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Sistema nervoso simpático prepara o corpo para lidar com situações de estresse ou de
emergência.Durante o estresse ou emergência, o sistem
● Sistema cardiovascular;
● Sistema excretor;
● Digestão;
● Excitação sexual;
● Respiração.
Anabolismo:
Exemplos
Catabolismo:
O catabolismo abrange todas as reações em que compostos orgânicos complexos são
convertidos em moléculas mais simples. Assim, o catabolismo resume-se em reações de
degradação ou quebra.
Exemplos
Anabolismo Catabolismo
Hipertrofia:
Ainda não se conhece o mecanismo exato desse tipo de fadiga, mas parece que a
inibição pode ocorrer em qualquer parte do trajeto do impulso nervoso, desde o cérebro até os
neurônios espinhais. Existem alguns fatores que já estão sendo apontados pela literatura
científica como prováveis razões da fadiga central:
● Desidratação;
● Diminuição dos estoques de glicose no sangue;
● Falha na atuação de determinados neurotransmissores;
● Alteração plasmática da concentração de aminoácidos de cadeia ramificada e
triptofano.
Assim como o triptofano, outro aminoácido tem mostrado ser importante na regulação
do mecanismo de fadiga. Os BCAA (branchedchain amino acids) são aminoácidos de cadeia
ramificada formados a partir da junção de leucina, isoleucina e valina, considerados essenciais,
pois não são sintetizados pelo nosso organismo. Os BCAAs competem com o triptofano pelo
transportador na barreira hematoencefálica. Logo, aumentar a concentração de BCAAs no
sangue através de suplementação, resultando na diminuição da síntese e na liberação de
serotonina, consequentemente, prevenindo a ocorrência de fadiga central.
A fadiga periférica ocorre por uma falha de um ou mais mecanismos na unidade motora,
ou seja, nos neurônios motores, nos nervos periféricos, nas ligações neuromusculares ou nas
fibras musculares. As principais razões causadoras da fadiga periférica são: déficit energético,
alteração na concentração de íons de Ca, alterações de pH e quantidade de lactato.
Um terceiro fator responsável pela fadiga muscular periférica seria o aumento da acidez
muscular como consequência do aumento da produção de ácido lático. Essa acidose metabólica
é produzida especialmente em exercícios de curta duração e alta intensidade.A maioria dos
efeitos do ácido láctico no desenvolvimento da fadiga muscular resulta do aumento da
concentração de íons de H+ e consequente diminuição do pH, decorrente da rápida dissociação
do ácido láctico.
Falamos agora de um tema controverso. Por muito tempo pensou-se que o acúmulo de
ácido lático era o responsável pela fadiga muscular aguda e crônica. Entendia-se que o ácido
lático teria a mesma denominação que lactato e que este seria o responsável direto pela acidose
ocorrida nos músculos quando expostos a exercícios de alta intensidade, porém, outros
trabalhos mostraram que não é bem isso o que ocorre (Ernesto et al. 2003).
No entanto, existe um tipo de fibra muscular que reutiliza o ácido lático para o
reconverter em ácido pirúvico e assim disponibilizar substrato para a produção de energia,
desde que a intensidade do esforço seja relativamente baixa (30 a 35% no máximo). Este é um
processo ativo mais eficiente e eficaz de eliminação do ácido láctico após a realização de
esforços intensos.
Por muito tempo afirmou-se que a dor muscular tardia era causada pelo acúmulo de
ácido lático. Isso não é verdade. A fadiga muscular é um processo multifatorial, que tem a ver,
como já vimos, com deficiências na produção energética, alterações que ocorrem nas fibrilas da
contração muscular, alterações do equilíbrio ácido-base na fibra muscular e não propriamente
com o acúmulo de ácido lático. Naturalmente, quanto mais intenso e prolongado o exercício
maior a probabilidade de fadiga e a medição dos valores do ácido láctico pode servir para a sua
monitorização. Já a dor muscular durante e após o esforço está relacionada com processos de
destruição e inflamação da fibra muscular e não é causada pelo ácido lático (Brooks, 2001).
