Canadá

Canada
Conselho econômico e social das Nações Unidas
A dependência da economia mundial sobre o canal de Suez

Ottawa, 05 de setembro de 2021.

É com imensurável deleite que o Canadá se faz presente num comitê de tanta
importância para os meios econômicos mundialmente. A princípio, dependência econômica é
um termo usado quando se depende do dinheiro e lucro de algo; o Canal de Suez permitiu
que as viagens marítimas entre a Europa e Ásia fossem reduzidas, tendo em vista que
contornar o continente africano deixou de ser preciso. Porém, o fluxo de mercadorias que
passa pelo canal, corresponde a cerca de 12% de todo o comércio global, o que causa grande
dependência a diversos sistemas econômicos e sociais de diversas nações. Durante a crise do
navio Evergreen, que encalhou no canal, impediu, por exemplo, o tráfego de cargueiros, com
contentores e combustíveis. Assim, faz-se necessária uma solução para o impasse.
A princípio, as principais importações do Canadá são carros (US$ 27,9 Bilhões),
peças de veículos (US$ 20,2 Bilhões), caminhões de entrega (US$ 15,3 Bilhões), petróleo
bruto (US$ 13,5 Bilhões) e petróleo refinado (US$ 1 3B), importando principalmente dos
Estados Unidos (US$ 252 bilhões), China (US$ 47,2 Bilhões), México (US$ 21,3 Bilhões),
Alemanha (US$ 12,7 Bilhões) e Japão (US$ 10,2 bilhões). Entretanto, sendo localizada na
América do Norte, a nação canadense faz diversas viagens pelo pacífico, porém, também
utilizamos o canal de Suez, principalmente para recebermos produtos transportados, sendo
eles principalmente produtos de varejo e de consumo. Ou seja, qualquer bloqueio ou
problema que ocorrer no canal acaba impactando os portos canadenses.
 O papel do Canadá na comunidade internacional é defender o direito internacional, a
moralidade e os direitos humanos. Essa percepção começou a ganhar terreno durante os
eventos em torno da Crise do Canal de Suez em 1956, onde o futuro primeiro-ministro,
Lester B. Pearson, aliviou as tensões ao propor a criação da Força de Paz das Nações Unidas,
pela qual ele foi agraciado com o Prêmio Nobel da Paz de 1957. Usando sua influência
diplomática, o Canadá intermediou uma resolução bem sucedida para a crise e evitou um
confronto total, além de fornecer tropas para a missão da ONU (Organização das Nações
Unidas), sendo convidado a participar da primeira grande missão de paz da ONU. Logo, a
nação canadense se esforçou e se esforça para manter a paz e boa relação entre os países do
globo.
Diante do exposto, percebe-se que o Canadá está disposto a negociar soluções para a
temática, tendo em vista sua influência na economia global. Soluções viáveis seriam a
melhoria do canal, buscando um maior fluxo de embarcações e menos riscos de acidentes
como o de Evergreen, e, a utilização de rotas alternativas, como o Canal de Istambul ou rotas
terrestres, aéreas e rodoviárias. O lema da nação canadense, "De Mar a Mar", expressa sua
vontade para o comitê: que de mar a mar possamos melhorar e otimizar a economia mundial.
Em síntese, será uma honra para o país participar desta reunião, a nação e sua população
agradecem a oportunidade.

Ana Theresa Fonseca Carvalhal, representante do Canadá no Conselho econômico e social

das Nações Unidas.