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INSTRUÇÃO DE EXPLOSIVOS
1. FINALIDADE
a. Prevenir a ocorrência de acidentes durante as sub-oficinas de explosivos;
b. Adotar medidas de emergência e evacuação no caso de ocorrência de acidentes durante a instrução; e
c. Apresentar orientações básicas sobre os procedimentos necessários para a prevenção de acidentes
durante a atividade aos militares das equipes com atribuições na instrução.
d. O presente Plano busca sistematizar procedimentos, responsabilidades e atribuições que propiciem o
desenvolvimento e a execução de ações relacionadas à prevenção de acidentes durante as instrução de
explosivos na 15ª Cia Eng Cmb Mec. A ação de comando torna-se um instrumento indispensável para a
oportuna fiscalização e execução das normas de segurança previstas.
2. REFERÊNCIAS
a. Referências gerais:
- EB70-CI-11.463, Caderno de Instrução de Prevenção de Acidentes na Instrução e no Serviço, 1ª
edição/2021.
b. Referências específicas:
- Manual Escolar de Explosivos e Destruições
- Vade-Mécum de Engenharia (C5 – 34).
3. CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO
a. Descrição da atividade:
1) A execução das atividades com explosivos ocorrerão no contexto de Adestramento, conforme o QTS
CTTEP;
2) Inicialmente, antes do início da instrução, será feita pelos instrutores uma Inspeção Inicial nos
materiais que serão utilizados na atividade e após a instrução será feita também pelos instrutores uma
inspeção final no referido material;
3) A atividade somente será iniciada com o contato com a equipe de saúde, equipe de combate a incêndio,
com o Oficial de Segurança e com o instrutor e os monitores das sub-oficinas;
4) No início da instrução será apresentado as Normas de Segurança para a instrução;
5) Os alunos realizarão os trabalhos relativos a montagem das cargas e construção de fornilho, conforme
planilha abaixo:
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4. CRONOGRAMA
- Conforme QTS CTTEP da 15ª Cia E Cmb Mec.
5. GRAU DE RISCO
Atividade Condição de Grau de Pessoal Seg e Pvn Acdt Instr
Execução Risco APH Eq Cmb Inc Of Med Of Seg
Instrução de Acionamento de Conforme Médio (2) (2) (2) (3)
Explosivos QTS
(1) de sobreaviso na Formação Sanitária, em contato rádio com a equipe de instrução
(2) presente no local da instrução, durante toda a instrução
(3) supervisão das condições de segurança
g. O material não deverá ficar exposto ao tempo e à umidade, nem o deixar sob a ação dos raios
solares por período maior do que o absolutamente necessário ao transporte;
h. Deverão ser empregadas ferramentas que não produzam faíscas, tais como as confeccionadas em
cobre, madeira etc;
i. Não fumar enquanto estiver manipulando explosivos;
j. Empregar apenas o pessoal estritamente necessário à atividade, mantendo os demais participantes
além da distância de segurança;
k. Deverá ser observado o silêncio para não prejudicar a concentração do pessoal envolvido na
atividade;
l. Deverão ser acionadas as cargas somente após a constatação de que a área envolvida esteja sob
total segurança;
m. Tratando-se de substâncias químicas venenosas, lavar as mãos após manusear petardos de
Trinitrotolueno (TNT), dinamites ou outros explosivos, particularmente aqueles exudados e destinados
à destruição;
n. Não inspirar os gases venenosos resultantes da explosão, por serem danosos à saúde;
o. Não alterar as características de um engenho para utilizá-lo de maneiras diferentes daquela para a
qual foi projetado. Por exemplo: transformar espoletas comuns em elétricas;
p. Na instrução, não usar explosivos, nem os manusear ou ficar próximo a eles durante a
aproximação ou no curso de uma tempestade com descargas elétricas;
q. Quanto mais sensível for o explosivo, menor deve ser a quantidade manuseada ou manipulada e
maiores as preocupações com a segurança;
r. NUNCA manusear explosivos sem o devido cuidado ou distraidamente. NÃO deixar cair, NÃO
jogar e NÃO impulsionar volumes de explosivos;
s. NÃO conduzir explosivos nos bolsos, particularmente espoletas;
t. NÃO deixar explosivos expostos ao sol, particularmente as espoletas;
u. NÃO introduzir prego, arame ou outro instrumento na abertura das espoletas comuns, inclusive
para retirá-las de sua caixa;
v. NÃO arrancar os fios de uma espoleta elétrica;
w. Obedecer às distâncias de segurança previstas;
x. NUNCA usar estopim com menos de 60 cm;
y. Manter os fios das espoletas elétricas, ou fios de ligação, em curto-circuito, até que tudo esteja
pronto para a detonação. NÃO usar, em um mesmo circuito espoletas elétricas diferentes; e NUNCA
investigar uma nega imediatamente. Aguardar pelo menos 30 minutos.
