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Discentes :
Carolina Michaque Cumbe
Nicole Neide Benedito Sitoe
Saudah Jethá Hassane
Tunica Marília Mário Nginga
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1. Introdução
O presente trabalho visa dar a conhecer sobre a conferência de Joanesburgo, sendo
antes necessário fazer-se um breve historial.
O primeiro grande evento foi realizado em Estocolmo, na Suécia, em 1972, e em 1982
ocorreu um novo encontro, em Nairóbi, no Quênia. O Brasil sediou uma conferência,
organizada na cidade do Rio de Janeiro, em 1992, cujo evento ficou conhecido como
Eco-92. Após 10 anos, foi realizada em Joanesburgo, na África do Sul, a Cúpula
Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável.
Deste modo o grupo vai debruçar sobre a conferência de Joanesburgo identificando os
seus antecedentes, o decurso bem como se os objectivos que foram alcançados.
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2. Antecedentes a Conferência de Joanesburgo
Há cerca de dez séculos, o Homem exercia sobre a Natureza um impacto
relativamente moderado, que não punha em causa, o equilíbrio ecológico ou a
existência, para as gerações futuras. Com o decorrer do tempo as civilizações que
sucederam as outras foram efectuando novas descobertas científicas e a intensidade
da exploração dos recursos naturais foi aumentando de forma desenfreada, a exemplo
na Inglaterra dá-se a Revolução industrial que marcou o início oficial da era da
industrialização, dentre outros que causaram novos problemas ambientais.
•Identificação da estrastoféra
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¹ Estratosfera é uma das camadas da atmosfera terrestre, localizada entre a troposfera e a mesosfera (11 km a 50
km de altitude). A estratosfera é rica em gás ozônio, por este motivo é neste local que se forma a Camada de
Ozônio, responsável por proteger a Terra dos raios ultravioletas emitidos pelo Sol.
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Mesmo após a realização de várias conferência o quadro para o futuro não era nada
animador, bem pelo contrário diversos estudos realizados apontavam para uma
deterioração da situação ambiental á escala planetária, com particular incidência para
ocorrência de catástrofes naturais, como resultado faz inúmeras alterações climáticas²,
que se tem vindo a verificar nas últimas décadas.
3. Conferência de Joanesburgo
Esta Conferência realizou-se entre os dias 26 de Agosto a 5 de Setembro na cidade de
Joanesburgo, no ano de 2002 na vizinha África de Sul, a cimeira das Nações unidas
sobre o desenvolvimento sustentável. Este evento superou em termos de adesão a
Conferência do Rio de Janeiro que conto com a participação de 172 Estados enquanto
esta contou com a presença de 105 chefes de Estados e de governo, de delegações
provenientes de 195 países do mundo num total de aproximadamente 50 mil
delegados, estiveram ainda representadas 58 organizações internacionais, segundo o
ambientalista Carlos Serra Junior.
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² Segundo o Jornal português “ público “, a associação worl wildlife Fund ( WWF), ( tradução: Fundo Mundial da
Fauna), anunciou que “ o aumento das emissões dos gases que provocam o efeito de estufa na atmosfera vai
traduzir-se numa maior número de tempestade, dilúvios, secas e outras catástrofes naturais “.
³ Kofi Annan, na fase preparatória da Cimeira de Joanesburgo disse, “não deveríamos continuar a pensar que um
quinto da população pode gozar indefinidamente da prosperidade, enquanto a maioria dos seres humanos tem uma
existência marcada pela privação e pela miséria, ou que os padrões de produção e de consumo que destroem o
ambiente podem gerar uma prosperidade duradoura”. Assim, foram criadas expectativas no sentido da elaboração,
em Joanesburgo, de um programa verdadeiramente orientado para a acção.
