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Sistema Nervoso Simpático:

Sistema nervoso simpático prepara o corpo para lidar com situações de estresse ou de
emergência.Durante o estresse ou emergência, o sistem

de modo a se livrar do mal-estar ou perigo. O sistema irá por exemplo:

● Aumentar os batimentos cardíacos;


● Liberar adrenalina;
● Aumentar a pressão arterial;
● Contrair e relaxar músculos.

Sistema Nervoso Parassimpático:

Na contramão do sistema nervoso simpático, o parassimpático é responsável por fazer


o organismo se acalmar após uma situação de estresse ou de emergência.Assim, irá diminuir os
batimentos cardíacos, a pressão arterial, a adrenalina e o açúcar presente no sangue.

Além de acalmar o corpo e retorná-lo a um estado emocional estável, o sistema nervoso


parassimpático também tem como função conservar a energia do organismo. Juntamente com
o sistema simpático, também controla as pupilas.No entanto, o sistema nervoso parassimpático
não serve apenas para acalmar depois de uma situação estressante. O sistema controla diversas
áreas do corpo humano e ações involuntárias, que não acontecem de forma consciente. Como:

● Sistema cardiovascular;
● Sistema excretor;
● Digestão;
● Excitação sexual;
● Respiração.

Anabolismo:

O anabolismo compreende as reações que formam moléculas complexas a partir de


outras mais simples, com gasto de energia.

Em resumo, o anabolismo é o conjunto de reações de síntese ou construção.

Exemplos

Um exemplo de anabolismo é a síntese de proteínas a partir dos aminoácidos. Pessoas


que objetivam o ganho de peso ou de massa muscular devem estimular o anabolismo. Isso pode
ser feito com a prática de exercícios físicos e consumo de alimentos energéticos. Desse modo, o
organismo recebe boa quantidade de energia para realizar processos anabólicos, como o
aumento dos músculos.

Quando o suprimento de energia é pouco, o organismo realiza o catabolismo.

Catabolismo:
O catabolismo abrange todas as reações em que compostos orgânicos complexos são
convertidos em moléculas mais simples. Assim, o catabolismo resume-se em reações de
degradação ou quebra.

Exemplos

Um exemplo de catabolismo é a digestão, onde os alimentos que foram consumidos são


quebrados e transformados em substâncias mais simples. Além disso, há produção de energia.
Ao consumir amido, um polissacarídeo, ele é quebrado até sua transformação em glicose, uma
molécula mais simples e energética.

Enquanto isso, as proteínas são degradadas em aminoácidos, os quais serão utilizados


em processos anabólicos no organismo.A respiração celular também é um processo catabólico,
pois durante as reações, as ligações entre as moléculas são quebradas, liberando energia.

Conheça as principais diferenças entre anabolismo e catabolismo:

Anabolismo Catabolismo

Reações de síntese Reações de degradação

Consome energia Produz energia

Produção de moléculas complexas, Produção de moléculas simples,


como as proteínas como os aminoácidos

Exemplos: síntese de proteínas Exemplos: digestão

Hipertrofia:

A hipertrofia muscular é o aumento da massa muscular, que provoca o crescimento


visível da musculatura corporal.O processo de crescimento muscular é consequência da
exigência física à qual é submetido o corpo devido aos estímulos hormonais, que atuam em
determinados tecidos.

O esforço durante a musculação é responsável por ocasionar um stress muscular e o


aumento do volume do músculo é uma resposta fisiológica ao stress gerado pelo exercício.
Fadiga

Fadiga muscular é definida como a incapacidade de se manter o rendimento durante o


exercício físico intenso ou prolongado. Seria a inabilidade do músculo esquelético de gerar
elevados níveis de força muscular ou mantê-los durante um determinado tempo.

Assim, segundo Mark H. (2006), fadiga é qualquer redução na habilidade do sistema


neuromuscular de gerar força. Esta situação é corriqueira em esportes de resistência bem como
em atividades de maior intensidade. A fadiga muscular, uma vez instaurada, demonstra que
pode ter havido uma falha em qualquer um dos níveis do trajeto desde o sistema nervoso central
até a periferia, representada pela mecânica da contração muscular (Silva et al., 2006).

A fadiga muscular pode ocorrer basicamente de duas formas:

Central: neurônios motores proximais em sua maioria no cérebro;

Periférica: neurônios periféricos, as fibras musculares e as unidades motoras.

Fadiga Muscular Central

A fadiga central ocorre quando os níveis de excitamento do sistema nervoso central


estão baixos. É causada pela inibição dos impulsos nervosos em determinado grupo muscular
fatigado.

Ainda não se conhece o mecanismo exato desse tipo de fadiga, mas parece que a
inibição pode ocorrer em qualquer parte do trajeto do impulso nervoso, desde o cérebro até os
neurônios espinhais. Existem alguns fatores que já estão sendo apontados pela literatura
científica como prováveis razões da fadiga central:

● Desidratação;
● Diminuição dos estoques de glicose no sangue;
● Falha na atuação de determinados neurotransmissores;
● Alteração plasmática da concentração de aminoácidos de cadeia ramificada e
triptofano.

A desidratação parece exercer um importante papel na fadiga muscular central.


Desidratado o indivíduo reduz o seu tempo de performance durante o exercício, aumenta a sua
temperatura corporal interna, aumenta a frequência cardíaca e ainda perde mais água em forma
de transpiração na tentativa de regular a temperatura interna.

O suor em excesso reduz o volume sanguíneo o que leva a um suprimento inadequado


de oxigênio aos tecidos musculares e acelera o estado de fadiga. Outro fator causador de fadiga
central é a redução dos estoques sanguíneos de glicose. O sistema nervoso central funciona
quase que exclusivamente à base de açúcar.

Em estado de esforço intenso aumenta a taxa de desidratação e com isso o risco de


hipertermia é maior, levando a diminuição do fluxo de sangue para o fígado, limitando a quebra
do glicogênio ali estocado e impedindo a elevação dos níveis de glicose. Sem glicose o sistema
nervoso central entra em colapso e não consegue enviar corretamente o impulso nervoso para
as fibras musculares dos músculos exigidos em determinado exercício físico (Zając A. et al.,
2015).

