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Fadiga Neuromuscular

É a incapacidade do músculo esquelético em


gerar elevados níveis de força muscular ou
sustentar a força por um determinado tempo

Fadiga
As contrações musculares voluntárias exibem quatro
componentes principais listados na seguinte ordem
de hierarquia no sistema nervoso:

1.Sistema nervoso central

2.Sistema nervoso periférico

3.Junção neuromuscular

4.Fibra muscular
Unidade motora

A unidade motora constitui a unidade funcional


do movimento; essa unidade anatômica consiste
no neurônio motor anterior e nas fibras
musculares específicas que inerva.
Fadiga central x fadiga periférica

A fadiga muscular é dividida em central ou


periférica
Fadiga central – quando afeta a parte nervosa da
contração muscular
Fadiga periférica – quando apresenta uma
deterioração dos processos bioquímicos e de
contratilidade muscular
Fadiga central
Há uma redução na condução dos impulsos
nervosos diminuindo o número de unidades
motoras ativas.
Relacionada com a concentração de
neurotransmissores e propagação de impulsos
do cérebro e medula espinhal
Fadiga periférica
Refere-se a uma falha ou limitação de um ou mais
processos na unidade motora, podendo envolver
neurônios motores, nervos periféricos, ligações
neuromusculares ou fibras musculares.
Efeito hormonal
Secreção de hormônios
Fatores que determinam os níveis
hormonais
Fatores que determinam os níveis
hormonais
1. Quantidade sintetizada pela glândula
2. Taxa de catabolismo ou secreção para dentro do
sangue
3. Quantidade de proteínas de transporte
4. Modificações no volume plasmático

Princípios do treinamento físico

1)O que é o treinamento físico?


Um estimulo as adaptações estruturais e funcionais
com o objetivo de aprimorar o desempenho em
tarefas físicas específicas.

2) O que o treinamento físico deve considerar?


Frequência e duração das sessões de trabalho; tipo de
treinamento; velocidade; intensidade; duração e
repetição da atividade; intervalos de repouso e
competição apropriada
Respostas adaptativas ao treinamento
Overtraining
Condição de fadiga e queda no desempenho
físico, que muitas vezes está associada a
infecções frequentes e depressão que ocorre
após o treinamento intenso e a competição
Ocorre quando a recuperação é incompleta,
havendo uma fadiga prematura e
consequentemente a diminuição do rendimento
até o desencadeamento de lesões e distúrbios
graves.

Respostas de má adaptação ao
treinamento físico

Costumam ocorrer em atletas em função da


intensidade e volume excessivos ou ambos.

Situações de estresse relacionados ao dia-a-dia.


Overtraining
(Meeusen R, Duclos M, Gleeson M, Rietjens G,
Steinacker J, Urhausen A. Prevention, diagnosis and
treatment ofthe Overtraining Syndrome: ECSS
position statement ‘Task Force’. Eur J Sport Sci.
2006;6:1–14.)
Maiores sintomas de “overtraining”
Hiperatividade e hipoatividade
associadas ao overtrainning

Sugere-se respostas hormonais associadas ao


“overtrainning” e divisão em duas fases

1. Fase de hiperatividade – Fase inicial, com a


elevação de ACTH, cortisol, prolactina e
catecolaminas durante o descanso ou após uma
sessão aguda de treinamento (existem variações
entre indivíduos)
2)Fase de hipoatividade – Fase latente, ocorre a
supressão de ACTH, catecolaminas, cortisol, GH, FSH,
LH, testosterona e hormônios tireoidianos

*São necessários meses de descanso e recuperação


para que os hormônios se reestabeleçam

Achados fisiopatológicos na
hiperatividade versus fases de
hipoatividade da síndrome do excesso de
treinamento (OTS)
Aplicação
Há uma constante busca por marcadores
bioquímicos capazes de diagnosticar e até
mesmo prevenir lesões no músculo estriado
esquelético promovidas pelo exercício físico de
alta intensidade
Há duas hipóteses para a lesão muscular
induzida pelo exercício:

1. Extravasamento de proteínas para o plasma em


decorrência do estresse mecânico
2. Estresse metabólico em decorrência de um
aumento de espécies reativas de oxigênio
Lesões diretas x indiretas
Diretas
Comuns em esporte de contato e ocorre por
esmagamentos e ataques diretos
Lesões diretas e indiretas
Indiretas
Comuns em esportes individuais com grande
exigência de potência muscular.

