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OM: 11ª Cia E Cmb Mec PLANO DE SESSÃO
HORA: Conforme
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CURSO: Formação do Soldado de Engenharia QM 05-01

PERÍODO: Instrução Individual de Qualificação TURMA: Alunos CFSD e CFC

FASE: Instrução Peculiar


MATÉRIA:
1. ARMADILHAS
12. CAMPOS DE MINAS

ASSUNTOS:
- Lançamento de armadilhas
- Lançamentos de um campo de minas
OBJETIVOS:
a. Da sessão:
- Armadilhar campo de minas (402 HT CFC).
- Lançar um campo de minas (Q-402).

b. Padrão Mínimo:
- Preparar cinco armadilhas sem que haja deflagração das espoletas.
- Executar, corretamente, as funções que lhes cabem dentro da turma e observar as normas de
segurança previstas no manuseio com minas. Não poderá haver a deflagração de nenhum
simulacro.

LOCAL DA INSTRUÇÃO: Areial

TÉCNICAS DE INSTRUÇÃO: Revisão e Prática

MEIOS AUXILIARES: Lisonele, simulacros de minas e simulacros de armadilhas

INSTRUTOR(ES): MONITOR(ES): AUXILIAR(ES):


3° Sgt Caíque Pessôa Equipe de instrução

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS: Limpeza e preparação do local da instrução.

MEDIDAS DE SEGURANÇA: Conforme plano de segurança.

Caíque Pessôa - 3º Sgt


Instrutor Jeff – 1° Ten Souto Monteiro - Cap
S3 Cmt OM
TEMPO
DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO OBS

1- INTRODUÇÃO

Importância do assunto: O lançamento de campo de minas é uma atividade


que exige muito cuidado de todos os integrantes do pelotão. Portanto, é
importante que vocês prestem atenção no que será explanado durante esta
instrução

O Brasil é signatário da convenção mundial pelo banimento das minas


anti-pessoal (Tratado de Ottawa). Assim sendo, o EB só pode empregar este tipo
de mina para adestramento de seu pessoal para missões de desminagem, tanto de
combate quanto humanitárias. O lançamento de Campo de Minas não envolve de
maneira alguma o lançamento de minas anti-pessoal e é uma das muitas missões
da Arma de Engenharia, portanto, o conhecimento sobre o assunto é um dever de
todo engenheiro.

2- DESENVOLVIMENTO

Serão revistos os assuntos já discutidos durante instrução.


-ARMADILHAS

DEFINIÇÃO
Uma armadilha é uma carga explosiva, habilmente preparada, para ser acionada
por uma pessoa desprevenida que toque num objeto aparentemente inofensivo ou
execute uma ação presumidamente segura.

ARMADILHAS IMPROVISADAS
40 min Lisolene
a. Generalidades
1) Ao se deparar com a perigosa missão de detectar e desarmar armadilhas na
guerra convencional, o treinamento e o conhecimento das técnicas e processos
serão determinantes para o sucesso da operação.
2) Entretanto, diante da astúcia, engenhosidade e arrojo da guerra não
convencional, cada passo será totalmente calcado na capacidade de dedução,
visto poder existir infinitas possibilidades para improvisação.
3) A experiência tem mostrado que, na guerra não convencional, o sucesso das
armadilhas depende, em grande parte, da sua engenhosidade
4) O explosivo geralmente é improvisado com elementos adquiridos no comércio
ou capturados do inimigo. As minas, munições e qualquer material semelhante
capturados, são desmontados e cada grama de explosivo aproveitada.
5) As improvisações também são aplicáveis à guerra convencional. Com muito
pouco esforço um soldado pode ser treinado de modo que, sem nenhum
equipamento militar, possa preparar-se para lutar eficientemente com materiais
conseguidos de comerciantes, sucatas e material recuperado.
6) As improvisações tratadas no Capítulo 6 deste manual foram reunidas de
várias
fontes, e têm como objetivo estimular a iniciativa e criatividade no sentido de
superar o inimigo, criando e lançando armadilhas e aperfeiçoando o nível de
eficiência na detecção e remoção.

