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Material de Apoio

História
Prof. Walter Solla & Daniel Gomes

REVOLUÇÃO FRANCESA (PARTE II)


3ª FASE DA REVOLUÇÃO: A REPÚBLICA TERMIDORIANA (1794-1795) E O DIRETÓRIO (1795-
1799) – PACIFICAÇÃO OU MOMENTO DE RETROCESSO SOCIAL E CRISE GERAL DA REVOLUÇÃO?
• Girondinos moderados voltaram a fazer parte da Convenção, ao mesmo tempo em que os
jacobinos foram expulsos.
• Fim do terror, volta do voto censitário (ideia de que democracia leva à tirania da maioria),
volta da escravidão nas colônias, fim do tabelamento de preços (volta o liberalismo econômico), fim
do Culto ao Ser Supremo, abandonam ideias como imposto progressivo.
• Separação entre Igreja e Estado.
• Repressão dos movimentos (da elite e dos camponeses) pela volta da monarquia
• Conspiração dos Iguais, liderada por Graco Babeuf (1760-1797) - a criação de um partido de
vanguarda, o fim do direito de herança, a partilha de bens e uma sociedade rural comunal –
repressão.
• Constituição do ano III, a terceira da Revolução: retorno ao voto censitário, entregando o
executivo a um colegiado de 5 Diretores, de onde provém o nome Diretório.
• Situação: revoltas à esquerda e à direita, crise econômica (França mais pobre que no início
da revolução), diretores com fama de medíocres e corruptos. Rússia, Império Turco, Inglaterra e
Áustria se uniam para nova invasão contra a França, a II Coligação.
• Estopim do golpe: na primavera de 1800, haveria novas eleições e tudo indicava uma futura
vitória de jacobinos e realistas.
O GOLPE
9 de novembro de 1799, o 18 Brumário, o Conselho dos anciãos (uma parte do governo) delegou
poderes a Napoleão para comandar tropas parisienses
Luciano Bonaparte, irmão de Napoleão, mandou prender os deputados que se opunham a
Bonaparte, acusando-os de tentativa de assassinato e aliança com a Inglaterra. À noite, um grupo
de deputados instituía uma comissão de três cônsules, o Consulado, para governar a França:
Napoleão Bonaparte, Sieyès e Roger Ducos
Uma proclamação do consulado dizia
“Cidadãos, a revolução acabou”

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Quais os legados da Revolução Francesa?


 Revolução Burguesa: “criou, dentro da França, as condições que possibilitaram o
desenvolvimento da livre concorrência, a exploração da propriedade fundiária parcelada, a
liberação da força produtiva industrial da nação e, fora das fronteiras da França, varreu do mapa
todas as instituições feudais” Karl Marx
 Centralização: com a Revolução, o governo central, por mais que fosse democrático, acabou
com as autonomias locais, centralizou a cobrança de impostos, uniformizou as leis, aumentou
imensamente o número de servidores públicos, em suma, aumentou o aparelho estatal. Por isso,
Alexis de Tocqueville defende que a Revolução Francesa aperfeiçoou a centralização iniciada pelo
absolutismo e criou uma nova nobreza, a burocracia, e um novo absolutismo, o democrático, no
qual o centro comanda tudo, as partes da nação são ceifadas e nossa individualidade reprimida.
Não é a toda que, terminada a Revolução, ascende o governo centralizado de Bonaparte.

ERA NAPOLEÔNICA (1799-1815)


Introdução
• Primeiro mito secular do mundo moderno. Leia o texto abaixo:

Veja, em alguns trechos selecionados, como o brilhante historiador Eric Hobsbawm retrata
Napoleão em seu clássico A Era das Revoluções (1789-1848). Note também que, com elegância
e estilo, Hobsbawm termina o texto com uma fina ironia sobre o real caráter das reformas
napoleônicas:
“(...) Nascido em 1769, ambicioso, descontente e revolucionário, subiu vagarosamente na
artilharia, um dos poucos ramos do exército real em que a competência técnica era indispensável.
Durante a Revolução, e especialmente sob a ditadura jacobina, que ele apoiou firmemente, foi
reconhecido como um soldado de dons esplêndidos e muito promissor. (...) O poder foi meio
atirado sobre seus ombros e meio agarrado por ele quando as invasões estrangeiras de 1799
revelaram a fraqueza do Diretório e a sua própria indispensabilidade. Tornou-se primeiro cônsul,
depois cônsul vitalício e Imperador. E com sua chegada, como que por milagre, os insolúveis
problemas do Diretório se tornaram solúveis. Em poucos anos a França tinha um Código Civil,

