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1. INTRODUÇÃO................................................................................................................1
1.1. Objectivos..................................................................................................................1
1.1.1. Objetivo Geral.....................................................................................................2
5.1. Conduta.....................................................................................................................8
5.2. Dano...........................................................................................................................9
5.3. Nexo de Causalidade...............................................................................................10
5.4. Culpa........................................................................................................................10
6. MODALIDADES DA RESPONSABILIDADE CIVIL...............................................10
8. CONCLUSÃO.................................................................................................................16
9. REFERÊNCIAS BLIOGRÁFICAS..............................................................................17
1. INTRODUÇÃO
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O presente trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Direito Administrativo I,
no qual tem como diretriz, “O princípio de Responsabilização da Administração Pública”.
Princípio este que se encontra plasmado na norma motriz que é a constituição, nos termos do
artigo 58 CRM/2018.
Na era absolutista o Estado não tinha qualquer responsabilidade pelos atos ilegais
causados pelos seus funcionários, agentes nos exercícios de suas funções, pois tinha-se em
mente que o soberano era a personificação do Estado e que a vontade do soberano
representava a vontade do Estado.
De acordo com o Trabalho em alusão, importa referir que iremos abarcar sobre o
conceito de responsabilidade Civil do Estado, uma breve contextualização histórica, e o
processo evolutivo no seu campo histórico, descrevendo assim os pressupostos gerais da
Responsabilidade Civil do Estado, seguida das espécies de responsabilidade e suas respectivas
modalidades. Por fim iremos debruça-nos sobre o princípio de responsabilização da
administração Pública em Moçambique que se assenta nos mesmos termos que a
responsabilidade Civil do Estado.
1.1. Objectivos
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1.1.1. Objetivo Geral
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Qual é o tipo de Responsabilidade Civil adotado pelo Estado Moçambicano e em que
casos?
Existiria a responsabilidade por parte da Administração Pública em caso de atos
lícitos, se sim, em que casos?
Será que é necessário que o lesado prove o dolo ou culpa do agente da Administração
Pública, para que a Administração arque com os danos causados pelos seus agentes?
Quais são os procedimentos legais a se seguir em caso de qualquer ato ilícito de
qualquer funcionário público?
1.3. Metodologia
De acordo com Rui Stoco “A ideia de responsabilidade civil está relacionada à noção
de não prejudicar outro. A responsabilidade pode ser definida como a aplicação de medidas
que obriguem alguém a reparar o dano causado a outrem em razão de sua ação ou omissão”.
(STOCO, 2007: p.114).
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A noção da responsabilidade pode ser oriunda da própria origem da
palavra, que vem do latim responder, responder a alguma coisa, ou
seja, a necessidade que existe de responsabilizar alguém pelos seus
atos danosos. Essa imposição estabelecida pelo meio social regrado,
através dos integrantes da sociedade humana, de impor a todos o
dever de responder por seus atos, traduz a própria noção de justiça
existente no grupo social estratificado. Revela-se, pois, como algo
inarredável da natureza humana. (STOCO, 2007: p.114)
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excluída, mas dependia da boa vontade (de uma graça ou mercê) do soberano. (CAUPERS,
2013: p.309).
Desconhecida antes do século XIX, a ideia de responsabilizar o Estado desenvolveu-se
assente nos seguintes principais fatores:
A consolidação e aprofundamento do princípio da legalidade;
Os reflexos das concepções organicistas no enquadramento jurídico da relação
Estado-funcionário, a imputabilidade aos entes públicos dos danos emergentes
dos atos ilegais materialmente praticados pelos seus funcionários era a solução
que mais se adequava a necessidade de garantir efetivamente o regular
exercício do poder público;
O alargamento da intervenção econômica, social e cultural do Estado. Significa
que antes do século XIX o entendimento era o de que, no âmbito da monarquia
absoluta, a vontade do soberano não podia gerar qualquer obrigação de
indemnizar, na medida em que se considerava que o rei nunca poderia cometer
erros (“… the King can do no Wrong). (CAUPERS, 1995: p. 217).
