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EXERCÍCIOS PARA

PATOLOGIAS
88 PÁGINAS

FUTUROFISIOO

AVISO: AVALIAÇÃO É CRUCIAL


NA PRESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS
SUMÁRIO
1. CERVICALGIA
2. PARALISIA FACIAL
3. LESÃO NO MANGUITO ROTADOR
4. FRATURA DE CLAVÍCULA
5. BURSITE DE OMBRO
6. EPICONDILITE
7. SÍNDROME DO TUNEL DO CARPO
8. SÍNDROME DE QUERVAIN
9. DEDO EM GATILHO
10. LOMBALGIA E LOMBOCIATALGIA
11. ESCOLIOSE
12. SÍNDROME DO PIRIFORME
13. LESÃO NA VIRILHA
14. INSUFICIÊNCIA DO GLÚTEO MÉDIO
15. TENDINITE GLÚTEO
16. PUBALGIA
17. CONTUSÃO E DISTENSÃO DO QUADRÍCEPS
18. LESÃO MENISCAL
19. ARTROSE OU OSTEOARTRITE DE JOELHO
20. CANELITE
21. FASCITE PLANTAR
22. ENTORSE DE TORNOZELO

AVISO: AVALIAÇÃO É CRUCIAL


NA PRESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS
CERVICALGIA
DEFINIÇÃO
É o nome genérico para qualquer dor na coluna cervical, podendo ser
causada por diferentes fatores tensionais, musculares, mecânicos ou
devido à compressão nervosa.

SINTOMAS
Desconforto ao movimentar a cabeça;
Rigidez na nuca;
Dor na nuca que se espalha por ombros e braços;
Tonturas;
Formigamento no pescoço;
Dores de cabeça;
Alteração da musculatura na região afetada;
Alteração de força e sensibilidade.

CAUSAS
Fraqueza dos músculos extensores e flexores cervicais;
Desequilíbrio entre o torque de ação entre esses
músculos;
Hiperatividade da musculatura flexora do pescoço;
Alterações da postura da coluna vertebral como um todo;
Disfunções nas articulações intervertebrais cervicais;
Questões ligadas à ATM;
Alterações posturais ligadas à cabeça (como trabalhar
com a tela do computador muito alta ou muito baixa);
Retificação da coluna cervical;
Formação de osteófitos;
Hérnias de disco;
Estresse, ansiedade e tensão;
Lesões e acidentes;
Movimentos repetitivos.
CERVICALGIA
ANAMNESE
Local da dor;
Intensidade e o tempo de duração da dor;
Características da dor (que podem ajudar a diferenciar uma dor muscular
de uma neuropática, por exemplo);
Pontos de irradiação, se houver, como braço ou dedos dormentes;
Fatores de piora e melhora, como determinados movimentos ou posturas;
Horário em que o desconforto é mais intenso (por exemplo, dores
significativas ao acordar podem estar relacionadas a problemas posturais
durante o sono);
Relação com outros problemas de saúde ou outros sistemas (a cervicalgia
associada à cefaleia pode ser um indicativo de dor de cabeça tensional ou
até de uma questão relacionada à ATM).

FISIOTERAPIA
Alongamento
Fortalecimento muscular
Mobilização segmentar cervical
Correção da postura como reequilíbrio da coluna (RCV) reeducação postural
(RPG)
Pilates
Ultrassom
Tens
CERVICALGIA
EXERCÍCIOS

5 VOLTAS HORÁRIO
E ANTI- HORÁRIO

MANTER 30 SEGUNDOS PARA


CADA MOVIMENTO
PARALISIA FACIAL
DEFINIÇÃO
É a perda de movimentos da face ocasionada por problemas nos nervos.
Com isso, os músculos faciais se tornam fracos e flácidos. Normalmente
acontece apenas em um lado do rosto e pode ter múltiplas causas.

SINTOMAS
Dor na face
Dores de cabeça
Dores de ouvindo, zumbidos em um ou ambos os ouvidos e sensitividade
aos sons
Dificuldade para falar e comer
Inabilidade de mostrar emoções
Salivação excessiva
Espasmos musculares
Lacrimejamento
Secura na boca e olhos
Dificuldade para fechar os olhos (o que demanda mais cuidados, as vezes
com tapa-olhos e/ou colírios, para prevenir danos a longo prazo).

AUSÊNCIA DE RUGAS FRONTAIS

INCAPACIDADE DE FECHAR O OLHO

DESCIDA DO CANTO DA BOCA


PARALISIA FACIAL
CAUSAS
Paralisia de Bell, que é o tipo mais comum de paralisia facial
Infecção ou inflamação no nervo facial
Trauma na cabeça
Infarto
Problemas de ouvido
Hipertensão
Diabetes
Doença de Lyme, uma doença bacteriana transmitida por carrapatos
Doenças autoimunes como a esclerose múltipla e a síndrome de
Guillain-Barré
Sindrome de Ramsay-Hunt, que é uma infecção viral no nervo facial

ANAMNESE
Iniciado com uma avaliação dos músculos do rosto e dos sintomas relatados,
verificar os exames complementares, como tomografia computadorizada,
ressonância magnética e alguns exames de sangue. Estes testes, além de
ajudar a chegar no diagnóstico da paralisia de Bell também permitem
despistar outros problemas que podem ter como sintoma a paralisia facial.

FISIOTERAPIA
O tratamento da paralisia facial periférica consiste em estimular a
musculatura da hemiface acometida, induzindo-a ao movimento, e inibindo as
atitudes viciosas. A hemiface sadia também deve ser abordada com técnicas
de relaxamento e alongamentos pois seus músculos estarão
sobrecarregados devido ao predomínio unilateral.
PARALISIA FACIAL
EXERCÍCIOS

A ELETROTERAPIA COM CORRENTES


FUNCIONAIS (FES) TAMBÉM PODEM SER
USADAS.
LESÃO MANGUITO ROTADOR
DEFINIÇÃO
É um grupo de quatro unidades músculo-tendão que envolvem a anterior,
superior e posterior da articulação do ombro. Ele atua para estabilizar o
úmero – maior osso da parte superior do corpo e que liga o ombro ao
cotovelo – e equilibrar os movimentos do ombro.

SUBESCAPULAR SUPRAESPINHAL

REDONDO MENOR INFRAESPINHAL


LESÃO MANGUITO ROTADOR
OS TIPOS
Há muitos graus de lesões do manguito rotador. São consideradas lesões
menores as inflamações ou tendinite. Já as mais graves são identificadas
pela ruptura parcial das fibras dos tendões ou pela ruptura completa do
tendão que faz com que o músculo se retraia afastando-se do osso.

DIVIDIDA EM TRÊS ESTÁGIOS:


Fase 1: Edema, inflamação e hemorragia
Fase 2: Fibrose e tendinite, com ou sem lesões parciais
Fase 3: Ruptura completa do tendão, associada a alterações ósseas

SINTOMAS
Dor
Diminuição da força durante a elevação do braço
Dificuldade de colocar o braço atrás do corpo, para vestir-se ou
pentear os cabelos, por exemplo.
Pode haver inchaço no ombro afetado.
Os sintomas podem piorar à noite ou sempre que se realiza esforços
e, além disso, nos casos mais graves e sem tratamento, é possível
ocorrer até a incapacidade de movimentar o ombro.

CAUSAS
Movimentos repetitivos no braço
Pessoas com idade acima de 40 anos, pois o envelhecimento
aumenta o risco de desgaste e surgimento de lesões degenerativas.
Levantamento de peso por um tempo prolongado
Acredita-se que pode haver um componente genético envolvido
nesta síndrome, já que é mais comum entre membros de uma
mesma família.
LESÃO MANGUITO ROTADOR
ANAMNESE
Inspeção
Palpação para avaliar sensibilidade e calor excessivo
Teste da amplitude de movimento e da força
Testes de compressão

A inspeção é feita pela observação de eritema, deformidade ou lesões


cutâneas, como cicatrizes cirúrgicas, e por assimetria em comparação ao
ombro não comprometido (sugerindo perda de massa muscular).
A existência de limitação da amplitude do movimento, fraqueza, dor e
outros distúrbios de mobilidade causados porlesões no manguito rotador
pode ser rapidamente identificada pedindo que o paciente tente — tanto
por abdução como flexão — levantar os dois braços acima da cabeça e a
seguir abaixá-los lentamente. Manobras específicas contra resistência
podem ajudar a determinar quais tendões estão comprometidos. Deve-se
avaliar a força e a sensibilidade:
Os músculos infraespinal e redondo menor são avaliados quando o
paciente tenta resistir à pressão da rotação externa com os membros
superiores mantidos ao lado do corpo, com os cotovelos flexionados a
90°; essa posição isola a função muscular do manguito rotador dos outros
músculos, bem como do deltoide. Fraqueza durante esse teste sugere
disfunção significante do manguito rotador (p. ex., rompimento total).
Avaliar o músculo supraespinal pedindo que o paciente tente resistir à
pressão para abaixo sobre os membros superiores flexionados (para
frente) com os polegares apontando para baixo (teste da “caneca vazia”
ou teste de Jobe).
O músculo subescapular é avaliado quando o paciente coloca a mão no
dorso com a parte posterior da mão tocando a coluna lombar. O
examinador levanta a mão da região lombar. O paciente deve conseguir
manter a mão sem tocar a pele dorsal (teste de levantamento de Gerber).
LESÃO MANGUITO ROTADOR
TESTES
JOBE

