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UNIPÊ

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA

Allana Celia, Carlos Roberto, Debora França, Francyellen Rodrigues, Julia


Gabriela, Laís Alves, Maria Eduarda Goes, Thaís Helena e Thialy Pontes.

TRABALHO
DE
BIOMECANICA

João Pessoa, 2022.


Sumario

1. Podoscopia
2. Plantigrafia
3. Ângulo Q
4. Valgo dinâmico
5. Referencias
Podoscopia
Podoscopia é a ciência que trata da identificação humana através das impressões da sola
dos pés. A podoscopia é utilizada com maior frequência pelas maternidades, na identificação
dos recém-nascidos, e também usado no confronto de impressões podoscópicas encontradas
em locais de crime.

Com a finalidade de identificação a coleta de impressões plantares, podemos dividir a planta


dos pés em cinco regiões, são elas:
1- Região do grande artelho, dedão.
2- Região do segundo ao quinto artelho.
3- Região fibular, lado externo do pé.
4- Região tibial, lado interno, arco do pé.
5- Região do calcanhar.
Plantigrafia
Os pés são um elemento importante da estrutura do corpo, principalmente para postura.
Os arcos plantares são essenciais para o correto alinhamento dos membros inferiores,
promovendo adaptações às irregularidades do solo e absorvendo as cargas corporais além das
funções sensitivas que são importantes para proteção e orientação do membro inferior.
Qualquer distúrbio que afete o pé pode alterar a biomecânica corporal.
Dessa forma, alterações podais podem ser responsáveis por causar desequilíbrios posturais,
por isso se faz necessário saber se os pés estão sofrendo ou gerando alterações e realizar uma
avaliação criteriosa, visto que está sujeito à diversas patologias.
Existem algumas formas de avaliação clínica dos pés e equipamentos que são conhecidos
e utilizados por diversos profissionais da saúde, que fornecem informações para classificar o
tipo de pé. Dentre eles temos a plantigrafia. A plantigrafia é a impressão grafada em papel das
superfícies plantares dos pés com a carga do peso corporal.
Para realizar uma plantigrafia é utilizado um plantígrafo que consiste em um aparelho que
possui duas pranchas retangulares que ficam no meio de uma lâmina de borracha estruturada
na face interior em quadrados preenchidos por quadrados menores. Ali é aplicada a tinta solúvel
a água.
Na parte de borracha é onde ficam as informações sobre a pressão para identificar o tipo de
pé e seu alinhamento. Essa estrutura da borracha permite que a informação das pressões,
impressão feita com a tinta, seja usada para a identificação do tipo de pé, pé plano, pé cavo ou
pé neutro, e no alinhamento do pé, pronador, supinado ou neutro.
A plantigrafia também fornece dados fundamentais para a prescrição e confecção de
palmilhas posturais que consistem em peças para os pés projetadas para reduzir ou corrigir
desequilíbrios tônicos, reduzir a assimetria e melhorar a distribuição de peso sobre o pé.
Ângulo Q
A investigar a relação entre o ângulo-q e intensidade da dor anterior no joelho, capacidade
funcional, valgo dinâmico de joelho e torque abdutor do quadril em mulheres com síndrome
da dor patelofemoral (SDPF).
Participaram do estudo 22 mulheres com SDPF. O ângulo-q foi avaliado pela goniométrica,
as participantes foram posicionadas em decúbito dorsal com joelho e quadril estendido e
quadril e pé em rotação neutra. A intensidade da dor anterior do joelho foi avaliada pela escala
visual analógica de dor e a capacidade funcional com a escala de dor anterior no joelho. O
valgo dinâmico foi avaliado pelo ângulo de projeção no plano frontal do joelho (APPF),
registrado com câmera digital durante step down, e o pico de torque dos abdutores do quadril
com dinamômetro manual.
O ângulo-q não apresentou correlação significativa com a intensidade da dor no joelho (r
= −0,29; p = 0,19), capacidade funcional (r = −0,08; p = 0,72), ângulo de projeção no plano
frontal do joelho (r = −0,28; p = 0,19) e pico de torque isométrico dos músculos abdutores (r
= −0,21; p = 0,35).
O ângulo-q não apresentou relação com a intensidade da dor, capacidade funcional, ângulo
de projeção no plano frontal do joelho e pico de torque dos abdutores do quadril em pacientes
com SDPF.
Valgo dinâmico
Valgo no joelho é uma modificação na estrutura do mesmo, que pode ser articular ou
muscular e que vai fazer com que ele seja “projetado” internamente. Há uma rotação interna
dos joelhos. No caso do valgo dinâmico, o joelho não possui, em posições estáticas,
características de valgo. Porém, em movimentos como a flexão do joelho, ele “gira”
internamente.
Valgo dinâmico é uma condição que ocorre quando o atleta ou corredor tem os joelhos
posicionados para dentro durante o movimento. De fato, os joelhos podem até encostar um no
outro, durante o movimento. No caso, temos um problema menos intenso do que o joelho em
valgo, porém, se não houver tratamento, o problema se torna grande com o passar do tempo.
O valgo dinâmico é um problema de fortalecimento e equilíbrio entre tensão e alongamento
muscular. Por isso, todo o tratamento é feito com base em exercícios de força.
Aula prática em sala
Referencias
http://www.papiloscopia.com.br/estudo_das_papilas.html
Noções básicas da papiloscopia forense | Jusbrasil
CANTALINO, J.L. Ribeiro; MATTOS, H. Moraes. Análise das impressões plantares
emitidas por dois equipamentos distintos. ConScientiae Saúde, v.7, n. 3, p. 367 – 372, jul.
/set. 2008.
Ângulo Q e os desvios Valgum e Varum - CPAQV
www.cpaqv.org/cinesiologia/anguloq.pdf
https://www.clinicadojoelho.med.br/angulo-q
Valgo dinâmico: O que é, sintomas, diagnóstico e tratamento - Especialista do Joelho | Dr.
Adriano Leonardi
Valgo dinâmico: entenda essa postura de corrida e suas consequências | saúde | ge
(globo.com)
https://www.institutotrata.com.br/valgo-dinamico e treinomestre.com.br

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