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05/10/2017

CLÍNICA MÉDICA
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Professor : Elton Chaves

DOENÇA

DOENÇA AGUDA
É aquela que têm um curso acelerado, terminando com convalescença ou morte em 
menos de três meses. 

O inicio dos sintomas pode ser abrupto ou insidioso, seguindo‐se uma fase de 
deterioração até um máximo de sintomas e danos, com manutenção dos sintomas e 
possivelmente novos picos, uma longa recuperação com desaparecimento gradual 
dos sintomas, e a convalescência, em que já não 
há sintomas específicos da doença, mas o indivíduo ainda não recuperou totalmente 
as suas forças.

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DOENÇA

DOENÇA CRÔNICA
Doença que não é resolvida num tempo curto. 

São doenças que não põem em risco a vida da pessoa num prazo curto, logo não 
são emergências médicas. No entanto, elas podem ser extremamente sérias, As 
doenças crônicas incluem também todas as condições em que um sintoma existe 
continuamente, e mesmo não pondo em risco a saúde física da pessoa, são 
extremamente incomodativas levando à perda da qualidade de vida e atividades das 
pessoas. 

DOENÇA

DOENÇA CRÔNICO‐DEGENERATIVA
Predomina na idade adulta, e sua incidência, prevalência e mortalidade se elevam à 
medida que aumenta a vida média da população. 

São caracterizadas por uma evolução lenta e progressiva, irreversível, por um longo 
período de latência assintomático, exigindo constante supervisão, observação e 
cuidado. 

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SISTEMA RESPIRATÓRIO

É formado por um conjunto de órgãos 
responsáveis pela absorção de 
oxigênio do meio ambiente e a 
eliminação de dióxido de carbono para 
o meio ambiente.

(Fundação Municipal da Saúde de São Caetano do Sul ‐ 2014 – Enfermeiro) O sistema respiratório tem como principal função a
promoção das trocas gasosas, compreendendo as vias aéreas superiores e inferiores. Considerando o sistema respiratório, leia as
frases e a seguir assinale a alternativa correta.

I‐ Os bronquíolos respiratórios têm a função primária de ar, sendo responsáveis por mínima troca gasosa.
II‐ Osácinos são as unidades funcionais dos pulmões, incluindo todas as estruturas, desde o bronquíolo respiratório até os alvéolos.
III‐ Os alvéolos são irrigados por capilares pré‐pulmonares, com fluxo sanguíneo procedente do ventrículo esquerdo.
IV‐ As vias aéreas superiores são formadas pelas seguintes estruturas: nariz, boca e laringe; e as vias aéreas inferiores pela
traqueia, brônquio principal direito e esquerdo e bronquíolos, sendo que a troca gasosa ocorre desde a entrada do ar pelo nariz.

a) As frases I e II estão corretas.


b) As frases I, II e III estão corretas.
c) Apenas a frase IV está correta.
d) As frases I e III estão corretas.

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(CESPE – TRT 10 – Técnico de Enfermagem) Em relação aos sistemas que constituem o


corpo humano, julgue os itens a seguir.

O sistema respiratório, constituído pelos pulmões e pelas vias aéreas, tem a função de
fornecer oxigênio aos tecidos, auxiliar na regulação do equilíbrio ácido‐básico do corpo e
eliminar dióxido de carbono.

Certo Errado

SISTEMA RESPIRATÓRIO ÓRGÃOS

Fossas  Traquéia
nasais

VIAS AÉREAS  VIAS AÉREAS 
Alvéolos Brônquios
Laringe SUPERIORES Boca INFERIORES

Faringe Bronquíolos

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INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA

Ocorre quando o organismo não realiza a troca de oxigênio por dióxido de carbono 
adequadamente, isto faz com que o nível de dióxido de carbono (CO2) se eleve e o de 
oxigênio (O2) diminua, causando hipóxia.

CO2 O2

INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA TIPOS

AGUDA CRÔNICA
É a falência respiratória 
É a falência respiratória 
que surge nos pacientes 
que surge nos pacientes 
cujos pulmões eram 
com doença pulmonar 
estrutural e 
crônica.
funconalmente normais.

SURGE EM PERÍODO DE 
OCORRE RAPIDAMENTE
MESES OU ANOS.

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INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA CAUSAS

1 • VENTILAÇÃO INADEQUADA

2 • OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORES

3 • USO DE DROGAS

4 • ANESTÉSICOS

5 • DOENÇAS PULMONARES PRÉ‐EXISTENTES

6 • COMPLICAÇÕES PÓS‐OPERATÓRIAS

7 • POLITRAUMATISMO, ETC.

INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA DIAGNÓSTICO

EXAME LABORATORIAL (GASOMETRIA)

SINAIS CLÍNICOS
Aumento da FC (Frequência cardíaca)

Aumento da FR (Frequência respiratória)

Hipóxia (dispnéia, taquipnéia, hipotensão, taquicardia, 
bradicardia, arritmias, cianose) ‐ Desorientação, queda do nível 
de consciência, agitação psicomotora)

Uso de músculos acessórias da respiração

Sudorese

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(TCE‐PA/CESPE/Auditor ‐ Enfermagem/2016) Julgue o item a seguir, relativo ao


atendimento a pacientes em situações de urgência e emergência.
Na avaliação de insuficiência respiratória aguda em adultos, um caso é considerado
suspeito da doença quando o paciente apresenta dificuldade respiratória ou alteração de
ritmo e(ou) frequência ventilatória de início súbito e de gravidade variável.

