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PELA
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Instr
AMAZÔNIA! _________________________
Ch Div Ens
ORIENTAÇÃO AO INSTRUTOR
1. Antes da instrução
1. Este Plano de sessão está estruturado para atender às exigências curriculares do Curso de
Operações na Selva. Para Estágios é necessário um ajuste ou supressão de itens, em função do tempo
e dos objetivos.
2. Orientar o Monitor para que leia o item "ORIENTAÇÃO AO MONITOR.
3. Estudar o presente plano de Sessão e seus anexos.
4. Ensaiar a instrução juntamente com toda a equipe.
5. Prever, com antecedência necessária, a entrada do Sgt Monitor e Sd Aux para a recuperação
das Armadilhas preparando o local para a Instrução (O Instrutor deverá entrar junto com a equipe para
acertar detalhes e verificar com antecedência o funcionamento das Armadilhas).
6. Realizar um teste no funcionamento das armadilhas, principalmente as com amas de fogo.
7. Fazer pedido de munição ao Enc Ap Log solicitando também munição para ensaio, e festim
para realização de verificação.
8. Acertar com o coordenador para avisar todos na Base que a Área da Pista de Armadilhas
estará interditada (para montagem e instrução).
9. Empenhar 01 (uma) hora restante da sessão, na avaliação do resultado do objetivo
Integrador.
10. No "Açoite Preciso” colocar previamente cargas de destruição nas GR de Mão a serem
acionadas em caso de falha (SFC).
11. Verificar com antecedência as condições da Caixa de Armadilhas no Dep Sl.
12. Brifar as Normas de Segurança com a Equipe de Instrução.
Obs: A pista da BI - 2 necessita ao iniciar o ano de 5 a 6 dias para recuperação e a da BI - 5 3
dias. A partir daí o tempo diminui para 4 e 2 dias, respectivamente.
2. Durante a instrução
- Conforme o Plano de sessão.
3. Após a instrução
1. Verificar se houve modificações ou alterações com o material da Caixa de
Armadilhas.
2. Reagrupar e guardar, juntamente com o monitor, todo o material e
explosivos empregados na instrução.
ORIENTAÇÃO AO MONITOR
1. Antes da instrução
1. Quando tomar conhecimento do QTS, verificando a data da instrução, ligar-se com o
Instrutor a fim de brifar a entrada para a selva com o objetivo de inspecionar a pista de armadilhas,
recuperando as armadilhas danificadas.
2. Ligar-se com o Aux Coor solicitando apoio em pessoal, no mínimo 06 (seis) Sd Aux.
3. Se for o caso, solicitar a entrada de um Sd operador de moto-serra.
4. Embarcar todo o material e munição constante do pedido.
5. Conduzir rastelos para a limpeza dos anfiteatros e oficina de gatilhos.
6. Confeccionar 05 bonecos.
7. Atender para os seguintes aspectos na inspeção e recuperação da Pista de armadilhas:
a. Reservar a 1ª meia jornada para apanhar cipó titica (90%) e Ambé (10%) de diversas
espessuras e palha p/ rabo de jacu.
b. Toda troca de madeira, fazê-la preferencialmente por âmagos ou matá-matá (durarão
todo o ano de instrução).
c. Cobrir com cipós os lugares onde se põem pregos.
d. Deixar rolos de cipós descascados e Açoites em locais estrategicamente escolhidos caso
quebre armadilha durante a demonstração (deixar um arco e uma flecha reserva no "Arco e Flecha” e
levar cordel de tropeço no bolso), não testar muitas vezes as armadilhas pois "enfraquece” o gatilho.
e. Colocar, além do toldo, ponchos protegendo o armamento p/ pernoite e manutení-los
após os testes e no dia da instrução.
f. Cobrir granadas com sacos plásticos para pernoite.
g. Engraxar as roldanas e verificar amarrações.
h. Montar limitadores para o chapéu chinês e cancela da morte, para não danificar as
estacas.
i. Reconhecer o túnel com lanterna para evitar animais peçonhentos.
j. Acertar para que o Sd "atirador de Tocaia" esteja abrigado até o término das
demonstrações com Armamento.
1. Ao término da pista levar tudo que for possível ao depósito e não deixar nada no chão da
Selva para evitar deterioração(gatilhos, tropeços, etc).
m. Alguns açoites ou até o matá-matá do portão malaio podem eventualmente "pegar” e
criar raízes criando brotos e folhas, não deverão ser trocados.
2. Durante a instrução
1. Coordenar as atividades dos Sd Aux.
2. Executar as demonstrações, conforme foi ensaiado
3. Após a instrução
1. Recolher e manutenir todo o material utilizado na Instr.
2. Transportar e armazenar os explosivos em locais apropriados.
NORMAS DE SEGURANÇA
Tempo DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO MAI e
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Obs
1. INTRODUÇÃO
a. Apresentação do assunto e ligação com sessões anteriores
Prosseguindo na fase Técnica que visa atingir os seguintes
objetivos:
- Relembrar conhecimentos técnicos já adquiridos.
