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Usofruto

Noção

O artigo 1439, define o usofruto como direito de gozar temporária e plenamente uma coisa ou
direito, sem alterar a sua forma ou substância, são vários os aspectos (explícitos e implícitos), da
definição legal que mereçam realce.

Objecto possíveis

Como da definição legal, o usufruto pode ter objecto não apenas coisas corpóreas, mas também
direito a. Quando restringimos o nosso estudo as coisas corpóreas, chamamos logo atenção para
que código civil admite o uso fruto (e o penhor) de direitos. É altura de reforçar essa chamada de
atenção.

Por outro lado vale apena esclarecer que o uso fruto pode coexistir col o direito a superfície...

Conteúdo do usofruto

O usofruto permite gozar plenamente a coisa ou direito sobre o que incide.

Esse gozo compreende as faculdades de uso e fricção , como, resto, o artigo 1446 do CC
esclarece. O usofrutuario tem, pois, inicialmente os poderes que cabem no direito de propriedade
salvos poderes de disposição do objecto sobre o que incide.

Nota- se pela negativa, que esse gozo não pode alterar a forma ou a substância do objecto do
usofruto ( salvo no no caso do usufruto de coisas consumíveis, a que faremos referência adiante).

Isso, porém, não significa que o objeto do usufruto não se possa transformar.

São várias as disposições da lei que se referem a transformações do objeto do usufruto: o artigo
1449 diz que o usufruto abrange as coisas acrescida a coisas usufruída; os artigos 1452 e
seguintes regulam regula várias hipóteses em que a natureza do objecto implica que o mesmo se
vá alternando os artigos 1478 a 1481 regulam o que sucede em caso de perda, total ou parcial,
bem como nalguns outros casos de transformação do seu objecto.
Carcter temporário

O usofruto ei um direito temporário ao contrário o direito de propriedade, que por regra, e


perpétuo é nota essencial do usofruto o seu caráter temporário. A limitação temporal do usofruto
visa impedir a perpetuação da divisão dos poderes sobre a coisa seu objeto e as respectivas
consequências potenciais, no que toca a sua conservação e o seu desenvolvimento usufrutuário
não investir por não ser dono e o dono não investir por não ter direito ao rendimento no lugar
paralelo e conexo ( no sentido de uma das noas impede a fraude a outra).

As formas delimitação temporal do usufrutos são, porém várias..

Não que respeita ah usufruto constituído a favor de pessoas singulares o mesmo não podem
ceder a duração da vida o usufrutuário (primitivo) vide artigo 1443. No caso de usufrudo
constituído a favor de duas ou mais pessoas singulares o mesmo não pode exceder o tempo da
vida o que mais viver. A este propósito, diga-se que usufruto constituído a favor de mais de uma
pessoa pode ser simultâneo sucessivo; tanto, em caso de usurdo sucessivo só pode ser
beneficiários ou fruto quem já seja vivo ao tempo em que o direito do primeiro beneficiário se
torne efetivo o que obviamente limita a duração máxima do direito (artigo 1441).

A lei permite que usufruto seja constituído até que uma terceira pessoa faça ser verdade no caso
de esse terceiro falecer antes da idade designada usufruto manter-se-á pelo tempo previsto, e
sempre se tiver sido concedido só em atenção a existência de tal pessoa ( artigo 1477).

Outras características do usofruto: transmissibilidade limitada

A lei regula a transmissão Inter vivo do usufruto no artigo 1444, dispondo que usufrutuário pode
espairecer definitiva ou temporariamente, bem como onerar alvas as restrições da lei e do título
constitutivo. Assim, sem prejuízo das eventuais disposições em contrário do título constitutivo o
usofruto pode ser alienado voluntária ou forçadamente.

Quanto a transmissão mortos causa, em princípio não se dá, os por força do artigo artigo 1476,
n .1, alínea a, o usufruto extingue-se por morte usoufrutuário (primitivo), exceptuando-se os
casos de usofruto constituído por prazo certo e o de predecessor do adquirente em que o
usofruto se transmite nos termos gerais de direito, extinguindo-se respectivamente pelo recurso
do prazo e pela morte ou primitivo usufuário.

O princípio da intrasmissibilidade mortos causa Lu usufruto imita a sua transmissibilidade do


ponto de vista econômico, pois os potenciais adquirentes ao avaliaram direito em causa e dentro
do Ciro como fator a ter em conta o risco de vida do usufrutuário primitivo.

Não que respeita a favor de pessoas coletivas tendo em vista que o mesmo se extingue no prazo
certo avaliação de direito e menos aleatória mas a limitação temporal do direito constitui a
mesma um óbice á sua transmissibilidade do ponto de vista econômico.

Assim o usufruto é um direito um transmissibilidade limitada o ponto de vista jurídico de vista


econômico.

Constituição Do usufruto

O artigo 1440 do CC. preve que O usufruto pode ser constituído por contrato, testamento,
usucapião ou disposição da lei.