Certo Errado

INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA TRATAMENTO

Cânula orofaríngea (Guedel): dispositivo de borracha para ser introduzido na boca 
evitando o deslocamento da língua. Varia de tamanho de acordo com o paciente

Cânula naso‐faríngea: dispositivo de borracha para ser introduzido pelo nariz. O 
tamanho varia de acordo com o paciente.

Monitorização: oxímetro de pulso e monitor cardíaco.

Oxigenoterapia: administração de oxigênio quando o paciente está com hipóxia

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(IF‐SE/FDC/Enfermeiro ‐ Enfermagem/2014) No tratamento da insuficiência cardíaca


aguda, um dos medicamentos utilizados é a morfina, visando ao seguinte resultado:

a) reduzir o retorno venoso
b) induzir à depressão respiratória
c) aumentar a resistência periférica
d) promover a excreção de sódio e potássio

(IF‐PB ‐ 2015) A Oxigenoterapia é a administração de oxigênio com finalidade terapêutica.


Trata‐se de uma intervenção de enfermagem que consiste no fornecimento de oxigênio
suplementar ao indivíduo. As indicações para administração de O2 são:

a) Acidente vascular encefálico e anorexia nervosa.


b) Neoplasia de esôfago e fístulas digestivas.
c) Saturação de O2 menor que 90% e cianose.
d) Insuficiência respiratória aguda e câncer.
e) Perfuração traumática e queimaduras.

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ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO MÉTODOS

Catéter nasal simples ou tipo óculos: introdução de um catéter na narina ligado a 


um sistema de oxigênio umidificado – fluxo de 3 a 6 litros/min.

Máscaras faciais: (Venturi) máscaras que cobrem a boca e o nariz, de plástico, com 
orifício lateral, transparente e fornecem concentração de oxigênio de acordo com 
as válvulas que as acompanha ligado a um sistema de umidificação.

Bolsa auto‐inflável: (ambú) máscara que é comprimida na face do paciente, 
podendo ser conectado ao oxigênio umidificado.

Tenda facial de oxigênio: uso limitado pela dificuldade de manuseio, sendo mais 
utilizado para crianças; fornecem baixa concentração de oxigênio.

(CASSEMS‐MS/MS ‐ CONCURSOS/2015) São exemplos de sistemas de baixo fluxo em 
oxigenoterapia:

a) Máscara de Venturi, cânula nasal e cateter nasal.
b) Cânula nasal, cateter nasal e cateter transtraqueal.
c) Cateter transtraqueal, máscara de Venturi e cateter nasal.
d) Inaloterapia, máscara de Venturi e cateter trastraqueal.

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM

1 • ORGANIZAR MATERIAL DE ACORDO COM MÉTODO DE ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO;

2 • MANTER NÍVEL DE ÁGUA NO UMIDIFICADOR ADEQUADO;

3 • TROCAR ÁGUA DO UMIDIFICADOR DIARIAMENTE E/OU DE ACORDO COM INSTRUÇÕES DA CCIH;

4 • EXPLICAR O PROCEDIMENTO AO PACIENTE;

5 • MANTER NÍVEL DE COMUNICAÇÃO DURANTE O PROCEDIMENTO;

6 • OBSERVAR POSSÍVEIS ALTERAÇÕES;

7 • OBSERVAR FREQUENTEMENTE AS CONDIÇÕES DE PERMEABILIDADE DOS CATETERES E/OU SONDAS;

8 • REALIZAR TROCA DOS CATETERES NASAIS OU MÁSCARAS FACIAIS;

9 • DESCARTAR E/OU DESINFECTAR MATERIAL EM EXPURGO.

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA

CRÔNICA (DPOC)

Caracterizada por um desenvolvimento progressivo de limitação ao fluxo aéreo , que 
não é totalmente reversível.

A limitação a esse fluxo é geralmente progressiva e está associada a uma resposta 
inflamatória anormal dos pulmões a partículas ou gases nocivos.

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DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA ETIOLOGIA E FISIOLOGIA

BRONQUITE 
ENFISEMA
Permanente e anormal  CRÔNICA Tosse produtiva ou por 
aumento dos espaços  mais de três meses, 
aéreos, distalmente aos  durante dois anos 
brônquios terminais,  consecutivos. A tosse 
acompanhando de  ocorre por hipersecreção 
destruição de suas  de muco, não 
paredes, sem fibroses  necessariamente com 
importante. obstrução ao fluxo aéreo.

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

1 • DISPNÉIA (EM REPOUSO, PODE SER GRAVE);

2 • TOSSE (USO DE MÚSCULOS ACESSÓRIOS);

3 • AUMENTO NO TRABALHO RESPIRATÓRIO;

4 • PERDA DE PESO (INTERFERÊNCIA NA ALIMENTAÇÃO);

5 • INTOLERÂNCIA AOS ESFORÇOS/EXERCÍCIOS;

• RUÍDOS ADVENTÍCIOS (SIBOLOS, RONCOS, ESTERTORES: SONS ANORMAIS PERCEBIDOS NA AUSCULTA 
6 PULMONAR);
• BAQUEATEAMENTO DOS DEDOS – AUMENTO DO VOLUME DAS PONTAS DOS DEDOS DAS MÃOS E 
7 PERDA DO ÂNGULO DE EMERGÊNCIA DA UNHA.

