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EBOOK - MANUAL DE

PREVENÇÃO DE LESÃO
SUMÁRIO

1. Introdução
2. Principais Lesões
3. Principais Avaliações
4. Quadro Resumo
5. Conheça o E-lastic
INTRODUÇÃO
Quando falamos sobre fisioterapia, muitas vezes associamos a profissão ao tratamento de
lesões.

O que um atleta menos quer em sua carreira é comprometer a performance em uma


competição por conta de uma lesão ou tratamento.

Por isso preparamos esse e-Book com a descrição das principais lesões que chegam até os
fisioterapeutas e profissionais de educação física e como esses profissionais podem oferecer o
melhor de seu serviço com as informações obtidas através de testes de força muscular.

Boa leitura!
PRINCIPAIS LESÕES
A lesão é prejudicial para todos os atletas, profissionais, amadores e pode ser um impeditivo para
pessoas que iniciam a prática de exercícios físicos.

Para evitar o surgimento de lesões é preciso observar alguns aspectos como:


- A adaptação da habilidade do atleta à sua idade e desenvolvimento
- Controle de intensidade da preparação física, tática e técnica
- A prevenção de riscos por meio da preparação física
- Fatores psicológicos

Além disso, o prazer e os benefícios proporcionados pela prática esportiva devem ser sempre
enfatizados.
PRINCIPAIS LESÕES
As lesões podem ser causadas por um supertreinamento (overtraining), uso inadequado de
acessórios esportivos, alimentação inadequada, dentre outros.

Elas podem ser classificadas como:


- Entorses - Fratura
- Contusão - Cãimbra
- Luxação - Tendinite

Independente da classificação da lesão, o uso de ferramentas que possam avaliar o paciente são
essenciais para determinação do tratamento e conduta do profissional de saúde.
RECONSTRUÇÃO DE LCA
Os atletas que participam de esportes de alta demanda como
futebol e basquete são mais propensos a lesionar os seus
ligamentos cruzados anteriores.

Cerca de metade de todas as lesões do ligamento cruzado


anterior ocorre juntamente com danos a outras estruturas no
joelho, como cartilagem articular, menisco ou outros
ligamentos. Ligamentos lesionados são considerados “entorses”
e são classificados em uma escala de gravidade.

Grau 1: O ligamento foi ligeiramente esticado, mas ainda é


capaz de ajudar a manter a articulação do joelho estável.
Grau 2: É frequentemente referido como uma ruptura parcial do
ligamento.
Grau 3: Existe uma ruptura completa do ligamento
TENDINITES
A tendinite é a inflamação do tendão: estrutura que une o
músculo ao osso. A inflamação se caracteriza pela presença de
dor e inchaço do tendão e pode acontecer em qualquer parte do
corpo, sendo mais comum no ombro, cotovelo, punho, joelho e
tornozelo.

Sem o tratamento adequado, a tendinite pode levar a problemas


mais graves, como a ruptura no tendão, que pode exigir uma
cirurgia para reparação dos danos. Pode resultar, também, em
outras lesões e na recorrência de tendinite.

As principais ações para prevenir a tendinite consistem em evitar


movimentos repetitivos e procurar fazer alongamentos e
fortalecimento muscular.
BURSITE
Bursite é a inflamação da bolsa sinovial, uma estrutura cheia de
líquido que se localiza entre um tendão e a pele ou entre um
tendão e o osso, com função de amortecimento, e auxílio no
deslizamento dos tecidos e sua nutrição. A ocorrência é mais
comum nos ombros, cotovelos e quadril.

A causa mais comum de bursite é a repetição de movimentos


em determinadas articulações ou posições que possam causar
danos às bursas.

Dentro das possibilidades de tratamento, é recomendado que o


paciente faça fisioterapia ou exercícios para fortalecer os
músculos na área afetada para aliviar a dor e prevenir a
reincidência da bursite.
LOMBALGIA
A lombalgia pode ser definida como uma dor na região lombar.
Ela atinge cerca de 25,7% da população economicamente ativa
mundial.

A principal causa do problema é postural, isto é, má posição para


sentar, se deitar, se abaixar no chão ou carregar algum objeto
pesado. Outras vezes, a lombalgia pode ser causada por
inflamação, infecção, hérnia de disco, artrose (processo
degenerativo de uma articulação) e até problemas emocionais.

Ela pode ser classificada como aguda onde é frequente em


pessoas jovens e surge subitamente após um esforço físico ou
postural. A duração é entre duas a seis semanas. Já a lombalgia
crônica ocorre na população mais idosa e tem duração superior à
12 semanas.
PRINCIPAIS AVALIAÇÕES
A força muscular está relacionada com a aptidão física vinculada à saúde, além de ter papel
relevante para o desempenho físico em diversas atividades de vida diária e/ou esportivas. A
capacidade de produzir força pode ser influenciada por fatores como: idade, o treinamento
muscular, as patologias e as intervenções cirúrgicas.

