
1 Algodão-Pragas-Controle-Brasil I. Tftulo I!. SBrie.
OEmbrapa 1998
Pdginu
i. INTRODUCAO .................................................. 6
.
2 INS€TOS.PRAGA .............................................. 7
.
3 AMOSTRAGEM DE PRAGAS ..............................22
.
4 ESTRAT~GIASDE COMROLE............................ 28
4.1 .Controle biológico ........................................
26
4.2.Controle cultural ..........................................
30
.
4.2.1 Manipulaçllo da cultivar e plantio 31 ...............
4.2.2. Consarvaçio do solo e adubaçllo 31 ...............
4.2.3. Densidade de plantio................................ 34
4.2.4. Cataç8o de botões florais e maç(rs calda
no solo................................................. 36
4.2.5. DestruiçBo de restos de cultura................. 35
4.2.6. Rotsç6o de culwra............ ......... 36
4.2.7. Cultura armadilha.....a.a............................ 37
4.3. Controle climitico............................m.......... 37
4.4. Controie químico...................................m.... 38
.
5 CONSIDERAÇÓES IMPORTANTES ...................... 41
.
6 PERSPECTIVAS FUTURAS ................................. 41
.
7 REFERÉNCIAS BIBLIOGRAFICAS ......................... 42
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
DO ALGODOEIRO NO BRASIL

Carlos Alberto Domingues da Silva'


Raul Porfirio de Almeida'

A cultura do algodão B de grande expressao


socioecon8mica para os setores primário e secundlrio do Brasil;
todavia, as pragas constituem-se num dos fatores limitantes
para a sua exploraçBo. É bem possível que a natureza tenha
desenhado a planta de algodão, especialmente para os insetos,
visto que suas folhas, botões florais, flores, maçãs e nectdrios,
largos e suculentos, atraem prontamente os artrbpodos. Alguns
desses organismos são benéficos, mas muitos deles causam
danos ao algodoeiro (Silva et al. 1997).
edo conhecimento dos cotonicultores que os seus lucros
ou prejuizos, em cada ano agricola, dependem principalmente do
grau de eficihcia na luta contra as pragas e preservação do
meio ambiente (Silva et al. 1997); assim, em um
agroecossistema, se o nivel de equilfbrio de um organismo est8
acima do nível de dana econbmico, procura-se tomar medidas
para reverter a posição relativa desses nlveis (Moraes, 1991).
As medidas com que se procura envolver a utilização sirnult8nea
de diferentes tdcnicas de redução populacional, objetivando
manter os insetos numa condição de *não praga", de forma
econdmica e harmoniosa com o ambiente, referem-se ao que B
conhecido por 'Manejo Integrado de Pragas"; o manejo
integrado de pragas do algodão constituiu-se, durante muito
tempo, em verdadeiro desafio para os entomologistas brasileiros

' Pesquisador da Embrapi Algodh, C.P. 174, CEP 58107-720,


Campina Grande, PB
em razão do grande volume de inseticidas aplicado nas práticas
convencionais, Somente no início da presente década e que
foram desenvolvidas as -primeiras pesquisas na área, gracas à
brilhante participacão da equipe da Faculdade de Ciências
Agrárias e Veterinárias da UNES?, Campus de Jaboticabal, SP, e
da Embrapa Algodão em Campina Grande, PB (Batista, 1 990).
Portanto, para melhorar sua eficiência 6 fundamental que
o produtor de algodão tome conhecimento das tecnologias
geradas pelos órgãos de pesquisa e sugeridas para serem
usadas em programas de manejo de pragas.
Neste trabalho, os principais insetos-praga serão descritos
em detalhe e sugeridas as principais estratégias de controle
biolbgico, cultural, climático e químico.

2. INSETOS-PRAGA

Em todo o mundo, o ecossistema algodoeiro inclui uma


ampla variedade de artrópodos. Levantamentos da artrópodo-
fauna indicam que o número de espécies encontradas nesta
cultura pode variar de poucas centenas a mais de milhares
(Bachetor & Bradley, 1989). A grande maioria dessas espécies é
predadora e parasitóide de espécies fitofagas. Estima-se que o
numero de insetos-praga varia de 20 a 60, mas danos
significantes são causados por 5-10 pragas-chave em muitos
sistemas produtivos (Bachelor & Bradley, 1989).
No Brasil, estima-se que a entomofauna associada a
cultura do algodão, inclua cerca de 259 especies de insetos
(Silva et al. 1968) das quais 12 são consideradas pragas
importantes, juntamente com 3 espécies de dcaros fitófagos
(Galo et al, 1988). Atualmente, incluem-se nesta lista duas
espécies de insetos-praga: a mosca branca Ilourenção, 1997) e
a broca da haste (DeGrande, 1992; Santos, 19971,
O inseto adulto 6 um besouro com cerca de 3-5mm de
comprimento e coloração creme logo spbs sua emergencis,
tornando-se, em seguida, de cor pteli; os ovos Bptesentam
coloraç60 variável entre o creme-esbranquiçado ao amarelo.
formato oval, arredondado nas extremidades e varidvel no
tamanho, apresentando didmetro de 0,45mm; as larvas
apresentam caloração varidvel entre o branco e o amarelo e ate
o pardo, medindo aproximadamente 7rnm de comprimento
(Prancha I - A).
O ciclo biológico da broca B de 83,76 dias (ovo: 10,69
dias a 21fe°C;larva: 57.90 dias a 23f2OC;pupa: 15,17 dias s
22I5"C). A longevidade varia de 100 s 200 dias,
respectivamente, para f&meas e machos. O perfodo de pt6-
oviposição varia de 5,5 a 6,5 dias a 25f4OC; cada fdrnea
oviposita em media 1 ovoldia num total de 160 e a raz8o sexual
8 de 0851 {HamMeton, 1937).
As plantas atacadas murcham, ficando as folhas
-
avermelhadas e pendentes (Prancha I E); quando arrancadas
mostram as raizes deformadas com nds ou calosidades e panes
mortas, podendo conter, no seu interior, a broca, cujas larvas
abrem galerias entre a casca e o lenho em todas as direções. as
vetes circundando completamente a planta, provocando murcha
e morte. Ataques severos são notados em solos Úmidos,
observando-se morte de plantas jovens com 20-25cm.
O perfodo crltico vai da germinaçilo at& o aparecimento do
primeiro botão floral, estendendo-se ate a primeira flor; em ireas
onde jB 4 conhecida sua ocorr8ncia. sugere-se o controle
preventivo atravds do tratamento das sementes.
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. ~i .S~IMI 3 - Planta de ai@oeiro a t i c i d i pdu d da raiz
raiz m t o : . C . ~ d
(Foto: R. e. de A h l e i i

C - W i o i k p u l g k o lWo:C.AD.disOlvil
IFeto: R.P. 6 B-

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i piipi de mwarâ Foto: C.A.D. da Silval

PRANCHA I
CAD. di -1
2.2. Percevejo castanho - Scaptocoris cestanea Perty, 1839
(Heteroptera, Cydnidae)

O inseto adulto mede cerca de 8mm de comprimento, de


coloração castanho-claro; apresenta as pernas anteriores
fossoriais e tíbias medianas com I r e a dorsal achatada e glabra.
Os ovos são colocados isoladamente no solo, próximo às raizes
das plantas e apresentam coloração branca e formato oval; as
ninfas apresentam coloração branca.
Atacam as rakes das plantas, sugam a seiva, provocando
amarelecimento seguido de secamente.

