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UNIVERSIDADE PAULISTA –

UNIP CURSO DE
FISIOTERAPIA

MARIA EDUARDA ARAÚJO BARROS


R.A:2196059

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS


Semiologia aplicada a
fisioterapia

Brasília – DF
Abril de 2022
MARIA EDUARDA ARAÚJO BARROS
R.A:2196059

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS


Semioogia aplicada a fisioterapia

Relatório das aulas práticas apresentado


ao curso de fisioterapia da universidade
paulista como parte de requisitos
necessários a obtenção da disciplica de
semioogia aplicada a fisioterapia.

Brasilia – DF
Abril de 2022
INTRODUÇÃO

A Semiologia é o estudo dos sinais e sintomas de alguma doença, ou condição


do paciente. Sinais são aqueles que percebemos ao observar o paciente, como
hematomas, os sintomas já são dados obtidos pela fala do paciente. Estudamos a
semiologia para dar um diagnóstico e saber qual tratamento será melhor em cada caso.
Dentro da semiologia, além dos sinais e sintomas, também é impotante fazer a
avaliação de forma geral, a famosa amnese, com dados do paciente como sexo, idade,
profissão, entre outros dados importantes na coleta, pois tudo influencia.
Durante nossas aulas práticas, usamos instrumentos como goniômetro para
medir ângulos, fita métrica para perimetria, lápis ou caneta para fazer marcações.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Aula 1 - Roteiro

TÍTULO DA AULA: Semiologia do complexo articular do ombro e do cotovelo

No primeiro momento da nossa aula, vimos a importância da anamnese, como


seguir e do que é compsota uma avaliação. Conhecer os sinais e sintomas nos dá ideias
e hipóteses sobre o que pode estar acontecedo com o paciênte, se é uma lesão, doeça
ou doença cronica.
60% da ficha de avaliação é composta pela anamnese, 30% do exame físico,
10% dos exames complementares, todo esse conjunto de informações é o que vai
determinar um diagnóstico mais preciso. O diagnóstico correto depende da anatomia
funcional, de uma anamnese precisa com dados e informações corretas, conhecimento
da patologia, testes estimulantes, palpação, sinais e sintomas, observação e
conheciento dos mecanismos de lesão, além de diagnóstico por exame de imagens,
quando houver.
A comunicação entre paciente e examinador é o ponto mais importânte para um
bom atendimento. Ter um bom relacinamento com os pacientes e acompanantes
garante à eles uma confiança.
Durante a anamnese observamos dois tipos de linguagens sendo elas a
linguagem não verbal do paciente, que é caracterizada pela observação postura
apresentada, aparência, expressão facial e dificuldade motora do paciente. A outra
liguagem é a linguagem verbal, onde vemos a fluência, orientação e memória do
individuo.
Começamos a anamnese com a história clínica do paciente, datas, ordem
cronológica dos fatos apresentados pelo pciente, os dados pessoais como nome
completo, profissão, idade, sexo, queixa principal, história da moléstia atual (HDA),
história da moléstia pregressa (HDP), histórico clínico familiar, hábitos de vida. Devemos
observar e examinar os sinais vitáis, e fazer exame físicos como inspeção, palpação
goniometria e força muscular.
Na primeira prática de nossa aula, vimos sobre ombro, e que na inspeção
devemos observar pontos importântes como deformidades da coluna torácica e cervical,
posição, simetria e mobilidade da escápula, se existe escoliose e sifose, osteocondose
vertebral ou doenças genéricas, como deformidade de Sprengel. Devemos observar se
existem alterações no relevo muscular, que podem revelar atrofia do músculo
supraespinal, infraespinal, deltóide e redondo menor, que estão relacionados com lesão
dos nervos axilar e supraescapular, ou hipotrofias musculares de desuso. Outro ponto a
se observar é a possibilidade de escapula alada, que aparece em lesões primarias do
músculo serrátil anterior, por conta de lesões tramáticas ou inflamatórias do nervo
torácico longo. Também vemos lesões primárias ou secundárias do músculo.
Fizemos a inpeção estática, onde observamos a assimetria cervical, torácica e da
escápula, observamos deforidades e trofismo muscular. Palpamos a articulação
esternoclavicular, a clavicula, acrômio, processo coracóide, sulco intertubercular,
espinha da escápula, borda medial, ângulo inferior, borda medial da escápula.
Com o auxilio de uma fita métrica, fizemos a perimetria no braço, comparando em
duas regiões, sendo uma 5cm abaixo do acrômio e a segunda 5cm abaixo do epicôndilo.
Após a palpação e perimetria, vimos sobre os testes de força muscular. É
importante pedir ao paciente para fazer os movimentos que precisamos sozinhos
primeiro, depois com nosso auxílio testando a força. Os graus de força são 5, sendo 0 é
a paralisia total do musculo, grau 1 uma pequena contração do músculo, sem
movimentação, grau 3 movimento, mas incapaz de vencer a gravidade, grau 4 vence a
gravidade e movimenta, grau 5 movimenta, vence a gravidade e uma pequena
resistencia, grau 5 força normal. Fizemos esse texte na flexão de ombro, onde os
músculos avaliados são o deltóide anterior, coracobraquial, bíceps braquial e peitoral
maior. A posição do paciente deve ser sentado com coluna ereta, e aresistência deve
ser na região distal do umero.
Na extenção de ombro, avaliamos os musculos grande dorsal, deltide
posterior,redondo maior e o triceps braquial. Paciente em posicão de decubito ventral,
braços ao lado e ombro em rotação interna. A resistência deve ser também na região
distal do umero, acima do cotovelo.
Na abdução do ombro, avaliamos o deltóide médio, supraespinal e bíceps
braquial. O paciente fica sentado e os braços ao longo do corpo. Resistência na região
distal do umero.
Já na rotação interna, avaliamos o subescapular, peitoral maior, grande dorsal,
redondo maior. Paciente em posição de decubito ventral, com a cabeça voltada para o
lado que será testado, o ombro abduzido a 90 graus e o antebraço deveria ser mantido
suspenso. A resistência será na prega do punho.
É importante fazer essa avaliação nos dois membros, para ver as diferenças
semelhanças. Além da goniometria, para media a angulação das articulações.
Após essa avaliação de força e mobilidade articular, fazemos os testes especiais,
que são testes complementares para concluir um diagnóstico
Aula 1 - Roteiro 2