A fadiga também pode ser ocasionada por deficiência na atuação de certos


neurotransmissores. Um dos primeiros neurotransmissores a serem relacionados à fadiga
muscular foi a dopamina (Santos et al., 2003). Ainda não se sabe exatamente como a dopamina
influencia no aparecimento da fadiga muscular, mas já é certo que sua diminuição durante o
exercício reduz a coordenação motora, com perda da motivação.

A acetilcolina é outro neurotransmissor relacionado com a produção de força e com a


fadiga central, pois a diminuição da colina durante o exercício, principal percussor da
acetilcolina, leva a diminuição da velocidade de transmissão dos impulsos nervosos nos
músculos esqueléticos (Rossi L. et al., 2004).

O aminoácido triptofano também está ligado ao processo de fadiga. Necessário para


que haja a síntese do neurotransmissor serotonina no cérebro, o triptofano é um aminoácido
que circula na corrente sanguínea ligado à albumina. Contudo, há uma pequena proporção que
circula livremente no sangue, e essa forma livre do triptofano pode contribuir para a fadiga
central, por ser um antecessor do neurotransmissor serotonina. Em um estado de fadiga, os
níveis de serotonina aumentam, o que inibe as sinapses.

Esse aumento da serotonina acima do normal prejudica a função do sistema nervoso


central, prejudicando também a termorregulação e o desempenho motor. A serotonina também
influencia na melhora do sono, no relaxamento e no aumento na fadiga. Logo, uma grande
liberação de serotonina durante o exercício físico seria prejudicial à performance do indivíduo.

Assim como o triptofano, outro aminoácido tem mostrado ser importante na regulação
do mecanismo de fadiga. Os BCAA (branchedchain amino acids) são aminoácidos de cadeia
ramificada formados a partir da junção de leucina, isoleucina e valina, considerados essenciais,
pois não são sintetizados pelo nosso organismo. Os BCAAs competem com o triptofano pelo
transportador na barreira hematoencefálica. Logo, aumentar a concentração de BCAAs no
sangue através de suplementação, resultando na diminuição da síntese e na liberação de
serotonina, consequentemente, prevenindo a ocorrência de fadiga central.

Fadiga Muscular Periférica

A fadiga periférica ocorre por uma falha de um ou mais mecanismos na unidade motora,
ou seja, nos neurônios motores, nos nervos periféricos, nas ligações neuromusculares ou nas
fibras musculares. As principais razões causadoras da fadiga periférica são: déficit energético,
alteração na concentração de íons de Ca, alterações de pH e quantidade de lactato.

O déficit energético é um grande facilitador da fadiga muscular periférica. A diminuição


de fosfatocreatina no músculo, componente energético fundamental para os exercícios de alta
intensidade e curta duração, faz com que o músculo entre em fadiga. Essa é uma das hipóteses
mais aceitas para explicar a fadiga periférica: a deficiência de energia para o trabalho muscular
conhecida como “hipótese da Depleção de Glicogênio”.A depleção de glicogênio muscular está
relacionada a fadiga muscular, já que com pouca quantidade de glicogênio o músculo seria
incapaz de manter uma taxa suficiente de ressentisse de ATP (Zając A. et al., 2015).
Outro mecanismo intracelular responsável pela fadiga é a diminuição da libertação de
Ca2+ e, consequentemente, o decréscimo da concentração intracelular ou mioplasmática de
Ca2+. Parece estar claro que durante o exercício intenso e de curta duração, reduções na
libertação de Ca2+ comprometem a tensão desenvolvida pelas fibras musculares causando
fadiga muscular.

Um terceiro fator responsável pela fadiga muscular periférica seria o aumento da acidez
muscular como consequência do aumento da produção de ácido lático. Essa acidose metabólica
é produzida especialmente em exercícios de curta duração e alta intensidade.A maioria dos
efeitos do ácido láctico no desenvolvimento da fadiga muscular resulta do aumento da
concentração de íons de H+ e consequente diminuição do pH, decorrente da rápida dissociação
do ácido láctico.

O acúmulo de prótons e alterações do pH no músculo durante esforço de alta


intensidade e curta duração podem ser responsáveis pela produção de fadiga periférica. No
entanto, essa associação entre ácido lático, íons de H+ e a alteração dos demais agentes
participante da contração muscular tem sido questionada (Brooks, 2001), especialmente porque
esses estudos não foram conduzidos em temperaturas semelhantes ás observadas in vivo
(Westerblad, 2003).

Fadiga Muscular e Ácido Lático

Falamos agora de um tema controverso. Por muito tempo pensou-se que o acúmulo de
ácido lático era o responsável pela fadiga muscular aguda e crônica. Entendia-se que o ácido
lático teria a mesma denominação que lactato e que este seria o responsável direto pela acidose
ocorrida nos músculos quando expostos a exercícios de alta intensidade, porém, outros
trabalhos mostraram que não é bem isso o que ocorre (Ernesto et al. 2003).

O processo de utilização da glicose na fibra muscular para a produção de energia (ATP)


está dividido em duas fases, uma rápida, que se traduz por um saldo de apenas duas moléculas
de ATP e que produz duas moléculas de ácido pirúvico, e uma outra mais lenta que ocorre dentro
da mitocôndria porque a entrada dessas moléculas de ácido pirúvico é mais lenta do que a sua
produção, na presença obrigatória de oxigênio, e produz uma determinada quantidade de
moléculas de ATP.

O primeiro passo constitui um modo de disponibilização rápida de energia em esforços


de elevada intensidade, mas é autolimitado, uma vez que o acúmulo de ácido pirúvico inibe o
processo de degradação da glicose. Quando acontece uma situação assim, e na necessidade de
manter a produção de energia, as moléculas de ácido pirúvico que “aguardam” entrada para a
mitocôndria são convertidas numa outra molécula que consegue ser eliminada para fora da fibra
muscular, o ácido lático. A produção de ácido lático é uma consequência natural do metabolismo
energético durante a realização de esforços intensos. Quando o esforço intenso termina, cessa
a produção de ácido lático, cujos valores demoram cerca de 20 a 30 minutos a reduzir para
metade, e assim sucessivamente, tornando o processo passivo de eliminação demasiado lento.

