Você está na página 1de 10

RESPONSABILIDADE CIVIL

Toda atividade que acarreta prejuízo gera responsabilidade ou dever de indenizar. O termo
"responsabilidade" é utilizado em qualquer situação na qual alguma pessoa, natural ou jurídica,
deva arcar com as consequências de um ato, fato, ou negócio danoso.

Os princípios da responsabilidade civil buscam restaurar um equilíbrio patrimonial e moral


violado.

1. Responsabilidade Subjetiva

A responsabilidade subjetiva é aquela que depende da existência de dolo ou culpa por parte do
agente causador do dano . Desta forma, a obrigação de indenizar e o direito de ser indenizado
surgem apenas se comprovado o dolo ou a culpa do agente causador do dano.

Para ser indenizada, a vítima deverá comprovar a existência destes elementos, o dolo ou a culpa,
caso contrário não receberá nenhum tipo de indenização.

1.2 Responsabilidade Objetiva

Já a responsabilidade objetiva não depende da comprovação do dolo ou da culpa do agente


causador do dano, apenas do nexo de causalidade entre a sua conduta e o dano causado à vítima,
ou seja, mesmo que o agente causador não tenha agido com dolo ou culpa, deverá indenizar a
vítima.

CÓDIGO CIVIL

O Código Civil, por meio de seus arts. 186 e 187, adota a responsabilidade subjetiva como regra.
Leia os dispositivos citados:

“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito
e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons
costumes”.

A responsabilidade objetiva é adotada como exceção no Código Civil, como pode ser
visto no art. 927. Vejo o que diz o art. 927 do Código Civil:

“Art. 927 – Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa,
nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do
dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.”

1.3 DIFERENÇA ENTRE RESPONSABILIDADE SUBJETIVA E OBJETIVA

Por fim, percebe-se que o ponto fundamental para diferenciar responsabilidade subjetiva e
objetiva é a necessidade ou não de comprovação da culpa ou do dolo do agente causador do dano.
Na hipótese de ser necessária a comprovação de dolo ou culpa, a responsabilidade é subjetiva,
caso contrário a responsabilização será objetiva.

2. ATO ILÍCITO

Obrigação que pode incumbir um agente de reparar o dano causado a outrém, por fato do próprio
agente ou por fato de pessoas ou coisas que dependam do agente.

São atos que vão de encontro ao ordenamento jurídico, lesando o direito subjetivo de alguém. Para
que se configure o ato ilícito é mister que haja um dano moral ou material à vítima, uma conduta
culposa, por parte do autor e um nexo causal entre o dano configurado e a conduta ilícita.
Ilícito civil gera uma obrigação indenizatória pelos danos efetivos e, em alguns casos, pelo que a
vítima deixou de lucrar com o dano provocado.

Quem comete ato ilícito fica obrigado a reparar o dano causado a outrem, (art. 927) indenizando a
vítima, seja esse dano material, seja esse dano moral. O dano material são as perdas e danos (944,
402), é o prejuízo concreto e efetivo (403).O dano moral é o abalo psicológico, é o sofrimento
que tira o sono da vítima, não é qualquer aborrecimento do cotidiano (186).

Teoria do risco: é uma teoria nova, consagrada pelo CC na parte final do pú do art. 927, pela
qual o agente deve indenizar dano decorrente de atividade por ele desenvolvida que implique risco
para outrem, mesmo que não tenha agido com culpa para o acidente (ex: empresa que trabalha
com produtos químicos ou radioativos, ou postos de gasolina, e ocorre um vazamento por causa de
uma cheia; não cabe a excludente do caso fortuito do 393).
3. CULPA

A mera culpa ocorre pela violação de um dever jurídico por negligência, imprudência ou
imperícia, podendo consistir numa ação ou numa omissão.

A negligência se relaciona com a desídia, ou seja, a falta de cuidado por conduta omissiva. A
imprudência está ligada à temeridade, ou seja, é o atrevimento no agir, faltando a cautela por
conduta comissiva. A imperícia é decorrente da falta de habilidade no exercício de atividade
técnica.

A falta de cautela, cuidado e atenção exteriorizam-se, de forma geral,pela:

- Negligência: falta de cuidado necessário.

- Imperícia: ausência de habilidade técnica daquele que pratica o ato, mas que, em tese, deveria
ter.

- Imprudência: o agente assume um risco desnecessário.

Pode-se ainda graduar a culpa de acordo com a gravidade da conduta do agente. A nossa
legislação pátria não menciona esta graduação, mas ela tem respaldo na doutrina e
jurisprudência, principalmente quando da fixação da indenização, principalmente no dano moral.