2.3. Lagarta rosca - Agrotis ipsflon (Hufnagel, 1 7 6 7 )


(Lepidoptera, Noctuidae)

O inseto adulto B uma mariposa de cerca de 20mm de


comprimento, que apresenta as asas anteriores escuras, de
coloração cinza ou marrom rnosqueado, enquanto as posteriores
são claras e semi-transparentes. As lagartas apresentam
coioração variável entre o cinza at8 o marrom e, quando
completamente desenvolvidas, podem atingir 50mm de
comprimento e são facilmente reconhecidas por apresentarem o
hdbito de se enroscarem quando tocadas. A oviposição
geralmente 6 efetuada nas folhas ou no caule, mas pode ser
feita em fendas do solo, separadamente ou em pequenos
grupos; uma fbmea coloca em rnddia 1000 ovos.
O ciclo biológico da lagarta rosca varia de 34 a 64 dias
{ovo: 4; larva, 20-40 e pupa, 10-20). Uma femea pode colocar
at6 1260 ovos; período de pte-oviposição: 3 dias (Zucchi et al.
1993).
Os danos são provocados pelas larvas do inseto nas
plantas jovens e podem alimentar-se do caule das folhas e das
raízes; o dano mais significativo ocorre no caule, na região
acima do coto, chegando a seccion6-lo ocasionando, em alguns
casos, diminuição do número de plantas por ha, enquanto o
4 ninf asldia num total de 46-48 ninf as (Hassanein et a!. 197 1;
Vendramin & Nakano, 1981).
Os danos caracterizam-se pelo encarquilhamento ou
encrespamento das folhas, que ficam com os bordos voltados
para baixo; a face superior das folhas adquire aspecto brilhante,
devido 8 deposição de substâncias açucaradas excretadas pelo
inseto. Esta substancia acucarada 6 vulgarmente denominada
"mela"; no periodo de abertura dos capulhos os danos implicam
na redução da qualidade da fibra. Os pulgões são ainda
importantes vetores das fitoviroses conhecidas como Vermelhão
e o Mosaico das Nervuras forma Ribeirão Bonita; em regiões de
reconhecida ocorrhcia sugere-se evitar o plantio de cultivares
suscetiveis; o período crrtico vai da emerggncia das plantas até
o aparecimento dos primeiros capulhos.

2.6. Moscas branca - Bemisia argentifoll,' Bellows & Perring,


Bernisia tabaci (Gennadius, 1 889) (Hemiptera, Aleyrodidae)

Os adultos são insetos com cerca de 1,5mm de


comprimento, de olhos vermelhos e antenas longas em relação
ao tamanho da cabeca, com 2 pares de asas mernbranosas
brancas; os ovos, de formato elíptico, medem cerca de 8,Zrnm
de comprimento e são de coloracão branca, tornando-se
marrons quando pr6ximos à eclosão; as ninfas de primeiro instar
locomovem-se vagarosamente, enquanto as de segundo e
terceiro ínstares são imdveis como as pupas e podem ser
erroneamente confundidas com algumas espécies de
cochonilhas.
A duração mddia do ciclo hiol6gico da Bemisia tabaci a
25°C 6 de 26,8 dias (ovo: 7,6 dias; ninfa, 6,4 dias; pupa, 2,O
dias). A longevidade de machos e fêmeas 4 de 2 e 8 dias,
respectivamente; número de gerações por ano, 1 1 a 1 5 ;
capacidade reprodutiva, 100 a 300 ovos/ciclo (Brow &. Bird,
1992).
Os dunw iniciais caracterizamse pelo rparedmrnto de
pequenas pomubfle~ bramas e amareladas na face inferior das
folhas, devido a sucç8o da seiva pelos aductw e ninfrs do
i m t o (Rncha I - D); na face superior d u folhas surgem
manchas clorbticaa que. posterimmente, adquiram a m o
Mlhnt., duvido beposiçb de ruhtlndrr wuciradu
excretadaa pelo inmto (vide pulgõss); atuqws mwos
provocam o definhamem das plantas e intensa f o m o âe
"meli*, seouido pela queda das fdhas, dori b o t h e doa frutos.
A ocort6neia 6 "ni.km,winciâemmw~com o prrkdo de
abertwa dos cupulhos, implica M redução da qualdade da fibra.
A morcca brama 6 v e m do vim do Mosaico C m ; as
plantas afetadas apresentam redução no crescimento, podendo
ocorrer esterilidade parcial ou total (Passoii, 1977).

(Coleoptera, Cutculionidae)

0 8 adulto8 $80 P8qU8mS b e S 0 ~ 0


medindo
~ Cera 0 , 5 m
de comprimento, wbraçh mamvemielhads, apresemanda
manchas esbranquiçadas nos Yiuas.
De acordo com Santos lt997) os ovo8 cdocaâos nos
ponteiros das plantas e, após a e d d b , as larvas pemwarn na
parte terminal do c&, pradurindo g M a s no semido
dwmdmte. Em pllntullis, o ataque podwd provocar r morte
das mesmas. Quando o wque acene a pam de 15 d i de ~
Made dar Nint88, a C ~ ~ ~ C ~8 p8nlid0,08
V M ~ O ficam
cwtos e ocorre mrbiotamento; as m8çis tirnMm sbo
atacadas par e8te Inseto, principalmente aqwl~ localiaôis na
meta& inferior d r plantar e as larvas penetram nas m ç i s pela
base, destruindo as fibras e deixando intactas 8s sementes.
O prrfodo crit#covai da germinaçk at4 o oparecimnto do
primeiro capulho; em ireas onde jb B conhecida sua ocorrdncia,
sugere-se o comrola preventivo através da tratimeinto de
Sumenbes.
2.8. Cuniqued - A/abeme ergiIIacea [HUbner, 18 18)
(Lepidoptera, Noctuidae).

Os adultos são mariposas com cerca de 30mm de


envergadura, apresentando coloraç5o marrom-svermelhado, com
duas manchas reniformes nas asas anteriores; os ovos são de
coloração azul-esverdeada, circulares e achatados, com 0,6mm
de diarnetro; as lagartas podem atingir 40mm de comprimento e
apresentam cotoraç~ovariando do verde-amarelado ao verde-
escuro ou quase preto, com duas listras longitudinais e cabeça
de cor amarela com pontuações pretas; são facilmente
reconhecidas por apresentarem o hbbito de saltarem quando
tocadas e se locomovem como "mede palmo"; as pupas tem
formato reniforme, afiladas na parte posterior e são de cor
castanho-escura (Prancha I - E).
A duração rnddia do ciclo biolbgico do curuquer4 varia de
18,22 a 17,84 dias, respectivamente, a 25 e 30°C e os
períodos de incubaçao variam de 2,14 a 3,00 dias,
respectivamente, a 25 a 30°C;larva1 variam de 'i7,56, 14,22,
8,54 e 9,00 dias; prd-pupal, de 1,98, 1 ,OO, 1,O4 e 1,O8 dias e
pupal variam de 17,96, 9,0, 6,12 e Q,OO dias, respectivamente,
a 20, 25, 30 e 35OC. A longevidade de adultos varie de 3 a 21
dias, respectivamente, a 35 e 20°C, enquanto o número rn6dio
de õvos/f&rnea varia de 327.47 a 178,78, respectivamente, a
25 e 30°C. Podem ocorrer 2-7 gerações/cicio do algodoeiro
(Kasten Júnior & Parra, 1984; Parra et al. 1984).
Os danos são observados, de infcio, nas folhas novas do
ponteiro que se apresentam raspadas e, em seguida, as folhas
medianas da planta apresentam-se com perfuraçbes irregulares
(Prancha I - F); em seguida, ocorre a desfolha generalizada,
deixando a planta caduca; o perfodo crttico vai da emergbncia
das plantas ate o aparecimento do primeiro cspulho,
-
2 9 Besouro amarelo Costalimaita ferruginea vulgata (Lefreve,
1885) (Coleoptera, Chrysomelidae).

Os adultos são ôesouros com cerca de 5mrn de


comprimento, de coloraçao pardo-amarelada brilhante; B um
inseto polífago e bastante Bgil nesta fase e as larvas vivem no
solo e, de preferhncia, atacam as folhas jovens; o dano
caracteristico 6 o rendilhamento decorrente de diversas
perfurações no limbo foliar (Prancha It - A) enquanto ataques
severos podem afetar o desenvolvimento das plantas.
Os maiores danos são observados no perFodo
compreendido entre a emergdncia das plantas e o aparecimento
das primeiras maçãs.