No entanto, existe um tipo de fibra muscular que reutiliza o ácido lático para o
reconverter em ácido pirúvico e assim disponibilizar substrato para a produção de energia,
desde que a intensidade do esforço seja relativamente baixa (30 a 35% no máximo). Este é um
processo ativo mais eficiente e eficaz de eliminação do ácido láctico após a realização de
esforços intensos.

Por muito tempo afirmou-se que a dor muscular tardia era causada pelo acúmulo de
ácido lático. Isso não é verdade. A fadiga muscular é um processo multifatorial, que tem a ver,
como já vimos, com deficiências na produção energética, alterações que ocorrem nas fibrilas da
contração muscular, alterações do equilíbrio ácido-base na fibra muscular e não propriamente
com o acúmulo de ácido lático. Naturalmente, quanto mais intenso e prolongado o exercício
maior a probabilidade de fadiga e a medição dos valores do ácido láctico pode servir para a sua
monitorização. Já a dor muscular durante e após o esforço está relacionada com processos de
destruição e inflamação da fibra muscular e não é causada pelo ácido lático (Brooks, 2001).

Sintomas

A fadiga muscular central e periférica em geral leva o indivíduo a apresentar vários


desconfortos. Alguns sinais e sintomas desse quadro geral podem ser sentidos pelo atleta/aluno
ou observados pelo professor de Educação Física, tais como cansaço geral constante, baixo
rendimento durante seus treinamentos e aumento do índice de lesões.

A passagem do ácido lático da fibra muscular para a corrente sanguínea provoca


alterações no equilíbrio ácido-base, inicialmente compensadas por mecanismos tampão
fisiológicos, mas que com a sua acumulação acabam por ser suplantados, acidificando o sangue
para valores fora do normal. Esta acidose provoca um conjunto de sinais e de sintomas, como
por exemplo, queda da pressão arterial, tonturas, náuseas e, inclusive, vômitos e incontinência
de esfíncteres com perdas involuntárias de urina ou fezes. Esses efeitos podem ser tão sérios e
prejudiciais que parte do treino dos atletas de alta competição de modalidades com elevada
produção de ácido láctico passa pelo aumento da tolerância física e psíquica aos efeitos nocivos
do ácido lático.

Síntese Proteica :

As proteínas são moléculas orgânicas formadas pela união de uma série determinada
de aminoácidos, unidos entre si por ligações peptídicas. Trata-se das mais importantes
substâncias do organismo, já que desempenham inúmeras funções: dão estrutura aos tecidos,
regulam a atividade de órgãos (hormônios), participam do processo de defesa do organismo
(anticorpos), aceleram todas as reações químicas ocorridas nas células (enzimas), atuam no
transporte de gases (hemoglobina) e são responsáveis pela contração muscular.

A síntese de proteínas é um processo rápido, que ocorre em todas as células do


organismo, mais precisamente, nos ribossomos, organelas encontradas no citoplasma e no
retículo endoplasmático rugoso. Esse processo pode ser dividido em três etapas:
1º. Transcrição

A mensagem contida no cístron (porção do DNA que contém a informação genética


necessária à síntese proteica) é transcrita pelo RNA mensageiro (RNAm). Nesse processo, as
bases pareiam-se: a adenina do DNA se liga à uracila do RNA, a timina do DNA com a adenina
do RNA, a citosina do DNA com a guanina do RNA, e assim sucessivamente, havendo a
intervenção da enzima RNA-polimerase. A sequencia de 3 bases nitrogenadas de RNAm, forma
o códon, responsável pela codificação dos aminoácidos. Dessa forma, a molécula de RNAm
replica a mensagem do DNA, migra do núcleo para os ribossomos, atravessando os poros da
membrana plasmática e forma um molde para a síntese proteica.

2º. Ativação de aminoácidos

Nessa etapa, atua o RNA transportador (RNAt), que leva os aminoácidos dispersos no
citoplasma, provenientes da digestão, até os ribossomos. Numa das regiões do RNAt está o
anticódon, uma sequência de 3 bases complementares ao códon de RNAm. A ativação dos
aminoácidos é dada por enzimas específicas, que se unem ao RNA transportador, que forma o
complexo aa-RNAt, dando origem ao anticódon, um trio de códons complementar aos códons
do RNAm. Para que esse processo ocorra é preciso haver energia, que é fornecida pelo ATP.

3º. Tradução

Na fase de tradução, a mensagem contida no RNAm é decodificada e o ribossomo a


utiliza para sintetizar a proteína de acordo com a informação dada. Os ribossomos são formados
por duas subunidades. Na subunidade menor, ele faz ligação ao RNAm, na subunidade maior há
dois sítios (1 e 2), em que cada um desses sítios podem se unir a duas moléculas de RNAt. Uma
enzima presente na subunidade maior realiza a ligação peptídica entre os aminoácidos, o RNA
transportador volta ao citoplasma para se unir a outro aminoácido. E assim, o ribossomo vai
percorrendo o RNAm e provocando a ligação entre os aminoácidos. O fim do processo se dá
quando o ribossomo passa por um códon de terminação e nenhum RNAt entra no ribossomo,
por não terem mais sequencias complementares aos códons de terminação. Então, o ribossomo
se solta do RNAm, a proteína específica é formada e liberada do ribossomo.

Para formar uma proteína de 60 aminoácidos, por exemplo, é necessário 1 RNAm, 60


códons (cada um corresponde a um aminoácido), 180 bases nitrogenadas (cada sequência de 3
bases dá origem a um aminoácido), 1 ribossomo e 60 RNAt (cada RNAt transporta um
aminoácido). Pode-se notar, então, que se trata de um processo altamente complexo, já que há
a intervenção de vários agentes.

