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Quando ouvimos em falar em radiologia, muita gente a associa aos exames de raio X.
Essa é uma relação óbvia, mas limitada. Conforme entendemos o que é radiologia,
percebemos a sua real abrangência e importância. Hoje em dia, há diversos aparelhos e
métodos diagnósticos disponíveis para unidades de saúde.
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COLUNA LOMBAR
O termo “coluna lombar” refere-se à parte inferior das costas, onde a coluna se curva
para o abdômen. Começa cerca de cinco ou seis centímetros abaixo das omoplatas, se
conecta com a coluna torácica no topo e se estende até a coluna sacral.
Ela inclui as cinco vértebras lombares (chamadas de L1 até L5), que suportam a maior
parte do peso da parte superior do corpo. Os espaços entre as vértebras são mantidos
pelos conhecidos discos intervertebrais.
Estes discos atuam como amortecedores ao longo da coluna vertebral para proteger os
ossos à medida que o corpo se move. Há nessa região também ligamentos que mantêm
as vértebras no lugar, além de tendões que conectam os músculos à coluna vertebral.
Existem 31 pares de nervos enraizados na medula espinhal, que controlam os
movimentos do corpo e transmitem sinais do corpo para o cérebro.
A palavra “lombar” deriva da palavra latina “lumbus”, que significa lombo. E a coluna
lombar leva esse nome, pois é uma parte de nosso corpo que suporta e demanda energia
e flexibilidade, como os movimentos de levantamento, torção e flexão.
PATOLOGIAS
LOMBALGIA OU DOR LOMBAR
Este termo refere-se à presença de dor na região da coluna lombar, geralmente entre as
últimas costelas e acima dos glúteos. A lombalgia, com frequência, acompanha-se de
dor que irradia para os membros inferiores. É, portanto, um sintoma e não uma doença,
o que significa que pode manifestar a presença de diversos quadros clínicos.
Quase todas as pessoas sofrem de dores lombares em algum momento das suas vidas.
Essa dor pode ser ligeira ou intensa e pode ter uma duração variável. Trata-se de um
sintoma bastante comum e incapacitante, estimando-se que afete, pelo menos uma vez,
65% a 80% da população. A lombalgia é, ainda, uma das causas mais frequentes de
reforma por invalidez, o que traduz bem o seu impacto pessoal e profissional.
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pelo diferente impacto que tem no paciente afetado, mas também pelas diferentes causas
e tratamentos destes diferentes tipos de lombalgia. Na maioria dos casos, tem uma
origem mecânica, mas, noutros é de natureza psicológica (psicogénica), sendo estes
mais difíceis de diagnosticar.
A anatomia da coluna é complexa e engloba as vértebras, os discos intervertebrais e
todo um conjunto de estruturas musculares, ligamentos e nervos. Existem diversas
regiões na coluna: cervical, torácica, lombar e região sagrada. Nesta última região, as
vértebras estão fundidas umas nas outras. A região lombar compreende cinco vértebras.
Sempre que caminhamos ou corremos, os discos absorvem os impactos e impedem que
as vértebras colidam umas contra as outras. Eles contribuem para os movimentos da
coluna e facilitam a sua flexão e torção. Cada disco é composto de um anel fibroso e de
um núcleo gelatinoso que permite a absorção dos impactos.
A Lombalgia 'Inespecífica'
Lombociatalgia
É a dor que inicia na região lombar e que acompanha o trajeto do nervo ciático.
Muitas vezes é acompanhada de formigamento, choques e até perda de força na
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perna ou no pé. O nervo ciático se origina de raízes nervosas no final da coluna lombar
e trafega pela região glútea posterior, coxa, até chegar na perna e no pé,
O paciente pode sentir dor ao longo do trajeto do nervo ciático, que começa na região
lombar e vai até o pé. Portanto a dor lombar, pode estar associada com um nervo (raiz
nervosa) que está irritado, inflamado ou comprimido nessa região lombar e que pode
irradiar para outros membros. Cerca de 80% dos casos de lombociatalgia são devido a
uma hérnia de disco,
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OS PRINCIPAIS SINTOMAS DA DOR LOMBAR
Dependendo do tipo de dor lombar, aguda ou crônica, os sintomas podem ser vários.