→ Paciente em pé, realiza flexão de 75° associada a uma abdução de 35°


a 45°, mais rotação interna. O terapeuta apoia suas mãos no antebraço e
realiza uma pressão no sentido caudal e realiza resistência ao movimento
do paciente.
Positivo: se o paciente referir dor na inserção do supra-espinhal, possivel
ruptura ou inflamação do supra-espinhal
Indica: para possível tendinite do supra- espinhal
NEER

Terapeuta apoia uma das mãos na região superior do ombro, (acrômio


clavicular) e exerce uma pressão no sentido inferior com a outra mão
apoiadas no braço do paciente. Pedir para que o mesmo realize flexão do
ombro.
Positivo: referir dor durando o movimento. Indicado: para verificar
compressão das estruturas sub acromiais.
LESÃO MANGUITO ROTADOR
TESTES
APLEY

Paciente sentado ou em pé, terapeuta solicita para que o paciente toque


as pontas dos dedos a escápula contra lateral (ângulo inferior)
Positivo: aumento da dor ou incapacidade para realização dos
movimentos.
Indica: possível inflamação degenerativa de um dos tendões do manguito
rotador.

GERBER

Paciente de pé e de costas para o examinador, o terapeura coloca o dorso


da mão do paciente na altura da região da lombrar, e faz resistência
quando o paciente tenta afastar da lombar.
Positivo: se o paciente relatar dor na região do supra-espinhal.
Indica: para possível tendinite do supra- espinhal
LESÃO MANGUITO ROTADOR
EXERCÍCIOS
FRATURA DA CLAVÍCULA

FRATURA NO TERÇO
MÉDIO DA CLAVÍCULA

DEFINIÇÃO
A fratura da clavícula é uma fratura do osso longo que percorre horizontalmente da
extremidade do esterno até a extremidade da omoplata (escápula).

SINTOMAS
Essas fraturas podem causar dor, inchaço e, às vezes, uma protuberância ou nódulo quando o osso é
quebrado.

A área fica dolorida e inchada e a dor pode se estender ao ombro. As pessoas podem perceber que o
osso está se movendo e está instável.
Como a clavícula fica logo abaixo da pele e há pouco músculo para cobri-la, as pessoas podem ver
uma protuberância ou galo no local em que o osso está fraturado. O osso fraturado raramente
atravessa a pele, mas pode empurrar a pele para fora. Esse efeito é chamado efeito de tenda, pois
lembra a estaca de uma tenda apoiando a tenda.

CAUSAS
Essas fraturas ocorrem frequentemente após uma queda sobre um braço
estendido ou após um impacto direto.
DIAGNÓSTICO
Os médicos geralmente identificam as fraturas da clavícula com base no exame físico,
mas tiram radiografias para determinar o local exato da fratura e a extensão da lesão.

EXERCÍCIOS

FASE I:
1) Exercícios Com o Bastão:
A - Flexão de Ombro:
Ficar em pé e segurar o bastão com ambas as
mãos.
Alongar os braços levantando-os sobre a cabeça.
Manter os cotovelos estendidos. Manter por 5
segundos e retornar à posição inicial.
Repetir 10 vezes.

B - Abdução e adução de ombro:


Ficar em pé e segurar o bastão com as duas
mãos.
Apoiar o bastão sobre as coxas.
Mantendo os ombros retos, usar o braço não
lesionado para empurrar o lesionado para fora,
para o lado e para cima o mais alto possível.
Manter por 5 segundos e retornar à posição
inicial. Repetir 10 vezes.

C - Extensão de ombro:
Em pé, segurando o bastão com ambas as
mãos atrás das costas, levar o bastão em
sentido contrário às costas.
Sem dobrar os cotovelos afaste-o das costas.
Manter a posição final por 5 segundos, relaxar
e retornar à posição inicial.
Repetir 10 vezes.
EXERCÍCIOS

FASE I:
D - Rotação interna:
Em pé, segurar o bastão com ambas as mãos
atrás das costas. Levantar e abaixar o bastão
dobrando os cotovelos.
Manter a posição com os cotovelos dobrados por
5 segundos e retornar à posição inicial.
Repetir 10 vezes.

E- Rotação externa:
Deitar sobre as costas, segurar o bastão com
ambas as mãos e as palmas para cima.
A parte superior do braço deve ficar apoiada no
solo, os cotovelos também apoiados no solo de
ambos os lados, dobrados em um ângulo de 90º.
Com o braço bom empurrar o lesionado para
longe do corpo mantendo o cotovelo do lado
lesionado apoiado no solo lado do corpo.
Manter por 5 segundos.
Retornar à posição inicial. Repetir 10 vezes.

Dinâmica de Amplitude de Movimentos Dos


Ombros:
A - Flexão:
Em pé, com os braços relaxados ao lado do corpo,
levantar os braços acima da cabeça, apontando os
polegares para cima.
Manter 5 segundos e retornar à posição inicial.
Repetir 10 vezes.
EXERCÍCIOS

B - Adução e abdução do ombro:


Na mesma posição inicial do exercício anterior,
levantar os braços fazendo um “T” e depois um
“Y”.
Manter 5 segundos e retornar à posição inicial.
Repetir 10 vezes.

C - Adução e abdução horizontal:


Em pé, com os braços levantados e estendidos à frente do corpo na altura do ombro,
levar os braços para os lados o máximo possível.
Manter 5 segundos e voltar à posição inicial.
Repetir 10 vezes. É importante manter os braços na altura dos ombros durante todo o
exercício.
D - Extensão dos ombros:
Em pé, levar o braço comprometido para trás, mantendo o cotovelo reto.
Manter essa posição por 5 segundos e retornar à posição inicial.
Repetir 10 vezes.
E - Alcance de movimento da escápula:
Levar os ombros para cima e pressionar as escápulas para cima e para baixo, fazendo
um circulo com os ombros.
Retornar à posição inicial.
Manter cada posição por 5 segundos e fazer todo o exercício novamente 10 vezes.
EXERCÍCIOS
FASE II:

1 - Abdução Horizontal Deitado de Lado:


Deitar sobre o lado não lesionado, com braço lesionado
apoiado sobre o peito.
Lentamente levantar o braço lesionado, mantendo o
cotovelo reto e a mão apontando para o teto.
Repetir 10 vezes.

2 - Extensão do Ombro de Bruços:


Deitado sobre a barriga em uma cama com o braço
comprometido pendendo para fora.
Com o cotovelo estendido, lentamente levantar o braço
e até ficar com o braço estendido apontando para o
teto. Retornar à posição inicial.
Repetir 10 vezes.

3 - Flexão do Bíceps:
Em pé, segurando um peso, dobrar o cotovelo do braço
comprometido e elevar a mão.
Com a palma para cima, de encontro ao ombro.
Lentamente retornar à posição inicial e estender o
braço.
Repetir 10 vezes.
EXERCÍCIOS
FASE II:
4 - Tríceps:
Deitar de costas, com os bra ço lesionado esticado,
apontando a mão para o teto.
A outra mão deve segurar o cotovelo do lado
comprometido.
Dobrar o cotovelo lesionado para trás, fazendo com
que a mão desse braço apóie-se sobre o ombro e
assim seu cotovelo fique apontando para o teto.
Estender o braço fazendo com que a mão fique
apontando para o teto.
Repetir 10 vezes.

5 - Abdução:
Em pé com o braço lesionado ao lado do corpo, a
palma da mão apoiada na perna, elevar o braço
lateralmente, com o cotovelo estendido.
Manter por 5 segundos e voltar à posição inicial.
Repetir 10 vezes.

6 - Flexão do Ombro:
Em pé com o braço lesionado ao lado do corpo, eleve o
braço anteriormente, mantendo o cotovelo estendido.
Manter por 5 segundos e repetir 10 vezes.
BURSITE DE OMBRO
DEFINIÇÃO
A bursite no ombro resulta de uma inflamação das bolsas sinoviais (ou
bursas) que existem à volta desta articulação e dos tendões da coifa dos
rotadores.
É uma das causas mais frequentes de dor nesta articulação. Pode ser
bilateral, atingindo quer o ombro esquerdo quer o ombro direito.
Pode cursar de uma forma aguda ou evoluir para uma bursite crónica no
ombro.

Bursa de ombro

SINTOMAS
SINTOMAS
Os sintomas mais característicos são a presença de dor de tipo
inflamatório, localizada na face antero-lateral do ombro, eventualmente
irradiando para o braço e cotovelo. O seu agravamento é especialmente
sentido com a realização de esforços ou durante a noite, impossibilitando
o doente de dormir sobre o ombro afetado.
BURSITE DE OMBRO
CAUSAS
As causas mais frequentes de bursites no ombro são os traumatismos e
esforços repetidos, como os que ocorrem com determinadas atividades
laborais (pintores ou estucadores, repositores de armazéns, etc) ou com a
prática de certos desportos, como musculação, natação ou outros
praticados com o braço acima da cabeça (“overhead sports”).
Também certas doenças reumatismais (como, por exemplo, artrite
reumatóide, gota, lúpus, artrite psoriática) cursam frequentemente com
bursites (nomeadamente subacromiais).