Sintomas
Síntese Proteica :
As proteínas são moléculas orgânicas formadas pela união de uma série determinada
de aminoácidos, unidos entre si por ligações peptídicas. Trata-se das mais importantes
substâncias do organismo, já que desempenham inúmeras funções: dão estrutura aos tecidos,
regulam a atividade de órgãos (hormônios), participam do processo de defesa do organismo
(anticorpos), aceleram todas as reações químicas ocorridas nas células (enzimas), atuam no
transporte de gases (hemoglobina) e são responsáveis pela contração muscular.
Nessa etapa, atua o RNA transportador (RNAt), que leva os aminoácidos dispersos no
citoplasma, provenientes da digestão, até os ribossomos. Numa das regiões do RNAt está o
anticódon, uma sequência de 3 bases complementares ao códon de RNAm. A ativação dos
aminoácidos é dada por enzimas específicas, que se unem ao RNA transportador, que forma o
complexo aa-RNAt, dando origem ao anticódon, um trio de códons complementar aos códons
do RNAm. Para que esse processo ocorra é preciso haver energia, que é fornecida pelo ATP.
3º. Tradução
https://www.youtube.com/watch?time_continue=90&v=ZmkEPuYQE8k
Regulação Hormonal :
65-80 % da carga
Por volta de 15 RM
Intervalos: Médios
Quando pensamos nos músculos, temos a considerar a cada um deles como uma só
unidade. Isto é natural porque um músculo esquelético parece atuar como uma unidade
independente, mas são muito mais complexos que isto. Ao dividir um músculo, primeiro
cortaríamos o tecido conjuntivo que o reveste exteriormente e, depois no seu interior,
situariam-se as fibras musculares, que são as células musculares individuais.
Esta disposição das unidades motoras significa que, quando um só neurónio lento
estimula as suas fibras, contraem-se muitas menos fibras musculares que quando um único
neurónio rápido estimula as suas. Como consequência, as fibras rápidas alcançam o seu ponto
máximo de tensão mais rápido e geram relativamente mais força que as fibras lentas. No
entanto, a força das fibras lentas e rápidas individuais não é espetacularmente distinta. A
diferença no desenvolvimento da força entre as unidades motoras rápidas e lentas deve-se ao
número de fibras musculares por unidade motora, não à força gerada por cada fibra.
● Fibras rápidas;
● Fibras lentas;
● Fibras intermédias.
A maioria das fibras do músculo esquelético no corpo chamam-se fibras rápidas, já que
podem contrair-se em 0,01 segundos ou menos depois da estimulação. As fibras rápidas são de
grande diâmetro. Contêm miofibrilas densas, grandes reservas de glicogênio, e as mitocôndrias
são relativamente escassas. A tensão produzida por uma fibra muscular é diretamente
proporcional à quantidade de sarcómeros, pelo que os músculos dominados pelas fibras rápidas
produzem fortes contrações.
Com respeito à fadiga, as fibras rápidas esgotam-se com rapidez devido a que as suas
contrações requerem o uso de ATP em quantidades massivas, a atividade tão prolongada é
apoiada principalmente pelo metabolismo anaeróbico. São vários os nomes que se utilizam para
referir-se a estas fibras musculares, incluindo as fibras musculares brancas, fibras de contração
rápida glucolítica e fibras Tipo II-A.
As fibras lentas têm só a metade do diâmetro das fibras rápidas e demoram três vezes
mais para contrair depois da estimulação. As fibras lentas são desenhadas para que possam
continuar a trabalhar durante períodos prolongados. O tecido muscular lento contém uma rede
mais extensa de capilares que os tecidos musculares de contração rápida e, portanto, tem um
subministro de oxigénio muito mais alto. Além disso, as fibras lentas contêm o pigmento
vermelho da mioglobina. Esta proteína globular está estruturalmente relacionada com a
hemoglobina, o pigmento que transporta o oxigénio no sangue.
Devido a que as fibras lentas têm uma ampla oferta capilar e uma alta concentração de
mioglobina, os músculos esqueléticos dominados pelas fibras lentas são de cor vermelha escura.
Também são conhecidos como fibras musculares vermelhas, fibras de contração de lenta
oxidação e fibras de Tipo I.