2.1 0. Acrm iajado - Tstrenychus urticse [Koch, 1836) (Acarina,


Tetranychidae)

São artr6podos minúsculos cujas formas ativas de


desenvolvimento são de coloração esverdeada, apresentando
duas manchas mais escuras no dorso, uma de cada lado; as
fêmeas medem cerca de 0 , 5 m de comprimento e corpo
ovalado, enquanto os machos são menores e t9m as pernas
mais longas em relação ao corpo, que as fdmeas; formam
colbnias que recobrem com grande quantidade de teias, nos
qusis são colocadas os ovos, esfdricos e esbrenquiçados.
O ciclo biolbgico do dcaro rajado a 24°C-26°C 52-6294
U.R. e fotofase de 14 horas, em três cultivares de algodão teve
duração média variando de 10.2 a 11 $1 dias {ovo: 4,9 dias;
larva, 0,9- 1,2 dias; larva quiescente, O,7- 0,9 dias; protoninfa
0,8 dias; protoninfa quiescente. 0,7-0,9 dias; deutoninfa, 0,7-
0,9 dias; deutoninfa quiescente, 1 ,O-1,2dias); periodo de prd-
oviposição, 1,2 dias; oviposição, 18,3 dias; número de
ovos/f9mea/dia8 4,7-5,2; número de ovoslf~mea, 79,7;
longevidade, 4,5 dias e razão sexual, 2,3:1 ,O (Silva &
Parta, 1983)
Foto: R.P. cb *i

PRANCHA II
Os danos caracterizam-se, d.e início pelo aparecimento de
pequenas manchas.avermelhadas entre as nervuras, as quais
coafescern tomando toda a folha que, posteriormente, seca e
cai.
O periodo crítico vai do aparecimento dos primeiros
botões florais at8 o aparecimento do primeiro capulho.

2.1 1. Acato vermelho - Tetranychus ludeni (Zacher, 1 9 1 3)


(Acari, Tetranychidae).

São artrbpodos minúsculos cujas formas ativas


apresentam coloração vermelho-intenso. As femeas medem
cerca de 0,43mm de comprimento e tem corpo ovalado, sendo
os machos menores, de forma afilada e com as pernas mais
longas em relação ao corpo, que as fêmeas; localizam-se na
parte inferior das folhas, onde formam colbnias que recobrem
com grande quantidade de teias, nas quais s30 colocados os
ovos, arredondados e de coloracão vermelha. Para
caracterizaçáo do dano e período crítico, ver &aro rajado.
O ciclo biológico do Bcaro vermelho 6 de 14 dias (ovo: 4
dias; larva, 3 dias; protoninfal, 2,7 dias; deutoninfal, 2,8 dias);
período de oviposição, 16.3 dias; número de ovos/fdmea/dia, 5
a 6; número de ovoslfemea, 50 a 60; longevidade, 10 a 17 dias
dias (Nakano et al. 1981).

-
2.1 2. Acaro branco Potyphagotarsonemus iatus (Banks, 1904)
(Acarina, Tarsonemidae).

São artrdpodos de coloração branco-brilhante,


praticamente imperceptíveis a olho nu. As fêmeas apresentam
coloração de branco a arnarelo-brilhante e medem pouco menos
de 0,2mm de comprimento, enquanto os machos são de cor
branco-hialino brilhante e menores que as fdmeas; t6m
preferancia pelas folhas do ponteiro, onde fazem postura;
entretanto, não fazem teia, como os tetranichideos; os ovos
medem cerca de 0,tmm de di8mtro e $80 de coloração perola,
com formato oval e morulado. . c;

O ciclo bioldgico do 6caro branco a 2PC varia de 5-7 dias


(OVO: 1 a 3 dias; larva, 2 dias; pupal, 2 dias) (Aechtminn,
1983). Cada fêmea põe em média cerca de 4 a 7 ovos/dia
(Gudrout, 1969).
Os danos sbo observados nas folhas do ponteiro que
apresentam face inferior brilhante e margens voltadas pari
cima; com o decomir do tempo ficam espetaras e cori(lceas,
tornando-se queksdiqas; plantas com ataque intenso ficam com
caules deformados, em f o m de #SI, devida ao atrasa do
descrnvalvimento norma?.
0 perlodo crftko v i da f m a ç 8 o das maçlr 80
aparecimento dos capulhos.

Sao pequenos percevejos com aproximadamente 5 6 m


de comprimento, caracterizados por apresentarem as asss
rendadas; sBo vulgarmente denominados mosquitos; os adultos
e as ninfas apresentam aqmcto reticuiado na face darsal do
.cotpo e nas expanr(ks do tdrax, facilitando ma id8mifica~80
-
(Prancha II 8).
Os danos %o obsewados nas folhas do baixeiro, que
apresentam manchas prateadas na face superior e descoloraçio
na face oposta, com pequenas pontuações pretas.
O perbda crftico vai do aparecimento das primeiras falhas
ate os pnmeiros botões florais.

Os adultos são mariposas com 18-20mm de envergadura e


apresentam as asas anteriores de coloraçdio pardseenta com
manchas escuras, formando desenhos variados; as asas
posteriores são cinza-claro brilhante, com franjas nos bordos; o
ovo 6 branco-esverdeado e as larvas branco-leitoso, quando
pequenas, e rosadas com o crescimento (Prancha II - C),
chegando a atingir 12mm de comprimento.
A duração média do ciclo biol6gico da lagarta rosada varia
de 2 1 a 45 dias (Ahmad,1976; Zucchi et al. 1993); períodos
de incubação (USDA, 1965; Ahrnad, 1976; Zucchi et al. 19931,
larvai e pupal (Noble, 1969; Ahmad, 1976, Zucchi et al. 1993)
variam, respectivamente, de 3-12, 10-30 e 6-20 dias. A
longevidade (Zucchi et al. 1993) varia de 7-1 5 dias; período de
prd-oviposição de 3-4 dias (USDA, 1965); nomero mddio de
ovoslf6mesfdia varia de 13-49, num total de 200 ovos. Podem
.
ocorrer 4-6 gersçõeslciclo do algodoeiro (Ahmad 19 76: Zucchi ,
1993).
Os danos são caracterizados pela imbricação das flores,
formando uma roseta; as maçãs apresentam parede do carpelo
com galerias, minas ou verrugas, e as fibras, de uma ou mais
lojas, ficam manchadas ou destruidas; semente parcial ou
totalmente destruida e os capulhos amadurecem
prematuramente chegado, muitas vezes, a não abrir.
O periodo critico vai do aparecimento da primeira maçã
firme ate os primeiros capulhos.

-
2.15. Lsgam-das-maçSs Heliorhis virescens (Fabricius, 1 87 1)
(Cepidoptera, Noctuidae )

Os adultos $50 mariposas de coloração verde-pálido, com


trgs listras castanhas e obliquas na asa anterior; os ovos são de
cor branco-brilhante, semi-esfdricos e estriados
longitudinalmente, enquanto as larvas são esverdeadas e,
algumas vezes, avermelhadas, com listras longitudinais e
pantuaçães no dorso, apresentando cerca de 25-30mm de
comprimento.
A duração M d i a do ciclo biolbgico da lagarta das maçãs
alimentada com dieta artificial a 24°C foi de 32,66 dias (ovo: 3
dias; Irgsrta, 15,11 diaa; prbpupal. 3.55 diaa; pupal, 1 1 diw);
perlodo de pr6ovipooiçll0, 3.70; longevidade do adulto, 10,37
dias (Moreti 6. Pam, 1983) e nismera de ovoslfRmea, 600
(Zucchi, et al. 1993).
Os danos d o cwic0wizados por pmfwaçbs circuknr
m a botões e nas w s com pemtraçúo total ou pardal dia
lagartas; slo obsewados, p a r a W m ao ataque, excremmor
(fezes) em grande quantidade entre ar kictear e na superfkle
dos brglos atacados.
O perfodo ciltico vai do aparecimento dos botóes florais
atd o ~~~~~~~o do primeiro capuho.