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DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA FATORES DE RISCO

1 • EXPOSIÇÃO À FUMAÇA DO FUMO (FUMANTE, TABAGISTA PASSIVO);

2 • POLUIÇÃO DO AR AMBIENTE;

3 • INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS;

4 • EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL;

5 • ANORMALIDADES GENÉTICAS (DEFICIÊNCIA DE ALFA 1 – ANTITRIPSINA).

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA COMPLICAÇÕES

PODEM VARIAR
DEPENDENDO DO DISTÚRBIO ADJACENTE:

PNEUMONIA ENFISEMA

DISTÚRBIO INSUFICIÊNCIA E 
ATELECTASIA ADJACENTE: FALÊNCIA 
RESPIRATÓRIA

PNEUMOTÓRAX
HIPERTENSÃO 
PULMONAR (COR 
PULMONALE)

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DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA TRATAMENTO

1 • CORRIGIR A HIPOXEMIA;

2 • BRONCODILATADORES;

3 • CORTICOIDES;

4 • ANTIBIÓTICOS;

• CORRIGIR DISTÚRBIO ASSOCIADO (VOLEMIA, ELETROLITOS, HOPERGLICEMIA) E TRATAR 
5 COMORBIDADES;

6 • SUPORTE VENTILATÓRIO.

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA PONTOS IMPORTANTES PARA A 
ASSISTÊNCIA

Orientar para deixar de fumar (intervenção terapêutica mais importante). O 
tabagismo deprime a atividade macrófaga das células e afeta o mecanismo ciliar 
de limpeza do trato respiratório, cuja função é manter as passagens respiratórias 
livres de irritantes inalados, bactérias e outras matérias estranhas. O tabagismo 
também causa um crescente acúmulo de muco, que produz mais irritação, 
infecção e dano para o pulmão.

Orientar para vacinação;

Evitar contato com alta concentração de pólen no ar e poluição ambiental;

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DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA PONTOS IMPORTANTES PARA A 
ASSISTÊNCIA

Evitar exposição a extremos de temperatura (elevadas com alto grau de umidade 
ou frio intenso);

Resgate da auto‐estima e da sensação de limitação e de impotência (valorização, 
esperança, bem‐estar);

Monitorizar ritmo respiratório (dispnéia e hipoxemia);

(TRT – 8ª Região/PA e AP ‐ CESPE) A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é um estado patológico
caracterizado pela limitação do fluxo de ar.
Considerando a DPOC e os cuidados de enfermagem para o paciente portador dessa enfermidade, assinale a
opção correta.
a) A ventilação mecânica não invasiva é indicada em casos de taquipneia (menos de 24
irpm); uso de musculatura acessória, respiração paradoxal; rebaixamento do nível de
consciência (hipocapnia); PaO2 menor que 60 mmHg e SaO2 menor que 90% com O2.
b) O paciente deve ser orientado a evitar temperaturas muito baixas, pois o frio tende a
promover o broncoespasmo, não havendo restrição quanto às temperaturas elevadas.
c) Lesão da medula espinhal pode causar DPOC.
d) O tabagismo é responsável por menos de 20% dos casos de DPOC; portanto, cessar o tabagismo
não é uma das principais orientaçõesde enfermagem.
e) A vacinação contra influenza deve ser indicada aos pacientes com DPOC.

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BRONQUITE

É a inflamação da mucosa brônquica, caracterizada por produção excessiva de 
secreção da mucosa na árvore brônquica. Tosse produtiva que dura 3 meses em cada 2 
anos consecutivos, em paciente que tem outras causas excluídas.

TOSSE PRODUTIVA

DURA 3 MESES EM CADA 2 ANOS 
CONSECUTIVOS

PACIENTES QUE TEM OUTRAS CAUSAS 
EXCLUÍDAS

BRONQUITE FATORES DE RISCO

TABAGISMO

O tabagismo deprime a atividade macrófaga das o tabagismo também causa um crescente


células e afeta o mecanismo ciliar de limpeza do acúmulo de muco, que produz mais irritação,
trato respiratório, cuja função é manter as infecção e dano para o pulmão.
passagens respiratórias livres de irritantes
inalados, bactérias e outras matérias estranhas.

INALAÇÃO DE FUMAÇA DE FUMO

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BRONQUITE FATORES DE RISCO

EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A SUBSTÂNCIA 
PERIGOSA SUSPENSA NO AR

Aumenta à susceptibilidade a infecção do trato Mais frequente na 5ª década de vida, aliada a


respiratório inferior. As crises são mais frequentes história de tabagismo e aumento da frequência das
durante o inverno. infecções respiratórias.