DIAGNÓSTICO
O diagnóstico desta patologia faz-se, essencialmente, através de um
exame clínico cuidadoso, efetuado pelo seu médico especialista de ombro.
BURSITE DE OMBRO
EXERCÍCIOS
1° Exercício
1. Ficar em posição de quatro apoios,
como mostra a imagem
2. depois levantar o braço sem a lesão,
3. fechar os olhos e manter a posição
durante 30 segundos, repetindo por 3
vezes

2° Exercício 1. Ficar de pé em frente a uma parede e com


uma bola de tênis na mão do ombro afetado.
2. Depois levantar um pé e manter o equilíbrio,
3. Enquanto se atira a bola contra a parede 20
vezes.
4. Repetir o exercício 4 vezes e, em cada vez,
trocar o pé que está levantado;

3° Exercício
1. Ficar de pé e segurar, com o braço do
ombro afetado,
2. Com uma bola de futebol contra uma
parede, como mostra a imagem 2.
3. Depois, fazer movimentos de rotação
com a bola, evitando dobrar o braço,
4. Durante 30 segundos e repetir 3 vezes.

4° Exercício - pendulares de Codman


1. Inicie com movimentos circulatórios no
sentido horário (20-30 vezes).
2. Depois faça em sentido anti-horário.
3. Em seguida de frente para trás
4. Após de um lado para outro lado
BURSITE DE OMBRO
EXERCÍCIOS
5° Exercício - Elevação anterior
1. Mantenha os braços junto ao corpo e com o
auxílio da outra mão, eleve o membro
superior até o limite.
2. Segure por cerca de 10 segundos, force mais
um pouco e retorne lentamente.

6° Exercício - Extensão
1. Utilize um bastão.
2. Segure-o nas costas.
3. Faça exercício forçando para longe do
corpo.
4. Retorne lentamente e e repita
EPICONDILITE
DEFINIÇÃO
Epicondilite lateral: é a inflamação dos tendões na parte externa do
cotovelo. O tendão envolvido neste caso é o do músculo extensor radial
curto do carpo. Por isso, a epicondilite lateral é também conhecida como
epicondilite externa.
Epicondilite medial: é a inflamação do tendão do músculo flexor carpo
radial e quadrado pronador. A origem destes tendões flexores é a
epitróclea. A epitróclea é o côndilo medial, localizada na parte de dentro
do cotovelo, por isso a patologia é por vezes referida como epicondilite
interna.
TENDÃO LATERAL

TENDÃO MEDIAL

SINTOMAS
Dor no cotovelo é
Irradiação da dor da parte externa do cotovelo para o antebraço e
para as costas da mão;
Dificuldade de segurar objetos;
Fraqueza;
Rigidez muscular;
Sensibilidade na região afetada.
EPICONDILITE
CAUSAS
A sobrecarga devido aos movimentos excessivos do braço e cotovelo é o
que promove o desgaste destas regiões. Com isso, pode ocorrer fissuras
nos tendões, iniciando um processo inflamatório.
Para um diagnóstico mais preciso, o paciente precisa estar atento se um
ou mais sintomas da inflamação irá aparecer.

ANAMNESE
Inicia-se pela identificação dos epicôndilos lateral, medial e ponta do
olecrano pela palpação.
Na face lateral palpa-se a origem da musculatura extensora do punho
e dedos, complexo ligamentar lateral e cabeça do rádio.
A dor localizada no epicôndilo lateral e na origem da musculatura
extensora do punho é sugestiva de epicondilite lateral ou síndrome do
túnel radial.
A dor localizada no epicôndilo medial e na origem da musculatura flexora
do punho é sugestiva de epicondilite medial ou síndrome do túnel cubital
O exame deverá continuar com a palpação da cabeça do rádio em
uma depressão logo abaixo da musculatura extensora do
punho.
Esta será realizada durante a pronossupinação, em graus variáveis de
flexoextensão, avaliando-se seu contorno e integridade. O teste clínico
específico para a epicondilite lateral tem o objetivo de reproduzir a dor
experimentada pelo paciente.

Inspeção
Palpação
Teste da amplitude de movimento e da força
Testes de compressão
EPICONDILITE
PREVALÊNCIA
Cotovelo de golfista é o nome popular da epicondilite medial. Ocorre,
segundo o médico, quando a pessoa realiza esforço intenso repetido e
inadequado com a musculatura da parte interna do antebraço
Cotovelo de tenista, a epicondilite lateral é uma inflamação de caráter
crônico que atinge o lado externo do cotovelo

TESTES

COZEN MILL (COTOVELO


DE TENISTA)

Paciente com o punho fechado e Paciente sentado com o cotovelo


o punho em extensão e cotovelo em
fletido a 90°. extensão e punho cerrado em
A seguir examinador impõe posição
força no sentido de flexionar o neutra
punho do paciente. O terapeuta forçará o punho do
Positivo: Houver dor próximo ao paciente em flexão, enquanto o
epicôndilo lateral do úmero mesmo tenta impedir realizando o
Indica: possível tendinite dos movimento em extensão do punho.
extensores de punho Positivo: Dor no epicôndilo lateral
Comum: Em tenistas Indica: possível epicondilite
EPICONDILITE
TESTES

EPICONDILITE MEDIAL (COTOVELO DE


GOLFISTA)

Paciente estende o cotovelo e supina a mão, em seguida


deve flexionar o punho contra a resistência do avaliador.
Positivo: Dor no epicôndilo medial por tendinite dos flexores
do punho
Indica: possível epicondilite medial
EPICONDILITE
EXERCÍCIOS
SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO
DEFINIÇÃO
Síndrome do túnel do carpo (STC) é definida pela compressão do nervo
mediano no punho. STC a mais frequente das síndromes compressivas e
é definida pela compressão e/ou tração do nervo mediano ao nível do
punho.

COMPRESSÃO

SINTOMAS
Falta de jeito ou sensibilidade na mão ao segurar objetos com os
dedos ou com a palma da mão;
Dormência ou formigamento no polegar, indicador, médio e anelar;
Formigamento persistente na palma da mão;
Fragilidade ao agarrar algo ou dificuldade para carregar coisas (uma
reclamação muito comum);
Dor que vai desde o punho até o cotovelo;
Dor nas mãos e punho;
Problemas com a coordenação motora dos dedos;
Fraqueza em uma ou ambas as mãos;
Atrofia do músculo abaixo do polegar (isso ocorre em casos
avançados).
SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO
CAUSAS
Realizar o mesmo movimento com a mão e o punho constantemente
Movimentos mecânicos e repetitivos;
Ferramentas manuais que vibram pode desenvolver a síndrome, por
exemplo, no caso de trabalhadores que quebram concreto nas
avenidas com martelos pneumáticos;
Utilizar o computador por muito tempo, o mouse ou repetir
movimentos ao trabalhar, tocar um instrumento ou praticar
determinados esportes de forma excessiva;
Fraturas repetidas e artrite no punho;
Crescimento de um cisto ou tumor no punho;
Artrite reumatoide (doença autoimune que afeta as articulações).

ANAMNESE
Observar se o punho ou a mão estão edemaciados, se há alguma
deformidade óssea, as superfícies e as áreas de atrofia muscular que
podem ser secundárias à lesões do nervo periférico, como por exemplo
atrofia da musculatura intrínseca e, nestes casos, a queixa de fraqueza
muscular.
Devemos examinar o contorno, volume, e funcionamento dos músculos
tenares. qualquer depleção muscular é notada como um achatamento do
contorno tenar normalmente convexo.
No caso de uma compressão prolongada do nervo mediano, a atrofia dos
músculos tenares leva ao surgimento de um contorno côncavo na área
do primeiro metacarpiano.
SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO
PREVALÊNCIA
Realizar o mesmo movimento com a mão e o punho constantemente
Movimentos mecânicos e repetitivos;
Ferramentas manuais que vibram pode desenvolver a síndrome, por
exemplo, no caso de trabalhadores que quebram concreto nas
avenidas com martelos pneumáticos;
Utilizar o computador por muito tempo, o mouse ou repetir
movimentos ao trabalhar, tocar um instrumento ou praticar
determinados esportes de forma excessiva;
Fraturas repetidas e artrite no punho;
Crescimento de um cisto ou tumor no punho;
Artrite reumatoide (doença autoimune que afeta as articulações).