Os adultos $80 pequenos besouros com cerca de 4-9mm


de comprimento e 7mm de envergadura, ciracterizados por
apresentarem coloreçllo acinzentada ou castanho, com aparelha
-
bucal mastigador em forma de tromba (Rancha II O); os ovos
s8o branco-amarelados, es#6ricos, com 0 , 5 m âe di8metr0,
enquanto as larvas e pupas do bicudo de co1oraç.b h n c o a
crem; as larvas, que ecladem oom aproximadumente Imm.
completam seu desenvolvimento transformando-se em pupas,
quando em seguida emergem em adultos no interior das
estruturas das plantas (botães e maças).
A dwrrçSo laia do ciclo bioldgico virir de 12 a 17 d i ~
(Laon.1954; Ahrarez, 1982; Gabriel et al. 1986); perloâos tia
incuòaçáo (Marin, 1981; Ahrarez, 1990); Iirvsl ( M n , 1981;
Aivarez. 1990) s pupal (Youig Junkr. 1969) variam.
respectivamente, de 2 4 , 3 4 e 3-6 dias. A longevidade
(Alvatez, 1990) varia de 42 a 37 dias, respectivamente para
machos e fdmas; perfodo de pr6-ovipodçlo de 6 dias (Broglio-
Micheletti, 199 1I; ni5mero media de ovoslfemealdia varia de 10-
12#num total do 150 ovoslf8mea IYoung Juniot. 1969). Podem
ocwet 5-6 gerqWciclo do aIgododro (Ahriiez, 1990).
Os danos são observados nos botões florais, que se
tornam amarelecidos apbs o dano; as brácteas se abrem e
secam prematuramente e os botões florais caem no solo
(Prancha I1 - E); hB destruição da fibra e das sementes nas
maçãs atacadas.
O periodo critico vai do aparecimento dos primeiros botões
florais at6 o aparecimento do primeiro capulho.

2.17. Percevejo rajsdo - Horcias nobilellus (Bergman, 1883)


(Hemiptera. Miridae).

Pequenos percevejos com asas de coloração avermelhada,


com manchas brancas ou amarelas; a porção anterior da cabeça
e do ventre apresenta-se amarela e o dorso com desenho em
forma de "V".
Estudos realizados por Sauer (1942) a temperatura de
25,4"C, demonstraram que a duração m6dia do ciclo biológico
do percevejo B de 27.53 dias (ovo. 12 dias e ninfa. 15.53 dias.
durante o qual são verificados 5 instares); longevidade varia de
16-30 dias, periodo de oviposição de 19,3 dias, número mddio
de ovosif8rnealdia de 3.58 e total de ovos 71,4.
Os danos são caracterizados pela abscisáo dos órgaos
frutiferos. apresentando as maçãs deformadas, as quais sao
denominadas "bico de papagaio".
O periodo crltico vai do florescimento at& a fnitificação.

2.18. Percevejo manchador - Dysdercus spp. (Hemiptera,


Pyrrhocoridae)

Os adultos apresentam apêndices e cabeça de coloração


escura, medem cerca de 15mm de comprimento, possuem no
tbrax trds listras brancas situadas nas bases das pernas e
apresentam asas de coloração que varia do castanho-claro ao
escuro.
O ciclo biolbpico ocorre ao redor de 45 dias (ovo, 10 dias
e ninfa, 23-35 dias); pdsviposiçio de 6 a 12 dias. A c6puta
dura em &ia 3 dias, ficando o casal em posi($io oposta
durante o ato. Cada f b m a coloca em média 400 ovos (Zucchi
et al. t 993).
Os danos slk c u s m i t a d o s peta q d a e m k f o m g i o
das m ç 8 s (bico de papauoio) piincipalmente quando atacadas
ainda jovens; rbenurs defeituosa dos frutos e os capulhos
apresentam manches nas fibras.
Para o perlodo crftico ver percevejo rajado.

O estabélecimento da necessidade de controle 6 a primeira


condição pws o controle de pragas numa cubra (Chiarappi,
1971; Stem, 1973) principalmente se considerar a grande
habilidade do algod8o em tolerar ou compensar os danos
provocados pelos insetos. Na literatura, diversos $80 os
aabalhos demonstrando a toleranda do dgodoeiro a reduçbs
foliairir em diferentes estdgios fenolbgicos (Garcis et al. 1977;
klconV&Smim, 1973; Sitva et ai. 1980) rrmç%o et ai.
1990; BehrBo et al. 1992) e aWisão de estrutwas frutíferas
(Falcon & Smith, 1973; Santos & Marut, 1980). Assim, os
danos causados pelas pragas na agricukura devem ser avallados
cuidadosamente em cada caso particular, uma vez que as
diferenças nas prdticss agrlcolas e nas condiçdes srnblentais
influenciam marcadamente a ação dos insetos e a reaçio d8S
plantas (Matthews, 1984). Este fato 8 importantisdma no
manejo do pragas, pois assim se pode tolerar um número de
insetos que servir8 de alimento para outros hen6fios, sem o
comprometimento da produçio IBleicher, 19901.
Desta forma, tornadas de deeis80 que visem aumentar e
presewar as populãçáes de inimigos natwais dentro do
igrorcorrsistema do algodoeiro, são rçóes promissores, traiica
e ecologicamente vidveis e poderao resultar em grande
economia para os cotonicultores, em melhoria na qualidade do
meio ambiente e na redução dos problemas de saúde pbblica
decorrentes do uso indiscriminado de produtos quimicos (Silva
et al. 1997).
Portanto, 4 necessário que o cotonicultor esteja apto em
reconhecer as pragas e seus inimigos naturais que venham a
ocorrer durante o ciclo da cultura, realizando amostragens
periódicas na lavoura, para uma tomada de decisão inteligente e
que seja econbmica, social e ecologicamente indicada para as
condições de sua empresa (Silva et al. 1997). Geralmente, as
amostragens deverão ser feitas em intervalo de cinco dias,
tomando-se aleatoriamente 100 plantas em talhões com ate
IOOha, Brea homogdnea, atravds do carninhamento em
ziguezague, dentro da cultura (Figura 1) de tal maneira que se
observem plantas que estejam bem distribufdes na cultura. Para
amostrar o curuquer9 em cada planta, deve-se examinar a
terceira folha, contada a partir do dpice para a base (Bleicher at
al. 1982). No caso do bicudo, deve-se observar um botão floral
de tamanho mddio, tomado aleatoriamente, na metade superior
da planta, a fim de se verificar a presença ou não de oriflcios de
oviposição e/ou alimentação. As arnostragens visando ao
bicudo, deverão ser feitas a partir do surgirnento dos primeiros
botões florais ate o aparecimento do primeiro capulho na cultura
(Ramalho et ai, 1989). A ficha de arnostragem (figura 2) dever6
ser preenchida anotando-se obrigatoriamente um x sobre o
número correspondente B planta examinada e, somente quando
necessário, na c6lula pertencente à coluna da praga ou dos
inimigos naturais. Não é correto deixar, entre duas cdlulas
assinaladas, dentro da mesma coluna, uma ou mais cdlulas em
branco. O preenchimento deverd ser contlnuo e cumulativo, de
forma que, quando a cdlula preenchida corresponder cor
vermelha, significa que a praga precisa ser controlada e quando
corresponder h cor verde nZLo necessita ser controlada pela ação
do homem (Silva et al.1997).
*Inicio da arnostragem
Plantas de algodão amostradas
b Fim da arnostragem

FIGURA 1. Caminhamento para amostragens de pragas do algodoeiro


FIGURA 2. Fichs pnrs amostragem da pragas do algodoeiro
4. ESTRATÉCIIAS DE CONTROLE
b
As principais esnatd~ias de controlei de pragas do
algodoeiro no Brasil, incluem: a) manipulaç80 de cultivar; b)
controle biol6gico por parasitas, perasitóides, predadores o
pãtógenos; c) controle cultural; d) controle clirn4tico e e)
controle qulmico através de inseticidas e acaricidas seletivos
(Ramalho, 1994).
Neste trabalho, a rnanIpulaç80 de cultivar ser4 incluida
dentro do controle cultural, por ratões did8ticas.
4.1. Contnrk biológico