1. Redução de ATP
2. Diminuição na disponibilidade de carboidratos
3. Aumento do metabolismo (estado
hipermetabólico)
4. Comprometimento de Na + e K + e ATPase nas
células musculares
Aplicação do conceito

Essas proteínas derivadas do músculo estriado


esquelético podem ser quantificadas, gerando
uma “graduação” da lesão que está ocorrendo, ou
que pode vir a ocorrer.
Algumas enzimas e proteínas comumente
analisadas:
1. Creatina quinase (CK)
2. Lactato desidrogenase (LDH)
3. Aspartato transaminase (AST)
4. Mioglobina (Mb)
Creatina quinase
Existem no mínimo cinco isoforma de CK: três
isoenzimas no citoplasma (CK-MM, CK-MB e CK-
BB) e duas isoenzimas na mitocôndria
(sarcomérica e não-sacromérica), que só se
alteram em miopatias mitocondriais.
Lactato desidrogenase
É uma enzima citosólica que converte piruvato a
lactato, com uma interconversão concomitante
de NADH e NAD +
O exercício físico induz o aumento significativo
de LDH. O grau de aumento depende da
intensidade e duração do esforço.
Após o exercício prolongado, como uma
maratona, as atividades de LDH dobram, e pode
permanecer aumentada por 2 semanas
Aldolase
É uma enzima glicolítica localizada no
citoplasma e núcleo da célula
Há três tipos de aldolases:

A)Aldolase A – filamentos de actina


B)Aldolase B – expressa no fígado
C)Aldolase C – expressa no cérebro e tecido
nervoso
Pode ser um indicativo sobre o grau de lesão
muscular
O exercício físico prolongado/intenso pode
aumentar temporariamente a taxa plasmática
Pessoas treinadas podem apresentar níveis basais
de 2 até 4 vezes maiores do que pessoas
sedentárias
Aspartato Amino Transferases (AST)
Enzima responsável por catalisar a reação entre
aspartato e cetoglutarato, resultando em
oxaloacetato e glutamato
Reação que ocorre entra a mitocôndria e o citosol
da célula
É localizada principalmente nos músculos
esqueléticos, miocárdio, fígado e eritrócitos
Mioglobina
A mioglobina, uma proteína globular que contém
ferro existente nas fibras musculares esqueléticas
e cardíacas com afinidade cerca de 240 vezes
maior para o oxigênio do que a hemoglobina,
torna possível o armazenamento intramuscular
de oxigênio.
A mioglobina facilita a transferência de oxigênio
das mitocôndrias quando o movimento começa e
durante um esforço intenso quando a Po2 celular
declina rapidamente e dramaticamente
Troponina (Tn)
Anidrase carbônica

(não do cardíaco)
É marcador de diagnóstico para doenças
musculares, e reflete melhor o tipo de anomalia
que ocorre na fibra
Maior sensibilidade do que CK e Aldolase
As variações de Anidrase carbônica são mais
rápidas do que as observadas em outros
marcadores (CK, AST e LDH)
Cortisol
Hormônio do córtex da suprarrenal, essencial
para a adaptação ao estresse.
Tem varias funções, principalmente no controle
da glicemia, influenciando a gliconeogênese
Os valores basais costumam aumentar em
decorrência do treino intenso
Durante o exercício físico há um aumento de
cortisol que resulta na redução na síntese de
proteínas e concomitante aumento de proteólise.
Testosterona
Hormônio esteroide que pertence ao grupo dos
androgênicos
O exercício consegue estimular o eixo
hipotálamo-hipófise-gonodal induzindo respostas
nas concentrações de testosterona
Atletas de Endurance podem apresentar valores
subclínicos
Valores reduzidos de testosterona podem indicar
situação de overtraining, indicando um tempo
reduzido de recuperação entre as sessões de
treinamento
Valores normais em atletas podem indicar um
tempo de repouso adequado e uma boa
recuperação às cargas de treino.
Razão Testosterona/Cortisol (T/C)
Essa razão fornece informações de como o
organismo está se adaptando ao treinamento
A diminuição da razão é um indicador de
eventuais desequilíbrios entre processos
anabólicos e catabólicos e serve de “alerta” para
uma intensificação do processo de destruição
muscular e redução da capacidade física
A redução da razão T/C pode indicar uma
intensificação do catabolismo, já razões elevadas
podem inferir que as sessões de treinamento
estão com pouca intensidade.
Miocinas
Tipos de exercício
IL 6 plasmática em função de
diferentes tipos de exercício.
Outros efeitos do exercício físico
Variações leucocitárias promovidas
pelo exercício
Leucócitos
Professor Jefferson Comin
E-book oferecido pelo
Centro Educacional Sete de Setembro
em parceria com o Professor Jefferson Comin
para o curso de "Biomarcadores".

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