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Responsabilidade Civil
Responsabilidade Civil
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Índice
I. Introdução: ..................................................................................................................... 4
1.1. Objetivos..................................................................................................................... 4
Conclusão ............................................................................................................................ 11
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I. Introdução:
O Presente trabalho visa abordar sobre as, características, elementos e demais pontos
relevantes da Responsabilidade Civil. Embasado pela doutrina, jurisprudência e
demonstrando a sua aplicabilidade, através de exemplificações que nos remetem a casos
cotidianos de nossa sociedade. Dizer que na vida em sociedade toda atividade que prejudique
a outro membro acarreta em um determinado desequilíbrio. Tal atividade prejudicial pode
acarretar prejuízos materiais e morais, portanto, a fim de retomar o equilíbrio harmônico
social o autor do dano deve reparar o mal causado.
1.1. Objetivos
1.2.Gerais
Fazer estudos sobre a Responsabilidade Civil.
1.2.1. Específicos
Conceituar a Responsabilidade civil;
Definir
Responsabilidade subjetiva e responsabilidade objetiva;
Caraterizar a Classificação da responsabilidade;
Et all
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2. Responsabilidade civil
Responsabilidade civil é a obrigação de reparar o dano que uma pessoa causa a outra. A
reparação do dano é feita por meio da indenização, que é quase sempre pecuniária. O dano
pode ser à integridade física, à honra ou aos bens de uma pessoa.
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2.2. Objetivo da responsabilidade Civil
O objetivo da responsabilidade civil é não deixar a vítima de atos ilícitos sem ressarcimento,
isso quer dizer, sem reparação, de forma a restaurar seu equilíbrio moral ou patrimonial. Para
isso, se deve realizar o ponderamento, por meio de indagações, sobre se o prejuízo causado
à vítima deve ou não ser reparado por quem o causou e em que condições e de que maneira
deve ser estimado e ressarcido.
Na responsabilidade, por culpa que é a regra geral (Cfr: art. 483º no 1), a responsabilização
do agente pressupõe um juízo moral da sua conduta, que leva a efectuar uma censura ao seu
comportamento.
O prazo de prescrição mais curtos é sujeita aos prazos de prescrição das obrigações (art.
309º, e ss), é diferente o regime da responsabilidade por actos de terceiros (art. 500º e 900º).
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Efectivamente, afirma-se que a responsabilidade delitual gera deveres primários de
prestação, e consequentemente, consiste numa fonte da obrigações uma vez que através dela
surge pela primeira vez uma relação obrigacional legal (cfr: art 483º do código civil,), pelo
contrário a responsabilidade obrigacional não geraria deveres primários de prestação, mas
apenas deveres secundários, uma vez que teria como pressuposto uma obrigação já existente,
de que o dever de indemnizar se apresentaria como sucedânea, em caso de incumprimento
(cfr: art. 798º), ou como paralelo em caso de mora.
O autor qualificou essa situação como a da culpa na formação dos contratos, designando
pela expressão latina culpa in contrahendo.
A doutrina da culpa in contrahendo tem vindo a partir daí a ser recebida nos diversos
ordenamentos continentais, que a nível jurisprudencial, quer a nível legislativo.
Ora, esta complexidade da formação dos contratos vai criando sucessivas situações de
confiança nas partes, que seria inaceitável, que não viessem a ser juridicamente protegidas
através da responsabilidade civil. É essa a função da responsabilidade pré-contratual,
consagrada no artigo 227º com a seguinte formulação:
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1. Quem negocia com outrem para conclusão de um contrato deve, tanto nos
preliminares como na formação dele, proceder segundo as regras da boa-fé sob pena
de responder sob danos que culposamente causar a outra parte.2. A responsabilidade
prescreve nos termos do artigo 498º
O nosso direito vem adoptar uma concepção restritiva da responsabilidade pelo risco,
consagrando taxativamente a sua admissibilidade apenas nos casos previstos na lei (art. 483º
no 2), são considerados como situações de responsabilidade pelo risco a actuação de pessoa
em proveito alheio (art. 500º e 501º) e a utilização de coisas perigosas como animais (art.
502º), veículos (art. 50º e ss) e instalações de energia eléctrica e gás (art. 509º e ss), havendo
ainda a considerar outras situações constantes dos diplomas especiais. Face ao disposto no
artigo (art. 483º no), não é, no entanto, proceder a aplicação analógica das disposições
respeitantes a responsabilidade pelo risco.
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normalmente desprovida de património susceptível de suportar o pagamento de elevada
indemnizações e, actuando eles no interesse e por conta do comitente, deve caber a este
garantir ao lesado a indemnização.
Antes de tudo a responsabilidade pelo risco recai sobre aquele que tiver a direcção efectiva
do veículo de circulação terrestre e o utilizar no seu próprio interesse, ainda que por
intermédio de comissário.
Haverá que procurar delimitar estes casos da responsabilidade pelo risco, é excluída sempre
que o acidente seja imputável ao próprio lesado. Não significa nesta caso que seja exigível
a culpa do lesado, sendo porém, necessário que a sua conduta tenha sido a única causa do
dano. Assim os comportamentos automáticos ditados por medo ou é invisível, serão também
determinantes da exclusão da responsabilidade pelo risco, uma vez que nesse caso o acidente
deixa de se poder considerar como um risco próprio do veículo e passa a ser devido
exclusivamente a outros factores
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Finalmente, a responsabilidade pelo risco será excluída sempre que o acidente resulte de
causa de força maior estranha ao funcionamento do veículo. Por causa da foça maior,
entende-se aqui o acontecimento imprevisível cuja as consequências não podem ser evitadas,
exigindo-se, porém, que esse acontecimento seja exterior ao funcionamento do veículo.
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Conclusão
Chegado ao final da pesquisa conclui-se que A responsabilidade civil é toda ação ou omissão
que gera violação de uma norma jurídica legal ou contratual. Assim, nasce uma obrigação
de reparar o ato danoso. Por sua vez a responsabilidade é tão importante ao nosso sistema
jurídico. Uma vez que se baseia em regras e normas para proteger pessoas prejudicadas e
punir indivíduos que trazem prejuízo a alguém por não obedecerem a norma.
Assim, pude constatar que o objetivo da responsabilidade civil é não prejudicar aquele que
segue a norma jurídica.
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Referências bibliográficas
PEREIRA, Caio Mário da Silva. (1998). Responsabilidade Civil. 9ª ed. Rio de Janeiro:
Forense.
Cfr. OLIVEIRA ASCESSÃO, (2000) Direito Civil, Teoria Geral, I – Introdução. As Pessoas.
Os bens, 2ª ed., Coimbra, Coimbra Editora, p12-13.
MANUAL de Curso de Licenciatura em Direito (1º Ano) – Direito das Obrigações – Módulo
Único, Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCD).
Código Civil, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 47344, de 25 de Novembro de 1966, e posto
em vigor em Moçambique
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