Você está na página 1de 15

FACULDADES PESTALOZZI

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


CURSO DE FISIOTERAPIA

Disciplina: TRAUMATOLOGIA

EPICONDILITE
EPICONDILITE

Elaborado por: Jacira Rodriguez


 Definição e Tipologia
 Mídia sobre a Patologia
 Causas e Processo Clínico
 Tratamento
 Considerações Finais
 Bibliografia

Objetivo Geral: Reconhecer Epicondilite Lateral e Medial


Objetivos Específicos:
 Conceituar e diferenciar Epicondilite Lateral e Medial
 Identificar possíveis Causas e Sintomas
 Explicar a importância da Análise Clínica, Teste e Instrumento
de Medida
 Sugerir tratamento em Fisioterapia
FACULDADES PESTALOZZI

O QUE É
EPICONDILITE?

by JACIRA REIS
 ENTESOPATIA: é um distúrbio ou transtorno na inserção
tendinosa ou muscular no osso.

 ENTESITE: é a inflamação localizada na inserção.

 ENTESE é o sítio da inserção de ligamento ou músculo no osso.

 LATERAL - Na inserção de tendões no epicôndilo lateral -


Comprometimento do nervo radial - Cotovelo de tenista

 MEDIAL - No epicôndilo medial. Nervo ulnar - Cotovelo Golfista

COELHO, M.M.B. & REIS, R. J. - Doenças Músculo-Esqueléticas de Origem Ocupacional dos Membros
Superiores. Belo Horizonte. Health. 1998.

SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia. 20ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993.


LATERAL - por esforços excessivos de
extensão do punho e dedos, com o cotovelo
em extensão; supinação do antebraço e
extensão brusca do cotovelo. músculo
extensor radial curto do carpo.

MEDIAL – por estar associada a qualquer


atividade que exija flexão forçada do punho
e arremesso. Flexão brusca do punho e
dedos, com antebraço pronado. músculos
flexo-pronadores.

MAGEE DJ. Cotovelo In: Magee, DJ, editor. Disfunção Músculo-esquelética. 3 ed. São Paulo: Manole;
2002.
 Lateral - alta incidência 35 e 55 anos. Ambos sexos
 É sete vezes mais freqüente que a epicondilite medial.
 Supõe-se: degeneração leve do tecido conjuntivo, em que

vários músculos originam-se de um pequeno ponto ósseo.


 As origens - extensor radial curto do carpo e parte
superficial do Supinador são únicas, e estariam envolvidas
na fisiopatologia desta doença.

AGENTES PATOGÊNICOS - Teorias tentam explicar esta patologia

MICRO-RUPTURA: degenerativa da origem dos músculos –


envelhecimento,
TRAUMÁTICA: trauma direto, esforço repetitivo, ocupação
MULTICAUSAL: fator de risco aditivo

GARDNER E, GRAY DJ, O'RAHILLY R. Anatomia. Estudo Regional do Corpo Humano. 4 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1988.
Braquial, bíceps do braço, braquiorradial,
 pronador redondo e flexor ulnar do carpo
(flexão do cotovelo);
Tríceps Braquial e Ancôneo (extensão do
 cotovelo);
Supinador e bíceps do braço (supinação do
 antebraço);
Pronador quadrado, pronador redondo e
 flexor radial do carpo (pronação do
antebraço).
Flexores do Cotovelo: Braquial e Bíceps do
 Braço
Extensores do Cotovelo: Tríceps Braquial e
Ancôneo

Preensão de chave de fenda, chapiscar. Conduzir veículos - volantes


exijam esforço, transporte de objetos pesados, descascar fios e, outros.
CRITÉRIOS PARA O DIAGNÓSTICO NO EPICONDILO:

L  Dor, irradiação musculatura extensora, intensa e persistente.


A  Agrava-se ao estender o punho contra resistência e pressão
T direta sobre a origem dos tendões.
E  Limitação movimento funcional.
R
 Preensão prolongada com punho estabilizado extensão e
A supinação repetida.
L

 Dor, pode irradiar para o ombro ou a mão.


M  A sobrecarga dos músculos flexor do carpo, palmar longo,
E flexor radial do carpo e pronador redondo, ou a
D digitopressão sobre o epicôndilo , exacerbam os sintomas.
I  A reprodução da dor é a flexão do punho e pronação contra-
A resistência, com o cotovelo em extensão. Poderá haver
L comprometimento do nervo ulnar, próximo epicôndilo medial.
 Medir e quantificar a limitação
dos ângulos articulares;
 Determinar se há disfunção;
 Estabelecer
. um diagnóstico;
 Decidir a intervenção adequada
e documentar sua eficácia;
 Avaliar a recuperação funcional;
 Modificar o tratamento.

MARQUES AP. Ângulos articulares dos membros superiores. In: Manual de Goniometria. 2 ed. São Paulo:
Manole; 2003
 Parte integrante do exame físico: diagnóstico diferencial,
prognóstico e tratamento
 A avaliação da força muscular manual deve ocorrer quando
forem descartadas outras limitações articulares ou
musculares (encurtamentos) dificultam o movimento.

PALMER, LM.; Epler, ME. Cotovelo e Antebraço: In: Palmer, LM.; Epler, ME. Fundamentos das Técnicas de
Avaliação Músculo-esquelética. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000.
continuação
MEDIAL: estende o cotovelo e supina
a mão; vai flexionar o punho contra
resistência do terapeuta.
Os tendões que flexionam o punho
estão fixados ao epicôndilo medial.
Dor no epicôndilo medial suspeitar de
inflamação
Medial: Bíceps
LATERAL: fixar o antebraço em pronação, fechar e estender o punho. Forçar o
punho para flexão contra a resistência do terapeuta. Dor no epicôndilo lateral
suspeitar de epicondilite.

Tenista ( manobra Mill ) Tenista ( manobra Cozen )


HOPPENFELD, S. Exame do Cotovelo. Propedêutica Ortopédica. Coluna e Extremidades. Rio de Janeiro:
Atheneu, 1987 p.35-58
Exames e Correlação da Doença com Atividades da Vida Diária
- Profissionais e/ou Desportivas -

Realizar Anamnese:
 Exame clínico e complementar
 Informar fatores causais
 Investigação da organização
funcional e local do trabalho
 Grau ou intensidade
 Tempo da exposição, mecânicos,
estressantes, etc.

Posição de Função do Cotovelo

Tratamento conservador: Analgésicos, anti-inflamatórios não


hormonais. Relaxantes musculares. Reabilitação.
Fase aguda – crioterapia / cinesioterapia - controle da dor -
manter a amplitude articular.
Fase crônica – eletroterapia / cinesioterapia / diatermia /
parafinas / raios infra-vermelhos / ultra-som,
Objetivo: restauração da função motora, preservação da
flexibilidade, da mobilidade e da força do cotovelo.

Considerações: prevenção ao executar movimentos repetitivos.


Iniciar o tratamento precoce.

ACTAFISIO, Epicondilite Lateral e Medial. Internet. www.google.com.br –capturado em 7 de maio de 2008

Você também pode gostar