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Magistratura
Responsabilidade Civil
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Sumário
6. Jurisprudência correlata...............................................................................................................11
Conclusão................................................................................................................................................12
REFERÊNCIAS.........................................................................................................................................17
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Responsabilidade civil
reparar o dano gerado a outrem após um ato praticado. Com isto, entende-se que
todo aquele que infringir um bem jurídico por meio de um ato (seja ele lícito ou
estado anterior.
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Dever jurídico, em que se coloca a pessoa, seja em virtude de contrato,
seja em face de fato ou omissão, que lhe seja imputado, para satisfazer a
prestação convencionada ou para suportar as sanções legais, que lhe são
impostas. Onde quer, portanto, que haja obrigação de fazer, dar ou não
fazer alguma coisa, de ressarcir danos, de suportar sanções legais ou
penalidades, há a responsabilidade, em virtude da qual se exige a satisfação
ou o cumprimento da obrigação ou da sanção (SILVA, 2010, p. 642).
tanto pelo seu sentido jurídico como pelo etimológico. Contudo, apesar de
Desse modo, pode-se entender que aquele que pratica um ato ou omite-se
de fazer algo que deveria, deve sujeitar-se às consequências geradas. Além disso,
oferecer riscos, é assumida pelo agente, devendo ele ser responsável pelo
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ressarcimento de terceiros que venham a se prejudicar com a atividade.
“ubi emolumentum, ibi ônus; ubi commoda, ibi incommoda”, ou seja, quem aufere
e a teoria do risco.
(de viés subjetivo) leva em consideração não só a conduta do agente, mas também
São 3 os elementos ou requisitos para configurar uma conduta que gere dano
civil).
Culpa
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Quando existe a intenção deliberada de ofender o direito, ou de ocasionar
da vítima – desse modo, mais importa a extensão do dano que o nível de culpa do
agente.
quais dispõem:
Nexo de causalidade
existente entre o ato e o resultado gerado por ele. A fim de que se determine a
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responsabilidade civil do agente, é indispensável que o dano tenha sido ocasionado
pela conduta do agente, havendo entre as duas uma relação de evidente causa e
efeito. Ou seja, não é suficiente que tenha se praticado um ato ou que um dano
Filho, “o conceito de nexo causal não é jurídico; decorre das leis naturais. É o
Dano
Maria Helena Diniz, por sua vez, dispõe que “o dano pode ser definido como
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pode ser tanto de caráter material como moral/imaterial. O dano material
que integra seu patrimônio. Desse modo, entende-se que o dano material é
bem palpável.
vítima, mas sim aos seus direitos de personalidade – isto é, à imagem, liberdade,
portanto, à lesão de cunho moral, não pecuniário, uma vez que recai sobre a honra,
imagem e reputação da vítima, e não sobre seus bens ou sob seu patrimônio.
objetiva, sendo a de caráter subjetivo gerada por uma conduta culposa lato sensu
objetiva, por outro lado, destitui-se da culpa, sendo pautada na teoria do risco.
Todo prejuízo deve ser atribuído ao seu autor e reparado por quem o
causou independente de ter ou não agido com culpa. Resolve-se o
problema na relação de nexo de causalidade, dispensável qualquer juízo
de valor sobre a culpa (CAVALIERI FILHO, 2008, p. 137).
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É interessante destacar, ainda, que o Código Civil brasileiro de 1916 era
civil e suas particularidades no Título IX. O art. 927 é o primeiro a tratar diretamente
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.
O art. 186 descreve os atos ilícitos aos quais o artigo 927 refere-se, como
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Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao
exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim
econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
O artigo 932, por sua vez, dispõe acerca de alguns casos específicos que
6. Jurisprudência correlata
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A responsabilidade civil do incapaz pela reparação dos danos é subsidiária,
condicional, mitigada e equitativa
Resumo do julgado
Direito civil. Responsabilidade civil por fato de outrem - pais pelos atos praticados
pelos filhos menores. Ato ilícito cometido por menor. Responsabilidade civil
mitigada e subsidiária do incapaz pelos seus atos (cc, art. 928). Litisconsórcio
necessário. Inocorrência.
REsp 1436401/MG, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado
em 02/02/2017, DJe 16/03/2017.
Resumo do julgado
Conclusão
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Percebe-se, então, que a responsabilidade civil está
reparar o dano gerado a outrem após um ato praticado. Assim sendo, pode-se
entender que aquele que pratica um ato ou omite-se de fazer algo que deveria,
REFERÊNCIAS
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CAVALCANTE, Márcio André Lopes. A responsabilidade civil do incapaz pela
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/9ac5a6d86e892
pelos danos morais e materiais a ela causados. Buscador Dizer o Direito, Manaus.
Disponível em:
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/7f8dfc182100b7
CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de responsabilidade civil. 9. ed. rev. e ampl. São
GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil.
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GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro. 3. ed. rev. e atual. São Paulo:
2008.
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