TESTES

PHALEN SINAL DE TÍNEL

Ombro, cotovelo e punho fletidos Cotovelo fletido a 90°, antebraço


a 90° por 60s, encosta o dorso em supinação, percutir a nível dos
das mãos nervos.
Positivo: paciente relatar dor ou Positivo: Paciente pode relatar
não for capaz de realizar o parestesia.
movimento por 60s. Indicado: Testar a sensibilidade
Indica: Possível síndrome do dos nervos medianos radial e
túnel do carpo. ulnar.
SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO
EXERCÍCIOS

@FUTUROFISIOO
ALONGUE O PUNHO
FORTALECIMENTO
FAZER CÍRCULOS COM FRESCOBOL
COM AS MÃOS

TORCER ROUPA

FORTALECIMENTO
FORTALECIMENTO COM APARELHO
EXTENSÃO DOS PARA EXERCITAR
AQUECIMENTO DEDOS COM A PALMA
ABRIR E FECHAR ELÁSTICOS
AS MÃOS
SÍNDROME DE DE QUERVAIN
DEFINIÇÃO
Síndrome de De Quervain, tenossinovite estenosante ou
tenossinovite de De Quervain são termos empregados para
descrever um distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho,
DORT, associado aos movimentos repetitivos do punho e polegar,
exercícios excessivos e posturas inadequadas, que ocasionam
tensão nos tendões. Trata-se da inflamação da bainha sinovial dos
tendões dos músculos extensor curto do polegar e abdutor longo do
polegar ao nível do punho.

TENDÃO

BAINHA DO TENDÃO

EDEMA E INFLAMAÇÃO

SINTOMAS
Dor no polegar, principalmente quando há movimentação do dedo;
Dor quando se movimenta lateralmente o punho com o dedo dobrado;
Dor ao tocar na região ao redor do polegar;
Enrijecimento do local;
Inchaço local, percebido principalmente pela manhã;
Dificuldade para segurar algum objeto;
Dor e desconforto ao realizar movimentos comuns do dia a dia, como
abrir uma lata, abotoar ou abrir a porta.
SÍNDROME DE DE QUERVAIN
CAUSAS
Excesso de uso, em casa ou no trabalho
Artrite reumatóide
Posições viciosas prolongadas ou situações de sobrecarga também
podem estar na sua origem
Embora na maioria dos casos seja um problema unilateral, atingindo
mais frequentemente a mão dominante, não raramente, a tendinite de
De Quervain pode ser bilateral (atingindo as duas mãos).

ANAMNESE
Seu diagnóstico é clínico através de anamnese e exame físico baseado na
ocorrência de dor local e positividade ao Teste de Finkelstein.

TESTES
MANOBRA DE FILKENSTEIN

Cotovelo fletido a 90°, flexão do 2° ao 5° dedo, abdução + flexão do


polegar paciente faz desvio ulnar.
Positivo – Paciente relata dor ao fazer o movimento.
Indica: possível tenossinovite de Quervain
SÍNDROME DE DE QUERVAIN
EXERCÍCIOS
DEDO EM GATILHO
DEFINIÇÃO
O dedo em gatilho, também conhecido como dedo engatilhado ou
tenossinovite estenosante, é uma inflamação do tendão responsável
por dobrar o dedo, que faz com que o dedo afetado fique sempre
dobrado, mesmo quando se tenta abri-lo, causando dor intensa na
mão.

TENDÃO
INFLAMADO

SINTOMAS
Dor na palma da mão e nos dedos
Rigidez
Sensação de estalo ou clique
Sensibilidade no dedo afetado.
DEDO EM GATILHO
CAUSAS
A causa do dedo em gatilho é desconhecida. O dedo em gatilho é
frequente entre pessoas com artrite reumatoide ou diabetes.

ANAMNESE
O diagnóstico de dedo em gatilho é feito através basicamente de
anamnese e exame físico. O paciente usualmente queixa dor no
trajeto do dedo afetado ao movimentar ou segurar objetos e
sensação de travamento deste principalmente ao despertar. A
presença de nódulo ou endurecimento na transição do dedo para a
palma da mão também é frequente. Exames como ultrassonografia
ou ressonância podem auxiliar no diagnóstico em caso de dúvidas.

PREVALÊNCIA
É mais frequente em mulheres de 40 a 60 anos, principalmente em
4º dedo da mão dominante. Algumas condições apresentam
associação com esta doença como uso repetitivo da mão, síndrome
do túnel do carpo, diabetes, gota, artrite reumatoide, doenças renais,
entre outras.

TRATAMENTO
Fazer repouso por 7 a 10 dias, evitando atividades manuais
repetitivas e que necessitem de esforço;
Usar uma tala própria durante algumas semanas que mantém o
dedo sempre esticado;
Aplicar compressas quentes ou calor local com água morna,
principalmente pela manhã, para aliviar a dor;
Usar gelo por 5 a 8 minutos no local para aliviar o inchaço
durante o dia;
Exercícios para estimular o movimento.
DEDO EM GATILHO
EXERCÍCIOS

1 2
ELEVAR ABRIR A MÃO COM
CADA DEDO RESISTÊNCIA DO
ELÁSTICO

3
ABRIR E 4
FECHAR A PRESSIONAR
MÃO A BOLA

ALONGAMENTO EM
DEDO EM ''V''
5
LOMBALGIA E LOMBOCIATALGIA
DEFINIÇÃO
A lombalgia é a dor que ocorre na região lombar inferior. Pode ser
aguda (duração menor que 3 semanas), subaguda ou crônica
(duração maior que 3 meses).

L4
L5

CAUSAS
Origem inespecífica, pois pode ser devido a múltiplos fatores
Má postura
Ter levantado muito peso
Uma lesão muscular (como um espasmo) ou dor miofascial
Artrose (dor facetária)
Estresse e sobrecarga.

Menos de 20% dos casos de dor lombar se originam por causas


graves (como inflamatórias, infecciosas ou tumorais).
LOMBALGIA E LOMBOCIATALGIA
SINTOMAS
Dor local
Dor irradiada para as pernas, dependendo do grau e tipo de
lesão. Também é normal que se observe inflamação na região e
contraturas musculares.

DOENÇAS ASSOCIADAS E DEMAIS CAUSAS DE


DORES LOMBARES
Postura inadequada
Hérnia de disco
Dor ciática (ciatalgia)
Inflamação ou distensão muscular
Síndrome do piriforme
Síndrome Dolorosa Miofascial
Degeneração discal (espondiloartrose)
Escorregamento de vértebra (espondilolistese)
Dor facetária (artrose da articulação da coluna)
Problemas emocionais, ansiedade e stress
Síndrome da cauda equina
Aneurismas da aorta abdominal
Pedras nos rins
Infecções
Tumores

ANAMNESE
Durante o exame, deve perguntar sobre o início da dor, o local e a
severidade dela, há quanto tempo o paciente sente os sintomas e se
eles causam limitações de movimento, além do histórico recente de
acidentes ou condições de saúde que possam ter relação com a dor.
A avaliação clínica, em geral, inclui um exame minucioso da
musculatura e dos ligamentos, além de testes neurológicos a fim de
que se estabeleça uma hipótese diagnóstica para, só depois,
elaborar um plano de tratamento adequado. Por exemplo, se a
causa da dor for a síndrome dolorosa miofascial, o que é bastante
comum, o fisioterapeuta pode sentir nódulos e identificar pontos
dolorosos (gatilhos), por um exame de tato.
LOMBALGIA E LOMBOCIATALGIA
TESTES
TESTE DE SCHOBER TESTE DE LASÈGUE

O teste de Schober tem como


finalidade avaliar a flexibilidade da
coluna lombar. O paciente permanece
em posição ortostática e a sua coluna O teste de Lasègue segue o mesmo
é marcada com uma caneta, tendo raciocínio do teste da elevação do
como ponto de referência a espinha membro inferior, pois provoca um
ilíaca posterossuperior. alongamento neural provocativo sobre
os ramos nervosos que formam o
Um segundo ponto é mensurado 10 nervo ciático (L5, S1, S2) os quais se
cm acima. Solicita-se que o paciente encontram totalmente estiradas em
flexione o tronco na tentativa de tocar uma flexão aproximada de 70º.
o chão. Nessa posição é mensurada a
distância entre os pontos marcados. Durante a elevação passiva do
Um aumento igual ou superior a 5 cm membro inferior o terapeuta deverá
na medida entre os pontos é parar a elevação no momento que o
considerado normal para a paciente começar a manifestar dor e,
flexibilidade da coluna lombar logo após o terapeuta deverá realizar
uma dorsiflexão do pé do paciente
para confirmar a suspeita de ciatalgia
através da expressão dolorosa por
parte do paciente.
LOMBALGIA E LOMBOCIATALGIA
TESTES
TESTE DE STIBOR

Paciente em posição ortostática, examinador marca um ponto entre


as EIPS, e outro ponto na C7. Mensura a distância dos 2 pontos,
então solicita que o paciente faça flexão de tronco e mensura
novamente a distância dos pontos.
Positivo: se a distância de um ponto ao outro for menor que 10cm
Indica: hipomobilidade da coluna vertebral
LOMBALGIA E LOMBOCIATALGIA
EXERCÍCIOS
ESCOLIOSE
DEFINIÇÃO
É um encurtamento da coluna causado por uma curvatura lateral.
Normalmente, a coluna vertebral é reta e alinhada. Quando o paciente
tem escoliose, a coluna acaba fazendo uma curva para um dos lados, em
forma de “C” ou “S”, que pode causar problemas ao paciente.