No vídeo abaixo é possível acompanhar melhor o processo da síntese protéica.

https://www.youtube.com/watch?time_continue=90&v=ZmkEPuYQE8k
Regulação Hormonal :

Hormônios são substâncias químicas produzidas pelas glândulas endócrinas e lançadas


na corrente sanguínea que as transporta aos locais de ação. O sistema hormonal (ou endócrino)
é o conjunto de glândulas que produzem e secretam hormônios.

Os hormônios agem especificamente sobre a atividade de determinadas células, órgãos


ou sistemas e desempenham a função de controlar processos do organismo como o
crescimento, o metabolismo, a reprodução, circulação sanguínea, respiração e manutenção
térmica do corpo. Atuam em pequenas concentrações, oferecem resposta a estímulos e podem
ter ação inibidora ou excitadora. Geralmente apresentam vida média curta. Quanto à natureza
química, são classificados em três grupos:

● Proteínas: hormônios produzidos pela hipófise (hormônios de crescimento, TSH, FSH,


prolactina, LH), paratireoides (PTH) e pâncreas (insulina e glucagon).
● Derivados fenólicos: hormônios produzidos pela medula, pela suprarrenal (adrenalina,
cortisol) e pela tireoide (T3, T4).
● Esteroides: hormônios do córtex, da suprarrenal e das gônadas.

As funções desempenhadas pelos hormônios podem ser agrupadas em:

● Metabólicas: controlam a velocidade das reações químicas celulares.


● Morfogenéticas: regulam o crescimento e o desenvolvimento de certos órgãos e de
indivíduos como um todo.
● Sexuais e reprodutivas: controlam o desenvolvimento dos caracteres sexuais no âmbito
morfológico, fisiológico e psicológico.
● Nervosas e mentais: influem sobre a formação do caráter e da personalidade.

Quanto à solubilidade, os hormônios podem, ainda, serem classificados em hidrofílicos


e lipofílicos. Os lipofílicos são solúveis em gordura e se encontram em mais de 100 tipos no
organismo humano, são moléculas pequenas e não são armazenados pelas glândulas, mas sim
liberados imediatamente após a síntese. Os hidrofílicos são solúveis em água, dissolvidos no
plasma e por ele deslocados até as células-alvo.

A regulação endócrina se faz por meio de um mecanismo denominado retroalimentação


ou feedback, pelo qual o nível de um hormônio no sangue determina a estimulação ou a inibição
da atividade de determinada glândula. O feedback pode ser designado como positivo quando a
concentração final de um dado hormônio estimula sua própria produção; nos casos inversos, é
classificado como feedback negativo. A adenohipófise, por exemplo, estimula o
desenvolvimento e funcionamento da tireoide, das glândulas sexuais, córtex da suprarrenal e,
por sua vez, é regulada por estas glândulas.

Reposição Hormonal- Risco de aumento de câncer de próstata/mama


Resistência de Força:

65-80 % da carga

Por volta de 15 RM

Velocidade de execução: Média

Intervalos: Médios

Fibras: Tipos 2A, 2B e 1

Os tipos de fibras musculares, são o fator principal para determinar a capacidade de


rendimento de qualquer músculo esquelético.

Composição das fibras musculares

Quando pensamos nos músculos, temos a considerar a cada um deles como uma só
unidade. Isto é natural porque um músculo esquelético parece atuar como uma unidade
independente, mas são muito mais complexos que isto. Ao dividir um músculo, primeiro
cortaríamos o tecido conjuntivo que o reveste exteriormente e, depois no seu interior,
situariam-se as fibras musculares, que são as células musculares individuais.

O número de fibras musculares por cada músculo varia consideravelmente dependendo


do tamanho e da função do mesmo.
Unidade Motora e Fibra Muscular

Uma unidade motora é um só neurónio e as fibras musculares que inerva. O neurónio


determina que as fibras sejam lentas ou rápidas. Numa unidade motora lenta, o neurónio inerva
um grupo de entre 10 e 180 fibras musculares. Pelo contrario, uma unidade motora rápida
inerva entre 300 e 800 fibras musculares.

Esta disposição das unidades motoras significa que, quando um só neurónio lento
estimula as suas fibras, contraem-se muitas menos fibras musculares que quando um único
neurónio rápido estimula as suas. Como consequência, as fibras rápidas alcançam o seu ponto
máximo de tensão mais rápido e geram relativamente mais força que as fibras lentas. No
entanto, a força das fibras lentas e rápidas individuais não é espetacularmente distinta. A
diferença no desenvolvimento da força entre as unidades motoras rápidas e lentas deve-se ao
número de fibras musculares por unidade motora, não à força gerada por cada fibra.

Tipos de Fibras Musculares

O corpo humano tem três tipos principais de fibras do músculo esquelético:

● Fibras rápidas;
● Fibras lentas;
● Fibras intermédias.

Estas distinções parecem influenciar em como os músculos respondem à formação e à


atividade física, e cada tipo de fibra é única na sua capacidade para contrair-se de uma maneira
determinada.

Fibras Rápidas ou Fibras Tipo II-A

A maioria das fibras do músculo esquelético no corpo chamam-se fibras rápidas, já que
podem contrair-se em 0,01 segundos ou menos depois da estimulação. As fibras rápidas são de
grande diâmetro. Contêm miofibrilas densas, grandes reservas de glicogênio, e as mitocôndrias
são relativamente escassas. A tensão produzida por uma fibra muscular é diretamente
proporcional à quantidade de sarcómeros, pelo que os músculos dominados pelas fibras rápidas
produzem fortes contrações.

Com respeito à fadiga, as fibras rápidas esgotam-se com rapidez devido a que as suas
contrações requerem o uso de ATP em quantidades massivas, a atividade tão prolongada é
apoiada principalmente pelo metabolismo anaeróbico. São vários os nomes que se utilizam para
referir-se a estas fibras musculares, incluindo as fibras musculares brancas, fibras de contração
rápida glucolítica e fibras Tipo II-A.

