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30/05/2023

Conseqüências
fisiológicas
do overtraining

Profa. Cristiane R. Pedroni

Overtraining

• Distúrbio neuroendócrino resultado do desequilíbrio entre a demanda


do exercício e a capacidade de resposta do organismo

• Distúrbios hormonais, imunológicos, neurológicos e psicológicos em


resposta ao exercício excessivo com repouso inadequado.

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Overtraining
Condição na qual o(a) atleta perde gradualmente o nível de rendimento, apesar
do treinamento continuado ou até mesmo aumentado

Overtraining

• Excesso de treinamento:

– de intensidade
• (carga)

– no volume de treinamento
• (séries e n de rep)

– no período curto de recuperação

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Overtraining
 OT pode ser potencializado por:
 Fatores estressores psicossociais

Overtraining
 OT pode ser potencializado por:
 Calendário esportivo atribulado

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Overtraining
 OT pode ser potencializado por:
 Treinamento monótono

Overtraining
 OT pode ser potencializado por:
 Dieta inadequada

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Overreaching X Overtraining

Overreaching X Overtraining

• OR:
Ocorre após vários dias de treinamento intenso e está associado
à fadiga muscular ou fadiga periférica (pré-overtraining)

Recuperação do atleta ocorre após alguns dias de afastamento


dos treinamentos ou diminuição das cargas de treino

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Overreaching X Overtraining

• OT:
Tem maior relação com a fadiga central e a recuperação pode
demorar semanas ou meses.

Redução de performance acompanhada por alterações


fisiológicas, psicológicas e bioquímicas.

Overreaching X Overtraining

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Overreaching X Overtraining

Overreaching X Overtraining

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Sinais e sintomas clássicos


 Perda de rendimento esportivo
 Fadiga crônica
 Dores musculares persistentes
 Perda de peso corporal
 Redução do apetite
 Ansiedade / Irritabilidade
 Perda de motivação
 Distúrbios do sono
 Alterações no estado do humor
 Infecções do trato respiratório superior
 FC de repouso elevada
 PA de repouso elevada

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Alterações hormonais

 Tiroxina
 Importante no metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas
 Testosterona
 Efeito anabólico no metabolismo muscular   síntese de glicogênio muscular,
 síntese de proteínas musculares
 Cortisol
 Efeito catabólico no metabolismo muscular  degradação protéica, lipólise
 Ativa SNS (  FC e PA, altera sist. Límbico)

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Alterações hormonais

 Níveis aumentados de adrenalina e noradrenalina em períodos


de overtraining

  da atividade simpática global (FC e PA)

 Alteração raciocínio e emoções

Alterações séricas

Aumento da concentração de proteínas musculares no plasma


 Mioglobina
 Creatina quinase
 Lactato desidrogenase
 Fragmentos de miosina

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Alterações séricas

Aumento da concentração de proteínas musculares no plasma


 Mioglobina
 Creatina quinase
 Lactato desidrogenase
 Fragmentos de miosina

Alterações séricas

Aumento da concentração de proteínas musculares no plasma


 Mioglobina
 Creatina quinase
 Lactato desidrogenase
 Fragmentos de miosina

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Alterações séricas

Aumento da concentração de proteínas musculares no plasma


 Mioglobina
 Creatina quinase
 Lactato desidrogenase
 Fragmentos de miosina

Alterações imunológicas
 Depressão do sistema imunológico
 níveis reduzidos de linfócitos em períodos de treinamento com
intensidade muito alta

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TEORIAS RELACIONADAS AO OVERTRAINING

Teoria da Glutamina
Glutamina
Sist. Imune/ Rins/ Fígado/ Sist digestivo/ músculos

Overtraining

Diminui concentrações glutamina

Fadiga crônica e infecções

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Teoria da Fadiga Central

atividades físicas intensas e prolongadas

aumento da concentração de serotonina no hipotálamo

Fadiga com sensação de desmotivação


(fadiga central) Memória
Letargia
Sono
Humor
Apetite
Percepção do esforço

Teoria da Citocina

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Tratamento
1) Interrupção do treinamento por semanas ou meses.

Tratamento
2) Recuperação ativa e passiva:
Tanto o repouso quanto diferentes atividades (ginástica, corridas regenerativas, natação)
e um equilíbrio dietético possuem um importante papel no processo de recuperação.

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Tratamento
Mudanças no contexto do dia a dia e viagens podem também
ajudar os atletas, tanto fisicamente como mentalmente

Tratamento
Técnicas psicorregulativas de relaxamento e treinamento mental

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Principais Lesões por Overtraining

 Fraturas por estresse


 Tendinites
 Rupturas parciais ou totais de tendões
 Estiramento e distensões musculares
 Artrites

Principais Lesões por Overtraining


Esporte Locais mais comuns das
fraturas por estresse
Maratonistas 1/3 distal da fíbula
Corrida 1/3 distal da tíbia
2o e 3o metatarsos
Bailarinas Fíbula
1/3 médio da tíbia
Golfistas / Tenistas Arcos costais
Levantamento de peso Úmero
Futebol 1/3 médio e distal da tíbia

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Principais Lesões por Overtraining

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"Não estava sentindo dores, apenas um inchaço na perna esquerda. Como


aumentou, fui fazer exames e foi detectada uma fratura por estresse na tíbia.”

Pedro Cunha – campeonato mundial de vôlei de praia 2009

Lucas Prado – 4 fraturas por stress na tíbia em 2007


Medalha de ouro no Para Pan Rio 2007

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Principais Lesões por Overtraining

Fabio Sareta – fratura por stress no cotovelo em 2007

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Principais Lesões por Overtraining

Kaitlin Sandeno – EUA – fratura por stress na coluna


“Passei o Natal deitada por causa de minhas costas”. “Por seis meses, ninguém
soube dizer o que havia de errado comigo. Um dia, eu achava que iria melhorar, mas
no outro eu estava pior. Era muito frustrante, mentalmente e fisicamente”.

Principais Lesões por Overtraining

XXXXXXX – fratura por stress no tornozelo 2009

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Principais Lesões por Overtraining

Yao Ming – fratura por stress metatarso em 2008

Principais Lesões por Overtraining

Fratura por estresse do 2o metatarso – Maratonista

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P.A.B.F, CEES, 2011

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Giba – seleção brasileira de vôlei – fev 2012

Fratura por stress na tíbia esquerda


3 semanas carga parcial
2 meses – retorno às atividades
3 meses – retorno total

Principais Lesões por Overtraining

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17/01/2013

Aos 24 anos, Gabriella Silva anuncia aposentadoria precoce da natação

Sofrendo com lesões, medalhista pan-americana decide encerrar carreira

“Infelizmente, minha carreira sempre foi marcada por um outro lado, não tão bonito, mas que teve seu valor
na minha formação como atleta e pessoa: minhas lesões. Não é fácil entender o que o nosso corpo está nos
dizendo, mas há alguns anos eu tenho ouvido ele reclamar e tenho escolhido não escutá-lo. Agora ele
começou a gritar, e, mesmo que eu quisesse, já não dá mais pra fingir.”

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