INALAÇÃO DE FUMAÇA DE FUMO

BRONQUITE SINTOMAS E DIAGNÓSTICO

TOSSE (COM CATARRO)

SINTOMAS EXPECTORAÇÃO (ESPESSA E GELATINOSA)

SIBILOS E DISPNÉIA

EXAME CLÍNICO

DIAGNÓSTICO RAIO‐X

INALAÇÃO DE FUMAÇA DE FUMO
ESPIROMETRIA

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BRONQUITE TRATAMENTO

BRONCODILATADORES

ANTIBIÓTICOS

TRATAMENTO CORTICOESTERÓIDES

OXIGENIOTERAPIA

INALOTERAPIA

INALAÇÃO DE FUMAÇA DE FUMO

(Prefeitura de Varginha/MG – Reis & Reis Auditores Associados/2012) ) Bronquite aguda é doença
comum, caracterizada por inflamação do brônquio e desenvolvimento agudo de tosse e produção de
escarro, em paciente sem história de doença pulmonar crônica e sem evidência de pneumonia e
sinusite. Sobre a bronquite aguda podemos afirmar:

a) A maioria dos pacientes com bronquite aguda necessita de tratamento


antibiótico.
b) O uso de antitussígenos está indicado na maioria dos pacientes.
c) O objetivo do tratamento é melhorar o que mais incomoda o paciente,
adotando medidas de conforto, como reduzir e aliviar os sintomas e os sinais
predominantes.
d) O uso de descongestionantes está indicado para aliviar os sintomas decorrentes da
obstrução inflamatória da via aérea inferior.

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ENFISEMA PULMONAR

Distensão anormal dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais, com 
destruição das paredes alveolares. É o estágio final de um processo que progrediu por 
muitos anos, onde ocorre a perda da elasticidade pulmonar. A função pulmonar, na 
maioria dos casos, está irreversivelmente comprometida. Ao lado da bronquite 
obstrutiva crônica é a principal causa de incapacidade

ENFISEMA PULMONAR CAUSAS

TABAGISMO (PRINCIPAL)

Anormalidade na proteína plasmática alfa 1‐


PREDISPOSIÇÃO FAMILIAR antitripsina (inibidor de enzima), sem a qual certas
enzimas destroem o tecido pulmonar.

SENSIBILIDADE A FATORES  Fumaça do fumo, poluentes aéreos, agentes


V infecciosos, alérgenos.
AMBIENTAIS

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ENFISEMA PULMONAR FISIOPATOLOGIA

A obstrução aérea é causada por inflamação da mucosa brônquica, produção 
excessiva de muco, perda da retração elástica das vias aéreas, colapso dos 
bronquíolos e redistribuição do ar para os alvéolos funcionais.

Espaço morto (áreas pulmonares onde não há troca gasosa);

Comprometimento da difusão de oxigênio;

Hipoxemia;

Casos graves – eliminação do dióxido de carbono comprometida – aumento da tensão 


de dióxido de carbono no sangue arterial (hipercapnia) – acidose respiratória

(HOB – CONSULPLAN/2015) O principal fator responsável para o colapso das vias aéreas 


em pacientes com enfisema pulmonar é

a) vasoconstrição hipóxica.
b) alteração da capacidade vital.  
c) atrofia muscular diafragmática.
d) redução da retração elástica pulmonar.

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ENFISEMA PULMONAR SINAIS E SINTOMAS

TOSSE (COM CATARRO)

EXPECTORAÇÃO (ESPESSA E GELATINOSA)

SIBILOS E DISPNÉIA
SINAIS E 
SINTOMAS TOSSE (COM CATARRO)

EXPECTORAÇÃO (ESPESSA E GELATINOSA)

SIBILOS E DISPNÉIA

COR PULMONALE (INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DIRETA).
COMPLICAÇÃO
INALAÇÃO DE FUMAÇA DE FUMO

ENFISEMA PULMONAR TRATAMENTO

BRONCODILATADORES

ANTIBIÓTICOS
TRATAMENTO
CORTIESTERÓIDESOXIGENOTERAPIA

INALOTERAPIA

INALAÇÃO DE FUMAÇA DE FUMO

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(IF‐RJ/Enfermagem) Em alguns pacientes, a oxigenoterapia deve ser administrada com extrema 
cautela, devendo‐se tomar o seguinte cuidado: administrar dosagem de oxigênio com baixo fluxo, de 
forma individualizada, após a realização de gasometria arterial.

Esse cuidado está relacionado a pacientes que apresentam a seguinte doença obstrutiva crônica: 

a) pneumonia.
b) derrame pleural.
c) enfisema pulmonar. 
d) tuberculose.
e) asma brônquica.

ASMA FATORES DE RISCO

Doença inflamatória crônica das vias aéreas, resultando em hiperatividade dessas vias, 
edema de mucosa e produção de muco. A inflamação é difusa e leva a episódios 
recorrentes dos sintomas.

NORMALMENTE É REVERSÍVEL, MAS PODE SER 
GRAVE OU FATAL

INALAÇÃO DE FUMAÇA DE FUMO

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ASMA FISIOPATOLOGIA

Ocorre a diminuição do calibre dos brônquios e bronquíolos devido broncoespasmo, 
edema e produção de muco espesso.

Difere das outras doenças pulmonares obstrutivas por ser um processo reversível (com 
tratamento ou espontaneamente). Acontece em qualquer idade, sendo a doença 
crônica mais comum na infância. Pode ser incapacitante ou levar à morte, nos casos 
mais graves

INALAÇÃO DE FUMAÇA DE FUMO

ASMA CLASSIFICAÇÃO

Sintomas discretos e esporádicos, não prejudica o


LEVE
sono.