8. MEDIDAS PARTICULARES DE SEGURANÇA
a. O oficial de segurança deverá transmitir as recomendações que constam neste plano, bem como outras
que julgar necessárias.
b. Os comandos/ordens serão dados pela equipe de instrução da atividade.
c. A Vtr Amb a ser destinada para a equipe de APH em apoio à instrução deverá estar abastecida e
disponível, em plenas condições de emprego, sob responsabilidade do militar mais antigo da equipe de
APH, cabendo ao Of Seg coordenar e fiscalizar. Nenhuma instrução que envolva risco poderá iniciar sem
uma Vtr Amb ECD emprego.
d. É encargo do Of Seg, junto a Eqp APH e a Eqp de instrução, verificar as condições de mobilidade da
Vtr Amb em relação aos eixos e acessos ao local da instrução, considerando-se inclusive as condições
climáticas previstas, de modo que a Vtr Amb fique posicionada em local que viabilize uma rápida e
segura evacuação de um ferido em caso de acidente. Qualquer possível obstáculo entre a posição da
ambulância e sua rota de evacuação deve ser evitado ou, no mínimo, analisado criteriosamente. Caso não
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seja viável posicionar a ambulância próxima ao local da instrução, outros meios de evacuação deverão ser
providenciados, como Vtr L 4x4, VB S/L ou mesmo macas.
e. A equipe de APH deverá estar dotada de material e suprimento compatível com a missão a que se
destina, cabendo ao militar mais antigo da equipe de APH fazer gestões junto ao Ch Seç Sau para
obtenção dos meios. O Of Seg Instr deverá estar a par da situação e, caso necessário, fazer gestões
paralelas, no âmbito da Adm, para obtenção dos meios necessários.
f. Em qualquer atividade que exija esforço físico ou exposição prolongada ao calor, deverá ser
disponibilizado um ponto de ressuprimento de água para os militares envolvidos.
g. Na SIB haverá um kit de APH.
h. Pessoal:
a) Of Seg Instr/OPAI: Cap Prado
b) Militares responsáveis pelas Instr: 1° Ten Ophir, 3° Sgt Gilberto e 3° Sgt Kaleu
c) Equipe de Cmb Inc: Presente na instrução
d) Equipe APH com Oficial Médico: Presente na instrução
l. Uniforme e EPI:
Atividade Uniforme EPI
Óculos Luva Capacete
Instrução de explosivos Conf QTS - - X
b. Medidas de Evacuação
1) Toda e qualquer evacuação será de responsabilidade da Equipe de Saúde e, apenas ela, indicará o local
para o qual será evacuada a(s) vítima(s);
2) A evacuação se dará por meio da ambulância disponível no local e, se necessário, deverá ser solicitado
apoio ao SAMU (Fone 192);
3) A Eqp APH deverá coordenar observar os itinerários de evacuação previstos neste plano.
13. ANEXOS
- Anexo A: Croqui de evacuação e locais de instrução
- Anexo B: Matriz de Gerenciamento de Risco
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OPHIR MARTINS DUARTE NETO – 1º Ten
Instrutor
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LUCAS MOREIRA LEMOS – Cap
Ch S3
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BRUNO CESAR VERAS PRADO – Cap
Of Seg Inst/OPAI
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GABRIEL KAPISKI - Cap
Cmt 15ª Cia Eng Cmb Mec
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