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Em primeiro lugar, é necessário identificar a prática, por parte de Bernardo, de uma omissão,
pois não socorreu Cristina. As omissões são geralmente identificada com uma não diminuição
do risco para o bem jurídico. As omissões pode ser impuras ou puras, sendo que esta distinção
é relevante no que toca as soluções de responsabilidade penal. No primeiro caso há uma
equiparação da omissão a uma ação, baseada na relação da conduta (omissiva) do agente com
a verificação do resultado punindo-se o agente pelo crime comissivo através da conjugação do
tipo (de resultado) da Parte Especial com a cláusula de extensão da tipicidade consagrada no
art. 10.o do Código Penal, assente no reconhecimento de um dever jurídico pessoal do agente
de evitar determinado resultado; subsidiariamente, as omissões puras operão através da
consagração legal de tipos (de mera inatividade) configurados na forma omissiva, reflexo do
reconhecimento e imposição de certos deveres do agente por parte do legislador. No que
respeita á possibilidade de equiparar esta omissão a uma ação para efeitos de punir Bernardo
pelo crime de ofensa á integridade física( artigo 143 + 10/1 ) é necessário que sobre o
omitente recaia um dever jurídico que pessoalmente o obrigue a socorrer ( 10/2),
constituindoo numa posição de garante.
Em primeiro lugar, é necessário identificar a prática, por parte de Bernardo, de uma omissão,
pois não socorreu Cristina. As omissões são geralmente identificada como uma não diminuição
do risco para o bem jurídico. As omissões pode ser impuras ou puras, sendo que esta distinção
é relevante no que toca as soluções de responsabilidade penal. No primeiro caso há uma
equiparação da omissão a uma ação, baseada na relação da conduta (omissiva) do agente com
a verificação do resultado punindo-se o agente pelo crime comissivo através da conjugação do
tipo (de resultado) com a cláusula de extensão da tipicidade consagrada no art. 10.o do Código
Penal; subsidiariamente, as omissões puras operam através da consagração legal de tipos (de
mera inatividade) configurados na forma omissiva, reflexo do reconhecimento e imposição de
certos deveres do agente por parte do legislador. No que respeita á possibilidade de equiparar
esta omissão a uma ação para efeitos de punir Bernardo pelo crime de ofensa á integridade
física( artigo 143 + 10/1 ) é necessário que sobre o omitente recaia um dever jurídico que
pessoalmente o obrigue a socorrer ( 10/2), constituindoo numa posição de garante.
Segundo o professor FD que acolhe uma teoria formal- material assente numa lógica numa
lógica de relações concretas de solidariedade juridicamente concretizável em: deveres de
proteção e assistência a determinados bens jurídicos, deveres de vigilância de fontes de
perigo, e deveres impostos por uma situação de monopólio dos meios de salvamento deverá
considerar-se, no caso em questão como fonte da posição de garante, os deveres de proteção
e assistência a determinados bens jurídicos fundamentos numa situação de assunção de
funções de guarda e assistência. Aqui o que oferece fundamento ao dever e á posição de
garante não é a existência de uma relação contratual, mas sim a assunção fáctica de uma
função de proteção materialmente baseada numa relação de confiança, relevando, deste
modo o facto de o carente de proteção confiar na disponibilidade interventora do garante. O
professor FD diz que nos casos de autoridades só existe posição de garante quando o concreto
bem jurídico carenciado de proteção lhes está confiado de forma imediata.( de tal modo que a
sua incolumidade dependa em situações de direta necessidade, da ação daqueles). Portanto,
tendo em conta que ser policia implica ter um dever publico geral de evitar resultados lesivos
para a sociedade, p considerei que nos termos do artigo 10/2 do cp haveria um dever jurídico
que obrigaria Bernardo a evitar as queimaduras de cristina. Consequentemente Bernardo
poderá ser punido pelo crime de ofensa á integridade física(143) em virtudo da clausula de
equiparação de omissão a ação ( 10/1).
