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OM: BCSv AMAN DATA: 19/03/2024

PLANO DE SESSÃO
HORA: 1345h - 1650h

CURSO: Curso de Formação de Soldado TURMA: 2024

PERÍODO: Instrução Individual Básica GRUPAMENTO: 1° PEL

MATÉRIA: EB70-MC-10.235

ASSUNTO: DEFESA ANTIAÉREA E ANTICARRO


OBJETIVOS:
- Empregar o fuzil contra aeronave atacante
- Empregar o fuzil contra Carro de Combate atacante.

LOCAL DE INSTRUÇÃO: Sala de Instruçao da PE

MEIOS AUXILIARES: Notebook, Televisão.

INSTRUTOR(ES): MONITOR(ES): AUXILIAR(ES):


3° SGT Rodrigues Costa

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS: Preparar o auditório para a instrução.

MEDIDAS DE SEGURANÇA: Qualquer militar que vir a passal mal será evacuado para o Hospital
Militar de Resende (HMR).

FONTES DE CONSULTA:
EB70-MC-10.235: Defesa antiaérea nas operações;
EB70-CI-11.470 - Caderno de instrução de tiros de armas portáteis;

ASSINATURA VISTO VISTO

_________________________ _________________________ __________________________


INSTRUTOR Cmt Cia S3
MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS

l. INTRODUÇÃO

OBJETIVOS:
- Empregar o fuzil contra aero- do um ataque diurno, deve haver difusão nave
atacante.
- Empregar o fuzil contra Carro de Combate atacante.

1) INTRODUÇÃO:
2) DESENVOLVIMENTO:
15 min a) Generalidades
b) Defesa contra aviões
c) Defesa contra carros

3) CONCLUSÃO:

- Retirada de dúvidas
- Retificação da aprendizagem

II. DESENVOLVIMENTO
No combate atual, o uso de aviões e carros de combate são, dentro outros, meio
chaves para o sucesso em uma batalha. Por isso o conhecimento dos processos de
defesa antiaérea e anticarro se tornam imprescindíveis para a defesa da tropa amiga
contra-ataque destes meios.

DEFESA CONTRA AVIÕES


a) Generalidades
Atualmente a aeronave é cada vez mais empregada em combate, quer como meio de
ataque, reconhecimento, apoio de fogo ou transporte. Há, no entanto, diversas
medidas passivas que dificultam ou impossibilitam a descoberta de nossas posições
pela aviação inimiga, ou medidas ativas, de caráter francamente agressivo, que
permitam enfrentar as aeronaves atacantes, neutralizando sua ação, repelindo-as ou
80 min mesmo chegando a abatê-las.

- MEDIDAS PASSIVAS
Dispersão: consiste em descentralizar os pontos de estacionamento dos materiais,
pessoal e viaturas, a fim de tornar o alvo não compensatório.
Camuflagem: a camuflagem visa confundir os objetos com o terreno, dificultando
sua observação aérea.
Vigilantes do ar: são os indivíduos que, ao perceberem a aproximação de aeronaves
inimigas, lançam o alerta imediatamente, alarmando: ALERTA, AVIÃO! (ou
AVIÕES).

- MEDIDAS ATIVAS:
Utiliza-se o máximo de volume de fogos, tanto de armamento antiaéreo como de
outras armas leves.
São alvos em potencial para as tropas que não possuem armamento antiaéreo as
aeronaves de pequena velocidade voando baixo e os aviões de ataque ao empregarem
a técnica de aproximação e ataque a baixa altura.
- REGRAS DE ENGAJAMENTO
1) A regra básica é somente atirar no avião que ataca.
2) Só se atira em uma aeronave mediante comando.
3) Para dar a ordem de engajar um avião, qualquer comandante de unidade ou
fração deve ter certeza de que ele é inimigo. Deve-se também considerar que
pode vir a denunciar suas posições desnecessariamente.
4) Só se devem ser engajados pelo fogo de armas leves, alvos aéreos voando a
alturas de até 350m.