Atividades ou desportos nos quais os atletas destacam pela composição maioritária em


fibras Tipo II-A são aquelas de máxima potência e um curto espaço de tempo, como podem ser
os “sprinters”

Fibras Lentas o Fibras Tipo I

As fibras lentas têm só a metade do diâmetro das fibras rápidas e demoram três vezes
mais para contrair depois da estimulação. As fibras lentas são desenhadas para que possam
continuar a trabalhar durante períodos prolongados. O tecido muscular lento contém uma rede
mais extensa de capilares que os tecidos musculares de contração rápida e, portanto, tem um
subministro de oxigénio muito mais alto. Além disso, as fibras lentas contêm o pigmento
vermelho da mioglobina. Esta proteína globular está estruturalmente relacionada com a
hemoglobina, o pigmento que transporta o oxigénio no sangue.

Tanto a mioglobina como a hemoglobina são os pigmentos vermelhos que se unem


reversivelmente às moléculas de oxigénio. Ainda que outros tipos de fibras musculares
contenham pequenas quantidades de mioglobina, é mais abundante nas fibras lentas. Como
resultado, as fibras lentas contêm importantes reservas de oxigénio que pode ser mobilizado
durante uma contração.

Devido a que as fibras lentas têm uma ampla oferta capilar e uma alta concentração de
mioglobina, os músculos esqueléticos dominados pelas fibras lentas são de cor vermelha escura.
Também são conhecidos como fibras musculares vermelhas, fibras de contração de lenta
oxidação e fibras de Tipo I.

Para que as reservas de oxigénio e o subministro de sangue seja mais eficiente, as


mitocôndrias das fibras lentas podem contribuir mais ATP durante a contração. Portanto, as
fibras lentas são menos dependentes do metabolismo anaeróbico que as fibras rápidas. Parte
da produção de energia mitocondrial consiste na degradação dos lípidos armazenados em vez
de glicogénio, pelo que as reservas de glicogénio das fibras lentas são mais pequenas que as das
fibras rápidas. As fibras lentas contêm mais mitocôndrias que as fibras rápidas.

Atividades ou desportos nos quais os atletas destacam pela composição maioritária em


fibras Tipo I, aquelas de resistência e longa duração, como podem ser os maratonistas.

Fibras Intermédias Tipo II-B

As propriedades das fibras intermédias são uma combinação entre as das fibras rápidas
e as fibras lentas. Em aparência, as fibras intermédias parecem-se às fibras rápidas, já que
contêm pouca mioglobina e são relativamente claras. Têm uma rede capilar mais ampla ao seu
redor, no entanto, são mais resistentes à fadiga que as fibras rápidas. Fibras intermédias são
também conhecidas como fibras de contração de rápida oxidação e as fibras de tipo II-B.

Nos músculos que contêm uma mistura de fibras rápidas e medias, a proporção pode
mudar com o acondicionamento físico. Por exemplo, se um músculo se usa repetidamente para
provas de resistência, algumas das fibras rápidas vão desenvolver o aspeto e as capacidades
funcionais das fibras intermédias. O músculo no seu conjunto torna-se, portanto, mais resistente
à fadiga.

Genética e Disposição de Fibras Musculares

As características das fibras musculares lentas e rápidas ficam determinadas numa fase
inicial da vida, vêm determinadas geneticamente. Os genes que herdamos dos nossos pais
determinam que neurónios motores inervam as nossas fibras musculares individuais.
Depois de se ter estabelecido a inervação, as nossas fibras musculares diferenciam-se
(especializam-se) segundo o tipo de neurónio que as estimula. As percentagens de fibras lentas
e rápidas não são as mesmas em todos os músculos do corpo. Geralmente os músculos das
extremidades superiores e das inferiores de uma pessoa têm composições de fibras similares.
Diferenças entre fibras lentas e rápidas

A principal diferença atende sobre o tipo de fibra e a sua repercussão sobre o


rendimento físico: O nosso tipo de fibra muscular pode influir no rendimento desportivo para
determinar se uma pessoa é naturalmente rápida ou forte. Os atletas olímpicos tendem a
destacar nos desportos que coincidem com a sua composição genética. Uns velocistas olímpicos
demonstraram que possuem por volta de 80 porcento de fibras de contração rápida, enquanto
que os que se destacam em maratonas tendem a ter um 80 porcento de fibras de contração
lenta.

As fibras musculares de contração lenta são boas para as atividades de resistência como
corridas de longa distância ou bicicleta. Pode-se trabalhar durante bastante tempo sem cansar-
se.

Ter fibras de contração mais rápida pode ser um ativo para um velocista já que a
necessita para gerar com rapidez uma grande quantidade de força. Contraem-se rapidamente,
mas cansam-se rápido, já que consomem muita energia. Na seguinte imagem pode-se ver a
predominância de fibras em função da atividade física:

Observa-se que aqueles esforços com carácter de resistência e longa duração irão
ligados a uma pessoa com maior distribuição de fibras vermelhas. À medida que nos inclinamos
para atividades de maior intensidade e curta duração, a oscilação gira para um maior
predomínio de fibras brancas.

Êxito do Atleta segundo a Predominância de Fibras

O conhecimento da composição e o uso das fibras musculares sugere que os


desportistas que têm uma alta percentagem de fibras de contração lenta podem ter uma certa
vantagem nas provas prolongadas de resistência, enquanto que quem tem um predomínio de
fibras de contração rápida podem estar melhor dotados para as atividades curtas e explosivas.

Os músculos das extremidades inferiores dos corredores de fundo, que dependem da


sua capacidade de resistência, têm um predomínio de fibras lentas. Nos corredores de fundo,
os músculos gémeos (situados na parte posterior da perna) apresentam mais de 90% de fibras
lentas. Os músculos gémeos estão compostos principalmente de fibras rápidas nos sprinters,
que dependem da velocidade e da força.