- Adquirir novos conhecimentos.
O assunto da nossa sessão é ARMADILHAS ANTI-PESSOAL.
Este assunto tem íntima ligação com a instrução de armadilhas para
caça pois, como veremos a seguir, vários gatilhos vistos serão
utilizados também para acionar as Armadilhas AP.
c. Sumário
- Introdução
- Generalidades
- Material empregado
- Locais adequados para emprego
- Gatilhos / classificação
- Defesa passiva e neutralização
- Armadilhas com armas e Gr Mão
- Estacas Panji
- Armadilhas com explosivos
- Princípios de emprego
- Elementos de uma armadilha
- Tipos de acionadores
- Oficinas / Pista de armadilhas
- Conclusão.
2. GENERALIDADES
Estamos nos preparando para o combate em selva que é sem
dúvida, um dos mais versáteis e difíceis que encontramos na
atualidade. A selva é o lugar ideal para construção de Armadilhas
Anti-pessoal, não só porque a vegetação facilita consideravelmente a
camuflagem, como o material a ser empregado é encontrado em
abundância em qualquer parte.
Poderemos nos valer de nossa imaginação e engenhosidade para
improvisar verdadeiros obstáculos a preparação do inimigo, abatendo
sua moral e criando um estado de pânico que nos facilita a vitória.
O emprego judicioso das Armadilhas Anti-pessoal é mais um
recurso que dispõe o combatente de selva. Torna possível, ainda,
substituir pessoal e material necessário ao cumprimento das missões,
causar baixas ou produzir ferimentos, retardar o inimigo e canalizar o
seu movimento.
3. MATERIAL EMPREGADO
a. Armadilhas c/ Armas
Lembretes: sempre deveremos deixar seu funcionamento e
manejo livres das amarrações.
- Quando possível colocar um Gr para auto-destruição (mostrar).
- Altura adequada e sempre enfiando a trilha (Ressaltar esta
diferença em relação a armadilhas p/ caça).
- Sempre que possível usar Armt do inimigo.
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Obs
Obs: Após os lembretes mostrar as armadilhas do
anfiteatro 03.
b. Gr de mão
Lembretes: - dobrar a tecla do capacete para facilitar amarração.
- Não deixar a Gr em posição que prejudique o funcionamento
do capacete.
- A colocação acima da trilha produz um efeito de
“VARREDEURA” obtendo-se assim o efeito máximo.
a. Princípios de emprego
2) Locais limitados
Quanto mais exíguo for o lugar no qual é colocada a
armadilha mais oportunidade terá em ser ela atingida pelo inimigo e
maior dificuldade terá em ser detectada e retirada.
3) Concentração de armadilhas
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Elas devem ser deixadas em grande concentração para
reduzir as oportunidades de serem descobertas sem que alguma
produza efeitos.
4) Duplo engano
Uma armadilha não muito bem instalada pode servir para
mascarar uma outra bem camuflada e próxima a primeira.
5) Atração
O pessoal pode ser atraído para o local de uma armadilha
de ação retardada.
7) Variedade
Diferentes espécies de armadilhas devem ser empregadas.
c. Tipos de acionadores
- Pressão;
- Tração;
- Descompressão;
- Corrente Elétrica;
- Ondas Rádio-Elétricas;
- Ondas Sonoras.
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Obs
10. OFICINAS/PISTA DE ARMADILHAS
11. CONCLUSÃO
TIPOS DE ARMADILHAS
3. Vôo da morte
Construção – monta-se uma cerca de estacas panji, construída
sobre travessas fixadas às árvores, semelhante a cerca de estacas
panji. Pela dificuldade de se conseguir árvores que enverguem na
Amazônia, utiliza-se tronco com o peso que Quando liberado, lança o
combatente inimigo sobre a parede de estacas panji.
Funcionamento – gatilho comum, disparador de varinha
amarrado a um engate ou gatilho misto.
Acionamento – por pressão, com o peso do combatente ao
pisar na pequena depressão libera um gatilho de ponto.
4. Chapéu chinês
Construção – Com auxílio de dois quadrados superpostos e
paus intermediários amarram-se as estacas panji
Funcionamento – gatilho Misto, disparador de varinha
amarrado em um cipó c/ uma depressão. Erguida sobre uma trilha
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quando acionado cai sobre o combatente inimigo.
5. Quebra canela
Construção – Fosso pequeno com degraus nas laterais onde se
apoiam marajás ou tábuas c/ pregos interligados por tela de cipós
(marajás) ou sustentados por varas (tábuas com pregos) e camuflado.
Funcionamento: por desequilíbrio do combatente ao pisar no
fosso.