Eles irão variar de acordo com o estilo de vida do paciente e de outros problemas
clínicos que podem estar causando estes sintomas.
Mas os sintomas mais comuns são:
Dor que se agrava com o movimento, tosse, espirros, ou ao ficar de pé e a partir
de uma posição sentada ou deitada;
Espasmos musculares na região lombar;
Rigidez pela manhã que melhora com a atividade durante o dia;
Dor crônica que persiste durante mais de três meses;
Incapacidade de ficar de pé ou de se movimentar livremente (coluna “travada”);
Irradiação da dor para as pernas (ciatalgia);
Dor intensa, incapacitante ou persistent
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Osteoartrite
Fraturas por compressão vertebral
Um disco rompido ou herniado
Estenose lombar da coluna vertebral
Espondilolistese
Fibromialgia
Lesões podem ocorrer durante as atividades de rotina (por exemplo, levantamento
de peso, exercícios, movimentar-se de forma inesperada) ou podem resultar de trauma
como uma queda ou acidente de carro. Frequentemente, nenhuma estrutura específica
lesionada é identificada nos exames de imagem, mas os médicos pressupõem que alguns
músculos e/ou ligamentos foram afetados.
Osteoartrite (artrite degenerativa) faz com que a cartilagem entre as facetas
articulares se desgaste, levando à formação de esporões (osteófitos) nos ossos. A doença
ocorre em parte devido ao desgaste dos anos de uso. Pessoas que tensionam
repetidamente uma articulação ou grupo de articulações estão mais propensas a
desenvolver osteoartrite nessa área. Os discos entre as vértebras se deterioram, e os
espaços entre as vértebras se estreitam, aumentando a pressão sobre as facetas
articulares, que inflamam (artrite) e formam esporões nos ossos nas aberturas para as
raízes nervosas. Com a degeneração grave e perda da altura do disco, osteófitos na
abertura podem comprimir as raízes do nervo espinhal. Todas estas mudanças podem
originar a dor na região lombar, bem como a rigidez.
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região lombar. É a causa comum da dor na região lombar em idosos. A estenose da
coluna vertebral também se desenvolve em pessoas de meia-idade, que nasceram com
um canal medular estreito. A estenose da coluna vertebral é causada por diversas
doenças, como osteoartrite, espondilolistese, espondilite anquilosante e doença de Paget
do osso.
A estenose da coluna vertebral pode causar ciática, bem como dor lombar.
Espondilolistese é o deslocamento parcial de uma vértebra na região lombar.
Um tipo geralmente ocorre durante a adolescência ou juventude (comum em atletas) e é
causado por uma lesão que fratura uma parte da vértebra. Se os dois lados da vértebra
estiverem envolvidos, a vértebra pode então deslizar para a frente sobre a vértebra
abaixo dela. Espondilolistese também pode ocorrer em adultos mais velhos, mas,
principalmente, como resultado de uma doença degenerativa. Adultos que desenvolvem
espondilolistese correm o risco de desenvolver estenose lombar da coluna vertebral.
Fibromialgia é uma causa comum de dor que afeta muitas partes do corpo, às
vezes incluindo a região lombar. Esta doença causa a dor crônica e generalizada (difusa)
nos músculos e em outros tecidos moles em áreas distintas da região lombar.
Fibromialgia também é caracterizada por sono de qualidade ruim e fadiga.
Causas menos comuns
Causas menos comuns de dor na região lombar incluem
Infecções da coluna vertebral
Tumores da coluna vertebral
Uma protuberância (aneurisma) na artéria maior do abdômen (aneurisma da
aorta abdominal)
Alguns distúrbios digestivos, como diverticulite
Alguns distúrbios do trato urinário, como infecções renais, cálculos renais e
infecções na próstata
Alguns distúrbios envolvendo a pelve, como gravidez ectópica, doença
inflamatória pélvica e câncer dos ovários ou outros órgãos reprodutivos
Herpes zóster (antes e depois de a erupção ser visível)
Doença de Paget do osso
Vários tipos de artrite inflamatória, como espondilite anquilosante
Doenças inflamatórias ou infiltrativas no espaço atrás da cavidade abdominal
(retroperitônio), como cicatrizes, sangramento, linfonodos aumentados
e doenças relacionadas à imunoglobulina G4 (IgG4-RD)
Distúrbios musculares inflamatórios, como polimiosite e outras miopatias
inflamatórias e polimialgia reumática
POSICIONAMENTO
Coluna Lombar - Ap
Paciente
Paciente em decúbito dorsal / ortostático, PMS sobre a LCM/LCE, braços estendidos ao
longo do corpo, quando em decúbito, MMII fletidos.