Sprínters VS Maratonistas

A composição em quanto às fibras dos músculos dos corredores de fundo e dos


sprínteres é notavelmente distinta. Os campeões mundiais de maratona possuem de 93% a 99%
de fibras lentas nos seus músculos gémeos. Os sprínters de nível mundial têm apenas por volta
de 25% de fibras lentas neste músculo.

No entanto, pode ser um pouco arriscado pensar que podemos selecionar corredores
de fundo e sprínters campeões baseando-nos unicamente no tipo de fibra muscular
predominante. Outros fatores, tais como a função cardiovascular e o tamanho muscular,
também contribuem para o êxito nestas provas de resistência, velocidade e força. O êxito
desportivo é um complemento de vários fatores, entre os quais se situa, num plano importante,
o tipo de fibras musculares que possua o desportista.

https://www.youtube.com/watch?v=9CAOfYWKsik

O QUE CAUSA CÃIBRAS MUSCULARES?

Existe uma grande variedade de fatores que podem despoletar uma cãibra muscular. A
maior parte das vezes sentimos uma dor aguda nos gémeos da perna, coxas ou na planta dos
pés. As principais razões devem-se a:

● Má circulação nas pernas;


● Excesso de esforço muscular;
● Não aquecer antes e não alongar devidamente após o exercício físico;
● Fazer exercício em períodos do dia demasiado quentes;
● Fadiga muscular;
● Desidratação;
● Déficit de magnésio, potássio ou sódio;
● Compressão nervosa dos nervos na espinal medula;
● Lesão na espinal medula ou radiculopatia no pescoço ou nas costas.

Por outro lado, as cãibras musculares podem ainda ser efeitos secundários de alguma
medicação como:

● Diureticos, que retiram água do organismo;


● Medicamentos como a donepezila, utilizada no tratamento da Alzheimer;
● Neostigmina, medicamento utilizado no tratamento da miastenia grave;
● Nifedipina, fármaco usado para a angina de peito e para a hipertensão;
● Raloxifeno, utilizado no tratamento da osteoporose;
● Medicamentos para a asma como a terbutalina ou o salbutamol;
● Tolcapona, utilizado no tratamento da doença de Parkinson;
● Medicamentos da categoria da estatina, utilizados para combater níveis elevados de
colesterol.

FATORES DE RISCO

Existem alguns fatores de risco para as cãibras musculares. Entre eles destacam-se:

● Idade: alguma massa muscular pode ficar fragilizada, tornando mais provável o
excesso de esforço muscular;
● Desidratação, principalmente nos dias de maior calor;
● Gravidez, mais comuns durante a gestação;
● Condições médicas como a diabetes ou distúrbios nervosos, hepáticos ou da tiroide.

PORQUE TEMOS CÃIBRAS QUANDO FAZEMOS EXERCÍCIO?

Existem várias teorias suportadas pela ciência que explicam o aparecimento das cãibras. Entre
elas, destacamos as seguintes:

Teoria dos eletrólitos/desidratação

Baseia-se num distúrbio significativo de fluidos ou do equilíbrio eletrólito do sistema


músculo-esquelético. Este desequilíbrio ocorre devido a uma redução dos níveis de sódio no
organismo, como quando se sua excessivamente, provocando uma deslocação dos fluidos à
volta dos músculos, conduzindo ao espasmo nervoso que leva à cãibra.

Teoria neuromuscular

Esta é uma teoria mais recente e parte do princípio que a fadiga neuromuscular é a
principal causa de cãibras. Tal acontece porque o cansaço muscular aumenta os impulsos
excitatórios, diminuindo os impulsos inibitórios que são transmitidos aos músculos, provocando
a cãibra. Um fator que parece suportar esta ideia é que o alongamento dos músculos afetados
é um método eficaz (e clássico) de ultrapassar uma cãibra.

TRP

Nos últimos cinco anos, e de algum modo ligado à teoria neuromuscular, tem havido
algum interesse à volta do uso de componentes que possam estimular os canais de potencial
recetor transiente (TRP, do inglês transiente receptor channel). Estes canais ligam a boca ao
sistema nervoso central e a hipótese é que, se eles forem ativados, causam um reflexo inibitório
nos músculos, parando a cãibra.

As substâncias que estimulam o TRP são o wasabi, o óleo de mostarda, e a água dos
pickles. A água dos pickles contém ácido acético que pode estimular os recetores de TRP e, deste
modo, aliviar as cãibras.

A resposta a esta estimulação nervosa é praticamente instantânea, enquanto que a


toma de sódio demora alguns minutos, uma vez que ainda tem de ser absorvido pelo organismo.
Esta teoria é consistente também com a ideia de que as cãibras têm origem no sistema nervoso
e não somente no desequilíbrio dos eletrólitos.

Potência:

Velocidade: Máxima ( estimular fibras do tipo 2 b)

Carga: 30- 60 %

Recuperação: 1:30 - 2:00

Repetições: 4-6 rep

● Na pliometria aproveitar os Componentes ELÁSTICOS naturais de músculos e tendões (


ciclo alongamento/encurtamento)
● Deve se utilizar a energia elástica
● Ter boa técnica no movimento
● Tempo de contato curto

Fusos Musculares

Os fusos musculares são órgãos sensoriais espalhados por todo o tecido muscular,
compostos por 3 a 12 fibras musculares finas intrafusais circundadas por uma bainha do tecido
conjuntivo, tendo de 3 a 10 mm de comprimento, que ativam reflexamente o músculo e inibem
simultaneamente o músculo oponente ou antagonista (reflexo de estiramento).

O fuso muscular é o principal órgão sensitivo do músculo. Se o impulso do alongamento


for muito grande, o influxo proveniente do fuso muscular acarreta uma contração protetora
funcionando como um detector do comprimento. Os fusos musculares são considerados
unidades contráteis regulares do músculo.

Atividade dos fusos neuromusculares no treinamento pliométrico são estimulados por


rápido estiramento, aumento reflexo da atividade muscular e potencializa resposta do
músculo agonista.

