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Parte II
Natal - RN
COLUNA LOMBAR
LOMBALGIA
Nos dias de hoje a lombalgia, é uma das queixas mais comuns da população,
e uma das mais ouvidas queixas de dor em consultórios, a Organização Mundial
de Saúde (OMS) estima que aproximadamente 80% dos adultos sofrerão pelo
menos uma crise aguda de dor nas costas (lombalgia aguda) durante sua vida, e
que 90% dessas pessoas apresentarão mais de um episódio. As crises de dor nas
costas são a causa mais comum de faltas ao trabalho nos países desenvolvidos,
provocando, além do problema médico, também um problema econômico.
Até 70% das pessoas com mais de 40 anos apresenta algum problema de
coluna, e esse número sobe para 80 a 90% na população acima de 50 anos. O
número de pessoas com queixa de lombalgia vem acompanhando o aumento na
longevidade da população, a expectativa de vida, que ficava em torno de 60
anos, subiu para 75, a as pessoas estão chegando a idades mais altas com a
mente e o coração saudáveis. Cada vez é mais importante pensar em prevenir
problemas espinhais, abandonando o hábito de só prestar atenção na coluna
quando se sente dor.
A lombalgia é uma dor na região lombar, mais precisamente entre a última
costela e o início da nádega. Ela pode ser classificada em dois tipos: aguda e
crônica. A lombalgia aguda, que geralmente dura menos de três meses, é
uma dor de início súbito, quase sempre causada por lesões nos ligamentos
ou músculos da coluna. Resultado, muitas vezes, de movimentos bruscos ou
quedas, ou ainda por lesões nos discos intervertebrais. Já a lombalgia
crônica, que dura mais de três meses, tem períodos de melhora e piora e pode ser
causada por doenças infecciosas, metabólicas, tumores, enfraquecimento da
musculatura e por problemas de postura.
Existem essencialmente quatro elementos que podem ser a fonte de dores
ao nível da coluna lombar:
Discos intervertebrais;
As facetas articulares posteriores;
O ligamento interespinhoso;
Os músculos paravertebrais.
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Para descobrir as causas da lombalgia e até saber o grau da dor sentida pelo
paciente, o Osteopata precisará não só avaliar o histórico do doente como
também verificar a postura e, caso seja necessário, pedir exames, que vão de
radiografia da coluna lombar e tomografia computadorizada até ressonância
magnética. O diagnóstico da lombalgia é difícil: “De 30% a 50% dos casos é
impossível obter um diagnóstico definitivo para a lombalgia, por mais
avançados que estejam os exames”.
É importante salientar que doenças em estruturas nas proximidades da coluna
também podem causar dor na região lombar, como observado nas seguintes
doenças: aneurisma de aorta, úlcera duodenal perfurada, pancreatite aguda,
calculose renal, doenças inflamatórias intestinais (retocolite ulcerativa, ileíte
regional), ginecológicas (endometrioses, útero retrovertido, tensão pré-
menstrual) e prostatite .
O prognóstico costuma ser muito bom. Em 90% dos casos a dor desaparece
em até 15 dias, nos outros 10%, os sintomas podem ser mais duradouros, mas a
maioria estará bem em até 3 meses. Felizmente, são poucos os casos em que há
uma evolução ruim, com cronificação dos sintomas, porém, as crises de
lombalgia podem se repetir, sendo importante adotar atitudes saudáveis e entrar
num programa regular de exercícios para evitar que isso aconteça.
Em certos casos a dor não melhora como esperado, ou as crises começam a
repetir-se com freqüência, caracterizando uma lombalgia crônica. Pessoas com
dores crônicas costumam ter limitações nas atividades do dia a dia, dificuldades
no trabalho, alterações no humor e no sono, e quadros psicológicos depressivos.
Os pacientes com problemas crônicos costumam apresentar alguma alteração
estrutural, como uma espondilolistese, um quadro degenerativo, como uma
discopatia dolorosa, ou uma patologia músculo-ligamentar.
Não existe uma forma única de tratamento para todos os tipos de dores na
coluna, nos casos de lombalgia aguda, na maioria das vezes recomenda-se
repouso, medicação analgésica e observação, quando o quadro estiver melhor o
osteopata se faz necessário para corrigir os desajustes vertebrais. Para quem
sofre de lombalgia crônica, os tratamentos são mais variados, já que as causas
também podem ser diversas: Medicamentoso com uso de analgésicos,
antiinflamatórios, antidepressivos, injeções de corticóide e morfina para alivio
das dores mais intensas. Na grande maioria dos casos de lombalgia crônica é
recomendado o tratamento com osteopatia associado à fisioterapia que pode
utilizar de varias técnicas como as de reeducação postural, acupuntura, terapia
manual, hidrocinesioterapia etc, alem de recursos da eletroterapia.
