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A era das
revoluções. Rio de Janeiro: Editora
Paz e Terra, 1977.
Problema de pesquisa: explicar triunfo dos elementos de uma nova
economia e sociedade; “não a evolução do gradual solapamento que
foram exercendo em séculos anteriores, minando a velha sociedade,
mas sua decisiva conquista da fortaleza”.
Qualquer que tenha sido a razão do avanço britânico, ele não se deveu
à superioridade tecnológica e científica.
A educação inglesa era uma piada de mau gosto, embora suas
deficiências fossem um tanto compensadas pelas duras escolas do
interior e pelas universidades democráticas, turbulentas e austeras da
Escócia calvinista, que lançavam uma corrente de Jovens
racionalistas, brilhantes e trabalhadores, em busca de uma carreira no
sul do país: James Watt, Thomas Telford, Loudon McAdam, James Mill.
Sistema de educação primária com os quaker Lancaster (e, depois
deles, seus rivais anglicanos); espécie de alfabetização em massa
elementar e realizada por voluntários, no princípio do século XIX,
[...] selando para sempre a educação inglesa com controvérsias
sectárias. Temores sociais desencorajavam a educação dos pobres.
O primeiro e talvez mais crucial fator que tinha que ser mobilizado
e transferido era o da mão-de-obra, pois uma economia industrial
significa um brusco declínio proporcional da população agrícola e
um brusco aumento da população não agrícola, e quase certamente
um rápido aumento geral da população, o que portanto implica, em
primeira instância, um brusco crescimento no fornecimento de
alimentos, principalmente da agricultura doméstica [...].
O vasto aumento na produção, que capacitou as atividades agrícolas
britânicas na década de 1830 a fornecer 98% dos cereais consumidos
por uma população duas a três vezes maior que a de meados do
século XVIII, foi obtido pela adoção geral de métodos descobertos no
início do século XVIII [...].