A responsabilidade civil tem como pressuposto o dano (ou prejuízo). Significa dizer
que o sujeito só é civilmente responsável se sua conduta, ou outro fato, provocar danos a
terceiros. Sem o dano, inexiste responsabilidade civil. (CARVALHO, 2014: p.571).
O dano nem sempre tem cunho patrimonial, como era concebido no passado. A
evolução da responsabilidade culminou com o reconhecimento jurídico de duas formas de
dano, o dano material (ou patrimonial) e o dano moral. O dano material é aquele em que o
fato causa efetiva lesão ao patrimônio do indivíduo atingido. Já na noção do dano moral, o
que o responsável faz é atingir a esfera interna, moral e subjetiva do lesado, provocando-lhe,
dessa maneira, um fundo sentimento de dor. (CARVALHO, 2015: p.571).
O primeiro grande objetivo da responsabilização do Estado e dos outros entes públicos
e a transferência do dano sofrido pelo cidadão ao seu causador
A responsabilidade assenta nas ideias de:
Ilicitude que consiste numa “ação ou omissão violadora de princípios
constitucionais; de regras e técnicas; de deveres objetivos e cuidados; ou resultante
do funcionamento anormal do serviço”. Essa omissão ou ação poderá resultar a ofensa
de direitos ou interesses legalmente protegidos de alguém. (CAPERS, 2013: P.317)
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Culpa decorre de um comportamento adoptado com diligência ou aptidão inferiores
àquela que seja razoável exigir, ou seja, é a qualificadora de conduta ilícita. A Culpa
reveste-se em duas modalidades:
a) Culpa grave quando o autor da conduta ilícita haja com zelo e diligência menor a que
se encontrava obrigado em razão do cargo.
b) Culpa leve que não está definida na lei e consiste na atitude de zelo e diligência
ilicitamente inferiores, mas não manifestamente inferiores, àquelas que se encontrava
obrigado. (CAPERS, 2013: P.317).
A eventual contribuição do lesado a produção do facto danoso pode levar a
concorrência da culpa do lesado o que pode condicioná-lo a uma redução ou perda do
direito a indemnização. Considera-se existir culpa do lesado sempre que este não tenha
utilizado os meios processuais ao seu alcance para eliminar o ato jurídico gerador dos
prejuízos.
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4.1. A Irresponsabilidade do Estado
Primeiramente, vigorou a teoria da irresponsabilidade. A teoria da irresponsabilidade
foi adotada na época dos Estados absolutos e repousava fundamentalmente na ideia de
soberania: o Estado dispõe de autoridade incontestável perante o súdito; ele exerce a tutela do
direito, não podendo, por isso, agir contra ele; daí os princípios de que o rei não pode errar
(the king can do no wrong; le roi ne peut mal faire) e o de que “aquilo que agrada ao
príncipe tem força de lei” (quod principi placuit habet legis vigorem). Qualquer
responsabilidade atribuída ao Estado significaria colocá-lo no mesmo nível que o súdito, em
desrespeito a sua soberania. (PIETRO, Di, ZANELLA, p.888-889 apud SILVA, Matheus,
2019: p.16).
4.2. Teoria da Responsabilidade com Culpa
Numa segunda fase, adotou-se a teoria civilista para verificar a responsabilidade ou
não da Administração Pública. O sistema de responsabilização civil mais correto seria
justamente o que considerasse esta dualidade e que fixasse normas condizentes com essa
divisão. Daí se conclui a esta época, que para os atos de gestão, onde a administração pública
apenas administra seus bens e serviços, semelhantemente ao particular, sem necessidade da
utilização de sua soberania, o dever de ressarcir existiria, enquanto que para os atos de
império, dada sua natureza peculiar, não haveria tal obrigação. (MEDAUAR, 2005: p.429).