Punho e Mão
Nessa prática podemos começar observando que o punho é formado por 8 ossos
do carpo que tem como atuação espaçadores do antebraço e mão. A articulação
radiocárpica (condilóide) e as varias articulações intercarpianas (deslizantes) constituem
o complexo articular do punho.
Na inspeção estática podemos observar três modos: artrite reumatoide, que pode
afetar várias articulações, a fratura ou hematoma e o edema. A respeito da observação
da pele é fundamental atentar a coloração, hematomas, escoriações, feridas, pelos,
glândulas e calosidades. Avaliamos também os traumas sofridos atraves de fraturas e
luxações, além das deformidades (congenitas, degenerativas, traumáticas e tumorais).
Na goniometria colocamos o goniômetro sobre a fase medial da ulna, o braço
fixo fica na fase medial da ulna, já quando é móvel deve ficar sobre a superfície medial
do quinto metacarpo e medial do úmero o eixo. Ressaltando que a amplitude angular é
0° - 70°.
Na palpação, sentimos os processos estiloide da ulna e do rádio, além da artéria
radial e dos tendão dos flexores.
Para a identificação da tabaqueira anatômica, observamos os tendões que tem
entre os músculos: extensores longo e curto dos polegares e abdutor longo do polegar.
Vimos a cerca do desvio radial do punho, que é na amplitude da articulação de
0° - 20°, que o braço fixo do goniômetro deve ser posto sobre a região posterior do
antebraço, na direção do epicôndilo lateral, o móvel fica sobre a superfície dorsal do
terceiro metacarpo e o eixo sobre a região radiocarpal.
Na avaliação dos movimentos articulares do punho e das mãos temos: flexão de
85°, extensão 85°, desvio ulnar 45° e desvio radial 15°.
Avaliamos na aula que os extensores radiais longo e curto do carpo, além do
flexor radial do carpo são os principais músculos responsáveis pelo desvio radial, já pelo
desvio ulnar são o extensor e flexor ulnar do carpo.
Na perimetria do punho utilizamos a fita, passando em torno do punho de baixo
para cima na porção do antebraço.
Vimos no teste de Finkelstein, que a presença de tenossinovite De Quervain é
uma inflamação dos tendões do adulto longo do polegar e extensor curto do polegar. O
procedimento se deu ao pedir ao paciente para cerrar os punhos com o polegar fletido
na superfície palmar e forçar o punho medialmente, caso haja dor o teste é positivo. Já
no teste do pinçamento é pedido ao paciente para fazer uma pinça encostando a ponta
do dedo indicador com o polegar, caso não consigo realizar o resultado é positivo, onde
o objetivo é avaliar a integridade do membro interósseo anterior. E também o teste de
Phalen, cujo objetivo é avaliar a integridade do nervo mediano e o teste é feito
flexionando por 60 segundos ambos os punhos aproximando um do outro, teste é
positivo caso ocorra reprodução dos sintomas na região do nervo mediano.