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Chassis / Filme
30X40 panorâmico na longitudinal ou 24×30 na longitudinal panorâmico.
Raio central
Orientado nas cristas ilíacas (para chassi 30×40) ou orientado 5 cm acima da crista (para
chassi 24×30).
DFF
Chassis / Filme
30X40 panorâmico na longitudinal ou 24×30 na longitudinal panorâmico.
Raio central
⊥ orientado nas cristas ilíacas (para chassi 30×40) ou orientado 5 cm acima da crista
(para chassi 24×30).
DFF
1,00 m – com bucky
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Prático de Técnicas e Posicionamento Radiográfico
Observação: Em apnéia expiratória. Este exame poderá ser realizado tanto em decúbito
quanto em ortostático, o que vai determinar como realizar são as indicações clínicas e as
condições do paciente.
Coluna Lombar - Oblíqua Direita E Esquerda
Paciente
Em DD, PMS angulado a 45º com o plano da mesa, elevar o braço mais próximo da
mesa e apoiar sob a cabeça, o mais distante elevado podendo o paciente segurar a
extremidade da mesa. Os membros inferiores deverão estar formando um (4).
Chassis / Filme
30X40 panorâmico na longitudinal ou 24×30 na longitudinal panorâmico.
Raio central
⊥ na horizontal / vertical, orientado para o centro da coluna lombar.
DFF
1,00 m – com bucky.
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Técnicas e Posicionamento Radiográfico.
Paciente
Em decúbito lateral / ortostático, PMS paralelo à LCE/LCM, posicionar de modo que a
coluna lombar fique sobre esta linha, fazer a extensão ao máximo do paciente forçando
ombros e quadris para trás, os membros superiores na cabeça ou para atrás.
Chassis / filme
30x40 longitudinal panorâmico
Raio central
⊥ orientado para o centro da coluna lombar.
DFF
1,00 m – com bucky.
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Coluna Lombar - Perfil Em Flexão Máxima
Paciente
Em decúbito lateral / ortostático, PMS paralelo à LCE/LCM, posicionar de modo que a
coluna lombar fique sobre esta linha e em posição fetal.
Chassis / Filme
30X40 longitudinal, em relação a estrutura, panorâmico
Raio central
⊥ orientado para o centro da coluna lombar.
DFF
1,00 m – com bucky.
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Técnicas e Posicionamento Radiográfico
Chassis / Filme
18×24 na longitudinal ou 24X30 transversalmente, posicionado em relação ao R.C.
Raio central
Com um ângulo de 30º a 35° no sentido cranial, orientado ao nível das EIAS.
DFF
1,00 m – com bucky.
Paciente
Em decúbito lateral, PMS paralelo à LCM, posicionar de modo que a transição lombo
sacra fique sobre a LCM, o membro superior mais próximo do filme sob a cabeça e
outro poderá o paciente segurar a extremidade superior da mesa, pernas fletidas.
Chassis / Filme
18×24 na longitudinal ou 24X30 transversalmente, posicionado em relação ao R.C.
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Raio central
⊥ na vertical, orientado para um ponto abaixo das cristas ilíacas que corresponda à
transição lombo sacra.
DFF
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Observação: Em apnéia expiratória. Quando no paciente for observada diferença de
espessura entre os ombros e quadril deve-se usar um suporte (material
radiotransparente) nesta região a fim compensar tais diferenças. O RC poderá sofrer
uma inclinação no sentido caudal a fim de melhor visualização dos espaços
intervertebrais, variando de 5 a 10°. Incidência realizada com cilindro de extensão ou
colimação adequada.Uma radiografia na posição ortostático poderá ser realizada a
critério médico.