SINAIS E SINTOMAS
Dores locais: costas
Cintura assimétrica
Deformidade física
Espasmos musculares
Inclinação para um lado

CAUSAS
Existem muitas causas de escoliose, incluindo deformidades congênitas
da coluna (aquelas presentes no nascimento, ou herdadas ou causadas
pelo ambiente), problemas genéticos, problemas neuromusculares e
desigualdade de comprimento dos membros.
ESCOLIOSE
TESTES
TESTE DE INCLINAÇÃO DE ADAMS

O Teste de ADAMS tem por objetivo a busca por um sinal físico de


rotação vertebral fixa (estruturada) da coluna vertebral (gibosidade). A
adolescente curva-se anteriormente com os braços para frente, palmas
viradas uma para a outra e com os pés juntos. Uma visão tangencial do
dorso facilita a visualização da gibosidade costal ou da saliência da
silhueta dos músculos lombares. Uma diferença na altura entre o gradil
costal direito e esquerdo é sugestivo de escoliose e merece melhor
investigação.

TIPOS
ESCOLIOSE
EXERCÍCIOS
SEREIA ADPATADA COM OVERBALL

Sentada com os joelhos flexionados, overbool posicionado na lateral do paciente,


com os braços estendidos, realizar a flexão lateral da coluna e retornara a
posição inicial. Lembrando de realizar o movimento para ambos
também podemos adicionar variações nesse excercícios e fazer uma rotação em
fechamento ou abertura.
SERROTE

Sentada com as pernas estendidas e afastadas, pés em dorsiflexão e braços


afastados na linha dos ombros, realizar o movimento de rotação para um lado
das pernas e flexão da coluna, retornando a posição inicial. Lembrando de
realizar o movimento para ambos os lados e atenção! em foque além do
movimento do tronco é na estabilização do quadril
ESCOLIOSE
EXERCÍCIOS
SEREIA ADPATADA COM OVERBALL ROLAMENTO CRUZADO COM HALTER

Sentada com os joelhos flexionados,


overbool posicionado na lateral do
paciente, com os braços estendidos, Em decúbito dorsal segurando o halter,
realizar a flexão lateral da coluna e realizar a flexão da coluna
retornara a posição inicial. Lembrando simultaneamente com a flexão de
de realizar o movimento para ambos quadril unilateral, segurar a perna e em
também podemos adicionar variações seguida rodar o tronco. após isso
nesse excercícios e fazer uma rotação retorne a posição inicial
em fechamento ou abertura.

SERROTE

Sentada com as pernas estendidas e afastadas, pés em dorsiflexão e braços


afastados na linha dos ombros, realizar o movimento de rotação para um lado
das pernas e flexão da coluna, retornando a posição inicial. Lembrando de
realizar o movimento para ambos os lados e atenção! em foque além do
movimento do tronco é na estabilização do quadril
ESCOLIOSE
EXERCÍCIOS
SERIES LATERAIS PARA O TRONCO
PRANCHA LATERAL

Em decúbito lateral com os joelhos


estendidos, realizar a flexão lateral da
coluna e retornar a posição inicial.

PERDIGUEIRO ADAPTADO COM HALTER


Esse excercício é uma variação mais
intensa do exercício numero 4
1

Nota-se que esse exercício é uma


sequencia de movimentos, iniciandoi
com extensão e abdução de quadril
2 com joelho estendido, finalizando com o
movimento de flexão de ombro
contralateral e retornando a posição
inicial

Obs: Para realizar esse movimento de


maneira eficiente precisamos controlar
a estabilidade da coluna realizar toda a
3 ativação da musculatura postural para
manter a postura e o movimento
adequado com controle e fluidez
ESCOLIOSE
EXERCÍCIOS
PERDIGUEIRO COM HALTER

Partindo do posicionamento anterior com 4 apoios com a pelve a coluna


neutras, realizar a combinação de flexão e extensão de cotovelo contralateral,
podendo realizar o movimento alternadamente ou ainda sem o apoio,
realizando flexão e extensão continuamente

EXTENSÃO DO TRONCO ADAPTADO COM OVERBALL

Decúbito ventral com a bola frente realizar a extensão do tronco dando


ênfase na torácica encaixe das escápulas, retirar um braço da bola realizando
a flexão lateral da coluna e retornar a posição inicial. Lembre-se de realizar o
movimento para o lado direito e para o lado esquerdo o exercício ele pode ser
realizado alternadamente ou lateralmente
SÍNDROME DO PIRIFORME
DEFINIÇÃO
O piriforme é um músculo da região do quadril. Anatomicamente,
está próximo ao nervo ciático e pode causar sua compressão, dando
o nome à síndrome. Esta faz parte de um grupo de alterações
chamado “Dor glútea profunda”, que engloba várias etiologias para o
mesmo sintoma.

CAUSAS
Entre os fatores associados ao surgimento da síndrome
encontramos: hábito de ficar muito tempo sentado, exercícios
exagerados para glúteos, variações anatômicas nas quais o nervo
ciático passa pelo ventre do músculo piriforme, presença de
aderências locais ou bandas fibrosas que restringem o livre
movimento do nervo e alterações intra-pélvicas.
SÍNDROME DO PIRIFORME
SINTOMAS
Dor na região glútea, que pode ser irradiada pela face posterior da
coxa. A dor inicia-se devido a irritação direta ao nervo ciático, já no
seu trajeto fora da coluna, causada por fatores funcionais ou
anatômicos.

ANAMNESE
Durante o exame, deve perguntar sobre o início da dor, o local e a
severidade dela, há quanto tempo o paciente sente os sintomas e se
eles causam limitações de movimento. o fisioterapeuta deve palpar
o musculo onde a dor está mais concentrada para identificar o local
da dor e deve efetuar testes para concluir seu diagnóstico.

TESTES
TESTE DO PERIFORME
Com o paciente em decúbito
dorsal, o fisioterapeuta realiza
flexão de joelho em 90° e
logo depois uma rotação
interna de quadril, será
imposta uma resistência em
região de maléolo medial do
paciente, para que ele realize
um força em rotação externa
de quadril.
positivo: dor localizada ou
irradia para os MMII
indica: síndrome do piriforme
SÍNDROME DO PIRIFORME
EXERCÍCIOS

1 O paciente está em pé com o membro


inferior esquerdo estendido e o membro
inferior direito em flexão de 90° de quadril
com a face externa da perna apoiada sobre
uma superfície à nível do quadril.

o paciente está em decúbito dorsal com


membros inferiores em flexão de quadril e
joelho. A face externa do tornozelo direito
apóia-se na região distal da coxa esquerda,
o paciente deve abraçar a perna esquerda e
3 trazê-la em direção ao tórax

O paciente está em decúbito dorsal com membro inferior esquerdo estendido e


membro inferior direito em flexão de joelho e quadril. A mão direita apóia o
joelho direito e a mão esquerda traciona o tornozelo direito em direção ao tórax
SÍNDROME DO PIRIFORME
EXERCÍCIOS

4 O paciente está em decúbito ventral e em


posição neutra dos membros inferiores. O
terapeuta estabiliza uma das mãos na
região da coluna lombar e com a outra
flexiona o joelho, realizando rotação
medial de quadril

6
O paciente sentado no chão com os
membros inferiores estendidos, flexiona o
joelho esquerdo e posiciona a face externa
do pé na face externa do joelho direito.
Com o cotovelo direito, pressiona a face
externa do joelho esquerdo e apóia a mão
esquerda no chão ao longo do tronco,
além de associar uma rotação de tronco
O paciente está sentado no chão para a esquerda
com os membros inferiores
estendidos. Então, flexiona o
joelho direito posicionando a face
plantar do pé na parte medial de
coxa o mais próximo da região
pélvica e realiza uma flexão de
tronco, estendendo os membros
superiores até o tornozelo
esquerdo
DOR NA VIRILHA
DOR NA VIRILHA
DOR NA VIRILHA
INSUFICIÊNCIA DO GLÚTEO MÉDIO
DEFINIÇÃO
Está associada a uma fraqueza do glúteo médio que acontece
devido à falta de exercícios com os glúteos. Por isso, a doença afeta,
principalmente, pessoas sedentárias que passam o dia inteiro
sentadas, sem se exercitar. No entanto, pode acometer, também,
pessoas que praticam atividade física regularmente ou até mesmo
atletas profissionais
QUEDA DO
NORMAL QUADRIL

TESTES
TESTE DE
NORMAL TRENDELENBURG
O sinal de Trendelenburg é dito
positivo se, quando o quadril de
um paciente que está de pé
sustentado por somente uma
perna, cai para o lado da perna
FRAQUEZA levantada. A fraqueza é
DE GLÚTEO presente no lado da perna em
MÉDIO contato com o chão.
INSUFICIÊNCIA DO GLÚTEO MÉDIO
EXERCÍCIOS
1. agachamento
unipodal com 3. abdução
halter
2. ponte com com elásticos
flexão de joelho

4. elevação de 5. agachamento
caneleira em 4
apoios no disco

6. abdução de MMII 7. cachorro olhando


com caneleira em para baixo
decúbito lateral
TENDINITE GLÚTEA
DEFINIÇÃO
A tendinite glútea é considerada a principal causa de dor e
sensibilidade na lateral do quadril e está frequentemente associada à
bursite trocantérica, tendinite de glúteo médio e/ou glúteo mínimo,
provavelmente pelo fato dessas estruturas terem influências de
forma semelhante na etiologia e sofrerem com a combinação de
sobrecarga, tração e compressão.