A força é uma variável comprovadamente importante de ser avaliada não somente para obter
bom desempenho na prática de esportes, como também para identificar indivíduos que
possam estar em um grupo de risco para lesões musculoesqueléticas além de auxiliar no
reconhecimento de doenças que afetam esta variável, e, até mesmo, para verificar o impacto de
um programa de treinamento ou avaliar a capacidade de gerar força em uma população
específica.
RELAÇÃO I/Q
Dentre as variáveis que instrumentos como dinamômetros
proporcionam, o equilíbrio agonista/antagonista é uma variável
que traduz a relação da força muscular entre os grupamentos. No
caso do joelho, consideram a proporção entre os isquiotibiais
responsáveis pelo movimento de flexão do joelho e o quadríceps
femoral, responsável pela extensão de joelho.

Essa análise permite compreender os desequilíbrios


neuromusculares do joelho e, apesar de não haver consenso na
literatura, considera-se um valor normativo para essa relação que
seria de 0,6 ou 60%.

A identificação de uma boa correlação entre métodos de avaliação


de força da função muscular do joelho poderia auxiliar as
avaliações na prática clínica isentando a necessidade de
dinamômetros isocinéticos de alto custo.
ASSIMETRIA ENTRE MEMBROS
Apesar de o corpo humano apresentar uma morfologia estrutural
predominantemente simétrica, ao nível comportamental de análise, são
encontradas assimetrias de preferência e desempenho entre os
membros.

No caso de pacientes que passaram pela cirurgia de reconstrução de


LCA, a liberação das atividades esportivas depende do cumprimento de
requisitos que também envolvem níveis de assimetria muscular.

O autor Drapsin et al. (2016) avaliou a força muscular do membro inferior


operado para o não operado de quadríceps e isquiotibiais em pessoas
com ruptura unilateral do LCA, não obtendo diferença maior que 15%
entre os membros para liberação..
RELAÇÃO ROTADORES DO OMBRO (RE/RI)
Dentre as variáveis que instrumentos como dinamômetros
proporcionam, o equilíbrio agonista/antagonista é uma variável
que traduz a relação da força muscular entre os grupamentos.
No caso do ombro, consideram a proporção entre os rotadores
externos e rotadores internos..

Apesar de não haver consenso na literatura, considera-se um


valor normativo para essa relação de, também, 0,6 ou 60%.

A identificação de uma boa correlação entre métodos de


avaliação de força da função muscular do joelho poderia auxiliar
as avaliações na prática clínica isentando a necessidade de
dinamômetros isocinéticos de alto custo.
TESTE DE FADIGA
A eletromiografia de superfície pode ser uma ferramenta que
auxiliar na identificação de fadiga. No entanto, o teste necessita
ter um controle de intensidade de carga para ser aplicado.

O primeiro passo é determinar a força isométrica máxima do


movimento desejado e, no teste de fadiga, o avaliado pode ser
orientado a sustentar por 30 segundos, 1 minuto ou o máximo de
tempo, uma contração isométrica do músculo a ser analisado
com cargas a partir de 80% do máximo.
PRESCRIÇÃO DE CARGA (%RM)
Teste de força máxima são comumente utilizados para
prescrever a intensidade e volume dos exercícios dentro de um
programa de treinamento. No entanto, a familiarização ou
aplicabilidade do teste pode ser dificultada pela necessidade
de equipamentos, tempo de aplicação do teste assim como a
execução de movimentos,

Assim, dinamômetros podem ser usados para avaliar


diferentes áreas do corpo e obter o valor de força máximo
através da contração isométrica.

Após o teste, o profissional estará apto para determinar as


faixas de prescrição (30%RM, 40%RM, 70%RM, etc) de forma
individualizada e de acordo com o objetivo do tratamento,
treino ou competição.
AVALIAÇÕES PARA LESÕES ESPECÍFICAS
Lesão Qual medida e/ou teste Como avaliar a melhora do tratamento?
usar com a tecnologia
E-lastic?
Reconstrução de LCA 1. Relação I/Q Maior que 50% em pessoas saudáveis ou 60% em
2. Assimetria de força entre atletas. Assimetrias abaixo de 15% entre membro
membros direito e esquerdo

Tendinites 1. Assimetria de força entre Menores que 10% para exercícios de membro superior
membros e menores que 15% para exercícios de membro inferior
(comparação entre lado direito e esquerdo)

Bursite 1. Relação entre Rotadores do Proporção maior que 60% de rotadores; assimetria
Ombro menor que 10% entre os membros direito e esquerdo.
2. Assimetria de força entre
membros

Lombalgia 1. %Repetições Máximas Aumento da % de carga através do ganho de força


2. Tempo de Fadiga medido durante o tratamento e aumento no tempo de
contração isométrica
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