As propriedades das fibras intermédias são uma combinação entre as das fibras rápidas
e as fibras lentas. Em aparência, as fibras intermédias parecem-se às fibras rápidas, já que
contêm pouca mioglobina e são relativamente claras. Têm uma rede capilar mais ampla ao seu
redor, no entanto, são mais resistentes à fadiga que as fibras rápidas. Fibras intermédias são
também conhecidas como fibras de contração de rápida oxidação e as fibras de tipo II-B.
Nos músculos que contêm uma mistura de fibras rápidas e medias, a proporção pode
mudar com o acondicionamento físico. Por exemplo, se um músculo se usa repetidamente para
provas de resistência, algumas das fibras rápidas vão desenvolver o aspeto e as capacidades
funcionais das fibras intermédias. O músculo no seu conjunto torna-se, portanto, mais resistente
à fadiga.
As características das fibras musculares lentas e rápidas ficam determinadas numa fase
inicial da vida, vêm determinadas geneticamente. Os genes que herdamos dos nossos pais
determinam que neurónios motores inervam as nossas fibras musculares individuais.
Depois de se ter estabelecido a inervação, as nossas fibras musculares diferenciam-se
(especializam-se) segundo o tipo de neurónio que as estimula. As percentagens de fibras lentas
e rápidas não são as mesmas em todos os músculos do corpo. Geralmente os músculos das
extremidades superiores e das inferiores de uma pessoa têm composições de fibras similares.
Diferenças entre fibras lentas e rápidas
As fibras musculares de contração lenta são boas para as atividades de resistência como
corridas de longa distância ou bicicleta. Pode-se trabalhar durante bastante tempo sem cansar-
se.
Ter fibras de contração mais rápida pode ser um ativo para um velocista já que a
necessita para gerar com rapidez uma grande quantidade de força. Contraem-se rapidamente,
mas cansam-se rápido, já que consomem muita energia. Na seguinte imagem pode-se ver a
predominância de fibras em função da atividade física:
Observa-se que aqueles esforços com carácter de resistência e longa duração irão
ligados a uma pessoa com maior distribuição de fibras vermelhas. À medida que nos inclinamos
para atividades de maior intensidade e curta duração, a oscilação gira para um maior
predomínio de fibras brancas.
Sprínters VS Maratonistas
No entanto, pode ser um pouco arriscado pensar que podemos selecionar corredores
de fundo e sprínters campeões baseando-nos unicamente no tipo de fibra muscular
predominante. Outros fatores, tais como a função cardiovascular e o tamanho muscular,
também contribuem para o êxito nestas provas de resistência, velocidade e força. O êxito
desportivo é um complemento de vários fatores, entre os quais se situa, num plano importante,
o tipo de fibras musculares que possua o desportista.
https://www.youtube.com/watch?v=9CAOfYWKsik
Existe uma grande variedade de fatores que podem despoletar uma cãibra muscular. A
maior parte das vezes sentimos uma dor aguda nos gémeos da perna, coxas ou na planta dos
pés. As principais razões devem-se a:
Por outro lado, as cãibras musculares podem ainda ser efeitos secundários de alguma
medicação como:
FATORES DE RISCO
Existem alguns fatores de risco para as cãibras musculares. Entre eles destacam-se:
● Idade: alguma massa muscular pode ficar fragilizada, tornando mais provável o
excesso de esforço muscular;
● Desidratação, principalmente nos dias de maior calor;
● Gravidez, mais comuns durante a gestação;
● Condições médicas como a diabetes ou distúrbios nervosos, hepáticos ou da tiroide.
Existem várias teorias suportadas pela ciência que explicam o aparecimento das cãibras. Entre
elas, destacamos as seguintes:
Teoria neuromuscular
Esta é uma teoria mais recente e parte do princípio que a fadiga neuromuscular é a
principal causa de cãibras. Tal acontece porque o cansaço muscular aumenta os impulsos
excitatórios, diminuindo os impulsos inibitórios que são transmitidos aos músculos, provocando
a cãibra. Um fator que parece suportar esta ideia é que o alongamento dos músculos afetados
é um método eficaz (e clássico) de ultrapassar uma cãibra.