Exemplo usado em sala de aula: Porque os idosos tem risco de quedas:

Acúmulo de placas de gordura (Ateroesclerose) - Uma consequente circulação prejudicada,


assim as fibras tipos 2b , com uma bainha de mielina espessa, faz com que falte sangue e a
e relação com a queda aumente.
4. Resistência Aeróbia

É a capacidade do indivíduo em sustentar um exercício que proporcione um ajuste


cárdio-respiratório e hermodinâmico global ao esforço, realizado com intensidade e duração
aproximadamente longas onde a energia necessária para realização desse exercício provém
principalmente do metabolismo oxidativo.

A melhoria da resistência aeróbia provoca os seguintes resultados nos atletas: aumento


do volume do coração; aumento do número de glóbulos vermelhos e da taxa de oxigênio
transportado pelo sangue; uma capilarização melhorada nos tecidos resultando numa melhor
difusão de oxigênio; aperfeiçoamento dos mecanismos fisiológicos de defesa orgânica; redução
da massa corporal; melhora da capacidade de absorção de oxigênio; redução da freqüência
cardíaca no repouso e no esforço; diminuição do tempo de recuperação; pré-disposição para
um ótimo rendimento no treinamento de resistência anaeróbia; aumento na capacidade dos
atletas para superar uma maior duração nas sessões de treinamento.

Adipócitos

Os adipócitos são células altamente especializadas que têm como função atuar no
equilíbrio do fluxo energético corporal armazenando energia na forma de gordura (lipídeos)
quando a ingestão de calorias é maior do que o seu consumo e, liberando energia (sob a forma
de ácidos graxos) em períodos de baixa ingestão de calorias.

Albumina

A albumina é uma proteína globular composta apenas por aminoácidos, sendo a mais
abundante no sangue humano. A albumina apresenta diversas funções no organismo, com
importantes funções no metabolismo:

● Regulação da pressão osmótica: controle a quantidade de água entre os tecidos e o


sangue.
● Transporte de hormônios da tireoide: realiza a condução dos hormônios na corrente
sanguínea.
● Transporte de nutrientes: realiza a condução de nutrientes como o cálcio e a bilirrubina
na corrente sanguínea.

Hematócrito

O hematócrito, também conhecido como Ht ou Hct, é um parâmetro laboratorial que indica a


porcentagem de células vermelhas, também conhecidas por glóbulos vermelhos, hemácias ou
eritrócitos, no volume total de sangue, sendo importante para identificar e diagnosticar algumas
situações, como a anemia, por exemplo.

O valor do hematócrito também pode refletir a quantidade de hemoglobina presente nas


hemácias: quando o hematócrito está baixo, normalmente é indicativo de alguma situação em
que há a diminuição da quantidade de hemácias ou de hemoglobina, como a anemia, por
exemplo. Quando está alto, pode ser indicativo de pouco líquido no sangue, o que pode
significar desidratação grave.

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O que é o hematócrito (Hct) e o que significa quando está alto ou baixo

Marcela LemosBiomédicaAtualizado em Setembro 2019

O hematócrito, também conhecido como Ht ou Hct, é um parâmetro laboratorial que indica a


porcentagem de células vermelhas, também conhecidas por glóbulos vermelhos, hemácias ou
eritrócitos, no volume total de sangue, sendo importante para identificar e diagnosticar algumas
situações, como a anemia, por exemplo.

O valor do hematócrito também pode refletir a quantidade de hemoglobina presente nas


hemácias: quando o hematócrito está baixo, normalmente é indicativo de alguma situação em
que há a diminuição da quantidade de hemácias ou de hemoglobina, como a anemia, por
exemplo. Quando está alto, pode ser indicativo de pouco líquido no sangue, o que pode
significar desidratação grave.

Veja também como interpretar os valores de hemoglobina.

O que é o hematócrito (Hct) e o que significa quando está alto ou baixo

Valores de referência do hematócrito

Os valores de referência do hematócrito variam de laboratório, mas geralmente o valor normal


do hematócrito é:

Mulher: entre 35 e 45%. No caso das mulheres grávidas, o valor de referência normalmente é
entre 34 e 47%;

Homem: entre 40 e 50%;


Crianças a partir de 1 ano: entre 37 e 44%.

O valor do hematócrito pode variar entre os laboratórios e deve ser interpretado juntamente
com os outros parâmetros do hemograma. Mesmo quando há pequena alteração no valor do
hematócrito, não significa necessariamente um problema de saúde e, por isso, o resultado deve
ser interpretado pelo médico que solicitou o exame, de forma a fazer o diagnóstico baseado na
análise do resultado de todos os exames solicitados e sintomas descritos pela pessoa, para que
possa iniciar o tratamento caso seja necessário. Saiba como entender o hemograma.

O hematócrito baixo pode ser indicativo de:

● Anemia;
● Sangramento;
● Desnutrição;
● Falta ou diminuição de vitamina B12, ácido fólico ou ferro;
● Leucemia;
● Excesso de hidratação.

Já durante a gravidez, o hematócrito baixo normalmente é sinal de anemia, principalmente se o


valor da hemoglobina e da ferritina também estiverem baixos. A anemia na gravidez é normal,
no entanto, pode ser perigosa para a mãe e para o bebê se não for tratada corretamente.

O que pode ser hematócrito alto:

O aumento do hematócrito pode acontecer principalmente devido à diminuição da


quantidade de água no sangue, havendo o aumento aparente da quantidade de hemácias e
hemoglobina, sendo essa situação consequência de desidratação.

Hemoglobina:

A hemoglobina é uma proteína que está presente no interior das hemácias (glóbulos vermelhos
do sangue) e que tem como função principal transportar o oxigênio dos pulmões para as células
do corpo.

Hemoglobina e Anemia

A anemia ocorre quando a quantidade de hemoglobina ou hemácias está abaixo do


normal, podendo surgir como resultado da falta de ferro, zinco, vitamina B12 e proteínas.

Hemoglobina Glicada

Hemoglobina glicada ou glicosilada é um tipo de hemoglobina, naturalmente presente


nos glóbulos vermelhos e que é útil para identificar altos níveis de glicemia durante períodos
prolongados.

