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HISTÓRIA GERAL

E DO BRASIL
UNIDADE DIDÁTICA II

Sociedade e Guerra: transformações decorrentes


da Revolução Francesa.

Assuntos:

1. Ventos Revolucionários.

2. Conflitos sul-americanos do Século XIX.

3. República Velha.
LEITURA PRELIMINAR

-BLAINEY, Geeoffrey. Uma Breve História do Mundo.


Capítulos 24 e 26.
NOTAS ADMINISTRATIVAS

-O aluno deverá discorrer sobre os fatos inerentes a leitura


preliminar; podendo, inclusive, ser solicitado a produzir
um trabalho escrito sintético sobre o conteúdo apresentado.
-A técnica prevista conforme o Manual do Instrutor será:
discussão dirigida.
-Questionário preparatório estará disponível na internet a
partir de: 6 de abril 2012.
-Como subsídio ao aluno é aconselhável rever conteúdos do
colegial, como: Iluminismo, Despotismo Esclarecido e
Revolução Francesa.
ILUMINISMO

Marquês de Pombal
Filme
REVOLUÇÃO FRANCESA

Movimento revolucionário
iniciado, na França, em 1789,
que pôs fim à sociedade de
privilégios por nascimento,
refletiu a luta da burguesia
pelo poder e criou conceitos
ainda atuais como cidadania e
soberania do povo.
QUESTIONÁRIO

Sobre o tema, responda o que se pede:


1. Descreva o contexto histórico.
2. Quais os fatos ocorridos?
3. Quais os personagens envolvidos?
4. Que antecedentes provocaram (produziram) o ocorrido?
5. Qual o desfecho de tal evento histórico?
6. Quais reflexos imediatos para cada uma das partes
envolvidas?
7. Quais os reflexos a longo prazo?
CONTEXTO
- Difusão das ideias iluministas de liberdade, igualdade e
fraternidade, incentivam a luta contra o absolutismo e a
desigualdade social.

- Déficit crônico: despesas do Estado são muito superiores às


receitas.

- Envolvimento do país na Guerra dos Sete Anos e na


Independência dos Estados Unidos agravam os problemas
econômicos.

- Péssimas colheitas fazem aumentar a fome e a miséria.

- Excessiva carga tributária sobre Terceiro Estado.

É necessário uma reforma tributária.


CONTEXTO

A sociedade francesa estava dividida em três estamentos:

Isentos de impostos
- Primeiro Estado: Clero
- Segundo Estado: Nobreza
- Terceiro Estado: camponeses, sans-cullotes, burguesia – 97%
da população
QUESTIONÁRIO

Sobre o tema, responda o que se pede:


1. Descreva o contexto histórico.
2. Quais os fatos ocorridos?
3. Quais os personagens envolvidos?
4. Que antecedentes provocaram (produziram) o ocorrido?
5. Qual o desfecho de tal evento histórico?
6. Quais reflexos imediatos para cada uma das partes
envolvidas?
7. Quais os reflexos a longo prazo?
CONVOCAÇÃO DOS ESTADOS GERAIS

Visando estender o pagamento de impostos ao clero e à nobreza, o


Terceiro Estado quer votação individual e não a tradicional
votação por Estado. (O Primeiro Estado com 291 deputados, o
Segundo com 270 deputados e o Terceiro com 578 deputados).
A nobreza e o clero, apoiados
pelo rei, não aceitam a
mudança.
O Terceiro Estado se auto-
proclama em Assembleia
Nacional Constituinte.
A TOMADA DA BASTILHA

Em 14 de julho de 1789, uma


multidão invadiu e tomou a velha
prisão da Bastilha (símbolo do
absolutismo e arbitrariedade real).
Encontram apenas 7 prisioneiros,
entre eles, Boccage.
De Paris, a revolta espalhou-se por
toda a França.
ASSEMBLEIA NACIONAL CONSTITUINTE

- proclamou a Declaração dos Direitos do Homem e


do Cidadão (liberdade e igualdade dos cidadãos
perante a lei, direito à propriedade privada, direito
de resistência à opressão, liberdade de
pensamento e opinião);

- extinguiu a servidão;

- acabou com privilégios tributários do clero


e da nobreza;

- confisco de bens religiosos e submissão


do clero à autoridade de Estado.
MONARQUIA CONSTITUCIONAL

Fase dominada pelos girondinos (alta burguesia com posições


moderadas) e iniciada com a Constituição de 1791, que estabeleceu
voto censitário, divisão dos poderes, nacionalização dos bens do clero,
separação entre Igreja e Estado. Responsável também por afastar a
interferência do Estado na produção e no comércio.

Em julho de 1791, Luís XVI tenta fugir do país para se juntar às forças
contrarrevolucionárias que se organizavam no exterior, mas é
reconhecido e preso. Este episódio faz crescer o republicanismo e o
movimento revolucionário se radicaliza. Tem início a Convenção.
CONVENÇÃO NACIONAL

A República é proclamada em 22 de setembro de 1792, dando início a


esta nova fase, dominada pelos jacobinos (representantes da
pequena e média burguesia e sans-cullotes, com posições mais
radicais), sob a liderança de Robespierre.

A fase do terror executa milhares


de pessoas consideradas inimigas
da revolução, entre elas, Luis XVI,
acusado de traição.
Uma nova constituição assegura o sufrágio
universal, ensino público gratuito, lei do Máximo, e
confisco de terras da nobreza emigrada.
DIRETÓRIO

Dominada pela alta burguesia girondina, o poder executivo do


Diretório era formado por 5 membros.
Pressionado pela conservadora aristocracia e pelos setores mais
radicais da população, sem conseguir resolver os problemas
econômicos, o Diretório se torna cada vez mais dependente do
poder militar para reprimir rebeliões internas e novas agressões
externas.