MODERADA Apresenta dispnéia e tosse.

Sintomas podem tornar‐se em diários. Atividades físicas


GRAVE são limitadas (mal asmático).

INALAÇÃO DE FUMAÇA DE FUMO

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ASMA SINAIS E SINTOMAS

TOSSE

ENRIJECIMENTO DO TÓRAX

SIBILOS E DISPNÉIA

CIANOSE
SINAIS E  INALAÇÃO DE FUMAÇA DE FUMO
SINTOMAS TAQUICARDIA

SUDORESE

ANSIEDADE

AGITAÇÃO

(TRE‐RN/FCC ‐ Enfermagem) A limitação ao fluxo de ar, na asma, é caracterizada por:

a) tosse, epigastralgia, febre e perda da consciência.
b) dispneia, tosse, hipocalcemia e uremia.
c) sibilos, dispneia, tosse e pressão torácica.
d) dispneia, sonolência, perda da consciência e trombofilia.
e) hemoptise, tosse, sudorese e trombocitopenia.

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ASMA FATORES DE RISCO

1 • ALERGIA (PRINCIPAL FATOR PREDISPONENTE)

2 • EXPOSIÇÃO CRÔNICA A IRRITANTES AÉREOS OU ALERGÊNICOS

3 • CONDIÇÕES AMBIENTAIS

4 • ODORES FORTES

5 • ESTRESSE; DESGASTE EMOCIONAL

6 • SINUSITE

7 • TABAGISMO

• EVOLUI PARA O ESTADO ASMÁTICO (CRISE GRAVE E PERSISTENTE QUE NÃO RESPONDE À TERAPIA 
8 CONVENCIONAL)

ASMA TRATAMENTO

PILARES DO TRATAMENTO

AUTOCUIDADO TRATAMENTO  TRATAMENTO DA CRISE 


FARMACOLÓGICO AGUDA

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ASMA TRATAMENTO

PILARES DO TRATAMENTO

AUTOCUIDADO TRATAMENTO  TRATAMENTO DA CRISE 


FARMACOLÓGICO AGUDA

ANTIBIÓTICOS
BRONCODILATADORES
TRATAMENTO
CORTIESTERÓIDESOXIGENOTERAPIA
INALOTERAPIA

PREVENÇÃO E ORIENTAÇÃO
ASMA ‐ AUTO CUIDADO ‐

1 • NÃO FUMAR;

2 • EVITAR MUDANÇAS BRUSCAS DE TEMPERATURA;

3 • EVITAR SAIR DE CASA COM O TEMPO MUITO FRIO;

4 • EVITAR CONTATO COM PESSOAS PORTADORAS DE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS;

5 • TOMAR DE 6 A 8 COPOS DE ÁGUA/DIA;

6 • CONTROLAR‐SE EMOCIONALMENTE;

7 • EVITAR INALAÇÃO DE INSETICIDAS, DESODORANTES, TINTAS, ETC.

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(TRT – 23ª Região‐MT/FCC ‐ Enfermagem) A asma é uma doença inflamatória caracterizada por
aumento da reatividade das vias aéreas inferiores, sendo que

a) a ação educativa para o autocuidado, o tratamento farmacológico e o


tratamento da crise aguda compõem os pilares do tratamento.
b) as medidas de controle ventilatório e o uso de drogas vasopressoras
previnem as crises.
c) o uso constante de soro antiloxoscélico e o autocuidado controlam a
inflamação e previnem as crises.
d) a utilização de adesivos transdérmicos previne e controla as crises de
broncoespamo.
e) o uso contínuo de neuroléptico associado a fenoterol controla a infecção e
previne as crises.

CLÍNICA MÉDICA
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Professor : Elton Chaves

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PNEUMONIA

Inflamação do parênquima pulmonar causada por vários tipos de microorganismos e 
agentes químicos.Microorganismos

MICROORGANISMOS

BACTÉRIAS MICOBACTÉRIAS CLAMÍDIA MICOPLASMA

FUNGOS PARASITAS VÍRUS

PNEUMONIA ETIOLOGIA

Pneumonia bacteriana por germes gram‐positivos e 
BACTÉRIAS
gram‐negativos.

Pneumonia viral por vírus da influenza, parainfluenza
VÍRUS
e adenovírus.

Pneumonia fúngica por Cândida albicans e 
FUNGOS aspergillus.

P. parasitária por Pneumocistiscarinii: pacientes de 
PROTOZOÁRIOS
AIDS

Fungos e protozoários são considerados germes oportunistas, causam pneumonia após extenso uso de 
antibióticos, corticóides, antineoplásicos, ou em pessoas com AIDS, ou intensamente debilitadas

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PNEUMONIA ETIOLOGIA

A PNEUMONIA TAMBÉM PODE RESULTAR DE

Complicação de imobilidade Inalação de substâncias tóxicas ou Aspiração brônquica de


ou de doenças crônicas. cáusticas, fumaças, poeiras ou líquidos, alimentos,
gases. vômitos, etc,

PNEUMONIA CLASSIFICAÇÃO

ADQUIRIDA NA  NO HOSPEDEIRO 
COMUNIDADE (ATÉ  IMUNOCOMPROMETIDO
48H)

ADQUIRIDA NO 
HOSPITAL (DEPOIS DE  POR ASPIRAÇÃO
48H)

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Quando ocorre uma inflamação do parênquima pulmonar devido à presença de


microrganismos tem‐se um quadro de pneumonia. A pneumonia adquirida em hospital é
aquela:

a) Onde os sinais e sintomas aparecem nas primeiras 24hs de


internação;
b) Causada pelo uso de determinados medicamentos intravenosos;
c) Ocasionada pela entrada de substâncias endógenas nas vias aéreas;
d) Que ocorre após 48 de internação, sem estar em período de
incubação.

