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MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CURSO AVANÇADO DE COMBATE A INCÊNDIO


DISCIPLINA: PROCEDIMENTOS AVANÇADOS DE COMBATE A INCÊNDIO JULHO/2007
SIGLA: PAC CARGA HORÁRIA: 34 HORAS
SUMÁRIO

1) OBEJTIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno conhecimentos sobre a organização, comando e táticas avançadas de


prevenção e combate a incêndio a bordo de acordo com a Tabela A-VI/3 do Código STCW-1978 e
suas emendas.

2) LISTA E PRÓPOSITOS DAS UNIDADES DE ENSINO

1. CONTROLE DE OPERAÇÕES A BORDO................................................................08 HORAS


1.1 - Definir os princípios de segurança.
1.2 - Citar as áreas de perigo de incêndio.
1.3 - Relacionar as precauções contra incêndio.
1.4 - Identificar os processos e cuidados em destilação seca, reações químicas, incêndio em
coletores de gases e caldeiras aquatubulares.
1.5 - Citar os procedimentos de controle de incêndio.
1.6 - Descrever as táticas e procedimentos de controle de incêndio.
1.7 - Descrever os agentes extintores aplicados a bordo.
1.8 - Descrever o emprego da água como agente extintor a bordo, seu efeito na estabilidade, as
precauções e os procedimentos corretivos.
1.9 - Relatar o uso da comunicação e coordenação durante as operações de combate a incêndio.
1.10 - Descrever os procedimentos de controle de ventilação, incluindo o extrator de fumaça,
de combustível e dos sistemas elétricos.
1.11 - Citar as precauções contra o fogo e os perigos associados com a estivagem e o manuseio
de certos materiais, como tintas, solventes, vernizes, etc.
1.12 - Descrever os procedimentos de coordenação e controle na remoção de pessoas feridas.
1.13 - Relatar os procedimentos coordenados com equipes de controle de avarias de navios de
apoio (Suplay boot) e unidades próximas.

2. ORGANIZAÇÃO E TREINAMENTO DE EQUIPES DE COMBATE......................04 HORAS

2.1 - Esboçar a preparação do Plano de Contingência contra incêndios.


2.2 - Organizar a composição e alocação do pessoal e dos grupos de combate/Brigada de
Incêndio.
2.3 - Planejar o treinamento da tripulação em combate a incêndio.
2.4 - Traçar os planos de controle de incêndio.
2.5 - Mostrar a organização para a evacuação e o abandono da unidade.
2.6 - Descrever as estratégias e táticas de controle de incêndios em várias partes da unidade.

3. INSPEÇÃO EM SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DE DETECÇÃO E EXTINÇÃO DE


INCÊNDIOS.................................................................................................................08 HORAS

3.1 - Identificar os alarmes de incêndio.


3.2 - Citar os equipamentos de detecção de incêndio.

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3.3 - Descrever os equipamentos fixos de extinção de incêndio.
3.4 - Citar os tipos de bombas, mangueiras, hidrantes e aplicadores.
3.5 - Descrever os equipamentos móveis e portáteis de extinção de incêndio e suas aplicações,
de proteção pessoal, de resgate, para salvamento e de comunicação.
3.6 - Citar os sistemas automáticos de combate a incêndio.
3.7 - Descrever os requisitos para qualificação dos vistoriadores de bordo, em prevenção de
incêndio.
3.8 - Descrever os processos sumários de investigação e confecção de relatório de incêndio a
bordo.
3.9 - Comentar experiência dos treinados em combate ao fogo.
3.10 - Exemplificar relatórios de incêndios ocorridos.

4. NOÇÕES DE CONTROLE DE AVARIAS ............................................................... 06 HORAS

4.1 - Conceituar estabilidade: gravidade, empuxo e metacentro.


4.2 - Citar as características de uma embarcação: comprimento; boca; borda livre; obras vivas e
mortas; pontal; calado; linha d'água; trim e banda.
4.3 - Descrever os principais componentes estruturais e compartimentos a bordo.
4.4 - Localizar os espaços reforçados da estrutura para carga e peação de material.
4.5 - Prevenir avarias ao lidar com: tanques; gases; soldagem; eletricidade; detectores; alarmes;
forno e cozinha..
4.6 - Identificar água aberta: tamponamento e escoramento.
4.7 - Mostrar croquis de estanqueidade: porta estanque e compartimentação.
4.8 - Definir sistema de lastro: bombas, redes, tanques e válvulas.
4.9 - Descrever os aparelhos mais comuns de manobra de carga.
4.10 - Listar a composição e atribuições da equipe de "crash" de aeronaves.
4.11 - Descrever as fases de uma faina de "crash".
4.12 - Descrever os procedimentos para o escape de uma aeronave em caso de "crash" a bordo
ou n'água.

5. PRÁTICA DE COMBATE A INCÊNDIO ................................................................. 08 HORAS

5.1- Utilizar os equipamentos de proteção e combate a incêndio, inclusive roupa de


aproximação e penetração.
5.2 - Organizar equipes de brigada de incêndio.
5.3 - Realizar, em grupos, combate a incêndio classes A,B,C e D, de forma segura e controlada.

3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS

a) Os alunos deverão ser orientados em relação à segurança e vestimentas apropriadas às aulas


práticas.
b) Na parte prática é recomendado a técnica de dinâmica de grupo para a realização das equipes
de combate a incêndio.

4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) A avaliação teórica será realizada por meio de uma (01) prova escrita, ao final do curso,
versando sobre os conteúdos de todas as disciplinas.
b) Durante a Unidade de Ensino 5 - Prática de Combate a incêndio, será realizada uma avaliação
prática e a cada aluno deverá ser atribuído um conceito satisfatório ou insatisfatório,
registrado em documento próprio e arquivado em local seguro.

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5) RECURSOS INSTRUCIONAIS

a) Recursos audiovisuais tais como: Transparências; Folha de Informação, Filmes e Slides,


Desenhos e Murais.
b) Equipamento de proteção individual (EPI) e equipamentos de proteção coletiva (EPC) para
demonstração; alarmes; equipamentos de comunicação, salvamento e resgate para
demonstrações.
c) Exemplos de Plano de Contingência e Relatórios de Investigação de acidentes.
c) Outros, a critério do instrutor.

6) REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS

a) BRASIL Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. Manual do Curso Especial Básico
de Combate a Incêndio. Rio de Janeiro, 2002.

b) BRASIL. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. Convenção Internacional para a


Salvaguarda da Vida Humana no Mar. Rio de Janeiro, 1998.

c) BRASIL. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. Convenção Internacional sobre


Normas de Treinamento de Marítimos, Expedição de Certificados e Serviço de Quarto –
STCW-78/95. Rio de Janeiro, 1984.

d) ORGANIZAÇÃO MARÍTIMA INTERNACIONAL – IMO – Advanced training in fire


fighting – (Model Course 2.03). IMO, London, 2000.

LUIZ ANTONIO MONCLARO DE MALAFAIA


Contra-Almirante (RM1)
Superintendente do Ensino Profissional Marítimo

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