Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MC- defende que o artigo 1439, na parte que consagra a salva rerum
substantia, não tem natureza imperativa. O usufrutuário apenas estaria
obrigado a respeitar o destino económico da coisa, podendo alterá-lo
durante a constancia do usufruto, desde que pudesse voltar
posteriormente ao estado anterior. OA opinia diferentemente,
sustentando qua a exigência mais genérica é a do artigo 1439 cc, que
compõe o próprio tipo de usufruto. O respeito pelo destino económico
integra-se na disciplina supletiva do usufruto.
A nossa ver, antes de mais é preciso ter em conta que o regime do
usufruto não comporta apenas normas supletivas, como normas
imperativas o que vem sendo reconhecido pacificamente na doutrina.
Dentro dessas normas imperativas encontramos justamente as que
conformam o tipo legal do direito de usufruto. Não pode deixar de ser
assim, sob pena de se considerar que o usufruto, mais doque um tipo de
direito real aberto, como alguns autores sugerem, constitui um tipo de
direito real de gozo sem limites com com os limites que as partes não
afastam, conclusão inaceitável que a lei portuguesa não permite
fundamentar. Nesta ordem de ideias, afirmamos que os artigo 1446 e
1450,1 meramente reiteram os limites negativos típicos do usufruto (o
respeito pela forma e substancia da coisa, coartando a autonomia privada
quando esta os põe em causa. Assim, no artigo 1446 cc, a lei portuguesa
sujeita o uso, a fruição e a administração da cosa a um critério de
diligencia: o do bom pai de família. Este critério é supletivo e as partes
podem consagrar um outro que entendam mais adequado para o efeito.
Se não o fizerem é ele que valo. Porém, seja qual foi o critério que fixarem
para o usu, fruição e administração da coisa pelo usufrutuário, o exercício
de qualquer destes poderes não pode conduzir a uma alteração do destino
económico da coisa. Quer isto dizer que a lei portuguesa consagra uma
sobreposição de duas menções normativas que têm o mesmo sentido
normativo (respeito pela forma e substancia da coisa e pelo destino
económico). A referencia dlegal ao respeito pelo destino económico
coincide com o respeito pela forma na redação do art 1439,1 do CC. O
limite é, pois o mesmo. O destino económico da coisa afere-se segundo o
jav, afere-se tendo em conta ao fim económico que o proprietário deu à
coisa que exitia no momento da constituição do usufruto ( critério
subjetivo) e não tendo em contas as possibilidades obetivas do uso (licito)
que a coisa propicia (critério objetivo).
Ressalve-se que na opinião de JAV o usufrutuário nem com a autorização
do proprietário poderá alteral o destino económico para a coisa, uma vez
que tal solução dificilmente se concilia-va com o princiiipio da tipicidade
(130&) na medida ela implicava sempre uma alteração do tipo legal do
usufruto.
Duração do usufruto- De acordo com o artigo 1443 se o usufruto for
constituído a favor de uma pessoa singular, o mesmo pode durar o
correspondente ao tempode vida do usufrutuário (usufruto vitalício) ou
poderá haver a fixação de outro termo tendo em conta que o usufruto não
pode exceder a vida do usufrutuário; Sendo constituído a favor de uma
pessoa coletiva, a sua duração máxima é de 30 anos
Poderes do usufrutuário:
Aquisição originária- Nos termos gerais do ar 1287 e ss, bastando para tal
que a respetiva posse não seja exercida nos termos de propriedade, mas
apenas nos termos de usufruto.
Extinção do usufruto:
Moste do usufrutuário: uma vez que o usufruto não é um direito
trnasmissivel mortis causa (2025/1). No caso de trespasse, o usufruto
extingue-se com a morte do alientante pois o o direito não ultrapsassa a
vida deste.
Não uso por 20 anos: Compativel com o 298(3. Exige uma efetiva
abstenção do exercício de todas as faculdade que competem ao
usufrutuário e não se verídica se o usufrutuário se limitar a exercer uma
dessas faculdade.
Superficie
Extinção da propriedade
Compropriedade
Constituição da compropriedade
Extinção da compropriedade
Verifica-se a extinção da compropriedade sempre que cessar a situação de
contitularidade do direito em relação à coisa. Essa cessação pode resultar
ou da aquisição derivada ou originária, por parte de um dos consortes ou
de terceiro, da propriedade sobre toda a coisa, ou da divisão da coisa em
frações, com a atribuição da propriedade exclusiva ou da propriedade
horizontal ou da propriedade horizontal sobre essa frações e cada um dos
consortes.
Propriedade horizontal
1417
Negócio jurídico- Sujeito a escritura pública ou documento particular
autenticado (ar 22 DL 116/2008)
Decisão judicial