TRP
Nos últimos cinco anos, e de algum modo ligado à teoria neuromuscular, tem havido
algum interesse à volta do uso de componentes que possam estimular os canais de potencial
recetor transiente (TRP, do inglês transiente receptor channel). Estes canais ligam a boca ao
sistema nervoso central e a hipótese é que, se eles forem ativados, causam um reflexo inibitório
nos músculos, parando a cãibra.
As substâncias que estimulam o TRP são o wasabi, o óleo de mostarda, e a água dos
pickles. A água dos pickles contém ácido acético que pode estimular os recetores de TRP e, deste
modo, aliviar as cãibras.
Potência:
Carga: 30- 60 %
Fusos Musculares
Os fusos musculares são órgãos sensoriais espalhados por todo o tecido muscular,
compostos por 3 a 12 fibras musculares finas intrafusais circundadas por uma bainha do tecido
conjuntivo, tendo de 3 a 10 mm de comprimento, que ativam reflexamente o músculo e inibem
simultaneamente o músculo oponente ou antagonista (reflexo de estiramento).
Adipócitos
Os adipócitos são células altamente especializadas que têm como função atuar no
equilíbrio do fluxo energético corporal armazenando energia na forma de gordura (lipídeos)
quando a ingestão de calorias é maior do que o seu consumo e, liberando energia (sob a forma
de ácidos graxos) em períodos de baixa ingestão de calorias.
Albumina
A albumina é uma proteína globular composta apenas por aminoácidos, sendo a mais
abundante no sangue humano. A albumina apresenta diversas funções no organismo, com
importantes funções no metabolismo:
Hematócrito
Mulher: entre 35 e 45%. No caso das mulheres grávidas, o valor de referência normalmente é
entre 34 e 47%;
O valor do hematócrito pode variar entre os laboratórios e deve ser interpretado juntamente
com os outros parâmetros do hemograma. Mesmo quando há pequena alteração no valor do
hematócrito, não significa necessariamente um problema de saúde e, por isso, o resultado deve
ser interpretado pelo médico que solicitou o exame, de forma a fazer o diagnóstico baseado na
análise do resultado de todos os exames solicitados e sintomas descritos pela pessoa, para que
possa iniciar o tratamento caso seja necessário. Saiba como entender o hemograma.
● Anemia;
● Sangramento;
● Desnutrição;
● Falta ou diminuição de vitamina B12, ácido fólico ou ferro;
● Leucemia;
● Excesso de hidratação.
Hemoglobina:
A hemoglobina é uma proteína que está presente no interior das hemácias (glóbulos vermelhos
do sangue) e que tem como função principal transportar o oxigênio dos pulmões para as células
do corpo.
Hemoglobina e Anemia
Hemoglobina Glicada
Este tipo de hemoglobina é formada a partir de reações não enzimáticas entre a hemoglobina e
a glicose.
ADH
ATPASE
O QUE SÃO ATPASES? ATPases são enzimas que hidrolisam o grupo fosfato terminal do
ATP, sendo amplamente distribuídas na natureza com diferentes papéis biológicos. A existência
de vários compartimentos no interior das células (organelas e uma rede altamente organizada
de membranas) e a manutenção de um equilíbrio de solutos nesses vários compartimentos
requerem um mecanismo preciso e constante de suprimento de energia. As chamadas "bombas
de prótons" (ATPases) desempenham, nesse contexto, um papel fundamental no provimento
dessa energia, essencial para a vida celular. Tais enzimas utilizam a energia liberada da hidrólise
do ATP para manter o ativo processo de transporte de solutos através das membranas, bem
como para manter o pH dentro dos limites fisiológicos compatíveis com a vida celular.
A contração muscular
A grande maioria dos animais possuem células nervosas e musculares. Em todos eles, o
mecanismo de funcionamento dessas células é exatamente o mesmo.
Toda a célula muscular contém filamentos protéicos contráteis de dois tipos: actina e
miosina. Esses miofilamentos (ou miofibrilas) são diferenciados um do outro pelo peso
molecular, maior no filamento de miosina.
A musculatura estriada, na maior parte das vezes, fica sob controle voluntário. Ramos nervosos
se encaminham para o tecido muscular e se ramificam, atingindo células musculares individuais
ou grupos delas.