DEFESA CONTRA CARROS


a) Generalidades
Devido a sua grande mobilidade, potência de fogo e ação de choque, as forças
80 min blindadas são os elementos mais poderosos das forças terrestres. No entanto os carros
blindados têm algumas vulnerabilidades e limitações que podem ser explorados pelo
combatente ao enfrentá-los. A proteção contra os blindados inimigos compreende o
emprego de medias passivas e ativas de defesa. Basicamente os exércitos utilizam
dois tipos de blindados: o carro de combate, que alia grande mobilidade, blindagem
e grande poder de fogo; e a viatura blindada de transporte de pessoal, destinando-se
a transportar tropas de forma relativamente protegidas.

- VULNERABILIDADES E LIMITAÇÕES DOS BLINDADOS


Partes mais vulneráveis dos carros:
- Trem de rolamento, conhecido também como lagartas;
- Janelas, fendas e periscópios;
- Tanque de combustível, quando exposto;
- Motor;
- Bases de antenas;
- Equipamentos eletrônicos de tiro e visão noturna.

Observação: para o tripulante do blindado a observação é dificultada devido ao


pequeno campo visual proporcionado pelas frestas na blindagem e pelos periscópios,
além dos solavancos e a velocidade de deslocamento do veículo, o que ocasiona a
deficiência no reconhecimento cuidadoso do terreno.
Ruído: o excesso de ruídos no interior de um blindado, devido ao seu motor e ao
barulho das lagartas, impede que o tripulante ouça o disparo de armas de fogo que
por ventura os ataquem.
Imprecisão do Tiro: quando em deslocamento, o tiro de qualquer arma de fogo no
interior do engenho mecanizado se torna impreciso, principalmente quando do
deslocamento em terreno variado.
Sensibilidade ao Terreno: os acidentes do terreno podem impedir ou modificar a
rota de passagem dos blindados.
Interiores Apertados: o excesso de contingente no interior dos veículos faz com que
o projétil, que porventura penetre nestes, ocasione a morte de vários inimigos de
uma só vez.

- MEDIDAS PASSIVAS
Utilização de Obstáculos: os obstáculos naturais, tais como grandes rochas, terrenos
alagadiços, entre outros, devem ser explorados pelo combatente a fim de barrar o
avanço do veículo inimigo.
Alerta oportuno: o primeiro homem a ver um carro de combate realizando ataque
deve gritar: ALERTA CARRO! (ou CARROS). A este alerta todos deverão: fugir à
observação do carro; abrigar-se; procurar localizá-lo e identificá-lo.
- MEDIDAS ATIVAS
Fuga ao esmagamento: deve-se procurar, a fim de se evitar o esmagamento pelo
blindado, locais inacessíveis ao veículo, tais como valas e trincheiras.
Emprego do Armamento
Quando o carro atingir a zona de alcance útil do FAL, deve-se atirar na torre do carro
e na infantaria de acompanhamento, obrigando ao chefe do carro e o motorista a
entrarem e fecharem a escotilha, diminuindo a observação.
A uma distância entre 300 e 200 metros, deve-se atirar tendo como alvo as janelas, a
fim de cegar os ocupantes, e sobre o trem de rolamento, a fim de imobilizar o carro.
Se o carro continuar o movimento, deve-se furtar ao esmagamento e, após sua
passagem, utilizar granadas de mão ou de bocal visando o motor e/ou o tanque de
combustível.
Se o carro não se dirigir para a sua posição, o combatente deve continuar atirando
em suas partes mais vulneráveis, usando sempre que possível granadas anticarro.
Além disso, no caso do emprego de lança rojões, deve-se atirar lateralmente à viatura,
visando às lagartas ou as partes laterais da couraça, onde a blindagem é, geralmente,
mais leve.

15 min III. CONCLUSÃO


a. Retirada de dúvidas
b. Retificação da aprendizagem

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