Desta forma, encontramos três graus de culpa: grave, leve e levíssima. A primeira é aquela
imprópria ao comum dos homens, o erro grosseiro, que ocorre com o descuido injustificável. Se
equipara ao dolo. A segunda, é a falta que poderia ser evitada com a atenção comum, com o
cuidado próprio do homem comum. A terceira caracteriza-se por uma falta de atenção acima do
normal, com especial habilidade ou conhecimento singular. Todas elas levam à obrigação de
reparar o dano.

Quando as consequências da conduta são imprevistas ou imprevisíveis, não há como configurar a


culpa. O ato situa-se na esfera do caso fortuito ou força maior, quando foge da
previsibilidade do agente

3.1 Culpa concorrente e Exclusiva

A culpa concorrente ocorre quando o agente e a vítima concomitantemente colaboraram para o


resultado lesivo, implicando em redução proporcional do quantum indenizatório.

Já a culpa exclusiva se dá quando a vítima provoca sozinha, o resultado lesivo, restando excluído
o nexo causal, e, portanto a própria responsabilidade civil.
3.2 Culpa in eligendo, in vigilando e in custodiando

- In eligendo: é a oriunda da má escolha do representante ou do preposto, como, por exemplo,


contratar empregado inabilitado ou imperito.

- In vigilando: é a que se traduz na ausência de fiscalização do patrão ou comitente com relação


a empregados ou terceiros sob seu comando.

- In custodiando: Falta de atenção quanto ao animal ou coisa.

4. Dano e Indenização

Dano é toda lesão a um bem juridicamente protegido, causando prejuízo de ordem patrimonial ou
extrapatrimonial. Sem que tenha ocorrido dano a alguém, não há que se cogitar em
responsabilidade civil. Ao contrário do que ocorre na esfera penal, aqui o dano sempre será
elemento essencial na configuração da responsabilidade civil; não há responsabilidade civil por
‘tentativa’, ainda que a conduta tenha sido dolosa.

Indenização sem dano importaria enriquecimento ilícito; enriquecimento sem causa para quem a
recebesse e pena para quem a pagasse, porquanto o objetivo da indenização, sabemos todos, é
reparar o prejuízo sofrido pela vítima, reintegrá-la ao estado em que se encontrava antes da prática
do ato ilícito. E, se a vítima não sofreu nenhum prejuízo, a toda evidência, não haverá o que
ressarcir.

O dano ou interesse deve ser atual e certo, não sendo indenizáveis danos hipotéticos,exige-se que
o dano sofrido apresente um mínimo de gravidade. Sem dano ou sem interesse violado, não se
corporifica indenização.

4.1 Perda de chance

Na Perda de uma Chance o autor do dano é responsabilizado não por ter causado um prejuízo
direto e imediato à vítima; a sua responsabilidade decorre do fato de ter privado alguém da
obtenção da oportunidade de chance de um resultado útil ou somente de ter privado esta pessoa
de evitar um prejuízo.

4.2 Dano reflexo ou dano ricochete

Trada-se da situação de dano reflexo que sofre uma pessoa por um dano causado a outra. É
reparável desde que seja certa a reparação do dano principal, por atingir a pessoa que lhe sofra
repercussão, e esta seja devidamente comprovada.

5. NEXO CAUSAL
Para que haja responsabilização pela prática do ato ilícito, é necessária uma violação de um
dever de conduta e mais, que ocorra uma relação de causa e efeito entre a violação do dever
jurídico e o dano. Este é o nexo causal: a relação entre a conduta do agente e o dano.

Teoria da equivalência das condições: essa teoria diz que toda e qualquer circunstância
envolvida no desenrolar dos fatos é considerada causa.

Teoria da causalidade adequada: a causa responsável pelo evento danoso será aquela que melhor
se adequar ao resultado. O que significa dizer que a pessoa só será obrigada a indenizar se o dano
ocorrer adequadamente de sua conduta.

Teoria dos danos diretos e imediatos: para esta teoria, só serão indenizados os danos decorrentes
da conduta do agente, não cabendo indenização pelos danos remotos oriundos de outras causas, as
chamadas concausas.

Causalidade Alternativa

Se um determinado grupo provoca danos e não consegue identificar quem praticou o dano, a
indenização recairá sobre o grupo de forma solidária.

5.1 Excludentes do nexo causal

Existem quatro excludentes o nexo causal: caso fortuito e a força maior; o caso fortuito interno e
externo; fato ou culpa exclusiva da vítima; fato de terceiro ou culpa exclusiva de terceiro.

- Caso fortuito ou força maior:

Entende-se como caso fortuito os eventos inevitáveis e imprevisíveis que levam ao fato.

Já força maior são eventos inevitáveis, mas previsíveis.