A despeito dos avanços quando comparada com a irresponsabilidade estatal, não
bastou muito para que se buscasse uma nova teoria, tendo em vista o inconformismo gerado
pela dicotomia entre atos de império Vs atos da Gestão. Isso porque, na prática, era muito
difícil diferenciar um ato do outro e, para o particular atingido pela conduta danosa, pouco
importava a natureza da conduta. Por essas razões, criou-se a segunda tese de cunho civilista,
a da culpa civil. (SILVA, 2019: p.18).
Em linhas gerais, a teoria subjetiva parte do princípio que o Estado deveria reparar o
dano caso o particular comprovasse a culpa do agente público. E não só. Era necessário,
também, que o particular identificasse o agente causador do dano. Pelas dificuldades inerentes
à identificação do agente e a comprovação da culpa ou dolo, esta tese também foi superada.
(SILVA, 2019: p.18).
A teoria Publicista foi construída aquando do julgamento de casos paradigmáticos, que
tiveram o condão de romper a perspectiva civilista. Nesse contexto, caso importante foi o
aresto Blanco. Em síntese, no século XIX, a menina Agnès Blanco foi atropelada por um
vagão, conduzido por quatro funcionários da Companhia Nacional de Tabaco, o que resultou
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na amputação de uma de suas pernas. Seu pai, inconformado, ingressou em juízo visando à
indenização do Estado pelo acidente, sob a alegação de que este seria responsável pelos atos
praticados pelos funcionários a serviço da estatal. Ao final, o entendimento que prevaleceu foi
o seguinte. (SILVA, 2019: p.18-19).
A responsabilidade que pode incumbir ao Estado por danos causados
aos particulares por fatos de pessoas que ele emprega no serviço
público não pode ser regida por princípios estabelecidos no Código
Civil, para as relações entre particulares [...] que, portanto, só a
autoridade administrativa é competente para apreciá-la. Da leitura do
aresto, extraem-se duas conclusões. A primeira delas é a
inaplicabilidade do Código Civil, posto que insuficiente para regular
as relações de responsabilidade civil nas quais o ente estatal esteja
envolvido. (SILVA, 2019: p.19).
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O Código Civil Moçambicano estabelece a definição de factos ilícito em seu artigo
483: “Aquele que, com dolo ou mera culpa, violar ilicitamente o direito de outrem ou
qualquer disposição legal destinada a proteger interesses alheios fica obrigado a indemnizar
o lesado pelos danos resultantes da violação”.
Através da análise deste artigo é possível identificar os elementos da responsabilidade
civil, que são: ilicitude, a conduta culposa do agente, nexo causal, dano e culpa. Este artigo é
a base fundamental da responsabilidade civil, e consagra o princípio de que a ninguém é dado
o direito de causar prejuízo a outrem. (USSENE, 2018).
Na lição de Fernando Noronha, para que surja a obrigação de indemnizar é necessário
o seguinte pressuposto:
1. Que haja um facto (uma ação ou omissão humana, ou um facto humano, mas
independente da vontade, ou ainda um facto da natureza), que seja antijurídico, isto é,
que não seja permitido pelo Direito, em si mesmo ou nas suas consequências;
2. Que o facto possa ser imputado a alguém, seja por dever a atuação culposa da pessoa,
seja por simplesmente ter acontecido no decurso de uma atividade realizada no
interesse dela;
3. Que tenham sido produzidos danos;
4. Que tais danos possam ser juridicamente considerados como causados pelo acto ou
facto praticado, embora em casos excepcionais seja suficiente que o dano constitua
risco próprio da atividade do responsável, sem propriamente ter sido causado por esta.
5.1. Conduta
O elemento primário de todo ato ilícito, e por consequência da responsabilidade civil é
uma conduta humana. Entende-se por conduta o comportamento humano voluntário, que se
exterioriza através de uma ação ou omissão, produzindo consequências jurídicas. (USSENE,
2018).