SINTOMAS
Aumento de sensibilidade na lateral do quadril, principalmente ao
apertar
Dor ao deitar-se de lado, independente se é sobre o lado com
tendinite ou não
Dificuldade para subir e descer escadas
Desconforto para permanecer muito tempo sentado ou em pé,
podendo mancar nos primeiros passos logo após levantar-se da
posição sentada
TENDINITE GLÚTEA
CAUSAS
Realizam esforço além do que o organismo aguenta, como nos
movimentos repetitivos de certos trabalhos.
Apresentem fraqueza muscular, como na prática de exercício
físico sem o fortalecimento devido.
Possuem alguma alteração de postura ou de formato dos ossos,
como joelhos tortos, desvios de coluna, falta de alongamento ou
diferença de tamanho das pernas
A maior causa de tendinite glútea é o desequilíbrio muscular.
Pessoas com pelve larga ou lateral do quadril mais proeminente,
o que explica a incidência maior em pacientes do sexo feminino
Alteração de comprimento entre as pernas, com desequilíbrio
muscular por sobrecarga maior na lateral de um quadril
Sobrecarga de peso e obesidade
Envelhecimento do tendão
Pessoas que fazem atividade física em planos inclinados, como
correr em subida

ANAMNESE
Através da dor conseguimos realizar o diagnóstico correto e só
então propor o melhor tratamento para cada caso.
Além dos sinais de tendinite glútea descritos acima, outro dado de
muita relevância é o exame físico do paciente.
Quem apresenta tendinite do quadril geralmente apresenta dor na
lateral do quadril que é palpável no exame.
Dificuldade de movimentação do quadril, dor profunda ou na virilha
não fazem parte da tendinite e devem ser investigadas.
É indicado a realização de radiografia para observar o formato da
bacia, alteração de cartilagem como desgaste e descartar a
possibilidade de tumor.
Também se recomenda a confirmação da lesão no tendão através
de ultrassonografia ou ressonância. Estes exames também servem
para descartar a possibilidade de outras lesões como tumores ou
ruptura completa do tendão.
PUBALGIA
DEFINIÇÃO
É uma síndrome caracterizada por dor na sínfise púbica, com
irradiação para as regiões inguinais (virilha) e inferior do abdome,
podendo estar associada a graus variáveis de impotência funcional e
de fraqueza muscular nesta região

CAUSAS
Sua causa pode ser variada e estar associada a alterações
mecânicas musculo esqueléticas e ou sistêmicas. Nas de origem
mecânica, alterações no formato dos quadris, como no Impacto
fêmoro acetabular, artrose primária dos quadris ou da pube, hérnias
musculares inguinais e ou crurais, desequilíbrio nas inserções
musculares ao nível dos quadris e pube e fraturas por estresse, são
as mais comuns associadas. Nas causas sistêmicas, infecções
urinárias, pós-operatório de cirurgias de baixo ventre( ginecológicas
e urinarias) e fibromialgia dentre outras, podem estar associadas.

ANAMNESE
Na anamnse o fisioterapeuta vai perceber as seguintes
características:
dor crônica na sínfise púbica;
piora com flexão do tronco e com exercícios abdominais;
piora no apoio monopodal (apenas um pé no chão);
Dor à adução forçada (“Squeeze Test”) (figura 4);
Dor à palpação do púbis e dos adutores da coxa.

COMO É O TRATAMENTO DE PUBALGIA?


O tratamento da pubalgia pode envolver o uso de medicamentos anti-inflamatórios e
analgésicos, além da realização de tratamentos com fisioterapia. Alguns pacientes
recebem a recomendação da realização de repouso e do afastamento temporário de
atividades físicas de maior impacto.
A reabilitação física e o fortalecimento correto dos músculos na região, em especial, do
core abdominal, podem ajudar a combater a pubalgia crônica, evitando que ela volte a
incomodar o paciente.
Nos casos em que essas medidas não são efetivas, o paciente recebe a
recomendação de cirurgia, em que os músculos são liberados pelo médico
ortopedista, para que deixem de exercer forças contrárias que causam a pubalgia.
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIOS
CONTUSÃO E DISTENSÃO DO QUADRÍCEPS
DEFINIÇÃO
Quadríceps é o grupo de músculos que se encontram na parte da frente
da coxa e são responsáveis pela extensão do joelho e auxiliam na flexão
do quadril.
A lesão ocasionada por trauma direto em uma parte destes músculos é
chamada de contusão. Já a distensão é a ruptura parcial de um
músculo, uma lesão na qual as fibras musculares ou tendões são
parcialmente distendidos ou rompidos.

CARACTERÍSTICAS

Distensão
A distensão muscular acontece quando um músculo é esticado
demais, gerando a ruptura de algumas fibras musculares ou de todo
o músculo envolvido.

Graus da distensão
A distensão muscular acontece quando um músculo é esticado
demais, gerando a ruptura de algumas fibras musculares ou de todo
o músculo envolvido.
Grau I: Lesão de até 5% das fibras musculares. São lesões de bom
prognóstico, com pouca limitação funcional e rápida recuperação.
Usualmente, o paciente não sente dor sem a realização de esforço
físico;
Grau II: Rompimento de 5% a 50% das fibras musculares. Pode
evoluir com equimose leve (mancha roxa na pele). A dor é mais
intensa e pode levar a alguma dificuldade para caminhar nos
primeiros dias;
Grau III: Distensão de mais de 50% das fibras musculares, com
importante perda da função. Em pacientes mais magros, pode ser
percebida a presença de um defeito palpável. A dor varia de
moderada a muito intensa. O edema, a equimose e o hematoma são
mais pronunciados.
CONTUSÃO E DISTENSÃO DO QUADRÍCEPS

Graus da distensão:
A distensão muscular acontece quando um músculo é esticado
demais, gerando a ruptura de algumas fibras musculares ou de todo
o músculo envolvido.

Contusão:
É uma lesão traumática dos tecidos moles do corpo (tecido muscular,
adiposo, pele)
Ela é gerada pelo impacto mecânico de um agente externo, onde a
forã do impacto não penetra a pele, pode ser ocasionado por uma
pancada, queda ou chute.
É comumente chamado de hematoma, ''roxo'', equimose e galo.

CAUSAS
A contusão da coxa é causada por golpe ou pancada. A distensão
(ou estiramento) pode ser causada por esforços repetitivos intensos,
por desgaste ou por um movimento brusco da coxa, em atividades
que exijam impulsão repentina, como salto ou corridas com
arranque.
CONTUSÃO E DISTENSÃO DO QUADRÍCEPS

SINTOMAS
Dor
Inchaço
Espasmos musculares
Capacidade limitada de mover o músculo.
Dor na região central da coxa e dificuldade de andar, de correr, de
dobrar e esticar a perna ou de levantar o joelho. A região da coxa
pode ficar edemaciada e com hematomas.
Normalmente a contusão e a distensão da musculatura da coxa são
curadas sem maiores complicações.
Entretanto, uma contusão severa pode levar a um grande
sangramento do músculo quadríceps, que pode se calcificar e
formar uma protuberância compacta neste músculo. Este processo
recebe o nome de miosite ossificada, que pode causar uma retração
muscular e perdurar por um longo período.

RETORNO ESPORTIVO
Lesão Grau I: 1 a 2 semanas;
Lesão Grau II: 4 a 6 semanas;
Lesão Grau III: 2 a 3 meses.

COMO SÃO TRATADAS?


Aplicação de compressas de gelo na coxa por 20 ou 30 minutos,
sendo que a cada 8 minutos de gelo deve-se fazer uma pausa
de 3 minutos. Pode ser feita a cada 3 ou 4 horas, por 2 ou 3 dias
ou até que a dor desapareça;
Colocação de travesseiro embaixo da coxa lesionada, quando
estiver em posição de descanso, elevando-a;
Usar uma faixa elástica na coxa, ao retornar às atividades
esportivas ou para caminhar;
Antiinflamatórios, analgésicos e relaxantes musculares de
acordo com a prescrição médica;
Fisioterapia.
CONTUSÃO E DISTENSÃO DO QUADRÍCEPS

EXERCÍCIOS

1 - Alongamento do Quadíceps
Em pé, de cabeça erguida, manter o lado são do
corpo junto a uma parede e apoiar a mão contra
ela.
Com a outra mão, segurar o tornozelo da perna
lesionada e levar o calcanhar para cima, em
direção à nádega, sem arquear a coluna.
Manter a posição por 30 a 60

2 - Isométrico do Quadríceps
Sentar no chão com a coxa lesionada estendida e
a sã dobrada.
Pressionar a parte de trás do joelho do lado lesado
de encontro ao solo e, ao mesmo tempo, contrair
os músculos da parte superior da coxa.
Manter a posição por 5 segundos.
Relaxar e repetir o exercício de 20 a 30 vezes

3 - Elevação Com a Perna Estendida


Deitar com a perna do lado lesionado estendida e a
sã dobrada, com o pé apoiado no chão.
Levar os dedos do pé da perna lesionada em
direção ao tronco, o máximo que puder.
Contrair os músculos da parte de cima da coxa.
Levantar a perna, de 10 a 15 centímetros, do chão.
Manter a posição de 3 a 5 segundos e então,
lentamente, abaixar a perna.
Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.
CONTUSÃO E DISTENSÃO DO QUADRÍCEPS

4 - Deslizamento do Calcanhar
Sentar com as costas eretas, sobre uma superfície
firme e estender as pernas para frente.
Lentamente, deslizar o calcanhar da coxa
lesionada em direção às nádegas, puxando o
joelho junto ao peito.
Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes o
exercício.