AREAS DA IMAGINOLOGIA
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Medicina nuclear É um espectro de métodos de imagem utilizados para
examinar a função de partes específicas do corpo,
utilizando radiação gama emitida por radiofármacos
TC
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A tomografia computadorizada (TC), antigamente chamada de tomografia axial
computadorizada, é outro método de imagem não invasivo. A TC também utiliza Raios x,
mas a máquina é mais avançada. Ela roda ao redor de uma pessoa estacionária e cria
múltiplas imagens de cortes transversais, que depois podem ser transformados em uma
imagem em 3D. Como a TC utiliza Raios x, as imagens também dependem da densidade
dos tecidos. A densidade é expressa em unidades de Hounsfield (HU), que vão de +1000
para os ossos (claros), passando em 0 para a água (cinza) e chegando até -1000 para o ar
(escuro). Cada tecido do corpo tem sua densidade normal, que os radiologistas conhecem.
Se a densidade está alterada, expressamos isto usando a terminologia da
TC: hiperdenso, hipodenso ou isodenso, quando comparado a alguma outra estrutura.
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9 - direita
12 - anterior
3 - esquerda
6 - posterior
RM
A densidade desses prótons nos nossos tecidos está relacionada à magnitude do sinal, ou
seja densidade aumentada significa sinal aumentado. Grande intensidade de sinal é
representada em branco, moderada densidade de sinal, em cinza e baixa intensidade de
sinal, em preto. Quando uma estrutura é mais clara do que deveria ser dizemos que ela
é hiperintensa. Se ela for mais escura, então é hipointensa. A densidade de prótons está
aumentada em alguns tipos de lesões, como edema, infecção, inflamação,
desmielinização, hemorragia, alguns tumores e cistos. Em outros tipos, ela está
reduzida, como no tecido cicatricial, calcificação, alguns tumores, formação de
membranas e cápsulas. Nota importante para os iniciantes: usa-se a
palavra densidade para TCs e intensidade para RM.
A RM não utiliza radiação, pode ser feita com contraste e qualquer plano do corpo pode
ser analisado. Apesar de parecer o método de imagem perfeito, tem algumas
desvantagens. A RM demora mais que a TC e pode ser desconfortável para algumas
pessoas, já que a máquina é muito barulhenta e requer que a pessoa fique dentro de um
tubo estreito (problemático para pessoas com claustrofobia). Além disso, a RM é
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absolutamente contraindicada em pacientes com implantes de metal, devido à
intensidade do campo magnético criado. Com todas as suas propriedades, salvo
contraindicações, a RM é a melhor técnica de imagem para tecidos moles.
Ecografia / Ultrassonografia
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criadas. Isso nos dá informações sobre as funções dos órgãos em questão. Uma técnica de
medicina nuclear bastante comum é a tomografia de emissão de pósitrons (PET scan). O
PET pode ser usado para o exame funcional de praticamente qualquer sistema corporal
- esquelético, cardiovascular, nervoso, endócrino. Vamos apresentar dois exames comuns
como exemplos:
CONCLUSÃO
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Após estudos feitos conclui que a coluna lombar é região que suporta a maior carga. A
região lombar está relacionada com a postura adequada de um indivíduo. A dor lombar,
também conhecida como lombalgia, é uma dor sentida na parte inferior da coluna, local
formado por ossos que ligam tórax, cintura e pernas, ou seja, é a estrutura que permite
boa parte da movimentação inferior do corpo.
Os sintomas da dor lombar além da própria dor localizada, que é onde fica a lombar,
há alguns outros sintomas da lombalgia, dentre eles: Agravamento da dor em
movimentos como sentar, levantar e inclinar; Irradiação da dor localizada para outras
partes inferiores do corpo, como pernas, joelhos e glúteos.
REFERÊNCIA
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https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/imaginologia-e-anatomia-
radiologica
https://vertebrata.com.br/blog/anatomia-da-coluna-regiao-lombar/
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-%C3%B3sseos,-
articulares-e-musculares/dor-lombar-e-no-pesco%C3%A7o/dor-lombar
https://www.drlucianopellegrino.com.br/coluna/dor-coluna-lombar/
https://anatomia-papel-e-caneta.com/posicionamento-radiologico-coluna-
vertebral-lombar/
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