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uma concordata com a Igreja e até mesmo o mais significativo símbolo da estabilidade burguesa
– um Banco Nacional. E o mundo tinha o seu primeiro mito secular. (...) Como homem ele era
inquestionavelmente muito brilhante, versátil, inteligente e imaginativo, embora o poder o
tivesse tornado sórdido. Como general, não teve igual; como governante, foi um planejador chefe
e executivo soberbamente eficiente e um intelectual suficientemente completo para entender e
supervisionar o que seus subordinados faziam. (...) Pois o mito napoleônico baseia-se menos nos
méritos de Napoleão do que nos fatos, então sem paralelo, de sua carreira. Os homens que se
tornaram conhecidos por terem abalado o mundo de forma decisiva no passado tinham
começado como reis, como Alexandre, Carlos Magno ou Júlio César, mas Napoleão foi o "pequeno
cabo" que galgou o comando de um continente pelo seu puro talento pessoal. Todo jovem
intelectual que devorasse livros, como o jovem Bonaparte fizera, escrevesse maus poemas e
romances e adorasse Rousseau poderia, a partir daí, ver o céu como o limite e seu monograma
enfaixado em lauréis. Todo homem de negócios daí em diante tinha um nome para sua ambição:
ser – os próprios clichés o denunciam – um "Napoleão das finanças" ou da indústria. Todos os
homens comuns ficavam excitados pela visão, então sem paralelo, de um homem comum que se
tornou maior do que aqueles que tinham nascido para usar coroas. Napoleão deu à ambição um
nome pessoal. (... ) Para os franceses ele foi também algo bem mais simples: o mais bem-sucedido
governante de sua longa história. Triunfou gloriosamente no exterior, mas, em termos nacionais,
também estabeleceu ou restabeleceu o mecanismo das instituições francesas como existem até
hoje. Os grandes monumentos de lucidez do direito francês, os Códigos que se tornaram modelos
para todo o mundo burguês, exceto o anglo-saxão, foram napoleônicos. A hierarquia dos
funcionários, das cortes, das universidades e escolas foi obra sua. As grandes "carreiras" da vida
pública francesa, o exército, o funcionalismo público, a educação e o direito ainda têm formas
napoleônicas. (...) Ele destruíra apenas uma coisa: a Revolução Jacobina, o sonho de igualdade,
liberdade e fraternidade, do povo se erguendo na sua grandiosidade para derrubar a opressão.
Este foi um mito mais poderoso do que o dele, pois, após a sua queda, foi isto e, não a sua
memória, que inspirou as revoluções do século XIX, inclusive em seu próprio país.”

1. O CONSULADO (1799-1804)

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1. A. Triunvirato de Cônsules: Napoleão Bonaparte, Abade de Sieyès e Roger Ducos,


provisoriamente, e, após a Constituição, Napoleão, Cambacérès e Lebrun – promessa: “repor a
ordem social no lugar do caos inseparável das revoluções”. Bonaparte = primeiro-cônsul.
1. B. Ditadura Consular: “a autoridade vêm de cima e a confiança de baixo”.

Bonaparte = fazer leis, dirigir a diplomacia e nomear ministros, altos funcionários e juízes.
Combate = à esquerda (como as revoltas jacobinas) e à direita (como as revoltas monarquistas).

Por um lado = garantiu aos camponeses as terras expropriadas da nobreza durante a Revolução.

Por outro lado = deu anistia aos nobres emigrados, autorizando o retorno destes antigos
aristocratas ao país.

“O governo napoleônico representa uma versão administrativa do Terror” Karl Marx1


1. C. Economia: Sociedade de Fomento à Indústria.
1. D. Religião: “uma sociedade sem religião é como um barco sem bússola” – 1801: Concordata
com a Igreja Católica e o papa Pio VII
1. E. Política Externa: Paz de Amiens, em 1802 (a paz, que durou pouco menos de 15 meses,
mostrou-se apenas uma pausa, para que a França se reestruturasse e montasse um novo exército
para avançar sobre a Europa).
1. F. Banco da França - franco germinal
1. G. Racismo: no contexto da guerra de independência do Haiti, mantém escravidão nas
colônias, proibiu militares negros de morar em Paris e barrou os casamentos entre brancos e negros
1. H. Código Civil Napoleônico - diploma legal que agrupou e sistematizou as normas jurídicas,
editadas para regular direitos e obrigações de ordem privada - liberdades individuais, direito à
propriedade privada, igualdade perante a lei, subordinação da mulher ao homem, além de proibir
greves, sindicatos e restabelecer a escravidão nas colônias. De seus 2.000 artigos, 800 tratam da
propriedade e apenas 7 do trabalho; em disputas judiciais sobre salários, é a opinião do patrão, e
não do empregado que deve ser levado em conta.
1. I. Ensino: Escolas Politécnicas – noção tecnocrata de ensino
• Após os conturbados anos de revolução, portanto, a paz parecia voltar ao lar dos franceses

1 Por que Robespierre é lembrado como terrorista e Napoleão, que defendeu a escravidão e matou muito mais, é lembrado como “grande herói”?