Aula 2 - Roteiro 1

Joelho
A partir dessa prática, podemos vimos que o joelho é a maior articulação sinovial
do corpo, divididas em tibifemoral e patelofemoral. Observamos que na flexão pode
haver problemas de ligamentos e meniscais e na extensçao problemas de fraturas
articulares e rupturas ligamentares.
Avaliamos que na inspeção estática deve-se observar assimetrias, trofismo
muscular e deformidadades, tento vistas lateral e medial, anterior e posterior.
Na palpação sentimos na parte anterior o tendão quadricipital, ligamento colateral
tibial, ligamentos patelofemorais, tendão patelar, ligamento colateral fibular, tendões da
pata de ganso e quadríceps e na parte posterior o tendão do bíceps femoral, a fossa
poplítea, flexores de joelho e músculo gastrocnêmio.
Na avaliação dos movimentos ativo e passivo do joelho fizemos a flexçao passiva
e a extensão do joelho. Na goniometria o angulo foi de 0° - 140° e 140° - 0°.
Na parte dos flexores do joelho o paciente fica decúbito ventral, estabilizando a
coxa. O paciente flexiona o joelho em 90°, onde o restante do movimento é ajudado pela
gravidade e nos extensores do joelho o decúbito lateral, sendo que a extremidade deve
ser testada com flexão de joelho, estabilizando a coxa acima do joelho e o paciente
estende o joelho através da amplitude do movimento.
Os testes realizados fora o de gaveta anterior e posterior, onde o paciente em
decúbito dorsal com o joelho flexionado no angulo de 90 graus e pé apoiado, enquanto
seguramos firmemente a extremidade proximal da tíbia com as duas mãos, puxando
para frente e empurrando para trás, resultado é positivo quando se observa movimento
excessivo. Também fizemos o teste de Lachman, onde o paciente fica em decúbito
dorsal com o joelho fletido a 15 graus e nós estabilizamos o fêmur distal com a mão e
envolve a parte posterior da tíbia com a outra, fazendo uma força de translação anterior
da tíbia. Quando se nota maior deslocamento anterior da tíbia ao lado afetado o
resultado é positivo. Por fim o teste de Mc Mussaray, onde o paciente ficou em decúbito
dorsal, enquanto realizamos a flexão completa do joelho, para depois rodar mediamente
e lateralmente e estender.
Tornozelo e pé
Vimos que o tornozelo é formado pela articulação talocrural e os ossos que
compõe são a tíbia, fíbula e tálus. Já o pé é dividido em: retropé, mediopé e anteropé.
Na inspeção estática podemos observar assimetrias, trofismo muscular e
deformidades, da visão lateral, anterior e posterior do pé.
Na perimetria do tornozelo avaliamos com o propósito para projetos de calçados
e aparelhos que fisioterápicos, deixando o avaliado sentando com os pés afastados e
peso igualmente distribuído em ambas as pernas onde ficamos agachados do lado
direito do avaliado, posicionando a fita métrica no ponto de menor circunferência do
tornozelo, imediatamente acima dos maléolos medial e lateral.
Na goniometria a inversão é 0 - 60 graus, já na eversão foi de 0 - 30 graus.
Realizamos a avaliação de força com o teste de resistência do tríceps sural.