g) Um estranho que passeia perto do local;
Em primeiro lugar, é necessário identificar a prática, por parte de Bernardo, de uma omissão,
pois não socorreu Cristina. As omissões são geralmente identificada como uma não diminuição
do risco para o bem jurídico. As omissões pode ser impuras ou puras, sendo que esta distinção
é relevante no que toca as soluções de responsabilidade penal. No primeiro caso há uma
equiparação da omissão a uma ação, baseada na relação da conduta (omissiva) do agente com
a verificação do resultado punindo-se o agente pelo crime comissivo através da conjugação do
tipo (de resultado) com a cláusula de extensão da tipicidade consagrada no art. 10.o do Código
Penal; subsidiariamente, as omissões puras operam através da consagração legal de tipos (de
mera inatividade) configurados na forma omissiva, reflexo do reconhecimento e imposição de
certos deveres do agente por parte do legislador. No que respeita á possibilidade de equiparar
esta omissão a uma ação para efeitos de punir Bernardo pelo crime de ofensa á integridade
física( artigo 143 + 10/1 ) é necessário que sobre o omitente recaia um dever jurídico que
pessoalmente o obrigue a socorrer ( 10/2), constituindoo numa posição de garante.
h) Um estranho que passeia perto do local e que se apercebe que Cristina está sozinha em
casa e que não há mais ninguém na zona em redor.
Em primeiro lugar, é necessário identificar a prática, por parte de Bernardo, de uma omissão,
pois não socorreu Cristina. As omissões são geralmente identificada como uma não diminuição
do risco para o bem jurídico. As omissões podem ser impuras ou puras, sendo que esta
distinção é relevante no que toca as soluções de responsabilidade penal. No primeiro caso há
uma
equiparação da omissão a uma ação, baseada na relação da conduta (omissiva) do agente com
a verificação do resultado punindo-se o agente pelo crime comissivo através da conjugação do
tipo (de resultado) com a cláusula de extensão da tipicidade consagrada no art. 10.o do Código
Penal; subsidiariamente, as omissões puras operam através da consagração legal de tipos (de
mera inatividade) configurados na forma omissiva, reflexo do reconhecimento e imposição de
certos deveres do agente por parte do legislador. No que respeita á possibilidade de equiparar
esta omissão a uma ação para efeitos de punir Bernardo pelo crime de ofensa á integridade
física( artigo 143 + 10/1 ) é necessário que sobre o omitente recaia um dever jurídico que
pessoalmente o obrigue a socorrer ( 10/2), constituindoo numa posição de garante.
Segundo o professor FD que acolhe uma teoria formal- material assente numa lógica numa
lógica de relações concretas de solidariedade juridicamente concretizável em: deveres de
proteção e assistência a determinados bens jurídicos, deveres de vigilância de fontes de
perigo, e deveres impostos por uma situação de monopólio dos meios de salvamento deverá
considerar-se no caso em questão os deveres impostos por uma situação de monopólio dos
meios de salvamento. Segundo o professor, estamos numa situação de monopólio quando
existe um domínio fáctico e absluto da fonte de perigo. Para que o monopólio acidental seja
fonte de posição de garante são necessários 3 requsitos: Dominio fáctico e absluto da fonte de
perigo; Perigo agudo e iminente( ou seja um perigo concreto); E que a ação de salvamento
não implique perigo para o agente( sendo necessiário avaliar o esforço exegido ao omitente no
decurso do salvamento); No caso em concreto considerei que todos os requisitos estavam
preenchido. Bernardo depara-se com uma situação que tem o domínio fáctico sobre o perigo
que incorre Cristina: Com efeito, num sitio isolado sem ninguém por perto e perente um risco
agudo e iminete para a vida de Cristina, poderia reduzir consideravelmente esse risco sem que
incorresse numa situação perigosa para si mesmo. Mesmo que consideremos que as chamas
do tapete fossem de considerável dimensão o que comprometeria o preenchimento do
terceiro requesito em caso de uma intervenção direta, Bernardo ainda assim poderia auxiliar
chamando as entidades competentes para o socorro ( 112), o que não aconteceu.( o
enunciado refere que Bernardo nada faz).
Consequentemente considerei que Bernardo poderá ser punido pelo crime de ofensa á
integridade física(143) em virtudo da clausula de equiparação de omissão a ação ( 10/1).