PNEUMONIA FISIOPATOLOGIA

As características das vias aéreas superiores impedem que partículas 
potencialmente infecciosas alcancem o trato inferior (normalmente estéril). Surge a 
partir da flora normal presente em um paciente cuja resistência foi alterada, ou é 
resultante da aspiração da flora presente na orofaringe.

Pode ser conseqüência de microorganismos transportados pelo sangue, que entram 


na circulação pulmonar e ficam aprisionados no leito capilar pulmonar, tronando‐se 
uma fonte potencial de pneumonia. Progride para uma reação inflamatória nos 
alvéolos, produzindo um exsudato que interfere com a difusão do oxigênio e do 
dióxido de carbono. 

INALAÇÃO DE FUMAÇA DE FUMO

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PNEUMONIA FISIOPATOLOGIA

Os leucócitos (em sua maioria neutrófilos) migram para dentro dos alvéolos e 
preenchem os espaços que normalmente contêm ar. As áreas do pulmão deixam 
de ser adequadamente ventiladas devido ás secreções e ao edema da mucosa que 
provocam oclusão parcial do brônquio ou dos alvéolos, com diminuição na tensão 
alveolar de oxigênio. Pode haver hipoventilação, que causa desequilíbrio na 
ventilação/perfusão da área afetada.

O sangue venoso, entrando na circulação pulmonar, passa através da área 
subventilada e para o lado esquerdo do coração precariamente oxigenado. 

A mistura do sangue oxigenado, precariamente oxigenado ou desoxigenado vai 
resultar em hipoxemia arterial.

INALAÇÃO DE FUMAÇA DE FUMO

PNEUMONIA TIPOS

LOBAR Acomete parte de um ou mais lobos.

Distribuída de forma macular, originada em uma ou


mais áreas localizadas dentro dos brônquios e
BRONCOPNEUMONIA estendendo‐se para o parênquima pulmonar
adjacente.

NOSOCOMIAL Adquirida após 48h de internação.

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PNEUMONIA FATORES DE RISCO

1 • DEFESAS COMPROMETIDAS;

2 • INFECÇÕES VIRAIS;

3 • DOENÇAS SUBJACENTES (ICC, DIABETES, DPOC, AIDS, CÂNCER, NEUTROPENIA)

4 • TABAGISMO;

5 • ALCOOLISMO;

6 • INTOXICAÇÃO ALCOÓLICA;

7 • IDADE AVANÇADA;

8 • REFLEXO DE TOSSE DEPRIMIDO;

9 • ANTIBIOTICOTERAPIA;

PNEUMONIA FATORES DE RISCO

10 • ANESTÉSICO GERAL, SEDATIVO (DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA);

• BRONCOASPIRAÇÃO (TERAPIA RESPIRATÓRIA COM EQUIPAMENTO QUE NÃO FOI ADEQUADAMENTE 
11 LIMPO).

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PNEUMONIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

1 • FEBRE (40º) 10 • VÔMITOS

2 • DOR TORÁCICA 11 • MIALGIA

3 • DISPNÉIA 12 • ARTRALGIA

4 • CALAFRIOS 13 • LÁBIOS E LÍNGUA RESSECADAS

5 • CIANOSE

6 • TOSSE DOLOROSA E PRODUTIVA

7 • ESCARRO FERRUGINOSO

8 • CEFALÉIA

9 • NÁUSEAS

PNEUMONIA COMPLICAÇÕES

1 • DERRAME PLEURAL

2 • ABSCESSO

3 • EMPIEMA

4 • HIPOTENSÃO

5 • BRONQUITE CRÔNICA

6 • ICC

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Oferecer e encorajar a ingestão de líquidos (6 a 8 copos ao dia);

Estimular mudança de decúbito de 2/2 horas, quando o cliente apresentar bom nível 
de consciência;

Encorajar mobilização no leito e atividade física conforme tolerado;

Orientar ou apoiar o tórax do cliente durante a tosse;

Fazer avaliação respiratória pela ausculta;

Incentivar a prática da respiração profunda e tosse eficaz;

Aspirar naso e orofaringe a intervalos curtos;

CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Orientar e encorajar o cliente a repousar o máximo possível;

Observar alterações na FR, FC, ocorrência de dispnéia, palidez ou cianose e disritmia, 
durante a atividade

Avaliar o nível de tolerância do cliente a qualquer atividade;

Programe, junto com o cliente, atividades gradativamente aumentadas, com base na 
tolerância;

manter o ambiente tranqüilo, calmo e que proporcione conforto ao paciente;

fazer a higiene oral e corporal, mantendo o paciente limpo;

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM

verificar e anotar os sinais vitais (T, R, P, PA) de 4/4 h;

oferecer dieta hipercalórica e hiperprotéica;

estimular a ingestão de líquidos;

cuidados com a oxigenoterapia;

orientar o paciente a utilizar lenços de papel e descartá‐los corretamente

(UFRJ/Enfermagem/2015) São medidas preventivas recomendadas para prevenção de 
pneumonia, EXCETO:

a) realizar higienização das mãos.
b) realizar higiene oral com antissépticos (clorexidina veículo oral).
c) trocar o sistema fechado de aspiração a cada 24 horas.

d) aspirar a secreção acima do balonete (subglótica).
e) manter os pacientes com a cabeceira elevada entre 30 e 45º.