COMPOSIÇÃO DAS ARMADILHAS


Uma armadilha pode consistir em carga principal, carga secundária, espoleta e
acionador. Adaptadores de escorva podem ser empregados para a instalação de
dispositivos de acionamento em armadilhas improvisadas. Dispositivos de
acionamento podem, muitas vezes, ser ligados à carga principal por meio de um
cordel detonante

PRINCÍPIOS DE EMPREGO DAS ARMADILHAS


Certos princípios devem ser seguidos para se obter o máximo rendimento, pois
ajudarão não apenas na colocação de armadilhas com perícia, mas também na
detecção e destruição das do inimigo. Entre outros pode-se citar:
a. Aparências
b. Acionamento
c. Áreas favoráveis à localização
d. Obstáculos
e. Locais de reunião
f. Atrair a curiosidade
g. Blefe
h. Chamariz

COLOCAÇÃO DAS CARGAS


a. Preparação
1) Pequenas armadilhas compactas são as mais desejáveis para uso em incursões
em território de posse do inimigo.
2) Cada membro de uma equipe deve carregar seu suprimento próprio e ser capaz
de operar independentemente.
3) As armadilhas devem ser armadas, exceto o acionador, antes da entrada no
território inimigo. Isso reduzirá o trabalho ao mínimo, no local.
b. Localização das cargas
1) As cargas devem ser colocadas onde elas possam causar o maior dano
possível.
40 min 2) Uma carga detonada contra um muro de pedra despenderá sua força em Lisolene
intensidade ampliada para fora do muro.
3) A força de uma explosão no solo afetará mais o ar circunvizinho, se for
colocada numa superfície dura, desviando a onda explosiva para cima.
4) Uma carga detonada entre 2 e 3 m acima do solo, terá um raio de ação maior
do que a mesma carga quando lançada em contato ou abaixo da superfície do
solo.

c. Características
Armadilhas baratas, simples, de fácil lançamento e em grande quantidade,
retardarão e confundirão mais o inimigo que um pequeno número de armadilhas
complexas e caras.

RECONHECIMENTO
0 reconhecimento completo de uma área é essencial a um bom planejamento.
Sem isto e a preparação de um programa, as armadilhas não podem ser usadas
eficientemente. As turmas de lançamento de armadilhas são as mais adequadas
para executarem o levantamento topográfico de uma área de combate a fim de
determinar suas possibilidades quanto ao emprego de armadilhas.

-CAMPO DE MINAS

1) Conceito: Um campo de minas é tanto uma arma como um obstáculo.


Eles são empregados para reforçar ou complementar uma série de obstáculos
naturais ou artificiais através de uma provável via de acesso do inimigo, sendo o
mais prático meio para fechar passagens entre tais obstáculos.
2) Objetivos dos campos de minas:
a) Retardar o inimigo;
b) Canalizar ou dirigir o inimigo para uma região de destruição
escolhida;
c) Cansar e desmoralizar o inimigo; e
d) Suplementar outros obstáculos ou armas.

3) Terminologia:
a) Célula de minas – Semicírculo de 2 metros de raio onde são
empregadas as minas AC convencionais e os dispositivos de segurança e alarme
acústicos ou visuais (DSAA ou DSAV), com no máximo 5 minas cada. A célula
de minas é o elemento básico de um campo de minas e pode consistir de: 01
(uma) mina AC; 01 (uma) mina AC mais diversos Dispositivos de Segurança e
Alarme (DSA) dentro de um semicírculo de 02 (dois) metros de raio, com
centro na mina AC; 01 (uma) DAS ou diversos DSA dentro de um semicírculo
de 02 (dois) metros de raio com um DSA central (no máximo de 5);
b) Faixa de minas - Uma faixa de minas compreende duas fileiras
paralelas de minas lançadas em células de aproximadamente seis metros
distantes uma da outra;
c) Faixas regulares - São em número de três e têm uma célula de minas
a cada 03 (três) metros, afastadas entre si, no mínimo de 15 metros. Uma
distância máxima entre as faixas não é estabelecida, porque elas devem ser
lançadas de acordo com o terreno, para tirar vantagem dos obstáculos e fazê-las
visíveis, quando possível, dos postos de observação amigos. Para tornar a
detecção e a abertura de brechas mais difíceis para o inimigo, as faixas são
lançadas não paralelas. Quando há uma mudança na direção de uma faixa, a Lisolene
40 min última célula antes e a primeira depois do ponto de inflexão devem estar, no
mínimo, a 03 (três) metros do ponto de inflexão e em lados opostos da linha
central. Todas as células em uma mesma faixa contêm o mesmo número e tipo
de minas, exceto quando cruzadas por brechas. As minas lançadas em áreas
onde futuras brechas são planejadas devem ser facilmente detectáveis.
Normalmente as brechas são fechadas com minas que apresentem essa
característica. A composição das células em uma faixa pode ser diferente das de
outra faixa;
d) Faixa exterior irregular (FEI) - É a faixa irregular mais próxima da
direção do inimigo. A FEI tem cerca de um terço do número de células de uma
faixa regular e tem um traçado irregular. As células da FEI variam no número e
tipo de minas, com o objetivo de enganar o inimigo quanto ao modelo e
extensão do campo. Usada também para aumentar o campo, cobrindo os acessos
prováveis dos carros e da infantaria inimigos. Nenhum ponto da FEI dista
menos de 15 metros da faixa A, de linha central a linha central;
e) Densidade - A densidade de um campo de minas é o número de
minas por metro de frente ou traçado do campo. A densidade é normalmente
expressa por três algarismos, sendo que o primeiro indica o número de minas
AC, o segundo indica o número de DSA acústico e o terceiro indica o número
de DSA visual;
f) Profundidade - É o tamanho do campo de minas na direção
perpendicular à frente. Estima-se a profundidade multiplicando-se a densidade
de minas AC por 100 (cem) metros;

b. Campo de minas modelo padrão:


1) É um campo composto por no mínimo três faixas regulares de minas
(designadas na ordem alfabética, começando pela mais próxima do
inimigo), com uma célula de minas por cada 3 metros de faixa, e mais
uma faixa irregular no lado inimigo ou faixa exterior irregular - FEI. O
modelo padrão é misto, contendo, cada célula, minas AC e DSAA e
DSAV. Em áreas onde os blindados inimigos não podem penetrar, como
bosques densos, as células podem conter somente DSA. A densidade
mínima do campo é de uma mina AC, um DSAA e um DSAV por metro
de frente (densidade 1-1-1). Esta densidade é obtida pelo conjunto das
três faixas regulares. A densidade AC pode ser aumentada, aumentando-
se o número de faixas do campo. A densidade dos dispositivos de
segurança e alarme (DSA) pode ser aumentada da mesma maneira e
também aumentando-se o número destes dispositivos em cada célula.
Aumentar a profundidade do campo sem aumentar o número de faixas
não aumenta sua densidade ou eficácia. Haverá, ainda, o mesmo número
de minas em qualquer trecho da frente do campo.

Tipos:
a) CAMPOS DE MINAS ANTICARRO - Os campos de minas AC são
obstáculos que podem ser estabelecidos para dificultar os movimentos do
inimigo, tanto em operações ofensivas quanto nas defensivas. São eficientes
complementos das outras armas AC (canhões e mísseis AC, lança-rojões, etc) e
geralmente são empregados na defesa contra blindados;
b) CAMPOS DE MINAS ANTIPESSOAL - Os campos de minas AP
podem ser lançados pelo inimigo para: suplementar outras armas na defesa de
posições contra tropas a pé; dar alerta de aproximação; dificultar a ação das
patrulhas de reconhecimento e a remoção das minas dos campos de minas AC; e
inquietar e retardar nos obstáculos.
c) CAMPOS DE MINAS ANTIANFÍBIOS - Os campos de minas
antianfíbios são instalados para impedir o desembarque de uma força anfíbia
inimiga em uma praia;
40 min d) CAMPOS DE MINAS ANTIAEROTERRESTRES - Os campos de Lisolene
minas antiaeroterrestres são instalados contra as forças aeroterrestres inimigas.

c. Lançamento de campos de minas (Modelo Padrão)


1) Turmas:
a) Oficial Encarregado - confeccionar o Relatório de Início de
Lançamento, declarar a localização e a extensão do campo, o número e o tipo de
minas a serem lançadas, os dados sobre as brechas, a hora do início do
lançamento e a provável hora de término, indicar o traçado das faixas de minas e
das cercas de marcação, composição das células a cada graduado das turmas de
lançamento, incluindo as minas armadas com arames de tropeço e as minas
ativadas, verificar o Registro do C Min. depois de concluído e confeccionar o
Relatório de Término de Lançamento;
b) Sargento Auxiliar - estabelecer os cadarços de tráfego entre as faixas,
verificar a armação das minas através da coleta de pinos e clipes de segurança,
determinar deveres suplementares, supervisionar a retirada das linhas de
segurança e cadarços de tráfego e fazer retirar para longe do campo o excesso de
terra escavado e outras indicações prováveis de C Min;
c) Turma de Locação (1 Sgt e 3 Sd) - colocar as estacas ou piquetes
limites no início e no final de cada faixa e estacas adicionais nos pontos de
inflexão (mudanças de direção), logo após lançar um cadarço entre as estacas
limites e ao longo da linha central de cada faixa;
d) Turma de Marcação (1 Sgt e 2 Sd) - colocar as cercas e sinais de
marcação e, se for o caso, marcar as brechas;
e) Turma de Registro (1 Sgt e 2 Sd) - obter os dados de referência
necessários e preencher as fórmulas do Registro do C Min;
f) Turmas de Lançamento (1 Sgt e 6 a 8 Sd cada turma) - cada turma de
lançamento é encarregada do lançamento, armação e camuflagem de todas as
minas de uma faixa.