Este tipo de hemoglobina é formada a partir de reações não enzimáticas entre a hemoglobina e
a glicose.
ADH

A principal função do ADH é controlar a osmolalidade e o volume dos líquidos corporais.


Os neurônios secretores são ativados em conseqüência do aumento na pressão osmótica ou
redução da pressão hidrostática sanguínea. A liberação desse hormônio suscita um potente
efeito vasoconstritor, fazendo com que a retenção de água aumente, atuando como hormônio
antidiurético. O ADH atua na adeno-hipófise simultaneamente com o hormônio liberador de
corticotrofina (CHR), determinando a liberação de hormônio adenocorticotrófico (ACTH). A
diabetes insípida pode ser resultante da falta de secreção de ADH ou por ausência de receptores
renais para o ADH.

ATPASE

O QUE SÃO ATPASES? ATPases são enzimas que hidrolisam o grupo fosfato terminal do
ATP, sendo amplamente distribuídas na natureza com diferentes papéis biológicos. A existência
de vários compartimentos no interior das células (organelas e uma rede altamente organizada
de membranas) e a manutenção de um equilíbrio de solutos nesses vários compartimentos
requerem um mecanismo preciso e constante de suprimento de energia. As chamadas "bombas
de prótons" (ATPases) desempenham, nesse contexto, um papel fundamental no provimento
dessa energia, essencial para a vida celular. Tais enzimas utilizam a energia liberada da hidrólise
do ATP para manter o ativo processo de transporte de solutos através das membranas, bem
como para manter o pH dentro dos limites fisiológicos compatíveis com a vida celular.

A contração muscular

A grande maioria dos animais possuem células nervosas e musculares. Em todos eles, o
mecanismo de funcionamento dessas células é exatamente o mesmo.

A coordenação interna do organismo e o seu relacionamento com o meio ambiente são


funções exercidas pelo sistema nervoso. Ao sistema sensorial cabe a recepção das mensagens
provenientes do meio ambiente. A resposta, muitas vezes representada por um movimento, é
papel dos tecidos musculares.

Os miofilamentos: actina e miosina

Toda a célula muscular contém filamentos protéicos contráteis de dois tipos: actina e
miosina. Esses miofilamentos (ou miofibrilas) são diferenciados um do outro pelo peso
molecular, maior no filamento de miosina.

Ao microscópio eletrônico, a actina aparece sob a forma de filamentos finos, enquanto


a miosina é representada por filamentos grossos. A interação da actina com a miosina é o grande
evento desencadeador da contração muscular.
A disposição regular dessas proteínas ao longo da fibra produz o padrão
de faixas claras e escuras alternadas, típicas do músculo estriado.

As unidades de actina e miosina que se repetem ao longo da miofibrila


são chamadas, sarcômeros. As faixas mais externas dos sarcômeros, claras,
são denominadas de banda I e contêm apenas filamentos de actina. A faixa
central mais escura é denominada banda A. As extremidades da banda A são
formadas por filamentos de actina e miosina sobrepostos, enquanto a sua região
mediana mais clara, denominada banda H, contém apenas miosina.
As linhas Z constituem o ponto onde se originam os filamentos de actina. Os filamentos
de miosina ficam intercalados com os de actina. Note que de ambos os lados dos filamentos de
miosina existe um espaço. Essa é a conformação quando a célula muscular está relaxada. Na
contração, o sarcômero encurta e as moléculas de miosina “encostam” nas linhas Z. Neste caso,
a estriação típica modifica-se momentaneamente. Retornando ao estado de relaxamento.

Na contração das fibras musculares esqueléticas, ocorre o encurtamento dos


sarcômeros: os filamentos de actina “deslizam” sobre os de miosina, graças a certos pontos de
união que se formam entre esses dois filamentos, levando á formação da actomiosina. Para esse
deslizamento acontecer, há a participação de grande quantidade de dois elementos importantes
: íons Ca ++ e ATP. Nesse caso cabe à molécula de miosina o papel de “quebrar” (hidrolisar) o
ATP, liberando a energia necessária para a ocorrência de contração.

A musculatura estriada, na maior parte das vezes, fica sob controle voluntário. Ramos nervosos
se encaminham para o tecido muscular e se ramificam, atingindo células musculares individuais
ou grupos delas.

Cada ponto de junção entre uma terminação nervosa e a membrana plasmática da


célula muscular corresponde a uma sinapse. Essa junção é conhecida pelo nome de placa
motora. O impulso nervoso propaga-se pelo neurônio e atinge a placa motora. A membrana da
célula muscular recebe o estímulo. Gera-se uma corrente elétrica que se propaga por essa
membrana, atinge o citoplasma e desencadeia o mecanismo de contração muscular.
Circuito Músculo-Cérebro

Os nervos estão conectados e comunicam seus sinais através de sinapses. O movimento de um


músculo envolve duas vias nervosas complexas: a via nervosa sensitiva até o cérebro e a via
nervosa motora até o músculo. Esse circuito é composto por doze etapas básicas, as quais são
indicadas a seguir:

● Os receptores sensitivos da pele detectam as sensações e transmitem um sinal ao


cérebro.
● O sinal é transmitido ao longo de um nervo sensitivo até a medula espinhal.
● Uma sinapse na medula espinhal conecta o nervo sensitivo a um nervo da medula
espinhal.
● O nervo cruza para o lado oposto da medula espinhal.
● O sinal é transmitido e ascende pela medula espinhal.
● Uma sinapse no tálamo conecta a medula espinhal às fibras nervosas que transmitem o
sinal até o córtex sensitivo.
● O córtex sensitivo detecta o sinal e faz com que o córtex motor gere um sinal de
movimento.
● O nervo que transmite o sinal cruza para o outro lado, na base do cérebro.
● O sinal é transmitido para baixo pela medula espinhal.
● Uma sinapse conecta a medula espinhal a um nervo motor.
● O sinal prossegue ao longo do nervo motor.
● O sinal atinge a placa motora, onde ele estimula o movimento muscular.

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