O Gen Napoleão Bonaparte adquire prestígio e,


com apoio da burguesia e do Exército, dá um golpe
e instala um novo governo, o Consulado. É o golpe
de 18 Brumário, dando início à Era Napoleônica.
ERA NAPOLEÔNICA

Representa um dos momentos de


maior expressão da França.
É dividida em três fases:
- Consulado (1799-1804)
- Império (1804-1814)
- Governo dos Cem Dias
(março-junho de 1815)
A Era Napoleônica é responsável por
consolidar as conquistas da burguesia
francesa. De Tenente a General
CONSULADO

O Poder Executivo é composto por 3 cônsules, dos quais o primeiro-


cônsul era Napoleão, quem efetivamente governava.
Período marcado por retrocessos nas conquistas revolucionárias (por
exemplo, a liberdade de imprensa), reorganização administrativa,

recuperação econômica, elaboração do Código


Civil Napoleônico (reorganização do ensino público
e entre outras coisas, responsável pela garantia dos
interesses da burguesia).
IMPÉRIO

O Império foi restabelecido em


1804, por meio de um plebiscito
(com 60% de aprovação).
Com a expansão militar e seu
exército fortalecido, o império
atinge sua máxima extensão
em 1812.

Potências estrangeiras (Inglaterra, Rússia, Prússia, e Áustria),


temendo o fortalecimento da França e a propagação de seu exército,
formam coligações para deter o avanço francês.
BLOQUEIO CONTINENTAL

Visando enfraquecer a Inglaterra, Napoleão decreta o bloqueio


continental, pelo qual todos os países europeus deveriam fechar
seus portos ao comércio inglês.
A GRANDE DERROTA

Em represália à decisão Russa de


abandonar o bloqueio, o governo
francês decidiu invadir a Rússia.
A tática de terra arrasada utilizada
pelos russos, aliado ao rigoroso

inverno, forçaram Napoleão a se retirar. Dos 600 mil


soldados que partiram, apenas 40 mil regressaram.A
desastrosa campanha militar na Rússia estimulou outros países
europeus a reagirem. Uma nova coligação chegou a Paris
em abril de 1814, derrubando Napoleão e enviando-o à ilha
de Elba.
GOVERNO DOS CEM DIAS

Em março de 1815, Napoleão foge de Elba e


retorna à França, sendo recebido como herói.
Uma nova coligação militar internacional é formada e organizada,
derrotando definitivamente Napoleão na Batalha de Waterloo, em 18 de
junho de 1815. Napoleão é exilado na Ilha de Santa Helena e Luís XVIII
retoma o trono.
QUESTIONÁRIO

Sobre o tema, responda o que se pede:


1. Descreva o contexto histórico.
2. Quais os fatos ocorridos?
3. Quais os personagens envolvidos?
4. Que antecedentes provocaram (produziram) o ocorrido?
5. Qual o desfecho de tal evento histórico?
6. Quais reflexos imediatos para cada uma das partes
envolvidas?
7. Quais os reflexos a longo prazo?
CONGRESSO DE VIENA

Entre 1814 e 1815, os países


europeus (Áustria, Inglaterra, Rússia,
Prússia e França, entre outros) se
reuniram, e decidiram pelo
restabelecimento das divisões

territoriais anteriores à Revolução Francesa e a devolução dos


governos às antigas monarquias absolutistas.
A Santa Aliança estabeleceu entre seus signatários (Áustria, Rússia,
Prússia, entre outros) o direito de intervir em qualquer país em que
surgisse algum movimento revolucionário inspirado no liberalismo
democrático. A Inglaterra não fez parte deste acordo.
A EUROPA EM BUSCA DE LIBERDADE
Grã-Bretanha: Uma reforma parlamentar em1832 emancipa
politicamente a classe média, mas faz com que a classe operária
reivindique os mesmos direitos. Em 1848 surge em Londres o
Movimento Cartista.
Portugal: Uma disputa contínua
entre liberais e conservadores, que
vinham se revezando no poder
desde 1820, culmina no
estabelecimento de uma
monarquia constitucional.

PRIMAVERA
DOS POVOS
França: Em 1830 é derrubada a dinastia dos
Bourbons, e assume o poder Filipe I da dinastia
dos Orleans. A monarquia termina em 1848,
com a proclamação da Segunda República
QUESTIONÁRIO

Sobre o tema, responda o que se pede:


1. Descreva o contexto histórico.
2. Quais os fatos ocorridos?
3. Quais os personagens envolvidos?
4. Que antecedentes provocaram (produziram) o ocorrido?
5. Qual o desfecho de tal evento histórico?
6. Quais reflexos imediatos para cada uma das partes
envolvidas?
7. Quais os reflexos a longo prazo?
REFLEXOS

- permitiu a ascensão da burguesia ao poder;


- permitiu a superação das instituições feudais e dos privilégios da
nobreza;
- abriu caminho para o desenvolvimento do capitalismo;
- expandiu os ideais iluministas na Europa e América, influenciando
movimentos nestas regiões.
- o movimento repercutiu em outros países europeus e voltou à
França em 1830, levando ao fim definitivo do absolutismo e à
limitação do poder monárquico pela constituição, e em 1848,
levando à instalação da República.

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