Segundo a professora Maria Fernanda Palma que defende o critério da autovinculação do
agente implícita na relação social, existirá dever de garante quando da relação social em causa
decorra a admissibilidade de que o agente aceitaria o dever de ação caso fosse confrontado
com ele. Não existiria nesta situação de monopólio acidental dever de garante uma vez que
Bernardo e Cristina são desconhecidos e não se poderia ficioonar que Bernardo tenha aceitado
o dever de evitar as queimaduras de cristina nestas situações. E como tal segundo MFP punir
Bernardo pelo crime de ofensa á integridade física- artigo 143, violaria o principio da
legalidade devido ao que está espelhado no artigo 10/2. Apenas poderia haver punição pelo
crime de omissão de auxilio artigo 200 cp.
Linha morta
A, que vivia num sítio isolado, não permitiu a B — que pretendia auxiliar C, vítima de um
acidente rodoviário — utilizar o telefone da sua casa para chamar a assistência médica.
Pouco depois, C veio a morrer no local devido à falta de assistência médica atempada.
Em primeiro lugar, é necessário identificar a prática, por parteA, de uma omissão, pois não
permitiu que C utilizasse o telefone de sua casa para chamar a assistencia. As omissões são
geralmente identificada como uma não diminuição do risco para o bem jurídico. As omissões
pode ser impuras ou puras, sendo que esta distinção é relevante no que toca as soluções de
responsabilidade penal. No primeiro caso há uma
equiparação da omissão a uma ação, baseada na relação da conduta (omissiva) do agente com
a verificação do resultado punindo-se o agente pelo crime comissivo através da conjugação do
tipo (de resultado) com a cláusula de extensão da tipicidade consagrada no art. 10.o do Código
Penal; subsidiariamente, as omissões puras operam através da consagração legal de tipos (de
mera inatividade) configurados na forma omissiva, reflexo do reconhecimento e imposição de
certos deveres do agente por parte do legislador. No que respeita á possibilidade de equiparar
esta omissão a uma ação para efeitos de punir pelo crime de homicidio( artigo 131 + 10/1 ) é
necessário que sobre o omitente recaia um dever jurídico que pessoalmente o obrigue a
socorrer ( 10/2), constituindoo numa posição de garante.
Segundo o professor FD que acolhe uma teoria formal- material assente numa lógica numa
lógica de relações concretas de solidariedade juridicamente concretizável em: deveres de
proteção e assistência a determinados bens jurídicos, deveres de vigilância de fontes de
perigo, e deveres impostos por uma situação de monopólio dos meios de salvamento deverá
considerar-se no caso em questão os deveres impostos por uma situação de monopólio dos
meios de salvamento. Segundo o professor, estamos numa situação de monopólio quando
existe um domínio fáctico e absluto da fonte de perigo. Para que o monopólio acidental seja
fonte de posição de garante são necessários 3 requesitos: Dominio fáctico e absluto da fonte
de perigo ;Perigo agudo e iminente( ou seja um perigo concreto); E que a ação de salvamento
não implique perigo para o agente( sendo necessiário avaliar o esforço exegido ao omitente no
decurso do salvamento); No caso em concreto considerei que todos os requisitos estavam
preenchidos, pois A depara-se com uma situação em que tem o domínio fáctico sobre o perigo
em que incorre C: Com efeito: vivia num sitio isolado e era o único com telefone que permitiria
chamar os meios de socorro, perante um caso de perigo agudo e iminente para a vida de C.
Fornecer o telefone permitira reduzir consideravelmente o risco iminente com que C se
depara, sem que incorra numa situação perigosa para si mesmo. Consequentemente, revela-
se uma grave desproporção entre o esforço exigido por A e o perigo para a vida de C. Posto
isto, considerei que A poderá ser punido pelo crime homicídio(131) em virtude da clausula de
equiparação de omissão a ação ( 10/1).
Segundo a professora Maria Fernanda Palma que defende o critério da auvovinculação do
agente implícita na relação social, existirá dever de garante quando da relação social em causa
decorra a admissibilidade de que o agente aceitaria o dever de ação caso fosse confrontado
com ele. Não existiria nesta situação de monopólio acidental dever de garante uma vez que A
e C são desconhecidos e não se poderia ficionar que A tenha aceitado o dever de evitar as
queimaduras de cristina nestas situações. E como tal segundo MFP punir Apelo crime de
ofensa á integridade física- artigo 143, violaria o principio da legalidade devido ao que está
espelhado no artigo 10/2. Apenas poderia haver punição pelo crime de omissão de auxilio
artigo 200 cp.