5 - Flexão de Bruços do Joelho


Deitado sobre o abdômen, com as pernas estendidas, começar por
alongar, gentilmente, a musculatura da coxa lesionada.
Flexionar o joelho da coxa lesionada até que o calcanhar se encontre
nas nádegas.
Voltar à posição inicial e repetir 10 vezes.
Fazer 3 séries.

À MEDIDA QUE O EXERCÍCIO SE TORNAR MAIS FÁCIL, PESOS


PODEM SER COLOCADOS NO TORNOZELO.
LESÃO MENISCAL
DEFINIÇÃO
O menisco é uma cartilagem que fica dentro do joelho e cuja principal
função é o amortecimento de cargas. Além disso, ele auxilia no
“encaixe” do fêmur (osso da coxa) sobre a tíbia (osso da perna), o que
aumenta a área de contato entre os dois ossos. O menisco também
tem um papel secundário na estabilização do joelho.
Cada joelho tem dois meniscos: um medial (na parte interna) e um
lateral (na parte externa). A maior parte das lesões ocorre a partir dos
40 anos. Isso porque, nessa idade, os meniscos já apresentam algum
grau de desgaste, tornando-os mais frágeis. Em pessoas mais jovens,
as lesões podem ocorrer após traumas de maior energia e
geralmente associadas a outras lesões, como a do ligamento cruzado
anterior.

SINTOMAS
Dor na região da frente e/ou lateral do joelho, que piora ou dificulta
subir e desces escadas. A dor é localizada e pode piorar com o
passar dos dias, podendo também dificultar o caminhar. Além disso
há inchaço da região dolorida.

CAUSAS
As lesões do menisco normalmente surgem devido a uma pancada
forte no joelho, como acontece em vários tipos de esporte, como
futebol, basquetebol ou tênis. No entanto, existem algumas situações
do dia-a-dia que também podem lesionar o menisco como:
Virar muito rápido o corpo sobre uma perna;
Fazer agachamentos muito fundos;
Levantar muito peso utilizando as pernas;
Prender o pé enquanto se caminha.
LESÃO MENISCAL
ANAMNESE
O diagnóstico da lesão de menisco é caracterizado pela história de
trauma em torção no joelho, seguido de dor, acompanhado ou não
por derrame articular. O derrame articular, por sua vez, pode ser
causado por sangramento, quando a lesão acomete a zona periférica
vascular do menisco. Lesões na zona avascular podem levar a
irritação da membrana sinovial, provocando sinovite e derrame por
aumento na produção do líquido sinovial.
O paciente pode se queixar também de bloqueio da articulação do
joelho, da flexão ou da extensão, quando uma parte do menisco
lesado se dirige para o centro da articulação, limitando os
movimentos. No exame físico, à inspeção, pode se constatar a
presença ou não de derrame, edema, e também hipotrofia da
musculatura do quadríceps, mais evidenciada nas lesões crônicas por
desuso do membro acometido.
Um dos sinais clínicos mais importantes para o diagnóstico de lesão
meniscal é a presença de dor à palpação na interlinha articular do
lado acometido. O diagnóstico é confirmado com auxílio de testes
específicos para investigação da lesão de qual menisco foi lesionado.
Os dois testes mais utilizados e de maior eficácia diagnóstica, são:

TESTES
TESTE DE APLEY: TESTE DE MCMURRAY
TRAÇÃO E COMPRESSÃO

Paciente em DV, joelho fletido a 90°, Paciente em DD, joelho fletido a 90°,
examinador estabiliza região poplítea e examinador estabiliza joelho e tornozelo,
tornozelo, fazendo rotação interna + e faz rotação interna e externa. Estende
compressão, rot. Externa + compressão, o quadril e joelho fazendo as mesmas
rot. Interna + tração, rot. Externa + tração rotações.
Positivo: se houver dor Positivo: dor ao realizar o movimento
Indica: na rot. interna= menisco lateral Indica: rotação interna lesão menisco
lesionado; na rot. externa= menisco medial lateral, rotação externa lesão menisco
lesionado. medial.
LESÃO MENISCAL
TESTES

TESTE DE ESTRESSE EM VARO/VALGO

Paciente em DD com membro extendido, examinador estabiliza


região lateral do joelho (estresse em valgo) e estabiliza tornozelo,
faz-se resistência sentido lateral.
Paciente em DD com membro extendido, examinador estabiliza
região medial do joelho (estresse em varo) e estabiliza tornozelo, faz-
se resistência sentido medial.
Positivo: valgo/varo se houver dor ou movimento excessivo da
articulação
Indica: estresse em varo = lesão de Ligamento colateral lateral (LCL),
estresse em valgo= lesão de Ligamento colateral medial (LCM)
LESÃO MENISCAL
EXERCÍCIOS
1 - Alongamento passivo do músculo
isquiotibiais

O fisioterapeuta ira exercer força externa,


permitindo melhorar o alongamento e o
relaxamento do paciente.
Manter a posição por 30 a 60

2 - Alongamento passivo dos


músculos quadríceps
O fisioterapeuta ira exercer força
externa, permitindo melhorar o
alongamento e o relaxamento do
paciente.
Manter a posição por 30 a 60

3 - Alongamento posterior da coxa,


glúteo e lombar

Deite-se com as costas no chão ou


colchonete e mantenha as pernas
estendidas, eleve uma das pernas em
direção ao corpo flexionando o joelho
levemente deixe que a perna caia ao
máximo por cima da outra e puxe
com a mão oposta, mantenha os dois
ombros encostados no chão. Deixe o
braço que está relaxado posicionado
acima da linha do ombro e com a
palma da mão para cima.

Manter a posição por 30 a 60


LESÃO MENISCAL
EXERCÍCIOS
ARTROSE OU OSTEOARTRITE DE JOELHO
DEFINIÇÃO
É uma doença de natureza inflamatória e degenerativa das articulações.
Ela é provocada pelo desgaste das cartilagens que revestem as
extremidades ósseas, causando dor e podendo levar a deformidades. A
articulação do joelho é uma das mais afetadas em virtude de sua
capacidade de suportar peso, assim como a coluna vertebral e os quadris.

SINTOMAS
Os pacientes com artrose se queixam de dor, falta de firmeza, estalos
no joelho, rigidez e limitação dos movimentos.

CAUSAS
Envelhecimento, excesso de peso sobre a articulação acometida,
atividades que exijam movimentos repetitivos sobre a articulação
(como saltos) realizados de forma incorreta por um tempo
prolongado, histórico familiar e até o tabagismo são fatores
desencadeantes da artrose.
ARTROSE OU OSTEOARTRITE DE JOELHO
DIAGNÓSTICO
É importante que após a identificação dos sintomas da artrose, o
ortopedista seja consultado para que possam ser realizados exames para
confirmar a alteração e iniciado o tratamento mais adequado com o
fisioterapeuta.

EXERCÍCIOS
ARTROSE OU OSTEOARTRITE DE JOELHO
DIAGNÓSTICO
É importante que após a identificação dos sintomas da artrose, o
ortopedista seja consultado para que possam ser realizados exames para
confirmar a alteração e iniciado o tratamento mais adequado com o
fisioterapeuta.

EXERCÍCIOS
CANELITE
DEFINIÇÃO
Síndrome do estresse tibial medial ou periostite medial da tíbia é
popularmente conhecida como “canelite”. Essa síndrome é uma
inflamação do osso da canela, a tíbia, ou dos tendões e músculos que
estão inseridos nesse osso.

CAUSAS
A canelite é causada por estresse na estrutura da canela, geralmente
decorrente de exercícios físicos de repetição envolvendo as pernas.
"A parte interna da perna, onde está a tíbia, é uma região de grande
sobrecarga devido ao apoio e aos impactos nas corridas e nos saltos"
resultando do uso excessivo dos músculos, tendões e tecido ósseo da
região. Costuma ocorrer em atletas que intensificaram ou alteraram
suas rotinas de treino recentemente.

MICRORROMPIMENTOS
DO TECIDO ÓSSEO E
MUSCULAR
CANELITE
SINTOMAS
A canelite é caracterizada por dor na canela, principalmente na face
interna da perna. Ocorre bastante durante atividades físicas.
Em alguns casos, a canelite pode provocar inchaço e sensibilidade ao
toque, até mesmo na hora de se vestir.

FATORES DE RISCO PARA O SURGIMENTO DA CONDIÇÃO


Maior intensidade do treino ou volume;
Iniciantes no esporte;
Falta de alongamento dos músculos da panturrilha;
Pés Hiperpronados e hipersupinados;
Correr inclinando o tronco para frente;
Tênis inadequado para seu tipo de pisada.