Existem diversas definições para o controle bioldgico de


pragas na literatura. Segundo DeBach (1904) o controle
biológico pode ser definido como a ação de parasitos,
predadores ou patógenos que mant6m a densidade populacional
de outros organismos numa mddia mais baixa, em relaç8o B que
ocorreria na sua audncia. Do ponto de vista ecológico, o
controle bioldgico 6 uma parte do controle natural, o qual pode
ser definido como a regulaç5o de um organismo dentro do
certos limites, por qualquer combinação de fatores naturais
classificados como abióticos e bióticos (Moraes, 199 1).
Em programas de manejo de pragas, assume importancia
bastante expressiva o controle biológico natural, ou seja, aquele
que ocorre sem a interferglncia do homem; entretanto, pode
tarnb6m ter muito valor o controle biolbgico aplicado, que
engloba a introdução e s manipulrçilo de inimigos naturais pelo
homem, visando i redução de danos causados por pragas em
nfveis toler6veis (Bosch et al., 1982).
No Brasil, o incremento e a conservação de inimigos
naturais nativos sBo particularmente promissores, porque muitos
agroecossistemas algodoeiros, principalmente aqueles da região
Nordeste, tdm um rico complexo de ocorrdncia natural de
insetos entomófagos e microorganismos entom6genos
(Ramalho, et al. 1989). Segundo Ramalho (1994) muitos
entomologistas t h demonstrado a importlmia ecoldgici e
econbmica do uso de pivasitbides o predrdorm como estrit&is
pata o contmle integrado de pragm do abododro m Brasil
(Bleicher & Jesus, 1983, Bleicher et al. 1979; Camgos, 1981;
Chiamgato, 1972; Cruz & Passos, 1986; Pyamn. 1938;
Ramtho et ata 1993; R a m h et al. 1989; Ssntos, 1989; Silva,
1980). Demte os principsia insetos entombf8gos 8smCisdo~9
esta cultura no Nordeste do Brasil, destacam-se 8 joaninha

spp., o bicholxeim Crysoperla e x t m . G.oconC1 spp., M < r s


spp.(Prancha III-A), OS k m c o d d ~ s( B ~ ~ B cW@&S
o~ 8 OouttOS
Bracon spp.), os ctlaldd(dws ( B R d r m & ipp.), os aphidbos
( L y s i p n E e h testbce@s)(Rancha 111-81, os i c t m 8 4 d 8 0 s
(Albtslis spp.), o microhimnbpteto parasita de ovos

( E u p k t cennstockn),
~ as vespas
(&/lstes spp.)(Rancha 111-D), os piteromilldeos (Catoh~~us
g n m ) , (-8- chvrhrs), i r aranhss catanguojuitas
(MVs4Jme-k guyu-. swmm- NbrolpLnctaha.
Xystkus spp.) e w aranhas que tecai teia (Lycosa spp.). No
Nadeste, Bieiehw di Jesus (1984) encontram o mimhcuio
~ c ~ V @wOa d o r (m1 , t9mnh.s. t-d-8 9
cicindelideos desempenhando importime funç8o no controle de
IepMbpteros~rsgs do rlgod8o. N ~ o m estudos s (Beny,
1961; Campos, 1981; M d e a , 1938; Muerrkk, 1937;
Ramalho & Silva, 1993; Sauer, 1946; Slvs, 1980) descrevam.a
fmçh dos Wmigos nahwiie na r s g u l m dos problmnas de
pragrr do algodb kasiklm (RamJho, 19941.
Existem vbrias refet4ncias na Iitaratwa demonstrando a
import8ncia dos micr001~anirmos entomopatOgenico8 no
controle dar pragas do ilgodoeim. A 0ffcWnck da -ria
BsciIIus thudngiensk tem sido demonstrada por diversos
prrpuisadoras (Figdredo rt a!. 1980; Campos, 1981; Bklcbr
& Jesus, 1983; Moreira & All, 1995) no coritrde do cuniquerd e
A - FBmea de P. nigrlspinus pradando lagarta do B - Ninfis de pulgoes parasitados pela vespinha
curuquerb (Foto: R.S. Medeiros) Lisiphtebus testaceips (Foto: C.A, O. da Sllva)

E - A d u b do bkibdo -rido hngo


barsima (WR.P. da Ahneida)

PRANCHA III
da lagarta das rnacãs. Outros pesquisadores concentraram
esforços na utiliização da bacthria Pseudomonas aemginosa
(Lima et a!. 1962; Lima et al.1963) e no vírus da poliedrose
nuclear (Andrade, 1981; Andrade & Habib, 1981; Andrade &
Habib, 1982; Andrade et al. 1982; Andrade & Habib, 1983)
visando ao controle do curuquerQ do algodoeiro. Em relação ao
fungo Beauverie bassiana, resultados interessantes foram
demonstrados no controle de lagartas de Heliiothis spp. (Moreina
& All, 1995); entretanto, a maioria dos trabalhos utilizando 8.
bassians tem sido realizada visando ao controle do bicudo
(Prancha Ill-E) cuja ocorrência, em condições naturais tem sido
registrada com certa frequgncia, enzooticarnente ou provocando
epizootias (Andrade e t ai. 1984; Pierozzi Júnior & Habib, 1993;
Camargo et al. 1984). Estudos sobre a suscetibilidade do bicudo
(Camargo et al. 1985; Mclawghlin,- 1962). s viabilidade dos
esporos (Batista Filho & Cardelli, 2 986) e a eficidncia (Gutierrez,
1986; Coutinho & Cavalcanti, 1988; Coutinho & Oliveira,. i99 1 ;
Almeida & Qiniz, 1997) tarnbem tem sido executados.
Dentre os v6rios agentes de controle biolbgico
anteriormente citados, somente o Trichsgramma spp. e a
bactr5ria Baci/fus thuringiensis encontram-se dispanFveis para
aplicação. No que diz respeito ao Trichograrnma spp.. sugere-se
efetuar, uma vez por semana, liberações inundativas de
100.000 ovos parasftados/ha, no momento do aparecimento na
lavoura de lepid6ptercss-praga, como: curuquerê, lagarta rosada
e lagarta-das-mgás (Almeida, 1996; Silva et al. 1997). A
liberação dever6 ser feita com 15 cartões de 2 po12 contenda
ovos parasitados distribuídos e m 15 pontos equidistantes par ha
(Almeida & Silva, 1996). Com relação ao B. thuringiensis.
sugere-se efetuar pulverizações na dosagem comercial de 8-16
e 16-32 g.i.a.ha, respectivamente, quando o curuquerd e a
lagarta-das-maçãs atingirem o nlvel de controle. Deve-se ter
bastante atencão para a presença de predadores (joaninhas,
sirfideos, bicho-lixeiro e aranhas) e parasitdides (vespinhar
Lysiphlebus testaceipes) da pulgão (Prancha kll - B) na lavoura,
obedecendo ao nlvel de ação desses inimigos naturais (Tabela
2). A tecnologia da produção de Trichogremm pretiosurn
encontra-se disposição de cotonicultores. na Embrapa
Algodão.