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“A paixão pelo bem-estar é como que a mãe de toda a servidão” Alexis de Tocqueville, criticando
processos como este.
• 1802: Nova Constituição – Napoleão: Cônsul Vitalício e Único.
• 1803 os ingleses, junto a um grupo de monarquistas franceses, articularam a Conspiração de
Cadoual, visando restaurar os Bourbon na França. Com isso, Napoleão alegou a necessidade de
centralização do poder - Um plebiscito referenda Napoleão como imperador da França, em 1804.

O que é o bonapartismo? “Antes de mais nada, o conflito de classe com o proletariado tornou-
se de tal modo agudo que a classe dominante, para garantir a sobrevivência da ordem burguesa,
se vê obrigada a ceder seu poder político a um ditador que, com seu "carisma" e com os
instrumentos de um despotismo não mais tradicional, isto é, não fundado na sucessão legítima,
seja capaz de reconduzir à disciplina a classe dominada (...) O despotismo que caracteriza o poder
bonapartista não só torna mais fácil uma política de tipo expansionista, por não ser contido pelos
mecanismos internos de controle liberal e democrático, como é também levado, por natureza, a
uma política desse gênero, porque um sistema despótico produz inevitavelmente fortes tensões
internas, por via das quais se tende a buscar uma válvula de escape no exterior, numa política de
prestígio e de aventuras militares. – Texto retirado do Dicionário de Política, de Norberto Bobbio.
É como se a única coisa capaz de salvar a sociedade capitalista burguesa, no fim das contas, seja
o autoritarismo, o exército e a traição das promessas liberais desta própria sociedade capitalista.
Tudo foi feito em nome da família, a ordem, da religião e da propriedade. Nas palavras de Marx,
é como se dissessem: “só o roubo pode salvar a propriedade, só o perjúrio pode salvar a religião,
só a bastardia, a família, só a desordem, a ordem!” (18 Brumário de Luís Bonaparte)

2. O IMPÉRIO NAPOLEÔNICO (1804-1815)


2. A. Medidas
• Nobreza Imperial: títulos de condes, duques, barões e príncipes para parentes, bispos e altos
funcionários.
• Centralização administrativa: o antigo líder jacobino Fouché foi nomeado Chefe de Política e
liderou uma caça aos adversários do regime napoleônico, que eram forçados a entrar na Academia
Militar.

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• Jornais censurados.
• Catecismo Imperial: “Deus fez Napoleão nosso soberano e o transformou em ministro de
Seu poder e Sua imagem na Terra. Honra a Deus”.
• Estradas, palácios e monumentos eram construídos. Em 1806, ordenou a construção do Arco
do Triunfo.
2. B. Expansão – “o epigrama liberte, egalité, fraternité foi substituído por infantaria, cavalaria,
artilharia” Karl Marx
• Calcula-se que o total de mortos nos conflitos napoleônicos, entre civis e militares, fique
entre 5 milhões e 6 milhões
• Grande Exército (Grande Armée): meritocracia e serviço militar obrigatório
• Vitórias napoleônicas em terra (Napoleão conquista as cidades Itália e a região da atual
Alemanha, de modo que o antigo Sacro Império Romano Germânico foi extinto e transformado em
Confederação do Reno, do qual Napoleão era o protetor)
• Vitórias inglesas no mar
• “Batalha econômica” - Bloqueio Continental: os países europeus estavam proibidos de
comercializarem com a Inglaterra e suas colônias, caso contrário, seriam invadidos pelas tropas
Napoleônicas. Nenhuma brecha seria tolerada
• América: fortalecimento dos movimentos pela independência latino-americana e
transferência do aparelho administrativo do Estado português ao Brasil
2. C. A Queda de Napoleão
• 1811: Espanha – “o Vietnã de Napoleão” - 40 mil espanhóis derrotaram 10 mil franceses.
Caia o mito da invencibilidade napoleônica (o quadro de Francisco Goya, Os fuzilamentos do
Moncloa, retrata a repressão e o fuzilamento de espanhóis por parte das tropas napoleônicas).
• Czar da Rússia, Alexandre I, aliou-se a Inglaterra – Campanha de Napoleão na Rússia - Nas
palavras de Nigel Nicolson, o general russo, Kutuzov “recorreu ao tempo, o espaço e o clima como
aliados para derrotar o exército napoleônico”.
• Batalha das Nações – derrota de Napoleão e exílio na ilha de Elba. Luís XVIII Bourbon foi
colocado no trono da França
• 1815: Napoleão regressou a França e desembarcou no golfo Juan – Governo dos Cem Dias