No entendimento de Maria Helena Diniz a conduta é:
A ação elemento constitutivo da responsabilidade vem a ser o ato
humano, comissivo ou omissivo, ilícito ou licito, voluntário e
objetivamente imputável do próprio agente ou de terceiros, ou o facto
de animal ou coisa inanimada, que cause dano a outrem, gerando o
dever de satisfazer os direitos dos lesados. ( DINIZ, 2005: p.43).
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A responsabilidade decorrente do ato ilícito baseia-se na ideia de culpa, enquanto a
responsabilidade sem culpa baseia-se no risco. O ato comissivo é aquele que não deveria,
enquanto a omissão é a não observância de um dever. (USSENE, 2018).
A voluntariedade é qualidade essencial da conduta humana, representando a liberdade
de escolha do agente. Sem este elemento não haveria de se falar em ação humana ou
responsabilidade civil.
O ato de vontade, em sede de responsabilidade civil, deve ser contrário ao
ordenamento jurídico. É importante ressaltar que voluntariedade significa pura e
simplesmente o discernimento, a consciência da ação, e não a consciência de causar um
resultado danoso sendo este o conceito de dolo. Cabe destacar ainda, que a voluntariedade
deve estar presente tanto na responsabilidade civil subjetiva quanto na responsabilidade
objetiva. (USSENE, 2018).
5.2. Dano
Segundo Maria Helena Diniz “o dano pode ser definido como a lesão (diminuição ou
destruição) que, devido a um certo evento, sofre uma pessoa, contra a sua vontade, em
qualquer bem ou interesse jurídico, patrimonial ou moral”. (DINIZ, 2005: p.128).
Segundo STOCO, “dano é, pois, elemento essencial e indispensável à
responsabilização do agente, seja essa obrigação originada de ato ilícito ou de
inadimplemento contratual, independente, ainda, de se tratar de responsabilidade objetiva ou
subjetiva”. (STOCO, 2007: p.128).
Para que o dano seja indemnizável é necessária à existência de alguns requisitos.
Primeiramente é preciso que haja a violação de um interesse jurídico patrimonial ou
extrapatrimonial de uma pessoa física ou jurídica. (USSENE, 2018).
Desta forma, o dano pode ser dividido em patrimonial e extrapatrimonial. O primeiro
também conhecido como material é aquele que causa destruição ou diminuição de um bem de
valor económico. O segundo também chamado de moral é aquele que está afecto a um bem
que não tem carácter económico não é mensurável e não pode retornar ao estado anterior. .
(USSENE, 2018).
Os bens extrapatrimoniais são aqueles inerentes aos direitos da personalidade, quais
sejam, direito a vida a integridade moral, física ou psíquica. Por essa espécie de bem possuir
valor imensurável, é difícil valorar a sua reparação. (USSENE, 2018).
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O Código Civil Moçambicano estabelece no art. 564/1: “O dever de indemnizar
compreende não só o prejuízo causado, como os benefícios que o lesado deixou de obter em
consequência da lesão”.
5.3. Nexo de Causalidade
Segundo Abu Mário,
O nexo de causalidade é a relação de causa e efeito entre a conduta
praticada e o resultado. Para que se possa caracterizar a
responsabilidade civil do agente, não basta que o mesmo tenha
praticado uma conduta ilícita, e nem mesma que a vítima tenha
sofrido o dano. É imprescindível que o dano tenha sido causado pela
conduta ilícita do agente e que exista entre ambos uma necessária
relação de causa e efeito. (USSENE, 2018).
5.4. Culpa
A culpa stricto sensu não existe a intenção de lesar. A conduta é voluntária, já o
resultado alcançado não. O agente não deseja o resultado, mas acaba por atingi-lo ao agir sem
o dever de cuidado. A inobservância do dever de cuidado revela-se pela imprudência,
negligência ou imperícia. (USSENE, 2018).