O controle cultural pode ser definida como a rnanipulaçao


das diversas praticas de cultivo visando modificar o
agroecossistema, para tornd-lo desfavot5wel ao desenvolvimento
das pragas e, ao mesmo tempo, favorãvel ao desenvolvimento
de seus inimigos naturais. A principal vantagem na adoção de
medidas culturais para o controle de pragas, baseia-se no baixo
custo requerido para sua irnplernentaç50 sendo, na maioria das
vezes, desnecessdrios gastos adicionais de energia e monetário.
por tratar-se simplesmente de pequenas modificações nas
praticas agronOmicas (Coopel & Menins, 1977). Por outro lado,
estas modificações nas práticas agrlcolas podem alterar a
atratividade e a suscetibilidade das plantas e o meio ambiente as
pragas, ou mesmo criar novos probllemas (Ramalho, 1994;
Ramalho & Wanderley, 1996); assim, o controle cultural deve
ser encarado como rn6todo profildtico de controle de pragas,
devendo raramente ser empregado como estratdgia principal
(Dent, 199 13.
No Brasil, as principais práticas culturais utilizadas para
reduzir problemas de pragas na cultura do algodão herbáceo
basearam-se naquelas revisadas por Newson & Brauel (1 968)
sendo incorporadas e adaptadas 8s nossas condições, por
diversos entornologistas que, de acordo com Ramalho (1994)
incluem: extensas áreas com datas de plantio uniforme,
períodos livres do plantio do algodáo, destruição de botóes
florais, maçãs e hospedeiros alternativas, destruição antecipada
e uniforme de restos culturais, USO de culturas-armadilha e
rotação de cultura.
A utilizaç30 de cultivares de ciclo curts tem sido swgerida
por diversos pesquisadores, na tentativa de se reduzir o tempo
de exposição das plantas, a colonizaçãa e infestação,
principalmente de pragas como ai broca, bicudo, lagarta das
maçãs e lagarta rosada, cujas fases imaturas do ciclo biológico
ocorrem internamente na planta e cada qual sincronizado com
determinado tipo de estrutura. No Brasil, esta pratica
evidenciou-se quando a bicudo invadiu a região Nordeste
[EMBRAPA, 1985; Rarnalho, 1994).
Desta forma, sugere-se a utilização de cultivares
produtivas de algodão de ciclo curto (Ramalho & Gonzaga,
1990~;Ramalho et al, 1990) e uniformidade da 6poca de
plantio (Blaicher & Jesus, 1983; Bleicher et al. 1979; Cruz &
Passos, 1985; Rarnalho et al. 1989; Santos, 1989) sempre que
possivel, em áreas e períodos comprovadamente com menor
incid9ncia de pragas, visando quebrar a sincrunia entre a fonte
alimentar da praga e sua ocorrbncia, alem de possibilitar a
antecipação da colheita e, consequentsmente, a destruição
precoce dos restos de cultura (Silva et al. 1 997).
As principais cultivares de ciclo curto sugeridas para o
plantio na Brasil, são: EAC 20, IAC 22 (regiões sul e sudeste);
CNPA Itamarati 90, CNPA Itarnarati 96, CNPA 7H, IAC 22
(região centro-oeste) e CNPA 7H, CNPA Precoce 2 (regiões
norte e nordeste). Na região semi-árida nordestina sugere-se o
plantio das cultivares CNPA 6M e ÇNPA 7MH.

A maioria dos trabalhos mostra que a falta de um


nutriente faz com que aumente o dano causado por insetos e
&caros. H&, também, contribuiçães mostrando, entretanto, que
o excesso de um elemento no solo ou na adubação, por seu
efeito direta ou, talvez, pela dsseqlailifbria provocado no meio,
permite prejul'zo maior d crdtura diante das pragas (Malavolta,
19811. As plantas hospedeiras cont9m baixas quantidades de
nutrientes essenciais necess6rios aos insetos herbivoros,
particularmente protefnas e amina6cidos (McNeiII & Southwoad,
I 9781, induzindo-os a consumirem maior quantidade de tecido
e/ou conteúdo celular vegetal, para compensar sua baixa
qualidadle nutriciona1 (Mattson, 1980; Slsnsky Jrlnior & Scriôer,
1985). Entretanto, esta adaptação nem sempre 6 capaz de
suprir as deficidncias da inadequada fonte alimentar,
infiuenciando sua so brevivdncia. De acordo com Creighton
(1938) a defici&ncia de cobre e zinco na cultura do algodão
afeta negativamente a sobrevivbncia de A. ergillecee [Tabela 1)
aumentando, de forma significativa, sua taxa de mortalidade.
Par outro lado, o aumento do consumo pelo inseto, implica na
sua maior permandncia sobre o hospedeira, havendo maior
exposição aos inimigos naturais (Slansky Jónior & Scriber.
1985). Certas espdcies de insetos apresantam taxas de
crescimento e consumo, e eficiQncia de utilização de alimenta,
varidveis em função dos teores de nutrientes contidos nas
plantas. especialmente o nitrog8nio (Paniui & Parra, 1991) e
quando a aplicação deste macronutriente no sola 6 suficiente
para aumentar seu n h l na planta, um aumento na alimentação
do inseto e crescimento populacional deve ser esperado (Vrie &
Delver, 1979; Vince et a!. 1981, Archer et al. 1982) (Tabela 1).
No caso do algodoeiro, todos as elementos devem ser utilizados
de forma balanceada e com precaução. A aplicação de nitoghio
alem do necess6ri0, em determinado sala, poderá induzir a um
crescimento vegetativo acentuado na planta, tornando-a mais
atrativa para certos insetos (Falcon & Smith, 1973;Frisbie et-al.
1989).
Desta forma, a utiliraç30 correta da solo, baseada em
recomendaçães tdcnicas de preparo e adubaçãa, constitui-se em
ferramenta lindispens6vel para manutenção da sua fertilidade e
estrutura, contribuindo diretamente para a formaçãio de plantas
vigorosas e, portanto, menos vulneráveis ao ataque da pragas.
TABELA 1 . Efeito do estado nutriciona1 do algodoeiro sobre os
insetos e ácaros.
ARTR~POQOS-PRAGA FERTILIZANTE PARAMETROS EFE1TO REFER~NCIAS

Alabama arglllscea Zn e Cu' Desenvolvimento I- 1 Craigton, 1938

-
AnHipmmus g r s d N Popul~a0 1+1 Miaric Junior. 1988
w s goss~L>ii N Populqao 1+ 3 Isley, 1948
N + Arca I+) Mci3arrn 1942- 43
Arca " I
SOI
tabd N Popul-a0 (+I J o w 1958
hpass- devasãns N,PeK Popul-a (01 Pancll, 1927
N Reproducâo ( A ) Sloar, 19 38
Completa Desenvolvimento 1+ 3 Bdiasribrandan & lyenga,
1950
N " I 1 Joyec 1950
"
N
N- P
1+1
I I - Javaai & Vcnugopal. 1984

P
Eauw bvtno - LOI
to1 "
N Rtproduc- I+1 Flsteher. 1 94 1
N Reproduck Itl .
Gdaims 1933
N.PtK Populq30 ( I Adkissan. 1958
N PopulqaO (+I Kuma et A , 1982
N Pesri tarvd (&I Z e n ~et d. 1982
çonaimo I+) I

Diwnvolvimmto (+l Y

M-•g o ~ v p i ~ Compiata Dano 1*3 €1-Gabdy, 1 952


Te-J WO.~ NeS Desenvo~wimanto ( *. . O) M8ia & Bumli. 1992
"
Reprodução t + ,O1
Tuhanychus psdflous N Popul-ão i+) Lelg et d., 1970

Predadores
Cdew1egr7Ia m e u l r ta kngl U.PeK Populacão ( 4 l Adkismn. F 958
"
~wsqos 101