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• Ao sul do povoado belga de Waterloo, Napoleão, com pouco mais de 100 mil homens, foi
derrotado pelo exército inglês comandado pelo Duque de Wellington. Exilado na ilha de Santa
Helena, Napoleão teve um fim de vida trágico até sua morte em 1821, aos 52 anos
“O infortúnio também encerra glória e heroísmo. Se tivesse morrido no trono, com a auréola da
onipotência, a minha história ficaria incompleta para muita gente. Hoje, mercê da desgraça, posso
ser julgado por aquilo que realmente sou”

2. D. Heranças da Guerra
- Expansão (ainda que ambígua) dos princípios da Revolução Francesa – deposição de monarcas
absolutos, instauração de Constituições Liberais e do Código Civil. Nos territórios napoleônicos, a
servidão foi abolida, os privilégios da nobreza e do clero suprimidos, e todos eram considerados
iguais perante a lei.
- Processo de independência da América.
3. O CONGRESSO DE VIENA (1814-1815)
Presidido pelo chanceler austríaco Klemens Wenzel von Metternich. O hábil chanceler francês
Charles-Maurice de Talleyrand-Périgord conseguiu conquistar uma posição para a França no
Congresso
Princípio da Restauração
Princípio da Legitimidade
Princípio do Equilíbrio Europeu
(França pagou polpuda indenização, Inglaterra, a Rússia, a Áustria e a Prússia adquiriram diversos
territórios, enquanto os trinta e nove Estados alemães foram agrupados na Confederação
Germânica, dando fim ao lendário Sacro Império Romano Germânico. Do mesmo modo, foi criado
o reino da Polônia e Piemonte Sardenha)
Santa Aliança
(Houve ameaças – não efetivadas – de reprimir os movimentos de independência na América
Latina, o que contou com a oposição inglesa e levou o presidente Monroe, dos EUA, proclamar sua
Doutrina, resumida no epíteto “América para os americanos”)
Consequências
• Era Metternich ou Concerto Europeu, suspiro final do Antigo Regime, última tentativa das
decadentes aristocracias se manterem no poder

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• Entre 1815 e 1848, a Europa, influenciada pela Revolução Francesa, conheceu um ciclo de
revoluções que destruíram de vez o Antigo Regime, como se verá nas próximas aulas

COMPLEMENTO: ARTE NEOCLÁSSICA – A ARTE DA REVOLUÇÃO.


A Arte Neoclássica surge ligada à Revolução Francesa e à Era Napoleônica. Os seus temas
fundamentais são o heroísmo e a republica: o herói é aquele que possuí a maior das virtudes
cívicas, ou seja, abdicar de suas paixões e vontades individuais em favor do bem comum. É uma
arte, portanto, com uma dimensão ética e pedagógica, mostrando virtudes universais,.
Inicialmente, era de Esparta e Roma – exemplos de heroísmo e virtude – que os temas
neoclássicos eram retirados. A ação virtuosa está no centro dos quadros, e ocupa todo seu espaço.
Note como essa temática greco-romana tinha uma conotação político-ideológica clara: tal como
a arte busca no passado seus temas, o movimento revolucionário francês buscava se mostrar
como a retomada de um ideal de justiça e igualdade do mundo clássico. Os próprios
revolucionários julgam reencarnar as personagens da Roma republicana, mudando seu nome
para Graco, Brutus ou Catão. Quando surge Napoleão, ele torna-se o centro dos temas
neoclássicos: para esses pintores, Napoleão foi aquele que encarnou todas as virtudes e
heroísmos que defendiam. Jacques-Louis David é, sem dúvida, o maior nome da arte clássica:
com maestria ele pinta o heroísmo e as virtudes republicanas. Debret, primo de Davi, também
pintor neoclássico, mudou completamente seu jeito de pintar ao vir para o Brasil e fazer suas
aquarelas. Por quê? Eis uma discussão interessante.

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