Por dolo entende-se, em síntese, a conduta intencional, na qual o agente actua
conscientemente de forma que deseja que ocorra o resultado antijurídico ou assume o risco de
produzi-lo. (USSENE, 2018).
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decisões lícitas do governo são suscetíveis, em alguns casos, de ensejar a obrigação
indenizatória por parte do Estado. (CARVALHO, 2015: p.583).
A responsabilidade objetiva é um instrumento de repartição de cargos que associa os
prejuízos causados pela conduta aos benefícios decorrentes desta. Esta espécie de
responsabilidade substitui o fundo ético da responsabilidade subjetiva por uma base
económica, pois não resulta da reprovação de comportamento do causador do dano e coloca
este em vantagem, conduzindo a lei a determinar que este deve ser suportado ele.
Nesta espécie de responsabilidade, o montante da indemnização devida pode ser
reduzido ou excluído se o lesado contribuir para o dano ou culpa. (CAUPERS, 2013: P. 321).
TRIBUNAL ADMINISTRATIVO
Questão 1. Sabe-se que o Estado age por intermédio de seus agentes, que são pessoas
físicas (agentes da Administração Pública), incumbidas de alguma função estatal e,
invariavelmente, podem causar danos ou prejuízos aos indivíduos gerando a obrigação de
reparação patrimonial, decorrente da responsabilidade civil. Assim, enquanto sujeito de
direito, o Estado submete-se à responsabilidade civil, imposta pela Constituição da República
de Moçambique, pois assevera que as pessoas jurídicas de direito público e as de direito
privado, prestadoras de serviços públicos respondam pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos
casos de dolo ao culpado.
Portanto, as entidades privadas prestadoras de serviços públicos também respondem
aos danos ilegais causados pelos seus funcionários na prossecução do interesse Público. Isso
se encontra Plasmado no Artigo 501 do CC.
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O Estado e demais pessoas coletivas públicas, quando haja danos
causados a terceiro pelos seus órgãos, agentes ou representantes no
exercício de atividades de gestão privada, respondem civilmente par
esses danos nos termos em que os comitentes respondem pelos danos
causados pelos seus comissários.
Princípio da boa-fé:
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1. “No desempenho da atividade administrativa, e em todas as suas formas e fases, a
Administração Pública e os administrados devem atuar e relacionar-se de acordo com as
regras da boa-fé”.
2. “Para o efeito do disposto no número anterior, deve ponderar-se os valores
fundamentais do direito, relevantes em face das situações consideradas e, em termos
especiais, a confiança suscitada na contraparte pela atuação em causa e o objetivo a
alcançar com a atuação realizada”.
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8. CONCLUSÃO
Ao epilogar este trabalho, importa referir que segundo Joao Caupeas “A
Responsabilidade Civil do Estado é a obrigação de indemnizar que recai sobre uma pessoa
coletiva publica que, na prossecução das suas atribuições e atuando sob a égide de regras de
direito público tiver causado prejuízos aos particulares”
Portanto, importa ressaltar que a responsabilidade Civil tem como pressuposto o dano
(ou prejuízo). Significa dizer que o sujeito só é civilmente responsável se sua conduta, ou
outro fato, provocar danos a terceiros. Sem o dano, inexiste responsabilidade civil.
Conforme o exposto, não há dúvidas de que tem-se a aplicabilidade da
responsabilidade Civil do Estado de forma mais benéfica que, já existia para a vítima, e isso
tudo se deve a repressão por parte da população que inconformada com as decisões do Estado
e seus pressuposto, lutou para ate chegarmos a Responsabilidade Civil Objetiva, baseada no
risco administrativo, na qual a vítima não precisa provar o dolo ou culpa da Administração
Publica nem identificar o serviço público causador do dano para ter o seu prejuízo reparado.
De salientar que o grande objetivo da Responsabilidade Civil do Estado e de outros
entes públicos é transferência do dano sofrido pelo cidadão ao seu causador.
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9. REFERÊNCIAS BLIOGRÁFICAS
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