Aula 2, roteiro 2

Coluna vertebral e da articulação temporomandibular

Avaliamos na classificação das curvaturas a convexidade (anterior) e


convavidade (posterior) chamada de lordose, além da convexidade (posterior) e
convavidade (anterior) chamada de cifoses.
Vimos na articulação teporomandibular que é composta pela fossa mandibular do
temporal, superiormente, articulando-se com o processo condilar da mandibula
inferiormente.
Inspeção e palpação sentimos a boca discretamente aberta, lábios próximos um
do outro e dentes não ficaram em contato, traduzindo a posição de repouso, já na
congruência máxima podemos observar os dentes cerrados. Na abertura máxima da
boca, o padrão capsular corresponde à limitação da abertura bucal em ADM máxima.
Sentimos na palpação posterior nos processos espinhosos das vértebras cervicais que
é muito proeminente se forem realizados movimentos delicados de flexo-extensão da
cabeça.
Na avaliação da mobilidade cervical no plano de flexão, vimos que a amplitude
articular é de 0 a 65 graus, onde o avaliado fica sentado ou em pé, de costas para nós
avaliadores. O braço fixo do goniômetro, o nível do acrômio e paralelo ao solo, no
mesmo plano transverso do processo espinhoso da sétima vértebra cervical, já no braço
movel do goniômetro, ao final do movimento colocá-lo dirigido para o lóbulo da orelha.
Tomamos algumas precauções, onde as principais foram evitar a flexão do tronco, a
rotação e flexão lateral da coluna.
Já no plano de extensão, amplitude articular é de 0 a 50 graus, onde vimos que
a posição ideal é a sentada ou em pé, de costas para nós avaliadores. O braço fixo do
goniômetro, o nível do acrômio e paralelo ao solo no mesmo plano transverso do
processo espinhoso da sétima vértebra cervical. Já no braço móvel do goniômetro, ao
final do movimento, colocar dirigido para o lóbulo da orelha. Devemos evitar a flexão de
tronco, a rotação e flexão lateral da coluna cervical.
Avaliamos a força muscular através do teste de Sarensen, onde a nota de corte
para os pacientes que apresentaram dor ou não de 28 e 29 segundos.
Observamos nas funções musculares abdominais os diferentes tipos de graus,
começando pelo esboço, onde os braços ao longo do corpo, apenas a cabeça se eleva
da maca. O fraco, onde os braços atrás da cabeça, flexão de tronco até a parte superior
da escapula perder contato com a maca. Solicitamos a sustentação de 1 a 10 segundos.
O regular, onde os braços ao longo do corpo e flexão de tronco completa até que a
escapula perca o apoio na maca. Solicitamos a sustentação de 10 a 20 segundos. O
bom, onde os braços cruzados sobre o tronco e flexão de tronco completa até que a
escapula perca o apoio na maca. Solicitamos a sustentação de 15 a 20 segundos. Por
fim, o normal, onde as mãos atrás do pescoço e flexão de tronco completa até que a
escapula perca o apoio na maca. Solicitamos sustentação de 20 a 30 segundos.
Realizamos a resistência do core, onde o tempo ideal é de 58 segundos.
Fizemos alguns testes, começando pelo de Compressão, onde a posição é
sentada. Começamos ficando atrás do avaliado, com os cotovelos apontados para os
ombros, aplicamos uma força na direção inferior (descendente) pelo topo da cabeça do
paciente. Na reprodução de dor ou dor irradiada é sinal de positividade.
Realizamos também o teste de Spurling, onde o paciente ficou na posição
sentado e assumiu uma posição de flexão lateral. Começamos aplicando uma
resistência em direção inferior no topo da cabeça. É sinal de positividade quando há dor
e dor irradiada.
Realizamos também o teste de Apley, onde a posição é sentada. Onde
observamos a palpação do pulso através da artéria radial do paciente. Após realizada
uma abdução de 30 graus associada a uma hiperextensão do membro superior.
Mantendo o braço do paciente nessa posição observamos se o pulso apresenta igual
ou diminuindo.
Na inspeção e palpação sentimos a abertura, um arco de movimento de 40 a 45
mm, dentro do padrão de normalidade. Já na lateralidade, consideramos a relação do
movimento de 4 para 1, sendo cada 4 mm de abertura e 1 mm de lateralidade.
Avaliamos nos movimentos articulares a ação simultânea dos pterigóideos e na
retração, a ação simultânea dos músculos temporais bilateralmente.

CONCLUSÃO
As aulas apresentadas nos dias 26/03/2022 e 02/04/2022 nos deu a possibilidade
de colocar em práticas com nossos colegas de sala, exercícios e testes que serão
necessários com nossos futuros pacientes, o que foi muito importante e fundamental
para nossa formação como futuros fisioterapeutas. Vimos a importância de estar sempre
estudando anatomia, revisando e colocando os testes de avaliação em prática, para na
frente podermos prestar um atendimento, tratamento de confiança e a nível para nossos
pacientes.
Referências Bibliografica

Cazarini Júnior, Claudio. Semiologia aplicada à Fisioterapia / Claudio Cazarini Júnior,


Diego Galace Freitas. - São Paulo: Editora Sol, 2020. 220p., il.
CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO

ITEM CRITÉRIOS PONTUAÇÃO


▪ Apresentar o contexto no qual serão
discutidas as experiências realizadas
em aula. A abordagem deverá
INTRODUÇÃO 4,0
descrever os aspectos gerais, indicando
o contexto que será trabalhado.
▪ Clareza, precisão de linguagem.
▪ Citação de referências.
▪ Descrever os resultados por roteiros,
indicando as informações relacionadas
RESULTADOS aos aspectos analisados.
5,0
E DISCUSSÃO ▪ Relacionar os achados à teoria,
referenciando-os.
▪ Reflexão, raciocínio.
▪ Citação de referências.
▪ Listagem, em ordem alfabética ou por
citação no texto, das obras utilizadas.
REFERÊNCIAS 1,0
▪ Seguir determinação das normas da
ABNT.

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