2) Fases:
a) Localização -A escolha do local de lançamento de um C Min varia
em função de vários fatores, tais como: natureza do inimigo, localização de
outros obstáculos, vias de acesso do inimigo, terreno, possibilidade de expansão
do campo, canalização do ataque da força inimiga, disponibilidade de minas,
experiência da tropa etc;
b) Lançamento propriamente dito:
(1) Com as turmas de locação e marcação, começa-se pelo limite
interior (retaguarda) dando a frente para o inimigo. Aí indica o ponto de partida
da faixa C. Determina-se um ponto de partida para a turma de marcação, 20m
para a direita;
(2) A turma de marcação inicia a cravação das estacas da cerca,
trabalhando no sentido contrário dos ponteiros do relógio. Quando todas as
estacas estiverem lançadas e colocado o 1º fio de arame e depois o 2º fio;
(3) Da estaca limite da faixa C segue-se em direção ao inimigo e
determina-se o ponto da faixa B, não se esquecendo que as linhas centrais das
faixas não devem ser paralelas e estica o cadarço da faixa C até B e da B até A;
(4) Na estaca limite da FEI, orienta-se quanto à colocação das
estacas onde houver os pontos de inflexão;
(5) Alcançando-se o limite da FEI, determina-se que a turma de
locação coloque a estaca limite da faixa A, e assim pôr diante.
(7) A turma de registro começa a obtenção de dados de referência,
enquanto está sendo colocado o cadarço na FEI;
(8) São colocados quando necessários, pela turma de locação, os
cadarços das linhas de segurança, os cadarços das brechas e os cadarços de
tráfego nessa ordem;
(9) As linhas de segurança são lançadas imediatamente a frente e a
10 metros da faixa que conter arames de tropeço;
40 min (10) Os cadarços de tropeço são colocados perpendicular ao campo, Lisolene
com intervalos de 150 metros;
(11) Começando-se o lançamento pela faixa C, com as minas
centrais (no caso AC) o graduado coloca os lançadores em coluna pôr dois à sua
retaguarda e em seguida anda 3 metros e com o braço direito indica o lado
inimigo da faixa . O 1º lançador coloca uma mina AC no chão. Os armadores
trabalham atrás dos lançadores, assim até o limite esquerdo da faixa. São
colocadas então as minas AP. O graduado segue ao longo da faixa colocando as
minas nos locais exatos, colocando um carretel de arame perto de cada mina que
será armada e indicando as minas que serão ativadas, virando-as de cabeça para
baixo;
(12) Quando todas as minas estiverem com os acionadores
colocados, os lançadores voltam ao ponto de partida para trabalhar com as pás.
Cada homem abre todos os buracos para todas as minas de uma célula. A terra é
colocada em sacos de aniagem;
(13) Quando as escavações tiverem progredido 25 metros, um
armador começa a armar pela mina mais distante da faixa central. Coloca a mina
nos buracos e camufla. Cada armador permanece no mínimo a 25 metros dos
demais armadores;
(14) As minas localizadas nas brechas não são enterradas;
(15) Os armadores entregam as seguranças das minas ao graduado;
(16) O lançamento da FEI, nos locais de pouco prováveis acesso do
inimigo são lançadas poucas células;
(17) O mesma turma que lança a faixa FEI irá lançar a faixa C;
(18) Após o término do lançamento é feito a faxina do campo.

3) Demarcação
a) C Min em área de retaguarda – esses campos são completamente
envolvidos por uma cerca de 2(dois) fios de arame farpado, com o fio superior
na altura da cintura e o fio inferior na altura do tornozelo. A cerca não segue os
limites exatos do C Min. Triângulos vermelhos com letras brancas são
pendurados no arame superior a intervalos de 15 metros, com a palavra “Minas”
voltada para o lado externo do campo. As brechas são marcadas com estacas
que têm em sua parte superior uma seta em vermelho e branco (parte branca
para dentro da brecha) distantes uma da outra de 2,5 metros;

Prática
Local O 45 20 46.000 S 22 52 16.000

Material
1hora cada para
grupament marcação
o do campo
minado,
simulacros
e
armadilhas
Lançamento de um Campo de Minas Padrão: o campo minado será feito sonoras
com simulados de minas e se acionados irão apitar (som de alarme),
simulando uma destruição. O militar que acionar será considerado morto e
outro militar terá que retirar ele do campo minado. O restante da equipe
deverá prosseguir no lançamento do campo minas.
Será dividido o grupamento para que cada grupo fique responsável de fazer
uma faixa regular ou uma FEI
Haverá a confecção de armadilhas sonoras.
Todas armadilhas e simulacros de minas serão demarcados em um croqui
com o objetivo de facilitar a interação com a desminagem, e a desmontagem
após o fim da instrução de desminagem.

3- Conclusão

Será realizado uma APA e retirada de dúvidas. As minas e simulacros


instalados serão deixados no terreno para apoio da próxima instrução de
desminagem com o SGT Kurotaki.
EDUARDO RUFFO DE SOUTO MONTEIRO NUNES - Cap
Comandante da 11ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada

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