Direitos do uso usofrutuario

- gozar plenamente a coisa ou o direito (arte. 1439 e 1446); como já vimos a lei define usufruto
com recurso a ideia de gozo pleno e esclarece que este engloba o uso a função e administração
ou seja inicialmente todos os poderes exercivesis sobre uma coisa a exceção do dispor da
mesma;

-incluir um objeto usufruto certo já crescemos ao mesmo- o usofruto abrange as coisas acrescidas
ao seu objeto ( art.1449), e esse não apenas o caso do acrescer por virtude natural, mas também o
do que a acresça por virtude de obras, melhoramentos e novas plantações da iniciativa do
proprietário ( artigo 1471 e 1473, n 2);
- transferir os seus poderes para as indenizações devidas em caso de deterioração ou perda- em
caso de a coisa se perder, deteriorar, ser expropriada ou requisitada, ou suceder qualquer outro
fato análogo e haver lugar a indenização usufrupo passa a incidir sobre a mesma ( art.1480);

-indenizado no momento da cessação por despesa da produção em um curso (art. 1447)- no


momento da cessação do usufruto pode estar em curso o ciclo da exploração da coisa sobre o
mesmo recai nomeadamente incidindo usufruto sobre terrenos agrícolas pode suceder que esteja
a meio o ciclo das culturas, para essa hipótese estabeleça a lei que usufrutuário tem direito a
serem indenizado pelas despesas feitas com vista a produção no entanto o valor de indemnização
não pode exceder os frutos que venha a ser colhidos;

- ser indenizado pelo valor das reparações extraordinárias a que proceda licitamente (art.1473)
teremos a seguir usufrutuário tem de suportar as reparações ordinárias, mas não as
extraordinárias relativamente estas apenas de cabe avisarem tempo o proprietário para que este
querendo as mande fazer se o porém o proprietário nós fizer eles forem de verdadeira utilidade, o
usufrutuário pode fazê-las e posteriormente cobralas ao proprietário.

Obrigações do usofrutuario

A lei impõe númeras obrigações ao usofrutuario que no entanto nada mais são do que aspetos
correlativos dos direitos que lhe atribui podemos para efeito exposição podemos dividir essas
obrigações em função de seu comprimento dever ser anterior ou posterior a tomada de conta dos
bens:

Obrigações anteriores a tomada de conta dos bens

- fazer uma relação dos bens declarando o estado em que se encontraram e mencionando o seu
valor, quando de móveis se trate esta obrigação deve ser cumprida com assistência do
proprietário ou pelo menos deve-lhe ser oferecida a oportunidade de assistir por meio de citação
judicial (art.1468,alínea a), o objetivo deste em posição legal e naturalmente facilitar um futuro
juízo sobre o comprimento de outras obrigações do usofrutuario.

-se tal lhe for exigido pelo nu proprietário prestar caução para garantia e da restituição dos bens
que deve eventuais deveres de indenizar por danos provocados aos mesmos (art. 1468,alinea b)
título constitutivo e não se aplica ao alienante com reserva do usufruto (art.1469), a falta de
prestação de calção e sancionada com a imposição de vários deveres em função da natureza do
objeto mas que tem em comum retirar a usufucuário a plenitude do gozo da coisa ou direito
(1470).

Obrigações subsequentes a tomada de conta dos bens

- a Mais relevante das obrigações do usuário e fazer um bom uso da coisa ou do direito do artigo
1446 resulta que usa o flutuário deve exercer o seu direito como o faria um bom pai de família
respeitando o destino econômico o objeto respectivo, o incumprimento é sancionada no art 1482,
com a regra de que o mau uso se torne consideravelmente prejudicial ao proprietário este pode
exigir que os bens lhe sejam entregues ou que sejam aplicadas as medidas aplicáveis em caso de
incomprimento da obrigação de prestar caução ficando no primeiro caso proprietário obrigado a
pagar ao usufruario o eventual rendimento dos bens (artigo 1482), por outro lado, quando
sossega que em virtude de má administração do usufrutuário se torne necessárias reparações
extraordinárias, ficam as mesmas ao seu cargo ao contrário do que em princípio sucederia
( artes.1473)

, n 1 segunda parte);

-suportar as despesas de administração ( art.1472, n.1);

-fazer reparações ordinárias.

Modo de extinção

Já vimos que usufruto vitalício se extingue pela morte (primitivo) usufrutuario e o usufruto não
vitalício pelo decurso do prazo. O uso fruto e renucialvel.aa outras três causas de extinção que a
lei (art. 1476) menciona são:

- a reunião do usufruto e da propriedade na mesma pessoa;

-o não-exercicio do usufruto durante 20 anos;

- a perda total da coisa usufruída.


Textos três causas de extinção, mereço maior realça a última hoje não é sempre verdade que
usufrutos se extinga ou pelo menos se extingue imedianamente em virtude da perda da coisa,
coisas usufruídas se perder mas chover lugar indenização usufruto passa a incidir sobre a mesma
(arte.1480 e 1481).

Relação a extinção por não exercício lembra-se as regras enquadradoras constante do artigo 298,
n 3.

Quanto a extinção por reunião usufruto com a propriedade na mesma pessoa assenta-se que a
solução é uma opção seria viável a solução contrária.

Neste contexto faz-se também referência a norma resultante art. 1448 se usou fruto incidir sobre
uma exploração agrícola e cessar antes de uma colheita cujos produtos usufrutuário já tenha
alienado a contrapartida da alienação cabe ao proprietário deduzida da indenização pelas
despesas e produção a que o respeito se pode levantar e a de saber se oproprietário fica
substituindo o usufrutuario em tal situação tem crédito

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