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TESTES
• TESTE DE MITCHEL.
TÉCNICAS
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• Músculo energia para ERS
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Trabalho muscular sobre o psoas e quadrado lombar
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SACROILÍACA
INTRODUÇÃO
MOVIMENTOS ÍLIO-SACROS
ILÍACO ANTERIOR
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Clinicamente esta lesão apresenta:
ILÍACO POSTERIOR
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Clinicamente esta lesão apresenta:
Uma perna mais curta homolateral
Uma rotação externa do quadril consecutiva a antepulsão da coxo-femoral
EIAS alta
EIPS baixa
Crista ilíaca baixa
Ramo púbico alto.
TESTES ILÍACOS:
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-TESTE DE DOWNING
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TÉCNICAS DE NORMALIZAÇÃO
Músculo energía
Técnica de Thrust
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NORMALIZAÇÕES DO ILIACO ANTERIOR
Músculo energia
Técnica de Thrust
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MOVIMENTOS SACRO ILÍACOS
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Eixo de Flexo-Extensão ou Eixo Transverso Médio
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São sinais clínicos:
• Sulco profundo à direita;
• AIL posterior e inferior à direita;
• EIPS direita é relativamente posterior;
• Dor acentuada no lado da lesão em posição sentada.
Esta lesão é fixada pelo espasmo dos músculos sacros lombares à direita.
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Eixo Oblíquo Direito
Este eixo une a base do aurículo sacro direito até o ápice do aurículo sacro
oposto.
Os eixos oblíquos correspondem a resultante da ação conjugada do
piramidal e do glúteo máximo.
Quando o sacro utiliza o eixo oblíquo esquerdo, assistimos a contração
destes dois músculos e notavelmente do piramidal à esquerda.
As lesões que aparecem em torno deste eixo são:
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Torção Anterior Esquerda/Esquerda (TE/E)
Esta lesão traduz-se por rotação da face anterior do sacro para a esquerda,
a base sacra está anterior e à direita e o ápice sacro está posterior à esquerda.
Sinais clínicos:
• Sulco sacro profundo à direita e cheio à esquerda;
• AIL póstero-inferior à esquerda;
• Tensão do grande ligamento sacro-ciático esquerdo;
• Dor em posição sentado e na marcha.
Eixo Vertical
Este eixo atravessa o sacro do alto para baixo ao nível da crista sacra
posterior. Os movimentos que se efetuam em torno deste eixo, não interessam ao
sacro.
A lesão que ocorre neste eixo é uma rotação global da bacia de origem
muscular.
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AVALIAÇÃO DO SACRO
Para realizar este teste o paciente deve estar sentado com os pés no solo e as
duas mãos atrás da cabeça.
O fisioterapeuta se coloca atrás do paciente com o olhar horizontal ao sacro.
Em um primeiro tempo do teste o terapeuta coloca seus polegares nos sulcos dos
sacros a altura de S1 e pede ao paciente que flexione o tronco para frente.
O teste é negativo quando há uma pequena balística dos dois polegares, ou
seja, quando se movem de maneira simétrica sem exagero.
Quando o teste é positivo temos duas possibilidades.
• Uma subida exagerada dos dois polegares, que traduz uma lesão bilateral
da base sacra, podendo ser anterior ou posterior sendo definida através da
palpação;
• Uma balística unilateral que traduz uma lesão unilateral ou uma torção do
sacro, para se diferenciar estas duas categorias de lesão deve-se fazer um
segundo tempo do teste.
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O segundo tempo do teste é realizado da mesma forma do anterior com a
mudança apenas dos polegares, que agora são colocados na AIL a altura de S4.
Neste caso temos mais duas possibilidades:
• Uma balística do mesmo lado que no primeiro tempo de teste, que traduz
uma lesão unilateral;
• Uma balística do lado contra lateral a balística do primeiro tempo do teste
que traduz uma torção do sacro.
É durante a palpação que se coloca em evidência se estas lesões são
posteriores ou anteriores.
Teste Respiratório
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Palpação do Sacro
TÉCNICAS DE NORMALIZAÇÃO
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Técnica de normalização para sacro bilateral posterior.
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Técnica de normalização para um sacro unilateral anterior E.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Face Pain. Philadelphia, n. 8.
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VÁRIOS AUTORES, Classificação e critérios diagnósticos das cefaléias,
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Wilson Faria; Martins, Orlando J. São Paulo, Lemos Editorial & Gráficos.
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