Essas excludentes devem ser levadas em conta quando o dano ocorre por obra de pessoas comuns,
nas relações entre particulares.

- Caso fortuito interno e externo: as hipóteses de caso fortuito interno e externo


servem para excluir o nexo causal nas relações empresariais.

- Caso fortuito interno: o fato imprevisível está conexo com a organização e a atuação da
empresa. Exemplo: um motorista de ônibus que, durante o trabalho, passa mal e bate com o
veiculo em um outro que estava estacionado.

- Caso fortuito externo: há a imprevisibilidade do fato. Neste caso, não há ligação com
a organização ou com a atuação da empresa. O caso fortuito externo está mais relacionado com os
fenômenos da natureza. Exemplo: um raio cai em uma árvore e essa cai em cima de um ônibus,
causando ferimentos nos passageiros.

- Culpa da Vítima

Quando a vitima é responsável exclusivamente pelo evento danoso, haverá excludente do agente,
pelo rompimento do nexo causal e não apenas pela exclusão da culpa. Exemplo: um motorista que
trafega dentro do limite de velocidade, dentro de sua faixa correspondente da via, com a devida
atenção e atropela uma pessoa que entra de repente na frente do seu veiculo, pois estava
atravessando debaixo da passarela e sem a menor atenção.

OBS: para haver a excludente, é necessário que a culpa seja somente da vitima, pois, se houver
culpa concorrente, não estará presente a excludente de responsabilidade. Neste caso, o que
ocorrerá é a redução da indenização, com base no artigo 945 do CC/02.

- Fato de terceiro ou culpa exclusiva de terceiro:

O fato ou culpa exclusiva de terceiro exclui o nexo causal, uma vez que o agente aparente foi
apenas o instrumento para a ocorrência do dano. Exemplo: André estava dirigindo e leva uma
fechada de Márcio. Ao tentar desviar-se, André bate em outro carro, que estava estacionado
na rua. Nesse caso, André não pode ser responsabilizado, pois só colidiu com o veiculo que
estava estacionado porque se desviou do carro de Márcio.

6. Cláusula de não indenizar. Cláusula limitativa de responsabilidade.

Trata-se da cláusula pela qual uma das partes contratantes declara que não será responsável por
danos emergentes do contrato, seu inadimplemento total ou parcial. Essa cláusula tem por função
alterar o sistema de riscos no contrato. Trata-se da exoneração convencional do dever de reparar o
dano. Nessa situação, os riscos são contratualmente transferidos para a vítima.

7. IMPUTABILIDADE

A responsabilidade subjetiva, além de exigir uma conduta do agente e um ato lesivo, exige
também a imputabilidade. Imputar é atribuir a alguém a responsabilidade por um fato ou ato.
Desse modo, a imputabilidade é pressuposto não só da culpa, mas da própria responsabilidade.
Pode ocorrer imputação pelo risco,sem que se avalie culpa.
Se o agente, quando da prática do ato ou da omissão, não tinha condições de entender o caráter
ilícito da conduta, não pode ser responsabilizado. Nessa premissa, importa verificar o estado
mental e a maturidade do agente. Para que o agente seja imputável, exige-se-lhe capacidade e
discernimento. A imputabilidade retrata a culpabilidade. Não se atinge o patamar da culpa se o
agente causador do dano for inimputável.

8. Teoria do Dano
Dano é a lesão ao bem protegido pelo ordenamento jurídico. Pode haver ato ilícito sem dano.

O dano se divide em:

1. Patrimonial;
2. Extrapatrimonial.

Dano patrimonial (art. 402 do CC): é lesão a um interesse econômico, interesse pecuniário.
Divide-se em dano emergente e lucro cessante.

Dano emergente (art. 402 do CC): são os prejuízos efetivamente sofridos pela vítima. É o
decréscimo patrimonial.

Lucro cessante ou lucros frustrados (art. 402 do CC): é o que a vítima deixou de auferir
razoavelmente (certamente). Tudo o que a vítima deixou de ganhar. Também chamado de lucro
frustrado.

*Segundo o art. 947 CC, deve-se buscar primeiro a recomposição à situação primitiva.

*Quando há cláusula penal, não há necessidade de provar o dano, art. 402, 1ª parte CC, o
prejuízo já foi pré-estimado.
*O lucro cessante somente será concedido se provar que se não houvesse ocorrido o dano,
provavelmente haveria um ganho econômico.

*Não pode pedir lucros cessantes de atividade ilícita, como a atividade de camelô. Mas caso a
barraca em que o ambulante trabalhava tenha sido destruída, ele poderá pedir dano emergente.

Dano estético: Dano estético é uma lesão que causa desequilíbrio físico da vítima.