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Esta cimeira teve como primeiro grande objectivo: o fortalecimento do compromisso
político de desenvolvimento sustentável, ( Segundo o nº 10 do artigo 1.º da lei n.º
20/97, de 1 de outubro-Lei do Ambiente, Desenvolvimento Sustentável é o
desenvolvimento baseado numa gestão ambiental que satisfaz as necessidades da
geração presente sem comprometer o equilíbrio do ambiente e a possibilidade de as
gerações futuras satisfazerem também as suas necessidades).
Em seguida, pretendeu-se fazer o balanço dos resultados decorrentes da conferência
do rio e procurar a busca de consenso para se conseguir uma maior justiça na
distribuição dos recursos naturais e financeiros entre os países desenvolvidos e países
em via de desenvolvimento.
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Agricultura Subsídios governamentais à Apoio à eliminação dos
agricultura nos países subsídios agrícolas, sem se ter
desenvolvidos nas exportações avançado para a fixação de
dos países pobres. quaisquer metas ou prazos.
Ajuda ao Desenvolvimento A ajuda aos países em vias de Reafirmar o compromisso da
desenvolvimento Caiu em 0,22% desde conferência do Rio de os países
1992. desenvolvidos destinarem 0,7% do seu
PIB para Assistência Oficial ao
Desenvolvimento .
5. Plano de Implementação
O plano de implementação consiste num longo documento que estabeleceu metas para
guiar a execução dos compromissos assumidos pelos países. Alguns compromissos
assumidos neste plano foram o de criar um fundo de solidariedade mundial para
erradicar a pobreza e promover o desenvolvimento social e humano nos países em
desenvolvimento; reduzir o número de pessoas com renda inferior a US$ 1 por dia e
também o número de pessoas sem acesso à água potável ; desenvolver e disseminar
formas alternativas de geração de energia; reduzir a geração de resíduos; reduzir a
poluição; estabilizar a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera; promover
o acesso de países em desenvolvimento a substâncias que não prejudiquem a camada
de ozônio; incentivar a agricultura sustentável e o desenvolvimento rural; garantir a
conservação dos ecossistemas marinhos e da biodiversidade; aumentar o acesso ao
saneamento visando melhorar a saúde da população; reduzir taxas de mortalidade
infantil e materna; garantir acesso igualitário às mulheres aos serviços de saúde;
assegurar alimento suficiente e nutricionalmente adequado a todos, entre muitas outro.
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7. Conclusão
Terminado o trabalho o grupo concluiu que foram depositadas enormes expectativas
na conferência de Joanesburgo, contudo é praticamente consensual que os resultados
alcançados ficaram longe daquilo que se esperava. Os trabalhos culminaram num
plano de acção (ou de implementação), com 153 parágrafos, de carácter não
obrigatório, que se materializou em recomendações aos estados, os quais são livres de
as respeitar ou não. Por outro lado, não houve praticamente imposição de quaisquer
metas, delegando -se nos Estados e Organizações Internacionais a sua determinação
em data por estes a fixar. A desresponsabilização foi, sem dúvida, a característica
dominante.
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8. Bibliografia
Legislação
• Regulamento da Pesca Marítima (REPMAR)- Decreto n.º 89/2020
de 8 de Outubro;
•Constituição da República de Moçambique Lei n.°1/2018, de 12 de junho
• Lei n.º 20/97, de 1 de Outubro-Lei do Ambiente
Manuais
• SERRA Carlos, Manual de Direito do Ambiente, editora de Maputo;
• LAGO André, ESTOCOLMO, RIO, JOANESBURGO O BRASIL E AS TRÊS
CONFERÊNCIAS AMBIENTAIS DAS NAÇÕES UNIDAS, Brasília 2006.
Sites da Internet
•http://www.cea.uem.mz/index.php/publicacoes/artigos-de-conferencia;
•https://static.todamateria.com.br/upload/es/tr/estratosfera1-1.jpg;
•https://www.todamateria.com.br/estratosfera/;
•https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/conferencias-sobre-meio-ambiente.htm.