''%em efeito; i+%umento e "'. Diminuição


Deficiencia
Fonte: Dale ( 1 9881 Adaptado
4.2.3. Densidade de plantio

A manipulação do espaçamento pode ser utilizado em


alguns casos para minimizar os danos provocados pelas pragas
(President 's Science 'Adivisoay Comrnittee, 1 965; National
Academy of Sciences, 1969). O espaçamento pode afetar a
taxa relativa de crescimento da cultura e, conseqfientemente, a
população e sobreviv9ncia das pragas, influenciando sua busca
por sítios de alimentação e- oviposição; assim, altas populaçoes
de plantas na cultura do algodão tendem a encurtar seu ciclo
fenológica, reduzindo o tempo de exposição dos tecidos
reprodutivos (botóes, flores e rnaçss) ao ataque de pregas
importantes e, geralmente, a um custo econbrnico reduzida
(Srnith, 1972). No Brasil. a densidade de 9-10 plantas/m da
cultivar IAC17 apresentou a melhor resposta de produção
(Gutiarrez et al. 1984), reduziu os prajuizas provocados pela
broca da raiz (Santas et a1.1989) e a quantidade de insetidas .
destinados ao seu controle (Ramalho, 19941, Beltrão (19871,
Beltrão & Cavalcanti (1989) e Beltrão & Silva (1989)
demonstraram que altas densidades de plantio da variedade
ÇNPA Precoce 1 apresentava rápida frutificação e altas
porcentagens de retenção de estruturas reprodutivas, sugerindo
sua posslvel utilização para favorecer o escape da cultura ao
ataque do bicudo. Por outro lado, altas densidades de plantio
podem aumentar a infestapão da lagarta-dssnraçás e
percevejos (Nakano, et al. 1981;USDA, 198 V ).
Desta forma, a densidade de plantio dever6 ser
constitutda de populações de plantas, de tal maneira que se
evita o adensamento excessivo da cultura, facititando a
penekçao dos raios solares e o deslocamento de gotas da
calda do inseticida at6 o alvo biológico (Silva et al. I 997).
4.2.4. CataMo de bot6es florais e ma@$ caídas no mk

A catação de botões florais 6 uma pr4tica bastante


antiga, desenvalvida nos Estados Unidos, no infcio do sdculo,
visando o controle do bicudo (Coad & McGehee, 1917 ;
EMBRAPA, 1985; Bleicher, 1989, 1990). Sutt et al. (1969)
demonstraram que a catação e a destruição de M e s florais
reduziam significativamente a população de adultos do bicudo e
a número de aplicações com inseticidas,
No Brasil, v6rios estudas foram realizadas sobre a
viabilidade desta tdcnica e comprovaram que a catação pode
reduzir ate 60% das pulverizações com inseticidas, dependendo
das condições arnbientais, da cultivar e da proximidade de
outros campos, com seu respectivo controle de pragas (üeltrão
et al. 1997); desta forma, em pequenas Areas de algodão e
abundancia de mãode-ubra, sugere-se que se faça a coleta
semanal de todos os botões florais e maçãs caldas no solo, a
partir do inCSFo da queda dos botões florais. Para grandes Sreas,
sugere-se coletar nas bordaduras (15 a 20 fileiras ao redor do
campo) e com frequencia de uma a duas vezes por semana,
dependendo do nlvel populacional da praga (Bleicher, 1990;
Busoll, 1991; Cruz, 1991 e Santos, 1991a). As estruturas
reprodutivas deverão ser queimadas ou entenadas no solo. Se o
produtor conhecer as pragas, as estruturas reprodutivas podem
ser rnantidas em pequenas caixas teladas, ate a emerg$ncia dos
adultos do bicuda s de seus parasitdides. Os adultos do bicudo
serão destruidos e os parasitdides liberados na cultura do
algodão (Silva et 91. 19971

4.2.5. besm~içtlsdos restos de cuhwa

A destruição dos restos de cultura visando reduzir


populações remanescentes de pragas, 6 bastante antiga.
Chapman & Cavit (1937) verificaram reduções acima ds 75%,
na popufaçãode lagarta rosada.
No Brasil, diversos pesquisadores (Bieicher et 91. 1979;
Cruz & Passos, 1985; Nakano, et al. 1981; Ramalho et âI.
1989; Ramalho, 1994; Ramalho & Wsnderley. 1996; Santos,
1989) têm recomendado a destruiçáo de restos de cultura,
inicialmente empregada no estado de São Paulo, visando ao
controle da broca da raiz e da lagarta das maçãs. Em
decorrbncia dos resukados ben6ficos alcançados foi criado. em
1950, um decreto estadual determinando a data para
destruição dos restos culturais do algodoeiro naquele Estado.
Com o surgimemo do bicudo, esta prática tornou-se obrigatória
na maioria dos Estados brasileiros, onde se cultiva o algodoeiro.
Assim, imediatamente após a colheita, deve-se proceder
destruição dos restos de cultura, tais corno: rafzes, caules,
botões florais, flores, maçás. carimãs e capulhos náo colhidos.
respectivamente, atravbs do arranquio e/ou coleta. para
destruição e incorporaqão no solo. A destruição dos restos de
cultura no final da safra visa quebrar o ciclo bioldgico das
pagas, através da eliminação dos dtios de proteção,
alimentação e reprodução (Silva et al. 1997).

O cultivo alternado do algodoeiro com outras culturas, em


sucessões repetidas, adotando-se uma seqÜ6ncia definida, além
de contribuir para a redução de pragas especificas associadas a
urna delas, concorre favoravelmente para a melhoria das
condições físicas e quimicas do solo (Silva et al. 1997). Neste
sentido, muitos entomologistas t6m recomendado sua utilização
(Bleicher et al. 1979; Cruz & Passos, 1985 e Santos, 19891,
principalmente em dreas desequilibradas, pelo uso
indiscriminado de inseticidas, como forma de restabelecer o
equilíbrio. A utilização frequente da rotação de culturas,
geralmente conduz a quatro importantes resultados. que são: 1-
morte de pragas por inanição; 2-reestabelecimento da matdria
organica no solo; 3-estimulo a competição intraespeclfica das
pragas e 4- aumento dai capacidade de retenção da umidade do
solo (McNew, 1972)*

A "cultura-armadilha", ou "planta-isca ", baseia-se no


plantio (antecipado ou não) de uma variedade mais atrativa para
a praga do que a variedade cultivada. Este hospedeiro dever6
ser plantado em áreas marginais ou em faixas intercaladas à
cultura, visando estimular a praga em preterir ou retardar a
colonização da cultura definitiva.
Esta t6cnica vem senda empregada há muitos anos
(Watson, 1924) sendo referida pela primeira vez no algodoeiro
por Isley ( 1934) que demonstrou o valor do uso da "cultura
armadilhaw na controle do bicudo do algodoeiro em Arkansas,
Estados Unidos. Scott et at. (I 974) demonstraram a eficiencia
desta t6cnica no controle do bicudo, o qual A atraído pelas
faixas de plantio antecipado do algodão e eliminado atsav6s de
pulveriza~õessistematicas de inseticidas.
No Brasil, com o surgimento do bicudo do algodoeiro,
esta pr6tica tem sido recomendada por diversos pesquisadores
(Busoli, 1991; Cruz, 1991; Ferras, 1991; Nakano, 1991;
Santos, 1989; Santos, 1991b). Embora vdrios casos tenham
sido documentados na literatura, esta prbtica cultural tem sido
de uso limitado, talvez pelo fato de ser pouco entendida, pouco
avaliada e, principalmente pouco difundida (Panizzi & Parra,
1991).

4.3. Controle climático

No Nordeste, principalmente na região do Seridd, as


condições edafoclirndticas exercem papel preponderante na
redução populacional de pragas. A insolação excessiva aumenta
a taxa de evaporação dV6gua presente no solo e nos insetos,
funcionando como fator Iimitante para a sua sobreviv9ncia,
principalmente da broca e do bicudo (Rarnalho & Santos, 1991;
Ramalho. 1994). De acordo com Beltrão et al. (1994). Chagas
et al, (1988). Rarnalho & Gonzaga (1990 a. b), Rarnalho et al.
(19931, Rarnalho & Silva (19931, Ramalho (1994) o controle
clirnbtico através da dessecação constitui-se no principal fator
de mortalidade natural de larvas, pupas e adultos prd-
emergentes do bicudo. Esta mortalidade natural, juntamente
com o controle biológico natural, a manipulação de cultivar. e a
adoção de práticas culturais, tem reduzido o bicudo a uma
condição de praga menos severa, raramente necessitando do
emprego de inseticidas qufmicos (Ramalho, I 994).