TRATAMENTOS
FASE 1 (Quadro agudo) : Repouso relativo por 2 – 3 semanas
(Substituir os treinos de corrida por bicicleta, simulador de caminhada
ou piscina; Caminhadas caso não traga dor) Antinflamatórios, gelo e
fisioterapia.
Objetivo: Diminuição da dor / Avaliar e tratar fatores causais
Ultrasom / Mobilizações articulares / Liberações miofasciais ( quadril
– joelho – tornozelo e pé se necessário / Alongamentos de mmii (
priorizar gastrocnemio / sóleo / isquiotibiais)/ exercícios isométricos
nas quatros direções / rotina de alongamentos / bandagens
funcionais – knesiotaping
FASE 2 (Retorno aos treinos e prevenção) : Fortalecimento do
tornozelo / Manter alongamentos / Exercícios sensório – motor
(Propriocepção) / Treinos educativos corrida – trote superfícies baixo
impacto – corrida
Objetivo: Retorno ao esporte após melhora da dor. Aumentar
gradativamente os treinos de corrida entre 2 e 6 semanas com
incrementos de 10% à 25% nas cargas por semana
Fortalecimento do tornozelo / exercícios sensório – motor
(Propriocepção) / Treinos educativos corrida – Trote superfícies
baixo impacto – Corrida
CANELITE
CUIDADO: IGNORAR A CANELITE, PODE
LEVAR A UM QUADRO MAIS GRAVE
CHAMADO FRATURA POR ESTRESS
EXERCÍCIOS
FASCITE PLANTAR
DEFINIÇÃO
Fascite plantar ou fasceíte plantar é a inflamação da fáscia plantar. A
fáscia plantar é uma banda espessa de tecido fibroso que se estende
desde o osso do calcanhar até aos dedos dos pés. Esta banda está
recoberta de gordura para absorver choques e suporta a arcada
plantar.

TECIDO INFLAMADO
(FÁSCIA PLANTAR)

SINTOMAS
Dor no calcanhar, tipicamente possui um início insidioso e sem
irradiação. A dor tende a aliviar com a deambulação (andar,
caminhar) e agrava com o repouso prolongado. Habitualmente, as
dores agravam ao fim do dia com o ortostatismo prolongado.
Em alguns casos pode ocorrer algum edema (“inchaço”) do
calcanhar e do tornozelo.
FASCITE PLANTAR
CAUSAS
Obesidade (excesso de peso) - índice de massa corporal (IMC)
maior que 30;
Atividade desportiva em carga (correr, saltar, ballet e dançar), ou
quando as pessoas permanecem por largos períodos de tempo
de pé;
Idade;
Pé cavo/ pé plano/padrões anómalos de marcha;
Diminuição da dorsiflexão do tornozelo (menor que 0º);
Retração dos músculos gastrocnémio-solear e isquiotibiais;
Secundária a doenças inflamatórias sistémicas.

TRATAMENTO
Através de exercícios específicos de alongamento da fáscia plantar
e do tendão de aquiles são uma boa opção no tratamento. O
tratamento fisioterapêutico deve preferencialmente ser realizado
com exercícios que permitam o estiramento (ou alongamento) da
fáscia plantar e do gastrocnémio e solear.
Na fase aguda, a aplicação de gelo (frio) duas a três vezes por dia
diretamente no calcanhar durante 5 a 10 minutos ajuda também a
aliviar as queixas. Note, no entanto, que a aplicação de gelo nas
fases não agudas não traz alivio, devendo neste caso aplicar calor
(água quente, por exemplo) que ajuda no relaxamento dos músculos
e da fáscia.
Nas situações de dor crónica no calcanhar (> 6 meses) refratária aos
restantes métodos de tratamento conservador pode-se associar
terapia por ondas de choque.
Deve usar calçado com sola que permita amortecer os choques, por
norma, solas maleáveis que possibilitem uma melhor absorção dos
impactos com o solo. Isto é, deve evitar o uso de sapatos ou ténis
que possuam uma sola rígida. Deve evitar andar descalço,
principalmente durante a manhã.
FASCITE PLANTAR
EXERCÍCIOS
ENTORSE DE TORNOZELO
DEFINIÇÃO
Geralmente, as entorses no tornozelo ocorrem quando as pessoas
caminham ou correm em superfícies irregulares e o pé vira para
dentro em sua maioria, ou para fora, esticando os ligamentos do
tornozelo além de seus limites e rompendo-os.

SINTOMAS
Em geral, a área sobre o ligamento lesionado fica dolorida e inchada.
Às vezes, as pessoas com um tornozelo torcido apresentam
espasmos musculares — contrações involuntárias dos músculos ao
redor do tornozelo.
A gravidade dos sintomas depende da gravidade da ruptura. Se os
nervos forem danificados, as pessoas podem ter problemas de
perceber onde estão seu pé e tornozelo sem olhar para eles (um
sentido chamado propriocepção).

CAUSAS
Geralmente, as entorses no tornozelo ocorrem quando as pessoas
caminham ou correm em superfícies irregulares e o pé vira para
dentro em sua maioria, ou para fora, esticando os ligamentos do
tornozelo além de seus limites e rompendo-os.
ENTORSE DE TORNOZELO
CAUSAS
Ligamentos frouxos
Músculos fracos
Lesões anteriores
Músculos das pernas fracos
Lesões nervosas
Pisos irregulares: um degrau inesperado, um desnível no piso,
um buraco
Calçado inapropriado: salto excessivamente alto, salto
plataforma
Altos impactos
Pisada supinada causa maior sobrecarga na parte externa,
fazendo com que o pé realize um movimento exagerado “para
fora”
Pisada pronada causa maior pressão na parte interna fazendo
com que o pé realize um movimento exagerado “para dentro”
Movimentos de rotação bruscos
Todas as descrições acima podem causar a perda de equilíbrio
causando a entorse do tornozelo tanto para dentro quanto para
fora.

TIPOS

Entorse em inversão: o pé vira para fora, fazendo com que a planta do pé


fique voltada para o outro pé (inversão), causando dor ao longo do lado
externo do tornozelo.
Entorse em eversão: o pé vira para dentro causando dor ao longo do lado
interno e pode representar uma lesão mais grave para os tendões e
ligamentos.
Entorse em rotação: o tornozelo vira para fora ou para dentro, porém, com
maior amplitude afetando os movimentos de adução e abdução
ENTORSE DE TORNOZELO
GRAUS
A gravidade da entorse de tornozelo varia de acordo com o
comprometimento das estruturas presentes na região afetada e
pode ser dividida em três níveis:
Grau I – leve (distensão) – ligeiro estiramento dos ligamentos, com
formação de edema e presença de dor;
Grau II – moderado – ruptura parcial dos ligamentos e instabilidade
da articulação, com presença de edema e rigidez na movimentação.
Dor de intensidade moderada.
Grau III – grave – ruptura total dos ligamentos e muita instabilidade
no pé, com grande dificuldade para manter-se em pé e dor intensa.
ENTORSE DE TORNOZELO
TRATAMENTO
Entorses leves
A maioria das entorses do tornozelo é leve, não requer tratamento especial e sara bem.
Recomenda-se PRICE. Ele inclui o seguinte:
Proteção: Apoiar o tornozelo com bandagem elástica, uma tala, uma bota especialmente
projetada ou um gesso dependendo da gravidade da entorse
Repouso: não andar apoiado no tornozelo lesionado e usar uma muleta para caminhar
quando necessário
Gelo: colocar bolsas de gelo sobre o tornozelo lesionado
Compressão: comprimir o tornozelo colocando uma fita ou bandagem elástica ao redor
dele e do pé
Elevação: elevar o tornozelo o máximo possível
Costuma-se usar paracetamol para aliviar a dor.
As pessoas conseguem, em sua maioria, começar a caminhar e exercitar-se
imediatamente, desde que usem calçados de apoio.
Entorses moderadas
Entorses moderadas podem ser tratadas com PRICE. Se caminhar for extremamente difícil,
pode-se usar uma tala ou bota para apoio. A maioria das pessoas consegue caminhar e
exercitar-se dentro de poucos dias.
Necessário ajudar a minimizar o inchaço, manter diversos movimentos articulares e
aumentar aos poucos a força dos músculos ao redor do tornozelo (e, desta forma, evitar
futuras entorses).
Entorses graves
Entorses graves requerem assistência médica imediata. Sem tratamento, o tornozelo pode
ficar instável e dolorido.
O tornozelo é imobilizado em gesso removível ou bota. A maioria das pessoas é
encaminhada a um especialista.
A realização, ou não, de cirurgia, é um assunto controverso. A maioria dos especialistas
acredita que a reconstrução cirúrgica de rupturas de ligamentos não é melhor que
tratamento sem cirurgia.
É necessário restabelecer o movimento, fortalecer os músculos e melhorar o equilíbrio
antes que as pessoas voltem a praticar atividades extenuantes. A fisioterapia também pode
acelerar a recuperação.
ENTORSE DE TORNOZELO
EXERCÍCIOS

1. Alongamento 3. Dorsiflexão
para tornozelo com elásticos
2. Propriocepção no
disco de equilíbrio

7. Corrida
parada no jump

4. ficar de 5. Apoio unipodal em


ponta dos pés tábua de equilíbrio 6. Círculos
com o pé

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