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EDEMA AGUDO DE PULMÃO

Edema Agudo de Pulmão (EAP) é um aumento súbito na pressão dos capilares 
pulmonares, levando ao extravasamento de líquido para os alvéolos, deixando o 
pulmão menos elástico e com menos superfície de contato para troca de gases, 
manifestando‐se por dificuldade respiratória.

É um quadro clínico crítico, decorrente da incapacidade do ventrículo esquerdo 
em bombear o sangue para válvula aórtica, causando um acúmulo de líquido nos 
pulmões.

INALAÇÃO DE FUMAÇA DE FUMO

EDEMA AGUDO DE PULMÃO ETIOLOGIA

NUMEROSAS PATOLOGIAS CARDIOVASCULARES PREDISPÕEM O APARECIMENTO DO 
EAP, COMO:

INSUFICIÊNCIA  INFECÇÕES
CORONARIANA 
(ANGINA E IAM)
HIPER HIDRATAÇÃO
CRISE HIPERTENSIVA

ARRITMIAS 
CARDÍACAS INTOXICAÇÃO 
DIGITÁLICA
INALAÇÃO DE FUMAÇA DE FUMO

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EDEMA AGUDO DE PULMÃO MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

DISPNÉIA E TOSSE, PRODUZINDO UM ESCARRO ESPUMOSO E 
TINGIDO MUITAS VEZES DE SANGUE (ASPECTO ROSADO);

TAQUICARDIA;

PELE CIANÓTICA, FRIA E ÚMIDA;

INQUIETAÇÃO E ANSIEDADE.

INALAÇÃO DE FUMAÇA DE FUMO

Sobre edema agudo de pulmão, assinale a alternativa correta: 

a) O fluxo de sangue para dentro dos vasos cardíacos decorrente da função


ventricular direita inadequada provoca pressão aumentada e o líquido extravasa do
espaço extravascular para os alvéolos.
b) Dentre as manifestações clínicas estão presentes: angústia respiratória crescente,
dispnéia, fome de ar e cianose central.
c) A ausculta revela sibilos nos ápices pulmonares que depois se expande para as
bases.
d) Os valores da oximetria de pulso aumentados revelam melhora no quadro de
hipoxemia.
e) O tratamento deve focalizar a correção do distúrbio de edema agudo de pulmão,
propriamente dito, sem levar em conta causas subjacentes.

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EDEMA AGUDO DE PULMÃO TRATAMENTO

TRATAMENTO

MORFINA DIURÉTICOS DIGITÁLICOS

CUIDADOS DE ENFERMAGEM

É fundamental que a equipe de enfermagem mantenha‐se ao lado do cliente, 
demonstrando segurança e monitorando os aspectos essenciais para que o mesmo 
saia da crise rapidamente. 

Colocando‐o em posição elevada para diminuir o retorno venoso e propiciar uma 
máxima expansão pulmonar;

Monitorização dos sinais vitais;

Administração de oxigenoterapia e de medicações (opiáceos,diuréticos e digitálicos);

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Manutenção de via venosa pérvia com gotejamento mínimo, evitando sobrecarga 
volêmica;

Monitorização do fluxo urinário

O edema pulmonar é um evento agudo, que consiste no acúmulo anormal de líquido nos
pulmões. Entre os cuidados de enfermagem, deve‐se

a)avaliar sinais de depleção de volume (hipertensão) ao administrar o


diurético.
b)posicionar o paciente em decúbito dorsal para favorecer o retorno
venoso ao coração.
c)fornecer suporte psicológico, tranquilizando o paciente, pois a
diminuição da capacidade de respirar causa sensação de morte.
d)manter o antagonista da morfina (flumazenil) disponível.

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DERRAME PLEURAL

O derrame pleural é o acúmulo anormal de líquido no espaço pleural. Normalmente, 
somente uma pequena quantidade de líquido separa as duas membranas da pleura. 

Pode ocorrer o acúmulo de uma quantidade excessiva de líquido por muitas razões, 
incluindo a insuficiência cardíaca, a cirrose hepática e a pneumonia. 

DERRAME PLEURAL SINTOMAS E DIAGNÓSTICO

Os sintomas mais comuns, independente do tipo de líquido presente no espaço pleural 
ou de sua causa, são a dificuldade respiratória e a dor torácica.

Muitos indivíduos com derrame pleural não apresentam qualquer sintoma. 

Uma radiografia torácica mostrando a presença de líquido é geralmente o primeiro 
passo para o estabelecimento do diagnóstico. 