O controle quimico somente dever4 ser efetuado quando


necessfirio, ou seja, quando as pragas atingirem o nlvel de
controle (Tabela 2). AtB o aparecimento das primeiras maçãs
firmes (cerca de 70 dias), não devem ser utilizados inseticidas
piretróides. Ao produtor que utilizar pulverizador costal. sugere-
se efetuar aplicações de inseticidas em fileiras alternadas para
combater o blcudo (Alrneida et al. 1996; EMBRAPA, 1994;
Ramalho, 1994; Silva et al. 1997). O bico do pulverizador deve
ficar posicionado lateralmente à fileiras de plantas, de tal
maneira que a calda seja distrfbufda na metade superior das
plantas, atingindo portanto, as f h e a s adultas do bicudo
(Ramalho & Jesus, 1988). A escolha dos inseticidas quimicos
dever6 contar com a participação efetiva do profissional de
agronomia e levar em consideração a efetividade, seletividade,
toxicidade, poder residual, período de carência, mdtodo de
aplicação, formulação e preço (Silva et al., 1997). A adoção
desses criférios de seleção, conduzirão a diversas beneficias,
tanto para o agricultor, como para a sociedade. Para o
agricultor, a utilização do MIP resultará em economia nos
custas de produção e melhoria na sua qualidade de vida,
enquanto que para a sociedade a garantia de preserva~ãsda
TABELA 2. Pragas e inimigos naturais, nível de controle, ingrediente
ativo, nome comercial, dosagem e nível de a ~ ã osugeridos
para o controle das principais pragas do algodão

Pragas e ConcintracEo
inimigos Nível da Ingrediente dc ingrediente Dosagem Nível de
Naturais Contm le" ~tiwo" ativo (g.i.af ha) AqBo3
i g m t k g ) . "*
Brocas 3 OCO a 4.000
16 600.00
Lagarna 960,OQ
rosca 960,OO
Tripas 70% d e planta Tiometon" 175,OO
atacadas Dimetoato' 126,OO
Monecrotofós' 250,OO
70 *h da Pirimlcarb" 37,s a 50,00
plantas co Tiometon' â5,50
colônia Monocrotof6s ' 120,QO
Mosquito . 5 3 % das Tiometon' 125,OO
plantas com
colõnta
22% eu 53 Diflubenzuren' 1 2.50
das planta Clofluazuran' 25.00 a 37.50
atacadas po Tefluazuron" 7,50
lagartas Tef ubenozide' 300,OO
> o u < Í5mm Endosulfan' 350.00
resoectivarnent Trrclorfon ' 450.00
Abarnect in' 5,40
Monocretofbs' 120,oo
Cyfluthrin' 25,50
Biiudo 10% das EndasulfanL 525.00
plantas com Phosrnel" 750,OO
botões florais CarbarylP 1400,OO
danlf icados 1 400,OO
(orificio de Malation" 750,OO
oviposicão Betacyfluthrinu 7,50
e!eu Cyflut hrin' 25,OO
alimentachl Cypermetrin' 7,50
7.50
10.05
10,oo
15.00
71°0 de
plantas c
predadores
eio u
rnijmias
Preferencial; Opcionaf ;
Fonte: 'Bleicher & Jesus (1 983), Ramalho et al. ( 1 9901, Ramalho 11994).
Santos (1 989);2EMBRAPAICNPA ( 1 994);3Ramalho ( 1 994)
Tabela 2. [continuação...I

Pragas s Concmtmçãa
Inlmigos Nivel de Ingrsdknti do ingredirnta Dosagem Nivml de
Naturais Controle' At iraz ativo {g i.a/b) Aciio3
(gli)* (glkg)**
Lagariadas 13%de EndosulfanP 350 ' 525.00 a 700.0
Meeãs plantas c o m Carbarvl' 850 " 7.200.00
lagartas 480 ' t 200,OO
Acephõtep 750 " * 750,OO
750 ' 750,OO
Deltametrina" 25 * 1 0,OO
50 ' 10.00
Lagarta 1 1% das Carbarylr 850 ' * 1 .200,00
rosada plantas com 480 ' 1 .200,00
maças Delt ametrina" 25 " 7.50
danificadas 50 ' 7.50
Cypermtrin' 250 ' 37,50
Cylluthrin' 200 ' 37.50
50 ' 25,OO
8e;tacyffuthrin" 125 + 7,56
Aeims 40% de Abamectin" 18 ' 7,20
plantas com Propargite" 720 ' 6d 1 ,O0
colDn8a Brúmpropiiato' 500 ' 250.00
hrcmweps 20% d a EndosulfanP 350 625.00
plantas Dimtoato" 400 126,OO
atacadas
Masca Endasulfanr 350 ' 525 a 700.00
branca Dimetoato" 400 ' 126.00
Predadores 71 % de
plantas c?
predadores
siou
múrn~as
'Pref erencia I; OOpcional;
Fonte: 'Bleicher & Jesus (1 9831, Ramalho et al. (1990).Ramalha (i994),
Santos (1989);2 ~ ~ ~ 11 994);
~ 'Ramalho
~ ~ [ 1 994)
~ f ~ N P
biodiversidade, dos mananciais hidricos (lenç6is, poços, açudes
e rios) e a certeza da redução de resíduos nos subprodutos do
algodão (Silva et al. 1997).

O MIP baseia-se em amostragens perlbdicas da cultura;


assim, a cotonicultor poder6 decidir qual a estrat6gia carreta a
ser aplicada para o controle de determinada praga.
O cotonicultor deve aprender a tolerar a presença de
insetos na sua lavoura, enquanto esses não atingirem o nivel de
controle.
Lavouras de algodão de diferentes idades, em uma mesma
região, favorecem a sobreviv6ncia e o surgimento precoce de
pragas, exigindo a adoção de medidas de controle, e
conseqfientemente aumentando o custo de produçãa.
A destruição dos restos de cultura na lavoura algodoeira 4
obrigatória por lei e seu descumprimenta 6 crime.

6. PERSPEmlVAS FUTURAS

As revisoes mais recentes do manejo integrada de


pragas no mundo (Frisbie & Adkisson, 1985; Frisbie et al.
1989; King & Colernan, 1989; King & Phillipç, 1993) sugerem
que o futuro dos programas de manejo integrado de pragas
dependerá muito menos dos inseticidas químicos a que as
oportunidades da expansão do controle biol6gico. resistência de
plantas s outras alternativas de controle ao químico deverao ser
incrementadas [Luttrell et a!. 1 994). Esta tendencia tem-se
confirmado nas Últimas decadas; assim, no período de 1961 a
1 970, 16 novos inseticidas sínt6tic6s foram colocados no
mercado (Berenbaurn, 19891, mas nos Cltirnos 10 anos
somente quatro novos inseticidas foram sintetizados
(Sirnmonds et al. 1992). Por outro lado, este decr6scimo na
manufatura de novos produtos quFmicos sinteticos tem sido
contrariamente acompanhada pelo t8pid0 desenvolvimento
tecnológico e conseqfiente aumenta de formas alternativas de
controle ao quirnico. O desenvolvimento de algodões
transgênicos, expressando a proteha endotoxina do 8.
rhuringiensis, 6 um exemplo real que deverá acelerar o processo
de mudança. Considerando-se que sementes de plantas
transgenicas resistentes 3s pragas podem ser vendidas ao
custo de um ddcirno do custo de produção com 50% que seria
o custo do controle q u h i ~ o (Castro, 1992) algumas
companhias agroquírnicas, a exemplo da MONSANTQ, tem
redirecionado seus investimentos e esforços junto pesquisa,
no domhio desta tecnologia.
No Brasil, os esforços dos pesquisadores e
extensionistas no desenvolvimento e implementação do MIP-
algodoeiro, tem promovido significativas mudancas na
abordagem da arttopodofauna algodoeira. Hd muito que atingir
no s6culo que se inicia. O apoio dos governos estaduais e
federais e da iniciativa privada deverão continuar. Dados
adicionais sáo necessários sobre o potencial de reguladores de
crescimento de insetos, parasit6ides, predadores,
micoinseticidas, praticas culturais, controle climdtico e
engenharia gendtica. Estas pesquisas deverão ser completadas
com melhores programas educacionais para os cotonicultores e
consultores do manejo de pragas (Ramalho, 1994).

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