Dano estético e moral: o Superior Tribunal de Justiça vem permitindo a acumulação dos
danos material, estético e moral, ainda que decorrentes de um mesmo acidente, quando for
possível distinguir com precisão as condições que justifiquem cada um deles.
Nesse sentido, o Superior Tribunal de Justiça editou a Súmula 387, a qual dispõe:
“É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral”. Assim, é possível
afirmar que, no âmbito da responsabilidade civil, a cumulação dos pedidos de dano moral e
dano estético são compatíveis entre si e pode ser deferida a quem os pleiteia.

Dano por ricochete: . É possível receber dano moral reflexo ou por ricochete, quando quem
sofreu o dano é pessoa diferente da que está pleiteando a reparação. Os legitimados são o cônjuge,
ascendente, descendente e parente até 4º grau.

Outras pessoas, que não estão no rol dos legitimados, devem apresentar a íntima convivência com
a vítima (art. 943 CC).

Pessoa jurídica: Pessoa jurídica pode pedir dano moral (súmula 227 STJ e art. 5, X, CF). A
pessoa jurídica tem honra objetiva; é a reputação, o bom nome no mercado. Mas segundo o art.
52 CC, pessoa jurídica não tem direitos da personalidade, mas sim abalo de crédito.

Pessoa jurídica sem fins lucrativos, poderá pedir dano institucional. Ele será devido quando a
instituição for agredida em seus valores, credibilidade.
Hereditariedade: É cabível aos herdeiros dar continuação na ação de indenização por danos
morais, tendo em vista a transmissibilidade de direitos após a morte do titular, tornando estes
partes legítimas do processo. Há transferência dos danos para os sucessores.

9. DANO MORTE

* Morte do filho menor: Os pais podem pedir indenização pela morte de filho infante. Tal
constatação pode ser observada na Súmula 491 do STF: “é indenizável o acidente que cause a
morte de filho menor, ainda que não exerça trabalho remunerado”.

A indenização patrimonial devida aos pais deve ser de 2/3 do salário percebido pelo menor, ou do
salário mínimo, caso este não exercesse trabalho remunerado, a título de indenização, que será
paga na forma de pensão, até o período em que o falecido completaria 25 anos; e de 1/3, dos 25
anos até os 65 anos.

• 14 anos é a idade em que a pessoa pode começar a trabalhar, como aprendiz, segundo a CF/88
(art. 7º, XXXIII). Antes disso, ela não poderia ter nenhuma atividade laborativa remunerada.
• 25 anos é a idade em que a jurisprudência arbitrou na qual normalmente as pessoas se casam
e, com isso, constituem novo núcleo familiar e, em razão deste fato, passam a ajudar menos
financeiramente os pais.
• 65 anos é a expectativa de vida considerada pela jurisprudência.

1. Tratando-se de família de baixa renda, presume-se que o filho contribuiria para o sustento de
seus pais, quando tivesse idade para passar a exercer trabalho remunerado, dano este passível de
indenização.
2. Pensão mensal de 2/3 (dois terços) do salário mínimo, inclusive gratificação natalina,
contada a partir do dia em que a vítima completasse 14 anos até a data em que viria a completar
25 anos, reduzida, a partir de então, para 1/3 (um terço) do salário mínimo, até o óbito dos
beneficiários da pensão ou a data em que a vítima completaria 65 anos de idade, o que ocorrer
primeiro.
*Morte do filho maior: O pensionamento por morte de filho maior que colaborava para o
sustento da casa entende-se até quando a vítima completaria 65 anos de idade, diminuindo o valor
da pensão na metade, a partir do 25 aniversário.

Pais de vítima solteira que, percebendo salário mínimo, tinham ajuda financeira da filha têm
direito à pensão por morte fixada em metade do salário por ela percebido, até que ela completasse
25 anos.

*Morte do chefe de família:

Art. 948 No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras


reparações:
I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o
luto da família;
II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia,
levando-se em conta a duração provável da vida da vítima.

São partes legítimas para postular ação de reparação por dano reflexo em função do falecimento
de uma pessoa o cônjuge e os descendentes do de cujus, sendo estendido tal direito aos
ascendentes, na falta de descendentes.

A pensão, que deve corresponder a 2/3 (dois terços) da última remuneração total recebida
pelo falecido na época do ato ilícito, será paga aos dependentes até o momento em que o
falecido completaria a idade de 65-72 anos.

O pagamento da pensão ao filho menor em caso de morte do pai, finda aos 25 anos de idade, pois
presume-se que, em tal idade, o menor terá atingido a sua independência econômica em função do
término da formação universitária.

A pensão será paga à viúva enquanto esta permanecer em estado de viuvez e não conviver
em estado de união estável com outrem.

Você também pode gostar