A tomografia computadorizada (TC) mostra mais nitidamente o pulmão e o líquido, e 
pode revelar a presença de uma pneumonia, de um abcesso pulmonar ou de tumor.

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(EBSERH/AOCP/Enfermeiro ‐ Terapia Intensiva/2015) Paciente que está internado na UTI


em VM (ventilação mecânica), ao exame físico, foi diagnosticado com derrame pleural. O
exame físico, para os principais achados relacionados à presença de derrame pleural, deve
ser desenvolvido por meio da

a) palpação e inspeção.
b) inspeção, palpação e ausculta.
c) palpação e ausculta.
d) inspeção e ausculta.
e) palpação, percussão e ausculta.

DERRAME PLEURAL TRATAMENTO

Os derrames pleurais pequenos podem necessitar apenas do tratamento da causa 
subjacente. Os derrames maiores, especialmente aqueles que produzem dificuldade 
respiratória, podem exigir a retirada do líquido (drenagem).

Normalmente, a drenagem alivia significativamente a dificuldade respiratória. 
Freqüentemente, o líquido pode ser drenado através de uma toracocentese, 
procedimento no qual uma pequena agulha (ou um cateter) é inserida no espaço 
pleural.

Embora ela comumente seja realizada com objetivos diagnósticos, a toracocentese 
permite a remoção de até 1,5 litro de líquido de cada vez.

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(SPDM/BIO‐RIO/Enfermeiro/2015) O derrame pleural (DP) se caracteriza pela coleção de


um volume anormal de líquido no espaço pleural, causando dor e falta de ar. Quando do
diagnóstico de DP, a enfermeira deverá organizar a equipe para a implementação do
esquema clínico, preparar e posicionar o paciente para o procedimento de:

a) paracentese.
b) aspiração endotraqueal.
c) toracocentese.
d) toracopoiese.
e) tapotagem.

EMBOLIA PULMONAR

É uma complicação das doenças 
cardiopulmonares e a causa mais 
freqüente é o despreendimento de um 
trombo que ‘viaja” através da circulação, 
obstruindo a circulação pulmonar;

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EMBOLIA PULMONAR PRINCIPAIS CAUSAS

Bolhas de ar,gotas de gordura e fragmentos de tumor, e ainda imobilidade no leito 
estão associados a esta doença.

Forças mecânicas,como movimentos musculares súbitos,mudanças de velocidade do 


fluxo sanguineo,podem ocasionar a desintegração e o desprendimento de trombos das 
paredes dos vasos.

(TRE‐AM/ FCC/ Enfermagem) A imobilidade prolongada pode provocar complicações


agudas, pelo risco de trombose venosa profunda e consequente embolia pulmonar. A
embolia pulmonar pode ser identificada principalmente pela ocorrência de

a) taquiarritmia, perda da função motora dos membros inferiores e 
sialorreia.
b) disúria, insuficiência renal aguda e aumento das enzimas hepáticas.
c) sudorese aumentada, piloereção e úlceras por pressão.
d) ansiedade, dispneia e dor torácica.
e) febre alta, convulsão e diarreia.

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QUESTÕES

(EBSERH/AOCP/Enfermagem/2015) É um processo inflamatório do parênquima pulmonar,


geralmente causado por agentes infecciosos, micro‐organismos (bactérias, fungos, vírus
protozoários) e broncoaspiração. O enunciado refere‐se

a) à bronquite.
b) à asma.
c) à pneumonia.
d) a derrame pleural.
e) a enfisema pulmonar.

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(Prefeitura de Gramado ‐ Enfermeiro Sanitarista ‐ FUNDATEC) Sobre Doenças Respiratórias Crônicas, analise as assertivas
a seguir, assinalando V, se verdadeiro, ou F, se falso.
( ) A rinite pode ser considerada a doença de maior prevalência entre as doenças respiratórias crônicas e problema
global de saúde pública, acometendo cerca de 40% da população em geral.
( ) A pneumonia, a bronquiolite e a tuberculose, por causarem cicatrizes nas vias aéreas, também podem ser
consideradas fatores de risco, com impacto significativo para as doenças respiratórias crônicas.
( ) Nas crianças, para as quais não há consenso sobre a definição de sintomático respiratório, a presença de tosse por
três meses e/ou sibilância (uma semana/mês) e/ou com radiografia de tórax com alteração persistente é sugestiva de
doença respiratória crônica.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

a)V – V – V.
b)V – F – V.
c)F – F – V.
d)F – F – F.
e)F – V – V.

(UFMT – Enfermeiro) A coluna da esquerda apresenta alguns transtornos respiratórios e a da direita, os conceitos desses
transtornos. Numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda.

1 – Pneumonia ( ) Fechamento ou colapso dos alvéolos.


2 – Atelectasia ( ) Processo inflamatório crônico das vias aéreas superiores.
3 – Enfisema pulmonar ( ) Distensão anormal dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais, com 
4 – Asma destruição das paredes alveolares.
( ) Processo inflamatório que acomete o parênquima pulmonar, geralmente 
causado por microrganismos patogênicos.

Marque a sequência correta.

a)4, 2, 1, 3
b)3, 1, 2, 4
c)2, 4, 3, 1
d)1, 3, 4, 2

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